Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O BANCO MUNDIAL
Haiti
Gestão de Despesas Públicas e
Revisão da responsabilidade financeira
AWORLDBANKCOUNTRYSTUD Y
Haiti: P
você
blic Expen
d
Homem
agem
en
bronzeado
d Fin
a
oficial A
ccoun
capacidade R
eview
Página 2
AWORLDBANKCOUNTRYSTUD Y
Haiti
Gestão de Despesas Públicas
Revisão de Responsabilidade Financeira e Financeira
O BANCO MUNDIAL
Washington DC
Page 3
Copyright © 2008
1818 H Street, NW
1 2 3 4 5 10 09 08 07
Os estudos por país do Banco Mundial estão entre os muitos relatórios originalmente preparados para uso
interno
como parte da análise contínua pelo Banco das condições econômicas e relacionadas de sua
países membros em desenvolvimento e facilitar seu diálogo com os governos. Alguns dos
os relatórios são publicados nesta série com o menor atraso possível para o uso de governos e
portanto, não foi preparado de acordo com os procedimentos adequados para formalizar
textos editados. Algumas fontes citadas neste artigo podem ser documentos informais que não são
prontamente
acessível.
O Banco Mundial não garante a precisão dos dados incluídos neste trabalho. o
limites, cores, denominações e outras informações mostradas em qualquer mapa deste trabalho
não implica qualquer julgamento por parte do Banco Mundial sobre o status legal de qualquer território ou
O material nesta publicação tem direitos de autor. Copiar e / ou transmitir partes ou todos
deste trabalho sem permissão pode ser uma violação da lei aplicável. O Banco Internacional
informações completas ao Copyright Clearance Center, Inc., 222 Rosewood Drive, Danvers,
Todas as outras consultas sobre direitos e licenças, incluindo direitos subsidiários, devem ser encaminhadas
para
Escritório do Publicador, Banco Mundial, 1818 H Street NW, Washington, DC 20433, EUA,
ISBN-13: 978-0-8213-7591-4
eISBN: 978-0-8213-7592-1
ISSN: 0253-2123
Page 4
Conteúdo
Agradecimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XI
Recomendações de política. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Execução do orçamento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
Recomendações de política. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
Fundo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50.
Preparação do orçamento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
Execução do orçamento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
Recomendações de política. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
iii
Page 5
Parte II: Revisão de Despesas Públicas em setores prioritários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63.
Setor agrícola. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
Setor de infraestrutura. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
Setor de Educação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96
Calibração. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156
H. Cenários. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 253
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 279
L IST DE T ABLES
1. Composição do PIB a custo fatorial, 2000-2006. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
iv Conteúdo
Page 6
4. Ações das categorias de gastos recorrentes no total, EF2000-2006. . . . . . . . . . . . . . . . 9
11. Serviço da dívida antes e depois do alívio dos PPME e MDRI, 2007–15. . . . . . . . . . . . . . 22
13. Grandes tendências nas alocações orçamentárias para setores prioritários, EF2002-2007. . . . . . . . . . . 31
14. Grandes tendências nas alocações orçamentárias para subsetores prioritários, EF2002–07. . . . . . . . 32.
19. Ações dos Compostos dos Compostos no total de gastos para produtos selecionados
Conteúdo v
Page 7
36. Setor de infraestrutura: participação de itens selecionados em recorrentes
48. Compromissos dos doadores para financiar o ano letivo de 2004/05. . . . . . . . . . . . . . . . . . 110
58. Alocações orçamentárias recorrentes para o setor de justiça / segurança, EF2002-2007. . . . . . . . . 133
vi Sumário
Page 8
Conteúdo vii
A.5 Ações das categorias de gastos recorrentes no total de recorrentes, EF2000-2006. . . . . 178
B.4 Distribuição funcional das despesas totais reais - base de pagamento. . . . . . . 189
B.7 Programa de Investimentos Públicos para o ano fiscal de 2004-05, ano fiscal de 2006-2006 e ano fiscal de
2006-2007. . . . . . . . 194
D.6 Despesas detalhadas por linha de orçamento (exercício fiscal 2002–2003). . . . . . . . . . . . . . . . . 215
Page 9
E.1 Alocações ao setor de educação (milhões de dólares,
E.8 Recursos para PIP no setor de saúde. Comparação com outras Prioridades
F.2 Alocações orçamentárias recorrentes ao setor de justiça / segurança, EF2002 / 07. . . . . . . . . 246
H.5 Menor custo de cobrança, maior taxa de imposto direto, 2007–15. . . . . . . . . . . . . . . . . . 262
H.6 Menor custo de clivagem, maior taxa de imposto direto, nova receita para
Investimento em infraestrutura, 2007-15. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 264
H.8 Maior gasto com segurança e elasticidade dos gastos com segurança, 2007–15. . . . . . 268
H.9. Choque combinado com menor custo de cobrança, maior imposto direto
H.10. Choque combinado com despesas de segurança mais altas, impostos diretos,
H.12. Choque combinado com menor custo de coleta, maior gasto com segurança,
Elasticidade dos gastos com segurança e aumento direto dos impostos mais tarde, 2007–15. . . . . 276
viii Conteúdo
Page 10
Conteúdo ix
L IST DE F IGURAS
1. Crescimento real do PIB, 1995-2005. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Países, 2006. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
25. Menor custo de cobrança, maior alíquota direta de imposto, 2007–15. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167
28. Maior gasto em segurança e elasticidade dos gastos em segurança, 2007–15. . . . . . . . 169
29. Choque combinado com menor custo de cobrança, maior imposto direto e
30. Choque combinado com despesas de segurança mais altas, impostos diretos e
31. Choque combinado com menor custo de cobrança, maior gasto de segurança,
Page 11
x Conteúdo
32. Choque combinado com menor custo de cobrança, maior gasto de segurança,
Elasticidade dos gastos com segurança e aumento direto dos impostos mais tarde, 2007–15. . . . . . . 172
L IST DE B OXS
1. Reformas tributárias que funcionam - O caso de Gana e Uganda:
Page 12
Agradecimentos
A Gestão de Despesas Públicas e a Revisão da Responsabilidade Financeira (PEMFAR) é
ações e diálogo entre os funcionários do BID / Banco Mundial e muitas pessoas e instituições
acadêmicos, doadores bilaterais e multilaterais. Dois eventos importantes foram organizados para iniciar o
PEMFAR. Em dezembro de 2006, após uma discussão interna do BID / Banco Mundial sobre o PEM-
Nota FAR conceitual, a equipe organizou uma sessão de brainstorming com os principais doadores envolvidos
Em janeiro de 2006, a equipe do PEMFAR organizou em conjunto com o Governo do Haiti uma missão
posição das questões a serem cobertas no relatório. Os resultados desses dois eventos importantes
e co-diretor do Centre for Growth and Business Cycle Research, Inglaterra) por suas
(Economista Sênior, Banco Mundial). A líder da equipe do BID no relatório é Susana Sitja (BID).
A equipe principal do PEMFAR inclui Sandra Bartels (BID), Roberto Camblor (BID), Fily Sissoko
(Especialista sênior em gestão financeira, Banco Mundial, LCSFM), Patricia Macgowan (Senior
de Gilles Damais (consultor, BID), Robert Cauneau (consultor, BID e Banco Mundial),
Mark Paolleti (Consultor, BID e Banco Mundial), Hernan Pfluecker (Consultor, Mundo
Bank), Hagop Angaladian (Consultora, Banco Mundial), Stephanie Kuttner (Consultora, World
Banco, SDV) e Gilles Gavreau (Consultor, Banco Mundial). Contribuições valiosas também foram
Lee (Líder do Setor, Banco Mundial, LCSHD), Ahmadou Moustapha Ndiaye (Líder Financeiro)
Especialista em Gestão Social, Banco Mundial, LCSFM), Joana Godhino (Especialista Sênior em Saúde,
Banco Mundial, LCSHH), Nicolas Peltier (Economista Sênior de Infraestrutura, Banco Mundial,
LCSTR), Samuel Carlson (Especialista em Educação Sênior, Banco Mundial, LCSHE), Peter Holland
XI
Page 13
Page 14
Abreviações e Acrônimos
AAN
AUXILIA
APN
BRH
CAE
CAMEP
Autoridade da Água)
CAS
Estratégia de Assistência ao País
CARICOM
Comunidade do Caribe
CCI
Estrutura)
CDD
CCRIF
CEM
CFAA
CIDA
CMEP
CNMP
CNRA
COCCI
ICF)
CONATEL
Telecomunicações)
CPAR
CPI
Índice de Preços ao Consumidor
CSCCA
CSA
DAA
Assuntos administrativos)
DCPE
DDE
DDR
DGI
DPG
DR
República Dominicana
DSA
xiii
Page 15
EDH
EFA-FTI
EGRO
EPCA
Assistência pós-conflito de emergência
eu
União Européia
FER
FIAS
Ano fiscal
Ano fiscal
PIB
RNB
GOH
Governo do Haiti
PPME
HIV
HTG
Gourde haitiano
IADS
ICA
ICF
TIC
IDA
BID
IFAD
IGF
FMI
I-PRSP
JSAN
LACA
LIC
LICUS
MARNDR
MDA
MDG
MDRI
MEF
Finanças)
MENFP
MJPS
Segurança Pública)
MINUSTAH
Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti
MPCE
Cooperação Externa)
MTPTC
MTEF
Page 16
NEPO
ONG
VPL
APD
PEFA
PEMFAR
Reveja
POR
PFM
PIP
PNH
PRGF
RGCP
Contabilidade Pública)
SDR
SMP
SNEP
SSA
África Subsaariana
SYSDEP
Sistema)
tb
Tuberculose
TSS
TELECO
UCREF
ULCC
ONUSIDA
PNUD
VOCÊ DISSE
CUBA
1 de outubro = 30 de setembro
Abreviações e acrônimos xv
Page 17
Page 18
Sumário executivo
Principais mensagens do relatório
O Haiti fez bons progressos nos últimos três anos, mas grandes desafios
Permanecem Acelerando o Crescimento e Reduzindo a Pobreza
Após a década perdida 1994-2004, marcada por instabilidade política e declínio econômico, o Haiti
reformou significativamente e reviveu o crescimento, especialmente nos últimos três anos. Macroeconômico
políticas implementadas desde meados de 2004 ajudaram a reiniciar o crescimento econômico, restabelecer o
foi mantida, embora surjam fraquezas. Progresso significativo também foi alcançado
esforços anticorrupção intensificados. Também foram feitos esforços para melhorar a eficiência e
participação na gestão de empresas públicas. Essa onda de reformas levou a renovadas con-
confiança e traduzido em maior crescimento. Estima-se que o PIB real tenha crescido 2,3
por cento no ano fiscal de 2006, implicando um aumento de cerca de 0,6 por cento no PIB per capita
para -0,2 por cento no EF2005. A implementação bem-sucedida de seu programa de estabilização
ajudou o Haiti a se beneficiar de um programa de três anos apoiado pelo FMI-PRGF. Além disso, em
Em novembro de 2006, o Haiti se qualificou para o alívio da dívida sob os Pobres Mais Fortemente
Endividados
Estado; (iii) promover o crescimento econômico, inclusive mantendo um nível macroeconômico estável
estrutura; e (iv) melhorar o acesso a serviços básicos de qualidade, particularmente para os mais
com uma agenda ambiciosa para revitalizar a economia, melhorar a qualidade e disponibilidade
recebeu forte apoio da comunidade doadora, declarada com força durante dois anos de 2006
(Espanha). Além disso, durante a reunião de doadores realizada em 23 de março de 2007 em Washington DC
Esses recentes desenvolvimentos políticos e econômicos abrem uma janela de oportunidade para
romper com o passado turbulento do Haiti e criar as bases sólidas para fortes e sustentados
crescimento econômico e redução da pobreza. No entanto, quando o Haiti entra em uma nova fase de sua
história, o
o país enfrenta desafios assustadores, principalmente relacionados a: (i) condições de segurança incertas; ii)
capital humano; e (v) sistemas de gestão financeira fracos. Nesse sentido, o Haiti
xvii
Page 19
Nesse ambiente, o desafio do desenvolvimento de um crescimento mais dinâmico para
áreas de intervenções do governo para: (i) melhorar a segurança; (ii) expandir e melhorar o
qualidade da base de infraestrutura; (iii) expandir a base econômica e (iv) aprimorar os recursos humanos.
capital. Mas, devido aos escassos recursos do Haiti, priorizar as intervenções do governo é
essencial para garantir que os recursos públicos sejam alocados para seus melhores usos. Isso exige reformas
reformas não seriam suficientes para colocar decisivamente o Haiti em um caminho de crescimento forte e
sustentado
a menos que sejam complementados por medidas de aumento de receita . Isso implica que os países
políticas e medidas estruturais, apoiadas por um Programa Monitorado pelo Pessoal do FMI (SMP), e
Contudo, a resposta à pobreza em crescimento dessas políticas de ajuste fiscal de “solução rápida”
sido limitado. Mais importante, o macro-modelo do Haiti mostra que, se o atual macro-
tendências econômicas - que não são ruins - deveriam ser mantidas, as perspectivas de aumento
crescimento não seria bom e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) de reduzir pela metade
pobreza em 2015 não seria alcançada, mesmo com a ajuda externa / PIB de 5% (ver
55 por cento em 2007 para 52,8 por cento em 2015. O modelo também mostra que um orçamento fiscal
composto
Este pacote levaria a um aumento da taxa de crescimento do PIB real per capita em 0,7 por cento.
pontos percentuais em média (desvio da linha de base). Como resultado, a taxa de pobreza (com
uma elasticidade de crescimento de -1,0) diminui 2,6 pontos percentuais em 2015. Isso significa um declínio
Uma importante lição política desse experimento é que um crescimento forte e sustentável
depende do escopo e da qualidade das reformas fiscais. As reformas fiscais devem visar um amplo
a alocação de gastos públicos. Este pacote combinaria: (i) um aumento no total de publicações
investimento público, (ii) realocação de gastos públicos para investimentos; (iii) um aumento na
taxa efetiva de imposto indireto; (iv) aumento da taxa de imposto direto; (v) aumento da segurança
Contudo, mesmo com as melhores reformas fiscais, é improvável que o Haiti consiga alcançar
No futuro próximo, as altas taxas de crescimento necessárias para mover significativamente o país para fora da
O macromodelo do Haiti mostra que o pacote fiscal proposto tende a ter um impacto positivo
sobre crescimento e pobreza ao longo do tempo. A ajuda estrangeira pode desempenhar um papel catalisador
na promoção fiscal
de seus próprios recursos. A experiência de crescimento nos últimos anos mostra que as taxas de crescimento
volátil, refletindo em parte a instabilidade política e a volatilidade do fluxo de ajuda (consulte o Capítulo 1).
São necessários fluxos de ajuda mais previsíveis para impulsionar o crescimento econômico e ajudar a
vêm alguns dos círculos dinâmicos viciosos que prendem o Haiti em um baixo crescimento / alta pobreza
equilíbrio e melhorar os padrões de vida. Durante a década passada, os fluxos de ajuda ao Haiti foram
volátil (ver capítulo 1). Isso levou a receitas orçamentárias imprevisíveis, gastos limitados em
natureza da ajuda externa no Haiti na última década também restringiu a eficiência das políticas
ferramentas para responder aos ciclos de negócios. Uma estratégia de crescimento e redução da pobreza no
Haiti
exigir fluxos de ajuda mais estáveis para garantir uma implementação contínua das reformas fiscais, e
Mas enormes fluxos de ajuda tendem a enfrentar questões de capacidade de absorção limitada de setores e
riscos
desperdício de recursos públicos no Haiti. O orçamento dos setores prioritários aumentou bastante
últimos três anos, refletindo o grande aumento no orçamento geral do governo (ver
abaixo). No entanto, a execução dos gastos do governo nos últimos três anos foi lenta,
em parte como resultado de enormes problemas de capacidade de absorção nos setores (microemissão),
planejamento nos níveis central e setorial (questão micro-macro) (consulte os capítulos 4 e 5).
responsabilidade , transparência e eficiência no uso de recursos públicos são cruciais para garantir
A agenda de reforma da governança econômica lançada em 2004 é fundamental para criar bases sólidas
país avança em direção ao seu programa econômico de médio prazo, esta primeira geração de
reformas de governança econômica precisariam ser complementadas por uma segunda geração de
reformas de governança, com foco em reformas profundas de compras e ações para combater
ruptura, melhorar o estado de direito e avançar nas reformas do judiciário para firmar decisivamente
terreno para a eficiência do investimento público: um pré-requisito para maiores taxas de crescimento.
O macro-modelo do Haiti mostra que uma maior eficiência do investimento público (refletindo
melhor governança econômica) leva a taxas de crescimento mais altas e diminui a pobreza. Simula-
Os resultados da mostra mostram que a taxa de crescimento do produto per capita em relação ao valor da linha
de base aumenta
0,6 em 2015, enquanto era de apenas 0,2 quando a eficiência do investimento público não é contabilizada
para. A maior taxa de crescimento do PIB per capita se traduz em uma menor taxa de pobreza. Com um
elasticidade de crescimento de -1,0, a queda na taxa de pobreza atinge 2,5 pontos percentuais até 2015
Page 21
(em relação à linha de base), em comparação com 1,1% de queda no caso em que a eficiência
Embora os fluxos de ajuda aumentados e estáveis sejam muito necessários, o Haiti não pode - e, de fato,
não deveria - construir sua agenda de crescimento e desenvolvimento humano apenas com base em
aumento esperado da ajuda externa. O governo também deve mobilizar receita doméstica. UMA
aumento gradual da receita interna do governo reduziria a dependência dos fluxos de ajuda
Review (PEMFAR) é ajudar os formuladores de políticas no Haiti a elaborar uma agenda de ações políticas
para
crescimento e pobreza são motivados pelos desafios de desenvolvimento enfrentados pelo Haiti, pela
pensamento internacional sobre estratégias para alcançar taxas de crescimento mais altas e reduzir
Relatório de Avaliação Financeira (CPAR), aqui referido como Gerenciamento de Despesas Públicas
Com base nas conclusões do trabalho analítico, o PEMFAR identifica prioridades para um
plano de ação de longo prazo para reformas nos gastos públicos e na gestão financeira. Esta acção
O plano consiste em um conjunto concreto de recomendações para medidas prioritárias de reforma e pos-
realocações de despesas possíveis, bem como recursos humanos e financeiros necessários para
gestão financeira sólida para criar as bases para um alto crescimento e reduzir
pobreza?
prioridades?
xx Resumo Executivo
Page 22
■ Parte III (Quadro macroeconômico): as reformas fiscais e o aumento dos fluxos de ajuda podem
impacto das reformas fiscais no crescimento e redução da pobreza. Os requisitos de ajuda também são
calculado.
trabalhos futuros (PEMFAR II e III). Eles incluem: (i) Rastrear o impacto das despesas públicas
despesas com os beneficiários (pesquisas de rastreamento de despesas públicas); (ii) implicações fiscais de
descentralização; (iii) alocação geográfica de gastos; (iv) questões de gênero; e (v) humano
Com uma baixa base de recursos e despesas fixas e quase fixas , o governo tem pouco
margem de manobra para usar o orçamento como uma ferramenta política eficaz para influenciar
resultados sociais.
Ponto de Decisão sob o PPME aprimorado. O alívio da dívida concedido ao Haiti fornece algumas fis-
espaço físico . Contudo, os recursos liberados do alívio do serviço da dívida e o espaço fiscal associado são
insuficiente. Devem ser feitos esforços para expandir a base tributária e melhorar a eficiência no
uso de recursos públicos para ampliar o espaço fiscal e aumentar a margem de manobra do governo
manobra. Além disso, a resposta ao crescimento e à pobreza de políticas melhoradas ainda não foi
atribuídos ao governo central, enquanto apenas 28% foram concedidos aos dez departamentos
compromissos. Além disso, a distribuição de recursos entre departamentos parece não refletir
incidência de pobreza, já que os departamentos mais pobres receberam menos recursos no EF2007
portanto, pode ser difícil, pois o orçamento não parece ser um instrumento para abordar as
ferências entre departamentos.
Nos últimos cinco anos, houve uma mudança nas despesas em relação à “política
setor "aos setores" econômico "e" social ", refletindo os esforços recentes das autoridades para alinhar
gastos com objetivos econômicos e sociais, bem como o retorno do financiamento dos doadores
Page 23
apoiar programas de investimento desde 2004. A maior parte do aumento das alocações para “eco-
setores econômicos e sociais foi direcionado aos setores de crescimento e redução da pobreza,
segurança. Este é um bom resultado orçamentário. No entanto, isso também indica o fato de que os fortes
A influência do financiamento dos doadores nas escolhas de despesa não foi compensada por uma
“ fungibilidade
efeito ”, isto é, uma realocação de financiamento próprio do Governo para os sectores não prioritários, como
financiamento de doadores para setores prioritários ficou disponível. Além disso, a estrutura das publicações
do Haiti
gastos em setores prioritários desde 2004. No entanto, a volatilidade dos fluxos de ajuda, a capacidade de
absorção limitada
Apesar dos recentes progressos, a prestação de contas e a prestação de contas nos países do
Haiti
Os sistemas de compras enfrentam deficiências e desafios significativos
O Haiti fez progressos significativos no fortalecimento da disciplina fiscal e na melhoria da
eficiência de seu sistema de gestão financeira pública (GFP) nos últimos três anos, em
esforços anticorrupção. Isso refletiu adequadamente no orçamento dos últimos exercícios, a política
resultado das fraquezas (veja abaixo), a pontuação geral do país, sob o PEFA
restringe a capacidade do MEF de controlar a alocação de recursos e os gastos públicos. Uma grande parte do
os gastos públicos são canalizados através dos “recursos próprios” dos ministérios coletados pelos MDAs,
a fraca capacidade dos ministérios de linha. As liberações de orçamento para os MDAs são feitas com base nas
Page 24
limites máximos fixados pela Constituição (um décimo segundo da dotação orçamental anual) e não
as necessidades efetivas de fluxo de caixa. Como resultado, os MDAs têm dificuldade em executar suas
atividades em
a ausência de uma liberação do orçamento com base em suas reais necessidades de fluxo de caixa e essa
restrição arbitrária
processo de execução orçamentária também carece de manual. O manual existente está desatualizado e não
não reflete as recentes mudanças no sistema de Gestão Financeira Pública (GFP). A implantação
processo, está se movendo lentamente. Alocações orçamentárias aprovadas para departamentos regionais são
feitas
disponível com atrasos significativos, resultando em lenta implementação das atividades nesse nível.
Mecanismo formal de coordenação para vincular políticas, projetos e programas de ajuda à
As prioridades e o orçamento do país precisam ser estabelecidos. Grande parte dos financiamentos externos
despesas é executada fora do orçamento, com os doadores usando sua própria implementação
sistema de informação ainda precisa ser desenvolvido. Uma nova estrutura contábil foi adotada
recentemente. Espera-se que em breve um sistema de contabilidade sólido esteja em vigor no Tesouro.
des Dépenses - SYSDEP ) precisa ser desenvolvido. Além disso, a ligação entre os diferentes
software de gerenciamento financeiro automatizado e usado pelo MEF para relatar receitas
não é automático. Além do risco de erros na transferência de dados, o sistema atual pode
A supervisão interna e externa do orçamento ainda não é eficaz, dada a falta de capacidade do
Instituições Os controles internos estão muito fracos ou ainda não estão funcionando. Controles externos são
Atos de Revisão Orçamentária, bem como relatórios anuais de auditoria da CSCCA, quando disponíveis, não
foram
A adoção da nova lei de compras é um primeiro passo necessário, mas não suficiente,
por si só, institucionalizar as recentes reformas de compras. Muito ainda precisa ser feito em
aplicá-las a fim de garantir que todas as agências compradoras cumpram os novos requisitos
do quadro jurídico.
qualidade e quantidade adequada de recursos humanos, o que tem sido um impedimento primário para
impulsionado principalmente por enormes fluxos de ajuda externa fornecida pelos doadores para o
investimento
Page 25
orçamento desde o reengajamento dos doadores em 2004. A alocação ao setor agrícola
setor de estrutura mais do que triplicou em termos reais no mesmo período. Ao mesmo tempo, o
em termos reais, em média, durante o período de 2002-2007, enquanto duplicou para o setor de saúde
durante o mesmo período. No entanto, em cerca de 2,5% do PIB, os níveis de alocação para
o setor educacional ainda se compara mal à média dos países de baixa renda (LICs)
(3,2% do PIB) e mesmo para os padrões da África Subsaariana (3,4% do PIB). Ao longo
as contribuições para o setor da saúde ficam abaixo dos países comparáveis: Madagascar (8,4%);
República Dominicana (10,3%); Burkina Faso (10,3 por cento); e Zâmbia (13,2 por cento).
O setor de justiça e segurança também registrou um grande aumento em seu orçamento, que quase duplicou
em termos reais entre o EF2002–04 e o EF2005–07. No entanto, as alocações podem ser consideradas
relativamente baixa, uma vez que a justiça e a segurança são responsáveis por uma parcela muito maior
20% a 30% das despesas públicas, especialmente em países pós-conflito e estados frágeis.
Deixando de lado a questão de seus níveis relativos em comparação com os padrões internacionais, a alocação
A distribuição de recursos a setores prioritários não é o grande problema das finanças públicas no Haiti.
todo o orçamento alocado aos setores de educação e saúde foi gasto em média entre
AF2004–06. Como resultado, os setores têm pouca influência nos resultados econômicos e sociais.
As baixas taxas de execução refletem a combinação de três fatores: (i) absorção limitada
capacidade (questão setorial); (ii) planejamento orçamentário deficiente no nível central (questão macro) e
(iii) falta de planejamento e monitoramento de fluxo de caixa (questão macro e institucional). Mas isso é
(que espelha fraquezas no nível central). Primeiro, a preparação do orçamento não segue
cronograma específico, e as propostas orçamentárias não foram apoiadas por uma estratégia setorial.
egy. Eles raramente são substanciados por justificativa clara e metas de gastos. O resultado é
que as propostas dos ministérios de linha geralmente não obtêm o acordo do MEF. De fato,
para a maioria dos setores, as alocações orçamentárias são apenas a renovação das alocações do ano passado
com um aumento de fator baseado em justificativas claras nem metas de gastos. O pré-preparo
o que resulta em pouco envolvimento das direções e entidades do Ministério. Segundo, orçamento
a execução no setor sofre com a falta de dados detalhados e precisos. Exertação agregada
Os números de execução podem ocultar diferenças nos itens do orçamento e informações detalhadas sobre a
execução
é escasso e incompleto. Além disso, a falta de metas claras de gastos torna difícil julgar
o mecanismo de rastreamento PPME. O desafio agora é converter essa lista em orçamento específico
também são um grande constrangimento para uma gestão eficaz das despesas, principalmente no
A habilidade no uso de fundos públicos geralmente resulta em má gestão de despesas nesses setores.
tores. Quarto, outra questão da gestão de despesas no nível setorial diz respeito à
capacidade dos ministérios de linha de gerenciar melhor seus próprios recursos humanos.
Page 26
metodologia e uma abordagem de cima para baixo é um passo importante em direção a um orçamento
programático.
abordagem de eting. No entanto, várias questões precisariam ser abordadas para que o PIP se tornasse um
ferramenta integrada de planejamento orçamentário. Primeiro, o PIP não considera as ligações entre vários
setores. Tem vínculos limitados com as estratégias setoriais e não é o produto de uma coordenação
exercício envolvendo todos os ministérios de linha. Segundo, os requisitos de auxílio são determinados
totalizando
necessidades de recursos de cada setor. Terceiro, o PIP não expressa as necessidades de desenvolvimento do
Haiti
como declarado em uma estratégia coerente de redução da pobreza, como o PRSP. De fato, seus vínculos com
o
O PRSP não está claramente definido. Por fim, o documento não adota uma visão de futuro
O verdadeiro desafio agora é projetar um PIP integrado de pleno direito, que adotará um
abordagem de baixo para cima e são responsáveis pelas ligações entre os vários setores. A falta de
estratégias setoriais claramente definidas e com metas de gastos tornam o desenho do novo PIP
PIP. De qualquer forma, é necessária uma abordagem pragmática no contexto do desenvolvimento urgente
melhorar a eficiência no uso de recursos públicos para acelerar o crescimento e reduzir a pobreza.
muito menor do que outros países de baixa renda (LICs). Do lado da despesa, as economias
poderia ser alcançado reduzindo gradualmente as transferências do governo para entidades públicas.
as empresas devem considerar aumentar gradualmente algumas das taxas de imposto abaixo
medidas para estabelecer um controle aduaneiro eficaz através de portos de entrada que não sejam
Page 27
Porto Príncipe. Um plano de reforma abrangente para administração de receita deve
esteja preparado em um futuro próximo. As medidas para aumentar a receita podem incluir: (i) eliminação
benefícios, por exemplo, eliminando sua dedutibilidade por parte do empregador; iii) com-
manter o imposto sobre a propriedade acima de um limite relativamente alto; e (v) aumentando
impostos específicos específicos, pelo menos em conformidade com a inflação, e aumentando os valores
taxas de orem. 1 Ações para fortalecer a administração tributária existente podem incluir
■ Melhorar a eficiência dos gastos públicos para “dar o pontapé inicial” e “sustentar” o crescimento para
viate pobreza. O uso eficiente dos recursos públicos exige que o Governo
redesenhar sua transferência de políticas para as entidades públicas e aliviar seus encargos financeiros.
Por exemplo, nos últimos seis anos, as transferências do governo central para a EDH aumentaram
Durante 2006, com o aumento dos preços internacionais do petróleo, a produção de eletricidade em
amplamente inalterado. As economias obtidas com a redução de transferências para entidades públicas
poderia ser direcionado para gastos produtivos, que incluem: infraestrutura, educação
saúde e segurança. O uso eficiente dos recursos públicos exige que o Governo
enfoque do setor nesses setores. Um crescimento maior, por sua vez, geraria aumento
recursos fiscais para financiar gastos produtivos, reforçando ainda mais o dinamismo
da economia haitiana.
níveis nacionais. No curto prazo, o Haiti continuaria a depender da ajuda externa para financiar
o estabelecimento de obrigações de dívida adicionais pode não ser viável e não parece ser uma relação
opção de política viável. O governo deve, portanto, implementar uma política agressiva de
capacidade do governo de melhorar a execução orçamentária para que os recursos públicos sejam
efetivamente utilizados.
■ Preparar uma estratégia de médio prazo para atrair financiamento de doações. A estratégia deve
primeiro, identifique as necessidades financeiras do país para alcançar os ODM. Isto deveria
basear-se no PIP de pleno direito integrado, que custaria (veja abaixo). o
o governo precisaria tomar com cautela qualquer aumento do IVA para evitar um impacto negativo sobre os pobres.
Page 28
as necessidades seriam críticas. Assim, o foco deve ser o de promover o crescimento e
e justiça e segurança.
■ Estabelecer um “fundo de reserva tampão” para lidar com a redução abrupta no financiamento de
subsídios.
reformas na última década no Haiti (ver Capítulo 1). Configurando uma reserva de buffer
Decreto sobre a elaboração e execução de leis orçamentárias com uma clara e exaustiva
reiteração, em uma seção específica, de todos os princípios orçamentários amplos; e (b) incorporar
Lei de Constituição, essencialmente da mesma forma que o projeto atual; b) promulgar todas as
(CCAG e CCTG) sob a forma de decretos com disposições detalhadas para cobrir os
fase de execução dos contratos, bem como a fase de adjudicação; e (d) coordenar o CNMP
definição dos planos de orçamento e aquisições dos MDAs; (c) melhorar as existentes
redução de gastos; (e) preparar uma lista de todas as operações fora do orçamento e incorporar
controladores sociais em MDAs; (b) preencher a pesquisa de salários em atraso; e (c) elaborar
uso de couts comptes ; (b) incluindo os detalhes das despesas que não são de requisição
Page 29
■ Melhorar a gestão da dívida e do fluxo de caixa: (a) nomeando um contador público em
controles internos dentro dos ministérios técnicos; (c) contratação e treinamento do General
programa de construção da CSCCA; (b) desenvolvimento de um plano de ação para compensar o atraso
dos relatórios de auditoria (exercícios fiscais de 2003/04; 2004/05 e 2005/06); e (c) transmitir
como CSCCA e expandindo as atividades do CNMP para incluir coletas abrangentes de dados
para melhorar as habilidades de compras de funcionários públicos por meio de programas de treinamento
expandidos
partes interessadas do setor público, bem como operadores do setor privado e organizações da sociedade civil.
zações.
a página existente do CNMP na Web para anunciar todas as oportunidades de lances do governo e
(d) garantir que as adjudicações sejam tornadas públicas através do CNMP Web
intervalos regulares, dados sobre a adjudicação de contratos abaixo do limiar de revisão do CNMP, (f)
continuar a prática de adjudicação de contratos com base em “ trois pro formas ” e substituir
entidades adquirentes, instituindo uma revisão prévia periódica da documentação da licitação pelo
CNMP, (h) aprimorando o treinamento disponível para entidades adquirentes na avaliação de propostas
controle nas agências de compras para promover a auditoria interna de compras, desenvolver
Page 30
a CSCCA para se concentrar em suas atividades de auditoria; (d) capacitar a CSCCA para lidar com
recursos como parte de um sistema mais robusto para lidar com protestos e reclamações de
entre a CSCCA e a ULCC para estabelecer um mecanismo seguro que permita ao público
em geral, para relatar comportamento fraudulento, corrupto ou antiético, sem medo de represálias.
■ A partir do EF2008, o governo deve preparar um novo PIP, que deve adotar um
abordagem de baixo para cima e basear-se em estratégias setoriais. A nova abordagem deve
permitir que os ministérios preparem seu PIP setorial, adequado para identificar investimentos
ano PIP. É essencial que o PIP integrado tenha em conta as ligações entre os
setor e não ser uma simples adição de PIPs setoriais. É, portanto, necessário coordenar
PIP. Os requisitos de ajuda podem, portanto, ser mais baixos e devem ser identificados no início de
o processo de design do PIP integrado. O PIP integrado também deve ser um rolamento
exercício que permita alguma flexibilidade para considerar as restrições de recursos. O design de
o PIP integrado deve ser realizado no contexto do PRSP revisado (três anos
possível são adicionados. Em outras palavras, os recursos liberados do alívio da dívida devem ser
garantir que o governo tenha controle total de todos os recursos alocados para executar o
PIP. Isso, por sua vez, implica maior eficácia, transparência e responsabilidade.
em operações orçamentárias.
bens públicos . Entretanto, sua capacidade de executar grandes fluxos de recursos deve ser
fortalecido.
■ Aumentar a alocação de recursos para o setor educacional, com 50% dos recursos
Page 31
refletir as metas de EPT e basear-se no setor de MGMP. No entanto, devido ao
para o setor público de educação não teria muito impacto, a menos que haja uma forte
parceria com o setor não público. O acesso a escolas não públicas se destaca como
uma área em que essa parceria poderia ser explorada. Uma possibilidade que poderia ser
■ Aumentar as alocações para o setor da saúde, com foco na prestação de serviços básicos de saúde
significa que o setor deve primeiro preparar uma infra-estrutura de custos integrada e completa.
■ Aumentar as alocações para o setor de justiça / segurança, de modo a aumentar gradualmente as alocações
exige que o setor desenvolva uma estratégia integrada de pleno direito, com
metas de gastos.
■ Aumentar a capacidade dos setores de absorver recursos, reforçando o apoio técnico, humano
e capacidade administrativa. Um foco específico deve ser o fortalecimento do setor
(MEF).
■ Instalar uma equipe multissetorial, composta por alguns membros da equipe técnica do MEF,
Page 32
Ações de política recomendadas:
■ Criar um programa de capacitação para reforçar os recursos humanos para melhorar o orçamento
gestão. Este programa deve ser elaborado em estreita colaboração com doadores
Recomendações
■ Preparar uma estratégia agrícola integral e de custo total, com planos de ações setoriais, que são
Setor Agrícola
■ Preparar um PIP plurianual setorial, que traduza a estratégia agrícola integrada em recursos
requisitos.
■ Preparar uma estratégia de infraestrutura integrada e de custo total, com planos de ações subsetoriais,
Setor de Infraestrutura
■ Fortalecer o funcionamento do Fundo de Manutenção de Rodovias (FER): (i) aprimorando a coordenação dos
programação de atividades de manutenção de estradas com o MTPTC; (ii) garantia de regular e adequado orçamento
transferências para a conta FER de receitas provenientes de impostos destinados à manutenção de estradas; (iii) desenvolvimento
experiência em FER para promover um modelo eficiente de manutenção de rotina e de emergência nas estradas, usando
WB FM.qxd 6/7/08
1:45
PM Page xxxii
Page 34
Revisão da despesa pública:
■ Aumentar a alocação de recursos para o setor educacional, com foco em
Setor de Educação
Educação primária.
Setor de saude
serviços de saúde.
■ Fortalecer a gestão de recursos humanos e reforçar a capacidade nos processos e gastos orçamentários
gestão.
Justiça e Segurança
metas.
xxxiii
( Continuação )
WB FM.qxd 6/7/08
1:45
PM Page xxxiii
Page 35
xxxiv
Recomendações
■ Definir os valores máximos das despesas dos ministérios no início da preparação do orçamento
processo.
■ Melhorar a classificação do orçamento (estabelecendo três seções principais, tornando-o compatível com a contabilidade
classificação; refinar a definição de rubricas orçamentárias contendo despesas de redução da pobreza; Incorporar
■ Identifique e gerencie recursos "próprios" do MDA, assim como outras receitas do governo, ou seja, registre-os,
■ Produzir as contas gerais do estado, os saldos das contas gerais, os atos de revisão do orçamento e a auditoria
■ Estabelecer e implementar uma nova estrutura para o gerenciamento de recursos humanos, incluindo qualificações, habilidades
dos Deputados.
■ Adotar a nova lei de compras, essencialmente da mesma forma que o projeto atual, bem como necessário
regulamentos de execução.
■ Aumentar a capacidade de compras nos MDAs, expandindo o treinamento e a assistência técnica, no contexto de novos
Estrutura de RH (acima).
WB FM.qxd 6/7/08
1:45
PM Page xxxiv
Page 36
■ Fortalecer a função de planejamento de compras e vinculá-la ao processo orçamentário aprimorado.
para garantir que todas as agências compradoras cumpram os novos requisitos da estrutura legal.
■ Melhorar a estrutura institucional para compras, transferindo sua função de resolução de disputas para
um organismo independente, como o CSCCA, e expandindo suas atividades para incluir dados abrangentes
auditorias de coleta e compras para uso como insumos na formulação da política de compras.
xxxv
WB FM.qxd 6/7/08
1:45
PM Page xxxv
Page 37
Page 38
PARTE I
Econômico-Financeiro
Contexto de Gerenciamento
Page 39
Page 40
CAPÍTULO 1
Macroeconômica e
Contexto Fiscal
desempenho fiscal recente e melhores resultados econômicos. Por fim, o capítulo analisado
considera a questão do espaço fiscal associado ao recente alívio da dívida concedido ao Haiti no con-
As principais conclusões do capítulo podem ser resumidas da seguinte forma. Primeiro, a economia do Haiti
é pouco diversificado e amplamente dominado pelo setor agrícola, que compõe mais de
abaixo das médias regionais e também abaixo do desempenho dos países africanos. Parcialmente como
Como resultado, o Haiti continuou sendo o país mais pobre da região da América Latina e Caribe
por uma baixa base de receita. Com 10% do PIB, as receitas do governo estão entre as
mais baixo do mundo. Ao mesmo tempo, o governo enfrenta despesas fixas e quase fixas
dívidas , incluindo ordenados e salários, pagamento de juros de suas dívidas, subsídios e transferências
Governo com pouco espaço para manobrar e usar o orçamento como ferramenta política para influenciar
resultados econômicos e sociais. Terceiro, diante de sua baixa base de recursos e enorme desenvolvimento
desafios do desenvolvimento, o Haiti conta com assistência externa para financiar suas necessidades de
desenvolvimento.
Os fluxos de ajuda, fornecidos por um número limitado de doadores, tendiam a ser voláteis, refletindo políticas
desenvolvimentos técnicos no período de 1990 a 2004. Além disso, embora grandes quantidades de
recursos foram comprometidos no âmbito da CIF, o desembolso dos fluxos de ajuda tem sido lento. Quarto,
Desde 2004, a política fiscal e os resultados econômicos melhoraram com a mudança do governo
Page 41
4 Um estudo por país do Banco Mundial
A implementação de seu programa de reformas ajudou o Haiti a chegar ao ponto de decisão do HIPC
aprimorado
Estrutura. O alívio da dívida concedido ao Haiti fornece algum espaço fiscal . No entanto, recursos
liberados do alívio do serviço da dívida e do espaço fiscal associado, são relativamente limitados. Esforços
deve ser feito para expandir a base tributária e melhorar a eficiência no uso de recursos públicos
políticas de estabilidade econômica e reformas estruturais; (ii) implementar medidas de aumento de receita
garantias e uma política mais agressiva para atrair doações estrangeiras; (iii) fortalecer a
gerenciamento da dívida externa para manter a sustentabilidade da dívida; (vi) melhorar a eficiência de
gastos públicos para "dar o pontapé inicial" e "sustentar" o crescimento para aliviar a pobreza; e (v) projeto
governança e administração econômicas têm sido severas. A renda real per capita diminuiu
subsistindo com menos de US $ 1 por dia, o Haiti é o país mais pobre da América Latina
O governo que assumiu o cargo em junho de 2006 após eleições livres e abertas mudou-se rapidamente para
restaurar a ordem fiscal e elaborar uma estratégia de redução da pobreza. Houve notáveis
melhorias tanto em termos de crescimento econômico quanto de desempenho fiscal. PIB real cresceu
1,8% no ano fiscal de 2005 e 2,3% no ano fiscal de 2006, em comparação com
nas despesas públicas reduziu os déficits do governo. Maior confiança dos doadores e
despesas.
No entanto, a fraca base de infra-estrutura do Haiti, a limitada base de recursos naturais, a limitada
capital humano, sistemas de gestão financeira fracos, bem como condições de segurança incertas
objetivos de desenvolvimento. Além disso, o uso efetivo de recursos internos e assistência externa
importância será essencial para enfrentar os desafios assustadores do país e criar condições para
2. Quase metade da renda nacional vai para os 10% mais ricos da população.
3. O ano de 2004 foi caracterizado pelo conflito armado que encerrou o governo de Aristide e por
Page 42
Haiti 5
recuperação econômica a longo prazo e melhoria dos serviços do setor social, críticos para o
insuficiência de infra-estrutura nas áreas rurais, o mau estado das estradas agrícolas, bem como
como a insegurança da terra limitou o potencial da agricultura. Cerca de 80% dos pequenos agricultores
não pode satisfazer as necessidades alimentares básicas de suas famílias e contar com várias outras fontes de
60% do PIB e emprega cerca de 40% da força de trabalho. Atividades neste setor
concentram-se amplamente no comércio varejista e atacadista, nas exportações e nos serviços públicos
básicos.
A indústria, que não é diversificada, ficou estável e representa 16% do PIB (ver
Tabela 1). Compreende principalmente manufatura, construção e eletricidade locais em pequena escala.
O desempenho do crescimento na última década tem sido fraco e abaixo do nível regional
médias e desempenho dos países africanos. Quando comparado aos países africanos de
mesmo nível de desenvolvimento, o Haiti está abaixo dos países africanos de crescimento lento e
muito abaixo das economias africanas em crescimento sustentado (ver Tabela A.2 do Apêndice). Sua média
2001
2002
2003
2004
2005
2006 *
100
100
100
100
100
100
100
Agricultura
28.
29
28.
28.
27
27
26
Indústria
16
17
17
16
16
16
16
Serviços
55
55
55
55
57
57
58.
2001
2002
2003
460
430
390
370
400
480
79,8
85,7
3.8
3.6.
3.5
2.9
3.5
4.3.
4.7
0,9
-1,0
-0,3
0,4
-3,5
1.8
2.3
Page 43
taxa de crescimento de 0,9% em relação a 1995-2004 é 11 vezes menor que a de Ruanda (a
país africano que mais cresce), 2,6 pontos percentuais abaixo do Níger (uma lenta
Estado). Além disso, o crescimento tem sido muito volátil, pois as mudanças ano a ano no crescimento do
Haiti
foram causadas em grande parte por condições de segurança incertas, assistência volátil de doadores,
e condições climáticas e seus efeitos na atividade econômica (veja a Figura 1). Apesar da
níveis respeitáveis de crescimento alcançados durante os anos 1970 e, recentemente, 2005 e 2006, per capita
Em parte como resultado do fraco desempenho do crescimento, o Haiti continua sendo o país mais pobre
O Índice de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas em 2006 classificou o Haiti em 154º lugar entre
177 países.
Cerca de 54% da população do Haiti vive abaixo da linha de pobreza de US $ 1 por dia e 78 por cento
abaixo de US $ 2 por dia (dados de 2001). 4 Os indicadores sociais também são péssimos. Embora os adultos
diminuiu de 60% em 1990 para 52% em 2003, continua sendo o mais alto do
Região da América Latina e Caribe. Apenas 55% das crianças de 6 a 12 anos de idade são
matriculado na escola. Qualidade também é uma grande preocupação. Privação de alimentos e acesso limitado
a
resultou em péssimas condições de saúde para os pobres do Haiti. O Haiti também enfrenta uma alta
incidência de
HIV / AIDS: O UNAIDS estima que 5,6% da população adulta tem HIV.
As condições sociais se destacam como uma questão crítica que o Haiti enfrenta. Requer melhorias contínuas
condições de segurança, fluxos de ajuda mais e previsíveis, um grande programa de investimento público
5
4
3
2
1
00
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
4. As estimativas baseadas em pesquisas domiciliares sugerem que as taxas de pobreza e desigualdade podem não ter
mudou substancialmente nas últimas duas décadas. Parte da explicação poderia ser que, embora o PIB per capita
declinado, os níveis de consumo foram mantidos pelas remessas que se aceleraram desde meados da década de 90.
Page 44
administração. O quadro 1 do apêndice A mostra que a taxa do imposto sobre o valor acrescentado é uma das
mais baixas
a região. Além disso, os problemas de cobrança dificultam o desempenho tributário. Por exemplo, com
impostos
República Dominicana, com uma taxa mais baixa, é capaz de coletar mais. O imposto de renda das empresas
(CIT) está próximo dos padrões regionais, mas as receitas do CIT representam apenas 0,85 por
cento do PIB, muito abaixo da arrecadação de 2% nos países de baixa renda. Mais-
Além disso, o Haiti concede inúmeras concessões fiscais e isenção de impostos. Por exemplo,
questões de fraca cobrança de impostos, isenções fiscais excessivas e uma base tributária estreita. Um FMI de
2005
O relatório do FAD destacou vários canais que o governo poderia explorar para
aumento da relação imposto / PIB (FMI 2005a). Mais recentemente, o FMI forneceu recomendações sobre
políticas
prazo, o foco deve estar em melhorar a administração tributária e ampliar a base tributária. No
a longo prazo, as autoridades devem considerar aumentar algumas das taxas de imposto para
níveis. A estratégia também deve incluir medidas para estabelecer um controle aduaneiro eficaz
através de portos de entrada que não sejam Port-au-Prince. Um plano abrangente de reforma para
administração final deve ser preparada mais tarde. As medidas para aumentar a receita podem incluir:
(i) eliminação de incentivos fiscais no código de investimento; (ii) reforço da tributação da franja
benefícios, por exemplo, eliminando sua dedutibilidade por parte do empregador; iii) com-
cobertura abrangente da renda do capital pessoal na rede tributária; (iv) aumento do imposto retido na fonte
Haiti 7
Ano fiscal
Ano fiscal
2000-03
2004-2006
8.6
12,6
Rendimento total
8.3.
9,6
Receita atual
8.3.
9,6
Impostos domésticos
5,8
6.3.
Tarifas alfandegárias
2.2
2.7
0,3
0,5
Transferências do público
empreendimentos
Subvenções
0,2
3.0
Apoio orçamental
0,9
Subsídios do projeto
2.1
Page 45
na propriedade acima de um limite relativamente alto; e (v) aumento de impostos específicos, pelo menos
em linha com a inflação e aumento das taxas ad valorem existentes. 5 Ações para fortalecer
a administração tributária existente poderia incluir (i) a melhoria dos procedimentos de cobrança; (ii)
desenvolver
para o qual essas reformas podem se traduzir em uma relação receita / PIB mais alta no Haiti não é conhecido
pois o impacto potencial dessas reformas sugeridas não foi quantificado. Requer uma geração
reformas tributárias bem gerenciadas podem aumentar significativamente a receita tributária (ver Quadro 1
acima).
Embora não saibamos com muita certeza quanto de impacto essas medidas
crescimento econômico (e, portanto, sobre a base tributária) nesses países, vale destacar
alocado. Nesse sentido, garantir que as reformas tributárias “funcionem” requer uma análise cuidadosa de suas
Não obstante estas observações, a curto prazo, o Governo tomou as medidas necessárias.
compromisso de aumentar gradualmente as receitas fiscais diretas e indiretas para aumentar os rendimentos
os níveis em outros países de baixa renda. A estratégia das autoridades se concentrará inicialmente em
estabelecimento de controle aduaneiro eficaz por meio de pontos de entrada que não sejam Porto Príncipe.
Tendências nas despesas do governo central. Estrutura ampla e tendência das despesas.
despesa. Eles representavam mais de 73% do total das despesas, deixando menos de
30% para despesas de capital durante o EF2000-2006. No entanto, desde 2004, houve um
mudança gradual para mais gastos de capital no orçamento do Haiti, refletindo principalmente o aumento
no financiamento de despesas de capital pelos doadores. A parcela das despesas de capital no total de gastos
ascensão aumentou gradualmente ao longo do EF2000-2006: de uma média de 22% no EF2000-2003 para
Caixa 1: Reformas fiscais que funcionam - o caso de Gana e Uganda: que lições
para o Haiti?
No Gana, a relação receita tributária / PIB aumentou quase 10 pontos percentuais desde o início
1980 até o final dos anos 90, atingindo seu nível atual de cerca de 16% do PIB. No Uganda, o
A relação receita / PIB aumentou de cerca de 7 para 11% durante os anos 90. Esses ganhos foram
sustentado por reformas políticas que incluíam: (i) redução das principais taxas marginais de imposto de renda para
filhos e corporações para reduzir incentivos à sonegação de impostos; (ii) ampliação da base tributária - por exemplo
base de imposto de renda; e (iii) expandir a base para impostos indiretos, principalmente o IVA. No
linhas (pagamento, execução, auditorias, e não por tipo de imposto); (iii) informatização; e (iv)
5. Em 10%, o IVA está na extremidade inferior da faixa entre os países de baixa renda. Contudo,
deve-se tomar cuidado com o aumento da taxa de IVA, dada a natureza regressiva desse imposto.
Page 46
gastos recorrentes encolheram de um
Composição econômica de
fatura e aumento de outras despesas correntes (consulte a Tabela 4). A parcela dos salários e
para uma média estimada de 35,6% no EF2004-2006 (consulte a Tabela 4 acima). Em cerca de 3,2 por cento
cento do PIB no EF2006, a massa salarial do governo está abaixo dos níveis de 6 a 7% do PIB
para outros países de baixa renda. 6 O declínio na massa salarial foi particularmente pronunciado
após 2000, refletindo o congelamento dos salários nominais no setor público. No entanto, a publicação
o salário do setor público ocupa uma parcela significativa do orçamento geral do governo no Haiti,
refletindo níveis globais de receita e despesa muito baixos. No EF2006, os gastos totais em
cento das despesas correntes do governo, rácios superiores à média das taxas elegíveis para PRGF
salários aos do setor privado revela que os salários do setor público são significativamente
abaixo das médias do setor privado. Uma pesquisa recente conduzida pelo Primeiro Ministro
O escritório mostrou que os funcionários em cargos gerenciais de maior qualificação ganham 40% de seus
salários.
salários de contrapartes do setor privado, enquanto empregados em cargos mais baixos ganham 70 por
cento. O baixo nível de salários do setor público levanta dúvidas sobre a capacidade do governo de
atrair e reter pessoal de qualidade. De um modo mais geral, o pequeno tamanho da função pública aumenta
no período FY2000-2006 (consulte a Tabela 4). Juntamente com ordenados e salários, juros pagos
representam cerca de 45% do total das despesas recorrentes do governo, em média
acima do EF2004-2006. Essas “ despesas fixas e quase fixas ” (cerca de 8,2 bilhões de cabaças, ou
US $ 194,2 milhões no EF2006) 7 implica que o governo tem pouco espaço para mudar as despesas
Haiti 9
6. Estima-se que, para os países elegíveis para o PRGF, o salário médio do governo central represente
(em porcentagem)
Médias
Ano fiscal
Ano fiscal
2000-03
2004-2006
Ordenados e salários
44,3
35,6
Operações líquidas
38,4
31,6
Pagamentos de juros
9,8
8,8
Transferências e subsídios
7.8
23,9
Total recorrente
100
100
Page 47
de uma categoria para outra. Ao mesmo tempo, o gasto de capital é principalmente estrangeiro
financiados (veja abaixo). Juntos, isso deixa ao governo pouco espaço para manobrar
Ver e usar o orçamento como uma ferramenta política para influenciar resultados económicos e sociais, a
menos
a ajuda externa é voltada para o alcance do próprio programa de investimento público do governo
(PIP). Em outras palavras, a estrutura atual do orçamento do Haiti oferece pouco espaço para criar
com espaço fiscal . A questão do espaço fiscal é discutida abaixo no contexto de HIPC e MDRI
alívio da dívida.
A parcela das despesas com bens e serviços no total das despesas correntes diminuiu
Isso reflete os esforços recentes do governo para conter as despesas atuais e melhorar
período de 2000-2003 a cerca de 24% no EF2004-2006 (consulte a Tabela 4 acima). Alguns gastos
história das despesas, com sua participação subindo para 30% do total das despesas correntes
últimos dois exercícios. 9 Vale ressaltar que o setor elétrico tem sido um significativo
drenar os recursos do governo, por meio de fundos fornecidos à empresa estatal de eletricidade
EDH, pagamentos por geração privada de eletricidade e compras de combustível para geradores. Sobre
Nos últimos seis anos, as transferências do governo central para a EDH aumentaram para 1,3% da
PIB, ou 8,8% do total das despesas do governo. Durante o EF2006, com o aumento da
terceiro, enquanto as transferências fiscais permaneceram praticamente inalteradas. Como realocar o governo
áreas-chave como saúde, educação, infraestrutura e segurança continuam sendo um desafio para o
Autoridades haitianas.
As despesas de capital são dominadas por despesas financiadas externamente (ver Tabela 5).
Cerca de 75% das despesas de capital foram financiadas por assistência externa durante
EF2005 / 06. Os gastos de capital do governo eram voláteis, refletindo em parte as dificuldades
análise das tendências dos gastos do governo nesses setores. Neste ponto, vale a pena
10 Um estudo de país do Banco Mundial
8. O percentual de despesas correntes não salariais desembolsadas através dos couteiros da Compte foi
62% no período de outubro de 2003 a março de 2004. No entanto, esse percentual foi reduzido para menos de
10. Vale a pena notar que as autoridades estão atualmente preparando um programa de investimento público que
Page 48
observando que as despesas do governo
aumentar as alocações para setores sociais no orçamento do EF2007 (veja o Capítulo 5 abaixo). Bar-
infraestrutura pública, especialmente estradas, sofreu com a falta de manutenção ao longo dos anos.
as despesas vêm caindo drasticamente nos últimos anos, de modo que menos de 10%
Saldo Fiscal e Estrutura de Financiamento. Por um lado, as receitas fiscais são muito baixas
financiar os serviços públicos tão necessários e garantir a sustentabilidade fiscal. Por outro lado,
que não permite muito espaço de manobra ao governo. Haiti enfrenta um es-
problema do equilíbrio fiscal estrutural . O déficit fiscal geral deteriorou-se continuamente ao longo do
com necessidades sociais prementes. Em uma média de 4,3% do PIB em relação ao EF2004-2006, as
Haiti 11
Despesas, EF 2000-2006
Ano fiscal
Ano fiscal
2000-03
2004-2006
Despesa total
11,3
13,5
Despesas correntes
8,7
9.1
Ordenados e salários
3.7
3.2.
Operações líquidas 1
3.5
2.8
Pagamentos de juros
0,8
0,8
Externo
0,4
0,4
Doméstico
0,4
0,4
Transferências e subsídios
0,7
2.3
Despesas de capital
2.5
4.4.
Financiado internamente
1.4
3.0
11. O baixo nível de gastos do governo em educação e saúde deve ser interpretado com
cautela, já que o Haiti tradicionalmente conta com mais do que muitos outros países de baixa renda em
Page 49
esforços recentes para aumentar as receitas,
Devido à dificuldade em
pressões inflacionárias. 12
Subseção
Haiti após um embargo econômico iniciado em 2000. Enquanto isso, o Banco Central financia
déficits fiscais foi eliminado pela primeira vez desde 1999. A correção das autoridades
A estratégia fiscal de aluguel visa equilibrar a necessidade de evitar o financiamento do banco central
déficits, ao mesmo tempo em que fornece recursos adequados para investimento e pobreza.
redução.
Garantir apoio orçamentário suficiente e oportuno é, portanto, fundamental para garantir o financiamento.
déficits fiscais, o governo pode sofrer graves déficits de caixa quando se espera
saldos que poderiam ser utilizados como ponte de financiamento em caso de atraso no desembolso do
orçamento
Apoio, suporte. A falta de previsibilidade nos fluxos de ajuda não é apenas o resultado de problemas no
Ano fiscal
Ano fiscal
2000-03
2004-2006
Balanço geral
Incluindo subsídios
−2.696,3
-881
Excluindo doações
−2.926,0
-7.210,3
Excluindo doações e
N/D
−1.494,7
financiado externamente
projetos
Financiamento interno
2.567,5
707
BRH
2.700
828
Bancos
-74,5
-117
ow
-5,0
-40,0
financiamento
Atraso (líquido)
-53,0
35,7
Financiamento externo
129
1.383,7
Empréstimos
468,5
2.878,7
Amortização
-6,24,3
−1.338,7
Page 50
maior previsibilidade dos fluxos de ajuda (com base em um programa plurianual bem elaborado de
investimentos), poderia ajudar a garantir que os desembolsos sejam feitos dentro do prazo.
O Haiti precisa de reformas fiscais ambiciosas para apoiar seu desenvolvimento. Um amplo desenvolvimento
Atualmente, estão disponíveis para expandir a infraestrutura física e melhorar o acesso a serviços sociais.
vícios nas áreas de saúde e educação. Para esse fim, a necessidade do Haiti de aumentar seu domínio
receita econômica é substancial. Na linha do trabalho recente do FMI, isso envolveria reformas
taxas de consumo. No entanto, para "alavancar" e "sustentar" o crescimento econômico será necessário
aumento da ajuda direcionada à infraestrutura principal, para financiar o PIP - A reforma tributária pagará
a estrutura precisa estar sujeita a priorização, escrutínio e controle muito mais rigorosos. Especificamente
Em geral, a tendência de gastos mais baixos com salários e gastos mais altos com outros
as despesas precisariam ser revertidas. Além disso, uma mudança em direção a uma expansão substancial
base e enormes desafios de desenvolvimento, o Haiti conta com assistência externa para financiar
suas necessidades de desenvolvimento. O padrão dos fluxos de ajuda fornecidos ao Haiti tem sido dominado
principalmente
por ajuda multilateral, que representa 28% do total da APD durante o período entre
1990 a 2005. A assistência multilateral ao Haiti foi amplamente prestada pelo BID e pelo mundo
Os fluxos de ajuda, fornecidos por um número limitado de doadores, tendem a ser voláteis, refletindo
parte dos desenvolvimentos políticos (veja a Figura 2). A entrada maciça de ajuda estrangeira sob o Presidente
Haiti 13
Figura 2. APD recebida pelo Haiti 1990–2005 (APD líquida total, em constante
US $ milhões)
Fonte: OCDE, banco de dados IDS, DAC.
00
200
400
600
800
1000
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
Em% do PIB
Page 51
Aristide, em 1990–91, foi seguido por um embargo sob o regime militar (1992–94).
O total de entradas de APD (com base no desembolso) caiu de uma média de US $ 227 milhões
a assistência foi reavivada de 1993 a 1995. Em seguida, declinou de 1995 a 1997 e retomou
ligeiramente em 1999. Mas os fluxos de ajuda diminuíram após as disputadas eleições de 2000 e foram
retomados
tributo a maior parte do financiamento ao Haiti. Dois deles, EUA e Canadá, responderam por cerca de
cerca de 80% do total de promessas para o período 2006-2007. Eles cobrem todas as quatro prioridades
I-PRSP. A maior parte das intervenções dos doadores é direcionada para o acesso a serviços básicos
(Pilar 4), responsável por mais de 30% do total de promessas sobre a CIF estendida
Social Appeasement (Program d'Apaisement Social), que tem como objetivo fornecer
áreas propensas.
serviços (pilar 4), que representam mais de 75% de suas promessas de financiamento para
governança (pilar 2), que representam cerca de 80% de suas promessas de financiamento para
governança política e promoção do diálogo nacional; (ii) fortalecer a governança econômica e con-
contribuindo para o desenvolvimento institucional; (iii) promover a recuperação econômica; e (iv) melhorar o acesso a
serviços de base. O total de financiamento necessário para a implementação da CIF no período de julho de 2004 a
Setembro de 2006 foi estimado em aproximadamente US $ 1,37 bilhão. Esse valor não inclui o
financiamento de necessidades humanitárias urgentes apresentadas no Haiti Flash Appeal (US $ 35,1 milhões), bem como
necessidades adicionais resultantes das inundações de 2004 no sudeste do país. Os recursos internos
o orçamento nacional disponível para as atividades da CIF foi estimado em aproximadamente US $ 127 milhões.
Da mesma forma, os recursos externos disponíveis foram estimados em US $ 315 milhões. Isso deixou uma lacuna de
financiamento de
14. A CIF estendida foi apresentada na Conferência de Doadores em 25 de julho de 2006 em Porto Príncipe e
abrange o período de julho de 2006 a setembro de 2007. A CIF ampliada eo I-PRSP reafirmaram a continuidade
15. O requisito total de financiamento para o período prolongado da CIF (julho de 2006 a setembro de 2007) é de US $ 1,8
bilhões, dos quais mais de dois terços já são cobertos por financiamento interno e externo, deixando uma
diferença de US $ 544. Na conferência, os doadores prometeram cerca de US $ 750 milhões para o período de julho de 2006 a
Setembro de 2007.
Page 52
O EF07 16 inclui um subsídio de política de desenvolvimento (DPG) para apoiar a segunda fase do
Haiti 15
Tabela 7. Estrutura das promessas e principais áreas de intervenção dos doadores, 2004-2007
(US $ milhões)
Percentagem
Montantes
Do total
Percentagem
Financiamento
Do total
Principais Áreas de
Prometido
Prometido
Total
Precisa 1 ,
Prometido
Intervenção,
Doadores 2004-2006
2006/07
2004-2007
2004-06
2006/07 2
2006/07
EUA
634
210.
416,6
46,3
28,0
Pilar 4 - Acesso a
Pilar 1 - Político
Governança (41.4)
BID
263
150
413
30,1
20,0
Pilar 2 - Econômico
Governança (47.5)
Pilar 3 - Econômico
Crescimento (73,39)
Pilar 4 - Acesso a
eu
273
58.
330,8
19,9
7,7
Pilar 4 - Acesso a
Canadá
535
107
642
39.1
14,2
Pilar 1 - Político
Governança (54)
Pilar 4 - Acesso a
IDA
131
68
201,6
9,6
9.1
Pilar 4 - Acesso a
Pilar 2 - Econômico
Governança (23)
Pilar 3 - Promoção
Nota: As necessidades totais de financiamento para a implementação da CIF no período 2004-2006 foram estimadas
em US $ 1,37 bilhão. O auxílio total prometido para a CIF estendida foi estimado em US $ 750 milhões.
16. O envelope da AID para o EF07, no valor de US $ 68 milhões, é a terceira alocação excepcional da AID
de acordo com as diretrizes da AID 13 e da AID 14 para o Haiti para o período EF05–07. De acordo com as regras IDA 13 e 14,
O Haiti recebeu alocações excepcionais de US $ 75 milhões no EF05 e US $ 63 milhões no EF06. Para o EF08,
A alocação da AID do Haiti será estruturada de acordo com o desempenho, de acordo com as
17. Um projeto de redução de perda de eletricidade de US $ 6 milhões foi aprovado pelo Conselho no início do EF07 por
Page 53
US $ 12,5 milhões para o primeiro empréstimo de uma Força de Gerenciamento de Recursos Públicos
confirmação da CIF. Em setembro de 2006, cerca de US $ 968 milhões haviam sido mobilizados
90% do total de US $ 1,1 bilhão prometido durante a Conferência de Doadores de julho de 2004,
menos de 50% do total estimado de US $ 2,1 bilhões prometidos pelos principais doadores
durante o período de implementação da ICF (Veja a Tabela 8 abaixo). No entanto, essa tendência geral pode
cerca de 55% dos compromissos dos EUA foram desembolsados em setembro de 2006, menos
Mais de 25% dos compromissos do BID foram mobilizados. No entanto, esses índices podem ser
alto para os padrões regionais. Por exemplo, o índice de desembolso da AID de 38,1% é bastante
alta em comparação com os padrões internacionais de 33,2% e 24,1 nos níveis regional e
níveis de todo o banco, respectivamente. As operações de apoio ao orçamento tendem a ser desembolsadas
mais rapidamente.
em março de 2006, assim como a Reforma Fiscal (PBL I) do BID que foi totalmente desembolsada e encerrada
em setembro de 2005 e um segundo PBL que foi aprovado em julho de 2005 e desembolsou
mais de 75% de seus recursos. Por outro lado, a maioria dos projetos aprovados durante
O período de julho de 2004 a setembro de 2006 ainda está em um estágio inicial de implementação, pois
muitos
em geral e de acordo com o progresso na implementação dos programas que eles apoiam. Atrasos
nos desembolsos também refletem um desempenho ruim, bem como instituições fracas e limitações
Desembolsos
Compromissos
A partir de setembro
Não desembolsado
Desembolso
2004-2007
2006
Setembro de 2006
Tarifas (em%)
Doadores
(1)
2)
(3)
(2) / (1)
EUA
844,2
457,3
386,9
54,2
BID
591,5
146,5
445,0
24,8
eu
330,8
208,0
122,8
62,9
IDA
201,6
80,0
121,6
39,7
Canadá
642,0
26,6
615,4
4.1
Outras
76,2
52,7
23,5
69,2
Total
2.044,3
971,1
1.073,2
47,5
Fontes: CIF do governo e cálculos da equipe.
Page 54
capacidades humanas. O desempenho pode melhorar rapidamente na medida em que o governo
doadores. Por outro lado, construir instituições e capacidades é um processo gradual e difícil,
bem como previsibilidade nos fluxos de ajuda. O Haiti enfrenta o difícil desafio de atender à sua pressão
Em um ambiente institucional fraco, grandes fluxos de ajuda podem enfrentar problemas de capacidade de
absorção,
autoridade para o Haiti. A gestão de recursos humanos e a capacitação é uma questão intersetorial
que este PEMFAR cobre. Recomenda que os doadores forneçam uma capacitação completa
assistência ao Haiti.
A canalização de mais fundos através do orçamento nacional é crucial para garantir coerência
trocas dinâmicas de políticas entre alocações alternativas de recursos do governo. Isso é também
clima de investimento e confiança geral nas políticas públicas eo objetivo de longo prazo de
crescimento forte e sustentado para a redução da pobreza. No entanto, os pré-requisitos para mais
continua sendo uma preocupação. O capítulo 3 discute esses problemas e fornece recomendações de políticas.
contratado naquele ano em 3,5%, resultando em uma queda no PIB per capita em mais de
5 por cento. O déficit fiscal (incluindo subsídios) piorou para 3,5% do PIB em 2003. O
O governo também acumulou grandes atrasados internos e externos. Antes de 2004, o Governo
no ano fiscal.
medidas estruturais nos últimos três anos, apoiadas por um programa monitorado pelo pessoal do FMI
De emergência pós-conflito (EPCA I e II), além de
estabilidade econômica, melhorar a gestão das finanças públicas e impulsionar o crescimento econômico.
estimados em 10,0% no EF2006, como resultado de uma série de medidas de aumento de receita
(ver caixa 2). No entanto, o desempenho da receita do Haiti permanece fraco e sua receita
A relação PIB / PIB é uma das mais baixas da região da ALC e mesmo da África Subsaariana
padrões. Em 10,0% do PIB, as receitas do governo são 9 pontos percentuais mais baixas
Haiti 17
Page 55
Média da União Económica e Monetária de África e 6–7 pontos percentuais abaixo do
nível inferior a 10% do PIB. Com aumento de receita e gastos mais apertados
Receita interna
■ Imposto de renda: estabelece um novo imposto de renda individual, elevando o salário mínimo tributável de
20.000 a 60.000 cabaças; um novo imposto corporativo, uma taxa proporcional de 30% é imposta
sobre o lucro líquido de empresas e outras entidades corporativas; para pessoas residentes no Haiti,
as avaliações fiscais são baseadas na residência e, para não residentes, na renda gerada no Haiti;
é fornecido acesso às informações mantidas pelas instituições bancárias sobre os contribuintes que estão sendo auditados.
■ Impostos especiais de selo: Estabelece um imposto especial sobre valor agregado de 0,02% em todas as faturas e
■ Imposto sobre o volume de negócios: estabelece um regime simplificado para indivíduos sujeitos a imposto de renda que
■ Registro de contribuinte: estabelece um número de registro fiscal, o “Número de identificação tributária” (NIF);
como um único cadastro centralizado de contribuintes computadorizados, a ser fornecido com os dados do manual
registros realizados em diferentes locais do país e abrangerá gradualmente todas as
referentes a cada contribuinte. Inclui uma emenda à legislação tributária, a fim de exigir
uso do NIF em todos os documentos fiscais. Estabelece sanções apropriadas para uso fraudulento; e
modifica como o Cartão Nacional de Identificação (CIN) é administrado pelos serviços fiscais.
■ Racionalização do código tributário: elimina o carimbo fiscal de 0,01% nas faturas e recibos; elimi-
institui o imposto especial de 12 cabaças sobre as faturas e recibos emitidos pela DGI (substituído por
Deveres Especiais de Carimbo acima); e abole direitos e taxas sobre álcool e tabaco importados.
Enquadramento jurídico
■ A lei de 15 de julho de 1996 foi alterada para estabelecer bônus a serem pagos aos funcionários que
impor multas por infrações às regras e leis aduaneiras, para facilitar e acelerar
■ Código Aduaneiro: Um novo Código Aduaneiro foi elaborado, para estar de acordo com os códigos modernos no
técnicas de controle; medidas de monitoramento adotadas; pessoal designado para os novos serviços;
■ Área de treinamento: Um funcionário da AGD estudou técnicas alfandegárias na Organização Mundial das Alfândegas
zação (OMA); dois funcionários foram treinados em um curso de 10 meses na Escola Alfandegária Francesa
em Tourcoing; três funcionários fizeram um curso de treinamento aduaneiro de nove meses no Marrocos
Centro de
sistema de cobertura da maioria dos procedimentos de comércio exterior. Este sistema processa manifestos, clientes
Page 56
3,5% do PIB no EF2003 a 0,9% no EF2006. Isso eliminou amplamente
crescimento. A inflação no final do período caiu de 38% no EF2003 para estimados 12% no ano fiscal de
2003.
EF2006. No entanto, essa taxa de inflação ainda é alta em relação a países de baixa renda comparáveis.
tentativas. É seis vezes maior que a União Econômica e Monetária da África Ocidental (UEMOA)
média (2,0%) e Mali, cinco e três vezes mais que os de Burkina Faso e
Benin, respectivamente. O crescimento anual do PIB aumentou para 1,8% no EF2005 e é esperado
aumentar para 2,3% em 2006, após um declínio de -3,5% em 2004. A rede internacional
reservas cionais (NIR) têm aumentado, aumentando a cobertura de importação a partir de 1 1 / 4 meses de
importações de
importância. O capítulo 3 do relatório fornece uma visão geral da gestão das finanças públicas
Mecanismo de Redução da Pobreza e Crescimento (PRGF), e para alcançar sua Decisão PPME Aprimorada
Ponto.
O Haiti recebeu alívio da dívida estimado em US $ 140 milhões em termos de VPL (US $ 212,9 milhões
Haiti 19
2002
2003
2004
2005
2006 (Est.)
Haiti
8.3.
9.0
8,9
9,7
10.0
Burundi
20,3
21.1
20,1
20,0
19.1
República da África Central
10,8
7,7
8.1
8.2
8,7
Benin
16,3
17,0
16,4
16,5
16,7
Burkina Faso
11,3
12,1
12,8
12,3
12,4
Costa do Marfim
17,9
16,9
17,5
17.1
18,0
Guiné-Bissau
15,3
15,2
17,2
17,6
19,8
Mali
15,9
16,4
17,4
17,9
17,2
Níger
10,6
9,9
11,2
9,7
11,3
Senegal
17,9
18,2
18,5
19,4
19,7
Ir
12,3
17,0
16,8
15,7
16.1
UEMOA
15,4
15,7
16,2
16,0
16,5
Fonte: FMI, Banco de Dados do Departamento Africano; Perspectiva Econômica Mundial; e estimativas da equipe. Estimar como
de fevereiro de 2006.
Page 57
dívida mais sustentável de 150% em relação à exportação. 18 O Haiti se qualificaria para Multilateral
Iniciativa de Alívio da Dívida (MDRI) da AID ao atingir seu ponto de conclusão. 19 Redução da dívida
nominais) assumindo que o Haiti chegue ao seu ponto de conclusão no final de setembro
2008. 20 Além disso, vários membros do Clube de Paris indicaram sua intenção de fornecer
O alívio do serviço da dívida após o alívio dos PPAE e MDRI é estimado em cerca de US $ 22 milhões em
quando é considerado um alívio bilateral além do HIPC (consulte a Tabela 10 na próxima página). A redução
A participação no serviço da dívida proporcionaria algum espaço fiscal no orçamento do Haiti. Maximizando
o
impacto da pobreza dos recursos disponibilizados pelo alívio da dívida exigiria que o Governo
garantir que esses recursos sejam alocados em gastos produtivos. O governo
reforçar esta lista e traduzir seus itens em linhas de orçamento específicas. A preparação em curso
O PRSP oferece a oportunidade de definir um mecanismo que possa garantir que esses
as despesas são protegidas contra déficits imprevisíveis nas receitas do governo. este
Mas a noção de gastos pró-pobres não é clara. Por exemplo, gastos em estradas
pode ser mais “pró-pobre” do que transferências diretas para famílias de baixa renda, porque elas promovem
mais investimento e crescimento (e, portanto, um aumento na renda dos pobres, mesmo sem mudanças
fers. Uma distinção melhor deve ser entre gastos produtivos (que aumentam o crescimento:
infraestrutura) e gastos não produtivos (ou não diretamente produtivos; transferências para
instância). Nessa perspectiva, a questão crítica não é proteger algumas categorias de gastos.
considerados “pró-pobres”, mas para proteger um PIP central, o que promoverá o crescimento
contexto, projetando um PIP integrado essencial acordado com a comunidade doadora, que
identifica que os recursos estrangeiros disponíveis devem reduzir a curto prazo, os efeitos negativos da
volatilidade dos fluxos de ajuda que o Haiti passou desde os anos 90. A médio e longo prazo,
Estrutura HIPC até setembro de 2008 (Banco Mundial 2006a). Um atraso no alcance do
insustentável quando o VPL da dívida para exportação de bens e serviços é superior a 150%. A partir de
Em setembro de 2005, a dívida do Haiti em termos de VPL, após a plena aplicação dos mecanismos tradicionais de alívio da dívida,
é
estimado em US $ 928 milhões, equivalente a 177% das exportações de bens e serviços (acima dos países HIPC).
Limiar de iniciativa).
19. A assistência prestada pela AID cobriria toda a dívida pendente desembolsada pela AID antes da
final de dezembro de 2003. Não se espera que o Haiti tenha dívida elegível para alívio das dívidas com MDRI do FMI. Haiti
está programado para reembolsar todas as dívidas elegíveis ao FMI (isto é, dívidas que estavam em aberto antes de dezembro
20. Com a entrega da assistência à MDRI, o índice de VPL da dívida / exportação do Haiti aumentaria significativamente
queda, permanecendo dentro da faixa de 90 a 100% durante o período de 2006 a 25. Isso pressupõe que o MDRI não tenha
2005/06
2005/06
2006/07
2007/08
2008/09
2009/10
2010/11
2011/12
2012/13
2013/14
2014/15
2014/15
Redução
13,3
6.5
15.1
11,2
5.3
5.0
5.2.
5.0
5.6
8.0
resultado do HIPC
assistência 1
Redução
0,0
0,0
0,0
9,3
14,1
19,8
19,7
19,6
19,5
20,5
12,2
serviço de débito
como resultado de
Assistência MDRI 2
Redução
0,0
0,0
2.4
5.3
5.4
5.3
5.3
5.3
5.3
4.8
3.9
serviço de débito
como resultado de
adicional
bilateral
assistência
além do HIPC 2
1A redução no serviço da dívida é medida como a diferença entre o serviço da dívida projetado após o uso pleno do alívio
tradicional da dívida e o serviço da dívida após a
assistência MDRI se aplica somente ao Banco Mundial e inicia após o ponto de conclusão (setembro de 2008). Supõe que o
2A
Fonte: Documento sobre pontos de decisão da iniciativa aprimorada dos países pobres altamente endividados (PPAE). Banco
Mundial, outubro de 2006.
21
WB ch01
.qxd 7/7/08
11:34
Página AM
21
Page 59
ponto de conclusão resultaria em perda de receita. A tabela 11 acima mostra a receita projetada
perda se o ponto de conclusão estiver atrasado. Por exemplo, o Haiti abriria mão de uma estimativa
US $ 48,5 milhões (equivalente a mais do que o orçamento recorrente de 2006-2007 para saúde e
do alívio da dívida proporcionará um pequeno impulso aos recursos e precisará ser complementado
os recursos economizados no alívio da dívida podem ser úteis se forem investidos adequadamente. Contudo,
dada sua magnitude, o impacto no crescimento e na pobreza será limitado, a menos que o Haiti encontre
meios adicionais para expandir o espaço fiscal e financiar um ambicioso programa de investimento público
grama. Ao mesmo tempo, existe algum potencial para expandir o espaço fiscal, tanto na despesa
A caixa 3 abaixo resume os problemas associados ao espaço fiscal e as maneiras pelas quais
uma LIC típica como o Haiti poderia criar espaço fiscal. Em relação à eficiência da despesa e
investimento público. Com relação à receita tributária, os esforços para ampliar a base tributária e fortalecer
administração tributária (através, por exemplo, de uma redução nos custos de cobrança e medidas para
reduzir a evasão fiscal) pode resultar em receitas adicionais, que podem ser usadas para financiar
aumentar a receita doméstica. No entanto, a tendência de doações estrangeiras serem altamente voláteis
impacto da pobreza do aumento do espaço fiscal é mais relevante do ponto de vista político para um
Tabela 11. Serviço da dívida antes e depois do alívio dos PPME e MDRI, 2007–15
(em milhões de US $)
2007 2008 2009 2010
2011
2012
2013
2014
2015
Serviço de débito
64,5
68,4
71,1
76,8
78,6
83,0
88,0
93,9 100,5
26,8
20,2
21,2
7.1
1.2
0,6
0,7
0,7
0,6
48,1
49,9
69,7
77,3
82,3
87,3
93,3 100,0
Conclusão de 2008
37,6
52,0
57,2
56,9
56,5
56,3
57,0
ponto de alívio
37,7
48,1
12,3
17,7
20,1
25,5
30,9
36,9
43,0
HIPC e MDRI
(2008)
Custo cumulativo
de atrasar a
ponto de conclusão
Fonte: Documento sobre pontos de decisão da iniciativa aprimorada dos países pobres altamente endividados (PPAE). Mundo
Page 60
Haiti 23
para fornecer recursos para uma finalidade desejada, sem prejuízo da sustentabilidade da
Maneiras de criar espaço fiscal: como os países de baixa renda podem criar espaço fiscal? Essencialmente, há
Existem três maneiras de disponibilizar recursos adicionais para gastos governamentais produtivos, sem
comprometer a sustentabilidade das finanças públicas no médio prazo: (i) através da melhoria
eficiência na despesa e realocação de gastos, (ii) por meio de maiores receitas tributárias,
Eficiência da despesa e realocação de gastos: Uma primeira opção para criar espaço fiscal é reduzindo
desperdício de gastos públicos, principalmente em investimentos públicos. Isso pode ser alcançado através da melhoria
governar em um sentido amplo, isto é, com gerenciamento mais rígido e maior responsabilidade.
Outra opção é reduzir gastos "improdutivos". No entanto, deve-se tomar cuidado na classificação
encarar as despesas como “improdutivas”. Em um ambiente como o Haiti, onde crime e violência
impedir os indivíduos de economizar e investir, os gastos com segurança devem manter uma alta prioridade -
apesar de não parecer prima facie diretamente produtivo. Da mesma forma, tentar
criar espaço fiscal cortando gastos em manutenção pode ser uma estratégia desaconselhada; isto
pode "funcionar" a curto prazo (no sentido de que as conseqüências para a qualidade da infraestrutura
pode não ser imediato), mas apenas a um custo econômico maior a longo prazo.
Receitas tributárias mais altas: é possível que, ampliando a base tributária e fortalecendo a administração tributária
(através, por exemplo, de uma redução nos custos de cobrança e medidas para reduzir a evasão fiscal),
receitas adicionais podem ser aumentadas para financiar gastos produtivos. Em muitos países pobres, como
No entanto, a capacidade de captar recursos através da tributação permanece limitada pelo próprio fato de que as rendas
são baixos para começar; e se os componentes dos gastos que estão sendo contemplados para expansão
requer investimentos grandes ou irregulares (como costuma ser o caso da infraestrutura), contando apenas com
impostos mais altos para criar espaço fiscal podem não ser viáveis.
Financiamento interno ou externo de baixo custo: os recursos podem ser emprestados ou recebidos na forma de
subvenções. Em muitos países pobres, a capacidade de contrair empréstimos internamente é muitas vezes limitada pelo tamanho
do setor financeiro. 21 Quanto aos empréstimos estrangeiros, a menos que seja em termos altamente concessionais, pode
implicações adversas para a sustentabilidade da dívida pública. O alívio da dívida, por outro lado, libera recursos
aumento significativo de gastos em algumas categorias específicas de gastos produtivos. 22 Um financiamento alternativo
A opção é subvenções estrangeiras. No entanto, o que ficou claro nos últimos anos é que as doações tendem a
apresentam um alto grau de volatilidade (Buli e Hamann 2006; UNCTAD 2006). Isso é particularmente problemático
lematicamente, se um país deve financiar um programa plurianual de investimento público que exija uma
entrada de recursos; um déficit inesperado poderia inviabilizar o programa e aniquilar seu potencial
efeitos no crescimento e nas receitas fiscais futuras. 23 Outro problema em potencial com a ajuda externa (além
efeitos a curto prazo da doença holandesa) é um problema adverso de risco moral - o fato de que
pode enfraquecer o desempenho da receita e levar a gastos (improdutivos) mais altos. Nesse caso, então o
O espaço inicial criado por fluxos de ajuda mais altos pode desaparecer rapidamente.
Lições aprendidas: Há duas lições principais que podem ser extraídas da discussão anterior.
A primeira é que as considerações relacionadas ao espaço fiscal são melhor feitas no contexto de um
estrutura orçamentária de médio prazo, com um esboço claro das despesas do governo
21. O grau de desenvolvimento financeiro, juntamente com outros fatores institucionais (como a natureza
da taxa de câmbio do país) também limita a capacidade de aumentar as receitas por meio de senhoriagem.
22. Ver, por exemplo, Weeks e McKinley (2006), para um estudo de caso do impacto (ou falta dele) de
23. De fato, como argumentado, por exemplo, por Agénor e Aizenman (2007), um alto grau de volatilidade da ajuda pode
dissuadir os governos de implementar reformas (caras) destinadas a aumentar os recursos domésticos e podem
( Continuação )
Page 61
24 Um estudo de país do Banco Mundial
Caixa 3: Criando espaço fiscal: vinho velho em garrafas novas? ( Continuação )
prioridades - particularmente na área de investimento público - e opções de financiamento disponíveis. Naquilo
Nesse sentido, o debate atual é “vinho velho em garrafas novas”. A segunda lição importante que pode ser
é importante avaliar formas de criar espaço fiscal, garantindo a sustentabilidade da orientação fiscal,
é inerentemente específico do país e requer o uso de um modelo quantitativo que responda pela
principais características econômicas estruturais do país, sua estrutura de receitas e despesas, a composição
de suas dívidas e suas implicações no fluxo de caixa e suas perspectivas de maior acesso a recursos estrangeiros.
Tais modelos são essenciais para discutir como a realocação de gastos de gastos "improdutivos"
se um espaço fiscal "verdadeiro" pode ser alcançado. Conforme discutido em outras partes deste relatório, questões de eficácia
a eficiência e o fortalecimento das instituições fiscais também podem ser enquadrados no contexto desses modelos.
espaço físico é administrado e seu impacto sobre o crescimento e a pobreza é avaliado. O capítulo 8 relata
Recomendações de política
Com base nas conclusões deste capítulo, são feitas as seguintes recomendações de política:
precisaria ser reforçado para criar condições para um ambiente estável favorável
ao desenvolvimento do setor privado. Para esse fim, a aceleração das políticas de macroeconomia
estabilidade econômica é crítica e deve ser feita no contexto das ações contínuas do FMI
Programa PRGF. Áreas para melhorias adicionais incluem estabilidade de preços, redução
reformas estruturais. Reformas devem ser feitas para fortalecer a governança econômica. Específico
eficiência das operações do setor público e eficiência e transparência nas infra-estruturas públicas.
O Haiti deve sustentar uma ampla reforma durante a próxima década e mudar permanentemente
longe da política de “parar e ir” que o país experimentou nas últimas décadas,
■ Implementar medidas de aumento de receita e uma política mais agressiva para atrair
subvenções. A receita do Haiti em relação ao PIB é uma das mais baixas do mundo. Fortu-
naturalmente, há potencial para aumentar a receita. O governo deve implementar
as medidas de aumento de receita identificadas pelo FMI-FAD e pelo BID. Enquanto estes
os níveis internacionais exigiriam tempo para serem implementados. No curto prazo, o Haiti iria
Page 62
continuar a depender da ajuda externa para financiar suas prioridades de desenvolvimento. O governo
subvenções. Grandes fluxos de doações estrangeiras podem levantar várias questões, incluindo: (i) holandês
lecionar recursos domésticos. Uma gestão eficaz dos fluxos de subvenções seria assim
fluxos de ajuda a serem implementados no contexto da coordenação de doadores oferece uma oportunidade
a gestão melhorou no Haiti nos últimos anos. Enquanto o MEF está reconstruindo
d'Haïti, BRH) possui um banco de dados de dívidas relativamente completo. 24 O BRH atualiza seus dados
base em cada ciclo de pagamento, garantindo que o banco de dados das autoridades esteja amplamente
alinhado
obter dados sobre a dívida externa. Esses relatórios cobrem as transações (desembolsos e
dados estão disponíveis ao público mediante solicitação dentro de um mês após a referência
adiante, o Haiti precisa fortalecer ainda mais sua capacidade de gestão da dívida: (i) esclarecendo
compromissos; (v) aquisição de um moderno sistema de relatório de dívida; (vi) treinamento de pessoal; e
(vii) melhorar a capacidade de produzir análises de sustentabilidade da dívida. Além do que, além do mais,
as autoridades devem implementar uma política prudente de dívida externa para manter os níveis de
dívida externa a níveis sustentáveis. Isso exige que a contratação de dívidas futuras
as ações devem ser examinadas para evitar comprometer a situação da dívida, como enfatizado
■ Melhorar a eficiência dos gastos públicos para “dar o pontapé inicial” e “sustentar” o crescimento para
são direcionados aos pobres, não apenas ao nível dos gastos. No Haiti, melhorar a eficiência
poderia contribuir para melhorar o desempenho do crescimento. De fato, as prioridades políticas devem
Haiti 25
24. Atualmente, o Banco Central do Haiti eo MEF são conjuntamente responsáveis pela gestão da dívida em
Page 63
foco na alocação de mais recursos para gastos produtivos (infraestrutura, educação
Os argumentos também sugerem que os gastos públicos devem ser direcionados para áreas com
setor público. Isso envolve o financiamento ou o fornecimento de bens públicos diretamente necessários
que o setor privado não fornecerá adequadamente por causa de uma falha no mercado. No Haiti,
vícios resultou na presença de um grande setor não público (ver Capítulo 5). Eficaz
O uso eficiente de recursos públicos, neste contexto, exige encontrar maneiras de usar
Recursos do governo para que estudantes pobres atualmente não matriculados na escola possam
frequentar escolas primárias não públicas gratuitamente. O capítulo 5 fornece recomendações de políticas
saúde e segurança. O uso eficiente dos recursos públicos exige que o Governo
foco nesses setores. Um crescimento maior, por sua vez, geraria um aumento fiscal
apoiados por fluxos de ajuda externa. O Haiti preparou um PIP de três anos, usando um back-of-
metodologia do envelope e uma abordagem de cima para baixo . Este é um bom começo. O desafio
saúde. O novo PIP deve adotar uma abordagem de baixo para cima com base em estratégias setoriais.
De fato, a nova abordagem deve permitir aos ministérios de linha preparar seu PIP setorial,
fluxos de ajuda necessários. Os PIPs setoriais devem então ser reunidos para produzir um
para as ligações entre o setor e não deve ser uma simples adição de PIPs setoriais.
para estabelecer um PIP principal e coerente. Os requisitos de ajuda podem assim ser mais baixos e
O PIP integrado também deve ser um exercício contínuo, permitindo certa flexibilidade para
para restrições de recursos. O desenho do PIP integrado deve ser feito de acordo com
os recursos possíveis sejam adicionados. Em outras palavras, os recursos liberados do alívio da dívida
deve ser complementada por outras fontes de financiamento para garantir adicionalidade
orçamento para garantir que o governo tenha controle total de todos os recursos alocados
bonito o PIP. Isso, por sua vez, implica maior eficácia, transparência e
Page 64
CAPÍTULO 2
texto do Haiti. Ele analisou a ampla estrutura das finanças públicas do Haiti, focando
classificação internacional.
quais recursos alocados a setores são considerados suficientes ou não são limitados pela falta de
estratégias setoriais com metas de gastos claramente definidas. Nesse contexto, o atual
tendências dos gastos reais e discute os fatores determinantes da execução dos gastos. A estrutura
principalmente sobre a influência do financiamento dos doadores pelo PIP. No entanto, devido à falta de um
O uso de recursos públicos tem sido consistente com o ICF e I-PRSP e estratégias setoriais
27
Page 65
As principais conclusões desta revisão são as seguintes. Primeiro, a classificação funcional
Nos últimos cinco anos, houve uma mudança nas despesas para longe do “setor político” em
favor dos setores “econômico” e “social”, refletindo os recentes esforços das autoridades para
alinhar as despesas aos objetivos econômicos e sociais, bem como o retorno dos doadores
financiamento para apoiar programas de investimento desde 2004. A parcela do “setor econômico”
orçamento para mais de 48% no EF2006 / 07. A parcela do orçamento do "setor social"
também aumentou de 14,1% para 18,4% naquele período. Terceiro, as tendências recentes
Período de 2002-2004. As alocações para o “setor social” seguiram uma tendência crescente semelhante
até 24,8 por cento em média em relação ao EF2004-2006, de 23,8 por cento. Quarto, a maior parte do
aumento das alocações para os setores “econômico” e “social” foi direcionado para
16% do PIB do EF2006 / 07, a participação desses cinco setores no orçamento total aumentou
cerca de 10 pontos percentuais no período em análise: acima dos 36,3 por cento no
Para o período EF2002–04, para cerca de 50% em média nos três exercícios fiscais
apenas 28% foram concedidos aos dez departamentos. Sexto, os gastos totais (incluindo
prioritários desde 2004. Esse declínio reflete a mudança para o uso de despesas normais
orçamento de investimento, é determinado principalmente pelos fluxos de ajuda externa. Volatilidade dos
fluxos de ajuda,
taxas. Nono, a forte influência do financiamento de doadores nas escolhas de despesas não
compensado por um “ efeito fungibilidade ”, isto é, pela realocação de fundos próprios do governo
para setores não prioritários, quando o financiamento de doadores para setores prioritários se tornou
disponível.
As recomendações políticas enfatizam a necessidade de o Haiti: (i) melhorar a classificação orçamentária
departamentos est; (iii) acelerar a política de redução dos “ comptes courants” ; (iv) realocar
recursos públicos.
Page 66
(setores econômico, político, social e cultural), responsável por cerca de 95% dos
Haiti 29
Figura 3. Estrutura ampla das alocações orçamentárias, média do EF2005-07 (em porcentagem
do orçamento total)
Fonte: Le Moniteur, Jornal Oficial da República do Haiti e cálculos do pessoal.
Executivo
Legislativo
Judiciário
Organizações Independentes
do orçamento total)
Fonte: Le Moniteur, Jornal Oficial da República do Haiti e cálculos do pessoal.
00
10
20
30
40.
50.
60
EF2004–05
EF2005–06
EF2006–07
Em% do total de b
udget
Setor economico
Setor político
Setor social
Setor cultural
Outras administrações
Page 67
Nos últimos cinco anos, houve
refletindo as
“Setores econômicos” 25
aumentado
A parcela do “setor político” diminuiu cinco pontos percentuais, ante 19,3% do total alocado
média em relação ao AF2004 / 05 a 14,3 por cento no AF2006 / 07, refletindo o declínio
partes do Ministério das Relações Exteriores, do Gabinete do Presidente, da Cabine do Primeiro Ministro
em cerca de 20% entre o EF2005 / 06 e o AF2006 / 07. Alocações ao Ministério das Relações Exteriores
Assuntos Internacionais também declinou na mesma magnitude durante o mesmo período. Alocações para o
O Gabinete do Primeiro Ministro também foi cortado - embora em menos (cerca de 3%) - entre
prioridades. A parcela das despesas recorrentes alocadas ao “setor econômico” aumentou para
uma média de cerca de 15,1% do total de despesas recorrentes (excluindo pagamentos de juros)
no período de 2005-2007, em comparação com uma média de 11,8% durante o período de 2002-2004.
As alocações para o “setor social” seguiram uma tendência crescente semelhante de até 24,8% em
média em relação ao EF2004-2006, de 23,8%. Este aumento foi impulsionado principalmente pela alocação de
para o setor educacional, cuja participação no total de gastos recorrentes (excluindo juros
gourdes)
Média
Ano fiscal
Ano fiscal
Setores
2002-04
2005-2007
1. EXECUTIVO
20059.7
27570,9
Setor economico
4236,7
13027,5
Setor Político
4060,0
4908,5
Setor Social
4514,5
5512,5
Setor Cultural
319,4
374,9
Outras administrações
6929,1
6369,0
2. LEGISLATIVO
489,8
355,7
3. JUDICIÁRIO
280,2
241,2
4. OUTRAS ORGANIZAÇÕES
435,0
508,5
TOTAL
21264.7
32491,3
25. Na classificação orçamentária do Haiti, os setores econômicos são representados pelos Ministérios do Planejamento, Economia
e
Indústria, Meio Ambiente e Turismo. Os setores sociais incluem Ministérios da Educação, Assuntos Sociais,
Saúde e População, Direitos da Mulher e Juventude e Esportes, enquanto “setores políticos estão representados
Presidência, Gabinete do Primeiro Ministro, Ministério do Interior, Ministério das Relações Exteriores e Ministros
Page 68
pagamentos) cresceu de 15,6%
a redução de recursos
A maior parte do aumento das alocações para os setores "econômico" e "social" foi direcionada
cerca de 16% do PIB de 2006-2007, a participação desses cinco setores no orçamento total aumentou
cerca de 10 pontos percentuais no período em análise: acima dos 36,3 por cento no
AF2005–07 (consulte a Tabela 14). Isso reflete o efeito combinado de aumento de recursos para o
anos. Em termos reais, o total de alocações para esses setores mais do que triplicou no período
Exercícios fiscais de 2005/2006 em comparação com os exercícios fiscais de 2002-2004. Conforme indicado
acima, o
Gabinete do Primeiro Ministro e Ministério das Relações Exteriores. A mudança no orçamento aloca
cações foi particularmente pronunciada nos últimos dois exercícios. Alocações totais para
despesas, que são alocadas principalmente ao governo central. Cerca de 72% dos
O orçamento do EF2006 / 07 (46,4 bilhões de gourdes ou US $ 1,1 bilhão) foi alocado para o
governamental, enquanto apenas 28% (18,2 bilhões de cabaças, ou seja, US $ 433 milhões)
entre departamentos parece não refletir a incidência da pobreza. Por exemplo, o Departamento
total de alocações do EF2006 / 07, enquanto o departamento Nordeste (com a maior pobreza
Haiti 31
Ano fiscal
Ano fiscal
Setores
2002-04
2005-2007
AGRICULTURA
297,8
1315,3
TRANSPORTE
2157,2
6426,9
JUSTIÇA
1547,4
2675,5
EDUCAÇÃO
2606,4
3286,7
SAÚDE
1233,6
1899,9
sionnelle e Ministère of the Jeunesse des Sports et l'Action Civique. Adição de '' intervenções públicas ''
(subvenções-fonctionnaires rentrée des classes) aumentaria ainda mais a parcela do setor educacional.
Page 69
incidência) recebeu menos de 1%. As discrepâncias são mais impressionantes quando
apenas para despesas recorrentes. O Departamento do Oeste recebeu cerca de 37% dos
o orçamento recorrente, enquanto o Departamento Nordeste foi alocado apenas 4,5%. Mais
departamentos pobres pode, portanto, ser difícil, pois o orçamento não parece ser um instrumento
orçamento em discussões sobre alocações orçamentárias. Isso também reflete o fato de que a descentralização
A organização está em um estágio inicial. No entanto, vale ressaltar que o governo recentemente
fez um esforço para dar conta dessa dimensão espacial do orçamento. O orçamento do EF2006 / 07
get inclui um anexo sobre as alocações de orçamento para os departamentos. O teste real seria
durante o período EF2005 / 06, os gastos totais (incluindo despesas recorrentes e todas as despesas de capital)
e EF2005-2006 (consulte a Tabela 16). Esta tendência decrescente de gastos é impulsionada principalmente
pelo
Tabela 14. Grandes tendências nas alocações orçamentárias para os subsetores prioritários, EF2002–07
Ano fiscal
Ano fiscal
Setores
2002-04
2005-2007
297,8
1320,8
2.157,2
6.449,7
MIN DE LA JUSTICE
1.547,4
2.675,7
2.606,4
3.297,4
260,3
2.887,2
3.635,2
1.233,6
1.902,7
8.123,3
15.984,2
TOTAL
21.264,7
32.460,3
AÇÕES em TOTAL
36,3
49,9
Page 70
“Legislativo e judiciário”, onde os gastos caíram em termos reais em mais de
60% e 4%, respectivamente (consulte a Tabela 16). No entanto, devido à baixa participação
Haiti 33
Total
Ações em%
Território Nacional
20.525,20
25.852,00
46.377,20
71,8
Departamento Oeste
1.765,90
3.191,30
4.957,20
7,7
Departamento do Sudeste
260,1
670,9
931
1.4
Departamento do Norte
511
1.030,80
1.541,80
2.4
Departamento Central
206,7
412,6
619,3
0,9
Departamento de Artibonite
560
3.467,50
4.027,60
6.2
Departamento do Sul
363
3.112,60
3.475,60
5.4
Departamento do Nordeste
209,1
341,6
550,7
0,8
Departamento de Grand-Anse
301,3
203,1
504,4
0,8
Departamento do Noroeste
196
900,3
1.096,30
1.7
Departamento de Nippes
285,3
200,2
485,5
0,7
Total
25.183,80
39.382,90
64.566,70
100
Tabela 16. Gasto total por categorias amplas, EF2002-2006 (em milhões
de cabaças reais)
Média
Ano fiscal
Ano fiscal
2002-04
2005-06
TOTAL
18.282,21
17.920,81
1. Poder Executivo
17.337,86
17.179,46
Setor economico
2.923,31
3.277,08
Setor Político
5.434,05
3.891,69
Setor Social
3.811,70
3.353,85
Setor Cultural
327,40
348,23
4.841,40
6.308,61
2. Poder Legislativo
393,73
142,65
3. Poder Judiciário
213,54
205,38
4. Organismos independentes
337,08
393,32
Page 71
setores econômicos aumentaram em real
e Cooperação Externa
EF2002 / 03 e muito mais no EF2004 / 05: 20,5% do gasto total em comparação com 34,5%
no EF2001 / 02. Apesar dos aumentos significativos nas alocações, o gasto total nos setores sociais
Assuntos, embora os gastos recorrentes tenham aumentado nesses setores (veja a Tabela 18).
Ano fiscal
Ano fiscal
2002-2004 2005-2006
403,7
312,3
Desenvolvimento Rural
1326,4
1202,1
Comunicações
Justiça e Segurança
1705,0
1843,7
2.547,0
2.298,5
do Haiti)
Saúde
1.097,9
802.7
7.080,0
6.776,6
Total outro setor
11.202,2 11.144,2
Ano fiscal
Ano fiscal
2002-04
2005-06
274,7
245,0
300,3
303,4
JUSTIÇA E SEGURANÇA
1443,8
1759,0
2296,0
2483,7
SAÚDE
954,7
732,1
5269,6
5522,6
OUTROS SETORES
8937,0
7893,3
14206,6
13416,0
13568,4
12428,9
37,8
44,3
Page 72
O investimento total em setores prioritários diminuiu em termos reais em cerca de 40%
setor de comunicações.
Representando 4,2% do PIB do EF2005 / 06, gastos recorrentes para todos os setores prioritários
Tabela 18). Como resultado, a participação dos setores prioritários no total de gastos recorrentes (excluindo
foi impulsionado pelo aumento da participação dos setores sociais (educação e saúde) e justiça
As autoridades pretendem aumentar ainda mais a parcela dos gastos em setores prioritários,
especialmente saúde e educação nos próximos anos. Isso sinaliza a colaboração do governo
aprimorar o gerenciamento de recursos nos setores. Isso também exige que todos os setores prioritários
as empresas devem não apenas levar em consideração suas prioridades, mas também as capacidades de
absorção de
os setores. As metas setoriais podem ser apresentadas no PRSP completo em andamento para serem
revelam a fragilidade de uma política de gastos altamente dependente de fluxos voláteis de ajuda de doadores
repentino declínio nos gastos com setores prioritários em 44% no EF2003-04 em comparação com
O EF2002–03, após a instabilidade política 27 e a atitude de “esperar para ver” dos doadores, ilustra
a falta de capacidade para conduzir uma política de gastos sólida e previsível em um ambiente tão
ambiente. Reduzir a volatilidade dos gastos exigiria a ampliação dos recursos domésticos
ajuda externa por recursos internos mais estáveis. No entanto, esse é um objetivo de médio a longo prazo
dado o status atual da base de receita no Haiti. No curto prazo, o desenvolvimento de políticas
proteger os gastos nos setores prioritários deve receber atenção especial. Eles poderiam
sob a forma de execução de itens prioritários de despesa, cuja lista pode ser extraída de
a recentemente desenvolvida lista de redução da pobreza. A médio prazo, no entanto, um sistema integrado
O PIP acordado com a comunidade doadora poderia ajudar a impedir mudanças bruscas
courants . O uso difundido de coutes de computação que evoluiu como resultado de uma tentativa de
Haiti 35
27. A saída do Presidente Aristide do país em 29 de fevereiro de 2004 levou a uma atitude de “esperar para ver”.
Page 73
contornar o processo normal de execução de despesas (há muito tempo atormentado por
recurso de coutes de computação como parte de seus esforços para retornar à execução orçamentária normal
EF2003 / 04 e 31% no EF2002 / 03. O declínio ocorreu em todos os setores prioritários, com a
um objetivo desafiador, dado que o recurso a esse modo de despesa tem sido um
prática profunda desde o início dos anos 2000. Além disso, a flexibilidade e rapidez da execução
dos gastos que os couteiros de computação ofereceram aos ministérios de linha exigem que suas fases
substituídos por um mecanismo de despesas que abranja esses aspectos das contas
Tabela 19. Ações de Courants Comptes no total de gastos com prioridade selecionada
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
2001-2002
2002-03
2003-04
2004-05
34.1
43,0
32,4
3.7
Desenvolvimento Rural
80,8
87,6
75,8
0,2
Comunicações
Justiça e Segurança
22,2
40,8
10,7
8.2
19,6
31,7
9,8
0,5
Saúde
30,3
23,7
14,9
0,9
24,4
31,4
19,7
2.7
28. Na mesma linha, vale ressaltar que o FMI considera que a eliminação gradual
o uso da conta corrente pode ser difícil, pelo menos até que exista uma estratégia clara para a) desenvolvimento de um
TSA, em que as contas de receita e despesa dos ministérios acabariam com saldo zero (mas não
necessariamente fechado) ao final de cada dia útil; b) procedimentos para o fornecimento de pequenos recursos necessários
Page 74
O Haiti está muito abaixo em comparação com países comparáveis selecionados na África Subsaariana
(veja a tabela 20). As alocações para transportes e comunicações têm sido relativamente altas
nos últimos 2 a 3 anos. No entanto, essas comparações precisam ser tratadas com cautela, pois
despesas, enquanto as despesas de investimento são financiadas principalmente por assistência externa.
recursos, deixando pouco para a outra categoria de despesas recorrentes (bens e serviços)
vícios). As despesas com bens e serviços aparecem como um item "residual" e funcionam como um item
recursos administrados são alocados a poucos ministérios ou setores prioritários (educação, saúde,
economia e finanças e assim por diante) com pouco dinheiro direcionado a outros setores.
Os recursos nacionais para financiar o orçamento de investimento são limitados e sua alocação
grama, cuja qualidade precisa ser melhorada. Existe uma falta de planejamento estratégico de
Haiti 37
Tabela 20. Comparação de gastos em setores prioritários (em porcentagem do orçamento total
Benin
Burkina Faso
Níger
Uganda
Média Média
Média
Média
Média
2004-2006 2001-04
1999-02
2001–04 2001–02
Educação
13,2
20,8
23,8
22,4
19,4
Saúde
5.6
9,3
11,3
15,7
10,8
3.7
6,7
N/D
11,0
4.4.
Transportes e Comunicações
19.1
10,5
N/D
7.3
13,7
Justiça e Segurança
9.2
N/D
N/D
N/D
N/D
Fonte: Dados das autoridades nacionais e cálculos dos funcionários do Banco e do BID.
Page 75
investimento após cerca de 20 anos de negligência no orçamento de capital e enfraquecimento
causou uma desconexão entre as despesas de capital do setor público, por um lado, e
planejamento e monitoramento de investimentos públicos significou que o investimento do setor público foi
impulsionado por projetos financiados por doadores e ONGs, causando ainda mais uma desconexão entre o
(inclusive através de projetos financiados por doadores). O governo tem assim pouca influência sobre
o orçamento ocorre de maneira ad-hoc durante a execução do orçamento. De fato, os ministérios setoriais
tiveram pouco controle sobre a execução dos investimentos em seus respectivos setores.
20% da despesa pública total do Haiti e cerca de 70% de sua despesa de capital
as iniciativas em 2004-2006 foram financiadas por assistência externa. A preferência dos doadores para
financiamento
projetos e programas em setores prioritários tem forte influência sobre a parcela de
A forte dependência do Haiti no apoio ao orçamento externo reforça a influência externa sobre
escolhas de despesas. Tanto o apoio orçamentário vinculado quanto, em menor grau, o desatado, exigem que o
governo
No caso de financiamento vinculado, esse link é direto. Mesmo operações desatadas de apoio ao orçamento
são
com base em um acordo entre as autoridades e o doador para reservar uma certa parcela
deste apoio a setores específicos. No entanto, até que ponto essa vinculação de despesas tem
traduzido em uma realocação de gastos para setores não prioritários ( efeito fungibilidade )?
Há indicações claras de que a forte influência do financiamento dos doadores nas despesas
as escolhas da empresa não foram compensadas por um “efeito fungibilidade”, isto é, pela realocação do
financiamento próprio do governo a setores não prioritários, como financiamento de doadores para setores
prioritários
os títulos tradicionalmente financiados com recursos domésticos são limitados. Projeto externo
O financiamento de uma parte para projetos externos constitui uma grande parte da contribuição doméstica
ao orçamento de investimento.
A grande parte do financiamento dos doadores no orçamento do Haiti resultou em uma falta de autonomia
na tomada de decisões pelas autoridades e uma forte vulnerabilidade dos gastos do setor à
e os doadores adotam conjuntamente prioridades de gastos a médio prazo e integram seu financiamento.
Page 76
No entanto, esse desenvolvimento positivo exigirá que o Governo faça um esforço
(por exemplo, Uganda) mostrou que são necessários muito tempo e esforços conjuntos para
ralar todos os fundos de fontes domésticas e externas no processo orçamentário.
A análise das alocações intra-setoriais de gastos do PIP para o ano fiscal de 2005-2007 revela a
para o setor econômico, no período 2005-2007. As alocações para programas de investimento refletem a
após o retorno dos fluxos de ajuda externa, bem como o desenvolvimento de programas de planejamento sob
direcionado principalmente aos setores de educação e saúde. No total, esses setores respondem por
Haiti 39
PIP2004 / 05
PIP2005 / 06
PIP2006 / 07
Setor economico
Setor sociocultural
Setor político
Outros setores
Page 77
melhoria dos resultados da educação e saúde, enquanto a proteção social parece ser um
objetivo secundário.
Setor Político. Em cerca de 70% do PIP total, a justiça e a segurança pública dominam
a estrutura do setor político PIP. Principalmente como resultado de uma atenção renovada à segurança pública
Orçamento para o ano fiscal de 2006/07 (2,1 bilhões de gourdes ou US $ 49,9 milhões). Até que ponto esses
recursos
absorvidos pelo setor não é claro, pois não são apoiados por uma estratégia de pleno direito
metas de gastos (consulte PER de Justiça e Segurança para uma discussão mais aprofundada sobre essas
questões).
De um modo mais geral, a falta de metas específicas de gastos no PIP não fornece uma base
linha para avaliar as tendências de recursos alocados aos setores. Assim, o aumento da alocação
(ou nas ações) se torna sem sentido. Parte do problema é a ausência de uma clara
ligação entre o PIP e as estratégias setoriais. De fato, o PIP é construído com pouca (ou nenhuma) referência
importância para estratégias setoriais. Além disso, a maioria das estratégias setoriais (quando existem) não
mudanças nas alocações parecem drásticas, incontroláveis e não exibem nenhum padrão específico
andorinha-do-mar. Por exemplo, as alocações para planejamento, saúde e justiça / segurança caíram
significativamente
no PIP do EF2005 / 06. Enquanto isso, os recursos alocados ao transporte e em menor grau
setores da agricultura aumentaram acentuadamente (ver Tabela 21). Parte da volatilidade das alocações
é explicado pelo ciclo de programas / projetos financiados externamente que podem começar ou terminar
com pouco controle do governo. Isso também se deve à falta de um planejamento rigoroso de recursos
A sis dos dados disponíveis revela que 80-90% do PIP do Haiti em 2004-2006 foram financiados por
assistência de doadores (ver Tabela 21). O investimento nos setores econômico e social é predominantemente
financiados pelos doadores. Noventa por cento do programa de investimento público em agricultura e
transporte
portos foi financiado por doadores durante o período. Além disso, mais de 70% da educação
PIP de saúde e educação foi financiado por doadores. Enquanto isso, recursos estrangeiros para a justiça e
O setor de segurança foi limitado, pois apenas 30% do PIP do setor foi financiado por
dos fluxos de ajuda. De fato, uma implementação efetiva do PIP a médio prazo requer
uma entrada sustentada de recursos. Isso implica que um déficit inesperado poderia inviabilizar a
programa e dificultar sua execução. A previsibilidade dos fluxos de ajuda é muito necessária se o PIP do Haiti
deve ser uma ferramenta para moldar a base de suas prioridades de investimento e desenvolvimento.
Page 78
Tabela 21. Programa de Investimentos Públicos, EF2004–05, AF2005–06 e AF2006–07 (em milhões de
reais, exceto quando indicado de outra forma)
PIP 2004-05
PIP 2005-06
PIP 2006-07
Média
Interno Estrangeiro
Interno Estrangeiro
Interno Estrangeiro
Interno Estrangeiro
Ress.
Ress.
Total de Ações
Ress.
Ress.
Total de Ações
Ress.
Ress.
Total de Ações
Ress.
Ress.
Total de Ações
Todos os setores
1624,5
Econômico
948,4
5742,5 6690,9
81,7
92,4
81,8
Setor
Economia e
21,8
1303,8 416,9
16,2
63,5
554,3
617,8
4.6
418,1
1924,4 2342,5
8.3.
167,8
1260,8 1125,7
9,7
Finanças
Planejamento e
321,9
1755,4 2077,3
25,4
34,7
256,4
291,1
2.2
221,1
192,6
2699,5 2892,1
16,7
Externo
Cooperação
Agricultura
112,6
663,6 776,2
9,5
29,9
694,9
724,8
5.4
189,6
2248,0 2437,6
8.6
110,7
1202,1 1312,9
7.8
Tourisme
13,6
.0
13,6
0,2
7,9
.0
7,9
0,1
51,4
.0
51,4
0,2
24,3
.0
24,3
0,2
Comércio
18,2
74,6
92,8
1.1
7,9
164,0
171,9
1.3
35,0
184,4
219,4
0,8
20,4
141,0
161,4
1.1
e Indústria
Transporte
446,6
1758,4 2204,9
26,9
740,5
9419.9 10160,4
76,3
639,5
608,9
6251,3 6860,2
44,1
Meio Ambiente
13,6
186,7 200,4
2.5
14,3
311,9
326,2
2.5
30,2
511,3
541,5
1.9
19,4
336,7
356,0
2.3
Socio-
380,4
616,6 996,9
12,2
243,7
682,5
926,2
7.0
310,3
311,5
1932,0 2243,5
12,1
Setor Cultural
Educação
177,7
253,2 430,9
5.3
88,1
467,5
555,6
4.2
148,6
1203,1 1351,7
4.8
138,1
641,3
779,4
4.8
Jeunesse et
.0
.0
.0
0,0
.0
.0
.0
0,0
42,9
21,9
64,8
0,2
14,3
7.3
21,6
0,1
Esportes
Saúde
136,5
303,6 440,0
5.4
60,3
209,1
269,4
2.0
69,8
88,9
1169,6 1258,4
6.1
Assuntos sociais
26,8
58,5
85,3
1.0
19,8
6.0
25,8
0,2
23,0
136,6
159,6
0,6
23,2
67,0
90,2
0,6
41
( Continuação )
WB ch02
.qxd 7/7/08
11:31
Página AM
41
Page 79
Tabela 21. Programa de Investimento Público, AF de 2004-05, 2005-06 e 2006-07 (em milhões de
gourdes reais, exceto quando indicado) ( Continuação )
PIP 2004-05
PIP 2005-06
PIP 2006-07
Média
Interno Estrangeiro
Interno Estrangeiro
Interno Estrangeiro
Interno Estrangeiro
Ress.
Ress.
Total de Ações
Ress.
Ress.
Total de Ações
Ress.
Ress.
Total de Ações
Ress.
Ress.
Total de Ações
Condição
9,4
1.3
10,7
0,1
4.0
.0
4.0
0,0
8.1
29,1
37,2
0,1
7.1
10.1
17,3
0,1
Feminino
Cultura
30,0
.0
30,0
0,4
71,4
.0
71,4
0,5
17,9
110,2
128,1
0,5
39,8
36,7
76,5
0,5
Político
179,4
199,2 378,6
4.6
35,3
.0
35,3
0,3
501,9
238,9
853,7 1092,6
5.0
Setor
Primature
.0
.0
.0
0,0
.0
.0
.0
0,0
15,0
14,9
30,0
0,1
5.0
5.0
10.0
0,0
Interior
.0
122,7 122,7
1.5
.0
.0
.0
0,0
36,5
817,4
853,9
3.0
12,2
313,4
325,5
1.5
Justiça/
174,3
76,5 250,7
3.1.
31,7
.0
31,7
0,2
446,1
1499,7 1945,8
6,9
217,4
525,4
742,8
3.4.
Segurança
Mhave
5.1
.0
5.1
0,1
3.6.
.0
3.6.
0,0
4.3.
29,9
34,2
0,1
4.3.
10.0
14,3
0,1
De outros
116,3
9,6 125,9
1.5
43,7
8,9
52,5
0,4
107,4
287,4
394,8
1.4
89,1
101,9
191,1
1.1
Setores
Parlement
.0
.0
.0
0,0
.0
.0
.0
0,0
28,6
37,3
66,0
0,2
9,5
12,4
22,0
0,1
Cscca
25,4
.0
25,4
0,3
4.0
.0
4.0
0,0
17,9
249,1
256,2
0,9
15,8
83,0
95,2
0,4
Ueh
90,9
9,6 100,4
1.2
39,7
.0
39,7
0,3
53,7
.0
17,9
0,1
61,4
3.2.
52,7
0,5
CEP
.0
.0
.0
0,0
.0
8,9
8,9
0,1
7.2
1.0
54,7
0,2
2.4
3.3.
21,2
0,1
Fonte: Dados das autoridades nacionais e cálculos dos funcionários do Banco e do BID.
42.
WB ch02
.qxd 7/7/08
11:31
Página AM
42.
Page 80
Haiti 43
Execução Orçamentária
Grandes Tendências de Execução Orçamentária
Os capítulos seguintes fornecem uma análise detalhada da execução dos gastos em cada setor
abrangidos por este relatório do PEMFAR, incluindo agricultura, educação, saúde, infraestrutura
execução dos gastos, cobrindo os três amplos setores orçamentários, a saber, político,
setores econômicos e sociais. A seção concentra-se apenas no orçamento geral, enquanto as subseqüentes
Devido à baixa qualidade dos dados, deve-se ter cuidado ao analisar a execução
Uma característica importante das taxas de execução é sua volatilidade durante o período de 2002-2006. Em
média, as taxas de execução foram relativamente altas durante o subperíodo do EF2001–04, refletindo
comparado a 91,3% em
Essa tendência geral tende a ocultar alta variabilidade entre os subsetores. Em geral,
o setor político tendia a gastar totalmente (ou até gastar mais) os recursos alocados durante
no primeiro subperíodo em análise (AF2002–04). A instabilidade política que caracteriza
os gastos foram facilitados pelo aumento do recurso aos comptes courants . Taxas de execução
no ramo político declinou (mas ainda permanece em níveis elevados), refletindo o ajuste de
gastando cada vez mais com os recursos alocados, no contexto de melhorias nas
Enquanto os setores sociais registraram taxas de execução relativamente altas, 30 recursos alocados para
setores econômicos foram mal executados. Parte do problema é a fraca capacidade dos ministérios
compondo esse setor, incluindo agricultura, obras públicas e comércio e indústria, para
absorver os grandes recursos fornecidos nos últimos dois exercícios fiscais, principalmente fluxos de ajuda
externa.
Outra explicação é a dificuldade dos ministérios em se adaptarem aos novos procedimentos orçamentários,
EF2002–06
Médias
Ano fiscal
Ano fiscal
2002-04
2005-06
Setor economico
74,2
33,7
Setor político
134,6
96,0
Setor social
82,2
83,8
Total
91,3
68,9
30. No entanto, as taxas de execução nos setores sociais devem ser interpretadas com cautela, pois podem
refletem a grande parcela das despesas salariais, que geralmente têm taxas de execução próximas a 100%.
Page 81
44 Um estudo de país do Banco Mundial
Execução do PIP
Os dados sobre a execução do PIP são escassos e existem apenas para a parte do PIP executada
sobre recursos nacionais no EF2004 / 05. Deve-se tomar cuidado ao interpretar os exercícios
dados de intervenção, que podem não refletir toda a imagem da execução do PIP no Haiti
como os dados não capturam a parte do PIP executada em recursos externos. 31 Quatro principais
o PIP revisado (menos otimista que o PIP original): 2,3 bilhões de gourdes (US $ 59 milhões)
comparado aos 1,8 bilhões (US $ 45,9 milhões) projetados no PIP. Segundo, execução geral
O PIP é bastante baixo: apenas 25% dos recursos domésticos alocados ao PIP são efetivamente
aliado absorvido. Isso reflete a combinação de baixa capacidade de absorção do sistema Haiti-
economia asiática, início lento da execução do PIP e atrasos por parte dos ministérios
projetos e programas. Além disso, a revisão das alocações iniciais ao PIP resultou em
atrasos adicionais por ministérios de linha, a maioria dos quais adotou uma atitude de “esperar para
ver”. Terceiro,
existem grandes disparidades entre e dentro dos subsetores. Setores econômicos e políticos
os projetos registraram baixas taxas de execução, com exceção do comércio e da indústria. Ao longo
Na mesma linha, alguns ministérios que compõem o setor político, incluindo o Ministério da
PIP. Parte do problema está relacionada à instabilidade política que o país experimentou
Quarto, a maioria dos ministérios de linha se concentrou mais na execução do orçamento recorrente
principalmente através do uso de couts comptes , enquanto pouca atenção foi dada aos investimentos
orçamento do governo.
retirada do país no EF2002 / 03. Esses fatores não deveriam ter sido subestimados
ao analisar as tendências nas taxas de execução. Porém, de maneira mais geral, três fatores podem
influenciar a execução dos gastos em uma LIC típica, como o Haiti: (i) uma decisão de racionamento de
dinheiro
para limitar um eventual déficit fiscal (uma questão macroeconômica); (ii) mau planejamento orçamentário
(uma questão macroeconômica); e (iii) capacidade de absorção limitada ao nível dos setores (micro-
questão setorial). O primeiro fator está bem estabelecido como um determinante chave das taxas de execução
em muitas LIC na África Subsaariana. 32 Nos últimos quatro anos, o Haiti não experimentou
um corte repentino nas despesas durante os exercícios, o que pode ter impedido a
país de executar totalmente seus gastos planejados. De fato, as baixas taxas de execução são
milhões foram investidos pelos doadores para executar o PIP. No entanto, os detalhes da execução (detalhamento
32. O exemplo típico é o Níger, que usa um sistema de racionamento de dinheiro para cumprir os critérios de déficit orçamentário.
critérios acordados no contexto dos programas apoiados pelo FMI-PRGF e pelo Programa Econômico e
Page 82
Haiti 45
muitas vezes sem sentido, pois não refletem as reais necessidades dos setores e do país como
propõe algumas medidas corretivas. A capacidade de absorção normalmente se refere a limites em um país
capacidade da try de usar a ajuda efetivamente devido à qualidade das políticas de um país e
questão da capacidade de absorção dos setores na presença de enormes fluxos de ajuda externa.
Recomendações de política
Com base nas conclusões deste capítulo, são feitas as seguintes recomendações de política:
entre as três entidades do estado. Além disso, a justificativa para incluir os setores
e os subsetores de cada categoria não são bem explicados. De uma perspectiva política
seria melhor complementar a classificação atual por uma classificação
gastos. 33 Além disso, enquanto o Haiti prepara seu PRSP, que se tornará sua estratégia
estrutura básica para sua agenda de desenvolvimento a médio prazo; é crítico que
com os principais setores. Para esse fim, distinguir entre prioridade e não prioridade
setores poderia ser uma classificação a considerar. A vantagem de fazer isso é dupla:
gastos estão alinhados com suas prioridades de desenvolvimento. Isso requer que o setor setorial
prioritários e fornecer uma resposta política para corrigir desvios em relação aos
metas de gastos.
compromissos. O Haiti fez grandes progressos para melhorar sua apresentação orçamentária. o
Page 83
46 Um estudo de país do Banco Mundial
Este é um bom começo. No entanto, a alocação geográfica de gastos parece não refletir
execução orçamentária no Haiti desde 2004 tem sido a redução do número discricionário de
contas: os compantes courants. No entanto, existem preocupações sobre a existência
de comptes courants, que alguns ministérios continuam a correr. Um primeiro passo poderia ser para
recurso público.
O Haiti se beneficiou de grandes fluxos de ajuda, principalmente direcionados a setores prioritários. este
recursos a setores não prioritários à medida que a ajuda externa se tornasse disponível. A partir de um
realocar recursos para setores não prioritários. No entanto, isso não significa
alterar sua estratégia de desenvolvimento, que se concentra corretamente nos setores prioritários. este
significa que os recursos devem ser alocados como prioridades aos setores em que
as necessidades são, em especial quando a ajuda externa flui, são abundantes. Os retornos marginais
questões de capacidade produtiva podem estar diminuindo enquanto os recursos são necessários em outras
capacidade competitiva e eficiência dos recursos públicos. A tendência de execução dos gastos
nos últimos cinco anos não foi satisfatório. Para melhorar a execução de gastos
as ações políticas devem se concentrar em: (i) melhorar o planejamento orçamentário; e (ii)
necessidades dos fabricantes, etc.). A médio prazo, as ações políticas devem se concentrar em aumentar
Page 84
Haiti 47
gastos. A qualidade dos gastos importa mais do que seus níveis. Melhorando a eficiência
Recursos. O aumento de recursos para o setor de infra-estruturas pode ter uma maior
Page 85
Page 86
CAPÍTULO 3
País Financeiro
Avaliação da responsabilidade
para permitir que funcionários do governo tomem as decisões corretas sobre gastos, monitore
gastos com recursos disponíveis, conforme necessário. Este capítulo do relatório PEMFAR resume
Relatório (CPAR), anexado a este relatório PEMFAR como volumes I e II, respectivamente. 34
Embora dados confiáveis não estejam disponíveis para avaliar alguns dos indicadores, usando o
OCDE / CAD e a metodologia PEFA, o PEMFAR estabelece as bases para trabalhos futuros.
get é baseado apenas em projeções de atividade do ano anterior e não está enraizado em um
plano de investimento a médio prazo. Segundo, existem muitas operações fora do orçamento. Uma grande
parte
dos gastos públicos é canalizado através de contas para adiantamentos, “recursos próprios” coletados por
É difícil quantificar a extensão dessas operações não relatadas. Terceiro, execução orçamentária
Os MDAs são feitos com base nos limites máximos estabelecidos pela Constituição (um décimo segundo da
dotações orçamentárias) e não sobre as necessidades efetivas de fluxo de caixa. Quarto, uma boa explicação
precisa ser desenvolvido. O link entre os diferentes sistemas de gerenciamento financeiro automatizado
49.
34. Os relatórios completos do CFAA e do CPAR estão disponíveis mediante solicitação.
Page 87
O software usado pelo MEF para relatar receitas não é automático. Quinto, apesar de
a supervisão do orçamento ainda não é eficaz, dada a falta de capacidade das instituições.
Sexto, a adoção da nova lei de compras é um primeiro passo necessário, mas não suficiente,
A implementação das reformas da GFP exige que as instituições sejam adequadamente equipadas com
Para melhorar a responsabilização financeira das finanças públicas no Haiti, a CFAA reco-
trabalhar para gestão de finanças públicas; (ii) reforçar a preparação e execução do orçamento;
(iii) aprimorar a prestação de contas e os relatórios financeiros; (iv) fortalecer a dívida e o fluxo de caixa
gestão; (v) reforçar os sistemas de informação; (vi) fortalecer a con-contração interna e externa
fundo
O Governo do Haiti (GoH) fez progressos significativos no fortalecimento da fiscalidade
últimos três anos, em um contexto relativamente difícil. 35 Juntamente com a consecução macroeconômica
estabilização, o governo adotou várias leis e regulamentos de GFP 36 , fortalecendo
refletidas no orçamento do último ano fiscal, as prioridades políticas definidas na Cooperação Interina
Quadro de Integração (ICF) e o Documento de Estratégia Interina para a Redução da Pobreza (I-PRSP)
realizado em 2006. Isso foi feito principalmente por meio do aumento de alocações para setores críticos
O processo de preparação da preparação foi reforçado com a introdução de uma melhor coordenação
de instabilidade política.
36. As mais importantes leis e decretos de GFP adotados foram: o decreto de 16 de fevereiro de 2005
à formulação e execução das leis de apropriação, a Ordem de 19 de maio de 2005 que estabelece
operação do Auditor Geral do Haiti, o decreto de 25 de maio de 2006 que cria o Conselho Geral de Finanças
Inspecção.
Page 88
Controladores financeiros e contadores públicos estão sendo recrutados para fortalecer
Foram adotadas medidas entre 2004 e 2006 para fortalecer o sistema de compras públicas
tem. Mais notavelmente, um novo decreto de compras foi publicado em 14 de fevereiro de 2005. 38
Embora este decreto de 2005 não consiga resolver muitas das falhas do antigo decreto (1989), ele
permitiu a criação da Comissão Nacional dos Maridos Públicos (CNMP), com cinco
comissários em tempo integral nomeados com contribuições dos setores público e privado. O Decreto
também fortaleceu o mandato da comissão e incorporou muitos elementos de
métodos competitivos são a norma e não a exceção. A Comissão está agora a operar
concede contratos governamentais, bem como um banco de dados de fornecedores e, através da criação
preparou um projeto de lei 39 para substituir o Decreto de 2005. Espera-se que esta lei seja submetida a
Ratificação do Parlamento em 2007. Com base na revisão do mais recente projeto de lei por
Departamento Jurídico do Banco Mundial, parece que a adoção da lei abordaria a maioria
falhas do presente decreto e que o projeto de texto constitui uma base jurídica sólida para
ano anterior e não está enraizado em um plano de investimento de médio prazo. Como resultado, o impacto
investimentos recentes não é devidamente levado em consideração na projeção das despesas atuais
ou na mensuração do efeito que os investimentos atuais possam ter sobre futuras operações governamentais
ações. Além disso, as classificações orçamentárias diferem das classificações contábeis, de modo que
gastos. Apesar de sua tendência decrescente, uma parte importante dos gastos públicos ainda é
Haiti 51
39. Avant Project of Loi fixant the Règles Générales parents for Marchés Publics and aux Convention
e a fraca capacidade dos ministérios da linha. Liberações de orçamento para os MDAs são feitas
com base nos limites máximos fixados pela Constituição (um décimo segundo do orçamento anual
e não as necessidades efetivas de fluxo de caixa. Como resultado, os MDAs têm dificuldades em executar
cortando suas atividades na ausência de uma liberação de orçamento com base em seu fluxo de caixa real
MDAs. O processo de execução do orçamento também não possui um manual. O manual existente é
processo de execução do orçamento, está se movendo lentamente. Alocações orçamentárias aprovadas para
As prioridades e o orçamento do país precisam ser estabelecidos. Grande parte dos financiamentos externos
despesas é executada fora do orçamento, com os doadores usando sua própria implementação
sistema de informação, ainda precisa ser desenvolvido. Uma nova estrutura contábil foi
adotado recentemente. Espera-se que em breve seja implementado um sistema contábil sólido
ção des Dépenses - SYSDEP) precisa ser desenvolvida. Além disso, a ligação entre as diferentes
sistema de aluguel não pode gerar um relatório claro e abrangente da situação financeira
do país.
Apesar de um quadro institucional e legislativo relativamente abrangente, o
capacidade. Os controles internos estão muito fracos ou ainda não estão funcionando. Os controles externos
são limitados
aprovação de projetos de lei de apropriação nos últimos anos. Atos de revisão do orçamento, bem como
A adoção da nova lei de compras é um primeiro passo necessário, mas não suficiente,
por si só, institucionalizar as recentes reformas de compras. Muito ainda precisa ser feito
aplicá-las a fim de garantir que todas as agências compradoras cumpram os novos requisitos
do quadro jurídico.
A implementação bem-sucedida das reformas de GFP exige que as instituições sejam ade-
Page 90
principais desafios do governo como qualidade e quantidade inadequadas de recursos humanos
recursos têm sido um impedimento primário à eficiência do setor público no Haiti. A capacidade
ser fortalecido. Isso permitirá que a Unidade cumpra seu mandato, notadamente estabelecendo
e implementar uma nova estrutura para a gestão de recursos humanos, incluindo qualificações
Como resultado das deficiências discutidas acima, a pontuação geral do País, sob
o PEFA e os indicadores de compras são relativamente baixos na maioria dessas áreas. Quadro A.3.1
Os indicadores de linha de base, bem como as informações subjacentes, são fornecidos nos volumes II e
limitações. A primeira limitação refere-se à coerência dos diferentes textos e leis. este
deve-se principalmente à ausência de uma lei orgânica, promulgada pelo parlamento, que descreve
unidade orçamental e conta única do tesouro) também não são reforçadas pelo quadro jurídico.
estrutura de desenvolvimento.
aplicação, uma vez que o Decreto não cobre concessões ou outras parcerias público-privadas,
empresas públicas “internacionalizadas” ou contratos abaixo dos limites estabelecidos pelo Decreto.
incluir análises ex ante, supervisão ex post, auditorias, análise de protestos e trabalho como
Haiti 53
40. Uma lista completa de todos os diferentes decretos e ordens promulgadas é fornecida no volume II do PEMFAR.
Page 91
a função de supervisão dupla da CSCCA, ex ante e ex post, também cria uma
conflito de interesses.
Para tratar de algumas dessas deficiências, um projeto de lei foi preparado pelo Governo
espera-se que seja apresentada ao Parlamento para ratificação em 2007. Este novo
A lei será parcialmente concluída por vários documentos de licitação padrão, incluindo
pelo CNMP e a ser publicado sob a forma de uma Ordem pelo Primeiro Ministro.
Preparação do orçamento
Apesar das recentes melhorias, o processo de preparação do orçamento ainda é dificultado pela falta
de abrangência; além disso, o orçamento não se baseia em planos prospectivos. o
os vínculos entre políticas e prioridades setoriais e o orçamento são muito fracos. O investimento
processo geral.
Haiti. O planejamento de compras não faz parte do processo orçamentário e não organiza e controla
dados consistentes sobre compras estão disponíveis. Além da falta de interface entre as instituições financeiras
com a execução de contratos plurianuais e, conforme descrito abaixo, as liberações de orçamento são baseadas
em
Além disso, existem vários tipos de classificações para preparar o orçamento e registrar
transações com seus comptes courants e levar em conta a especificidade de algumas das
gerentes de orçamento.
No que diz respeito à abrangência orçamentária, existem muitas operações fora do orçamento;
que pode ser dividido nas seguintes categorias: “recursos próprios”, 42 despesas
não são apresentados na Lei Financeira Anual. Os valores envolvidos podem ser sub-
já, por sua vez, estabeleceu uma nova classificação contábil específica para suas próprias operações.
42. Os “recursos próprios” são recursos coletados por alguns ministérios para diferentes serviços prestados, por
por exemplo, taxas de matrícula em universidades, vendas de medicamentos ou serviços prestados a pacientes em hospitais
públicos, multas
(Polícia Nacional do Haiti), análise do solo (Ministério de Obras Públicas, Transportes e Comunicações -
Execução Orçamentária
O risco mais importante associado à execução do orçamento é a falta de preparação
e aprovação das leis de revisão do orçamento durante os últimos exercícios. Isso levou a gastos fracos
MDAs, mas o processo está se movendo lentamente. O processo de execução do orçamento também carece de
A administração de funcionários públicos gerou atrasos salariais. O governo está conduzindo uma
para determinar exatamente o nível de pagamentos em atraso, mas deve haver sanções efetivas
Nas despesas financiadas externamente, o governo está enfrentando um grande desafio. Um grande
parte dessas despesas é executada fora do orçamento. Isso resulta em um fluxo de informações insuficiente
entre os ministérios responsáveis pela despesa e o MEF e o MPCE, pouca coordenação entre os
DT) é responsável por manter as contas gerais e todas as administrações financeiras públicas
transações financeiras. Para atingir esse objetivo, um plano trienal de recrutamento, treinamento e
para as contas gerais do estado, suportadas por um saldo geral da conta. Na prática, tem
Os desembolsos que ocorrem sem requisição prévia aparecem nas contas Gerais, mas
essas operações não estão sujeitas à supervisão do Tesouro, que não é responsável por
pagamentos. Nos dois últimos exercícios fiscais, totalizaram 24,3% 43 do orçamento de 2005/06,
Haiti 55
43. HTG 5,2 milhões de um total de HTG 21,4 milhões (base de pagamento).
Page 93
Não há planejamento e monitoramento reais do fluxo de caixa. De acordo com a Constituição,
limites máximos para autorizações de despesas são limitados a um décimo segundo do orçamento anual
dotações. Esse teto não está de acordo com as necessidades efetivas de fluxo de caixa dos MDAs,
Sistemas de informação
O governo fez esforços significativos para melhorar a execução do orçamento com a instalação
O SYSDEP foi projetado para gerenciar despesas orçamentárias, existem muitas exceções
permitir a execução de grande parte do orçamento por outros procedimentos, ou seja, o investimento
despesas.
sistemas (SYSPAY, usado para processar a folha de pagamento dos funcionários públicos, SYSPENS, usado
para processar
pagamento de aposentados civis e militares, o CHEK usado pelo Tesouro para emitir todos os cheques e
SYDONIA utilizado pelo Departamento Aduaneiro) não é automático e não há interface com
eles. O governo ainda está trabalhando na adição de três módulos: contabilidade, investimento
não possui um plano diretor que forneça uma visão de médio prazo para organizar e coordenar
Controles internos
Os controles internos são realizados pelos controladores financeiros e pela recém-criada
Inspecção Financeira Geral (IGF). Alguns MDAs possuem unidades de auditoria interna cujos controles
muitas vezes duplicam os do DCB. No geral, os sistemas de auditoria interna são muito fracos na maioria
Para limpar a lista de pendências de relatórios de auditoria, os controles externos ainda são limitados por sua
capacidade
ity. A CSCCA não aplica as Normas Internas de Auditoria e não possui manuais de procedimentos.
desenvolvido.
aprovação de projetos de lei de apropriação durante os últimos anos. A revisão do orçamento atua como
bem como os relatórios anuais de auditoria da CSCCA não foram revisados e aprovados. Ambas as câmaras
parlamento (Câmara dos Deputados e Senado) também são limitados em termos econômicos e
Page 94
práticas recomendadas no sistema de compras públicas haitiano. Para este fim, o CNMP
procedimentos em todo o sistema e pessoal treinado para lidar com compras dentro
Contudo, como mencionado acima, algumas das funções e responsabilidades do CNMP criam
função de revisão da Comissão eo papel do CNMP como fórum de solução de controvérsias para
licitantes prejudicados. Seria preferível que o CNMP continuasse envolvido como um agente funcional.
obstáculo à plena implementação das reformas dos contratos de 2005. Planejando a aquisição
é ainda mais impedido pela escassez de pessoal treinado que lide com o governo
contratação.
Em 2006, o CNMP foi capaz de fornecer treinamento introdutório sobre compras a mais
missões, que são de fato unidades de compras dentro de ministérios e órgãos públicos, a
foram tomadas as medidas iniciais, mas o treinamento pontual ad-hoc não será suficiente para desenvolver
Portanto, as entidades compradoras estão se esforçando para seguir as novas regras e estão usando
métodos de aquisição mais competitivos do que no passado. Entretanto, a análise dos dados disponíveis
dados sobre adjudicações de contratos financiados por fundos do Tesouro (vs. financiamento de doadores)
indicam que:
fres restreint) continua sendo o método predominante de aquisição usado pelas entidades adjudicantes.
(appel d'offres ouvert), são usadas oportunidades de lances são anunciadas em notícias locais-
documentos e nos sites de algumas entidades compradoras. No entanto, os lances ainda não estão sendo
anunciado na página da Web CNMP criada para esse fim. Transparência na aquisição
Haiti 57
Page 95
Dezembro de 2004 a agosto de 2005, quando foram adjudicados contratos por várias entidades compradoras
Publicados. A divisão de lances em vários pacotes abaixo do limite para análise prévia
pelo CNMP, que são adquiridos usando o procedimento informal de cotação conhecido como
sistema atual.
novo projeto de lei de compras. No entanto, não existem sistemas para garantir que as compras
As entidades participantes estão usando os documentos padrão adequadamente, sem modificações
significativas.
constantes dos documentos-padrão e que as propostas podem ser concedidas com base no
serviço público no Haiti. Os procedimentos seguidos para a administração do contrato variam de acordo com o
entidade compradora, sem coordenação central ou coleta de dados. Embora provisões para
resolução de litígios estão incluídos em todos os contratos governamentais, para contratos financiados pelo
Tesouro
onde os casos são encaminhados à CSCCA, as disputas raramente são enviadas para resolução. Vigarista-
devido a preocupações quanto à tempestividade das decisões proferidas pelo Tribunal e também
a independência do Tribunal, cujos membros são todos ex-funcionários públicos. Como um resultado,
para auditoria interna dentro das próprias entidades adquirentes. Embora o CNMP, como o
auditorias de compras pendentes, ainda não assumiu essa tarefa adicional. A auditoria externa
emite um parecer oficial (avis motivé) sobre todos os projetos de contrato e aprova e registra
A CSCCA deve auditar os mesmos contratos que aprovou. Os mecanismos de apelação disponíveis
prestadores de serviços públicos no Haiti são limitados, pois a maioria dos remédios
público. Nesse sentido, o estabelecimento inicial do CNMP de um site para ampliar o acesso do público
informações sobre compras é louvável. No entanto, por razões pouco claras, grande parte dos
informações no site não são atualizadas regularmente desde o final de 2005. As primeiras reações
Page 96
O GoH tomou várias medidas para reduzir a corrupção relacionada às compras, a mais
domínio dos contratos públicos e (b) inclusão de disposições que tratem da questão de
corrupção, fraude, conflito de interesses e comportamento antiético nos documentos de licitação e contrato
cláusulas relacionadas, juntamente com níveis definidos de responsabilidades, e o CNMP está em processo
de redigir um Código de Ética para os funcionários públicos responsáveis pela contratação. No entanto, essas
medidas
no combate à corrupção nas contratações governamentais dependerá em grande parte de sua capacidade
trabalhar juntos para alavancar seus recursos limitados para obter o maior impacto.
Recomendações de política
Com base nas conclusões deste capítulo, emitimos as seguintes recomendações de política:
princípios; e
estrutura.
No que diz respeito à estrutura legal para compras públicas, o Governo deve:
■ Adotar a nova Lei de Compras, essencialmente da mesma forma que o projeto atual;
■ Promulgar o CCAG e o CCTG na forma de decretos com disposições detalhadas para cobrir
interesse.
planos de compras;
■ Comunicar limites máximos de despesas com base no quadro macroeconômico à
■ Melhorar as classificações orçamentárias existentes para torná-las compatíveis com os critérios contábeis.
Haiti 59
Page 97
subfunções correspondentes aos amplos temas de intervenção estratégica definidos pelo
■ Identifique uma lista completa de todas as operações fora do orçamento e incorpore-a ao orçamento.
Para fundos, receitas e despesas autônomas, as previsões devem ser anexadas como um
anexo ao orçamento.
■ Limpar a lista de pendências de atos de revisão de orçamento dos últimos três exercícios fiscais;
deve ser feito em conjunto com a elaboração e disseminação de uma execução orçamentária
manual de instruções;
■ Conclua a pesquisa sobre pagamentos em atraso, e devem ser adotadas sanções eficazes para
quadro financeiro para as despesas. Esse quadro abrangeria notavelmente: (i) uma
classificação detalhada do orçamento; (ii) uma conexão com o SYSDEP; (iii) um estatuto específico
para contadores de projetos que devem prestar contas ao MEF; (iv) abertura de todos
contas de projeto necessárias no BRH; e (v) estabelecimento de uma base de dados para
Contas estaduais;
■ Continue o processo de redução dos comptes courants e solicite aos contadores públicos
gerenciar os courants de computação existentes uma vez implantados nos MDAs. Os detalhes de
as despesas de não-requisição e as despesas dos courants de computação devem ser incluídas como
uma nota às demonstrações financeiras anuais; e
com uma visão de médio prazo. O plano identificará as mudanças necessárias, preparará instituições
Page 98
a reengenharia dos procedimentos administrativos e de controle. Ele também coordenará
■ No curto prazo, melhore o SYSDEP: (a) reduzindo as exceções que permitem ignorar
O SYSDEP ao processar despesas, como courants de computação das agências ; (b) instalação
ministérios técnicos; e
resultados das missões de inspeção e para sua publicação, conforme necessário, devem ser
em um texto regulamentar.
Pessoal da CSCCA, para garantir que apenas oficiais qualificados sejam responsáveis pela operação
Atividades;
■ Desenvolver um plano de ação para limpar o atraso dos relatórios de auditoria (exercícios de 2003/04,
2004/05 e 2005/06);
■ Fortalecer as capacidades de análise econômico-financeira dos Comitês de Finanças da
ambas as câmaras, que devem ser fortalecidas para uma supervisão legislativa eficaz; e
ações:
política; e
■ Para melhor integrar a aquisição ao sistema de GFP, devem ser tomadas medidas para
Haiti 61
Page 99
■ Desenvolver um programa de treinamento introdutório em compras para outras partes interessadas do setor
público
titulares (parlamentares, juízes, ministros, funcionários da CSCCA e ULCC, etc.), bem como
■ Use a página da Web CNMP existente para anunciar todas as oportunidades de lances do governo
fornecedores;
■ Garantir que as adjudicações do contrato sejam tornadas públicas através do site CNMP e / ou
publicações;
■ Exigir que as entidades compradoras enviem ao CNMP, a intervalos regulares, dados sobre contratos
■ Interromper a prática de adjudicação de contratos com base em “trois pro formas” e substituir
através da aquisição de entidades, instituindo uma revisão prévia periódica da documentação da oferta pelo
CNMP;
resolução de disputas.
■ Instituir o controle interno da qualidade nas agências contratantes para promover auditorias internas
contratos ex ante) do mandato da CSCCA, a fim de permitir que a CSCCA se concentre em suas
atividades de auditoria;
■ Capacitar a CSCCA para lidar com recursos como parte de um sistema mais robusto para lidar com
mecanismo seguro para permitir que o público em geral relate denúncias fraudulentas, corruptas ou antiéticas
Page 100
PARTE II
Revisão de Despesas Públicas
em setores prioritários
Page 101
Page 102
CAPÍTULO 4
Setor economico
Revisão de Despesas
Este
agricultura e
capítulo apresenta uma revisão das despesas em dois setores prioritários,
para esses setores nos últimos cinco exercícios fiscais e em que medida eles são con-
despesas recorrentes versus despesas de investimento nesses setores. O capítulo também discute as
As principais conclusões deste capítulo são as seguintes: Primeiro, a alocação para a agricultura
O setor quase dobrou em termos reais entre o EF2002–04 e o EF2005–07, impulsionado principalmente por
serviços durante o período em análise. Quarto, os recursos alocados ao PIP são projetados para
triplo no EF2006 / 07 em comparação com o AF2001 / 02, refletindo valores externos acima do esperado
financiamento. Quinto, apesar das melhorias nos últimos três anos, várias fraquezas permanecem
principalmente nas áreas de preparação do orçamento, execução efetiva dos orçamentos de investimento
obter transparência nos gastos públicos e nas questões de compras públicas. O capítulo reco-
65
Page 103
de preparar e separar a estrutura de monitoramento de políticas da estrutura técnica;
orçamento por objetivos; (iii) estabelecimento de um Manual de Procedimentos para uma gestão transparente
dos “fundos próprios” do setor; (iv) introdução de procedimentos de contratação pública para
forçar a gestão de recursos humanos, inclusive através da assistência técnica a ser fornecida
Com relação ao setor de infraestrutura, as principais conclusões do PER são: Primeiro, a alocação
cação ao setor de infraestrutura mais do que triplicou em termos reais, em média, entre
setor de infraestrutura, composto principalmente por atividades econômicas, que envolvem investimentos
gastos do governo. Terceiro, enquanto o orçamento de investimentos triplicou em média ao longo do EF2002–
04
mesmo período. Isso sugere que os gastos com investimento não são apoiados por recursos associados
suficientes.
é essencial que os recursos sejam alocados para os melhores usos e sejam usados da maneira mais eficiente
possível
recursos públicos para serviços públicos são duas áreas em que a economia pode ser alcançada. Quinto, o
em média, 60% do orçamento recorrente total do MTPTC foi alocado para financiar o
Serviços de administração geral do Ministério. Isso deixou poucos recursos para outros serviços e
entidades sob a supervisão do MTPTC e podem ter afetado sua capacidade de executar
voláteis e caíram para níveis relativamente baixos no período de 2002-2006, refletindo a volatilidade
limitações e capacidade técnica limitada e (ii) o planejamento insuficiente da capacidade devido em parte a
falta de pessoal qualificado no MTPTC. Sétimo, o PIP de infraestrutura é financiado principalmente por
financiado por ajuda externa. As alocações financiadas pela ajuda ao PIP de infraestrutura quase quintu
em dois anos, entre o ano fiscal de 2004 a 2005 e o ano fiscal de 2005-2007. Oitavo, apesar de algumas
recentes
Page 104
eficiência, transparência e responsabilidade pela execução do orçamento de investimento,
gestão e aquisição de recursos. Uma questão específica diz respeito a problemas de gerenciamento
ção. As recomendações de políticas para melhorar a eficiência incluem: (i) preparar uma
vinculado a metas de gastos; (ii) preparar um PIP plurianual integrado, que reflita a
funcionamento do Fundo de Manutenção Rodoviária (FER); e (vii) melhorar o envolvimento dos doadores
Setor agrícola
Antecedentes e objetivos do setor
Nas últimas duas décadas, a economia rural do Haiti caiu drasticamente. Agricultura,
que gerou cerca de 40% do PIB no início dos anos 90, contribui hoje para cerca de
25% do PIB. A contribuição da agricultura para o valor agregado do Haiti compara mal
para LICs comparáveis. Ficou abaixo do desempenho de Burundi, Togo, Ruanda, Níger,
Benin e Mali (veja a Figura 6). As exportações agrícolas caíram de 28% do total das exportações
Haiti 67
10
20
30
40.
50.
60
Nigéria
Senegal
Zimbábue
Mauritânia
Nicarágua
Zâmbia
Moçambique
Vietnã
Guiné
Quênia
Haiti
Madagáscar
Burkina Faso
Uganda
Camboja
Mali
Benin
Gana
Malawi
Níger
Rw anda
Ir
Camarões
Tanzânia
Chade
Etiópia
Burundi
Page 105
1981 a apenas 6% em 2004. O subinvestimento crônico nos bens públicos rurais (como
base produtiva. A liberalização do comércio na década de 1990 não incluiu nenhuma transição ou atividade
pró-ativa.
medidas de exportação, tornando repentinamente o Haiti um dos mercados mais abertos de toda a América
Latina.
mudanças de mercado. Falta de infraestrutura rural, acesso limitado ao crédito, baixo capital humano e
instituições rurais fracas resultam em uma ausência virtual do setor privado das atividades agrícolas
No entanto, a agricultura continua sendo de longe a atividade econômica e social mais importante, e
O Haiti ainda é predominantemente um país rural. Quase dois terços das famílias haitianas viviam
nas áreas rurais (4,7 milhões de pessoas residentes em cerca de 800.000 fazendas). A agricultura é a
principal atividade econômica e fonte de renda para dois terços e um dos dois trabalhadores,
respectivamente, nas áreas rurais e no país (IHSI 2003). De acordo com dados da FAO,
do que os números do Togo, Benin e Mauritânia; mas muito menor do que os de Ruanda,
Burundi e Níger, países com o mesmo nível de renda (ver Figura 7).
rendimentos. A ação do governo dará prioridade à melhoria do acesso dos agricultores ao crédito
40.
60
80
100
Nicarágua
Nigéria
Benin
Mauritânia
Camarões
Gana
Ir
Haiti
Zimbábue
Vietnã
Zâmbia
Camboja
Chade
Senegal
Madagáscar
Quênia
Uganda
Tanzânia
Mali
Moçambique
Etiópia
Malawi
Guiné
Níger
Burundi
Rw anda
Burkina Faso
Page 106
propriedade; essa segurança é necessária para aproveitar ao máximo as políticas destinadas a promover
infra-estruturas. Essa prioridade também será dada aos produtos que prometem a maior possi-
responsabilidades dos lucros. Mais especificamente, o MARNDR elaborará e implementará uma estratégia
Concebido para aumentar a produção de géneros alimentícios básicos, de modo a aumentar a oferta de
alimentos.
visão de recursos adequados para o setor e um uso eficiente desses recursos para garantir
estratégia agrícola abrangente, incluindo metas de gastos, este capítulo procura: (i) definir
os novos regulamentos adotados no final de 2005; e (iv) propor algumas recomendações políticas
EF2005-07 (ver Tabela 23), em linha com o grande aumento no orçamento geral do Governo
resolver fornecer mais recursos ao setor agrícola (um setor prioritário), conforme
I-PRSP.
No entanto, o aumento nas alocações também reflete os baixos níveis de alocações para começar
com. Além disso, o aumento reflete mais os grandes recursos dedicados aos programas e
projetos financiados principalmente pelos doadores que o governo decide fornecer mais
avaliação das necessidades do MARNDR. As alocações são pré-determinadas como uma grande parcela de
doadores (veja abaixo). Além disso, o MARNDR não exerce influência sobre os recursos fornecidos ao setor.
da falta de um abrangente
os objetivos estabelecidos no
Haiti 69
Ano fiscal
Ano fiscal
2002/04
2005/07
757,4
1374,6
Participação na Agricultura em
3,3%
4,4%
Page 107
estrutura econômica comparável: por exemplo, no Níger, ficou acima de 10% em
média acima de 2000-02; e no Benin, com média de 7,3% em relação a 2002-03 (veja a Figura 8).
A grande concentração de
do orçamento de investimento e do
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
Níger
Benin
Haiti
Em porcentagem do total de b
udget
gourdes)
Médias
Ano fiscal
Ano fiscal
2002-04
2005-2007
Total alocado
757,3
1374,6
Pessoal
226,0
214,0
43,7%
25,8%
72,1
44,2
Immob.
15,8
5.4
313,9
263,6
57,5%
32,2%
Programas e projetos
443,4
1111,0
42,5%
67,8%
Page 108
programas são implementados apenas parcialmente, refletindo a baixa capacidade do MARNDR
para executar grandes fluxos de recursos. Terceiro, a natureza predeterminada do orçamento de investimento
get (programas e projetos) limita a capacidade do MARNDR de ter controle total sobre o
O controle total da MARNDR das operações dos doadores dificulta que a MARNDR tenha
imagem clara da política agrícola e sua implementação. Como resultado, o MARNDR tem
pouco impacto nos resultados econômicos, apesar da grande parcela da agricultura na economia
atividade econômica.
serviços na despesa total é baixa em comparação com os padrões normais, apesar da baixa
salários e salários (Tabela 25). Isso sinaliza a falta de espaço para o MARNDR manobrar e
use seu orçamento como uma ferramenta política. Os recursos recorrentes fornecidos são tão baixos em vista
dos salários
e pagamento de salários que a MARNDR não pode arbitrar entre uso alternativo
de seus recursos (salários versus bens e serviços). Constrangido por suas obrigações de cumprir
desenvolvimento do Haiti.
O baixo nível e concentração salarial das despesas correntes refletem, como em outros
dificuldade de reduzir ainda mais as despesas salariais. O espaço fiscal limitado resulta em poucos recursos
despesas efetivas mostram um desempenho muito diferente. Enquanto gastos recorrentes reais
Haiti 71
Ano fiscal
Descrição
2005-2006
2006-2007
DESPESAS DE PESSOAL
252,1
83%
3,04,8
82%
6%
23.1
6%
HARDWARE GERAL
22..3
7%
31,8
9%
ATIVOS TANGÍVEIS
1.4
0%
10,2
3%
ATIVOS INTANGÍVEIS
0,1
0%
0,1
0%
SUBSÍDIOS E AÇÕES
11.1
4%
1.0
0%
0,2
0%
0,2
0%
TOTAL
304,9
100%
371,1
100%
Fonte: dados do MARNDR; Le Moniteur, Jornal Oficial da República de Haiti e cálculos de pessoal.
Page 109
diminuiu acentuadamente em termos reais, em
contraste com o pretendido muito grande
(Tabela 26)
o Ministério da Agricultura; e
trol. A execução dos gastos é, portanto, desconectada das alocações e pode variar
A capacidade de absorção limitada do MARNDR enfrentou os enormes fluxos de recursos dos doadores,
grandes fluxos de recursos resultaram em baixas taxas de execução durante esse período. Terceiro, os tetos
fixados pela Constituição (um décimo segundo das dotações orçamentárias anuais), que determinam
as alocações do orçamento das minas não são responsáveis pela sazonalidade de alguns programas
agrícolas. Como
Como resultado, alguns programas agrícolas não são totalmente implementados, pois o MARNDR não possui
Uma análise intra-setorial das despesas revela que as despesas estão concentradas em poucos
itens, com combustíveis e lubrificantes representando quase 30% do salário não remunerado da MARNDR
despesas operacionais (Tabela 27). Até que ponto essa estrutura de gastos reflete
A prioridade estratégica do MARNDR de garantir a segurança alimentar e aumentar a renda dos pobres
liminar e às vezes pode ser confuso. Por consistência, uma única fonte de dados foi
gourdes)
Médias
Ano fiscal
Ano fiscal
2001/03
2004/06
757,3
710,3
Salários
226,0
211,9
Despesa atual.
87,9
50,8
Projetos
443,4
447,6
DESPESA TOTAL
403,7
312,3
Salários
209,5
207,2
Despesa atual.
65,3
37,8
Projetos
128,9
67,4
81%
52%
Salários
94%
98%
Despesa atual.
90%
76%
Projetos
122%
26%
Page 110
revisado neste relatório, o PIP preparado pelo Ministério do Planejamento e Cooperação Externa
(veja acima).
Nossa análise se concentrou principalmente nos exercícios fiscais de 2004-2005 e 2005-2006, para os quais
Alocações. O PIP agrícola revela três características principais. Primeiro, PIP anual
alocações mais que triplicaram em termos reais no EF2006-2007 em comparação com o AF2005-2006,
principalmente
impulsionado pelos recursos dos doadores. Porém, como em outros setores, isso também reflete os baixos
níveis de
começar com. Segundo, o PIP é amplamente impulsionado pelos recursos dos doadores, que foram
responsáveis por mais
Haiti 73
Tabela 27. Despesas Detalhadas por Linha de Orçamento, AF 2005-2006 (em milhares
de cabaças reais)
ORÇAMENTO 2005-2006 POR MONTANTE GASTADO
Alocado
Gasto
Taxa de compartilhamento
12.734,9
9.877,0
78%
29,0%
11.116,1
9.129,4
82%
26,8%
5.147,6
3.535,1
69%
10,4%
3.567,1
2.099,9
59%
6,2%
240 Aluguel
1.975,4
1.248,5
63%
3,7%
1.897,5
1.112,1
59%
3,3%
2.321,0
1.062,1
46%
3,1%
TOTAL
28.064,2
82,5%
Tabela 28. Despesas Detalhadas por Linha de Orçamento, EF 2002–03 (em milhares
de cabaças nominais)
ORÇAMENTO 2002-2003 POR MONTANTE GASTADO
Alocado
Gasto
Rate Part
9.690,3
7.578,6
78%
20%
8.048,8
4.624,6
57%
12%
5.094,6
4.323,6
85%
11%
15.270,0
4.295,7
28%
11%
3.432,0
1.923,8
56%
5%
2.023,7
1.858,5
92%
5%
2.555,4
1.534,2
60%
4%
702 Subsídios para organizações autônomas
3.000,0
1.412,8
47%
4%
1.400,8
1.235,8
88%
3%
TOTAL
28787,5
76%
Page 111
90% do total alocado
a alocação do tesouro
os projetos evoluem principalmente em resposta ao financiamento dos doadores. O MARNDR parece não
possuir
uma estratégia agrícola independente.
Execução do PIP. Não existem dados confiáveis sobre as despesas efetivas de PIP na agricultura.
publicado recentemente pelo governo, que avalia a implementação dos indicadores da CIF
observa que, em março de 2006, apenas US $ 30,2 milhões foram desembolsados em US $ 85,8 milhões
uma taxa de desembolso de 35%). O relatório aponta que, apesar deste baixo desembolso
produção e produtividade, bem como segurança alimentar. Estes incluem, entre outros:
estradas rurais; e (iii) projetos e programas nas áreas de produção agrícola, irrigação e
Ano fiscal
Ano fiscal
2001/03
2004/06
Salários
209,5
207,2
% da despesa total
52%
67%
Despesas correntes
65,3
37,8
% da despesa total
16%
12%
Projetos
128,9
67,4
% da despesa total
32%
22%
Despesa total
295,8
366,5
Tabela 30. Orçamento de investimento (PIP), alocações anuais (em milhões de cabaças reais,
EF2005 / 06
EF2006 / 07
Tesouraria
112,6
29,9
189,6
Externo
663,6
694,9
2248,0
Total
776,2
724,8
2437,6
Tesouraria (%)
14,5%
4,1%
7,8%
Externo (%)
85,5%
95,9%
92,2%
Total (%)
100%
100%
100%
Page 112
Fraquezas, problemas e desafios nas despesas públicas
Gestão no Setor Agrícola
A preparação do orçamento no Ministério da Agricultura está praticamente desconectada da
quadro de política setorial existente. O orçamento de investimento é mais uma compilação dos
uma projeção do orçamento executado no ano anterior. Quando um esforço de programação racional
restrições. Por exemplo, durante o EF2005-2006, foi introduzida uma inovação ligando o orçamento
objetivos: cada uma das entidades do Ministério foi solicitada a detalhar os recursos adicionais
necessário para cumprir os objetivos definidos em comparação com a situação inicial. Esse exercício
foi conduzido de maneira semelhante no EF2006-2007. Conforme mostrado na Tabela 31, ambos os
exercícios
resultou em orçamentos que excederam amplamente a alocação aprovada pelo Ministério da Economia
pelo MEF e aprovado pelo Parlamento (com apenas cerca de 4% do orçamento de investimento
funcionários do Ministério, que o consideram inútil. Um trabalho considerável terá que ser executado
O Grupo de Trabalho sobre Agricultura criado no MARNDR é uma iniciativa positiva que vai
controle prévio da Cour des Comptes. Mais progressos devem ser feitos na aceleração
o processo de gastos.
Por outro lado, ainda há muito a ser feito na área de gerenciamento de investimentos
estão excluídos. Não existem procedimentos escritos e a cadeia de pessoas envolvidas mostra
relatórios enviados pelos diretores do projeto. Os projetos financiados por ajuda externa são os que mais
Haiti 75
de cabaças nominais)
Ano fiscal
Solicitado (1)
Alocado (2)
Porcentagem (2/1)
Operativo
790,7
242,0
31
Investimento (Tesouraria)
418,6
60,7
15
Total
1.209,4
302,7
25
Operativo
454,4
265,5
58.
Investimento (Tesouraria)
4.480,1
189,6
Total
4.934,5
455,1
EF2005–06
EF2006–07
Page 113
parte gerenciada por entidades autônomas (BID, FIDA) e não existe relacionamento formal
Os fundos gerados pelo Ministério (os chamados “recursos próprios”) são geralmente
gerenciados diretamente pelo pessoal responsável pela unidade que os gera e isso permite que
renovar parcial ou totalmente seu estoque de bens e serviços vendidos (vacinas, peixe frito,
Agricultura, conforme mostrado na Tabela 32. Eles representam menos de 1,5% do total da corrente
Apesar dos esforços para melhorar a transparência na execução orçamentária, a execução de gastos
ING MARNDR é ainda afetado o uso de comptes courants Na verdade, existem dois principais
contas correntes no MARNDR, nas quais existe uma assinatura conjunta do Ministro e
com ajuda japonesa (doação KR2) e uma conta corrente principal denominada “Apoio Institucional
porto ”, que recebeu todos os fundos gerados, adiantamentos consolidados para todos os projetos de
investimento
A despesa pública através de contas correntes aumentou nos últimos três anos, de
Além disso, outras 80 contas correntes atendem a projetos de investimento, que são
Tabela 32. Fundos Gerados no Ministério da Agricultura (em milhares de cabaças reais)
FUNDOS GERADOS
EF2003–2004
EF2004–2005
EF2005–2006
Pescas
329,8
11,4
.0
Locação de motores
54,3
2.024,1
.0
Perfuração (forragem)
315,6
1234,5
896,3
parques nacionais
262,7
156,9
91,3
TOTAL
962,3
3426,9
987,6
Despesa atual.
22,2318,1
260.229,0
229.750,2
% de gen. fundos
0,4%
1,3%
0,4%
Fonte: MARNDR.
Page 114
Tabela 33. Principal conta corrente no Ministério da Agricultura
2003-2004
Abertura
declaração
372 645
2 939 924
Entrada de fundos
906 945
7 698 142
Recursos
7 943 383
1 279 590
10 638 067
31 778 696
Usos
2 495 756
1 004 051
9 470 399
23 444 657
8%
Declaração sobre
30/09/04
5 447 626
275 539
1 167 668
8 334 039
2004-2005
Abertura
declaração
5 447 626
275 539
1 167 668
00
00
8 334 039
Entrada de fundos
00
3 770 796
3 947 322
8 965 216
1 500 000
25 901 450
Recursos
5 447 626
4 046 334
5 114 989
8 965 216
1 500 000
34 235 489
Usos
4 821 635
3 703 269
3 998 544
8 896 236
00
29 121 496
8%
Declaração sobre
30/09/05
625 991
343 066
1 116 445
68 980
1 500 000
5 113 993
2005-2006
Abertura
declaração
625 991
343 066
1 116 445
68 980
1 500 000
00
5 113 993
Entrada de fundos
403 586
1 244 314
630 749
23 508 487
458 206
3 430 000
31 550 405
Recursos
1 029 577
1 587 380
1 747 195
23 577 467
1 958 206
3 430 000
36 664 398
Usos
841 930
1 543 442
1 742 373
22 840 352
1 928 683
3 187 630
35 370 227
10%
Declaração sobre
30/09/06
187 647
43 937
4 821
737 114
29 523
242 370
1 294 171
KR2
conta
Gerado
fundos
Atual
exp.
Transitoire
Proteção
educado
Milit.
Démobil.
TOTAL
Exp. Total
77
WB ch04
.qxd 7/7/08
11:24
Página AM
77
Page 115
Marchés Publics) está em operação há quatro meses (outubro de 2006) e tem
examinado pela comissão. Propostas de quantias menores podem ser usadas para compra, em
a agricultura foi preparada por equipes de projeto apoiadas por doadores externos (PIA, PPI,
PICV). Todos os contratos de compras atribuídos aos fundos do orçamento operacional da MARNDR foram
O resultado do exercício 2005/2006 mostra que, em 226 compras, totalizando nove milhões
cabaças de leão, que representam 26% das despesas correntes não salariais da MARNDR,
83 foram realizados com uma única empresa: a Elf Oil d'Haïti, para compras de combustível e
lubrificantes. Essa empresa, por si só, responde por 38% das compras e 70%
50% das compras e quase 80% dos pagamentos. Mas em termos cumulativos
somente compras com a empresa Elf ultrapassam o limite autorizado para compras
sem concurso (800.000 gourdes). Esta situação específica relativa ao óleo de elfo resulta de
o fato de o mercado de combustíveis no Haiti ser um mercado controlado (sem concorrência de preços, preços
perseguições pelo MARNDR, com uma média de 217.950 gourdes por provedor.
comissão material.
Recomendações de política
Com base nas conclusões do PER, emitimos as seguintes recomendações de política:
MARNDR aumentou nos últimos dois anos, eles ainda são baixos em comparação
com países no mesmo nível de renda. Para que o setor agrícola conduza eco-
que a capacidade de absorção do setor seja aumentada. Isso pode ser feito reforçando
Page 116
■ Preparar uma estratégia agrícola integral e de custo integral, com ações setoriais
planos, que estão ligados a metas de gastos. Isso requer que o setor adote
uma abordagem integrada, que envolve todos os atores do Ministério envolvidos com orçamentos
obter problemas de operações. Um processo rigoroso de planejamento de gastos deve ser implementado
mentado. Isso exige que o MARNDR melhore seu processo de preparação do orçamento
recursos esperados e despesas planejadas para serem executadas). Isso permitirá que o
PIP agregado, preparado pelo Ministério do Planejamento. Assim, o MARNDR deve usar
as informações fornecidas no PIP agregado para projetar um PIP setorial detalhado que
deve ser garantido o financiamento do PIP agrícola. Isso significa que o PIP deve
identificar os recursos atuais e futuros dos doadores disponíveis para seu financiamento e o
para obter resultados precisos, exige que o MARNDR estabeleça uma despesa de médio prazo
MARNDR, esse é um objetivo de médio prazo. No curto prazo, o foco deve estar no
■ Melhorar a coleta de dados. A execução do orçamento é dificultada pela falta de dados ou pela
baixa qualidade dos dados existentes. Um primeiro passo para melhorar a coleta de dados é para o MARNDR
trabalhar em estreita colaboração com o MEF (para o orçamento recorrente) eo Ministério do Planejamento
Isso poderia ser feito rapidamente através de um programa específico de capacitação, focando
na coleta e análise de dados. Este segundo passo será o ponto de partida de uma
devemos instalar.
três ações por parte do MARNDR: (i) encerrar a conta corrente existente usada
pela execução do orçamento de investimento; (ii) estabelecer procedimentos manuais para uma
compras do MARNDR.
■ Promover investimentos privados. A agricultura não pode ser um motor de crescimento dinâmico
a menos que haja uma forte participação do setor privado. De fato, a interferência do governo
As iniciativas devem facilitar os investimentos privados para garantir o crescimento liderado pelo setor
privado.
Haiti 79
Page 117
Isso poderia ser feito através do apoio do setor público a “parcerias” entre pequenos
Setor de Infraestrutura 45
Antecedentes e objetivos do setor
A cobertura e a qualidade da infraestrutura do Haiti são precárias e limitam o crescimento econômico e
redução da pobreza. A Tabela 34. apresenta informações sobre os diferentes setores de infraestrutura:
(TIC). Apesar das melhorias em algumas taxas de acesso, entre o início dos anos 90 e 2004,
O acesso a todos os tipos de infraestrutura no Haiti permanece abaixo dos níveis médios para a América
Latina.
em geral. Em 2004, o consumo de eletricidade no Haiti foi de 31 KWh per capita (bem abaixo
de um país médio da África Subsaariana). Quando os números do Haiti são comparados com
lacunas são ainda mais aparentes. Por exemplo, o acesso à eletricidade no Haiti é muito menor do que
o de Gana. Apesar da melhoria no acesso à água, o Haiti está bem atrás de outros países.
tentativas, com uma taxa de acesso média de 67% em comparação com 89% nos países da ALC
2002. Da mesma forma, o acesso a instalações sanitárias melhoradas é de apenas 34% no Haiti.
telecomunicação. No entanto, para o subsetor de transporte, apenas as questões rodoviárias são abordadas aqui, pois é o
2004
Haiti
SSA
LACA
Haiti
SSA
LACA
60
487
1224
31
513
1618
53
49.
82
67
58.
89
15
32.
68
34
36.
74
0,54
2,15
6,27
0,40
0,50
1,09
10
61
64
84
499
00
00
00
59
19
115
idade para a África Subsaariana: 84 por 1.000. O Haiti é pobre em termos de outras informações e
abaixo dos valores médios para os países da África Subsaariana e países de baixa renda
tentativas. Apenas 18% de todas as estradas haitianas são pavimentadas, em comparação com 35% e 100%
cento no Botsuana e nas Maurícias, respectivamente. Além disso, vale ressaltar que no Haiti,
apenas 20% das estradas pavimentadas são consideradas condições aceitáveis, 10% em boas condições
com metas de gastos claramente definidas. 49 Os esforços são orientados nessa direção, embora
ainda são limitados. Durante a conferência de doadores em Madri, Espanha, em novembro de 2006,
nos próximos cinco anos. Níveis significativos de investimento seriam necessários para
também uma questão importante, especialmente no subsetor rodoviário, uma vez que a reabilitação rodoviária
no Haiti
quase nunca foi seguido por uma manutenção adequada, o que resultou em níveis muito baixos
qualidade dos serviços relacionados à infraestrutura. Além disso, os gastos com infraestrutura no Haiti
tem se concentrado fortemente na provisão de serviços através de serviços públicos, que fornecem serviços em
partes das áreas urbanas. As necessidades de infraestrutura dos pobres que vivem principalmente nas áreas
rurais e
Diferentemente dos setores de educação e saúde, o setor privado dificilmente está presente nas infraestruturas.
setor de estrutura. Nesta perspectiva, o ônus das despesas de infraestrutura para o governo
exigirá que recursos públicos suficientes sejam alocados ao Ministério de Obras Públicas,
setor. No entanto, também é fundamental melhorar a qualidade dos gastos públicos, garantir eficácia
uso efetivo de recursos públicos nos setores de infraestrutura. Em particular, as fraquezas precisam ser
administração nos serviços públicos também são questões-chave - assim como normas legais e regulamentares
estruturas e o grau de aplicação desses recursos. Eles são pré-requisitos para
estruturar os serviços e tornar esse setor a pedra angular da redução do crescimento e da pobreza
O setor de infraestrutura também é dominado pelo papel crítico que as entidades públicas desempenham
Haiti 81
48. O I-PRSP declara que “o crescimento econômico sustentado é necessário para o sucesso de qualquer pobreza
programa de redução. Mas o crescimento econômico não pode ser sustentado se as infraestruturas físicas básicas estiverem
ou são de má qualidade. . . ”.
49. Embora existam estratégias em alguns setores, como estradas e eletricidade, elas não incluem gastos
alvos.
Page 119
82 Um estudo de país do Banco Mundial
deteriorou-se significativamente na década anterior a 2004. Essa década viu a rede de transporte
trabalhar em constante degradação. Em 2004, de acordo com o MTPTC 50 , a rede rodoviária consistia
de 3400 km de estradas, das quais apenas 18% foram pavimentadas. Essa rede consiste em 20,3
de estradas primárias ( rotas nacionais ), 44,4% das estradas secundárias ( rotas de-
contos ) e 35,4% das estradas terciárias ( rotas comunais ) que ligam as comunidades rurais
à rede rodoviária secundária. Além disso, apenas 20% dessas estradas são consideradas
estar em uma condição aceitável. Para resolver o problema de manutenção, uma entidade autônoma - a
Fonds d'Entretien Routier (FER) - foi implementado progressivamente desde 2003 para garantir a manutenção
manutenção no setor. O FER se beneficia de fundos direcionados (provenientes de impostos sobre gasolina,
licenças de automóveis, etc.) transferidos diretamente pelo MEF e atuam como doadores em questões relacionadas a
manutenção (planos e contratos MTPTC enquanto o FER financia). Mas, este sistema em execução
MTPTC.
EDH ( Electricité D'Haiti ), uma empresa comercial pública que está sob a supervisão do MTPTC.
Atualmente, a empresa fornece eletricidade a 184.000 clientes - que representam cerca de 10 por cento
capacidade produtiva de 220 MWh, a empresa agora produz cerca de 60 MWh. O EDH também enfrenta uma
alto número de conexões ilegais. As perdas devido a essas conexões ilegais são estimadas em
Taine d'Eau potável ), que está a cargo do abastecimento de água em Port-au-Prince e o SNEP ( Serviço
National pour l'Eau Potable ), responsável pelo abastecimento de água em cidades secundárias e rurais
áreas. De acordo com a CEM do Haiti em 2006, em 2002, 88% da população tinha acesso a uma melhoria
acesso à água em áreas urbanas e 55% em áreas rurais. A qualidade do serviço é ruim
com fornecimento intermitente e qualidade duvidosa da água, forçando aqueles que podem pagar a confiar
água engarrafada cara e água de caminhões-tanque. Não existe uma rede de esgotos real em Port-au-
Prince ou em cidades secundárias. As instalações de saneamento existentes são individuais e consistem em latrinas,
sistemas sépticos e conexões clandestinas ao sistema de drenagem de águas pluviais. De acordo com
No CEM do Haiti em 2006, em 2002, 52% da população tinha acesso a instalações sanitárias em áreas urbanas.
apenas 23% nas áreas rurais do Haiti. O setor está atualmente em processo de reforma
através de uma Lei-Quadro de Água e Saneamento que está atualmente sendo discutida no Parlamento.
De acordo com a lei, empresas regionais de água e saneamento seriam criadas para substituir
CAMEP e SNEP. Como parte do processo de reforma, uma Direção Geral de Água Potável e
Prevê-se que o saneamento básico (DGEPA) seja criado no MTPTC com a tarefa de desenvolver políticas
e regular o setor.
empresa nacional de telecomunicações - DIGICEL, COMCEL e HAITEL, sendo os três últimos celebrados
operadores particulares. A TELECO mantém o monopólio das linhas fixas, mas o mercado de celulares está aberto
desde 1997. No Haiti, existem cerca de dois milhões de telefones celulares por cerca de 1,8 milhão
assinantes leão - dos quais cerca de 1,2 milhão são assinantes DIGICEL. As telecomunicações
situação muito difícil desde a abertura à competição. Dificilmente está representado na célula
50. Mas, de acordo com o MTPTC, esses dados são apenas estimativas, pois o último inventário foi feito mais
Page 120
EDH ( Electricité D'Haiti ) no setor elétrico; TELECO no setor de telecomunicações
responsável pela regulação e manutenção, como o CONATEL ( Conseil National des Télé-
haitiano pobre pode não exigir necessariamente o aumento do nível de recursos públicos alocados
reais reais, em média, entre o ano fiscal de 2002-2004 e o ano fiscal de 2005-2007, principalmente devido ao
aumento das
recursos financeiros alocados ao orçamento de investimentos desde o reengajamento dos doadores em 2004.
orçamento no orçamento total do país mais que dobrou, em média de 10,1% em relação ao
o período AF2002-04 para uma média de 22,0% durante o AF2005-07 (ver Tabela 35).
preocupações permanecem por três razões principais: primeiro, isso representa apenas alocação; e o Haiti
enfrenta algumas dificuldades para executar totalmente os recursos alocados a esse setor; Segundo, o
O aumento das alocações se baseia principalmente nas contribuições dos doadores, conhecidas por
volátil. Assim, garantir financiamento para a implementação de um PIP integrado plurianual não é
Haiti 83
EF02–04
EF05–07
2.157,2
7.161,9
277,4
292,3
1.879,8
6.869,6
21.264,5
32.491,3
Orçamento recorrente total (excl.
14.073,6
11.792,5
Pagamentos de juros)
10.1
22,0
2.0
2.4
Page 121
garantido; Terceiro, os gastos com infraestrutura no Haiti vão de uma base tão baixa que seria
necessário manter esse nível de despesa por muitos anos para alcançar
resultados. Mas a experiência passada de volatilidade dos recursos alocados ao setor, em particular
níveis de recursos.
orçamento recorrente representa em média cerca de seis por cento dos recursos alocados à
Este número levanta três grandes preocupações. Primeiro, sugere que os gastos com investimento não são
suportados
processo de preparação (ou seja, um orçamento não totalmente integrado). Outra explicação está relacionada
à falta de recursos que o Haiti enfrenta, o que restringe a capacidade do governo de adequar
financiar adequadamente os custos recorrentes associados aos projetos e programas de investimento.
Segundo, a eficiência dos programas de investimento está intimamente ligada aos gastos com manutenção
não considera esses aspectos do investimento em infraestrutura. O orçamento não está claramente
A rede também deve ser considerada, pois afeta a qualidade da infraestrutura. Terceiro, um
capital social e humano (um pré-requisito para maior crescimento e redução da pobreza), existe
necessidade de expandir a base de infraestrutura com novos investimentos, garantindo ao mesmo tempo
são fornecidos níveis adequados de financiamento para custos recorrentes. O capítulo 7 deste relatório
apresenta
com capital público, questões de gastos com manutenção e durabilidade e qualidade dos serviços públicos
capital são explicitamente contabilizados. As simulações de políticas são realizadas no Capítulo 8, com
Dado o orçamento limitado do Haiti, o setor privado deve desempenhar um papel fundamental no
estruturar o setor para atrair recursos para o setor e aliviar o ônus para o setor público
setor, em parte por causa da instabilidade política nos últimos anos e de questões de segurança. Como
Page 122
ser identificado. A realização de uma avaliação do clima de investimento (ACI) deve lançar alguma luz
É essencial que os recursos sejam alocados para os melhores usos e usados da maneira mais eficiente possível
orçamento recorrente, poderia ser melhorado e, portanto, ajudar a economizar alguns recursos
realocado para outro uso. A estrutura de pessoal composta principalmente por muitos não qualificados
equipes (mal remuneradas e motivadas) poderiam ser reestruturadas para permitir uma menor
número de pessoal qualificado melhor remunerado. De fato, como apontado no Haiti País Eco-
departamento regional ”(Banco Mundial 2006c). Outra via de uso eficiente do público
recursos são transferências públicas para serviços públicos envolvidos no setor de infraestrutura. Quan-
identificar as possíveis economias associadas ao uso mais eficiente dos recursos públicos no
PEMFAR.
O orçamento recorrente total do MTPTC foi alocado para financiar a administração geral do Ministério.
serviços de istração. Isso deixou poucos recursos para outros serviços e entidades no MTPTC
supervisão e pode ter afetado sua capacidade de realizar atividades. Por exemplo,
não foram suficientes para permitir o desempenho de seu papel regulador das telecomunicações
setor. Ao mesmo tempo, as alocações ao FER caíram nos últimos três exercícios
anos: de 21 milhões de cabaças no orçamento do EF2004 / 05 a 5,0 milhões no EF2006 / 07. Isto é
Vale ressaltar que esse subsídio ao FER deve desaparecer com a completa implementação
aplicação de impostos vinculados que devem ser transferidos diretamente pelo MEF
mais de 90% da alocação total durante o período de 2004-2006. Isso reflete a natureza
A massa salarial é explicada em parte pelo baixo nível de salários pagos no MTPTC. Como resultado, o
O setor não pode atrair trabalhadores qualificados e muitos funcionários são pouco motivados.
no EF2001-3. Isso reflete a redução nas alocações para bens e serviços, que caíram em
Haiti 85
51. Há indicações de que um formulário apropriado para o envolvimento do setor privado seja a geminação ou
acordos para assistência técnica abrangente com empresas internacionais, como no Jacmel Power
Projeto de Reabilitação de Sistemas. Esse programa, financiado pela CIDA e pelo Governo da
Québec, com o envolvimento próximo da Hydro-Québec, fornece um pacote abrangente de assistência que
permitiu que o escritório da EDH em Jacmel produzisse e distribuísse eletricidade na área.
Page 123
termos reais em mais de 50% entre o EF2002–04 e o EF2005–07. Isso aumenta a
setor financeiro é a extrema volatilidade da execução dos recursos alocados a esse setor.
A execução anual das despesas variou significativamente ao longo do EF2002-2006. Enquanto no EF2001 /
02,
apenas 34% do total das alocações para o MTPTC foram gastos, a taxa de execução aumentou para
86% no EF2002 / 03, mas caiu para 45% no EF2004 / 05. Isso reflete principalmente o
Devido a problemas de registro preciso dos dados de execução, deve-se ter cuidado
capacidade técnica limitada, ii) o planejamento insuficiente da capacidade, em parte devido à falta de
funcionários do MTPTC, e (iii) baixa capacidade de execução do setor privado para executar em
foi destacado com enormes fluxos de recursos após o reengajamento dos doadores. o
Os dados dos últimos anos mostraram que o MTPTC absorveu no máximo cerca de 1,5
bilhões de gourdes do orçamento de investimento alocado. No entanto, isso não significa que
os recursos precisam ser cortados e adaptados à capacidade de absorção atual do setor. Significa que
recursos devem ser utilizados para expandir a capacidade do setor, por exemplo, com
A Tabela 36 apresenta as ações e taxas de execução dos itens selecionados para o EF2002-2006.
Embora sua taxa de execução tenha aumentado de 74,5% do orçamento recorrente total em
despesas no orçamento recorrente total foram reduzidas quase pela metade, de 5,6% em 2002-04
para 2,9% em 2004-2006. Isso é particularmente preocupante à luz das más qualificações do país.
de 64,5% a 85,5% no mesmo período. A partir do EF2005 / 06, uma nova categoria
LNBTP. Esse tipo de despesa representa cerca de um quarto do orçamento total recorrente
últimos dois exercícios). No entanto, ao mesmo tempo, as necessidades de infraestrutura do Haiti são enormes
e
exigem que recursos maciços sejam alocados a programas de investimento. A questão é, portanto,
são bem executados para atender às necessidades de infraestrutura. O desafio é que esta questão
Page 124
gerenciamento, fornecendo
desenvolvimento humano
Haiti 87
Estrada e rede
Técnico
Autônomo
Manutenção
Equipamento
Organismos
EF2002–03
Alocado
8,5%
3,8%
0,3%
0%
Executado
6,9%
3,0%
0,2%
0%
Taxa de execução
62,5%
59,5%
58,2%
EF2003–04
Alocado
3,8%
1,6%
0,022%
0%
Executado
4,3%
1,5%
0,016%
0%
Taxa de execução
86,5%
69,5%
58,3%
EF2004–05
Alocado
3,2%
1,1%
0,1%
0%
Executado
3,6%
1,3%
0,1%
0%
Taxa de execução
93,6%
99,0%
100%
EF2005–06
Alocado
2,7%
1,1%
0,012%
24,5%
Executado
2,2%
1,0%
0,010%
23,0%
Taxa de execução
64,4%
71,9%
66,7%
73,8%
de cabaças reais)
Média
EF02–04
EF05–06
2.157,2
6499,7
1.326,4
1.202,1
76,4
28,6
277,4
302,9
300,3
303,4
110,2
102,9
1.879,8
6196,8
1.026,1
898,8
75,2
24,2
Page 125
taxa de 100 por cento durante o
período em análise. o
menos de 1 por cento dos gastos recorrentes foi executado através dos courants comptes em
setor industrial se destaca como o principal setor do PIP do governo. É responsável por
idade superior a 40% do total de recursos (incluindo ajuda externa) alocados ao PIP
por cento da infra-estrutura PIP de 2004-2006 foi financiada por ajuda externa. No entanto, isso é
não específico para o setor de infraestrutura. A maioria dos programas de investimento em outros setores,
incluindo agricultura, educação e saúde também são financiados por ajuda externa. Terceiro, a ajuda
as alocações financiadas à infraestrutura PIP explodiram literalmente nos últimos dois anos fiscais.
Alocações totais financiadas por doadores quase quintuplicaram em dois anos, entre o EF2004 / 05
2005-2007 (ver Tabela 39), refletindo a política bem-sucedida das autoridades para atrair
ajuda externa e resposta dos doadores à busca do governo de financiar as necessidades básicas
infra-estruturas.
O BID e a União Europeia se destacam como os dois principais doadores do setor. Juntos, eles
representam quase 80% das promessas de investimento do setor para o período 2004-2006;
EF02–04
EF05–06
277,4
302,9
Das quais
Ordenados e salários
172,7
163,7
Bens e serviços
94,7
43,7
Outras
0,4
2.4
300,3
303,4
Das quais
Ordenados e salários
175,6
157,3
Bens e serviços
124,7
146,1
Outras
N/D
N/D
110,2
102,9
Ordenados e salários
102
96,3
Bens e serviços
136,8
113,4
Page 126
Haiti 89
Tabela 39. Recursos para PIP no setor de infraestrutura: comparação com outros
gourdes)
PIP FY2004 / 05
PIP FY2005 / 06
Interno Estrangeiro
Acções
Setores
No %
Setores totais
1 787,5
7 226,9 9 014,5
100
1 538,9
15 235,9 16 774,9
100
Infraestruturas
491,4
1 934,8 2 426,3
26,9
933
Outros setores
1 296,1
5 292,1 6 588,2
73,1
605,9
3 367,5
3 973,5 23,7
Ações no total
20,2
79,8
100
7,3
92,7
100
A infraestrutura
(%)
financiamento de doadores.
cronograma específico para a preparação do orçamento recorrente. As alocações são, portanto, principalmente
iniciar a mudança das atividades da conta de força para as obras contratadas. O público
órgão regulador.
O mercado haitiano de obras públicas ainda é muito fraco e sofre de grandes ineficiências
e falta de capacidade institucional. Além disso, o MTPTC não atrai empresas estrangeiras
empresas (especialmente as sediadas no Caribe), em parte devido ao consequente seguro
Um PIP de infraestrutura amplamente financiado por ajuda externa levanta três questões principais:
(i) capacidade de absorção; (ii) sustentabilidade; e (iii) credibilidade. Primeiro, com sua fraca implementação
capacidade de implementação, levanta-se a questão de como o MTPTC poderia lidar efetivamente com
enormes fluxos de ajuda externa. A experiência até o momento demonstrou que os limitados
capacidade de execução do MTPTC não permite alocar com eficiência os recursos disponíveis para
projetos e programas de infraestrutura. Contudo, isso não significa que as infra-estruturas financiadas pela
ajuda
Page 127
Tabela 40. Financiamento de doadores segundo ICF, promessas 2004-2006 e Realizações de junho de
2004 a dezembro de 2005 (em milhões de dólares americanos, a menos que
BID
UN
WB
Alemanha
Canadá
França
EUA
eu
Total
Transporte rodoviário
112,6
6.6.
0,9
103,0
223,1
Reabilitação
112,6
6.6.
47,2
166,4
1.4
1.4
Redução da pobreza
0,9
54,5
55,4
Eletricidade
6.0
23,9
4.0
24,0
57,9
Apoio ao setor elétrico
6.0
19,9
24,0
49,9
Reabilitação
4.0
3.0
7.0
Eletrificação
0,6
0,6
De outros
0,4
-
0,4
Água e saneamento
68,6
1.2
11,0
12,2
93,1
Reabilitação
4.2
7.0
11,2
Novos projetos
15,0
0,5
0,7
4.6
20,9
De outros
53,6
0,7
6.1
-
0,7
61,0
Total
181,2
7.8
6.0
0,9
23,9
15,0
24,0
115,2
374,1
40,1
2.3
2.1
0,3
8,5
1.4
8,5
36,7
100,0
Orçamento gasto
22,09
1.01
0,51
0,76
1,52
22,95
67,11
115,95
Estradas e Transportes
17,21
0,26
0,02
0,45
14,32
32,26
Eletricidade
0,76
0,45
22,0
0,23
23,44
Água e Saneamento
4,88
0,75
0,51
1.05
0,50
52,56
60,25
Fonte: Bilan des Financements et des Realisations - Edição: junho de 2004 - dezembro de 2005; março de 2006.
90
WB ch04
.qxd 7/7/08
11:24
Página AM
90
Page 128
sustentabilidade da infraestrutura PIP. Grandes investimentos em infraestrutura também implicam
gastos recorrentes que o orçamento limitado do governo talvez não possa pagar. Sus-
problemas de sustentabilidade do PIP podem surgir no terceiro termo a médio prazo, além do
O PIP e os recursos executados refletem problemas técnicos para custar efetivamente os programas
não inclui cálculos de ajuste para trás. O PIP não é suportado por um MTEF
projetos em execução ou a serem executados. Não se baseia em estratégias setoriais e não possui
abordagem orçamentária, dentro de uma estrutura orçamentária de médio prazo (QMPD e programa
orçamentário).
externalidades dinâmicas positivas na educação e resultados de saúde (ver Capítulo 7). Ligação-
ter ferramentas orçamentárias programáticas para garantir que a alocação e execução orçamentária
ainda não estão no lugar. Como criar condições para mudar para um PIP de médio prazo, considerando
requer uma abordagem gradual que identifique as diferentes etapas (ver Quadro 5) a seguir e
Em grande parte dependente das entradas de ajuda externa, a execução do orçamento no setor de infraestrutura
tem sido volátil. Aumentando o impacto dos gastos com infraestrutura nos resultados
requer mais previsibilidade no fluxo de recursos. Mas a questão é que a ajuda flui para o
setor depende (ou dependerá cada vez mais) do desempenho do país no contexto de
mudança da comunidade de doadores para uma alocação orçamentária baseada no desempenho . Portanto,
não há
garantir que a execução seja estável e tenha um impacto significativo nos resultados. o
governo do Haiti, o que implica a décima segunda execução do orçamento do estado. Isso implica que
Outra questão está relacionada à falta de metas claras de gastos, o que dificulta
A lista de itens orçamentários para redução da pobreza não integra as ligações entre a infraestrutura
procedimentos orçamentários complicados ainda impactam o uso efetivo dos recursos públicos em
Uma questão específica diz respeito a problemas de gerenciamento de agências autônomas, como
Como resultado, eles geralmente enfrentam problemas de tesouraria à custa dos serviços de infraestrutura.
Haiti 91
Page 129
Por fim, como na maioria dos outros ministérios, a gestão de recursos humanos também é uma questão
MTPTC. Não mais que quatro funcionários são dedicados à preparação das infra-estruturas do Governo.
estrutura PIP. Isso causa atrasos na preparação do PIP e no acompanhamento de sua execução.
Apenas recentemente o MTPTC produziu seu primeiro relatório de implementação. A qualidade disso
Recomendações de política
Com base nas conclusões do PER, são feitas as seguintes recomendações de política:
planos de ação, vinculados a metas de gastos. Isso envolve ter um sistema integrado
para elaborar essa estratégia. Um processo rigoroso de planejamento de gastos deve ser
mecanismo de rastreamento deve ser implementado para comparar resultados com os objetivos iniciais
e reajuste a estratégia;
Características
Page 130
■ Preparar um PIP plurianual integrado, que reflita a tradução do sistema integrado
estratégia deve ser refletida no PIP plurianual. O PIP também deve incluir
recorrer a essas contas. O próximo passo é que o MTPTC seja eliminado gradualmente
No ano fiscal de 2009/10, o uso de coutes de computação para garantir transparência, credibilidade e
responsabilidade na execução do orçamento;
FER e outras entidades responsáveis pela manutenção, para garantir que seus planos
manutenção e que fundos suficientes sejam alocados a essas entidades para realizar essa
Haiti 93
criado em 2003 (Jornal Oficial da República do Haiti nº 54, 24 de julho). O Conselho foi nomeado
em dezembro de 2004 e realizou sua primeira reunião. O primeiro contrato foi assinado em janeiro de 2006.
Por lei, a FER é uma entidade autônoma encarregada de financiar a manutenção de estradas para a
rede elegível. Seus recursos não podem ser utilizados para financiar novas estradas ou reabilitação que possam ser
considerados investimentos. O FER é responsável apenas pelo financiamento e, por si só, não pode processar
Recursos. Porém, sua atividade real de manutenção de estradas ainda é insignificante. No entanto, a fiscalidade do FER
compromissos incluem: (i) um contrato de manutenção periódica; (ii) uma dúzia para manutenção regular
financiamento; e (iii) uma convenção de manutenção de emergência. Mas todos esses contratos estão esperando
para aprovação da autoridade de compras ou para a implementação da supervisão. Portanto, nenhuma solicitação
para pagamento ainda foi enviado ao FER. Portanto, é fundamental que o FER e o MTPTC processem a
Atualmente, o FER possui um orçamento de 135 milhões de cabaças, dividido em 85% para manutenção.
financiamento da atividade financeira, 10% para cobertura de seus custos operacionais e 5% para emergências
manutenção de emergência. Esse orçamento vem de receitas com taxas de combustível e de apoio de doadores. O FER
Portanto, é fundamental que o Ministério das Finanças implemente transferências fiscais de recursos para o FER
Fonte: Le Moniteur, Jornal Oficial da República do Haiti , N ° 54, Jeudi 24 Juillet 2003 e Aide-
Page 131
função de manutenção. Além disso, recursos orçamentários recorrentes devem ser alocados para fornecer
boas funções públicas relacionadas à infra-estrutura rural básica, como o abastecimento de água rural
saneamento no local. Atingir os pobres requer uma abordagem diferente para os gastos públicos
estruturas que reconhecem o fato de que grande parte da infraestrutura rural, especialmente
em água e saneamento, é operado e mantido pelas comunidades. Suporte para
essas comunidades são uma boa função pública com altos ganhos. Financiamento e
organizar esse apoio, direta ou indiretamente, é uma função estatal chave para a qual
(ii) garantir transferências orçamentárias regulares e adequadas para a conta FER de pro-
financiamento. Assim, conforme exigido pelo EGRO II, o governo deve incluir no
FER. A atual falta de uma linha de orçamento para o FER torna difícil rastrear se
■ Revisão de utilitários de estado. Os fundos devem ser canalizados para a reabilitação dos
ativos em ruínas e melhorando o serviço aos clientes existentes antes que a cobertura possa
desempenho dos serviços públicos. E estratégias realistas são necessárias para envolver os
setor privado sempre que possível. No subsetor rodoviário, atenção especial deve ser
pago para fortalecer o mercado nacional de obras públicas e atrair empresas estrangeiras
despensas. Espera-se que uma reestruturação e uma diminuição da massa salarial permitam
entre essas empresas e o poder público não é muito transparente, pois o governo
departamentos públicos nem sempre pagam a conta e os serviços públicos nem sempre pagam
linhas de despesa de eletricidade, água e telecomunicações nos orçamentos do EF2008 para rastrear
■ Melhorar o envolvimento dos doadores e coordenar melhor sua intervenção. Isso involve
ações. É crucial que esse acordo seja concluído com sucesso e seja estendido
Page 132
CAPÍTULO 5
Este capítulo apresenta uma revisão dos gastos públicos nos setores sociais, educação e
setores nos últimos cinco exercícios fiscais e até que ponto são consistentes
despesas recorrentes versus despesas de investimento nesses setores. O capítulo também discute as
execução de gastos e lança alguma luz sobre os determinantes das taxas de execução.
O PIP nesses setores sociais é apresentado e suas principais características são discutidas. o
pontos fracos, questões e desafios da gestão da despesa pública nesses setores são
melhorar a eficácia dos gastos públicos, a fim de alcançar educação superior e saúde
resultados.
o período EF2002-2007, enquanto duplicou para o setor de saúde no mesmo período. Segundo,
fluxos de ajuda dos doadores. Terceiro, apesar desses aumentos nas alocações, o nível de despesas em
Setores do PIB do EF2006 / 07) ainda são baixos pelos padrões internacionais e insuficientes para atender
Quarto, os dois setores são dominados por um importante setor privado. Oitenta por cento de todos
alunos do ensino fundamental frequentam escolas não públicas, financiadas por pais, associações religiosas
ONGs e outras fontes, e apenas 20% freqüentam escolas públicas virtualmente gratuitas.
95
Page 133
do PIB. Cerca de 60% das despesas com saúde são fornecidas pelo setor privado. Quinto,
setores é dominado pelo fluxo de recursos dos doadores. Sétimo, fraquezas e problemas dos pobres
As prescrições políticas para o setor educacional se concentram em: (i) aumento da alocação de
recursos para o setor educacional, com foco no ensino fundamental; (ii) executar o
Quadro de Despesas a Médio Prazo (QDMP); (iii) melhorar os dados orçamentários e as infor-
informação; (iv) Melhorar a gestão de recursos públicos; (v) preparar uma lista de redução da pobreza
programas de investimento específicos; (vi) desenvolver um mecanismo de rastreamento dos fluxos de ajuda
dos doadores
gerenciamento financeiro financeiro. Para o setor da saúde, o relatório recomenda: (i) aumentar
alocações para o setor de saúde, com foco na prestação de serviços básicos de saúde; (ii) melhorar
monitorar de perto o progresso; (iv) estabelecer as bases para uma abordagem de orçamento programático
uma lista de despesas que reduzam a pobreza a serem protegidas em caso de déficit repentino
Setor de Educação
Antecedentes e objetivos do setor
Com apenas 71% das crianças de 6 a 12 anos matriculadas na escola e apenas 32% das crianças
Como os alunos de educação infantil que atingem a quinta série, os níveis de educação no Haiti são bastante
baixos e
entre os mais baixos do mundo. O setor educacional sofre de fraquezas em praticamente todos
ity. A taxa líquida atual de matrículas primárias em 2006 é calculada em 71%, com um valor bruto
imatemente 500.000 crianças de 6 a 11 anos não frequentam escolas de nenhum tipo e apenas cerca de metade
de todas as crianças de 6 anos se matriculam na primeira série (DHS Survey 2005). O viés de gênero também
é um problema. 52 Idade de
questões. Essas questões serão abordadas em detalhes em um relatório subsequente, consistente com o
abordagem do PEMFAR.
Page 134
as taxas de matrícula são significativamente diferentes, com 52% dos meninos e apenas 43% dos
meninas que começam a escola aos 6 anos de idade. 53 O sistema educacional carece de professores treinados
para o sistema.
Atualmente, o financiamento da educação pública beneficia principalmente famílias de classe média e baixa.
mantém a vida em áreas urbanas, em vez de famílias pobres localizadas principalmente em áreas rurais.
projetos de investimento financiados externamente. Além disso, muitos ministérios nacionais treinados
padrões de acreditação.
programas educacionais e seu orçamento de maneira coordenada são fracos. Confiável up-to-
As estatísticas da educação e os dados do orçamento, essenciais para fins de planejamento, não são
prontamente
d'Education pour Tous ou SNA / EPT) com o apoio do Banco Mundial, UNESCO,
crianças favorecidas; (ii) garantir que até 2015 todas as crianças, principalmente meninas e crianças
cação de boa qualidade; (iii) garantir que as necessidades de aprendizagem de todos os jovens e adultos sejam
atendidas.
atendidas através de acesso eqüitativo a programas apropriados de aprendizado e habilidades para a vida; (iv)
realização
uma melhoria de 50% nos níveis de alfabetização de adultos até 2015, especialmente para mulheres, e
acesso eqüitativo à educação básica e continuada para todos os adultos; (v) eliminação de gênero
educação até 2015, com o objetivo de garantir o acesso e o desempenho igual e igual das meninas
na educação básica de boa qualidade; e (vi) melhorar todos os aspectos da qualidade da educação
são alcançados por todos, especialmente em alfabetização, numeracia e habilidades essenciais para a vida.
Atingir especificamente as metas de EPT exigiria que cerca de 21% dos governos
que pelo menos 50% vão para o ensino primário. Isso demonstraria o governo
recursos de fontes externas que serão necessárias para atingir a EPT. Desenvolvendo o
setor educacional e tornar a educação primária mais acessível aos pobres são fundamentais
Haiti 97
53. Da mesma forma, o relatório do Banco Mundial (2006) observa que, até os 10 anos, as taxas de participação escolar são
maior para mulheres do que homens, mas essa tendência se inverte entre os 14 e os 24 anos. Em outras palavras, os domicílios
são mais propensos a continuar investindo na escola se o filho for do sexo masculino.
54. Este plano decenal, totalmente custado, visa colocar o Haiti no caminho para alcançar a EPT até 2015.
Espera-se que esta estratégia seja endossada pela Iniciativa Fast Track da EFA em 2007, que poderia mobilizar
Page 135
objetivos estratégicos do novo governo haitiano. Isso se reflete no I-PRSP e
setor aumentou recentemente. No entanto, em 2,5% do PIB para o EF2006 / 07, a educação pública
os gastos parecem relativamente baixos em comparação com a média da ALC de 4,3% e se destacam
como uma importante fonte de fragilidades no setor da educação. Aumentando os resultados da educação
A consecução dos objetivos da EPT está condicionada a garantir financiamento público adequado ao
aumentos nas despesas com educação entre o EF2002-2007. O setor educacional se destaca como
que se beneficiou do aumento do orçamento do governo nos últimos anos. Total anual
as alocações para o setor educacional aumentaram em termos reais em mais de 30%, em média
3,8 bilhões no EF2005-2007), seguindo as tendências crescentes no orçamento total do governo. Como um
Treinamento) o direito de elaborar, implementar, avaliar e atualizar as políticas gerais do Estado relacionadas
Os governos estaduais e locais são responsáveis pela educação. Outros documentos oficiais adicionais,
como a Lei de 1901 sobre instrução pública, os Decretos de dezembro de 1960 sobre a criação do
Universidade Nacional e de março de 1998 sobre a criação do ensino primário e o Plano Nacional
Educação e Treinamento (PNEF, 1998), definem o restante da estrutura legal para políticas educacionais
gelado no Haiti. Todos eles se concentram nos três objetivos da escola, com o objetivo de: (i) incentivar o desenvolvimento
desenvolvimento em todas as suas dimensões, (ii) capacitar os cidadãos para o desenvolvimento econômico, social e cultural
Valores do Caribe.
O decreto de 30 de março de 2007, conhecido como "Reforma Bernardista", organiza o sistema educacional em cinco
níveis: pré-escolar, básico (séries 1 a 9), ensino médio, técnico e profissional e superior
Educação.
Além disso, a educação no Haiti é predominantemente fornecida pelo setor não público. Os mais recentes
O censo de 2002 (2002/03) mostrou que 92% das escolas são operadas e financiadas de forma privada. No
Em termos de matrícula de estudantes, o Estado fornece apenas 18% das matrículas na escola primária,
enquanto os serviços de educação não pública representam 82% das matrículas no ensino fundamental. 55 Não público
escolas são um grupo heterogêneo, englobando escolas de qualidade internacional frequentadas pelo
escolas de elite e de qualidade extremamente baixa do país frequentadas pelos mais pobres do país. A maioria
e similares), como visto na Figura 5.2 abaixo, seguido por escolas seculares independentes.
55. MENJS, Direção de Planejamento e Cooperação Externa, Recensement Scolaire
2002-2003.
Page 136
Como resultado, a participação do setor educacional no orçamento total permaneceu relativamente alta em
No entanto, em cerca de 2,5% do PIB no EF2006 / 07, o nível de alocações para a educação
setor da indústria ainda se compara mal à média das LICs (3,2% do PIB) e
traduzido em alocações orçamentárias mais altas para o setor, o Haiti ainda dedica relativamente
recursos insuficientes para a educação. O número de professores é bastante baixo: em todo o país apenas
450 novos professores são treinados a cada ano, em comparação com cerca de 10.000 novos professores
necessário para atingir a EPT (Banco Mundial 2007a). O acesso à educação pública é, portanto, limitado e
casos inapropriados para estudantes excedentes que compõem a maior parte do ensino fundamental
não existem programas para apoiar as centenas de escolas de várias séries do sistema. Aproximadamente
imatamente, 75% de todos os professores não possuem treinamento adequado; muitos têm apenas uma 9ª série
ou 12ª
Haiti 99
56. Eles consistem quase exclusivamente em “giz e conversa”, exigindo que os alunos recitem palavras e frases
8
GIN
KHM
HTI
NER
TGO
RW
ZMB
NIC
LIC
BEN
MDG
SSA
NPL
MRT
SLE
CMR
SEN
LACA
CIV
ETH
ZWE
UGA
BDI
KEN
Page 137
setor público não oferece apoio suficiente, a prontidão das crianças para aprender é uma das principais
questão. Muitos estudantes estão simplesmente com fome e não têm a energia necessária para se concentrar
em aprender.
ing. Esse problema é agravado pela fraca base de infraestrutura. Muitas crianças em idade escolar
tem que viajar longas distâncias de casa para a escola, muitas vezes sem tomar café da manhã. 57
Ligada ao baixo nível de recursos públicos, existe uma provisão não pública grande e crescente
de serviços de educação. Oitenta por cento de todos os alunos do ensino fundamental frequentam escolas não
públicas
escolas, financiadas por pais, associações religiosas, ONGs e outras fontes, e apenas 20
por cento freqüentam escolas públicas praticamente gratuitas. A parcela do financiamento privado da
educação
cação representa menos de 2% do PIB (veja a Figura 10 acima). Setor não público
do total de matrículas no setor: duas vezes maior que o do Togo (40%); quatro vezes maior
do que no Gana (20%) e mais de oito vezes mais que no Benin e no
Costa do Marfim (cerca de 10%) (veja a Figura 11). A grande parcela da educação não pública
provisão dificulta a garantia da qualidade da educação no Haiti como escolas não públicas
Inspetores escolares do MENFP. Mais de 75% de todas as escolas não públicas funcionam ilegalmente
gally (sem permissão ou licença do MENFP). Contudo, a capacidade do setor não público de
responder à demanda dos pais por serviços de educação obriga o governo a aceitar o
situação atual. De fato, o setor não público oferece custos unitários mais baixos e suporte mais rápido.
capacidade de resposta da empresa, com maior responsabilidade perante os “clientes” (pais) do que o setor
público
A política para influenciar os resultados da educação vai além do aumento de recursos públicos
e não pode ignorar o setor não público. Parcerias públicas / não públicas tornam-se assim um
elemento central de uma política educacional baseada em resultados. Desde a Educação Nacional e
programas no Haiti estão diminuindo de cobertura, devido a cortes de importantes doadores internacionais, de
800.000 crianças em 2002 para cerca de 400.000 em 2006. Ver Fase Um do Banco Mundial para Educação para Todos
Financiamento público
Financiamento público-externo
Privado
Page 138
O Plano de Treinamento foi lançado pela primeira vez em 1996. Reconheceu-se que nenhuma estratégia viável
de EPT
no Haiti pode ignorar a necessidade urgente de desenvolver mecanismos institucionalizados para promover
uma parceria entre o Estado e o setor de educação não pública. Tal parceria
O Gabinete Nacional de Parceria para Educação (NEPO) fornece educação pública e não pública
partes interessadas, uma estrutura institucional necessária para o diálogo sobre políticas, planejamento
estratégico
AF2004–06. 59 O orçamento recorrente também tem tendência de alta desde o EF2001 / 02.
durante o período em análise. Como resultado, a parcela média do orçamento recorrente alocado
AF2001–03. Isso reflete os esforços das novas autoridades para alocar os recursos necessários
Haiti 101
Figura 11. Participação de matrículas no setor não público no ensino fundamental (%)
Fonte: Banco de Dados do Banco Mundial e Estatísticas do Governo, 2006.
00
20
40.
60
80
100
VNM
KHM
RWA
TZA
BDI
ZMB
NER
ETH
MRT
UGA
BEN
CIV
ZAR
SEN
LACA
BFA
NPL
NIC
LIC
MDG
GHA
GIN
CMR
TCD
MLI
TGO
HTI
ZWE
58. A legislação que instituiu a NEPO foi submetida à aprovação do Parlamento em outubro de 2006,
nelle ”,“ Ministério da Justiça dos Esportes e Ação Civil ”e“ Université d'Haïti ”. No EF2006 / 07,
as alocações para o setor educacional também são responsáveis por “intervenções públicas: rentrée scolaires”.
Page 139
para o setor educacional, com vistas a melhorar os resultados da educação e alcançar
reais, refletindo o grande aumento do orçamento de investimentos no EF2006 / 07 (consulte a Tabela 41).
das despesas recorrentes totais para o setor educacional vão para o ensino fundamental
educação em escolas públicas. No entanto, os gastos recorrentes com educação continuam insuficientes.
devido às taxas abismais de matrículas no Haiti. De fato, a educação pública recorrente total
(excluindo a Universidade do Haiti) para o ano fiscal de 2006/07, de 4,6 bilhões de gourdes (US $
109,3 milhões) atende a cerca de 2,1 milhões de estudantes matriculados no ensino fundamental e médio
(público e não público), que se traduz em 2.187 cabaças (US $ 52) para
cada aluno a cada ano, extremamente baixo, mesmo para os padrões da África Subsaariana
US $ 110).
revela que os ordenados e salários representam cerca de 53% do total de despesas recorrentes
vícios e outros itens (principalmente subsídios) representavam cerca de 47%. 60 O governo tem
Tabela 41. Alocações ao setor educacional no EF2002 / 07 (em milhões de cabaças reais)
Médias
EF02–04
EF05–07
3825,3
2252,0
2995,4
635,1
829,9
81,0
80,0
19,0
20,0
14073,6
11792,5
15,2
25,0
21264,6
35191.0
13.1
10,8
Nota: O setor de educação compreende o Ministério da Educação Nacional, Juventude e Esportes e a Universidade de
Haiti. No EF2006 / 07, inclui o Ministério da Educação Nacional e Formação Profissional, Ministério da
Juventude e Esportes e Ação Civil, Universidade do Haiti. Também incluímos “intervenções públicas” em
60. Deve-se tomar cuidado na interpretação dos números e tendências. De fato, realocações de itens para
diferentes categorias de gastos foram feitas durante o período em análise, o que pode muito bem ter afetado
as modas.
Page 140
fez esforços para controlar o salário
fatura no setor de educação, enquanto
do que os salários de professores de escolas não públicas (estimados em US $ 589, ou 1,6 vezes o PIB per
capita;
Banco Mundial 2003). Os custos unitários das escolas públicas são assim estimados em pelo menos duas vezes
aqueles para escolas não públicas no nível primário. Esta questão importante nutre uma crescente defi-
do Haiti. Além disso, devido à falta de dados detalhados sobre a execução, a análise foi mantida ampla
A Tabela 43 mostra que as despesas recorrentes foram executadas em média em cerca de 78%
nos últimos quatro exercícios fiscais. As taxas de execução são impulsionadas pela grande execução de
questões de capacidade de absorção de grandes fluxos de ajuda, principalmente nos últimos dois anos,
bem como problemas de compras. No entanto, isso não significa que as alocações para os setores
o ventilador deve ser reduzido para levar em conta sua capacidade de absorção. De fato, os objetivos
ambiciosos
do setor exigem mais recursos. Garantir que esses recursos sejam absorvidos e
o Departamento de Administração
Departamentos, DDE) e é o
Haiti 103
EF02–04
EF05–07
Ordenados e salários
2373,1
1276,7
Bens e serviços
780,5
222,0
Outras
N/D
908,7
Total
3168,8
2407,4
74,3
53,0
no total (em%)
25,7
47,0
EF02 / 04
EF02 / 04
Orçamento Alocado
1210,9
2198,8
Orçamento executado
968,9
1673,3
80,9
76,1
Page 141
por cento, conforme cálculos do FMI (FMI 2006c). Segundo, assume uma proporção crescente
recursos orçamentários públicos para o setor educacional, dos 21% estimados em
2007 para 28% até 2015. Finalmente, planeja dedicar 60% do Ministério da
Orçamento anual da educação para o nível primário até 2015, uma meta 5% maior
do que o sugerido pela Iniciativa Rápida para Educação para Todos. Embora esses
alocações orçamentárias planejadas selecionadas pelo Ministério da Educação são nobres, podem
ambicioso demais, especialmente considerando que o nível de alocação para o ensino primário
Aumentando recursos. A Tabela 44 mostra que os recursos dedicados aos investimentos do setor
programas de assistência (incluindo ajuda externa), conforme registrado no PIP, aumentaram nos últimos
dois exercícios, de 474 milhões (US $ 12,2 milhões) no EF2004 / 05 para 700 milhões
(US $ 16,6 milhões) no EF2005 / 06. Isso representa um aumento de cerca de 28,9% em
termos reais. Ao todo, o setor recebeu 1.174 milhões de cabaças (US $ 24,3 milhões),
segurança.
Espera-se que os recursos mais que dobrem no EF2006 / 07, até 1.888,9 milhões de
US $ 45 milhões), após um grande aumento projetado nos fluxos de ajuda externa ao setor
orçamento levanta várias questões. Primeiro, o aumento ocorre em uma base tão baixa que é difícil
determinar em que medida foram feitos esforços para aumentar significativamente o investimento
gourdes reais)
Média
Interno Estrangeiro
Setores
Recursos Recursos
Total
Setores totais
1.783,5 14.779,1 16.562,6
Educação
138,1
641,3
779,4
Outros setores
619,6
4.989,40 5.609,0
Ações da Educação
4,77
no total (em%)
Cálculos da equipe.
Page 142
níveis de países comparáveis. No entanto, grandes recursos não se traduzirão em educação superior.
destacam-se como questões críticas, que requerem a máxima atenção se o Haiti precisar
melhorar indicadores de educação. Terceiro, relacionado à questão da eficiência está a questão da capacitação
do setor educacional absorver grandes recursos estrangeiros. Por causa de sua administração limitada
atrativa, técnica e humana, existe o risco de desperdício de recursos. Mas isso faz
não implica que a alocação de recursos seja adaptada à capacidade existente. Requer um
setor financeiro, incluindo preparação, execução, controles e elaboração de relatórios, bem como
padrões de cura. Quarto, os fluxos de investimento implicam gastos recorrentes adicionais, que
resultará em uma tensão adicional no orçamento limitado do Haiti a longo prazo. A extensão para
qual o orçamento do governo poderia pagar esses requisitos de recursos é um dos principais
questão da sustentabilidade.
Os programas de investimento no setor educacional são financiados principalmente por doadores. Mais
mais de 80% do setor PIP para o EF2005 / 06 foram financiados por ajuda externa. Isso está no
mesma faixa de participação dos doadores no PIP em outros setores prioritários, principalmente saúde,
qualidade, acesso, eficiência e juventude e esporte. A maioria dos doadores que investem em educação
escolas públicas (acesso) e formação em serviço de professores (qualidade). 62 Como resultado, inter-
A cooperação nas áreas de qualidade e acesso é responsável por três quartos das empresas doadoras.
Haiti 105
62. Poucos doadores estão intervindo no lado da demanda, principalmente o Banco Mundial.
Áreas de
Total
Total
Comprometimento
Intervenção
Razão (em%)
Governança
15.917,7
18,5
6.581,1
29,8
41,3
Qualidade
29.949,9
34,7
8.894,1
40,3
29,7
Acesso
35.391,6
41.1
6.607,7
29,9
18,7
Eficiência
4886,2
5,7
00
00
00
Juventude e Esportes
50,0
0,1
00
00
00
Total
86.195,6
100
22.082,9
100
25,6
Fonte: Ministério da Educação Nacional, da Universidade e dos Esportes, Quadro de Cooperação Internacional
maire. Bilan des Financements et des Realisations, Période de Juin 2004-December 2005. Mars 2006.
Page 143
União Européia, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), USAID e
CIDA. 63.
foi desembolsado, resultando em uma taxa de desembolso relativamente baixa de 25%. Desembolso
sob a estrutura da CIF parece relativamente baixo em menos de 20%, enquanto os fluxos de ajuda dos
doadores
salários contratuais dos professores) registram maiores taxas de desembolso: cerca de 32 e 35%
(veja a tabela 46). Em termos de áreas de intervenção, governança e, em menor grau, qualidade
20% do desembolso total, atividades relacionadas ao aumento do acesso podem ser limitadas
devido aos baixos desembolsos dos fluxos de ajuda. Mas também se deve a atrasos na execução do MENFP de
programas de construção de escolas, que envolvem processos de compras muito mais longos. 64 Se
ser desembolsado no final do período da CIF. Isso levanta uma preocupação importante, dado o fato de
que o aumento do acesso está no centro da estratégia para alcançar as metas de EPT.
ano. A Tabela 48 fornece detalhes sobre as intervenções dos doadores para financiar o ano letivo de 2004/05.
Infelizmente, os dados existentes são limitados a compromissos. Devido à falta de desembolso
não é possível fornecer uma imagem clara do impacto do financiamento dos doadores
no ano letivo do EF2004 / 05. Muito alinhado com o envolvimento dos doadores na educação
como um todo, a USAID, a CIDA, a União Européia eo BID se destacam como atores-chave no
prestação de assistência durante o ano letivo de 2004/05. No total, eles representam cerca de
Em termos de componentes, apoio às taxas escolares e refeitório, bem como à construção das escolas
reabilitação e reabilitação representam a maior parcela das intervenções dos doadores na educação
financiamento, respectivamente.
Embora vários doadores sejam ativos no setor da educação, ainda há uma significativa
diferença entre os recursos e necessidades disponíveis no local. Embora tenha havido progresso
no âmbito da CIF, os resultados no terreno têm sido lentos porque as modalidades convencionais de
A prestação de serviços de educação aos pobres é limitada pela falta de capacidade institucional.
Projeto (2000-2007), focado em treinamento de professores em serviço, reabilitação em sala de aula e um programa piloto para
cobertura de jovens em várias regiões. Prevê-se que a UE siga esta assistência com um montante de 12 milhões de euros
projeto principal (2008–2011) para continuar esses investimentos qualitativos em quatro regiões. Da mesma forma, os US $ 19 do
BID
milhão de projetos de educação básica apoiaram a formação de professores em serviço, a construção de salas de aula de escolas
públicas
aproximadamente CAN $ 200 milhões entre 2008 e 2013, para construir novas escolas (até 400), fortalecer instituições
capacidade institucional do MENFP, continue seus programas de melhoria da qualidade na região de Arbonite e
melhorar a formação profissional. Vale ressaltar que dados recentes indicam que, em abril de 2007, o Banco Mundial
e o Caribbean Development Bank são grandes doadores, com US $ 25 milhões e US $ 10 milhões, respectivamente.
64. Embora o MENFP não tenha capacidade na construção de escolas, é importante destacar o FAES como uma
experiência positiva nesse sentido. Na última década, a FAES ganhou experiência na execução de escolas
projetos de reabilitação e construção. Com bons resultados, o Banco Mundial está implementando todas as reformas da escola
Page 144
Tabela 46. Compromissos e desembolsos de doadores sob a CIF e outras intervenções (em milhares de
dólares, a menos que
Estrutura da CIF
Desembolsos
Desembolsos
Desembolsos
Eixo de
Compromissos
(em 31 de dezembro de
Compromissos
(em 31 de dezembro de
Compromissos
(em 31 de dezembro de
Intervenção
(2004-2007)
2005)
(2004-2007)
2005)
(2004-2007)
2005)
Governança
5.560,9
1.067,9
8.030,8
3.187,1
2.326,0
2.326,0
Qualidade
10.332,9
1.716,3
17.319,6
5.907,2
2.297,4
1.270,6
Acesso
29.116,2
6.470,1
377,4
89,6
5.898,0
48,0
Eficiência
1.717,3
00
3.169,0
00
50,0
00
00
Total
46.777,3
9.254,3
28.896,9
9.183,9
10.521,4
3.644,6
Desembolso da relação /
19,8
31,8
34,6
Compromissos (%)
Fonte: Ministère of the Education Nationale, da Jeunesse et des Sports, Cadre de Coopération Intérimaire. Bilan des Financements
et des Realisations, Période de
107
WB ch05
.qxd 7/7/08
11:21
Página AM
107
Page 145
Tabela 47. Compromissos (2004-2007) e desembolsos (em dezembro de 2005) por doadores, estrutura e
áreas de intervenção e eixo
Áreas de atuação
Governança
Acesso
Qualidade
Eficiência
Juventude, Esporte
Doador
Estrutura
CIDA
ICF
1.864,2
807,8 8.202,1
2.915,8
907,5
801,3
10.973,8
41,2
intervenção
Intervenção
fora da CIF
Banco Mundial
ICF
500,0
185,0
500,0 37,0
Outros planejados
intervenção
Intervenção
fora da CIF
BID
ICF
688,7
35,1 5.730,6
1.942,3 2.569,9
231,8
8.989,2 24,6
13.507,8 11,5
intervenção
Intervenção
fora da CIF
Espanha
ICF
409,5
409,5 0,0
Outros planejados
intervenção
Intervenção
fora da CIF
França
ICF
1.080,0
483,1
1.080,0 44,7
Outros planejados
intervenção
Intervenção
1.836,0 1.836,0
48,0
4.181,40 75,4
fora da CIF
108
WB ch05
.qxd 7/7/08
11:21
Página AM
108
Page 146
Japão
ICF
Outros planejados
intervenção
Intervenção
490,0
490,0
490,0
100
fora da CIF
eu
ICF
1.600,0
200,0
1600,0 12,5
8.900,0 3.400,0
11.180,0 45,2
intervenção
Intervenção
fora da CIF
UNICEF
ICF
1.612,0 1.612,0
1.612,0 100
Outros planejados
419,2
419,2
419,2 100
intervenção
Intervenção
fora da CIF
UNESCO
ICF
40,0
40,0
10.0
0,0
50,0 80,0
Outros planejados
intervenção
Intervenção
fora da CIF
VOCÊ DISSE
ICF
2.468,0
13.571,5
3.766,0
1.717,3
50,0
21.572,8 0,0
Outros planejados
75,0
32,0
75,0 42,7
intervenção
Intervenção
5.840,0
5.840,0 0,0
fora da CIF
TOTAL
0,0
50,0
0,0
86.195,6 25,6
Desembolsos como
41,3
18,7
29,7
0,0
0,0
% de autorizações
109
Fonte: Ministère of the Education Nationale, da Jeunesse et des Sports, Cadre de Coopération Intérimaire. Bilan des Financements
et des Realisations, Période de
WB ch05
.qxd 7/7/08
11:21
Página AM
109
Page 147
Além disso, a maior parte do financiamento externo à educação comprometido sob a CIF visa melhorar
qualidade educacional nas escolas públicas. É preciso fazer muito mais para expandir o acesso de
gestão financeira financeira no setor educacional. As fraquezas nesta área estão no centro
baixa qualidade da gestão dos recursos públicos e, finalmente, prejudicar os esforços para
aumentar os resultados da educação. Um aumento de recursos não será suficiente para melhorar a educação.
resultados da cação. Uma gestão eficiente e transparente dos recursos públicos seria crucial
não foi apoiado por uma estratégia setorial. Como em outros ministérios, o processo começa
o setor tem uma estratégia clara, as propostas de orçamento não se baseiam nessa estratégia e
alocações não refletem nenhum objetivo estratégico alcançável. Mais frequentemente, os orçamentos do setor
As propostas são extremamente otimistas, além da capacidade de absorção demonstrada. Eles são
freqüentemente não são substanciadas por justificativa clara e metas de gastos. O resultado é que mais
acordo. De fato, como na maioria dos setores, as alocações orçamentárias são apenas a renovação de
Tabela 48. Compromissos dos doadores para financiar o ano escolar 2004/05
Componentes
eu
BID
CIDA
VOCÊ DISSE
Banco
OIM UNICEF
Total
Edifício escolar
1 696,0
405,1
162,1 2 263,2
405,1
365,4
900,0 4 939,9
Mobiliário escolar
810,3 5 840,0
333,4
64,4
844,9
9 126,5
Cantinas escolares
810,3
7 447,5
Distribuição de
810,3
administrativo
documentação
Pagamento de atrasados a
1 053,4
1 053,4
professores contratuais
Logística e
162,1
162,1
taxas de administração
Total
Porcentagem do total
(40,3)
Contribuições
Fonte: Bilan des Financements et des Realisations - Edição: junho de 2004 - dezembro de 2005; março de 2006.
Page 148
alocações do ano passado com um aumento que muitas vezes não é substanciado por justificativa clara
e metas de gastos.
preparação juntamente com o Department des Affaires Administratives (DAA). Outra central
departamentos regionais e não estão envolvidos no processo. Assim, as propostas de orçamento não
não atendem às necessidades expressas pelas entidades do ministério que não sejam as articuladas
o DCPE e o DAA. Esta é uma questão importante, dado o efeito desencorajador de que poderia
ração do orçamento.
A execução agregada pode ocultar a diferença nos itens do orçamento. Mas informações detalhadas sobre
a execução é escassa e incompleta. Além disso, a falta de metas claras de gastos torna difícil
É difícil julgar a eficácia da execução orçamentária em termos da consecução dos objetivos estabelecidos.
Apenas recentemente o GoH preparou uma lista de itens de redução da pobreza no contexto da
Mecanismo de rastreamento PPME. Até que ponto a lista reflete as prioridades do PRSP, atualmente
com a estratégia do setor e os objetivos da EPT, não é claro. No entanto, pode-se argumentar que
o I-PRSP tem sido uma base sólida para elaborar a lista. O desafio agora é converter esta lista
em rubricas orçamentárias específicas para garantir a eficácia dos esforços de rastreamento e monitoramento
cise. Para o setor de educação, isso exigiria a definição de metas de gastos específicos para
As questões de governança também são uma grande restrição ao gerenciamento eficaz de despesas em
o uso de fundos públicos geralmente resulta em má gestão de despesas no setor. Capacidade fraca
setor tem um impacto negativo do setor como um todo. De fato, falta de recursos e fraca capacidade
controle de qualidade. Como resultado, a qualidade da educação deteriorou-se bastante. Uma porcentagem
alta
das escolas não atendem aos padrões básicos de higiene e segurança (16% são residências, 33%
estão nas igrejas e 9% são ao ar livre). 70% das escolas não são credenciadas pelo
MENFP (10.932 de um total de 15.664 escolas primárias), enquanto 60% dos professores no
setor não público não está adequadamente qualificado. Apenas 360 inspetores escolares são responsáveis
um inspetor para cada 6.000 alunos. Além disso, os inspetores são mal treinados e equipados.
setor de educação é cada vez mais segmentado, com pouca padronização ou currículo, pedagogia
a medida. Apenas uma minoria de provedores de educação não públicos pertence a escolas formais
associações (por exemplo, FONHEP e CONEP) e visam fornecer as condições necessárias para
Educação de qualidade. Falta um vínculo formal com o setor público para harmonizar padrões de qualidade
Outra questão na gestão de gastos com educação diz respeito à capacidade do Ministério
esforço para gerenciar melhor seus próprios recursos humanos. Por exemplo, há uma falta de qualificação
qualificada
Haiti 111
Page 149
professores, enquanto o MENFP ou a Universidade oferece várias bolsas de estudo aos estudantes
no exterior. O futuro desses alunos não é garantido e a maioria deles não volta ao
país porque não existem incentivos. A fraca capacidade de recursos humanos torna-se
setor vai além da simples política de aumentar os recursos públicos. O design e implementação
implementação de uma política eficaz de gestão de recursos humanos seria fundamental se a educação
■ Aumentar a alocação de recursos para o setor educacional, com foco na educação primária
cação. Conforme documentado acima, baixos níveis de indicadores de educação no Haiti resultam em
parte dos baixos gastos públicos em educação, cerca da metade dos quais destinam-se a
ser aumentado. Mais especificamente, como mencionado acima, colocar o Haiti no caminho certo
atingir as metas de EPT até 2015 exigiria que o setor educacional recebesse
os aumentos nas alocações vão na direção certa. Mas o desafio agora é para o
garantir que o Haiti permaneça no caminho certo para alcançar as metas de EPT. No primeiro
Por outro lado, a baixa base de recursos dificulta que o Haiti forneça recursos recorrentes
gastos para atingir as metas de EPT. Por outro lado, a volatilidade dos recursos dos doadores
resultados requer que o governo tenha uma perspectiva de médio prazo. Para isso
A estratégia nacional do Haiti, conhecida como Educação para Todos, deve garantir que
A estratégia do setor Educação para Todos ajudará a reforçar a execução das políticas adotadas
Page 150
O subsídio poderia servir como o principal instrumento para reforçar a capacidade técnica da
melhorar a fim de garantir que: (i) as propostas de orçamento do setor sejam significativas; e (ii)
o rastreamento da execução das despesas é feito. Garantir um banco de dados atualizado de
despesas estão alinhadas com as metas de EPT não podem ser feitas com dados que atualmente
é fraco e impreciso.
não alcançaria resultados de ensino superior, a menos que os recursos públicos sejam gerenciados
comitê. Embora atualmente mais de 70% de todas as escolas tenham alguma forma de pais
Os resultados das negociações não melhorarão de maneira sustentada, a menos que as necessidades de
investimento sejam atendidas.
conheceu. Isso requer que os recursos de investimento sejam fornecidos em um período médio a longo
que não se beneficiou de investimentos em pelo menos uma década. As instalações estão em
os estagiários não dispõem do material necessário para desenvolver pedestres teóricos e práticos
que os desembolsos dos fluxos de ajuda correspondem aos compromissos para garantir a previsibilidade dos
os fluxos de investimentos precisam ser acompanhados de recursos recorrentes suficientes. Por sua vez, isso
■ Criar e reforçar parcerias do setor público / não público. Por causa do grande
participação e papel crítico que o setor não público desempenha no setor de educação em
Haiti, a melhoria dos resultados da educação não pode ser alcançada implementando políticas
organizações focadas exclusivamente na educação pública. De fato, mesmo grandes aumentos de recursos
sistema não seria suficiente para atingir as metas de EPT. Setor público / não público
Haiti 113
Page 151
parcerias devem ser criadas e reforçadas. Acesso a escolas não públicas
destaca-se como uma área em que essa parceria poderia ser explorada. Uma possibilidade que
matriculados na escola para que pudessem frequentar escolas primárias não públicas gratuitamente. 65
execução do orçamento. Mas essa não é uma questão específica para o setor educacional. isto
Setor de saude
Antecedentes e objetivos do setor
Privação de alimentos e acesso limitado a cuidados de saúde, devido à infraestrutura precária, falta de
financiamento público e falta de pessoal qualificado e drogas, resultou em graves problemas de saúde
condições para os pobres do Haiti. A Tabela 49 fornece algumas estatísticas gerais referentes ao
setor de saude. Apenas 28% da população tem acesso a cuidados de saúde. Serviços de saúde
pobre. A mortalidade infantil e materna é a mais alta das Américas, mais de quatro vezes
a média regional. Das crianças com menos de 5 anos de idade, 23% sofrem de
desnutrição e 5% sofrem de desnutrição aguda (que causa retardo de crescimento e
reduz o desenvolvimento do cérebro). A taxa de mortalidade de crianças com menos de 5 anos de idade é 86
por 1.000, alto para os padrões da ALC. 66 A expectativa de vida ao nascer de 53 anos é inferior à
a média para os países de baixa renda. O Haiti também enfrenta uma alta incidência de HIV / AIDS com
montante do subsídio por aluno de US $ 90 para cobrir as taxas de ensino médias (US $ 70) e material de aprendizagem
custos (US $ 20) em escolas não públicas. O custo total deste programa é estimado em US $ 19 milhões. Vejo
66. O alto nível de mortalidade de menores de cinco anos pode ser parcialmente explicado pelo baixo nível de imunização
relatório preliminar do último DHS (EMMUS IV, 2005–2006), apenas 41% das crianças com idades entre
por cento não foram imunizados. De acordo com o EMMUS IV, 2005–2006, apenas 20% das crianças sofrem
que sofrem de febre ou IRA, suas mães (ou parentes) solicitam aconselhamento ou tratamento aos serviços de saúde;
enquanto 40% das crianças menores de cinco anos sofrem desses sintomas e mais de 20% das mortes
de crianças menores de cinco anos foram causadas por pneumonia em 2000 (ver banco de dados da OMS).
Page 152
As autoridades definiram uma reforma do setor da saúde, que visa melhorar a cobertura e
A reforma foi definida para o período 2003-2008 e visa melhorar a população haitiana.
estado de saúde da nação no contexto da consecução dos ODM. A caixa 8 resume os objetivos
e ações políticas (consulte o Apêndice E.1 para obter mais detalhes). Mas, essa estratégia não inclui
metas de gastos e parece relativamente ambicioso, de acordo com o baixo nível de recursos
dedicado ao setor da saúde. O gasto per capita em saúde no Haiti é de apenas US $ 26, enquanto
metade dessa despesa total é financiada pelas famílias haitianas, apesar do baixo nível de renda.
A implementação dessa estratégia com sucesso e a obtenção de resultados mais altos para a saúde
gestão. No entanto, o aumento de alocações para o setor não seria suficiente. Garantir
que os recursos públicos tenham impacto no acesso e na qualidade dos serviços de saúde é condicional
na melhoria da qualidade dos gastos no setor. Em geral, aumentar os resultados de saúde para
Haiti 115
Tabela 49. Indicadores de Saúde: Comparação Haiti e Médias Regionais
Latim
Baixo
Saariano
1995
2000
2005
América
Renda
África
49,0
50,7
53
72,3
58,8
46,2
Saúde infantil
86
83
57
26,5
79,5
100,5
135
118
86
31,4
121,6
168,2
30
34
41
-
-
17,2
7.3
38,9
29,4
Saúde reprodutiva
476
523
194 *
921 *
684 *
60
88,2
40,7
42,3
12
28.
32.
72,3
39,5
21,9
Índice de Fertilidade
4.7
2.5
3.7
5.3
Doenças
3.8
0,5
1.7
6.1
Prevalência da malária (%)
386
63,6
224,2
4.9
61,7
43,8
50,9
* Esses números são estimativas modeladas que geralmente superestimam a comparação da mortalidade materna
estimativas nacionais. Por exemplo, para 2000, a estimativa modelada para o Haiti é de 680, enquanto a estimativa nacional
estimativa é 523.
Page 153
no setor. Mas, dada a importância do setor privado, ele também está ligado à capacidade
1,2 bilhão de gourdes para 2 bilhões em média entre o EF2001 / 02 e o AF2006 / 07, após
No entanto, as alocações para o setor da saúde ainda se comparam mal aos padrões internacionais.
Fica abaixo da cifra de Madagascar (8,4%) e está bem abaixo da da República Dominicana
República (10,3 por cento), 67 Burkina Faso (10,3 por cento) e Zâmbia (13,1 por cento) (Mundo
■ Uma redução de pelo menos 50% nas taxas de mortalidade infantil e de menores de cinco anos;
Objetivos intermediários
3. Revitalizar e expandir a rede pública de hospitais, a fim de aumentar a oferta de serviços de saúde.
4. Melhorar a regulamentação do setor, oferecendo aos MPHP ferramentas para gerenciar todo o setor,
67. Observe que o valor da República Dominicana se refere a gastos executados (Banco Mundial 2004).
Fonte: Ministério da Saúde Pública e População, Plano Estratégico de Reforma do Setor da Saúde, março de 2004.
Page 154
As prioridades definidas para o setor da saúde ainda não se traduziram em um aumento suficiente
nas alocações orçamentárias para o setor. Segundo a Organização Mundial da Saúde, Haiti
dedica apenas US $ 84 per capita aos serviços de saúde (veja a Figura 12), menos que o Gana (US $ 98),
e Guiné (US $ 95). De fato, com menos de 3% do PIB, a contribuição do setor público
para o setor de saúde representa apenas cerca de 40% do total de gastos em saúde (estimativa
Assim, a contribuição do setor privado para os gastos com saúde é bastante alta por
setor privado para as despesas com saúde é 10 pontos percentuais menor que o do Haiti.
Além disso, as “despesas diretas” 68 representam cerca de 70% das despesas privadas.
As famílias haitianas financiam diretamente quase metade da despesa total em saúde (43 por cento
cento), ou seja, a mesma proporção de gastos feitos pelas famílias nicaragüenses cujos
Esses números sugerem que o impacto limitado dos gastos públicos nos resultados da saúde
Figura 12. Despesa total per capita em saúde nas LICs em 2003 (em dólares americanos)
Fonte: WDI, 2006.
00
50.
100
150
200
250
RDC
Burundi
Libéria
Etiópia
Madagáscar
Unidos
Níger
Rw anda
Serra Leoa
Benin
Mali
Moçambique
Chade
Nigéria
Costa do Marfim
Senegal
Mauritânia
Ir
Camarões
Nepal
Quênia
Burkina
Uganda
Haiti
Guiné
Gana
Vietnã
Camboja
Nicarágua
68. “Despesas diretas” são quaisquer gastos diretos das famílias, incluindo gratificações e
bens e serviços cuja principal intenção é contribuir para a restauração ou melhoria da saúde
status de indivíduos ou grupos populacionais. Faz parte dos gastos privados em saúde (WDI, 2006).
Page 155
118 Um estudo de país do Banco Mundial
Figura 13. Despesa total em saúde nas LICs em 2003 (porcentagem do PIB)
Fonte: WDI, 2006.
00
10
12
Madagáscar
Burundi
Serra Leoa
Costa do Marfim
Rw anda
Congo, Dem.
Camarões
Mauritânia
Quênia
Tanzânia
Benin
Gana
Libéria
Moçambique
Níger
Mali
Nigéria
Senegal
Nepal
Guiné
Vietnã
Burkina
Ir
Etiópia
Chade
Uganda
Haiti
Nicarágua
Camboja
Figura 14. Despesas privadas de saúde em LICs selecionadas em 2003 (porcentagem do PIB)
Fonte: WDI, 2006.
00
10
Mauritânia
Madagáscar
Serra Leoa
Moçambique
Tanzânia
Libéria
Mali
Rw anda
Níger
Burundi
Etiópia
Benin
Costa do Marfim
Quênia
Senegal
Burkina Faso
Camarões
Gana
Nigéria
Nepal
Vietnã
Chade
Nicarágua
Ir
Guiné
Haiti
Uganda
Camboja
Page 156
setor privado e a incapacidade do setor privado de fornecer serviços de saúde básicos e de qualidade
capaz ao pobre haitiano. Isso, combinado com a ineficiência dos gastos, trava o Haiti em péssimas condições.
meta nacional de 15% do orçamento para o setor de saúde até 2015, estabelecida em Abuja (Nigéria).
ria) seria um desafio assustador que os recursos próprios do Haiti não podem arcar. Puxando externo
recursos para financiar gastos com saúde é, portanto, uma prioridade para as autoridades haitianas.
Infelizmente, apesar dos esforços consistentes empreendidos, os recursos externos alocados para
a saúde permanece entre as mais baixas do grupo LIC. A organização mundial da saúde
Estima-se que, em 2003, a contribuição externa para os gastos com saúde seja de apenas
mudou para uma parcela maior do investimento, responsável por mais de 60% dos
orçamento total no EF2005-07. No entanto, essa mudança resulta principalmente das grandes alocações pro-
gourdes (quase 80% do orçamento total da saúde para o ano fiscal de 2006/07).
Como resultado, o aumento da alocação de recursos para o setor de saúde resultou principalmente
do aumento do orçamento de investimentos, que teve um aumento triplo em termos reais em relação ao
Haiti 119
Figura 15. Despesas de saúde pública em LICs selecionadas em 2003 (porcentagem do PIB)
Fonte: WDI, 2006.
00
0,5
1,5
2,5
3,5
Burundi
Congo, Dem.
Guiné
Costa do Marfim
Camarões
Nigéria
Ir
Gana
Nepal
Vietnã
Rw anda
Quênia
Madagáscar
Benin
Serra Leoa
Camboja
Senegal
Uganda
Tanzânia
Níger
Chade
Burkina
Libéria
Mali
Haiti
Moçambique
Mauritânia
Etiópia
Nicarágua
Page 157
cabaças no EF2005–07 (consulte a Tabela 50). Este aumento acentuado no orçamento de investimento mais
período. Esta diminuição nas despesas recorrentes reais deve-se principalmente a um declínio nas despesas.
sob revisão.
Esses números levantam duas grandes preocupações. Primeiro, o grande aumento no orçamento de
investimentos
nos últimos anos pode enfrentar capacidade de absorção limitada e resultar em ineficiências
eficiência dos gastos. No entanto, isso não significa que os recursos de investimento precisam ser
EF2004–05
EF2005–06
EF2006–07
Investimento
Recorrente
Tabela 50. Alocações ao setor de saúde, EF2002–07 (em milhões de cabaças reais)
Média
EF02–04
EF05–07
1233,6
2046,5
869,2
793,1
364,4
1253,4
37.
27
63.
21264,6
35191.0
5.4
6.0
14073,6
11792,5
5,7
6.6.
Item de memorando:
PIB nominal
85.700
94.028
Page 158
níveis requeridos de gastos em saúde implica o aumento da alocação de recursos para o
setor. Implica também que a capacidade técnica e humana do setor, bem como a gestão
recursos sejam melhorados significativamente. Segundo, o declínio nas despesas com bens e
serviços é preocupante, pois pode ter afetado a prestação de serviços de saúde. Alguma saúde
Os centros de Porto Príncipe não dispõem de recursos básicos de funcionamento e não podem fornecer os
recursos básicos.
serviços à população.
Análise de Execução Orçamentária. Devido à má qualidade dos dados, a análise dos exe-
mostra que, em termos reais, os gastos caíram de uma média de 92% do Ministério da Saúde.
Para o ano fiscal de 2004/05, refletindo o lento ritmo de execução de projetos e programas,
pessoal experiente e experiente do Ministério para acelerar os procedimentos de gastos e satisfazer
requisitos de cura. No entanto, também reflete um planejamento orçamentário ruim, em particular durante
Haiti 121
200
400
600
800
1000
1200
1400
EF01 / 03 AF04 / 06
Ordenados e salários
Bens e serviços
Outras
Médias
Compartilhar (%)
Doméstico
Externo
Total
Doméstico
Externo
Total
PIP 2004-05
136,5
303,6
440,0
31,0
69,0
100
PIP 2005-06
60,3
209,1
269,4
22,4
77,6
100
PIP 2006-07
69,8
2996.1
3065.9
2.3
97,7
100
Page 159
Ao contrário do investimento
na íntegra, refletindo as
milhões de gourdes)
Média
EF02–04
EF05–07
1233,6
1125,1
1097,9
682,4
92,5
60,3
Total recorrente alocado
869,2
777,9
954,7
636,8
109,9
81,2
364,4
347,2
143,1
45,6
45,4
12,6
de cabaças)
Média
EF02–04
EF05–07
869,2
777,9
Das quais
Ordenados e salários
657,9
655,1
Bens e serviços
184,6
103,2
Outras
26,6
19,6
Total recorrente executado
954,7
636,8
Das quais
Ordenados e salários
643,2
571,8
Bens e serviços
311,5
65,0
Outras
N/D
N/D
Ordenados e salários
98,2
86,5
Bens e serviços
165,7
62,1
69. Infelizmente, a partir do EF2004 / 05, os dados de execução não registram os gastos realizados
Page 160
Apenas 17% dessas despesas foram executadas por meio de coutes de computação , como resultado
mau funcionamento da maioria dos centros de saúde, que operam com mais freqüência sem os
necessidades (medicamentos essenciais, vacinas, pequenos equipamentos, etc.). Destaca também a limitada
Período de 2003-2006. Os gastos com manutenção de equipamentos e construção são em média apenas
0,2% e 0,4% do orçamento recorrente total, respectivamente. Além disso, sua execução
taxas de inflação são relativamente baixas (57% e 47% em média) e apresentam um declínio
tendência ao longo do período. Esta tendência negativa é preocupante, dada a importância da manutenção
gastos financeiros para estoque de investimento. Pequenos equipamentos e suprimentos médicos e cirúrgicos
A taxa média de execução, embora mais alta que a dos itens de manutenção, diminuiu
Haiti 123
Médico e
Equipamento
Construção
e pequeno
Médico e
Cirúrgico
Manutenção Manutenção
Equipamento
EF2002–03
Alocado
0,39%
0,68%
0,14%
3,92%
3,45%
Executado
0,18%
0,24%
0,09%
3,56%
3,22%
Taxa de execução
40,98%
31,57%
56,46
80,22%
82,45%
EF2003–04
Alocado
0,14%
0,25%
0,06%
1,26%
1,22%
Executado
0,13%
0,18%
0,07%
1,31%
0,72%
Taxa de execução
85,28%
69,26%
111,76%
98,57%
56,42%
EF2004–05
Alocado
0,16%
0,37%
0,05%
2,03%
1,21%
Executado
0,10%
0,18%
0,04%
1,00%
0,00%
Taxa de execução
55,14%
45,60%
81,15%
45,22%
0,00%
EF2005–06
Alocado
0,15%
0,34%
0,04%
2,65%
0,00%
Executado
0,08%
0,17%
0,04%
1,43%
Taxa de execução
46,30%
40,12%
71,60%
44,02%
Page 161
suprimentos cirúrgicos). Mais preocupante é o grande declínio registrado na execução de gastos.
diminuiu nos últimos dois exercícios fiscais, prevê-se que aumentem quase sete
vale a pena mencionar quatro questões principais. Primeiro, o grande aumento no investimento projetado
fluxos reflete a baixa base de recursos nos exercícios fiscais anteriores (2004-2006). Segundo, o
até que ponto esses recursos refletem os níveis de gastos necessários para implementar o
O Plano Estratégico Nacional de Reforma do Setor da Saúde é desconhecido, pois a estratégia não possui
metas claras de gastos. Terceiro, uma grande parte dos recursos dos doadores é fornecida fora do orçamento.
obter e não é capturado com precisão no PIP. Quarto, o nível de recursos projetado no
O PIP leva pouca ou nenhuma conta aos gastos recorrentes associados que a execução do
programas de investimento na
cultura e transportes.
A Tabela 56 abaixo fornece detalhes sobre as intervenções dos doadores no setor da saúde através de
ICF para o período 2004–006. EUA, Canadá e ONU se destacam como atores-chave no setor
para a maior parcela das intervenções dos doadores no setor da saúde. Eles representam cerca de
respectivamente.
Doméstico
Estrangeiro
Setores totais
834,8
8559,0
9393,8
Saúde
23,3
998,7
1022,0
Outros setores
811,6
7560,3
8371,9
Ações de Saúde
6,1
no total (%)
cálculos de pessoal.
Page 162
Embora vários doadores sejam ativos no setor da saúde, ainda existe uma lacuna significativa
no âmbito da CIF, os resultados no terreno têm sido lentos porque as modalidades convencionais
prestação de serviços de saúde aos pobres são limitados pela falta de capacidade institucional
ity. Além disso, a maior parte do financiamento externo à saúde comprometido no âmbito da CIF visa
melhorar a qualidade dos cuidados de saúde nos serviços públicos de saúde. Muito mais precisa ser feito
também não há um cronograma específico para preparar o orçamento. Embora exista uma estratégia setorial e
ações claramente definidas para melhorar os resultados da saúde, elas não serviram para informar
propostas de orçamento. Como resultado, as propostas de alocações feitas pelo Ministério da Saúde não
refletir qualquer objetivo estratégico. Eles geralmente não são substanciados por metas de gastos. De fato,
como na maioria dos outros setores, as alocações orçamentárias para o Ministério da Saúde são apenas o
renovação das alocações do ano passado, com um aumento que muitas vezes não é substanciado por justas
justas
metas de certificação e gastos.
Haiti 125
Tabela 56. Financiamento de doadores da ICF, junho de 2004 a dezembro de 2005 (em milhões
BID
UN
eu
Total
Racionalização de
21.15
21.15
o setor
15,46 -
12,8
2.06
30,32
Mortalidade Infantil
10.10 -
6,56
-
-
16,66
Imunização
5.0
4.0
9.0
Emergências em saúde
1,73 2,5
3.8
8.03
Equipamentos e Materiais
0,07
0,07
Treinamento de Pessoal
8,95
-
-
8,95
0,70
0,7
91,96 -
91,96
De outros
2.03 -
35,3
4,69
4,08
Total
71,44
7,45
Porcentagem do total
Contribuições
3,18
1.7
3,30
Fonte: Bilan des Financements et des Realisations - Edição: junho de 2004 - dezembro de 2005; março de 2006.
Page 163
O processo de preparação dupla do orçamento resulta em um mau planejamento do investimento
como salários dos funcionários responsáveis pela execução desses projetos. No entanto, a falta de
itens contidos nas despesas de investimento. Vale ressaltar que este é um quadro geral
ferramentas do MTEF e do programa orçamentário. Vinculando gastos públicos com resultados em saúde
exigiria, de fato, ferramentas orçamentárias programáticas para garantir que a alocação orçamentária
e a execução estão alinhadas com os objetivos setoriais plurianuais. No entanto, dada a atual
abordagem pode não ser uma prioridade. De fato, firmar a base para a preparação do orçamento
Semelhante à maioria dos ministérios, a execução orçamentária no setor da saúde sofre uma
falta de dados detalhados e precisos. Além disso, a falta de metas claras de gastos dificulta a avaliação
itens e acompanhar sua execução ao longo do ano fiscal. No entanto, até que ponto a
classificação é consistente com as prioridades do setor é questionável. Além disso, como o clas-
Embora a identificação seja ampla, o desafio para o Ministério da Saúde, com capacidade limitada, é
projetar linhas orçamentárias específicas relacionadas à pobreza com metas de gastos e acompanhar suas
linhas de orçamento.
resultados de saúde. Além disso, a falta de recursos adequados e a fraca capacidade pre-
tor. Como resultado, a qualidade dos serviços de saúde prestados é ruim e contribui para baixos níveis
políticas e reformas são essenciais para garantir que os recursos limitados disponíveis no setor
A gestão de recursos humanos também é uma questão que afeta a gestão de despesas.
istry não produz um relatório de execução regular. Os dados sobre a execução são escassos e mais
freqüentemente desatualizado, refletindo a falta de uma unidade estatística bem equipada dentro do Ministério.
A concepção de uma política de gerenciamento de recursos humanos completa é, portanto, uma parte
importante
das ações políticas necessárias para melhorar a gestão orçamentária no setor Saúde.
As fraquezas e desafios enfatizados acima sugerem que uma estratégia para melhorar
Os resultados da saúde vão além do aumento de recursos para o setor e abrangem uma grande
Page 164
escopo de questões que precisariam ser abordadas para criar um nexo e uma dinâmica positiva
Recomendações de política
Com base nas conclusões do PER, são feitas as seguintes recomendações de políticas e serão
■ Aumentar as alocações para o setor da saúde, concentrando-se na prestação de serviços básicos de saúde.
As alocações para o setor da saúde devem ser aumentadas para permitir a execução do
metas de gastos, que a estratégia atual não contém. Isso implica que o
deve ser avaliado. O segundo passo envolve a definição de uma lista de medidas de redução da pobreza.
itens de saúde que devem ser protegidos de qualquer eventual falta de recursos. UMA
resultados.
o setor da saúde não teria sentido a menos que isso seja apoiado por um orçamento sólido
processo de preparação. Para esse fim, o Ministério da Saúde deve elaborar uma clara
do orçamento. Três questões principais devem ser abordadas na fase de preparação. Primeiro,
o Ministério da Saúde deve definir claramente os itens que devem ser considerados
investimento. Isso significa que a rubrica orçamentária “Programa e projetos” deve ser
examinados para garantir que os itens incluídos sejam realmente gastos com investimentos. Segundo,
para iniciar cenários orçamentários, respondendo por restrições de recursos. Um primeiro cenário (baixo
discutir a prioridade de gastos. Um segundo cenário (um cenário de linha de base) deve ser baseado
nos gastos reais durante o ano anterior. Um terceiro cenário (cenário de caso alto)
assumiria que o setor recebe todos os recursos necessários para atingir seus objetivos
tives. Nesse contexto, o Ministério deve realizar uma análise das necessidades e financia-
avaliação poderia ser usada para iniciar um diálogo político com a comunidade doadora
para garantir que as intervenções dos doadores reflitam os requisitos da necessidade. Isso vai
■ Estabelecer as bases para o orçamento programático. Atingir resultados de saúde mais elevados
exigiria planejamento estratégico de orçamento; em outras palavras, a adoção de um plano de médio prazo
Haiti 127
Page 165
abordagem orçamentária. No entanto, dado o status atual dos processos orçamentários e as
limitada capacidade humana no setor, uma mudança para um MGMP pode ser prematura
ture. Em vez disso, um seqüenciamento eficaz dessa mudança exigiria um foco na criação de
obter restrições e acompanhar com precisão os fluxos de investimento dos doadores. Um segundo passo é
para o Ministério ser capaz de produzir um PIP setorial completo, que deve
um MTEF. Somente quando esses pré-requisitos estiverem em vigor, o setor passará a promover
orçamento gramatical.
uma boa gestão orçamentária e financeira deve ser totalmente aplicada à saúde
relatórios para o setor monitorar a execução dos gastos. Outra medida para
■ Executar uma avaliação de sustentabilidade fiscal dos programas de saúde. Programas desenvolvidos em
os setores da saúde devem estar sujeitos a uma análise de sua sustentabilidade fiscal, dada a
Na maioria dos setores, a previsibilidade do apoio externo é essencial para o sucesso das reformas.
os ODM de saúde. Também devem ser feitos esforços por parte da comunidade doadora
colocar mais recursos no orçamento. Isso permitiria ao setor ter uma melhor
desenvolver um mecanismo para rastrear os recursos dos doadores fornecidos fora do setor
despesas.
Page 166
CAPÍTULO 6
Justiça e Segurança
Revisão de Despesas
revisão para avaliar a qualidade das alocações e gastos para o setor de justiça e segurança.
Portanto, a análise concentra-se amplamente nas tendências recentes das alocações de despesas,
As principais conclusões do capítulo estão resumidas a seguir. Primeiro, o total anual de alocações para
o setor de Justiça e Segurança quase dobrou em termos reais entre o período de 2002-2004 e
comparada a figuras de outros países pós-conflito e estados frágeis. Terceiro, a estrutura orçamentária
Polícia Nacional, responsável por mais de 85% do total de alocações para a Justiça
setor de TI e segurança, em média, durante o EF2005–07. Em parte como resultado, alocações à justiça
insuficientes para cobrir o funcionamento básico dos tribunais, que carecem de infra-estrutura básica e
aumento previsto da massa salarial da polícia pode não ser sustentável, dadas as limitações do governo
recursos ited. Sexto, espera-se que o setor de justiça e segurança se beneficie de
financiamento de doadores. Porém, pouco se sabe sobre a capacidade do setor de gerenciar grandes fluxos de
129
Page 167
(questão de governança). Sétimo, deficiências e problemas na gestão de recursos públicos em
Com base nessas descobertas, o capítulo recomenda: (i) preparar um plano abrangente e
estratégia setorial integrada com metas de gastos; (ii) melhorar a preparação do orçamento e
planejamento; (iii) priorizar gastos de acordo com a estratégia do setor; (iv) reavaliar o exercício fiscal
implicação da lei salarial da polícia e sua viabilidade; (v) adoção de uma abordagem integrada
justiça. Assassinato, estupro, tortura, seqüestros, seqüestros de carros, tráfico de drogas e dinheiro
lavagem de dinheiro agora são freqüentes, se não regulares, riscos para os haitianos, particularmente aqueles
que vivem
portanto, o estado tem à sua disposição uma força policial de cerca de 8.000 pessoas mal equipadas e mal
equipadas.
a força policial não pode fornecer segurança para a maioria dos haitianos; o judiciário sofre
lotado, inseguro e com risco de colapso. Como resultado, existe uma impunidade generalizada para
Ciente do papel fundamental que a segurança aprimorada poderia desempenhar no crescimento e na pobreza
setor para ações políticas prioritárias. Justiça e segurança foram componentes centrais do
segurança como um dos principais setores da estratégia de crescimento e redução de pobreza do governo
egy. O Ministro das Finanças reiterou esta mensagem durante a reunião anual de 2007 do BID.
Os planos para a reforma da polícia, justiça e prisões fornecem alguns elementos importantes.
(HNP), com um custo estimado de cerca de US $ 700 milhões em cinco anos (2006-11). O plano
aspectos de segurança interna e externa. Além das forças oficiais de segurança, existem inúmeras seguranças privadas
empresas, com aproximadamente 6.000 funcionários armados, mas em grande parte não treinados. As Nações Unidas
Missão de Internacionalização no Haiti (MINUSTAH) mantém atualmente uma força multinacional de cerca de 7.500 militares
forças de paz e 1.500 policiais civis com um duplo mandato para fornecer segurança e apoiar as
reforma policial.
Page 168
antecipa que o orçamento nacional poderá apoiar os aumentos projetados de pessoal e
custos operacionais básicos, mas que os investimentos de capital dependerão fortemente de doadores externos
reformas de longo prazo da justiça (2006-2011), incluindo reformas institucionais, aumento do acesso
Haiti 131
Estrutura Setorial. As principais instituições estatais do setor de justiça e segurança são (i) uma organização de quatro níveis
sistema judicial, (ii) uma força policial e (iii) um sistema prisional. Tudo isso se enquadra no âmbito administrativo
foi fornecido um porto durante os anos 90 para contratar e treinar pessoal, fornecer equipamentos e
estrutura, particularmente para a polícia. Contudo, grande parte do progresso alcançado nos anos 90 foi
parado e até revertido durante o período subsequente de crise política e insegurança. Manutenção
importância não era o que deveria ter sido e muita infraestrutura e equipamentos foram severamente
danificado durante os eventos de 2004. Hoje, as principais instituições do setor continuam em crise.
O sistema de justiça. O sistema de justiça do Haiti é amplamente baseado no direito civil francês, tanto em seus
estrutura e seu sistema de lei codificada. Os códigos de processo penal e penal são amplamente
inalterado em relação aos modelos napoleônicos adotados no início de 1800, resultando em sérias ineficiências
eficiência na administração da justiça. Um relatório recente sobre prisão preventiva colocou a convicção
taxa criminal de 3%, enquanto 80% de todos os processos encaminhados ao Ministério Público são
demitido. O judiciário está organizado em torno de 16 jurisdições geográficas. Cada jurisdição tem um
a Paz ( juges de paix ) com jurisdição sobre matéria civil e penal menores em cada um dos
140 comunas do país, a menor divisão administrativa. Existem cinco recursos regionais
Tribunais e o Supremo Tribunal ( Cour de Cassation ) é a autoridade judicial mais alta final. O sistema
A força policial. Um Diretor Geral lidera o PNH e supervisiona uma série de políticas centrais e
direcções governamentais. Cada um dos nove departamentos administrativos do Haiti tem um diretor e existem
200 comissariados chefiados por chefes de polícia ( comissários ) em centros maiores, com sargentos
polícia comunitária (principal corpo policial) e polícia judiciária (uma unidade de investigação ligada ao judiciário),
responsabilidade financeira interna e controle dentro do PNH. Atualmente, ele também é diretor de
orçamento anual do HNP, bem como gestão de pessoal e ativos. A Polícia Nacional do Haiti tinha
uma equipe de quase 8.000 pessoas no final de 2006. Parte dessa força de trabalho consiste em
O sistema prisional. A administração penitenciária está sob o Departamento de uma Agência Nacional do Haiti
Polícia e, portanto, se reporta ao Diretor-Geral da PNH. Além de seus escritórios centrais e instalações em
Porto Príncipe, a administração penitenciária possui quatro Direcções Regionais (Norte, Sul, Oeste).
e Artibonite). No nível mais baixo, todas as instalações penitenciárias se reportam à Diretoria Regional local.
relata 533 agentes penitenciários e cerca de 600 funcionários administrativos e de suporte no sistema.
Atualmente, cerca de 300 pessoas estão em treinamento na Academia de Polícia para participar da correção.
Page 169
PNH, desenvolveu propostas de projetos para aumentar a segurança dos recursos correcionais
da administração penitenciária.
Contudo, alcançar os objetivos de reforma do governo exigirá o desenvolvimento
processos de gerenciamento de despesas limita a capacidade desta revisão de avaliar a qualidade das
sustentabilidade .
entre o período de 2002-2004 e o ano fiscal de 2005-2007: de uma média de 1,5 bilhões de gourdes a
cerca de 2,7 bilhões de gourdes. Isso está de acordo com o aumento do orçamento geral do governo
superar o mesmo período. Incluindo ajuda externa a projetos, bem como despesas com o serviço da dívida,
o orçamento de justiça e segurança para 2006/07 representa 2,9% do PIB projetado para o
No orçamento do EF2006 / 07, as alocações podem ser consideradas relativamente baixas, uma vez que
A justiça geralmente responde por uma parcela muito maior de 20% a 30% dos gastos públicos.
O setor de Justiça e Segurança é dominado por despesas recorrentes, que respondem por
O orçamento recorrente também segue uma tendência crescente desde o EF2001 / 02. Aumentou em
período de 2005-2007 (consulte a Tabela 58). Como resultado, a parcela do orçamento recorrente alocada para
Page 170
AF2004–06 (consulte a Tabela 58). Isso reflete os esforços das novas autoridades para alocar muito
recursos necessários ao setor de Justiça e Segurança, com vistas a melhorar a segurança, uma
sempre, altas flutuações anuais do orçamento de investimentos, com um ano de forte aumento
criar uma política de investimento sólida, sustentável e previsível. No entanto, este não é um
questão específica ao setor de justiça e segurança. Reflete uma preocupação mais geral de alta
Haiti 133
EF02–04
EF05–07
1.547,4
2.675,7
N/D
2.334,7
N/D
86,7
1.413,6
2.041,5
133,8
717,6
92,0
72,4
8.0
27,6
2.1264,7
3,2460,3
7.2
8.3.
EF02–04
EF04–07
Justiça e Segurança
1.413,5
2.041,4
12.955,5
11.792,5
Pagamentos)
10,5
17,0
Pagamentos de juros)
Page 171
falta de dados, a análise da alocação intra-setorial de despesas é limitada ao ano fiscal de 2005-2007
período. Mais de 85% do total de alocações (ou mais de 90% do total de retornos
alocação de aluguéis) para o setor Justiça e Segurança, em média ao longo do EF2005-07, vão para o Haiti.
Polícia Nacional da China (HNP), em consonância com os esforços das autoridades para fornecer recursos
adequados
ao HNP para ajudar a garantir seu mandato de restaurar a segurança, particularmente em Porto Príncipe.
8% em termos reais entre o EF2005 / 06 e o AF2006 / 07 (consulte a Tabela 59). Como resultado, pouco
Alocações insuficientes para atender às necessidades básicas de funcionamento. Contando com cerca de 4
percentual do total das alocações, em média, durante o ano fiscal de 2005-2007, alocação a serviços internos
da
MJSP (100 milhões de cabaças ou US $ 2,8 milhões) não são suficientes para garantir uma boa qualidade de
Serviços. O pessoal do MJPS, portanto, carece do material básico para realizar suas atividades rotineiras de
trabalho.
ity. Mais preocupante é o baixo nível de recursos fornecidos à Unidade de Combate à Lavagem de Dinheiro
(UCREF), que não permite que a unidade execute suas atividades planejadas. O mesmo se aplica
Para fortalecer o PNH, essas entidades não foram prioridades para a alocação do orçamento do MJPS.
As dotações orçamentárias para a justiça são insuficientes para cobrir o funcionamento básico dos tribunais,
que carecem de infraestrutura e materiais básicos, pessoal qualificado e casos modernos
No ano fiscal de 2004-2006, menos de 15% vai para a administração da justiça. De acordo com ambos
funcionamento básico dos tribunais e, como resultado, afeta negativamente o estado de direito no Haiti.
EF2005–07 (em milhões de cabaças reais, excluindo projetos de ajuda, a menos que
Do total
Média
Recorrente
EF2004 / 05
EF2005 / 06
Gabinete do Ministro
11,5
8,8
10,8
10,4
0,5
Serviços Internos
79,3
81,0
83,8
81,4
HNP
1.927,6
1.828,7
1.993,0
1.916,5
93,8
UCREF
18,4
19,8
17,9
18,7
0,9
5,9
5.5
7,7
6.4
0,3
Gabinete de Identificação
N/D
9,5
8.6
N/D
0,5
Secretaria de Justiça
N/D
N/D
6.4
N/D
0,4
2.042,9
1.953,3
2.128,3
2.041,5
100
Page 172
Uma questão difícil de conciliar diante de recursos limitados e necessidades de segurança emergenciais.
A Polícia Nacional é ditada pelo orçamento geral limitado alocado para o setor (um
questão econômica) ao invés de uma escolha deliberada de política pelo setor (uma abordagem
microeconômica e
questão setorial). Alocando mais para as outras entidades (Secretaria de Segurança Pública,
às quais o setor não pôde responder, dado o status atual das necessidades de segurança de emergência.
De fato, restaurar um nível mínimo de segurança no país significou fornecer recursos suficientes
recursos para a força policial realizar operações rotineiras.
mecanismos de supervisão são praticamente inexistentes. Como resultado, não foi possível reunir
Para atingir os objetivos delineados nos planos de reforma da justiça do governo, há uma clara necessidade de
responsabilidade social perante o parlamento e a instituição suprema de auditoria (Cours des Comptes
e publicação oficial de tarifas judiciais (taxas de serviço) pelas quais os trabalhos preparatórios foram
Para atender aos requisitos mínimos de capacidade prisional, investimentos significativos em infra-
estruturas serão necessárias. O sistema prisional no Haiti tem capacidade para aproximadamente 2.000
prisioneiros, mas atualmente abriga mais de 4.800 detidos, a grande maioria dos quais
prisão preventiva. Pelos padrões internacionais, essa taxa de encarceramento como porcentagem de
população ainda é extremamente baixa. 74 Assim, a superlotação das prisões se deve à falta de capacidade e não
do que das altas taxas de encarceramento. Antes dos eventos de 2004, havia 21 prisões em operação.
embora em más condições e com muita superlotação (menos de 1 metro quadrado por
recluso). Durante os eventos de 2004, houve grandes fugas e cinco prisões foram totalmente
destruído enquanto cinco outros foram severamente danificados. Desde então, algumas prisões foram
reformadas
bilitado, agora existem 17 instalações funcionais. No entanto, a maioria das instalações prisionais são antigas
quartéis militares que carecem de instalações de saúde e saneamento e segurança adequada. Então, o
O sistema prisional enfrenta sérios problemas de capacidade que exigirão investimento de capital
significativo.
60% das despesas (consulte a Tabela 60). Vale a pena notar até que ponto localmente
despesas de capital financiadas caíram para o que só pode ser descrito como insignificante
parte significativa das despesas do setor. No entanto, esforços estão sendo feitos pelo
74. Taxa de encarceramento no Haiti de aprox. 40: 100.000 se compara às taxas no Canadá de aprox.
Page 173
Gastos com pessoal. Sediada
US $ 4.862 por ano ao lado do Ministério da Justiça e Segurança Pública, enquanto a média
o salário para toda a força da função pública é de US $ 5.558 por ano. Uma revisão das escalas e níveis
salariais
Despesas de capital. Todas as despesas de capital financiadas por recursos locais, tanto para
cabaças de leão (US $ 1 milhão) no EF2005 / 06. No entanto, eles devem atingir US $ 18 milhões em
será financiado em grande parte pela comunidade doadora. Os números disponíveis sugerem essas
despesas de capital financiadas pelo país que totalizaram US $ 45 milhões em 2005/06 como desembolso
projeta-se que os compromissos do ano fiscal de 2006/07 atinjam US $ 52,4 milhões. A maioria dos contratos
financiados por ajuda externa são emitidos e gerenciados diretamente pelos próprios doadores. Naqueles
ainda mais para funcionários do governo haitiano do que para missões de doadores. O nível atual
das despesas de capital pagas com ajuda externa parece ser de cerca de US $ 50 milhões.
Bens e serviços. No conjunto, o setor de Justiça e Segurança recebeu 1,1 bilhão de
Ano fiscal de 2006/07. A maioria desses créditos (98%) é destinada ao MJPS. Novamente, o
departamento de polícia obtém de longe a maior parte dos créditos votados, ou seja, cerca de 966 milhões
no orçamento de 2006/07, bastante próximo do que era em 2005/06, bem como no ano
antes (2004/05), em termos de salários reais pagos e despesas reais em bens e serviços
Parece que a alocação para bens e serviços recorrentes está bem abaixo do nível exigido
Alimentos e combustíveis são os bens e serviços mais significativos adquiridos pelo MJSP, respeitando
vícios no AF2004 / 05 e AF2005 / 06. O HNP fornece uma refeição diária a seus oficiais e à prisão
administração fornece comida para os presos. Além disso, as despesas com esses dois itens principais
mostram, de longe, as maiores taxas de execução, que na verdade são próximas a 100% (consulte a Tabela 61).
projeto)
Médias
EF02 / 04
EF05 / 07
Salários
61,5
63,3
Bens e serviços
26,7
28,6
Despesas de capital
11,7
8.1
Total de despesas
100,0
100,0
Tabela 61. Justiça e segurança pública: créditos e gastos com bens selecionados e
EF02–04
EF05–07
A. Orçamentos
Despesas de viagem
6 370
6 602
Locação de edifício
2 967
8 820
Locação de veículos
1 834
5 291
1 990
1 435
Manutenção de veículos
5 156
3 961
Manutenção do edifício
13 013
15 915
Material de escritório
22 221
18 658
Combustível
54 819
69 056
Comida
58 224
250 876
49 187
24 307
Equipamento de transporte
16 471
3 283
B. Despesas
Despesas de viagem
1 052
992
Locação de edifício
1 528
3 023
Locação de veículos
899
292
315
292
Manutenção de veículos
2 382
2 611
Manutenção do edifício
6 119
6 515
Material de escritório
16 641
12 408
Combustível
54 273
65 542
Comida
57 643
246 662
6 820
7 891
Equipamento de transporte
12 836
484
17
14,8
Locação de edifício
32.1
35,1
Locação de veículos
48,7
5.5
16,4
34,9
Manutenção de veículos
47,2
65,5
Manutenção do edifício
47,4
40,4
Material de escritório
99,4
66,3
Combustível
98,9
94,7
Comida
99
98,3
13.1
32,6
Equipamento de transporte
79,3
14,4
Page 175
138 Um estudo de país do Banco Mundial
Isso representa um desempenho muito forte, uma vez que o orçamento para combustível dobrou em
apenas dois anos, e o orçamento de alimentos aumentou dez vezes durante o mesmo curto período de tempo.
Todas as outras categorias de bens e serviços apresentaram taxas de execução bastante baixas e em muitos
pretende contratar cerca de 1.500 novos oficiais a cada ano, a fim de atingir uma força de 14.000
em 2011. A meta do Plano Nacional de Reforma da Polícia é atingir uma força de cerca de 20.000
oficiais - identificado como o número de policiais e outros agentes de segurança que seriam
necessário para cobrir toda a gama de necessidades de segurança no Haiti e, assim, elevar a proporção de
policiais
para habitantes perto de 1: 500. 75 Como resultado, a equipe estima que a massa salarial total seria
quase o dobro em um período de três anos, de US $ 48,8 milhões no EF2006 / 07 para US $ 85,3 milhões
leão no EF2009 / 10. (ver Tabela 62). Enquanto isso, a expectativa de salário é esperada pelo governo
aumentar de US $ 202 milhões para US $ 270 milhões no EF2008 / 09 (ver Tabela 63). este
significa que a conta salarial de justiça e segurança poderia representar 25 a 30% do total
Salário do governo.
Até que ponto o governo poderia pagar essa massa salarial maior é uma questão de
preocupação e levanta três questões. Primeiro, a receita atual do governo é projetada para
aumentar lentamente, atingindo menos de US $ 650 milhões no EF2008 / 09 (ou seja, 10,9%
PIB) (ver Tabela 63). Em outras palavras, mais de 40% da receita do governo
Tabela 62. Justiça e segurança pública: despesas salariais projetadas (em milhões
de dólares constantes)
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14
Trabalhadores
1.250
1.250
1.250
1.250
1.250
1.250
1.250
1.250
contratação
Salário médio
4.875
5.363
5.899
6.194
6.194
6.194
6.194
6.194
(US$)
10
10
00
00
00
00
Salário total
48,8
60,4
73,8
85,3
94,6
102,3
110,1
117,8
Nota: Todas as despesas são expressas a preços constantes de 2006/07. Setor Justiça e Segurança Pública
inclui o Departamento de Administração Prisional. A força de trabalho é retirada dos documentos orçamentários. isto
é assumido implicitamente aqui que novos funcionários são contratados no primeiro dia do ano. Para 2006/07, esse
a contratação do ano já está incluída no orçamento salarial. O mesmo se aplica aos aumentos salariais concedidos em
esse mesmo orçamento. Supõe-se também que a contratação de 1.500 novos funcionários por ano se traduza em um acréscimo
líquido
75. No atual nível de força de 8.000, o HNP é uma das forças policiais numericamente mais fracas do país.
mundo com 100 policiais por 100.000 cidadãos. Isso se compara, por exemplo, a 285 por 100.000 na região da ALC.
Page 176
seria concedido para apoiar a conta salarial de justiça e segurança. Segundo, talvez um
manobra para aumentar a massa salarial. Contudo, os gastos com bens e serviços também são
projetado para aumentar. Terceiro, o recurso aos fluxos de ajuda dos doadores poderia ajudar o Governo
projeto de lei do setor Justiça / segurança, dada a limitada sala de manobra do governo.
Lidar com esta questão exigiria tanto o governo quanto a comunidade de doadores
redesenhar a estratégia da Polícia Nacional, incluindo a definição dos objetivos de acordo com
permanecem relativamente altos. A Tabela 64 fornece uma visão mais precisa e detalhada das intra-alocações
para os créditos e despesas do MJPS ao longo dos anos, desde o EF2003 / 04 até
durante o primeiro ano e depois caiu repentinamente para 80% durante o EF2004 / 05 e permaneceu
Conforme indicado no Capítulo 1, a queda nas taxas de execução pode resultar de três fatores:
(i) decisão de racionamento de dinheiro; ou (ii) mau planejamento orçamentário; e (iii) capacidade de
absorção limitada.
O setor de justiça e segurança não sofreu um corte repentino nas despesas durante
os exercícios, o que pode ter impedido a execução integral dos gastos planejados.
De fato, a queda da taxa de execução se deve essencialmente ao pouco planejamento das necessidades
orçamentárias
Não surpreende, já que o orçamento da polícia mais que dobrou entre o EF2003 / 04 e o
AF2004 / 05. De fato, é bastante surpreendente nesse contexto particular que a taxa de execução
permaneceu tão alto quanto 80%.
Haiti 139
Tabela 63. Despesas com salários projetados em justiça / segurança e governo total
EF2007 / 08
EF2008 / 09
48,8
60,4
73,8
202,3
240,6
270,4
24,1
25,1
27,3
Bens e serviços
26,8
30,4
33,5
813,8
825,8
889,5
522,5
589,7
647,9
Total de doações
291,3
236,1
241,6
completas, na maioria dos casos preliminares, e às vezes podem ser confusas. Para fins de consistência,
Foi utilizada uma única fonte de dados: o PIP preparado pelo Ministério do Planejamento e
O Quadro F.8 do Apêndice mostra que os programas de investimento nos setores de justiça e segurança
ter sido marginal. Recursos dedicados aos programas de investimento do setor (incluindo
ajuda externa) nos últimos dois exercícios fiscais são as alocações mais baixas a serem selecionadas
Médias
EF2003 / 04
EF2004 / 05
EF2005 / 06
EF2004 / 06
A. Alocações orçamentárias
Gabinete do Ministro
8,4
11,5
8,8
9,6
Serviços Internos
62,4
79,3
81,0
74,2
HNP
1166,2
1927,6
1828,7
1640,9
UCREF
13,9
18,4
19,8
17,4
N/D
5,9
5,5
5,7
Gabinete de Identificação
N/D
N/D
9,5
9,5
Secretaria de Justiça
N/D
N/D
N/D
N/D
1250,9
2042,9
1953,3
1749,0
B. Despesas
Gabinete do Ministro
7,7
10,1
5,6
7,8
Serviços Internos
59,8
68,1
52,0
60,0
HNP
1041,1
1539,9
1490,2
1357,0
UCREF
0,3
18,4
12,9
10,5
N/D
1,3
2,8
2,0
Gabinete de Identificação
N/D
N/D
3,7
3,7
Secretaria de Justiça
N/D
N/D
N/D
N/D
1109,0
1637,7
1567,1
1438,0
Gabinete do Ministro
93,7
87,4
64,9
81,1
Serviços Internos
95,8
85,8
64,2
79,3
HNP
89,3
79,9
81,5
82,4
UCREF
2.3
100,0
64,4
62,8
N/D
21,5
50,7
36,6
Gabinete de Identificação
N/D
N/D
39,0
N/D
Secretaria de Justiça
N/D
N/D
N/D
N/D
88,7
80,2
79,1
82,0
Page 178
(ver Tabela 65), eles representam
programas de investimento em
setor portuário.
ajuda externa em média no mesmo período. Cerca de 75% do total de alocações de PIP do
O setor de justiça e segurança, em média, nos últimos dois exercícios fiscais foi financiado por
recursos essenciais. Na verdade, 100% do programa de investimentos do setor foi apoiado pelo
Recursos próprios do governo no EF2005 / 06. Mais preocupante é o fato de que as alocações
(portanto, a participação no PIP total) no PIP do setor diminuiu no EF2005 / 06 como resultado de uma
redução
No entanto, espera-se que esta imagem mude drasticamente no EF2006 / 07. A justiça e
Prevê-se que o setor de segurança se beneficie de um financiamento significativo dos doadores (consulte a
Tabela A.5.8
Apêndice). O montante da ajuda estrangeira concedida diretamente a projetos nas áreas de justiça e segurança
Prevê-se que o setor atinja aproximadamente US $ 50 milhões no EF2006 / 07. Isso sinaliza
estratégia de redução da pobreza. Mas três questões merecem destaque. Primeiro, o projeto
O aumento do financiamento externo provém de uma base relativamente baixa. Segundo, até que ponto
esses recursos são respaldados por projetos e programas setoriais bem projetados.
dado que o setor não possui uma estratégia e plano de financiamento integrados de pleno direito.
Terceiro, é verdade que, garantindo segurança duradoura e aprimorando a justiça no médio e longo prazo
os recursos não podem pagar os investimentos necessários; doadores precisam apoiar o governo
esforços do governo. Mas, ao mesmo tempo, pouco se sabe sobre a capacidade do setor de gerenciar grandes
Haiti 141
Doméstico
Estrangeiro
Setores totais
834,8
8559,0
9393,8
Justiça / Segurança
148,7
499,9
648,6
Ações da Justiça /
3.4.
cálculos de pessoal.
Page 179
praticamente inexistente. 76 O mecanismo de supervisão e responsabilização é fraco ou não
O orçamento e o orçamento são escassos e, muitas vezes, pouco confiáveis. Por falta de precisão e
confiabilidade
indicadores econômicos, o MJPS, como a maioria dos outros departamentos, basicamente aumenta a alocação
orçamentária
cações recebidas no ano anterior por uma determinada porcentagem, em vez de passar pelo
processo de definição e medição de necessidades e, em seguida, estimativa de seus custos. Vale a pena não-
considerando que isso reflete o processo orçamentário geral, que é, em grande parte, mais ou menos
exercício mecânico de cima para baixo em vez de ser um exercício de baixo para cima informado
estreito. A maioria dos gerentes do setor considera o orçamento imposto pelo setor financeiro
e ministérios de planejamento. Isso pode explicar por que existem apenas estimativas parciais de custos
disponíveis.
ou cofinanciar projetos e programas. Além disso, essas despesas com pequenos materiais
materiais de escritório e de escritório, bem como gastos imateriais, estão em algumas tabelas e documentos.
classificados como gastos recorrentes. A execução dos gastos é afetada pelo uso
bem como bens e serviços de capital. O departamento de polícia opera quatro dessas contas,
contas mantidas pela administração judiciária, bem como por cada nível de tribunais, no
os níveis central e local são desconhecidos. Essas contas que operam mais ou menos como
contas de adiantamento de dinheiro geralmente ajudam a processar pagamentos de contratos que se sobrepõem
a duas
anos. Nos últimos anos, o PNH fez algumas melhorias em relação à preparação do orçamento
Embora existam planos separados para reformar a polícia, a justiça e as prisões, o setor não
ter uma estratégia setorial integrada com um plano de implementação claro, identificando
Page 180
e requisitos de recursos externos. Como resultado, as propostas de orçamento não são apoiadas por um
estratégia setorial e planos de ação. Além disso, as metas de gastos não existem.
como prioridades-chave para alcançar o crescimento e a redução da pobreza no Haiti. No entanto, o sistema
gastos com justiça e segurança apenas indiretamente (em relação a investimentos em infra-estrutura)
ser sustentável se não for dada atenção suficiente ao desenvolvimento de um setor financeiro
gramas não levam em consideração os custos recorrentes associados a esses investimentos. Considerando a
setor de segurança.
A gestão de recursos humanos e a manutenção de ativos são muito fracas em todo o setor.
Embora fosse possível obter algumas informações sobre números, escalas salariais e notas
oficiais dos serviços policiais e prisionais, não foi possível obter informações semelhantes
desses ativos.
■ Preparar uma estratégia setorial abrangente e integrada com metas de gastos. O jus-
disponível e necessário. Esses programas devem estar sujeitos a uma análise de seus
capaz. A estratégia também deve incluir metas de gastos associadas para permitir a
plano, que também deve ser custado e a sustentabilidade dos custos associados deve
ser discutido com a comunidade de doadores. O plano de ação da PNH poderia servir de base para
projetar tal estratégia. Esta estratégia setorial de médio prazo deve ser integrada
Haiti 143
Page 181
preparado. Mais importante ainda, a preparação do PRSP deve oferecer as oportunidades
setor de segurança.
ser melhorado. Isso requer que três elementos sejam seguidos. Primeiro, a Justiça e a Segurança
setor público deve estabelecer um cronograma claro para a elaboração de seu orçamento, com
segundo, o orçamento deve estar vinculado à estratégia de pleno direito do setor (conforme previsto
als. Isso evitaria que os envelopes orçamentários se tornassem uma renovação da alocação do ano passado.
ções. Além disso, as propostas precisam ser discutidas com o Ministério da Economia.
tempo suficiente para revisar suas propostas orçamentárias, se necessário, e apresentar uma
setor de tecnologia e segurança deve ser feito no contexto da estratégia geral do setor
e planos de ação subsetoriais (polícia, justiça, prisões). Por causa do limitado
identifique os ganhos alcançados até agora na estabilização da situação de segurança (vitórias rápidas).
recursos adequados para garantir seu funcionamento básico. Em particular, lições aprendidas
dos esforços para reformar o sistema de justiça criminal durante os anos 90 sugerem que
Embora tenham sido investidos recursos externos significativos, os resultados foram amplamente perdidos,
um salário inflacionado da polícia deve ser reavaliado. Como primeiro passo, é necessário
O Ministério da Justiça e Segurança Pública adota uma abordagem integrada que deve
garantir o financiamento de doadores para executar o programa de investimento do setor é fundamental para
os resultados projetados pelo setor podem ser revisados de acordo com os recursos esperados. Nesse per-
Page 182
abordagem orçamentária, incluindo melhor planejamento orçamentário, melhor preparação de
através, por exemplo, da emissão regular de relatórios financeiros públicos para policiais,
ciário e prisões.
reformas administrativas da comunidade devem ser empreendidas para melhorar a justiça e a segurança
capacidade de gestão e supervisão do setor. Em particular, para instituições institucionais mais amplas
reforma for bem-sucedida, será essencial desenvolver sólidas capacidades de gestão financeira
polícia e prisões, e garantir que estas estejam ligadas aos sistemas centrais de GFP
serão necessários recursos para atingir os objetivos de polícia, justiça e reforma penitenciária.
fornecidos fora do orçamento, os doadores poderiam apoiar ainda mais a gestão estratégica
Haiti 145
Page 183
Page 184
PARTE III
Abordar o crescimento e
Desafios da pobreza:
Uma abordagem de modelagem
macro
Page 185
Page 186
CAPÍTULO 7
Avaliando o impacto de
Política Fiscal de Crescimento e
Pobreza: um cenário
macroeconômico
Estrutura
Este capítulo fornece uma visão geral do modelo usado para estudar o impacto do
parte deste relatório. 77 Uma característica fundamental do modelo é que os gastos do governo são
Além disso, o modelo é responsável por maior estabilidade política e redução da violência.
Melhorias na segurança econômica contribuem para o aumento do investimento privado
direitos. Além disso, a segurança aprimorada pode aumentar a eficiência da alocação de recursos
e assim crescimento. No modelo, os gastos com segurança diminuem a violência e aumentam a prioridade
confiar a confiança do setor nas perspectivas da economia; isso tende a reduzir a taxa de tempo
preferência e aumentar a poupança privada - o que, por sua vez, estimula o investimento privado
e crescimento.
149
77. Uma apresentação técnica mais detalhada do modelo, bem como uma descrição do procedimento de calibração
Crescimento: um modelo intertemporal de pequena escala para países de baixa renda. ”Não publicado, Banco Mundial
(Fevereiro de 2007).
Page 187
categorias de bens e serviços são produzidas na economia: uma mercadoria (produzida por
tomado como dado; pode ser usado para consumo ou investimento. A produção é con-
Considerando que os serviços públicos de infra-estrutura são vendidos a um preço nominal totalmente
indexado
o preço do bem privado. 79 O excesso de demanda por todos os serviços prevalece; quantidades consumidas
são, portanto, determinados pela oferta. Existe um único produtor doméstico, que inclui todos os
a economia.
serviços públicos de saúde requerem a combinação de insumos em vários níveis. No primeiro nível, o público
capital em infraestrutura e capital público em saúde são combinados para obter o “efetivo”
capital social na produção de serviços de saúde. No segundo nível, o capital efetivo
O estoque é combinado com o pessoal médico, o que representa uma fração fixa do público
mão-de-obra para produzir serviços públicos de saúde. O setor privado também produz serviços de saúde
na educação
Produção
commodities
Trabalho educado
População
Capital privado
Trabalho bruto
Qualidade
Capital público
na saúde
Capital público em
a infraestrutura
Qualidade
Trabalho efetivo
Investimento privado
Qualidade
Professores
Serviços de saúde
Médico
pessoal
Força de trabalho
Alunos
Saúde privada
Privado
Educação
78. Portanto, abstraímos os fluxos comerciais e as considerações da balança de pagamentos. Porque, como
discutidos abaixo, os empréstimos são fixados como uma proporção da produção e a ajuda (na forma de doações) ajusta os
Em geral, para equilibrar o orçamento, não surgem questões de sustentabilidade da dívida externa.
Page 188
serviços, que é uma fração constante do total de gastos privados. Supondo que privado e
serviços públicos são substitutos perfeitos, a oferta total de serviços de saúde é simplesmente dada por
a soma das duas saídas. O trabalho efetivo (educado) empregado na produção privada é
trabalho limitado e capital físico privado para produzir um insumo composto; no segundo nível,
essa entrada composta é combinada com trabalho sem instrução para produzir uma entrada composta, V.
crescimento cresce a uma taxa constante. A população ativa é uma fração da população total.
acumulação de habilidades que ocorre em parte por meio de um sistema educacional com financiamento
público,
que é gratuito. Como antes, uma estrutura aninhada em vários níveis destacará o papel de
folha de pagamento do governo (que representam uma fração fixa do emprego público total) são
combinados para produzir uma contribuição composta da educação pública, denominada Z. No terceiro nível,
o
O número total de estudantes é combinado com a oferta de serviços de saúde para determinar uma
da oferta efetiva de estudantes que frequentam escolas públicas, bem como da publicação
gastos familiares em serviços educacionais, que são dados como uma fração constante do total
gastos privados. Supondo que os serviços públicos e privados sejam substitutos perfeitos, o total
saídas. Dado esse novo fluxo, o estoque total de trabalho educado na economia pode ser calculado
culta, por uma determinada taxa de atrito. Assumindo que o emprego no setor público (que con-
serviços de saúde. Finalmente, presume-se que os salários no setor privado sejam totalmente flexíveis.
Consumo e Investimento
Considere agora as decisões de consumo e investimento. Existe um ambiente familiar único
produtor que maximiza o valor presente descontado da utilidade, que por sua vez depende
a taxa de desconto ρ é endógena como resultado de três fatores. Primeiro, depende negativamente de
Haiti 151
Page 189
152 Um estudo de país do Banco Mundial
Caixa 10: Como a infraestrutura pública pode promover o crescimento: lições de estudos recentes
A infraestrutura pública é geralmente vista como promotora de crescimento por meio de seu impacto na produtividade.
recursos através de efeitos de exclusão na formação de capital privado. Estudos analíticos e empíricos recentes
A pesquisa científica destacou o fato de que, além desses efeitos “convencionais”, os principais
infraestrutura pode estimular o crescimento por meio de uma variedade de outros canais. 80
Independente do seu impacto direto no produto marginal dos fatores de produção, a infraestrutura pública
A estrutura pode aumentar ainda mais a produtividade do trabalho se um melhor acesso a meios de transporte público
transporte (como estradas ou ferrovias) permite que os trabalhadores cheguem ao trabalho mais facilmente,
Facilitando a realocação de capital entre os setores que seguem de choques a preços relativos (por
Por exemplo, um aumento no preço relativo dos produtos comercializáveis, o que afastaria os recursos de
não comercializáveis), a infraestrutura pública pode reduzir a magnitude dos custos de ajuste
associados a aumentos na formação de capital privado. Uma expansão na rede rodoviária pode não
reduzir apenas o congestionamento e facilitar o envio de mercadorias em todo o país (reduzindo assim
custos de produção unitários, conforme observado anteriormente), mas também pode reduzir o custo de construção de uma nova
planta ou
o transporte de equipamentos pesados para instalação em um novo local para produção futura.
qualidade da infra-estrutura pública básica. Redes elétricas confiáveis e estradas bem mantidas tendem a
reduzir a necessidade de o setor privado gastar na manutenção de seu próprio estoque de capacidade física
tal (por exemplo, os caminhões que são usados para transportar mercadorias pelo país). Por exemplo, tem
Estima-se que, para a América Latina e o Caribe, cada dólar não gasto em manutenção rodoviária
rança leva a um aumento de US $ 3 nos custos operacionais do veículo como resultado de más condições da estrada (Gyamfi
e Ruan 1996). Estradas melhores, reduzindo a taxa de depreciação do capital privado, podem aumentar
a taxa de retorno dos ativos físicos, estimulando assim o investimento e o crescimento privados.
Um grande conjunto de evidências microeconômicas sugere também que a infraestrutura principal (o mais importante,
resultados - particularmente em países onde, para começar, os ativos de infraestrutura são baixos. Acesso a
energia limpa para cozinhar e melhores transportes (principalmente nas áreas rurais) podem contribuir significativamente
dificilmente para melhorar a saúde. De acordo com o mais recente Relatório de Desenvolvimento Mundial do Banco Mundial, o
queda drástica na taxa de mortalidade materna observada nos últimos anos na Malásia e no Sri Lanka
(de 2.136 em 1930 a 24 em 1996 no Sri Lanka e de 1.085 em 1933 a 19 em 1997 na Malásia)
deveu-se não apenas a um aumento acentuado de trabalhadores médicos em comunidades rurais e desfavorecidas,
barreiras gráficas (Banco Mundial 2005d). Transporte (na Malásia) e subsídios ao transporte (em
Sri Lanka) foram providenciadas para visitas de emergência a centros de saúde. Por outro lado, dados recentes
de pesquisas nacionais demográficas e de saúde na África Subsaariana mostram que a maioria dos
as mulheres nas áreas rurais classificam a distância e o transporte inadequado como principais obstáculos no acesso
cuidados de saúde (União Africana 2005). Estudos também descobriram que o acesso a água limpa e saneamento
A incidência tem um efeito significativo na incidência da malária e, mais geralmente, na mortalidade infantil.
Nas regressões transversais para países em desenvolvimento relatadas por McGuire (2006), por exemplo,
Ao mesmo tempo, a infraestrutura pode ter um efeito significativo nos resultados da educação. Estudos têm
mostrou que a qualidade da educação tende a melhorar com melhores redes de transporte nas áreas rurais
enquanto as taxas de frequência de meninas tendem a aumentar com o acesso ao saneamento nas escolas. No
Marrocos, por exemplo, após a construção de estradas rurais, as taxas de matrícula de meninas aumentaram de 28% para
68 por cento (Levy 2004). A eletricidade permite mais estudos e acesso à tecnologia,
80. A infraestrutura pública principal refere-se a energia (a saber, eletricidade), transporte (estradas, ferrovias,
Page 190
Haiti 153
daí a saúde ter um impacto tanto na quantidade quanto na qualidade do capital humano. Na maioria dos
países em desenvolvimento, as escolas que não têm acesso a serviços básicos de abastecimento de água e saneamento tendem a ter
maior incidência de doenças entre seus alunos. Por sua vez, a saúde precária é uma importante
fator mentiroso para baixa escolaridade, absenteísmo (geralmente resultado de infecções respiratórias),
desempenho em sala de aula e abandono escolar precoce (Bundy e outros 2005). Nutrição inadequada,
que muitas vezes assume a forma de deficiências em micronutrientes, também reduz a capacidade de aprender.
Por outro lado, crianças mais saudáveis e melhor alimentadas tendem a ter um melhor desempenho nas aulas. Bundy e outros
(2005)
em sua visão geral da experiência sobre o conteúdo e as conseqüências dos programas de saúde escolar (que
por exemplo, tratamento para infecções por vermes intestinais), enfatizaram que esses programas
pode aumentar a produtividade na vida adulta, não apenas através de níveis mais altos de capacidade cognitiva, mas também
através de
seus efeitos sobre a participação escolar e os anos de escolaridade atingidos. Na mesma linha, Bloom, Can-
ning e Weston (2005) descobriram que crianças vacinadas (contra uma variedade de doenças, incluindo
sarampo, poliomielite e tuberculose) quando crianças nas Filipinas tiveram melhor desempenho em linguagem e QI
pontua como crianças de 10 anos em comparação com crianças não vacinadas - mesmo dentro de grupos sociais semelhantes.
Assim, a vacinação precoce pode ter um efeito considerável nos resultados da educação e no crescimento econômico.
Ao mesmo tempo, vários estudos empíricos descobriram que os níveis de ensino superior podem
melhorar a saúde. Estudos têm demonstrado de fato que, onde as mães são mais bem-educadas,
as taxas de escolaridade são mais baixas e as taxas de frequência escolar tendem a ser mais altas (Glewwe 1999; Wagstaff
e Claeson 2005). Mulheres com melhor escolaridade tendem, em média, a ter mais conhecimento em saúde
e estar mais ciente da miríade de riscos à saúde que seus filhos enfrentam. Durante o período
1970-95, estima-se que as melhorias nas taxas de matrícula no ensino médio feminino sejam
responsável por 43% da redução total de 15,5% na taxa de crianças com baixo peso
países em desenvolvimento.
A discussão anterior sugere que as externalidades positivas associadas às principais infra-estruturas públicas
estrutura pode ser substancial em países de baixa renda e deve ser considerada no desenho de
limitado pela falta de disponibilidade de infraestrutura (falta de eletricidade para administrar hospitais e
refrigerar vacinas, falta de estradas para facilitar o acesso a hospitais e clínicas etc.), uma estratégia
projetados para estimular o crescimento, talvez seja necessário depender fortemente de um grande aumento antecipado no
público-alvo principal.
a infraestrutura. O tamanho é importante aqui não apenas porque os investimentos em infraestrutura geralmente são irregulares
natureza, mas também porque as externalidades de rede associadas à infraestrutura, que traduzem
retornos crescentes e fortes (pelo menos inicialmente) na produtividade do capital público, tendem a
in ”somente após o estoque de ativos de infraestrutura ter atingido um certo limite (Agénor 2006).
Crescimento Econômico ”, Documento de Trabalho Nº 69, Centro de Crescimento e Pesquisa do Ciclo de Negócios, University of
Man-
Crescimento: Novos Canais e Implicações Políticas ”, Documento de Trabalho de Pesquisa sobre Políticas nº 4064, Banco Mundial
(Outubro de 2006).
consumo de serviços de saúde, para captar a ideia de que uma melhor saúde leva a uma maior
definida como a soma dos gastos com salários de funcionários públicos envolvidos em segurança (o
exército, polícia e judiciário). A visão aqui é que os gastos com segurança diminuem a violência
perspectivas futuras; isso tende a reduzir a preferência pelo presente. Ambos os efeitos tendem a
Page 191
Tempo. Terceiro, a taxa de preferência temporal está positivamente relacionada à riqueza - ou seja, o estoque
de
capital privado no contexto atual. Isso tende a diminuir a economia e, portanto, a taxa de
crescimento econômico.
estruturar serviços para fatorar a renda (líquida de impostos), a massa salarial do setor público, transferências
de
gastos em manutenção de infraestrutura básica para o estoque de capital privado. Assim, a manutenção
e a suposição de que as transferências são fixadas como uma fração da produção, é usada para determinar
fins de segurança). Também presta serviços à sua dívida e investe em educação, saúde e infraestrutura básica.
estrutura está sujeita a taxas. Ele recebe assistência externa, que serve para equilibrar o orçamento.
Mais explicitamente, o gasto total do governo, cuja composição é descrita na Figura 19,
é dada pela soma dos gastos (atuais) de consumo, gastos de capital (investimento) e
pagamento de juros. Os gastos atuais consistem em salários para trabalhadores do setor público, gastos em
pagamentos
Sem interesse
despesa
Público
investimento
Público
capital
Eficiência
Segurança
Manutenção
Depreciação
de capital público
Depreciação
de capital privado
Investimento
em infraestrutura
Investimento
na educação
Investimento
na saúde
Outras despesas
em bens / serviços
Salários
e salários
Total
despesa
Transferências
Page 192
e outros gastos em commodities privadas. Os gastos com segurança e outros itens são ambos
como uma fração fixa da produção, considerando-se que os gastos com manutenção são proporcionais
O investimento público total é considerado uma fração fixa da produção. O investimento público é
alocado à educação, saúde e infraestrutura básica, além de um item residual. Cada empresa
O componente é dado como uma fração fixa do investimento total. Estoques de capital público na educação,
manutenção da estrutura para o estoque relevante de capital público. Assim, os gastos com manutenção
commodities) reduzem o rendimento de cada imposto em uma proporção fixa. 82 Taxas de usuário também
estão sujeitas
para o mesmo tipo de custos de cobrança. A receita total do governo é determinada como o (custo
ajustado) impostos de renda e consumo, bem como taxas de utilização. Com empréstimos fixados como
fractais
Na produção, o saldo orçamentário do governo é usado para determinar o fluxo da ajuda (subvenções).
Portanto, neste modo, o modelo permite calcular os requisitos de ajuda, para um determinado caminho
gastos, impostos (líquidos dos custos de cobrança) e empréstimos, conforme ilustrado na Figura 20. 83
Haiti 155
exigem
Descartável privado
renda
Déficit geral
Estrangeiro
ajuda
Pagamentos de juros
Sem interesse
despesa
Imposto
receitas
Público
investimento
Consumo
investimento
Empréstimos domésticos
Transferências
salários
Público
capital
Eficiência
Empréstimos estrangeiros
82. Os custos de cobrança referem-se aqui apenas aos custos administrativos diretos incorridos pelos governos. See Bird
Page 193
(ou congestionamento) nos serviços públicos. O indicador de qualidade da infraestrutura pública, por
Por exemplo, está relacionado à razão entre o capital da infraestrutura pública e o estoque de capital privado.
capital, enquanto o indicador de qualidade do capital público em saúde está relacionado à proporção de
qualidade do capital público na educação está relacionada à proporção do estoque de capital público na
própria educação ao número de alunos que frequentam escolas públicas. Esta especificação capta
produz efeitos de congestionamento no sistema público de ensino devido a salas de aula superlotadas,
Calibração
O modelo é calibrado para 2005, o ano mais recente para o qual um conjunto completo de macro
contas podem ser construídas. Os dados das contas nacionais e fiscais foram utilizados para
produzir estimativas.
mineração do estoque de capital “efetivo” na produção de serviços de saúde (ver equação (1))
é definido como 0,3. 84 A parcela βH do pessoal médico na produção pública de serviços de saúde
vícios (veja a equação (2)) é de 0,6. Na mesma equação, a fração χ GH da publicação total
força de trabalho pública empregada como trabalhadores médicos é fixada em 0,015, o que corresponde à
valor para o Haiti em 2005. Na equação (3), a parcela χ PH do total de gastos privados alocados por
trabalho educado no setor privado e serviços de saúde são combinados para criar
A entrada J (veja a equação (5)) é ajustada em 0,7. Da mesma forma, o parâmetro de compartilhamento βV,
que determina
como a entrada composta J e o trabalho bruto são combinados para produzir a entrada intermediária
estrutura, saúde e educação são consideradas relativamente pequenas para começar. A infra-estrutura
a razão capital-produto de saúde é fixada em 0,3. Em geral, o capital público agregado (ponderado)
A taxa de produção é bastante baixa pelos padrões dos países industrializados, mas é consistente com a média
estimativa por idade do estoque de capital público líquido obtido por Arestoff e Hurlin (2005 b , Tabela 3)
para um grande grupo de países em desenvolvimento. 85 A proporção entre capital privado e produto é fixada
em
85. As estimativas de Arestoff-Hurlin são baseadas no método perpétuo de inventário, que consiste em
principalmente na acumulação total dos fluxos de despesas de capital pelos governos centrais.
Page 194
1.4 O rácio de capital público agregado privado-resultante é, portanto, de cerca de 1,1. Colocar de forma
diferente,
dos dois componentes do capital físico, o capital público é o fator relativamente escasso; esta
é consistente com a visão (compartilhada por muitos observadores) de que a falta de infraestrutura pública
acumulação de capital. Coeficientes βY1 e βY2, que determinam diretamente o valor relativo
importância da entrada composta V e terra, são fixados em 0,7 e 0,15, respectivamente; por
parison, o valor de βY2, usado por Hansen e Prescott (2002), por exemplo, é 0,3.
em relação ao capital público em infraestrutura, dado por 1-βY1-βY2, é igual a 0,15. Esse valor
corresponde ao estimado por Easterly e Rebelo (1993) e utilizado por Rioja (2005).
Em comparação, Baier e Glomm (2001) e Rioja e Glomm (2003) usam uma estimativa de
0,1, que se aproxima do valor de 0,11 estimado por Hulten (1996). 86 Calderón e Serven
(2005) também estimam a elasticidade do PIB à infraestrutura (proxy por um índice sintético
ativos físicos que incluem energia, estradas e telecomunicações) seja 0,138 por um período
grupo de países em desenvolvimento, enquanto Suescun (2005, p. 15) se concentra apenas na Colômbia,
encontrou um valor de 0,147. Em comparação, Esfahani e Ramirez (2003, Tabela 4) encontraram estimativas
das elasticidades do crescimento do PIB per capita variando de 0,08 a 0,16, quando
Hurlin (2005 b , Tabelas 2 e 7) encontraram elasticidades da produção por trabalhador variando de 0,05
0,19 quando os estoques de infraestrutura são usados e 0,04 a 0,22 quando as estimativas de
são utilizados estoques de capital públicos, na ausência de efeitos limiares. Assim, a estimativa usada aqui
é consistente com a faixa superior dos valores estimados por Esfahani e Ramirez, e
Arestoff e Hurlin, bem como a faixa mais baixa dos resultados de Canning. 87
considerando que a elasticidade do produto em relação ao capital privado é dada por (1-βJ) · βV · βY1,
dadas as estimativas acima, obtemos, respectivamente, 0,27 e 0,17. A última estimativa é significativa
significativamente inferior à parcela do capital privado na produção utilizada em outros estudos, o que é
0,36 para Alonso-Carrera e Freire-Serén (2004, p. 852), 0,4 por exemplo em Ortigueira
que corresponde ao valor do Haiti em 2005, enquanto β N e β NN são fixados em 0,01 e 0,005,
respectivamente.
Haiti 157
86. Baldacci, Hillman e Kojo (2004) encontraram uma elasticidade da taxa de crescimento per capita em relação a
gastos de capital público que variam de 0,06 a 0,08 para um grupo de 39 países de baixa renda para o
período 1999-2001.
87. Colletaz e Hurlin (2006), usando uma abordagem de regressão suave de limiar, encontraram estimativas variando
de 0,07 (para França, Irlanda e Estados Unidos, por exemplo) a valores tão altos quanto 0,29 para a Noruega
Page 195
Na equação (10), os coeficientes a D e a S , que medem respectivamente a parcela de dependência
os alunos e a parcela de estudantes (ambos como parte da população total), são fixados em 0,252
e 0,163.
O parâmetro de ação βEC, que determina como os estoques efetivos de capital público
em infraestrutura e educação são combinadas para produzir o insumo composto KG IE (t) (ver
equação (12)) é fixada em 0,35. Assim, a infraestrutura desempenha um papel relativamente importante na
determinação
Na equação (13), o parâmetro de compartilhamento βZ, que determina como a publicação composta
a entrada composta Z, é ajustada em 0,8. Assim, o capital físico é tão importante quanto os professores
dos professores no emprego público total é calibrado em 0,176, igual ao valor do Haiti em 2005.
O parâmetro de compartilhamento βS, que determina como os serviços de saúde e o número de alunos
Os dentes são combinados para determinar a entrada composta SH (veja a equação (14)), é ajustado em 0,8.
Na equação (15), o parâmetro de compartilhamento βE, que determina como o composto insere SH
efetiva oferta de alunos que frequentam escolas públicas, é fixada em 0,3. Nesta equação, a participação
G , é definido igual ao
proporção de estudantes efetivamente matriculados nesse setor, que é de 0,185 para o Haiti no período base.
O cátion é dado por (1-βEC) · (1-βEC) · (1-βE). A partir das estimativas acima, esse valor é 0,052.
Embora nossa estimativa seja menor que o valor usado por Chen (2005), ela se aproxima do valor
utilizado por Rioja (2005) e a estimativa econométrica obtida por Blankenau et al. (2005) para
sua amostra completa. Da mesma forma, Perli e Sakellaris (1998) usaram uma parcela do capital físico em
produção final do setor educacional entre 0,11 e 0,17. A estimativa usada aqui é provavelmente
apropriado para o grupo de países de baixa renda onde a educação (pelo menos
Na equação (16), a parcela χ PE dos gastos privados totais alocados pelas famílias para
as despesas com serviços de saúde são calibradas em 0,047 para o Haiti no ano base. A parte
reduzido ”por escolas particulares e gastos privados em educação, é fixado em 0,00002, o que representa
se ressente da figura observada no Haiti em 2005. Em (15) e (16), estimar as variáveis de fluxo
NE (t) e NE G (t), procedemos da seguinte forma. Primeiro calculamos a mudança no número total
número de pessoas que se alfabetizam dentro de um ano, calculando as taxas de alfabetização em dois períodos
consecutivos.
anos, multiplicando-os pela população total naquele ano e tomando as diferenças absolutas
ference. Isso nos dá uma estimativa de NE (t). Em seguida, aplicamos a essa estimativa a parcela real
os gastos com educação em educação são próximos de zero para os países de baixa renda, mas isso contraria a intuição.
Também não explica a heterogeneidade nas matrículas nas escolas públicas discutida na conclusão.
Page 196
Na equação (17), a taxa de atrito da força de trabalho educada é fixada em 0,05. este
compara a um valor de 0,01 usado por Alonso-Carrera e Freire-Serén (2004) como estimativa
uma GE , que mede a parcela do emprego no setor público na oferta total de educação
é igual a 0,967. Isso fornece uma proporção inicial de mão-de-obra com capital privado e educação privada.
produção de 78.581 e uma relação capital-trabalho global de 87.480. Tendo em mente que “a educação
trabalho qualificado ”no presente contexto inclui trabalhadores qualificados e não qualificados empregados
oferta abundante de mão-de-obra (com apenas uma parte educada), enquanto enfrenta ao mesmo tempo
valor relativamente baixo é consistente com a evidência que indica que a elasticidade intertemporal
a substituição tende a ser baixa com baixos níveis de renda (ver Ogaki, Ostry e Reinhart
(1996) e Agénor e Montiel (2007)), resultado que pode refletir um curto planejamento
horizontes ou restrições de liquidez, como discutido, por exemplo, por Agénor (2004). 89
fixado em 93,3% da produção. Esse valor é bastante sensato para muitos países de baixa renda,
onde recursos privados limitados são alocados para poupança e investimento. Corresponde a
o valor observado para o Haiti em 2005. A alíquota do imposto sobre a renda (fator), τ Y , é igual a
0,042, enquanto a alíquota do imposto sobre o consumo é igual a 0,057, os quais correspondem
aos valores observados para o Haiti em 2005. O primeiro valor está alinhado com as taxas reais para muitos
países de baixa renda, onde a tributação (de natureza essencialmente indireta) fornece uma
fonte de receita mais limitada do que nos países de renda mais alta. O coeficiente θ O nesse
equação, que mede a parcela de outros gastos atuais do governo alocados para
transferências para famílias, é calculado como 0,009, que corresponde ao valor observado para
Haiti em 2005.
A estimativa do primeiro coeficiente é baseada nos resultados de Lawrance (1991), que identificaram
uma relação (inversa) entre a taxa de preferência temporal e o nível de renda, com
uma elasticidade de 0,058. Assumir que gastos em saúde são serviços é mais ou menos proporcional
como renda (ou gasto, dado o baixo grau de substituição intertemporal), esse
a elasticidade pode ser usada como uma aproximação proporcional a ρH. Para garantir uma iniqüidade
razoável
H (t) / K P (t) e CG S (t) / K P (t)), definimos ρ 0 de modo que o valor de ρ no período inicial seja igual
a 0,0037. A taxa de preferência de tempo, ρ, é estabelecida em 4%, uma escolha bastante convencional em
esta literatura. Isso leva a um fator de desconto de aproximadamente 0,96 (consulte, por exemplo,
Haiti 159
89. É claro que o uso de valores ainda mais baixos da elasticidade intertemporal da substituição "achataria"
a resposta do consumo a choques. No entanto, eles não afetariam a direção do efeito revelado.
discutido abaixo.
Page 197
Na equação (24), a taxa de depreciação do estoque de capital privado, δ P (t), é definida
de tal maneira que seu valor inicial seja igual a 6,8%. Este valor corresponde à média
valor da idade estimado por Bu (2006, Tabela 8) para três países de baixa renda na África. Naquilo
Voltando agora ao orçamento do governo, na equação (27), a taxa de juros efetiva sobre
a dívida pública é calculada como 0,024. As partes dos gastos correntes e de capital no total
os gastos do governo são iguais a 0,64 e 0,3, respectivamente, implicando uma parcela de
Na equação (28), a parcela dos salários dos trabalhadores do setor público, manutenção, gastos
0,38, 0,11, 0,15 e 0,27 respectivamente, implicando uma parcela dos gastos em outras categorias de
0,25. Essas ações implicam que, os coeficientes θ j nas equações (29), que medem as ações
gastos com segurança (excluindo salários do pessoal de segurança), transferências e outros itens
no PIB, são iguais a 0,014, 0,009 e 0,024, respectivamente. Na equação (30), os coeficientes
θ MI , θ MH e θ ME são definidos de modo que o valor do gasto total em manutenção para cada item seja
de fato, igual à sua participação nos gastos correntes totais, ou seja, 0,40, 0,23 e 0,21, respectivamente.
O PIB é igual a 0,04, o valor para o Haiti em 2005. Esse número é consistente com o
participação do investimento público nos gastos totais do governo. A alocação de investimentos públicos
coeficientes k E , κ H , κ I , κ O , que são calculadas como 0,053, 0,054, 0,36, e 0,53, respectivamente.
Na equação (34), o grau de (in) eficiência do investimento público, ou seja, for h para h =
0,4 a 0,6 para um grupo de países em desenvolvimento. Nas experiências relatadas abaixo, usamos
a princípio, o valor uniforme de 0,5 e, posteriormente, realiza uma análise de sensibilidade. Em equa-
(35), as taxas de depreciação de cada estoque de capital, δ Gh (t), são definidas de modo que os índices sejam
igual a 3,5% no período base. Valores semelhantes são usados por Agénor, Bayraktar e
Na equação (36), os coeficientes que medem os custos de cobrança de impostos, q C e q Y , são definidos
0,06 Assim, presume-se que a cobrança de impostos e taxas seja duas vezes mais cara do que a cobrança
impostos sobre o consumo. 90 O valor de 0,03 corresponde à média dos custos administrativos
(na proporção dos impostos arrecadados) estimados por Gallagher (2005, p. 127) para um grupo de
empréstimos (nacionais e estrangeiros) como uma fração fixa da produção é fixada em 0,007, o que
Na equação do investimento privado (40), a parcela das transferências estrangeiras como proporção
do PIB, θ R , é fixado em 0,21, que corresponde ao valor observado para o total de transferências para
Haiti em 2005. Finalmente, para os indicadores de qualidade definidos em (41), (42) e (43), os coeficientes
θh 0 são escolhidos para que os valores iniciais desses indicadores sejam relativamente baixos, em 0,4.
e lucros) é o mesmo. Na prática, no entanto, os custos de cobrança podem ser maiores para a renda não salarial. Vejo
Page 198
CAPÍTULO 8
Lidando com o crescimento e a
pobreza
Desafios: Reformas fiscais
e requisitos de ajuda
Este
Haiti,
capítulo apresenta experimentos de políticas realizadas usando o macro-modelo do
incluindo: (i) aumento do investimento público com baixa e alta eficiência de investimento
mento; (ii) realocação neutra de orçamento dos gastos para a saúde; (iii) uma melhoria
gestão em gestão fiscal; (iv) um aumento nas taxas de usuário na infraestrutura principal; (furgão
maiores taxas de crescimento em comparação com a linha de base. Contudo, embora o crescimento seja maior,
é
insuficiente para provocar uma queda substancial na taxa de pobreza. Mas quando a eficiência do público
o investimento é maior, as taxas de crescimento são muito maiores e a taxa de pobreza cai muito mais
rapidamente
e a níveis mais baixos do que no caso de baixa eficiência. Segundo, uma realocação de gastos
em direção ao investimento em saúde tem impacto limitado no crescimento e na redução da pobreza. Terceiro,
uma redução nos custos de cobrança combinada com um aumento na taxa de imposto direto efetivo tem um
impacto negativo no crescimento e piora a pobreza, assumindo que os gastos públicos permaneçam
custos de cobrança mais baixos, são realocados (em geral) para investimento público, o crescimento
a taxa de produção per capita aumenta e a taxa de pobreza diminui. Quarto, um permanente
aumento das taxas de utilização combinado com a realocação de receitas adicionais em todos os setores
gastos com manutenção resultam em um pequeno impacto positivo no crescimento e na redução da pobreza
taxa. Quinto, um aumento nos gastos com segurança ( per se ) quase não tem efeitos discerníveis sobre
crescimento e pobreza. No entanto, quando os gastos com segurança têm um impacto relativamente grande
sobre
taxa de preferência dos agentes para o presente; nessas condições, melhorias na segurança, para
experiências anteriores resultam em maiores taxas de crescimento e menores taxas de pobreza. Sétimo, o
161
Page 199
Os diferentes componentes do pacote de reforma fiscal apontam as trocas dinâmicas
A principal lição política extraída de nossa análise é que um pacote de reforma fiscal deve
projetados não apenas com o objetivo de melhorar o desempenho fiscal, mas também com vistas a
modelo. No cenário de linha de base, o déficit orçamentário como uma parcela do PIB é fixado para tornar
endógeno. Note-se que esta regra de fechamento pode ser alterada. As ações de todos os outros
os componentes dos gastos permanecem constantes nos valores do período base. O parâmetro de eficiência
O Apêndice Tabela H.1 apresenta o cenário da linha de base. Dado que as condições atuais
continuar, estima-se que a taxa de crescimento do PIB real per capita a preços de mercado aumente
apenas ligeiramente, o que é basicamente causado pelo efeito colateral da oferta de aumentar o investimento
público
32,3% em 2007 para 38,1% em 2015. A baixa taxa de crescimento leva a uma pequena queda na
-1,0. Por exemplo, a taxa de pobreza com a elasticidade ajustada de Ravallion diminui de
as perspectivas de redução da pobreza não seriam alcançadas e os ODM de reduzir pela metade a pobreza
00
10
12
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
52
52
53
53
54
54
55
55
56.
Page 200
2015 não seria alcançado. Assim, os resultados indicam que a ajuda externa ao nível de cinco
por cento do PIB não seria suficiente para obter as taxas de crescimento desejadas para reduzir a pobreza.
Experiências políticas
Esta seção ilustra as propriedades e implicações do modelo considerando seis diferentes
experiências políticas diferentes: aumento do investimento público (financiado por ajuda); um orçamento-
realocação neutra de gastos para a saúde; uma melhoria na gestão fiscal que
infraestrutura e um aumento nos gastos com segurança; e um pacote fiscal composto, que
ambiente internacional sustentável que o Haiti enfrenta atualmente, todos os experimentos são conduzidos
supondo que o déficit orçamentário geral seja constante e a ajuda seja o equilíbrio
investimento público) melhora gradualmente ao longo do tempo. Nos dois cenários, o investimento é
totalmente
Os resultados da simulação para a primeira variante são mostrados na Tabela H.2. Como em todos os
tabelas, eles são exibidos como diferenças absolutas do cenário de linha de base.
Com o aumento do consumo, a formação de capital privado se expande. 92 Até 2015, os investimentos privados
aumento de quase 1,7 pontos percentuais do PIB. Assim, o aumento do investimento público
multidões de investimentos privados por um efeito indireto de complementaridade. Por sua vez, o
o aumento do investimento privado aumenta o estoque de capital privado ao longo do tempo; isso, combinado
produtividade final de todos os outros insumos de produção. Ao mesmo tempo, o aumento do investimento
público
contribuição para a educação e, portanto, a uma maior oferta de trabalhadores instruídos. 93 Além de
Haiti 163
91. Como indicado anteriormente, também se poderia considerar o caso em que a ajuda é fixada na proporção do PIB, com
o item de equilíbrio no orçamento seja um componente de despesa sem juros ou uma taxa de imposto.
92. No modelo, dado que a estimativa da elasticidade intertemporal de substituição que usamos é
relativamente baixo (de acordo com as evidências para os países de baixa renda), a suavização do consumo é significativa,
93. A proporção de trabalhadores com educação e população varia apenas ligeiramente, devido a uma
baixo grau de substituição entre professores e estoque de capital público na produção da educação
Serviços.
Page 201
164 Um estudo por país do Banco Mundial
-0,5
-0,4
-0,3
-0,2
-0,1
00
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
00
Figura 23. Maior investimento público total e maior eficiência do setor público
-1,2
−1
-0,8
-0,6
-0,4
-0,2
00
0,2
0,4
0,6
0,8
1
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
00
Page 202
melhorias na infra-estrutura pública e no capital social da educação, o aumento da
aumento da produtividade marginal de todos os insumos, contribui para maior produção. Em termos de
taxas de crescimento, a produção per capita permanece sustentada em 0,3 pontos percentuais acima
seu nível no caso da linha de base. No entanto, embora o crescimento seja maior, não é suficiente causar
uma queda substancial na taxa de pobreza; mesmo no caso da elasticidade neutra do crescimento, a
Presume-se que a eficiência de todas as categorias de investimento público melhore uniformemente ao longo
do tempo.
2007 e, em seguida, aumenta para 0,8 por 0,1 ponto a cada ano entre 2008 e 2010. Após 2010,
permanece constante em 0,8. Este caso pode representar as reformas destinadas a melhorar a governança
aumentando assim os efeitos da produtividade em insumos privados. Por sua vez, taxas mais altas de fator
a acumulação leva a maiores taxas de crescimento do PIB per capita, em relação à primeira variante.
Por exemplo, a Tabela H.3 mostra que a taxa de crescimento do produto em relação ao valor da linha de base
sobe para 0,6 em 2015, enquanto era de apenas 0,2 na Tabela H.2. Essa maior taxa de crescimento do PIB
per capita se traduz em uma menor taxa de pobreza. Com uma elasticidade de crescimento de -1,0, a queda de
a taxa de pobreza atinge 2,5 pontos percentuais até 2015 (em relação ao cenário de linha de base) em
caso de maior eficiência do investimento público, em comparação com queda de 1,1% com o primeiro
variante do experimento.
Realocação de gastos
Nosso terceiro experimento é um experimento típico do "espaço fiscal". Consiste em dois componentes
PIB em “outros” gastos públicos que são realocados para investimento (em geral,
5 pontos percentuais, com todo o valor realocado para o investimento em saúde. Dado
que o experimento consiste em uma realocação de gastos, os requisitos de ajuda externa não
modelo).
Os resultados da simulação são apresentados na Tabela H.4. O impacto no crescimento da produção por
capita é relativamente fraco. Aumenta apenas 0,1 pontos percentuais até 2015. Como resultado, o
O efeito sobre a pobreza também é fraco. A proporção de pobres cai em apenas 0,2%
pontos no caso de uma elasticidade de crescimento neutro. Assim, os resultados indicam que, por si só, e
dada a magnitude do choque, um maior investimento em saúde pública não é suficiente para ter
forte impacto no crescimento, apesar de seu efeito positivo na produtividade da força de trabalho
e seu efeito positivo no incentivo à poupança (que resulta de uma redução na taxa
preferência de tempo).
Haiti 165
Page 203
Reforma tributária
Nesse conjunto de experimentos, os custos de coleta são reduzidos pela metade a partir de 2008 e os
taxa tributária direta positiva é aumentada em 1 ponto percentual ao longo de três anos, a partir de 2008.
considere novamente duas variantes: primeiro, assumimos que os gastos públicos não mudam; segundo,
consideramos o caso em que os recursos adicionais gerados pela reforma tributária são alocados
ao investimento.
Os resultados da primeira variante são mostrados na Tabela H.5. O efeito direto do imposto
reforma é um aumento da receita tributária. Mas dado que os gastos públicos não mudam, e
em uma queda nos requisitos de ajuda externa. Além disso, o impacto no crescimento é amplamente negativo:
impostos de renda mais altos tendem a induzir as famílias a consumir mais hoje e a reduzir a poupança
taxas de Como resultado desse efeito intertemporal, o investimento privado diminui, diminuindo
a pobreza piora.
por impostos mais altos e menores custos de cobrança, para investimento público. Os resultados
são mostrados na Tabela H.6. Desta vez, o investimento privado também aumenta devido à
receita após impostos) e economia. Como resultado, o impacto no crescimento é positivo. O crescimento
A taxa de produção per capita aumenta 0,8 pontos percentuais até 2015, em comparação com 0,1 por cento
queda de ponto percentual na Tabela H.5. Assim, a taxa de pobreza diminui agora em 2,4% em
2015, no caso de uma elasticidade neutra de crescimento. Este último experimento ilustra bem o
-0,08
-0,06
-0,04
-0,02
00
0,02
0,04
0,06
0,08
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
Page 204
Haiti 167
Figura 25. Menor custo de cobrança, maior taxa de imposto direto, 2007–15 (desvio de
Figura 26. Menor custo de cobrança, maior taxa de imposto direto, nova receita para
-1,5
−1
-0,5
00
0,5
1.5
2.5
3.5
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
-4
-3
-2
−1
00
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
Page 205
importância de realocar receitas adicionais das reformas fiscais para o investimento
que as condições de financiamento externo não mudam). Caso contrário, os efeitos desincentivos
tributação sobre poupança e investimento privados pode muito bem levar a menor crescimento e maior
pobreza.
e 1,5% em 2014 e 2015. Dada a regra de fechamento do orçamento, maiores gastos com segurança
é essencialmente financiado por ajuda externa, que aumenta aproximadamente na mesma taxa. A tabela H.7
apresenta
a simulação resulta quando a elasticidade dos gastos com segurança, ρS, na Equação (22) é obtida
para ser 0,01. Nesse caso, quase não há efeitos discerníveis no crescimento e na pobreza.
Por outro lado, a Tabela H.8 mostra os resultados quando a elasticidade dos gastos com segurança, ρS,
é igual a 0,1. Conceitualmente, este caso corresponde a uma situação em que preocupações de segurança
ter um impacto relativamente grande na taxa de preferência dos agentes no presente; em tais condições
Salve . De fato, os resultados mostram que o impacto de maiores gastos com segurança no crescimento é
agora
bastante significativo. A taxa de crescimento aumenta cerca de 0,1 pontos percentuais até 2015, enquanto o
a taxa de pobreza cai cerca de 0,12 em 2015, quando a elasticidade do crescimento é neutra. Novamente,
o maior valor de ρS leva a uma maior taxa de crescimento porque a confiança do setor privado na
-0,006
-0,005
-0,004
-0,003
-0,002
-0,001
00
0,001
0,002
0,003
0,004
00
0,5
1.5
2.5
3.5
maior redução na preferência pelo presente, a poupança privada aumenta. Portanto, este
experimentos.
em 2008 até 2011, depois caindo 1 ponto percentual a cada ano após 2011;
Categoria “outros” de gastos públicos que são realocados (de maneira geral) para
integralidade à saúde;
■ Um aumento da taxa efetiva de imposto indireto para seis pontos percentuais a partir de
2008;
■ Um aumento nos gastos com segurança em três pontos percentuais do PIB entre 2008
Haiti 169
Figura 28. Maiores gastos com segurança e elasticidade dos gastos com segurança, 2007–15
-0,1
-0,08
-0,06
-0,04
-0,02
00
0,02
0,04
0,06
0,08
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
00
0,5
1.5
2.5
3.5
Page 207
170 Um estudo de país do Banco Mundial
Figura 30. Choque combinado com despesas de segurança mais altas, impostos diretos e
Cenário)
Fonte: Cálculos dos autores.
Figura 29. Choque combinado com menor custo de cobrança, maior imposto direto e
-2
−1
00
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
-2
−1
00
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
Page 208
A tabela H.10 apresenta os resultados da simulação. Observamos dois efeitos opostos no crescimento
e pobreza. À medida que as taxas aumentam, as pessoas começam a economizar menos, como discutido
anteriormente. Como um
resultado investimento privado e acumulação de capital privado diminui. Isso leva a uma
impacto negativo inicial do pacote fiscal sobre o crescimento e a pobreza. Mas ao mesmo tempo,
as taxas tributárias mais altas e os custos mais baixos de cobrança aumentam a receita do governo, o que
aumenta
investimento público e, portanto, os vários componentes do capital público. Com o tempo, quanto maior
capital social, direta e indiretamente, aumenta a poupança e o investimento, aumenta a produção,
Enquanto a taxa de crescimento do PIB real per capita aumenta em 0,6 em média, a taxa de pobreza
Se a elasticidade dos gastos com segurança, ρS, aumentar, o efeito no crescimento melhora um pouco.
A Tabela H.10 mostra os resultados da simulação quando ρS é tomado como 0,1 em vez de 0,01, como na
Tabela
H.9. Nesse caso, o investimento privado aumenta mais, porque (como discutido anteriormente)
a confiança do setor nas perspectivas futuras da economia melhora. Isso leva a uma taxa mais alta
8.1 O impacto no crescimento melhora ainda mais se o governo aplicar uma taxa mais baixa
aumento da taxa de imposto direto e torna-o efetivo posteriormente. A tabela H.11 mostra o caso em que
a taxa de imposto direto aumenta 0,5 pontos percentuais apenas entre 2010 e 2013 e depois
permanece constante. O aumento mais baixo da taxa de imposto direto leva a uma queda menor na economia
durante
fase inicial de ajuste e, portanto, a um menor efeito negativo sobre os investimentos privados
ment. Nesse caso, a taxa de crescimento do PIB real per capita aumenta 0,7 pontos percentuais
Haiti 171
Figura 31. Choque combinado com menor custo de cobrança, maior gasto de segurança,
Cenário)
Fonte: Cálculos dos autores.
-1,5
−1
-0,5
00
0,5
1.5
2.5
3.5
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
00
Page 209
em média, comparado ao aumento de 0,6 mostrado na Tabela H.9. Como resultado, a taxa de pobreza
(com uma elasticidade de crescimento de -1,0) diminui 2,6 pontos percentuais em 2015, em vez de 2,2.
A Tabela H.12 mostra que o efeito das mudanças na política fiscal sobre crescimento e pobreza se equilibra
melhor quando a elasticidade dos gastos com segurança é aumentada para 0,1, já que, nesse caso, leva
No geral, os resultados de nossas experiências ilustram que o impacto das mudanças nos
incentivos para economizar e investir) e como a receita adicional é alocada pelo governo.
Quanto a este último, vale ressaltar que mesmo as reformas tributárias consideradas
altamente regressivo (envolvendo aumentos acentuados nas alíquotas indiretas) pode acabar sendo benéfico
eficaz para os pobres, na medida em que os recursos que eles geram são alocados para
acumulação produtiva de capital. Além disso, esses efeitos podem variar na direção oposta
tempo: os efeitos sobre a pobreza podem ser negativos a curto prazo, mas podem se tornar favoráveis
Tempo. Assim, trocas dinâmicas podem surgir no desenho de reformas fiscais e usando um
Figura 32. Choque combinado com menor custo de cobrança, maior gasto de segurança,
Elasticidade dos gastos com segurança e aumento direto dos impostos mais tarde, 2007–15
(Desvio do cenário da linha de base)
Fonte: Cálculos dos autores.
-1,5
−1
-0,5
00
0,5
1.5
2.5
3.5
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
00
Page 210
Apêndices
Page 211
Page 212
APÊNDICE A
Macroeconômica e
Contexto Fiscal
175
Taxa de imposto
Cobrança ao PIB
Taxa CIT
Argentina
21,0
6.2
35
Bolívia
14,9
5,7
25
Brasil
20,5
8.6
34
Chile
18,0
8,5
17
Colômbia
15,0
4.9
35
Costa Rica
15,0
6.5
30
República Dominicana
8.0
3.1.
25
Equador
12,0
4.4.
36,2
El Salvador
13,0
5.3
25
Guatemala
10.0
3.7
31
Haiti
10.0
2.2
35
Honduras
12,0
3.8
25
México
15,0
3.2.
33
Nicarágua
15,0
10.0
Panamá
5.0
2.0
30
Paraguai
10.0
4.5
30
Peru
18,0
6.3.
30
Uruguai
23,0
8.4
35
Venezuela
15,0
3.2.
34
Média (ALC)
14,3
5.3
Page 213
176 Um estudo de país do Banco Mundial
Quadro A.2 Crescimento médio anual do PIB entre 1995 e 2004, Haiti Comparado
Países
Países
Haiti
0,9
Guiné
4.0
Ruanda
10.0
Gâmbia
3.9
Moçambique
8.2
Seychelles
3.5
Uganda
6.5
Níger
3.5
Mali
6.1
Ir
3.4.
cabo Verde
6.0
Namíbia
3.3.
Botsuana
5,8
Suazilândia
3.1.
Benin
5.3
Malawi
3.0
Maurícia
5.2.
Senegal
5.0
Tanzânia
4.8
Camarões
4.7
Etiópia
4.6
Burkina Faso
4.5
Gana
4.3.
Mauritânia
4.2
Fontes: Estatísticas do Governo, Banco de Dados do Banco Mundial, Plano de Ação Africano e cálculos do Pessoal.
Page 214
Quadro A.3 APD recebida pelo Haiti pelos doadores em 1990–2005 (APD líquida total, em dólares
constantes dos EUA)
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
TOTAL
222,6 231,5 127,2 154,9 752,4 849,3 419,7 394,6 508,2 322,5 256,6 215,1 190,1 233,0 269,1 513,1
Bilateral
156,8 183,6
98,3 124,5 748,3 618,8 178,0 214,6 316,8 192,4 186,4 166,9 150,6 168,1 217,9 354,5
Bélgica
2.9
2.7
4.5
2.5
1.6
5.4
1.5
2.7
2.6
3.3.
5.0
2.1
1.9
2.8
6.1
2.9
Canadá
13,3
15,6
12,0
19,6
20,9
25,4
33,0
42,2
32,6
37,0
27,1
18,6
14,5
19,5
41,4
81,7
França
41,9
49,6
20,4
21,4
18,6
34,2
32,9
31,1
22,9
18,7
16.1
20,6
23,9
22,2
25,5
82,0
Alemanha
16,7
10,5
5.2.
4.2
1.7
6.1
4.9
6.0
8.0
7.4
6.0
6,7
5,8
3.4.
7,5
3.7
Japão
3.4.
9,4
0,2
0,1
0,3
7.6
6.4
14,0
16,5
6.4
12,3
8,9
10.1
4.9
5,7
0,9
Países Baixos
2.1
2.3
2.7
1.3
6.5
4.2
4.6
5.6
8.1
4.5
6.1
7.3
5,8
5.1
7.2
3.3.
Suíça
4.9
3.5
2.5
1.1
15,7
4.7
6,8
2.6
4.2
3.3.
3.3.
3.2.
3.4.
3.1.
6.2
5.0
Estados Unidos
69,1
88,1
49,6
80,5 104,0
89,3
75,6 100,4
94,0 154,0
Outro bilateral
2.5
1.9
1.2
2.2
7.3
63,6
7.4
6.4
125
6.1
7,9
10,2
9,6
6,7
6,7
24,3
doadores
Multilateral
65,8
47,9
29,0
30,4
70,2
48,2
39,5
64,9
51,2 158,6
CE
14,5
17,5
15,7
13,3
17,4
97,2
77,0
53,3
59,9
46,4
16,7
23,7
21,5
11,8
43,7
55,9
Fundo Global
13,9
16,7
15.1
IDA
15,6
10.1
0,2
-0,01
41,5
69,4
41,7
41,5
9,8
1.9
1.0
-0,2
-
–40,5
17.1
BID
15,2
8.4
0,6
0,04 –18,0
71,2
40,0
52,5
68,1
58,7
32,7
0,4
4.8
28.1
18,7
58,1
IFAD
5.1
1.3
0,2
-2,5
0,4
0,04 –0,5
1.8
1.2
2.6
2.3
-0,2
-0,1
2.4
PNUD
10,2
5,9
3.6.
5.1
2.4
11,3
19,8
20,5
12,1
4.7
3.2.
3.2.
3.3.
3.3.
3.8
4.8
UNICEF
2.8
3.3.
3.4.
5.4
5.5
8.0
10.0
2.9
2.5
1.9
3.2.
2.8
3.4.
2.8
4.2
2.9
Outros
2.4
1.4
5.3
6.6.
-3,2
3.9
25,2
9.2
7.8
6,7
11,3
14,5
4.4.
5.2.
4.7
2.3
doadores laterais
Fonte: OCDE.
177
WB appA
.qxd 7/7/08
12:00
Página PM
177
Page 215
178 Um Estudo de País do Banco Mundial
Médias
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
8.0
8.4
8.6
12,6
Rendimento total
8.1
7.6
8.3.
9.0
8,9
9,7 10,0
8.3.
9,6
Receita atual
8.1
7.6
8.3.
9.0
8,9
9,7 10,0
8.3.
9,6
Impostos domésticos
5.6
5.3
5,9
6.2
6.2
6.3.
6.4
5,8
6.3.
Tarifas alfandegárias
2.1
2.1
2.2
2.3
2.5
2.5
3.0
2.2
2.7
0,3
0,1
0,4
0,1
0,8
0,6
0,3
0,5
Transferências do público
0,0
empreendimentos
Subvenções
0,3
0,4
0,1
0,1
1.3
3.5
3.8
0,2
3.0
Apoio orçamental
0,0
0,3
1.4
1.0
0,9
Subsídios do projeto
-
-
1.0
2.0
2.9
2.1
Médias
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ordenados e salários
44,3
35,6
Operações líquidas
38,4
31,6
Pagamentos de juros
10,8 10,7
8.2
9,4 10,5
7.0
8,9
9,8
8,8
7.8
23,9
Total recorrente
100
100
100
100
100
100
100
100
100
Page 216
Quadro A.6 Composição das despesas do governo, em porcentagem do PIB, EF 2000-2006
Médias
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Despesa total
14,8
11,3
13,5
8.3.
9,4
9,3
7,9
9,6
9,5
8,7
9.1
Ordenados e salários
4.2
4.0
3.7
3.2.
2.9
3.4.
3.2.
3.7
3.2.
Operações líquidas 1
2.1
3.1.
4.3.
4.0
3.2.
2.6
2.6
3.5
2.8
Pagamentos de juros
0,8
0,9
0,8
0,9
0,8
0,7
0,8
0,8
0,8
Externo
0,4
0,5
0,4
0,5
0,5
0,4
0,4
0,4
0,4
Doméstico
0,4
0,4
0,4
0,4
0,3
0,3
0,4
0,4
0,4
Transferências e
0,4
0,4
0,8
1.2
0,9
3.0
2.8
0,7
2.3
subsídios
Despesas de capital
2.7
1.8
2.0
3.3.
3.5
4.1
5.3
2.5
4.4.
Domesticamente
-
-
2.2
1.3
1.0
1.4
financiado
1.3
2.9
4.4.
3.0
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
2000
2001
2002
2003
2004
Balanço geral
Incluindo
–881
subvenções
Excluindo
subvenções
Excluindo doações NA
N/D
N/D
N/D
N/D
–1.494,7
e externamente
projetos financiados
Doméstico
–9
–695 2.567,50
707
financiamento
BRH
–21
–333
2.700
828
Bancos
–94
–103
–108
–32
–29
-290
–74,5
–117
ow
De outros
–11
–9
00
00
00
00
-120
–5,0
–40,0
não bancário
financiamento
Atraso (líquido)
144
19
-233
–142
18
41
48.
–53,0
35,7
Externo
–274
–195
288
697
592
1.050 2.509
129
1.383,7
financiamento
Empréstimos
139
50.
102
1.583
897
4.010 3.729
468,5
2.878,7
Amortização
–429
–531
–584
Page 217
muito debate nos últimos anos sobre como os países podem criar espaço fiscal, para ajudá-los a alcançar
os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Embora grande parte da discussão inicial tenha sido
discutido na Caixa 1), reconheceu-se que alguns componentes dos gastos atuais
(como gastos com saúde e educação, por exemplo) pode ter efeitos significativos no
crescimento também. Na medida em que os governos tomam empréstimos a curto prazo para financiar pro-
produtivos, um crescimento maior pode aumentar as receitas tributárias necessárias para pagar
mais longo prazo. Em certo sentido, portanto, um gasto público mais alto pode eventualmente "se pagar"
Como os países de baixa renda podem criar espaço fiscal? Essencialmente, existem três maneiras de
Com relação à eficiência e realocação de gastos, uma primeira opção é criar espaço fiscal
reduzindo o desperdício nos gastos públicos, principalmente quando se trata de investimento público. este
pode ser alcançado melhorando a governança em um sentido amplo, ou seja, com uma gestão mais rigorosa
despesas produtivas. Ao fazê-lo, no entanto, é preciso ter cuidado ao classificar as despesas como
investir e investir, por exemplo, os gastos com segurança devem manter uma alta prioridade - apesar de
o fato de que pode não parecer prima facie ser diretamente produtivo. Da mesma forma, tentar
criar espaço fiscal cortando gastos com manutenção pode ser uma estratégia desaconselhada; isto
“trabalhar” a curto prazo (no sentido de que conseqüências para a qualidade das infra-estruturas
pode não ser imediata), mas apenas a um custo econômico maior a longo prazo.
administração tributária (através, por exemplo, de uma redução nos custos de cobrança e medidas para
reduzir a evasão fiscal) podem ser geradas receitas adicionais para financiar gastos produtivos. Em muitos
países pobres, no entanto, a capacidade de captar recursos através da tributação permanece limitada por
o próprio fato de que a renda é baixa, para começar; e se os componentes dos gastos que são
contemplados para expansão requerem investimentos grandes ou irregulares (como é frequentemente o caso
infra-estrutura), baseando-se apenas em impostos mais altos para criar espaço fiscal pode ser inviável.
forma de subsídios estrangeiros. Em muitos países pobres, a capacidade de contrair empréstimos internamente
é
frequentemente limitado pelo tamanho do setor financeiro. 94 Quanto aos empréstimos estrangeiros, a menos
que
termos altamente concessionais, pode ser motivo de preocupação por causa de suas implicações para o meio
ambiente.
sustentabilidade da dívida pública. O alívio da dívida, por outro lado, libera recursos que eram anteriormente
da taxa de câmbio do país) também limita a capacidade de aumentar as receitas por meio de senhoriagem.
Page 218
Haiti 181
Uma opção de financiamento alternativa são as doações estrangeiras. O que ficou claro nos últimos anos,
no entanto, é que as doações tendem a exibir um alto grau de volatilidade (Bulir e Hamann 2006;
UNCTAD 2006). Isso é particularmente problemático se um país precisar financiar um plano plurianual.
programa de investimento público que exige (devido à natureza irregular de alguns gastos, por
exemplo) uma entrada sustentada de recursos; um déficit inesperado pode inviabilizar o programa
e aniquilar seus efeitos potenciais sobre o crescimento e as receitas fiscais futuras. 96 Outro potencial
O problema da ajuda externa (além dos efeitos da doença holandesa a curto prazo) é um fator adverso
problema de risco moral - o fato de que a ajuda pode enfraquecer o desempenho da receita e levar a
gastos mais altos. Nesse caso, o espaço fiscal inicialmente criado por maiores fluxos de ajuda pode
desaparecer
bem rápido.
Há duas lições principais que podem ser extraídas da discussão anterior. O primeiro
é que a maioria das questões que surgem na discussão sobre como o “espaço fiscal” pode ser criado não é
Novo; todos eles se resumem, em grande parte, a maneiras de permitir que os governos expandam
relacionados ao espaço fiscal são melhor elaborados no contexto de um orçamento explícito de médio prazo
Mais especificamente, há duas razões pelas quais uma perspectiva de médio prazo é essencial.
vice qualquer dívida ocorrida no curto prazo. A segunda é que, na medida em que
despesas mais altas no curto prazo levam a despesas recorrentes futuras mais altas (como
como gastos com manutenção, no caso de investimentos em infraestrutura básica, por exemplo), um
deve avaliar se esses desembolsos futuros podem ser financiados com receitas futuras. Colocar de forma
diferente,
garantir a sustentabilidade da dívida pública implica que os programas de gastos para os quais
O espaço criado deve ser avaliado não apenas em termos de impacto de curto prazo no orçamento.
obter, mas também em termos de efeito a médio prazo. A necessidade de fornecer orçamentos futuros
A segunda lição importante que pode ser retirada da análise anterior é que
composição de sua dívida e suas implicações no fluxo de caixa e suas perspectivas de maior acesso
recursos estrangeiros. Tais modelos são essenciais para discutir como uma realocação de gastos
afetam o crescimento e o orçamento e se é possível obter um espaço fiscal "verdadeiro". Como discutido
Em outras partes deste relatório, questões de eficiência e fortalecimento das instituições fiscais também podem
96. De fato, como argumentado, por exemplo, por Agénor e Aizenman (2007), um alto grau de volatilidade da ajuda pode
dissuadir os governos de implementar reformas (caras) destinadas a aumentar os recursos domésticos e podem
Page 219
Page 220
APÊNDICE B
Instituições
2001-2002
2002-03
2003-04
2004-05
2005-06
2006-2007
EF2002–04
EF2005–07
1. PODER EXECUTIVO
12322,3
14409,8
18186,3
11562,8
35000,0
62083.4
14972,8
36215,4
SETOR ECONOMICO
3912,8
2937,3
1846,4
2515,2
18166,7
31272,6
2898,9
17318,2
88,8
123,0
57,3
264,4
618,2
9215,9
89,7
3366,2
452,6
704,5
658,1
1378,9
2368,5
4956,9
605,1
2901.4
88,2
348,8
251,1
311,8
1208,6
3777,6
229,3
1766,0
2001.5
1610,3
777,9
379,2
13166,0
11859,5
1463,2
8468,2
189,5
40,9
36,4
94,9
310,6
422,7
88,9
276,0
MIN AMBIENTE
188,2
55,5
33.1
41,2
442,4
881,2
92,3
454,9
MIN TURISMO
105,0
54,3
32,5
45,0
52,4
158,8
63,9
85,4
SETOR POLÍTICO
2553,6
2888,7
3619,4
4522,0
5058,4
9224,9
3020,6
6268,4
MIN DA JUSTIÇA
1054,4
1153,6
1180,1
2247,9
2491,0
5598,9
1129,4
3445,9
39,4
22,2
27,0
34,2
35,1
83,0
29,5
50,8
361,8
698,5
752,9
765,5
1155,1
882,3
604,4
934,3
PRESIDÊNCIA
412,6
470,6
1051,6
603,7
626,1
508,2
645,0
579,3
130,2
361,6
312,4
593,8
433,5
576,8
268,0
534,7
MIN of INTERIOR
555,2
182,2
295,4
276,9
317,6
1575,7
344,2
723,4
SETOR SOCIAL
4014.1
2781,7
2666,8
4108,6
5335,2
11975,2
3154,2
7139,7
2037,8
1740.1
1822,3
3037,7
3810,9
5694,4
1866,8
4181,0
773,5
314,8
167,3
163,3
201,9
454,5
418,6
273,2
1178,5
709,3
661,1
871,2
1283,1
5435,5
849,7
2529,9
24,2
17,4
16,0
36,3
39,4
96,1
19,2
57,3
294,8
184
WB appB
.qxd 7/7/08
11:57
Página AM
184
Page 222
Fonte: Le Moniteur, Jornal Oficial da República do Haiti e cálculos do pessoal.
SETOR CULTURAL
188,4
280,2
237,2
406,9
425,8
582,6
235,3
471,8
MIN de ADORAÇÃO
21,0
63,7
71,1
75,6
73,0
78,5
51,9
75,7
MIN de CULTURA
167,4
216,5
166,1
331,3
352,9
504,1
183,4
396,1
OUTRAS ADMINISTRAÇÕES
1653,3
5522,0
9816,5
8663,7
6013,8
9028,2
5663,9
7901,9
INTERVENÇÕES PÚBLICAS
723,4
3188,6
7955,4
4126,0
4484,8
3393,7
3955,8
4001,5
929,9
2333,3
1861,1
4537,7
1529,0
5634,4
1708,1
3900,4
2. PODER LEGISLATIVO
406,3
419,3
186,2
100,2
275,6
1058,4
337,3
478,1
SENADO DA REPÚBLICA
189,9
180,1
73,5
40,1
88,1
471,4
147,9
199,9
CÂMARA DE DEPUTADOS
216,4
239,2
112,7
60,1
187,5
587,0
189,4
278,2
3. PODER JUDICIÁRIO
264,2
154,3
164,5
242,6
253,8
421,7
194,3
306,0
253,8
421,7
Administração Geral
3.0
1.1
Cassation Court
53,9
10,3
10,3
24,2
24,4
35,5
24,9
28,0
Tribunal de Recurso
24,4
13,9
16,0
26,4
27,5
36,2
18,1
30,0
Tribunais
185,9
130,1
138,1
192,0
198,9
348,8
151,4
246,6
4. ORGANIZAÇÕES INDEPENDENTES
285,7
349,7
316,6
450,6
501,7
1003,2
317,3
651,8
43,6
53,8
72,1
107,1
113,7
171,9
56,5
130,9
CONSELHO ELEITORAL
60,0
31,8
54,2
58,2
65,3
422,1
48,7
181,9
4.6
14,1
5.6
7,9
7,9
9,5
8.1
8.4
177,4
250,0
184,6
277,3
314,8
399,7
204,0
330,6
1785,6
TOTAL
13278,4
15333,3
18853.5
23390,0
37816,6
64566,7
15821,7
41924.4
185
WB appB
.qxd 7/7/08
11:57
Página AM
185
Page 223
Quadro B.2 Tendências de alocação de orçamento (milhões de dólares americanos)
Média
Instituições
2001-2002
2002-03
2003-04
2004-05
2005-06
2006-2007
EF2002–04
EF2005–07
1. PODER EXECUTIVO
455,0
356,2
458,3
296,6
833,3
1478,2
423,2
869,4
SETOR ECONOMICO
144,5
72,6
46,5
64,5
432,5
744,6
87,9
413,9
3.3.
3.0
1.4
6,8
14,7
219,4
2.6
80,3
16,7
17,4
16,6
35,4
56,4
118,0
16,9
69,9
3.3.
8.6
6.3.
8.0
28,8
89,9
6.1
42,2
73,9
39,8
19,6
9,7
313,5
282,4
44,4
201,9
7.0
1.0
.9
2.4
7.4
10.1
3.0
6.6.
MIN AMBIENTE
6,9
1.4
.8
1.1
10,5
21,0
3.1.
10,9
MIN TURISMO
3.9
1.3
.8
1.2
1.2
3.8
2.0
2.1
SETOR POLÍTICO
94,3
71,4
91,2
116,0
120,4
219,6
85,6
152,0
MIN DA JUSTIÇA
38,9
28,5
29,7
57,7
59,3
133,3
32,4
83,4
1.5
.5
.7
.9
.8
2.0
.9
1.2
13,4
17,3
19,0
19,6
27,5
21,0
16,5
22,7
PRESIDÊNCIA
15,2
11,6
26,5
15,5
14,9
12,1
17,8
14,2
8,9
7,9
15,2
10,3
13,7
7.2
13.1
MIN of INTERIOR
20,5
4.5
7.4
7.1
7.6
37,5
10,8
17,4
SETOR SOCIAL
148,2
68,8
67,2
105,4
127,0
285,1
94,7
172,5
75,3
43,0
45,9
77,9
90,7
135,6
54,7
101,4
28,6
7.8
4.2
4.2
4.8
10,8
13,5
6.6.
43,5
17,5
16,7
22,3
30,6
129,4
25,9
60,8
.9
.4
.4
.9
.9
2.3
.6
1.4
7.0
186
WB appB
.qxd 7/7/08
11:57
Página AM
186
Page 224
SETOR CULTURAL
7.0
6,9
6.0
10,4
10.1
13,9
6.6.
11,5
MIN de ADORAÇÃO
.8
1.6
1.8
1.9
1.7
1.9
1.4
1.8
MIN de CULTURA
6.2
5.4
4.2
8,5
8.4
12,0
5.2.
9,6
OUTRAS ADMINISTRAÇÕES
61,1
136,5
247,4
222,2
143,2
215,0
148,3
193,5
INTERVENÇÕES PÚBLICAS
26,7
78,8
200,5
105,8
106,8
80,8
102,0
97,8
34,3
57,7
46,9
116,4
36,4
134,2
46,3
95,7
2. PODER LEGISLATIVO
15,0
10,4
4.7
2.6
6.6.
25,2
10.0
11,4
SENADO DA REPÚBLICA
7.0
4.5
1.9
1.0
2.1
11,2
4.4.
4.8
CÂMARA DE DEPUTADOS
8.0
5,9
2.8
1.5
4.5
14,0
5.6
6,7
3. PODER JUDICIÁRIO
9,8
3.8
4.1
6.2
6.0
10.0
5,9
7.4
.0
.0
.0
.0
6.0
10.0
.0
5.4
Administração Geral
.0
.0
.0
.0
.1
.0
.0
.0
Cassation Court
2.0
.3
.3
.6
.6
.8
.8
.7
Tribunal de Recurso
.9
.3
.4
.7
.7
.9
.5
.7
Tribunais
6,9
3.2.
3.5
4.9
4.7
8.3.
4.5
6.0
4. ORGANIZAÇÕES INDEPENDENTES
10,5
8.6
8.0
11,6
11,9
23,9
9.1
15,8
1.6
1.3
1.8
2.7
2.7
4.1
1.6
3.2.
CONSELHO ELEITORAL
2.2
.8
1.4
1.5
1.6
10.0
1.5
4.4.
0,2
.3
.1
.2
.2
.2
.2
.2
6.6.
6.2
4.7
7.1
7,5
9,5
5,8
8.0
42,5
TOTAL
490,3
379,0
475,1
600,0
900,4
1537,3
448,2
1012,6
187
WB appB
.qxd 7/7/08
11:57
Página AM
187
Page 225
188 Um Estudo de País do Banco Mundial
Quadro B.3 Gasto total por categorias amplas, EF2002-2006 (milhões de gourdes)
Média
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
TOTAL
1. Executivo
Poder
Econômico
Setor
Político
Setor
Social
Setor
Cultural
282,14
489,54
210,51
393,17
303,29
327,4
348,23
Setor
De outros
Bares
Administração
trações
2. Legislativo
437,07
539,18
204,95
74,35
210,96
393,73
142,65
Poder
3. Judiciário
246,70
238,21
155,70
213,53
197,23
213,54
205,38
Poder
4. Independente
332,45
348,28
330,52
407,98
378,65
337,08
393,32
Organismos
Page 226
Quadro B.4 Distribuição funcional das despesas totais reais - base de pagamento (milhões de cabaças,
exceto quando indicado em contrário)
Média
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
2001/02
2002/03
2003/04
2004/05
2005/06
2002-04
2005-06
258,8
324,6
303,9
372,7
360,3
295,8
366,5
Desenvolvimento Rural
Em milhões de US $ nominais
9,6
8.0
7,7
9,6
8.6
8.4
9.1
446,6
442,0
322,5
338,7
286,0
403,7
312,3
Em% do PIB
0,3%
0,3%
0,3%
0,3%
0,2%
0,3%
0,2%
686,4
1.396,70
841,7
1.268,90
1.576,30
974,9
1422,6
Comunicações
Em milhões de US $ nominais
25,3
34,5
21,2
32,5
37,5
27,0
35,0
1184,4
1901,7
893,1
1153,2
1251,1
1326,4
1202,1
Em% do PIB
0,8%
1,5%
0,7%
0,9%
0,9%
1,0%
0,9%
Justiça e Segurança
1.087,90
1.496,20
1.131,50
1.991,30
2.365,70
1.238,5
2.178,5
Em milhões de US $ nominais
40,2
37,0
28,5
51,1
56,3
35,2
53,7
1877,2
2037,1
1200,6
1809,7
1877,6
1705,0
1843,7
Em% do PIB
1,3%
1,6%
0,9%
1,4%
1,4%
1,3%
1,4%
1.679,50
2.221,50
1.619,40
2.904,50
2.466,30
1.840,1
2.685,4
Em milhões de US $ nominais
62,0
54,9
40,8
74,5
58,7
52,6
66,6
2.898,0
3024,7
1.718,3
2.639,6
1.957,5
2.547,0
2.298,5
Em% do PIB
2,0%
2,4%
1,4%
2,1%
1,5%
1,9%
1,8%
Saúde
771,8
930,3
655,3
890,4
1.003,20
785,8
946,8
Em milhões de US $ nominais
28,5
23,0
16,5
22,8
23,9
22,7
23,4
1.331,8
1.266,6
695,3
809,2
796,2
1.097,9
802.7
Em% do PIB
0,9%
1,0%
0,5%
0,6%
0,6%
0,8%
0,6%
189
( Continuação )
WB appB
.qxd 7/7/08
11:57
Página AM
189
Page 227
190
Fonte: Le Moniteur, Jornal Oficial da República do Haiti e cálculos do pessoal.
Quadro B.4 Distribuição funcional das despesas totais reais - base de pagamento (milhões de cabaças,
exceto quando indicado em contrário) ( continuação )
Média
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
2001/02
2002/03
2003/04
2004/05
2005/06
2002-04
2005-06
4.484,40
6.369,40
4.551,90
7.427,70
8.571,40
5.135,2
7.999,6
Em milhões de US $ nominais
165,6
157,4
114,7
190,5
204,1
145,9
197,3
7.738,0
8.672,2
4.829,9
6.750,2
6.803,1
7.080,0
6.776,6
Em% do PIB
5,2%
6,8%
3,8%
5,3%
5,1%
5,3%
5,2%
Total outro setor
5.993,90
8.031,10
11.619,70
12.998,40
13.198,50
8.548,2
13.098,5
Em milhões de US $ nominais
221,3
198,5
292,8
333,4
314,3
237,6
323,8
10.342,7
10.934,6
12.329,4
11.812,8
10.475,6
11.202,2
11.144,2
Em% do PIB
7,0%
8,5%
9,7%
9,3%
7,9%
8,4%
8,6%
TOTAL DE GASTOS
10.478,30
14.400,50
16.171,60
20.426,10
21.769,90
1.363,5
21.098,0
Em milhões de US $ nominais
386,9
356,0
407,5
524,0
518,3
383,5
521,1
18.080,6
19.606,8
17.159,3
18.563,0
17.278,6
18.282,3
17.920,8
Em% do PIB
12,2%
15,3%
13,5%
14,5%
13,0%
13,7%
13,8%
WB appB
.qxd 7/7/08
11:57
Página AM
190
Page 228
Quadro B.5 Distribuição funcional de despesas recorrentes públicas reais - base de pagamento (milhões
de gourdes)
Médias
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
2001/02
2002/03
2003/04
2004/05
2005/06
2002-04
2005-06
176,9
217,8
209,5
286,3
289,5
201,4
287,9
DESENVOLVIMENTO RURAL
Em milhões de US $ nominais
6.5
5.4
5.3
7.3
6,9
5,7
7.1
305,2
296,5
222,3
260,2
229,8
274,7
245,0
% do PIB
0,2%
0,2%
0,2%
0,2%
0,2%
0,2%
0,2%
198,8
276
171,5
314,1
404,8
215,5
359,4
Em milhões de US $ nominais
7.3
6,8
4.3.
8.1
9,6
6.2
8,8
343,0
375,8
182,0
285,5
321,3
300,3
303,4
% do PIB
0,2%
0,3%
0,1%
0,2%
0,2%
0,2%
0,2%
JUSTIÇA E SEGURANÇA
905,2
1.234,20
1.026,40
1.841,60
2.323,80
1.055,30
2.082,70
Em milhões de US $ nominais
33,4
30,5
25,9
47,2
55,3
29,9
51,3
1561,9
1680,4
1089,1
1673,6
1844,4
1443,8
1759,0
% do PIB
1,1%
1,3%
0,9%
1,3%
1,4%
1,1%
1,3%
1.520,3
1.997,8
1.455,8
2.737,1
3.124,5
1.657,9
2.930,30
Em milhões de US $ nominais
56,1
49,4
36,7
70,2
74,4
47,4
72,3
2623,3
2720,1
1544,7
2487,4
2479,9
2296,0
2483,7
% do PIB
1,8%
2,1%
1,2%
1,9%
1,9%
1,7%
1,9%
SAÚDE
686,8
790,3
568,2
798,8
930,2
681,8
864,5
Em milhões de US $ nominais
25,4
19,5
14,3
20,5
22,1
19,7
21,3
1076,0
602,9
725,9
738,3
954,7
732,1
% do PIB
0,8%
0,8%
0,5%
0,6%
0,6%
0,7%
0,6%
191
( Continuação )
WB appB
.qxd 7/7/08
11:57
Página AM
191
Page 229
Quadro B.5 Distribuição funcional de despesas recorrentes públicas reais - base de pagamento (milhões
de gourdes) ( continuação )
Médias
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
2001/02
2002/03
2003/04
2004/05
2005/06
2002-04
2005-06
3.488,1
4516,2
3.431,5
5.976,9
7.072,7
3.811,9
6.524,80
Em milhões de US $ nominais
128,8
111,6
86,5
153,3
168,4
109,0
160,9
6018,8
6149,0
3641,1
5431,7
5613,6
5269,6
5522,6
% do PIB
4,1%
4,8%
2,9%
4,3%
4,2%
3,9%
4,2%
OUTROS SETORES
5.079,6
5.857,1
9.491,6
7.915,7
10.826,6
6.809,4
9.371,20
Em milhões de US $ nominais
187,6
144,8
239,2
203,0
257,8
190,5
230,4
8765,0
7974,7
10071,3
7193,7
8593,0
8937,0
7893,3
% do PIB
5,9%
6,2%
7,9%
5,6%
6,4%
6,7%
6,0%
8.567,6
10.373,4
12.923,1
13.892,7
17.899,3
10.621,4
15.895,90
Em milhões de US $ nominais
316,4
256,4
325,7
356,4
426,2
299,5
391,3
14783,7
14123,8
13712,4
12625,5
14206,5
14206,6
13416,0
% do PIB
10,0%
11,0%
10,8%
9,9%
10,7%
10,6%
10,3%
8.330,0
10.201,6
11.725,6
12.806,9
16.655,2
10.085,7
14.731,10
PAGAMENTOS DA DÍVIDA)
Em milhões de US $ nominais
307,6
252,2
295,5
328,5
396,6
285,1
362,5
14373,7
13889,9
12441,8
11638,8
13219.1
13568,4
12428,9
% do PIB
9,7%
10,8%
9,8%
9,1%
9,9%
10,1%
9,5%
41,9
44,3
29,3
46,7
42,5
37,8
44,3
192
WB appB
.qxd 7/7/08
11:57
Página AM
192
Page 230
Haiti 193
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
2001/02
Setor economico
41,6
95,7
109,0
69,3
24,1
74,2
33,7
Setor político
141,4
155,2
111,6
92,4
99,2
134,6
96,0
Setor social
62,2
125,0
69,8
90,4
78,7
82,2
83,8
Total
80,5
93,9
97,2
87,3
57,6
91,3
68,9
PIP FY2005–06
PIP EF2006–07
Interno Externo
Interno Externo
Interno Externo
Recursos Recursos Total de Ações Recursos Recursos Total de Ações Recursos Recursos Total de Ações
TODOS OS SETORES
45,85
36,64
83,33
854,35
937,69 100
SETOR ECONOMICO
26,77
162,09 188,86
81,7
26,96
342,02 368,98
92,4
52,73
616,57
669,31
71,4
Economia e Finanças
0,62
36,80
11,77
5.1
1,90
16,63
18,53
4.6
13,91
64,03
77,94
8.3.
9,09
49,55
58,63
25,4
1.04
7.69
8,73
2.2
7.36
202,52
209,88
22,4
Agricultura
3,18
18,73
21,91
9,5
0,90
20,84
21,74
5.4
6,31
74,80
81,11
8.6
Turismo
0,38
00
0,38
0,2
0,24
00
0,24
0,1
1,71
00
1,71
0,2
Comércio e Indústria
0,51
2.11
2,62
1.1
0,24
4,92
5.16
1.3
1,16
6.14
7,30
0,8
Transportes
12,61
49,63
62,24
26,9
22,21
282,58 304,80
76,3
21,28
252,07
273,35
29,2
Meio Ambiente
0,38
5.27
5,66
2.4
0,43
9,36
9,79
2.5
1,00
17,01
18,02
1.9
SETOR SOCIOCULTURAL
10,74
17,40
28.14
12,2
7.31
20,47
27,78
7.0
10,33
149,63
159,96
17.1
EDUCAÇÃO
5.02
7.15
12.16
5.3
2,64
14,02
16,67
4.2
4,95
40,03
44,98
4.8
Juventude e Esportes
00
00
00
0,0
00
00
00
0,0
1,43
0,73
2,16
0,2
SAÚDE
3,85
8,57
12,42
5.4
1,81
6.27
8.08
2.0
2,32
99,69
102,01
10,9
ASSUNTOS SOCIAIS
0,76
1,65
2,41
1.0
0,60
0,18
0,77
0,2
0,77
4.55
5,31
0,6
0,27
0,04
0,30
0,1
0,12
00
0,1
0,0
0,27
0,97
1,24
0,1
Cultura
0,85
00
0,85
0,4
2,14
00
2.1
0,5
0,60
3,67
4,26
0,5
SETOR POLÍTICO
5.06
5,62
10,69
4.6
1.06
00
1.1
0,3
16,70
78,59
95,29
10,2
00
00
00
0,0
00
00
00
0,0
0,50
0,50
1,00
0,1
Interior
00
3,46
3,46
1.5
00
00
00
0,0
1,21
27,20
28,41
3.0
Justiça / segurança
4,92
2,16
7.08
3.1.
0,95
00
1.0
0,2
14,84
49,90
64,74
6,9
0,14
0,00
0,14
0,1
0,11
00
0,11
0,0
0,14
0,99
1,14
0,1
194
WB appB
.qxd 7/7/08
11:57
Página AM
194
página 232
Fonte: Le Moniteur, Jornal Oficial da República do Haiti e cálculos do pessoal.
OUTROS SETORES
3,28
0,27
3.55
1.5
1,31
0,27
1,58
0,4
3.57
9,56
13,14
1.4
Parlamento
00
00
00
0,0
00
00
00
0,0
0,95
1,24
2,19
0,2
CSCCA
0,72
00
0,72
0,3
0,12
00
0,12
0,0
0,60
8.29
8,53
0,9
Universidade do Haiti
2,57
0,27
2,83
1.2
1,19
00
1,19
0,3
1,79
00
0,60
0,1
Conselho Eleitoral
00
00
00
0,0
00
0,27
0,27
0,1
0,24
0,03
1,82
0,2
195
WB appB
.qxd 7/7/08
11:57
Página AM
195
Page 233
Page 234
Indicadores PEFA
APÊNDICE C
Page 235
198
Ponto
Comentários
Com base nas despesas primárias financiadas internamente, os desvios entre o orçamento original
Assim, as despesas se desviaram apenas em 2005/2006 para mais de 15% do orçamento original.
Com base nas despesas primárias financiadas internamente, os desvios entre o orçamento original
As arrecadações reais de receita como porcentagem da receita doméstica orçada foram: 63% em
abaixo de 92% das estimativas de receita doméstica orçadas em dois dos últimos três
anos.
D+
pagamentos em atraso
que não leva em consideração os accruals. Portanto, não é possível, sob este sistema,
identificar pagamentos em atraso. Muitas mudanças no estoque. As despesas - cerca de 80% - são
de acordo com um procedimento inverso, ou seja, antes da entrega de bens e serviços como
Afirmado acima. Esse tipo de prática obviamente limita a quantidade de atrasados. Não obstante,
um grande número de atrasados, totalizando uma soma bastante substancial, se acumulou ao longo
últimos anos a montante da fase de autorização de pagamento [ ordem de pagamento ] (por exemplo,
Os dados sobre o estoque de atrasados foram gerados apenas recentemente e ainda estão incompletos.
WB appC
.qxd 7/7/08
11:54
Página AM
198
Page 236
199
Indicador
Ponto
Comentários
consiste em institucional, setorial, administrativo e econômico (isto é, por natureza das despesas
classificação e despesas).
(ii) o déficit orçamentário; (iii) financiamento do déficit; e (iv) uma explicação do impacto de
falta: (v) estoque de dívida; (vi) participações financeiras; (vii) status da execução do orçamento sob o
ano fiscal anterior, apresentado no mesmo formato que o orçamento proposto; (viii) orçamento de
o ano fiscal atual, apresentado no mesmo formato que o orçamento proposto; e (ix)
dados resumidos sobre o orçamento público das receitas e despesas, de acordo com o
principais rubricas de classificação utilizadas. Assim, os documentos orçamentários atendem a quatro dos nove
critério.
( Continuação )
WB appC
.qxd 7/7/08
11:54
Página AM
199
Page 237
200
Indicador
Ponto
Comentários
NR
relações fiscais
(i) Sistemas transparentes e baseados em regras no
alocações)
a categorias setoriais.
NR
AGAs e PEs.
NR
WB appC
.qxd 7/7/08
11:54
Página AM
200
Page 238
201
Indicador
Ponto
Comentários
C. CICLO ORÇAMENTAL
Existe um cronograma orçamentário anual claro, mas geralmente ocorrem atrasos na sua implementação. o
calendário
O cronograma dá aos ministérios setoriais tempo suficiente (dois meses e meio) para elaborar
Uma circular é emitida pelo primeiro-ministro. Informa os ministros das linhas gerais do
Nos últimos três anos, apenas uma Lei Anual do Orçamento. (2003/2004) foi votado após o
anos)
alocações funcionais
apenas ano.
Não houve nenhuma análise de sustentabilidade da dívida nos últimos três anos.
análise
D
Alguns MDA (Educação, Saúde, Transporte Público, Meio Ambiente e Agricultura) são
trabalhando na elaboração de suas estratégias. Mas isso está em um estágio inicial e eles
Obrigações e Passivos
UMA
Os regulamentos relativos a impostos alfandegários e impostos especiais de consumo estão sendo reformados. Códigos estão sendo
desenvolvido para incorporar todo o conteúdo das reformas recentes. Legislação e procedimentos
( Continuação )
WB appC
.qxd 7/7/08
11:54
Página AM
201
Page 239
202
Indicador
Ponto
Comentários
procedimentos administrativos
Os contribuintes também podem obter reparação através do tribunal administrativo representado pela
mecanismo de apelação
CSCCA. Eles também têm a opção de recorrer de maneira amigável às Direcções AGD e Fiscal.
Existe um Número de Identificação Fiscal (TIN) exclusivo. O arquivo que contém essas informações
está vinculado aos rolos de contribuinte. Existe uma comissão responsável pela verificação de registros,
As penalidades por não conformidade existem na lei, mas não são aplicadas devido à falta de
capacidade da AR, bem como os recentes problemas políticos. Existe uma necessidade de substancial
obrigações
As agências de receita têm planos anuais de auditoria tributária. No entanto, essas auditorias não são
com base em critérios claros de avaliação de risco. Os planos de auditoria não são abrangentes e bem
documentado.
O conceito de atrasados não existe na AGD, uma vez que não é possível efetuar diferimento
acordos de pagamento aduaneiro. No que diz respeito à DGI, o Gerenciamento de Grandes Empresas
A unidade atinge taxas de recuperação de cerca de 85%, mas a recuperação geral média
As cobranças de receita são transferidas diariamente para a Conta do Tesouro em Port Au Prince
atraso de 3 meses).
pelo Tesouro
D+
WB appC
.qxd 7/7/08
11:54
Página AM
202
Page 240
203
(i) Em que medida os fluxos de caixa são previstos e
monitorou
compromisso de despesas
O SYSDEP é, portanto, limitado a um doze. No entanto, na prática, o sistema pode ser alterado.
Uma Lei de Orçamento Complementar não é votada regularmente. No entanto, poucos ajustes no orçamento
Os registros de dados da dívida estão incompletos, principalmente a dívida interna. O governo está fazendo
O Tesouro não pode elaborar um relatório sobre a situação financeira das contas do governo porque
saldos em dinheiro
ele não recebe todos os dados necessários para garantir a reconciliação dos
contas bancárias, um aspecto essencial dos relatórios sobre os fundos acumulados e sua utilização.
A contratação de empréstimos pelo governo central e a emissão de dívidas e garantias são sempre
de garantias
D+
A lista de funcionários é atualizada muito tempo após a contratação e alterações nas informações pessoais e
e a folha de pagamento
As medidas adotadas para monitorar a massa salarial são inadequadas. De fato, embora apropriado
como um fator limitante, os ministérios freqüentemente tomam iniciativas de contratação que excedem os orçamentos
C
A verificação do pagamento é realizada mensalmente pela Diretoria de Supervisão do
( Continuação )
WB appC
.qxd 7/7/08
11:54
Página AM
203
Page 241
204
Indicador
Ponto
Comentários
NR
controles em compras
Existem medidas para supervisionar os compromissos: o DCB exerce controles ex ante sobre
controles.
despesas e autorizações de pagamento são emitidas pelo MEF após serem revisadas pelo
Existem outros procedimentos de controle interno, mas estão inadequadamente documentados e são
nem amplamente divulgado entre os usuários nem completamente compreendido por eles.
regras / procedimentos.
Conforme indicado acima, no entanto, muitas despesas são executadas através de procedimentos excepcionais
O órgão de auditoria interna, o IGF, foi criado muito recentemente e ainda não está operacional. Alguns
função de auditoria.
Os MDAs têm unidade de auditoria interna, mas basicamente duplicam os controles ex ante
realizada pelo DCB e não possui padrões profissionais, como ISPPIA. Dentro
Como resultado da falta de mecanismo de auditoria interna adequado, não há relatório produzido.
reconciliações
informações bancárias necessárias. O único tipo de monitoramento é uma lista de cheques emitidos e
mantidos na DT ocorrem pelo menos trimestralmente, dentro de um mês a partir do final do período e
no MDA
WB appC
.qxd 7/7/08
11:54
Página AM
204
Page 242
205
PI-23: disponibilidade de informações sobre recursos
por unidades prestadoras de serviços e mantidas por essas unidades. Estes montantes são utilizados para cobrir as
custos operacionais dessas unidades e, às vezes, para pagar pessoal. Nos últimos três
D+
relatórios de orçamento
A comparação com o orçamento é possível apenas para os principais títulos administrativos. Detalhe de
despesas sob requisição, bem como as despesas executadas sob coutes de computação são
não fornecido. O relatório trimestral é resumido em uma página. As informações durante o ano
Como algumas das despesas são executadas fora do sistema, existem alguns problemas com
Precisão de dados.
D+
declarações financeiras
Uma Demonstração Financeira Anual consolidada é preparada para o governo central, cobrindo
MDAs. Contudo, a informação é preparada pela DT não inclui algumas informações sobre
As demonstrações financeiras anuais estão sendo submetidas com atrasos ao Auditor Geral. o
declarações financeiras
As declarações são apresentadas em formato consistente ao longo do tempo com alguma divulgação de informações nacionais.
D+
auditorias externas
Embora a lei exija que todas as transações financeiras do governo sejam auditadas, apenas
função.
entidades da administração central, que representam pelo menos 50% do total das despesas, foram
Os relatórios de auditoria são enviados ao Parlamento além dos 12 meses após o final do
período fiscal em análise. Por exemplo, o relatório mais recente disponível (EF02-03)
constatações de auditoria.
( Continuação )
WB appC
.qxd 7/7/08
11:54
Página AM
205
Page 243
206
Indicador
Ponto
Comentários
C+
O exercício de sua autoridade pelo Parlamento para aprovar leis de apropriação é relativamente
O ano fiscal de 2006/07 ainda é uma exceção, já que o novo Parlamento acabara de
legislatura.
realocações.
WB appC
.qxd 7/7/08
11:54
Página AM
206
Page 244
207
Indicador
Ponto
Comentários
D. PRÁTICAS DOADORAS
As projeções dos doadores de apoio orçamentário foram superiores a 25% em relação aos resultados reais nos últimos
Não havia dados disponíveis para obter a distribuição trimestral do apoio orçamentário real
NR
Nos últimos três exercícios fiscais, nenhum relatório de auditoria foi revisado pelo parlamento, considerando
três exercícios)
Nenhuma recomendação foi emitida pelo legislativo. É esperado que isso mude com o
legislatura e implementação pelo
novo parlamento.
Executivo
WB appC
.qxd 7/7/08
11:54
Página AM
207
Page 245
Page 246
Page 247
210.
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
2001/02
2002/03
2003/04
2004/05
2005/06
2006/07
2001/03
2004/06
Agricultura
887,2
348,8
251,1
507,6
1208,6
3777,6
495,7
1831,3
em cabaças reais
1530,9
474,9
266,4
461,3
959,3
2703,1
757,4
1374,6
em US $ nominais
32,8
8.6
6.3.
13,0
28,8
89,9
15,9
43,9
em US $ / cap
3.9
1.0
.7
1.5
3.2.
9,8
1.9
4.8
em% do PIB
1,0%
0,4%
0,2%
0,4%
0,7%
1,9%
0,5%
1,0%
Total
13278,4
15333,3
16634,7
23390,0
37816,6
64566,7
15082.1
41924.4
em cabaças reais
22912,3
20876,8
17650,7
21256,6
30014.8
46202,5
20479.9
32491,3
em US $ nominais
490,3
379,0
419,2
600,0
900,4
1537,3
429,5
1012,6
em US $ / cap
59,0
44,7
48,5
68,0
100,3
168,3
50,7
112,2
em% do PIB
15,5%
16,3%
13,9%
16,7%
22,5%
32,2%
15,2%
23,8%
Share Agricultura
6,7%
2,3%
1,5%
2,2%
3,2%
5,9%
3,3%
4,4%
WB appD
.qxd 7/7/08
11:51
Página AM
210.
Page 248
211
Quadro D.2 Estrutura de alocações orçamentárias, EF2001 / 06 (milhões de cabaças, exceto quando
indicado em contrário)
Médias
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
2001/02
2002/03
2003/04
2004/05
2005/06
2006/07
01/03
04/06
Total alocado
887,0
348,8
251,1
507,6
1208,6
3777,6
495,6
1831,3
em cabaças reais
1530,6
474,9
266,4
461,3
959,3
2703,1
757,3
1374,6
em US $ nominais
32,8
8.6
6.3.
13,0
28,8
89,9
15,9
43,9
Pessoal
168,4
148,8
174,3
246,1
252,1
304,8
163,8
267,7
em cabaças reais
290,5
202,6
185,0
223,7
200,1
218,1
226,0
214,0
em US $ nominais
6.2
3.7
4.4.
6.3.
6.0
7.3
4.8
6.5
19,0%
42,7%
69,4%
48,5%
20,9%
8,1%
43,7%
25,8%
58,3
51,2
43,2
57,0
51,3
56,1
50,9
54,8
em cabaças reais
100,6
69,8
45,8
51,8
40,7
40,1
72,1
44,2
em US $ nominais
2.2
1.3
1.1
1.5
1.2
1.3
1.5
1.3
Immob.
27,5
8.6
1.5
10,2
27,5
6,8
em cabaças reais
47,5
.0
.0
7.8
1.2
7.3
15,8
5.4
em US $ nominais
1.0
.0
.0
.2
.0
.2
.3
.2
254,2
200,0
217,5
311,8
304,9
371,1
223,9
329,2
em cabaças reais
438,6
272,3
230,8
283,3
242,0
265,5
313,9
263,6
em US $ nominais
9,4
4.9
5.5
8.0
7.3
8,8
6.6.
8.0
28,7%
57,4%
86,6%
61,4%
25,2%
9,8%
57,5%
32,2%
Programas e
632,8
148,7
33,6
195,8
903,7
3406,5
271,7
1502,0
projetos
em cabaças reais
1091,9
202,5
35,6
178,0
717,3
2437,6
443,4
1111,0
em US $ nominais
23,4
3.7
.8
5.0
21,5
81,1
9,3
35,9
71,3%
42,6%
13,4%
38,6%
74,8%
90,2%
42,5%
67,8%
WB appD
.qxd 7/7/08
11:51
Página AM
211
Page 249
212 Um Estudo de País do Banco Mundial
Ano fiscal
Descrição
2005-2006
2006-2007
DESPESAS DE PESSOAL
252,1
83%
304,8
82%
em US $ constantes
4.764
5.192
17,7
6%
23.1
6%
em US $ constantes
0,335
0,393
HARDWARE GERAL
22,3
7%
31,8
9%
em US $ constantes
0,421
0,542
ATIVOS TANGÍVEIS
1.4
0%
10,2
3%
em US $ constantes
0,027
0,173
ATIVOS INTANGÍVEIS
0,1
0%
0,1
0%
em US $ constantes
0,002
0,001
SUBSÍDIOS E AÇÕES
11.1
4%
1.0
0%
em US $ constantes
0,210
0,017
0,2
0%
0,2
0%
em US $ constantes
0,003
0,003
TOTAL
304,9
100%
371,1
100%
em US $ constantes
5,8
6.3.
Fontes: dados MARNDR; Le Moniteur, Jornal Oficial da República do Haiti e cálculos do pessoal.
Page 250
213
Quadro D.4 Tendências nas despesas do MARNDR, EF2001–2006 (milhões de gourdes, exceto quando
indicado de outra forma)
Médias
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
2001/02
2002/03
2003/04
2004/05
2005/06
2001/03
2004/06
887,0
348,8
251,1
507,6
1208,6
495,6
858,1
em termos reais
1530,6
474,9
266,4
461,3
959,3
757,3
710,3
Salários
168,4
148,8
174,3
246,1
252,1
163,8
249,1
em termos reais
290,5
202,6
185,0
223,7
200,1
226,0
211,9
Despesa atual.
85,9
51,2
43,2
65,6
52,8
60,1
59,2
em termos reais
148,1
69,8
45,8
59,7
41,9
87,9
50,8
Projetos
632,8
148,7
33,6
195,8
903,7
271,7
549,8
em termos reais
1091,9
202,5
35,6
178,0
717,3
443,4
447,6
DESPESA TOTAL
258,8
324,7
304,0
372,7
360,3
295,8
366,5
em termos reais
446,6
442,0
322,5
338,7
286,0
403,7
312,3
Salários
142,9
149,4
168,1
240,5
246,9
153,5
243,7
em termos reais
246,6
203,5
178,4
218,5
196,0
209,5
207,2
Despesa atual.
34,0
68,4
41,4
45,9
42,6
47,9
44,2
em termos reais
58,7
93,2
43,9
41,7
33,8
65,3
37,8
Projetos
81,8
106,8
94,4
86,3
70,9
94,4
78,6
em termos reais
141,2
145,4
100,2
78,5
56,2
128,9
67,4
29%
93%
121%
73%
30%
81%
52%
Salários
85%
100%
96%
98%
98%
94%
98%
Despesa atual.
40%
134%
96%
70%
81%
90%
76%
Projetos
13%
72%
281%
44%
8%
122%
26%
Fontes: dados MARNDR; Le Moniteur, Jornal Oficial da República do Haiti e cálculos do pessoal.
WB appD
.qxd 7/7/08
11:51
Página AM
213
Page 251
214 Um Estudo de País do Banco Mundial
Quadro D.5 Despesas detalhadas por linha de orçamento (exercício de 2005–2006) (milhares
Alocado
Gasto
Taxa
Compartilhar
12734,9
9877,0
78%
29,0%
em termos reais
10107,6
7839,3
11116.1
9129,4
82%
26,8%
em termos reais
8822,7
7245,9
5147,6
3535.1
69%
10,4%
em termos reais
4085,6
2805,8
3567.1
2099,9
59%
6,2%
em termos reais
2831,2
1666,7
240 Aluguel
1975.4
1248,5
63%
3,7%
em termos reais
1567,8
990,9
1897,5
1112,1
59%
3,3%
em termos reais
1506,0
882,7
2321,0
1062,1
46%
3,1%
em termos reais
1842,2
843,0
TOTAL
28064.2
82,5%
Em termos reais
22274,3
Page 252
Haiti 215
Quadro D.6 Despesas detalhadas por linha de orçamento (exercício fiscal 2002–2003) (milhares
Alocado
Gasto
Taxa
Parte
9690,3
7578,6
78%
20%
em termos reais
13193,8
10318,5
8048,8
4624,6
57%
12%
em termos reais
10958,8
6296,6
5094,6
4323,6
85%
11%
em termos reais
6936,5
5886,8
15270,0
4295,7
28%
11%
em termos reais
20790.7
5848,7
251 Manutenção de veículos
3432,0
1923,8
56%
5%
em termos reais
4672,8
2619,3
2023,7
1858,5
92%
5%
em termos reais
2755,4
2530,5
2555,4
1534,2
60%
4%
em termos reais
3479,2
2088,8
3000,0
1412,8
47%
4%
em termos reais
4084,6
1923,5
1400,8
1235,8
88%
3%
insumos químicos
em termos reais
1907,2
1682,6
TOTAL
28787,5
76%
em termos reais
39195,3
Page 253
216 Um Estudo de País do Banco Mundial
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
2001/02
2002/03
2003/04
2004/05
2005/06
2001/03
2004/06
Salários
142,9
149,4
168,1
240,5
246,9
153,5
243,7
em termos reais
246,6
203,5
178,4
218,5
196,0
209,5
207,2
% Do total
55%
46%
55%
65%
69%
52%
67%
despesa
Atual
34,0
68,4
41,4
45,9
42,6
47,9
44,2
Despesa
em termos reais
58,7
93,2
43,9
41,7
33,8
65,3
37,8
% Do total
13%
21%
14%
12%
12%
16%
12%
despesa
Projetos
81,8
106,8
94,4
86,3
70,9
94,4
78,6
em termos reais
141,2
145,4
100,2
78,5
56,2
128,9
67,4
% Do total
32%
33%
31%
23%
20%
32%
22%
despesa
Total
258,8
324,7
304,0
372,7
360,3
295,8
366,5
Despesa
em termos reais
446,6
442,0
322,5
338,7
286,0
403,7
312,3
Fontes: dados MARNDR; Le Moniteur, Jornal Oficial da República do Haiti e cálculos do pessoal.
Quadro D.8. Orçamento de Investimento (PIP), Alocações Anuais (milhões de cabaças, a menos que
EF2005 / 06
EF2006 / 07
Tesouraria
195,8
76,5
265,0
em termos reais
178,0
60,7
189,6
Externo
730,2
875,5
3141,5
em termos reais
663,6
694,9
2248,0
Total
926,0
952,0
3406,5
em termos reais
841,6
755,6
2437,6
Tesouraria (%)
21%
8%
8%
Externo (%)
79%
92%
92%
Total (%)
100%
100%
100%
Page 254
Haiti 217
EF2005 / 06
EF2006 / 07
Autorizado
86,9
60,7
99,8
em termos reais
79,0
48,2
71,4
Gasto
63,5
65,7
em termos reais
57,7
52,2
32%
86%
1-Solicitado
2-Alocado
2/1
2005-2006
Operativo
996,2
304,9
31%
em termos reais
790,7
242,0
Investir. (TP)
527,5
76,5
15%
em termos reais
418,6
60,7
Total
1523,7
381,4
25%
em termos reais
1209,4
302,7
2006-2007
Operativo
635,0
371,1
58%
em termos reais
454,4
265,5
Investir. (TP)
6260,8
265,0
4%
em termos reais
4480,1
189,6
Total
6895,8
636,0
9%
em termos reais
4934,5
455,1
Page 255
218 Um Estudo de País do Banco Mundial
Quadro D.11 Fundos Gerados no Ministério da Agricultura (milhões de cabaças, a menos que
EF2003–2004
EF2004–2005
EF2005–2006
Pescas
310,8
12,5
.0
em termos reais
329,8
11,4
.0
Locação de motores
51,2
2227,3
.0
em termos reais
54,3
2024,1
.0
Perfuração (forragem)
297,4
1358,4
1129,3
em termos reais
315,6
1234,5
896,3
parques nacionais
247,6
172,7
115,0
em termos reais
262,7
156,9
91,3
TOTAL
906,9
3770,8
1244,3
em termos reais
962,3
3426,9
987,6
Despesa atual.
209520.9
286347.3
289470.0
em termos reais
222318.1
260229.0
229750.2
% de gen. fundos
0,4%
1,3%
0,4%
Fonte: MARNDR.
Page 256
219
Tabela D.12. Alocações ao Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicação (MTPTC),
AF2001 / 06 (milhões de cabaças, a menos que
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
2001/02
2002/03
2003/04
2004/05
2005/06
2006/07
02/04
05/07
2001,5
1610,3
777,9
2805,5
13166
11859,5
1463,2
9277
US $ nominais
73,9
39,8
19,6
72,0
313,5
282,4
44,4
222,6
termos reais
3453,6
2192,5
825,4
2549,6
10449,8
8486,4
2157,2
7161,9
% do PIB
2,34%
1,71%
0,65%
2,00%
7,84%
5,92%
1,57%
5,25%
US $ / limite (real)
15,36
6,39
2,40
7,41
27,71
22,12
8,05
19,08
207,8
175,7
220,8
379,2
329
378,9
201,4
362,3
US $ nominais
7,7
4,3
5,6
9,7
7,8
9,0
5,9
8,9
termos reais
358,6
239,2
234,3
344,6
261,1
271,1
277,4
292,3
% do PIB
0,24%
0,19%
0,18%
0,27%
0,20%
0,19%
0,20%
0,22%
US $ / limite (real)
1,59
0,70
0,68
1,00
0,69
0,71
0,99
0,80
1793,7
1434,6
557,1
2426,3
12837
11480,6
1362,5
8914,7
US $ nominais
66,2
35,5
14,0
62,2
305,6
273,3
38,6
213,7
termos reais
3095,1
1953,3
591,1
2205,0
10188,6
8215,3
1879,8
6869,6
% do PIB
2,09%
1,53%
0,47%
1,73%
7,64%
5,73%
1,36%
5,03%
US $ / limite (real)
13,76
5,70
1,72
6,41
27,02
21,42
7,06
18,28
15333,3
18853,5
23390
37816,6
64566,7
15821,6
41924,4
US $ nominais
490,3
379,0
475,1
600,0
900,4
1537,3
448,1
1012,6
termos reais
22911,6
20876,9
20005,0
21256,6
30014,8
46202,5
21264,5
32491,3
% do PIB
15,49%
16,31%
15,74%
16,66%
22,51%
32,21%
15,85%
23,79%
US $ / limite (real)
101,89
60,88
58,29
61,81
79,60
120,45
73,68
87,29
6 908,1
9 012,3
16 992,3
7 808,4
19 597,0
17 786,0
10 970,9
15 063,9
( Continuação )
WB appD
.qxd 7/7/08
11:51
Página AM
219
Page 257
220
Fontes: Le Moniteur, Jornal Oficial da República do Haiti e cálculos do pessoal.
Tabela D.12. Alocações ao Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicação (MTPTC),
AF2001 / 06 (milhões de cabaças, a menos que
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
2001/02
2002/03
2003/04
2004/05
2005/06
2006/07
02/04
05/07
US $ nominais
255,1
222,8
428,2
200,3
466,6
423,5
302,0
363,5
termos reais
11920,1
12270,6
18030,2
7096,2
15554,0
12727,3
14073,6
11792,5
% do PIB
8,06%
9,58%
14,19%
5,56%
11,66%
8,87%
10,61%
8,70%
US $ / limite (real)
53,01
35,78
52,53
20,63
41,25
33,18
47,11
31,69
15,07%
10,50%
4,13%
11,99%
34,82%
18,37%
9,90%
21,73%
3,01%
1,95%
1,30%
4,86%
1,68%
2,13%
2,09%
2,89%
Investimento MTPTC
28,16%
22,70%
29,93%
15,57%
70,46%
24,54%
26,93%
36,86%
WB appD
.qxd 7/7/08
11:51
Página AM
220
Page 258
Haiti 221
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
01/03
04/06
Orçamento total
2001,5
1610,3
777,9
2805,5
13166
1463,2
7985,8
alocado
TBA em real
3453,6
2192,5
825,4
2549,6
10449,8
2157,2
6499,7
gourdes
Orçamento total
686,4
1396,7
841,7
1268,9
1576,3
974,9
1422,6
executado
TBE em real
1184,4
1901,7
893,1
1153,2
1251,1
1326,4
1202,1
gourdes
Execução
34,3
86,7
108,2
45,2
12
76,4
28,6
taxas (em%)
Total recorrente
207,8
175,7
220,8
379,2
329
201,4
362,3
alocado
TRA em real
358,6
239,2
234,3
344,6
261,1
277,4
302,9
gourdes
Total recorrente
198,8
276
171,5
314,1
404,8
215,5
359,4
executado
TRE em real
343,0
375,8
182,0
285,5
321,3
300,3
303,4
gourdes
Taxas de execução
95,7
157,1
77,7
82,8
123
110,2
102,9
(no %)
1434,6
557,1
2426,3
12837
1261,8
8914,7
alocado
TIA em real
3095,1
1953,3
591,1
2205,0
10188,6
1879,8
6196,8
gourdes
Investimento total
487,5
1120,7
670,2
954,8
1171,5
759
1063,2
executado
LAÇO em real
841,2
1525,9
711,1
867,7
929,8
1026,1
898,8
gourdes
Taxas de execução
27,2
78,1
120,3
39,4
9,1
75,2
24,2
(no %)
Page 259
Quadro D.14 Setor de infraestrutura. Execução orçamentária recorrente, EF2001 / 06
(milhões de cabaças, salvo indicação em contrário)
Médias
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
01/03
04/06
Total recorrente
207,8
175,7
220,8
379,2
329
201,4
362,3
alocado
termos reais
358,6
239,2
234,3
344,6
261,1
277,4
302,9
Das quais
Ordenados e salários
122,9
122,8
130,8
196,1
187,9
125,5
210,9
termos reais
212,1
167,2
138,8
178,2
149,1
172,7
163,7
Bens e serviços
67,5
52,9
90
53,3
49,1
70,1
55,3
termos reais
116,5
72,0
95,5
48,4
39,0
94,7
43,7
Outras
17,4
00
00
129,7
91,9
5,8
96,1
termos reais
30,0
0,0
0,0
117,9
72,9
0,4
2.4
Total recorrente
198,8
276
171,5
314,1
404,8
215,5
359,4
executado
termos reais
343,0
375,8
182,0
285,5
321,3
300,3
303,4
Das quais
Ordenados e salários
121,2
130
132,6
185,3
184,2
128
184,7
termos reais
209,1
177,0
140,7
168,4
146,2
175,6
157,3
Bens e serviços
77,6
146
38,9
128,8
220,6
87,5
174,7
termos reais
133,9
198,8
41,3
117,1
175,1
124,7
146,1
Outras
00
00
00
00
00
00
00
95,7
157,1
77,7
82,8
123
110,2
102,9
Ordenados e salários
98,6
105,9
101,4
94,5
98
102
96,3
Bens e serviços
91,5
275,8
43,2
70,3
156,4
136,8
113,4
Page 260
223
Quadro D.15 Recursos para PIP no setor de infraestrutura. Comparação com outros setores
prioritários, AF2004 / 05 – AF2006 / 07 (milhões de
PIP 05/06
PIP 06/07
Média
Doméstico
Estrangeiro
Doméstico
Estrangeiro
Doméstico
Estrangeiro
Doméstico
Estrangeiro
Setores
Total
recursos recursos
Total
recursos recursos
Total
Setores totais
1787,5
7226,9
9014,5
1538,9
15235.9
16774.9
3500,0
35882.9
39382,9
2275,5
19448,6
21724,1
Em cabaças reais
1624,5
6567,7
8192,3
1221,4
12092,6
13314.1
2504,5
25676,9
28181,5
1783,5
14779.1
16562,6
Em US $ nominais
45,8
185,4
231,2
36,6
362,8
399,4
83,3
854,3
937,7
55,2
467,5
522,8
A infraestrutura
491,4
1934,8
2426,3
933,0
11868.4
12801,4
893,6
10587,0
11480,6
772,7
8130.1
8902,8
Em cabaças reais
446,6
1758,3
2205,0
740,5
9419,9
10160.4
639,5
7575,8
8215,3
608,9
6251,3
6860,2
Em US $ nominais
12,6
49,6
62,2
22,2
282,6
304,8
21,3
252,1
273,3
18,7
194,8
213,5
Outros setores
1296,1
5292,1
6588,2
605,9
3367,5
3973,5
2606,4
25295,9
27902,3
1502,8
11318,5
12821,3
Em cabaças reais
1177,9
4809,4
5987,3
480,9
2672,8
3153,7
1865.1
18101.2
19966.2
1174,6
8527,8
9702,4
Em US $ nominais
33,2
135,8
169,0
14,4
80,2
94,6
62,1
602,3
664,3
36,6
272,7
309,3
Acções de
26,9
76,3
29,2
44,1
A infraestrutura
no total (em%)
WB appD
.qxd 7/7/08
11:51
Página AM
223
Page 261
Page 262
APÊNDICE E
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
2001/02
2002/03
2003/04
2004/05
2005/06
2006/07
2.215,20
1.990,10
2.006,90
3.789,20
4.125,70
6.648,90
2.070,70
4.854,60
Em milhões de cabaças reais
3822,4
2709,6
2129,5
3443,6
3274,5
4757,8
2887,2
3825,3
Em milhões de US $ constantes
141,2
67,0
53,7
88,3
78,0
113,3
87,3
93,2
17,0
7,9
6.2
10.0
8,7
12,4
10,4
10,4
1.463,00
1.614,10
1.916,90
3.315,10
3.385,20
4.592,90
1.664,70
3.764,40
2524,5
2197,7
2034,0
3012,7
2686,8
3286,6
2252,0
2995,4
Em milhões de US $ constantes
93,2
54,3
51,3
77,3
64,0
78,3
66,3
73,2
11,2
6.4
5,9
8,8
7.1
8.6
7,9
8.2
752,2
375,9
90
474,1
740,5
2.056,00
406
1.090,20
1297,9
511,8
95,5
430,9
587,7
1471,2
635,1
829,9
Em milhões de US $ constantes
47,9
12,7
2.4
11.1
14,0
35,0
21,0
20,0
5,8
1.5
0,3
1.3
1.6
3.8
2.5
2.2
66.
81,1
95,5
87,5
82,1
69,1
81
80
34
18,9
4.5
12,5
17,9
30,9
19
20
Orçamento total da nação
13.278,40
15.333,20
18.853,40
32.404,50
37.816,50
64.436,80
15.821,70
44.885,90
22912,3
20876,7
20004.9
29448,8
30014.7
46109.5
21264,6
35191.0
Em milhões de US $ constantes
846,1
516,1
504,1
755,4
714,6
1097,8
622,1
856,0
101,9
60,9
58,3
85,6
79,6
120,2
73,7
95,1
16,7
13
10,6
11,7
10,9
10,3
13.1
10,8
O setor de educação compreende o Ministério da Educação Nacional, Juventude e Esportes e a Universidade do Haiti. No EF2006
/ 07, inclui o Ministério da Educação Nacional e
Treinamento profissional, Ministério da Juventude e Esportes e Ação Civil, Universidade do Haiti. Também incluímos
“intervenções públicas” em favor do setor educacional.
226
Médias
EF02 / 04
EF05 / 07
WB appE
.qxd 7/7/08
11:48
Página AM
226
Page 264
Quadro E.2 Composição dos gastos em educação (milhões de dólares, salvo indicação em contrário),
EF2002–07
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
2001-2002
2002-03
2003-04
2004-05
2005-06
2006-2007
Ordenados e salários
1.895,3
1.780,7
1.342,4
1.578,5
1.497,2
1.687,1
1.672,8
1.587,6
Bens e serviços
602,7
417,0
691,6
228,2
250,5
363,1
570,4
280,6
Outras
26,5
N/D
N/D
1.205,9
939,1
1.236,4
N/D
1.127,1
Total
2.524,5
2.197,7
2.033,9
3.012,7
2.686,8
3.286,6
2.252,1
2.995,4
Proporção de salários e
75,1
81,0
66,0
52,4
55,7
51,3
74,3
53,0
24,9
19,0
34,0
47,6
44,3
48,7
25,7
47,0
227
Médias
EF2002–04
EF2005–07
WB appE
.qxd 7/7/08
11:48
Página AM
227
Page 265
228 Um Banco Mundial Documento de Trabalho
Quadro E.3 Execução do orçamento do MENFP (milhões de dólares, salvo indicação em contrário),
EF2002–06
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
2002/03
2003/04
2004/05
2005/06
Orçamento Alocado
1.317,10
1.734,30
3.037,70
3.107,90
1.525,70
3.072,80
Em milhões de
2272,7
2361,3
3223,2
2824,4
1210,9
2198,8
gourdes reais
Orçamento executado
1.158,30
1.283,30
2.498,40
2.178,40
1.220,80
2.338,40
Em milhões de
1998.7
1747,3
2651,0
1979.7
968,9
1673,3
gourdes reais
Taxas de Execução
87,9
74
82,2
70,1
80,9
76,1
(no %)
Médias
EF02 / 04
EF05 / 06
Page 266
Quadro E.4 Recursos para PIP no Setor de Educação. Comparação com outros setores prioritários,
EF2004–07 (gourdes milhões, a menos que
PIP 05/06
PIP 06/07
Média
Interno Estrangeiro
Interno Estrangeiro
Interno Estrangeiro
Interno Estrangeiro
Setores
Setores totais
1787,5
7226,9
9014,5
1538,9
15235.9
16774.9
3500,0
35882.9
39382,9
2275,5
19448.6 21724.1
Em cabaças reais
1624,5
6567,7
8192,3
1221,4
12092,6
13314.1
2504,5
25676,9
28181,5
1783,5
14779,1 16562,6
Em US $ nominais
45,8
185,4
231,2
36,6
362,8
399,4
83,3
854,3
937,7
55,2
467,5
522,8
Educação
195,5
278,6
474,1
111,0
589,0
700,0
207,7
1681,3
1888,9
171,4
849,6
1021,0
Em cabaças reais
177,7
253,2
430,9
88,1
467,5
555,6
148,6
1.203,1
1.351,6
138,1
641,3
779,4
Em US $ nominais
5.0
7.2
12,2
2.6
14,0
16,6
4.9
40,0
44,9
3.4.
15,4
18,8
Outros setores
1.592,0
6.948,3
8.540,4
1.427,9
14.646,9 16.074,9
1.412,9
14.190,4 15.603,2
2104,1
18598.9 20703.1
Em cabaças reais
576,9
3.512,6
4.089,5
270,8
1.301,3
1.572,2
1.011,0
10.154,3 11.165,3
1645,3
14137,8 15783,2
Em US $ nominais
16,3
99,1
115,4
8.1
39,0
47,2
33,6
337,9
371,5
51,8
452,1
503,9
Ações da Educação
5.3
4.2
4.8
4.7
no total (em%)
229
WB appE
.qxd 7/7/08
11:48
Página AM
229
Page 267
Quadro E.5. Alocações ao setor de saúde (Em milhões de cabaças, exceto quando indicado), EF2001 / 06
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
2001/02
2002/03
2003/04
2004/05
2005/06
2006/07
1.178,50
709,3
661,1
1.355,40
1.283,10
5.435,40
849,7
2.691,30
2.033,54
965,74
701,48
1.231,77
1.018,39
3.889,45
1233,6
2046,5
THB em US $ nominais
43,52
17,53
16,66
34,77
30,55
129,41
25,9
64,9
THB em US $ / capita
5.24
2.07
1,93
3,94
3,40
14,17
7.2
0,75%
0,55%
0,97%
0,76%
2,71%
0,89%
1,48%
685,9
587,7
587,9
871,2
962,7
1.150,90
620,5
994,9
1.183,54
800,18
623,81
791,74
764,09
823,56
869,2
793,1
TRB em US $ nominais
25,33
14,53
14,81
22,35
22,92
27,40
18,2
24,2
TRB em US $ / capita
3.05
1,71
1,71
2,53
2,55
3,00
2.2
2.7
492,6
121,6
73,2
484,2
320,4
4.284,50
229,2
1.696,40
850,00
165,56
77,67
440,04
254,30
3.065,89
364,4
1253,4
TIB em US $ nominais
18.19
3.01
1,84
12,42
7.63
102,01
7,7
40,7
TIB em US $ / capita
2,19
0,35
0,21
1,41
0,85
11.17
0,9
4.5
58,2
82,8
88,9
64,3
75
21,2
73
37.
do orçamento total
41,8
17,2
11.1
35,7
25
78,8
27
63.
do orçamento total
13.278,4
15.333,2
18.853,4
32.404,5
37.816,5
64.436,8
15.821,7
44.885,9
22.912,3
20.876,7
20.004,9
29.448,8
30.014,7
46.109,5
21264,6
35191.0
TNB em US $ nominais
490,33
379,02
475,10
831,23
900,39
1.534,21
448,2
1088,6
TNB em US $ / capita
59,05
44,71
54,93
94,22
100,29
167,98
52,9
120,8
8,9
4.6
3.5
4.2
3.4.
8.4
5.4
6.0
Média
EF02 / 04
EF05 / 07
230
WB appE
.qxd 7/7/08
11:48
Página AM
230
Page 268
Orçamento recorrente total da nação
6.908,10
9.012,30
16.992,3
7.808,50
19.597,0
17.786,1
10.970,9
15.063,9
11920.1
12270,6
18030.2
7096,3
15554,0
12727,3
14073,6
11792,5
THR em US $ nominais
440,2
303,3
454,4
182,0
370,3
303,0
399,3
285,1
THR em US $ / capita
53,0
35,8
52,5
20,6
41,3
33,2
47,1
31,7
Porcentagem do total
9,9
6.5
3.5
11,2
4.9
6.5
5,7
6.6.
85.700
94.028
119.758
140.387
168.034
200.456
85.700
94.028
231
WB appE
.qxd 7/7/08
11:48
Página AM
231
Page 269
Quadro E.6. Setor de saude. Execução orçamentária (milhões de dólares, salvo indicação em contrário),
EF2002 / 07
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
2001/02
2002/03
2003/04
2004/05
2005/06
1.178,5
709,3
661,1
1.355,4
1.283,1
849,7
1.319,30
TBA em US $
43,5
17,5
16,7
34,8
30,6
25,9
32,7
em termo real
2033,5
965,7
701,5
1231,8
1018,4
1233,6
1125,1
771,8
930,3
655,3
890,4
700
785,8
795,2
TBE em US $
28,5
23,0
16,5
22,8
16,7
22,7
19,8
em termo real
1331,8
1266,6
695,3
809,2
555,6
1097,9
682,4
65,5
131,1
99,1
65,7
54,6
92,5
60,3
685,9
587,7
587,9
871,2
962,7
620,5
916,9
TRA em US $
25,3
14,5
14,8
22,3
22,9
18,2
22,6
em termo real
1183,5
800,2
623,8
791,7
764,1
869,2
777,9
686,8
790,3
568,2
798,8
689,9
681,8
744,4
TRE em US $ constantes
25,4
19,5
14,3
20,5
16,4
19,7
18,5
em termo real
1185,1
1076,0
602,9
725,9
547,6
954,7
636,8
100
134,5
96,7
91,7
71,7
109,9
81,2
492,6
121,6
73,2
484,2
320,4
229,2
402,3
TIA em US $
18,2
3.0
1.8
12,4
7.6
7,7
10.0
em termo real
850,0
165,6
77,7
440,0
254,3
364,4
347,2
84,9
139,9
87,1
91,5
10,2
104
50,8
TIE em US $
3.1.
3.5
2.2
2.3
0,2
2.9
1.3
em termo real
146,5
190,5
92,4
83,2
8.1
143,1
45,6
17,2
115
118,9
18,9
3.2.
45,4
12,6
Média
EF02 / 04
EF05 / 07
232
WB appE
.qxd 7/7/08
11:48
Página AM
232
Page 270
Quadro E.7 Setor de saude. Execução orçamentária recorrente (milhões de dólares, salvo indicação em
contrário), EF2002 / 07
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
2001/02
2002/03
2003/04
2004/05
2005/06
685,9
587,7
587,9
871,2
962,7
620,5
916,9
TRA em US $ constantes
43,7
19,8
15,7
20,3
18,2
26,4
19,3
em termo real
1183,5
800,2
623,8
791,7
764,1
869,2
777,9
Das quais
Ordenados e salários
478,4
474,4
473,5
708,9
839
475,5
774
W&S em US $
17,7
11,7
11,9
18,2
20,0
13,8
19.1
em termo real
825,5
645,9
502,4
644,2
665,9
657,9
655,1
Bens e serviços
161,3
113,2
114,3
133,2
107,6
129,6
120,4
G&S em US $
6.0
2.8
2.9
3.4.
2.6
3.9
3.0
em termo real
278,3
154,1
121,3
121,1
85,4
184,6
103,2
Outras
46,1
0,1
0,1
29,1
16.1
46,1
22,6
Oth. em US $
1.7
0,0
0,0
0,7
0,4
0,6
0,6
em termo real
79,5
0,1
0,1
26,4
12,8
26,6
19,6
686,8
790,3
568,2
798,8
689,9
681,8
744,4
TRE em US $
43,8
26,6
15,2
18,6
13,0
28,5
15,8
em termo real
1185,1
1076,0
602,9
725,9
547,6
954,7
636,8
Das quais
(Contínuo)
Média
EF02 / 04
EF05 / 07
233
WB appE
.qxd 7/7/08
11:48
Página AM
233
Page 271
Quadro E.7 Setor de saude. Execução orçamentária recorrente (milhões de dólares, salvo indicação em
contrário), EF2002 / 07 (Continuação)
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
2001/02
2002/03
2003/04
2004/05
2005/06
Ordenados e salários
449,2
481,8
469,9
701,1
638
466,9
669,6
W&S em US $
16,6
11,9
11,8
18,0
15,2
13,4
16,6
em termo real
775,1
656,0
498,6
637,2
506,4
643,2
571,8
Bens e serviços
237,7
308,5
98,3
97,7
51,9
214,8
74,8
G&S em US $
8,8
7.6
2.5
2.5
1.2
6.3.
1.9
em termo real
410,2
420,0
104,3
88,8
41,2
311,5
65,0
Outras
N/D
N/D
N/D
N/D
N/D
N/D
N/D
Ordenados e salários
93,9
101,6
99,2
98,9
76
98,2
86,5
Bens e serviços
147,3
272,5
86
73,4
48,2
165,7
62,1
Média
EF02 / 04
EF05 / 07
234
WB appE
.qxd 7/7/08
11:48
Página AM
234
Page 272
Quadro E.8. Recursos para PIP no setor de saúde. Comparação com outros setores prioritários,
AF2004 / 05 e AF2005 / 06 (milhões de dólares,
PIP 06/07
Média
Doméstico
Estrangeiro
Doméstico
Estrangeiro
Doméstico
Estrangeiro
Doméstico
Estrangeiro
Setores
Total
Recursos Recursos
Total
Setores totais
1787,5
7226,9
9014,5
1538,9
15235.9
16774.9
3500,0
35882.9 39382.9
2275,5
19448.6 21724.1
Em cabaças reais
1624,5
6567,7
8192,3
1221,4
12092,6
13314.1
2504,5
25676.9 28181,5
1783,5
14779,1 16562,6
Em US $ nominais
45,8
185,4
231,2
36,6
362,8
399,4
83,3
854,3
937,7
55,2
467,5
522,8
Saúde
150,1
334
484,2
76
263,4
339,4
97,5
4187,0
4284,5
32,5
1395,7
1428,2
Em cabaças reais
136,41
303,54
440,04
60,32
209,06
269,38
69,8
2996.1
3065.9
23,3
998,7
1022,0
Em US $ nominais
3.9
8.6
12,4
1.8
6.3.
8.1
2.3
99,7
102,0
0,8
33,2
34,0
Outros setores
1.637,40
6892,9
8530,3
1462,9
14.972,5 16.435,5
3402,5
31695.9 35098.3
1134,2
10565,3 11699,5
Em cabaças reais
1.488,1
6.264,2
7.752,2
1.161,1
11.883,6 13.044,7
2434,7
22680,9 25115,6
811,6
7560,3
8371,9
Em US $ nominais
42,0
176,8
218,8
34,8
356,5
391,3
81,0
754,7
835,7
27,0
251,6
278,6
Ações de Saúde
5.4
10,9
6.1
no total (em%)
235
WB appE
.qxd 7/7/08
11:48
Página AM
235
Page 273
236 Um Banco Mundial Documento de Trabalho
■ Redução de pelo menos 50% nas taxas de mortalidade infantil e de menores de cinco anos;
Objetivos intermediários
■ Ação 1: desenvolva uma estrutura legal atribuindo novas funções ao nível local
o sistema
CHUs efetivas
■ Ação 2: Fortalecimento das capacidades de gerenciamento dos escritórios e serviços de saúde da CHU
■ Ação 1: Introdução do Pacote Básico de Serviços (BPS) nas zonas de saúde atendidas
Page 274
Haiti 237
■ Estratégia 3: integração gradual de programas projetados para gerenciar problemas de saúde prioritários,
programas
■ Ação 4: Revisão dos planos estratégicos subsetoriais sob uma perspectiva de integração nos
termos das novas direções do setor.
medicamentos
níveis terciários
uações)
3. Revitalizar e expandir a rede hospitalar pública, a fim de aumentar a oferta de assistência médica
■ Ação 1: Treinamento em gestão hospitalar para funcionários responsáveis por cuidados médicos,
( Continuação )
Page 275
238 Um Banco Mundial Documento de Trabalho
■ Ação 4: Garantir, no nível nacional, financiamento para revitalização e expansão
gestão
4. Melhorar a regulamentação do setor, oferecendo aos MPHP ferramentas para gerenciar todo o setor,
farmacêuticos)
instituições
Page 276
Haiti 239
instalações e rotas de cação, agricultura, meio ambiente, educação, assuntos das mulheres,
para gestão
compromissos
( Continuação )
Page 277
240 Um Banco Mundial Documento de Trabalho
■ Estratégia 2: Fortalecimento do sistema de vigilância e alerta epidemiológico
■ Ação 2: centralização de todos os dados epidemiológicos no nível de uma única entidade central
vigilância
objetivos de vigilância
sistema
gestão
■ Estratégia 2: Introdução de um sistema eficaz de fornecimento de medicamentos essenciais (DCI) para os estados
■ Estratégia 4: Melhor acessibilidade de medicamentos essenciais na lista nacional por nível, a um nível
■ Estratégia 1: Garantir os recursos financeiros necessários para o funcionamento adequado do sistema de saúde
■ Ação 1: Garantir a disponibilidade regular de recursos MPHP em comparação com as necessidades do sistema
Page 279
Page 280
APÊNDICE F
Quadro F.1 Alocações ao setor de justiça e segurança, EF2002 / 07 (milhões de cabaças, salvo indicação
em contrário)
Médias
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
2001/02
2002/03
2003/04
2004/05
2005/06
2006/07
02/04
05/07
1.054,4
1.153,6
1.180,1
2.247,9
2.491,0
5.599,9
1.129,4
3.446,3
1.819,4
1.570,7
1.252,2
2.042,8
1.977,1
4.007,2
1.547,4
2.675,7
Em milhões de US $
38,9
28,5
29,7
57,7
59,3
133,3
32,4
83,4
4.7
3.4.
3.4.
6.5
6.6.
14,6
3.8
9.2
Em% do PIB
1.2
1.2
1.0
1.6
1.5
2.8
1.2
1.9
Dos quais HNP
N/D
N/D
N/D
2.121,0
2.311,6
4.530,7
N/D
2.987,8
N/D
N/D
N/D
1.927,6
1.834,7
3.242,1
N/D
2.334,7
Em milhões de US $
N/D
N/D
N/D
54,4
55,0
107,9
N/D
72,4
N/D
N/D
N/D
94,3
92,8
80,9
N/D
86,7
958,8
980,7
1.178,9
2.247,8
2.461,0
2.974,2
1.039,5
2.561,0
Em milhões de cabaças
1.654,4
1.335,4
1.250,9
2.042,8
1.953,3
2.128,3
1.413,6
2.041,5
Em US $ nominais
35,4
24,2
29,7
57,7
58,6
70,8
29,8
62,3
95,6
172,8
1.1
275,8
30,0
2.624,7
89,8
976,8
Em milhões de cabaças
164,9
235,3
1.2
250,7
23,8
1.878,2
133,8
717,6
3.5
4.3.
0,3
7.1
0,7
62,5
2.6
23,4
WB appF
.qxd 7/7/08
11:44
Página AM
244
Page 282
245
Total recorrente em% do orçamento total
90,9
85,0
99,9
89,1
98,8
53,1
92,0
72,4
9.1
15,0
0,1
10,9
1.2
46,9
8.0
27,6
13.278,4
15.333,2
18.853,4
23.390,0
37.816,6
64.436,7
15.821
41.881,1
Em milhões de cabaças
2,2912,3
2.0876,7
2.0004,9
2.1256,5
3.0014,7
4.6109,5
2.1264,7
3,2460,3
490,3
379,0
475,1
599,9
900,3
1.534,2
448,2
1.011,5
7,9
7,5
6.3.
9,6
6.6.
8,7
7.2
8.3.
.qxd 7/7/08
11:44
Página AM
245
Page 283
246
Quadro F.2 Alocações orçamentárias recorrentes ao setor de justiça / segurança, EF2002 / 07 (milhões
de gourdes)
Médias
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
2001/02
2002/03
2003/04
2004/05
2005/06
2006/07
02/04
04/07
Justiça e Segurança
958,8
980,7
1.178,9
2.247,8
2.461,0
2.974,2
1.039,5
2.561,0
6.908,1
9.012,3
13.831,1
7.808,5
19.597,0
17.786,1
9.917,1
15.063,9
13,9
10,9
8,5
28,8
12,6
16,7
10,5
17,0
Pagamentos de juros)
WB appF
.qxd 7/7/08
11:44
Página AM
246
Page 284
247
Quadro F.3 Evolução da composição das despesas, EF2001 / 06 (em porcentagem do total de despesas,
excluindo o projeto de ajuda)
Médias
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
2001/02
2002/03
2003/04
2004/05
2005/06
2006/07
02/04
05/07
Salários
65,9
49,5
69,3
65,7
66,7
57,4
61,5
63,3
Bens e serviços
20,0
36,2
24,0
27,4
31,6
26,7
26,7
28,6
Despesas de capital
14,0
14,4
6,7
6,9
1.6
15,9
11,7
8.1
Total de despesas
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
WB appF
.qxd 7/7/08
11:44
Página AM
247
Page 285
248
Quadro F.4 Justiça e segurança pública. Créditos e despesas de bens e serviços selecionados do EF2002
a EF2007 (milhares de gourdes,
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
Ano fiscal
2002/03
2003/04
2004/05
2005/06
2006/07
02/04
05/07
A. Orçamentos
Despesas de viagem
8.806
707
5.504
10.334
6.687
4.757
7.919
Locação de edifício
3,303
1.354
13.625
6.625
6.625
2.329
10.125
Locação de veículos
1.250
1.852
7.912
4.274
191
1.551
6.093
2.784
178
2.125
1.183
1.483
1.481
1.119
Manutenção de veículos
5.519
2.637
7.226
1.708
3.730
4.078
4.467
Manutenção do edifício
17.121
2.559
12.362
25.950
18.068
9.840
19.156
Material de escritório
22.920
12.473
23.615
19.977
27.954
13.393
21.796
Combustível
42.634
48.621
63.434
101.380
119.713
45.628
82.407
Comida
56.441
37.321
200.680
402.393
476.356
46.881
301.537
26.013
59.333
37.423
18.401
35.499
42.673
27.912
Equipamento de transporte
19.224
6.379
503
7.698
46.699
12.802
7.919
B. Despesas
Despesas de viagem
1.293
324
1.027
1.323
809
1.175
Locação de edifício
1.393
1.093
3.496
3.614
748
3.555
Locação de veículos
645
866
476
191
756
334
387
98
383
298
243
391
Manutenção de veículos
2.262
1.587
5.020
832
1.925
2.926
WB appF
.qxd 7/7/08
11:44
Página AM
248
Page 286
249
Manutenção do edifício
7.761
1.575
6.454
9.028
4.668
7.741
Material de escritório
16.784
9.830
16.285
12.621
13.307
14.453
Combustível
42.494
47.772
63.081
92.928
45.133
78.005
Comida
55.773
37.084
200.177
392.351
46.429
296.264
5.901
5.282
11.536
6.676
5.592
9.106
Equipamento de transporte
13.717
6.593
301
876
10.155
589
Despesas de viagem
14,7
45,8
18,7
12,8
17
14,8
Locação de edifício
42,2
80,7
25,7
54,6
32.1
35,1
Locação de veículos
51,6
16,4
4.5
48,7
5.5
13,9
55
18
25,2
16,4
34,9
Manutenção de veículos
41
60,2
69,5
48,7
47,2
65,5
Manutenção do edifício
45,3
61,5
52,2
34,8
47,4
40,4
Material de escritório
73,2
78,8
69
63,2
99,4
66,3
Combustível
99,7
98,3
99,4
91,7
98,9
94,7
Comida
98,8
76,3
99,7
97,5
99
98,3
22,7
8,9
30,8
36,3
13.1
32,6
Equipamento de transporte
71,4
103,4
59,8
11,4
79,3
14,4
WB appF
.qxd 7/7/08
11:44
Página AM
249
Page 287
250
Quadro F.8. Recursos para PIP no setor de justiça / segurança: comparação com outros setores
prioritários, AF2004 / 05 e AF2005 / 06 (milhões de
PIP 05/06
PIP 06/07
Média
Interno Estrangeiro
Interno Estrangeiro
Interno Estrangeiro
Interno Estrangeiro
Setores
Recursos Recursos Total Recursos Recursos Total Recursos Recursos Total Recursos Recursos Recursos Total
Setores totais
1787,5
7226,9
9014,5
1538,9
15235.9
16774.9
3500,0
35882.9 39382.9
2275,5
19448.6 21724.1
Em cabaças reais
1624,5
6567,7
8192,3
1221,4
12092,6
13314.1
2504,5
25676.9 28181,5
1783,5
14779,1 16562,6
Em US $ nominais
45,8
185,4
231,2
36,6
362,8
399,4
83,3
854,3
937,7
55,2
467,5
522,8
Justiça / Segurança
191,7
84,1
275,9
40.
00
40.
623,4
2095,8
2719,3
207,8
698,6
906,4
Em cabaças reais
174,2
76,4
250,7
31,7
0,0
31,7
446,1
1499,7
1945,8
148,7
499,9
648,6
Em US $ nominais
4.9
2.2
7.1
1.0
0,0
1.0
14,8
49,9
64,7
4.9
16,6
21,6
Outros setores
1.595,8
7.142,8
8.738,6
1.498,9
15.235,9 16.734,9
2876,6
33787.0 36663.6
958,9
11262.4 12221.2
Em cabaças reais
1.450,2
6.491,3
7.941,5
1.189,7
12.092,6 13.282,4
2058,4
24177,3 26235,7
686,1
8059,1
8745,2
Em US $ nominais
40,9
183,2
224,2
35,7
362,8
398,5
68,5
804,5
872,9
22,8
268,2
291,0
Ações da Justiça /
3.1.
0,2
6,9
3.4.
WB appF
.qxd 7/7/08
11:44
Página AM
250
Page 288
251
APÊNDICE G
(A1)
(A2)
(A3)
Produção de Commodities
J (t)
(A4)
V (t)
(A5)
Y (t)
(A6)
(A7)
g N (t) g N
00
β N [C P (t 1) / N (t 1)] β NN [C P (t 1) / N (t 1)] 2
(A8)
L A (t) (1- D
a S ) · N (t)
(A9)
(A10)
KG IE (t) AEC · [θI (t) · KG I (t)] βEC · [θE (t) · KG E (t)] 1βEC
(A11)
(A12)
(A13)
NE G (t) AE · [χ SH
(A14)
Page 289
Internet)
NE G (t) η NE · χ PE · C P (t)
(A15)
G E (t 1)
NE (t) (1 δ E ) · L E (t)
(A16)
L EP (t)
(1 a PE
um PH
a GE ) E (t)
(A17)
(A18)
C (t + 1) / C (t)
(A19)
r P (t)
(A20)
K P (t + 1)
(A21)
δ P (t)
1 ε P [CG MI (t 1) / K P (t 1)] χP
(A22)
CG (t) IG (t) r D · D (t 1)
(A23)
CG (t)
(A24)
CG j (t)
θ j · Y (t), j S, O, T
(A25)
CG M (t)
θ M · Σ h CG Mh (t) θ M · Σ h δ Gh (t) · KG h (t 1)
(A26)
IG (t)
θ I · Y (t)
(A27)
IG h (t)
(κ h · IG (t), h E, H, I, O
(A28)
Kg h (t)
φ h · IG h (t 1) [1 δ Gh (t)] · KG h (t 1)
(A29)
δ Gh (t)
(A30)
T (t)
(1 q Y ) τ Y Y (t) (1 q C ) τ C C P (t) (1 q I ) p I · KG I (t 1)
(A31)
A (t)
(A32)
Q (t)
q Y τ Y Y (t) q C τ C · C P (t) q I p I · KG I (t 1)
(A33)
(1 + θ R
θT
(1 τ C ) C P (t) p I · KG I (t 1)
(A34)
θI 0 / {θI 0
(A35)
θH (t)
θH 0 / {θH 0
(A36)
θE (t)
θE 0 / {θE 0
(1 θE 0 ) · exp [(KG E (t 1) / χ SH
G · UT (t 1)]}
(A37)
Page 290
Cenários
APÊNDICE H
Page 291
254
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
0,7
0,7
0,6
0,6
0,6
0,5
0,5
0,4
0,3
55,5
55,3
55,2
55,1
55,0
54,8
54,8
54,7
54,6
55,0
54,6
54,3
53,9
53,6
53,4
53,1
52,9
52,8
Setor governamental (% do PIB)
13,5
13,9
14,3
14,7
14,7
14,7
14,7
14,7
14,7
Receitas totais
9,6
9,6
9,5
9,5
9,4
9,4
9,4
9,5
9,5
Impostos diretos
3,9
3,9
3,9
3,9
3,9
3,9
3,9
3,9
3,9
Impostos indiretos
4,9
4,8
4,7
4,7
4,6
4,6
4,6
4,6
4,6
Taxas de usuário
0,8
0,8
0,8
0,8
0,9
0,9
0,9
0,9
0,9
3,9
4,3
4,8
5,2
5,2
5,2
5,2
5,2
5,2
Despesa total
11,8
12,2
12,6
12,9
12,9
12,9
12,9
13,0
13,0
6,6
6,6
6,5
6,5
6,5
6,5
6,5
6,6
6,6
Gastos em manutenção
0,9
0,9
0,8
0,8
0,8
0,7
0,7
0,7
0,7
Ordenados e salários
3,4
3,5
3,5
3,5
3,5
3,6
3,6
3,6
3,7
Segurança
1,4
1,4
1,4
1,4
1,4
1,4
1,4
1,4
1,4
De outros
0,9
0,9
0,9
0,9
0,9
0,9
0,9
0,9
0,9
Investimento
4,5
4,9
5,3
5,7
5,7
5,7
5,7
5,7
5,7
Pagamentos de juros
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
1,7
1,7
1,7
1,7
1,7
1,7
1,7
1,7
1,7
Itens do memorando
32,3
34,1
35,6
36,7
37,6
38,1
38,4
38,3
38,1
WB appH
.qxd 7/7/08
11:38
Página AM
254
Page 292
255
Investimento público (% do total da despesa pública)
32,1
34,0
35,8
37,5
37,5
37,5
37,5
37,5
37,4
5,4
6,4
7,4
8,4
9,4
9,4
9,4
9,4
9,4
36,4
36,9
37,4
37,9
38,9
39,9
39,9
39,9
39,9
7,3
9,3
11,3
13,3
15,3
15,3
15,3
15,3
15,3
50,9
47,4
43,9
40,4
36,4
35,4
35,4
35,4
35,4
40,3
45,3
50,3
55,0
55,4
55,5
55,5
55,3
55,0
85,3
87,6
89,3
90,5
90,9
91,0
91,1
91,0
90,9
29,0
28,8
28,7
28,6
28,5
28,5
28,5
28,6
28,7
37,4
37,8
38,3
38,8
39,3
39,8
40,4
40,9
41,5
Nota: A fórmula de elasticidade “ajustada” proposta por Ravallion (2004) é −9,3 * (1-Gini) ^ 3 = −1,13 onde o índice de Gini é 50,5
para o Haiti.
WB appH
.qxd 7/7/08
11:38
Página AM
255
Page 293
256
Quadro H.2 Maior investimento público total, 2007–15 (desvio do cenário de linha de base)
Anos
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
0,0
0,0
0,3
0,3
0,3
0,4
0,3
0,3
0,2
0,0
0,0
-0,1
-0,1
-0,2
-0,3
-0,3
-0,4
-0,4
0,0
0,0
-0,2
-0,3
-0,5
-0,7
-0,9
-1,0
-1,1
Setor governamental (% do PIB)
0,0
5,0
5,0
5,0
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
Receitas totais
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Impostos diretos
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Impostos indiretos
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
-0,1,
-0,1
-0,1
-0,1
Taxas de usuário
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,1
0,1
0,1
0,0
5,0
5,0
5,0
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
Despesa total
0,0
5,0
5,0
5,0
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Gastos em manutenção
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Ordenados e salários
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
-0,1
-0,1
-0,1
Segurança
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
De outros
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Investimento
0,0
5,0
5,0
5,0
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
Pagamentos de juros
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Itens do memorando
0,0
0,0
0,3
0,5
0,8
1,1
1,4
1,6
1,7
WB appH
.qxd 7/7/08
11:38
Página AM
256
Page 294
257
Investimento público (% do total da despesa pública)
0,0
16,9
16,1
15,4
15,4
13,0
10,3
7,3
3,9
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
52,3
52,8
53,1
53,2
42,7
31,9
21,2
10,5
0,0
6,2
5,2
4,4
4,2
3,6
2,9
2,1
1,0
0,0
0,0
-0,1
-0,2
-0,3
-0,4
-0,4
-0,5
-0,5
0,000
0,000
0,000
0,000
0,001
0,002
0,003
0,004
0,006
WB appH
.qxd 7/7/08
11:38
Página AM
257
Page 295
258
Quadro H.3 Maior investimento público total e maior eficiência do investimento público, 2007–15
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
0,0
0,0
0,5
0,7
0,8
0,8
0,7
0,7
0,6
0,0
0,0
-0,1
-0,3
-0,4
-0,6
-0,7
-0,8
-1,0
0,0
0,0
-0,3
-0,7
-1,1
-1,5
-1,9
-2,2
-2,5
Setor governamental (% do PIB)
0,0
5,0
5,0
5,0
4,9
3,9
2,9
1,9
0,9
Receitas totais
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
-0,1
-0,1
-0,1
-0,1
Impostos diretos
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Impostos indiretos
0,0
0,0
0,0
-0,1
-0,1
-0,1
-0,2
-0,2
-0,2
Taxas de usuário
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,1
0,1
0,1
0,2
0,0
5,0
5,0
5,0
5,0
4,0
3,0
2,0
0,9
Despesa total
0,0
5,0
5,0
5,0
4,9
3,9
2,9
1,9
0,9
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
-0,1
-0,1
-0,1
-0,1
Gastos em manutenção
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,1
0,1
0,1
Ordenados e salários
0,0
0,0
0,0
0,0
-0,1
-0,1
-0,1
-0,1
-0,2
Segurança
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
De outros
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Investimento
0,0
5,0
5,0
5,0
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
Pagamentos de juros
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Itens do memorando
0,0
0,0
0,5
1,1
1,7
2,3
2,9
3,4
3,8
WB appH
.qxd 7/7/08
11:38
Página AM
258
Page 296
259
Investimento público (% do total da despesa pública)
0,0
16,9
16,2
15,5
15,5
13,1
10,4
7,4
4,1
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
52,3
53,0
53,4
53,5
42,9
32,1
21,2
10,3
0,0
6,2
5,2
4,4
4,2
3,5
2,8
1,8
0,6
0,0
0,0
-0,2
-0,3
-0,5
-0,7
-0,9
-1,1
-1,2
0,000
0,000
0,000
0,001
0,002
0,004
0,006
0,010
0,014
WB appH
.qxd 7/7/08
11:38
Página AM
259
Page 297
260
Quadro H.4 Realocação de gastos em saúde, 2007–15 (desvio do cenário de linha de base)
Anos
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,1
0,1
0,1
0,1
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
-0,1
-0,1
0,0
0,0
0,0
0,0
-0,1
-0,1
-0,1
-0,2
-0,2
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Receitas totais
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Impostos diretos
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Impostos indiretos
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Taxas de usuário
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Despesa total
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
-0,5
-0,5
-0,5
-0,5
-0,5
-0,5
-0,5
-0,5
Gastos em manutenção
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Ordenados e salários
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Segurança
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
De outros
0,0
-0,5
-0,5
-0,5
-0,5
-0,5
-0,5
-0,5
-0,5
Investimento
0,0
0,5
0,5
0,5
0,5
0,5
0,5
0,5
0,5
Pagamentos de juros
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Itens do memorando
0,0
0,0
0,0
0,1
0,1
0,2
0,2
0,2
0,3
WB appH
.qxd 7/7/08
11:38
Página AM
260
Page 298
261
Investimento público (% do total da despesa pública)
0,0
3,4
3,4
3,3
3,3
3,3
3,3
3,3
3,3
0,0
5,0
5,0
5,0
5,0
5,0
5,0
5,0
5,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
-5,0
-5,0
-5,0
-5,0
-5,0
-5,0
-5,0
-5,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,1
0,1
0,1
0,1
0,0
-8,0
-7,6
-7,2
-7,2
-7,2
-7,2
-7,2
-7,2
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
-0,1
-0,1
-0,1
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
WB appH
.qxd 7/7/08
11:38
Página AM
261
Page 299
262
Quadro H.5 Menor custo de coleta, maior taxa de imposto direto, 2007–15 (desvio do cenário da linha
de base)
Anos
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
0,0
0,0
-0,1
-0,2
-0,2
-0,2
-0,2
-0,2
-0,1
0,0
0,0
0,0
0,0
0,1
0,1
0,2
0,2
0,2
0,0
0,0
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,1
Receitas totais
0,0
1,2
2,2
3,2
3,2
3,2
3,2
3,2
3,2
Impostos diretos
0,0
1,1
2,1
3,0
3,0
3,0
3,0
3,0
3,0
Impostos indiretos
0,0
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
Taxas de usuário
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
-1,2
-2,2
-3,1
-3,1
-3,1
-3,1
-3,1
-3,1
Despesa total
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,1
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Gastos em manutenção
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Ordenados e salários
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Segurança
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
De outros
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Investimento
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Pagamentos de juros
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Itens do memorando
0,0
-1,0
-2,2
-3,3
-3,5
-3,7
-3,8
-3,9
-4,0
WB appH
.qxd 7/7/08
11:38
Página AM
262
Page 300
263
Investimento público (% do total da despesa pública)
0,0
0,0
0,0
0,0
-0,1
-0,1
-0,1
-0,1
-0,1
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
-16,2
-28,0
-38,7
-38,9
-39,0
-38,9
-38,8
-38,6
0,0
-24,2
-40,6
-54,7
-54,7
-54,7
-54,8
-54,7
-54,7
0,0
0,0
0,0
0,1
0,1
0,2
0,2
0,3
0,3
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
WB appH
.qxd 7/7/08
11:38
Página AM
263
Page 301
264
Quadro H.6 Menor custo de cllection, maior taxa de imposto direto, novas receitas para investimentos
em infraestrutura, 2007–15
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
0,0
0, 0
0,2
0,5
0,7
0,7
0,8
0,8
0,8
0,0
0,0
-0,1
-0,1
-0,3
-0,4
-0,6
-0,8
-0,9
0,0
0,0
-0,1
-0,4
-0,8
-1,2
-1,6
-2,0
-2,4
0,0
1,2
2,1
3,1
3,1
3,1
3,0
3,0
3,0
Receitas totais
0,0
1,2
2,2
3,1
3,1
3,1
3,0
3,0
3,0
Impostos diretos
0,0
1,1
2,1
3,0
3,0
3,0
3,0
3,0
3,0
Impostos indiretos
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Taxas de usuário
0,0
0,0
0,0
0,0
0,1
0,1
0,1
0,2
0,2
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Despesa total
0,0
1,2
2,1
3,1
3,1
3,1
3,0
3,0
3,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
-0,1
-0,1
-0,1
-0,1
Gastos em manutenção
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,1
Ordenados e salários
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
-0,1
-0,1
-0,1
-0,2
Segurança
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
De outros
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Investimento
0,0
1,2
2,2
3,1
3,1
3,1
3,0
3,0
3,0
Pagamentos de juros
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Itens do memorando
0,0
0,0
0,2
0,6
1,2
1,8
2,4
3,0
3,7
WB appH
.qxd 7/7/08
11:38
Página AM
264
Page 302
265
Investimento público (% do total da despesa pública)
0,0
5,0
8,1
10,7
10,7
10,8
10,8
10,9
10,9
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
-5,1
-9,3
-13,7
-13,8
-13,9
-14,1
-14,1
-14,2
0,0
-17,1
-25,8
-32,0
-32,2
-32,4
-32,6
-32,8
-33,0
0,0
0,0
-0,1
-0,2
-0,4
-0,6
-0,8
-1,0
-1,2
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
WB appH
.qxd 7/7/08
11:38
Página AM
265
Page 303
266
Quadro H.7 Mais gastos com segurança, 2007–15 (Desvio do cenário de linha de base)
Anos
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
0,000
-0.001
0,000
0,001
0,002
0,002
0,003
0,003
0,003
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
-0.001
-0.001
-0,002
-0,003
0,000
0,001
0,000
0,000
-0.001
-0,002
-0,004
-0,005
-0,007
3,0
3,0
3,0
3,0
2,5
2,0
1,5
1,5
Receitas totais
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Impostos diretos
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Impostos indiretos
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Taxas de usuário
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
3,0
3,0
3,0
3,0
2,5
2,0
1,5
1,5
Despesa total
0,0
3,0
3,0
3,0
3,0
2,5
2,0
1,5
1,5
0,0
3,0
3,0
3,0
3,0
2,5
2,0
1,5
1,5
Gastos em manutenção
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Ordenados e salários
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Segurança
0,0
3,0
3,0
3,0
3,0
2,5
2,0
1,5
1,5
De outros
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Investimento
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Pagamentos de juros
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Itens do memorando
0,0
0,0
0,0
0,0
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
WB appH
.qxd 7/7/08
11:38
Página AM
266
Page 304
267
Investimento público (% do total da despesa pública)
0,0
-5,8
-6,0
-6,1
-6,2
-5,3
-4,3
-3,3
-3,3
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
31,4
31,6
31,8
31,9
26,6
21,3
15,9
15,9
0,0
60,7
56,1
52,2
52,2
43,6
34,9
26,2
26,2
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
WB appH
.qxd 7/7/08
11:38
Página AM
267
Page 305
268
Quadro H.8 Maior gasto com segurança e elasticidade dos gastos com segurança, 2007–15 (desvio do
cenário de linha de base)
Anos
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
0,000
-0,013
0,003
0,016
0,026
0,037
0,046
0,054
0,059
0,000
0,003
0,002
-0.001
-0,006
-0,014
-0,023
-0,034
-0,046
0,000
0,007
0,006
-0,003
-0,017
-0,037
-0,061
-0,090
-0,121
0,0
3,0
3,0
3,0
3,0
2,5
2,0
1,5
1,5
Receitas totais
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
-0,1
-0,1
-0,1
-0,1
Impostos diretos
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Impostos indiretos
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
-0,1
-0,1
-0,1
-0,1
Taxas de usuário
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
3,0
3,0
3,0
3,0
2,5
2,1
1,6
1,6
Despesa total
0,0
3,0
3,0
3,0
3,0
2,5
2,0
1,5
1,5
0,0
3,0
3,0
3,0
3,0
2,5
2,0
1,5
1,5
Gastos em manutenção
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Ordenados e salários
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Segurança
0,0
3,0
3,0
3,0
3,0
2,5
2,0
1,5
1,5
De outros
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Investimento
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Pagamentos de juros
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Itens do memorando
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
1,4
1,5
0,0
-5,8
-6,0
-6,1
-6,1
-5,2
-4,3
-3,3
-3,2
WB appH
.qxd 7/7/08
11:38
Página AM
268
Page 306
269
Saúde (% de investimento público)
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
31,2
31,5
31,7
31,8
26,7
21,5
16,4
16,3
0,0
60,9
56,5
52,7
52,9
44,4
35,8
27,2
27,2
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
-0,1
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
-0,1
-0,1
WB appH
.qxd 7/7/08
11:38
Página AM
269
Page 307
270
Quadro H.9 Choque combinado com menor custo de cobrança, maior gasto direto com impostos e
segurança, 2007–15
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
0,0
0,1
0,5
0,6
0,6
0,7
0,7
0,6
0,5
0,0
0,0
-0,1
-0,2
-0,4
-0,5
-0,6
-0,8
-0,9
0,0
0,0
-0,3
-0,6
-0,9
-1,3
-1,7
-2,0
-2,2
8,1
8,2
8,3
8,4
7,0
5,6
4,2
3,2
Receitas totais
0,0
1,6
2,6
3,6
3,7
3,8
4,0
4,1
4,2
Impostos diretos
0,0
1,1
2,1
3,0
3,0
3,0
3,0
3,0
3,0
Impostos indiretos
0,0
0,3
0,3
0,3
0,2
0,2
0,2
0,1
0,1
Taxas de usuário
0,0
0,1
0,2
0,3
0,5
0,6
0,8
0,9
1,0
0,0
6,5
5,6
4,6
4,6
3,1
1,6
0,1
-0,9
Despesa total
0,0
8,1
8,2
8,3
8,4
7,0
5,6
4,2
3,2
0,0
2,6
2,7
2,8
2,9
2,5
2,1
1,7
1,8
Gastos em manutenção
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,6
0,7
0,8
0,9
Ordenados e salários
0,0
0,0
0,0
0,0
-0,1
-0,1
-0,1
-0,1
-0,2
Segurança
0,0
3,0
3,0
3,0
3,0
2,5
2,0
1,5
1,5
De outros
0,0
-0,5
-0,5
-0,5
-0,5
-0,5
-0,5
-0,5
-0,5
Investimento
0,0
5,5
5,5
5,5
5,5
4,5
3,5
2,5
1,5
Pagamentos de juros
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Itens do memorando
0,0
-1,2
-1,8
-2,3
-1,8
-1,2
-0,6
-0,1
0,4
WB appH
.qxd 7/7/08
11:38
Página AM
270
Page 308
271
Investimento público (% do total da despesa pública)
0,0
12,1
11,1
10,2
10,0
8,5
6,8
4,8
1,5
0,0
5,0
5,0
5,0
5,0
5,0
5,0
5,0
5,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
-5,0
-5,0
-5,0
-5,0
-5,0
-5,0
-5,0
-5,0
0,0
52,6
35,4
19,9
19,2
7,3
-4,5
-16,0
-23,6
0,0
16,5
6,2
-3,3
-3,5
-9,7
-17,2
-26,6
-31,6
0,0
0,0
-0,1
-0,3
-0,5
-0,7
-0,8
-1,0
-1,1
0,000
0,000
0,000
0,002
0,004
0,007
0,010
0,013
0,016
WB appH
.qxd 7/7/08
11:38
Página AM
271
Page 309
272
Tabela H.10. Choque combinado com maiores despesas com segurança, impostos diretos e elasticidade
das despesas com segurança, 2007–15
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
0,0
0,0
0,5
0,6
0,6
0,7
0,7
0,7
0,6
0,0
0,0
-0,1
-0,2
-0,4
-0,5
-0,6
-0,8
-0,9
0,0
0,0
-0,3
-0,6
-1,0
-1,3
-1,7
-2,0
-2,3
0,0
8,1
8,2
8,3
8,4
6,9
5,5
4,1
3,2
Receitas totais
0,0
1,6
2,6
3,6
3,7
3,8
3,9
4,0
4,1
Impostos diretos
0,0
1,1
2,1
3,0
3,0
3,0
3,0
3,0
3,0
Impostos indiretos
0,0
0,3
0,3
0,2
0,2
0,2
0,1
0,1
0,0
Taxas de usuário
0,0
0,1
0,2
0,3
0,5
0,6
0,8
0,9
1,1
0,0
6,5
5,6
4,6
4,6
3,1
1,6
0,1
-0,9
Despesa total
0,0
8,1
8,2
8,3
8,4
6,9
5,5
4,1
3,2
0,0
2,6
2,7
2,8
2,9
2,5
2,1
1,7
1,8
Gastos em manutenção
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,6
0,7
0,8
0,9
Ordenados e salários
0,0
0,0
0,0
0,0
-0,1
-0,1
-0,1
-0,1
-0,2
Segurança
0,0
3,0
3,0
3,0
3,0
2,5
2,0
1,5
1,5
De outros
0,0
-0,5
-0,5
-0,5
-0,5
-0,5
-0,5
-0,5
-0,5
Investimento
0,0
5,5
5,5
5,5
5,5
4,5
3,5
2,5
1,5
Pagamentos de juros
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Itens do memorando
0,0
-1,1
-1,4
-1,7
-1,0
-0,1
0,7
1,4
2,1
WB appH
.qxd 7/7/08
11:38
Página AM
272
Page 310
273
Investimento público (% do total da despesa pública)
0,0
12,1
11,1
10,2
10,0
8,5
6,8
4,9
1,6
0,0
5,0
5,0
5,0
5,0
5,0
5,0
5,0
5,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
-5,0
-5,0
-5,0
-5,0
-5,0
-5,0
-5,0
-5,0
0,0
52,3
35,6
20,6
20,2
8,7
-2,6
-13,6
-20,7
0,0
17,7
7,6
-1,6
-1,5
-7,6
-15,0
-24,4
−29,7
0,0
0,0
-0,1
-0,3
-0,5
-0,7
-0,8
-1,0
-1,1
0,000
0,000
-0,003
-0,007
-0,013
-0,021
-0,031
-0,043
-0,057
WB appH
.qxd 7/7/08
11:38
Página AM
273
Page 311
274
Quadro H.11 Choque combinado com menor custo de cobrança, maior gasto com segurança e aumento
direto de impostos posteriormente, 2007–15
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
0,0
0,0
0,6
0,8
0,8
0,8
0,7
0,6
0,6
0,0
0,0
-0,1
-0,3
-0,4
-0,6
-0,8
-0,9
-1,0
0,0
0,0
-0,3
-0,7
-1,2
-1,6
-2,0
-2,3
-2,6
Setor governamental (% do PIB)
0,0
8,1
8,2
8,2
8,3
6,9
5,5
4,1
3,2
Receitas totais
0,0
0,6
0,6
1,2
1,8
2,4
2,9
3,1
3,2
Impostos diretos
0,0
0,1
0,1
0,6
1,1
1,6
2,1
2,1
2,1
Impostos indiretos
0,0
0,3
0,3
0,2
0,2
0,2
0,1
0,1
0,1
Taxas de usuário
0,0
0,1
0,2
0,3
0,5
0,6
0,8
0,9
1,0
0,0
7,5
7,5
7,0
6,6
4,6
2,6
1,1
0,0
Despesa total
0,0
8,1
8,2
8,2
8,3
6,9
5,5
4,1
3,2
0,0
2,6
2,7
2,8
2,8
2,4
2,0
1,6
1,7
Gastos em manutenção
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,7
0,8
0,9
Ordenados e salários
0,0
0,0
0,0
0,0
-0,1
-0,1
-0,1
-0,2
-0,2
Segurança
0,0
3,0
3,0
3,0
3,0
2,5
2,0
1,5
1,5
De outros
0,0
-0,5
-0,5
-0,5
-0,5
-0,5
-0,5
-0,5
-0,5
Investimento
0,0
5,5
5,5
5,5
5,5
4,5
3,5
2,5
1,5
Pagamentos de juros
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Itens do memorando
0,0
-0,2
0,3
0,5
0,7
0,8
0,9
1,4
1,9
WB appH
.qxd 7/7/08
11:38
Página AM
274
Page 312
275
Investimento público (% do total da despesa pública)
0,0
12,1
11,1
10,2
10,0
8,6
6,9
4,9
1,6
0,0
5,0
5,0
5,0
5,0
5,0
5,0
5,0
5,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
-5,0
-5,0
-5,0
-5,0
-5,0
-5,0
-5,0
-5,0
0,0
71,5
71,0
59,9
49,7
27,7
7,6
-5,0
-13,4
0,0
25,8
24,1
18,4
13,9
4,6
-6,6
-14,7
-18,2
0,0
0,0
-0,2
-0,4
-0,6
-0,8
-1,0
-1,1
-1,3
0,000
0,000
0,000
0,000
0,001
0,002
0,004
0,006
0,009
WB appH
.qxd 7/7/08
11:38
Página AM
275
Page 313
276
Quadro H.12. Choque combinado com menor custo de cobrança, maior gasto com segurança,
elasticidade dos gastos com segurança e imposto direto
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
0,0
0,0
0,6
0,8
0,8
0,8
0,7
0,6
0,6
0,0
0, 0
-0,1
-0,3
-0,4
-0,6
-0,8
-0,9
-1,0
0,0
0, 0
-0,3
-0, 7
−1, 2
-1,6
-2,0
-2,3
-2,6
0,0
8,1
8,2
8,2
8,3
6,9
5,5
4,1
3,2
Receitas totais
0,0
0,6
0,6
1,2
1,7
2,3
2,9
3,0
3,1
Impostos diretos
0,0
0,1
0,1
0,6
1,1
1,6
2,1
2,1
2,1
Impostos indiretos
0,0
0,3
0,3
0,2
0,2
0,1
0,1
0,0
0,0
Taxas de usuário
0,0
0,1
0,2
0,3
0,5
0,6
0,8
0,9
1,0
0,0
7,5
7,5
7,1
6,6
4,6
2,6
1,1
0,1
Despesa total
0,0
8,1
8,2
8,2
8,3
6,9
5,5
4,1
3,2
0,0
2,6
2,7
2,8
2,8
2,4
2,0
1,6
1,7
Gastos em manutenção
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,7
0,8
0,9
Ordenados e salários
0,0
0,0
0,0
0,0
-0,1
-0,1
-0,1
-0,2
-0,2
Segurança
0,0
3,0
3,0
3,0
3,0
2,5
2,0
1,5
1,5
De outros
0,0
-0,5
-0,5
-0,5
-0,5
-0,5
-0,5
-0,5
-0,5
Investimento
0,0
5,5
5,5
5,5
5,5
4,5
3,5
2,5
1,5
Pagamentos de juros
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Itens do memorando
0,0
0,0
0,7
1,1
1,5
1,9
2,2
3,0
3,7
WB appH
.qxd 7/7/08
11:38
Página AM
276
Page 314
277
Investimento público (% do total da despesa pública)
0,0
12,1
11,1
10,2
10,0
8,6
6,9
5,0
1,7
0,0
5,0
5,0
5,0
5,0
5,0
5,0
5,0
5,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
-5,0
-5,0
-5,0
-5,0
-5,0
-5,0
-5,0
-5,0
0,0
70,9
70,4
59,5
49,8
28,4
9,0
-3,1
-11,0
0,0
27,0
25,6
20,0
15,9
6,7
-4,5
-12,6
-16,3
0,0
0,0
-0,2
-0,4
-0,6
-0,8
-1,0
-1,2
-1,3
0,000
0,000
-0,003
0,009
-0,016
-0,026
-0,037
-0,049
-0,063
WB appH
.qxd 7/7/08
11:38
Página AM
277
Page 315
Page 316
Referências
União Africana. 2005. Transporte e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Adis Abeba.
Banque Mondiale.
Bloom, David E., David Canning e Mark Weston. 2005. "O valor da vacinação".
Pan into the Fire ?, ”Documento de Trabalho nº 06/65, Fundo Monetário Internacional.
Bundy, Donald e outros. 2005. “School Health and Nutrition Programs.” Em Dean Jami-
filho e outros, eds., Prioridades de Controle de Doenças em Países em Desenvolvimento, 2ª ed. Nova york:
Quadro de Cooperação Internacional (CCI). 2006. “Bilan des Financements et des Réalisa-
Washington DC
Interimaire. ”
Apoio ao Orçamento. ”Documento de Trabalho de Pesquisa Política nº 3732, Banco Mundial, Washington
ington, DC
etaire International
Fay, M. (ed.). 2005. Os pobres urbanos da América Latina . Banco Mundial, Washington, DC
279
Page 317
Fay, M. e M. Morrison. 2005. Infra-estrutura na América Latina e no Caribe: recentes
Gyamfi, Peter e Guillermo Ruan. 1996. “Manutenção de Estradas por Contrato: Disseminação
Glewwe, Paul. 1999. “Por que a escolaridade da mãe aumenta a saúde infantil no desenvolvimento
Spéciaux.
Heller, Peter S. 2005. “Entendendo o espaço fiscal”, documento de discussão de políticas do FMI nº 05/4.
Heller, Peter S., Menachem Katz, Xavier Debrun, Theo Thomas, Taline Koranchelian e
Isabel Adenauer. 2006. “Fazendo o espaço fiscal acontecer!” World Economics 7 (julho-
Set.): 89–132.
BID e FMI. 1997. “Examen des dépenses publiques d'Haïti. Notas 1–9. ”
IHSI (Institut Haitien de Statistique et d'Informatique). 2001. “Enquete sur les Conditions
de Vie no Haiti. ”
Fiscale et Douanière. ”
———. 2005c. “Relatório do Pessoal para a Consulta do Artigo IV de 2005 e Revisão do Pro-
———. 2006a. “Ajuste Fiscal para Estabilidade e Crescimento.” Panfleto Série Nº 55.
———. 2006b. "Haiti. Solicitação de Acordo de Três Anos sob a Redução da Pobreza
Facilidade de Crescimento. ”
———. 2006c. Haiti: Iniciativa Aprimorada para Países Pobres Altamente Endividados. Conselho do FMI
Banco.
Levy, Hernan. 2004. "Estradas rurais e alívio da pobreza em Marrocos". Banco Mundial.
Processado.
Banco.
McCarthy, Desmond, Holger Wolf e Yi Wu. 1999. "Os custos de crescimento da malária".
McGuire, James W. 2006. “Prestação básica de cuidados de saúde e mortalidade abaixo dos 5 anos: um
Estudo Nacional dos Países em Desenvolvimento. ” Desenvolvimento Mundial (março de 2006): 405–25.
Page 318
Ministro da Educação Nacional e da Formação Profissional. 2007. La Stratégie
Ratha, D. 2005. “Remessas de trabalhadores: uma fonte importante e estável de recursos externos
Development Finance. ”Em Samuel Munzele Maibo e Dilip Ratha, orgs., Remittances.
Banco, Washington, DC
Stevens, Philip. 2005. Os verdadeiros determinantes da saúde. Londres: Rede Internacional de Políticas.
UNESCO. 2005. Educação para todos na África: preparando o caminho para a ação 2005. UNESCO
BREDA.
Verner, D. 2005. “Fazendo valer os haitianos pobres, mercados de trabalho e pobreza nas áreas rurais e
Haiti urbano, com base na primeira pesquisa domiciliar do Haiti. ”O Banco Mundial.
Wagstaff, Adam e Mariam Claeson. 2005. Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio para Heath:
Semanas, John e Terry McKinley. 2006. “O alívio da dívida aumenta o espaço fiscal na Zâmbia?
Reveja."
———. 2005. “Burkina Faso: O orçamento como peça central da implementação do PRSP.”
Revisão de Despesas.
Haiti 281
Page 319
———. 2005a. “Revisão de Despesas Públicas da Colômbia.” Relatório nº 25163-CO.
———. 2005c. “Revisão das Despesas Públicas de Madagascar (PER) 2004: O desafio de
redução da pobreza."
———. 2006b. “Subsídio para Política de Desenvolvimento. Operação de reforma da governança econômica
Crescimento inclusivo."
———. 2007a. “Fase Um para um Subsídio do Programa de Educação para Todos Adaptáveis.” PAD,
26 de abril.
———. 2007b. Resiliência Social e Fragilidade do Estado no Haiti. Um estudo de país do Banco Mundial.
———. Sem data. “Melhorando a dinâmica da ajuda. Em direção a um orçamento mais previsível
Apoio, suporte."
Page 320
Page 321
Auditoria Ecológica
Declaração de Benefícios Ambientais
O Banco Mundial está comprometido em preservar florestas ameaçadas e recursos naturais. Nós
Imprima os Documentos de Trabalho do Banco Mundial e os Estudos sobre o País com 100% de
papel aderente, sem cloro processado. O Banco Mundial concordou formalmente em seguir as recomendações
padrões recomendados para uso de papel estabelecidos pela Green Press Initiative - um programa sem fins
lucrativos
apoiar os editores no uso de fibras que não são originárias de florestas ameaçadas. Para mais
203
* 40 'de altura e
Energia Total
141 mil.
BTUs
17.498
Libras Co 2 Equivalente
Água
73.944
Galões
Lixo sólido
9.544
Libras
Page 322
ISBN 978-0-8213-7591-4
Haiti: P
você
blic Expen
d
Homem
agem
en
bronzeado
d Fin
a
oficial A
ccoun
capacidade R
eview
O BANCO MUNDIAL
1818 H Street, NW
Internet: www.worldbank.org
E-mail: feedback@worldbank.org
comunidade.
crescimento e pobreza.
efeitos se materializam.
Biblioteca (www.worldbank.org/elibrary).
SKU 17591