(Foto: Shutterstock / welcomia)

E-BOOK

COMO CONSTRUIR COM

LIGHT STEEL
FRAMING?

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COMO CONSTRUIR COM LIGHT STEEL FRAMING?
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 ÍNDICE
03 Introdução

04 Apresentação do sistema

06 Construção a seco

11 Aspectos de projeto

13 Cálculo da estrutura

14 Boas práticas

17 5 exemplos de aplicações

19 Colaboração técnica

(Foto: Shutterstock / Double_H)

INTRODUÇÃO
O light steel framing (LSF), conhecido também como steel frame,
é um sistema construtivo industrializado empregado em países
do hemisfério norte há pelo menos 50 anos. Essa solução, que se
baseia no uso de perfis de aço formados a frio como elemento
estrutural, desembarcou no Brasil nos anos 1990. Desde então,
seu uso vem sendo intensificado, adquirindo múltiplas aplicações.

Agências bancárias, edifícios comerciais, postos de gasolina,

hotéis, galpões industriais, instalações públicas e condomínios
residenciais são exemplos de edificações em funcionamento nas
cidades brasileiras com estruturas em aço leve.

As especificidades desse sistema, bem como os desafios que

envolvem o projeto e a execução de estruturas em LSF, serão o
foco deste e-book.

Nas próximas páginas você poderá saber mais sobre essa solução
que tem entre suas principais características a precisão, a
velocidade de execução e a sustentabilidade derivada da redução
de desperdícios. Confira!
(Foto: Shutterstock / Double_H)

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APRESENTAÇÃO
DO SISTEMA
A construção com o light steel framing
(LSF) se baseia na montagem de perfis
de aço galvanizado conformados a frio
com espessuras nominais normalmente
entre 0,80 mm e 1,25 mm. Os perfis são
utilizados para compor painéis estruturais
e não estruturais, vigas secundárias, vigas
de piso, tesouras de telhado e demais
componentes.
Para montantes e vigas, as seções mais
usuais são as com formato em "C" ou
"U" enrijecido. Também são utilizados
os perfis em "U" como guia na base e no
topo dos painéis.
COMO CONSTRUIR COM LIGHT STEEL FRAMING?
As ligações entre os perfis acontecem, na
maior parte das vezes, com conectores
parabolts expansíveis. Mas essa união
também pode se dar com chumbadores
químicos com barra roscada.
O resultado é um esqueleto metálico
que trabalha como uma estrutura
flexível capaz de resistir a esforços
verticais, horizontais e a deformações.
Tal flexibilidade permite, inclusive, que
edifícios em LSF sejam construídos em
países com alta ocorrência de sismos,
como o Japão e o Chile.
Para reforçar a resistência aos esforços
horizontais, as estruturas em LSF podem
utilizar contraventamentos nos painéis
ou fechamento da estrutura com placas
que funcionam como diafragmas rígidos
no plano vertical (painéis).
(Foto: Shutterstock / Double_H)
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 Alojamentos construídos em LSF em plena Floresta Amazônica

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podem ser retirados ao fim das atividades no local.
Foto: Construtora Sequência
CONSTRUÇÃO
A SECO
O light steel framing não impõe limita-
ções à arquitetura, que pode explorar
diferentes linguagens, inclusive mais ar-
rojadas. Mas quando se quer privilegiar a
racionalidade do sistema, recomenda-se
modulação com unidades de 1,20 m.
O LSF, assim como muitos outros siste-
mas construtivos, possui diversas aplica-
ções. “Não existe uma aplicação ideal ou
uma tendência de uso. Temos feito obras
em diversos segmentos como residen-
ciais, comerciais, restaurantes, consultó-
rios, escolas etc.”, revela o arquiteto Ale-
xandre Mariutti, diretor da Construtora
Sequência.
COMO CONSTRUIR COM LIGHT STEEL FRAMING?
É possível erguer edificações com até
sete pavimentos integralmente com per-
fis de aço leves. Em construções mais al-
tas, com estrutura principal de concreto
ou metálica, o light steel framing pode
ser utilizado para estruturar fachadas.
O LSF é um sistema construtivo aberto,
que permite a utilização de diversos ma-
teriais em fundações, vedações e instala-
ções prediais.
No entanto, na maioria das vezes, ele é
combinado a componentes industrializa-
dos, além dos perfis de aço galvanizado. É
o caso das chapas de drywall para fecha-
mento interno e das placas cimentícias
ou estruturais de OSB (oriented strand
board ou chapa de fibra orientada) para
fechamento externo.
A partir da harmonização desses compo-
nentes, que chegam ao canteiro prontos
para a montagem, características como
previsibilidade, velocidade de execução
e redução do desperdício se sobressaem.
De acordo com construtoras que utili-
zam o LSF, a perda estimada de materiais
com esse sistema não chega a 3%. Além
disso, como a obra funciona como uma
linha de montagem, a produtividade dos
operários é cerca de três vezes superior à
da construção convencional (estrutura de
concreto moldado in loco e fechamentos
em alvenaria).
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COMO CONSTRUIR COM LIGHT STEEL FRAMING?
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 FUNDAÇÕES
A leveza do LSF permite que, na maior
parte das vezes, sejam utilizadas
fundações diretas do tipo radier,
reduzindo o custo global da edificação.
Quando o terreno é pouco resistente,
pode ser empregada viga baldrame ou,
em casos mais críticos, fundações por
estacas.
FECHAMENTO EXTERNO
Podem ser empregadas diferentes
soluções, inclusive alvenaria, mas as
mais usuais são as placas cimentícias
e de PVC (siding vinílico) e as placas de
OSB (oriented strand board). “O que
determina o uso por uma ou outra
solução são as necessidades da obra e
o custo”, comenta a arquiteta Heloísa
Pomaro, diretora da construtora Micura.
(Foto: Steel Frame do Brasil)
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FECHAMENTO INTERNO
Quase sempre executado com chapas de
drywall.
COBERTURA
Podem ser utilizadas de telhas onduladas
de fibrocimento a telhas shingle,
compostas de material asfáltico.
SISTEMAS
IMPERMEABILIZANTES
Os impermeabilizantes das obras com
LSF são os mesmos das construções
convencionais. Os mais consagrados são
as emulsões asfálticas. Para pisos em
contato com o solo ou nas áreas úmidas,
podem ser usados os asfaltos em mantas
pré-fabricadas ou em emulsão. Para as
coberturas há desde materiais moldados
in loco até as mantas pré-fabricadas.
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INSTALAÇÕES PREDIAIS
O LSF utiliza instalações semelhantes às
das edificações convencionais. Nas tu-
bulações de água fria ou quente é possí-
vel utilizar PVC, PEX, PPR, CPVC e cobre.
Apesar da facilidade de uso dos materiais
convencionais no sistema, há disponibili-
dade de materiais elétricos e hidráulicos
projetados especialmente para drywall
e steel frame, como caixas elétricas que
se fixam diretamente nas placas de gesso
acartonado.

ISOLANTES TÉRMICOS
São materiais que, quando inseridos nos
vãos formados entre paredes e forros,
elevam o desempenho da edificação
quanto ao conforto térmico e acústico.
São as placas de lã de rocha, lã de vidro,
poliestireno expandido e os absorventes
acústicos (mantas de lã de rocha, de lã de
vidro ou de fibras cerâmicas).
(Foto: Masisa)

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 Escolas e creches foram construídas em

COMO CONSTRUIR COM LIGHT STEEL FRAMING?

série em Belo Horizonte com10LSF
Foto: Inova BH
ASPECTOS DE PROJETO
Projetos em light steel framing necessi-
tam de cuidados especiais em função da
diversidade de materiais utilizados, bem
como das diversas interfaces entre com-
ponentes e elementos construtivos.
A ausência de detalhes construtivos e
especificações técnicas impacta negati-
vamente no desempenho do edifício. O
conjunto de detalhamentos deve, por
exemplo, prevenir o contato dos perfis
metálicos dos quadros estruturais e das
bordas dos painéis de fechamento com a
umidade.
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“O LSF baseia-se na força da estrutura e na precisão de medidas”,
diz a arquiteta Heloísa Pomaro. Segundo ela, o primeiro passo
para construir em steel frame é a contratação dos seguintes pro-
jetos:
Arquitetura – Inclui plantas, cortes, fachadas, elevações, implan-
tação, memoriais descritivos etc.
Engenharia – Inclui planilha de materiais, cronogramas e custos
da construção.
Cálculo estrutural – Estabelece a dimensão e a capacidade de
sustentação dos elementos básicos da estrutura.
Projetos complementares – São os projetos de elétrica, hidráuli-
ca, dados etc.
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 O LSF utiliza como base uma estrutura de perfis leves de aço zincado por
imersão a quente, conformados a frio, unidos principalmente por parafusos

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autobrocantes, formando painéis de paredes e estrutura de laje e cobertura
Foto: Construtora Sequência
CÁLCULO DA ESTRUTURA
O dimensionamento da estrutura, sendo basicamente constituída
por perfis formados a frio, é regido pela ABNT NBR 14.762:2010
– Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por perfis
formados a frio: Procedimento.
Na análise estrutural, deve ser considerada a influência de
todas as ações que possam produzir efeitos significativos para a
segurança da estrutura, levando-se em conta os estados-limites
últimos e os estados-limites de serviço.
Para garantia do desempenho do sistema, todos os projetos
devem ser bem compatibilizados, e todas as relações entre os
subsistemas devem ser estudadas e resolvidas antes de iniciada
a obra. "Isso é determinante para garantir que haja uma linha
de montagem e para evitar patologias", completa a arquiteta
Heloísa Pomaro.

Um dos erros a se evitar em projetos com LSF é o

subdimensionamento do contraventamento. O método mais
utilizado para garantir rigidez à estrutura é o contraventamento
em "X", com fitas em aço galvanizado fixadas na face do painel.
Quando o método em "X" não for possível, uma alternativa é o
contraventamento em "K".

Como as placas de fechamento externo estão sujeitas a

intempéries, precauções devem ser tomadas tanto no projeto,
quanto na execução da edificação. É fundamental que o projeto,
por exemplo, preveja juntas de dilatação entre as placas. (Foto: Construtora Sequência)

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BOAS PRÁTICAS DE EXECUÇÃO
No processo de execução de construções
em LSF, várias atividades ocorrem
simultaneamente. Isso torna imperativa
a existência de projetos de produção
consistentes. Além disso, por ser um
sistema industrializado, o light steel
framing não admite ajustes e improvisos
no canteiro.
A etapa de montagem dos frames é
e posteriores trincas e fissuras no
conjunto construtivo.
Atenção extra deve ser dada ao processo
de impermeabilização. Patologias como
umidade ascendente podem aparecer
quando há falhas na impermeabilização
da fundação e do contrapiso.
Na montagem das instalações, não
qualquer milímetro de cota, quantidades
e especificação dos parafusos.
O controle da qualidade da montagem
do sistema é de responsabilidade da
construtora e deve abranger:
▪ ▪ Fixação de guias nas fundações
▪ ▪ Fixação
montantes
e espaçamento entre

crítica, especialmente em relação ao se pode prescindir da inserção de

alinhamento e ao prumo da estrutura. espaçadores plásticos para isolar as ▪ ▪ Apoio de vigas de lajes e vigas ou
treliças de coberturas nas guias
Falhas nessa fase comprometem tubulações de cobre do aço galvanizado
sobre montantes
as subsequentes, sobretudo a de dos perfis, impedindo a formação de
revestimento. corrosão galvânica. ▪ ▪ Alinhamento
pisos
de montantes entre

Durante o chapeamento das placas,

é necessário seguir corretamente a
O uso bem-sucedido do LSF passa,
ainda, pelo emprego de mão de obra
▪ ▪ Controle de contraventamentos e
enrijecedores
indicação da quantidade de parafusos e
espaçamentos, evitando movimentações
qualificada. Os montadores devem seguir
à risca o projeto estrutural, sem desprezar ▪ ▪ Controle de materiais

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 REFERÊNCIAS TÉCNICAS

• ABNT NBR 6355:2003 – Perfis estruturais de aço
formados a frio – Padronização
• ABNT NBR 15.253:2014 – Perfis de aço formados a frio,
com revestimento metálico para painéis reticulados
em edificações
• Diretriz SINAT 003 – Aplicação: construções residenciais,
comerciais e industriais até cinco pavimentos
• ABNT NBR 15.498:2016 – Placa plana cimentícia sem
amianto/Requisitos e métodos de ensaio
• ABNT NBR 14.715:2010 – Chapas de gesso acartonado
– Requisitos
• ABNT NBR 14.762:2010 – Dimensionamento de
estruturas de aço constituídas por perfis formados a
frio – Procedimento
• ABNT NBR 15.217:2018 – Perfilados de aço para
sistemas construtivos em chapas de gesso para
drywall – Requisitos e métodos de ensaio
• A norma que tratará do LSF como um sistema
integrado está atualmente em desenvolvimento
na ABNT.
• Outros referenciais importantes são os manuais
“Steel Framing: Arquitetura” e “Steel Framing:
Engenharia”. Ambos fazem parte da série
“Manual de Construção em Aço”. Disponíveis
para download gratuito no site do CBCA (Centro
Brasileiro da Construção em Aço).

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 Estrutura no Rio de Janeiro com amplo vão
livre foi erguida em apenas 6016
dias.
COMO CONSTRUIR COM LIGHT STEEL FRAMING? Foto: IG Engenharia
CINCO EXEMPLOS
DE APLICAÇÕES

Pavilhão da Cidade Olímpica – Rio de Janeiro, RJ, 2015

A construção do Pavilhão da Cidade Olímpica, no centro do Rio

de Janeiro, mostra a versatilidade do LSF. Com auditório multiúso
e curvas que remetem aos traços de Oscar Niemeyer, o edifício
funcionou como o Rio Media Center (RMC) nos Jogos Olímpicos
e Paralímpicos Rio em 2016.

O pavilhão, com um vão-livre de quase 23 m, foi construído com (Foto: IG Engenharia )

LSF em apenas 60 dias. A necessidade de executar paredes muito

altas, entre 9 e 11 metros de altura, em um local com alta incidência
de vento, demandou uma solução de contraventamento. Foram
construídas vigas treliçadas posicionadas a 4 e a 8 metros de
altura, e pilares também treliçados com 30 cm de espessura,
instalados a cada 4 ou 5 metros, todos eles fabricados com perfis
de aço leves.
A construção é composta por um módulo central com fechamento
externo de placas cimentícias, e três pequenos blocos em forma
de arco, com fechamento de vidro. As vedações internas são
em drywall com recheio de lã mineral. O centro de mídia foi
executado pela IG Engenharia e projetado por Abel Gomes.

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 (Foto: Daniel Katz)
Casa no bairro do Ahú – Curitiba, PR, 2013
Essa residência com 450 m² foi projetada pelo arquiteto
Jorge Elmor conciliando layout contemporâneo e ambientes
acolhedores. O imóvel foi erguido com LSF combinando perfis
estruturais de aço e fechamentos com placas cimentícias. O
esquema estrutural também permitiu que a construção tivesse
amplos espaços integrados, sem barreiras visuais.
Para melhorar o isolamento termoacústico, algumas paredes
externas da casa ganharam uma segunda pele de madeira.
Internamente, as paredes foram mantidas com acabamento
cimentício.
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(Foto: Torre INC)
Torre INC – Itu, SP, 2017
O light steel framing pode ser empregado para racionalizar o
fechamento externo de edifícios altos. Isso aconteceu na Torre
INC, empreendimento com alas de escritórios de 15 pavimentos.
Desenhada para favorecer o aproveitamento da luz natural, a
fachada do edifício foi toda estruturada em LSF. Do lado interno, a
vedação é feita por duas placas de gesso acartonado com proteção
ao fogo de 120 min. Externamente, o fechamento foi feito com
placas cimentícias envelopadas por membrana que protege a
fachada das intempéries e auxilia no desempenho termoacústico.
O projeto é de autoria do arquiteto Sérgio Sampaio, que também
atuou como incorporador nesse empreendimento.
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 Escolas de educação infantil – Belo Horizonte, MG, 2013

Na capital mineira, quase 50 escolas de educação infantil foram

construídas em série em light steel framing como resultado
de uma parceria público-privada (PPP). A escolha pelo sistema
construtivo se deu pela necessidade da concessionária Inova BH,
da Odebrecht Properties, atender a um prazo de construção de
apenas 36 meses. Além disso, a solução construtiva deveria ser
adaptável às características de um projeto padrão existente e
proporcionar baixo custo de manutenção.

Com 1.100 m² de área construída, cada escola pode receber

440 alunos. Em todos esses edifícios a estrutura é composta
por perfis leves de aço galvanizado formados a frio com 95 mm
de espessura espaçados a cada 40 cm entre os montantes. Os
fechamentos externos foram executados com placas cimentícias
revestidas com pastilhas cerâmicas. O projeto arquitetônico é
da Superintendência de Desenvolvimento da Prefeitura de Belo
Horizonte.

(Foto: Inova BH )

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Complexo hoteleiro Vitória-Régia – Coari, AM, 2008

O light steel framing foi amplamente utilizado na construção

do Complexo Hoteleiro Vitória-Régia, em Coari (AM). O
empreendimento, em meio à Floresta Amazônica, ocupa uma
área de 100 km² e inclui alojamentos, prédio de escritórios,
restaurante, centro de treinamento e de integração. No local há
um campo de extração de petróleo e gás natural em operação.
A necessidade de reduzir impactos ambientais influenciou a
escolha pelo LSF neste caso. A produção dos campos de petróleo
não é eterna. Logo, era necessário que o alojamento pudesse
ser desmontado no futuro para devolver à selva a sua condição
inicial.

Transportados de São Paulo a Coari, os perfis de aço chegaram

ao canteiro prontos para a montagem sobre o radier. A cobertura
foi executada com telhas de aço com recheio de EPS para reduzir
as transmissões de calor. A alta exposição à umidade do local
exigiu que o aço utilizado fosse galvanizado, para evitar corrosão.
O projeto de arquitetura é de Marcos Junqueira, e a construção
ficou sob responsabilidade da Construtora Sequência.
(Foto: Construtora Sequência)

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COLABORAÇÃO TÉCNICA

Heloísa Pomaro Alexandre Mariutti

Graduada em arquitetura e urbanismo pela Arquiteto e urbanista, é diretor da construtora
universidade Braz Cubas, é especializada em Sequência, empresa que já realizou mais de
wood frame, light steel framing e em sistemas 70 mil m² de obras com o light steel framing.
construtivos ecoeficientes. É proprietária da
Construtora Micura e da Mictech Cursos e
Treinamentos. Também é diretora de Light
Steel Frame da Associação Brasileira da
Construção Metálica (Abcem).

COMO CONSTRUIR COM LIGHT STEEL FRAMING?

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CRÉDITOS

Redação técnica:

Juliana Nakamura

Edição:

Fernanda Strazzacappa
Juliana Bernardino

Arte e diagramação:

Pedro Ruan Domingos

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