CAPÍTULO IV – SISTEMAS TROPICAIS.

ZCIT/VENTOS ALÍSIOS:
ORIGINA-SE SOBRE O CAVADO EQUATORIAL DEVIDO A CONFLUÊNCIA E
CONVERGÊNCIA DOS VENTOS ALÍSIOS.

O CAVADO NÃO APONTA, NECESSARIAMENTE, PARA UMA REGIÃO EQUATORIAL. É

NOTÓRIO APONTAR PARA UM SISTEMA DE BAIXA PRESSÃO. ENQUANTO, AS CRISTAS
GERALMENTE APONTAM PARA UM SISTEMA DE ALTA PRESSÃO.

LOCALIZA-SE ENTRE DUAS ALTAS SUBTROPICAIS DOS DOIS HEMISFÉRIOS, SOBRE A

ZONA DE MÁXIMA DE TSM, FORMANDO UMA BANDA DE NUVENS CONVECTIVAS.
EM ESCALA PLANETÁRIA, A ZCIT CORRESPONDE AO RAMO ASCENDENTE DA
CIRCULAÇÃO DE HADLEY.
SUA LARGURA É MUITO VARIÁVEL, MAS PODE CHEGAR ÀS VEZES A ATINGIR 500 KM.

O EFEITO DE CORIOLIS VAI DEFLETIR OS VENTOS ALÍSIOS ATÉ EM TORNO DE 5° EM

FUNÇÃO DA CONTINENTALIDADE, TORNANDO-SE PARALELOS À LINHA DO EQUADOR. O
EFEITO DE CORIOLIS, PORTANTO, NÃO DEFLETE EM TODA A AMPLITUDE.

CARACTERIZA-SE POR SER UMA ZONA DE BAIXA PRESSÃO, COM VENTOS FRACOS. O
FLUXO É RELATIVAMENTE INTENSO NA VERTICAL, DANDO ORIGEM À FORMAÇÃO DE
INTENSA NEBULOSIDADE E PRECIPITAÇÃO:
POSSUI UMA VARIABILIDADE DIÁRIA, SAZONAL E ANUAL.

A POSIÇÃO MAIS AO NORTE (14° N) OCORRE EM AGOSTO-SETEMBRO (VERÃO-

HEMISFÉRIO NORTE) E A POSIÇÃO MAIS AO SUL (2° S) OCORRE EM MARÇO-ABRIL (VERÃO-
HEMISFÉRIO SUL). ESSA VARIAÇÃO DE PRESSÃO OCORRE EM FUNÇÃO DO GRADIENTE DE
PRESSÃO.
QUANDO É INVERNO NO HN E VERÃO NO HS, A ZCIT ESTÁ MAIS AO SUL, TENDO
ASSIM, GRANDES PRECIPITAÇÕES, PRINCIPALMENTE NO NORTE DO BRASIL. QUANDO É
INVERNO NO HS E VERÃO NO HN, HÁ SECA, BAIXA PRECIPITAÇÃO.
NORMALMENTE, A ZCIT SE LOCALIZA EM, MÉDIA, 5° NORTE.
A ZCIT VARIA DE POSIÇÃO ACOMPANHANDO A DECLINAÇÃO DO SOL, MAS
USUALMENTE PERMANECENDO MAIS TEMPO NO HEMISFÉRIO NORTE DEVIDO À DESIGUAL
DISTRIBUIÇÃO DE CONTINENTES.
EM CIMA DA ZCIT NÃO OCORRE FURAÇÕES, DEVIDO AO EFEITO DE CORIOLIS SER
OMISSÍVEL, NÃO OUTORGANDO VORTICIDADE.

OS VENTOS ALÍSIOS SÃO PROVENIENTES DE UMA CÉLULA DE FERREL? NÃO. OS

VENTOS ALÍSEOS SÃO ATUANTES ENTRE AS LATITUDES DE 0° E 30°, E A CÉLULA REFERENTE É A
DE HADLEY.

NAVEGANTE TOMANDO POR BASE A CIRCULAÇÃO DE MACROESCALA, A

CIRCULAÇÃO SINÓTICA NA ATMOSFERA, EXPLIQUE AS ALTAS SOBTROPICAIS LOCALIZADAS
EM CIMA DO ATLÂNTICO SUL E ATLÂNTICO NORTE.
RESPOSTA: REGIÃO DE SUBSIDÊNCIA DE UMA MASSA DE AR DESCENDENDO DE 30°
DE LATITUDE, E DIVERGINDO NO EQUADOR. OS VENTOS, NORMALMENTE, SÃO DE
SUPERFÍCIE, COM UMA DEFLEXÃO DE NO MÁXIMO 10° EM FUNÇÃO DA ISOBÁRICA, ONDE O
VENTO QUE CORTA O CENTRO DE BAIXA PRESSÃO.

NAVEGANTE, DIGA O SIGNIFICADO DA “ZONA MÁXIMA DE TSM”:

BY LEVI 2011 (2NA) – 2017

 RESPOSTA: PRÓXIMA DAS BAIXAS LATITUDES, EM FUNÇÃO DA MAIOR INCIDÊNCIA
DA RADIAÇÃO SOLAR.

NAVEGANTE, DEFINA E EXPLIQUE A VARIAÇÃO TERMAL DA TSM:

RESPOSTA: É A TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DO MAR, VARIANDO INFIMAMENTE
DEVIDO A SUA CAPACIDADE CALORÍFICA, QUE COIBE UMA GRANDE VARIAÇÃO.

NAVEGANTE, AS TSM PODEM TER UMA VARIAÇÃO INTERANUAL BEM

DIFERENCIADAS NA REGIÃO COSTEIRA:
RESPOSTA: AS LINHAS DE CONTORNO, OU DE ISOTERMA, DA TSM NA REGIÃO
COSTEIRA TEM CARGAS DE ENERGIA DO CONTINENTE, VARIANDO ASSIM, A TEMPERATURA.

NAVEGANTE, TOMANDO POR BASE DOIS PORTOS LOCALIZADOS EM UM NA REGIÃO

COSTEIRA SOB EFEITO DE TSM MÁXIMO E UMA NA REGIÃO INTERIOR SOB TSM MÍNIMO,
INDIQUE QUAL TERIA MAIOR VARIAÇÃO DO PONTO DE VISTA ESPAÇO-TEMPORAL DA
TEMPERATURA DO AR:
RESPOSTA: A MAIOR VARIAÇÃO TERMAL DO AR ESTARIA NA REGIÃO INTERIOR EM
FUNÇÃO DA CONTINENTALIDADE, PORQUE O SUBSTRATO ABSORVERIA A RADIAÇÃO SOLAR,
E IRIA REFLETI-LA, AQUECENDO A ATMOSFERA DE BAIXO PARA CIMA.

NAVEGANTE, INFLUÊNCIA DA CAPACIDADE CALORÍFICA NA TSM:

RESPOSTA: IMPLICA EM UMA OBSORÇÃO MAIOR DE CALOR PARA VARIAR A
TEMPERATURA, PORTANTO, PERMANECE APROXIMADAMENTE CONSTANTE.

FOTÓLISE É O PROCESSO DE DISSIPAÇÃO DA FRENTE FRIA.

FURACÃO É UM CICLONE TROPICAL.
A DESCONTINUIDADE INTERTROPICAL CAMUFLA A ZONA DE CONVERGÊNCIA
INTERTROPICAL, PORQUE A CONTINENTALIDADE ABSORVE GRANDES QUANTIDADE DE
ENERGIA, REFLETINDO E EMITINDO VERTICALMENTE PARA CIMA, QUEBRANDO A ZCIT.
A ZCIT APARECE MAIS SOBRE OS OCEANOS, POR CAUSA DA CAPACIDADE CALORÍFICA
DA ÁGUA.
A ZCIT É UMA REGIÃO DE CONVERGÊNCIA DOS VENTOS ALÍSIOS COM ALTA ATIVIDADE
CONVECTIVA, ENTRETANTO COM VENTOS FRACOS, DELIMITADA POR DUAS REGIÕES DE ALTAS
SUBTROPICAIS.
O DESERTO SEMPRE APARECE NA ORLA DE UM VENTO FRIO.

CARACTERÍSTICAS TROPICAIS E CICLONES TROPICAIS E EXTRATROPICAIS:

I. OS CICLONES TROPICAIS ESTÃO EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA E PRESSÃO ACLOPADA –
SISTEMA BAROTRÓPICO (CENTRO DE BAIXA PRESSÃO, NAS REGIÕES TROPICAIS, ONDE AS
ISÓBARAS SÃO PROPORCIONAIS ÁS ISOTERMAS).
É NESSAS REGIÕES ONDE OCORREM AS MARÉS BAROMÉTRICAS.
II. OS CICLONES EXTRATOPICAIS ESTÃO EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA E PRESSÃO
DESACLOPADA (DESCONECTADAS) – SISTEMA BAROCLÍNICO (EM FUNÇÃO DO TRÂNSITO DO
AR – AS TEMPERATURAS SÃO INVERSAMENTE PROPORCIONAIS).

A FURAÇÃO ESTÁ PRESENTE EM TSM ALTAS (ACIMA DE 26,6°C), POIS LIBERA MUITA
UMIDADE E CALOR LATENTE, ALIMENTANDO O CICLONE. NO HEMISFÉRIO NORTE, HÁ
APROXIMADAMENTE 60% DE CONTINENTE, INFLUENCIANDO NA VARIAÇÃO DA TSM.

DEFINIÇÃO DE CICLONE TROPICAL: EXCLUSIVAMENTE NAS REGIÕES TROPICAIS.

MIGRAM DE 28°, DESLOCAMENTE DE LESTE PARA OESTE, EM CIMA DOS VENTOS ALÍSIOS.

BY LEVI 2011 (2NA) – 2017

 É UM SISTEMA TEMPESTUOSO CARACTERIZADO POR UM SISTEMA DE BAIXA
PRESSÃO, POR TROVOADAS E POR UM NÚCLEO MORNO, QUE PRODUZ VENTOS FORTES E
CHUVAS TORRENCIAIS.
ESSES CICLONES SÃO CHAMADOS DE TROPICAIS PORQUE SE FORMAM QUASE QUE
EXCLUSIVAMENTE EM REGIÕES TROPICAIS E TAMBÉM POR SE ORIGINAREM DE MASSAS DE
AR TROPICAIS MARÍTIMAS.

OS VENTOS ALÍSEOS AO ALCANÇAREM A FAIXA EQUATORIAL APRESENTAM UMA

ESCOAMENTO HORIZONTAL, SOPRANDO NA DIREÇÃO LESTE E CAUSANDO EXTENSAS REGIÕES
DE CALMARIAS, CONHECIDAS COM DOLDRUMS.

HÁ FATORES RESPONSÁVEIS PELO DESENVOLVIMENTO DE UM CICLONE TROPICAL:

NÃO É NECESSÁRIO QUE OCORRAM TODOS OS FATORES, VISTO QUE NÃO SÃO
ACLOPADOS.
I. UMA GRANDE ÁREA OCEÂNICA COM TSM>26,6°C, EM FUNÇÃO DA
CONTINENTALIDADE, PARA ASSEGURAR QUE O AR SEJA QUENTE E ÚMIDO (A PROFUNDIDADE
DE APROXIMADAMENTE 50 A 60 DE PROFUNDIDADE NO MÍNIMO).
II. LIBERAÇÃO DO CALOR LATENTE A PARTIR DO NÍVEL DE CONDENSAÇÃO.
III. PERTUBAÇÃO ATMOSFÉRICA (DEPRESSÃO ASSOCIADA À INTENSIFICAÇÃO DA
CIRCULAÇÃO CICLÔNICA).

HÁ UM APROFUNDAMENTO DOS CAVADOS ASSOCIADOS AS ONDAS DE LESTE E

AUSÊNCIA DE CISALHAMENTO DO VENTO PROVOCADO PELAS ONDAS DE KELVIN (ONDAS DE
OESTE).

A MAIORIA DOS CICLONES TROPICAIS FORMA-SE ENTRE 10° E 30° DE LATITUDE (1000
E 3000 KM) DE DISTÂNCIA DA LINHA DO EQUADOR E 87% FORMAM-SE A MENOS DE 20° DE
LATITUDE DE DISTÂNCIA DA LINHA DO EQUADOR, DESLOCAM-SE PARA OESTE (INICIALMENTE
NO RUMO DE 275° A 350°), AO ALCANÇAR O PARALELO DE 30° N, RUMAM PARA NE.

NAVEGANTE, TOMANDO POR BASE O EFEITO DE CORIOLIS, QUAL A DISTÂNCIA

PLAUSÍVEL DA FORMAÇÃO DE UM CICLONE TROPICAL.
RESPOSTA: 5° DE LATITUDE.

POR CAUSA DO EFEITO DE CORIOLIS, QUE INICIA E MANTÉM A ROTAÇÃO DE UM

CICLONE TROPICAL. CICLONES TROPICAIS RARAMENTE FORMAM-SE A MENOS DE 5° DE
LATITUDE DA LINHA DO EQUADOR (500 KM). ENTRETANTO, É POSSÍVEL A FORMAÇÃO DE
CICLONES TROPICAIS NESSAS LATITUDES, ASSIM COMO FEZ A TEMPESTADE TROPICAL VAMEI
EM 2001 E O CICLONE AGNI EM 2004.

IV. UMIDADE EM NÍVEIS MÉDIOS.

V. ATMOSFERA INSTÁVEL OU BAIXA PRESSÃO.
VI. CICLONES TROPICAIS TÊM COMO ÚNICA CARACTERÍSTCA PRÓPRIA NECESSIDADE
DE POUCO OU NENHUM VENTO DE CISALHAMENTO, PARA MANTEREM SEU NÚCLEO
MORNO NO SEU CENTRO, POIS FORTES VENTOS DE CISALHAMENTO É PREJUDICIAL PARA A
CIRCULAÇÃO DA TEMPESTADE, POR ESSA RAZÃO OS CICLONES SE FORMAM SOMENTES EM
LATITUDES ABAIXO DA JET STREAM SUBTROPICAL, CARACTERIZADO POR INTENSO
CISALHAMENTO DE VENTO.

OS CICLONES TROPICAIS NÃO SE FOMAM EM CORRENTE DE JATO (SUBTROPICAL E

POLAR) – PROVOCAM PANCADAS DE NEVES (NEVASCAS) – NO TOPO DA TROPOSFERA, POIS
QUEBRA A FORMAÇÃO.

BY LEVI 2011 (2NA) – 2017

 CORRENTE DE JATO: TRATA-SE DE UM ESCOAMENTO DE AR MOVENDO-SE MUITO
RAPIDAMENTE, COM VELOCIDADE SUPERIORES A 160 KM/H. OCORRE NOS DOIS
HEMISFÉRIOS, NAS LATITUDES APROXIMADAS DE 30°N A 40°S, FORMANDO FAIXAS
ONDULADAS EM VOLTA DA TERRA, COM ESCOAMENTO DE OESTE PARA LESTE.

TEMPO E TRAJETRÓIA:
O TEMPO DE DURAÇÃO DE UM CICLONE TROPICAL É DE CERCA DE UMA SEMANA OU
MAIS. A VELOCIDADE EM SUA TRAJETÓRIA DEPENDE DE SEU ESTÁGIO.
NO INÍCIO É DE 10KNOTS A 15KNOTS, ANTES DE SE CURVAR.
DEPOIS A VELOCIDADE AUMENTA PARA 20, 25 KNOTS OU MAIS (50KNOTS).

CLASSIFICACÃO:
A PARTIR DA TEMPORADA DE FURAÇÕES DE 1997, O COMITÊ DE FURACÃO UTILIZOU A
ESCALA SAFFIR-SIMPSON DE CLASSIFICAÇÃO DE FURACÕES. ESTA É UMA ESCALA DE 1 A 5,
BASEADA NA INTENSIDADE DO FURAÇÃO E DÁ UMA ESTIMATIVA DOS DANOS E INUNDAÇÕES
COSTEIRAS, QUE PODE CAUSAR A TEMPESTADE.
A TEBELA CONSIDERA UM VENTO EM SUPERFÍCIE DADO EM METROS POR SEGUNDOS,
UMA PRESSÃO EM SUPERFÍCIE DADO EM MILIBARS E O STORM SURGE DADO EM METROS.

AUMENTO REPENTINO DA TEMPESTADE:

ELEVAÇÃO DO NÍVEL DO MAR ASSOCIADO AO SISTEMA (MARÉ CICLÔNICA – CRIADA
PELO SEMI-CÍRCULO PERIGOSO DA TORMENTA) NO CENTRO DO CICLONE. ONDAS FORTES.
MAIOR STORM SURGE REGISTRADA: FURAÇÃO BATHURST BAY, COM 13 METROS DE
ELEVAÇÃO.

CAUSA: QUANDO A DIREÇÃO DA TEMPESTADE É MANTIDA POR UM LONGO PERÍODO,

AS ONDAS CRESCEM MAIS DO LADO DIREITO DA TEMPESTADE (LADO ESQUERDO NO
HEMISFÉRIO SUL) PORQUE A PISTA É DINAMICAMENTE EXTENDIDA.
AS ONDAS PLENAMENTE DESENVOLVIDAS, ISTO É, ONDAS COM SEU ÁPICE MÁXIMO
(MARÉ CICLÔNICA) NECESSITA DE UMA GRANDE ÁREA OCEÂNICA (BOA PISTA) E VENTO
INTENSO E CONSTANTE EM UM PERÍODO PRE-DETERMINADO.

FATORES DE DISSIPAÇÃO:
I. ENCONTRO COM O CONTINENTE CONDUZ A PERDA DA UMIDADE.
II .PERMANECER MESMA REGIÃO POR MUITO TEMPO OCORRE A (TURBULÊNCIA)
MISTURA DAS ÁGUAS EM 30 METROS COM A ÁGUAS PROFUNDAS FRIAS, CAUSANDO O
FENÔMENO DE RESSURGÊNCIA. O FLUXO DE ÁGUA EM FUNÇÃO DA TENSÃO DE
CISALHAMENTO É TURBULENTO.
III. DESLOCAMENTO SOBRE ÁGUAS MAIS FRIAS QUE 26°C.
IV. GERAÇÃO DE VENTOS DE CISALHAMENTO QUE FREIAM O SISTEMA ATÉ ESTE
CESSAR, COMO É O CASO DA CORRENTE DE JATO.

EFEITOS EM MAR ABERTO: CONDIÇÕES RUINS PARA A NAVEGAÇÃO.

ONDAS GIGANTES
MARÉS CICLÔNICAS
CHUVAS TORRENCIAIS
VENTOS FORTES
DEIXAM UM RASTRO DE ÁGUA FRIA, O QUE IMPEDE A FORMAÇÃO DE UM NOVO
CICLONE TROPICAL.

FATORES QUE INFLUENCIAM O APARECIMENTO DE CICLONE NO ATLÂNTICO NORTE:

BY LEVI 2011 (2NA) – 2017

 I. O CONTINENTE AFRICANO INFLUENCIA AS CONDIÇÕES DE TEMPERATURA E
UMIDADE RELATIVA DO AR, QUE CAUSA AS ONDAS DE LESTE.
II. TSM SUPERIOR A 27° C (AUMENTO DO CALOR LATENTE).
III. APROFUNDAMENTO DE CAVADOS DEVIDO ÀS ONDAS DE LESTE – ONDAS DE
PRESSÃO, QUE OCORRE EM FUNÇÃO DO AQUECIMENTO E RESFRIAMENTO DA MASSA DE AR.
ESSAS ONDAS DE LESTE SÃO RESPONSÁVEIS POR CAUSAR UMA PERTUBAÇÃO DOS VENTOS
ALÍSIOS - UM ALONGAMENTO DAS ISÓBARAS (CAVADO) -, CAUSANDO UM AMBIENTE DE
CONVERGÊNCIA E DIVERGÊNCIA.
AS ONDAS DE OESTE, CHAMADAS DE ONDAS TOPOGRÁFICA OU DE KELVIN, NÃO
INBIEM AS ONDAS DE LESTE EM FUNÇÃO DA BAIXA COBERTURA VEGETAL.
O MOTIVO DO HEMISFÉRIO SUL NÃO HAVER FORMAÇÃO DE CICLONE É PORQUE AS
ONDAS DE OESTE (KELVIN) – CRIADAS EM FUNÇÃO DA GRANDE COBERTURA VEGETAL,
RESPONSÁVEL PELA LIBERAÇÃO DA UMIDADE - INIBEM AS ONDAS DE LESTE.

IV. AUSÊNCIA DE ONDAS DE OESTE (O CARIBE CARACTERIZADO POR SUA PEQUENA

CONTINENTALIDADE, NÃO POSSUI MASSA SUFICIENTE PARA GERAR AS ONDAS DE OESTE),
ASSIM NÃO HÁ CISALHAMENTO DAS ONDAS DE LESTE.

ONDAS DE LESTE:
SÃO OSCILAÇÕES NOS CAMPOS DE PRESSÃO E VENTO, QUE SE ENCONTRAM EM FASE
NA SUPERFÍCIE. O CAVADO ESTENDE-SE EM DIREÇÃO AO POLO; POSSUI DIREÇÃO NE-SW NO
HN; E INCLINA-SE PARA LESTE COM A ALTURA. NA DIANTEIRA DO CAVADO, HÁ DIVERGÊNCIA
E MOVIMENTO SUBSIDENTE NOS BAIXOS NÍVEIS, COM CARACTERÍSTICAS DE BOM TEMPO; E
NA RETAGUARDA HÁ CONVERGÊNCIA NOS BAIXOS NÍVEIS COM PREDOMINÂNCIA DE FORTE
MOVIMENTO ASCENDENTE E CONVECÇÃO PROFUNDA.
ESTES DISTÚRBIOS OCORREM EM DIVERSAS PARTES DOS TRÓPICOS, SENDO QUE
ESTUDOS EXTENSIVOS TÊM SIDO REALIZADOS NO ATLÂNTICO TROPICAL NORTE (ATN), NO
CARIBE E NA REGIÃO DO PACÍFICO TROPICAL OESTE (PTO) (CAUSAM GERALMENTE 85% DOS
CICLONES TROPICAIS NESSAS REGIÕES).
I. DURAM DE 3 A 4 DIAS (UMA A DUAS SEMANAS).
II. OCORREM DE ABRIL/MAIO ATÉ OUTUBRO/NOVEMBRO.
III. GERADAS POR INSTABILIDADE A NORTE DA ÁFRICA.

O CENTRO DO FURAÇÃO PARECE INDICAR CALMARIA, PORÉM É CATASTRÓFICO.

O AMBIENTE CICLOGÊNICO, NO ATLÂNTICO SUL, LIGADO AO SISTEMA BAROCLÍNICO,
É RESPONSÁVEL POR INTENSIFICAR A CIRCULAÇÃO CICLÔNICA. ENQUANTO QUE, O AMBIENTE
CICLÔNICO ESTÁ LIGADO AO AMBIENTE BAROTRÓPICO.

PERÍODO DE FORMAÇÃO DOS CICLONES: SLIDE 32 (NÃO IRÁ CAIR NA PROVA).

PICO NO FINAL DO VERÃO (MUNDIALMENTE): EM ESCALA MUNDIAL, MAIO É MENOS
ATIVO E SETEMBRO É MAIS ATIVO. CADA BACIA OCEÂNICA APRESENTARÁ SEUS PADRÕES
SAZONAIS.

COM RELAÇÃO AO ATLÂNTICO SUL:

I. A TSM DO ATLÂNTICO SUL NÃO É MUITO ELEVADA.
II. PRESENÇA DE UMA MASSA CONTINENTAL DA AMAZÔNIA INIBE A FORMAÇÃO DE
FURACÕES, POIS PRODUZ GRANDES ONDAS DE KELVIN (ONDAS DE OESTE, TAMBÉM
CONHECIDAS COMO ONDAS PLANETÁRIAS), HAVENDO FORTE CISALHAMENTO DAS ONDAS D
LESTE. HÁ DESLOCAMENTO DE NOROESTE PARA SUDOESTE.
III. A ZCIT TIPICAMENTE INEXISTE SOBRE O ATLÂNTICO SUL. O QUE EXISTE É A ZONA
DE CONVERGÊNCIA DO ATLÂNTICO SUL;

BY LEVI 2011 (2NA) – 2017

 IV. O CONTINENTE AFRICANO, NO ATLÂNTICO SUL, NÃO INFLUENCIA AS CONDIÇÕES
DE T E UR.
V. ATÉ RECENTEMENTE (MARÇO/2014) ACREDITAVA-SE SER IMPOSSÍVEL A
OCORRÊNCIA DE FURACÕES NO ATLÂNTICO SUL.
ESSAS ONDAS ATMOSFÉRICAS SÃO ONDAS DE ENERGIA.
CICLONES EXTRATROPICAIS:
CICLONE CUJA FONTE DE ENERGIA PRIMÁRIA É BAROCLÍNICA (AMBIENTE DE
TRANSIÇÃO) – OU SEJA, RESULTA DO FORTE GRANDIENTE DE TEMPERATURA ENTRE MASSAS
DE QUENTE E FRIA.
ASSOCIADOS COM OS MOVIMENTOS DA FRENTE POLAR NA DIREÇÃO DO EQUADOR E
SE ORIGINAM NUMA ÁREA CONHECIDA COMO REGIÃO FRONTOGENÉTICA
(APROXIMADAMENTE 50° EM AMBOS HEMISFÉRIO). ESTÃO ASSOCIADOS A FRENTES,
GRADIENTE DE TEMPERATURA DE AR E GRADIENTE DE TEMPERATURA DO PONTO DE
ORVALHO.
FRONTÓLISE É DISSIPAÇÃO DA FRENTE FRIA.
FRONTOGENÉTICA É A INTENSIFICAÇÃO DA FRENTE FRIA.
CICLOGÊNESE É A INTENSIFICAÇÃO DA CIRCULAÇÃO CICLÔNICA.
CICLÓLISE É A DISSIPAÇÃO DA CIRCULAÇÃO CICLÔNICA.

FORMAÇÃO DOS CICLONES:

AS FRENTES ESTACIONÁRIAS, A FRENTES QUENTES E FRIAS E AS FRENTES DE
OCLUSÃO SÃO DE SISTEMA DE BAIXA PRESSÃO.
A FRENTE DE OCLUSÃO É A JUNÇÃO DA MASSA DE AR QUENTE E FRIA.
EM UMA FRENTE ESTACIONÁRIA, OS VENTOS CONTRÁRIOS (FRENTES QUENTES E
FRIAS) E PARALELOS NAS PERIFERIAS DAS FRENTES, CARACTERIZANDO-SE PELA FORTE
PRECIPITAÇÃO.
A CICLOGÊNESE CARACTERIZA-SE PELA CRIAÇÃO DE UMA ONDA FRONTAL CAUSADA
PELO CHOQUE E POSTERIOR AVANÇO DA MASSA DE AR FRIA SOBRE A MASSA DE AR
QUENTE. ESSA ONDA FRONTAL INCLINA. A FRENTE FRIA AVANÇA ATÉ CHOCAR COM A
FRENTE QUENTE, CRIANDO UM AMBIENTE DE OCLUSÃO.
NO AMBIENTE DE OCLUSÃO OCORRE A FORMAÇÃO DE UM CICLONE
EXTRATROPICAL.

O CICLONE EXTRATROPICAL É MAIS INTENSO NO TOPO, ENQUANTO QUE O CICLONE

INTERTROPICAL É MAIS INTENSO NA BASE.
MANOBRAS EVASIVAS:
SEMICÍRCULO PERIGOSO:
DIREITA (HN): DEVEMOS NAVEGAR UM ÂNGULO RETO EM RELAÇÃO À TRAJETÓRIA
DO FURACÃO, RECEBENDO O VENTO VERDADEIRO OU MAR PELA BOCHECHA DE BE, QUASE
CAPEANDO, PARA ASSIM CONSEGUIR AFASTAR DO OLHO. CONSIDERA-SE QUE A RONDA DO
VENTO É HORÁRIO, APESAR DO SISTEMA RONDE NO SENTIDO ANTI-HORÁRIO.

ESQUERDA (HS): VENTO VERDADEIRO PELA BOCHECHA DE BB.

SEMICÍRCULO NAVEGÁVEL:
ESQUERDA (HN): PORÉM, AO NAVEGAR NESSE SEMICÍRCULO, VOCÊ DEVE PROCURAR
FUGIR PARA O SUL, TAMBÉM EM ÂNGULO RETO COM A TRAJETÓRIA, PROCURANDO
RECEBER O MAR E O VENTO VERDADEIRO PELA ALHETA DE BE, FUGINDO OU CORRENDO
COM O TEMPO, SE AFASTANDO DO PERIGO.
DIREITA (HS): VENTO VERDADEIRO PELA ALHETA DE BB.

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 NO HEMISFÉRIO NORTE, EM UM SISTEMA DE BAIXA PRESSÃO, O SEMI-CÍRCULO DA
DIREITA É O PERIGOSO, COM MAIOR INTENSIDADE DO VENTO EM RELAÇÃO AO SEMI-
CÍRCULO DA ESQUERDA, QUE GERA UMA ABRUPTA TENSÃO DE CISALHAMENTO.
A DIREÇÃO DA ONDA É COINCIDENTE COM A DIREÇÃO DO VENTO.

A UMIDADE RELATIVA É DADA EM GRAMA POR QUILOGRAMA.

ALGUNS SINAIS PRECURSORES DE UM FURACÃO:

FORTE ONDULAÇÃO DO MAR: ORIUNDA DO CENTRO DO CICLONE SUA DIREÇÃO DÁ
UMA BOA INDICAÇÃO DA MARCAÇÃO DO CENTRO DO FENÔMENO. PODE SER SENTIDA A
UMA DISTÂNCIA SUPERIOR A 1000 MILHAS E É ROTINEIRAMENTE SENTIDA A CERCA DE 400
MILHAS.
COMPORTAMENTO ANORMAL DO BARÔMETRO:
I. LENTO DECLÍNIO (MAIS OU MENOS HPA EM 3 HORAS).
II. QUEDA RÁPIDA COM PULSAÇÕES IRREGULARES (MAIS OU MENOS 10 HPA EM 3
HORAS).
III. QUEDA BRUSCA (DA ORDEM DE 60 A 70 HPA).
IV. RÁPIDA ASCENSÃO APÓS A PASSAGEM DO CENTRO DO FENÔMENO.
V. OS VENTOS PRESENTES CRIAM AS ONDAS DE VAGAS, ENQUANTO AS ONDAS DE
SUEL OU ONDAS DE MARULHOS SÃO CRIADOS POR VENTOS PASSADOS, FORA DA PISTA.

VENTO AUMENTA DE INTENSIDADE IRREGULARMENTE EM REJADAS. E DE MANEIRA

GERAL MUDA DE DIREÇÃO.

SURGIMENTO DE ALTOS CIRRUS, ESPECIALMENTE SE CONVERGINDO EM FAIXAS QUE,

POR EFEITO DE PERSPECTIVA, PARECEM INDICAR UM PONTO DE CONVERGÊNCIA NO
HORIZONTE. O CENTRO DO CICLONE, PROVAVELMENTE ESTÁ SITUADO NA DIREÇÃO DO
PONTO DE CONVERGÊNCIA.
TER ATENÇÃO ESPECIAL A FORMAÇÃO DE GRANDES MARULHOS. A DIREÇÃO DESSAS
ONDAS LONGAS (MARULHOS) PODE INDICAR O CENTRO DO CICLONE, E NORMALMENTE, É
ANTERIOR À QUEDA DO BARÔMETRO.
O NAVEGANTE PODERÁ TER UMA IDEIA APROXIMADA DA DISTÂNCIA A QUE SE
ENCONTRA O CENTRO DA TORMENTA ANOTANDO DE HORA EM HORA, A RAZÃO COM QUE
DIMINUI A PRESSÃO.
SE A DIREÇÃO DO VENTO PERMANECE CONSTANTE, COM A VELOCIDADE
AUMENTANDO E UMA RÁPIDA QUEDA DO BARÔMETRO, VOCÊ ESTÁ MUITO PERTO, OU, EM
CIMA DO CAMINHO DA TRAJETÓRIA DO FURACÃO. SE A DIREÇÃO DO VENTO PERMANECE
CONSTANTE, PORÉM A VELOCIDADE DIMINUI E A PRESSÃO SE ELEVA, VOCÊ ESTÁ NO
CAMINHO DO FURACÃO, PORÉM EM UMA POSIÇÃO ATRÁS DO CENTRO DO FENÔMENO.
SE VOCÊ DISPUSER DE UM RADAR, MANTENHA-O OPERANDO. ELE LHE DARÁ A
DISTÂNCIA DO OLHO, RUMO APROXIMADO, VELOCIDADE ESTIMADA DO VENTO PRÓXIMO AO
OLHO, TÃO LOGO O FENÔMENO ESTEJA DENTRO DO SEU ALCANCE.

MUDANÇAS DE DIREÇÃO DO VENTO PODE SIGNIFICAR ALTERAÇÃO DE RUMO DA

TRAJETÓRIA E, CONSEQUENTEMENTE, PODE ACONTECER MUDANÇA DE SERMICÍRCULO
(PERIGOSO OU NAVEGÁVEL) EM QUE SE ENCONTRA O NAVIO.

BY LEVI 2011 (2NA) – 2017