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Rogério Silva / Henrique Santos, IEEE/PES 2010 Transmission and Distribution Latin America, 08/Nov, 2010

IEC61850
Cenário Atual e Novos Desafios

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Sumário

 Introdução
 Revisão 2
 Desafios restantes Ed. 1
 Revisão 3
 Redundância

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IEC61850
Introdução

 IEC 61850 é a norma internacional para sistemas de


automação de subestações
 Padroniza a comunicação em rede entre equipamentos
na subestação e sistemas de supervisão/controle
 Suporta todas as funções de automação e operação das
SE
 Suas características técnicas a tornam flexível e à prova
de futuro
 Os conceitos da IEC 61850 também são aplicáveis nas
áreas de automação como monitoramento e controle

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IEC61850
Introdução

 Conecta todos os equipamentos da subestação formando


um sistema integrado
 Supervisão e controle de todos os IEDs
 Transformadores de instrumentação
 Relés de proteção
 Controle de sistema
 Medições
 Sinais de trip
 Manobras, etc...

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IEC61850
Necessidade de uma norma global
 Até agora diferentes protocolos sendo
usados: SPA, DNP 3.0, Modbus, etc.
 Automação de Subestações sem norma
 Tipos de dados sem padrão
 Problemas de comunicação
 Uso de diversos conversores
 Criação de diferentes softwares e
linguagens
 Rápidos avanços tecnológicos
 Soluções proprietárias normalmente
definem comunicação nas camadas
Física e de Enlace, onde eventualmente
podem ocorrer mudanças
 Aumento constante da quantidade de
dados necessários para
supervisão/controle

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IEC61850
Necessidade de uma norma global
 Alta confiabilidade
 Problemas de interoperabilidade e testes
 Diferentes filosofias de proteção e controle
 Grande quantidade de cablagem de cobre
para comunicação e intertravamentos
 Gastos elevados com treinamento de
operadores
 Vida útil de hardware e software cada vez
menores
 Equipamentos de campo (disjuntores,
trafos, TCs, TPs, chaves seccionadoras)
vida útil de 40 anos
APP
 Equipamentos de controle e proteção têm
ACSI vida útil de 15 anos devido a tecnologia
de comunicação
COM

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IEC61850
Benefícios de uma norma global e única

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Revisão 2

 Desde a primeira edição, o


desenvolvimento da norma é
continuado
 A segunda parte, prevista para 2010, é
composta de 15 partes
 Mudanças incluem:
 Inclusão de Technical Reports
 Inclusão de novas áreas de atuação
 Correções da edição 1
 Redundância

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Revisão 2 - Novidades
Novas áreas de aplicação

 IEC61850 inicialmente definida apenas


para ambiente de subestação (incluindo
funções de proteção)
 Novas aplicações incluem:
 Sistemas eólicos
 Sistemas hidroelétricos
 Sistemas térmicos
 Sistemas Fotovoltaicos

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Revisão 2 - Novidades
Novas áreas de aplicação

 Aspectos da inclusão dessas


aplicações:
 Serviços da IEC61850 provaram
cumprir os requerimentos
conhecidos para essas aplicações, e
podem ser aplicados sem
mudanças.
 O modelo de dados pode ser
extendido apenas com a adição de
LNs relativos às funções dessas
aplicações
 O modelo de comunicação usado é
comum e bem difundido (TCP/IP
Ethernet)

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Desafios Restantes Ed. 1
IEC61850-9-2

 Define a comunicação para o barramento de processo

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Desafios Restantes Ed. 1
IEC61850-9-2

 Benefícios permitidos são:


 Permite a troca de vários cabos de cobre por apenas um par de fibra óptica
 Desconexão do primário e do secundário (manutenção facilitada)
 Interface em fibra faz a aplicação independente do princípio de medição do
instrumento (eletromagnético, capacitivo, ótico, outros)
 Ainda pendente pois os instrumentos de medição são dependentes de outras
normas:
 IEC61869, ainda em desenvolvimento, não podendo ser referenciada na rev. 2
da IEC61850

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Desafios Restantes Ed. 1
Sincronização de tempo para medição

 Não há solução definida para


sincronismo em microssegundos para
medição
 UCA desenvolveu uma recomendação
de aplicação
 IEC61850-9-2LE (Light Edition)
 Sincronização via pps (+ /- 4µs)
 Está sendo trabalhada uma solução
baseada na IEEE1588, que irá suportar
sincronismo via Ethernet

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Revisão 3

 Já em desenvolvimento através de uma força-tarefa


 Tópicos em desenvolvimento:
 Arquiteturas Ethernet dentro de subestações incluindo redundância e
configuração de switches ethernet
 Uma configuração para supervisão e diagnóstico de equipamentos primários,
chamada CMD (Condition Monitoring and Diagnosis)

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Redundância
Introdução

 Consiste em duplicar a rede


 Especialmente em aplicações onde sinais majoritários são trocados via rede
(GOOSE)
 Redundância na rede Ethernet não é contemplada da edição 1
 As arquiteturas de redundância em rede Ethernet existentes não seguem uma
norma reconhecida, são soluções proprietárias
 Não há garantia de interoperabilidade do sistema
 Não há auto-supervisão da rede e checagem de comunicação do relé
 Vários tipos de solução quando a norma estiver disponível
 Outras técnicas como switch interno ou Rapid Spanning Tree Protocol (RSTP)
podem resultar em perdas de dados
 IEC61850 rev. 2 adota a IEC62439-3 como padrão para redundância

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Redundância
Cenário Atual

 Anel de redundância de Backbone:

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Redundância
Cenário Atual

 Redundância em anel (RSTP):

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Redundância
IEC62439

 IEC62439: Highly Available Automation


Network Suites
 Define requisitos para redes
redundantes
 Não estipula topologias (Anel,
estrela, etc)
 Usada hoje em todas as redes
industriais Ethernet, pois é
independente de protocolo

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Redundância
IEC62439

 Define dois tipos principais de


redundância, podendo ser escolhido
apenas um, ou ambos para a rede
utilizada.
 Redundância na rede: a rede
oferece links e switches
redundantes, mas os nós da rede
não são redundantes
 Uso de RSTP (Rapid Spanning Tree
Protocol) – Tempo de recuperação
de até 1 seg.

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Redundância
IEC62439

 Redundância nos nós


 Os dois nós do relé são conectados a dois pontos de acesso diferentes
 Somente um nó está ativo por vez

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Redundância
IEC62439-3

 A IEC61850 adotou a IEC62439-3 como referência para redundância


 IEC62439-3: Redundância na rede e nos nós
 Duas redes ativas ao mesmo tempo
 Protocolos usados: PRP e HSR

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Redundância
PRP

 Paralel Redundancy Protocol


 Rede fisicamente duplicada
 Recovery-Time nulo
 Tamanho do sistema ilimitado
 Custo alto

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Redundância
PRP
workstation1 back-up workstation2
NCC NCC
logger
printer
COM COM

switch A1

switch B1

SAN
DANP legacy
DANP gateway

Gateway legacy
DANP
DANP legacy
SAN gateway
SAN

duplex bay duplex bay non-redundant bay

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Redundância
HSR

 High-Availability Seamless Redundancy


 Mesmo princípio do PRP, porém em rede anel
 Comunicação em ambos os sentidos do anel
 Redes separadas em VLANs ao invés de fisicamente (Dois IPs para cada porta)
 Não há switches externos -> baixo custo
 Tamanho de rede limitado (latência do switch)

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Redundância
HSR

singly attached nodes


sender

end end
node node switch
interlink
RedBox

„A“-frame „B“-frame

end end end end end


node node node node node

receiver
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