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Língua hebraica.

Hebraico ou hebreu (‫ ִע ְב ִרית‬Ivrit) Pronúncia: padrão israelense: [(ʔ)ivˈʁit] -


[(ʔ)ivˈɾit], padrão israelense (Sefardita): [ʕivˈɾit], Iraquiano: [ʕibˈriːθ], Iêmenita: [ʕivˈriːθ],
asquenaze: [ˈivʀis] Falado em: Israel Região: Israel Global (como uma língua litúrgica do
Judaismo), naCisjordânia, e Gaza[1] Total de falantes: Total de falantes 10,000,000 Israel
Primeira língua 5,300,000 (2009);[2] Segunda língua 2,000,000 - 2,200,000 (2009) Estados
Unidos Língua doméstica 200,000 (aprox.) nos Estados Unidosfalam hebraico em casa1
1United States Census 2000 PHC-T-37. Ability to Speak English by Language Spoken at Home:
2000.Table 1a.PDF (11.8 KB) Território Palestino Segunda língua 500,000 - 1,000,000 Extinto
como uma língua falada regularmente pelo século 4 d.C, mas subsistiu como língua litúrgica e
literária; reviveu em 1880 Posição: Não está entre as 100 primeiras Família: Afro-asiática
Semítica Semítica ocidental Semítica central Semítica do noroeste Cananita Hebraico ou
hebreu Escrita: Alfabeto hebraico Estatuto oficial Língua oficial de: Israel Academia da língua
hebraica O hebraico (‫עברית‬, ivrit) é uma língua semítica pertencente à família das línguas afro-
asiáticas. A Bíblia original, a Torá, que os judeus ortodoxos consideram ter sido escrita na
época de Moisés, cerca de 3.300 anos atrás, foi redigida no hebraico dito "clássico". Embora
hoje em dia seja uma escrita foneticamente impronunciável, devido à não-existência de vogais
no alfabeto hebraico clássico, os judeus têm-na sempre chamado de ‫הקודש לשון‬, Lashon
haKodesh ("A Língua Sagrada") já que muitos acreditam ter sido escolhida para transmitir a
mensagem de Deus à humanidade. Por volta da primeira destruição de Jerusalém pelos
babilônios em 586 a.C., o hebraico clássico foi substituído no uso diário pelo aramaico,
tornando-se primariamente uma língua franca regional, tanto usada na liturgia, no estudo do
Mishná (parte do Talmude) como também no comércio. O hebraico renasceu como língua
falada durante o final do século XIX e começo do século XX como o hebraico moderno,
adotando alguns elementos dos idiomas árabe, ladino, iídiche, e outras línguas que
acompanharam a Diáspora Judaica como língua falada pela maioria dos habitantes do Estado
de Israel, do qual é a língua oficial primária (o árabe também tem status de língua oficial). o
História Enquanto o termo "hebreu", refere-se a uma nacionalidade, ou seja especificamente
aos antigos israelitas, a língua hebraica clássica, uma das mais antigas do mundo, pode ser
considerada como abrangendo também os idiomas falados por povos vizinhos, como os
fenícios e os cananeus. De facto, o hebraico e o moabita são considerados por muitos,
dialectos da mesma língua. O hebraico assemelha-se fortemente ao aramaico e, embora
menos, ao árabe e seus diversos dialetos, partilhando muitas características linguísticas com
eles. O hebraico também mudou. A diferença entre o hebraico de hoje e o de três mil anos
atrás é que o antigo era um abjad ou seja, não possuía vogais para formar sílabas. As vogais
foram os sinais diacríticos inventados pelos rabinos para facilitar na pronúncia de textos muito
antigos e posteriormente desativados, nos meios de comunicação atuais. História antiga
Hebraico bíblico O hebraico é uma língua afro-asiática. Essa família linguística provavelmente
se originou no Nordeste da África, e começou a divergir nos meados dooitavo milênio a.C.; de
qualquer forma, existe grande debate em relação à data. (A teoria é defendida pela maioria
dos linguistas e arqueólogos mas contraria a leitura tradicional da Torá). Os falantes do proto-
afro-asiático expandiram-se para norte e acabaram por chegar ao Médio Oriente. No fim do
terceiro milénio a.C. as línguas ancestrais como o aramaico, o ugarítico e várias outras línguas
cananitas eram faladas no Levante ao lado dos influentes dialectos de Ebla e Acádia. À medida
que os fundadores do hebraico migravam para o sul, onde receberiam influências do levante,
tal como outros povos que empreenderam o mesmo caminho, como os filisteus, adoptaram os
dialectos cananeus. A primeira evidência escrita do hebraico, o calendário de Gezer, data do
século X a.C., os tempos dos reinados dos reis Davi e Salomão. Apresenta uma lista das
estações e de actividades agrícolas com elas relacionadas. O calendário de Gezer (que recebeu
o nome da cidade em cujas proximidades foi encontrado) está escrito em um alfabeto semítico
antigo, aparentado ao fenício, o qual, passando pelos gregos e pelos etruscos, deu origem ao
alfabeto latino usado hoje em quase todas as línguas europeias. O calendário de Gezer é
escrito sem nenhuma vogal, e não usa consoantes substitutas de vogais mesmo nos lugares
onde uma soletração mais moderna o requer (ver abaixo). A verga Shebna, da tumba de um
camareiro real achado em Siloé, datado do século 7 a.C. Numerosas tabuletas mais antigas
foram encontradas na região com alfabetos similares em outras línguas semíticas, por exemplo
oproto-sinaítico. Acredita-se que as formas originais das letras do alfabeto são mais antigas
que os hieróglifos da escrita egípcia, embora os valores fonéticos sejam sempre inspirados em
princípios acrofónicos. O antepassado comum do hebraico e do fenício é chamadocananeu, e
foi o primeiro a usar um alfabeto semítico distinto do egípcio. Um dos documentos cananeus
antigos é a famosa Pedra Moabita; a inscrição de Siloam, encontrada próximo de Jerusalém, é
um exemplo antigo do hebraico. Outros escritos hebraicos menos antigos incluem o óstraca
encontrado perto de Laquis (Lachish) e que descreve os eventos que precedem a captura final
de Jerusalém por Nabucodonosor II e o cativeiro na Babilónia de 586 a.C.. O escrito mais
famoso originalmente em hebraico é o Tanakh, base das Escrituras Sagradas hebraicas, apesar
de as datas em que teria sido escrito ainda sejam disputadas (Ver datar a bíblia). As cópias
existentes mais antigas foram encontradas entre os manuscritos do Mar Morto, escritos entre
o século II a.C. e o século I d.C.. A língua formal do império babilónico era o aramaico (cujo
nome deriva de Aram Naharayim, "Mesopotâmia", ou de Aram, "terras altas" em cananeu e o
antigo nome da Síria). O Império Persa, que conquistou o império babilónico poucas décadas
depois do início do exílio judeu, adoptou o aramaico como língua oficial. O aramaico é também
uma língua semítica norte-ocidental, bastante semelhante ao hebraico. O aramaico emprestou
muitas palavras e expressões ao hebraico, principalmente devido a ser a língua utilizada no
Talmude e noutros escritos religiosos. Além de numerosas palavras e expressões, o hebraico
também recebeu do aramaico o seu alfabeto. Apesar de as letras aramaicas originais terem
origem no alfabeto fenício que era usado no antigo Israel, divergiram significativamente, tanto
às mãos dos judeus como dos mesopotâmios, assumindo a forma que hoje nos é familiar cerca
do século I a.C.. Escritos desse tempo (especialmente notáveis são os manuscritos do Mar
Morto encontrados em Qumran) foram redigidos com um alfabeto muito semelhante ao
"quadrático" ainda hoje usado. Os judeus que viviam mais ao norte ou no Império Persa aos
pouco foram adotando o segmento aramaico, e o hebraico rapidamente caiu em desuso.
Contudo, como essa literatura é parte integrante das escrituras, os caracteres ainda hoje
permanecem preservados em outros idiomas. Pelos seguintes 700 anos, o aramaico tornou-se
a língua vernácula da Judéia restaurada. Obras famosas escritas em aramaico incluem o
Targum, o Talmude e diversos livros de Flávio Josefo, embora muitos desses últimos não foram
preservados em sua forma original. No seguimento da destruição de Jerusalem e do Segundo
Templo, no ano 70 d.C., os judeus começaram gradualmente a dispersar-se da Judeia para o
resto do mundo conhecido à época. Por muitos séculos o aramaico permaneceu como a língua
falada pelos judeus da Mesopotâmia, e o Lishana Deni[3], conhecido também como "judaico-
aramaico", é um moderno descendente que ainda é falado por uns poucos milhares de judeus
(e muitos não-judeus) na região conhecida como Curdistão; contudo, essa língua
gradualmente cedeu lugar ao árabe, como deu lugar a outros falares locais em países para os
quais os judeus emigraram. O hebraico não foi usado como uma língua falada por
aproximadamente 2.300 anos, ou seja, foi considerada uma língua morta, assim como o latim.
Contudo, os judeus sempre dedicaram muito esforço para manter altos níveis de alfabetização
entre eles, com o principal propósito de permitir a todo judeu consultar como se estivesse
manipulando os originais da Bíblia hebraica e as obras religiosas que a acompanham. É
interessante notar que as línguas que os judeus adotaram em seus países de residência,
nomeadamente o ladino e o iídiche não estavam diretamente relacionadas com o hebraico (a
primeira baseada no espanhol peninsular com empréstimos árabes, e a última um antigo
dialeto do alemão medieval), contudo, ambas foram escritas da direita para a esquerda,
utilizando o alfabeto hebraico. O hebraico foi também usado como uma língua de
comunicação entre os judeus de diferentes países, particularmente com o propósito de
facilitar o comércio internacional. A mais importante contribuição para a preservação da
leitura (sem pronúncia) do hebraico tradicional nesse período foi aquelas dos eruditos
chamados massoretas (da palavra masoret, que significa "folclore" ou "tradição"), ocorrida a
cerca do século VII ao X criou algumas marcações suplementares para indicar a posição onde
deveriam existir vogais, assim como a acentuação tônica e os métodos de recitação. desse
modo, os textos originais hebraicos que usavam apenas as consoantes passaram a contar com
as vogais, entretanto, algumas consoantes foram usadas para indicar vogais longas. Na época
dos massoretas esse texto era considerado muito sagrado para ser alterado, assim todas as
marcações foram adicionadas na forma de diacríticos(pontinhos e pequenos traços) dentro e
ao redor das letras.

Tribo de Yahudáh(Judá) Tribos de Israel As Tribos Rúben Simeão LEVI YAHUDÁH(Juda)


Dã Naftali Gade Aser Issacar Zebulão José Manassés Efraim Benjamim Tópicos
Filhos de Israel 10 Tribos perdidas Segundo teólogos e alguns historiadores, por volta do
século XV a.C. ocorreu o Êxodo dos hebreus do Egipto para a terra de Canaã. A narração do
livro do Êxodo descreve esta época, e posiciona a tribo de Judá como a mais numerosa de
todas as tribos de Israel (desconsiderando-se a tribo de José, tradicionalmente dividida entre
as meia-tribos de Efraim e Manassés). Em Números 1:24-25 contam-se 74600 integrantes
desta tribo, refletindo a sua importância no contexto da congregação israelita no seu princípio.
Entretanto, este número pode ter sido mascarado pelo fato do relato bíblico acerca do Êxodo
ter sido compilado muito tempo depois, talvez já no período final dos Juízes ou na monarquia
unificada, quando Judá já era uma entidade de certa forma destacada do restante das tribos
de Israel. De toda forma, apesar da discussão sobre se todas as tribos emigraram do Egito ou
se eram populações autóctones da Palestina que, em dado momento, invadiram e povoaram a
Palestina, é opinião da maioria que Judá, juntamente com Levi, Efraim, Manassés, Benjamim e
Simeão, teriam sido as tribos que vieram do Egito. A conquista de Canaã foi, aparentemente,
constituída de invasões independentes de cada uma das tribos a territórios pré-estabelecidos.
A Judá coube uma região ao sul, entre o deserto de Negueve e o Sefelá, o maior dos territórios
partilhados. Cidades importantes, como Belém, Hebrom, Arade, Bete-Semes, Laquis e Berseba
foram incluídas nos seus domínios. A tribo de Simeão, inicialmente posicionada ao sul de Judá,
pode ter sido eventualmente absorvida por esta, visto que sua localização (e sua própria
identidade) se torna gradativamente mais incerta ao longo do Velho Testamento, mas há
hipóteses de que Simeão tenha sido também absorvida por povos vizinhos, especialmente
Moabe. A partir do livro de Rute, os cronistas bíblicos procuram traçar uma genealogia
baseada na cidade de Belém, desde Judá até o rei Davi, fazendo com que as palavras de Jacó
sobre Judá se tornassem concretas, e sua dinastia se afirmasse como aquela designada por
Deus para governar Israel. Profetas posteriores, especialmente durante a primeira diáspora,
prediziam que um rei da linhagem de Davi viria para salvar Judá das mãos de seus inimigos.
Mais tarde, no Novo Testamento, os cronistas empenham-se em atribuir a Jesus descendência
direta da Casa de Davi, mais uma vez corroborando com a bênção de Jacó, uma vez que Jesus,
para toda a cristandade, é rei sobre todos os homens. No entanto, politicamente, Israel já não
se identificava com as demais tribos no período relatado nos livros de Samuel. O profeta
Samuel, por volta de 1050 a.C., teria ungido Saul, da tribo de Benjamim, como rei de todo
Israel. Surpreendentemente, a soberania de Saul se afirmou em todas as tribos de maneira
geral, e ele pôde assim empreender guerras contra os Filisteus a oeste. Mas logo alguns
eventos associados ao pecado e à ira de Deus fizeram com que Saul perdesse gradativamente
o controle sobre esta guerra, e Davi, de Judá, ungido também por Samuel, tomou o poder. A
separação de Judá e Israel ocorre na própria coroação de David, em Hebrom, como rei de Judá,
enquanto Isbosete, filho de Saul, era aclamado rei do restante de Israel. Após um período de
guerra civil, Davi venceu os partidários da Casa de Saul e foi aclamado como rei por todas as
tribos. O reinado de Judá sobre as outras tribos durou até o final do reinado de Salomão, filho
de Davi, em 931 a.C. Neste período, as diferenças políticas entre Judá e Israel acentuaram-se
graças às diferenças no montante de tributos destinados a Judá e Israel. Em um período de
grandes obras, como as guerras expansionistas de Davi e a construção do Templo de
Jerusalém, a carga de impostos deve ter provocado um profundo descontentamento em Israel.
A morte de Salomão significou uma oportunidade para uma revolta contra o governo de
Jerusalém, liderada por Jeroboão, que proclamou a independência das 10 tribos do norte (Judá
e Benjamim permaneceram unidas. Simeão não era mais particularmente mencionada como
uma região geográfica, e é possível que fizesse parte das 10 tribos apenas como membros
desta tribo dispersos pelas terras do norte). O território correspondente a Judá e Benjamim, ao
sul, permaneceu como um reino à parte, liderado por Roboão, filho de Salomão e seus
descendentes. Nascia o Reino de Judá.

A TRIBO DE LEVI
Tribo de Levi Tribos de Israel As Tribos Rúben Simeão LEVI Judá Dã Naftali Gade
Aser Issacar Zebulão José Manassés Efraim Benjamim Tópicos Filhos de Israel 10
Tribos perdidas Na tradição judaica, um levita (em hebraico: ‫לֵ וִי‬, hebraico moderno: Levi,
hebraico tiberiano: Lēwî; "unido") é um membro da tribo hebraica de Levi. Quando
Josuéconduziu os israelitas na terra de Canaã, os levitas foram a única tribo israelita que
recebeu cidades, mas não foram autorizados a ser proprietários de terra "porque o Senhor
Deus de Israel é sua herança" (Deuteronômio 18:2). A Tribo de Levi servia deveres religiosos
particulares para os israelitas e tiveram responsabilidades políticas também. Em troca, as
tribos das terras eram esperadas a dar o dízimo para os Levitas, especialmente o dízimo
conhecido como o Maaser Rishon ou Dízimo dos Levitas. Na prática judaica atual, que data da
destruição do Templo em Jerusalém, os privilégios e responsabilidades comuns dos levitas são
essencialmente limitados à leitura da Torá na sinagoga e o ritual de pidyon haben. Moisés e
seu irmão Arão, foram ambos levitas. Descendentes notáveis da dinastia levita, de acordo com
a Bíblia, incluem Miriam, Samuel, Ezequiel, Esdras,Malaquias. . Os descendentes de Arão, que
foi o primeiro kohen gadol, sumo sacerdote, de Israel, foram designados como a classe
sacerdotal, os kohanim. Como tal, os kohanim compreendem uma dinastia familiar (embora as
pessoas que afirmam ser kohanim tem muitos haplogrupos) dentro da tribo de Levi, e assim
todos os kohanim são tradicionalmente considerados levitas, mas nem todos os levitas são
kohanim. Índice [esconder] • 1 Teorias acerca da tribo o 1.1 Levi na era pré-monárquica • 2
Período monárquico, intervenção de Davi o 2.1 Levi e a divisão do reino • 3 O declínio dos
levitas • 4 Símbolo da tribo de Levi Teorias acerca da tribo Aos que crêem nas Escrituras, é
inegável que Levi tenha sido uma tribo como as outras, separada porém por Deus para exercer
o sacerdócio. Entretanto, a situação da tribo no momento em que o Pentateuco teria sido
escrito, bem como sua posição na sociedade judaica após o exílio na Babilônia geram discussão
entre estudiosos. Alguns acreditam que Levi tenha sido uma das tribos que teria fugido do
Egito, e ao chegar a Canaã teriam se aliado a outras tribos hebraicas autóctones, e, após a
organização destas tribos e sua fusão em uma só nação, os levitas teriam sido designados ao
sacerdócio. Outra corrente acredita que os levitas teriam sido uma casta à parte do sistema
tribal existente, uma elite com poderes políticos originados de sua relação de exclusividade
com Deus. Essa não era uma postura incomum no Oriente Médio antigo ou em outras regiões,
e observava-se a existência de classes sacerdotais rígidas na Mesopotâmia e na Índia
fundamentadas no direito exclusivo destas classes em interferir junto a Deus pela ordem de
suas sociedades. Levi na era pré-monárquica A tribo de Levi assume grande importância na
história de Israel desde seu princípio. Em Êxodo, os personagens de Moisés e Arão são
membros desta tribo, e lideram todo o povo de Israel mantido em regime de servidão no
Antigo Egito, rumo à terra de Canaã. Moisés se tornou líder espiritual e legislador de toda a
nação durante sua peregrinação no deserto, e teria recebido deDeus as tábuas com os Dez
Mandamentos, além de instruções acerca das leis e das normas de conduta que norteariam a
nação israelita pelos séculos seguintes. Moisés também nomeou seu irmão Arão como sumo-
sacerdote, e designou seus descendentes, e apenas seus descendentes, como aqueles que
teriam a permissão de realizar sacrifícios e adentrar o tabernáculo, e entrar em presença à
Arca da Aliança. Suas funções sacerdotais eram intransferíveis, e, segundo consta, outros que
tentaram exercer as funções dos levitas foram punidos por Deus. Quando da conquista de
Canaã, a tribo de Levi foi a única a não receber parte da terra, um território específico e
delimitado. Ao contrário, os levitas receberam cidades isoladas, situadas nas regiões de todas
as outras tribos. A Arca da Aliança esteve sob os cuidados dos levitas até que um ataque
filisteu resultou em sua captura. Os filisteus, entretanto, permitiram que israelitas a levassem
de volta, e ficou sob os cuidados dos levitas no tabernáculo da cidade de Siló até que Davi
ordenou que a trouxessem para Jerusalém. O livro de Juízes conta como a esposa de um levita
fora violentada por homens da tribo de Benjamim. Em face da complacência dos benjamitas,
as outras tribos se revoltaram e, após uma guerra civil, quase dizimaram a tribo de Benjamim.
as divisões das tribos:As tribos eram divididas em quatro: as tribos de Levi, de Judá, de
Benjamin e de Efraim. Período monárquico, intervenção de Davi Pouco depois, apoiado pelo
sacerdote levita e profeta Samuel, Saul ascendeu ao poder como primeiro rei de Israel.
Guerras contínuas e derrotas enfraqueceram Saul, e após sua morte, Davi, também com o
apoio de Samuel, foi coroado em seu lugar. Davi era da tribo de Judá, e como tal, era proibido
de exercer qualquer atividade sacerdotal. Entretanto, Davi aparentemente possuía habilidades
proféticas, e Deus lhe teria assegurado o direito de ser rei e sacerdote de seu povo. Seu posto
foi confirmado após realizar, com sucesso, um sacrifício a Deus sem a punição esperada pelos
levitas. Os judeus, posteriormente, usariam este evento como justificativa para ordenar
sacerdotes em meio ao seu próprio povo. A ascensão de Davi abalou a estrutura existente, e a
partir deste evento, não era mais vedado à tribo de Levi os cuidados com sacrifícios, embora
tivessem mantido exclusividade nos cuidados com o Tabernáculo e com o Grande Templo. Levi
e a divisão do reino Quando Israel tornou-se independente de Judá, dizia-se que o novo reino
era representado pelas "10 tribos do norte". As 2 tribos do sul eram Judá e Benjamim (onde
ficava Jerusalém), portanto Levi deve ter sido contado como uma das 10 restantes. Entretanto,
os levitas continuaram a exercer suas funções junto ao Templo, no reino de Judá. Talvez os
levitas não ordenados como sacerdotes tenham se unido às demais tribos na revolta contra
Jerusalém.- Os sacerdotes levitas De qualquer forma, é nítido deste ponto em diante no relato
bíblico a raridade de menções aos levitas fora do contexto do Templo, o que pode significar
que sua influência tenha sido reduzida através da concentração de poder nas mãos dos reis de
Judá. Entretanto, os levitas mantiveram importância junto ao povo, e especializaram-se,
criando diversas classes internas derivadas de suas funções no Templo. Em relação a Israel,
visto como são citados constantemente atos religiosos não relacionados ao culto a Yahuh (em
vez disso, cultos semelhantes aos dos povos fenícios, arameus e assírioscircundantes de Israel),
é possível que os levitas e seus sacerdotes, assim como as leis mosaicas que defendiam,
tivessem perdido muito de sua influência sobre o povo e a nobreza. Quando Nabucodonosor,
rei da Babilônia, conquistou Judá, os levitas praticamente desaparecem do relato bíblico, vindo
a ser mencionados apenas quando o Templo foi reconstruído, sob o comando de Esdras,
Zorobabel e Neemias. Desde o período de exílio, todos os membros da nação escolhida por
Deus passaram a ser chamados judeus, devido a serem, nominalmente, membros da tribo de
Judá, inclusive qualquer levita que tenha sobrevivido à invasão babilônica. É portanto incerto
se os levitas citados no período do Segundo Templo tivessem sido descendentes de Arão,
como seria de se supor, e talvez tenham sido judeus nomeados entre o povo para exercerem
funções sacerdotais. A queda dos levitas como classe sacerdotal tornou-se evidente com o
surgimento de sinagogas, onde as leis e os costumes, bem como as normas de conduta de um
sacerdote, eram ensinados a todos nas comunidades judaicas, e não mais exclusivas àqueles
designados para tal pela Lei de Moisés. Jesus Cristo reivindica para si autoridade sacerdotal
baseado nos atos de Davi, de quem teria sido descendente. Hoje, qualquer judeu pode ser
ordenado rabino após um período de estudos da lei judaica.

AS TRADUÇÕES USADAS PELAS RELIGIÕES E SISTEMA


Tradução da Bíblia. A Bíblia tem sido traduzida em muitos idiomas a partir do hebraico e do
grego. A primeira tradução da Bíblia hebraica foi para o grego, a Septuaginta(LXX), que mais
tarde se tornou o textus receptus do Antigo Testamento na Igreja e na base do seu cânon. A
Vulgata latina por São Jerônimo foi baseada no hebraico para esses livros da Bíblia preservados
no cânone judaico (o que se refletiu no Texto Massorético), e sobre o texto grego para o resto .
Outras traduções judéias antigas, tais como o Targum aramaico, escrito conforme o Texto
Massorético da Bíblia hebraica, e todas as traduções medievais e modernas judaicas são
baseados nos mesmos. Traduções cristãs também tendem a ser desenvolvidas com base no
hebraico, embora algumas denominações prefiram a Septuaginta (ou citem escritos variantes
de ambos). Traduções bíblicas incorporando a crítica textual moderna geralmente começam
com o Texto Massorético, mas também levam em conta todas variáveis de todas as versões
antigas. O texto original do Novo Testamento cristão está em grego koiné, [1] e quase todas as
traduções são baseadas mediante o texto grego. A Vulgata latina era dominante no
cristianismo através da Idade Média. Desde então, a Bíblia foi traduzida em muitos mais
idiomas. As traduções inglesas da Bíblia, em especial, têm uma história rica e variada de mais
de um milênio. • História Antiguidade Algumas das primeiras traduções da Torá judaica
começaram durante o primeiro exílio na Babilônia, quando o aramaico passou a ser a língua
dos judeus. Com a maioria das pessoas falando aramaico e não compreendendo hebraico, os
Targumim foram criados para permitir que a pessoa comum compreendesse a Torá quando
era lida nas antigas sinagogas. O movimento mais conhecido de tradução dos livros da Bíblia
apareceu no 3º século a.C. A maioria dos Tanakh existia em hebraico, mas muitos reuniram-se
no Egito, onde Alexandre o Grande tinha fundado a cidade de Alexandria que ostenta o seu
nome. De uma vez, um terço da população da cidade era judeu. No entanto, não foram
encontradas grandes traduções gregas (como a maioria dos judeus continua a falar o aramaico
uns aos outros) até Ptolomeu II Filadelfo contratar um grande grupo de judeus (entre 15 e 72
de acordo com diferentes fontes) que tivesse uma capacidade fluente tanto em Koiné quanto
em hebraico. Estas pessoas produziram a tradução agora conhecida como a Septuaginta.
Orígenes e a Héxapla colocaram lado a lado, seis versões do Antigo Testamento, incluindo as
traduções gregas do 2º século de Áquila de Sinop e a do Símaco, o ebionita. A Bíblia
cristãcanônica foi formalmente estabelecida pelo Bispo Cirilo de Jerusalém em 350 (embora
tivesse sido geralmente aceita pela Igreja anteriormente), confirmada pelo Concílio de
Laodicéia em 363 (ambos ausente no livro de Apocalipse) e, posteriormente, estabelecido por
Atanásio de Alexandria em 367 (com o Apocalipse adicionado), e a tradução da Vulgata latina
de São Jerônimodatada entre 382 e 420 d.C. Traduções latinas anteriores a de Jerome são
coletivamente conhecidas como os textos Vetus Latina. Jerônimo começou por revisar as
traduções latinas mais novas, mas finalizou voltando ao grego original, perpassando por todas
as traduções, e retornando ao Hebraico original aonde ele pudesse em vez de usar a
Septuaginta. O Novo Testamento foi traduzido para o gótico no 4º século por Úlfilas. No século
5º, Santo Mesrob traduziu a Bíblia em armênio. Também datando do mesmo período são as
traduções sírias, copta, etiópia e georgiana. Idade Média Durante a Idade Média, a tradução,
sobretudo do Antigo Testamento foi desencorajada. No entanto, existem alguns fragmentos
de antigas traduções inglesas, nomeadamente uma tradução perdida do Evangelho de João
para o Inglês pelo Venerável Beda, o qual escreveu um pouco antes de o seu óbito por volta do
ano 735. Uma versão alemã antiga do evangelho de Mateus datada de 748. Carlos Magno em
ca. 800 cobrados Alcuíno de Iorque, com uma revisão da Vulgata Latina. A tradução para a
Igreja Velha eslovena data para do final do século 9. Alfredo de Inglaterra tinha um número de
passagens da Bíblia circulando no vernáculo, em cerca de 900. Estas incluíam passagens a
partir dos Dez Mandamentos e do Pentateuco, que ele prefixou a um código de leis
promulgadas por ele por volta deste tempo. Em cerca de 990, uma versão completa e
independente dos quatro Evangelhos, no idiomático inglês antigo apareceu no dialeto Wessex;
estes são chamados de "evangelhos wessex". O Papa Inocêncio III, em 1199 proibiu versões da
Bíblia sem autorização como uma reação para as heresias do Catarismo e Valdenses. Os
sínodos de Toulouse e de Tarragona (1234) baniu a posse de tais escritos. Há indícios de
algumas traduções vernáculas terem sido permitidas, enquanto outras estavam a ser
questionadas. A mais notável tradução da Bíblia para o inglês médio é a Bíblia de Wycliffe
(1383), baseada na Vulgata, foi proibida pelo Sínodo de Oxford em 1408. Uma Bíblia hussita
húngara surgiu em meados do século 15 e, em 1478, uma tradução catalã no dialeto da
Comunidade Valenciana. Período das reformas e pré-moderno Em 1521, Martin Luther foi
posto sob o banimento do Império, e ele retirou-se para o de Castelo Wartburg. Durante o seu
tempo ali, traduziu o Novo Testamento do grego para o alemão. Ele foi impresso em setembro
de 1522. A primeira Bíblia completa neerlandêsa, foi parcialmente baseada em porções das
traduçõe de Lutero existentes, foi impressa na Antuérpia em 1526 por Jacob van Liesvelt.[2]; A
tradução do novo testamento de Tyndale (1526, revista em 1534, 1535 e 1536) e sua tradução
do Pentateuco (1530, 1534) e do Livro de Jonas foram respondidas com pesadas sanções dada
a convicção generalizada que Tyndale tinha "mudado" a Bíblia enquanto tentava traduzí-la. A
primeira Bíblia francesa completa foi uma tradução por Jacques Lefèvre d'Étaples, publicada
em 1530 na Antuérpia. [3] A Bíblia Froschauer de 1531 e a Bíblia Luther de 1534 (ambas
aparecendo em partes durante a Década de 1520) foram parte importante da Reforma. As
primeiras traduções em Inglês dos Salmos (1530), Isaías (1531), Provérbios (1533), Eclesiastes
(1533), Jeremias (1534) e [[[Livro das Lamentações|Lamentações]] (1534), foram executados
pelo tradutor protestanteGeorge Joye na Antuérpia. Em 1535 Myles Coverdale publicou a
primeira Bíblia em inglês completa também na Antuérpia.[4]; Em 1584, tanto o Antigo quanto
o Novo Testamento foram traduzidos para o esloveno pelo escritor protestante e teólogo Jurij
Dalmatin. Os eslovenos, assim, passaram a ser a 12ª nação no mundo, com uma Bíblia
completa em sua língua. A atividade missionária da ordem jesuíta levou a um grande número
de traduções no 17o século para as línguas do Novo Mundo. Esforços de tradução na
modernidade A Bíblia continua a ser o livro mais traduzido no mundo. Os números seguintes
são aproximados. Em 2005, pelo menos um livro da Bíblia foi traduzido em 2400 dos 6900
idiomas listados pelaSIL, [5] incluindo 680 línguas na África, seguida a 590 na Ásia, 420 na
Oceania, 420 na América Latina e das Caraíbas, 210 na Europa, e 75 na América do Norte. A
Sociedade da Bíblia Unida atualmente assiste na tradução da Bíblia em mais de 600 projetos. A
Bíblia está disponível em todo ou em parte, a cerca de 98 por cento da população do mundo
em uma linguagem em que eles são fluentes. A Sociedade Bíblica Unida anunciou em 31 de
dezembro de 2007[6] A Bíblia, com material deuterocanonical estava disponível em 123
idiomas. O Tanakh e o Novo Testamento estavam disponíveis em 438 línguas. O Novo
Testamento estava disponível em 1168 línguas, e porções da Bíblia estavam disponíveis em
848 línguas, para um total de 2454 línguas. Em 1999, os tradutores da Bíblia Wycliffe
anunciaram a "Visão 2025". Este projeto pretende ver a tradução da Bíblia começar em 2025
em todas as línguas restantes da comunidade que precisa dele. Eles estimam que atualmente
2251 idiomas, representando 193 milhões de pessoas, precisam de uma tradução da Bíblia.[7]
Abordagens modernas Uma variedade de lingüística, filológica e ideológica de abordagens da
tradução têm sido utilizadas, incluindo: Tradução de equivalência dinâmica equivalência
formal (semelhante à tradução literal) Idiomática, ou por paráfrase, como usado por Kenneth
Taylor Uma grande parte do debate ocorre sobre qual a abordagem com maior precisão
comunica a mensagem da bíblica desejada nos textos originais nas línguas desejadas. Apesar
destes debates, no entanto, muitos que estudam a Bíblia intelectualmente ou de forma
devocional acham que utilizar mais de uma tradução é útil na interpretação e aplicação do que
eles lêem. Por exemplo, uma tradução literal pode ser muito útil para cada palavra ou estudo
de tópico, ao mesmo tempo que uma paráfrase pode ser empregada para achar o significado
original de uma passagem. Além da lingüística, há também questões teológicas que permeiam
as traduções bíblicas. Notas e Referências 1. ↑ Alguns estudiosos hipótetizam que certos livros
(quer total ou parcialmente) podem ter sido escritos em aramaico antes de serem traduzidos
para divulgação generalizada. Um exemplo muito famoso disto é o Logos para o Evangelho de
João, que alguns estudiosos afirmam ser uma tradução grega de um hino aramaico. 2. ↑ Paul
Arblaster, Gergely Juhász, Testamento de Guido Latré (eds) Tyndale, Brepols 2002, ISBN 2-503-
51411-1, p. 120. 3. ↑ Paul Arblaster, Gergely Juhász, Testamento de Guido Latré (eds) Tyndale,
Brepols 2002, ISBN 2-503-51411-1, pp. 134-135. 4. ↑ Paul Arblaster, Gergely Juhász, Guido
Latré (eds) Tyndale's Testamento, Brepols 2002, ISBN 2-503 -- 51411-1, pp. 143-145. 5. ↑ "The
Bible in the Renaissance - William Tyndale", Dom Henry Wansbrough. 6. ↑ United Bible
Society (2008), Statistical Summary of languages with the Scriptures, visitado em 20080322 7.
↑ Wycliffe Bible Translators (2007), Progress Report, visitado em 20080322

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