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Modelo egologico: a Lei, é a conduta do indivíduo e a interação de seu ego em

sociedade. Tornando como uma ideia e não como um conceito como Kelsen o
atribuía.

Empírico: porque trata com objetos reais,. que se dão na experiência e


não podem ser por dedução de uma idéia geral e previamente
concebida.

Dialético: porque a compreensão envolve um caminho circular de vai


e volta do substrato para o sentido ate que se julgue
inteirado do sentido e da sua encarnação no substrato. Nada impede
que frente a um novo conhecimento se retome o movimento.

Juízo disjuntivo proporcional:

Norma primaria: "Se ‘F’ é, deve ser ‘P’" ou "dado ‘F’ deve ser ‘P’"

Ou seja, dado um fato (F), deve ser prestação (P). Este seria um exemplo do que
Kelsen define como norma primária. Têm-se ainda as normas secundárias, que podem
ser assim representadas.

Norma secundaria: "Se ‘não-P’ é, deve ser ‘S’" ou "dado ‘não-P’ deve ser ‘S’"

O que significa dizer que, se não se verifica a prestação (não-P), uma sanção (S) deve
ser aplicada. Ou, dada a não-prestação, deve ser aplicada uma sanção.
O principal mérito de Carlos Cossio foi ter unido os dois juízos hipotéticos condicionais
que Kelsen considerava isoladamente, como norma primária e secundária, em uma
única norma, denominada "Juízo Hipotético disjuntivo" por unir as duas estruturas
proposicionais em função da conjunção disjuntiva "ou". A proposição disjuntiva de
Cossio une em uma única norma as hipóteses da conduta lícita e ilícita. Podemos
interpretá-la da seguinte maneira:
"Dado um fato temporal (Ft) deve ser prestação (P) pelo sujeito (Ao) face ao sujeito
pretensor (Ap), ou dada a não prestação deve ser a sanção pelo funcionário obrigado
(Fo) face à comunidade pretensora (Cp).
O juízo hipotético disjuntivo – a lógica do ‘dever ser’ Cossiana – conserva e aprimora
aquilo que constitui um dos principais legados da lógica Kelseniana – a Liberdade,
posto que a cópula do dever ser’ representa em um juízo a liberdade que se efetiva na
conduta. Liberdade esta que é uma das noções fundamentais da fenomenologia
existencial e, como não poderia deixar de ser, é também o cerne do Egologismo
existencial de Carlos Cossio.
Interpretação:

Vivência de Contradição é o momento em que o julgador se encontra com o caso


concreto e com a aplicação da norma, gera um momento de contradição, ou seja, é
próprio da condição que
o julgador viverá uma contradição entre uma hipótese ou outra, se a situaçã
o fática se encaixa ou não, se houve homicídio ou legítima defesa.

Força de Convicção: é, quando passada a vivência de contradição, é a possi


bilidade do julgador de colocar força de convicção, ou seja, a força
da decisão de convencer, quanto mais o
julgador se permitir superar suas decisões, maior será sua força de convicçã
o , possuindo maior legitimidade, pois o julgador estará certo de que aquele é o
caminho

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