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Área Temática: Piscicultura marinha e de água doce (Pôster)
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EXIGÊNCIA DE PROTEÍNA BRUTA PARA ALEVINOS DE ACARÁSEVERO Heros severus,
DURANTE O PERÍODO DE 60 DIAS
DIEGO BARBOSA BATISTA BAZILIO 1, ODNILSON PEREIRA MARIM 1, INGHRID DAYANNY RIBEIRO CONDE 1,
BRUNO JOSÉ CORECHA FERNANDES EIRAS 1, MARCOS FERREIRA BRABO 1, GALILEU CROVATO VERAS 1
1. UFPA Universidade Federal do Pará
bruno_eiras@hotmail.com
A concentração proteica é um dos fatores primordiais na composição da ração, e no desenvolvimento da espécie
cultivada. Dentre as espécies de interesse na aquariofilia, destacase o acará severo ( Heros severus ), espécie de
ocorrência na bacia amazônica. Com o presente estudo, objetivouse avaliar a exigência de proteína bruta (PB) na dieta
para alevinos de acará severo. Utilizouse um delineamento experimental inteiramente ao acaso com cinco tratamentos
(28, 32, 36, 40 e 44% de PB na dieta) e três repetições. Setenta e cinco alevinos de acará severo (0,16 ± 0,04 g e 2,13
± 0,15 cm) foram distribuídos em 15 aquários de 60L, volume útil de 30L, em uma densidade de cinco alevinos por
aquário mantidos sob temperatura constante (27 °C) e fotoperíodo de 12L:12E. Durante um período de 60 dias, a
alimentação foi realizada com dietas isoenergéticas (3200 kcal de ED/ kg), contendo cinco níveis de proteína bruta, em
uma proporção de 10% do peso vivo, em quatro alimentações diárias (8, 11, 14 e 17h). Ao final do período
experimental, todos os alevinos foram contados, pesados e medidos. Em seguida foram determinadas as seguintes
variáveis: taxa de sobrevivência, ganho de peso, ganho de comprimento, taxa de crescimento específico, consumo de
ração e conversão alimentar. Os dados foram submetidos à ANOVA (P <0,05) e, em caso significativo, um teste de
Tukey a 5% de probabilidade foi empregado. Os níveis de proteína bruta da dieta não influenciaram a sobrevivência de
alevinos de acará severo, sendo esta de 100% ao final do período experimental (P>0,05). Da mesma forma, não
influenciaram o consumo de ração (P>0,05). Houve influência dos níveis de proteína bruta sobre as variáveis de
crescimento como, ganho de peso, taxa de crescimento específico e ganho de comprimento (P <0,05), onde o maior
crescimento dos alevinos foi promovido pela dieta com 40% de PB e o menor contendo 28% de PB. Os níveis de
proteína bruta nas dietas também influenciaram a conversão alimentar (P <0,05). Os peixes alimentados com dieta
contendo 40% de PB apresentaram melhor resultado para esta variável, sendo que os alimentados com 28%
demonstraram o pior valor. Assim, preconizandose o melhor crescimento e eficiência alimentar de alevinos de acará
severo, por um período de 60 dias, recomendase uma dieta contendo 40% de PB e 3200 kcal de ED/ kg de ração.
Palavraschaves: Alimentação, Peixe ornamental, Nutrição
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Área Temática: Piscicultura marinha e de água doce (Pôster)
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EXIGÊNCIA DE PROTEÍNA BRUTA PARA JUVENIS DE ACARÁ SEVERO, Heros severus,
ALIMENTADOS POR 60 DIAS
DIEGO BARBOSA BATISTA BAZILIO 1, ODNILSON PEREIRA MARIM 1, LOURDES MARÍLIA OLIVEIRA SOARES 1,
BRUNO JOSÉ CORECHA FERNANDES EIRAS 1, MARCOS FERREIRA BRABO 1, GALILEU CROVATO VERAS 1
1. UFPA Universidade Federal do Pará
bruno_eiras@hotmail.com
A produção de peixes ornamentais vem se destacando no cenário mundial, possibilitando a utilização de pequenas
áreas para implementação da atividade. Dentre os organismos contribuintes para a diversidade da ictiofauna ornamental
Amazônica, encontrase o acará severo ( Heros severus ). Este pertence à família dos ciclídeos, apresentando um
grande potencial na aquariofilia devido a sua coloração predominantemente verde oliva com tons de vermelho e laranja
em suas nadadeiras. No entanto, mesmo sabendose que a proteína é o nutriente mais oneroso de uma dieta, não
existe na literatura trabalhos que abordem sobre a exigência nutricional desta espécie. Assim, durante o período
experimental de 60 dias, objetivouse avaliar a exigência de proteína bruta na dieta de juvenis de acará severo. Em 20
aquários de 60L, volume útil de 50L, cem juvenis de acará severo (2,30 ± 0,55 g e 5,00 ± 1,2 cm) foram distribuídos em
um delineamento experimental inteiramente ao acaso com cinco tratamentos, níveis de proteína bruta (PB) na dieta,
(28, 32, 36, 40 e 44% de PB) e três repetições, sendo todas as dietas isocalóricas contendo 3200 kcal de ED/ kg de
ração. Os peixes foram mantidos sob fotoperíodo de 12L:12E e temperatura constante (27 °C), sendo a alimentação
realizada duas vezes ao dia (8 e 17h) em uma proporção de 3% do peso vivo. Ao final do período experimental, todos
os juvenis foram contados, pesados e medidos. Em seguida, foi estimada a taxa de sobrevivência, ganho de peso,
taxa de crescimento específico, consumo de ração e conversão alimentar. Os dados foram submetidos a uma ANOVA
(P <0,05) e, em caso de significância, utilizouse um teste de Tukey a 5% de probabilidade. Os níveis de proteína bruta
da dieta não influenciaram a sobrevivência dos juvenis de acará severo, sendo esta de 98 ± 6,16% ao final do período
experimental (P>0,05). Da mesma forma, não influenciaram o consumo de ração e a conversão alimentar (P>0,05).
Houve influência dos níveis de proteína bruta sobre as variáveis de crescimento como, ganho de peso e taxa de
crescimento específico (P <0,05), onde o maior crescimento dos juvenis foi promovido pela dieta com 40% de PB e o
menor com a dieta contendo 28% de PB. Assim, preconizandose o melhor crescimento de juvenis de acarásevero,
por um período de 60 dias, recomendase uma dieta contendo 40% de PB e 3200 kcal de ED/ kg de ração.
Palavraschaves: Alimentação, Nutrição, Peixe ornamental
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