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Esta publicação é de domínio público e não está protegida pela lei de direitos autorais.
Não é necessária a permissão para duplicações.
EG-1996-09-108-HQ
Setembro, 1996
Produto Educacional
Professores Pré a 3ª série do
Ensino Médio
ROCKETS
EG-1996-09-108-HQ
September 1996
Foguetes
Esta publicação é de domínio público e não está protegida por direitos autorais.
Não é necessária a permissão para cópias.
EG-1996-09-108-HQ
Setembro, 1996
Supervisão Gráfica: Profª Maria da Fátima Ramia Manfredini - Pró-Reitoria de Cultura e Divulgação - Univap
Tradução e Digitação: ComUnique Assessoria S/C - (12) 3941-8062 Revisão: Profª Glória Cardozo
Bertti - (12) 3922-1168 Designer Gráfico: Spiral Comunicação - (12) 3902-6358 Designer da Capa:
Fábio Siqueira Impressão: JAC Gráfica e Editora - (12) 3928-1555 Publicação: Univap/2001
Agradecimentos
Redatores:
Deborah A. Shearer
Gregory L. Vogt, Ed. D.
Programa Ensinando através do Espaço
NASA Johnson Space Center
Houston, TX
Editora:
Carla B. Rosenberg
Programa Ensinando através do Espaço
Sede da NASA
Washington, DC
Agradecimentos especiais a:
Timothy J. Wickenheiser
Chefe, Filial de Análise Avançada de Missão
NASA Lewis Research Center
Gordon W. Eskridge
Educação Aeroespacial
Oklahoma State University
Universidade do Vale do Paraíba
REITORIA
Reitor
Prof. Dr. Baptista Gargione Filho
* * * *
Unidade Aquarius: Rua Dr. Tertuliano Delphim Junior, 181 - Jardim Aquarius
São José dos Campos - SP - CEP 12246-080 - Tel.: (12) 3923-9090
http://www.univap.br
Sumário
Atividades
Motor de Hero de Lata de Refrigerante ................................................................................. 45
Carro-Foguete de Corrida ...................................................................................................... 51
3-2-1 Fogo! ............................................................................................................................ 60
Corrida de Comprimido Efervescente ................................................................................... 64
Foguetes de Papel .................................................................................................................. 68
O Carro de Newton ................................................................................................................ 74
Balão com Estágios ................................................................................................................ 80
Foguete como Meio de Transporte ........................................................................................ 83
Rastreamento de Altitude ....................................................................................................... 86
Lançador de Foguete de Garrafa ............................................................................................ 94
Foguete de Garrafa ................................................................................................................. 98
Projeto X-35 ........................................................................................................................ 102
Aprofundamentos Adicionais ............................................................................................... 121
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 11
Formato das Atividades
Objetivos da
atividade
Descrição do que a
atividade faz
Padrões
Dicas para
gerenciamento
Aprofundamento
O que você precisa Idéias para discussão
12 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Breve História dos Foguetes
O
s foguetes atuais são resultado me- Cerca de trezentos anos depois do vôo do
moráveis da engenhosidade humana pombo, um outro grego, Hero de Alexandria,
que têm suas raízes na Ciência e na inventou um dispositivo parecido com foguete
Tecnologia do passado. Eles são rebentos natu- semelhante ao pombo chamado de aeolipile, ou
rais de literalmente milhares de anos de experi- molinete de Hero. Esse dispositivo, também,
mentação e pesquisa sobre foguetes e propulsão usava o vapor como gás propulsor. Hero mon-
por foguetes. tou uma esfera no alto de uma chaleira. O fogo
Um dos primeiros dispositivos a aplicar sob a chaleira transformava a água dentro da
com sucesso os princípios essenciais do vôo chaleira em vapor, e o gás percorria tubos até a
por foguete foi um pássaro de madeira. Os es- esfera. Dois tubos em forma de “L”, colocados
critos de Aulus Gellius, um romano, contam a em lados opostos da esfera, permitiam que o
história de um grego chamado Arquitas que gás escapasse, e, fazendo isso, davam à esfera
morou na cidade de Tarentum, hoje parte do sul o movimento giratório.
da Itália. Em algum ponto do ano 400 A.C., Não se sabe exatamente quando os pri-
Arquitas encantava e alegrava os cidadãos de meiros foguetes de verdade apareceram. Há his-
Tarentum fazendo um pombo de madeira voar. tórias de dispositivos parecidos com foguetes
O escape de vapor impulsionava o pombo para permeando esporadicamente relatos históricos
frente, suspenso por fios de arame. O pombo de várias culturas. Talvez os primeiros verda-
usava o princípio da ação e reação, que só foi deiros foguetes tenham aparecido por acidente.
estabelecido como lei científica no século XVII. Há relatos contando que, no século I D.C., os
chineses possuíam uma forma simples de pó
para armas feito com salitre (nitrato de potás-
sio), enxofre e pó de carvão. Usavam esse pó
principalmente para fogos de artifício em cele-
brações religiosas e em outras festividades. Para
criar explosões, durante os festivais religiosos,
eles enchiam tubos de bambu com essa mistura
e faziam com que pegasse fogo. Talvez algum
desses tubos tenha falhado e, ao invés de ex-
plodir, tenha subido, impulsionado pelos gases
e faíscas produzidas pela queima da pólvora.
Os chineses começaram seus experimen-
tos com os tubos cheios de pólvora. Em algum
momento, prenderam os tubos de bambu a fle-
chas e lançaram-nas com arcos. Logo descobri-
ram que esses tubos de pólvora poderiam lan-
çar-se a si mesmos com a força produzida pelo
gás que escapava. Nascia o verdadeiro foguete.
A data registrada como da primeira vez
em que um foguete foi usado é 1232. Nessa
época, chineses e mongóis estavam em guerra.
Durante a batalha de Kai-Keng, os chineses
expulsaram os mongóis com uma barricada de
“flechas de fogo voador”. Essas flechas de fogo
Mecanismo inventado por Hero. eram uma forma simples de foguete a propulsão
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 13
sólida. Um tubo, tampado em uma extremidade, fogos de artifício alemão, Johann Schmidlap,
continha a pólvora. A outra extremidade era inventou o “foguete de passo”, um veículo com
deixada aberta e o tubo era preso a uma longa múltiplos estágios, para levantar fogos a altu-
vara. Quando a pólvora era acendida, a queima ras maiores. Um foguete maior (primeiro está-
rápida da pólvora fazia o fogo liberar fumaça, gio) carregava um foguete menor (segundo es-
e o gás escapava para fora produzindo um im- tágio). Quando o foguete maior se queimava, o
pulso. A vareta era usada apenas como sistema menor continuava a uma altitude mais alta antes
de direcionamento que mantinha o foguete no de iluminar o céu com suas cinzas brilhantes. A
alvo ao voar pelo ar. A eficiência dessas fle- idéia de Schmidlap é o fundamento de todos os
chas de fogo como armas de destruição para foguetes que hoje são lançados ao espaço.
guerra não é clara, mas seus efeitos psicológi- Praticamente todas as utilidades dos fo-
cos sobre os mongóis devem ter sido formidáveis. guetes até essa época resumiam-se à guerra ou
a exibições pirotécnicas, mas uma antiga lenda
chinesa relata o uso de foguetes como meio de
transporte.
14 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
sobreviveram à explosão. As flechas de fogo rados ao inimigo. No mundo todo, os pesquisa-
tanto podiam voar como explodir. dores de foguetes tentaram melhorar sua ponta-
ria. Um inglês, William Hale, desenvolveu uma
A Fabricação de Foguetes torna-se uma técnica chamada estabilização de giro em para-
Ciência fuso. De acordo com esse método, os gases de
exaustão, barrados por pequenos pás na parte
Durante a segunda metade do século XVII, inferior do foguete, faziam com que ele rodasse
o grande cientista inglês Sir Isaac Newton de um modo mais parecido com o comporta-
(1642-1727) estabeleceu os fundamentos cien- mento de uma bala em vôo. Muitos foguetes, ain-
tíficos para os foguetes modernos. Newton or- da hoje, usam variações desse princípio.
ganizou o conhecimento do movimento físico em O uso de foguetes continuou a ter sucesso
três leis científicas. As leis explicam como os nas batalhas por todo o continente europeu. En-
foguetes funcionam e porque são capazes de fun- tretanto, na guerra com a Prússia, as brigadas
cionar no vácuo do espaço sideral. (veja Co- de foguetes da Áustria tiveram de enfrentar no-
nhecimentos Básicos sobre Foguetes para ob- vos projetos de peças de artilharia. Canhões de
ter maiores informações sobre as Três Leis do retrocarga1 com canos de rifles e ogivas de com-
Movimento de Newton, com início na página 20). bate eram armas muito mais poderosas do que
As leis de Newton logo começaram a ter os melhores foguetes. Mais uma vez, os exérci-
um impacto prático no projeto dos foguetes. Por tos relegaram os foguetes para uso em tempos
volta de 1720, um professor holandês, Willem de paz.
Gravesande, construiu carros em miniatura
propulsionados por jatos de vapor. Experiências Aparece o Foguete Moderno
com foguetes na Alemanha e na Rússia come-
çaram a usar foguetes com massa acima de 45 Em 1898, um professor russo, Konstantin
quilogramas. Alguns desses foguetes eram tão Tsiolkovsky (1857-1935), propôs a idéia da
potentes que as chamas de escape faziam bura- exploração do espaço através de foguetes. Num
cos profundos no chão antes da decolagem. relatório publicado em 1903, Tsiolkovsky su-
Durante o final do século XVIII e início geriu o uso de combustíveis líquidos para con-
do século XIX, os foguetes experimentaram um seguir um alcance mais longo. Tsiolkovsky afir-
breve renascimento como arma de guerra. O su- mou que somente a velocidade de exaustão dos
cesso das barricadas de foguetes feitas pelos gases limitava a velocidade e o alcance de um
índios americanos contra os ingleses em 1792 foguete. Por suas idéias, pesquisa cuidadosa e
e, novamente, em 1799, chamaram a atenção do grande visão, Tsiolkovsky foi chamado de pai
especialista em artilharia, Coronel William da astronáutica moderna.
Congreve. Congreve começou a projetar fogue- No início do século XX, um americano,
tes para serem usados pelo exército inglês. Robert H. Goddard (1882-1945), conduziu
Os foguetes de Congreve tiveram um gran- experimentos físicos com foguetes. Ele interes-
de sucesso nas batalhas. Usados pelos navios sou-se pelo modo como se poderia atingir alti-
britânicos para tomar o forte McHerny na guerra tudes maiores do que eram possíveis com ba-
de 1812, eles inspiraram Francis Scott Key a lões mais leves que o ar. Ele publicou um pan-
escrever “O Brilho Vermelho dos Foguetes” em fleto em 1919 intitulado Um Método para Che-
seu poema que mais tarde se tornou The Star- gar a Grandes Altitudes. Hoje, damos a essa
Spangled Banner. análise matemática o nome de foguete de sonda
Mesmo com o trabalho de Congreve, a meteorológica.
precisão dos foguetes ainda não tinha melhora- Nesse panfleto, Goddard chegou a várias
do muito em relação aos primeiros foguetes. A conclusões importantes para o desenvolvimen-
natureza devastadora dos foguetes de guerra não to dos foguetes. Através de seus testes, ele afir-
estava relacionada à sua precisão de alvo ou à mou que um foguete consegue funcionar com
potência, mas à sua quantidade. Durante um ata- maior eficiência no vácuo do que no ar.
que típico, milhares de foguetes podiam ser ati- 1
N. T.: de carregamento pela culatra.
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 15
Naquele tempo, a maioria das pessoas acredi- subindo 12,5 metros e aterrissou a 56 metros
tava, erroneamente, que a presença do ar era em uma plantação de repolhos. Para os padrões
necessária para o foguete provocar uma força atuais, o vôo não foi grande coisa, mas, como o
contrária. Um editorial do jornal New York Times primeiro vôo do avião dos irmãos Wright em
daquele dia zombou da ausência, no trabalho 1903, o foguete a gasolina de Goddard foi o
de Goddard, da “física básica derramada diari- pioneiro de uma nova era nos vôos de foguetes.
amente nas salas de aula do colegial.” Goddard Os experimentos de Goddard com fogue-
também afirmou que os foguetes de múltiplos tes a combustível líquido continuaram por muitos
estágios ou de passo seriam a resposta para que anos. Seus foguetes foram aumentando de tama-
se conseguisse atingir maiores altitudes e essa nho e voando mais alto. Ele desenvolveu um
seria a única maneira de se atingir a velocidade sistema de controle de vôo e um compartimento
necessária para sair da área da força de gravi- de carga para instrumentos científicos. Sistemas
dade da Terra. de recuperação através de pára-quedas traziam
os foguetes e os instrumentos de volta com se-
gurança. Por suas conquistas, Goddard é cha-
mado o pai do foguete moderno.
Um terceiro grande pioneiro do espaço,
Hermann Oberth (1894-1989), da Alemanha,
publicou um livro, em 1923, sobre as viagens
de foguete ao espaço. Seus escritos são impor-
tantes. Devido a eles, muitas pequenas associa-
ções de cientistas especialistas em foguetes
apareceram no mundo todo.
Ignição
Válvulas de
Motor do agulha
foguete
Projetos de Foguete de Tsiolkovsky.
Tubulação de
Os primeiros experimentos de Goddard oxigênio líquido
Tubulação de
gasolina
aconteceram com foguetes a combustível sóli-
do. Em 1915, ele começou a experimentar ou-
tros tipos de combustíveis sólidos e a medir as
velocidades de exaustão dos gases eliminados. Haste com
dobradiça
Enquanto trabalhava com foguetes a com- Respiro de alívio
bustível sólido, Goddard convenceu-se de que de pressão Escudo de
exaustão
seria melhor usar combustível líquido. Ninguém,
até então, havia construído, com sucesso, um Tanque de Cabo
foguete a combustível líquido. Foi uma tarefa oxigênio Válvulas de
líquido de bóia de puxar Queimador a
bem mais diferente do que construir foguetes cortiça álcool
movidos a combustível sólido. Seriam neces- Tanque de
sários agora tanques de combustível e de oxi- Tubulação de gasolina
oxigênio, gás sob
gênio, turbinas e câmaras de combustão. Ape- pressão Cabo de puxar
Cilindro de
sar das dificuldades, Goddard conseguiu o pri- Válvula de retenção Mangueira oxigênio
móvel de
meiro vôo bem-sucedido com foguete a com- ignição
bustível líquido no dia 16 de março de 1926.
Cano
Abastecido com oxigênio líquido e gasolina, o
foguete voou por apenas dois segundos e meio, Foguete do Dr. Goddard de 1926.
16 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Na Alemanha, a formação de uma dessas nos Estados Unidos. Esses mísseis tinham um
sociedades, a Verein fur Raumschiffarhrt (So- alcance bem grande, mas uma pequena capaci-
ciedade para Viagens Espaciais), levou os ale- dade para carga.
mães ao desenvolvimento do foguete V-2, usa-
do pelos alemães contra Londres na Segunda
Guerra Mundial. Em 1937, engenheiros e cien-
tistas alemães, incluindo Oberth, reuniram-se, Ogiva
(Carga explosiva)
em Peenemunde, na costa do mar Báltico. Ali,
sob a diretoria de Wernher von Braun, enge-
Controle giroscópico
nheiros e cientistas construíram e lançaram o automático
mais avançado foguete até então. Árvore de guia e
receptores de
comando de rádio
Tanque para
mistura de
álcool e água
Tanque para
combustível Tanque para
propulsor da oxigênio
turbina (peróxido líquido
de hidrogênio)
Válvula Escape de
principal de vapor da
oxigênio turbina
Motor do
foguete
Válvula
O Dr. Robert H. Goddard ajusta a parte de cima da câmara de principal do
combustão de um foguete nessa fotografia tirada em 1940 em álcool
Roswell, Novo México.
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 17
Estados Unidos começaram um programa com tripulada, mas o veículo lançador, um foguete
foguetes de sonda atmosférica de grande altitu- Atlas com um estágio superior Able, falhou 45
de, uma das primeiras idéias de Goddard. Mais segundos após a decolagem quando a carga se
tarde, desenvolveram uma gama de mísseis rasgou para longe do foguete. Os Russos tive-
balísticos intercontinentais de médio e de lon- ram mais sucesso com a Luna 1, que voou pró-
go alcance. Eles tornaram-se o ponto de partida xima à Lua em janeiro de 1959. Mais tarde, nesse
do programa espacial norte-americano. Mísseis mesmo ano, o programa Luna colocou uma son-
como o Redstone, o Atlas e o Titan, um dia, da na Lua, tirando as primeiras fotografias do
poderiam lançar astronautas ao espaço. lado escuro. Entre 1958 e 1960, os Estados Uni-
A 4 de outubro de 1957, a União Soviéti- dos enviaram uma série de missões, as sondas
ca impressionou o mundo com o lançamento de lunares Pioneer, para fotografar e obter dados
um satélite artificial à órbita da Terra. Chama- científicos sobre a Lua. Essas sondas não tive-
do Sputnik I, o satélite foi o primeiro sucesso ram sucesso, na sua maioria, devido a falhas
de uma corrida para o espaço entre duas super- nos veículos de lançamento. Somente uma das
potências. Menos de um mês depois, os sovié- oito sondas conseguiu cumprir sua missão à Lua,
ticos lançaram um satélite carregando uma ca- embora várias sondas, posicionadas entre a Lua
dela a bordo, a Laika. Ela sobreviveu no espa- e a Terra, tenham fornecido importantes infor-
ço sete dias antes de ser sacrificada antes do mações científicas sobre o número e a extensão
término do suprimento de oxigênio. dos anéis de radiação ao redor da Terra. Os
Alguns meses depois do primeiro Sputnik, Estados Unidos pareciam estar bem atrás da
os Estados Unidos lançaram um satélite União Soviética na corrida espacial.
próprio.O Exército norte-americano lançou o A cada lançamento, os vôos tripulados fi-
Explorer I em 31 de janeiro de 1958. Em outu- cavam mais perto de tornarem-se realidade. Em
bro desse ano, os Estados Unidos organizaram abril de 1961, um russo chamado Yuri Gagarin
formalmente o seu programa espacial, criando tornou-se o primeiro homem a permanecer na
a National Aeronautics and Space órbita da Terra. Menos de um mês depois, os
Administration (NASA). A NASA tornou-se Estados Unidos lançaram o primeiro norte-ame-
uma agência civil, com o objetivo da explora- ricano ao espaço, Allan Shepard. O vôo foi uma
ção pacífica do espaço para o bem de toda a subida suborbital, e o retorno imediato à Terra.
humanidade. O foguete Redstone não tinha potência suficiente
Logo, foguetes lançaram muitas pessoas para colocar a cápsula Mercury em órbita. O
e equipamentos ao espaço. Astronautas vôo durou apenas pouco mais de 15 minutos e
orbitaram a Terra e aterrissaram na Lua. Naves chegou a uma altitude de 187 quilômetros. Allan
robóticas viajaram aos planetas. O espaço, de Shepard experimentou cerca de 5 minutos de
repente, abriu-se à exploração e à especulação microgravidade antes de voltar à Terra, retorno
comercial. Os satélites permitiram aos cientis- no qual sentiu forças doze vezes maiores do que
tas investigar o nosso mundo, prever o clima e a força da gravidade. Vinte dias depois, embo-
comunicar-se instantaneamente com o mundo ra ainda tecnicamente atrás da União Soviética,
todo. A procura por veículos que pudessem le- o presidente John Kennedy anunciou o objetivo
var uma carga maior ao espaço criou a necessi- de colocar um homem na Lua até o final da década.
dade de desenvolver uma grande variedade de Em fevereiro de 1962, John Glenn tornou-
foguetes potentes e versáteis. se o primeiro homem a orbitar a Terra em uma
A exploração científica do espaço usan- pequena cápsula que só tinha lugar para ficar
do naves-robôs continuou em ritmo acelerado. sentado. Lançado por um foguete Atlas mais po-
Tanto a Rússia quanto os Estados Unidos inicia- tente, John Glenn ficou em órbita por quatro ho-
ram programas para a exploração da Lua. O ras e cinqüenta minutos antes de descer ao Oce-
desafio inicial era desenvolver uma tecnologia ano Atlântico. O programa Mercury teve um total
que permitisse o envio de uma sonda à Lua. de seis lançamentos: dois suborbitais e quatro
Nove meses depois do Explorer I os Estados orbitais. Esses lançamentos demonstraram a
Unidos lançaram a primeira sonda lunar não- capacidade de os Estados Unidos enviarem
18 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
homens à órbita da Terra, permitiram a tripula- foram capazes de identificar locais para a ater-
ção trabalhar no espaço, operar a nave e fazer rissagem dos módulos tripulados. Entretanto,
observações científicas. existia um problema ainda significativo sem
Os Estados Unidos iniciaram, então, um solução. A nave Surveyor era muito grande para
programa intenso, não-tripulado, visando dar ser lançada pelos foguetes existentes Atlas/
apoio à aterrissagem do homem na Lua. Três Agena, portanto, um novo estágio superior de
projetos separados coletaram informações so- alta energia, chamado Centauro, foi desenvol-
bre locais de aterrissagem e outros dados sobre vido para substituir o Agena especificamente
a superfície da Lua e o ambiente ao seu redor. para essa missão. O estágio superior do
O primeiro foi a série Ranger, a primeira ten- Centauro usava combustíveis eficientes de hi-
tativa dos Estados Unidos para tirar fotos de drogênio e oxigênio que melhoravam drastica-
perto da Lua. A nave tirou várias fotos em preto mente seu desempenho, mas a baixa temperatu-
e branco da Lua à medida que descia e se cho- ra das grandes altitudes e a sua natureza alta-
cava com a superfície lunar. Embora a série mente explosiva apresentavam grandes desafi-
Ranger tenha fornecido muitos dados detalha- os técnicos. Além disso, eles construíram os tan-
dos, os planejadores da futura missão Apollo ques do Centauro com aço inoxidável fino para
queriam dados mais abrangentes. economizar o precioso peso. Era necessário
manter a pressão moderada no tanque para que
ele não sofresse uma implosão. A construção
do foguete estava melhorando a capacidade de
os Estados Unidos explorarem a Lua.
A Gemini foi a segunda cápsula tripula-
da a ser desenvolvida pelos Estados Unidos.
Foi projetada para levar dois astronautas e foi
lançada com o maior veículo de lançamento
construído até então, o Titan II. O mandato do
presidente Kennedy desviou significativamente
a missão Gemini de seu objetivo principal de
expandir a experiência no espaço, preparando
o país para uma aterrissagem tripulada na Lua.
Ela abriu caminho para o programa Apollo, de-
monstrando o encontro e acoplamento requeri-
dos para que o módulo lunar pudesse voltar à
Terra, a Atividade Extraveicular - EVA
[Extraveicular Activity], necessária para a ex-
ploração da superfície da Lua e muitos conser-
tos de emergência, e, finalmente, a capacidade
Fotografia bem próxima do solo da Lua tirada pela para seres humanos sobreviverem e trabalha-
nave Ranger 9 momentos antes do impacto. O rem durante uma missão lunar de oito dias. O
pequeno círculo à esquerda é o local de impacto. programa Gemini lançou dez missões tripula-
Os dois programas lunares finais foram das em 1965 e 1966; oito vôos encontraram-se
projetados para trabalharem juntos. O Lunar e acoplaram com estágios não-tripulados em ór-
Orbiter forneceu um mapa bem minucioso da bita da Terra e sete realizaram atividades
superfície da Lua. O Surveyor forneceu foto- extraveiculares.
grafias detalhadas e em cores da superfície da O lançamento de homens à Lua reque-
Lua, bem como dados sobre os elementos do ria veículos de lançamento bem maiores do
sedimento lunar e uma avaliação da capacida- que os existentes. Para conseguir esse obje-
de do sedimento agüentar o peso dos módulos tivo, os Estados Unidos desenvolveram o
de aterrissagem tripulados. Através da análise foguete Saturno. A cápsula da Apollo, ou
dos dois conjuntos de dados, os planejadores módulo de comando, permitia uma tripulação
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 19
de três astronautas. A cápsula levou os astro- fazer previsão do tempo e para comunicar-se
nautas à órbita ao redor da Lua onde dois astro- instantaneamente com lugares diferentes do mun-
nautas foram transferidos a um módulo lunar e do. Além disso, cientistas começaram a explorar
desceram à superfície da Lua. Depois de com- outros planetas. O Mariner 2 voou com suces-
pletar sua missão, a parte superior do módulo so por Vênus em 1962, tornando-se a primeira
lunar voltou à órbita e encontrou-se com a cáp- sonda a voar por perto de um outro planeta. O
sula da Apollo. Os astronautas vindos da Lua programa espacial interplanetário norte-ameri-
retornaram novamente ao módulo de comando cano decolou, então, com uma fabulosa série
e um módulo de serviço, com um motor, fez com de lançamentos bem-sucedidos. O programa já
que voltassem para a Terra. Depois de quatro visitou todos os planetas, menos Plutão.
missões tripuladas, o astronauta da Apollo 11, Depois do programa Apollo, os Estados
Neil Armstrong tornou-se o primeiro homem a Unidos começaram a concentrar-se no desen-
pisar na Lua. Os Estados Unidos voltaram à su- volvimento de um sistema de lançamento
perfície da Lua mais cinco vezes antes que o reutilizável, o Ônibus Espacial. Aceleradores
programa fosse encerrado. Depois do progra- sólidos e três motores principais na nave lan-
ma lunar, o programa Apollo e o foguete Saturno çam o Ônibus Espacial. Os foguetes reutilizáveis
lançaram o Skylab, a primeira estação espacial permanecem no vôo pouco mais do que dois
norte-americana. Uma versão menor do veículo minutos e soltam-se em direção ao Oceano
lançador Saturno transportou a tripulação para Atlântico onde caem segurados por pára-que-
o primeiro encontro espacial entre os Estados das e são resgatados por dois navios. O Ônibus
Unidos e a União Soviética, a missão Apollo-Soyuz. e o tanque externo continuam subindo. Quando
os motores principais param de funcionar, o tan-
que externo se solta do Ônibus, eventualmente,
desintegrando-se na atmosfera. Um pequeno
acionamento dos dois sistemas de manobras
orbitais muda a trajetória para orbitar numa al-
titude entre 185 e 402 km da Terra. O Ônibus
Espacial tem uma capacidade de carga de apro-
ximadamente 25.000 quilogramas, para que os
membros da tripulação possam realizar experi-
mentos no ambiente de microgravidade.Os
impulsionadores do sistema de manobra são aci-
onados para diminuir a velocidade da nave na hora
de entrar novamente na atmosfera, o que aquece o
escudo de proteção térmica do Ônibus para cerca
de 816ºC. Na descida final do Ônibus Espacial,
ele volta à Terra planando como um avião.
Desde os primórdios do seu descobrimen-
to e experimentação, os foguetes evoluíram de
simples dispositivos a pólvora para veículos
gigantes capazes de viajar para o espaço, le-
vando astronautas à Lua, lançando satélites para
explorar nosso universo e capacitando-nos para
realizar experiências científicas a bordo do
Ônibus Espacial. Sem dúvida os foguetes abri-
Uma visão de lente olho-de-peixe do foguete Saturno
5 no momento exatamente após a ignição.
ram o universo à exploração direta pela huma-
nidade. Qual será o papel dos foguetes no futuro?
Durante esse programa lunar tripulado, ve- O objetivo do programa espacial dos
ículos de lançamento não-tripulados lançaram Estados Unidos é expandir nossos horizontes
muitos satélites para investigar nosso planeta, com relação ao espaço, e depois abrir as fron-
20 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
teiras do espaço para a expansão humana in- custos de se ir à órbita. O X-33 será um veículo
ternacional e desenvolvimento comercial. Para tripulado capaz de levar carga semelhante à do
que isso aconteça, os foguetes precisam ficar Ônibus Espacial. O X-34 será um pequeno veí-
mais viáveis em termos de custo e mais culo de lançamento não-tripulado capaz de lan-
confiáveis como meio de transporte para o espaço. çar 905 quilogramas ao espaço e reduzir o custo
Equipamentos caros não podem ser de lançamento para dois terços do custo atual.
jogados fora toda vez que vamos ao espaço. O primeiro passo para a construção de
É preciso continuar o esforço para uma maior veículos totalmente reutilizáveis já aconteceu.
reutilização, o qual começou durante o progra- Um projeto chamado Delta Clipper está em fase
ma do Ônibus Espacial. Pode ser que a NASA de teste. O Delta Clipper é um veículo de deco-
desenvolva aviões espaciais que decolem de lagem vertical e aterrissagem suave. Ele de-
pistas, voem para a órbita e voltem aterrissan- monstrou capacidade para flutuar no espaço e
do nessas mesmas pistas, com operação seme- manobrar sobre a Terra utilizando o mesmo
lhante à dos aviões. equipamento. O programa usa a tecnologia exis-
Para conseguir esse objetivo, estão atual- tente e minimiza os custos operacionais. Fogue-
mente em desenvolvimento dois programas. Os tes confiáveis e baratos são o segredo para a
programas X-33 e X-34 desenvolverão veículos capacitação de homens e mulheres para real-
reutilizáveis, os quais irão diminuir muito os mente lançarem-se ao espaço.
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 21
Conhecimentos Básicos sobre Foguetes
22 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
A Primeira Lei de Newton equilibradas. Se deixar a bola cair, ou mover
sua mão para cima, as forças ficarão desequili-
Essa lei do movimento é uma coisa óbvia, bradas. A bola sai, então, de um estado de
mas para saber o que ela significa é preciso repouso para um estado de movimento.
entender os termos repouso, movimento e for-
ça desequilibrada.
O repouso e o movimento podem ser en-
tendidos como opostos entre si. O repouso é o Gravidade
estado de um objeto quando ele não está mu-
dando de posição em relação aos objetos em
sua volta. Se você estiver sentado em uma ca- Bola em repouso
deira, podemos dizer que você está em repou-
so. Esse termo, entretanto, é relativo. A cadeira
em que você está sentado pode ser um dos mui-
tos assentos de um avião que voa a alta veloci-
dade. O importante é lembrar sempre que você
não está se movendo em relação ao que está
perto de você. Se definíssemos repouso como a
total ausência de movimento, ele não existiria
na natureza. Mesmo sentado em sua cadeira em
casa, você ainda estaria em movimento, porque
sua cadeira, na realidade, está sobre a superfí-
cie de um planeta que está girando na órbita de
uma estrela. A estrela está movendo-se em uma
galáxia em rotação que, por sua vez, está se mo-
vendo pelo universo. Embora sentado “parado” Levanta-
você está se movendo a uma velocidade de cen- mento
tenas de quilômetros por segundo.
O movimento também é um termo relati-
vo. Toda a matéria no universo está em movi-
mento o tempo todo, mas, na primeira lei, mo- No vôo do foguete, as forças tornam-se
vimento significa a mudança de posição em re- equilibradas e desequilibradas todo o tempo.
lação aos objetos próximos. Uma bola está em Um foguete na base de lançamento está equili-
repouso se estiver no gramado parada. A bola brado. A superfície da base o puxa para cima
está em movimento se estiver rolando. Uma bola enquanto a gravidade o puxa para baixo. Quan-
rolando muda de posição em relação ao que está do os motores são ligados, a força de empuxo
em sua volta. Quando você está sentado em uma do foguete desequilibra as forças e o foguete
cadeira num avião, está em repouso, mas se vai para cima. Mais tarde, quando o foguete fi-
levantar e andar no corredor estará em movimento. car sem combustível, a sua velocidade vai di-
Um foguete subindo no lançamento sai de um minuindo, ele pára no ponto mais alto de sua
estado de repouso para um estado de movimento. trajetória e cai de volta para a Terra.
O terceiro termo importante para enten- Objetos no espaço também reagem a for-
der essa lei é a força desequilibrada. Se você ças. Uma nave espacial viajando através do sis-
segurar uma bola em sua mão e a mantiver pa- tema solar está em movimento constante. A nave
rada, a bola estará em repouso. Todo o tempo viajará em linha reta se as forças agindo sobre
em que a bola estiver lá ela recebe forças. A ela estiverem equilibradas. Isso acontece
força da gravidade está tentando puxá-la para o somente quando a nave está bem longe das for-
chão, enquanto que, ao mesmo tempo, sua mão ças da gravidade da Terra ou de outros planetas
está fazendo força para cima para manter a bola e suas luas. Se a nave se aproximar de um cor-
no mesmo lugar. As forças agindo na bola estão po muito grande no espaço, a gravidade desse
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 23
Movimento do Satélite Força para baixo da Agora que os três termos principais dessa
para a frente gravidade do planeta primeira lei foram explicados, é possível
reescrevê-la. Se um objeto, como um foguete, es-
tiver em repouso, será necessária uma força de-
sequilibrada para fazer com que se mova. Se o
objeto já estiver em movimento, será necessária
uma força para pará-lo ou mudar sua direção de
uma trajetória reta, ou mudar sua velocidade.
Reação
24 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
A razão pela qual o skate andou mais é Lê-se a equação assim: a força é igual à
que ele tem uma massa menor do que a do massa vezes a aceleração. Para explicar essa
skatista. Esse conceito será explicado mais tar- lei, usaremos o velho exemplo do canhão.
de na discussão da Segunda Lei.
Com foguetes, a ação é a liberação do gás
para fora do motor. A reação é o movimento do
foguete na direção oposta. Para que um foguete
possa sair da base de lançamento, a ação, ou
empuxo do motor, tem de ser maior do que o
peso do foguete. Enquanto está na base, o peso
do foguete está equilibrado pela força do chão Quando um canhão é disparado, uma ex-
que o puxa contra ele. Pequena quantidade de plosão impulsiona a bala para fora da abertura.
empuxo resulta em menos força do chão para Ela voa um ou dois quilômetros até seu alvo.
mantê-lo em equilíbrio. Somente quando o Ao mesmo tempo, o canhão é empurrado para
empuxo é maior do que o peso do foguete é que trás cerca de um ou dois metros. Isso é a ação e
a força se torna desequilibrada e o foguete le- a reação funcionando (Terceira Lei). A força
vanta. No espaço, quando a força desequilibra- que age no canhão e na bala é a mesma. O que
da é usada para manter a órbita, mesmo peque- acontece ao canhão e à bala é determinado pela
nos empuxos causam uma mudança na força de- Segunda Lei. Veja as duas equações abaixo:
sequilibrada e fazem o foguete mudar de velo-
cidade ou de direção. f = m(canhão) a (canhão)
Uma das perguntas mais comuns sobre
foguetes é como eles funcionam no espaço, onde
f = m (bala) a (bala)
não há ar contra o qual eles possam fazer força.
A resposta a essa questão vem da Terceira Lei.
A primeira equação se refere ao canhão e
Imagine o skate novamente. No chão, o único
a segunda, à bala. Na primeira equação, a mas-
papel do ar no movimento do skatista e do skate
sa é o próprio canhão e a aceleração é o movi-
é diminuir sua velocidade. O movimento no ar
mento do canhão. Na segunda equação, a mas-
causa atrito, ou, como os cientistas falam, causa
sa é a bala do canhão e a aceleração é seu mo-
arrasto. O ar ao redor impede a ação-reação.
vimento. Como a força (pólvora que explode) é
Como resultado, os foguetes, na verdade,
a mesma para as duas equações, as equações
funcionam melhor no espaço do que no ar. À
podem ser combinadas e reescritas da seguinte
medida que o gás de exaustão sai do motor do
forma:
foguete, ele tem de empurrar o ar que está em
volta; isso gasta um pouco da energia do fogue-
te. No espaço, os gases de exaustão podem es- m(canhão) a (canhão) = m (bala) a (bala)
capar livremente.
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 25
lada que acontece dentro dos motores do fogue- km/hora. Uma velocidade acima de 40.250 km/
te. Essa pressão acelera o gás para um lado e o hora, chamada de velocidade de escape, per-
foguete para o outro. mite a um foguete deixar a Terra e viajar para o
Acontecem algumas coisas interessantes espaço sideral. Manter as velocidades de vôo
com os foguetes que não acontecem com o ca- requer que o motor do foguete alcance a maior
nhão e a bala neste exemplo. Com o canhão e a força de ação possível no menor intervalo de
bala, o empuxo dura apenas um pequeno instan- tempo. Em outras palavras, o motor precisa quei-
te. O empuxo para o foguete continua enquanto mar uma grande massa de combustível e em-
os motores estiverem funcionando. Além disso, purrar o gás resultante para fora do motor o mais
a massa do foguete muda durante o vôo. Sua rapidamente possível. As maneiras como se faz
massa é a soma de todas as suas partes. As par- isso serão discutidas no próximo capítulo.
tes do foguete incluem motor, tanques de com- A Segunda Lei do Movimento de Newton
bustíveis propulsores, carga, sistema de con- pode ser reescrita da seguinte forma: quanto mai-
trole e aceleradores. Sem sombra de dúvida, a or a massa de combustível do foguete queimada,
maior parte da massa é composta pelos com- e quanto maior a velocidade de escape do gás
bustíveis propulsores. Mas, essa quantidade de produzido, maior será o empuxo do foguete.
massa sempre muda à medida que o motor quei-
ma combustível. Isso significa que a massa do Juntando as Leis do Movimento de Newton
foguete está sempre diminuindo durante o vôo.
Para que o lado esquerdo de nossa equação conti- Deve ser exercida uma força desequili-
nue equilibrado com o lado direito, a aceleração brada para que um foguete suba de uma plata-
do foguete tem de aumentar à medida que sua massa forma de lançamento ou para que uma nave, no
diminui. Por isso é que o foguete inicia sua traje- espaço, mude de velocidade ou de direção (Pri-
tória mais devagar e depois começa a acelerar meira Lei). A quantidade de empuxo (força) pro-
mais quando está a caminho do espaço. duzida por um motor de foguete será determina-
A Segunda Lei do Movimento de Newton da pela razão pela qual a massa do combustível
é especialmente útil quando se projetam fogue- do foguete queima e a velocidade do gás que
tes eficientes. Para possibilitar a um foguete a escapa do foguete (Segunda Lei). A reação, ou
subida para a órbita da Terra, é necessário con- movimento, do foguete é igual e no sentido opos-
seguir uma velocidade em excesso de 28.000 to à ação, ou empuxo, do motor (Terceira Lei).
26 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Construção de Foguetes na Prática
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dos são foguetes de controle de atitude. Peque-
nos grupos de motores são montados ao redor
do veículo. Acionando a combinação correta
desses pequenos foguetes, o veículo pode ser
direcionado para qualquer curso. Desde que
orientado corretamente, os motores principais
o levam para a nova direção.
Massa
34 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Álbum de Família dos Veículos Lançadores
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 35
Linha do Tempo dos Foguetes
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A maioria dos desenvolvimentos mais importantes sobre foguetes aconteceu no século XX. Depois de 1958,
todos os desenvolvimentos estão relacionados às missões da NASA ao espaço. Informamos aqui os anos em
que um determinado sistema de foguete voou pela primeira vez. Informações adicionais sobre esses eventos
podem ser encontradas neste Manual, nas páginas indicadas entre parênteses.
36 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Foguetes para Lançamento de Satélites e Sondas Espaciais
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 37
Um foguete Titan III Centaur carregou o Voyager 1, a
primeira nave interplanetária a voar a Júpiter e Saturno,
ao espaço no dia 5 de setembro de 1975. Esse Titan, um
míssil da Força Aérea Norte-americana, combinado com
o estágio superior Centaur da NASA e dois aceleradores
montados nas laterais, ofereceu o empuxo necessário
para o lançamento do Voyager.
O Pegasus no ar em direção à órbita da Terra, depois de seu lançamento por um avião B-52 da NASA. O
foguete, construído pela Orbital Sciences Corporation e pela Hercules Aerospace Company, é uma solução
econômica para levar pequenos satélites à órbita da Terra. Este lançamento aconteceu no dia 5 de abril de
1990.
38 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Foguetes para Levar Astronautas ao Espaço
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 39
Virgil I. Grissom e John W. Young viajaram à
órbita da Terra em uma nave Gemini montada
na parte superior de um foguete Titan. A nave
chegou a uma órbita que variou de 161 a 225
quilômetros no dia 23 de março de 1965.
40 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
O foguete de 111 metros de altura, Saturno
5, carregou a tripulação da Apollo 11 à
Lua.
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 41
Atualmente, os astronautas da NASA são enviados ao espaço a bordo do Ônibus
Espacial. O Ônibus consiste em uma nave que sobe ao espaço como um foguete,
viaja na órbita da Terra, volta e aterrissa como um avião. Dois foguetes aceleradores
sólidos recuperáveis oferecem o empuxo adicional, e um tanque descartável carrega
os propulsores para os motores principais da nave. Este foi o lançamento do STS-
53 no dia 2 de dezembro de 1992.
42 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Conceitos para Veículos do Futuro
Os veículos lançadores nesta página e na próxima são idéias de veículos reutilizáveis para o futuro. A
maioria é uma variação do Ônibus Espacial com asas.
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 43
O X-34 é um conceito de acelerador
reutilizável que pode levar a veículos maiores
no futuro. Esse foguete pode ser lançado de
um avião para levar uma carga ao espaço.
44 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Matriz de Atividades
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Corrida de Comprimido
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Motor de Hero de Lata de
Refrigerante
Carro-Foguete de Corrida
3-2-1 Fogo!
Corrida de Comprimido
Efervescentes (Antiácido)
Foguetes de Papel
O Carro de Newton
Rastreamento de Altitude
Lançador de Foguete de
Garrafa
Foguete de Garrafa
Projeto X-35
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 45
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Motor de Hero de Lata de
Refrigerante
Padrões de Matemática
Carro-Foguete de Corrida
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Corrida de Comprimido
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Foguetes de Papel
O Carro de Newton
Rastreamento de Altitude
Foguete de Garrafa
Projeto X-35
46 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Informações para o Professor
Objetivos:
Demonstrar a Terceira Lei do Movimento de Newton usando
a força da queda d’água para fazer uma lata de refrigerante
girar.
Experimentar diferentes maneiras de aumentar a velocida-
de de giro da lata.
Descrição:
Uma lata de refrigerante suspensa por um barbante roda com
a força criada pelos fios de água que saem de orifícios perto
do fundo da lata.
Parte Um
Padrões de Ciências: MATERIAIS E FERRAMENTAS
Ciência como Questionamento
Ciências Físicas - Posição e movimento dos Lata de refrigerante vazia com o lacre (uma
para cada grupo de alunos);
objetos Prego comum - um para cada grupo de
Unificação de Conceitos e Processos - alunos;
Mudança, constância e medidas Linha de pesca de nylon (fina);
Ciência e Tecnologia - Conhecimento da Balde ou bacia de água - várias para a
Ciência e da Tecnologia classe toda;
Toalhas de papel para limpeza;
Habilidades do Processo Científico: Metro de madeira;
Tesoura para cortar o fio de nylon.
Observação
Comunicação
Medida madamente 40 a 45 minutos para que os alunos
Coleta de Dados completem a atividade. A atividade está divi-
Inferência dida em duas partes. Na primeira parte, um dos
Previsão alunos constrói o motor e o testa. A segunda
Construção de Modelos parte enfoca as variáveis que afetam a ação do
Interpretação de Dados motor. O experimento enfatiza a previsão, a co-
Confecção de Gráficos leta de dados, a análise dos resultados. Lem-
Trabalho com Hipóteses bre-se de reciclar as latas de refrigerante após
Controle de Variáveis a atividade.
Capacidade de Definição Operacional
Investigação Informação de Referência:
Padrões de Matemática: Hero de Alexandria inventou o molinete de Hero
Computação e Estimativa no século I A.C. Seu motor operava devido à
Computação de Números Inteiros força propulsora gerada pelo escape de vapor.
Medida Uma caldeira produzia o vapor que saía para
Estatística fora através de tubos em forma de L torcidos no
Probabilidade formato de um cata-vento. O escape do vapor
produzia uma força de ação-reação que fazia a
Gerenciamento: esfera girar na direção oposta. O molinete de
Esta atividade funciona melhor em pequenos Hero é uma demonstração excelente da Tercei-
grupos de dois ou três alunos. Reserve aproxi- ra Lei do Movimento de Newton. (Veja página
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 47
11 para maiores informações sobre o motor de Como amassar os furos
Hero e páginas 22-23 para obter maiores deta-
lhes sobre a Terceira Lei do Movimento de Faça o furo com o prego
Newton). Esta atividade substitui a ação pro-
duzida pela força do vapor do motor de Hero
pela queda d’água.
Parte Um:
Fabricação do Motor de Hero com Lata de
Refrigerante: Com o prego ainda no furo, aperte a parte de cima
do prego contra a parede da lata para amassar o
1. Distribua as folhas dos alunos, uma lata de furo
refrigerante e um prego médio comum para
cada grupo de alunos. Diga aos alunos que
você demostrará o procedimento para fazer
o motor de Hero.
3. Todas as latas giraram da mesma forma? Sim 2. Forneça a cada grupo o material contido na
ou não, por quê? lista da Parte Dois. Os pregos devem ter diâ-
48 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
metros diferentes dos que foram usados no 4. Qual a semelhança entre os motores de Hero
primeiro motor. Identifique esses pregos e os foguetes? Quais as diferenças?
como pequenos (P) e grandes (G). Os alunos
mais velhos podem medir os diâmetros dos Avaliação:
orifícios em milímetros. Como vai haver Conduza uma discussão em sala de aula para
variações individuais, registre o tamanho mé- que os alunos partilhem seus conhecimentos so-
dio do diâmetro do furo. Peça que os grupos bre as Leis do Movimento de Newton. Recolha
façam dois motores adicionais exatamente e revise as folhas dos alunos completadas por
iguais ao primeiro, apenas com furos de ta- eles.
manhos diferentes.
Aprofundamento:
3. Discuta como contar os giros do motor. Para Compare um molhador de grama rotativo com
ajudar a contagem do número de rotações, o motor de Hero.
prenda uma etiqueta colorida ou outro Faça uma pesquisa sobre Hero e seu motor.
marcador na lata. Diga a eles para contar as O motor foi usado para alguma coisa?
rotações várias vezes para terem consistên- Construa um motor de Hero movido a vapor.
cia em suas medições antes de fazerem o ex- Veja as instruções abaixo.
perimento de verdade.
4. Peça aos alunos para escreverem suas res- Motor de Hero a Vapor
postas para cada um dos três testes que eles Um motor de Hero de cobre a vapor pode ser
irão realizar nos diagramas das latas da Fo- fabricado a partir de uma bóia de vaso sanitá-
lha do Aluno. (O teste Um usa a lata criada rio de cobre e outros tubos de cobre. Como essa
na Parte Um). Os alunos não devem prever versão do motor de Hero envolve vapor, é me-
os resultados para a segunda e a terceira lata lhor usá-la apenas como demonstração.
até que tenham terminado os testes anteriores.
Modelo do Professor
5. Discuta os resultados do experimento de cada MATERIAIS E FERRAMENTAS
grupo. Os resultados confirmam a hipótese
do experimento? Bóia de cobre de vaso sanitário (disponível
em lojas de material hidráulico ou de material
de construção);
6. Peça aos alunos para proporem outras ma- Parafuso manual de 1/4 de polegada;
neiras de mudar a rotação da lata (Fazendo Tubo de latão de diâmetro interno de 3/16,
furos a alturas diferentes do fundo da lata, com 12 polegadas de comprimento (de lojas
fazendo furos tortos em outras direções ou de material para hobbies);
Ferro de solda;
furos retos etc.). Tenha certeza de que eles
Linha de nylon de pesca;
irão comparar os quatro motores de Hero que Palito de sorvete ou broca;
fizeram com o motor feito anteriormente com Lixa para metais;
furos iguais. Maçarico de propano.
Discussão:
1. Compare o modo como os foguetes mudam 1. Lixe a parte do meio do tubo de latão para
de direção no espaço com o modo como o fazer um orifício. Não lixe o tubo no meio.
motor de Hero funciona.
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 49
2. Usando o palito de sorvete ou broca, faça Procedimento:
dois pequenos furos nas laterais da bóia no Como usar o Motor de Hero a Vapor
meio. Os furos devem ter diâmetro apenas 1. Coloque uma pequena quantidade de água
suficiente para que o tubo passe na perpen- (cerca de 10 a 20 ml) dentro da bóia. A quan-
dicular através da parede da bóia. tidade não é importante. A bóia pode ser
enchida até o topo, se você fez um furo de
3. Com o tubo posicionado de modo que as ex- acesso, ou através dos tubos mergulhando a
tremidades que estejam para fora da bóia se- bóia em um recipiente com água e deixando
jam do mesmo tamanho, aqueça os pontos de um tubo dentro e outro fora da água.
contato com o maçarico. Encoste o ferro de
solda na área aquecida para que derreta e 2. Pendure o motor e aqueça a parte de baixo
sele as junções. dele com o maçarico. Em um ou dois minu-
tos ele estará girando. Cuidado para não ope-
4. Faça um furo para o acesso da água por den- rar o motor por muito tempo, pois pode não
tro do conector rosqueado, na parte de cima estar bem equilibrado e golpear violentamen-
da bóia. te. Se ele começar a golpear, remova a fonte
de calor.
5. Usando o maçarico novamente, aqueça os tu-
bos a cerca de 3 centímetros das pontas. Com Cuidado: Use óculos de proteção quando esti-
alicates, dobre cuidadosamente as pontas dos ver demonstrando o motor. Confirme se os tu-
tubos em direções opostas. Dobre os tubos bos não estão obstruídos antes de aquecer. Tes-
lentamente para não ficar com dobras. te-os soprando ar como em um canudinho. Se o
ar sair pelo outro lado, o motor está seguro para
6. Faça um furo através da parte plana do para- uso.
fuso manual para prender o fio de nylon e um
anel rotativo. Gire o parafuso manual no
conector rosqueado da bóia e prenda a linha
e o anel rotativo.
50 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Motor de Hero de Lata de Refrigerante
Nomes dos Membros da Equipe:
Projete um experimento que irá testar o efeito do tamanho dos orifícios no número
de rotações que a lata produz. Qual é a hipótese de seu experimento?
Motor de Hero
Número de orifícios:
Tamanho dos
orifícios:
Teste Número 1 Número de giros
Motor de Hero previstos:
Número real de
Número de orifícios:
giros:
Tamanho dos
Diferença (+ ou - ):
orifícios:
Número de giros
previstos:
Número real de
giros:
Diferença (+ ou - ):
Teste Número 3
Motor de Hero
Tendo por base seus resultados,
sua hipótese estava correta? Número de orifícios:
Tamanho dos
orifícios:
Por quê? Número de giros
previstos:
Número real de
giros:
Diferença (+ ou - ):
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 51
Faça um novo experimento com motor
de Hero. Lembre-se, mude somente uma
variável em seu experimento.
Motor de Hero
Número de orifícios:
Compare esse motor com o motor de seu
Tamanho dos
primeiro experimento que tem os orifícios:
mesmos tamanhos de orifício. Número de giros
previstos:
Número real de
Baseado nos resultados, sua hipótese
giros:
estava correta?
Diferença (+ ou - ):
Por quê?
52 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Informações para o Professor
Carro-Foguete de Corrida
Objetivos:
Construir um veículo acionado por foguete.
Experimentar os modos de aumentar a distância percor-
rida por um carro-foguete de corrida.
Descrição:
Os alunos constroem um carro-foguete de corrida acionado
por bexiga usando uma bandeja de isopor, alfinetes, fita ade-
siva e canudinho, e o testam sobre uma superfície com medi-
das no chão.
MATERIAIS E FERRAMENTAS
Padrões de Ciências:
Ciência como Questionamento 4 alfinetes;
Bandeja de isopor usada para frios;
Ciências Físicas - Posição e movimento dos
Fita isolante;
objetos Canudo flexível;
Ciência e Tecnologia - Capacidades de pro- Tesoura;
jeto tecnológico Compasso;
Unificação de Conceitos e Processos - Pincel atômico;
Bexiga de aniversário pequena redonda;
Mudança, constância e medida Régua;
Folha do aluno (um conjunto por grupo);
Habilidades do Processo Científico: Trena de 10 metros de comprimento ou
Observação outro recurso para medir a pista (um
apenas para toda a classe).
Comunicação
Medida
Coleta de Dados
Inferência
Gerenciamento:
Construção de Modelos
Esta atividade pode ser feita individualmente
Interpretação de Dados
ou com os alunos divididos em duplas. Reserve
Construção de Gráficos 40 a 45 minutos para que completem a primeira
Controle de Variáveis parte da atividade. A atividade enfatiza o ensi-
Capacidade de Definição Operacional no de tecnologia e oferece aos alunos a oportu-
Investigação nidade de modificarem seus projetos de carro-
foguete de corrida para melhorar o desempe-
Padrões de Matemática: nho. A segunda parte da atividade, opcional,
Matemática como Solução de Problemas direciona os alunos a projetarem, construírem e
Matemática como Comunicação testarem um novo carro-foguete de corrida com
Matemática como Raciocínio base nos resultados do primeiro. Veja a lista de
Conexões Matemáticas materiais e forneça o necessário para fazer um
Medida carro-foguete por grupo de dois alunos. As ban-
Estatística dejas de isopor estão disponíveis em açougues
Probabilidade ou supermercados. Elas normalmente podem
Padrões e Funções ser compradas em lojas de artigos de festa por
Computação e Estimativa alguns centavos, mas pode ser que você consi-
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 53
ga uma doação. Os alunos também podem guar- Como Fazer um Carro-foguete de Corrida:
dar as bandejas que são usadas em suas casas e 1. Distribua os materiais e as ferramentas de
trazer para a escola. construção para cada grupo de alunos. Se for
solicitar a construção do segundo carro-fo-
Se não tiver compassos, pode-se usar latas para guete, diga a eles para guardarem os retalhos
fazer as formas circulares das rodas, ou usar os de isopor para outra atividade. Guarde com
desenhos das rodas e das calotas que estão na você os materiais que serão usados no se-
página 55. A colocação de calotas dos dois la- gundo carro-foguete até que os alunos preci-
dos das rodas pode melhorar o desempenho. sem deles.
Se for usar a segunda parte da atividade, forne- 2. Os alunos planejam a organização das peças
ça a cada grupo um conjunto extra de materiais. na bandeja antes de recortá-las. Se não qui-
Guarde os retalhos da bandeja de isopor para ser usar tesouras, os alunos podem desenhar
fazer o segundo carro-foguete. Você pode que- os modelos com a ponta afiada de um lápis
rer fazer corridas de arrasto ou de distância com ou caneta. As peças se destacarão facilmente
os carros de corrida. Os carros funcionarão de se as linhas forem feitas bem profundas.
modo mais eficiente em pisos frios e carpete de
fios baixos. Uma pista formada por várias me- 3. Estique uma pista no chão, com aproximada-
sas, uma encostada na outra, também pode fun- mente 10 metros de comprimento. Várias fitas
cionar, mas os carros-foguetes de corrida po- métricas emendadas podem ser colocadas no
dem cair da mesa. chão para medir a distância percorrida pelos
carrinhos. Os alunos devem marcar interva-
Embora esta atividade ofereça um projeto de los de 10 em 10 centímetros.
carro-foguete de corrida acionado por foguete,
os alunos podem tentar qualquer forma de car- 4. Teste os carros-foguetes de corrida à medida
ro-foguete de corrida e qualquer número, ta- que os alunos forem terminando. Os alunos
manho e disposição de rodas. Carros-foguetes devem preencher as folhas de dados e criar
de corrida mais longos normalmente funcionam uma capa para o relatório com desenhos do
de modo diferente dos mais curtos. carro-foguete que construíram.
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 55
Como Construir um Carro-Foguete de Corrida
Calotas
Chassi
Rodas
56 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Modelos das Rodas
(As cruzinhas indicam o centro)
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 57
Relatório de Teste do Carro-Foguete de Corrida
FEITO POR
DATA:
58 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Relatório do Teste com Carro-Foguete de Corrida
Coloque seu carro-foguete de corrida na pista e meça a distância que ele consegue percorrer.
Por quê?
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 59
Folha de Dados do Carro-Foguete de Corrida
Centímetros
Centímetros
Centímetros
TESTE no. 3
TESTE no. 1
TESTE no. 2
60 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
vista da frente
FOLHA DE PROJETO
Projete e construa um novo
carro-foguete de corrida com
base em suas experiências
anteriores
vista superior
vista lateral
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 61
Informações para o Professor
3-2-1 Fogo!
Objetivo:
Demonstrar como a decolagem de um foguete é uma apli-
cação das Leis do Movimento de Newton.
Descrição:
Os alunos constroem um foguete que decola através da pres-
são criada por um comprimido efervescente de antiácido
que reage com a água.
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 63
3-2-1 FOGO!
Enrole o papel ao
redor do tubo de
filme e prenda com
fita adesiva. A parte Tampa
da tampa do cilindro
de filme fica para
baixo!
Modelo do cone
Enrole um cone de papel e cole-o
com fita adesiva à parte de cima de
seu foguete.
S
fo obr Fita adesiva
rm ep
ar on
o ha
co e
ne st
a
pa
rte
Os cones podem ser pa
de qualquer tamanho ra
64 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
NOMES DOS CONSTRUTORES DO
FOGUETE
CONTAGEM REGRESSIVA:
6. Fique à distância.
DECOLAGEM!
1.
2.
3.
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 65
Informações para o Professor
Corrida de Comprimido
Efervescente
Objetivo:
Investigar os métodos para aumentar a po-
tência dos combustíveis para foguetes atra-
vés da manipulação da área da superfície e
da temperatura.
Descrição:
Os alunos comparam as freqüências de rea-
ção dos comprimidos de antiácido eferves-
centes sob diferentes condições.
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 67
Corrida de Comprimidos Efervescentes
Experimento 1 Membros da equipe:
Resultados do Pote 2
68 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Experimento 2 Resultados do Pote 1
Resultados do Pote 2
Temperatura: ____________ºC
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 69
Informações para o Professor
Foguetes de Papel
Objetivo:
Projetar, construir e fazer voar foguetes de papel que per-
correrão a maior distância possível através de um modelo,
no chão, do sistema solar.
Descrição:
Nesta atividade, os alunos construirão um pequeno foguete
de papel que voa e o acionarão assoprando ar por um
canudinho.
Padrões de Ciências:
Ciência como Questionamento MATERIAIS E FERRAMENTAS
Ciências Físicas - Propriedades dos objetos Papel mais grosso (pode ser papel já usado
e dos materiais a ser reciclado);
Ciência e Tecnologia - Capacidades de pro- Fita adesiva de celofane;
jeto tecnológico Tesoura;
Lápis grosso apontado;
Unificação de Conceitos e Processos - Evi- Canudo de suco (um pouco mais fino do
dência, modelos e explanação que o lápis);
Óculos de segurança;
Habilidades do Processo Científico: Régua;
Observação Fita isolante ou medidores de altitude;
Figuras do Sol e dos planetas.
Comunicação
Medida
Coleta de dados
Inferência próprios foguetes de papel e os decorem como
Previsão quiserem. Os alunos podem trabalhar individu-
Construção de Modelos almente ou em duplas.
Interpretação de Dados
Controle de Variáveis Como os foguetes são projéteis, peça aos alu-
Capacidade de Definição Operacional nos que usem óculos de segurança.
Investigação
Quando os alunos terminarem os foguetes, dis-
Padrões de Matemática: tribua os canudinhos. Selecione o local onde os
Matemática como Solução de Problemas foguetes irão voar. Uma sala com as carteiras
Matemática como Raciocínio afastadas ou corredor será preferível. Prepare
Conexões Matemáticas o chão marcando uma linha de 10 metros com
Geometria fita métrica ou metros de carpinteiro colocados
Computação e Estimativa um em seguida do outro. Como alternativa, mon-
Estatística e Probabilidade te o cenário de planetas, como mostra a próxi-
ma página. Peça aos alunos que lancem os fo-
Gerenciamento: guetes a partir do planeta Terra, e diga a eles
Depois de mostrar um foguete de papel pronto para determinar qual o planeta mais longínquo
aos alunos, peça que eles construam seus que foram capazes de alcançar com seus foguetes.
70 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Use a distribuição dos planetas mostrada na com aletas. O posicionamento e o tamanho das
próxima página para estabelecer o alcance do aletas são importantíssimos para a estabilidade
lançamento. As figuras dos planetas encontram- sem acrescentar muito peso. Há mais informa-
se na página 70. Aumente essas figuras se de- ções sobre as aletas dos foguetes nas páginas
sejar. 29-30 do Manual.
Registre os dados de cada lançamento no for- Como Construir e Lançar Foguetes de Papel:
mulário de Relatório de Teste do Foguete de 1. Distribua os materiais e ferramentas a cada
Papel. O formulário inclui espaços para dados aluno.
de três foguetes diferentes. Depois dos primei-
ros lançamentos, os alunos devem construir seus 2. Os alunos deverão construir um foguete como
foguetes de papel “novos e melhorados” e ten- mostram as instruções na folha do aluno.
tar fazer viagens mais longas pelo sistema so-
lar. Estimule seus alunos a experimentarem fo- 3. Diga aos alunos para preverem a distância
guetes de diferentes tamanhos e formas ou nú- que seu foguete irá percorrer e registrarem
meros de aletas. Para alunos menores, crie uma suas estimativas na folha de relatório de tes-
lista com as distâncias de cada planeta em rela- te. Depois de testar o foguete e medir a dis-
ção à Terra. Alunos mais velhos podem medir tância alcançada, os alunos devem registrar
essas distâncias eles mesmos. a distância realmente percorrida e a diferen-
ça entre o que foi previsto e o que aconteceu
Informações de Referência: no Relatório de Teste.
Embora a atividade use o sistema solar como
alvo para medir a distância, a atividade do Fo- 4. Depois do vôo do primeiro foguete, os alu-
guete de Papel demonstra como os foguetes nos deverão construir e testar mais dois fo-
voam pela atmosfera. Um foguete sem aletas fica guetes adicionais de diferentes tamanhos e
bem mais difícil de controlar do que um foguete diferentes projetos de aletas.
Plutão
Netuno
Júpiter Saturno
Mercúrio
Urano
Sol
Marte
Vênus
Cenário para Alvo dos Foguetes
Terra
Arrume as figuras do Sol e dos planetas em um
espaço livre do chão, como mostra a ilustra-
ção. A distância entre a Terra e Plutão deve ser
de cerca de 8 metros. Veja em uma enciclopé-
dia ou outro material quais as distâncias entre
cada um dos planetas.
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 71
Planetas Alvos
(Não estão em escala)
Mercúrio
0,38X
Vênus
0,95X
Sol
108X
Terra
1X
Marte
0,53X
Saturno
9,4X
Júpiter
11,2 X
Plutão
0,9X
Netuno
Urano 3,9X
4X
72 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Discussão: pelos foguetes. Para fazê-lo, coloque fita iso-
1. O que faz um foguete ter melhor desempenho lante marcando distâncias em uma parede. En-
que outro? (Não esqueça de examinar o peso quanto um aluno lança o foguete do chão para
de cada foguete. Os foguetes construídos com o teto, outro aluno compara a altura atingida
maior quantidade de fita adesiva e aletas mai- com as medidas na parede. Os alunos preci-
ores pesam mais.) sam subtrair a altura de onde o foguete foi lan-
çado da altura atingida. Por exemplo, se os alu-
2. Qual o tamanho mínimo para as aletas para nos segurarem o foguete a 1,5 m do chão para
que ainda assim consigam estabilizar o fo- lançá-lo, e ele alcançar 4 metros acima do
guete. chão, a alteração de altitude real foi de 2,5 m.
Veja a atividade Rastreamento de Altitude com
3. Quantas aletas o foguete precisa para se es- início na página 86 para obter detalhes de um
tabilizar? segundo método para medir a altitude de fo-
guetes de papel.
4. O que aconteceria se você colocasse as
aletas do foguete perto do nariz? Avaliação:
Os alunos completarão os relatórios de teste e
5. O que acontecerá se você dobrar as pontas descreverão seus foguetes e qual foi o desem-
das aletas como um cata-vento? penho deles. Peça aos alunos para criarem grá-
ficos de barras em uma folha em branco que
6. As aletas dos foguetes são necessárias no mostre o alcance de cada foguete que eles cons-
espaço sideral? truíram. Peça que os alunos escrevam um pará-
grafo no qual eles escolham o foguete que teve
Aprofundamento: melhor desempenho e expliquem suas idéias de
Experimente determinar qual a altura atingida porque isso aconteceu.
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 73
FOGUETES DE PAPEL
pe
4 d
cm aço
TO
po de
EN
r 2 pa
8 pe
AM
cm l d
e
NÇ
LA
Sopre pelo
Cole com fita adesiva em canudinho
três lugares para lançar
Insira o
canudinho
Recorte aletas de
qualquer forma que
quiser
Corte as
extremidades
Dobre as abas e
cole no tubo
74 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Relatório de Teste do Foguete de Papel
Nomes:
1. Lance seu foguete três vezes. Qual a distância atingida? Qual a distância média que seu
foguete voou? Escreva suas respostas nos espaços abaixo.
2. Construa um foguete com um novo projeto e faça-o voar. Antes de lançá-lo, faça uma
previsão da distância que irá atingir. Faça o foguete voar três vezes e meça a média da
distância percorrida. Qual a diferença entre o que você previu e a distância real?
Distância média em
centímetros?
Previsão de quantos
centímetros o foguete irá voar.
Quanto o foguete voou em
centímetros? 1.
2.
3.
Distância média em
centímetros?
Diferença entre a sua previsão
e a distância real percorrida?
Previsão de quantos
centímetros o foguete irá voar.
Quanto o foguete voou em
centímetros? 1.
2.
3.
Distância média em
centímetros?
Diferença entre a sua previsão
e a distância real percorrida?
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 75
Informações para o Professor
O Carro de Newton
Objetivo:
Investigar como o aumento da massa de um
objeto lançado de um Carro de Newton afeta
a aceleração do carro sobre uma pista rolan-
te. (Segunda Lei do Movimento de Newton).
Descrição:
Nesta atividade, os alunos testam um dispo-
sitivo, como um estilingue, que lança uma
massa, fazendo com que o carro se mova na
direção oposta.
Gerenciamento:
Padrões de Ciências: Conduza esta atividade em grupos de três alu-
Ciência como Questionamento nos. Use uma superfície lisa para o teste, como
Ciências Físicas - Propriedades dos objetos uma mesa longa ou piso sem carpete. O experi-
e dos materiais mento tem muitas variáveis que os alunos de-
Unificação de Conceitos e Processos - Evi- vem controlar como: tamanho do laço do bar-
dência, modelos e explanação bante, colocação da massa no carro e a coloca-
Unificação de Conceitos e Processos - Mu- ção dos pinos. Discuta com seus alunos a im-
dança, constância e medidas portância do controle das variáveis para o ex-
perimento.
Habilidades do Processo Científico:
Observação A construção do Carro de Newton envolve o cor-
Comunicação te de blocos de madeira e a colocação de três
Medida parafusos em cada bloco. Veja o diagrama na
Coleta de Dados página 77 para a colocação dos parafusos e como
Inferência o Carro de Newton é montado para o experimento.
Previsão
Interpretação de Dados MATERIAIS E FERRAMENTAS
Confecção de Gráficos
1 bloco de madeira de cerca de 10 x 20 x
Controle de Variáveis 2,5 cm;
Capacidade de Definição Operacional 3 parafusos para madeira de 3 polegadas
Investigação (cabeça redonda);
12 lápis redondos ou pequenos pedaços de
pinos de madeira semelhantes ao lápis;
Padrões de Matemática: Embalagem de filme fotográfico de plástico;
Matemática como Solução de Problemas Barbante de algodão;
Matemática como Comunicação Fósforos ou isqueiro;
Conexões Matemáticas Óculos de segurança para todos os alunos;
Balança métrica com travessão;
Computação e Estimativa Morsa;
Medida Chave de fenda;
Estatística Metro.
Probabilidade
Padrões e Funções
76 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Coloque os pinos enfileirados como dormentes alunos para encherem totalmente a embalagem
de ferrovia e estenda-os de um lado como mos- de filme com diferentes materiais, como semen-
tra a ilustração (página 77). tes, pequenos pregos, porcas de metal, areia etc.
Isso os capacitará a variar a massa duas vezes
Se você tiver facilidade de utilizar uma broca durante o experimento. Peça aos alunos que pe-
mecânica (de bancada), pode substituir os pa- sem a embalagem depois de cheia e registrem a
rafusos por pinos curtos. É importante fazer os massa na folha do aluno. Depois de usar a em-
furos para os pinos bem na perpendicular com balagem três vezes, primeiro com um elástico e
a broca mecânica. Coloque um pouco de cola depois com dois e com três, os alunos devem
para prender os pinos. encher novamente a embalagem de filme com
outro material para as próximas três tentativas.
Esta atividade requer que os alunos “carreguem”
seus “estilingues”, esticando os elásticos para Veja o exemplo de gráfico para registro dos da-
trás do terceiro parafuso e prendendo-os com o dos. O gráfico do final da página 79 é da dis-
barbante. O modo mais fácil de fazer isso é pas- tância percorrida pelo carro em cada teste. Os
sar o elástico pela argola de barbante antes de alunos devem fazer um gráfico de pontos para a
passar o elástico sobre os dois outros parafu- distância percorrida pelo carro. Os pontos de-
sos. Prenda o barbante sobre o terceiro parafu- vem cair sobre o eixo y, representando o núme-
so depois de esticar os elásticos para trás. ro de elásticos usados, e no eixo x, represen-
tando a distância percorrida pelo carro. Depois
Use um fósforo ou isqueiro para queimar o bar- de colocar no gráfico as informações dos três
bante. As pequenas extremidades do barbante testes com uma dada massa, ligue os pontos com
que saem da argola agem como fusíveis que per- linhas. Os alunos devem usar uma linha contí-
mitem que os alunos removam o fósforo antes nua para a massa 1 e uma linha tracejada para a
de o barbante pegar fogo totalmente. Os profes- massa 2. Se os alunos controlaram cuidadosa-
sores podem dar aos grupos somente alguns fós- mente suas variáveis, eles deverão observar que
foros de cada vez. Para conduzir o experimento o carro andou uma distância maior com a massa
em sua totalidade, os grupos precisarão de seis maior e três elásticos. Essa conclusão os aju-
fósforos cada. Pode ser necessário praticar um dará a entender a Segunda Lei do Movimento
pouco antes de iniciar o experimento. Como al- de Newton.
ternativa aos fósforos, os alunos podem usar
uma tesoura sem ponta para cortar o barbante. Informações de Referência:
Isso requer o movimento rápido na hora de cor- A atividade do carro de Newton fornece subsí-
tar. Os alunos precisam mover a tesoura rapi- dios excelentes para investigar a Segunda Lei
damente para ela não ficar no meio do caminho do Movimento de Newton. A lei afirma que a
após cortar o barbante. força é igual a massa vezes a aceleração. Nos
foguetes, a força é a ação produzida pelo gás
Diga aos alunos para prenderem todas as argo- expelido pelo motor. Segundo a lei, quanto mais
las antes de começarem o experimento. Deve- gás for expelido e quanto mais acelerado ele
se procurar fazer as argolas sempre do mesmo sair do motor, maior será a força de empuxo.
tamanho. Veja o diagrama nas folhas dos alunos Mais detalhes sobre essa lei foram incluídos
para ver as argolas em tamanho natural. Argo- nas páginas 23-24 deste Manual.
las de tamanhos diferentes introduzirão uma va-
riável significativa no experimento, fazendo com O carro de Newton é um tipo de estilingue. Um
que os elásticos estiquem mais ou menos. Isso bloco de madeira com três parafusos formam a
resultará em diferentes acelerações para a mas- armação do estilingue. Elásticos esticam-se a
sa a cada vez que o experimento for realizado. partir de dois dos três parafusos e são presos
no terceiro parafuso com uma alça de barbante.
Use embalagens plásticas de filmes de 35 mm A massa fica entre os elásticos. Quando a alça
para os experimentos com a massa. Peça aos é cortada, os elásticos lançam o bloco de
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 77
madeira, produzindo uma força de ação. A for- 2. Como os motores de foguete aumentam o
ça de reação propulsiona o bloco na direção seu empuxo?
oposta sobre os pinos que agem como roletes
(Terceira Lei do Movimento de Newton). 3. Por que é importante controlar as variáveis
num experimento?
Esse experimento orienta os alunos a lançarem
o carro variando o número de elásticos e a quan- Avaliação:
tidade de massa lançada. Eles medirão a dis- Conduza uma discussão em classe na qual os
tância percorrida pelo carro na direção oposta alunos partilham suas descobertas sobre as Leis
e colocarão os dados em um gráfico. Tentativas do Movimento de Newton. Peça que comparem
repetidas do experimento devem mostrar que a os resultados com os resultados de atividades
distância percorrida pelo carro depende do nú- anteriores como o Motor de Hero com Lata de
mero de elásticos usados e da quantidade de Refrigerante. Registre e reveja as folhas que eles
massa que está sendo expelida. A comparação preencheram.
das linhas dos gráficos levará os alunos à Se-
gunda Lei do Movimento de Newton. Aprofundamento:
Compre em uma loja de brinquedos um foguete
Discussão: movido a água. Tente lançá-lo somente com ar
1. Em que o carro de Newton se assemelha a e depois com água e ar e observe quanto ele
foguetes? anda.
78 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Carro de Newton
5. Acenda a argola de barbante e fique para trás. Registre a distância percorrida pelo
carro no gráfico (página 81).
9. Teste o carro com a nova massa com 1, 2 e 3 elásticos. Marque as distâncias percor-
ridas pelo carro a cada tentativa.
10. Coloque os resultados em um gráfico. Use um tipo de linha para o primeiro conjunto de
tentativas e outro tipo de linha diferente para o segundo conjunto de tentativas.Exemplo:
linha contínua e tracejada.
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 79
Relatório do Carro de Newton
Membros da equipe:
centímetros
MASSA 1
centímetros
gramas
centímetros
centímetros
MASSA 2
centímetros
gramas
centímetros
80 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Centímetros
200 150 100 50 0
Elásticos
MODELO
GRÁFICO DE
Massa 2 = 42 gramas __ __ __ __
Massa 1 = 30 gramas ________
200
Massa 2 = ___ g __ __ __
Massa 1 = ___ g _______
Resultados do Teste do Carro de Newton
150
Centímetros
100
50
0
3
Elásticos
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 81
Informações para o Professor
Objetivo:
Demonstrar como os foguetes podem atingir grandes
altitudes usando a tecnologia dos estágios.
Descrição:
Esta demonstração simula um lançamento de foguete
com múltiplos estágios usando duas bexigas infla-
das que deslizam ao longo de uma linha de pesca
através do empuxo produzido pelo ar que escapa.
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 83
FOGUETE VISTO
Descrição
Seu Nome:
Nome do Foguete:
FOGUETE VISTO
DE LADO
84 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Informações para o Professor
Objetivo:
Resolver o problema de se levantar uma carga com o uso de
um foguete feito com bexiga.
Descrição:
Os alunos constroem um foguete com bexiga e o utilizam
para levar uma carga consistindo em clipes para papel.
86 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Foguete como Meio de Transporte
Equipe do Foguete:
Faça uma previsão de quanto peso seu foguete será capaz de levar até o teto.
De que outras maneiras você poderia aumentar a capacidade de carga de seu foguete?
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 87
Informações para o Professor
Rastreamento de Altitude
Objetivo:
or
read Estimar a altitude que um foguete atinge du-
Rast
titude rante o vôo.
de Al
r de
eado
Rastr ce a
:
Este erte n
A lt it u de p
E
Descrição:
UD Nesta atividade, os alunos constroem dispo-
TIT
ao
AL te par
DE ogue sitivos simples de rastreamento de altitude para
R of
IDO ariz d ido determinar a altitude atingida por um foguete
ED o n ed
M Gire gulo m ra
ân ela
pa em seu vôo.
jan o de a
da çã cê
tro sta vo
den a e l de irá a em
o u a
er tre s loc ro d ete
úm en e o me ogu
e o n cia nto nú elo f
h n e O p
Ol distâ am nto. ida
a stre me ting
a
r nç e a a
la titud s.
al etro
m
Padrões de Matemática:
Matemática como Comunicação MATERIAIS E FERRAMENTAS
Matemática como Raciocínio Desenho do rastreador de altitude;
Conexões Matemáticas Desenho do medidor de altitude;
Estimativa Linha ou barbante fino;
Senso Numérico e Numeração Restos de papelão ou cartolina;
Cola;
Geometria e Senso Espacial Fita adesiva de celofane;
Medidas Arruela pequena;
Trigonometria Prendedor de papel de latão (para pasta
tipo fichário);
Gerenciamento: Tesoura;
Estilete e superfície de apoio para corte;
Determinar a altitude alcançada por um foguete Metro ou régua métrica;
no vôo é uma atividade para ser feita em equi- Foguete e lançador.
pe. Enquanto um grupo de alunos prepara e lan-
ça um foguete, um segundo grupo mede a altitude
88 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
O rastreador da altitude construído nesta ativi- alcançada. Por outro lado, se ele curvar para
dade pode ser usado com as atividades Fogue- longe do local de medida, a altura registrada
tes de Papel (página 68) , 3-2-1 Fogo! (página pode ser menor do que a alcançada. A preci-
60) e Foguete de Garrafa (página 98) e com são do rastreamento pode ser aumentada com
foguetes comercialmente disponíveis. O Medi- o uso de mais de uma estação de rastreamento
dor de Altitude é calibrado para distâncias de para medir a altitude do foguete. Coloque uma
5, 15 e 30 metros. Use a distância de 5 metros segunda ou terceira estação de rastreamento
para as atividades Foguetes de Papel e 3-2-1 em diferentes pontos. A média entre as três
Fogo! Use a distância de 15 metros para a ati- medidas reduzirá o erro individual de cada
vidade Projeto X-35 e use a distância de 30 uma delas.
metros para o lançamento de modelos de fogue-
tes disponíveis no mercado. Procedimento:
Construção do Rastreador de Altitude
Por razões práticas, o Medidor de Altitude foi
projetado para ângulos em incrementos de 5 1. Cole o desenho do Rastreador de Altitude
graus. Alunos mais novos podem ter dificulda- em um pedaço de papelão. Não cole a parte
des para obter medidas precisas de ângulos com pontilhada acima da linha tracejada.
esse dispositivo. Para simplificar, arredonde as
medidas para o incremento de 5 graus mais pró- 2. Corte o desenho e o papelão ao longo das
ximo e leia a altitude alcançada diretamente do linhas externas.
Medidor. Se desejar, pode determinar a altitu-
de para ângulos entre os incrementos acrescen- 3. Enrole a parte do desenho que não foi colada
tando altitudes acima e abaixo do ângulo e di- em um tubo e prenda com fita adesiva, como
vidindo por 2. Mais adiante, nos procedimen- mostra a ilustração.
tos, apresentamos um método mais preciso para
determinar altitudes. 4. Faça um pequeno furo no vértice do quadrante
do esquadro.
Um auxiliar do professor ou outro aluno pode
recortar as três janelas do Medidor de Altitude.
Um estilete e uma lâmina afiada sobre uma su-
perfície apropriada para corte podem funcio-
nar bem. O Medidor de Altitude é simples o
suficiente para que todos possam fazer o seu,
mas podem fazer em grupos. Os alunos devem
praticar um pouco e usar o medidor em objetos
cuja altura eles conheçam, como um prédio ou tre ador
o mastro de uma bandeira antes de calcular a Ras titude
l
altitude do foguete. de A r de
ead
o :
e Rastr rtence a
Est de pe
u
Altit
Informações de Referência:
Esta atividade usa trigonometria simples para
determinar a altitude alcançada por um foguete
durante o vôo. Assume-se, na atividade, que o
foguete viaje em linha reta a partir da platafor-
ma de lançamento. Se o foguete sair do ângulo
de 90º, a precisão do procedimento diminuirá.
Por exemplo, se o foguete sobe e se curva para
cima de uma plataforma de rastreamento, na qual
o ângulo é medido, o cálculo da altitude resul-
tará em uma resposta mais alta do que a altitude
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 89
5. Passe pelo furo uma linha ou barbante fino. no momento do lançamento. Continue miran-
Faça um nó por trás. do o foguete até o ponto mais alto atingido
por ele no céu. Peça a um segundo aluno que
6. Complete o rastreador pendurando uma pe- leia o ângulo que a linha está marcando no
quena arruela na outra extremidade da linha, quadrante do transferidor. Registre o ângulo.
como mostra o diagrama da página anterior.
Procedimento:
Procedimento: Construção do Medidor de Altitude
Como Usar o Rastreador de Altitude
1. Copie os dois desenhos para o Medidor de
Altitude em papel grosso ou cole os dese-
nhos em cartolina. Recorte os desenhos.
Procedimento:
Como Determinar a Altitude
Al
tit
a3
ud
ad
e
Es
tim
tim
Es
ad
de
a
titu
30
m
Al
30 metros 30 metros
Distância Distância
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 91
Enrole esta parte e prenda a extremidade
superior à linha tracejada. Molde esta parte
como um tubo.
Rastreador
de Altitude
92 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
MEDIDOR DE ALTITUDE
94 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Tabela de Tangentes
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 95
Informações para o Professor
Objetivo:
Construir um lançador de foguete de garrafa para usar com
as atividades Foguete de Garrafa e Projeto X-35.
Descrição:
Os alunos constroem um lançador de foguete de garrafa com
materiais comuns e usando ferramentas simples.
Cavilha para
carroceria
2. Remova a rolha da morsa e empurre o lado
da válvula de agulha da válvula de pneu para
dentro da rolha do lado estreito para o lado
mais largo.
Base de madeira
Posicionamento das Cantoneiras de Ferro
3. Prepare a placa de montagem furando um ori-
fício de 3/8 de polegada através do centro
da placa. Prenda a placa com a morsa 6. Insira as cavilhas através da base de madeira
durante a perfuração e use óculos de de baixo para cima. Coloque uma porca
segurança.Aumente os furos dos lados opostos sextavada em cada cavilha e aperte a porca
para que a cabeça da cavilha entre na madeira.
Rolha de Cavilha para
Válvula para pneu
borracha carroceria
7. Parafuse uma segunda porca sobre cada pa-
Porca rafuso e gire-a até cerca da metade do com-
primento da cavilha. Coloque uma arruela so-
Arruela bre cada porca e depois encaixe a placa de
Placa de
emenda
Prenda a bomba
Porca montagem sobre as duas cavilhas.
de encher pneu
de bicicleta aqui
8. Coloque uma garrafa de 2 litros de refrige-
rante de cabeça para baixo, pressionando o
bocal para que a rolha entre nele. Você usará
Base de madeira a medida da parte mais larga do bocal para o
Montagem da Placa de Emenda e da Rolha próximo passo.
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 97
9. Posicione as duas cantoneiras como se fos- tir a passagem de pregos grandes ou estacas
sem aparadores de livros. Insira um prego de barraca. Quando a plataforma de lança-
através do furo de cima de cada cantoneira. mento for montada em um gramado, as esta-
Deslize as cantoneiras para perto do gargalo cas segurarão a plataforma no lugar quando
da garrafa para que o prego fique em contato você puxar a corda de lançamento. O lançador
exatamente acima da borda do gargalo. O pre- está pronto (veja página 97).
go segurará a garrafa no lugar quando você
estiver bombeando o foguete. Se a garrafa Medidas de Segurança para o Lançamento:
ficar muito baixa, ajuste as porcas abaixo da 1. Escolha um local de lançamento gramado com
placa de montagem dos dois lados para pelo menos 30 metros de largura. Coloque o
levantá-la. lançador no centro do campo e prenda-o no
lugar com os pregos ou estacas de barraca.
10.Faça com as duas outras cantoneiras exata- (Se estiver ventando, coloque o lançador
mente a mesma coisa da etapa anterior. Co- mais perto da parte do campo de onde vem o
loque-as do outro lado da garrafa. Quando vento de modo que o foguete vá em direção
você alinhar as cantoneiras para que os pre- ao campo na aterrissagem.)
gos fiquem acima e segurem o gargalo da gar-
rafa, marque os centros dos orifícios na base 2. Peça a cada aluno ou grupo de alunos que
de madeira. Para um parafusamento mais pre- monte seu próprio foguete na plataforma de
ciso, faça pequenos furos de guia para cada lançamento, Os outros alunos devem estar a
parafuso e depois parafuse as cantoneiras fir- vários metros de distância. Será mais fácil
memente à base. manter os observadores afastados se colocar
uma corda ao redor da área de lançamento.
11.Instale o parafuso de argola na parte externa
dos furos opostos para segurar os pregos de 3. Depois de prender o foguete ao lançador, o
prender no chão. Faça um furo e prenda o aluno que estiver bombeando o foguete de-
parafuso no lugar com arruelas e porcas em verá usar óculos de segurança. O foguete deve
cima e embaixo. ser bombeado até no máximo 50 libras de
pressão por polegada ao quadrado.
12.Encaixe a corda de puxar para o lançamento
na parte de cima de cada prego. Passe a cor- 4. Quando estiver completa a pressurização, os
da pela argola. alunos devem ficar atrás da corda para a con-
tagem regressiva.
13.Faça os ajustes finais para o lançador
acoplando a bomba de pneu à válvula e bom- 5. Antes de fazer a contagem regressiva, certi-
beando a garrafa. Veja as medidas de segu- fique-se de que não há ninguém na área pre-
rança para o lançamento. Se o ar sair pelas vista para a queda do foguete. Lance o fo-
laterais da rolha é porque ela está muito frou- guete quando essa área estiver vazia.
xa. Use um alicate ou chave de boca para
levantar os dois lados da placa de montagem 6. Permita que somente os alunos que estão lan-
para pressionar mais a rolha com um pouco çando o foguete o recuperem depois da queda.
mais de força do gargalo. Quando a posição
estiver satisfatória, aperte as porcas Aprofundamento:
sextavadas remanescentes sobre a placa de Os seguintes materiais de referência fornecem
montagem para segurar a placa na mesma informações adicionais sobre planos de fogue-
posição. tes de garrafa e outras estratégias de ensino:
14.Perfure dois furos através da base de madei- Hawthorne, M & Saunders, G. (1993), “Its
ra ao longo de uma das laterais. Os furos de- Launchtime!” Science and Children, v30n5, pp.
vem ser suficientemente grandes para permi- 17-19, 39.
98 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Rogis, J. (1991), “Soaring with Aviation Winemiller, J., Pedersen, J. & Bonnstetter, R.
Activities, “ Science Scope, v15n2, pp. 14-17. (1991), “The Rocket Project,” Science Scope,
v15n2, pp. 18-22.
Prego para
prender no chão
Para a bomba
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 99
Informações para o Professor
Foguete de Garrafa
Objetivo:
Construir e lançar um foguete de garrafa simples.
Descrição:
Trabalhando em equipes, os alunos construirão um
simples foguete de garrafa com garrafas de refrige-
rante de 2 litros e outros materiais.
MATERIAIS E FERRAMENTAS
Padrões de Matemática:
peratura farão o plástico da garrafa derreter.
Conexões Matemáticas Forneça uma pistola de cola quente para cada
Geometria mesa ou monte estações de colagem em dife-
Medidas rentes partes da sala.
Gerenciamento: Junte diversos materiais para decoração antes
Esta atividade pode ser ministrada isoladamente de iniciar a atividade para que os alunos pos-
ou poderá ser incorporada à atividade Projeto sam personalizar seus foguetes. Quando os fo-
X-35 que é apresentada em seguida. A divisão guetes estiverem completos, experimente-os.
da classe em equipes reduzirá a quantidade de Veja a atividade Rastreamento de Altitude que
materiais necessária. Comece guardando gar- começa na página 86 para obter informações
rafas de 2 litros de refrigerante durante várias sobre como determinar a altura atingida pelos
semanas para ter uma quantidade suficiente para foguetes. Enquanto um grupo de alunos lança
sua classe. Você precisará de pelo menos um seu foguete, peça a um outro grupo para deter-
lançador de garrafa. Construa o lançador des- minar a altitude atingida.
crito na atividade anterior ou obtenha um
lançador através de um catálogo de equipamen- Quando for lançar os foguetes, é importante que
tos para aulas de Ciência e Tecnologia. os outros alunos fiquem afastados.
O modo mais simples de construir os foguetes é A contagem regressiva ajuda os alunos a sabe-
usando pistolas de cola quente de baixa tempe- rem quando os foguetes serão lançados. Nos gru-
ratura que são encontradas em lojas de artesa- pos de discussão, peça a seus alunos que criem
nato. As pistolas de cola quente de alta tem- as regras de segurança para os lançamentos que
100 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
todos os alunos devam seguir. Inclua qual a dis- uma maneira de acoplar um pára-quedas ao
tância que deve haver entre o foguete e o resto foguete que abra quando o foguete começar a
da classe, quantas pessoas devem preparar o descer.
foguete para o lançamento, quem deve recuperá-lo
após sua queda etc. Os pára-quedas para foguetes de garrafa po-
dem ser feitos com um saco plástico e bar-
Informações de Referência: bante. O cone do nariz é colocado no alto do
Os foguetes de garrafa são excelentes disposi- foguete meramente para o lançamento. O cone
tivos para a investigação das Três Leis do Mo- precisa estar bem preso para o lançamento,
vimento de Newton. O foguete permanecerá na senão irá sair do lugar. A massa de modelar
plataforma de lançamento até que uma força do cone pode fazê-lo cair, abrindo o pára-que-
desequilibrada aja impulsionando-o para cima das ou helicópteros de papel, depois que o
(Primeira Lei). A quantidade de força depende foguete virar para baixo no ponto mais alto
da quantidade de ar bombeado dentro do fogue- do seu vôo.
te (Segunda Lei). Você pode aumentar a força
Estenda o tubo de cartolina acima da parte
acrescentando uma pequena quantidade de água
arredondada da garrafa. Isso criará um com-
ao foguete. Isso aumenta a massa que o foguete
partimento de carga para o levantamento de
expele através da pressão do ar. Finalmente, a
vários itens com o foguete. Os compartimen-
força de ação do ar (e água) à medida que sai
tos de carga podem incluir rabiolas ou heli-
pelo gargalo cria uma força de reação igual e cópteros de papel que girarão quando o fo-
em sentido oposto, impulsionando o foguete para guete chegar ao ponto mais alto de seu vôo.
cima (Terceira Lei). Copie e distribua a página sobre como cons-
A quarta instrução na Página do Aluno pede aos truir helicópteros de papel. Peça aos alunos
alunos para colocarem massa de modelar no para identificarem outras cargas possíveis para
nariz do foguete. A colocação de cerca de 50 a o foguete. Se os alunos sugerirem o lançamento
100 gramas de massa no cone ajuda a estabili- de pequenos animais com seus foguetes dis-
zar o foguete, movendo o centro da massa para cuta com eles qual o objetivo e os perigos a
longe do centro de pressão. Há, nas páginas 27- que eles estarão sujeitos se realmente os lan-
28 uma explicação mais completa sobre como çarem.
isso funciona.
Conduza experimentos de vôo variando a
Procedimentos: quantidade de pressão de ar e a quantidade de
Veja a Folha do Aluno para ver os procedimen- água dentro da garrafa antes do lançamento.
tos e instruções opcionais para a confecção de Peça aos alunos para desenvolverem proce-
helicópteros de papel. Veja a seção de dimentos de testes experimentais e controles
Aprofundamento abaixo para obter maiores de- para variáveis.
talhes sobre como usar os helicópteros.
Conduza lançamentos noturnos espetaculares
Avaliação: de foguetes de garrafa. Faça os foguetes fica-
Avalie cada foguete de garrafa sobre sua quali- rem visíveis no vôo colando com fita adesiva
dade de construção. Observe como as aletas um pequeno bastão de luz química perto do
estão alinhadas e se ligam à garrafa. Observe nariz de cada foguete. Esses bastões encon-
também se o nariz está bem centralizado no alto tram-se à venda em lojas de brinquedos e de
do foguete. Se preferir medir a altura do vôo camping2 e podem ser usados para muitos
dos foguetes, compare a altura que os foguetes vôos. Esta é uma atividade especialmente
atingiram com seu projeto e a qualidade de sua apropriada para acampamentos de férias do
construção. tipo “acampamento espacial”.
2
N. T.: Nos Estados Unidos. Lá também esse produto
pode ser encontrado em fornecedores de materiais para
Aprofundamento: indústria, pois consistem em dispositivos de sinaliza-
Desafie as equipes de foguetes a inventarem ção de emergência.
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 101
Como Construir um Foguete de Garrafa
102 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Planos para os Helicópteros de Papel
3. Dobre C
para cima
4. Dobre as lâminas da
hélice para fora.
Modelo do Helicóptero de
Papel
5. Teste o vôo deixando cair de uma
altura acima de sua cabeça.
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 103
Informações para o Professor
Projeto X-35
Objetivo:
Demonstrar os princípios da ciência da construção de fo-
guetes através de uma simulação cooperativa de solução
de problemas.
Descrição:
As equipes simulam o desenvolvimento de uma proposta
comercial para projetar, construir e lançar um foguete.
Projeto
Padrões de Matemática:
Matemática como Solução de Problemas
Matemática como Comunicação Gerenciamento:
Matemática como Raciocínio Antes de iniciar este projeto, os alunos têm a
Conexões Matemáticas oportunidade de projetar, construir e lançar um
Computação e Estimativa foguete de garrafa, avaliar vários volumes de
Números e Relações entre Números água e pressão de ar, e calcular a altitude atin-
Geometria gida por esses foguetes. Veja as atividades Fo-
Medidas guete de Garrafa (página 98) e Rastreamento
Funções de Altitude (página 86).
104 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Este projeto foi idealizado para oferecer aos Informações de Referência:
alunos a oportunidade de participarem de uma Este projeto oferece aos alunos uma atividade
abordagem interdisciplinar de habilidades ne- empolgante para descobrir as demonstrações
cessárias para a vida adulta. Os alunos traba- práticas de força e movimento em experimen-
lham em equipes de três. Cada membro tem ta- tos reais e, ao mesmo tempo, lida com restri-
refas específicas para ajudar a equipe a funcio- ções de orçamento e prazos como em situações
nar com eficiência. Os membros da equipe es- da vida real.
tarão divididos em: Gerente de Projeto, Dire-
tor de Orçamento e Diretor de Projeto e Lança- Os alunos devem ter um conhecimento básico
mento. A seção do aluno fornece os crachás e sobre foguetes relacionados às Leis do Movi-
as tarefas. mento de Newton, encontradas na página 20-
24, e da Construção de Foguetes na Prática da
O projeto leva aproximadamente duas semanas página 25, antes de iniciar o projeto.
para ser completado e isso inclui uma progra-
mação diária de tarefas. Os alunos podem pre- Procedimento:
cisar de mais algum tempo para completar as Veja a folha do aluno. Os eventos para os dias
tarefas diárias. nº 3 e nº 6 requerem a demonstração do profes-
sor sobre como fazer os cones do nariz do fo-
Junte materiais de construção e tire cópias de guete e como determinar o centro da massa e o
todas as folhas impressas necessárias para o centro da pressão.
início da atividade. Tire várias cópias dos for-
mulários de pedidos e das folhas de cheques de Avaliação:
pagamento para cada grupo. A avaliação será baseada na documentação de
três áreas designadas: o diário de projeto de
Dê tempo suficiente no primeiro dia para que os cada grupo, formato e resultados de lançamen-
alunos leiam e discutam todas as folhas e deter- to. Veja a Folha de Pontos do Projeto X-35 para
minem como abordarão a programação do pro- obtenção de maiores detalhes (página 120).
jeto. Enfatize a folha de pontos dos alunos para
permitir um entendimento claro dos critérios que
serão usados para a avaliação do projeto.
Pr
oje
to
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 105
to
Abertura de Concorrência
106 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Programação do Projeto
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 107
Definições e orientações para o Projeto X-35
Avaliação e notas:
50% - Documentação: Veja o Projeto do Diário abaixo. Deve ser completa, limpa,
correta e entregue no prazo.
1. Capa criativa com os nomes dos membros, data, número do projeto e nome da
empresa.
4. Projeção de Orçamento.
5. Balanço.
7. Análise de pré-lançamento.
3
N.T.: Nos Estados Unidos, os cheques pagos, depois de compensados pelo Banco, voltam a quem os emitiu
para servir como um controle e até recibo do pagamento. Não são cheques devolvidos sem fundo. São esses
cheques, comprovantes das despesas feitas, que a equipe tem de organizar e grampear em uma folha de
papel, quatro por folha.
108 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Frente do crachá
Crachás
Verso do crachá
Tem a visão geral do projeto. Supervisiona Tem o controle preciso do dinheiro e das
o trabalho dos outros. A única pessoa que despesas, e paga as contas. Deve assinar
pode comunicar-se com o professor. Supervisiona o projeto e a construção todos os cheques.
Arrumar todos os cheques do foguete. Dirige os outros durante o Organizar todos os cheques pagos e
compensados em ordem numérica lançamento. grampear quatro cheques em cada
ascendente. Fazer uma cópia limpa do Fazer uma cópia limpa dos Registros folha de papel.
diário do foguete da equipe. do Dia do Lançamento. Verificar o orçamento. Ter certeza de
Usar as legendas apropriadas de Usar as legendas apropriadas de que o orçamento mostra realmente
acordo com a necessidade. acordo com a necessidade. todas as estimativas de custo.
Verificar o balanço. Listar os materiais Organizar para que o grupo faça uma Verificar o balanço. Ver se as colunas
usados na construção do foguete. capa criativa. estão completas e indicar um resultado
Completar as informações sobre a Ajudar os outros membros da equipe positivo ou negativo.
estrutura externa do foguete e mostrá-la de acordo com sua necessidade. Completar a parte 3 da folha de notas.
adequadamente na sala de aula. Ajudar os outros membros da equipe de
Ajudar os outros membros da equipe de acordo com sua necessidade.
acordo com sua necessidade.
109
Estado de __________________________
Certificado de
Registro de
Razão Social
______________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
110 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Orçamento do Projeto X-35
Cada equipe receberá uma verba de $ 1.000.000. Use o dinheiro de maneira inteligente e mantenha os
registros de todos os gastos. Acabado o dinheiro, você operará no vermelho e isso irá desfavorecer os
pontos totais de sua equipe. Se você ficar sem dinheiro na época do lançamento, não poderá comprar
combustível. Você vai ser forçado a lançar o foguete somente com ar comprimido. Você pode querer
comprar somente o combustível que puder pagar na época do lançamento.
Todos os materiais comprados das empresas subcontratadas não recomendadas serão avaliados como
sujeitos a taxas de importação, 20% do preço pago. Os materiais que não estão na lista das empresas sub-
contratadas terão um imposto de originalidade de $5.000,00 por item.
Será cobrada uma taxa de multa pelo atraso no projeto devido a não trabalho, falta de material etc. Essa
multa pode ser de até $300.000 por dia.
Latas de Alumínio S. A.
Lata $ 50.000
Barbantex S.A.
1m $ 5.000
Consultoria da NASA
Pergunta $ 1.000
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 111
Projeto X-35 Formulário de Pedido
Nome da Empresa: ____________________________________________________
Cheque no._____________ Assinatura do Diretor de Orçamento_____________________________
112 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Projeção de Orçamento para o Projeto X-35
Nome da Empresa ___________________________________
Registre abaixo todas as despesas que sua empresa planeja efetuar para dar
andamento ao projeto, construção e lançamento de seu foguete.
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FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 113
Guarde este canhoto para seus registros Nome da No. do cheque: ________________
Empresa: ___________________________
Guarde este canhoto para seus registros Nome da No. do cheque: ________________
Empresa: ___________________________
Destaque nas linhas tracejadas
Guarde este canhoto para seus registros Nome da No. do cheque: ________________
Empresa: ___________________________
Destaque nas linhas tracejadas
Guarde este canhoto para seus registros Nome da No. do cheque: ________________
Empresa: ___________________________
Destaque nas linhas tracejadas
114 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Balanço do Projeto X-35
Nome da Empresa ___________________________________
_______,___ _______,___
_______,___ _______,___
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_______,___ _______,___
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FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 115
Medidas do Foguete para
Desenho em Escala
No. do Projeto: _________________
Data: ________________________
Utilize unidades métricas para medir e registrar os dados nos espaços em branco abaixo. Meça com precisão
todos os objetos que são constantes (como as garrafas) e aqueles que você controla (como tamanho e
projeto das aletas). Se precisar de linhas adicionais use o verso da folha.
Usando papel quadriculado, desenhe as vistas de lado, de cima e de baixo de seu foguete, em escala (cada
quadrado = 2 cm), com base nas medidas registradas acima. Anexe seus desenhos a esta folha.
116 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Desenho em Escala
1 quadrado = 2 cm
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 117
Determinação da Estabilidade do Foguete
Um foguete que consegue voar em linha reta para o céu é considerado um foguete estável. Um
foguete que sai do curso ou gira de modo violento é considerado um foguete instável. A diferença
entre o vôo de um foguete estável e de um instável depende de seu projeto. Todos os foguetes
possuem dois “centros” distintos.
O primeiro é o centro da massa (ou centro de gravidade). Trata-se do ponto sobre o qual o foguete
se equilibra. Se você pudesse colocar o foguete nesse ponto sobre a lateral de uma régua, ele
balançaria como uma gangorra. O que isso significa é que metade da massa do foguete fica de um
lado e a outra metade do outro. O centro da massa é importante porque se um foguete estiver
instável, ele girará ao redor de seu centro.
O outro centro de um foguete é o centro de pressão. Trata-se do ponto em que metade da área de
superfície do foguete fica de um lado e a outra metade do outro. O centro de pressão é diferente do
centro de massa porque sua localização não é afetada pela colocação de cargas no foguete. É apenas
um ponto baseado na área de superfície do foguete, não no que está dentro dele. Durante o vôo, o ar
que sai para fora do foguete irá equilibrar metade do foguete de um lado desse ponto e a outra
metade do outro lado. Você pode determinar o centro de pressão recortando o formato do seu
foguete de papelão e equilibrando-o sobre uma régua.
A posição do centro de massa e do centro de pressão de um foguete é crucial para sua estabilidade.
O centro de massa deve sempre estar mais próximo do nariz do foguete e o centro de pressão deve
estar mais perto do rabo do foguete para que ele voe em linha reta. Isso acontece porque a parte
mais baixa do foguete (a começar pelo centro da massa e indo para baixo) tem uma área de superfí-
cie maior do que a parte de cima (do centro de massa até o nariz). Quando o foguete voa, existe mais
pressão de ar na parte de baixo do foguete do que na parte superior. A pressão do ar manterá a parte
de baixo para baixo e a parte de cima para cima. Se o centro da massa e o centro da pressão forem
no mesmo ponto, nenhuma parte do foguete ficará para cima. O foguete ficará instável e irá dar
cambalhotas.
Instruções para Determinação da Estabilidade 3. Coloque seu foguete sobre um pedaço de pa-
pelão. Com cuidado, risque no papelão o con-
1. Amarre uma argola de barbante no meio de torno de seu foguete e recorte.
seu foguete. Amarre um segundo barbante na
argola para que você possa segurar o foguete 4. Coloque o contorno do
pendurado. Escorregue a argola até uma po- foguete sobre a parte fina
sição na qual o foguete fique equilibrado. da régua e equilibre-o.
Você pode ter que prender, temporariamente,
o nariz com fita adesiva para ele não cair.
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 119
Análise Pré-lançamento
Função: _________________________________
Nome do Funcionário: __________________________________________________
Função: _________________________________
Especificações do Foguete
Estabilidade do Foguete
120 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Registro do Dia do Lançamento
Data: ______________
Hora: ______________
Projeto nº:
____________________________________________________________
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 121
Folha de Pontos do Projeto X-35
Data: ____________________
Pontualidade __________
NOTA:
Parte III: Resultados do Lançamento: 25% da nota do projeto (as equipes é que
preenchem esta parte)
g. Lucro _____________________________________________________
(verba do contrato (f) menos Investimento (c))
NOTA:
122 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Aprofundamentos Adicionais
Construa modelos de foguetes históricos. Veja a lista de referência com livros de ilustrações sobre
foguetes para usar como idéias da aparência de vários foguetes. Use sucata para a construção dos
modelos. Você pode utilizar os seguintes materiais usados:
Tubos para plantas Papelão Tubos de papel higiênico e papel
Entre em contato com o NASA Spacelink para obter informações sobre a história dos foguetes e a
família de foguetes da NASA sob o título “Space Exploration Before the Space Shuttle” [Exploração
do Espaço Antes do Ônibus Espacial]. Veja a seção de recursos educacionais no final deste
Manual para maiores detalhes.
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 123
Glossário
Ação - Uma força (que empurra ou puxa) agin- Combustível - O produto químico que combina
do sobre um objeto. Veja Reação. com um oxidante para queimar e produzir
empuxo.
Aletas - Asas em forma de setas que estabili-
zam o foguete durante o vôo. Combustível Propulsor - Uma mistura de com-
bustíveis e oxidante que é queimada para dar
Aletas Móveis - Aletas de foguetes que podem empuxo ao foguete.
mover-se para estabilizar o foguete durante o
vôo. Combustível Líquido - Combustível de um fo-
guete em estado líquido.
Arrasto - Forças de atrito na atmosfera que “se-
guram” o foguete em vôo lento. Combustível Propulsor Sólido - Combustível
e oxidante de um foguete na forma sólida.
Atividade Extraveicular (EVA) - Caminhada
no espaço. Cone do Nariz - A peça em forma de cone que
fica na parte superior de um foguete.
Bocais Universais - Nariz de foguete inclinável
usado como controle ativo. Controles Ativos - Controles de um foguete que
se movem para controlar a direção de um fo-
Bombas - Equipamento que move o combustí- guete em vôo.
vel líquido e o oxidante à câmara de combus-
tão de um foguete. Controles Passivos - Dispositivos estacionários,
como aletas fixas, que estabilizam um foguete
Câmara - Cavidade dentro de um foguete onde no vôo.
os combustíveis são queimados.
Escapamento - Uma abertura em forma de sino
Câmara de Combustão (Veja Câmara). na parte mais baixa do foguete por onde sai uma
corrente de gases quentes.
Canards - Pequenas aletas estabilizadoras mó-
veis colocadas na direção do cone do nariz de Estágios -Dois ou mais foguetes montados um
um foguete. sobre o outro para alcançar distância maiores
ou ter uma capacidade de carga maior.
Carcaça - O corpo de um foguete de combustí-
vel propulsor sólido que contém o combustível. Foguetes de Controle de Atitude - Pequenos
foguetes usados como controles ativos para mu-
Carga - Toda a bagagem (instrumentos científi- dar a atitude (direção) de um foguete ou nave
cos, satélites, naves etc.) carregada por um foguete. espacial no espaço.
Centro da Massa (CM) -O ponto sobre o qual Foguetes de Vernier - Pequenos foguetes que
a massa de um objeto encontra-se centralizada. usam seu empuxo para ajudar a direcionar um
foguete maior em seu vôo.
Centro de Pressão (CP) -O ponto no qual a
área da superfície de um objeto encontra-se Força Desequilibrada -Uma força não
centralizada. contrabalançada por outra força no sentido oposto.
124 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Fração de Massa (FM) - A massa dos com- comparada com a produzida na Terra em sua
bustíveis de um foguete dividida pela massa to- superfície.
tal do foguete.
Movimento - Deslocamento de um objeto em
Garganta -Abertura estreita de um escapamen- relação ao que está ao seu redor.
to de foguete.
Oxidante - Um produto químico contendo com-
Ignitor - Dispositivo que provoca a ignição do postos de oxigênio que permite que o combus-
motor de um foguete. tível de um foguete seja queimado tanto na at-
mosfera quanto no vácuo do espaço.
Injetores - Dispositivos parecidos com um chu-
veiro que espirram combustível e oxidante na Reação - Um movimento na direção oposta à
câmara de combustão de um foguete movido a imposição de uma ação. Veja Ação.
combustível líquido.
Repouso - A ausência de movimento de um ob-
Isolamento - Um revestimento que protege a jeto em relação ao que está ao seu redor.
caixa e o escapamento de um foguete contra o
calor intenso. Resfriamento Regenerativo - Uso da baixa
temperatura de um combustível líquido para res-
Massa - A quantidade de matéria contida em friar o escapamento de um foguete.
um objeto.
Velocidade de Escape - A velocidade que um
Microgravidade - Um ambiente que impõe a objeto tem de alcançar para escapar da força
um objeto uma aceleração que é menor se gravitacional da Terra.
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 125
Materiais Educacionais da NASA NASA (1991), Countdown! NASA Launch
Vehicles and Facilities, Information Summaries,
A NASA publica uma grande variedade de re- National Aeronautics and Space Administration,
cursos educacionais apropriados para uso em PMS-018-B, Kennedy Space Center, FL. [Con-
sala de aula. Os seguintes recursos, especifica- tagem Regressiva! Veículos de Lançamento e
mente relacionados ao assunto de foguetes, es- Instalações da NASA, Resumos de Informações].
tão disponíveis através da Rede de Centros de
Recursos para Professores da NASA. Veja as NASA (1991), A Decade On Board America’s
páginas que se seguem para obtenção de maio- Space Shuttle, National Aeronautics and Space
res detalhes sobre como obter esses materiais. Administration, NP-150, Washington, DC. [Uma
Década a Bordo do Ônibus Espacial da Améri-
Série de vídeos educacionais relacio- ca].
nados a lançamento de foguetes
NASA (1987), The Early Years: Mercury to
Space Basics [Fundamentos do Espaço] Apollo-Soyuz, Information Summaries, National
Duração: 20 min 55 s Aeronautics and Space Administration, PMS-
Séries recomendadas: 5ª a 8ª séries 001-A, Kennedy Space Center, FL. [Os Primei-
Aplicação: História, Ciências Físicas ros Anos: Mercury a Apollo-Soyuz, Resumos
O Vídeo Space Basics explica conceitos sobre de Informações].
vôos espaciais tais como entramos em órbita e
porque flutuamos quando estamos na órbita da NASA (1991), Space Flight, The First 30 Years,
Terra. Inclui um manual de recursos. National Aeronautics and Space Administration,
NP-142, Washington, DC. [Vôo Espacial, Os
Newton in Space [Newton no Espaço] Primeiros 30 Anos].
Duração: 12 min 37 s
Séries recomendadas: 5ª a 8a séries NASA (1992), Space Shuttle Mission Summary,
Aplicação: Ciências Físicas The First Decade: 1981-1990, Information
O Vídeo Newton in Space demonstra a dife- Summaries, National Aeronautics and Space
rença entre o peso e a massa e ilustra as três Administration, PMS-038, Kennedy Space Cen-
leis do movimento de Isaac Newton no ambien- ter, FL. [Resumo da Missão do Ônibus Espaci-
te de microgravidade da órbita da Terra. Inclui al, A Primeira Década: 1981-1990].
um manual de recursos.
Roland, A. (1985). A Spacefaring People:
Outros Vídeos Perpectives on Early Spaceflight, NASA
Scientific and Technical Information Branch,
Há outras fitas de vídeo disponíveis sobre os NASA SP-4405, Washington, DC. [Um Povo
projetos e missões Mercury, Gemini, Apollo e Viajante do Espaço: Perspectivas dos Primei-
Ônibus Espacial. Entre em contato com o Cen- ros Vôos Espaciais].
tro de Recursos para o Professor que cobre sua
área para saber os títulos que se encontram dis- Litografias
poníveis, ou entre em contato com o CORE (veja
página 132). HqL-416 Space Shuttle Discovery Returns from
Space. [O Ônibus Espacial Discovery Volta do
Publicações Espaço].
HqL-432 Space Shuttle Endeavour Lifts Off Into
McAleer, N. (1988), Space Shuttle - The Space. [ O Ônibus Epacial Endeavour Decola
Renewed Promise, National Aeronautics and para o Espaço].
Space Administration, PAM-521, Washington,
DC. [Ônibus Espacial - A Promessa Renovada].
126 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Sugestões de Leitura [Como Desenhar Foguetes, Editora EDC
Publishing].
Estes livros podem ser usados por crianças
e adultos para aprenderem mais sobre os fo- Furniss, T. (1988), Space Rocket, Gloucester,
guetes. Os livros mais antigos da lista ofe- New York. [Foguete Espacial, Editora
recem informações históricas valiosas e in- Gloucester].
formações sobre os foguetes nas obras de
ficção científica. Os livros mais recentes Gatland, K. (1976), Rockets and Space Travel,
oferecem informações atualizadas sobre fo- Silver Burdett, Morristown, New Jersey. [Fogue-
guetes que estão em uso ou estão sendo tes e Viagem Espacial, Editora Silver Burdett].
projetados.
Gatland K. & Jeffris, D. (1977) Star Travel:
Asimov, I. (1988), Rockets, Probes and Transport and Technology Into the 21st Century,
Satellites, Gareth Stevens, Milwaukee. [Fogue- Usborn Publishers, London. [Viagem Estelar:
tes, Sondas e Satélites, Editora Gareth Stevens]. Transportes e Tecnologia Rumo ao Século XXI,
Editora Usborn Publishers].
Barrett, N. (1990), The Picture World of Rockets
and Satellites, Franklin Watts Inc., New York. Gurney, G & Gurney, C. (1975), The Launch of
[O Mundo Pictórico dos Foguetes e Satélites, Sputnik, October 4, 1957: The Space Age
Editora Franklin Watts Inc.]. Begins, Franklin Watts Inc., New York. [O Lan-
çamento do Sputnik em 4 de Outubro de 1957:
Bolognese, D. (1982), Drawing Spaceships and Começa a Era Espacial, Editora Franklin Watts Inc.].
Other Spacecraft, Franklin Watts, Inc., New
York. [Como Desenhar Naves Espaciais e Ou- Malone, R. (1977), Rocketship: An Incredible
tros Veículos Espaciais, Editora Franklin Watts]. Voyage Through Science Fiction and Science
Fact, Harper & Row, New York. [Foguetes: Uma
Branley, F. (1987), Rockets and Satellites, Incrível Viagem à Ficção Científica e à Reali-
Thomas Y. Crowell, New York. [Foguetes e dade Científica, Editora Harper and Row].
Satélites, Editora Thomas Y. Crowell].
Maurer, R. (1995), Rocket! How a Toy Launched
Butterfield, M. (1994), Look Inside Cross- the Space Age, Crown Publishers, Inc., New
Sections Space, Dorling Kindersley, London. York. [Foguete! Como um Brinquedo Lançou a
[Conhecer Por Dentro Cortes Espaciais, Edito- Era Espacial, editora Crown Publishers, Inc.].
ra Dorling Kindersley].
Mullane, R. M. (1995), Liftoff, An Astronaut’s
Donnelly, J. (1989), Moonwalk, The First Trip Dream, Silver Burdett Press, Parsippany, NJ.
to the Moon, Random House, New York. [An- [Decolagem, O Sonho de Um Astronauta, Edi-
dando na Lua, A Primeira Viagem à Lua, Edito- tora Silver Burdett Press].
ra Random House].
Neal, V., Lewis, C. & Winter, F. (1995),
English, J. (1995), Transportation, Automobiles Smithsonian Guides, Spaceflight, Macmillan,
to Zeppelins, A Scholastic Kid’s Encyclopedia, New York. (Referência para adultos) [Guias da
Scholastic Inc., New York. [ Transporte, Do Smithsonian, Vôo Espacial, Editora Macmillan].
Automóvel ao Zeppelin, Uma Enciclopédia In-
fantil da Scholastic, Editora Scholastic Inc.]. Parsons, A. (1992), What’s Inside? Spacecraft,
Dorling Kindersley, Inc., New York. [O Que Está
Fischel, E. & Ganeri, A. (1988), How to Draw Por Dentro? Nave Espacial, Editora Dorling
Spacecraft, EDC Publishing, Tulsa, Oklahoma. Kindersley Inc.].
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 127
Ordway, F & Leibermann, R. (1992), Blueprint Os programas acima citados estão disponíveis
For Space, Science Fiction To Science Fact, para computadores Apple II, Mac e IBM e são
Smithsonian Institution Press, Washington DC. fornecidos pela Estes Industries, 1295 H. Street,
[Desenhos Técnicos para o Espaço, Da Ficção Perose, Colorado 81240.
Científica ao Fato Científico, Editora
Smithsonian Institution Press]. Recursos na Web para Educadores
Quackenbush, R. (1978), The Boy Who Dreamed A lista que apresentamos a seguir com endere-
of Rockets: How Robert Goddard Became The ços da Internet oferece aos usuários links a ma-
Father of the Space Age, Parents Magazine Press, teriais educacionais relacionados a foguetes
New York. [O Menino que Sonhava com Fogue- através da rede mundial.
tes: Como Robert Goddard Tornou-se o Pai da Recursos da NASA
Era Espacial, Editora Parents Magazine Press]. NASA Spacelink
http://spacelink.msfc.nasa.gov
Ride, S. & Okie, S. (1986), To Space & Back,
Lee & Shepard Books, New York. [Ao Espaço, Home Page da NASA
Ida e Volta, Editora Lee & Shepard Books]. http://www.nasa.gov/
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 129
Recursos Educacionais da NASA
Os documentos para o sistema são escolhidos tendo por base seu valor educacional e sua importân-
cia para a aeronáutica e para a educação espacial. As informações e os materiais educacionais
disponíveis cobrem os seguintes assuntos:
O sistema pode ser acessado por computador através de modem de discagem direta ou através da
Internet. O Spacelink é compatível com os seguintes sistemas de serviços de Internet:
Para obter maiores informações, entre em contato com o NASA Spacelink, Education Programs
Office, Mail Code CL01, NASA Marshall Space Flight Center, Huntsville, AL 35812-0001. Telefo-
ne (205) 961-1225. E-mail: comments@spacelink.msfc.nasa.gov
NASA TV (NTV) é o sistema de distribuição da NASA para programas ao vivo e gravados. Ela
oferece lugar privilegiado aos espectadores para assistirem a lançamentos e missões, bem como
programação informativa e educacional, documentários históricos e atualidades sobre os últimos
desenvolvimentos da aeronáutica e da ciência espacial. A NTV é transmitida pela Spacenet 2 (saté-
lite de banda C) no transponder 5, canal 9, 69 graus a oeste com polarização horizontal, freqüência
de 3880 megahertz, áudio em 6,8 megahertz; ou através de redes de ensino à distância colaborado-
ras ou através de provedores de TV a cabo.
Para maiores informações sobre a série educacional de videoconferência via satélite, entre em
contato com: Videoconference Producer, NASA Teaching From Space Program, 308 CITD, Room
A, Oklahoma State University, Stillwater, OK 74078-8089
e-mail: edge@aesp.nasa.okstate.edu
Home Page: http://www.okstate.edu/aesp/VC.html
Os Centros Regionais de Recursos Educacionais (RTRCs) oferecem mais acesso aos materiais
educacionais da NASA. A NASA estabeleceu parcerias com universidades, museus e outras insti-
tuições educacionais para servirem como centros regionais em muitos estados. Os professores po-
dem ver com antecedência, tirar cópias, ou receber materiais da NASA nesses lugares. O CORE
pode fornecer uma lista completa desses locais.
O CORE - NASA Central Operation of Resources for Educators [Centro Operacional de Re-
cursos para Educadores] foi criado para promover a distribuição nacional e internacional dos mate-
riais educacionais produzidos pela NASA no formato de audiovisuais. Os educadores podem pedir
um catálogo e formulários de pedidos através de um dos seguintes métodos:
NASA CORE
Lorain County Joint Vocational School
15181 Route 58 South
Oberlin, OH 44074
Telefones (216) 774-1051, ramal 249 ou 293
Fax (216) 774-2144
E-mail: nasaco@leeca8.leeca.ohio.gov
Home Page: http://spacelink.msfc.nasa.gov/CORE
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 131
Rede dos Centros de Recursos para Professores da NASA
Os Centros Regionais de Recursos para Professores (RTRCs) oferecem mais acesso aos materi-
ais educacionais da NASA. A NASA firmou parcerias com universidades, museus e outras institui-
ções educacionais para servirem como Centros Regionais de Recursos para Professores. Os profes-
sores podem ver os materiais com antecedência, tirar cópias de materiais ou receber materiais da
NASA nesses lugares. A lista completa está disponível no CORE.
O Centro de Operações de Recursos para Educadores da NASA (CORE) foi montado para a
distribuição nacional e internacional de materiais educacionais produzidos pela NASA em formato
de audiovisuais. Os educadores podem pedir um catálogo desses materiais e fazer pedidos por
escrito, através de carta em papel timbrado da escola no seguinte endereço:
NASA CORE
Lorain County Joint Vocational School
15181 Route 58 South
Oberlin, OH 44074
Telefone: (216) 774-1051, ramal 249 ou 293
Fax: (216) 774-2144
E-mail nasaco@leeca8.leeca.ohio.gov/CORE
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IF YOU LIVE IN: Center Education Program Officer Teacher Resource Center
Colorado North Dakota Ms. Billie A. Deason NASA Teacher Resource Room
Kansas Oklahoma Education Team Lead Mail Code AP-2
Nebraska South Dakota Education & Information Services Branch -2 NASA Johnson Space Center
New Mexico Texas NASA Johnson Space Center 2101 NASA Road 1
2101 NASA Road 1 Houston, TX 77058-3696
Houston, TX 77058-3696 Phone: (281) 483-8696
Phone: (281) 483-2462
132 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
IF YOU LIVE IN: Center Education Program Officer Teacher Resource Center
The Jet Propulsion Laboratory (JPL) Dr. David M. Seidel NASA Teacher Resource Center
serves inquiries related to space and Precollege Office Mail Stop CS-530
planetary exploration and other JPL Mail Stop CS-530 NASA Jet Propulsion Laboratory
activities. NASA Jet Propulsion Laboratory 4800 Oak Grove Drive
4800 Oak Grove Drive Pasadena, CA 91109-8099
Pasadena, CA 91109-8099 Phone: (818) 354-6916
Phone: (818) 354-9313
California (mainly cities near Dryden Flight Dr. Marianne McCarthy NASA Teacher Resource Center for
Research Facility) Education Specialist NASA Dryden Flight Research Facility
P.O. box 273, MS D4839A Lancaster, CA 93523
NASA Dryden Flight Research Facility Phone: (805) 948-7347
Edwards, CA 93523-0273
Phone: (805) 285-2281
Virginia and Maryland’s Mr. Keith Koehler NASA Goddard Space Flight Center
Eastern Shores Public Affairs Specialist Wallops Flight Facility
Wallops Fligth Facility Education Complex/Visitor Center Bldg. J-17
Wallops Island, VA 23337 Wallops Island, VA 23337 – 5099
Phone: (804) 824-1597 Phone: (804) 824- 2297/2298
FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba 133
134 FOGUETES - Manual do Professor com Atividades de Ciências, Matemática e Tecnologia - Universidade do Vale do Paraíba
Ficha de Avaliação
2. The procedures for the activities have sufficient and are easily understood. SA A D SD
2. Os procedimentos para as atividades têm informações suficientes? CT C D DT
4. Activities effectively demonstrate concepts and are apropriate for the grade level l teach. SA A D SD
4. As atividades demonstram efetivamente os conceitos e estão adequadas à
classe à qual dou aula. CT C D DT
____________________________________________________________________________________________________________________________________
b. What changes would make the guide more effective for you?
b. Quais mudanças faria para torná-los mais úteis?
____________________________________________________________________________________________________________________________________
Additional comments:
Comentários adicionais:
EG - 1996-09-108-HQ - September 1996
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