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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA (UNIR)

NÚCLEO DE CIÊNCIAS HUMANAS


DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA

GLEIDSON DA COSTA AGRA

FILOSOFIA DO DIREITO EM HEGEL:


Perspectiva de liberdade e de Direito no Estado

Porto Velho
2018
GLEIDSON DA COSTA AGRA

FILOSOFIA DO DIREITO EM HEGEL:


Perspectiva de liberdade e de Direito no Estado

Projeto do Trabalho de Conclusão de Curso


(TCC) apresentado ao Departamento de
Filosofia da Fundação Universidade Federal de
Rondônia (UNIR).

Orientador(a): Dr. Paulo Roberto Konzen

Porto Velho
2018
SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO...............................................................................3

2 INTRODUÇÃO...........................................................................................................3

3 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA.............................................................................4

4 JUSTIFICATIVA.........................................................................................................4

5 OBJETIVOS...............................................................................................................4
5.1 OBJETIVO GERAL......................................................................................................4
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS..........................................................................................5

6 METODOLOGIA........................................................................................................5

7 CRONOGRAMA........................................................................................................6

8 ESTRUTURA PROVISÓRIA DO TCC.......................................................................7

9 REFERÊNCIAS..........................................................................................................7
9.2 Levantamento Bibliográfico Preliminar..............................................................8
1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1.1. Título Provisório: Filosofia do Direito em Hegel: Perspectiva de liberdade no


Estado.
1.2 Autor(a) do Projeto: Gleidson da Costa Agra; (69) 99272-0092 e
gleidsonagra@gmail.com.
1.3 Orientador(a): Dr. Paulo Roberto Konzen.
1.4 Área de concentração - Linha de Pesquisa: Filosofia. Subárea: Filosofia do
Direito.
1.5 Duração: 12 meses - TCCI e TCC II

2 INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objeto discutir à perspectiva de liberdade no


Estado a partir da obra Filosofia do Direito de Hegel, buscando uma aproximação a
realidade contemporânea, bem como discutir sob quais fundamentos essa obra aduz
a formação do Estado e a liberdade daqueles que sob sua égide vivem. HEGEL
(2010, p. 15) vê o sistema do direito como sendo o reino da liberdade efetiva.
STRATHERN (1999, p. 7), aduz que Georg Wilhelm Friedrich Hegel nascera
na cidade de Stuttgar no ano de 1970 e a sua família por várias gerações fora
formada por servidores públicos, vinculados a coletoria de impostos daquela cidade,
enquanto criança Hegel apresentou vários problemas de saúde e em um desses
momentos, aos onze anos de idade, ele e toda sua família sofreram com uma febre
e nesta ocasião a sua genitora acabou não resistindo e faleceu, tempos depois ele
contraiu malária, ocasião em que ficou meses acamado. O jovem Hegel sempre foi
um ávido leitor e registrador daquilo que considerava importante em suas leituras,
seu diário era concebido como sua “fábrica de citações”, mesmo quando não havia o
que registrar de importante de suas leituras, nisso buscava registrar acontecimentos
cotidianos considerados importantes, gradativamente seus hábitos foram o tornando
cada vez mais erudito e sua abordagem cada vez mais sistêmica, pode-se destacar
dois momentos distinto de HEGEL, um quando jovem quando demonstra interesse
pela cultura grega e pelas publicações de Kant, outro mais velho e defensor do
4

estado prussiano e nesse período publica sua obra “filosofia do direito” e se


manifestara um verdadeiro defensor da situação política em que a sociedade se
encontrava.
HEGEL (1997, p. 12) aduz que o “domínio do direito é o espírito em geral; aí,
a sua base própria, o seu ponto de partida esta na vontade livre, de tal modo que a
liberdade constitui a sua substância e o seu destino e que o sistema do direito é o
império da liberdade realizada, o mundo do espírito produzido como uma segunda
natureza a partir de si mesmo”, aludindo dessa maneira que é através do direito que
se alcança a liberdade e sob esse império é que a liberdade se realiza.

3 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

O presente trabalho tem o condão de verificar quais ideias apresentadas na


obra, objeto da pesquisa, mais se aproxima da atual realidade da sociedade
contemporânea e sob quais fundamentos se dá a formação do Estado e a liberdade
daqueles que sob sua égide vivem.

4 JUSTIFICATIVA

Cada vez mais se discute acerca do papel do Estado na vida das pessoas,
sua intervenção e não intervenção, direitos e liberdades se conflitam e os interesses
em alguns momentos parece divergirem.

5 OBJETIVOS

5.1 OBJETIVO GERAL

Analisar a obra: Filosofia do Direito de Hegel e suas considerações a cerca da


liberdade dos indivíduos no Estado.
5

5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Identificar no texto, objeto de estudo, os conceitos apresentados por Hegel e


buscar contextualizá-los na atual sociedade civil;

Avaliar as ideias do autor quanto à relação liberdade e direito e de eventuais


outros autores defensores do Método Dialético; e

Discutir a realização da Liberdade e do Direito no Estado sob a ótica hegeliana.

6 METODOLOGIA

6.1 TIPO DE PESQUISA

Essa pesquisa será essencialmente bibliográfica.

6.2 MÉTODOS

Monografia para LAKATOS & MARCONI (2003, p. 235) “Trata-se do estudo


sobre um tema específico ou particular de suficiente valor representativo e que
obedece a rigorosa metodologia. Investiga determinado assunto não só em
profundidade, mas em todos os seus ângulos e aspectos, dependendo dos fins a
que se destina”, neste trabalho será utilizado o Método Monográfico e Comparativo:

Método Monográfico: Consiste em investigar todos os aspectos e fatores que


deram origem àquilo que se busca investigar, conforme a seguir exposto:

"Criado por Le Play, que o empregou ao estudar famílias


operárias na Europa. Partindo do princípio de que
qualquer caso que se estude em profundidade pode ser
considerado representativo de muitos outros ou até de
todos os casos semelhantes, o método monográfico
consiste no estudo de determinados indivíduos,
profissões, condições, instituições, grupos ou
comunidades, com a finalidade de obter generalizações.
A investigação deve examinar o tema escolhido,
observando todos os fatores que o influenciaram e
analisando-o em todos os seus aspectos. (LAKATOS &
MARCONI, 2003, p. 108).
6

Método Comparativo: Consiste na investigação de coisas e fatos explicando-


os segundo suas semelhanças e suas diferenças. Geralmente esse método
comparativo aborda duas séries de natureza análoga tomadas de meios sociais ou
de outra área do saber, a fim de detectar o que é comum a ambos.

O método comparativo é bastante importante e de grande valia e sua


aplicação se presta nas diversas áreas das ciências, principalmente nas ciências
sociais. Esta utilização deve-se pela possibilidade que o estudo oferece de trabalhar
com grandes grupamentos humanos em universos populacionais diferentes e até
distanciados pelo espaço geográfico. (FACHIN, 2006, p.40).

6.3 PROCEDIMENTOS TÉCNICOS

Pesquisa bibliográfica: constituída principalmente de livros e artigos


científicos; e

Pesquisa documental: Segundo GIL (2002, p. 46), é aquela que baseia-se em


documentos que ainda necessitam de uma análise, ou que possam ser utilizados em
uma nova elaboração de acordo a necessidade da pesquisa, há ainda, documentos
que necessitam de análise como os elaborados por e ou guardados em arquivos,
igrejas, sindicatos, instituições etc., ou os já foram processados, mas podem receber
outras interpretações, como relatórios de empresas, tabelas e etc.

7 CRONOGRAMA

Ano 2018 - 2019


Fases/meses Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Levantamento x x
bibliográfico
Análise e revisão do x x
material
Leituras e fichamentos. x x x x x x x
Redação primeiro x x x
capítulo
Redação segundo x x x
capítulo
Redação terceiro x x x
capítulo
Introdução e Conclusão x x x
7

Revisão x x
Apresentação e defesa x
pública
Entrega da redação final x
O cronograma poderá ser alterado conforme o desenvolvimento da pesquisa.

8 ESTRUTURA PROVISÓRIA DO TCC

1 INTRODUÇÃO
2 TÍTULO DO CAPÍTULO I [OU SESSÃO I] (CAIXA ALTA, NEGRITO)
2.1 DIVISÃO PRIMÁRIA DO CAPÍTULO I (CAIXA ALTA, SEM NEGRITO)
2.1.1 Divisão Secundária do Capítulo I (Negrito, apenas primeira letra em
Maiúscula)
2.1.1.1 Divisão terciária do capítulo I (Itálico, apenas a primeira letra Maiúscula)
2.2 DIVISÃO SECUNDÁRIA DO CAPÍTULO I
2.2.1 Divisão Secundária do Capítulo I
2.2.1.1 Divisão terciária do capítulo I
...
3 TÍTULO DO CAPÍTULO II
3.1 DIVISÃO PRIMÁRIA DO CAPÍTULO II
3.1.1 Divisão Secundária do Capítulo II
3.1.1.1 Divisão terciária do capítulo II
...
4 TÍTULO DO CAPÍTULO III
4.1 DIVISÃO PRIMÁRIA DO CAPÍTULO II
4.1.1 Divisão Secundária do Capítulo II
4.1.1.1 Divisão terciária do capítulo II
...
5 CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS

9 REFERÊNCIAS

9.1 REFERÊNCIAS DAS FONTES CITADAS NO PROJETO

FACHIN, Odília. Fundamentos de Metodologia. 5. ed. rev. – São Paulo: Saraiva,


2006.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2002.

HEGEL, G. W. F. (1770-1831). Linhas Fundamentais da Filosofia do Direito ou


Direito Natural e Ciência do Estado em Compêndio. Tradução, notas, glossários e
bibliografia de Paulo Meneses, Agemir Bavaresco, Alfredo Moraes, Danilo Vaz-
Curado R. M. Costa, Greice Ane Barbieri e Paulo Roberto Konzen. Recife, PE:
UNICAP; São Paulo, SP: Loyola; São Leopoldo: UNISINOS. 2010.
8

HEGEL, G. W. F. Princípios da filosofia do direito. 1. ed., Tradução de Orlando


Vitorino. São Paulo, SP: Martins Fontes. 1997.

LAKATOS & MARCONI, Eva Maria, Marina de Andrade. Fundamentos de


metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas. 2003.

STRATHERN, Paul. HEGEL em 90 minutos. Trad. Maria Helena Geordane. Rio de


Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1999.

9.2 LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO PRELIMINAR

BAGNO, Marcos. A norma oculta: língua & poder na sociedade brasileira. São
Paulo: Parábola Editorial, 2003.

BRAGATO, Fernanda Frizzo. Discursos desumanizantes e violação seletiva de


direitos humanos sob a lógica da colonialidade. Revista Quaestio Juris. v. 9, n. 4
(2016).

CARNELUTTI, Francesco. As misérias do processo penal. Tradução de José


Antonio Cardinalli. Campinas: Bookseller, 2001.

COULANGES, Fustel de. A cidade antiga, Tradução Jean Melville, São Paulo,
Editora Martin Claret, 2007.

IHERING, Rudolf Von. A Luta pelo Direito. São Paulo, SP. Martin Claret, 2007.

KANT, Immanuel. Crítica da Razão Pura. (Os Pensadores). São Paulo: Abril
Cultural, 1983.

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Feuerbach. Oposição das concepções


materialistas e idealista. Lisboa: Avante, 1982.

WACQUANT, Louic. As Prisões da Miséria. Jorge Zahar Editor. 2001. Rio de


Janeiro – RJ.

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