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Resumo

Contabilidade Geral
Assuntos do resumo
1. Balanço Patrimonial / Classificação de Contas
2. Operações com Mercadorias
3. Patrimônio Líquido / Reservas
4. Passivo / Empréstimos
5. Demonstração do Resultado do Exercício
6. Fatos Contábeis e Escrituração Contábil
7. Depreciação, Amortização e Exaustão
8. Ativo Intangível
9. Teste de Recuperabilidade
10. Provisão (CPC 25)
11. Estrutura Conceitual Básica

Todos os direitos reservados.


Aspectos Iniciais da Contabilidade

Ciência que estuda e pratica as funções de


orientação, de controle e de registro dos atos e
fatos de uma administração econômica.;
Ciência Social
Ciência que estuda, registra, controla e
Contabilidade interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das
Não é uma entidades com fins lucrativos ou não.
ciência exata

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Contabilidade

Objeto Objetivo Objetivo/Finalidade

Fornecer informações aos


Patrimônio das entidades Controle do patrimônio
seus usuários

Exemplos de usuários das demonstrações contábeis:


a) Governo, Administradores, Investidores (Decidir quando comprar, manter ou
vender um investimento em ações), Empregados, Credores por empréstimos,
Fornecedores e Clientes.

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Contabilidade: Função e campo de atuação
• Entidades econômico-administrativas (Aziendas),
Campo de aplicação da
com ou sem fins lucrativos, seja pessoa física ou
Contabilidade
jurídica.

Funções da Contabilidade

Função administrativa Função econômica

Apurar o resultado (ou rédito), ou


Controlar o patrimônio
seja, lucro ou prejuízo

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Patrimônio: Componentes Patrimoniais

BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO

Obrigações
Aplicação Origem de
de Bens + Recursos
Recursos Direitos PATRIMÔNIO
LÍQUIDO (PL)
Ativo -
Passivo

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Sinônimos do Ativo (parte positiva do patrimônio):
➢ Patrimônio Bruto;
➢ Ativo Total;
➢ Capital Investido;
➢ Capital Aplicado; e
➢ Aplicação de Recursos.

Passivo Exigível = Passivo Real = Capital de Terceiros = Capital Alheio


Patrimônio Líquido = Capital Próprio = Situação Líquida = Passivo Não Exigível
Passivo Total = Passivo Exigível + PL

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Equação Fundamental do Patrimônio
A = P + PL ou PL = A - P
Situação Líquida ou PL

Negativa (ou Passivo a


Positiva Nula ou Equilibrada
Descoberto)

A > PE A < PE A = PE
PL > 0 PL < 0 PL = 0
As técnicas contábeis são escrituração, demonstrações contábeis, auditoria e
análise das demonstrações contábeis (análise de balanços).
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Contas
Grupo de Saldo
Natureza das Contas
Contas Aumenta Diminui
Ativo Devedora Débito Crédito
Retificadora do Ativo Credora Crédito Débito
Passivo Exigível (PE) Credora Crédito Débito
Patrimônio Líquido (PL) Credora Crédito Débito
Retificadora do PE Devedora Débito Crédito
Retificadora do PL Devedora Débito Crédito
Receitas Credora Crédito Débito
Despesas Devedora Débito Crédito

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Teoria das Contas
patrimônio líquido, receitas e
Proprietários
despesas;

Teoria Agentes
bens;
Personalista consignatários

Agentes
direitos e obrigações;
correspondentes

Integrais bens, direitos e obrigações;

Teoria Materialista
patrimônio líquido, receitas e
Diferenciais
despesas;
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Patrimoniais ativo, passivo e patrimônio líquido,
Teoria
Patrimonialista
de Resultado receitas e despesas;

Recebimento
ENTRA DINHEIRO NO CAIXA
em cheque
Operações com
cheque
Pagamento em
SAI DINHEIRO DO BANCO
cheque

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Esquematizando:

Fornecedores Obrigação Passivo

Adiantamento a Fornecedores Direito Ativo

Clientes Direito Ativo

Adiantamento de Clientes Obrigação Passivo

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Título de crédito Devedor ou Credor Classificação Nome da conta
Duplicatas Emitidas Credor (emissor) Ativo (Direito) Duplicatas a receber

Duplicatas Aceitas Devedor (aceite) Passivo Duplicatas a pagar


(obrigação)
Cheque pré-datado Credor (recebe o Ativo (Direito) Contas a receber
cheque)
Cheque pré-datado Devedor (emite o Passivo Contas a pagar
cheque) (obrigação)
Cheque à vista Credor (recebe o Ativo (Direito) Caixa
cheque)
Notas promissórias Credor Ativo (Direito) Promissórias a
aceitas receber
Notas promissórias Devedor Passivo Promissórias a pagar
emitidas (obrigação)
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Método das Partidas Dobradas
Conclusões do método das partidas dobradas ou método veneziano:
✓ A soma dos débitos é sempre igual à soma dos créditos.
✓ Um ou mais débitos numa ou mais contas deve corresponder a um ou mais
créditos de valor equivalente em uma ou mais contas.
✓ O total do ativo será sempre igual a soma do passivo exigível com o patrimônio
líquido.

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Escrituração e Lançamento

Elementos essenciais do lançamento

Conta(s) Conta(s)
Local e data Histórico Valor(es)
debitada(s) creditada(s)

Lançamento Débito Crédito Dica


1ª fórmula 1 1 11
2ª fórmula 1 2 ou mais 12
3ª fórmula 2 ou mais 1 21
4ª fórmula 2 ou mais 2 ou mais 22

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Formas de retificação do lançamento
consiste em lançamento inverso àquele
Estorno feito erroneamente, anulando-o
totalmente;

é aquele que promove a regularização


de conta indevidamente debitada ou
Formas de Transferência
creditada, através da transposição do
Retificação valor para a conta adequada;

é aquele que vem, posteriormente,


complementar, aumentando ou
Complementação
reduzindo, o valor anteriormente
registrado.

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Livros de Escrituração
Os principais livros de escrituração contábil são:
✓ Livro Diário: Obrigatório (exigido pelo Código Civil), Principal (registra os fatos
contábeis), Comum (para todas as empresas) e cronológico.
✓ Livro Razão: Facultativo, principal e sistemático (objetivo de organizar as
informações). Segundo a legislação do Imposto de Renda, o livro razão é
obrigatório para os contribuintes sujeitos a apuração do lucro real. Além disso,
segundo a ITG 2000 (R1) – Escrituração Contábil, aprovada pela Resolução CFC
nº 1.330/2011, o livro razão também é obrigatório.
✓ Livro Caixa: É obrigatório para os contribuintes que estejam no regime
simplificado previsto na Lei Complementar nº 123/06 ou que optarem pela
tributação com base no lucro presumido.
✓ Livro de Registro de Inventário.
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Formalidades do Livro Diário

Extrínsecas Intrísecas

- Deve ser encadernado;


- As folhas devem ser numeradas; - Escriturados em ordem cronológica;

- Deve ser autenticado pela Junta - Não deve conter rasuras, emendas,
Comercial do Estado (empresas borrões, linhas em branco, entrelinhas,
mercantis) ou pelo Registro Civil de folhas em branco; e
Pessoas Jurídicas (empresas civis); e - A escrituração deve ser feita em método
- Deve possuir termo de abertura e uniforme, em língua e moeda nacionais.
de encerramento.

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Tipos de Sociedades
Sociedades Capital Documento de Administração Objeto Social
Constituição
Anônima Ações Estatuto Social Conselho de administração e diretoria Sempre mercantil
ou apenas diretoria
Limitada Quotas Contrato Social 1 ou mais pessoas designadas no Sociedades civis ou
contrato comerciais

Ativo total superior a R$ 240.000.000,00 (Duzentos e


quarenta milhões de Reais) ou receita bruta anual
superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos Milhões de
reais).

Ainda que não constituídas sob a forma de sociedades


Sociedades de por ações (S/A), estão obrigadas a escriturar, elaborar
Grande Porte demonstrações contábeis e contratar auditoria
independente, nos termos da Lei das Sociedades por
Ações.

não estão obrigadas a publicar suas demonstrações


contábeis.

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Fatos Contábeis e Respectivas Variações Patrimoniais
Fatos
Contábeis
Alteram o patrimônio

Permutativos Modificativos Mistos


- Alteram o patrimônio - Alteram o patrimônio
qualitativamente quantitativamente Fatos Permutativos
+ Fatos
- Decorrem de registros - Decorrem de registros Modificativos
em contas patrimoniais em contas de resultado

Aumentativos Diminutivos
- Aumentam o PL - Diminuem o PL
- Receitas - Despesas

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Fatos Contábeis Complexos
Fatos Complexos: são fatos contábeis que alteram o patrimônio líquido de forma
quantitativa, mas não envolvem contas de resultado (receitas ou despesas).

Doutrina
Fato Modificativo FCC
Majoritária

Fatos
complexos
ESAF, CEBRASPE,
Doutrina
Fato Permutativo FUNCAB e FGV (a partir
Minoritária
de 2016)

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Fato Efeito Classificação
Insubsistência do ativo ou insubsistência passiva Redução do ativo Despesa
Insubsistência do passivo ou insubsistência ativa Redução do passivo Receita
Superveniência do ativo ou superveniência ativa Aumento do ativo Receita
Superveniência do passivo ou superveniência passiva Aumento do passivo Despesa

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Regime de Caixa e de Competência
Regimes Contábeis

Regime de Caixa Regime de Competência

Receitas --> Recebidas Receitas --> Ganhas


Despesas --> Pagas Despesas --> Incorridas

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Importante para a sua prova: Registra

Fato Regime de Competência Regime de Caixa

Receitas realizadas (ganhas) e recebidas SIM SIM


Receitas realizadas (ganhas) e não recebidas SIM NÃO
Receitas não realizadas (não ganhas) e NÃO SIM
recebidas

Despesas incorridas e pagas SIM SIM


Despesas incorridas e não pagas SIM NÃO
Despesas não incorridas e pagas NÃO SIM

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Duplicatas Descontadas
1. Lançamento da operação de desconto de duplicatas:
D – Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante)
D - Encargos Financeiros a Transcorrer (Ret. Passivo Exigível)
C – Duplicatas Descontadas (Passivo Exigível)

2. Lançamento de apropriação das despesas com juros:


D – Despesa de Juros (Resultado)
C – Encargos Financeiros a Transcorrer (Ret. Passivo Exigível)

Lançamentos depois do vencimento

Cliente paga a Duplicata: Cliente não paga a Duplicata:


D - Duplicatas Descontadas D - Duplicatas Descontadas
C - Duplicatas a Receber C - Bancos conta Movimento

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Balancete de Verificação
O balancete de verificação é um demonstrativo de caráter auxiliar (não
obrigatório) em que são relacionadas todas as contas de acordo com a natureza do
saldo, sejam elas patrimoniais ou de resultado, retificadoras ou não.
O balancete de verificação evidencia a igualdade matemática dos lançamentos
efetuados no período, com o objetivo de verificar a correta aplicação do método
das partidas dobradas.
As contas são apresentadas em duas colunas, uma de saldo devedor e a outra de
saldo credor. O balancete acusará quando ocorrer um débito sem o respectivo
crédito ou o inverso.

O balancete de verificação pode ter no máximo oito colunas.

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Receitas e Despesas Antecipadas
Receita antecipada é o dinheiro que uma empresa recebe antes de entregar
bens ou executar serviços. Quando o cliente efetua o pagamento, gera uma
obrigação (passivo) para a empresa. Ex.: adiantamento de clientes.
(1) Lançamento Contábil referente ao recebimento do dinheiro:
D – Caixa (Ativo circulante)
C - Adiantamento de clientes (Passivo)

(2) Registro na data da entrega da mercadoria ou da prestação do serviço:


D – Adiantamento de clientes (Passivo)
C – Receita de vendas (Resultado)

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Despesas antecipadas são valores desembolsados pela empresa de forma
antecipada, representando saídas de caixa, sem haver a ocorrência imediata da
despesa. Quando a entidade efetua o pagamento, gera um direito (ativo) para a
empresa.
Exemplo: pagamento de seguro antecipado. A conta para registrar o pagamento do
seguro antecipado é seguros a vencer ou seguros pagos antecipadamente.
(1) Lançamento do pagamento antecipado:
D - Seguros a Vencer (Ativo)
C - Caixa (Ativo circulante)

(2) Apropriação da despesa mensal:


D - Despesa de seguros ou prêmio de seguros (resultado)
C - Seguros a Vencer (Ativo)
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Provisões, Passivos e Ativos Contingentes (CPC 25)
PROVISÃO É um passivo de prazo ou de valor incertos.

uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja


existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um
ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle
da entidade;

PASSIVO
não é provável que uma saída de
CONTIGENTE É
recursos que incorporam
ou uma obrigação benefícios econômicos seja
presente que resulta de exigida para liquidar a obrigação;
eventos passados, mas
que não é reconhecida
porque: o valor da obrigação não pode
ser mensurado com suficiente
confiabilidade.
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a entidade tem uma obrigação presente (legal ou
não formalizada) como resultado de evento
passado;

Uma provisão deve ser seja provável que será necessária uma saída de
reconhecida quando recursos que incorporam benefícios econômicos
para liquidar a obrigação; e

possa ser feita uma estimativa confiável do valor da


obrigação.

Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.

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Tratamento contábil das Provisões e
do Passivos Contingentes

Provável Possível (não provável) Remota

Contabiliza e divulga em Não contabiliza a Provisão, Não contabiliza e não


notas explicativas a mas divulga em notas o divulga em notas o Passivo
Provisão Passivo Contingente Contingente

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Ativo contingente é um ativo possível que resulta de eventos passados e cuja
existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos
futuros incertos não totalmente sob controle da entidade.

Tratamento contábil dos Ativos Contingentes

Possível (não
Praticamente certa Provável
provável)

O ativo não é
Não contabiliza, mas Não contabiliza e não
contigente;
divulga em notas o divulga em notas;
Deve ser considerado Ativo Contingente; Não é Ativo;
um Ativo;

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Estimativa para Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa
1. Constituição da Estimativa para Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa
(EPCLD):
D – Despesa com EPCLD (resultado)
C – EPCLD (Ret. Ativo)

2. No caso de os créditos serem considerados incobráveis no ano seguinte ao da


constituição:
D – EPCLD (Retificadora do ativo)
C – Duplicatas a Receber ou Clientes (ativo)

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3. Se as perdas com inadimplência superarem o valor das perdas estimadas no
ano anterior, o excesso deverá ser contabilizado em conta do resultado.
D – PECLD (ret. do ativo)
D – Perdas com clientes (resultado)
C – Duplicatas a receber (ativo)

4. A reversão da EPCLD é a contabilização que se faz necessária para reconhecer


que parte dos valores considerado perdidos pela entidade foram, ao longo do
exercício seguinte, recebidos de seus clientes.
D – EPCLD (retificadora do Ativo)
C – Reversão de EPCLD (receita – resultado)

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5. Este lançamento ocorre quando a empresa recupera créditos que foram
considerados incobráveis em anos anteriores e acabou sendo dado baixa na conta
de direitos a receber. Com isso, a empresa reconhece uma receita com
recuperação de créditos em contrapartida a um débito em caixa, pela entrada dos
recursos:
D – Caixa (ativo)
C – Receita com Recuperação de Crédito (resultado)

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Folha de Pagamentos
1. Reconhecimento da despesa de salário mensal:
D – Salários (despesa de salários)
C – Salários a pagar (Passivo)

2. Contabilização do pagamento do salário no mês seguinte:


D – Salários a pagar (Passivo)
C – Caixa (ativo)

3. Registro da despesa de salário mensal com imediato pagamento:


D – Salários (despesa de salários)
C – Caixa (ativo)

Todos os direitos reservados.


Despesa da empresa Despesa do empregado Despesa do Governo

Salários
Contribuição do sindicato Salário-família
Horas extras

INSS patronal
INSS segurado Salário maternidade
FGTS

13 º salário
Imposto de Renda Retido na
Férias
Fonte (IRRF)
Comissões dos vendedores

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Demonstrações Contábeis
Quadro comparativos das demonstrações exigidas pelas normas:
Cia. aberta Cia. Fechada Cia. Aberta
CPC 26 (R1)
Lei das S/A Lei das S/A CVM
BP BP BP BP
DRE DRE DRE DRE
DLPA* DLPA* DMPL DMPL
- - DRA DRA
DFC DFC, se PL ≥ R$ 2 milhões DFC DFC
DVA - DVA DVA

* A DLPA pode ser incluída na DMPL se esta for elaborada e publicada pela
companhia. DMPL facultativa.

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De acordo com o CPC 26 (R1):

ativos, passivos e patrimônio líquido

As demonstrações receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas


contábeis proporcionam
informações da entidade alterações no capital próprio mediante integralizações dos proprietários
acerca do seguinte e distribuições a eles

fluxos de caixa

Todos os direitos reservados.


Segundo a Lei 6.404/76, art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um)
ano e a data do término será fixada no estatuto.
O exercício social poderá ter duração diversa na constituição da companhia
e nos casos de alteração estatutária.
Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os
pequenos saldos poderão ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não
ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo grupo de contas; mas é
vedada a utilização de designações genéricas, como "diversas contas" ou "contas
correntes" (art. 176, § 2º, Lei das S/A).
Conforme o § 3º, do mesmo artigo 176, as demonstrações financeiras
registrarão a destinação dos lucros segundo a proposta dos órgãos da
administração, no pressuposto de sua aprovação pela assembleia-geral.

Todos os direitos reservados.


As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros
quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessárias para esclarecimento
da situação patrimonial e dos resultados do exercício (Lei das S/A, art. 176, § 4º).
As notas explicativas são informações que visam complementar as
demonstrações financeiras e esclarecer os critérios contábeis utilizados pela
empresa, a composição dos saldos de determinadas contas, os métodos de
depreciação, os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais etc.

As notas explicativas fornecem uma série informações, que são necessárias para o
correto entendimento das demonstrações contábeis das entidades. Assim,
conforme Lei 6.404/76, artigo 176, § 5o, as notas explicativas devem:

Todos os direitos reservados.


I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações
financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para
negócios e eventos significativos;
II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no
Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações
financeiras;
III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias
demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação
adequada; e
IV – indicar:

Todos os direitos reservados.


a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais,
especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de
constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a
perdas prováveis na realização de elementos do ativo;
b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247,
parágrafo único);
c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações
(art. 182, § 3o);
d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas
a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes;
e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a
longo prazo;
f) o número, espécies e classes das ações do capital social;

Todos os direitos reservados.


g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício;
h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1o); e
i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham,
ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados
futuros da companhia.

Por último, temos que as demonstrações financeiras serão assinadas pelos


administradores e por contabilistas legalmente habilitados (Lei das S/A, art. 177,
§4º). A expressão contabilista abrange tanto o técnico em contabilidade, como o
bacharel em ciências contábeis (contador).

Todos os direitos reservados.


BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante
Realizável a Longo Prazo Patrimônio Líquido (PL)
Investimentos
Imobilizado Capital Social
Intangível (-) Ações em Tesouraria
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Reservas de Lucros
Reservas de Capital
(-) Prejuízos Acumulados

Todos os direitos reservados.


O ativo, segundo o CPC 26 (R1), deve ser classificado como circulante quando
satisfazer qualquer dos seguintes critérios:
(a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no
decurso normal do ciclo operacional da entidade;
(b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;
(c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou
(d) é caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso para liquidação de
passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do balanço.
Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulantes.

Todos os direitos reservados.


Todos os direitos reservados.
Ativo Diferido
“Art. 299-A. O saldo existente em 31 de dezembro de 2008 no ativo diferido
que, pela sua natureza, não puder ser alocado a outro grupo de contas, poderá
permanecer no ativo sob essa classificação até sua completa amortização, sujeito
à análise sobre a recuperação de que trata o § 3o do art. 183. (Incluído pela Lei
nº 11.941, de 2009)”

Todos os direitos reservados.


O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer
dos seguintes critérios:
(a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da
entidade;
(b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;
(c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço;
ou
(d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo
durante pelo menos doze meses após a data do balanço.

Todos os outros passivos devem ser classificados como não circulantes.

Todos os direitos reservados.


as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto
sobre a Renda a pagar com base no resultado do exercício, serão computados
pelo valor atualizado até a data do balanço;
Critérios de
as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial,
Avaliação dos
serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do
elementos do
balanço;
Passivo
as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante
serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando
houver efeito relevante.

“Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior


que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o
prazo desse ciclo”.

Todos os direitos reservados.


Instrumentos Financeiros
Classificação dos Instrumentos Financeiros segundo o CPC 48:
Os fluxos de caixa contratuais dos
ativos são somente P&J?
Sim Não

O objetivo do O objetivo do negócio


negócio é manter Não é manter para Não
receber fluxo de Valor Justo por
para receber fluxo
caixa contratuais + meio do Resultado
de caixa venda? (VJR)
contratuais?
Sim
Sim
Custo Amortizado Valor Justo por meio de
Outros Resultados
Abrangentes (VJORA)

Todos os direitos reservados.


Segue um quadro que simplifica os cálculos dos ativos financeiros:

Instrumentos Financeiros – Reconhecimento Critérios de Mensuração ao


Ativos Financeiros dos rendimentos Avaliação valor justo
Custo
Custo Amortizado Resultado Não tem ajuste
Amortizado
Valor Justo por meio de Ajuste no Resultado
Resultado Valor Justo
Resultado do Exercício
Valor Justo por meio de Ajuste na conta
Outros Resultados Resultado Valor Justo Ajuste de Avaliação
Abrangentes Patrimonial

Todos os direitos reservados.


Quadro muito importante:
Valor registrado no Valor reconhecido no Resultado
Instrumentos Financeiros
Balanço Patrimonial do Exercício

Custo de aquisição +
Custo Amortizado Rendimentos pela taxa de juros
rendimentos

Valor Justo por meio de


Valor Justo Valor Justo (–) Custo de aquisição¹
Resultado (VJR)
Valor Justo por meio de
Outros Resultados Valor Justo Rendimentos²
Abrangentes (VJORA)

1 – Como os rendimentos e os ajustes a valor justo são contabilizados no resultado,


podemos calcular diretamente o impacto no resultado por meio da diferença valor justo do
título pelo custo de aquisição.
2 – Os ajustes a valor justo dos títulos VJORA são registrados em conta de PL e não de
resultado. Por isso, em relação a este título, só vai para o resultado o valor dos rendimentos
pela taxa de juros.
Todos os direitos reservados.
Classificação dos Instrumentos Financeiros segundo a Lei nº 6.404/76:
De acordo com a Lei das S/A, art. 183. No balanço, os elementos do ativo
serão avaliados segundo os seguintes critérios:
I – As aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em
direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável
a longo prazo:
a) Pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à
negociação ou disponíveis para a venda; e
b) Pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado
conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de
realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os
direitos e títulos de crédito.

Todos os direitos reservados.


Ajuste a Valor Presente
demonstra o valor presente de um fluxo de caixa futuro;

destina-se a excluir os juros ou encargos financeiros embutidos nos


valores das compras e das vendas, quando feitas a prazo;
Ajuste a Valor
Presente (AVP)
registra na contabilidade as operações como de fato aconteceram, em
atendimento à primazia da essência sobre a forma;

auxilia as entidades a diferenciar o resultado financeiro do resultado


realmente apurado com suas atividades empresariais.

Todos os direitos reservados.


1. Ajuste a Valor Presente de Ativos e Passivos

Realizável a
Longo Prazo e serão ajustados a valor presente;
PNC

Ativos e Passivos

serão ajustados a valor presente quando houver efeito


Circulante
relevante;

Todos os direitos reservados.


Ajuste a Valor Presente de Ativos
1. Lançamento da venda a prazo com Ajuste a Valor Presente:
D – Clientes ou Duplicatas a receber (Ativo Circulante ou Ativo Não Circulante)
C – Receita de Vendas (Resultado)
C – Ajuste a Valor Presente (AVP) sobre Clientes* (Ret. do AC/AÑC)
* A conta Ajuste a Valor Presente sobre Clientes também pode ser chamada de
Juros ativos a transcorrer ou Receitas Financeiras a Apropriar, etc.

2. Apropriação da receita financeira:


D – Ajuste a Valor Presente (AVP) sobre Clientes (Retificadora do AC/AÑC)
C – Receita Financeira (Resultado)

Todos os direitos reservados.


Ajuste a Valor Presente de Passivos
1. Lançamento da compra de mercadorias a prazo com Ajuste a Valor Presente:
D – Estoques (Ativo Circulante)
D – Juros a Transcorrer (Retificadora do Passivo)
C – Fornecedores (Passivo)

2. Apropriação da despesa financeira:


D – Despesa Financeira (Resultado)
C – Juros a Transcorrer (Retificadora do Passivo)

Todos os direitos reservados.


CPC 16 - Estoques
De acordo com o Pronunciamento CPC 16 (R1) – Estoques:

Mantidos para venda no curso normal dos negócios (estoques de


mercadorias e produtos);

Em processo de produção para venda (estoques de produtos em


fabricação); ou
Estoques são ativos

Na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou


transformados no processo de produção ou na prestação de serviços
(estoques de matérias-primas e de bens mantidos em almoxarifado).

Todos os direitos reservados.


Frete sobre compras (matéria-prima, mercadorias) CUSTO

Frete sobre vendas DESPESA

Armazenagem de matéria-prima* CUSTO

Armazenagem de mercadorias ou produtos acabados DESPESA

* Quando destinados a utilização em processo produtivo.

O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de


transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua
condição e localização atuais.

Todos os direitos reservados.


Custo de aquisição dos
Estoques

Descontos
Abatimentos
comerciais

Outros
Custo de
Preço de Impostos de Outros Seguro, custos
transporte
compra Importação tributos manuseio atribuíveis a
(frete)
aquisição

Exceto os
tributos
recuperáveis

Observação: Neste caso, o preço de compra está líquido dos tributos incidentes
na operação. Por isso, os tributos não recuperáveis devem ser adicionados ao
custo de aquisição dos estoques.

Todos os direitos reservados.


valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-obra
ou outros insumos de produção

gastos com armazenamento, a menos que sejam


Exemplos de itens não necessários ao processo produtivo entre uma e outra fase
incluídos no custo dos de produção
estoques e
reconhecidos como
despesa do período despesas administrativas que não contribuem para trazer
em que são incorridos: o estoque ao seu local e condição atuais

despesas de comercialização, incluindo a venda e a


entrega dos bens e serviços aos clientes

Todos os direitos reservados.


Critérios de avaliação dos estoques – CPC 16
Os estoques objeto do Pronunciamento CPC 16 (R1) devem ser mensurados pelo
valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.
Com isso, os estoques não permanecem escriturados por quantias superiores à
sua respectiva realização pela venda ou uso.
Critérios de avaliação dos estoques – Lei nº 6.404/76

Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:
(.......)
II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia,
assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de
aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando
este for inferior;

Todos os direitos reservados.


Ativo Imobilizado
os direitos que tenham por objeto bens
corpóreos destinados à manutenção das
Classificação das contas atividades da companhia ou da empresa ou
no Ativo Imobilizado exercidos com essa finalidade, inclusive os
(Lei nº 6.404/76) decorrentes de operações que transfiram à
companhia os benefícios, riscos e controle
desses bens;

Todos os direitos reservados.


CPC 27 – Ativo Imobilizado:
O custo de um item do ativo imobilizado compreende:
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos
não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e
abatimentos;
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e
condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida
pela administração;
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de
restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a
obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como
consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes
da produção de estoque durante esse período.

Todos os direitos reservados.


Exemplos de custos diretamente atribuíveis ao imobilizado:
(a) custos de benefícios aos empregados (tal como definidos no
Pronunciamento Técnico CPC 33 – Benefícios a Empregados) decorrentes
diretamente da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado;
(b) custos de preparação do local;
(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);
(d) custos de instalação e montagem;
(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente,
após dedução das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item
produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e condição (tais como amostras
produzidas quando se testa o equipamento); e
(f) honorários profissionais.

Todos os direitos reservados.


Exemplos que não são custos atribuíveis ao ativo imobilizado:
(a) custos de abertura de nova instalação;
(b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo
propaganda e atividades promocionais);
(c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova
categoria de clientes (incluindo custos de treinamento); e
(d) custos administrativos e outros custos indiretos.

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Custos Gastos Reconhecimento
Manutenção e reparos Gastos do período São reconhecidos no resultado quando
incorridos
Peças e reposição ou paradas Gastos de capital São reconhecidas no valor contábil do ativo
programadas imobilizado

quando estiver vinculado a ativo


Ativo Não Circulante
complementar na produção ou no
Imobilizado
fornecimento de bens ou serviços

Bens destinados para


aluguel

quando estiver vinculado a um


Ativo Não Circulante
investimento em si mesmo, com o
Investimento
objetivo de obter renda

Todos os direitos reservados.


Depreciação, Amortização e Exaustão
▪ quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto
DEPRECIAÇÃO bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da
natureza ou obsolescência;

▪ quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição


de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros
AMORTIZAÇÃO
com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam
bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;

▪ quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração,


EXAUSTÃO de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens
aplicados nessa exploração.

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Conceitos importante que você deve levar para sua prova:
1) Valor original: É o valor pelo qual o bem é inicialmente registrado na
contabilidade da entidade. Normalmente, equivale ao custo de aquisição dos
veículos, máquinas, imóveis, etc. O valor original não deve ser alterado para
registro da depreciação.
2) Valor contábil: é o montante pelo qual o ativo está registrado na
contabilidade, líquido da respectiva depreciação, amortização ou exaustão
acumulada e das perdas estimadas por redução ao valor recuperável.
2.1. Valor contábil = Custo de aquisição – depreciação acumulada - perdas

3) Valor residual: Valor residual é o montante líquido que a entidade espera,


com razoável segurança, obter por um ativo no fim de sua vida útil, deduzidos
os custos esperados para sua venda. Esse valor não deve ser depreciado.
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O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero
enquanto o valor residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.

4) O valor depreciável é o montante que a entidade deverá utilizar como base de


cálculo para lançamento das despesas de depreciação. Valor depreciável é o custo
de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual.
4.1. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática
(regular) ao longo da sua vida útil estimada.
4.2. Valor depreciável = Custo (ou outro valor que o substitua) – valor residual

Fórmula mais rápida para encontrar a depreciação anual do bem

Depreciação Anual = (Custo de aquisição – Valor residual


Vida útil em anos
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5) A depreciação de um ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja,
quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela
administração. Porém, se na questão não constar a data de início de utilização, para fins
de cálculo da depreciação, você considera que a empresa começou a utilizar o bem
na data da compra.
6) Quando um bem for adquirido e colocado em uso durante o ano, sua taxa de
depreciação deverá ser proporcional ao número de meses durante o qual for utilizado.
Considera-se como mês integral a fração do mês no qual o bem foi posto em utilização,
mesmo que tenha sido de apenas um dia.
7) Lançamento de registro da despesa de depreciação, amortização ou exaustão no
período:
D - Despesas de Depreciação, Amortização ou Exaustão (Resultado)
C – Depreciação, Amortização ou Exaustão Acumulada (Redutora do Ativo)

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8) Quando a depreciação acumulada de um bem chegar a 100%, não haverá mais o
cálculo nem a contabilização de depreciação. O bem permanece na contabilidade pelo
valor original e a conta Depreciação Acumulada terá valor idêntico, até ser baixado.

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9) Métodos de depreciação:
a) Método linear ou das quotas constantes): É o método mais recorrente em
provas. Se a questão não mencionar o método de depreciação, você irá utilizar o
linear. A depreciação é determinada dividindo-se os 100% (cem por cento) do bem ou
do seu valor pelo tempo de vida útil estimada.
b) Método da soma dos dígitos ou método de Cole;
c) Método das horas de trabalho;
d) Método das unidades produzidas;

10) Coeficientes adotados na depreciação acelerada:


I. Coeficiente 1,0 para um turno de oito horas de operação;
II. Coeficiente 1,5 para 2 turnos de oito horas de operação (16 horas);
III. Coeficiente 2,0 para 3 turnos de oito horas de operação (24 horas);

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O prazo de depreciação de bens usados será o maior dentre os seguintes:
a. metade do prazo de vida útil do bem novo;
b. restante do prazo de vida útil do bem, considerado este em relação à
primeira instalação ou utilização desse bem.

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Patrimônio Líquido. Reservas.
CAPITAL ▪ É o valor previsto no Estatuto Social das empresas para aumento do capital social
AUTORIZADO sem a necessidade de alteração estatutária;

▪ É uma conta do PL formada por ações subscritas na constituição da sociedade ou


CAPITAL SOCIAL por aumento do capital;
(SUBSCRITO OU
CONTÁBIL) ▪ A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a
parcela ainda não realizada;

CAPITAL A REALIZAR ▪ É a parcela do capital social que os sócios ainda não realizaram;
(A INTEGRALIZAR) ▪ Capital a realizar = capital social - capital realizado;

CAPITAL ▪ É a parcela do capital social que os sócios já integralizaram;


INTEGRALIZADO ▪ Do capital social, no mínimo 10% deve ser realizado em dinheiro ou bens
(REALIZADO) suscetíveis a avaliação em dinheiro;

Todos os direitos reservados.


Reservas: São contas credoras do Patrimônio Líquido.

Reservas de Capital (contabilizados diretamente Reservas de Lucros (destinações do Lucro


no Patrimônio Líquido) Líquido do Exercício)

• Reserva de Ágio na Emissão das Ações • Reserva Legal (Única obrigatória)


• Reserva de Alienação de Bônus de Subscrição • Reserva Estatutária
• Reserva de Alienação de Partes Beneficiárias • Reserva para Contingências

• Lucros na Alienação de Ações em Tesouraria • Reserva de Lucros a Realizar


• Reserva de Incentivos Fiscais
• Reserva de Retenção de Lucros
• Reserva Especial de Dividendos Obrigatórios
Não Distribuídos
• Reserva Específica de Prêmio na Emissão de
Debêntures

Todos os direitos reservados.


absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as
reservas de lucros

resgate, reembolso ou compra de ações


As reservas de capital
somente poderão ser resgate de partes beneficiárias
utilizadas para
incorporação ao capital social

pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem


lhes for assegurada

Todos os direitos reservados.


Regra Registra no Passivo Exigível;
Adiantamento para
aumento do capital
social Quando não houver hipótese de restituição, registra
Exceção
diretamente no PL;

ÁGIO NA EMISSÃO DE AÇÕES – RESERVA DE CAPITAL


Corresponde ao valor da contribuição do subscritor que ultrapassar o valor nominal
das ações.
Em outras palavras, ágio na emissão de ações é a diferença positiva entre o valor
pago na aquisição de uma ação e o seu valor patrimonial, que deverá ser
contabilizada como reserva de capital.
Se da emissão de ações decorrer o reconhecimento de ágio (ou prêmio, nos termos
do CPC 08), o excedente de capital respectivo deverá ser utilizado para absorver os
custos de transação vinculados à captação, até o limite do saldo do ágio.
Todos os direitos reservados.
AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL (PL)
A Lei das S/A em seu artigo 182, parágrafo 3º, diz o seguinte:
§ 3º Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não
computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência,
as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do
ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos
previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários,
com base na competência conferida pelo § 3o do art. 177.

Ajuste de avaliação patrimonial é uma conta instável, uma vez que pode apresentar
saldo credor ou devedor.
Saldo credor --> aumenta o PL.
Saldo devedor --> diminui o PL, passando a ser uma conta retificadora do PL.

Todos os direitos reservados.


RESERVA DE REAVALIAÇÃO
A Lei 11.638/07 extinguiu, com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2008, a reserva de
reavaliação e criou, em seu lugar, os ajustes de avaliação patrimonial. Frise-se que são
conceitos diferentes.
De acordo com o artigo 6º da Lei 11.638/07, os saldos existentes nas reservas de
reavaliação deverão ser:
a) mantidos até a sua efetiva realização; ou
b) estornados até o final do exercício social de 2008.

Todos os direitos reservados.


AÇÕES EM TESOURARIA
São as ações da empresa adquiridas pela própria empresa e mantidas na tesouraria. A conta
ações em tesouraria é redutora do PL.
O limite do saldo da conta ações em tesouraria é o saldo de lucros acumulados e reservas,
exceto a reserva legal.

Todos os direitos reservados.


Reservas de Lucros

reserva de incentivo
fiscal, contingências,
Reservas de lucros lucros a realizar e Capital Social
prêmio de
debêntures

Todos os direitos reservados.


Para lembrar as reservas de lucros que somadas não podem ultrapassar o capital
social da empresa, utilize o mnemônico LERO:
Legal
Estatutária
Retenção de Lucros
Especial de Dividendos Obrigatórios Não Distribuídos

Todos os direitos reservados.


Cálculo da Reserva Legal = 5% X Lucro Líquido do Exercício

Limite obrigatório: Reserva Legal ≤ 20% X Capital Social


Realizado
Limite Facultativo : Reserva Legal + Reservas de Capital > 30% X
Reserva Capital Social Realizado
Legal
Reserva de Constituição obrigatória e tem por fim assegurar a
integridade do capital social;

Somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou


aumentar o capital social.

Todos os direitos reservados.


indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade;

Requisitos para criação das fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos
Reservas Estatutárias que serão destinados à sua constituição;

estabeleça o limite máximo da reserva.

Todos os direitos reservados.


Diferença entre Reserva para Contingência e Provisão:

Reserva para Contingência Provisão


Dar cobertura a perdas prováveis ou prejuízos Dar cobertura a perdas ou despesas, cujo fato
potenciais ainda não incorridos. gerador já ocorreu, mas ainda não houve o
desembolso ou a perda.
Reconhecida por meio da destinação de parte do Reconhecida como despesa do exercício,
lucro auferido no exercício – não transita pelo transitando pelo resultado e reduzindo o lucro.
resultado.
Classificada no patrimônio líquido. Classificada no passivo exigível.
Só pode ser registrada se houver lucro a ser Deve ser reconhecida independente de a
apropriado. companhia apurar lucro ou prejuízo no exercício.

Todos os direitos reservados.


Cálculo da Reserva de Lucros a Realizar:

Dividendos devidos (obrigatórios)

(-) Lucro realizado financeiramente

= Reserva de Lucros a Realizar

O Lucro realizado financeiramente é calculado da seguinte forma:

Lucro Líquido do Exercício


(-) Resultado positivo na equivalência patrimonial
(-) Lucro com realização financeira de Longo Prazo
= Lucro realizado financeiramente

Todos os direitos reservados.


Custos de Transação.
Empréstimos e Debêntures: Reduz o valor a receber e é contabilizado como conta
retificadora do passivo.
Emissão de ações: reduz o PL ou é absorvido pelo ágio. Caso a emissão não ocorra, o gasto
deve ser contabilizado como despesa.
Ações em tesouraria:
• Na aquisição: adicionado ao custo das ações em tesouraria.
• Na venda: impacta o PL (não impacta o resultado).
Com lucro: absorvido pelo lucro.
Com prejuízo: acrescido ao prejuízo.

Todos os direitos reservados.


Ativo Intangível
Classificação das os direitos que tenham por objeto bens
contas no incorpóreos destinados à manutenção da
Intangível
companhia ou exercidos com essa finalidade,
(Lei nº 6.404/76) inclusive o fundo de comércio adquirido.

De acordo com o CPC 04, ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem
substância física.
Segundo CPC 04, um ativo será classificado como intangível quando atender
cumulativamente a três requisitos:
1º) Ser identificável;
2º) Ser controlável;
3º) Ser gerador de benefícios econômicos futuros.
Todos os direitos reservados.
Ativos Elemento mais significativo Classificação

Software integra o equipamento Equipamento Imobilizado

Software não integra o equipamento Software Intangível

O ativo intangível pode surgir por meio de uma das seguintes operações:
➢ Gerado internamente;
➢ Adquirido separadamente;
➢ Adquirido como parte de uma combinação de negócios;
➢ Adquirido por meio de uma subvenção ou assistência governamentais; ou
➢ Permuta de ativos.

Todos os direitos reservados.


Um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se:
(a) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis
ao ativo serão gerados em favor da entidade; e
(b) o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade.

1. Ativo intangível adquirido separadamente


O custo de ativo intangível adquirido separadamente inclui:
(a) seu preço de compra, acrescido de impostos de importação e impostos não
recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e
abatimentos; e
(b) qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo para a finalidade
proposta.

Todos os direitos reservados.


custos de benefícios aos empregados incorridos diretamente para que
o ativo fique em condições operacionais (de uso ou funcionamento);

Exemplos de custos
honorários profissionais diretamente relacionados para que o ativo
diretamente
fique em condições operacionais; e
atribuíveis

custos com testes para verificar se o ativo está funcionando


adequadamente.

custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo


propaganda e atividades promocionais);
Exemplos de gastos
que não fazem parte custos da transferência das atividades para novo local ou para nova
do custo de ativo categoria de clientes (incluindo custos de treinamento); e
intangível

custos administrativos e outros custos indiretos.

Todos os direitos reservados.


2. Ativo intangível gerado internamente
Gastos Classificação
Fase de pesquisa Sempre despesas, quando incorridos.
Despesas, quando não gerar prováveis benefícios econômicos
futuros.
Fase de desenvolvimento
Ativo Intangível, quando, entre outros aspectos, são capazes
de gerar prováveis benefícios econômicos futuros.

Geram prováveis benefícios econômicos


futuros para a entidade;
Gastos com
desenvolvimento O ativo será usado ou vendido;
reconhecidos como
Ativo Intangível
Capacidade de mensurar com confiabilidade
os gastos atribuíveis ao ativo intangível.

Todos os direitos reservados.


Gastos Classificação
Pesquisas em andamento adquiridos Ativo Intangível
Pesquisas após a aquisição Despesas
Desenvolvimento em andamento adquiridos Ativo Intangível
Desenvolvimento após a aquisição Despesas ou Ativo Intangível

Todos os direitos reservados.


O custo de ativo intangível gerado internamente inclui todos os gastos
diretamente atribuíveis, necessários à criação, produção e preparação do ativo
para ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração. Exemplos de
custos diretamente atribuíveis:
(a) gastos com materiais e serviços consumidos ou utilizados na geração do
ativo intangível;
(b) custos de benefícios a empregados relacionados à geração do ativo
intangível;
(c) taxas de registro de direito legal; e
(d) amortização de patentes e licenças utilizadas na geração do ativo
intangível. O Pronunciamento Técnico CPC 20 – Custos de Empréstimos especifica
critérios para o reconhecimento dos juros como um elemento do custo de um
ativo intangível gerado internamente.

Todos os direitos reservados.


Os seguintes itens não são componentes do custo de ativo intangível gerado
internamente:
(a) gastos com vendas, administrativos e outros gastos indiretos, exceto se
tais gastos puderem ser atribuídos diretamente à preparação do ativo para uso;
(b) ineficiências identificadas e prejuízos operacionais iniciais incorridos antes
do ativo atingir o desempenho planejado; e
(c) gastos com o treinamento de pessoal para operar o ativo.

O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado


internamente não deve ser reconhecido como ativo.

Valor contábil do intangível = Custo de aquisição – amortização acumulada - perdas

Todos os direitos reservados.


Ativo Intangível Amortização Teste de recuperabilidade Reversão de perdas

Vida útil definida SIM SIM SIM

Vida útil indefinida NÃO SIM SIM

Goodwill NÃO SIM NÃO

deve ser
vida útil definida
amortizado
Ativo
Intangível
vida útil não deve ser
indefinida amortizado

Todos os direitos reservados.


Teste de Recuperabilidade
O Pronunciamento Técnico CPC 01 (R1) - Redução ao Valor Recuperável de
Ativos tem por objetivo principal assegurar que os ativos das entidades estejam
registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação.
Um ativo está registrado contabilmente por valor que excede seu valor de
recuperação se o seu valor contábil exceder o montante a ser recuperado pelo uso
ou pela venda do ativo.

Perda por é o montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou de unidade geradora
desvalorização de caixa excede seu valor recuperável.

de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o


Valor recuperável
seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso.

Todos os direitos reservados.


Seguem os passos para verificação do teste de recuperabilidade:
1º Passo: Determinação do Valor Recuperável: É o maior valor entre o valor
líquido de venda e o seu valor em uso.
2º Passo: Determinação do Valor Contábil (VC):
VC = Custo de Aquisição - Depreciação, Amortização ou Exaustão Acumulada -
Perdas Estimadas

3º Passo: Comparação do valor recuperável com o valor contábil:


a) Se Valor Contábil > Valor Recuperável, temos Perdas Estimadas.
Contabilização das perdas:
D - Despesa - perda com desvalorização de ativos (despesa - resultado)
C - Perdas Estimadas com desvalorização de ativos ou Perdas por “Impairment”*
* Conta retificadora do Ativo.
Todos os direitos reservados.
b) Se Valor Contábil < Valor Recuperável, nenhum ajuste será feito, desde que não
existam perdas já reconhecidas no balanço.

c) Se Valor Contábil < Valor Recuperável, será feito uma reversão, desde que
existam perdas já reconhecidas no balanço.
Lançamento de reversão de ativo não reavaliado:
D - Perdas estimadas com desvalorização (retificadora do ativo)
C - Reversão de Perda por desvalorização (receita)

Todos os direitos reservados.


Ativo Intangível com vida útil indefinida
Existindo ou não qualquer indicação
de redução ao valor recuperável de Ativo intangível não disponível para uso
ativos, a entidade deve testar
anualmente
ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill)

Todos os direitos reservados.


Alienação e Baixa de Ativos
por ocasião de sua alienação; ou
O valor contábil de um
item do ativo deve ser
baixado quando não há expectativa de benefícios
econômicos futuros com a sua utilização ou
alienação. Ex.: extinção do bem.

Resultado na venda = Valor de alienação – Valor Contábil

Todos os direitos reservados.


Estrutura Conceitual Básica (CPC 00)
O CPC 00 também é denominado de Estrutura Conceitual Básica.
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) foi idealizado a partir da união
de esforços e comunhão de objetivos das seguintes entidades:
➢ Associação Brasileira das Companhias Abertas - ABRASCA;
➢ Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de
Capitais - APIMEC NACIONAL;
➢ Bolsa de Valores de São Paulo - BOVESPA;
➢ Conselho Federal de Contabilidade - CFC;
➢ Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras - FIPECAFI;
➢ Instituto dos Auditores Independentes do Brasil - IBRACON.

Todos os direitos reservados.


Os pronunciamentos técnicos do CPC não vinculam obrigatoriamente as
orientações do CFC e demais órgãos e entidades reguladores e fiscalizadores.
Assim, os pronunciamentos somente se tornam obrigatórios para as empresas
quando convertidos em normas pelos órgãos (CVM, CFC por meio de Resolução,
BACEN etc.).

A Estrutura Conceitual não é um Pronunciamento Técnico propriamente dito e,


portanto, não define normas ou procedimentos para qualquer questão particular
sobre aspectos de mensuração ou divulgação.
Nada na Estrutura Conceitual substitui qualquer Pronunciamento Técnico,
Interpretação ou Orientação. Havendo conflito entre o estabelecido na Estrutura
Conceitual e nos Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações, estes
devem prevalecer sobre a Estrutura Conceitual.

Todos os direitos reservados.


Objetivo da elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro
O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral é fornecer
informações contábil-financeiras acerca da entidade que reporta essa informação
(reporting entity) que sejam úteis a investidores existentes e em potencial, a
credores por empréstimos e a outros credores, quando da tomada decisão ligada
ao fornecimento de recursos para a entidade.

Todos os direitos reservados.


destinam-se principalmente aos usuários primários (investidores
existentes e em potencial, credores por empréstimos e outros
credores), sem hierarquia de prioridade

não são direcionados primariamente a outros interessados, como,


por exemplo, órgãos reguladores e membros do público que não
sejam usuários primários

a rigor, fornecem informação para auxiliar investidores, credores por


empréstimo e outros credores, existentes e em potencial, a
estimarem o valor da entidade que reporta a informação

Relatório
contábil- não são elaborados para se chegar ao valor da entidade que reporta
financeiro de a informação
propósito geral
são baseados em estimativas, julgamentos e modelos e não em
descrições ou retratos exatos

fornecem informação acerca da posição patrimonial e financeira da


entidade, ou seja, sobre os recursos econômicos da entidade (ativos)
e reivindicações conta a entidade (passivos)

fornecem informação sobre efeitos da transações e outros eventos


que alteram os recursos econômicos da entidade e reivindicações
conta ela
(receitas e despesas)

Todos os direitos reservados.


Características Qualitativas das Demonstrações Contábeis
Capaz de fazer diferença nas decisões que
possam ser tomadas pelo usuários;
Relevância
Pode ter valor preditivo, valor confirmatório ou
ambos;

Características
Qualitativas Completa: a informação deve conter o
Fundamentais necessário para que o usuário compreenda o
fenômeno que está sendo retratado

Neutra: a informação deve estar livre de viés na


Representação seleção ou na apresentação, não podendo ser
Fidedigna distorcida para mais ou para menos.

Livre de erros: o processo para obtenção da


informação deve ter sido selecionado e aplicado
livre de erros ou omissões. Lembrando que ser
livre de erros não significa total exatidão.

Todos os direitos reservados.


é a característica qualitativa que permite
que os usuários identifiquem e
compreendam similaridades dos itens e
diferenças entre eles.

Comparabilidade
a comparabilidade não está relacionada
com um único item. A comparação
requer no mínimo dois itens.
Não significa o mesmo que Consistência e
Uniformidade.

assegurar aos usuários que a informação


Características Verificabilidade representa fidedignamente o fenômeno
Qualitativas de econômico que se propõe representar.
Melhoria
significa ter informação disponível para
Tempestividade tomadores de decisão a tempo de poder
influenciá-los em suas decisões.

Classificar, caracterizar e apresentar a


informação com clareza e concisão

Compreensibilidade
A exclusão de informações complexas faz
com que os relatórios sejam considerados
incompletos e potencialmente distorcidos

Todos os direitos reservados.


Estes são definidos como segue:
Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados
e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade;
Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados,
cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar
benefícios econômicos;
Patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de
deduzidos todos os seus passivos.
O ativo pode ser:
(a) usado isoladamente ou em conjunto com outros ativos na produção de bens ou
na prestação de serviços a serem vendidos pela entidade;
(b) trocado por outros ativos;
(c) usado para liquidar um passivo; ou
(d) distribuído aos proprietários da entidade.
Todos os direitos reservados.
Não é essencial para existência
de um ativo

Forma Física Direito de Propriedade

A demonstração das mutações na posição financeira (DFC, por exemplo)


usualmente reflete os elementos da demonstração do resultado e as alterações
nos elementos do balanço patrimonial.

Todos os direitos reservados.


Os elementos diretamente relacionados com a mensuração do desempenho na
demonstração do resultado são as receitas e as despesas.

São decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a


forma de saída de recursos ou redução de ativos ou assunção de passivos, que
DESPESAS
resultam em decréscimo do patrimônio líquido e que não estejam relacionados com
distribuição aos detentores dos instrumentos patrimoniais.

Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a
forma de entrada de recursos ou aumento de ativos ou diminuição de passivos, que
RECEITAS
resultam em aumentos do patrimônio líquido e que não estejam relacionados com
a contribuição dos detentores dos instrumentos patrimoniais;

Todos os direitos reservados.


quando for provável que benefícios econômicos futuros dele
provenientes fluirão para a entidade; e
Um ativo deve ser reconhecido no
balanço patrimonial

seu custo ou valor puder ser mensurado com confiabilidade.

quando for provável que uma saída de recursos detentores de


benefícios econômicos seja exigida em liquidação de obrigação
presente; e
Um passivo deve ser reconhecido
no balanço patrimonial

o valor pelo qual essa liquidação se dará puder ser mensurado


com confiabilidade.

Todos os direitos reservados.


quando resultar em aumento nos benefícios econômicos
futuros relacionado com aumento de ativo ou com diminuição
A receita deve ser reconhecida na de passivo; e
demonstração do resultado

puder ser mensurado com confiabilidade.

quando resultarem em decréscimo nos benefícios econômicos


futuros, relacionado com o decréscimo de um ativo ou o
As despesas devem ser aumento de um passivo; e
reconhecidas na demonstração do
resultado

puder ser mensurado com confiabilidade.

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Bases de Mensuração

Ativo Passivo
Custo Valor para adquirir na data da Valor recebido ou valor para liquidar o
Histórico aquisição passivo no curso normal das operações
Custo Valor para adquirir na data do Valor, não descontado, para liquidar a
Corrente balanço/demonstrações contábeis obrigação na data do balanço/demonstrações
contábeis
Valor Valor obtido pela venda de forma Valor, não descontado, para liquidar as
Realizável ordenada obrigações no curso normal das operações da
entidade
Valor presente, descontado, do fluxo Valor presente, descontado, do fluxo futuro
Valor futuro de entradas líquidas de caixa de saídas liquidas de caixa esperado para
Presente esperado no curso normal das liquidar o passivo no curso normal das
operações operações

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Conceito de Capital e Manutenção de Capital Financeiro

Conceito de Conceito de
capital financeiro capital físico
(ou monetário) (ou operacional)

capital é sinônimo capital é


de ativos líquidos ou considerado como a
patrimônio líquido da capacidade produtiva
entidade da entidade

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Operações com Mercadorias. Sistemas de Inventário
1 Receita Bruta (ou Vendas Brutas)
2 (-) Deduções da Receita
Devoluções de Vendas ou vendas canceladas
Descontos incondicionais concedidos
Abatimentos concedidos

Tributos sobre vendas (ICMS, ISS, PIS e COFINS)

3 = Receita Líquida 1-2


4 (-) Custo das Mercadorias Vendidas
5 Resultado com Mercadorias ou Lucro Bruto 3-4

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Alíquotas
Forma de Tributação Regime de incidência
PIS/PASEP COFINS
Lucro Real Não cumulativa 1,65% 7,6%
Lucro Presumido ou Simples Federal Cumulativa 0,65% 3%

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Desconto comercial Desconto Financeiro
Abatimento sobre vendas
(incondicional) concedido (condicional) concedido

• São aqueles negociados no • São aqueles concedidos sob • Ocorre num momento
momento da venda, sem condição. posterior à venda;
nenhuma condição; • Esse desconto é • O abatimento deve ser
• Esse desconto deve ser contabilizado como Despesa deduzido da receita bruta
deduzido da receita bruta Financeira para o vendedor de vendas;
de vendas. na DRE; • Não há tributação.
• Reduz a base de cálculo do • Consta na DRE como
ICMS, do PIS, da COFINS e despesa operacional e não
do IPI¹. como uma dedução da
receita bruta de vendas.

1. Resolução nº 01/2017 do Senado Federal suspendeu a aplicação do dispositivo da Lei que


determinava a não dedução do desconto incondicional da base de cálculo o IPI.

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Fórmulas utilizadas no caso de uma empresa comercial:
1. Cálculo do Custo das Mercadorias Vendidas (CMV):
CMV = Estoque Inicial (EI) + CL – Estoque Final (EF)

2. cálculo das Compras Líquidas (CL) a partir das Compras Brutas (CB):
CL = CB + IPI + Fretes, Seguros + (Des) Carga - Deduções de compras - tributos
recuperáveis

Observação: Neste caso, estão inclusos no preço de compra todos os tributos


incidentes na operação. Por isso, os tributos recuperáveis devem ser deduzidos
do preço de compra para encontrarmos o custo de aquisição dos estoques.

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Deduções de compras Tributos recuperáveis
Devoluções de compras ICMS
Abatimentos sobre compras PIS/PASEP não cumulativo
Descontos Incondicionais obtidos COFINS não cumulativo

5. BC do ICMS = Vendas - devolução de vendas - desconto comercial


6. Receita Bruta = Faturamento Bruto - IPI
7. BC do IPI = Vendas - devolução de vendas – desconto comercial

Integra o custo do
Aquisição IPI ICMS
estoque
Consumo Não recupera Não recupera IPI e ICMS
Comércio (Revenda) Não recupera Recupera IPI
Matéria prima (Indústria) Recupera Recupera -
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Vejamos as diferenças entre o IPI e o ICMS

IPI ICMS

• Imposto por fora; • Imposto por dentro;


• Não está incluído no valor da operação; • Está incluído no valor da operação;
• Deve ser acrescentado ao valor da • Não deve ser acrescentado ao valor da
operação; operação;

Tributos Registrados em contas representativas de direitos realizáveis no


Recuperáveis Ativo;

Tributos Não
Integram o custo das mercadorias adquiridas;
Recuperáveis

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Créditos decorrentes da aquisição de bens do Ativo Imobilizado

ICMS PIS/PASEP/COFINS não cumulativos

48 meses Imediatamente

Método PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai)

Método UEPS (Último que Entra, Primeiro que Sai)


Métodos de
Inventário Método do Média Ponderada Móvel (Média Móvel)
Permanente
Método do Média Ponderada Fixa (Média Fixa)

Método do Preço Específico (Custo Específico)

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1. Método PEPS (Primeira que Entra, Primeiro que Sai)
É também chamado de FIFO (First In, First Out). Nesse método, as vendas dão
baixa nos estoques a partir das primeiras compras. Assim:
✓ O estoque final é avaliado pelo custo de aquisição das mercadorias mais
recentes (últimas mercadorias adquiridas);
✓ O CMV é avaliado pelo custo de aquisição das mercadorias mais antigas
(primeiras mercadorias adquiridas);

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2. Método UEPS (Último que Entra, Primeiro que Sai)
É também chamado de LIFO (Last In, First Out). O Fisco não aceita que as empresas
adotem o método UEPS, porque leva a um menor Lucro Bruto, diminuindo, em
consequência, a base de cálculo do IR e da CSLL, resultando em menor arrecadação
para o Fisco.
Nesse método, as vendas dão baixa nos estoques a partir das últimas compras:
✓ O estoque final é avaliado pelo custo de aquisição das mercadorias mais
antigas (primeiras mercadorias adquiridas);
✓ O CMV é avaliado pelo custo de aquisição das mercadorias mais recentes
(últimas mercadorias adquiridas);

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3. Método Média Ponderada Móvel
É também chamado de Custo Médio Ponderado ou Custo Médio Móvel. Nesse
método, o estoque final e o CMV são avaliados pelo custo médio móvel das
mercadorias adquiridas. A cada nova aquisição de mercadorias por um preço
diferente, uma nova média do custo das mercadorias é calculada.

Observação: O Pronunciamento Técnico CPC 16 – Estoques - admite, apenas, o


uso dos métodos PEPS e Custo Médio Ponderado para as companhias. Esta
posição está em sintonia com as Normas Internacionais de Contabilidades, que
não admitem o método UEPS como válido para a apuração dos estoques.

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Segue uma tabela da relação entre os métodos PEPS, UEPS e Média Ponderada
Móvel:
Ambiente Inflacionário
Estoque Final EF (PEPS) > EF (Custo Médio) > EF (UEPS)
CMV CMV (PEPS) < CMV (Custo Médio) < CMV (UEPS)
Lucro Bruto LB (PEPS) > LB (Custo Médio) > LB (UEPS)

Se considerarmos um ambiente deflacionário, que acontece quando os preços


reduzem com o passar do tempo, basta inverter os sinais de cada relação do
quadro acima.
Se considerarmos um ambiente de economia estável, que acontece quando os
preços não mudam de valor ao longo do tempo, independentemente do método,
os estoques finais, CMV e lucro bruto serão iguais.
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Demonstração do Resultado do Exercício - DRE
a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os
abatimentos e os impostos;
a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e
serviços vendidos e o lucro bruto;
as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas
das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras
despesas operacionais;
o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras
despesas;
A Demonstração do o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a
Exercício discriminará provisão para o imposto;
as participações de debêntures, empregados, administradores e
partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos
financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou
previdência de empregados, que não se caracterizem como
despesa;

o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação


do capital social.

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No § 1º do artigo 187 da Lei das S/A, temos ainda que:

as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da


sua realização em moeda; e
Na determinação do
resultado do exercício
serão computados: os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos,
correspondentes a essas receitas e rendimentos.

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Comparação entre a estrutura da DRE de acordo com o CPC 26 (R1) e a Lei nº
6.404/76:

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1. Não são deduções da Receita Bruta de Vendas:
➢ Desconto Financeiro (ou Desconto Condicional Concedido);
➢ Frete sobre Vendas;
➢ Despesa com Comissões.

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Cálculo das Participações

BC da participação = Resultado após IR e CSLL - prejuízos acumulados

Cada participação diminui a base de cálculo da


participação posterior;

Cálculo das participações Os prejuízos acumulados são excluídos da base de cálculo


das participações;

Memorizar a palavra DEAPI;

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Imposto de Renda

Lucro Real = LAIR + Adições - Exclusões - Compensações

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Formas de análise das despesas na DRE
A entidade deve apresentar uma análise das despesas utilizando uma classificação baseada na
sua natureza, se permitida legalmente, ou na sua função dentro da entidade, devendo eleger
o critério que proporcionar informação confiável e mais relevante, obedecidas as
determinações legais.
1. Método da natureza da despesa
Neste método, as despesas são agregadas na demonstração do resultado de acordo com a
sua natureza (por exemplo, depreciações, compras de materiais, despesas com transporte,
benefícios aos empregados e despesas de publicidade), não sendo realocados entre as várias
funções dentro da entidade.
2. Método da função da despesa
A segunda forma de analise é o método da função da despesa ou do “custo dos produtos e
serviços vendidos”, classificando-se as despesas de acordo com a sua função como parte do
custo dos produtos ou serviços vendidos ou, por exemplo, das despesas de distribuição ou
das atividades administrativas.
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Dividendos
Esquematizando a distribuição de dividendos:

Parcela dos Lucros estabelecidos no estatuto no momento da


constituição da entidade;

Distribuição dos 50% do Lucro Líquido Ajustado;


dividendos
Se o estatuto for mas a assembléia-geral decidir por
omisso na alterar o estatuto para introduzir norma
constituição sobre o cálculo do dividendo, o
dividendo obrigatório não poderá ser
inferior a 25% do lucro líquido ajustado;

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Cálculo do Lucro Líquido Ajustado

Lucro líquido do exercício


(-) Constituição da Reserva Legal
(-) Constituição da Reserva de Contingência
+ Reversão da Reserva de Contingência
(-) Reserva de Incentivos Fiscais (opcional)
+ Reversão da Reserva de Incentivos Fiscais (Destinação diversa da Lei)
(-) Prejuízos acumulados
= Lucro líquido ajustado (base de cálculo dos dividendos)
(x) Percentual aplicável
= Dividendo mínimo obrigatório
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1. Contabilização da distribuição dos dividendos obrigatórios:
D – Lucros Acumulados (diminui o PL)
C – Dividendos a Pagar (Passivo Circulante)

2. O lançamento do pagamento será realizado conforme abaixo:


D – Dividendos a Pagar (diminui o Passivo)
C – Caixa (diminui o Ativo)

3. Caso o pagamento dos dividendos seja efetuado no momento da distribuição, o


lançamento será da seguinte forma:
D – Lucros Acumulados (diminui o PL)
C – Caixa (diminui o Ativo)

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Esquematização:

ficam contabilizados no Passivo, na data do


Obrigatórios
fechamento das demonstrações contábeis

Dividendos declarados após o período contábil: não são


contabilizados, sendo apenas divulgados em Nota
Explicativa
Adicionais
declarados antes do período contábil: ficam no
Patrimônio Líquido, até a aprovação pela
Assembleia, quando são transferidos para o
Passivo

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4. Os dividendos adicionais (ou dividendos complementares) declarados antes do
período contábil são contabilizados através do seguinte lançamento:
D – Lucros Acumulados (diminui o PL)
C – Dividendo Adicional Proposto (PL)

Segundo o artigo 204 da Lei das S/A, a companhia que, por força de lei ou de
disposição estatutária, levantar balanço semestral, poderá declarar, por
deliberação dos órgãos de administração, se autorizados pelo estatuto, dividendo à
conta do lucro apurado nesse balanço.

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5. Lançamento contábil dos dividendos antecipados:
D – Dividendos Antecipados ou Dividendos Intermediários (retificadora do PL)
C – Dividendos a Pagar (Passivo)

Segundo o art. 201 da Lei das S/A, A companhia somente pode pagar
dividendos à conta de lucro líquido do exercício, de lucros acumulados e de
reserva de lucros; e à conta de reserva de capital, no caso das ações preferenciais,
quando essa vantagem lhes for assegurada.
O dividendo deverá ser pago, salvo deliberação em contrário da assembleia-
geral, no prazo de 60 (sessenta) dias da data em que for declarado e, em qualquer
caso, dentro do exercício social, mediante cheque nominativo remetido por via
postal para o endereço comunicado pelo acionista à companhia, ou mediante
crédito em conta corrente bancária aberta em nome do acionista.

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Muito obrigado pela confiança depositada no nosso trabalho.
Conte comigo e Firmeza nos Estudo (FÉ)!
Um forte abraço, Feliphe Araújo.

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