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A Revolta da Chibata

A Revolta da Chibata foi a tentativa de colocar um ponto final nos castigos dos marinheiro,que eram muito
parecidos com os castigos da época da escravidão,e que por sinal quase todos os marinheiros eram
negros.Esse acontecimento ocorreu de ​22 a 27 de Novembro de 1910 na baía de Guanabara no Rio de 
Janeiro​,sob a liderança do marinheiro João Candido Felisberto.
E os maus tratos eram : Para as faltas leves,prisão a ferro na solitária,por um a cinco dias,tendo direito
somente a pão e água.E caso as faltas leves fossem repetidas ,mais seis dias de prisão e para as faltas
graves vinte e cinco chibatadas no mínimo. E com toda essa dor os marinheiros revoltados se organizaram
e começaram a revolta que mas parecia com uma gruerra.
Eles que ainda estavam tramando o que iriam faser pra dar um basta nos castigos físicos e na pessíma
alimentaçao em que recebiam,foram forçados a adianta o que fariam só após posse do Presidente Hermes
da Fonseca,e o motivo foi a punição severa de duzentos e cinqienta chibatadas e não vinte e cinco como
dizia as regras, que teve o marinheiro Marcelino Rorigues Menezes por te levado ao navio cachaça e por
agredir com uma navalha o cabo que o denunciou,e o mas revoltante é que tudo isso aconteceu na
presença da Tropa formada ao som de tombores que acontecia por causa da posse da Presidencia.
Com o início da Revolta os marinheiros causaram a morte de muitos Tenentes,Comandates e Oficias,e
com a ajuda do marinheiro Francisco Dias Martins, enviaram uma carta ao Presidente da República e ao
Minístro da Marinha exigindo a finalização de seus castigos,e caso isso não acontecesse bombadiariam a
Cidade.E somente quantro dias depois o Presidente aceito o pedido de arrego dos marinheiros, que
entregaram suas armas e embarcações mas ai ja era tarde para percebe que tinham sido
enganados.Alguns dos marinheiros foram expulsos da Marinha enclusive João Candido,outras foram
presos. E somente em 2008 é que foi concedida a anistia ​post mortem​ ​a João Candido Felisbreto e aos
demais participantes do movimento.

Em 1959 foi ao Sul do País para ser homenageado, mas a cerimônia foi suspensa por interferência da
Marinha do Brasil.Discriminado e perseguido até ao fim da sua vida, faleceu de câncer no Hospital Getúlio
Vargas, no Rio de Janeiro, pobre e esquecido, aos 89 anos de idade.A sua memória foi resgatada pelos
compositores João Bosco e Aldir Blanc, no samba O mestre-sala dos mares.Em outubro de 2005, o
Deputado nacionalista Elimar Máximo Damasceno (PRONA/SP) apresentou o projeto de lei n. 5874/05,
mandando inscrever o nome de João Cândido no Livro dos Heróis da Pátria, que se encontra no Panteão
da Liberdade e da Democracia, na Praça dos Três Poderes, em Brasília - DF.
​Por sua coragem, de se levantar contra os maiorais da época,e mesmo sendo traido por eles ,foi 
até o fim da Revolta da Chibata e saiu vivo dela, hoje podemos ver que João Candito tinha uma 
conciencia política e somente nos dias de hoje ele é considerado cidadão brasileiro livre de 
preconceitos. 
   E por puro mérito dele ,e com muita resistencia da Marinha ,hoje ele tem uma estátua que se 
encontra na Praça XV no Rio de Janeiro.E esse acontecimento nos ensina que não devemos aceitar 
e se nem acustumar com o que não nos faz bem,afinal somos cidadões e merecemos respeito,e 
João Candido mesmo com atitudes violentas nos ensina a lutar pelos nossos direitos. 

Aluna:​Thamiris de Souza Sant'Ana  ​N°​47 ​ Turma:​3002 


Prof.​Ana Paula  E
​ scola:​G.P.358 Alberto Pasqualini 

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