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Leonardo Antonio de Lima Cezar

Engº Ambiental – CREA 5069138109

ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA


E
RELATÓRIO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

Loteamento Quinta das Laranjeiras

Itutinga Administração Participação e Incorporação Imobiliária Ltda.

Bragança Paulista - SP

Agosto 2015
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Leonardo Antonio de Lima Cezar
Engº Ambiental – CREA 5069138109

Sumário
Introdução e Informações Gerais ......................................................................................... 4
Informações gerais ................................................................................................................... 6
1. OBJETIVO ...................................................................................................................... 7
2. METODOLOGIA ........................................................................................................... 8
2.1 Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV ........................................................................... 8
2.2 Transito ............................................................................................................................... 8
2.3 Vegetação ........................................................................................................................... 9
3. JUSTIFICATIVA ................................................................................................................. 9
4. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO LOCAL E DO ENTORNO ...................................... 10
4.1 Meio Físico ....................................................................................................................... 10
4.1.1 Geologia ........................................................................................................................ 10
4.1.2 Relevo e Topografia ...................................................................................................... 10
4.1.3 Vegetação ...................................................................................................................... 12
4.1.4 Recursos Hídricos.......................................................................................................... 14
4.2 Uso e Ocupação do Solo .................................................................................................. 16
4.3 Infraestrutura Urbana ....................................................................................................... 19
4.3.1 Viária ............................................................................................................................. 19
4.3.2 Esgoto ............................................................................................................................ 20
4.3.3 Distribuição de Água ..................................................................................................... 20
4.3.4 Energia Elétrica ............................................................................................................. 20
4.3.5 Outros ............................................................................................................................ 20
4.3.6 Características antrópicas .............................................................................................. 21
4.3.6.1. Redes de Ensino e Educação ..................................................................................... 21
4.3.6.2. Serviços de Saúde ...................................................................................................... 23
4.4 Zoneamento ...................................................................................................................... 24
6. USO FUTURO E INTERVENÇÕES ................................................................................. 26
Tabela 01: Quadro de áreas do loteamento. ........................................................................... 26
6.1 Infra Estrutura................................................................................................................... 27
7. IMPACTOS ASSOCIÁVEIS A IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ........... 27
7.1 Topografia e Relevo ......................................................................................................... 27
7.2 Vegetação ......................................................................................................................... 28
7.3 Geração de Resíduos ........................................................................................................ 28
7.4 Antrópicos ........................................................................................................................ 28
7.5 Paisagem Urbana e Patrimônio Natural e Cultural ......................................................... 28
8. IMPACTOS ASSOCIÁVEIS A OPERAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ................... 29
8.1 Meio Físico ....................................................................................................................... 29
8.2 Infraestrutura Urbana ....................................................................................................... 30
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8.2.1 Viária ............................................................................................................................. 30


8.2.2 Esgoto, Distribuição de Água, Energia Elétrica e Outros ............................................. 32
8.3 Uso e Ocupação do Solo .................................................................................................. 32
8.4 Ventilação e Iluminação ................................................................................................... 33
8.5 Geração de Resíduos ........................................................................................................ 33
8.5.1 Sólidos ........................................................................................................................... 33
8.5.2 Líquidos ......................................................................................................................... 33
9. MEDIDAS MITIGADORAS - FASE DE IMPLANTAÇÃO ........................................... 34
9.1 Topografia e Relevo ......................................................................................................... 34
10. MEDIDAS MITIGADORAS - FASE DE OPERAÇÃO................................................. 36
10.1 Infraestrutura Urbana ..................................................................................................... 36
10.1.1 Viária ........................................................................................................................... 36
10.1.2 Esgoto, Distribuição de Água, Energia Elétrica e Outros ........................................... 36
10.2 Geração de Resíduos ...................................................................................................... 37
11. MATRIZ DE IMPACTOS ................................................................................................ 40
12. CONSIDERAÇÕES FINAIS E CONCLUSÃO .............................................................. 42
13. MEMORIAL FOTOGRÁFICO ....................................................................................... 44
14. RESPONSABILIDADE TÉCNICA ................................................................................. 47
15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................. 48

Anexos

Anexo 01: ART – Anotação de Responsabilidade Técnica.


Anexo 02: Levantamento Planialtimétrico
Anexo 03: Projeto Urbanístico
Anexo 04: Mapa Zoneamento do loteamento
Anexo 05: Matrícula do imóvel
Anexo 06: INCRA
Anexo 07: Certidão de Diretrizes SABESP
ANEXO 08 – Planta de acesso ao empreendimento

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Introdução e Informações Gerais

A maneira como são utilizados os espaços públicos, ainda que em consonância com a lei,
não diz respeito apenas à relação entre o proprietário do lote ou empreendimento e o poder
público. Toda interferência na ocupação e utilização de um determinado local produz
impactos, tanto positivos quanto negativos, sobre o seu entorno, podendo interferir
diretamente na vida e na dinâmica urbana da população do entorno e quanto maior o
empreendimento, maior os impactos que ele produzirá sobre a vizinhança.
O Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) é um instrumento de política urbana instituído
pelo Estatuto da Cidade (Lei Federal Nº 10.257 de 2001) e deve contemplar os efeitos
positivos e negativos do empreendimento ou atividade em relação à qualidade de vida da
população residente na área e nas proximidades do local do empreendimento.
O objetivo do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) é a análise dos impactos gerados pela
implantação do empreendimento em relação ao adensamento populacional, os equipamentos
urbanos e comunitários, o uso e ocupação do solo, a valorização imobiliária, a geração de
tráfego, a demanda por transporte público, a paisagem urbana e o patrimônio natural e
cultural tanto da área diretamente afetada pela instalação do empreendimento quanto do
seu entorno.
A Lei Federal Nº 10.257/2001 (Brasil, 2001) preserva a competência do município quanto
a legislação ambiental e dota os municípios de um poderoso instrumento para a gestão do seu
território ao instituir o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) como mecanismo de gestão
ambiental e descrever os princípios básicos para a sua elaboração. O Artigo 36 do Estatuto da
Cidade determina que uma Lei Municipal defina os empreendimentos e atividades públicas e
privadas que necessitam de elaboração de Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (EIV) para
obter as licenças ou autorizações de construção, ampliação ou funcionamento a cargo do
Poder Público municipal.
A Lei Complementar Nº 561 de 26 de setembro de 2007, dispõe sobre o Estudo de
Impacto de Vizinhança (EIV) e o Relatório de Impacto de Vizinhança (RIV) como instrumentos
de análise para subsidiar o licenciamento ou autorização para parcelamento, construção,
ampliação, alvará de renovação ou funcionamento bem como os parâmetros e os
procedimentos a serem adotados para sua avaliação no âmbito do Município de Bragança
Paulista - SP.

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O EIV visa detectar as prováveis interferências e alterações possivelmente causadas


pelo empreendimento na sua vizinhança, propondo medidas mitigadoras e potencializadoras,
no caso de impactos negativos e positivos, respectivamente, de forma a garantir a sua
integração harmônica à vizinhança garantindo um ambiente socialmente e ecologicamente
equilibrado.
O Relatório de Impacto de Vizinhança (RIV), por sua vez, é o documento prévio que
apresenta o conjunto dos estudos e informações técnicas relativas à identificação, avaliação,
prevenção, mitigação e compensação dos impactos na vizinhança do empreendimento, de
forma a permitir a avaliação das diferenças entre as condições existentes na atualidade e as
que existirão após a implantação do empreendimento.
O presente relatório é referente ao Estudo do Impacto de Vizinhança de um
loteamento com área residencial unifamiliar e uso misto a ser implantado na Estrada
Municipal – Bairro Uberaba no município de Bragança Paulista.
Para o empreendimento em questão, segundo o Art. 3º da Lei Complementar Nº
561/2007, é exigido o EIV para obter licença ou autorização para parcelamento, construção,
ampliação e alvará de renovação ou funcionamento.
O artigo citado segue abaixo:
“Art. 3º Será exigida a apresentação de
EIV/RIV para os seguintes empreendimentos ou
atividades públicas ou privadas, para se obter
licença ou autorização para parcelamento,
construção, ampliação, alvará de renovação ou
funcionamento:(...)
X - grandes loteamentos e grandes conjuntos
habitacionais ou similares, acima de 500
(quinhentos) lotes e/ou unidades, ou 30 há (trinta
hectares) de área total, ou quando quaisquer de
seus lados seja maior do que 1.000m (mil metros)
lineares; (...)”

 Para a elaboração do relatório, foram realizados os seguintes serviços:


 Levantamento e descrição do meio físico, como geologia, recursos hídricos, vegetação
e do meio antrópico presentes na área de interesse e seu entorno (imediato e
mediato);

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 Levantamento de dados em relação ao adensamento populacional local;


 Levantamento dos equipamentos urbanos e comunitários presentes no local, bem
como verificação da possibilidade de impactos sobre os mesmos;
 Levantamento de dados em relação ao uso e ocupação do solo da área e de seu
entorno;
 Análise previa da valorização imobiliária da área e de seu entorno;
 Análise de eventuais impactos associados ao tráfego e ao transporte público;
 Levantamento e análise para avaliação de eventuais impactos relacionados à paisagem
urbana e ao patrimônio natural e cultural;
 Avaliação prévia da capacidade da infra-estrutura urbana em geral;

Caracterização física do futuro empreendimento e seu entorno com a descrição da infra-


estrutura implantada;
 Levantamento das legislações municipais vigentes;
 Estudo de medidas para atenuar eventuais impactos.

A elaboração deste documento obedeceu às orientações gerais do Estatuto da Cidade e


também à legislação municipal pertinente (Código de Urbanismo – Lei Complementar nº
556/2007, Plano Diretor - Lei Complementar nº 534/2007, Lei Complementar nº 561/2007 e
Decreto nº 339/2007).
O Anexo 01 apresenta a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) relativa aos serviços
realizados.

Informações gerais

Responsável pelo EIV/RIV


Responsável Técnico: Leonardo Antonio de Lima Cezar;
Profissão: Eng. Ambiental - CREA: 5069138109– SP;
End.: Rua Rogério Bertoline, 46 – Jd. California - Bragança Paulista, SP- CEP: 12919-410;
Telefone: (11) 97240-4664.
Coordenador: Thiago Cuesto Muner
Profissão: Eng. Ambiental / Civil CREA : 5062920110 - SP
End.: Rua Rogério Bertoline, 46 – Jd. California - Bragança Paulista, SP- CEP: 12919-410.

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Informações do empreendimento
Razão Social: Itutinga Administração Participação e Incorporação Imobiliária.
CNPJ: 08.284.215/0001-93
Responsável/Representante: Odilon de Souza Andrade CPF: 055.383.628-50
End: R Coronel Morais, 103, Caninde, Sao Paulo, SP, CEP: 03029-000
Telefone: (11) 2081-5904

Nome: “Quinta das Laranjeiras”;


Endereço: Estrada Municipal, Bairro do Tanque do Moinho (margens da Rod. João Hermenegildo
de Oliveira);
Cidade: Bragança Paulista;
Área Aproximada da Gleba: 100.000,00 m²;
Principal acesso: Partindo do centro de Bragança Paulista, pela Av. dos Imigrantes, acesso à rua
Achiles Bianchi, seguir pela Av. Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco até a Variante
João Hermenegildo de Oliveira, realizar o retorno no trevo do bairro do Guaripocaba sentido
Penha, entrar à direita após 600 m e virara a segunda esquerda.

1. OBJETIVO
Figura 1: Localização e vias de acesso do empreendimento.

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Este trabalho tem como objetivo levantar possíveis impactos à vizinhança, associada à
implantação de loteamento com área residencial unifamiliar e misto, apresentando medidas
mitigadoras a fim minimizar o impacto.

2. METODOLOGIA

2.1 Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV

O levantamento de campo foi realizado através de vistorias in loco entre os dias 20 de


Agosto e 28 de Agosto de 2015, onde foi realizada a coleta de informações na região do
empreendimento.
Em busca do objetivo proposto foram analisadas imagens de satélite, cartas de solo e
cartas de relevo além do estuda da área no entorno do empreendimento.

2.2 Transito

Foi realizada pesquisa bibliográfica e coleta de dados estatísticos para avaliação de


impactos que podem ser gerados no trânsito, além da Proposta de Implantação do Sistema
Viário do empreendimento.
Foram considerados os seguintes componentes:
 Avaliação da geração de viagens da população estimada do empreendimento
(admitindo-se 3,00 hab./domicílio – maioria dos domicílios da Região Sudestes – dados
IBGE) 1.
 Perfil de mobilidade da Pesquisa de Origem/Destino ODRMC – STM – 2011 da região
metropolitana de Campinas;
 Avaliação da capacidade viária e nível de serviço em conformidade ao Highway
Capacity Manual 2000.

1
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad2011/sintese_defultxls.sh
tm;

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2.3 Vegetação

Foi realizado levantamento de campo para caracterização da vegetação nativa que


recobre o terreno quanto ao seu estágio de desenvolvimento, seguindo as orientações das
resoluções CONAMA nº 1 de 1994 e CONAMA nº 10 de 1993.

3. JUSTIFICATIVA

O município de Bragança Paulista, conta com aproximadamente 158.000 (cento e


cinquenta e oito mil) habitantes, situada a 88 km de São Paulo e 65 km de Campinas, está
localizada na região mais desenvolvida do país, próxima aos grandes centros brasileiros. A
economia do município tem por base o trinômio: agricultura, pecuária e indústria, o comércio
e setor de serviço do município também é bem desenvolvido.
Sede da região de governo engloba mais quatorze municípios: Águas de Lindóia,
Amparo, Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Joanópolis, Lindóia, Monte Alegre do Sul, Nazaré
Paulista, Pedra Bela, Pinhalzinho, Serra Negra, Socorro, Vargem e Tuiuti.
O município recebe pessoas vindas da capital e de outras grandes cidades em busca de
uma qualidade de vida melhor, oportunidades de emprego e negócios, consequentemente o
déficit habitacional no município já é grande e crescente, fatos que são alvos de investimentos
na busca pelo atendimento das demandas, através de loteamentos e edifícios que estão
sendo construídos em toda a cidade.
O Brasil tem grandes necessidades em relação à habitação, com base nisso e na
Constituição Federal de 1988 o município tem entendido a importância de enfocar a moradia
como um direito social, habitações populares desempenham três importantes funções: social,
ambiental e econômica. Na função social, abriga a família e é um dos fatores do seu
desenvolvimento, função ambiental, o meio ambiente urbano é considerado fundamental
para assegurar princípios básicos de infraestrutura, saúde, educação, lazer, transporte,
trabalho, etc., além de determinar o impacto nos recursos naturais. Na função econômica da
moradia é inquestionável, oferecem oportunidades de geração de emprego e renda, mobiliza
setores da economia local e aquece os mercados imobiliários e de bens e serviços.
Na questão comercial é notável a escassez e necessidade de áreas disponíveis na
região central do município para novos estabelecimentos e a falta de iniciativa para

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implantação de novos estabelecimentos comercias em locais mais afastados do município.


Fazendo com que a população residente fora do limite urbano tenha que percorrer grandes
distâncias para serem atendidos por determinados serviços comerciais.
O empreendimento objeto deste estudo está inserido neste contexto. Tratando-se de
um empreendimento habitacional e comercial, seu objetivo principal, é diminuir o déficit
habitacional e contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população além de oferecer
oportunidades comerciais em locais onde há carência de iniciativas desta natureza.
O local a ser instalado o empreendimento tem excelentes características, está
localizado próximo à Rodovia João Hermenegildo de Oliveira, possui uma área plana, existem
poucas árvores isoladas a serem suprimidas e também é uma região em crescimento no
município com a implantação de novos loteamentos.

4. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO LOCAL E DO ENTORNO

4.1 Meio Físico

4.1.1 Geologia

A Geologia da região é composta pelo Complexo Granítico Socorro que representa


uma das maiores manifestações do magmatismo do Ciclo Brasiliano ocorridas no Estado de
São Paulo e sul de Minas Gerais. Esse complexo é composto por quatro associações
plutônicas, sendo que o município de Bragança Paulista está inserido na associação
Magmatismo Socorro I (Suíte de Bragança Paulista e Granito Morungaba).
Composição: granitos porfiróides monzograníticos, sieníticos e granodioríticos, sua
mineralogia: Biotita Hornblenda Pórfiros (Microclíneo róseo e Oligoclásio esbranquiçado) e
seus depósitos sedimentares: seqüência granulométrica verticalmente diferenciada, com
sedimentos mais grosseiros na base, que graduam paulatinamente para sedimentos mais
finos no topo. Idade: 660 M.a. (Idade Quartenária).

4.1.2 Relevo e Topografia

A região do empreendimento apresenta relevo plano e pouco declivoso, está inserida


na Região Administrativa do Lavapés. As Regiões Administrativas são divididas pelos limites
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das microbacias hidrográficas do município, conforme Artigo 122º do Plano Diretor de


Bragança Paulista. A área em estudo está integralmente inserida na bacia de contribuição do
Lavapes.

Figura 2: Regiões Administrativas do município de Bragança Paulista. Seta: Local do


empreendimento. Fonte: Anexo II do Plano Diretor do Município.

A declividade do local é predominantemente no sentido Leste para o Córrego sem


denominação, ou seja, a gleba faz parte da área de contribuição do referido córrego e a água
pluvial precipitada no terreno que não infiltra no solo escoa para ele.
Constatou-se que a gleba possui uma baixa declividade.
Na figura 03 a seguir, pode se observar de forma ilustrativa e simplificada a topografia
do terreno.
O anexo 02 apresenta o levantamento planialtimétrico da área do empreendimento.

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Córrego contribuição
Direção relevo

Figura 3: Área de Contribuição da Gleba. Fonte: Google Earth.

4.1.3 Vegetação

De modo geral, a cobertura vegetal primitiva da região era constituída de florestas


denominadas Floresta Latifoliada Tropical, segundo trabalhos de CHIARINI & COELHO (1969),
ou Floresta Ombrófila Densa (Domínios da Serra da Mantiqueira), segundo IBGE (1992) e sua
transição para Floresta Estacional Semidecidual. No entanto são relatadas áreas com
remanescentes de cerrado (senso lato, segundo Coutinho, 1979) em áreas próximas a
Bragança Paulista, Atibaia e arredores, portanto, a região é considerada de tensão ecológica,
visto que há ocorrência de heterogeneidade na vegetação.

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Figura 4: O círculo corresponde ao município de Bragança Paulista, indicando a área de contato entre Floresta
ombrófila densa (na cor clara) com cerrado (na cor escura).

Não existem fragmentos florestais na área de estudo, os fragmentos florestais estão


presentes nas áreas vizinhas ao estudo., localizados fora das Áreas de Preservação
Permanente - APP.
A área está bastante antropizada e é caracterizada pela predominância de vegetação
rasteira, composta por gramíneas invasoras do gênero Brachiaria, complementam a paisagem,
indivíduos arbóreos nativos isolados e exemplares arbóreos exóticos (Eucalipto), os
exemplares nativos isolados não tem conectividade com fragmento florestal.
Caso haja necessidade de supressão de árvores isoladas, serão suprimidos os
localizados fora de Área de Preservação Permanente – APP e será realizado em processo
distinto, específico para supressão de árvores.
A figura 05 a seguir, apresenta a localização dos fragmentos de vegetação em estágio
inicial e médio de regeneração.

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Fragmento de vegetação
Córrego Estágio Inicial
Delimitação da área

Estágio Médio
Estágio Inicial
+ Eucalipto

Figura 05: Localização dos fragmentos de vegetação existentes na área de estudo.

4.1.4 Recursos Hídricos

Os recursos hídricos presentes na propriedade do empreendimento tratam-se de dois


córregos sem denominação.
A seguir segue o plano cartográfico do Estado de São Paulo da área estudada.

Figura 06:Em amarelo loteamento, azul córrego de contribuição, Imagem retirada da carta nº SF-23-Y-
A-VI-4-SE-D do IGC.

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Figura 07: Sobreposição de mapas ortofotos e IGC.


Fonte: http://geoportal.igc.sp.gov.br:8080/GeoPortalIGC/Internet/

Devido à falta de presença de corpos d’água o terreno não está inserido em Área de
Preservação Permanente - APP. As APP’s são definidas pelo artigo 4º da lei Federal
12.651/2012. No caso, esta área é delimitada a 30 metros das margens do córrego com até 10
metros de largura e um raio de 50 metros da Nascente.

Córrego

Figura 08: Apontamento dos corpos hídricos identificados na proximidade da área em estudo.

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4.2 Uso e Ocupação do Solo

O local do empreendimento está localizado de frente para a estrada Municipal


inominada, do bairro tanque do moinho às margens da Rod. João Hermenegildo de Oliveira,
que dá o acesso à Rod. Fernão Dias (sentido Vargem).
No que se refere ao entorno, são considerados nesta avaliação dois tipos: o de
natureza imediata (Vizinhança Imediata) e o de natureza mediata (Vizinhança Mediata). Como
Vizinhança Imediata considera-se toda área localizada na quadra do empreendimento
proposto. Já como Vizinhança Mediata, considera-se toda área inserida num raio de 1.500
metros a partir do empreendimento.
O Artigo 2º da Lei Complementar nº 561 de 26 de setembro de 2007 define os limites
destas áreas:
“Art. 2º Para efeito desta Lei
Complementar entende-se por: (...)
VI - vizinhança imediata: aquela instalada
na(s) quadra(s) em que o empreendimento
proposto se localiza;
VII - vizinhança mediata: aquela situada na
área de influência do projeto e que por ele pode
ser atingida;

O entorno da área de interesse apresenta características rurais em processo de


urbanização.

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Figura 09: Limites do entorno imediato e mediato, raio de 1,5 Km.

Vizinhança Imediata:
O levantamento efetuado identificou:
 Propriedades rurais;
 Rod. João Hermenegildo de Oliveira;

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Figura 10: Uso e a ocupação do espaço na Vizinhança Imediata.

Entorno mediato:
No entorno mediato, foram identificados:
 Áreas residenciais;
 Áreas Desocupadas;
 Galpões Industriais;
 02 Escolas municipais;
 01 Escola Estadual;
 Posto de Saúde;
 01 Campo de Futebol e uma quadra.

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Área Residencial

Galpões

Áreas Rurais

Área residencial

Figura 11: Vizinhança Mediata. Fonte: Google Earth.

4.3 Infraestrutura Urbana

4.3.1 Viária

Considerando o aspecto do trânsito local, o terreno onde se pretende implantar o


empreendimento situa-se próximo à Rodovia João Hermenegildo de Oliveira, mais
precisamente de frente à Estrada Municipal inominada do Bairro do Tanque do Moinho.
Outras vias importantes a mencionar é a Rua Expedicionário José Franco de Macedo,
Rua Nossa Senhora da Penha, classificadas conforme o Plano Diretor de Bragança Paulista
como Vias Arterial e Via Regional no caso da Rodovia.
Estas vias fazem a ligação do local pretendido à implantação do empreendimento com a
Rodovia João Hermenegildo de Oliveira.

- Rodovia João Hermenegildo de Oliveira:


 Acostamento parcial;
 Sem passeios;
 Sem canteiro central;
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 Uma faixa de rolamento para cada sentido de fluxo;


 Pavimentação de asfalto;
 Trevos de retorno
- Rua Expedicionário José Franco de Macedo:
 Sem acostamento;
 Com passeio dos dois lados;
 Sem canteiro central;
 Com faixas de estacionamento;
 Uma faixa de rolamento para cada sentido de fluxo;
 Pavimentação de asfalto.

Estas vias possuem boas condições de infraestrutura, pois são servidas de iluminação
pública, pavimentação asfáltica e sistema de drenagem das águas pluviais.

4.3.2 Esgoto

Existe rede pública de coleta de esgotos disponível para ligação próximo ao local do
empreendimento.

4.3.3 Distribuição de Água

Existe rede de abastecimento público de água disponível no local, através do sistema


de abastecimento de água operado pela SABESP.

4.3.4 Energia Elétrica

Há disponibilidade do serviço em todo o entorno do empreendimento, através da


Energisa.

4.3.5 Outros

A coleta de resíduos domiciliares no entorno da área pretendida é realizada


regularmente pela empresa EMBRALIXO, concessionária do serviço de coleta de lixo no
Município.

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4.3.6 Características antrópicas

4.3.6.1. Redes de Ensino e Educação

Bragança Paulista, em 2009, possuía 166 escolas (ensino infantil, fundamental e


médio), conforme Gráfico 1. Nas proximidades do empreendimento, existem três escolas
municipais, Escola Profª. Maria Augusta Martins da Silva, Escola Municipal Profª Lúcia Helena
Pugiali, Escola Mun. Rural Profª Fernanda Ximenes Lemes e a Escola Estadual Profº Sebastião
Ferraz de Campos.

Fonte: IBGE Cidades 2009.

Foto 1: Escola Municipal Prof.ª Maria Augusta Martins da Silva.

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Foto 2: Escola Municipal Profª. Lucia Helena Pugiali.

Foto 3: Escola Municipal Rural Profª. Fernanda Ximenes Lemes.

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Foto 4: Escola Estadual Prof. Sebastião Ferraz de Campos

4.3.6.2. Serviços de Saúde

Em 2009, Bragança Paulista era servida de 88 estabelecimentos de saúde, dividida


entre municipais e privadas, conforme Gráfico 2. O Posto de Saúde próximo é a Unidade de
Saúde de Agentes Comunitárias de Saúde Dr. Natal Bonucci, é possível encontrar outros
serviços de saúde no centro urbano da cidade, como a Santa Casa de Misericórdia e Hospital
Universitário São Francisco.

Fonte: IBGE Cidades 2009.

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Foto 05: Unidade de Saúde de Agentes Comunitárias de Saúde Dr. Natal Bonucci.

4.4 Zoneamento

No ano de 2007, foi aprovado o Plano Diretor de Bragança Paulista (Lei Complementar
Nº 534/2007) e o Código de Urbanismo (Lei Complementar Nº 556/2007), Leis que buscam
orientar o crescimento da cidade. Organizam o território em 10 zonas (Residenciais,
Comerciais e de Prestação de Serviços, Industriais, Mistas, Especiais de Interesse Social,
Especial 4, Especial 5, Especiais 6, Especial 7 e Especiais 8) e 13 Macrozonas (Urbana, de
Expansão Urbana, de Expansão Urbana Controlada, de Contenção de Urbanização, de
Expansão Econômica, Rural, de Interesse Social, entre outras).
A área do empreendimento, encontra-se nas seguintes Zonas e Macrozonas:
A classificação segundo o Plano Diretor de Bragança Paulista é de Macrozona de
Interesse Social (MIS) - aquela em que a urbanização deve ser especialmente planejada e
disciplinada, visando atender às necessidades sociais de acesso à moradia, regular o conjunto
do mercado de terras urbanas e aumentar a oferta de terras para os mercados urbanos de
baixa renda.
 A classificação da área conforme o código de Urbanismo do Município é a Z2.

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As figuras 12 e 13 apresentam a localização do futuro empreendimento e suas


classificações segundo legislações municipais.

Figura12: Macrozoneamento. Fonte: Anexo III, Plano Diretor de Bragança Paulista.

Figura 13: Zoneamento. Fonte: Anexo VI – Código de Urbanismo de Bragança Paulista

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6. USO FUTURO E INTERVENÇÕES

O empreendimento tem como finalidade área residencial e mista, sendo 246 lotes
residenciais unifamiliar com área mínima de 140 m², 38 lotes de uso misto com área mínima
de 140 m², totalizando 284 lotes, também haverá Lotes Especiais para equipamentos urbanos
e comunitários.
Serão respeitados todos os coeficientes e índices urbanísticos legais, pertinentes a
Zona onde o loteamento está inserido.
Não é cortado por rodovias, adutoras, interceptores ou emissários e redes de
transmissão de energia elétrica.
Em resumo o projeto de parcelamento do solo possui características residenciais e
mistas, contará com um total de 284 unidades de lotes.
A gleba total possui 100.000,00 m² e será loteada da seguinte forma: 27.502,29 m²
destinados para a implantação do Sistema Viário, 10.000,45 m² destinados a Áreas de
Institucionais, 20.017,21 m² destinados a Áreas Verdes e sistema de Lazer, e finalizando,
42.480,05 m² destinados aos lotes, sendo 35.287,01 m² em lotes residenciais unifamiliares,
7.193,04 m² em lotes mistos, totalizando uma área loteada de 100.000,00 m².
O Anexo 3 apresenta o projeto urbanístico do empreendimento.
A tabela 1 abaixo apresenta o quadro de áreas do loteamento:

Tabela 01: Quadro de áreas do loteamento.

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Tabela 02: Quadro de áreas dos lotes.

6.1 Infra Estrutura

No empreendimento, fazem parte da infra-estrutura obrigatória, de responsabilidade


do empreendedor, os seguintes serviços:

 Abertura de ruas e demarcações dos lotes;


 Rede de energia elétrica;
 Rede de águas pluviais, que será executada conforme projeto a ser aprovado pela
Prefeitura Municipal, por ocasião da aprovação final do loteamento;
 Pavimentação das ruas, guias e sarjetas;
 Rede de água potável que será executada conforme projeto a ser aprovado pela
Sabesp;
 Arborização do sistema viário e áreas verdes, conforme projeto;
 Recuperação de áreas degradadas.

7. IMPACTOS ASSOCIÁVEIS A IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO


7.1 Topografia e Relevo

Para a implantação do empreendimento será necessário realizar a terraplenagem no


local, realizando o corte e aterro no próprio terreno, garantindo a implantação de acordo com
o projeto. O volume de terraplenagem (corte e aterro) será calculado em outra fase de
licenciamento, junto ao GRAPROHAB. Caso haja necessidade, serão solicitadas as licenças
ambientais cabíveis para a execução de tal atividade. Portanto, não deve ser objeto de
aprovação por este Estudo de Impacto de Vizinhança, considerando-se que o licenciamento
desta atividade deve ser realizado, por outro órgão, na ocasião, deverão ser entregues

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documentações e detalhamentos com o intuito de garantir os cuidados ambientais a serem


tomados na área do empreendimento.

7.2 Vegetação

Foi realizada in loco a caracterização da vegetação presente na área onde se pretende


implantar o empreendimento, e eventuais fragmentos de vegetação presentes nas áreas
vizinhas e no entorno como já descrito em itens anteriores.
Para a implantação do empreendimento, não será necessário suprimir fragmentos
florestais e nem promover intervenções em Área de Preservação Permanente - APP.
A vegetação que será suprimida para a implantação do empreendimento é composta
de espécies de gramíneas exóticas e alguns indivíduos arbóreos nativos e exóticos isolados.
Ressalta-se que para a supressão de árvores nativas isoladas, o empreendedor apresentará
junto à CETESB / GRAPROHAB projeto especifico para requerer a autorização, e conforme
legislação ambiental vigente, realizar o Termo de Compensação Ambiental com o plantio de
árvores nativas nas Áreas Verdes e Sistema de Lazer no interior do empreendimento.

7.3 Geração de Resíduos

Durante a implantação de loteamentos, normalmente os resíduos gerados são: solo


oriundo de movimentação de terra, solo, metal, madeira, matérias orgânicas, entre outros.
Serão tomadas as medidas cabíveis e será realizado um plano de gerenciamento de
resíduos, visando minimizar ao máximo os impactos que serão gerados.

7.4 Antrópicos

Durante a fase de implantação, haverá a contratação de funcionários.

7.5 Paisagem Urbana e Patrimônio Natural e Cultural

Haverá a descaracterização da paisagem atual do local, devido à construção do


loteamento e intervenções que se pretende promover na área.
Não haverá interferências no patrimônio cultural do município na implantação do
empreendimento, no entorno da área não existem unidades desta natureza.

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Não haverá alterações no patrimônio natural, o entorno não apresenta unidades desta
natureza. As unidades mais próximas da área são a Macrozona de Proteção Ambiental - MPA
– do Rio Jaguari, Macrozona de Proteção Ambiental – MPA sem denominação e a Macrozona
de Proteção permanente – MPP da Serra do Guaripocaba.

A figura 14 apresenta a localização destas unidades de proteção.

MPA – Rio Jaguari

MPP – Serra do Guaripocaba


Empreendimento

MPA

Figura 14: Patrimônios naturais. Fonte: Anexo III – Plano Diretor de Bragança Paulista.

8. IMPACTOS ASSOCIÁVEIS A OPERAÇÃO DO EMPREENDIMENTO


8.1 Meio Físico

Devido às características e natureza do empreendimento o meio físico não sofrerá


impactos significativos oriundos de sua operação.

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8.2 Infraestrutura Urbana

8.2.1 Viária

Para o cálculo da geração de viagens, realizando uma estimativa extremamente


conservadora, foi considerada a demanda originada pelo empreendimento no período de
plena ocupação.
O número de viagens é transformado por modal, seria:
- modal individual: 1 viagem é para um veículo (carro ou moto), sendo aplicados os
fatores de distribuição por horário, de acordo com o crítico para o sistema.
- modal coletivo: a capacidade de um ônibus coletivo, de forma conservadora, é
calculada em 40 pessoas (passageiros sentados), mas, no caso de circulares a capacidade é
sabidamente maior.
A alocação por modal é baseada em pesquisa realizada pela Emplasa de Campinas,
chamada de ODRMC- 2003 e 2013. Tratando-se de uma demanda com características
totalmente novas para a região do empreendimento, não existe histórico local. Diante disso,
foi adotada a referencia do município de Campinas.

8.2.1.1. Estimativa de geração de viagens para os lotes:

O empreendimento conta com 284 lotes exclusivamente residenciais e mistos.


De forma conservadora foi considerado, nos cálculos, os lotes mistos sendo utilizados
como residenciais, considerando esta tipologia de uso, os impactos nas horas de picos são
maiores do que no uso comercial, que a demanda de trafego se comporta de maneira
diferente com fluxo de veículos distribuídos pelo dia. Mesmo a possibilidade de uso comercial
sendo permitido, os impactos no transito serão menores do que o calculado.
Segundo dados do IBGE, o número médio de habitantes por domicílio na Região
Sudeste do país é de 03. Considera-se ainda, o índice de mobilidade urbana de acordo com a
tabela 27.1 da Pesquisa Origem Destino ODRMC Emplasa (2003), de 1,93.
Baseados nos dados acima, pode-se calcular o número de viagens diárias de acordo
com as expressões abaixo.
Número de moradores: N = (u * h)
Onde:
N = número de habitantes

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u = lotes (284)
h = moradores em u (3,00 hab./lote).
N = (284 * 3,00) = 852 habitantes

Número de viagens: O número de viagens será estimado adotando um índice de


mobilidade (número de viagens/dia) para cada habitante. O índice de mobilidade é um fator
de correção para que o número de viagens dos moradores se aproxime da realidade nas
jornadas de ida e volta para casa.
V=N*i
Onde:
V = número de viagens
N = número de habitantes
i = índice de mobilidade total (1,93 – tabela 27.1 EMPLASA 2003)
Viagens da população fixa (moradores) em período de plena ocupação:
V = 852 pessoas * 1,93 = 1.644,36 viagens/dia
Para avaliação do impacto no sistema viário, foi considerado as viagens motorizadas
geradas pelos moradores do empreendimento, realizadas em automóveis, motos e ônibus
conforme a seguinte distribuição (gráfico 16 – Emplasa 2003):
Coletivo = 11,8 %
Individual = 73,6 %
À pé = 14,6 %
- Coletivo (ônibus): Vc = 1.644,36 * 0,118 = 194,03 viagens
A avaliação do impacto viária foi elaborada para o horário de pico das viagens,
considerando neste estudo o horário das 18:00 h às 19:00 h.
A movimentação de pessoas gerada por todos os motivos no destino, calculada
conforme a Tabela 25.2 – ODRMC 2003, equivale a 10,54 % do total das viagens diárias,
obtendo-se:
Vc’ = 194,03 * 0,1054 = 20,45 viagens
- Individual (carro e moto): Vi = 1.644,36 * 0,736 = 1.210,24 viagens/dia
De forma análoga ao cálculo de geração de viagens para o transporte coletivo, a Tabela
25.2 – ODRMC 2003 fornece o percentual de flutuação do tráfego. Analisando o horário de

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pico em estudo, das 18:00 h às 19:00 h, o percentual encontrado é de 10,18 %. Com isso, tem-
se:
Vi’ = 1.210,24 * 0,1018 = 123,20 viagens
O resultado poderá ser ajustado para baixo, pois moradores da mesma família,
principalmente pais e filhos menores, compartilhem do mesmo veículo.

8.2.2 Esgoto, Distribuição de Água, Energia Elétrica e Outros

Tendo em vista a ocupação no local e no seu entorno, futuramente haverá na região o


aumento da demanda por água, energia elétrica e também da geração de esgoto e resíduos
domésticos.

8.3 Uso e Ocupação do Solo

O empreendimento está enquadrado nas exigências das legislações vigentes, portanto


a atividade requerida no local é permitida.
O Plano Diretor do Município ressalta que no local a urbanização deve ser
especialmente planejada e disciplinada, visando atender às necessidades sociais de acesso à
moradia, regular o conjunto do mercado de terras urbanas e aumentar a oferta de terras para
os mercados urbanos de baixa renda;

“Art. 123. Para efeito desta Lei Complementar, o


território do município fica subdividido em 12 (doze)
Macrozonas: Macrozona Urbana, Macrozona de
Expansão Urbana, Macrozona de Expansão Urbana
Controlada, Macrozona de Contenção de Urbanização,
Macrozona de Expansão Econômica, Macrozona de
Expansão Industrial, Macrozona de Expansão Industrial
Especial, Macrozona de Interesse Social, Macrozona
Rural Urbanizável, Macrozona Rural, Macrozona de
Proteção Ambiental e Macrozona de Proteção
Permanente, assim entendidas: (...)
VIII - MACROZONA DE INTERESSE SOCIAL é
aquela em que a urbanização deve ser especialmente

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planejada e disciplinada, visando atender às


necessidades sociais de acesso à moradia, regular o
conjunto do mercado de terras urbanas e aumentar a
oferta de terras para os mercados urbanos de baixa
renda; (...)”

A operação do Loteamento pretendido não causará impactos quanto ao uso e


ocupação do solo da região.

8.4 Ventilação e Iluminação

Devido às características construtivas pretendida do loteamento, a ventilação e a


iluminação do entorno não sofrem impactos. Ressalta-se que os recuos das construções
deverão seguir o código estadual sanitário.

8.5 Geração de Resíduos

8.5.1 Sólidos

Os possíveis resíduos gerados, considerando o loteamento ocupado, serão


constituídos principalmente de resíduos orgânicos, resíduos recicláveis (papel, papelão,
plástico, ossos e sebos, metais, vidros, óleos de cozinha) são basicamente os mesmos gerados
pela ocupação residencial do entorno.
Estes resíduos não são considerados perigosos e serão destinados através do serviço
público de coleta de lixo comum. Uma medida que pode ser adotada voluntariamente pelo
empreendimento é a segregação e destinação à reciclagem dos resíduos, através de coleta
seletiva uma vez que não existe a coleta seletiva na região do empreendimento.
Como já descrito neste item os resíduos sólidos gerados pelo empreendimento não
são classificados como perigosos e, por isso, não necessitam de acompanhamento especifico
de órgãos ambientais. Eles serão gerenciados pelos próprios moradores do empreendimento.

8.5.2 Líquidos

Os efluentes líquidos gerados pelo empreendimento são:


 Esgoto doméstico;
 Água pluvial, considerando a impermeabilização da área.
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Todo o esgoto doméstico gerado pelos domicílios serão encaminhados a rede coletora de
esgoto da SABESP.
A água pluvial excedente será encaminhada aos corpos hídricos presentes no interior e
exterior do empreendimento.

8.5.3 Geração de ruídos

Os ruídos gerados pelas obras, não ultrapassarão as referências estipuladas pela NBR-
10151 (Tabela abaixo determina o Nível de critério de avaliação NCA para ambientes
externos, em dB(A)).

8.5.4 Qualidade do Ar

Não haverá alteração na qualidade do ar na região do empreendimento, o


empreendimento respeitará limites estabelecidos na CONAMA 03/1990 que “ Dispõe sobre
padrões de qualidade do ar, previstos no PRONAR.”

9. MEDIDAS MITIGADORAS - FASE DE IMPLANTAÇÃO

9.1 Topografia e Relevo

Para mitigar os impactos na topografia do terreno foram realizados serviços


topográficos iniciados pelo levantamento plani-altimétrico das áreas a serem edificadas, de
forma a se obter as seções transversais do local de implantação das obras. A partir dos marcos
principais, deverão ser implantados os marcos básicos que servirão de referência para a
locação definitiva do empreendimento.
Durante a execução das obras, haverá uma equipe de topografia, para garantir a fiel
implantação de todos os serviços de acordo com o projeto.

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Após a definição dos marcos e caso necessário à obtenção das licenças pertinentes se
dará início aos trabalhos de movimentação de terra. O projeto técnico de contenção de
sedimentos e de controle de processos erosivos será apresentado ao órgão competente para
o licenciamento da atividade de movimentação de terra através de projeto técnico de
terraplenagem.
As medidas para contenção de sedimento descritas abaixo foram extraídas do Parecer
Técnico n º 18 917 –301 – 123/140 do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São
Paulo - IPT, onde prevê a implantação de alternativas tecnológicas temporárias e definitivas
para o controle de sedimento na fase de implantação de empreendimentos, medidas estas
que poderão ser adotadas pelo empreendimento como forma de mitigar o carreamento de
sedimentos para os cursos d’água.

 Será preservada a proteção superficial (camada vegetal) original pelo maior tempo
possível até o efetivo início das atividades;
 Prevê-se também a implantação de proteção superficial vegetal definitiva
imediatamente após o término de cada configuração de taludes de corte e aterro;
 A proteção superficial vegetal poderá ser implantada por hidrossemeadura ou grama
em placas, de modo definitivo. Com essa proteção definitiva, serão evitados os
processos erosivos e o carreamento de materiais particulados devido à ação do
escoamento superficial para os corpos hídricos;
 Se necessário, devido à ocorrência de eventos pluviométricos intensos, serão
implantados, de forma temporária, pequenos barramentos com enrocamento ou
sacarias (sacos preenchidos com solo) nas áreas mais críticas e suscetíveis da Área de
Proteção Permanente - APP. Esses barramentos são usados para prevenir ou reduzir a
erosão pela perda de gradiente de fluxo no canal, reduzindo a velocidade dos
escoamentos torrenciais. Se implantados, eles serão constituídos pelo conjunto de
sacos preenchidos com solo, como mostram as figuras abaixo:

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Figura 20: Pequenos barramentos com sacarias. Fonte: (Campos et al, 2008).

Caso seja necessário, um projeto de movimentação de terra será apresentado junto


com o projeto de execução do empreendimento.

10. MEDIDAS MITIGADORAS - FASE DE OPERAÇÃO

10.1 Infraestrutura Urbana

10.1.1 Viária

O volume de geração de viagens, em função de loteamentos, sugere que sejam


realizadas intervenções de modo a facilitar a mobilidade dos indivíduos rumo ao
empreendimento e ao sair do mesmo, além de evitar a deterioração da qualidade da
operação do tráfego atual na região.
É de grande importância que sejam tomadas também as seguintes medidas:
 Melhorias na sinalização vertical e horizontal das vias do entorno;
 Implantação de sinalização indicando as possibilidades de acesso ao empreendimento;
 Elaboração de projeto específico de elementos e dispositivos de segurança viária no
entorno do local;

10.1.2 Esgoto, Distribuição de Água, Energia Elétrica e Outros

A ligação de água e esgoto irá atender o disposto na certidão de diretrizes da SABESP


para que não ocorra sobrecarga na utilização dos serviços.

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Para utilização e ligação da energia elétrica deverão ser atendidas todas as


orientações técnicas e diretrizes impostas pela concessionária de fornecimento do serviço
(Energisa).
A coleta de resíduos na região é realizada pela empresa EMBRALIXO, portanto, não
necessitará de medidas mitigadoras.

10.2 Geração de Resíduos

Os resíduos não recicláveis serão coletados e destinados pelo serviço público de coleta
de lixo comum, através da EMBRALIXO. Como já descrito os resíduos sólidos gerados pelo
empreendimento não são classificados como perigosos e por isso não necessitam de
acompanhamento especifico de órgãos ambientais, os resíduos serão gerenciados pelos
moradores do empreendimento.
Com a intenção de mitigar os impactos dos resíduos gerados futuramente na operação
do empreendimento foi elaborado um plano de gerenciamento de resíduos que apresenta-se
na sequência.
Plano de gerenciamento de resíduos: Sabe-se que a geração de resíduos durante a
fase de operação de loteamentos é grande, uma vez que neste empreendimento ocorre um
aumento no adensamento populacional na região.
A disposição inadequada de resíduos no meio ambiente impacta negativamente no
desenvolvimento de uma região, reduzindo a qualidade de vida e tendo efeito sobre a saúde,
economia e outras áreas. Desta forma, o gerenciamento dos resíduos sólidos aparece como
uma excelente alternativa para a preservação do meio ambiente e qualidade de vida, visto
que engloba o processo de sistematização das técnicas de redução, reciclagem e reutilização,
e abrange medidas adequadas desde o acondicionamento até sua disposição final.
Na implantação do correto gerenciamento, existe a diminuição nas quantidades de
resíduos a serem aterrados e ainda há uma arrecadação com a venda de recicláveis.
Desta forma, o plano de gerenciamento de resíduos contribui com a minimização da
geração de resíduos, geração de renda e destinação correta dos mesmos.
O objetivo é a elaboração de um Plano de Gerenciamento de Resíduos para o
empreendimento, com o intuito de atender à legislação ambiental e normas pertinentes,

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maximizar o comércio de materiais recicláveis e fazer o manejo correto dos resíduos,


realizando a caracterização física e classificação dos resíduos.
Em países de primeiro mundo vê-se um aumento nos resíduos passíveis de reciclagem
e a diminuição do desperdício. Em países de baixa renda, esses números se invertem, por não
existir a conscientização da população a respeito da reciclagem.
Os resíduos podem ser caracterizados fisicamente, quimicamente e biologicamente.
Constituem características físicas: composição gravimétrica, peso específico aparente,
teor de umidade, compressividade e geração ‘per capta’.
Características biológicas são aquelas determinadas pela população microbiana e dos
agentes patogênicos presentes nos resíduos.
Características químicas relacionam-se ao poder clorofílico, potencial higrogeniônico
(pH), composição química e relação carbono-nitrogênio (C:N).
A importância da classificação de resíduos é fundamental para a escolha da estratégia
de gerenciamento mais viável, as classificações são baseadas em determinadas características
e propriedades de cada resíduo, os resíduos são classificados de acordo com seu grau de
periculosidade e de acordo com sua origem.
Em geral os resíduos podem ser classificados em domiciliar, comercial, público,
serviços de saúde e hospitalar, industriais, agrícolas, de entulhos e de portos, aeroportos e
terminais ferroviários e rodoviários.
Tratando-se de loteamento, haverá em quantidade mais significativa os resíduos similares
aos do tipo domiciliar e comercial. Abaixo segue alguns exemplos pertinentes dos mesmos:
 Domiciliar: restos de alimentos, jornais, revistas, produtos deteriorados, garrafas pet e
vidros, embalagens em geral, papel higiênico, fraldas descartáveis, etc.
 Comercial: papéis, plásticos, embalagens diversas, resíduos de asseio dos funcionários,
tais como papel toalha, papel higiênico, etc.
A NBR10.004 (ABNT, 2004) classifica os resíduos de acordo com seu risco potencial à
saúde pública e ao meio ambiente, de acordo com sua periculosidade os resíduos podem ser
enquadrados nas seguintes condições:
 Resíduos perigosos (Classe I);
 Resíduos não-perigosos (Classe II).
Resíduos não-perigosos podem ser classificados em:

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 Resíduos inertes (Classe II – B): Quando amostrados de uma forma


representativa e submetidos a um contato dinâmico e estático com água
destilada ou desionizada, à temperatura ambiente, não tiveram nenhum de
seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões da
potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor.
 Resíduos não-inertes (Classe II – A): Os que possuem propriedades de
combustibilidade, biodegradabilidade e solubilidade em água.
Ressalta-se que tratando-se de um loteamento, existirão apenas resíduos das Classes II
– A e II – B.
Na tabela abaixo constam os resíduos comumente gerados por um conjunto
habitacional, bem como sua classificação.

Acondicionamento, segregação e destino final: A segregação é a separação dos


resíduos de acordo com suas características químicas, físicas e biológicas no momento e local
em que são gerados, também são segregados pelo seu estado físico e pelos riscos envolvidos.
A separação, no momento da geração, evita que os resíduos sejam contaminados com
outros resíduos de classes diferentes e facilita o reconhecimento dos resíduos, maximizando o
reuso e a reciclagem.
O acondicionamento nada mais é que acomodar os resíduos em sacos ou recipientes
que evitem vazamentos, antes de sua coleta e transporte, não ocorrendo a mistura das
classes. Pretende-se que cada resíduo segregado seja acondicionado em local diferente cuja
capacidade seja compatível com a geração e a frequência da coleta.
Assim, no interior do loteamento, poderão existir lixeiras nas quais os resíduos serão
separados por tipos (papel, vidro, plástico, orgânico e metal – conforme coleta seletiva) ou os
resíduos poderão ser segregados posteriormente, sendo separados no momento da geração
apenas em orgânicos e recicláveis.
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Após o acondicionamento final dos resíduos, deverão ser encaminhados da seguinte


forma:
 Recicláveis: serão destinados à reciclagem, porém o destino final ainda é
indefinido. Mas é válido ressaltar que estes resíduos têm valor comercial e são
atrativos para muitas empresas do ramo;
 Não recicláveis: deverão ser recolhidos pela empresa de coleta pública
(EMBRALIXO), a qual faz a coleta regular na região do empreendimento.
Ressalta-se que os resíduos sólidos gerados durante a fase de operação do
empreendimento não são considerados perigosos e serão destinados conforme legislação
vigente.

11. MATRIZ DE IMPACTOS

A elaboração de uma Matriz de apresentação e dimensionamento dos impactos identificados


no levantamento sistêmico realizado teve o objetivo de permitir uma compreensão das alterações
impostas no meio ambiente natural e construído segundo uma visão global, abrangendo as inter-
relações dos vários aspectos estudados, as consequências impactantes e as medidas para compensá-
las ou mitigá-las.
A Matriz apresenta as ocorrências impactantes identificadas, definindo e classificando,
segundo os critérios a seguir expostos, os impactos possíveis, relacionando, ainda, os elementos
impactados e as medidas compensatórias e mitigadoras sugeridas.

Critérios de classificação dos impactos:

1. Consequência - indica se o impacto tem efeitos benéficos/positivos: P, adversos/negativos: N ou


adversos/negativos independente da implantação do empreendimento: N*;
2. Abrangência – indica os impactos cujos efeitos se fazem sentir na área de influência do
empreendimento (área do empreendimento e área de vizinhança), Diretos: D ou que podem afetar
áreas geográficas mais abrangentes, Indiretos: I;
3. Intensidade – refere-se ao grau do impacto sobre o elemento estudado. Ela pode ser alta: 3, média:
2 ou baixa: 1, segundo a intensidade com que as características ambientais sejam modificadas; 4.
Tempo – refere-se a duração do impacto. Pe: permanente. T: temporário. C: Cíclico – em
determinadas ocasiões ou períodos o impacto é percebido e em outros momentos não.

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Limite
Impacto relacionado ao empreend. Abrangência
(E) Empreendimento Intensidade Periodicidade
(PT) Potencial (D) Direta
(I) Vizinhança Imediata (1)Baixa (P) Permanente
(P) Positivo (I) Indireto
(M) Vizinhança Mediata (2)Média (T) Temporário
(N) Negativo (NA) Não se aplica
(F) Fora do limite da área em (3)Alta (C) Cíclico
estudo (NA) Não se aplica (NA) Não se aplica (NA) Não se aplica 41
(NA) Não se aplica
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12. CONSIDERAÇÕES FINAIS E CONCLUSÃO

Após análise dos dados coletados em campo, conclui-se que a implantação do


loteamento poderá ser aprovada em função da magnitude dos impactos gerados e dos
benefícios sociais da vizinhança ao local.
Porém, vale ressaltar a importância de se realizar atividades, ainda que simples,
de esclarecimentos e informações à população local referente aos prazos e horários
das obras e possíveis incômodos que elas poderão causar, além dos benefícios
permanentes, por meio do Programa de Comunicação Ambiental, visto que toda a
região passa por este processo.
A construção do empreendimento altera a paisagem com características rurais
e haverá a melhorar a paisagem urbana e equilibra a volumetria do local. A presença
de novos moradores revitalizará a área, fortalecendo o comércio local e dinamizando
novos fluxos de pedestres entre o local e as ruas do bairro uma vez implantadas as
melhorias nas vias de acesso que a região vem ganhando.
Normalmente com a chagada de loteamentos desta natureza, a implantação do
empreendimento proposto trará contribuições para o quadro social referente a alguns
aspectos: planejamento territorial, transformação sócio-espacial do bairro e região,
melhoras na infra-estrutura local com provisão de implantação de equipamentos e
serviços públicos de qualidade e implantação de infraestrutura (sistema viário, rede de
esgoto, coleta de águas pluviais, abastecimento de água, reflorestamento das APP’s e
etc...), contribuindo desta maneira com a diminuição da desigualdade social e fazendo
com que todos convivam lado a lado no espaço urbano, como pode ser observado nas
áreas do entorno, com a visível melhoria na região.
No estudo, na fase de execução das obras não foram identificados maiores
impactos sobre a vizinhança, além dos tradicionais resultantes de construções em
áreas urbanas e residenciais. São impactos que nos dias de hoje, a boa técnica
construtiva e as normas a serem obedecidas podem perfeitamente mitigar ou anular
por completo os impactos, no caso do empreendimento em estudo, cujo empresa
incorporadora responsável pela implantação e execução do empreendimento detém
os melhores profissionais na área e também aplicará técnicas e procedimentos
adquiridos em outros empreendimentos que mitigam os incômodos à vizinhança. Foi

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recomendado que seja realizado controle das máquinas e equipamentos utilizados na


fase de instalação do empreendimento e sua manutenção frequente com o intuito de
evitar vazamentos de óleo ou combustível no solo, bem como a destinação correta dos
materiais e resíduos gerados na diversas fases da obra.
A retirada de vegetação somente serão removidas em áreas estritamente
necessárias, seguindo o cronograma de implantação da obra seguindo orientações da
Prefeitura Municipal de Bragança Paulista a qualquer momento que sejam solicitadas,
evitando-se assim a exposição prolongada e desnecessária da superfície do solo, e
após a camada vegetal será recomposta.
Referente aos impactos dos patrimônios naturais e culturais, não haverá, pelo
fato da área de influência não possuir tais características, não foram verificados os
conflitos entre serviços de telefonia, serviços de água, esgoto, energia e transporte
público.
Prevê-se que as medidas mitigadoras propostas, alcancem seu objetivo, sendo
a recuperação da permeabilidade das áreas verdes e áreas de APP, suas funções
ecológicas, recompondo sua cobertura vegetal através do plantio direto de espécies
arbóreas nativas da flora regional aumentando a biodiversidade local.
Haverá a contratação de mão-de-obra local, aquecendo o mercado da região,
participando assim, dos benefícios econômicos do empreendimento.
Em relação ao ruído gerado pelas obras, serão seguidas e não ultrapassadas as
referências estipuladas pela NBR-10151.
Comparando a existência do empreendimento / Loteamento, na região de
Bragança Paulista e suas melhorias para a vida da população, para o meio ambiente da
região, conclui-se que a execução do projeto possibilitará grandes avanços à população
em termos de habitação e geração de empregos, gerando significativos impactos
positivos tanto para economia local como para o bem estar da população e qualidade
de vida, uma vez que com o crescimento da região, acarretará o aumento da demanda
de serviços públicos, como escolas, postos de saúde, linhas de transportes coletivos,
melhoria nas vias de acessos, crescimento da área de lazer dos moradores.

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13. MEMORIAL FOTOGRÁFICO

Foto 01: Vista da entrada da área, via pavimentada.

Foto 07: Vista da declividade do terreno e presença de árvores isoladas.

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Foto 08: Linha de Eucaliptos no interior da propriedade.

Foto 09: Vista da leve declividade do terreno, grande presença de brachiária.

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Foto 10: Parte superior do terreno, linhas de transmissão encontram-se na área vizinha.

Foto 11: Infra estrutura da via já instalada, pavimentação e captação de água pluvial com
bocas de lobo.

Foto 12: Boca de lobo.

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14. RESPONSABILIDADE TÉCNICA

O estudo realizado e acima apresentado atende estritamente aos termos


firmados entre o contratado e o cliente, e aplica-se exclusivamente aos fins
contratados. Qualquer utilização deste trabalho de forma estranha às suas finalidades
originais, ainda que de forma parcial, isentará o contratado de qualquer
responsabilidade sobre o mesmo.

Bragança Paulista, 01 de Setembro de 2015.

___________________________ ______________________
Leonardo Antonio de Lima Cezar Thiago Cuesto Muner
Eng. Ambiental Eng. Ambiental / Civil
CREA-SP: 5069138109 CREA-SP: 5062920110

_______________________________________
Itutinga Administração Participação e Incorporação Imobiliária Ltda.
CNPJ: 08.284.215/0001- 93
Representante Legal: Odilon de Souza Andrade
CPF: 055.383.628-50

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15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARTUR, A.C.; EBERT, H.; WERNICK, E. Magmatismo e tectônica no complexo Socorro


(SP/MG). 1991, Atas do 2° Simpósio de Geologia do Sudeste (SBG/NSP-RJ): 105-112.
São Paulo.

PREFEITURA MUNICIPAL de BRAGANÇA PAULISTA, Lei Complementar nº 556 “Primeiro


Código Exclusivo de Urbanismo”. Bragança Paulista, 2007.

PREFEITURA MUNICIPAL de BRAGANÇA PAULISTA, Lei Complementar nº 534 “Plano


Diretor”, Bragança Paulista, 2007.

PREFEITURA MUNICIPAL de BRAGANÇA PAULISTA, Lei Complementar nº 561, Bragança


Paulista, 2007.

PREFEITURA MUNICIPAL de BRAGANÇA PAULISTA, Decreto nº 339, Bragança Paulista,


2007.

LEI 12.305. Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Disponível na internet:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12305.htm.
Acesso em 04/07/15.

LEI FEDERAL 12.651/2012 - Código Florestal

NBR 1004/2004 – ASSOCIAÇÀO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT

AGENDA 21. Geração de Resíduos. Disponível na internet:


http://www.agenda21comperj.com.br/ . Acesso em 04/07/15.

CETESB. Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Domiciliares. Disponível na


internet: http://www.cetesb.sp.gov.br/solo/publicacoes-e-relatorios/1publicacoes-/-
relatorios . Acesso em 05/07/15.

ABRALPE. Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil Disponível na internet:


http://www.abrelpe.org.br/panorama_apresentacao.cfm . Acesso em 05/07/15.

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ANEXO 01 – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

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ANEXO 02 – LEVANTAMENTO PLANIALTIMETRICO

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ANEXO 03 – PROJETO URBANISTICO

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ANEXO 04 – ZONEAMENTO DO LOTEAMENTO

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ANEXO 05 – MATRÍCULA DO IMÓVEL

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ANEXO 06 – INCRA

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ANEXO 07 – Certidão de Diretrizes SABESP

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ANEXO 08 – Planta de acesso ao empreendimento

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RELATÓRIO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA


RIV

Loteamento Quinta das Laranjeiras

Itutinga Administração, Participação e Incorporação Imobiliária


Ltda.

Bragança Paulista - SP

Setembro 2015

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1- OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS DO PROJETO

O Relatório de Impacto de Vizinhança (RIV) é o documento prévio que apresenta o


conjunto dos estudos e informações técnicas relativas à identificação, avaliação,
prevenção, mitigação e compensação dos impactos na vizinhança do
empreendimento, de forma a permitir a avaliação das diferenças entre as condições
existentes na atualidade e as que existirão após a implantação do empreendimento.
Trata-se de um loteamento com área residencial unifamiliar e comercial, de uso
misto a ser implantado na Estrada Municipal inominada – Bairro Tanque do Moinho no
município de Bragança Paulista.

2- SINTESE DOS RESULTADOS DO DISGNOSTICO DE IMPACTO

2.1 Sistema Viário

No sistema viário (com relação às movimentações de ruas avenidas, praças, pontos


de estacionamento, mobilidade de pessoas, etc): do ponto de vista viário, quanto à
acessibilidade ao empreendimento, às vias mais importantes são: a Rua Expedicionário
José Franco de Macedo, Rua Nossa Senhora da Penha, classificadas conforme o Plano
Diretor de Bragança Paulista como Vias Arterial e Via Regional no caso da Rodovia,
estas vias fazem a ligação do local pretendido à implantação do empreendimento com
a Rodovia João Hermenegildo de Oliveira.
Estas vias possuem boas condições de infraestrutura, pois são servidas de
iluminação pública, pavimentação asfáltica e sistema de drenagem das águas pluviais.
Cada lote terá sua vaga para estacionamento de veículos, não gerando transtornos
nas vias, vias estas que serão demarcadas e sinalizadas conforme código de trânsito.

2.2 Infraestrutura Urbana

Normalmente com a chagada de loteamentos desta natureza, a implantação do


empreendimento proposto trará contribuições para o quadro social referente a alguns
aspectos: planejamento territorial, transformação sócio-espacial do bairro e região,
melhoras na infra-estrutura local com provisão de implantação de equipamentos e

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serviços públicos de qualidade e implantação de infraestrutura (sistema viário, rede de


esgoto, coleta de águas pluviais, abastecimento de água, reflorestamento das áreas
verdes e sistema de lazer etc...), contribuindo desta maneira com a diminuição da
desigualdade social e fazendo com que todos convivam lado a lado no espaço urbano,
como pode ser observado nas áreas do entorno, com a visível melhoria na região.
As ruas, avenidas e Rodovias do entorno são pavimentadas e possuem serviços
de coleta de lixo, energia elétrica pública e também rede de água e esgoto, a utilização
desta infraestrutura e a implantação de novas infra-estruturas do loteamento, não irá
alterar os padrões de uso permitidos ao local.

2.3 Impacto Ambiental

Referindo-se à modificação da paisagem urbana, qualidade do ar, emissão de


ruídos, resíduos sólidos e líquidos etc. pelo presente estudo o empreendimento os
danos causados serão mínimos, uma vez que haverá um ganho na qualidade ambiental
da área com a implantação do loteamento. As árvores que serão suprimidas haverá a
compensação ambiental, e a recomposição de Áreas verdes e sistemas de Lazer.

2.4 Impacto Social

O empreendimento trará uma significativa valorização imobiliária ao local


devido à sua magnitude, abrigará novas famílias e comércios auxiliando no
desenvolvimento socioeconômico local e regional, haverá a disponibilidade de áreas
institucionais, onde o município poderá promover Escolas ou postos de saúde para a
população local, além da implantação de áreas do sistema de lazer que todos poderão
usufruir.

3- MEDIDAS MITIGADORAS

Através da análise dos itens deste RIV na vizinhança os impactos negativos que
haverá na implantação do loteamento, trata-se de:
Supressão de árvores: Mitigação – Realizar a compensação ambiental referente
às árvores nativas isoladas que serão suprimidas, será realizado a recomposição

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vegetal do Sistema de Lazer e Áreas verdes do empreendimento, havendo um ganho


ambiental de fauna e flora para o local que anteriormente poderia ser considerado
sem função ambiental.

Emissão de ruídos e vibrações: Mitigação – Os ruídos gerados na fase de


implantação com a utilização de maquinários para realização de terraplenagem, gera
um impacto de baixa e média magnitude, por ser de curta duração, estendendo-se
apenas pelos meses previstos para a duração das obras.
As atividades de construção como a utilização de equipamentos nas obras,
deverão ser monitoradas e estar dentro dos padrões de ruídos permitidos, respeitando
a NBR 10.151 que estipula horários, e nível de ruídos permitidos para cada região e
também níveis de emissão de vibrações pela NBR 12.273/88

Alteração da qualidade do ar: Mitigação – as atividades a serem instaladas no


local não emitem partículas potencialmente poluidoras do meio ambiente, sendo uma
atividade limpa que em nada alterará o ecossistema existente.
Na fase de implantação poderão ocorrer impactos na qualidade do ar como:
emissão de material particulado decorrente das atividades de movimentação de solo e
transporte de materiais; aumento nas emissões decorrentes da queima de
combustíveis de fontes móveis, em consequência da movimentação de veículos e
equipamentos a serviço das obras, particularmente os equipamentos de porte, como
tratores, caminhões, e demais equipamentos, serão atenuados/mitigados com a
dispersão de água através de um caminhão pipa a fim de controlar a emissão do
material particulado.

Resíduos Líquidos: Mitigação – Os efluentes líquidos gerados tratam-se de Esgoto


doméstico que serão gerado pelos domicílios, serão encaminhados a rede coletora de
esgoto da SABESP que será implantado pelo empreendedor, também haverá a água
pluvial captada pela impermeabilização do solo, será encaminhada aos corpos hídricos
presentes no interior e exterior do empreendimento por meio de tubulação e bocas de
lobo que será implantado pelo empreendedor.

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Resíduos sólidos: Mitigação – Os resíduos sólidos gerados pelos moradores


serão constituídos principalmente de resíduos orgânicos, resíduos recicláveis (papel,
papelão, plástico, ossos e sebos, metais, vidros, óleos de cozinha) são basicamente os
mesmos gerados pela ocupação residencial do entorno. Serão coletados pela Empresa
EMBRALIXO responsável pela coleta municipal e também haverá a coleta seletiva para
posterior reciclagem, os moradores e proprietários dos lotes serão orientados para a
realização da mesma, assim mitigando a sobrecarga de resíduos no aterro municipal.

4- CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os impactos negativos gerados serão mitigados com as medidas descrita no


Estudo de Impacto de Vizinhança- EIV e no Relatório de Impacto de Vizinhança – RIV,
com a instalação do empreendimento.
Todas as variáveis que poderiam ser afetadas foram devidamente consideradas
e as análises concluem pela inexistência de grandes impactos, uma vez que serão
atendidas todas as exigências legais para a implantação e funcionamento do
empreendimento. Pelo exposto, considera-se que o empreendimento poderá
funcionar sem que a vizinhança sofra qualquer prejuízo em sua qualidade de vida, pelo
contrário, o empreendimento fornecerá infraestrutura e equipamentos urbanos na
qual a população mediata e imediata possa usufruir.

Bragança Paulista, 29 de Setembro de 2015.

___________________________ ___________________________

Leonardo Antonio de Lima Cezar Itutinga Adm. Part. e Incorp. Imobiliária Ltda..

Eng. Ambiental CREA-SP: 5069138109 CNPJ: 08.284.215/0001-93


Representante Legal / Coordenador: Odilon de Souza Andrade
CPF: 055.383.628-50

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À Secretaria Municipal de Planejamento


Processo nº: 27.297/2015
Interessado: Itutinga Administração, Participaão e Incorporação Imobiliária Ltda..
Assunto: Atendimento de notificação EIV/RIV Complexo (Loteamento)
Em atendimento à notificação recebida aos 25 de Setembro de 2015, vimos por
meio deste informar que foi alterado o arquivo do EIV, estamos apresentando novo CD
com os seguintes Arquivos:
 Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV;
 Relatório de Impacto de Vizinhança – RIV.

Quanto à identificação e avaliação dos impactos na área de vizinhança; a – O


destino final do material resultante do movimento de terra, conforme especificado no
item 7.1. Topografia e Relevo, será realizado corte e aterro no próprio terreno, não
havendo volume excedente de terra.
Quanto à identificação e avaliação dos impactos na área de vizinhança; a – Destino
final do entulho da obra, na área que será implantado o empreendimento, não existem
construções, ou materiais que geram entulho, será movimentado somente terra com o
corte e aterro para nivelamento do terreno.
Esclarecimento: o empreendimento esta localizado de frente à Estrada Municipal
inominada, do bairro Tanque do Moinho, estrada esta que esta localizada às margens da
Rod. João Hermenegildo de Oliveira, houve a correção da localização desta área nas
páginas 16 e 19 do EIV.
Apresentamos a seguir os demais itens solicitados na notificação mencionada como
complementação do EIV/RIV. Em conjunto com a Inscrição Municipal das empresas
dos Técnicos deste trabalho e seu contrato social comprovando a dominialidade.
Sem mais,
Bragança Paulista, 29 de Setembro de 2015.
Atenciosamente,

Leonardo A. de Lima Cezar


Eng. Ambiental
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