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Dissertação de Mestrado
Ficha catalográfica
Inclui bibliografia
CDD: 624
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
Aos meus pais, Maria Lúcia e José Evaldo, pela confiança, incentivo e amor
incondicional.
Em memória da minha avó Eunyr, onde quer que esteja, sempre esteve e sempre
estará presente em minha vida.
Agradecimentos
Aos professores Tácio Mauro Pereira de Campos e Franklin dos Santos Antunes,
pela paciência, orientação, dedicação, confiança e incentivo, ao longo da
realização deste trabalho.
Aos meus pais José Evaldo Siqueira Soares e Maria Lúcia Moreira Soares, meus
irmãos Felipe Moreira Soares e Rafael Moreira Soares, pelo amor e carinho, os
quais foram fundamentais para minha formação e sucesso.
Aos meus grandes amigos Fábio e Bernardo pelos vários momentos de estudos
juntos e pela inestimável ajuda.
Palavras-chave
Resistência ao cisalhamento; solo coluvionar; solo não saturado; sucção;
curva característica de sucção, ensaio de cisalhamento direto com controle de
sucção; resistência à tração.
Abstract
with controlled suction had been executed using the equipment developed in
PUC-Rio for De Campos (1988), in which it uses the technique of translation of
axles developed by Hilf (1956) for the control of the applied suction. Tests for the
measurement of the suction which uses the filter paper method was carried
through for the determination of the suction-moisture relation. Through the results
of this test, the determination of the soil-water characteristic curve of this soil was
possible. Diametrical compression test had also been carried through in order to
establish a relation between the tensile strength of this soil versus its suction.
Through the analysis of the experimental results, the determination of the shear
strength envelope in tri-dimensions was possible considering the proposal of
Fredlund et al. (1978), on which it bases on the use of the variables of tension
(σn - ua) and (ua - uw).
Keywords
Shear strength; colluvium soil; unsaturated soil; suction; soil-water
characteristic curve; direct shear test with controlled suction; tensile strength.
Sumário
1. Introdução 26
2.3. Sucção 34
2.3.1. Componentes da Sucção 34
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Figura A.5: Saturação disco cerâmico de alta entrada de valor de ar. 167
zero (ponto 9): (a) papel do topo; (b) papel da base. 186
σ = tensão normal;
σ’ = tensão efetiva;
τ = tensão cisalhante;
uw = pressão de água;
ua = pressão de ar;
φt = potencial total;
St = sucção total;
Sm = sucção mátrica;
So = sucção osmótica;
LC = limite de contração;
LL = limite de liquidez;
LP = limite de plasticidade;
IP = índice de plasticidade;
top-cap = tampa metálica para distribuição uniforme da carga normal sobre toda a
área da amostra;
δv = deslocamento vertical;
δh = deslocamento horizontal;
n = porosidade;
e = índice de vazios;
S = grau de saturação;
σt = resistência a tração;
d = diâmetro da amostra;
iv
H = espessura da amostra;
k = parâmetro de ajuste;
ψ = sucção;
tf = tempo de ruptura;
ρw = densidade da água;
g = aceleração da gravidade;
λ = fator de impedância;
Ld = espessura do DAVE;
Figura 1: Variação do fator de segurança de uma encosta não saturada com a sucção
(Ignacius et al.,1991).
O capítulo 2 tem por objetivo fazer uma revisão dos conceitos que
descrevem o comportamento dos solos não saturados com relação à resistência ao
cisalhamento, as fases constituintes do solo, ao seu estado tensional, ao potencial
de sucção, as técnicas para a determinação dessa sucção e a técnica de translação
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de eixos.
2.1.
Fases Constituintes Do Solo Não Saturado e Suas Propriedades
água
Pode-se então, considerar o solo não saturado como uma mistura de duas
fases que entram em equilíbrio sob aplicação de gradientes de tensão (partículas
sólidas e membrana contráctil) e duas que fluem (ar e água).
2.2.
Variáveis do Estado Tensional
σ ' = σ − uw (1)
onde:
Tabela 1: Principais expressões para a avaliação da tensão efetiva para solos não
saturados.
2.3.
Sucção
A sucção tem sido objeto de estudos desde o início do século XIX, com
interesse principal na agricultura. Mas somente nas décadas de 50 e 60 é que se
avançou no estudo da influência da sucção no comportamento de deformabilidade
e de resistência dos solos não saturados.
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2.3.1.
Componentes da Sucção
φt = φo + φm + φg + φa + φ p (2)
onde:
35
φt = φ o + φ m (3)
St = S m + So (4)
St = sucção total;
Sm = sucção mátrica;
So = sucção osmótica.
A sucção mátrica por sua vez é definida como sendo a pressão negativa da
água intersticial devido aos efeitos de capilaridade e as forças de adsorção. Já a
componente osmótica é a sucção equivalente relacionada à pressão parcial do
vapor de água em equilíbrio com a água livre.
2.3.2.
Métodos de Medição da Sucção
Nos últimos anos, grandes esforços têm sido feitos para a compreensão
dos processos envolvidos na medição da sucção em solos. Instrumentos de
medição da sucção podem ser divididos em duas categorias, aqueles que medem
diretamente e outros que medem indiretamente a sucção. Instrumentos de medição
direta medem a quantidade de energia da água dos poros. Na medição indireta,
parâmetros como umidade relativa, resistividade e condutividade são medidos e
estes são relacionados com a sucção atuante através de uma calibração.
2.3.2.1.
Método do Papel Filtro
O método do papel filtro tem sido utilizado por muito tempo na ciência
dos solos e na agronomia e na década passada foi aceito como método indireto
para a medição da sucção em solos devido a suas vantagens sobre outras técnicas.
Segundo Fredlund & Rahardjo (1993), o método do papel filtro como dispositivo
de medida de sucção em solo foi primeiramente testado por Gardner (1937). A
partir do final da década de 70, vários autores (Ho, 1979; McKeen, 1981; Khan,
1981; Ching & Fredlund, 1984; Gallen, 1985; Gutierrez, 1985; McKeen, 1985;
Chandler & Gutierrez, 1986; Marinho, 1994; Swarbrick, 1995) tentaram utilizar o
método do papel filtro na prática da engenharia geotécnica.
38
diferentes.
Para w ≤ 47%
(4,84-0,0622 log w)
Sucção (kPa) = 10 (6)
Para w ≤ 54%
(5,056-0,0688 w)
Sucção (kPa) = 10 (8)
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Figura 4: Curvas de calibração para os papéis filtro Whatman N°42 e o Schleicher &
Schuell N°589 (apud de Marinho, 1994).
Chandler & Gutierrez (1986) acham o papel filtro Whatman N°42 mais
apropriado para uso por ser mais espesso e por apresentar um tamanho de poro
pequeno. Leong et al. (2002) afirmam que nos seus experimentos, a performance
do papel filtro Whatman N°42 foi mais consistente do que a do papel filtro
Schleicher & Schuell N°589. No presente trabalho foi utilizado as curvas de
calibração de Chandler et al. (1992) para o papel filtro Whatman N°42. A escolha
desse papel filtro se deu exclusivamente pela sua disponibilidade no laboratório e
pelas citações feitas anteriormente.
Tabela 3: Tempo de equilíbrio sugerido para o papel filtro na medição da sucção total
(Marinho, 1997).
2.3.3.
Curva Característica de Sucção
saturação tende a zero. Essa relação sucção-umidade pode ser obtida através do
uso de uma ou mais técnicas. Algumas dessas técnicas foram citadas
anteriormente.
Figura 5: Influência das parcelas de sucção na curva característica (McQueen & Miller,
1974).
De acordo com Presa (1982), este efeito de histerese pode ser atribuído aos
seguintes fatores:
Solo
argiloso
Solo
siltoso
Solo
arenoso
Figura 7: Curva característica típica de diferentes tipos de solo (adaptado de Fredlund &
Xing, 1994).
água diminui, logo a camada de água adsorvida junto à superfície das partículas
será mais espessa na montmorilonita do que na caulinita. Além disso, a
montmorilonita possui uma superfície específica maior do que a caulinita. Juntos,
esses dois fatos explica a maior retenção de água na montmorilonita quando
comparada com a caulinita.
2.4.
Resistência ao Cisalhamento de Solo Não Saturados
onde:
onde:
sucção mátrica.
onde:
46
Figura 8: Envoltória de resistência de solos não saturados (Fredlund & Rahardjo, 1993).
47
Figura 9: Projeção da envoltória no plano τ x (ua – uw) (Fredlund & Rahardjo, 1993).
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Figura 10: Projeção da envoltória no plano τ x (σ – ua) (Fredlund & Rahardjo, 1993).
Mais recentemente, diversos autores (e.g. Escário & Sãez, 1986; Fredlund
et al., 1987; Gan & Fredlund, 1988; Abramento & Carvalho, 1989; Fonseca et al.,
1994; de Campos & Carrillo, 1995; Rohm & Vilar, 1995; Teixeira & Vilar, 1997;
Bressani et al., 1997; Futai et al., 2004; Reis & Vilar, 2004) ensaiando diferentes
tipos de materiais, mostram que o valor de φb não é constante, mas varia com o
nível de sucção aplicado. As figuras 11 e 12 mostram que a envoltória de
resistência não saturada não é linear, ou seja, o ângulo φb varia com a sucção.
Figura 11: Envoltória de resistência não linear no plano q vs sucção mátrica (Teixeira &
Vilar, 1997).
49
Figura 12: Envoltória de resistência não linear no plano tensão desviadora na ruptura vs
sucção mátrica (Funtai et al., 2004).
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representada por uma superfície curva. Uma possível forma dessa superfície curva
é apresentada na figura 15.
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Figura 15: Provável forma da envoltória de resistência de um solo residual não saturado.
2.5.
Técnica de Translação de Eixos
Em princípio, essa técnica pode ser utilizada tanto para a medição quanto
para o controle de sucções durante ensaios. Essa diferenciação é feita através da
condição de drenagem. Quando a drenagem de água é permitida, o ensaio controla
a sucção e quando não há drenagem, o ensaio permite a medição da sucção.
¾ Olson & Langfelder (1965) concluíram em seu trabalho que o uso dessa
técnica só é válida quando o ar existente na amostra for totalmente
interconectado, para evitar qualquer variação de volume quando da aplicação
da pressão de ar.
¾ Bocking & Fredlund (1980) afirmam que a sucção pode ser superestimada
quando existe a presença de ar ocluso e que a difusão do ar através da pedra
porosa de alto valor de entrada de ar leva a uma subestimativa da sucção.
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¾ Carvalho (2001) afirma que o uso dessa técnica pode afetar o movimento e a
distribuição da umidade no solo.
3
Equipamento de Cisalhamento Direto com Sucção
Controlada da PUC-Rio
3.1.
Aspectos Históricos e Generalidades
3.2.
Descrição do Equipamento CDSC da PUC-Rio
56
57
3.2.1.
Câmara de compressão
Transdutor de
Tirantes
deslocamento
vertical
Caixa de
cisalhamento Câmara de ar Disco espaçador
(parte superior) União tipo
Transdutor de
Top-cap pressão de ar
universal
Câmara
de água
Caixa de
cisalhamento Transdutor de
(parte inferior) deslocamento
horizontal
Pressão de água
3.2.2.
Caixa de cisalhamento
A caixa de cisalhamento tem formato externo circular, sendo que sua base,
onde o disco cerâmico de alta entrada de valor de ar (DAVE) é colado pelas
bordas, é feita de duralumínio e as partes inferior e superior em latão. Nessas
partes inferior e superior existe um rasgo concêntrico de seção quadrada de
100mm de lado onde a amostra de 21,8mm é posicionada.
3.2.3.
Sistema de Aplicação de Pressões
3.2.3.1.
Aplicação da Tensão Vertical
3.2.3.2.
Aplicação das Pressões de Ar e Água
3.2.4.
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4.1.
Rotinas e Técnicas de Ensaio
4.1.1.
Ensaio de Cisalhamento Direto com Sucção Controlada
Reservatório
de água
Válvulas Válvulas
Trecho
Abertas Fechadas
Pressão
de ar 1–2 - 2
1–3 2 3
1–4 2, 3 4, 5
1–5 2, 3 4, 5
1–6 2, 3, 5 4, 6
Pressão
de ar 1–7 2, 3, 4 5, 6, 7
2, 3, 4, 5, 6, 8,
1–8
7 9, 10
2, 3, 4 5, 6, 9,
Amostra 1–9
,7 ,8 10
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de água e a força vertical na amostra, nessa mesma ordem, para não ter o risco de
trincar o disco cerâmico. O intervalo entre a aplicação dessas pressões deve ser o
menor possível para que não haja distúrbios na amostra. As pressões de ar e de
água foram mantidas constantes durante todo o ensaio e assim que estas foram
aplicadas, começou a ocorrer fluxo de água para dentro ou para fora da amostra,
dependendo do valor de sucção aplicado ser, respectivamente, menor ou maior
que a sucção inicial do corpo de prova.
4.1.2.
Ensaio de Cisalhamento Direto Convencional
Após esse período, a amostra foi adensada por 24 horas, tempo este
suficiente para a estabilização dos deslocamentos verticais. O cisalhamento se deu
com uma velocidade constante de 0,0122mm/min e com uma abertura da caixa de
cisalhamento de 0,5mm. Esta velocidade é muito menor do que aquela calculada
utilizando o procedimento proposto por Gibson & Henkel (1954), apresentado no
apêndice C. Essa velocidade foi escolhida por ser a mesma adotada nos ensaios de
cisalhamento direto com sucção controlada. O deslocamento total permitido da
caixa de cisalhamento foi de aproximadamente 15mm.
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4.1.3.
Ensaios para a Determinação da Curva Característica de Sucção
Utilizando o Método do Papel Filtro
laboratório. Cada amostra permanecia lá por 48 horas, para que a umidade em seu
interior entrasse em equilíbrio. Após este intervalo, papéis filtro, cortados no
mesmo diâmetro da amostra, foram colocados em contato direto com o topo e
com a base da amostra, e depois foram envolvidas com duas camadas de papel
plástico e colocada em uma caixa de isopor.
este papel é levado à balança onde será monitorada a sua perda de umidade ao
longo de 3 minutos, sendo os 2 primeiros minutos monitorados a cada 10
segundos e o último a cada 15 segundos. Com isso, pode-se obter o peso do papel
filtro úmido no tempo zero através de extrapolação gráfica.
Depois dessa pesagem, cada papel filtro e cada corpo de prova são
colocados em cápsulas e levados a estufa (105°C) por 24 horas para a
determinação da umidade. O procedimento anterior de pesagem é repetido, mas
agora o monitoramento é de ganho de umidade do papel. Através da mesma
técnica de extrapolação gráfica, obtém-se o peso do papel filtro seco no tempo
zero. Com o peso do papel filtro seco e úmido, determina-se a sua umidade e
através da curva de calibração, calcula-se o valor da sucção mátrica. Os gráficos
relativos à determinação do peso do papel filtro seco e úmido no tempo zero estão
apresentados no apêndice B.
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4.1.4.
Ensaio de Compressão Diametral
2P
σt = (14)
π .d .H
onde:
d = diâmetro da amostra;
H = espessura da amostra.
73
Apesar dos comentários citados acima, foi feito o uso da relação (14) na
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Faixa de
carregamento Solução para
carregamento
linear
r/R
Figura 29: Soluções teóricas para tensões ao longo do diâmetro vertical de uma amostra
no ensaio de compressão diametral (adaptado de Krishhnayya & Eisenstein, 1974).
74
4.2.
Programa de Ensaios
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4.2.1.
Ensaio de Cisalhamento Direto Convencional
CD = Cisalhamento Direto
Tensão normal
Ensaio
(kPa)
CD 1 50
CD 2 102
CD 3 150
CD 4 200
75
4.2.2.
Ensaio de Cisalhamento Direto com Sucção Controlada
CDSC 1 50 25
CDSC 2 50 50
I CDSC 3 50 100
CDSC 4 50 150
CDSC 5 50 200
CDSC 6 100 25
CDSC 7 100 50
II CDSC 8 100 100
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5.1.
Material Escolhido e Retirada dos Blocos
5.2.
Descrição do Meio Físico
5.2.1.
Localização
Av. Pe.
Leonel
Franca CAMPO EXPERIMENTAL II
Rio da Rainha
5.2.2.
Clima
5.2.3.
Geologia e Geomorfologia
5.3.
Caracterização Física
5.3.1.
Densidade Relativa dos Grãos (Gs)
Utilizou-se cerca de 100g desse material, seco em estufa a 105°C, onde foi
colocado 25g em quatro picnômetros de 250mL. Posteriormente procedeu-se a
extração do ar contido entre as partículas utilizando uma bomba de vácuo. Esse
procedimento é feito até que não haja mais extração de bolhas, o que ocorre em
aproximadamente 15 minutos.
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5.3.2.
Análise Granulométrica Conjunta
O material que não passou na peneira foi lavado, para a retirada dos grãos
menores que 0,425mm, e posteriormente levado à estufa a 105°C para se fazer o
peneiramento grosso.
A sedimentação foi feita com 50g do material que passou na peneira #40,
sendo este misturado a 125mL de uma solução de hexametafosfato de sódio. O
material permaneceu imerso na solução por 24 horas.
82
1 ½"
1/4"
3/8"
1/2"
3/4"
200
100
1"
2"
4"
8"
60
40
20
16
10
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Peneira No (SUCS)
8
6
4
100 0
90 10
80 20
70 30
60 40
50 50
40 60
30 70
20 80
10 90
0 100
0,0001 0,001 0,01 0,1 1 10 100 1000
Diâmetro dos Grãos (mm)
A re ia P e d re g u lh o
ABNT Argila Silte f ina m é d ia grossa f ino m é d io grosso
Pedra Matacão
A re ia P e d re g ulh o
SUCS Argila Silte f ina m é d ia grossa 1 2 3 4
A re ia
M IT Argila Silte f ina m é d ia grossa
Pedregulho
5.3.3.
Limites de Consistência
IP
Atividade = (15)
% < 2 µm
Atividade
LL (%) LP (%) IP (%) LC (%)
das argilas
5.3.4.
Classificação do Solo
5.4.
Análise Química
55,4% 22,0% < 0,05% < 0,10% 11,0% 1,30% 0,11% 0,01%
trocáveis deste solo, sugere que este é um material de baixa atividade. Os valores
de pH indicam que o solo é ácido.
5.5.
Análise Mineralógica
Quantidade /
Fração do solo Mineral
observações
grãos arestados de
coloração
Quartzo
transparentes a
Pedregulho leitosos
5.5.1.
Microscopia Ótica
Granada alterada
Matriz argilosa
(caulinita)
Grãos de quartzo
Figura 33: Presença da matriz argilosa com grãos de quartzo e granada muito alterada.
87
Grãos de quartzo
arestados
Cristais de quartzo
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Matriz argilosa
(caulinita)
Grãos de quartzo
Agregados ferruginosos
Figura 35: Grande área da matriz argilosa englobando alguns grãos de quartzo e
agregados ferruginosos.
88
5.5.2.
Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV)
macroporos
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micro-agregados
de caulinita
macroporos
microporos
micro-agregados macroporos
de caulinita
microporos
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5.6.
Curva Característica de Sucção
γd
θ = w. (16)
γw
onde:
92
50
45 Entrada de ar
Entrada de ar
dos macroporos
40 dos microporos
Umidade Volumétrica (%)
35
30
25 Umidade residual
20 dos macroporos
15
10 Umidade residual
dos microporos
5
0
0 1 10 100 1000 10000 100000
Sucção mátrica (kPa)
100
90
Grau de Saturação (%)
80
70
60
50
40
30
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20
10
0
0 1 10 100 1000 10000 100000
Sucção mátrica (kPa)
40
35
Umidade Gravimétrica (%).
30
25
20
15
10
0
0 1 10 100 1000 10000 100000
Sucção mátrica (kPa)
6.1.
Ensaios de Cisalhamento Direto Convencional
adensamento e no final do ensaio, dos corpos de prova para cada ensaio realizado.
Tabela 14: Índices físicos iniciais, após o adensamento e final de cada corpo de prova.
Após o
Iniciais Final
Tensão adensamento
Ensaio normal
(kPa) γn γd
w (%) e S (%) e ∆e/(1+eo) w (%)
(kN/m³) (kN/m³)
160
140
Tensão cisalhante (kPa)
120
100
80
60
40
20
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16
0 2 4 6 8 10 12 14 16
1,6
Deslocamento vertical (mm)
1,4
Compressão
1,2
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
Tensão normal (kPa)
50 100 150 200
6.2.
Ensaios de Compressão Diametral
80 w = 14,21 %
w = 14,96 %
70
w = 15,39 %
Resistência a tração (kPa)
60 w = 15,93 %
w = 16,18 %
50
w = 19,62 %
40
w = 22,39 %
30 w = 22,89 %
w = 22,91 %
20
w = 24,81 %
10 w = 25,78 %
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w = 26,16 %
0
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 w = 28,30 %
w = 29,00 %
Deslocamento diametral (mm)
6.3.
Ensaios de Cisalhamento Direto com Sucção Controlada
6.3.1.
Ensaios com Tensão Normal Líquida Constante
Tensão
Série Ensaio Sucção
normal
mátrica γn (kN/m³) γd (kN/m³) wreal (%) e
líquida
(kPa)
(kPa)
CDSC 7
Tabela 16: Índices físicos dos corpos de prova após a fase de adensamento.
Tensão
Série Ensaio Sucção
normal γn γd wcalc ∆e/
líquida
mátrica e
(kPa)
(kN/m³) (kN/m³) (%) (1+eo)
(kPa)
CDSC 7
Tensão
Série Ensaio Sucção
normal γn γd wcalc wreal
líquida
mátrica e
(kPa)
(kN/m³) (kN/m³) (%) (%)
(kPa)
CDSC 7
6.3.1.1.
Série I
4,0
3,5
Deslocamento vertical (mm)
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3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000
Tempo (min)
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000
3,0
Variação volumétrica (cm³).
2,0
1,0
Entrada de água
0,0
-1,0
-2,0
-3,0
Saída de água
-4,0
-5,0
Sucção mátrica (kPa)
25 50 100 150 200
400
Tensão cisalhante (kPa) 350
300
250
200
150
100
50
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Deslocamento horizontal (mm)
0 2 4 6 8 10 12 14 16
1,4
1,2
Deslocamento vertical (mm)
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1,0 Compressão
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
-0,2
0 2 4 6 8 10 12 14 16
4,0
3,5
Variação volumétrica (cm³)
Entrada de água
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
-0,5
Sucção mátrica (kPa)
25 50 100 150 200
6.3.1.2.
Série II
3,0
Deslocamento vertical (mm)
2,5
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
Tempo (min)
1,0
Entrada de água
0,0
-1,0
-2,0
-3,0
-4,0
-7,0
Sucção mátrica (kPa)
25 50 100 150 200
400
350
Tensão cisalhante (kPa)
300
250
200
150
100
50
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16
1,2
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
1,0 Compressão
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
-0,2
0 2 4 6 8 10 12 14 16
4,0
3,5
Variação volumétrica (cm³)
6.3.1.3.
Série III
3,5
Deslocamento vertical (mm)
3,0
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
Tempo (min)
-1,0
-2,0
-3,0
-5,0
-6,0
500
Tensão cisalhante (kPa) 450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Deslocamento horizontal (mm)
0 2 4 6 8 10 12 14 16
1,4
1,2
Deslocamento vertical (mm)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
-0,2
0 2 4 6 8 10 12 14 16
3,0
Variação volumétrica (cm³)
1,5
1,0
0,5
0,0
-0,5
-1,0
Sucção mátrica (kPa)
25 50 100 150 200
6.3.1.4.
Série IV
3,5
Deslocamento vertical (mm)
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000 5500
Tempo (min)
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000 5500
0,0
Variação volumétrica (cm³)
-1,0
-2,0
-3,0
-4,0
-5,0
Saída de água
-6,0
-7,0
-8,0
Sucção mátrica (kPa)
50 100 150 200
450
Tensão cisalhante (kPa) 400
350
300
250
200
150
100
50
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Deslocamento horizontal (mm)
0 2 4 6 8 10 12 14 16
1,4
Deslocamento vertical (mm)
1,2
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
1,0 Compressão
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
-0,2
0 2 4 6 8 10 12 14 16
4,0
Variação volumétrica (cm³)
2,0
1,0
0,0
-1,0
-2,0
Sucção mátrica (kPa)
50 100 150 200
6.3.2.
Ensaios com Sucção Mátrica Constante
Tabela 18: Apresentação dos resultados em função da tensão normal líquida aplicada.
Tensão
Sucção
normal
Figura Ensaio mátrica
líquida
(kPa)
(kPa)
CDSC 1 25 50
58 CDSC 6 25 100
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
CDSC 11 25 200
CDSC 2 50 50
CDSC 7 50 100
59
CDSC 12 50 200
CDSC 16 50 100
CDSC 3 100 50
CDSC 8 100 100
60
CDSC 13 100 200
CDSC 17 100 100
CDSC 4 150 50
CDSC 9 150 100
61
CDSC 14 150 200
CDSC 18 150 100
CDSC 5 200 50
CDSC 10 200 100
62
CDSC 15 200 200
CDSC 19 200 100
112
450
Tensão cisalhante (kPa) 400
350
300
250
200
150
100
50
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Deslocamento horizontal (mm)
0 2 4 6 8 10 12 14 16
1,4
Deslocamento vertical (mm)
1,2
Compressão
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
-0,2
0 2 4 6 8 10 12 14 16
1,4
1,2
Variação volumétrica (cm³)
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
-0,2
Tensão normal líquida (kPa)
50 100 200
500
450
400
Tensão cisalhante (kPa)
350
300
250
200
150
100
50
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Deslocamento horizontal (mm)
0 2 4 6 8 10 12 14 16
1,2
Deslocamento vertical (mm)
1,0 Compressão
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
-0,2
0 2 4 6 8 10 12 14 16
4,0
3,5
Variação volumétrica (cm³)
1,0
0,5
0,0
-0,5
Tensão normal líquida (kPa)
50 100 100 (ensaio lento) 200
500
450
400
Tensão cisalhante (kPa)
350
300
250
200
150
100
50
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Deslocamento horizontal (mm)
0 2 4 6 8 10 12 14 16
0,9
0,8 Compressão
Deslocamento vertical (mm)
0,7
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
-0,1
0 2 4 6 8 10 12 14 16
4,0
3,5
Variação volumétrica (cm³)
1,0
0,5
0,0
-0,5
Tensão normal líquida (kPa)
50 100 100 (ensaio lento) 200
500
0,7 Compressão
Deslocamento vertical (mm)
0,6
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
-0,1
1,6
1,4
Variação volumétrica (cm³)
500
450
400
Tensão cisalhante (kPa)
350
300
250
200
150
100
50
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Deslocamento horizontal (mm)
0 2 4 6 8 10 12 14 16
0,5
Deslocamento vertical (mm)
0,4 Compressão
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
0,3
0,2
0,1
0,0
-0,1
0 2 4 6 8 10 12 14 16
0,2
Variação volumétrica (cm³)
0,0
-0,2
-0,4
-0,6
-0,8
-1,0
-1,2
Saida de água
-1,4
-1,6
Tensão normal líquida (kPa)
50 100 100 (ensaio lento) 200
7.1.
Compressibilidade do Material
7.1.1.
Amostras submersas
0,25
Ajuste logaritmico:
coeficiente de correlação
0,20
R² = 0,9914
∆ e / (1 + e o )
0,15
0,10
0,05
0,00
10 50 100 200 1000
Log σ n (kPa)
7.1.2.
Amostras Não-Saturadas
0,18
0,16 Tensão
0,14 normal
líquida
0,12
∆ e/(1 + e o )
50 kPa
0,10
100 kPa
0,08
0,00
10 100 1000
Log sucção mátrica (kPa)
0,18
0,16
0,14
0,12
∆ e/(1 + e o )
0,10
0,08
0,06
0,04
0,02
0,00
0,1 1,0 10,0
Log [sucção mátrica / (σ n − ua )] (kPa)
7.2.
Resistência ao Cisalhamento
7.2.1.
Critério de Definição de Ruptura Utilizado
α = cte ≠ 0
α=0
δh
7.2.2.
Resistência Submersa
Tensão normal
Ensaio τr (kPa) σr (kPa) τr/σr δh r (mm)
(kPa)
CD 1 50 35,99 53,72 0,67 6,74
CD 2 102 58,25 109,66 0,53 7,16
CD 3 150 82,58 158,18 0,52 5,29
CD 4 200 106,97 210,77 0,51 5,27
120
c’ = 10,25 kPa
100
φ’ = 24,5°
Tensão cisalhante (kPa)
80
R2= 0,998
60
40
20
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220
Tensão normal (kPa)
34
Ajuste logaritmico:
32 coeficiente de correlação
R² = 0,9989
30
Wfinal (%)
28
26
24
22
20
10 40 100 200 1000
Log τ r (kPa)
1,0
Ajuste logaritmico:
0,9 coeficiente de correlação
R² = 0,9978
e adensamento
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
10 40 100 200 1000
Log τ r (kPa)
Figura 69: Relação entre o índice de vazios após o adensamento e a tensão cisalhante
na ruptura.
124
7.2.3.
Resistência Não-Saturada
(u a − u w )
τ (u a − u w ) = τ o + (17)
[a + b.(u a − u w )]
onde:
Tensão
Sucção
normal τr (σ-ua)r δh r
Série Ensaio mátrica τr/(σ-ua)r
líquida (kPa) (kPa) (mm)
(kPa)
(kPa)
CDSC 1 50 25 173,06 71,91 2,41 4,80
CDSC 2 50 50 222,44 69,93 3,18 4,62
I CDSC 3 50 100 226,59 71,46 3,17 5,17
CDSC 4 50 150 247,49 68,10 3,63 4,63
CDSC 5 50 200 257,56 62,78 4,10 4,10
CDSC 6 100 25 193,62 116,91 1,66 4,01
CDSC 7 100 50 241,48 114,76 2,10 4,18
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
400
350
Tensão cisalhante (kPa)
Tensão
300
normal
250 líquida
200 50 kPa
100
200 kPa
50
0
0 50 100 150 200 250
Sucção mátrica (kPa)
Tensão normal
Série líquida (kPa)
expressão
90
80
70
60
50
φ (°)
b
40
30
20
10
0
0 50 100 150 200 250
3,5
3,0
2,5
2,0
φ /φ '
b
1,5
1,0
0,5
0,0
0 50 100 150 200 250
(u a − u w )
c = 10,25 + (18)
[(0,1104 + 0,0040.(u a − u w )]
(u a − u w )
τ = 10,25 + (σ − u a ).tg 24,9° + (19)
[(0,1104 + 0,0040.(u a − u w )]
129
400
350 Sucção
Tensão cisalhante (kPa)
300
mátrica
0 kPa
250
25 kPa
200
50 kPa
150
100 kPa
100 150 kPa
50 200 kPa
0
0 50 100 150 200 250
Tensão normal líquida (kPa)
Sucção mátrica
c (kPa) φ' (°) R²
(kPa)
0 10,25 24,5 0,998
25 138,92 25,2 1,000
50 188,99 25,0 0,999
100 190,92 25,0 0,993
150 218,64 24,6 0,993
200 230,22 24,8 0,997
130
300
250
coesão aparente (kPa)
200
150
100
50
0
0 50 100 150 200 250
Sucção mátrica (kPa)
350
300
250
250
200
200
150
150
100
100
50 50
7.2.4.
Influência da Velocidade de Cisalhamento no Ensaio de
Cisalhamento Direto com Sucção Controlada
350
300
Tensão cisalhante (kPa)
250
Série II
200 v=0,0122
mm/min
150
Série IV
v=0,00488
100 mm/min
50
0
0 50 100 150 200 250
Sucção mátrica (kPa)
Figura 76: Envoltórias de resistência com relação a sucção para as séries II e IV.
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
7.3.
Resistência à Tração
eo Resistência à
Ensaio w (%) S (%)
tração (kPa)
1 0,959 23,74 22,89 65,28
2 0,936 2,70 29,00 84,75
3 0,933 3,29 28,30 83,01
4 0,938 5,30 25,78 75,20
5 0,958 23,84 22,91 65,41
6 0,993 25,05 22,39 61,70
7 0,966 36,47 19,62 55,57
8 0,965 54,99 15,39 43,63
9 0,977 58,45 16,18 45,32
10 0,926 63,21 15,93 47,06
11 0,945 51,93 14,21 41,15
12 0,939 65,13 14,96 43,62
13 0,963 7,05 26,16 74,29
14 0,950 7,78 24,81 71,46
134
70
60
50
σ t (kPa)
40
30
20
10
0
0 5 10 15 20 25 30 35
Teor de umidade (%)
70
60
50
40
σ t (kPa)
30
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Grau de saturação (%)
70
60
Valor de entrada de
ar dos microporos
50
40
σ t (kPa)
30
20
Valor de entrada de
ar dos macroporos
10
0
0 1 10 100 1000 10000 100000
Sucção mátrica (kPa)
7.4.
Relação entre Resistência à Tração e Coesão Aparente
250
Ajuste linear:
coeficiente de correlação
200 Sucção
R² = 0,993
mátrica
c aparente = 11,855 σt
0 kPa
c aparente (kPa)
150
25 kPa
50 kPa
100 100 kPa
150 kPa
50 200 kPa
0
0 5 10 15 20 25
σ t (kPa)
7.5.
Comparação dos Resultados Obtidos com Estimativas Indiretas da
Resistência ao Cisalhamento Através de Formulações Simplificadas
⎡⎛ θ − θ r ⎞ ⎤
τ = c'+ (σ n − ua )tgφ '+(ua − u w ) ⎢⎜⎜ ⎟⎟tgφ '⎥ (23)
⎣⎝ θ s − θ r ⎠ ⎦
onde:
onde:
k = parâmetro de ajuste;
Figura 81: Relação entre o parâmetro de ajuste (k) e o índice de plasticidade (IP)
(adaptado de Vanapalli & Fredlund, 2000).
obtida através dos dados experimentais do ensaio com tensão normal liquida de
50kPa, e as envoltórias obtidas através dos quatro procedimentos descritos
anteriormente. A envoltória utilizando a proposta de Fredlund et al. (1996) foi
obtida considerando k = 2,6, determinado através da relação apresentada na figura
81.
300
(σ − ua) = 50 kPa
250
Tensão cisalhante (kPa)
200
150
100
50
0
0 50 100 150 200 250
7.6.
Comparação dos Resultados Obtidos do Colúvio com Outros
Materiais Encontrados na Literatura
Tabela 24: Resumos das características de granulometria e propriedades índice dos três
colúvios.
Dos três solos analisados, o colúvio PUC é aquele que se apresenta mais
denso, enquanto que o colúvio amarelo é o menos denso dos três, apesar dessa
diferença não ser tão significativa.
300
(σ − ua) = 50 kPa
250
Tensão cisalhante (kPa)
200 Coluvio
PUC
Coluvio
150 Amarelo
Coluvio
100 vermelho
50
0
0 50 100 150 200 250
Sucção mátrica (kPa)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
Figura 83: Envoltória de resistência com relação a sucção para os três colúvios.
90
80
70
60 Coluvio
PUC
φ (°)
50
Coluvio
b
40 Amarelo
30 Coluvio
vermelho
20
10
0
0 50 100 150 200 250
Sucção mátrica (kPa)
3,5
3,0
2,5
Coluvio
2,0 PUC
φ /φ '
b
Coluvio
1,5 Amarelo
1,0 Coluvio
vermelho
0,5
0,0
0 50 100 150 200 250
Sucção mátrica (kPa)
8.1.
Conclusões
8.1.1.
Equipamento CDSC
8.1.2.
Compressibilidade
Nos ensaios com sucção controlada, foi verificado que a sucção mátrica
aplicada teve pouca influência na compressibilidade do solo. Este fato foi
comprovado através da pequena diminuição do índice de vazios com o aumento
da sucção.
144
8.1.3.
Curva Característica
8.1.4.
Resistência ao cisalhamento
(u a − u w )
τ = 10,25 + (σ − u a ).tg 24,9° + (25)
[(0,1104 + 0,0040.(u a − u w )]
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
8.1.5.
Resistência à tração
8.2.
Sugestões
8.2.1.
Equipamento CDSC
8.2.2.
Resistência ao cisalhamento
8.2.3.
Resistência à tração
Referências bibliográficas
BISHOP, A. W., The Principle of Effective Stress, Tecknisk Ukeblad, 106 (39),
859-863, 1959.
EDIL, T. B.; MOTAN, S. E. & TOHA, F. X., Mechanical Behavior and Testing
Methods of Unsaturated Soils, Laboratory Shear Strength of Soil, ASTM, STP
740, 114-129, 1981.
ESCARIO, V., Suction Controlled Penetration and Shear Test, Proceedings 4th
Int. Conf. Expansive Soils, 2, 781-797, Denver, 1980.
ESCARIO, V. & JUCA, J. F. T., Strength and Deformation Partly Saturated Soils,
In Proceedings of the 12th International Conf. on Soil Mech. and Found.
Eng., 3, 43-46, Rio de Janeiro, Brazil, 1989.
152
ESCÁRIO, V. & SÁEZ, J., The Shear Strength of Partly Saturated Soils,
Géotechnique, 36 (3), 453-456, 1986.
FREDLUND, D.G.; XING, A.; FREDLUND, M.D. & BARBOUR, S.L, The
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LAMBE, T. W. & WITHMAN, R. V., Soil Mechanics, 51 v., Ed. John Wiley e
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PINTO, C. S., Curso Básico de Mecânica dos Solos, Oficina de Textos, São
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WOODBURN, J. A. & LUCAS, B., New Approaches to the Laboratory and Field
Measurement of Soil Suction, Proceedings Unsaturated Soils, Paris, 1995.
160
Apêndice A
Calibração dos Instrumentos Elétricos e Saturação do
Disco Cerâmico
A.1.
Calibração dos Instrumentos Elétricos de Medição
Transdutor de
LSCDT
deslocamento 25,80 mm 1,393 mV/V.mm 1 0,0127 (mm)
(WF)
horizontal
Transdutor de
LSCDT
deslocamento 13,90 mm 1,393 mV/V.mm 1 0,0072 (mm)
(WF)
vertical
Transdutor de Druck
1000 kPa 0,01 mV/V.kPa 100 0,2464 (kPa)
pressão de ar Limited
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
Transdutor de Druck
1000 KPa 0,01 mV/V.kPa 100 0,2486 (kPa)
pressão de água Limited
Medidor de Belofram
variação 14 cm³ 2,995 mV/V.cm³ 1 0,0068 (cm³) com LSCDT
volumétrica (WF)
Cada instrumento de medição foi calibrado no mínimo três vezes para uma
maior confiabilidade nos resultados. As curvas de calibração apresentadas nas
figuras A.1 a A.4, mostram os valores médios dessas calibrações.
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163
35
Ajuste linear:
30 coeficiente de correlação
R² = 1,0000
Deslocamento (mm)
25 Dh = -5,1751.(L-Lo)
10
0
0,0 -1,0 -2,0 -3,0 -4,0 -5,0 -6,0 -7,0
Leitura (volts)
(a)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
35
Ajuste linear:
30 coeficiente de correlação
R² = 1,0000
Deslocamento (mm)
25
Dv = -5,1202.(L-Lo)
10
0
0,0 -1,0 -2,0 -3,0 -4,0 -5,0 -6,0 -7,0
Leitura (volts)
(b)
6,0
Ajuste linear:
coeficiente de correlação
5,0
R² = 0,9999
F = -1196,11778.(L-Lo)+0,2721
4,0
Força (kN)
2,0
1,0
0,0
0,0000 -0,0005 -0,0010 -0,0015 -0,0020 -0,0025 -0,0030 -0,0035 -0,0040 -0,0045
Leitura (volts)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
(a)
1,4
Ajuste linear:
1,2 coeficiente de correlação
R² = 1,0000
1,0 F = -237,5121.(L-Lo)
Força (kN)
0,4
0,2
0,0
0,0000 -0,0010 -0,0020 -0,0030 -0,0040 -0,0050 -0,0060
Leitura (volts)
(b)
Figura A.2: Curva de calibração da célula de carga: (a) vertical; (b) horizontal.
165
800
Ajuste linear:
700 coeficiente de correlação
R² = 1,0000
600
P = -6540,1345.(L-Lo)+5,2719
Pressão (kPa)
200
100
0
0,00 -0,02 -0,04 -0,06 -0,08 -0,10 -0,12
Leitura (volts)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
(a)
800
Ajuste linear:
700 coeficiente de correlação
600 R² = 1,0000
Pressão (kPa)
P = -6901,5644.(L-Lo)+5,5364
500
P = pressão aplicada (KPa)
400 L = leitura obtida (volts)
Lo = leitura inicial (volts)
300
200
100
0
0,00 -0,02 -0,04 -0,06 -0,08 -0,10
Leitura (volts)
(b)
Figura A.3: Curva de calibração do transdutor de pressão: (a) água; (b) ar.
166
14
Ajuste linear:
Variação de volume (cm³)
12 coeficiente de correlação
R² = 0,9997
10
V = 3,0380.(L-Lo)
0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5
Leitura (volts)
A.2.
Saturação do Disco Cerâmico de Alto Valor de Entrada de Ar
7
Ajuste linear:
6 coeficiente de correlação
Variação de volume (cm³)
R² = 0,9978
5 k = 2,05x10-8 cm/s
0
0 50 100 150 200 250
Tempo (min)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
Apêndice B
Curvas para a Determinação da Umidade do Papel Filtro
Os gráficos do peso do papel filtro pela raiz do tempo, para cada ponto
utilizado na determinação da curva característica, são mostrados nas figuras B.1 a
B.20. Para cada ponto da curva foram feitos dois ensaios, isto é, em cada anel foi
colocado um papel filtro no topo e outro na base, sendo que a sucção foi
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
determinada através da média das umidades dos dois papeis filtro. Para a
determinação do peso do papel filtro no tempo zero, os dados foram interpolados
pela curva que melhor se ajusta aos pontos. Após o papel filtro ser retirado do
contato com o solo, este perde peso e quando o mesmo é retirado da estufa, há um
ganho de peso. Isso ocorre devido ao fato de que o papel filtro tende a entrar em
equilíbrio com a umidade ambiente.
169
0,4340
0,4330
Peso do Papel Filtro (g)
0,4320
0,4310
0,4300
0,4290
0,4280
0,4270
0,4260
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(a)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
0,4270
0,4260
Peso do Papel Filtro (g)
0,4250
0,4240
0,4230
0,4220
0,4210
0,4200
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(b)
Figura B.1: Determinação do peso do papel filtro úmido no tempo zero (ponto 1):
(a) papel do topo; (b) papel da base.
170
0,1820
Peso do Papel Filtro (g)
0,1810
0,1800
0,1790
0,1780
0,1770
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(a)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
0,1800
0,1790
Peso do Papel Filtro (g)
0,1780
0,1770
0,1760
0,1750
0,1740
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(b)
Figura B.2: Determinação do peso do papel filtro seco no tempo zero (ponto 1):
(a) papel do topo; (b) papel da base.
171
0,3960
0,3950
Peso do Papel Filtro (g)
0,3940
0,3930
0,3920
0,3910
0,3900
0,3890
0,3880
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(a)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
0,4020
0,4010
Peso do Papel Filtro (g)
0,4000
0,3990
0,3980
0,3970
0,3960
0,3950
0,3940
0,3930
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(b)
Figura B.3: Determinação do peso do papel filtro úmido no tempo zero (ponto 2):
(a) papel do topo; (b) papel da base.
172
0,1770
0,1760
Peso do Papel Filtro (g)
0,1750
0,1740
0,1730
0,1720
0,1710
0,1700
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(a)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
0,1800
Peso do Papel Filtro (g)
0,1790
0,1780
0,1770
0,1760
0,1750
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(b)
Figura B.4: Determinação do peso do papel filtro seco no tempo zero (ponto 2):
(a) papel do topo; (b) papel da base.
173
0,39900
0,39800
Peso do Papel Filtro (g)
0,39700
0,39600
0,39500
0,39400
0,39300
0,39200
0,39100
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(a)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
0,40400
0,40300
Peso do Papel Filtro (g)
0,40200
0,40100
0,40000
0,39900
0,39800
0,39700
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(b)
Figura B.5: Determinação do peso do papel filtro úmido no tempo zero (ponto 3):
(a) papel do topo; (b) papel da base.
174
0,18300
0,18200
Peso do Papel Filtro (g)
0,18100
0,18000
0,17900
0,17800
0,17700
0,17600
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(a)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
0,18000
0,17900
Peso do Papel Filtro (g)
0,17800
0,17700
0,17600
0,17500
0,17400
0,17300
0,17200
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(b)
Figura B.6: Determinação do peso do papel filtro seco no tempo zero (ponto 3):
(a) papel do topo; (b) papel da base.
175
0,36000
0,35900
Peso do Papel Filtro (g)
0,35800
0,35700
0,35600
0,35500
0,35400
0,35300
0,35200
0,35100
0,35000
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(a)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
0,36700
0,36600
Peso do Papel Filtro (g)
0,36500
0,36400
0,36300
0,36200
0,36100
0,36000
0,35900
0,35800
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(b)
Figura B.7: Determinação do peso do papel filtro úmido no tempo zero (ponto 4):
(a) papel do topo; (b) papel da base.
176
0,17800
0,17700
Peso do Papel Filtro (g)
0,17600
0,17500
0,17400
0,17300
0,17200
0,17100
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(a)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
0,18100
0,18000
Peso do Papel Filtro (g)
0,17900
0,17800
0,17700
0,17600
0,17500
0,17400
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(b)
Figura B.8: Determinação do peso do papel filtro seco no tempo zero (ponto 4):
(a) papel do topo; (b) papel da base.
177
0,2340
0,2330
Peso do Papel Filtro (g)
0,2320
0,2310
0,2300
0,2290
0,2280
0,2270
0,2260
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(a)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
0,2370
0,2360
Peso do Papel Filtro (g)
0,2350
0,2340
0,2330
0,2320
0,2310
0,2300
0,2290
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(b)
Figura B.9: Determinação do peso do papel filtro úmido no tempo zero (ponto 5):
(a) papel do topo; (b) papel da base.
178
0,1760
Peso do Papel Filtro (g)
0,1750
0,1740
0,1730
0,1720
0,1710
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(a)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
0,1770
Peso do Papel Filtro (g)
0,1760
0,1750
0,1740
0,1730
0,1720
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(b)
Figura B.10: Determinação do peso do papel filtro seco no tempo zero (ponto 5):
(a) papel do topo; (b) papel da base.
179
0,2100
Peso do Papel Filtro (g)
0,2090
0,2080
0,2070
0,2060
0,2050
0,2040
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(a)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
0,2070
0,2060
Peso do Papel Filtro (g)
0,2050
0,2040
0,2030
0,2020
0,2010
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(b)
Figura B.11: Determinação do peso do papel filtro úmido no tempo zero (ponto 6):
(a) papel do topo; (b) papel da base.
180
0,1800
0,1790
Peso do Papel Filtro (g)
0,1780
0,1770
0,1760
0,1750
0,1740
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(a)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
0,1760
Peso do Papel Filtro (g)
0,1750
0,1740
0,1730
0,1720
0,1710
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(b)
Figura B.12: Determinação do peso do papel filtro seco no tempo zero (ponto 6):
(a) papel do topo; (b) papel da base.
181
0,2060
Peso do Papel Filtro (g)
0,2050
0,2040
0,2030
0,2020
0,2010
0,2000
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(a)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
0,2010
0,2000
Peso do Papel Filtro (g)
0,1990
0,1980
0,1970
0,1960
0,1950
0,1940
0,1930
0,1920
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(b)
Figura B.13: Determinação do peso do papel filtro úmido no tempo zero (ponto 7):
(a) papel do topo; (b) papel da base.
182
0,1820
0,1810
Peso do Papel Filtro (g)
0,1800
0,1790
0,1780
0,1770
0,1760
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(a)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
0,1760
0,1750
Peso do Papel Filtro (g)
0,1740
0,1730
0,1720
0,1710
0,1700
0,1690
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(b)
Figura B.14: Determinação do peso do papel filtro seco no tempo zero (ponto 7):
(a) papel do topo; (b) papel da base.
183
0,2000
0,1990
Peso do Papel Filtro (g)
0,1980
0,1970
0,1960
0,1950
0,1940
0,1930
0,1920
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(a)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
0,2030
0,2020
Peso do Papel Filtro (g)
0,2010
0,2000
0,1990
0,1980
0,1970
0,1960
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(b)
Figura B.15: Determinação do peso do papel filtro úmido no tempo zero (ponto 8):
(a) papel do topo; (b) papel da base.
184
0,1770
Peso do Papel Filtro (g)
0,1760
0,1750
0,1740
0,1730
0,1720
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(a)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
0,1800
Peso do Papel Filtro (g)
0,1790
0,1780
0,1770
0,1760
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(b)
Figura B.16: Determinação do peso do papel filtro seco no tempo zero (ponto 8):
(a) papel do topo; (b) papel da base.
185
0,2010
0,2005
Peso do Papel Filtro (g)
0,2000
0,1995
0,1990
0,1985
0,1980
0,1975
0,1970
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(a)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
0,1945
0,1940
Peso do Papel Filtro (g)
0,1935
0,1930
0,1925
0,1920
0,1915
0,1910
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(b)
Figura B.17: Determinação do peso do papel filtro úmido no tempo zero (ponto 9):
(a) papel do topo; (b) papel da base.
186
0,1820
0,1810
Peso do Papel Filtro (g)
0,1800
0,1790
0,1780
0,1770
0,1760
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(a)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
0,1760
0,1750
Peso do Papel Filtro (g)
0,1740
0,1730
0,1720
0,1710
0,1700
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(b)
Figura B.18: Determinação do peso do papel filtro seco no tempo zero (ponto 9):
(a) papel do topo; (b) papel da base.
187
0,1885
Peso do Papel Filtro (g)
0,1880
0,1875
0,1870
0,1865
0,1860
0,1855
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(a)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
0,1952
0,1950
Peso do Papel Filtro (g)
0,1948
0,1946
0,1944
0,1942
0,1940
0,1938
0,1936
0,1934
0,1932
0,1930
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(b)
Figura B.19: Determinação do peso do papel filtro úmido no tempo zero (ponto 10):
(a) papel do topo; (b) papel da base.
188
0,1720
Peso do Papel Filtro (g)
0,1710
0,1700
0,1690
0,1680
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(a)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
0,1790
Peso do Papel Filtro (g)
0,1780
0,1770
0,1760
0,1750
0 2 4 6 8 10 12 14
1/2
Raiz do tempo (s )
(b)
Figura B.20: Determinação do peso do papel filtro seco no tempo zero (ponto 10):
(a) papel do topo; (b) papel da base.
189
Apêndice C
Velocidade de cisalhamento
C.1.
Tempo de Ruptura em Ensaios Saturados
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
H2
tf = (C.1)
2.cv .(1 − U )
onde:
tf = tempo de ruptura;
Velocidade Velocidade
σv Cv
Ensaio H (cm) tf (s) tf (min) para para
(kPa) (cm²/s) δh = 5mm δh = 10mm
(mm/min) (mm/min)
C.2.
Tempo de Ruptura em Ensaios Não Saturados
H2
tf = (C.2)
η .cvw .(1 − U )
onde:
tf = tempo de ruptura;
Ld = espessura do DAVE;
θs
θ (ψ , a, n, m) = C (ψ ) (C.3)
{ln[e + (ψ a ) n ]}m
ln (1 + ψ ψ r )
C (ψ ) = 1 − (C.4)
ln[1 + (1000000 ψ r )]
192
a =ψ i (C.5)
⎡θ C (ψ i ) ⎤
m = 3.67 ln ⎢ s ⎥ (C.6)
⎣ θi ⎦
1.31m+1
n= 3.72 s * (C.7)
mC (ψ i )
onde:
s ψi
s* = − (C.8)
θs 1.31m (ψ i + ψ r ) ln[1 + (1000000 ψ r )]
θi
s=
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310984/CA
(C.9)
ln(ψ p ψ i )
θs
Ponto de inflexão
Umidade volumétrica
θi
(ψ i , θ i )
Inclinação = i
log (p/i)
(ψ r , θ r )
θr
ψi ψp
Sucção mátrica (kPa)
50
45
Umidade Volumétrica (%)
40
35
30
25
20
15
10
5
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0
0 1 10 100 1000 10000 100000 1000000
Sucção (kPa)
dados experimentais ajuste n°1 ajuste n°2
Figura C.2: Ajuste da curva característica utilizando a proposta de Fredlund & Xing
(1994).
b
θ (e y ) − θ (ψ )
k w (ψ )
∫ψ e y
θ ' (e y )dy
k r (ψ ) =
ln( )
= (C.10)
ks b
θ (e y ) − θ s
∫ θ (e )dy
' y
ln (ψ aev )
ey
onde:
b
θ (e y ) − θ (ψ ) N
θ (e yi ) − θ (ψ )
∫ψ e y
θ ' (e y )dy ∑
i= j e yi
θ ' (e yi )
k r (ψ ) =
ln( )
≅ (C.11)
b
θ (e ) − θ s
y N
θ (e yi ) − θ s
∫ θ (e )dy ∑ θ (e )
' y ' yi
ln (ψ
aev ) ey i =1 e yi
sendo:
b−a
∆y = (C.12)
N
θs
θ ' (ψ ) = C ' (ψ ) −
{ln[e + (ψ a ) n ]}m
n −1
⎛ψ ⎞
mn⎜ ⎟
θs ⎝a⎠
C (ψ ) × (C.13)
{ln[e + (ψ a ) ]}
n m +1
a.[e + (ψ a ) n ]
onde:
−1
C ' (ψ ) = (C.14)
(C r + ψ ). ln[1 + (1000000 C r )]
195
1E-04
1E-08
1E-10
kw(ψ ) (cm/s)
1E-12
1E-14
1E-16
1E-18
1E-20
1E-22
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Tabela C.2: Velocidades de cisalhamento calculadas para os ensaios de cisalhamento direto com sucção controlada em amostras não saturadas.
Velocidade Velocidade
(ua - uw) m 2w c vw para para
Ld (m) d (m) kw (m/s) Kd (m/s) λ η tf (s) tf (min) tf (h)
kPa (kPa-1) δh = 5mm δh = 10mm
(m²/s)
(mm/min) (mm/min)
25 0,0073 0,0213 1,42E-13 2,05E-10 7,86E-08 4,20E+03 0,749 1,85E-07 16403,9 273,40 4,56 0,01829 0,03658
50 0,0073 0,0213 1,37E-13 2,05E-10 7,86E-08 4,36E+03 0,749 1,78E-07 17019,1 283,65 4,73 0,01763 0,03525
100 0,0073 0,0213 1,37E-13 2,05E-10 7,86E-08 4,37E+03 0,749 1,77E-07 17073,0 284,55 4,74 0,01757 0,03514
150 0,0073 0,0213 1,37E-13 2,05E-10 7,86E-08 4,37E+03 0,749 1,77E-07 17073,2 284,55 4,74 0,01757 0,03514
200 0,0073 0,0213 1,37E-13 2,05E-10 7,86E-08 4,37E+03 0,749 1,77E-07 17073,4 284,56 4,74 0,01757 0,03514
196