FUNDAMENTAIS
FGB/PEMBROKE COLLINS
CONSELHO EDITORIAL
DIÁLOGOS
DIREITOSDE DIREITOS
HUMANOS
HUMANOS E FUNDAMENTAIS
JURIDICIDADE E EFETIVIDADE
G RU PO M U LT I FO CO
Rio de Janeiro, 2019
GRUPO FGB/PEMBROKE COLLINS
Rio de Janeiro, 2019
Copyright © 2019 Cândida Carvalho, Felipe Rebêlo, Marconi Catão, Wagner Gundim (org).
DIREITOS RESERVADOS A
Nenhuma parte deste livro pode ser utilizada ou reproduzida sob quaisquer meios existentes
sem autorização por escrito da Editora.
FINANCIAMENTO
Este livro foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, pelo
Conselho Internacional de Altos Estudos em Direito (CAED-Jus), pelo Conselho Internacional de Altos
Estudos em Educação (CAEduca) e pela Editora FGB/Pembroke Collins.
D536
830 p.
ISBN 978-65-81331-07-8.
CDD 342.7
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SOBRE O CAED-Jus
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REGULAÇÃO PARA GARANTIA DO
ABASTECIMENTO HÍDRICO ÀS
COMUNIDADES RURAIS: PESQUISA
EM COMUNIDADE RURAL DA
CIDADE DE MOSSORÓ/RN
Jhéssica Luara Alves de Lima
Lindocastro Nogueira de Morais
Carmem Tassiany Alves de Lima
Introdução
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válido ressaltar que o Brasil foi um dos países que por ocasião do 5° Fórum
Mundial da Água, se recusou a reconhecer o direito à água como um di-
reito humano fundamental, sob a alegação de evitar risco à soberania do
País sobre o uso desse recurso.
A água é um bem de domínio público e um recurso natural limitado,
dotado de valor econômico, conforme artigo 1º, incisos I e II da Lei nº
9.433/1997, o que significa que o usuário deve pagar para utilizá-la, sendo
que o que se paga é a prestação dos serviços de captação de água e o seu
tratamento (FREITAS, 2003).
O processo de mercantilização da água cria um cenário de exclusão e
privação deste recurso para setores sociais historicamente desfavorecidos,
a exemplo das comunidades rurais que sofrem com a falta de abastecimen-
to de água potável.
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do ser humano, afirma que todos devem ter acesso, posto que, no seu en-
tendimento, independem de textos jurídicos ou da intervenção do Poder
Judiciário para sua concretização, visto que compõem a ética inerente à
condição humana.
Para Fachin e Silva (2010), o acesso à água potável deve ser conside-
rado um direito fundamental não apenas pelo fato de estar expresso na
Constituição Federal, a exemplo da Bolívia e do Equador, posto que no
Brasil não está positivado, mas está expressamente previsto como direito
fundamental nas Constituições desses países pelo fato de ser um direito
fundamental. No caso, entendem que a positivação do direito acontece
após o seu reconhecimento no mundo dos fatos. Esses autores sustentam a
necessidade de inserção do direito fundamental à água no artigo 5º, inciso
XXIX, da Constituição Federal com a seguinte transcrição “Todos têm
direito de acesso à água potável, devendo o Estado criar condições neces-
sárias à sua efetiva concretização” (FACHIN; SILVA, 2010, p. 12).
Segundo Santos (2001), a falta de água é um dos problemas que mais
afetam os países do Terceiro Mundo, afirmação esta concretizada no período
vivenciado e que afeta inúmeras pessoas em todo o mundo cotidianamente.
A água é um bem fundamental e essencial e, portanto, essas características
compõem o padrão do mínimo existencial. Sob esse entendimento, Torres
(2009), alerta que a proteção ao mínimo existencial, pré-constitucional, está
amparada na ética e se fundamenta na liberdade ou nas condições iniciais
para o exercício desta, além de se amparar na ideia de felicidade, nos direitos
humanos e nos princípios da igualdade e da dignidade.
Decidir se o direito à água é um Direito Humano ou um Direito
Fundamental tem sido o ponto crucial de debates em nível global, e até
o presente momento ainda não se definiu um consenso sobre a temática
(PEREIRA, 2015). De toda forma, por ser um bem essencial e conside-
rado de domínio público, deve o Estado atuar de modo a fazer a devida
utilização e distribuição do bem à coletividade.
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Considerações finais
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Referências
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O CONSTITUCIONALISMO
FRATERNAL COMO VETOR
INTERPRETATIVO DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL DE 1988
Daniela Vieira de Melo
INTRODUÇÃO
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1 Conforme salienta o jurista Lênio Streck, o Estado Moderno se estruturou das mais varia-
das formas, segundo as concepções políticas, filosóficas, sociais e econômicas de cada pe-
ríodo histórico. Para permitir uma compreensão mais abrangente, o estudo histórico estará
centrado nos paradigmas de Estado Liberal, de Estado Social e Estado Fraternal.
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2 Inicia seus estudos na década de 80, somente publicando seus livros alguns anos depois.
3 Neste sentido, os valores seriam: a verdade, a solidariedade, o consenso, a continuidade,
a participação, a integração e a universalidade. Então a solidariedade aqui é vista como
valor, e não se faz distinção entre fraternidade e solidariedade.
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2. A APLICAÇÃO DO CONSTITUCIONALISMO
FRATERNAL E A INTERPRETAÇÃO DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL
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6 Sobre o tema, o livro BRITTO, Carlos Ayres. Humanismo como categoria constitucional.2ª
Ed. Belo Horizonte: Editora fórum, 2012, p. 31-35.
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7 No mesmo sentido foi a ADI 2649-6 DF, reatada pela Ministra Carmen Lúcia. Nessa ação, a
Associação Brasileira de Transporte rodoviário intermunicipal, interestadual e internacional
de passageiros (ABRATI) arguiu a inconstitucionalidade da lei n 8.899/94 que concede passe
livre a pessoas portadoras de deficiência física.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. 23. ed. rev. atual. São
Paulo: Malheiros, 2008.
______. Supremo Tribunal Federal. Pet 3388, Relator(a): Min. CARLOS BRI-
TTO, Tribunal Pleno, julgado em 19/03/2009, DJe-181 DIVULG
24-09-2009 PUBLIC 25-09-2009 REPUBLICAÇÃO: DJe-120 DI-
VULG 30-06-2010 PUBLIC 01-07-2010 EMENT VOL-02408-02
PP-00229 RTJ VOL-00212-01 PP-00049. Acesso em: 02 Jun. 2019.
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GORIA, Fausto IN: CASO, Giovanni ... [et al.] (organizadores). Direito e
fraternidade: ensaios, prática forense, Anais. São Paulo: Cidade Nova:
LTR, 2008.
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POPPER. Karl. Lógica das Ciências sociais. Tempo Brasileiro. Rio de ja-
neiro, 2004.
STRECK, Lênio Luiz. Hermenêutica jurídica e(m) crise: uma exploração her-
menêutica da construção do direito. 3 ª edição. Porto Alegre: Livraria do
Advogado, 2007.
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OS DIREITOS DA MULHER SOB A
PERSPECTIVA DOS ESTADOS ÁRABES
ISLÂMICOS
Najah Jamal Daakour Barakat
Luiz Rosado Costa
1 INTRODUÇÃO
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e quanto aos meios. Quanto aos fins, a pesquisa é descritiva, pois pretende
descrever os direitos das mulheres nos países árabes muçulmanos. Quanto
aos meios a pesquisa é bibliográfica e documental. Bibliográfica visto que
se recorrerá ao uso de textos com contribuições dos autores em estudos
analíticos publicados em livros, artigos, teses e dissertações. Documental
uma vez que é feito, igualmente, uso de textos sem tratamento analítico.
Serão analisados, assim, analisados os conceitos relevantes sobre a
definição da Shariah, da Declaração Islâmica Universal dos Direitos Humanos
e a consequente evolução dos direitos das mulheres árabes com o adven-
to do Islã.
A Shariah nada mais é que a lei determinada por Allah10 aos seres hu-
manos, a fim de regulamentar a relação dos indivíduos com Seu Criador,
entre si e com a criação. Caso perfeitamente seguida, possui o objetivo de
promover a felicidade e a justiça plenas nas relações humanas. Inclusive,
destaca-se que esta normatização parte do Alcorão e dos ensinamentos
do Profeta Mohammad Ibn Abdullah, considerando-as fonte de conheci-
mento imutáveis e eternos, já mantidas e seguidas há quinze séculos.
Devido a uma perspectiva patriarcal e de influências tribais, a aplica-
ção dos valores de igualdade, dignidade e justiça determinados pelo Alco-
rão e pela Sunna tornaram-se mais restritos:
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11 Ijtihâd ( )داهِتْجِاem seu sentido estrito significa grande esforço que uma faz faz, no caso
do islamismo,é uma reunião de ulemás e juristas muçulmanos para interpretar os textos
sagrados do islamismo e deles deduzir o direito islâmico e informar o fiel sobre a natureza
de uma ação (se é lícita, ilícita, reprovável, etc.).
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Quanto ao divórcio, este deve ser encarado como último recurso per-
missível, mas não encorajado pelo Alcorão. Nesse sentido, as formas de
dissolver o matrimônio incluem: a) uma promulgação baseada em acordo
mútuo que envolva a iniciativa do marido e a da esposa (se estiver previsto
no contrato de casamento dela); b) decisão do tribunal com base em ini-
ciativa da esposa, caso ela possua alguma razão legítima e; c) iniciativa da
esposa sem uma causa, contanto que esta ressarça o presente de casamento
dado pelo marido.
A Shariah determina que a mulher tem o direito de receber um dote
como maneira de honrá-la, agradá-la, conceder-lhe a segurança do com-
promisso e deixar clara a obrigação do homem de mantê-la e sustentá-la.
O dote, como afirma Hanini (2007, p.121, “ trata-se de um direito da
mulher, e ninguém pode dispor de seu dote sem sua autorização”.
Ademais não há um valor estipulado pela Shariah que corresponda
ao dote. Este dependerá das partes e da condição social do homem. Além
disso, está proibido exigir dotes exagerados que levem o homem a endivi-
dar-se a fim de cumpri-lo. A Sunna estipula que os dotes sejam de valor
moderado, para desta forma facilitar o casamento e não colocar empeci-
lhos quanto à sua consumação. Como pode-se comprovar com a 2ª Sura-
ta, Versículo 236 do Alcorão (1975):
Não será aceito que o marido se reconcilie com a esposa com o intui-
to de injuriá-la ou injustiçá-la, sendo isso considerado pela Shariah como
“zombar dos versículos de Deus”, ou seja, um grave pecado, como deter-
minado pelo Capítulo 2, Versículo 231 do Alcorão (2016):
Por fim, cabe destacar que o marido ao se separar de sua esposa, deve
conceder uma indenização. Em contrapartida, se a mulher for a respon-
sável por pedir o divórcio sem uma razão legítima, como a de apenas não
querer mais conviver com ele por não o amar, ela deverá indenizá-lo.
Ademais, em nenhum momento o livro sagrado permite o marido manter
à força sua esposa, caso ela deseje concretizar o divórcio.
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4. CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
BBC NEWS. Sahar Gul: The fears of a tortured Afghan child bride,
15 de julho de 2013. Disponível em: < https://www.bbc.com/news/
world-asia-23311414>. Acesso em: 26 jun. 2019.
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AVANÇOS E DISCUSSÃO DO DIREITO
HUMANO E FUNDAMENTAL À
EDUCAÇÃO PARA A PESSOA IDOSA
NA AMÉRICA-LATINA
Maurício Ferreira da Cruz Júnior
Luiz Rosado Costa
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
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Tudo nos leva, pois, a dar novo valor à dimensão ética e cul-
tural da educação e, deste modo, a dar efetivamente a cada
um, os meios de compreender o outro, na sua especificidade,
e de compreender o mundo na sua marcha caótica para uma
certa unidade. Mas antes, é preciso começar por se conhecer
a si próprio, numa espécie de viagem interior guiada pelo co-
nhecimento, pela meditação e pelo exercício da autocrítica.
(UNESCO, 2010 p. 16)
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4 DE UM UNIVERSALISMO PÓS-1948 A UM
RELATIVISMO DE DIREITOS HUMANOS NA AMÉRICA
LATINA: OS DEBATES RECENTES SOBRE OS DIREITOS
DAS PESSOAS IDOSAS
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REFERÊNCIAS
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QFggcMAA&url=http%3A%2F%2F150.162.138.7%2F-
documents%2Fdownload%2F1129%3Bjsessionid%3D0D-
2D6B04B0CD8E9416B84D4AAEE61670&usg=AFQjCNE-
EMlF__zJIPq5GPeQu5ev029khSg&sig2=rGIS2_1VIKAizMsfA-
Gi_ww&bvm=bv.129759880,d.dmo. Acesso em: 22 jun. 2018.
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FENOMENOLOGIA, SAÚDE MENTAL
E LIBERTAÇÃO NO CONTEXTO DA
DECLARAÇÃO UNIVERSAL SOBRE
BIOÉTICA E DIREITOS HUMANOS DA
UNESCO
Ivone L. dos Santos
Introdução
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A DUBDH, embora não tenha força de lei, pode ter um forte im-
pacto político nas organizações dos países, na medida em que traz para o
debate, aspectos sociais que há tempos vem sendo ignorados pela bioé-
tica hegemônica,denominada de principialista(Beauchamp & Childress,
2002) pensada a partir dos interesses dos países centrais. Esta Declaração
sobre bioética, portanto, instrumentaliza os estudiosos da bioética, inte-
ressados em pensar a bioética para além da biomedicina e da biotecnolo-
gia, no sentido de possibilitar a construção de uma bioética interventiva,
libertária(Garrafa, 2005a), uma “bioética contra a ordem” hegemônica.
O diálogo entre a DUBDH(2005) e as teorias libertárias, seja na
educação(Freire, 2005), seja na Filosofia(Dussel,2012), na Fenomenolo-
gia(Merleau-Ponty, 1999) ou na Psicologia Social(Martin-Baró, 2017;
Moffatt, 1986), torna-se imprescindível como ferramenta na busca da in-
clusão social, ou melhor, na luta pelos direitos daqueles que sempre estive-
ram à margem da História, os “condenados da Terra”(Freire,2005; Mar-
tin- Baró, 2017); tendo como base princípios éticos capazes de promover
o respeito ao Outro e à vida, de maneira geral. Em consonância com a
proposta desse estudo, a perspectiva é de demonstrar que a preocupação
com o resgate da dignidade humana, especialmente dos ditos “doentes
mentais”, e com a necessidade urgente da construção de um mundo mais
justo e igualitário, presente nas teorias psicológicas libertárias - aqui em
destaque - as aproxima sobremaneira da Declaração da UNESCO(2005),
especialmente no que se refere os seguintes temas:
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Considerações Finais
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Referências Bibliográficas
Barata, Rita Barradas. Como e por que as desigualdades sociais fazem mal
à saúde. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2009.
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A IMUNIDADE MATERIAL
PARLAMENTAR SOB A ÓTICA DOS
DIREITOS FUNDAMENTAIS: UMA
PERSPECTIVA CRÍTICA
Vinicius de Almeida Santana Melo
1 INTRODUÇÃO
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5 CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
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NENHUM HUMANO É ILEGAL
João Antônio Johas Marques da Silveira Leão
Rodrigo Bandeira Marra
INTRODUÇÃO.
“Nenhum humano é ilegal” 12, é com esse slogan que Seyla Benhabib
inicia e conclui seu livro “O Direito dos Outros: Alienígenas, Residentes
e Cidadãos”, no qual a filósofa sugere que a democracia contemporânea
passa por uma série de reconfigurações que permitem a discussão sobre
novas formas de ser considerado (ou não) um cidadão com direitos nos
diversos Estados nacionais. Podemos dizer então que o tema central do
livro é o pertencimento político (Termo técnico da filósofa em tradução
livre) no alvorecer de um novo século.
Para o nosso tempo, Benhabib diz que o tratamento dado a todos
aqueles que cruzam fronteiras (pelo motivo que for) é um termômetro
crucial para a consciência moral e para a reflexão política das democracias
liberais. Segundo ela, o Estado - nação está minguando. Não que ele vá
deixar de existir totalmente, mas a necessidade de se considerar a linha
cada vez mais tênue entre direitos humanos e direitos dos cidadãos faz
com que a antiga configuração de Estado nacional precise mudar. Nesse
sentido, novas modalidades de cidadania “desterritorializada” emergem.
A frase “Nós, o povo” que inicia a Constituição norte americana é
utilizada pela autora para evidenciar que na sua própria articulação leva o
peso dos dilemas existentes entre o respeito universal dos direitos huma-
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Para começar com alguma clareza conceitual, vale a pena citar o que
Benhabib quer significar com a expressão iteração democrática:
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Para além das ideias morais de Kant e posteriormente anuído por Be-
nhabib, a filósofa alemã Hannah Arendt, após analisar o cenário político
mundial decorrente das duas grandes guerras da história, nos mostra que
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16 Arendt foi uma judia alemã que teve sua nacionalidade retirada pelo regime nazista em
1937, tornando-se apátrida até 1951 quando conseguiu a nacionalidade norte-americana.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS.
REFERÊNCIAS.
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CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS E
COMUNIDADES TRADICIONAIS NA
BAHIA: ANÁLISE DOS IMPACTOS
AMBIENTAIS EM COMUNIDADES
PESQUEIRAS DESENCADEADOS
PELO PORTO SUL.
Fernando Santos da Silva
1. INTRODUÇÃO
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2. O PORTO SUL
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lagos, tendo como material a rede de arrasto, linha e anzol, dentre outros
apetrechos. Essa atividade agride menos o meio ambiente, se comparado
com a pesca industrial, que se utiliza de grandes embarcações e usos de
explosivos (BURDA, 2008; PROST, 2008). Nesse sentido, a pesca arte-
sanal se aproxima do conceito de desenvolvimento sustentável, aludido no
Relatório de Brutland (1987), como o desenvolvimento capaz de suprir
as necessidades da atual geração, sem comprometer as gerações futuras
(BARBOSA, 2008).
Numa perspectiva socioeconômica esse tipo de pesca é desempenha-
da por 99,16% dos pescadores da região Norte e Nordeste do Brasil, sendo
fonte de sustento direito ou indireto de populações ribeirinhas e respon-
sáveis pela maior parte dos pescados comercializados no país (BRASIL,
2012; SANTOS, 2012). Especificamente em Ilhéus, a pesca se apresenta
como alternativa de renda no enfrentamento da “crise do cacau” iniciada
em 1980, com impactos ambientais, sociais e econômicos que perduram
até os dias atuais (ANDRADE, 2003).
A construção do Porto Sul influenciará negativamente na atividade
pesqueira da região. Nesse sentido, importante transcrever as palavras do
Relatório de Impacto Ambiental- RIMA (2011):
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERRÊNCIAS:
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O CONTRABANDO DE MIGRANTES E
O TRÁFICO DE PESSOAS: UM OLHAR
CRÍTICO SOBRE AS VIOLAÇÕES DOS
DIREITOS HUMANOS EM PLENO
SÉCULO XXI
Carlos Alberto Ferreira dos Santos
Ronaldo Alves Marinho da Silva
INTRODUÇÃO
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políticas públicas adequadas. Como nos diz Sarlet, sem isso o ser humano
“poderá não passar de objeto de arbítrio e injustiças”.
Nos dias atuais a crise econômica que ocorre não apenas no Bra-
sil, mas em diversos países do mundo, colabora para que haja o interesse
das pessoas em buscar uma vida melhor em outra localidade. Diante dessa
perspectiva de almejar um futuro melhor em outros territórios, as pessoas
acabam sendo vítimas da ação de criminosos que buscam auferir vanta-
gens ilícitas.
Em busca de mudanças para a cruel realidade das vítimas do trá-
fico a Assembleia Geral das Organizações das Nações Unidas, em 15 de
novembro de 2000, promoveu a Convenção das Nações Unidas contra o
Crime Organizado Transnacional, também conhecida como Convenção
de Palermo.
A Convenção de Palermo possibilitou a criação de Protocolos que
buscam combater três grandes males do século XXI: o tráfico de pessoas,
o tráfico de migrantes e o tráfico ilícito de armas de fogo: o Protocolo
Relativo à Prevenção, Repressão e Punição do Tráfico de Pessoas, em Es-
pecial Mulheres e Crianças; o Protocolo Relativo ao Combate ao Tráfico
de Migrantes por Via Terrestre, Marítima e Aérea; e o Protocolo contra a
fabricação e o tráfico ilícito de armas de fogo, suas peças e componentes e
munições.
A Organização Internacional do Trabalho (2006) demonstrou
que as principais causas do tráfico de pessoas são: ausência de oportuni-
dades de emprego; discriminação de gênero; Instabilidade política, eco-
nômica e civil em regiões de conflito; Violência doméstica; Emigração
indocumentada; Turismo sexual; Corrupção de funcionários públicos;
Leis deficientes.
Destarte, o tráfico de pessoas é uma prática que transforma o ser hu-
mano em uma mera “mercadoria”, tornando-o uma fonte de renda que
gera lucros exorbitantes no cenário mundial. No entanto, não há dados
quantitativos precisos do número de pessoas exploradas, sendo então uma
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Tráfico de Pessoas
V - exploração sexual.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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SUPREMACIA DO NEGOCIADO EM
FACE DO LEGISLADO: NATUREZA
BIDIMENSIONAL DA LEI 13.467/2017
Maria Priscila Soares Berro
Daniery Ericka de Lima Lins
INTRODUÇÃO
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tros regramentos que têm força coercitiva e que devem ser respeitados e
cumpridos.
Sob o prisma jurídico, para Barros (2017), a fonte é vista como origem
do direito, incluídos os fatores sociais, econômicos e históricos e como
fundamento de validade da norma jurídica a fonte pressupõe conjunto de
normas, a exteriorização do Direito, os modos pelos quais se manifesta a
norma jurídica.
Para Sussekind e Maranhão (2000) “[...] as regras de direito saem do
húmus social, de onde se originam, como as águas saem do solo: esponta-
neamente e naturalmente”.
Desta forma, fonte de Direito do Trabalho significa o meio pelo qual
o Direito do Trabalho se forma, se origina e estabelece suas normas ju-
rídicas; e o Direito positivo é retratado pela norma, que se constitui em
regras, princípios e valores, dotada de força coercitiva sobre os agentes a
que se destina.
Para Cassar (2017) as regras têm vestes na lei escrita e os princípios
são comandos gerais cujas funções são inúmeras, como: a normativa, a su-
pletiva, integrativa, de iluminação e inspiração do intérprete, entre outras.
Por fim, os princípios/valores são padrões sociais aceitos e seguidos por
todos os indivíduos de uma sociedade.
Portanto, direito positivo não significa apenas direito escrito, e sim,
aquele que age coercitivamente sobre a sociedade. O destinatário cumpre
a norma porque se sente obrigado a tanto e é a partir da fonte que se cria o
Direito e, com este, a obrigação e a exigibilidade ao cumprimento.
Cassar (2017) caracteriza as fontes formais em: a) caráter geral, pois
são feitas para todos abstratamente e não só para uma pessoa; b) em grupo
abstrato, por não prever uma condição concreta, mas uma hipótese; c)
impessoal, por levar em conta a coletividade e não uma única pessoa; e d)
imperativo, pois tem caráter coercitivo.
Gomes (1984) divide as fontes do Direito do trabalho em primárias
e imperativas. A fonte primária ou fonte de criação é a que depende da
vontade das partes pois, o contrato é a única fonte de criação da relação
de emprego.
As fontes imperativas, por sua vez, são subdivididas em: fonte de
produção estatal, em que se situa a lei; fonte de produção profissional,
que compreende as convenções coletivas; fontes de produção mista, cujo
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que lhes dá suporte e nos princípios que lhes são axiologicamente sobreja-
centes, entre a construção conceitual da descrição normativa e a descrição
conceitual dos fatos. Os princípios são normas imediatamente finalísticas,
primariamente prospectivas e com a pretensão de complementaridade e
de parcialidade, para cuja aplicação demandam uma avaliação da corre-
lação entre o estado de coisas a ser promovido e os efeitos decorrentes da
conduta havida como necessárias a sua promoção (ÀVILA, 2014).
Desta forma, os princípios são normas cuja qualidade frontal é, justa-
mente, a determinação da realização de um fim juridicamente relevante, ao
passo que a característica dianteira das regras é a previsão do comportamento.
Em 05 de outubro de 1988, foi aprovada a atual Constituição, que tra-
ta de direitos trabalhistas nos arts. 7º a 11 incluídos no Capítulo II - “Dos
Direitos Sociais”, do Título II, “Dos Direitos E Garantias Fundamentais”
-, ao passo que nas Constituições anteriores os direitos trabalhistas sem-
pre eram inseridos no âmbito da ordem econômica e social (MARTINS,
2018). Trata o art. 7º da Constituição Federal, dos direitos individuais e
tutelares do trabalho, o art. 8º versa sobre o sindicato e suas relações e art.
9º específica regras sobre greve.
Os direitos além de constitucionalizados foram elevados ao status de
Direitos fundamentais, posto que a Constituição Federal trouxe um con-
junto de direitos denominados de fundamentais, cuja a análise deve o in-
térprete extrair o seu conteúdo essencial para entender quais os outros
direitos que, compartilhando da mesma natureza, devem ficar abrigados
sob o mesmo apontamento.
Nota-se que a noção de dignidade, deve ter como parâmetro não só
o indivíduo enquanto tal, mas também enquanto parte de sociedade em
que se integra. Os direitos fundamentais pretendem a proteção da digni-
dade humana, entendida à luz de uma análise do indivíduo em si e na sua
relação com o meio social (NUNES JÚNIOR, 2009).
Ressalta Marmelstein (2014) que dentro de um sistema de normas,
escalonado em forma de pirâmide, a Constituição ocupa o patamar mais
alto. Ela está no topo do ordenamento jurídico, de modo que qualquer
norma para ser válida deve lhe ser compatível, o mesmo se pode dizer dos
direitos fundamentais, já que também pois norma constitucional.
Eles são fundamentais porque são tão necessários para a garantia da
dignidade dos seres humanos que estão protegidos do legislador ordiná-
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rio, se não fosse assim, não seriam distintos dos outros. Destacam-se pela
supremacia formal e material, eles se sobrepõem às leis, e constituem fun-
damento ético de todo ordenamento jurídico (MARMELSTEIN 2014).
Assim, os direitos fundamentais devem ser vistos como direitos inter-
dependentes e indivisíveis. Não basta proteger a liberdade sem que as con-
dições básicas para o exercício desse direito sejam garantidas e, por isso,
junto com os direitos fundamentais foram positivados os direitos sociais
que são inegavelmente instrumentos de proteção e concretização do prin-
cípio da dignidade da pessoa humana, pois visam garantir as condições
necessárias à fruição de uma vida digna.
O direito a um trabalho se constitui como direito fundamental sem o
qual não há dignidade humana, possuindo amparo constitucional, sendo
necessário preservar os direitos fundamentais do homem, o trabalho uma
vez que este está firma a possibilidade de permitir ao homem construir sua
identidade, formar relações solidárias e se inserir na sociedade.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 reconhece,
em seu art. 23º, n. 1, que: “Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre
escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à
proteção contra o desemprego”.
O direito ao trabalho, além de direito humano, é também direito fun-
damental, no sistema jurídico brasileiro, porquanto positivado na Consti-
tuição Federal de 1988, sendo, portanto, tutelado pelo direito constitucio-
nal, ora como princípio (e valor) fundamental do Estado Democrático de
Direito (art. 1º, II, III e IV, CF); ora como direito social (arts. 6º e 7º, CF);
ora como valor fundante da ordem econômica, que tem por finalidade
assegurar a todos existência digna (LEITE, 2018).
Esses direitos possuem uma função diferente da função dos demais di-
reitos fundamentais, pois eles têm como principal destinatário as empresas
privadas e não o Estado. São, portanto, normas que delimitam o poder de
direção do empregador com vistas a proporcionar condições mais dignas
de trabalho. Para isso, o constituinte estabeleceu uma série de garantias
mínimas a serem observadas na relação trabalhista, sem prejuízo de outras
estabelecidas em lei, tratados internacionais ou até mesmo acordos entre
patrões e empregados (MARMELSTEIN 2014).
Essa perspectiva de análise evidencia que os princípios implicam
comportamentos, ainda que por via indireta e regressiva. Mais ainda, essa
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
MARTINS, Sergio Pinto. Direito do trabalho. 32. ed., São Paulo: Sa-
raiva, 2018.
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O ESTADO DE COISAS
INCONSTITUCIONAL E A VIOLAÇÃO
AO DIREITO DE ACESSIBILIDADE
DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
QUE UTILIZA CADEIRA DE RODAS
E ENCONTRA-SE RECLUSA
NO SISTEMA CARCERÁRIO
AMAZONENSE
Jonathan Lucas de Souza Teixeira
Mônica Nazaré Picanço Dias
INTRODUÇÃO
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des dos reclusos, visando tratar de forma mais humana e digna aqueles
que estão sob sua custódia, respeitando a integridade física e moral, bem
como sem submeter os presos à tratamento desumano ou degradante
conforme estabelece a Constituição Federal em seu artigo 5º.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2013, fez um levanta-
mento acerca do sistema prisional no Amazonas e entregou no ano pos-
terior ao Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM) e demais
órgãos estaduais, o relatório final do 3º Mutirão Carcerário, apontando
fragilidades e fazendo recomendações aos gestores e ao judiciário amazo-
nense, todavia, o Estado quedou-se inerte.
Neste cenário de omissões e violações de direitos no sistema carcerá-
rio amazonense, encontram-se reclusas pessoas com deficiência que usam
cadeira de rodas e que dia após dia enfrentam dificuldades de acessibili-
dade nas penitenciárias, as quais não foram projetadas para abrigarem os
mesmos, ficando estes obrigados a viverem em condições subhumanas e
de completo desrespeito ao princípio da dignidade da pessoa humana.
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Nucci (2014, p. 59) afirma que foi apenas com a edição do Código
Criminal do Império, em 1830, consequente do projeto elaborado por
Bernardo Pereira de Vasconcellos, que foi conquistada uma legislação pe-
nal mais humanizada e sistematizada. O Código mencionado constituiu
um grande avanço, tendo criado institutos que até os dias atuais estão em
vigor no direito brasileiro, como o dia-multa.
Sendo assim, a preocupação com a humanização das sanções do direi-
to brasileiro começou a partir do período imperial. As penas tornaram-se
mais justas e ocorreu a aproximação do direito penal moderno, com a
adesão de princípios que limitavam a aplicação das sanções e proibiam os
castigos cruéis. Contudo, apesar da Constituição de 1824 declarar a abo-
lição da tortura, da marca e de todas as penas cruéis, quando se tratava de
réu escravo, o artigo 60 do Código Criminal previa que, não sendo caso
de pena de morte ou de galés, este deveria ser castigado, nos termos da
respectiva sentença, em até 50 (cinquenta) chibatadas por dia.
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com deficiência reclusas no sistema prisional duplicou, uma vez que eram
1.575 presos pertencentes a esse grupo.
Os números mais recentes do Levantamento Nacional de Informações
Penitenciárias acerca da acessibilidade das unidades prisionais a fim de ga-
rantir o respeito ao princípio da dignidade da pessoa humana são alarman-
tes, pois apenas 11% das pessoas com deficiência estão alocadas em celas
que dispõem de acessibilidade. Sendo assim, os 89% restantes encontram-
-se em unidades que não foram adaptadas para suas condições específicas de
acessibilidade aos espaços, fator determinante para sua integração ao meio e
essencial para sua locomoção com segurança pela unidade.
As informações do Departamento Penitenciário Nacional incluem
ainda o dado de que, no Estado do Amazonas, havia 27 (vinte e sete)
presos com deficiência, sendo que 02 (dois) utilizavam cadeira de rodas
e, além de terem que enfrentar diariamente o problema da superlotação,
da falta de estrutura física dos presídios para garantir dignidade a esses
reclusos, péssimas condições de higiene e segurança, ainda enfrentam a
violação ao direito de acessibilidade que dificulta a sua locomoção e inte-
gração ao meio.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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200
A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA
E A VALORIZAÇÃO DO TRABALHO
DECENTE COMO DIREITOS
ESSENCIAIS HUMANOS
Adriano Fernandes Ferreira
Francisco Péricles Rodrigues Marques de Lima
Ulisses Arjan Cruz dos Santos
INTRODUÇÃO
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Acerca dessa inerência, Sarlet (2010, p. 105) afirma que não se deve
considerá-la exclusivamente, uma vez que a dignidade também possui um
sentido cultural, resultado do trabalho de diversas gerações e humanidade
em seu todo; portanto, a dimensão natural e cultural da dignidade da pes-
soa humana se complementam e interagem.
Em razão disso, Pozzetti e Santos (2018, p. 298) pontuam que o prin-
cípio da dignidade da pessoa humana, é um princípio constitucional ex-
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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REALE, Miguel. Filosofia do direito. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 1997.
p. 64.
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DIREITOS HUMANOS PARA ALÉM DA
TERCEIRA DIMENSÃO
Tiago Ferreira Santos
1 INTRODUÇÃO
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3 DA MODERNIDADE TARDIA
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suas condições pretéritas. Ocorre que será lá que haverá maior efeito de
condições ambientais deletérias, as quais promoverão marginalização ja-
mais vista. Pode-se citar, por exemplo, as tragédias ocorridas em decor-
rência da mineração no estado de Minas Gerais. Eis outro nó górdio.
Após compreendidas as situações fáticas contemporâneas que
podem ensejar alterações jurídicas relevantes, importa interpretá-las con-
soante a compreensão dos principais juristas, o que se fará nos tópicos
seguintes.
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7 AS CLASSIFICAÇÕES DIMENSIONAIS
CONTEMPORÂNEAS DE DIREITOS FUNDAMENTAIS
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mas sim com a poluição sistêmica das indústrias que poderiam atingir to-
dos os seres humanos. Ora, a emissão de gases no norte aumenta o bu-
raco de ozônio no sul, o aumento dos gases carbônicos na China elevam
a temperatura globalmente e consequentemente o nível dos oceanos. A
existência até mesmo de cidades beira-mar depende de decisões globais.
Do ponto de vista histórico-sociológico, pode-se situar seu surgi-
mento, relacionando-o com o capitalismo reflexivo, o qual consiste em os
problemas do avanço e desenvolvimento do capitalismo constituírem em
preocupações e limites para o próprio sistema econômico. É a chamada
sociedade de riscos explicada por Ulrick Beck, na qual os riscos atingiram
um nível diverso, expondo toda a humanidade à possível destruição, já
analisada nos primeiros tópicos deste trabalho.
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8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
9 REFERÊNCIAS
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DIREITOS HUMANOS NO CENÁRIO
EUROPEU: UMA BREVE ANÁLISE
DO DIREITO À VIDA NA CARTA DOS
DIREITOS FUNDAMENTAIS DA UNIÃO
EUROPEIA.
Carla Silva Julião
1 INTRODUÇÃO
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4 CONCLUSÃO
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BIBLIOGRAFIA
BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. 7.ª ed. Rio de Janeiro: Else-
vier, 2004. ISBN: 8535215611
24 5
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24 7
D I Á LO G O S D E D I R E I TO S H U M A N O S E F U N D A M E N TA I S
24 8
O RELATIVISMO CULTURAL E O
PROCESSO DE LEGITIMAÇÃO DO
QUEBRANTAMENTO DE DIREITOS
FUNDAMENTAIS DAS POPULAÇÕES
NEGRA E LGBTQ+ NO BRASIL
Abrahão Alexandre Barros de Lima
INTRODUÇÃO
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2 METODOLOGIA
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3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Kátia Maria Pereira de. Por uma semântica profunda: arte,
cultura e história no pensamento de Franz Boas. Mana, Rio de Ja-
neiro, v. 2, n. 4, out. 1998. Disponível em: <http://www.scielo.br/
scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-93131998000200001>.
Acesso em: 29 jul. 2019.
BBC. Brunei, o país onde gays agora podem ser apedrejados até a mor-
te. G1. Rio de Janeiro. 03 abr. 2019. Disponível em: <https://g1.glo-
bo.com/mundo/noticia/2019/04/03/brunei-o-pais-onde-gays-ago-
ra-podem-ser-apedrejados-ate-a-morte.ghtml>. Acesso em: 25 jul.
2019
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O CUMPRIMENTO DOS TRATADOS
INTERNACIONAIS DE DIREITOS
HUMANOS ENCONTRA-SE EM RISCO
NO BRASIL CONTEMPORÂNEO?
Jesus Tupã Silveira Gomes
1 Introdução
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1979, e que criou dois órgãos específicos para a promoção e defesa dos Direitos
Humanos no continente americano: a Comissão Interamericana de Direitos
Humanos (CIDH), com sede em Washington, e a Corte Interamericana de
Direitos Humanos (CorteIDH), com sede em San José, na Costa Rica (RA-
MOS, 2012). Cumpre indagar, então, o que são os tratados internacionais de
Direitos Humanos e o que os diferencia dos demais atos normativos.
Os tratados internacionais são as fontes normativas por excelência do
Direito Internacional dos Direitos Humanos. Sua celebração decorre do
consenso de vontade entre dois ou mais Estados, que abrem mão de uma
parte de sua soberania e assumem, de forma solene e por escrito, uns pe-
rante os outros, o dever de conceder proteções específicas aos indivíduos
e grupos vulneráveis que se encontram sob sua jurisdição (APPIO, 2013).
No caso do Brasil, uma vez firmado o tratado no plano internacional,
o referido texto será integrado ao ordenamento jurídico pátrio por meio
do processo de expressamente previsto na Constituição Federal, compos-
to das seguintes etapas: aprovação pelo Congresso Nacional (por maioria
simples – artigo 49, inciso I – ou qualificada – artigo 5º, § 3º)18, o que lhes
confere representação democrática; ratificação pelo Presidente da Repúbli-
ca, para vigência do tratado no plano internacional; e expedição de Decreto
Executivo, após o pacto encontrar-se em vigor na esfera internacional, para
publicidade e vigência do tratado no plano interno (MAZZUOLI, 2016).
A incorporação dos tratados internacionais ao ordenamento interno
não os transmuta em legislação nacional ordinária. Os eles continuam apre-
sentando caracteres especiais decorrentes de sua origem, estrutura e forma
de integração ao direito pátrio, tais como uma posição privilegiada frente à
legislação comum19 e a impossibilidade de sua revogação pura e simples por
ato normativo interno (SCHÄFER; GOMES; PREVIDELLI, 2017).
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20 Vale destacar que a CorteIDH não se confunde com um tribunal recursal ordiná-
rio, mas sim de um órgão jurisdicional responsável pela interpretação autêntica da
CADH e dos demais tratados internacionais de Direitos Humanos, estabelecendo
precedentes que vinculam todos os Estados que se encontram sujeitos à sua juris-
dição, independentemente de terem ou não sido parte no julgamento internacio-
nal (GARCÍA RAMÍREZ, 2015).
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(...)
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5 Considerações Finais
6 Referências bibliográficas
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A JUDICIALIZAÇÃO DE POLÍTICAS
PÚBLICAS DE ACESSIBILIDADE AOS
DEFICIENTES
Rafael Haruo Rodrigues de Aguiar
INTRODUÇÃO
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Artigo 9
Acessibilidade
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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O RACISMO ESTRUTURAL PRESENTE
NA VIOLÊNCIA SELETIVA E NO
SISTEMA CARCERÁRIO BRASILEIRO.
Antonio Carlos Gomes Ferreira
Claudiane Rosa Gouvêa
INTRODUÇÃO
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