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É a divindade dos ventos, das tempestades e do rio Niger

que, em iorubá, chama-se Odò Oya.


Foi a primeira esposa de Xangô e tinha um temperamento
ardente e impetuoso.
Conta uma lenda que Xangô enviou-a em missão na terra
dos baribas, a fim de buscar um preparado que, uma vez
ingerido, lhe permitiria lançar fogo e chamas pela boca e
pelo nariz.
Oiá desobedecendo às instruções do esposo, experimentou
esse preparado, tornando-se também capaz de cuspir fogo,
para grande desgosto de Xangô, que desejava guardar só
para si esse terrível poder.
Oiá foi, no entanto, a única das mulheres de Xangô que, ao
final do seu reinado, seguiu-o na fuga para Tapá.
E, quando Xangô recolheu-se para baixo da terra, em
Kossô, ela fez o mesmo em Irá.

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