A ressuscitação cardío-respiratória não é capaz de evitar a lesão cerebral por períodos
prolongados. Com o tempo (minutos) a circulação cerebral obtida com as compressões torácicas vai diminuindo progressivamente até se tornar ineficaz. Durante a ressuscitação cardíorespiratória a pressão sistólica atinge de 60 a 80 mmHg, mas a pressão diastólica é muito baixa, diminuindo a perfusão de vários órgãos entre os quais o coração. As paradas por fibrilação ventricular só podem ser revertidas pela desfibrilação. O suporte básico da vida sem desfibrilação não é capaz de manter a vida por períodos prolongados. A reversão da parada cardío-respiratória na maioria dos casos também não é obtida, deste modo é necessário se solicitar apoio ao atendimento especializado com desfibrilação e recursos de suporte avançado. Posicionamento para a Ressuscitação cardío-respiratória a)Do acidentado: ·Posicionar o acidentado em superfície plana e firme. ·Mantê-lo em decúbito dorsal, pois as manobras para permitir a abertura da via aérea e as manobras da respiração artificial são mais bem executadas nesta posição. ·A cabeça não deve ficar mais alta que os pés, para não prejudicar o fluxo sangüíneo cerebral. ·Caso o acidentado esteja sobre uma cama ou outra superfície macia ele deve ser colocado no chão ou então deve ser colocada uma tábua sob seu tronco.·A técnica correta de posicionamento do acidentado deve ser obedecida utilizando-se as manobras de rolamento. b)Da pessoa que esta socorrendo: ·Este deve ajoelhar-se ao lado do acidentado, de modo que seus ombros fiquem diretamente sobre o esterno do acidentado.