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Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

Instituto de Engenharias e Desenvolvimento Sustentável

Bacharelado em Engenharia de Energias

LABORATÓRIO DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA

Prática 4: POLARIDADE DE TRANSFORMADORES

Docente: HUMBERTO ÍCARO PINTO FONTINELE

Discente: CARLOS MANUEL PIRES DE PINA

Acarape - CE

2019
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 3

2 MATERIAIS .................................................................................................................... 7

3 OBJETIVO ...................................................................................................................... 7

4 PROCEDIMENTO .......................................................................................................... 8

4.1 Ensaio em corrente alternada .................................................................................... 8

4.2 Analise de polaridade entre as bobinas do transformador monofásico..................... 8

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................................. 10

4.1 Ensaio em corrente alternada .................................................................................. 10

4.2 Analise de polaridade entre as bobinas do transformador monofásico................... 10

6 CONCLUSÃO ............................................................................................................... 12

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA .................................................................................. 13


1 INTRODUÇÃO

A polaridade dos transformadores depende fundamentalmente de como são enroladas as


espiras do primário e do secundário, conforme mostra a figura abaixo. Evidentemente, elas
podem ter sentidos concordantes ou discordantes.

Sentido de Enrolamento

Analogamente ao que acontece no secundário, estando o mesmo fluxo cortando


também o primário, ali teremos uma fem induzida, que funciona como queda de tensão no
circuito do primário, sendo, pois, denominada por fcem, tendo um sentido como indicado nas
figuras anteriores. Uma vez que a tensão aplicada (V1) tem a mesma polaridade, em ambos os
casos, devemos ter a mesma polaridade para a fcem E1 de modo que tenhamos o efeito de queda
de tensão.

Ligando-se agora, os terminais 1 e 1' em curto, e, colocando-se um voltímetro entre 2 e


2', verificamos que as tensões induzidas (E1 e E2) poderão se subtrair (caso a) ou se somar (caso
b), originando daí a designação para os transformadores:
caso a:- Polaridade subtrativa (mesmo sentido dos enrolamentos).

caso b:- Polaridade aditiva (sentidos contrários dos enrolamentos).

Marcação dos terminais:

A ABNT recomenda que os terminais de tensão superior sejam marcados com H1 e H2 e


os de tensão inferior X1 e X2, de tal modo que os sentidos das fems instantâneas sejam sempre
concordantes com respeito aos índices, ou seja;

Os índices 1 serão marcados na origem das setas que designam a polaridade.

Usando tal notação, e, melhorando a maneira de apresentação dos enrolamentos dos


transformadores correspondentes a figura 1.1, teremos:

Polaridade de transformadores monofásicos


Com isso, podemos observar que na polaridade subtrativa, os terminais com índice 1 são
adjacentes, o mesmo acontecendo com os índices 2, e na polaridade aditiva, esses índices são
opostos entre si.

Um outro tipo de distinção entre os dois transformadores apresentados, poderia ser feita
em termos de defasamento, entre os dois vetores representativos de E1 e E2.

Embora tal representação não seja usada para transformadores trifásicos, no presente
ponto, a sua conceituação se faz mais facilmente.

Considerando as direções e sentidos indicados na figura 1.2, verificamos que no primeiro


caso, o ângulo entre os mesmos é de 0 e no segundo caso, é de 180 . Assim, ao marcarmos os
terminais daqueles transformadores, poderíamos fazê-lo sem nos preocuparmos realmente com
os sentidos corretos, isto é, se os mesmos índices (por exemplo 1) são adjacentes ou não. Nesta
situação resultando seria:

Figura 1.1: Outro modo para marcação da polaridade de transformadores monofásicos

Evidentemente se os trafos são representados como acima, os interpretaríamos como dois


subtrativos (imaginando a validade da primeira notação), entretanto, é conhecido que o 2º não o
é, portanto há necessidade de fornecimento de um outro elemento que os identifique ou
diferencie, que poderia ser o próprio ângulo entre E1 e E2. Assim, se no lado do 1º, colocarmos a
notação 0º, entende-se que têm fems de mesmo sentido, sendo portanto subtrativo, ao passo que
colocando-se 180º ao lado do 2º, entende-se que neste caso as fems estarão defasadas do
correspondente ângulo, o que nos leva a concluir que o mesmo é um transformador aditivo, e, as
letras em seus terminais não correspondem à realidade em termos da primeira terminologia.

Caso nos interesse a ligação em paralelo de tais transformadores, deveremos do lado


secundário, ligar X1 do 1º com o X2 do 2º e X2 do 1º com X1 do 2º. Faça uma análise de como
seriam as ligações se os transformadores estivessem obedecendo a primeira notação, que é como
dissemos, a usual. A afirmação de se conectar os terminais convenientemente para a ligação em
paralelo, será perfeitamente compreendida no próximo ensaio.

Método de ensaio em corrente alternada

Este método é praticamente limitado a transformadores cuja relação do número de espiras


é, no máximo 3:1.

Aplica-se uma tensão alternada convenientemente aos terminais de tensão superior (caso
1) e depois entre os terminais adjacentes (caso 2).

Se a primeira leitura for menor que a segunda, a polaridade é subtrativa em caso


contrário é aditiva. Esta conclusão é obtida da própria definição de transformadores aditivo e
subtrativo.

Figura 1.2: Método de Corrente Alternada para Determinação da Polaridade

Figura 1.1: Método de Corrente Alternada para Determinação da Polaridade


2 MATERIAIS

 Banco de transformadores 220:48;


 Gerador CA;
 Multímetro digital.

3 OBJETIVO

 Conhecer os métodos para determinar a polaridade de transformadores monofásicos.


 Determinar a polaridade relativa entre duas bobinas.
 Definir a marcação dos terminais.
 Observar a importância da polaridade nas ligações trifásicas.
 Analisar o defasamento angular nos transformadores trifásicos.
4 PROCEDIMENTO

4.1 Ensaio em corrente alternada

Utilizou-se o método da corrente alternada (vide explanação teórica), determinou-se a


polaridade entre as bobinas do transformador monofásico da bancada e em seguida fez-se a
sinalização da polaridade nas bobinas onde usou-se a figura abaixo.

Figura 2.1: Figura para identificar a polaridade

Figura 2.1: Figura para identificar a polaridade

4.2 Analise de polaridade entre as bobinas do transformador monofásico

Após identificar a polaridade das bobinas, montou-se vários bancos, figura abaixo, e
anotou-se os valores das tensões de linha. Utilizou-se um gerador CA, trifásico para alimentar os
transformadores (220V) pelos terminais de alta tensão. Desligou-se o gerador e zerou-se a tensão
do gerador em todas os experimentos.
Figura 2.2: Ligaçoes gerador trifadico – transformador

Figura 2.2: Ligaçoes gerador trifadico – transformador


5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1 Ensaio em corrente alternada

O transformador em questão passou por duas medições: na primeira, foi registrada uma
tensão de aproximadamente 270 V e na segunda, uma tensão de aproximadamente 172 V. Pelo
método da corrente alternada, pode-se confirmar que o transformador era aditivo, ou seja, os
enrolamentos das bobinas seguem sentidos iguais e as correntes, sentidos contrários.

Figura 3.1: Identificação da polaridade

Fonte: Autor

4.2 Analise de polaridade entre as bobinas do transformador monofásico

Após os arranjos da figura 2.1 fez-se as mediçoes das tensoes de linha e preencheu-se a
tabela a seguir.
Tabela 1: Tabela de analise de arranjos

Tensao (V)
Arranjo
entrada linha a-b linha a-c linha b-c
a) 220 48 50 49
b) 220 28 50 30
c) 220 85 86 87
d) 220 50 85 48

Analisando a tabela percebe-se que com a mudança da polaridade do arranjo a) para o


arranjo b), ambos estrela-estrela, tem se uma diminuição na tensao dos terminais, isto pq
mudando a polaridade do terminal (nesse caso, o terminal B) mudou o comportamento do
transformador para transformador abaixador).

Exatemnte o mesmo comportamento pode-se ver no arranjo c) para d), onde a ligação é
delta-estrela.
6 CONCLUSÃO

Com a realização da aula pratica foi possível entender de forma mais clara a influência do
sentido do enrolamento das bobinas de um transformador em relação à tensão produzida na
saída, além de compreender as relações trifásicas entre as tensões de linha e de fase, que depende
do esquema de ligação e como a mudança de polaridade influencia nessa relação.

Não foi possível atingir todos objetivo da pratica, visto que não foi finalizada as práticas
porque foram interrompidas pelo fim da aula.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Transformadores. Disponível em:


https://www.infoescola.com/eletricidade/transformadores. Acessado em: 10 de dezembro de
2019.

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