Você está na página 1de 9

ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL POLIVALENTE DE AMERICANA

DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA DE


AGREGADOS MIÚDOS PARA CONCRETO, POR MEIO DO
FRASCO DE CHAPMAN – (NBR 9776)

Americana
2010
TIAGO DE ABREU ALVES DE SOUZA – Nº 36

DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA DE


AGREGADOS MIÚDOS PARA CONCRETO, POR MEIO DO
FRASCO DE CHAPMAN – (NBR 9776)

Trabalho apresentado à disciplina de T.M.C.C. da Escola


Técnica Estadual Polivalente de Americana, sob a
orientação do Prof. WILSON RAGAZZO.

Americana
2010
SUMÁRIO

SUMÁRIO......................................................................................................................3
INTRODUÇÃO..............................................................................................................3
OBJETIVO.....................................................................................................................4
MATERIAIS UTILIZADOS.............................................................................................5
PROCEDIMENTO.........................................................................................................6
CONCLUSÃO................................................................................................................7
BIBLIOGRAFIA..............................................................................................................8
3

INTRODUÇÃO

O presente relatório descreve e analisa os dados obtidos no ensaio


de massa específica do agregado miúdo por meio do frasco de Chapman.
De acordo com a norma NBR – 9776 (Agregado – Determinação da
massa específica de agregados miúdos por meio do frasco de Chapman), massa
específica é a “relação entre a massa do agregado seco em estufa (100°C a 110°C)
até constância de massa e o volume iguais dos sólidos incluídos os poros
impermeáveis”.
4

OBJETIVO

Este ensaio tem por objetivo determinar a massa específica real do


agregado miúdo pelo método do frasco de Chapman, fundamentado na NBR 9776.
É necessário saber a massa real do agregado, pois o agregado
possui poros que são preenchidos por água, ao ser colocado no frasco de Chapman
com água a 200 ml é encontrado o valor real do volume. Assim conseguimos uma
razão real entre a massa e o volume do agregado.
Também será necessário saber o valor da massa real para obter a
dosagem correta do material, porque a quantidade dos vazios que foram
preenchidos pela água irá influenciar na resistência, no fator água/cimento, no
processo de cura, etc. no concreto que será preparado com este mesmo tipo de
material usado na amostra.
5

MATERIAIS UTILIZADOS

a) Balança com capacidade mínima de 1 kg e sensibilidade de


1 g ou menos;
b) Frasco de Chapman graduado segundo a NBR 9776;

Fig. 1 NBR 9776 – 1987 – Determinação da massa específica dos agregados


miúdos por meio do frasco de Chapmen

c) Funil; (FOI UTILIZADO UMA FOLHA DE PAPEL ENRROLADA)


d) Colher;
e) Recipiente;
6

PROCEDIMENTO

O material coletado foi retirado de uma amostra de agregado miúdo


previamente coletado.
Pesou-se 500g do agregado miúdo a ser ensaiada (esta areia já
devidamente seca).
Colocou-se água no frasco de Chapman até a marca de 200ml (ou
200cm³). Em seguida, com o auxílio do funil vértice cuidadosamente a areia seca
pesada no frasco de Chapman, paulatinamente, intercalando movimentos giratórios
buscando a total retirada de ar que possa existir devido ao lançamento do material
no frasco (procedimento de vital importância no ensaio).
Após esta operação foi feita a leitura final do frasco graduado de
Chapman, ou seja, o quanto à massa do agregado deslocou o volume de água.
O mesmo procedimento descrito acima foi feito outra vez para obter
duas amostras
Após a execução dos procedimentos descritos acima, a água
encontrava-se a 390ml.
Os mesmos procedimentos citados foram repetidos na segunda
amostra, que foi obtido o resultado de 389ml
Seguindo as orientações da NBR 9776 de 1987 e da DNER – ME
194/98. Foram feitas duas amostras que possuíram resultados de 390 ml e 389 ml
de volume. A massa específica real do agregado miúdo foi dada pela fórmula:.

Onde:
= massa específica real do agregado miúdo.
L = leitura do frasco após a colocação do agregado miúdo.
Logo, leitura feita após a colocação do agregado miúdo:390 ml e 389 ml.

=500/390-200=2,63 g/cm³
=500/389-200=2,64 g/cm³
7

CONCLUSÃO

Devido à importância do agregado no concreto, há a necessidade de


se conhecer o material que irá ser trabalhado. Então para efeitos de dosagem,
massa unitária nos dá o conhecimento a respeito da razão da massa do material
sobre o seu volume, sendo incluída no cálculo os poros do agregado (pois são
preenchidos pela água).
A NM 248 classifica a granulometria dos agregados, através dela
classificamos este material como areia grossa.
Com a NBR 9776 identificamos a massa específica do agregado
miúdo. E a DNER – ME 194/98, Agregados – determinação da massa específica de
agregados miúdos por meio do frasco de Chapman.
A massa do agregado vezes o inverso do volume (volume dado pela
ocupação real do material no espaço), ou seja, a massa específica real do agregado
foi de 2,63 g/cm³ (NA PRIMEIRA AMOSTRA) e 2,64 g/cm³ (NA SEGUNDA AMOSTRA.)
8

BIBLIOGRAFIA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 9776:


Agregados – Determinação da massa específica por meio do frasco de Chapman.
Rio de Janeiro, 1987.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 7217:
Agregados – Determinação da composição granulométrica. Rio de Janeiro, 1987.
SITE: http://www.dppg.cba.ifmt.edu.br/blogs/2010/grupo18/?p=35

Você também pode gostar