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Malha Dutoviária

Bom, vou falar um pouco sobre o surgimento das dutovias no Brasil.

As dutovias começam a surgir em 1942 ligando a Refinaria Experimental de Aratu ao


Porto de Santa Luzia na Bahia para a exploração de petróleo.

Na década de 60 foi construído o primeiro oleoduto do Brasil que liga o Rio de Janeiro
à Belo Horizonte com extensão de 365 km e diâmetro da tubulação de 18 polegadas.

Na década de 70 outro oleoduto foi construído o “OSPLAN – Oleodutos de Planaltos”


que liga São Sebastião à Paulínia, tubulações de 24 polegadas de diâmetro, e 226 km de
extensão.

Em 1977 foi inaugurado o TEBIG (Terminal da Baía da Ilha Grande) em Angra dos
Reis, no Rio. Com diâmetro de 42 polegadas e 4,6 km de extensão. Liga a estação
terrestre ao píer marítimo.

Atualmente, o Brasil possui 22 mil km de extensão de dutovias, após a inauguração da


estação Gasbel II que liga à Rio à Belo Horizonte. Com isso passamos ao 16º lugar no
ranking mundial. O que comparando a produção massiva de petróleo e da mineração
ainda são poucas dutovias.

“A União européia com extensão territorial menor que a nossa opera com 800 mil km
de dutovias.”

E a partir da década de 80 os investimentos foram voltados para a malha dos gasodutos


pelo Plangás (Plano de Antecipação da Produção de Gás), objetivando proporcionar a
utilização de recursos provenientes de novas descobertas e do gás da Bacia de Campos
(RJ).

Segundo dados do Ministério da Ciência e Tecnologia, o Brasil deve investir até o ano
de 2015, cerca de US$ 7 bilhões para a construção de mais seis mil km de dutovias.

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