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caderno trilhas

de leitura pelo brasil


Caro educador,

A presentamos a você o caderno Trilhas de Leitura pelo Brasil 2ª edição, elaborado a partir da
seleção das melhores práticas apresentadas por professores na ação Reconhecimento
Rede que Ensina em 2014.

Nesse segundo ano, foram mais de 740 experiências registradas e enviadas por professores
de todo o Brasil. Educadores que aceitaram o desafio de procurar inspiração em novos
acervos literários para criar suas próprias trilhas, seguindo orientações propostas pelo
material, reiterando sua qualidade e sua relevância no trabalho com a leitura e a escrita
nos anos iniciais.

Dentre tantos trabalhos enviados, destacaram-se as atividades desenvolvidas por 40


professores - reunidas nesse caderno. Nelas, foi possível observar a preocupação desses
profissionais com a qualidade das obras a serem exploradas, sua adequação aos princípios
de trabalho do Projeto TRILHAS, assim como a busca por intervenções didáticas que
promovam aprendizagens significativas para seus alunos.

O material aqui registrado é um reconhecimento ao trabalho desses educadores. Esperamos


que ele seja fonte fonte de inspiração para que outros profissionais também acreditem em
sua capacidade de aprender enquanto ensinam, refletindo sobre suas práticas, buscando -
assim - traçar suas próprias trilhas em busca de uma educação de qualidade para todos.

Um forte abraço e boa leitura!

Equipe TRILHAS
4
Sumário

TRILHAS PARA LER


E ESCREVER TEXTOS
HISTÓRIAS CLÁSSICAS 6
HISTÓRIAS COM ENGANO 36
HISTÓRIAS DE ANIMAIS 44
HISTÓRIAS COM repetiçÃO 82
histórias COM acumulação 94
histórias COM cartas 120

TRILHAS PARA ABRIR


O APETITE POÉTICO
cançÕES 134
HISTÓRIAS rimadas 156
Parlendas 192
poemas 210

CADERNO DE JOGOs
Jogos 228

depoimentos dos professores 248


trilhas para ler e escre v er te x tos

histórias
CLÁSSICAS
8
Sumário
Professora Amanda Caetano Lima e Silva Mesquita

Conhecer um novo conto 10
Comparar diferentes versões de um mesmo conto 12
Representar uma versão de um conto 14
Professora Denise Helena Nunes Brandão Barbosa

Conhecer diferentes versões de um mesmo conto 16
Comparar diferentes versões de um conto conhecido 18
Professora Anatércia Benicio Duarte

Recontar a história a partir de imagens 20
Listar os títulos dos contos lidos 22
Descrever personagens de um conto 24
Professora Cássia Regina Costa

Comparar diferentes versões de um mesmo conto 26
Planejar a escrita de uma nova versão para um conto conhecido 28

Produzir uma nova versão para um conto 30

Professora Maria Regina Ferreira da Silva

Apreciar a leitura de um texto em voz alta pelo professor 32

Reescrever e revisar um conto conhecido 34


10 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias clássicas

Conhecer um novo conto

O professor apresenta o livro e faz a leitura do conto


A Princesa e o Sapo.

Obra literária utilizada: Volta ao Mundo em 52 Histórias (Companhia das Letrinhas).

Roteiro de trabalho

Preparação
Providenciar o livro Volta ao Mundo em 52 Histórias e a reprodução das ilustrações.

Organização do espaço e das crianças


Colocar as crianças em roda, preparando-as para a leitura.

Orientação ao professor
■■ Em roda de conversa, apresentar o livro Volta ao Mundo em 52 Histórias. Ler o título, nome e
biografia do autor; mostrar o sumário, indicando que o livro tem várias histórias e localizar, com
as crianças, a página do conto A princesa e o sapo.

■■ Perguntar se alguém conhece a história e pedir que a conte antes da leitura. Ler o conto no
livro e conversar com os alunos sobre as semelhanças e diferenças entre as histórias que
contaram e a que ouviram.
O que as crianças podem aprender

Ao apresentar o livro, as crianças podem aprender algumas características desse portador e como
ele se organiza.

O que mais é possível fazer

Ler outros contos do mesmo livro.

O que é possível fazer em casa

Contar a história para a família.

Professora Amanda Caetano Lima e Silva Mesquita


Escola Municipal Professor Mauricio de Oliveira
Mossoró, RN.
12 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias clássicas

Comparar diferentes versões de um


mesmo conto

O professor apresenta o conto A Princesa e o Sapo, em versões


diferentes, ajudando o grupo a compará-las.
Obras literárias utilizadas: A Princesa e o Sapo, Coleção Meus Clássicos Favoritos (CEDIC).
Volta ao Mundo em 52 Histórias (Companhia das Letrinhas).

Roteiro de trabalho

Preparação

Providenciar os livros Volta ao Mundo em 52 Histórias e A princesa e o Sapo, as cópias das duas versões
do textos para os alunos, a cópia para montagem de cartaz, o papel para cartaz, a reprodução das
ilustrações e os materiais de uso cotidiano.

Organização do espaço e das crianças

Colocar as crianças em roda, preparando-as para a leitura e comparação entre os textos.

Orientação ao professor

■■ Em roda de conversa, retomar a versão lida anteriormente.

■■ Ler outra versão da história, usando o livro A Princesa e o Sapo, da Coleção Meus Clássicos Favoritos.

■■ Conversar sobre os dois textos, levantando semelhanças e diferenças entre as narrativas.

■■ Explicar que as diferentes versões acontecem porque a história foi contada por muitas pessoas
antes de virar um texto escrito.
Adaptação
Propor que recontem, em pequenos grupos, as duas versões da história, usando as ilustrações para
orientá-los.

O que as crianças podem aprender

Ao propor que comparem diferentes contos, as crianças podem aprender algumas características das
narrativas de tradição oral, além de resgatarem os principais episódios do enredo.

O que mais é possível fazer

Construir um quadro comparativo dos contos.

O que é possível fazer em casa


Contar para a família a nova versão ouvida, comentando as semelhanças e as diferenças entre as
versões.

Professora Amanda Caetano Lima e Silva Mesquita


Escola Municipal Professor Mauricio de Oliveira
Mossoró, RN.
14 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias clássicas

Representar uma versão de um conto

O professor promove uma votação entre os dois contos


lidos, e a versão mais votada é adaptada para uma peça
de teatro, tendo o professor como narrador e as crianças como
personagens.
Obras literárias utilizadas: A Princesa e o Sapo, Coleção Meus Clássicos Favoritos (CEDIC).
Volta ao Mundo em 52 Histórias (Companhia das Letrinhas).

Roteiro de trabalho

Preparação

Providenciar os livros Volta ao Mundo em 52 Histórias e A princesa e o Sapo, a cópia das duas versões
do textos para os alunos, a cópia para montagem de cartaz, o papel para cartaz, a reprodução das
ilustrações, os materiais de uso cotidiano e as roupas e objetos para realizar o teatro.

Organização do espaço e das crianças

Preparar um espaço para ensaios e apresentações, garantindo que parte das crianças possa atuar como
plateia e outra parte possa representar o conto, movimentando-se conforme o cenário construído e
os acontecimentos de cada cena.

Orientação ao professor

■■ Em roda, retomar as duas versões lidas. Caso seja necessário, o professor poderá fazer uma nova
leitura dos contos.

■■ Informar aos alunos que irão escolher uma das versões para representarem em forma de teatro.

■■ Registrar os votos em uma tabela e pedir que os alunos ajudem na contagem.

■■ Colar uma cópia do texto mais votado em cada caderno e localizar a fala dos personagens. Esse
texto será usado para ensaiar as falas do teatro, tanto em sala quanto em casa.

■■ Combinar que farão a cena do casamento da princesa e os outros alunos serão os convidados. O
professor será o narrador. Escolher, em conjunto, quem representará cada personagem.

■■ Providenciar cópias do trecho a ser encenado, grifando as falas de cada personagem.

■■ Juntamente com as crianças, pensar nas vestimentas e acessórios que serão usados no teatro e,
registrar na lousa, formando uma tabela.

■■ Realizar ensaios com foco nas falas, entonação e trejeitos, explicando que isso dá vida ao personagem.

■■ Apresentar o teatro para os colegas da escola.


Adaptação

Propor que representem a história em pequenos grupos – primeiramente para os colegas da sala,
antes de apresentá-la para a escola –, usando as ilustrações e tiras com as falas de cada personagem.
O trabalho pode ser estendido a outras histórias de princesas, sapos e príncipes.

O que as crianças podem aprender

Ao propor que as crianças encenem um conto conhecido, elas poderão desenvolver a oralidade,
realizando o reconto, produzir textos orais, reconhecer e utilizar elementos da linguagem dramática
(espaço cênico, personagem e ação), para conferir mais intencionalidade às suas falas.

O que mais é possível fazer

Dividir a turma em “elencos”, para que todos participem do teatro.

O que é possível fazer em casa

Treinar as falas e as entonações com a ajuda dos pais. As famílias também podem ser envolvidas na
montagem de cenário e figurino, providenciando objetos, roupas e acessórios. Pesquisar e registrar
como eram as roupas de reis, rainhas, príncipes e princesas, antigamente, e como são hoje em dia.

Professora Amanda Caetano Lima e Silva Mesquita


Escola Municipal Professor Maurício de Oliveira
Mossoró, RN.
16 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias clássicas

Conhecer diferentes versões de um


mesmo conto

O professor utiliza o livro Branca de Neve e as 7 Versões para


trabalhar contos de fadas.
Obra literária utilizada: Branca de Neve e as 7 Versões, de José Roberto Torero (Alfaguara).

Roteiro de trabalho

Preparação

Separar o livro indicado e outras obras do acervo que tenha contos de fadas.

Organização do espaço e das crianças

Organizar duplas de crianças.

Orientação ao professor

■■ Antes de realizar a leitura, apresentar o livro; explorar o título e a capa, destacando que nele há
várias versões de um mesmo conto e que irão conhecer todas elas, podendo escolher, ao longo da
leitura, como cada uma das histórias pode continuar.

■■ Realizar a leitura de uma versão, por dia, e propor que as crianças escolham o que deve acontecer
nas partes que o livro oferece várias opções de continuação do enredo.

■■ Diariamente, antes da leitura do dia, retomar as histórias lidas anteriormente, propondo que façam
antecipações sobre a versão que irão conhecer.

■■ Após cada leitura, realizar atividades como:

• listar personagens que aparecem na história e suas características, tendo o professor como escriba;

• conversar sobre as diferentes versões lidas, comparando-as;

• identificar semelhanças e diferenças, no diálogo entre o espelho e a madrasta, nas versões lidas;

• propor que as crianças façam o papel do espelho, ficando responsáveis pelas falas do personagem;

• oferecer para leitura outros livros de contos de fadas.


Adaptação

Na ausência do livro indicado, as mesmas atividades poderão ser desenvolvidas, comparando-se


diferentes versões de outros contos de fada.

O que as crianças podem aprender

Ao trabalhar com diferentes versões de uma mesma história, as crianças podem aprender que os
contos de tradição oral sofrem modificações ao longo do tempo, sendo adaptados a diferentes
culturas e contextos; comparar diferenças entre as histórias; identificar características de personagens,
observando diferenças entre suas falas e intenções; retomar textos de memória.

O que mais é possível fazer

Representar a peça de uma das versões lidas.

O que é possível fazer em casa

Contar as diferentes versões da história para familiares, identificando as preferidas da família.

Professora Denise Helena Nunes Brandão Barbosa


EM Professora Guiomar Maia
São José do Rio Preto, SP.
18 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias clássicas

Comparar diferentes versões de um


conto conhecido

O professor apresenta versões de um mesmo conto já


conhecido pelas crianças e trabalha comparações.
Obra literária utilizada: Chapeuzinhos Coloridos, de José Roberto Torero (Alfaguara).

Roteiro de trabalho

Preparação

Livro e cópias das imagens.

Organização do espaço e das crianças

Organizar as crianças em roda, de modo que todas possam ouvir a leitura e ver o livro.

Orientação ao professor

■■ Apresentar o livro e o título.

■■ Informar que ele apresenta diferentes versões de um conto conhecido.

■■ Fazer, a cada dia, a leitura de um dos contos.

■■ Após a leitura de “Chapeuzinho Azul”, conversar sobre as diferenças entre esse conto e a história
tradicional.

■■ Ler o conto “Chapeuzinho Cor de Abóbora” e listar as principais características da história.

■■ Ler o conto “Chapeuzinho Verde”, comparando as características do lobo, com aquelas apresentadas
■■ nas histórias lidas anteriormente.

■■ Ler “Chapeuzinho Branco” e “Chapeuzinho Lilás” e conversar sobre as intenções presentes nas
falas do Lobo.

■■ Ler “Chapeuzinho Preto” e distribuir cópias das ilustrações para que as crianças coloquem em
ordem.
Adaptação

Caso a atividade envolvendo todas as versões represente um desafio muito grande para a turma, o
professor poderá escolher apenas dois contos e somente um aspecto para compará-las.

O que as crianças podem aprender

Conhecer várias versões de contos, comparar histórias, identificar a diferença entre algumas falas e
intenções, listar características dos personagens, recuperar o enredo e adaptar a ordem dos fatos.

O que mais é possível fazer

Organizar um teatro de uma das versões lidas.

O que é possível fazer em casa

Contar os contos aos familiares.

Professora Denise Helena Nunes Brandão Barbosa


EM Professora Guiomar Maia
São José do Rio Preto, SP.
20 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias clássicas

Recontar a história, baseando-se nas


imagens

O professor organiza a sala em grupos e propõe que cada


um reconte a história, utilizando as ilustrações do livro
como apoio.
Obras literárias utilizadas: Branca de Neve, A Bela Adormecida, Rapunzel, A Bela e a Fera,
Chapeuzinho Vermelho, João e Maria (Ciranda Cultural).

Roteiro de trabalho

Preparação

Levar para sala os livros selecionados.

Organização do espaço e das crianças

Deixar as mesas organizadas para seis grupos de até quatro crianças, distribuindo um livro diferente
para cada um dos grupos. Para tentar evitar que apenas os melhores leitores da equipe leiam e os
outros escutem, os grupos poderão ser organizados pelo nível de desenvolvimento leitor. Juntos,
também poderão se ajudar a superar desafios.

Orientação ao professor

■■ Conversar com as crianças sobre a atividade que será realizada, explicando que serão formados
grupos para leitura dos contos e que, como sempre, todos devem participar e colaborar uns com
os outros.

■■ Avisar que a contação de história será diferente, feita na mesa de cada grupo.

■■ Propor que todos da equipe leiam/folheiem o livro, incentivando-os a olharem também as imagens,
que servirão de apoio.

■■ Orientar para que se organizem, definindo entre si quem contará cada parte do conto.

■■ Solicitar que cada grupo faça a contação da história para a turma.

Adaptação

As crianças que ainda não fazem leitura convencional podem ser estimuladas a realizar a leitura das
imagens, descrevendo a cena e os fatos da história. As que sabem ler convencionalmente, com ou sem
fluência, podem ser orientadas a estabelecer relações entre as imagens que estão vendo e o texto
que tentam ler. Outra possibilidade é usar somente as imagens das histórias e propor que o grupo
reescreva o conto, colocando no papel de escriba, os alunos que já escrevem convencionalmente e, os
demais, como “ditantes” do texto.
O que as crianças podem aprender
Ao dar destaque para às ilustrações do texto, as crianças aprenderão que existem diversas formas
de leitura, que são capazes de ler, mesmo que de forma não convencional, e que as imagens podem
oferecer pistas interessantes para a compreensão do texto. Ao recontar o texto para seus colegas,
as crianças exercitarão a oralidade, organizando sua fala e procurando garantir o enredo do conto.

O que mais é possível fazer

Realizar leitura teatralizada, conforme sugestão do caderno Trilhas de Estudos (Trilhas para ler e
escrever textos, página 18), ou as crianças poderão escolher o narrador e os personagens para
apresentarem as histórias em forma de teatro. Também será possível registrar, no caderno, o título da
história lida e listar os personagens.

O que é possível fazer em casa

Treinar o reconto do texto com a ajuda da família.

Professora Anatércia Benício Duarte


EMEIF José Moreira Leitão
Fortaleza, CE.
22 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias clássicas

Listar os títulos dos contos lidos

O professor distribui tiras com os títulos dos contos lidos;


trabalha palavras, sílabas e letras, propondo que as
crianças organizem a lista em ordem alfabética.
Obra literária utilizada: Branca de Neve, A Bela Adormecida, Rapunzel, A Bela e a Fera, Chapeuzinho
Vermelho, João e Maria (Ciranda Cultural).

Roteiro de trabalho

Preparação

Providenciar tiras de papel para escrita, tiras com os títulos digitados, fita adesiva e os livros usados.

Organização do espaço e das crianças

Dividir a turma em grupos, de modo que cada um receba ao menos um livro. As crianças podem ser
mantidas no mesmo agrupamento da atividade anterior.

Orientação ao professor

■■ Entregar os livros para que cada grupo faça seu momento de leitura. Acompanhar a turma para
garantir que todas as crianças vejam todos os livros.

■■ Depois da leitura, trabalhar o título de cada conto, comparando-os quanto ao número de palavras,
letras e sílabas iniciais e finais etc.

■■ Entregar tiras com os títulos para circular as palavras, pintar os espaços entre elas, cortar e
reordenar.

■■ Colar os títulos na lousa, sem estar em ordem alfabética.

■■ Realizar leitura coletiva dos títulos.

■■ Solicitar que escrevam a lista de títulos em seus cadernos, porém em ordem alfabética.

Adaptação

Antes de entregar os livros, pedir que as crianças escrevam em tiras de papel, do seu jeito delas, o nome
do conto preferido. Usar as tiras para montar uma lista prévia na lousa.
O que as crianças podem aprender
Composição de frases com palavras ordenadas, segmentação e ordem alfabética.

O que mais é possível fazer

Construir uma tabela dos contos preferidos da turma, trabalhar com o alfabeto ajustado (só com as
letras do título que será escrito), entregar palavras e ditar o título que deve ser escrito.

O que é possível fazer em casa

Entregar uma folha com todos os títulos escritos, para que identifiquem quais dos contos já são
conhecidos pela família.

Professora Anatércia Benicio Duarte


EMEIF José Moreira Leitão
Fortaleza, CE.
24 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias clássicas

Descrever personagens de um conto

O professor propõe que os alunos descrevam um personagem


das histórias que leram.
Obra literária utilizada: Branca de Neve, A Bela Adormecida, Rapunzel, A Bela e a Fera, Chapeuzinho
Vermelho, João e Maria (Ed. Ciranda Cultural).

Roteiro de trabalho

Preparação

Providenciar os livros; montar cartazes para escrita da descrição, indicando itens que ajudem a
identificar cada personagem (Que personagem sou eu? Gosto de… Minha pele é… Meu cabelo…
Moro… Tenho medo… Não posso…).

Organização do espaço e das crianças

Formar grupos, procurando garantir a presença de alunos em diferentes hipóteses de escrita.

Orientação ao professor

■■ Distribuir os livros para que cada grupo escolha uma história.

■■ Fazer a leitura de trechos dos contos já trabalhados anteriormente, para que as crianças identifiquem
de que forma o autor apresenta as características de alguns personagens.

■■ Incentivar as crianças a treinarem, fazendo o exercício de descreverem o professor.

■■ Trabalhar bastante a oralidade para ajudá-las na descrição.

■■ Solicitar que cada grupo descreva um personagem da história escolhida. O escriba pode ser
alfabético ou silábico.

■■ Orientar os alunos para que soletrem as palavras, ajudando o escriba.

Adaptação

Entregar fichas com descrições de personagens e deixar que cada criança leia a sua para a sala e tente
dizer qual é o personagem descrito. Se as crianças criarem descrições e não houver alunos alfabéticos
no grupo, o professor poderá ser o escriba.
O que as crianças podem aprender
Conhecer as características físicas e emocionais dos personagens da história, como descrever alguém,
o que se pode observar e desenvolver a oralidade.

O que mais é possível fazer

Catalogar as descrições, agrupando os personagens do mesmo conto. Escrever o nome do personagem


descrito no verso do papel.

O que é possível fazer em casa

Descrever alguém de sua casa no caderno.

Professora Anatércia Benicio Duarte


EMEIF José Moreira Leitão
Fortaleza, CE.
26 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias clássicas

Comparar diferentes versões


de um mesmo conto

O professor realiza a leitura do livro e organiza um quadro,


juntamente com as crianças, comparando as diferentes
versões do conto.
Obra literária utilizada: Chapeuzinhos Coloridos, de José Roberto Torero, Marcus Aurelius
Pimenta (Objetivo).

Roteiro de trabalho

Preparação

Providenciar o livro e o quadro utilizado na atividade, em tamanho grande, para ficar fixado na sala de
aula.

Organização do espaço e das crianças

Organizar os alunos em roda, para que vejam melhor o livro durante a leitura. Depois separá-los em
duplas para compartilharem suas ideias, antes de apresentá-las ao grupo todo, para registro no quadro.

Orientação ao professor

■■ Explicar aos alunos a atividade que será realizada, informando-lhes que levará algumas aulas para
que seja concluída.

■■ A cada dia, fazer a leitura de um dos contos do livro, estimulando as crianças a fazerem deduções
ao longo do texto. Em seguida, discutir o texto, construindo uma interpretação coletiva para ele.

■■ Após o término da leitura, conversar sobre a história do dia e preencher, coletivamente, o quadro
com as informações do texto (cor da Chapeuzinho, o que há na cesta, característica psicológica da
personagem, desfecho e moral da história).
O que as crianças podem aprender
Ao longo da atividade, serão conquistados diversos aprendizados de leitura, como também serão
possíveis a interpretação e a produção de texto. No campo da leitura, os alunos aprenderão a função
do texto, seu conteúdo e formato (composição e imagem em forma de livro, pontuações usadas),
entenderão que é uma forma de comunicação oral e escrita e tomarão contato com a estrutura
narrativa e procedimentos de leitura, já que o livro será lido em voz alta. Com isso, perceberão que a
entonação serve para destacar personagens e situações. A interpretação de texto implicará: seleção
de informações, ativação de conhecimentos prévios para compreensão da história, codificação e
organização dos conteúdos e reflexão sobre os aspectos evidentes da narrativa.

O que mais é possível fazer

É possível ler outros livros do autor que apresentem a mesma proposta, mas com outros contos de fada.

O que é possível fazer em casa

Os alunos podem levar cópias de suas versões favoritas para casa e realizar a leitura para seus familiares.

CARACTERÌSTICA
HISTÓRIA COR O QUE HÁ NA CESTA PSICOLÓGICA DA DESFECHO MORAL DA HISTÓRIA
PERSONAGEM

NOSSA HISTÓRIA

Professora Cássia Regina Costa


Escola CEU Regina Rocco Casa - Bloco I
São Bernardo do Campo, SP.
28 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias clássicas

Planejar a escrita de uma nova versão


para um conto conhecido

O professor – juntamente com as crianças – planeja a


escrita de uma nova versão do conto “Chapeuzinho
Vermelho”, seguindo a estrutura apresentada no livro
Chapeuzinhos Coloridos.
Obra literária utilizada: Chapeuzinhos Coloridos, de José Roberto Torero, Marcus Aurelius
Pimenta (Objetivo).

Roteiro de trabalho

Preparação

Retomar o quadro utilizado na atividade anterior.

Organização do espaço e das crianças

Organizar os alunos em roda, para que vejam o quadro e possam trabalhar na construção do roteiro que
servirá como planejamento para escrita do texto coletivo.

Orientação ao professor

■■ Retomar o quadro preenchido anteriormente, resgatando as características comuns das histórias


lidas pelo grupo.

■■ Definir um leitor para o texto coletivo a ser produzido pelo grupo.

■■ Criar, junto com as crianças, uma nova versão para Chapeuzinho, utilizando como referência os
aspectos levantados anteriormente, no quadro preenchido coletivamente. Permitir que os alunos
socializem e argumentem suas ideias, até que finalizem o preenchimento do quadro, na coluna
“Nossa história”, discutindo qual será a cor da roupa da personagem, sua característica psicológica
e o que será ensinado ao leitor com a nova história.
O que as crianças podem aprender

Ao planejar o texto que será escrito, as crianças aprenderão a considerar o contexto de produção,
conferindo-lhe maior intencionalidade, de acordo com o leitor final.

O que mais é possível fazer

É possível organizar as crianças em grupo, propondo que cada equipe crie uma história diferente daquela
planejada pela escola.

O que é possível fazer em casa

Os alunos podem levar o planejamento do texto para casa e coletar sugestões da família para socializar
com os demais colegas.

Professora Cássia Regina Costa


Escola CEU Regina Rocco Casa - Bloco I
São Bernardo do Campo, SP.
30 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias clássicas

Produzir uma nova versão para um


conto

O professor – atuando como escriba – propõe a escrita


coletiva de uma nova versão, seguindo a estrutura
apresentada no livro Chapeuzinhos Coloridos.

Obra literária utilizada: Chapeuzinhos Coloridos, de José Roberto Torero, Marcus Aurelius
Pimenta (Objetivo).

Roteiro de trabalho

Preparação

Retomar o quadro utilizado nas atividades anteriores, considerando as anotações da turma para a coluna
“Nossa história”.

Organização do espaço e das crianças

Organizar os alunos em roda, para que possam retomar as anotações da coluna “Nossa história”, do
quadro comparativo dos contos, utilizando-o como base para escrita do texto coletivo.

Orientação ao professor

■■ Informar as crianças que escreverão uma nova versão para o conto, utilizando as anotações do
quadro. Retomar o leitor final do texto, considerando-o durante toda a produção.

■■ Escrever o texto coletivo, partindo das ideias do quadro, tendo a professora como escriba. Incentivar
a socialização de ideias e saberes e rever o texto, até que fique do agrado de todos e seja finalizado.

■■ Durante a escrita e ao final dela, reler o texto, revisando aspectos que podem ser melhorados, de
acordo com as observações feitas pelo grupo.
O que as crianças podem aprender
Ao longo da atividade, as crianças farão apropriação da linguagem escrita e de seu uso, assim como da
estrutura narrativa da sequência de episódios, além de colocar em jogo seus conhecimentos sobre o
sistema de escrita e, desenvolvendo, também, o comportamento leitor de revisar o próprio texto.

O que mais é possível fazer

É possível criar ilustrações para a história, produzindo-se um livro impresso ou digital.

O que é possível fazer em casa

Os alunos podem levar o texto para casa e realizar a leitura para seus familiares.

Professora Cássia Regina Costa


Escola CEU Regina Rocco Casa - Bloco I
São Bernardo do Campo, SP.
32 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias clássicas

Apreciar a leitura de um texto em voz


alta pelo professor

P ara desenvolvimento da leitura e escrita, o livro é lido aos


alunos em voz alta, pelo professor.
Obra literária utilizada: Contos de Perrault, de Charles Perrault (Ática).

Roteiro de trabalho

Preparação

Separar o livro e planejar a leitura.

Organização do espaço e das crianças

Organizar a sala, reservando um espaço para acomodar os alunos em círculo, sentados no chão, para
escutarem a leitura realizada pelo professor.

Orientação ao professor

■■ Mostrar o livro para os alunos, um dia antes da atividade, convidando-os a uma aventura.

■■ No dia da atividade, propor que as crianças se sentem em círculo.

■■ Ler para elas as informações da capa do livro, perguntar se conhecem a história e sobre o que fala.
Em seguida, fazer a leitura do livro em voz alta e, depois, conversar sobre a obra lida, relacionando-a
aos conhecimentos da turma sobre outros textos do gênero.
O que as crianças podem aprender
As atividades permitem o desenvolvimento da oralidade, leitura e compreensão do texto. Também
estimula a leitura de outros contos de fadas.

O que mais é possível fazer

Ler outros textos do mesmo gênero, escrito por outros autores e compará-los.

O que é possível fazer em casa

A cada dia um aluno poderá levar o livro para casa e socializar o que leu com seus colegas, nas sessões
diárias de contação de história – “Conte um conto e aumente um ponto!”.

Professora Maria Regina Ferreira da Silva


Escola Municipal José Alves Cunha
Belém, PA.
34 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias clássicas

Reescrever e revisar um conto


conhecido

O s alunos escolhem, junto com o professor, um dos contos


lidos para fazer a reescrita.
Obra literária utilizada: Contos de Perrault, de Charles Perrault (Ática).

Roteiro de trabalho

Preparação

Separar livro, cadernos, lápis e organizar a sala de aula.

Organização do espaço e das crianças

Organizar a sala, reservando um espaço para acomodar os alunos em círculo, sentados no chão, para
escutarem novamente a leitura realizada pelo professor e, em seguida, realizar a atividade escrita, em
duplas.

Orientação ao professor

■■ Retomar a leitura do livro.

■■ Recontar o conto.

■■ Fazer a reescrita e depois revisá-la.

■■ Reunir as diversas versões dos contos em um grande livro da turma.

Adaptação

Alunos que ainda não dominam o sistema alfabético podem produzir o texto oral, tendo o professor
como escriba.
O que as crianças podem aprender
As atividades permitem o desenvolvimento da escrita de textos narrativos.

O que mais é possível fazer

Fazer a revisão dos textos, com o apoio do laboratório de informática, assim como compartilhar o livro
em eventos escolares e extraescolares.

O que é possível fazer em casa

Organizar um rodízio, afim de que as crianças levem o texto produzido para ser lido em casa, juntamente
com os familiares.

Professora Maria Regina Ferreira Da Silva


Escola Municipal José Alves Cunha
Belém, PA.
trilhas para ler e escre v er te x tos

histórias
com engano
38
Sumário

Professora Elizabete Longarini Costa

Identificar a estratégia utilizada pelo personagem 40


em uma história com engano

Falar sobre as receitas do livro 42


40 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com engano

Identificar a estratégia utilizada pelo


personagem em uma história com
engano

O professor faz a leitura, solicitando que as crianças digam


suas impressões, desde a apresentação da capa do livro
até a percepção que têm dos personagens.
Obra literária utilizada: Cuidado com o menino!, de Tony Blundell (Salamandra).

Roteiro de trabalho

Preparação

Conhecer bem o livro, planejar possíveis interferências e uma forma de estimular a participação e
interesse das crianças na discussão.

Organização do espaço e das crianças

Para a leitura, organizar uma roda com as crianças sentadas no chão.

Orientação ao professor

■■ Apresentar a capa do livro e verificar o que as crianças podem antecipar sobre a história, ao
fazerem a leitura da capa.

■■ Fazer a leitura com algumas pausas, para que os alunos possam observar e refletir sobre as
ilustrações e as receitas apresentadas pelo menino, e também a fim de que percebam que ele está
enganando o lobo.

■■ Permitir que as crianças identifiquem a estratégia do menino para enganar o lobo e como ela é
utilizada ao longo da história.

Adaptação

Fazer perguntas de respostas fáceis, para incentivar as crianças mais tímidas a participarem da discussão,
de forma que se sintam seguras para colaborarem em todas ocasiões.
O que as crianças podem aprender

Com a apresentação do livro, as crianças trabalham a oralidade e a exploração dos conteúdos da capa
do livro, como sugestão do contexto da história.

O que mais é possível fazer

Levar o livro para casa para uma roda familiar; registrar a opinião da família e/ou um desenho (em
caderno específico) sobre o que acharam da história. Quando possível solicitar o relato da criança
sobre esse momento de leitura com a família.

O que é possível fazer em casa

Conversar com os familiares sobre a história e sobre a esperteza do personagem para lidar com o lobo.

Professora Elizabete Longarini Costa


EMEIEF Professora Elaine Cena Chaves Maia
Santo André, SP.
42 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com engano

Falar sobre as receitas do livro

O professor distribui cópias de receitas contidas no livro


usado e pede que as crianças identifiquem os itens
alimentícios. O trabalho de gênero textual continua com
receitas sugeridas pelas famílias.
Obra literária utilizada: Cuidado com o menino!, de Tony Blundell (Salamandra).

Roteiro de trabalho

Preparação

Digitar e imprimir cópias das receitas: “Sopa de Menino”, “Pastelão de Menino” e “Bolo de Menino”,
presentes no livro.

Organização do espaço e das crianças

Separar as crianças em duplas, de acordo com a hipótese de escrita, e utilizar as próprias mesas como
espaço de trabalho.

Orientação ao professor

■■ Distribuir cópias das receitas “Sopa de Menino”, “Pastelão de Menino” e “Bolo de Menino”.

■■ Realizar leitura compartilhada de um texto, por dia, explorando a estrutura do gênero receita e o
modo como o menino consegue enganar o lobo, misturando elementos pouco comuns à lista de
ingredientes.

■■ Depois de cada leitura, pedir que, em duplas, as crianças grifem apenas os itens que fazem parte
de nossa alimentação.

■■ Realizar correção coletiva, conferindo se as crianças identificaram os itens certos.

Adaptação

Para crianças que ainda não possuem autonomia leitora, dar indicações como: dizer com que letra
começa e termina a palavra, se é grande ou pequena, e ajudá-las a refletir sobre as que foram encontradas
no texto.
O que as crianças podem aprender

Conhecerem a estrutura do gênero receita, explorando a lista de ingredientes.

O que mais é possível fazer

Explorar mais o gênero receita, realizando algumas com a turma e montando um pequeno livro das
sugeridas pelas famílias.

O que é possível fazer em casa

Pesquisar uma receita que agrade aos colegas e outras que poderão ser feitas em sala de aula, sem uso
de forno ou fogão.

Professora Elizabete Longarini Costa


EMEIEF Professora Elaine Cena Chaves Maia
Santo André, SP.
trilhas para ler e escre v er te x tos

histórias
de animais
46
Sumário
Professora Rivania do Nascimento Coelho
Conhecer um novo conto de acumulação 48
Relacionar personagens e suas ações 50
Professora Andreia Maria de Souza
Reconhecer rimas 52
Ordenando a história 54
Preparar sanduíches e escrever receitas 56
Professora Giovanna Caricchio
Recontar e reescrever 58
Explorar a capa e as ilustrações do livro 60
Ordenar as ilustrações 62
Relacionar os animais e a grafia dos seus sons 64
Professora Marisa Lopez de La Nieta
Conhecer um novo livro 66
Ordenar o texto e relacionar com a ilustração 68
Montar o livro 70
Professora Franciane Alesandra Krüger
Explorar a capa do livro 72
Relacionar os personagens aos seus nomes 74
Escrever os nomes dos personagens 76
Professora Adriana Aparecida de Aquino Cunha

Escrita de lista dos itens da cesta do Camilão 78
Reescrita da história A tartaruga e o Leopardo 80
48 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais

Conhecer um novo conto de


acumulação

O professor apresenta e faz a leitura da obra completa, em


uma roda de conversa, chamando a atenção dos alunos
para a capa, ilustrações e título da história.
Obra literária utilizada: Sete Camundongos Cegos, de Ed Young (WMF Martins Fontes).

Roteiro de trabalho

Preparação

Conhecer bem o livro, antes de realizar a atividade, treinar a leitura em voz alta e separar um jogo de
dominó em alto relevo e tiras de TNT ou outro tecido para vendar os olhos.

Organização do espaço e das crianças

Organizar as cadeiras em semicírculo e deixar uma delas, no centro da sala, para desenvolver a
proposta. Para o momento da leitura, as crianças podem sentar-se no chão ou em tapetes.

Orientação ao professor

■■ Apresentar o livro para as crianças em roda de conversa. Mostrar capa, localização do nome do
autor e título, quarta capa e ilustrações – pedindo que as observem.

■■ Conversar sobre a capa, perguntando se é possível imaginar o tema principal da história, quais
os animais representados na ilustração e o que estão fazendo. Contar a quantidade de animais
ilustrados e, então, localizar o título do livro e fazer a leitura.

■■ Depois da leitura, conversar sobre a parte preferida de cada uma; fazer a interpretação oral da
história e propor reflexão sobre como os seis primeiros camundongos procuraram saber o que
tinha, na beira do lago, e como o último conseguiu descobrir o que era.
O que as crianças podem aprender
Imaginar e antecipar a narrativa, comentar o texto depois da leitura, aprender sobre o livro e seu
conteúdo, respeitar diferenças, valorizar o que o outro sabe e construir conhecimento coletivamente,
sentir e/ou experimentar o que o outro sente.

O que mais é possível fazer

Construir de forma coletiva uma tabela, relacionando a cor dos camundongos e o que encontraram.

O que é possível fazer em casa

Contar aos pais a história que conheceram.

Professora Rivania do Nascimento Coelho


EMEF Roberto Remigi
Castanhal, PA.
50 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais

Relacionar personagens e suas ações

D epois da leitura e interpretação oral da história,o professor


constrói com os alunos uma tabela, relacionando as cores
dos camundongos aos objetos encontrados.
Obra literária utilizada: Sete Camundongos Cegos, de Ed Young (WMF Martins Fontes).

Roteiro de trabalho

Preparação

Providenciar o livro, o cartaz com tabela, a cópia das imagens do livro, as folhas A4 para os alunos e
as canetinhas.

Organização do espaço e das crianças

Organizar as crianças em roda para a leitura, de forma que todas vejam a tabela na hora da atividade.

Orientação ao professor

■■ Realizar a leitura e a interpretação oral da história.

■■ Mostrar para as crianças o cartaz com a tabela, explicando que ela serve para organizar e relacionar
informações.

■■ Pedir que ajudem com o conteúdo da tabela, relembrando as informações da história, como as
cores dos camundongos e o que cada um encontrou na beira do lago.

■■ Preencher a tabela, fixando cópias das figuras do livro.

■■ Pedir que alunos voluntários escrevam as palavras na tabela.

■■ Distribuir folhas e canetinhas para que as crianças desenhem suas tabelas e escrevam as informações
coletadas.

Adaptação

Aumentar o grau de dificuldade, colocando os camundongos em ordem diferente da que aparecem no


livro, quebrando a sequência original.
O que as crianças podem aprender

Comentar o texto depois da leitura. Relacionar os personagens às suas ações dentro do conto.

O que mais é possível fazer

Acrescentar outra tabela, relacionando dias da semana em que os camundongos fizeram suas
descobertas e as cores dos personagens.

O que é possível fazer em casa

Conversar sobre a história que conheceram.

Professora Rivania do Nascimento Coelho


EMEF Roberto Remigi
Castanhal, PA.
52 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais

Reconhecer rimas

O professor utiliza cópias das ilustrações do livro para


contar a história para as crianças, enfatizando as rimas e,
depois, conversando sobre ela.
Obra literária utilizada: O sanduíche da Maricota, Avelino Guedes (Moderna).

Roteiro de trabalho

Preparação

Providenciar cópias das ilustrações do livro.

Organização do espaço e das crianças

Organizar o espaço e as crianças, de forma que todas possam ver as ilustrações apresentadas e
participar das conversas.

Orientação ao professor

■■ Fixar as ilustrações na parede ou lousa, uma a uma, enquanto a história vai sendo contada.

■■ Fazer perguntas que ajudem as crianças perceber o uso das rimas e adivinhar os recheios sugeridos
por cada personagem.

■■ Fazer a interpretação oral da história, retomando pontos principais e colhendo impressões e


opiniões das crianças, com perguntas sobre o que fariam se estivessem no lugar da Maricota.

Adaptação

Fazer a leitura em roda em vez de contação, usando as ilustrações.


O que as crianças podem aprender

Identificação de rimas, sequência e construção de narrativa.

O que mais é possível fazer

Escolher alguns alunos para lerem trechos do livro.

O que é possível fazer em casa

Pesquisar com os familiares seus alimentos preferidos, assim como cada animal tinha o seu.

Professora Andréia Maria de Souza


Escola Municipal Mirazinha Braga
Curitiba, PR.
54 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais

Ordenando a história

D epois da leitura, o professor distribui tabelas para que


as crianças organizem os conteúdos, de acordo com a
sequência dos fatos na história.
Obra literária utilizada: O sanduíche da Maricota, Avelino Guedes (Moderna).

Roteiro de trabalho

Preparação

Montar, no computador, uma tabela com os seguintes itens, em colunas: nome do animal, desenho,
nome próprio na história, alimento preferido e desenho do alimento. Imprimir uma cópia para cada
aluno.

Organização do espaço e das crianças

As crianças podem ficar organizadas como de costume.

Orientação ao professor

■■ Depois da leitura, propor a organização da história em uma tabela, de acordo com a sequência dos
acontecimentos.

■■ Distribuir as tabelas para as crianças, guiar a recuperação do conteúdo da história e o preenchimento


dos campos corretos.

Adaptação

Para crianças que não dominam a escrita, formar duplas produtivas, de modo que possam ter o apoio
dos colegas que já sabem escrever.
O que as crianças podem aprender

Utilizar o sistema gráfico da língua de forma adequada, recontar fatos da história organizando as ideias
e seguindo uma sequência lógica.

O que mais é possível fazer

Organizar o reconto do texto.

O que é possível fazer em casa

Recontar a história para a família, apoiando-se nas informações contidas na tabela construída em sala.

Professora Andréia Maria de Souza


Escola Municipal Mirazinha Braga
Curitiba, PR.
56 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais

Preparar sanduíches e escrever receitas

C omo encerramento do trabalho com o livro O sanduíche


da Maricota, o professor prepara uma mesa com
ingredientes para que as crianças montem seus sanduíches e,
depois, escrevam as receitas.
Obra literária utilizada: O sanduíche da Maricota, Avelino Guedes (Moderna).

Roteiro de trabalho

Preparação

Providenciar ingredientes variados para montar os sanduíches e material de uso cotidiano.

Organização do espaço e das crianças

Organizar as carteiras, em grupos de até 5 alunos, e um espaço com todos os ingredientes, para
preparar os sanduíches.

Orientação ao professor

■■ Dizer às crianças que, assim como a galinha da história, elas também poderão montar seus
sanduíches com os ingredientes que quiserem.

■■ Deixar que preparem e comam os sanduíches e, depois, pedir que retomem seus lugares para uma
atividade.

■■ Pedir que cada grupo escreva um texto em forma de receita, contando como preparou seu
sanduíche e os ingredientes utilizados.
O que as crianças podem aprender

Trabalhar em grupo e escrever textos instrucionais.

O que mais é possível fazer

As crianças podem socializar suas produções, percebendo que os mesmos ingredientes podem ser
combinados de diversas formas, criando assim diversas receitas.

O que é possível fazer em casa

Levar a receita escrita em sala para prepará-la em casa.

Professora Andréia Maria de Souza


Escola Municipal Mirazinha Braga
Curitiba, PR.
58 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais

Recontar e reescrever

O professor propõe o reconto e a reescrita da história lida.

Obra literária utilizada: A joaninha que perdeu as pintinhas, de Ducarmo Paes (Best Book).

Roteiro de trabalho

Preparação

Providenciar o livro, as ilustrações com frases de parte da história, o caça-palavras e o material para
confecção da joaninha.

Organização do espaço e das crianças

Organizar as crianças em roda, para a leitura da história, depois em duplas, para fazerem as atividades.

Orientação ao professor

■■ Apresentar o livro, realizar a leitura e conversar sobre o texto.

■■ Pedir que as crianças recontem, destacando a ordem dos acontecimentos, enquanto o professor
atua como escriba.

■■ Propor a leitura do texto produzido coletivamente.

Adaptação

Reescrever a história e, após leitura coletiva, encontrar o nome dos personagens no texto.
O que as crianças podem aprender

Ao propor a reescrita da história, as crianças podem aprender a sequência narrativa.

O que mais é possível fazer

Entregar às crianças ilustrações de mais histórias conhecidas, nas quais os animais são personagens, e
pedir que elas as identifiquem, escrevendo uma lista de outras com animais.

O que é possível fazer em casa

Combinar com as crianças um rodízio. Cada criança levará para casa e contará a história a seus pais.

Professora Giovanna Caricchio


EMEIEF Francisco Espinheiro Gomes
Castanhal, PA.
60 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais

Explorar a capa e as ilustrações do livro

O professor apresenta o livro primeiramente com as


ilustrações. Depois, com a leitura e conversa sobre as
atitudes, típicas de humanos, dos personagens animais.
Obra literária utilizada: O jacarezinho egoísta, de Chloris Arruda de Araujo (Brasil).

Roteiro de trabalho

Preparação

Providenciar o livro, um fantoche de jacaré, dobraduras, material de desenho e alfabeto móvel.

Organização do espaço e das crianças

Organizar o grupo, de forma que as crianças fiquem bem acomodadas no tapete.

Orientação ao professor

■■ Explorar a capa, contracapa, título e ilustrações, apresentando o livro como objeto e permitindo
que as crianças observem suas características.

■■ Apresentar o livro, mostrando todas as ilustrações, antes de realizar a leitura.

■■ Voltar à capa e perguntar às crianças qual deve ser o assunto do livro. Perguntar qual é o animal
que aparece na capa, como ele é, onde mora.

■■ Ler o título e perguntar se as crianças conhecem alguma história parecida.

■■ Fazer a leitura da história, mostrando as ilustrações.

■■ Perguntar para as crianças quem são os personagens e conversar sobre as atitudes dos animais,
tão típicas de humanos.

■■ Pedir que desenhem os personagens e usem o alfabeto móvel para formar os nomes.
O que as crianças podem aprender

Conhecer mais sobre o objeto livro. Conversar sobre os personagens, suas ações e características.

O que mais é possível fazer

Listar histórias conhecidas em que há personificação dos animais.

O que é possível fazer em casa

Sugerir que as crianças falem com os familiares sobre a história que escutaram e perguntem se
conhecem outras, em que os animais fazem coisas iguais às pessoas.

Professora Giovanna Caricchio


EMEIEF Francisco Espinheiro Gomes
Castanhal, PA.
62 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais

Ordenar as ilustrações

O professor distribui cartelas com as ilustrações do livro


e algumas frases para que as crianças as organizem na
sequência correta.
Obra literária utilizada: O jacarezinho egoísta, de Chloris Arruda de Araujo (Brasil).

Roteiro de trabalho

Preparação

Preparar kits com ilustrações dos principais episódios da história e frases que remetam às ilustrações.
Cada grupo deverá receber um kit.

Organização do espaço e das crianças

Organizar as crianças em pequenos grupos e que possam colaborar entre si.

Orientação ao professor

■■ Distribuir as cartelas com ilustrações para os grupos.

■■ Pedir que as reorganizem na sequência da narrativa.

Adaptação
Caso o desafio proposto nessa atividade se mostre muito fácil para algumas crianças, pedir que
ordenem as ilustrações e, depois, escolham uma para escrever o trecho que a representa.
O que as crianças podem aprender
Ordenar as ilustrações da história, identificar partes do texto e relacioná-las com a ilustração
correspondente.

O que mais é possível fazer

Pedir que as crianças recontem a história. Verificar se seguem a sequência narrativa, se recuperam o
texto de memória, usando as imagens como referência.

O que é possível fazer em casa

Combinar com o grupo que haverá um rodízio para levar o livro para casa, assim ele poderá ser lido
com a família e será trazido no dia seguinte.

Professora Giovanna Caricchio


EMEIEF Francisco Espinheiro Gomes
Castanhal, PA.
64 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais

Relacionar os animais e a grafia de seus


sons

O professor trabalha onomatopeias, usando fichas com os


sons dos animais e outras com ilustrações, para que as
crianças relacionem.
Obra literária utilizada: O jacarezinho egoísta, de Chloris Arruda de Araujo (Brasil).

Roteiro de trabalho

Preparação
Fazer fichas com as ilustrações dos personagens e outras com o som que cada animal produz. A
quantidade deve ser suficiente para cada grupo.

Organização do espaço e das crianças

Organizar o espaço, de forma que todas as crianças possam participar da conversa inicial e, depois,
realizar as atividades em grupos.

Orientação ao professor

■■ Conversar com as crianças sobre os sons que os animais da história fazem.

■■ Mostrar a página do livro em que aparecem os patinhos assustados correndo de volta para casa.
Fazer o mesmo com os sons dos outros animais.

■■ Exibir as fichas em que estão escritos os sons feitos por cada um dos animais. Ler uma ficha e
deixar que as crianças digam qual é o animal que faz esse som.

■■ Separar as crianças em grupos e distribuir as fichas dos sons e as das imagens.

■■ Pedir que façam pares das imagens com os sons.

Adaptação

Se o desafio proposto nessa atividade parecer muito fácil para algumas crianças, pedir que, além de
relacionarem o som com a ilustração, relacionem também os nomes dos personagens. Para isso,
entregue tiras com os nomes de cada um deles.
O que as crianças podem aprender
Estabelecer conexões entre os sons e as grafias de cada um deles.

O que mais é possível fazer

Para continuar chamando a atenção das crianças para a escrita de onomatopeias, levar à sala de aula
histórias em quadrinhos, em que se observa essa forma de escrita das palavras.

O que é possível fazer em casa

Ler a história com a família, no dia do rodízio do livro; preencher a ficha de leitura e desenhar a parte
que mais gostou da história.

Professora Giovanna Caricchio


EMEIEF Francisco Espinheiro Gomes
Castanhal, PA.
66 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais

Conhecer um novo livro

O professor apresenta as imagens do livro para que as


crianças tentem identificar a história. Em seguida, realiza
a leitura em voz alta, enquanto chama a atenção para o jogo
proposto pelas ilustrações. Por fim, distribui desenhos do Pato-
Coelho para que contem a história em casa.
Obra literária utilizada: Pato! Coelho!, de Amy Krouse Rosenthal e Tom Lichtenheld
(Cosac Naify).

Roteiro de trabalho

Preparação

Providenciar o livro e cópias da ilustração principal.

Organização do espaço e das crianças

Organizar as crianças de forma confortável, mas garantindo que todas possam ver bem o livro.

Orientação ao professor

■■ Apresentar o livro e pedir que as crianças identifiquem os animais que aparecem na ilustração da
capa.

■■ Mostrar as ilustrações de todo o livro, sem fazer a leitura, e deixar que as crianças comentem.

■■ Ler o título e perguntar se as crianças conhecem a história.

■■ A cada página, estimular as crianças a fazerem a leitura da imagem, identificando o pato e o coelho.

■■ Distribuir cópias das imagens dos livros, para que identifiquem como o autor representa cada um
dos animais.
O que as crianças podem aprender
Conhecer o livro como objeto, compreendendo a localização das informações principais na capa;
trabalhar oralidade e foco, na conversa sobre personagens e ilustrações.

O que mais é possível fazer

Apresentar as ilustrações em slides. Construir as palavras “PATO” e “COELHO” com o alfabeto


móvel.Listar outras histórias em que os personagens são animais.

O que é possível fazer em casa

Mostrar as cópias das ilustrações para a família e amigos; perguntar se eles conseguem ver o Pato e o
Coelho e contar a história.

Professora Marisa Lopez de La Nieta


Escola Municipal Estina Campi Baptista
Santos, SP.
68 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais

Ordenar o texto e relacionar com a


ilustração

O professor divide a turma e distribui imagens e diálogos,


para que os ordenem conforme a sequência narrativa,
unindo os diálogos às ilustrações correspondentes.
Obra literária utilizada: Pato! Coelho!, de Amy Krouse Rosenthal e Tom Lichtenheld
(Cosac Naify).

Roteiro de trabalho

Preparação

Providenciar cartões com as ilustrações e tiras com os diálogos, escritos em letra bastão maiúscula.

Organização do espaço e das crianças

Organizar pequenos grupos, considerando a possibilidade de cooperação entre as crianças durante a


leitura.

Orientação ao professor

■■ Entregar cartelas com as imagens e pedir que as crianças tentem organizá-las, relembrando a
história já contada.

■■ Distribuir as tiras com os diálogos e pedir que os relacionem com as imagens, colocando na ordem
de acontecimentos.

■■ Circular entre os grupos, auxiliando no desenvolvimento da proposta.

Adaptação

Caso o desafio proposto nessa atividade se mostre muito difícil para algumas crianças, agrupá-las,
entregar os cartões e ler os diálogos. Pedir que identifiquem qual imagem representa o que escutaram.
O que as crianças podem aprender
Estabelecer relações entre as sequências dos personagens, os diálogos travados por eles e os
acontecimentos.

O que mais é possível fazer

Entregar cartelas com ilustrações da história e sequência da narrativa, e outras com imagens que não
são parte de seu enredo. Pedir que as crianças encontrem as diferentes.

O que é possível fazer em casa

Escolher um cartão com uma parte da narrativa e contá-la para a família.

Professora Marisa Lopez de La Nieta


Escola Municipal Estina Campi Baptista
Santos, SP.
70 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais

Montar o livro

O professor distribui tiras de papel e os diálogos do livro,


para que as crianças criem as ilustrações de seus próprios
livros.
Obra literária utilizada: Pato! Coelho!, de Amy Krouse Rosenthal e Tom Lichtenheld
(Cosac Naify).

Roteiro de trabalho

Preparação
Produzir tirinhas de papel das cenas da história, escritas em letras bastão maiúsculas, sendo uma para
cada aluno. Providenciar folhas para confecção do livrinho, já cortadas no tamanho ideal, e cola. Deixar
disponível lápis de cor, giz de cera e canetinhas para as ilustrações. Tirar cópias da capa do livro Pato!
Coelho!.

Organização do espaço e das crianças

A atividade é individual, mas as crianças podem ser organizadas em grupos, para dividir o material.

Orientação ao professor

■■ Retomar a história e explicar que cada criança montará e ilustrará o próprio livro.

■■ Distribuir as folhas do livrinho para cada aluno e deixar os materiais disponíveis.

■■ Projetar imagens da história para que as crianças tenham referências.

■■ Pedir que colem um diálogo em cada página e criem as ilustrações.

■■ Depois de todas as páginas feitas (poderá levar mais de um dia), retomar com as crianças a ordem
dos acontecimentos, para que ordenem seus livrinhos.

■■ Grampear as páginas já organizadas, deixar que façam a leitura na escola, e depois que levem seus
livrinhos para casa.

Adaptação

Caso o desafio proposto nessa atividade se mostre muito fácil para algumas crianças, pedir que
escrevam o texto no lugar de colarem os diálogos prontos.
O que as crianças podem aprender
A desenvolverem a imaginação e a criatividade; a promoverem a leitura como um ato significativo e
prazeroso; a verem o livro como um produto de autoria própria, que envolve criação e conhecimento;
a compartilharem a obra com seus amigos, vizinhos e familiares.

O que mais é possível fazer

Propor que os alunos criem uma nova história e confeccionem um novo livro.

O que é possível fazer em casa

Em casa, com o livrinho em mãos, socializá-lo com os familiares.

Professora Marisa Lopez De La Nieta


Escola Municipal Estina Campi Baptista
Santos, SP.
72 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais

Explorar a capa do livro

O professor apresenta a capa do livro, explorando as


informações que ela traz e pedindo que as crianças
apontem o que a ilustração e título sugerem sobre a história.
Obra literária utilizada: Quem vai ficar com o pêssego?, de Yoon Ah-Hae,Yang Hye-Won (Callis).

Roteiro de trabalho

Preparação

Providenciar o livro e fazer uma leitura prévia para conhecer a história e os personagens.

Organização do espaço e das crianças

Organizar uma grande roda com as crianças no chão, para que todas possam ver o livro.

Orientação ao professor

■■ Apresentar a capa do livro, perguntando o que ela indica sobre a história que será contada.

■■ Explorar as informações contidas na capa do livro: autor, editora, título e ilustração.

■■ Perguntar quais são os animais representados na capa.

■■ Ler o título e perguntar às crianças quem imaginam que ficará com o pêssego.

■■ Propor o registro, em desenho, do animal que cada criança escolheu.


O que as crianças podem aprender
As crianças podem aprender que os livros geralmente possuem autor, ilustrador e editora e que os
nomes deles sempre aparecem impressos na capa. Além disso, podem aprender que, muitas vezes, a
ilustração dá indícios do que será contado na história.

O que mais é possível fazer

Para que todas as crianças vejam bem a capa do livro, passar a obra pela roda de leitura ou providenciar
cópias ou mais exemplares. Aproximar o livro das crianças, para que possam observar, com atenção, os
animais que aparecem na capa. Criar um gráfico com as opiniões sobre quem vai ficar com o pêssego.

O que é possível fazer em casa

Contar a história para a família.

Professora Franciane Alessandra Krüger


Escola Municipal Madre Antonia
Curitiba, PR.
74 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais

Relacionar os personagens aos seus nomes

O professor distribui kits com as imagens dos personagens


da história e seus nomes, para que sejam correlacionadas.
Obra literária utilizada: Quem Vai Ficar com o Pêssego?, de Yoon Ah-Hae,Yang Hye-Won (Callis).

Roteiro de trabalho

Preparação

Montar kits com as imagens dos animais que aparecem no livro e seus nomes, separadamente. Fazer
um kit para cada grupo.

Organização do espaço e das crianças

Formar grupos de trabalho, com espaço para realizarem a atividade.

Orientação ao professor

■■ Relembrar, oralmente, quais são os personagens que apareceram no livro: o rinoceronte, o macaco,
a girafa, o coelho, o crocodilo e a lagarta.

■■ Dizer às crianças que deverão, em grupo, relacionar a imagem de cada personagem à escrita de
seu nome.

■■ Entregar para cada grupo um kit com as imagens e nomes.

■■ Auxiliar cada grupo, realizando as intervenções necessárias para que façam, corretamente, as
correspondências.

■■ Ajudar as crianças que apresentarem dificuldades, fazendo perguntas que as façam pensar sobre as
letras iniciais de cada nome de animal.

Adaptação

Caso a atividade se mostre muito difícil, o professor poderá fazê-la coletivamente.


O que as crianças podem aprender
Ao pedir para que as crianças relacionem a imagem do animal à palavra, contribui-se para o
desenvolvimento do sistema de escrita, pois cada criança, dentro do nível em que se encontra, pode
avançar em suas hipóteses.

O que mais é possível fazer

Solicitar que realizem o registro, por escrito, da atividade desenvolvida. Isso permitirá o desenvolvimento
do sistema de escrita alfabético.

O que é possível fazer em casa

Registrar com desenho e escrita, os personagens que aparecem no livro Quem vai ficar com o pêssego?.

Professora Franciane Alessandra Krüger


Escola Municipal Madre Antonia
Curitiba, PR.
76 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais

Escrever os nomes dos personagens

O professor prepara atividades para trabalhar a escrita


dos nomes dos personagens, de modo que as crianças
possam refletir sobre esse processo.
Obra literária utilizada: Quem vai ficar com o pêssego?, de Yoon Ah-Hae,Yang Hye-Won (Callis).

Roteiro de trabalho

Preparação

Elaborar fichas com atividades de escrita, baseando-se nos nomes dos personagens que aparecem no
livro. Exemplos: “preencha com a letra que falta” ou “escolha a sílaba certa”.

Organização do espaço e das crianças

Organizar as crianças em duplas e com níveis próximos de escrita.

Orientação ao professor

■■ Distribuir atividades de escrita dos nomes dos personagens, para que as crianças as façam em
duplas, de modo que possam ajudar-se mutuamente.

■■ Enquanto as crianças fazem as atividades, circular pela sala e auxiliar as duplas que têm dúvidas.

Adaptação

Criar atividades de diferentes níveis e distribuir para as duplas considerando-se a hipótese da escrita
em que se encontram.
O que as crianças podem aprender
Elaborar hipóteses da escrita e debater as possibilidades com os colegas.

O que mais é possível fazer

Desenvolver outras atividades de leitura e escrita, elaborando uma sequência didática, com base nos
animais que aparecem no livro.

O que é possível fazer em casa

Deixar que as crianças levem as letras móveis, para que possam, juntamente com os familiares, formar
os nomes dos animais.

Professora Franciane Alessandra Krüger


Escola Municipal Madre Antonia
Curitiba, PR.
78 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais

Escrita de lista dos itens da cesta do


Camilão

O professor lê a história e propõe o registro dos itens da


cesta do Camilão, primeiro oralmente, depois por escrito.
Obra literária utilizada: Camilão, o comilão, de Ana Maria Machado.

Roteiro de trabalho

Preparação
Providenciar o livro, o papel para cartaz e os materiais de uso cotidiano.

Organização do espaço e das crianças

Roda para a leitura e espaço para que todos vejam o cartaz da lista.

Orientação ao professor

■■ Iniciar explicando a atividade que será realizada.

■■ Realizar a leitura da história, estimulando as crianças a recitarem os trechos que se repetem e a


analisarem as ilustrações, estabelecendo relações com o texto.

■■ Em seguida, pedir que digam o que o Camilão acumulou na cesta.

■■ Listar na lousa os itens que as elas indicaram e pedir que ajudem a escrever, ditando as letras, as
sílabas e as palavras.

■■ Pedir que as crianças copiem a lista em seus cadernos e façam uma ilustração.
O que as crianças podem aprender
Ouvir a história com atenção, observando trechos que se repetem. Analisar as ilustrações e sua
relação com o texto.

O que mais é possível fazer

Fazer um teatro da história.

O que é possível fazer em casa

Recontar a história para a família.

Professora Adriana Aparecida de Aquino Cunha


EMEB Bráulio José Valentim
Mogi Mirim, SP.
80 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais

Reescrita da história A tartaruga e o


leopardo

O professor faz a leitura da história por três dias, com uma


atividade em cada, finalizando com o reconto individual
por escrito.
Obra literária utilizada: A tartaruga e o leopardo (em Bichos da África) – História de Animais, de
Rogério Andrada de Barbosa (Melhoramentos).

Roteiro de trabalho

Preparação

Providenciar o livro, o papel para cartaz e os materiais de uso cotidiano.

Organização do espaço e das crianças

Para as atividades, as crianças podem ser organizadas como de costume.

Orientação ao professor

Explicar para as crianças que o livro será lido por três dias, sendo que a cada dia será feita uma
atividade.

No primeiro dia, após a leitura, pedir que façam um desenho para ilustrar o que ouviram.

No segundo dia, fazer coletivamente um cartaz, com os fatos principais da história.

No terceiro dia, pedir que as crianças escrevam individualmente a história, com começo, meio e fim.

Adaptação

Para crianças com mais dificuldade ou que ainda não são alfabéticas, em vez da reescrita da história,
pode ser feito um ditado para que escrevam, com letras móveis, os nomes dos personagens.
O que as crianças podem aprender
Conhecer a história e os personagens, ouvir e ser capaz de recontá-la oralmente ou por escrito,
conseguir escrevê-la com sequência.

O que mais é possível fazer

Continuar a história a partir de um ponto (propor às crianças que escrevam somente o fim da
história), criar outro final, relacionar os personagens e fazer um teatro da história lida.

O que é possível fazer em casa

Listar animais, recontar a história para a família e perguntar se conhecem outra que tenha relação
com essa.

Professora Adriana Aparecida de Aquino Cunha


EMEB Bráulio José Valentim
Mogi Mirim, SP.
trilhas para ler e escre v er te x tos

histórias
com repetição
84
Sumário
Professora Maressa Lovato de Antoni

Conhecer a história 86

Listar os nomes dos personagens 88

Professora Magda Cilene Ventura Barbosa



Relacionar personagens e suas ações 90

Professora Adriana Aparecida de Aquino Cunha

Produzir uma lista coletivamente 92


86 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com repetição

Conhecer a história

O professor apresenta o livro E o dente ainda doía e convida


os alunos a fazerem antecipações sobre o seu conteúdo,
com base na ilustração da capa. Em seguida, faz a leitura do
conto e conduz uma conversa apreciativa sobre o texto.
Obra literária utilizada: E o dente ainda doía, de Ana Terra (DCL).

Roteiro de trabalho

Preparação

Providenciar o livro e preparar a leitura dele.

Organização do espaço e das crianças

Roda de leitura com todas as crianças.

Orientação ao professor

■■ Antes da leitura, explorar a capa e quarta capa do livro, perguntando o que elas mostram; qual
pode ser o título, o que deve acontecer com o animal na história. Falar sobre a autora e mostrar
detalhes da imagem.

■■ Realizar a leitura em voz alta, sempre retomando os conhecimentos compartilhados, na conversa


que tiveram antes da leitura.

■■ Incentivar as crianças a falarem o trecho que se repete durante o conto.

■■ Fazer uma atividade oral de compreensão do texto, perguntando sobre o que o livro fala; o que a
coruja sugeriu, como solução, para a dor e quais animais apareceram para ajudar o jacaré.
O que as crianças podem aprender
Memorização e sequência narrativa.

O que mais é possível fazer

Na leitura coletiva, cada criança poderá ficar responsável por falar de um animal.

O que é possível fazer em casa

Fazer a leitura do livro juntamente com os familiares.

Professora Maressa Lovato de Antoni


Colégio Luterano Rui Barbosa
Imbituva, PR.
88 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com repetição

Listar os nomes dos personagens

O professor trabalha a construção de palavras, listas,


quantidades e sequências, usando os personagens da
história.

Obra literária utilizada: E o Dente Ainda Doía, de Ana Terra (DCL).

Roteiro de trabalho

Preparação

Providenciar o livro, letras móveis e materiais de uso cotidiano, tais como: caderno, lápis e borracha.

Organização do espaço e das crianças

Roda de leitura com todas as crianças, depois atividades em pequenos grupos.

Orientação ao professor

■■ Retomar a história lida anteriormente.

■■ Em grupos, construir os nomes dos personagens utilizando letras móveis, depois escrever todos
em uma lista, seguindo a sequência da narrativa.

■■ Registrar com desenho os personagens, segundo a ordem de aparição na história.

■■ Com base na lista de animais, criar – coletivamente – uma outra nova, relacionando as soluções
sugeridas pelos personagens, para tratar a dor de dente do jacaré.
O que as crianças podem aprender

Construção da escrita, organização de itens em listas e tabela (relacionar animais e soluções).

O que mais é possível fazer

Reescrever, em grupos, a frase que se repete no conto.

O que é possível fazer em casa

Listar outros nomes de animais que iniciem com as mesmas letras dos personagens do livro.

Professora Maressa Lovato de Antoni


Colégio Luterano Rui Barbosa
Imbituva, PR.
90 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com repetição

Relacionar personagens e suas ações

O professor trabalha o conteúdo do livro, explorando a capa


e a história, a recuperação de sequência e a construção
de palavras e listas.
Obra literária utilizada: Tanto, tanto!, de Trish Cooke (Ática).

Roteiro de trabalho

Preparação

Providenciar o livro; listas com nomes dos personagens e ações realizadas por eles (fora de ordem);
cartaz com a lista na ordem correta, texto digitado, impresso e dividido em tiras.

Organização do espaço e das crianças

Realizar a leitura em local confortável para as crianças. Para as atividades, dividir a turma em duplas.

Orientação ao professor

■■ Juntamente com as crianças, analisar e fazer a interpretação oral da capa e quarta capa do livro
(ilustrações, localização do título, nomes de autores, ilustrador e editora).

■■ Apresentar a biografia do autor e do ilustrador, mostrando onde estão essas informações no livro.

■■ Realizar a leitura em voz alta, com entonações e vozes diferentes.

■■ Propor o reconto, usando as ilustrações, destacando a repetição e a acumulação de personagens


presentes na história.

■■ Fazer uma releitura, propondo que as crianças participem nas partes repetitivas, respeitando a
sequência da narrativa.

■■ Em seguida, as crianças devem ditar ao professor os nomes dos personagens da história, enquanto
esse atua como escriba e realiza interferências necessárias, fazendo perguntas para que as ajudem
a observar semelhanças e diferenças entre as palavras – letra inicial, final, tamanho e sílabas.

■■ Separar as crianças em duplas, para que construam os nomes dos personagens usando o alfabeto
móvel. Durante a atividade, o professor deve fazer perguntas sobre a construção das palavra: se
iniciam com vogal ou consoante, como terminam, qual a quantidade de sílabas, se há palavras
dentro das palavras etc.

■■ Retomar a leitura, destacando a ordem em que os personagens aparecem e suas ações.

■■ Em seguida, distribuir as listas com nomes dos personagens e ações realizadas por eles, para que
as crianças recortem e coloquem na ordem certa e correspondente.
■■ Fixar a sequência correta, na parede ou lousa, e fazer a correção coletiva.

■■ Com o texto fatiado, organizar a sequência da parte posterior à que o bebê vai dormir.

Adaptação

Para a última atividade de organização do texto fatiado, o professor pode fazer uma nova leitura
pausada, para que as crianças prestem atenção e localizem as tiras que devem ordenar.

O que as crianças podem aprender

As crianças podem aprender a ler a capa dos livros, com suas informações principais; o que é biografia;
reconhecer e ordenar os personagens da história; formar listas e fixar conhecimentos de escrita
(letras e sílabas) e recuperar a sequência da história.

O que mais é possível fazer


Interpretação escrita da narrativa, ilustração, teatro, representação da família.
Escrever na lousa, as onomatopeias que aparecem na narrativa e explicar, com auxílio das crianças
recontando o texto, em quais momentos elas aparecem e o que representam.

O que é possível fazer em casa

Propor “o livro viajante”: que é levado para casa (permanência de um dia) pelo aluno, para ser lido
com a família.

Professora Magda Cilene Ventura Barbosa


GR MUL Iraci Martins de Moura
Umbuzeiro, PB.
92 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais

Produzir uma lista coletivamente

O professor trabalha a história de repetição, propondo


a criação coletiva de uma lista que contenha o que é
necessário para a construção da casa na narrativa apresentada.
Obra literária utilizada: A Onça Dolores e o Bode Quirino – Histórias com animais, de Zeco
Homem de Montes e Deborah Engelender (Ôzé).

Roteiro de trabalho

Preparação
Ler o livro mais de uma vez, preparando sua leitura em voz alta.

Organização do espaço e das crianças

Organizar as crianças em fileiras, para participarem da atividade coletiva. O professor será o escriba
e registrará na lousa as falas dos alunos.

Orientação ao professor

■■ Explicar a atividade aos alunos e pedir que prestem atenção nas etapas referentes à construção da
casa. Estimular as crianças a observarem os trechos que se repetem no conto.

■■ Ler a história em dois dias consecutivos.

■■ Coletivamente, criar uma lista do que foi necessário para a construção da casa, sendo que o
professor registra a lista na lousa, para que as crianças copiem nos cadernos.

■■ Depois de copiarem a lista, as crianças devem fazer uma ilustração da história.

Adaptação

A atividade pode ser realizada em duplas, mas cuidando para que se formem agrupamentos produtivos.
Colocar um aluno no papel de “ditante” e outro no de escriba.
O que as crianças podem aprender
Quando as crianças sabem que terão uma atividade relacionada à história, além de procurarem
conhecer o livro, ouvem com atenção, observam bem as ilustrações e realizam interpretações orais
mais pertinentes.

O que mais é possível fazer

Recontar oralmente a história, fazer um teatro, reescrever individualmente, listar nomes de animais e
de materiais de construção.

O que é possível fazer em casa

Recontar a história para a família.

Professora Adriana Aparecida de Aquino Cunha


EMEB Bráulio José Valentim
Mogi Mirim, SP.
trilhas para ler e escre v er te x tos

histórias
com acumulaçÃO
96
Sumário
Professor Selvino Lopes de Souza

Conhecer um novo livro 98

Ordenar a história 100

Ler, em grupos, trechos de um conto conhecido 102

Professora Daiana Rodrigues dos Santos Prado

Conhecer um novo livro 104

Identificar rimas 106

Relacionar os personagens e seus conselhos 108

Ordenar o texto utilizando as ilustrações como referência 110

Lista dos personagens da história 112

Professora Eliane da Conceição Oliveira

Acompanhar uma leitura em voz alta 114


e conversar sobre o texto lido

Ordenar a história 116

Professora Ana Maria Antunes

Escrever os nomes dos personagens da história 118


98 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com acumulação

Conhecer um novo livro

C om a utilização de slides, o professor apresenta o livro A


Casa que Pedro Fez, permitindo que as crianças observem
os detalhes e analisem a capa, estabelecendo relações entre as
imagens e o título. Depois de uma leitura em voz alta e com
entonação, pede que os alunos contem versões da história e
comentem o título e sua escolha.
Obra literária utilizada: A Casa que Pedro Fez, de Erdna Perugine Nahum e Irami B. Silva
(Scipione).

Roteiro de trabalho

Preparação

Estudar o texto previamente, preparando a leitura e observando possíveis perguntas que poderiam
ser feitas às crianças. Preparar um slide do livro (encontrado na internet ou montado pelo professor),
o texto escrito em letras maiúsculas bastão e folhas para fazer o cartaz.

Organização do espaço e das crianças

Organizar as crianças em roda, para apresentação e leitura em voz alta do livro.

Orientação ao professor

■■ Apresentar a atividade usando slides. Projetar a capa do livro, bem grande, na lousa, para chamar a
atenção das crianças e perguntar: qual é o título do livro, o que parece tratar, quem são os autores
e a editora e qual a função de cada um deles.

■■ Fazer a leitura em voz alta para o grupo e, em seguida, propor uma conversa sobre o texto e as
relações entre as imagens.
O que as crianças podem aprender

A atividade permite que as crianças façam leitura e interpretação de imagens, identifiquem o título dos
textos e debatam em grupos.

O que é possível fazer em casa

Leitura individual e silenciosa do livro.

Professor Selvino Lopes de Souza


Escola Municipal Inácio Carneiro da Costa
Águas Lindas de Goiás, GO.
100 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com acumulação

Ordenar a história

O professor trabalha com os alunos o texto de acumulação,


propondo que ordenem as tiras da história, conforme
escutaram.
Obra literária utilizada: A Casa que Pedro Fez, de Erdna Perugine Nahum e Irami B. Silva
(Scipione).

Roteiro de trabalho

Preparação

Providenciar cópia do texto impresso em letras maiúsculas e cortada em tiras.

Organização do espaço e das crianças

Separar as crianças em grupos com até 5 participantes.

Orientação ao professor

■■ Fazer novamente a leitura da história, conversando com as crianças e verificando se conseguem


recuperar trechos do texto de memória.

■■ Entregar as tiras do texto para que, em grupos, coloquem na ordem correta.

■■ Fazer uma nova leitura do conto, propondo que comparem com o livro, para identificarem e
corrigirem possíveis erros.

■■ Colar as tiras no cartaz, na ordem correta.

Adaptação

A atividade pode ser feita coletivamente. As crianças recuperam o texto oralmente e, juntamente com
o professor, localizam o trecho correspondente, colocando a história na ordem correta.
O que as crianças podem aprender

As crianças podem aprender a organizar um texto narrativo, recuperando os episódios com a ajuda
dos trechos em que a acumulação aparece.

O que mais é possível fazer

Propor, em grupos, a escrita do trecho da história que se repete.

O que é possível fazer em casa

Contar a história para os familiares.

Professor Selvino Lopes de Souza


Escola Municipal Inácio Carneiro da Costa
Águas Lindas de Goiás, GO.
102 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com acumulação

Ler, em grupos, trechos de um conto


conhecido

O professor divide o texto, de forma que cada aluno tenha


um trecho para ler.
Obra literária utilizada: A Casa que Pedro Fez, de Erdna Perugine Nahum e Irami B. Silva
(Scipione).

Roteiro de trabalho

Preparação

Providenciar livros ou cópias do texto para toda a turma ou para cada grupo.

Organização do espaço e das crianças

Dividir o texto em partes e organizar as crianças na mesma quantidade, garantindo que cada grupo
tenha uma parte da história.

Orientação ao professor

■■ Entregar cópias do texto para os grupos.

■■ Indicar qual parte do texto será lido por cada grupo.

■■ Dividir os trechos entre os participantes de cada grupo.

■■ Pedir que façam a leitura em voz alta, um de cada vez, na ordem correta.

■■ O professor poderá auxiliar alunos com mais dificuldade, para que consigam acompanhar o texto
e se sintam mais autônomos quanto à aprendizagem.

■■ Finalizar com a leitura coletiva do texto todo.

Adaptação

Fazer a leitura coletiva usando slides em vez de cópias. Nesse caso as ilustrações ajudarão.
O que as crianças podem aprender

As crianças podem aprender a acompanhar a leitura de um texto, orientando-se a partir de indícios,


como a ilustração e os trechos em que a acumulação aparece.

O que mais é possível fazer

Durante a leitura é possível propor que as crianças falem, em coro, os trechos em que há acumulação.

O que é possível fazer em casa

Pesquisar, entre os familiares, outros contos com estrutura parecida.

Professor Selvino Lopes de Souza


Escola Municipal Inácio Carneiro da Costa
Águas Lindas de Goiás, GO.
104 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com acumulação

Conhecer um novo livro

O professor apresenta o livro para que os alunos observem


a capa e façam inferências da história. Depois lê a resenha
para despertar a curiosidade e a imaginação. Finaliza lendo a
história e apresentando as informações contidas no livro sobre
a autora.
Obra literária utilizada: E o Dente Ainda Doía, de Ana Terra (DCL).

Roteiro de trabalho

Preparação

O professor realiza a leitura do livro previamente, para conhecer as principais características das
histórias com acumulação, assim poderá explorar o texto com os alunos e ajudá-los a perceber como
elas aparecem na narrativa.

Organização do espaço e das crianças

Organizar a turma e o espaço, de forma a favorecer a participação de todos os alunos. Eles podem
ficar sentados nos próprios lugares e o professor deslocar-se pela sala.

Orientação ao professor

■■ Apresentar o livro e perguntar se algum aluno já conhece a história.

■■ Pedir que um aluno indique onde está o título e faça sua leitura.

■■ Perguntar qual pode ser o assunto da história e o porquê (uma dor de dente devido à falta de
cuidado, a um machucado, a uma grande cárie, à queda do dente de leite etc.).

■■ Ler a resenha e perguntar o motivo real da dor de dente. Os alunos devem perceber que ainda não
têm informações suficientes para descobrirem, sendo necessário ler a história.

■■ Realizar a leitura da história e propor que as crianças tentem dizer os trechos que se repetem.

■■ Após terminar, confirmar se todos identificam a causa da dor de dente do personagem e sugerir
– para aqueles alunos que já estão trocando a dentição – que relatem como foi perder o primeiro
dente de leite, enfatizando sensações, sentimentos e pessoas envolvidas no acontecimento.

■■ Finalizar a atividade com a leitura das informações sobre a autora e seu trabalho, chamando a
atenção dos alunos para o fato de Ana Terra ter escrito e ilustrado o livro, artesanalmente, com
poucos materiais.
Adaptação

A leitura pode ser feita em roda ou em outra disposição que facilite o deslocamento da professora
no espaço. Dessa forma, as crianças podem ter melhor visualização do livro e envolverem-se mais
durante a leitura.

O que as crianças podem aprender

Ao observar a ilustração da capa e o título, os alunos podem fazer inferências da história, imaginar e
antecipar a narrativa. A leitura da resenha possibilita a identificação de alguns personagens envolvidos,
desperta a curiosidade e a percepção da necessidade de ler a história para saber como tudo
aconteceu. Durante a leitura, os alunos podem observar alguns comportamentos que favorecem o
desenvolvimento típico de leitor, como o ritmo e a entonação, a antecipação do conteúdo da narrativa,
a socialização do entendimento e dos comentários. Ao ler as informações sobre a autora, os alunos
podem aprender como é o trabalho desse profissional e sua importância para a produção do livro.

O que mais é possível fazer

O livro pode ser apresentado para os alunos, com o título escondido por um pedaço de papel,
deixando-se visível apenas a ilustração. Ao terminar a leitura, perguntar qual deve ser o nome do livro,
isso permitirá que as crianças relacionem a história com o título.

Professora Daiana Rodrigues dos Santos Prado


EMEB do Complexo Educacional do Parque das Nações
Indaiatuba, SP.
106 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com acumulação

Identificar rimas

O professor apresenta o livro em slides e propõe a leitura


compartilhada, com identificação das rimas, explorando
assim os sons e grafia.
Obra literária utilizada: E o Dente Ainda Doía, de Ana Terra (DCL).

Roteiro de trabalho

Preparação

Digitalizar as páginas do livro e montar uma apresentação de slides para realizar a leitura compartilhada.

Organização do espaço e das crianças

Organizar as crianças, de modo que todas vejam a lousa digital.

Orientação ao professor

■■ Propor a leitura compartilhada, usando os slides feitos com o livro.

■■ A cada página, perguntar sobre as rimas que aparecem.

■■ Deixar que as crianças, uma de cada vez, circulem na lousa digital as palavras que rimam.

■■ Explorar os fonemas e grafemas das palavras identificadas.

Adaptação

Para crianças com mais dificuldade em identificar no texto as palavras com rimas, dizer uma palavra e
indicar em qual linha ela está. Isso ajuda na localização e na comparação entre os grafemas.
Caso não haja lousa digital na escola, o texto do livro poderá ser reproduzido em um cartaz.
O que as crianças podem aprender

Compreender a relação entre a terminação das palavras e as rimas.

O que mais é possível fazer

Relacionar as palavras encontradas no texto com outras possíveis rimas.

O que é possível fazer em casa

Incluir na história um animal diferente e produzir, oralmente, um novo acontecimento para a narrativa;
para isso vá imaginando as ações e as rimas.

Professora Daiana Rodrigues dos Santos Prado


EMEB do Complexo Educacional do Parque das Nações
Indaiatuba, SP.
108 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com acumulação

Relacionar os personagens e seus


conselhos

O professor propõe um reconto para ressaltar os conselhos


dados pelos personagens e os correlaciona (conselho e
nome/personagem).
Obra literária utilizada: E o Dente Ainda Doía, de Ana Terra (DCL).

Roteiro de trabalho

Preparação

Digitalizar as páginas do livro e digitar as frases rimadas do texto para usar em lousa digital ou em
um cartaz.

Organização do espaço e das crianças

Organizar as crianças, de modo que todas vejam a lousa digital ou o cartaz com o texto.

Orientação ao professor

■■ Iniciar uma conversa sobre conselhos, perguntando o que essa palavra significa.

■■ Propor que lembrem os conselhos dos personagens da história lida, utilizando os conhecimentos
apresentados pela turma.

■■ Auxiliar, em um reconto oral coletivo, ressaltando os conselhos.

■■ Mostrar na lousa digital, as frases dos conselhos dados e pedir que os alunos as leiam.

■■ Solicitar que relacionem os conselhos aos personagens e os organizem na ordem em que aparecem
na história.

Adaptação

Para os alunos que apresentaram dificuldades na leitura das frases, propor a observação de duas
frases e a identificação de uma palavra relacionada ao conselho, localizando assim qual é condizente
ao personagem.
O que as crianças podem aprender

Recuperar conteúdo memorizado, descrever narrativas na ordem correta, relacionar falas e


personagens.

O que mais é possível fazer

Modificar a ordem das palavras na frase, propor que os alunos realizem a leitura e depois organizem
as palavras.

O que é possível fazer em casa

Escolher um animal diferente e escrever um conselho que ele poderia dar ao jacaré.

Professora Daiana Rodrigues dos Santos Prado


EMEB do Complexo Educacional do Parque das Nações
Indaiatuba, SP.
110 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com acumulação

Ordenar o texto utilizando as


ilustrações como referência

O professor propõe que os alunos relembrem a quantidade


e as características dos personagens. Depois, que
organizem as cópias das imagens nos próprios cadernos, para
que ordenem o texto.
Obra literária utilizada: E o Dente Ainda Doía, de Ana Terra (DCL).

Roteiro de trabalho

Preparação

Digitalizar as páginas do livro, sem o texto, e montá-las em uma folha, mas fora da ordem. Imprimir
uma folha para cada aluno. Providenciar tesoura, cola bastão, imagens digitalizadas e lousa digital.

Organização do espaço e das crianças

As crianças precisam ter espaço para realizar atividade de recorte e colagem nos cadernos,
individualmente ou em duplas, podendo trocar informações com os colegas.

Orientação ao professor

■■ Perguntar aos alunos sobre a quantidade e características dos personagens, depois que já escutaram
a história uma ou mais vezes.

■■ Propor um reconto da sequência dos acontecimentos, destacando o surgimento de cada


personagem e as característica apresentadas, como “coelho ligeiro”.

■■ Distribuir folhas, com as imagens das páginas fora de ordem, para que as crianças recortem e colem
no caderno na sequência dos acontecimentos.

■■ Sugerir que usem a contagem dos personagens para ajudar a ordenar.

■■ Deixar que as crianças conversem entre si para sanar dúvidas, comparando suas sequências com
as dos colegas.

■■ Depois que todos terminarem a atividade, realizá-la na lousa digital para que comparem com a
sequência que fizeram nos cadernos.

Adaptação

Realizar a atividade em duplas, para que possam trocar informações e narrar a história conjuntamente.
O que as crianças podem aprender

Ordenar acontecimentos e perceber que a narrativa possui começo, meio e fim, além de relacionar
trechos da história com as ilustrações. Perceber a diferença entre ler o texto e falar sobre ele. Narrar
histórias com autonomia, usando as ilustrações como referência.

O que mais é possível fazer

Depois de organizar as imagens na sequência correta, escrever ao lado de cada imagem o trecho da
história.

O que é possível fazer em casa

Recontar a história para os pais.

Professora Daiana Rodrigues dos Santos Prado


EMEB do Complexo Educacional do Parque das Nações
Indaiatuba, SP.
112 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com acumulação

Lista dos personagens da história

O professor propõe que os alunos escrevam uma lista com


o nome dos personagens do livro.
Obra literária utilizada: E o Dente Ainda Doía, de Ana Terra (DCL).

Roteiro de trabalho

Preparação

Material de uso cotidiano.

Organização do espaço e das crianças

Os alunos podem permanecer sentados como de costume.

Orientação ao professor

■■ Perguntar aos alunos o que é uma lista e quais tipos conhecem (de mercado, de convidados etc.)

■■ Pedir que escrevam, individualmente, uma lista com os nomes dos personagens da história.

■■ Propor que as crianças lembrem a ordem em que os personagens aparecem, para não esquecerem
de nenhum.

Adaptação

Os alunos que não recordarem todos os personagens poderão consultar as imagens do livro,
retomando a sequência de fatos, para relembrarem, e, no final, conferirem todos os personagens
envolvidos.
O que as crianças podem aprender

Refletir acerca do sistema de escrita (número de letras e ordem), da relação entre o fonema e o
grafema, da letra a ser utilizada.

O que mais é possível fazer

Listar também os conselhos dos personagens.

O que é possível fazer em casa

Listar o nome de outros animais que tenham as mesmas iniciais dos nomes daqueles apresentados
no livro.

Professora Daiana Rodrigues dos Santos Prado


EMEB do Complexo Educacional do Parque das Nações
Indaiatuba, SP.
114 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com acumulação

Acompanhar uma leitura em voz alta e


conversar sobre o texto lido

O professor apresenta algumas vezes a história, usando o


CD de áudio que acompanha o livro e fazendo leitura em
voz alta. Após a leitura, o professor faz perguntas aos alunos,
facilitando a compreensão.
Obra literária utilizada: Ei,ei,ei,Vanderlei, de Estêvão Marques, Marina Pittier e Fê Sztok
(Melhoramentos).

Roteiro de trabalho

Preparação

Ler e/ou ouvir a história mais de uma vez.

Organização do espaço e das crianças

Para ouvir a história, seja no áudio do CD que acompanha o livro ou na leitura em voz alta feita pelo
professor, as crianças sentarão no chão.

Orientação ao professor

■■ Organizar as crianças para que se sentem no chão, e escutem a história gravada no CD que
acompanha o livro.

■■ Quando a história terminar, perguntar sobre alguns fatos ocorridos e permitir que folheiem o livro
e observem mais atentamente os desenhos, para fazerem as próprias leituras.

■■ Em outro dia, realizar a leitura em voz alta, permitido que as crianças antecipem alguns
acontecimentos, pois já escutaram a história.

■■ Após a leitura, fazer a interpretação oral da história, perguntando quais personagens aparecem e
sobre a fala de alguns deles etc.

Adaptação

Relacionar a fala do personagem com a ilustração correspondente, ler a história até um trecho e
esperar que o grupo complete as falas ou antecipe os acontecimentos.
O que as crianças podem aprender

Ao longo da atividade, as crianças podem recuperar o texto de memória e associar as imagens à


história.

O que mais é possível fazer

A professora pode começar a história e os alunos continuarem, como também propor outro final oral
ou escrito, sendo ela a escriba.

O que é possível fazer em casa

Cada aluno pode levar o livro lido para casa, ficando com ele por um dia, e compartilhar a história
com a família.

Professora Eliane da Conceição Oliveira


EMEB Luiz Gonzaga
Diadema, SP.
116 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com acumulação

Ordenar a história

O professor retoma a história lida anteriormente e propõe


às crianças que organizem as imagens na sequência do
texto.
Obra literária utilizada: Ei, ei, ei, Vanderlei, de Estêvão Marques, Marina Pittier e Fê Sztok
(Melhoramentos).

Roteiro de trabalho

Preparação

Ler e/ou ouvir a história mais uma vez, preparar cópias das ilustrações dos personagens (até a página
17 do livro), separar fita adesiva e quadro ou lousa.

Organização do espaço e das crianças

As crianças sentarão no chão para ouvirem novamente o conto. Em um segundo momento, serão
separadas em grupos de quatro alunos, para que ordenarem a história.

Orientação ao professor

■■ Fazer uma nova leitura em voz alta e iniciar conversa sobre o texto.

■■ Ao final da conversa, dizer que a Dona Morte assustou todo mundo e eles correram tanto, que
a história ficou toda bagunçada, então propor que as crianças a coloquem em ordem novamente.
Para isso, separá-las em grupos e entregar as cópias das ilustrações dos personagens para serem
ordenadas, com base na lembrança da sequência em que aparecem.

■■ Estabelecer um tempo para que os grupos identifiquem as ilustrações e discutam como ordená-las.

■■ O professor deve guiar a construção da história com perguntas, auxiliando as crianças a fixarem as
ilustrações na lousa até completarem toda a sequência.

■■ Depois da história reordenada, propor que um ou mais voluntários façam a leitura e a conte para
os demais, usando as imagens como apoio.
O que as crianças podem aprender

Ao longo da atividade, as crianças podem recuperar o texto de memória, ordenar as ilustrações na


sequência correspondente ao texto, interpretá-las e descrevê-las para que consigam ler, mesmo que
não de forma convencional, localizando até mesmo falas de cada personagem.

O que mais é possível fazer

O grupo pode listar os personagens e dramatizar a história.

O que é possível fazer em casa

Os alunos podem ilustrar um trecho do livro lido.

Professora Eliane da Conceição Oliveira


EMEB Luiz Gonzaga
Diadema, SP.
118 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com acumulação

Escrever os nomes dos personagens da


história

O professor apresenta o livro e faz a leitura mostrando


as ilustrações, depois lista os nomes dos personagens
ditados pelas crianças, escrevendo pausadamente e pedindo
que indiquem o que foi escrito e o que falta.A lista é estudada,
as crianças escrevem nomes dos personagens, em tiras de
papel, e fazem a leitura para os colegas.
Obra literária utilizada: O Tubo de Cola, de Flávia Muniz (Moderna).

Roteiro de trabalho

Preparação

Preparar papel para cartaz (escrito pelo professor), tiras de papel para a escrita dos nomes dos
personagens e folha grande colorida. Fazer cópias das figuras dos personagens, montar cartelas para
cada grupo e guardá-las em envelopes.

Organização do espaço e das crianças

Separar as mesas em quatro grupos para até seis crianças, deixando espaço para que se sentem no
chão, para primeiro ouvirem a leitura da história. É possível usar um tapete de TNT para definir o
espaço de leitura.

Orientação ao professor

■■ Explicar toda a atividade para as crianças.

■■ Mostrar o livro, perguntar se o conhecem e ler as informações da capa.

■■ Na leitura da história, mostrar também as ilustrações para que as crianças possam observar e
tentar encontrar personagens.

■■ Após a leitura, recordar os nomes dos personagens – primeiro sem as figuras, depois acompanhando
a ordem em que aparecem no texto. Pedir que ditem para que o professor possa escrever, no cartaz,
os nomes, perguntando o que já está escrito e o que falta escrever.Após concluir, ler coletivamente.

■■ Propor às crianças que identifiquem, na lista, as palavras com partes semelhantes e que rimam
entre si.

■■ Tirar o cartaz da vista, separar as crianças em grupos e distribuir os envelopes com figuras e as
tiras de papel. Deixar que as crianças definam quais nomes escreverão.
■■ Circular pela sala para observar a realização da atividade, auxiliando as crianças com dificuldades
para escrever, perguntando como começa a palavra, que letras usar para escrever uma sílaba
qualquer, se é possível escrever uma sílaba apenas com uma letra, se precisa de vogal e qual, como
termina etc.

■■ Pedir que cada uma leia o que escreveu, conferir a escrita de todas as tiras de papel e propor que
cada grupo cole a sua na folha colorida. Depois de coladas, pedir que cada grupo apresente sua lista
e fixar todas no mural ou parede da sala.

Adaptação

Usar alfabeto móvel para alunos com mais dificuldade. Para os alunos com mais facilidade, que
terminam a atividade mais rápido, pedir que escrevam alguns trechos que se repetem no livro.

O que as crianças podem aprender

A atividade permite a reflexão sobre a língua, por meio da escrita de listas e localização de palavras.

O que mais é possível fazer

Colocar os nomes dos personagens em ordem alfabética, mostrar a primeira ou a última letra/sílaba
e pedir que as crianças identifiquem qual o nome escrito.

O que é possível fazer em casa

Levar uma folha com as figuras dos personagens, fora da ordem em que aparecem na história, e
sugerir que pintem, recortem e colem na ordem certa para que contem a história em casa.

Professora Ana Maria Antunes


E.M. Dr. Paula Buarque
Petrópolis, RJ.
trilhas para ler e escre v er te x tos

HISTÓRIAS
COM CARTAS
122
Sumário
Professora Regina Juliani Da Silva

Ler e conversar sobre um novo livro 124

Escrever bilhetes para os colegas de classe 126

Professora Ana Paula Panichek

Conhecer um livro com um formato diferente 128

Produzir cartas 130

Listar itens para organização de uma festa 132


124 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com cartas

Ler e conversar sobre um novo livro

O professor lê A Verdadeira História de Chapeuzinho Vermelho


– livro que brinca com o enredo de um conto já conhecido
pelos alunos.
Obra literária utilizada: A Verdadeira História de Chapeuzinho Vermelho, de Agnese Baruzzi,
Sandro Natalini (Brinque Book).

Roteiro de trabalho

Preparação

Ler o livro e preparar a conversa sobre ele.

Organização do espaço e das crianças

A leitura da história é feita pela professora para toda a turma, já organizada em roda.

Orientação ao professor

■■ Ler e explorar o livro A Verdadeira História de Chapeuzinho Vermelho.

■■ Retomar a leitura da história e propor discussões a respeito, com perguntas sobre o que mais
gostaram, quais informações estão presentes na capa, se mandariam um bilhete para a Chapeuzinho
se estivessem no lugar do Lobo e o que acharam da atitude da menina.
O que as crianças podem aprender

O trabalho permite que as crianças se apropriem do enredo da história, desenvolvam o comportamento


leitor de acompanhar uma leitura em voz alta e de participar de uma conversa apreciativa sobre um conto
lido.

O que mais é possível fazer

Ler outros livros que propõem brincadeiras com o enredo do conto Chapeuzinho Vermelho.

O que é possível fazer em casa

Levar o livro para casa e ler com a família.

Professora Regina Juliani Da Silva


Escola Professora Altair Rosa Corsi Costa
Mogi Mirim, SP.
126 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com cartas

Escrever bilhetes para os colegas de


classe

O professor relê A Verdadeira História de Chapeuzinho


Vermelho e propõe a escrita de bilhetes para os colegas
de classe.
Obra literária utilizada: A Verdadeira História de Chapeuzinho Vermelho, de Agnese Baruzzi, Sandro
Natalini (Brinque Book).

Roteiro de trabalho

Preparação

Preparar um mural para as crianças colocarem seus bilhetinhos e deixar disponível: papel, lápis de
escrever, lápis de cor e envelopes.

Organização do espaço e das crianças

A leitura da história é feita pela professora para toda a turma, já organizada em roda. A atividade dos
bilhetes pode ser individual.

Orientação ao professor

■■ Reler o livro A Verdadeira História de Chapeuzinho Vermelho.

■■ Fazer uma roda de conversa a respeito do conhecimento das crianças sobre bilhetes.

■■ Analisar a estrutura do bilhete apresentado no livro e propor que as crianças produzam alguns
para os colegas de classe e preencham os envelopes. Realizar a leitura dos bilhetes escritos pelos
alunos.

Adaptação

O trabalho pode ser realizado em duplas, para que as crianças – ainda não alfabéticas – possam produzir o
texto, ditando-o para os colegas que já escrevem com autonomia.
O que as crianças podem aprender

O trabalho permite que as crianças conheçam a estrutura de um bilhete (data, destinatário, fórmula de
entrada, corpo do texto e despedida) e aprendam esse gênero textual de linguagem simples e muito utilizado.

O que mais é possível fazer

O professor pode dar continuidade e trabalhar outras formas de correspondências, como a carta e cartão
postal, e ensinar sobre os correios e os serviços prestados pelos carteiros.

O que é possível fazer em casa

Além de levar o livro para casa e de lê-lo com a família, as crianças também podem escrever bilhetes para
algum familiar e produzir outros.

Professora Regina Juliani Da Silva


Escola Professora Altair Rosa Corsi Costa
Mogi Mirim, SP.
128 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com cartas

Conhecer um livro com um formato


diferente

O professor apresenta o livro, faz a leitura dele e deixa que as


crianças manuseiem as diferentes cartas que compõem
a obra.
Obra literária utilizada: O Carteiro Chegou, de Janet E Allan Ahlberg (Companhia das Letras).

Roteiro de trabalho

Preparação

Providenciar o livro e preparar a leitura dele.

Organização do espaço e das crianças

Preparar um espaço acolhedor para realizar a leitura, preferencialmente com tapetes e almofadas, onde
as crianças se sintam confortáveis. Organizá-las em roda ou em grupos, para que todas participem,
independentemente das dificuldades, pois a proposta é que uma auxilie a outra.

Orientação ao professor

■■ Fazer a leitura do livro O Carteiro Chegou e conversar a respeito.

■■ Em seguida, retomar a leitura das diferentes cartas que compõem o livro (social, jurídica, informativa
etc.), realizando intervenções e levantando os conhecimentos prévios dos alunos, com perguntas
sobre o tipo de texto: para que serve, se alguém já escreveu ou recebeu uma carta.

■■ Relacionar os personagens da história com os contos de fada, identificando a intenção de cada


um deles na produção do texto: Por que a Cachinhos Dourados escreveu uma carta de desculpa?
Por que a Bruxa recebeu uma carta de propagandas? Por que o gigante recebeu um cartão postal?
Por que a rainha Cinderela recebeu uma prévia de sua história pelo correio? Por que o Lobo Mau
recebeu uma intimação da Chapeuzinho Vermelho e dos três porquinhos? Por que a Cachinhos
Dourados recebeu um cartão de aniversário pelo correio?
O que as crianças podem aprender

Ao ter contato com o livro e a atividade, além de conhecer os diferentes tipos de cartas, as crianças podem
aprender a função social do gênero e sua estrutura.

O que mais é possível fazer

Pesquisar outros livros que também explorem o gênero carta.

O que é possível fazer em casa

Levar o livro para fazer a leitura em casa.

Professora Ana Paula Panichek


Escola EMEF Joaquim Passos e Silva
São José dos Campos, SP.
130 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com cartas

Produzir cartas

A partir das cartas apresentadas no livro, o professor


propõe a escrita coletiva de uma carta para Cachinhos
Dourados. Em seguida, propõe que as crianças produzam, em
grupos, cartas para os demais personagens do conto.
Obra literária utilizada: O Carteiro Chegou, de Janet E Allan Ahlberg (Companhia das Letras).

Roteiro de trabalho

Preparação

Providenciar o livro, folhas de papel sulfite e lápis de escrever para confeccionar envelopes e caixa dos
correios.

Organização do espaço e das crianças

Preparar um espaço acolhedor para realizar a leitura, preferencialmente com tapetes e almofadas,
onde as crianças se sintam confortáveis. Organizá-las em roda ou grupos, para que todas participem,
independentemente das dificuldades, pois a proposta é que uma auxilie a outra.

Orientação ao professor

■■ Retomar a leitura do livro.

■■ Propor aos alunos que pesquisem em casa o que é uma carta e para que serve. Socializar as
descobertas e comparar os conhecimentos prévios com as informações pesquisadas.

■■ Ler as cartas do livro e explicar as características e usos de cada tipo: social, jurídica, informativa
etc.

■■ Observar a estrutura das cartas – início, corpo e despedida, quem recebeu e quem escreveu.

■■ Organizar os alunos, em grupos, para analisar as cartas e dar seu parecer sobre cada uma delas.
Anotar em um cartaz as descobertas socializadas, as características de cada e sua função naquele
momento.

■■ Pedir que os grupos identifiquem o tipo da carta que receberam e suas características.

■■ Listar os nomes de todos os personagens dos contos de fada, separando-os em remetente e


destinatário.

■■ Escrever uma carta coletiva, em resposta à carta de desculpas da Cachinhos Dourados ao Ursinho,
e encerrar a proposta fazendo a festa dessa personagem na sala.

■■ Em seguida, em grupos, escrever e revisar as cartas-respostas de cada personagem e confeccionar


envelope.
■■ Escrever cartas para os amigos da sala e confeccionar, coletivamente, uma caixa de correio para
ser usada na brincadeira.

Adaptação

Criar um roteiro para a escrita das cartas e, em vez de uma carta coletiva, cada aluno escreverá a sua.
Eles trocarão as cartas mutuamente, para que façam a correção e apontem o que pode ser melhorado.
Farão a reescrita, conforme as correções apontadas. Confeccionarão envelopes, preencherão remetente e
destinatário e farão, em sala, o Dia do Correio.

O que as crianças podem aprender

Ao ter contato com o livro e a atividade, as crianças podem aprender os procedimentos de escrita e revisão
dos próprios textos ou de colegas de sala.

O que mais é possível fazer

Trocar cartas com outras escolas e com editoras, escrevê-las e enviá-las pelo correio, para serem recebidas
em casa.

O que é possível fazer em casa

Pesquisar modelos de cartas recebidas pelos familiares e trazê-las para socializar com os demais colegas.

Professora Ana Paula Panichek


Escola EMEF Joaquim Passos e Silva
São José dos Campos, SP.
132 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com cartas

Listar itens para organização de uma


festa

O professor trabalha listas, com base no conteúdo do livro.

Obra literária utilizada: O Carteiro Chegou, de Janet e Allan Ahlberg (Companhia das Letras).

Roteiro de trabalho

Preparação

Providenciar papel grande para cartaz e materiais de uso cotidiano.

Organização do espaço e das crianças

Separar as crianças em grupos produtivos para a atividade, de forma que depois possam socializar as
informações com a sala.

Orientação ao professor

■■ Retomar o enredo do livro, relembrando que no final dele, Cachinhos Dourados faz um convite
para uma festa.

■■ Com a turma dividida em grupos, pedir que escrevam uma lista do que deve ter nessa festa, sendo
que cada equipe fica responsável por um item: doces, salgados, bebidas, decoração.

■■ Cada grupo deve socializar com o restante da turma os itens que listou.

■■ Registrar todas as listas em um cartaz, para que os alunos comparem com a própria escrita.
O que as crianças podem aprender
Ampliar o repertório de palavras, comparar e aprender a escrita correta delas.

O que mais é possível fazer

Escrever uma lista com os presentes que os demais personagens poderiam dar à aniversariante.

O que é possível fazer em casa

Conversar com a família e listar o que é preciso para fazer uma festa de aniversário.

Professora Ana Paula Panichek


Escola EMEF Joaquim Passos e Silva
São José dos Campos, SP.
T R I L H A S PA R A A B R I R O A P E T I T E P O É T I C O

CANÇÕES
136
Sumário
Professora Cilene Aparecida da Trindade Ferreira

Conhecer uma história e uma música com os mesmos personagens 138

Organizar versos de um poema 140

Poema narrativo 142

Professora Denise Helena Nunes Brandão Barbosa

Conhecer, cantar uma nova canção e apresentá-la 144

Professora Thaís Pereira

Ouvir e cantar músicas folclóricas 146

Ler e ordenar estrofes de uma canção folclórica 148

Cantar e representar uma canção conhecida 150

Professora Luciana Rocha Vilela Machado

Identificar palavras na letra da canção 152

Ordenar os versos de uma canção, trocar as vogais que 154


aparecem nela e aprender a cantá-la de uma nova maneira
138 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – CANçÕES

Conhecer uma história e uma música


com os mesmos personagens
O professor faz a leitura do livro escolhido, conversando
sobre a autora e outras obras. Para finalizar, apresenta a
canção A borboleta e a lagarta, de Paulo Tatit.

Obra literária utilizada: A primavera da lagarta, de Ruth Rocha (Salamandra).

Roteiro de trabalho

Preparação

Providenciar o livro e os CDs Mil Pássaros, narrado por Ruth Rocha e produzido por Sandra Peres e Paulo
Tatit. Será usada a música “A Borboleta e a Lagarta”, de Paulo Tatit.

Organização do espaço e das crianças

Organizar a sala com as cadeiras em círculo, formando uma grande roda.

Orientação ao professor

■■ Apresentar o livro e permitir que as crianças decidam se ficam onde estão ou se aproximam mais,
sentando-se no chão.

■■ Perguntar se sabem quem é a autora, falar sobre ela, suas obras e sobre a ilustradora.

■■ Realizar a leitura e conversar sobre a narrativa. Perguntar onde a história acontece, quais animais
participam dela, por que queriam acabar com a lagarta, de onde vem a lagarta e qual surpresa os
animais têm.

■■ Apresentar a canção A borboleta e a lagarta, relacionando-a ao conto lido anteriormente.

Adaptação

Registrar o poema, em uma cartolina, e propor a algumas crianças que façam a ilustração. Colar o cartaz na
parede e fazer a leitura, acompanhando a fala e o texto escrito. Em seguida, convidar as crianças a fazer o
mesmo.
O que as crianças podem aprender

Ao se trabalhar com canções e poemas, as crianças podem aprender a relação entre sons e rimas,
assim como o aspecto gráfico da disposição do texto – versos e estrofes, próprios da linguagem
poética. Podem notar a proximidade entre oralidade e escrita, além de observarem as letras e sua
sequência nas palavras LAGARTA e BORBOLETA.

O que mais é possível fazer

Realizar desenhos e pinturas sobre o tema. Confeccionar um jogo com imagens de alguns animais
que aparecem na narrativa e propor que as crianças registrem os nomes, utilizando letras móveis, ou
mesmo criando novos animais com o começo do nome de um e o final de outro.

O que é possível fazer em casa


Contar para a família a história lida na escola.

Professora Cilene Aparecida da Trindade Ferreira


EMEI Deputado Salomão Jorge
São Paulo, SP.
140 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – CANçÕES

Organizar versos de um poema

A pós a leitura do livro Romeu e Julieta e a audição da


música homônima, de Paulo Tatit e Zé Tatit (CD Palavra
cantada apresenta Mil Pássaros), o professor propõe às crianças
que organizem os versos para compor o poema.
Obra literária utilizada: Romeu e Julieta, de Ruth Rocha (Salamandra).

Roteiro de trabalho

Preparação

Providenciar o livro e o CD, digitar e imprimir o poema e cortar a impressão em tiras, para que as crianças
identifiquem os versos.

Organização do espaço e das crianças

Organizar as crianças para que se sentem no chão, formando uma roda.

Orientação ao professor

■■ Ler o livro e conversar sobre: a história, personagens, cenários, situação inicial, que parte mais
apreciaram etc.

■■ Em seguida, escutar a canção “Romeu e Julieta”, presente no CD Mil Pássaros.

■■ Cantá-la algumas vezes para que as crianças memorizem a letra.

■■ Entregar os versos recortados e propor que, em grupos, organizem-nos para compor a canção.

■■ Pedir que colem os versos ordenados em um papel e façam uma ilustração.

■■ Fazer perguntas que ajudem a identificar a ordem dos versos.

Adaptação

Caso o desafio se mostre muito grande para os grupos, a atividade poderá ser feita coletivamente.
O que as crianças podem aprender

A observar a importância dos recursos gráficos na construção da canção, a perceber que o texto está
organizado em versos e que esses apresentam rimas, além de compreender as relações entre oralidade e
escrita e aprendendo as características dessa última.

O que mais é possível fazer

Além de ilustrar a canção, também é possível realizar uma peça de teatro.

O que é possível fazer em casa

Contar para a família a história ouvida e cantar a música que aprenderam.

Professora Cilene Aparecida da Trindade Ferreira


EMEI Deputado Salomão Jorge
São Paulo, SP.
142 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – CANçÕES

Poema narrativo

O professor apresenta um poema e uma canção e trabalha


a forma narrativa, explorando: cenário, personagens,
narrador; depois propõe uma roda de conversa sobre
preferências.
Obra literária utilizada: Bom dia, todas as cores!, de Ruth Rocha (Salamandra).

Roteiro de trabalho

Preparação

Providenciar o livro e o CD Mil Pássaros, do grupo Palavra Cantada, para utilizar a música Camaleão.
Separar também tinta e papéis coloridos.

Organização do espaço e das crianças

Organizar as crianças para que se sentem no chão, formando uma roda.

Orientação ao professor

■■ Ler o livro e comentar a história, perguntando onde acontece, quem conta, quem são os personagens,
o que é mais importante, qual o problema do camaleão e como ele o resolve.

■■ Perguntar se já ouviram outras histórias como esta, narradas em forma de poema.


O que as crianças podem aprender

Identificar diferenças entre a leitura de diversos textos, ampliar o conhecimento sobre a estrutura do poema
(o poema narrativo é diferente da canção), manifestar ideias e opiniões, compreender as relações entre
oralidade e escrita.

O que mais é possível fazer

Ouvir e apreciar as outras canções presentes no CD.

O que é possível fazer em casa

Escolher uma das músicas ouvidas para cantá-la com a família.

Professora Cilene Aparecida da Trindade Ferreira


EMEI Deputado Salomão Jorge
São Paulo, SP.
144 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – CANçÕES

Conhecer, cantar uma nova canção e


apresentá-la
O professor apresenta diversas músicas referentes ao tema
“primavera”, faz uma votação com os alunos e seleciona
uma para trabalhar com a letra e ensaiar para apresentação
aos colegas e familiares.
Obra literária utilizada: As melhores cantigas (Ciranda Cultural).

Roteiro de trabalho

Preparação

Separar o livro e o CD com a música, rádio, adereços para a apresentação, digitar a letra e imprimir
uma para cada criança.

Organização do espaço e das crianças

Organizar a turma em roda, na sala ou pátio. Para atividade de ordenação da música, organizar os
alunos em grupos de 3 ou 4 crianças.

Orientação ao professor

■■ Falar sobre a primavera, apresentar o livro e algumas músicas dele – O cravo e a rosa, A linda rosa
juvenil e outras –, cantando partes delas.

■■ Fazer, coletivamente, uma lista com os títulos das canções e propor uma votação para escolher a
música a ser trabalhada e que representará a primavera.

■■ Perguntar o que mais chama atenção na música e se sabem partes dela.

■■ Escutar várias vezes a música, depois cantá-la acompanhando a letra com o dedo.

■■ Recortar as estrofes e propor que as leiam e as coloquem na ordem da música.

■■ Em outro momento, providenciar cópia com a letra da música lacunada, para completar palavras
do texto.

■■ Ditar estrofes e realizar ensaios para apresentação aos colegas e familiares.

Adaptação

Trabalhar em duplas, com atividades distintas – enquanto alguns ordenam estrofes e outros escrevem
as memorizadas.
O que as crianças podem aprender

As crianças podem observar a relação entre a fala e a escrita em diversos momentos da atividade:
ao listar as músicas conhecidas para que sejam votadas; no processo de cantar a música, seguindo a
letra impressa e procurando palavras no texto; preenchendo lacunas do texto e escrevendo palavras
ditadas. Raciocínio, organização do pensamento e oralidade são aspectos trabalhados para responder
às perguntas sobre a música escolhida. Além disso, diferentes canções da tradição brasileira são
apresentadas e memorizadas. Ordenando estrofes, podem antecipar a estratégia da leitura e, para
realizar uma apresentação, precisam seguir decisões tomadas coletivamente, respeitando as ações.

O que mais é possível fazer

Pedir que as crianças localizem palavras na letra da música.

O que é possível fazer em casa

Deixar que os alunos levem a letra da música para casa e cantem para a família.

Professora Denise Helena Nunes Brandão Barbosa


EM Professora Guiomar Maia
São José do Rio Preto, SP.
146 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – CANçÕES

Ouvir e cantar músicas folclóricas

O professor apresenta algumas músicas folclóricas para


realizar atividades de: leitura, escrita, oralidade, análise
linguística e produção. Associa ao aprendizado da cultura
popular e conhecimento de mundo, o trabalho com foco no
formalismo da língua.
Obra literária utilizada: Folclore brasileiro infantil – cantigas, adivinhas, brincadeiras, trovas, trava-
línguas, provérbios e canções de ninar, de Celia Ruiz Ibáñez (Girassol).

Roteiro de trabalho

Preparação

Organizar o planejamento; estruturar materiais que necessitem de digitação, fotocópias e som.

Organização do espaço e das crianças

Organizar as crianças em roda, para ouvirem e apreciarem as canções.

Orientação ao professor

■■ Colocar uma cantiga de ninar para as crianças ouvirem e relaxarem, antes da leitura da história.

■■ Propor momentos de reflexão e relaxamento, com o intuito de preparar o corpo para as atividades
que virão.

■■ A primeira música será “Boi da Cara Preta”, seguida por “Boi da Cara Amarela” e “A Cuca
“(instrumental). Perceber se as crianças conhecem e sabem cantar.

■■ Apresentar o livro para as crianças, sem mostrar o título. Ler autor e editora. Iniciar com a leitura
do índice e algumas músicas.

■■ Fazer a leitura, mostrando as ilustrações. Pedir que as crianças sugiram o título do livro, de acordo
com o que ouviram. Registrar as sugestões na lousa.

■■ Apresentar as músicas que foram lidas para as crianças cantarem e dançarem. Perguntar se alguém
quer mudar a sugestão do título, após essa experiência.

■■ Programar momentos de leitura diária, sempre apresentando uma nova canção presente no livro.

■■ Deixar o livro acessível para que as crianças possam manusear, conhecer e explorar (título,
ilustrações, capa, autor, cores etc.).

■■ Trabalhar a interpretação das canções, apresentar onomatopeias e conversar sobre elas.


■■ Entregar, por escrito, um pouco da história das cantigas de roda e mostrar outras cantigas da
tradição popular para cantar e dançar.

Adaptação

Caso as crianças já tenham um bom repertório de canções folclóricas, o professor poderá trabalhar
com cantigas contemporâneas de qualidade, como aquelas produzidas pelo grupo Palavra Cantada.

O que as crianças podem aprender

As crianças podem ampliar o aprendizado, adquirindo mais conhecimento a respeito da estrutura


poética, assim como entender o uso de onomatopeias, conhecer a variedade cultural de nosso País e
aproximar a linguagem oral da escrita, estabelecendo relação entre ambas.

O que mais é possível fazer

Explorar diferentes versões de uma mesma canção.

O que é possível fazer em casa

Levar a letra da música e cantá-la para a família, como também trazer outra sugestão musical combinada
em casa, e apresentá-la aos amigos.

Professora Thaís Pereira


Escola Municipal CEI do Expedicionário
Curitiba, PR.
148 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – CANçÕES

Ler e ordenar estrofes de uma canção


folclórica
O professor apresenta uma nova canção e propõe que as
crianças a ordenem.
Obra literária utilizada: Folclore brasileiro infantil – cantigas, adivinhas, brincadeiras, trovas, trava-
línguas, provérbios e canções de ninar, de Celia Ruiz Ibáñez (Girassol).

Roteiro de trabalho

Preparação

Preparar a leitura da canção escolhida e providenciar cópias da atividade de escrita.

Organização do espaço e das crianças

Organizar as crianças em grupos, de acordo com a afinidade.

Orientação ao professor

■■ Trabalhar a música A Barata, incentivando as crianças a representarem com o corpo e a


memorizarem a canção.

■■ Mostrar o título do livro para que elas vejam se as hipóteses escritas na lousa, na atividade anterior,
estão próximas ou não do nome da obra.

■■ Montar, com as crianças, um cartaz com a letra da música A barata.

■■ Realizar diversas situações de leitura – apontada por grupos, meninas, meninos e individual.

■■ Propor que as crianças desenhem as estrofes da música. Aproveitar para ampliar o vocabulário,
caso os alunos não consigam interpretar alguma palavra do texto para desenhar.

■■ Com a turma dividida em grupos, entregar estrofes escritas com lacunas e palavras aleatórias, para
que as crianças procurem, entre os colegas, as palavras corretas para completar a canção.

■■ Entregar tiras contendo os versos da canção para serem ordenados, porém acrescentar versos
intrusos.

Adaptação

Para o nível silábico, trabalhar apenas estrofes em vez do texto todo. Para o pré-silábico, focar palavras-
chaves, como BARATA.
O que as crianças podem aprender

As crianças podem aprender a ler, com base em indícios, e a refletir sobre a escrita das palavras.

O que mais é possível fazer

Repetir a atividade com outras cantigas do livro.

O que é possível fazer em casa

Levar o livro para casa para descobrir quais canções são conhecidas pela família.

Professora Thaís Pereira


Escola Municipal CEI do Expedicionário
Curitiba, PR.
150 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – CANçÕES

Cantar e representar uma canção


conhecida
O professor inicia com músicas folclóricas para realizar
atividades de leitura, escrita, oralidade e, em seguida,
escolhe uma das canções trabalhadas para ser representada
pelo grupo.
Obra literária utilizada: Dona Baratinha, de Ana Maria Machado (FTD).
Folclore brasileiro infantil – cantigas, adivinhas, brincadeiras, trovas, trava-línguas, provérbios e canções de
ninar, de Celia Ruiz Ibáñez (Girassol).

Roteiro de trabalho

Preparação

Preparar a leitura da canção escolhida e providenciar materiais necessários (figurinos e adereços) para
a representação.

Organização do espaço e das crianças

Organizar as crianças em grupos, de acordo com a afinidade. Providenciar todos os materiais


necessários para a aplicação da atividade.

Orientação ao professor

■■ Fazer a leitura do livro Dona Baratinha, recontado por Ana Maria Machado.

■■ Apresentar a música O casamento da Dona Baratinha, para as crianças cantarem e dançarem.

■■ Propor que representem a canção, divindindo papéis e ensaiando.

■■ Apresentar a canção para os colegas da escola.


O que as crianças podem aprender

As crianças podem ampliar o repertório de canções folclóricas, explorando o ritmo e a sonoridade


desse tipo de texto ao representá-lo.

O que mais é possível fazer

É possível convidar os pais para assistirem à representação da música.

O que é possível fazer em casa

Ensaiar a canção a ser apresentada.

Professora Thaís Pereira


Escola Municipal CEI do Expedicionário
Curitiba, PR.
152 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – CANçÕES

Identificar palavras na letra da canção

O professor mostra, em um cartaz, a letra de uma canção


conhecida e distribui cópias para que as crianças, em
duplas, encontrem palavras ditadas.
Obra literária utilizada: O sapo não lava o pé, de Hellen Palácio e Mário Lúcio de Freitas (Vida
e Consciência).

Roteiro de trabalho

Preparação

Escrever a letra da música em um cartaz e fixá-lo em um local, onde todos possam ver.

Organização do espaço e das crianças

Dividir a turma em duplas e organizá-las, de modo que todas possam ver o cartaz.

Orientação ao professor

■■ Cantar a música uma vez, acompanhando a letra no cartaz.

■■ Distribuir uma cópia da letra da canção para cada dupla.

■■ Pedir que encontrem as palavras que serão ditadas.

Adaptação

Caso a atividade seja muito fácil para o grupo, o professor poderá distribuir cópias da música com
lacunas e pedir que as crianças completem com as palavras que faltam.
O que as crianças podem aprender

Identificar a palavra no texto, analisar palavras quanto ao número de letras e sílabas iniciais e finais,
relacionar o discurso oral ao texto escrito.

O que mais é possível fazer

Propor que as crianças escrevam a canção, ditando-a para o professor.

O que é possível fazer em casa

Listar outras canções folclóricas conhecidas pela família.

Professora Luciana Rocha Vilela Machado


EMEB Vereadora Terezinha da Silva Oliveira
Mogi Mirim, SP.
154 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – CANçÕES

Ordenar os versos de uma canção,


trocar as vogais que aparecem nela
e aprender a cantá-la de uma nova
maneira

C om base em música já conhecida e trabalhada com os


alunos, o professor separa o texto em tiras, para que os
alunos, em duplas, o organizem corretamente. Em seguida,
propõe que cantem a música.
Obra literária utilizada: O sapo não lava o pé, de Hellen Palácio e Mário Lúcio de Freitas (Vida
e Consciência).

Roteiro de trabalho

Preparação

Preparar o texto impresso e recortado em tiras.

Organização do espaço e das crianças

Separar os alunos em duplas.

Orientação ao professor

■■ Fazer a leitura da canção já conhecida e ouvir novamente o CD com a turma, pedindo que tenham
atenção.

■■ Distribuir as tiras já recortadas e cantar a música em grupo, para que as crianças comecem a
localizar partes da canção e depois coloquem na ordem correta.

■■ Realizar intervenções quando necessário.

■■ Em seguida, cantar a música com a proposta inicial, acompanhando a letra na lousa.

■■ Trocar todas as vogais por A e cantar novamente (A sapa na lava a pa...).

■■ Pedir que as crianças digam qual é a próxima vogal e seguir com as trocas até o fim.

Adaptação

Caso seja necessário aumentar o desafio, para as crianças, dividir o texto em palavras e pedir que o
montem na ordem da canção.
O que as crianças podem aprender

As crianças podem identificar letras e palavras, em textos de memória; aprender a sequência e sons
das vogais e ritmo da canção.

O que mais é possível fazer

Trabalhar o conceito de rima, ao trocar as vogais na palavra “sapo”, e os sons na canção.

O que é possível fazer em casa

Ensinar aos pais a canção, para que façam a troca de sons.

Professora Luciana Rocha Vilela Machado


EMEB Vereadora Terezinha da Silva Oliveira
Mogi Mirim, SP.
T R I L H A S PA R A A B R I R O A P E T I T E P O É T I C O

histórias
rimadas
158
Sumário
Professora Fabiana Moraes Falbo

Completar com rimas 160

Ler trechos de uma história conhecida 162

Criando novas rimas 164

Professora Eliana Aparecida Nascimento Barleta de Sousa

Identificar rimas 166

Trocar rimas 168

Professora Sonia Sueli dos Santos Silva

Ordenar a história 170

Completar o texto, apoiando-se nas rimas 172

Professora Thaís Pereira

Refletir sobre o som das palavras 174

Ordenar o texto 176

Criar uma nova história rimada 178

Professora Camila Stefanes

Explorar rimas 180

Produzir uma história rimada 182

Professora Mônica dos Santos de Queiroz

Conhecer histórias rimadas 184

Ler os nomes e desenhar os personagens 186

Escrever os nomes dos personagens 188

Localizar as palavras que rimam no texto e criar uma lista 190


160 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – HISTÓRIAS rimadas

Completar com rimas

O professor apresenta o livro; trabalha rimas, escrita


e leitura com as duplas. Em seguida, faz novamente
a leitura, propondo que as crianças sugiram palavras que
rimem.
Obra literária utilizada: A casa e seu dono, de Elias José (Paulus).

Roteiro de trabalho

Preparação

Providenciar o livro, cadernos e lápis. Preparar a leitura em voz alta.

Organização do espaço e das crianças

Formar duplas, de acordo com suas hipóteses de escrita, para que mutuamente se auxiliem.

Orientação ao professor

■■ Ler o livro de Elias José.

■■ Em seguida ler novamente, interrompendo a leitura em alguns momentos, para que os alunos
completem oralmente com rimas que conhecem.

■■ Reler o texto, pedindo que as crianças completem com nomes de animais e, por último, reler a
poesia original.

■■ Com as crianças separadas em duplas, propor a leitura dos nomes dos personagens, depois listá-los
e trocá-los por outras palavras que rimam.
O que as crianças podem aprender

Além do conteúdo didático de estudo dos tipos de casa, as crianças podem observar a grafia e a
sonoridade das palavras rimadas, identificando o que as caracteriza.

O que mais é possível fazer

Pedir às crianças que utilizem seus nomes e os dos colegas para elaborar rimas com nomes de animais,
frutas e objetos. Dividir a turma, em duplas, e propor que escrevam a canção, de forma que os alunos
de nível silábico-alfabético realizem a escrita e os de nível alfabético leiam e revisem o texto.

O que é possível fazer em casa

Criar rimas com os nomes de seus familiares.

Professora Fabiana Moraes Falbo


Escola Municipal Doutor Napoleão Rodrigues Laureano
Guarujá, SP.
162 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – HISTÓRIAS rimadas

Ler trechos de uma história conhecida

D epois que a história já se tornou conhecida pelas crianças,


fazer a leitura de trechos, determinando uma página
por aluno.
Obra literária utilizada: O que é, o que é, de Cesar Cardoso (Biruta).

Roteiro de trabalho

Preparação

Providenciar o livro e dividir a história em partes.

Organização do espaço e das crianças

Organizar uma roda de leitura.

Orientação ao professor

■■ Realizar a leitura, deixando que as crianças terminem as frases com as rimas.

■■ Depois fazer a leitura em partes, com cada aluno lendo um trecho definido, anteriormente, pelo
professor.

Adaptação

Auxiliar alunos não alfabetizados, lendo o início da frase e deixando que completem com a rima.
O que as crianças podem aprender

Conhecer o livro, brincar com as ilustrações e rimas, ler os nomes dos personagens, observar e
localizar palavras que rimam no texto, ampliar as estratégias de leitura.

O que mais é possível fazer

Propor a leitura da canção, localizando algumas palavras ditadas pelo professor.

O que é possível fazer em casa

Levar o texto para leitura em casa.

Professora Fabiana Moraes Falbo


Escola Municipal Doutor Napoleão Rodrigues Laureano
Guarujá, SP.
164 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – HISTÓRIAS rimadas

Criando novas rimas

O professor trabalha rimas, relacionando palavras e


imagens e sugerindo que as crianças criem novas
possibilidades.
Obra literária utilizada: O que é, o que é, de Cesar Cardoso (Biruta).

Roteiro de trabalho

Preparação

Organizar material de uso cotidiano.

Organização do espaço e das crianças

Formar grupos produtivos, de acordo com as hipóteses de escrita e leitura. Os alunos dividem-se em
duplas.

Orientação ao professor

■■ Pedir que as crianças observem as rimas presentes no texto e digam outras palavras que rimem
com as utilizadas pelo autor. Em seguida, solicitar que escrevam no caderno.

■■ Apresentar uma folha contendo as imagens dos personagens do texto e três alternativas de rima
para cada figura.

■■ Pedir que leiam e identifiquem, pela sonoridade, qual a alternativa correta.

■■ Distribuir letras móveis para que as crianças, em grupos, criem palavras que rimem com o texto.

Adaptação

Os silábico-alfabéticos podem escrever palavras, e os alfabéticos, frases, contextualizando as rimas.


O que as crianças podem aprender

Ler baseando-se em indícios e escrever palavras conhecidas.

O que mais é possível fazer

Propor que escrevam um novo poema, apoiando-se na estrutura da história lida e substituindo algumas
palavras por outras que rimem.

O que é possível fazer em casa

Criar outras rimas com os nomes dos personagens.

Professora Fabiana Moraes Falbo


Escola Municipal Doutor Napoleão Rodrigues Laureano
Guarujá, SP.
166 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – HISTÓRIAS rimadas

Identificar rimas

O professor apresenta as rimas, no texto do livro, e propõe


uma atividade para separar palavras em grupos de rima.
Obra literária utilizada: Assim assado, de Eva Furnari (UNO).

Roteiro de trabalho

Preparação

Preparar grupos de palavras diversas com rimas; separar folhas de papel colorido e cola.

Organização do espaço e das crianças

Separar as crianças em grupos de 4 alunos e estejam em níveis próximos de escrita.

Orientação ao professor

■■ Ler o livro escolhido e propor às crianças uma segunda leitura, alterando as palavras, criando novas
rimas, para que os alunos se familiarizem com o tema.

■■ Explicar a atividade em cada grupo. Eles receberão algumas palavras e folhas coloridas e deverão
separar as rimas, colando cada tipo em folha de cor específica. Exemplo: colar na folha amarela as
palavras: mato, rato e gato.

■■ Separar os grupos e distribuir o material para a atividade.

Adaptação

Para as crianças com mais dificuldades, usar palavras menores e destacar as sílabas finais, ajudando-as a
identificar as rimas pela repetição de termos idênticos. Para alunos mais avançados, oferecer palavras
mais complexas.
O que as crianças podem aprender

As crianças podem ativar conhecimentos prévios sobre as palavras e utilizar estratégias pessoais para
realizar a leitura; escutar com atenção quando um colega lê uma palavra e interagir com o grupo,
questionando, sugerindo e argumentando o porquê das rimas. No campo da escrita, podem observar
as repetições nas palavras; isso favorecerá a identificação das rimas.

O que mais é possível fazer

Propor a criação de um texto coletivo com rimas, tendo o professor como escriba.

O que é possível fazer em casa

Digitar o texto criado coletivamente e dar cópias para que as crianças levem para casa, pintem as
palavras rimadas e ilustrem. Propor que cada criança encontre rimas para o próprio nome.

Professora Eliana Aparecida Nascimento Barleta De Sousa


E.M.E.F. Professor Joaquim Passos e Silva
Jacareí, SP.
168 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – HISTÓRIAS rimadas

Trocar rimas

O professor apresenta um texto rimado, propõe uma


brincadeira e a troca de rimas e, para finalizar, a criação
de livrinhos com rimas feitas pelas crianças.
Obra literária utilizada: Duas dúzias de coisinhas à toa que deixam a gente feliz, de Otávio Roth
(Ática).

Roteiro de trabalho

Preparação

Providenciar cópias do livro para formar o livrinho, de modo que um lado seja o original e o outro
seja criado pela criança.

Organização do espaço e das crianças

Organizar as crianças em duplas, para identificação das rimas e, depois individualmente, para confecção
do livrinho.

Orientação ao professor

■■ Apresentar o livro, capa, contracapa e biografia do autor.

■■ Fazer a leitura, destacando as rimas.

■■ Criar com as crianças novas rimas para o livro, observando figuras e palavras. Pedir que prestem
atenção, observando se as rimas propostas fazem sentindo no texto ou se foram escolhidas só
porque rimam.

■■ Sugerir que criem seus próprios livros, com rimas e ilustrações que imaginarem.

Adaptação
Fazer legenda no livro dos alunos que estão na fase silábica da escrita, para que escrevam conforme
a capacidade de cada um. Para crianças que ainda não têm o conhecimento da leitura e da escrita, o
professor deverá servir como escriba e deixar que percebam o processo de escrita.
O que as crianças podem aprender

Identificar rimas em um texto, criar novas rimas baseadas em palavras conhecidas, participar de
interações orais, planejar a escrita, gerar e organizar um conteúdo textual, utilizar vocabulário
diversificado, revisar o texto escrito, ler e fazer ajustes necessários.

O que mais é possível fazer

Cada aluno pode ler seu livrinho, percebendo diferenças e semelhanças entre suas rimas e as criadas
pelos amigos. Também pode criar rimas para outros livros da biblioteca.

O que é possível fazer em casa

Representar rimas com desenhos.

Professora Eliana Aparecida Nascimento Barleta de Sousa


E.M.E.F. Professor Joaquim Passos e Silva
Jacareí, SP.
170 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – HISTÓRIAS rimadas

Ordenar a história

A pós a leitura do livro, as crianças reproduzem o texto


em um cartaz, usando frases entregues pelo professor,
guiando-se pelas rimas e imagens do livro.
Obra literária utilizada: Come come, de Nye Ribeiro (Roda & cia.).

Roteiro de trabalho

Preparação

Providenciar o livro e folha grande para fazer um cartaz. Digitar todo o texto em letra bastão grande,
imprimir e dividir em frases.

Organização do espaço e das crianças

Afastar as carteiras e organizar as crianças para que se sentem no chão, formando uma grande roda
no centro da sala.

Orientação ao professor

■■ Apresentar o livro e ler a história.

■■ Conversar sobre o texto, destacando os trechos que rimam.

■■ Distribuir tiras de papel, contendo uma frase digitada referente à história. Dar um tempo para que
as crianças tentem ler e identifiquem as frases.

■■ Coletivamente, organizar as frases para formar o texto completo em um cartaz.

Adaptação

Destacar as sílabas finais das palavras que rimam, utilizando outra cor para facilitar a identificação
delas.
O que as crianças podem aprender

Identificar rimas, percebendo partes iguais em palavras diferentes, tanto no som quanto na grafia. O
texto, no cartaz, permite que as crianças acompanhem a leitura com o professor, com mais autonomia,
localizem palavras e brinquem com os sons.

O que mais é possível fazer

Com essa atividade, será possível brincar com o jogo Caça-Rimas e encontrar pares de palavras em
fichas.

O que é possível fazer em casa

Como empréstimo revezado, as crianças podem levar o livro para ler com a família.

Professora Sônia Sueli dos Santos Silva


Escola Municipal Jardim Lúcia
Sumaré, SP.
172 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – HISTÓRIAS rimadas

Completar o texto, apoiando-se nas


rimas

O professor propõe atividades de escrita, usando o texto


lacunado e um banco de palavras que rimam.
Obra literária utilizada: Come come, de Nye Ribeiro (Roda & cia.).

Roteiro de trabalho

Preparação
Preparar cartaz com o texto, montar folha da atividade. Completar com Banco de Palavras e separar
materiais de uso cotidiano.

Organização do espaço e das crianças

As crianças podem ficar organizadas como de costume.

Orientação ao professor

■■ Realizar leitura compartilhada do texto, utilizando o cartaz.

■■ Entregar as folhas de atividade e explicar como usar o banco de dados, fazendo a leitura das
palavras depois das frases e entendendo, assim, qual palavra deve ser usada.
O que as crianças podem aprender

Escrever palavras, apoiando-se em outras.

O que mais é possível fazer

Propor a escrita de outras rimas com os nomes de animais citados no texto.

O que é possível fazer em casa

Com a ajuda da família, fazer um banco de palavras que rimam com os nomes de alguns animais
conhecidos.

QUER VER A FOCA


BATER PALMINHA?
É DAR A ELA
UMA SARDINHA.

Professora Sônia Sueli dos Santos Silva


Escola Municipal Jardim Lúcia
Sumaré, SP.
174 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – HISTÓRIAS rimadas

Refletir sobre o som das palavras

C om algum texto rimado, o professor propõe diversas


atividades e brincadeiras com os sons das palavras.
Obra literária utilizada: Não confunda..., de Eva Furnari (Moderna).

Roteiro de trabalho
Preparação

Preparar cópias das atividades propostas.

Organização do espaço e das crianças

Organizar as crianças para que se sentem em círculo.

Orientação ao professor

■■ Entregar folhas em branco para que as crianças ilustrem o texto que escutarão, sem que vejam as
ilustrações do livro. Estes desenhos ficarão guardados, para as próximas atividades de associação
de desenhos e frases do texto, e, para a confecção de um livro de rimas, como produção textual.

■■ Realizar uma segunda leitura, agora mostrando as ilustrações do livro para que elas comparem
com seus desenhos.

■■ Criar com as crianças um cartaz, apresentando a história e identificando as palavras que rimam.

■■ Propor diversas situações de leitura: apontada, por grupos, primeiro meninos, depois meninas,
individual. Incluir na rotina diária, momentos de leitura da história.

■■ Durante o trabalho, permitir que o livro passe por todos os grupos da sala, para que as crianças
possam manuseá-lo, conhecê-lo e explorar: título, ilustrações, capa, autor, cores etc.

Adaptação

Na associação de versos com as ilustrações, propor que os alunos alfabetizados ajudem os que não
sabem ler.
O que as crianças podem aprender

Ao longo das atividades, as crianças brincam com os sons das palavras e com o ritmo do texto, criado
pelas rimas. Desenvolvem o hábito de escutar, recitar e ler textos poéticos.

O que mais é possível fazer

Realizar outras brincadeiras sonoras com palavras, como criar pares de vocábulos que rimam de
maneira engraçada.

O que é possível fazer em casa

Ler para a família o livro trabalhado.

Professora Thaís Pereira


Escola Municipal CEI do Expedicionário
Curitiba, PR.
176 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – HISTÓRIAS rimadas

Ordenar o texto

A começar pela leitura de um texto rimado, o professor


faz a divisão dele em versos e propõe que os alunos o
ordenem.
Obra literária utilizada: Não confunda..., de Eva Furnari (Moderna).

Roteiro de trabalho

Preparação

Reproduzir cópias das ilustrações do livro e do texto dividido em versos.

Organização do espaço e das crianças

Organizar as crianças em duplas.

Orientação ao professor

■■ Retomar o texto lido anteriormente.

■■ Entregar, separadamente e de forma aleatória, tiras com os versos e ilustrações do livro para as
crianças ordenarem. Incluir também sequências e ilustrações intrusas. Permitir que se movimentem
pela sala para encontrarem os versos e ilustrações adequadas.

Adaptação

Dividir o texto em partes maiores ou menores, conforme o nível de leitura das crianças.
O que as crianças podem aprender

Ler textos conhecidos, apoiando-se nas rimas.

O que mais é possível fazer

Apresentar outras histórias rimadas que façam parte do acervo da escola.

O que é possível fazer em casa

Criar outras rimas para o texto, com a ajuda da família.

Professora Thaís Pereira


Escola Municipal CEI do Expedicionário
Curitiba, PR.
178 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – HISTÓRIAS rimadas

Criar uma nova história rimada

A começar pela apresentação de um texto rimado


conhecido, o professor propõe que os alunos criem –
coletivamente – um novo texto com rimas.
Obra literária utilizada: Não confunda..., de Eva Furnari (Moderna).

Roteiro de trabalho

Organização do espaço e das crianças

Organizar as crianças para que se sentem em roda.

Orientação ao professor

■■ Com os desenhos realizados na primeira leitura do livro, criar, coletivamente, uma história rimada
e formar outra obra.

■■ Pedir que façam a capa com os conteúdos necessários (ilustração, nome dos autores ou da turma,
título etc.). Realizar a leitura para a turma.

Adaptação

Caso a atividade seja muito difícil para o grupo, propor que criem um novo texto, mudando apenas as
rimas do texto original.
O que as crianças podem aprender

Produzir um texto, apoiando-se na estrutura de outro.

O que mais é possível fazer

Criar novas rimas para o texto, produzindo outras versões.

O que é possível fazer em casa

Listar rimas para objetos do cotidiano. Ler para a família o livro trabalhado e o criado pela turma.
Brincar com o Jogo das Rimas.

Professora Thaís Pereira


Escola Municipal CEI do Expedicionário
Curitiba, PR.
180 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – HISTÓRIAS rimadas

Explorar rimas

O professor trabalha de diversas formas o texto rimado:


leitura, organização de estrofes, preenchimento de
lacunas e reescrita.
Obra literária utilizada: O que tem nesta venda?, de Elias José (Paulus).

Roteiro de trabalho

Preparação

Levar o livro; preparar cópias do texto integral, separado em estrofes e com lacunas; providenciar
cartaz para texto coletivo e materiais de uso cotidiano.

Organização do espaço e das crianças

Para o momento da leitura, reunir toda a turma. Ao longo das atividades, organizar duplas ou grupos,
dependendo da proposta.

Orientação ao professor

■■ Apresentar o livro e realizar a leitura em voz alta para as crianças.

■■ Conversar sobre o enredo da história e as características do gênero, realizando um registro


coletivo.

■■ Distribuir cópias do texto ou exemplares do livro e propor uma leitura coletiva da história (cada
criança lê um trecho).

■■ Distribuir trechos da história para as duplas de alunos organizarem as estrofes, de acordo com a
leitura previamente realizada.

■■ Propor que os alunos socializem suas estratégias de leitura com os demais, explicitando como
fizeram para ordenar as estrofes.

Adaptação

Alunos já alfabetizados poderão atuar como escribas, nas atividades de preenchimento do texto em
lacunas, auxiliando assim as crianças que estão em outras hipóteses.
O que as crianças podem aprender

As crianças podem conhecer características das histórias rimadas, estabelecer relações entre histórias
e outros enredos já conhecidos, apropriar-se da narrativa da história, recuperar o enredo, refletir sobre
o sistema de escrita alfabética, localizar no texto palavras que rimam e apontar suas características
de grafia.

O que mais é possível fazer

Entregar versos com lacunas para serem preenchidas com palavras que rimam, de acordo com a
história original.
Fazer um cartaz para escrita coletiva das rimas do livro e de outras palavras que também rimem.

O que é possível fazer em casa

Levar o livro para leitura em casa.

Professora Camila Stefanes


EMEIF Antonio Virgilio Zanibone
Santo André, SP.
182 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – HISTÓRIAS rimadas

Produzir uma história rimada

O professor retoma o texto trabalhado anteriormente e


propõe a produção de uma história rimada, com texto
e ilustrações dos alunos.
Obra literária utilizada: O que tem nesta venda?, de Elias José (Paulus).

Roteiro de trabalho

Preparação

Levar o livro e preparar um cartaz para texto coletivo.

Organização do espaço e das crianças

Para o momento de produção escrita, reunir toda a turma.

Orientação ao professor

■■ Retomar o texto lido anteriormente.

■■ Criar, coletivamente, outra versão da história com outras rimas, ampliando o repertório oral e a
escrita dos alunos. Deixar que façam as ilustrações para a nova história.

■■ Produzir um livro, com texto e ilustrações criados pelos alunos.

Adaptação

Caso a atividade represente pouco desafio para a turma, propor que ela faça o livro em duplas.
O que as crianças podem aprender

Refletir durante a construção da escrita das rimas, considerando as semelhanças encontradas.

O que mais é possível fazer

Propor que apresentem o livro para as outras turmas da escola, em leitura em voz alta. A leitura
deverá ser preparada previamente.

O que é possível fazer em casa

Compartilhar com a família as rimas elaboradas para o livro coletivo e escrever outras rimas.

Professora Camila Stefanes


EMEIF Antonio Virgilio Zanibone
Santo André, SP.
184 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – HISTÓRIAS rimadas

Conhecer histórias rimadas

A ntes de realizar a leitura, o professor apresenta as


ilustrações para aguçar a curiosidade e imaginação das
crianças. Com o texto, é possível trabalhar a estrutura dos
versos e as rimas, além de sua relação com as imagens.
Obra literária utilizada: Gato pra cá, rato pra lá, de Sylvia Orthof (Rovelle).

Roteiro de trabalho

Preparação

Ler o livro para conhecer a história e preparar a leitura em voz alta, dando atenção especial à
sonoridade dos versos.

Organização do espaço e das crianças

Organizar uma roda de leitura com as crianças sentadas no chão.

Orientação ao professor

■■ Apresentar o livro às crianças. Convidá-las a falar sobre a história e os personagens, iniciando pelas
ilustrações.

■■ Ler o título e apresentar a autora do livro.

■■ Realizar a primeira leitura, evidenciando o ritmo e a musicalidade do texto.

■■ Pedir que as crianças comentem a história e destaquem o que mais gostaram.

■■ Conversar sobre a estrutura do texto (em versos) e a sonoridade das palavras (rimas).
O que as crianças podem aprender

As crianças podem associar as ilustrações ao texto escrito, perceber as características dos contos
versificados e apreciar a sonoridade das palavras.

O que mais é possível fazer

Pesquisar outras obras da autora e combinar com as crianças a leitura dessas, em outros momentos
da rotina.

O que é possível fazer em casa

Pedir que as crianças contem em casa, a nova história que escutaram.

Professora Mônica dos Santos De Queiroz


CIEP General Augusto César Sandino
Rio de Janeiro, RJ.
186 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – HISTÓRIAS rimadas

Ler os nomes e desenhar os


personagens

O professor apresenta na lousa, depois em folha de


atividade, os nomes dos personagens, colocando as
crianças em um contexto de leitura e escrita.
Obra literária utilizada: Gato pra cá, rato pra lá, de Sylvia Orthof (Rovelle).

Roteiro de trabalho

Preparação

Preparar uma folha para cada criança, com o nome dos três personagens da história (em letras
maiúsculas), deixando espaço para que seja feito o desenho de cada um deles.

Organização do espaço e das crianças

As crianças podem ficar organizadas como de costume.

Orientação ao professor

■■ Pedir que as crianças falem os nomes dos personagens da história lentamente, para que o professor
escreva na lousa.

■■ Chamar a atenção para a escrita do nome de cada personagem, enfatizando a letra inicial.

■■ Desenhar cada personagem sob o nome escrito.

■■ Distribuir as folhas de atividade para que cada uma faça o desenho.

■■ Expor as produções na sala.


O que as crianças podem aprender

As crianças podem associar o nome dos personagens às suas figuras; ampliar suas estratégias de
leitura, pela verificação de semelhanças e diferenças entre os nomes; fixar as letras iniciais dos nomes
dos personagens.

O que mais é possível fazer

Ordenar o texto, com o apoio das ilustrações.

O que é possível fazer em casa

Levar o livro para fazer a leitura com os familiares.

Professora Mônica dos Santos de Queiroz


CIEP General Augusto César Sandino
Rio de Janeiro, RJ.
188 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – HISTÓRIAS rimadas

Escrever os nomes dos personagens

C om o uso das letras de um alfabeto móvel, as crianças


devem tentar escrever os nomes dos personagens da
história.
Obra literária utilizada: Gato pra cá, rato pra lá, de Sylvia Orthof (Rovelle).

Roteiro de trabalho

Preparação

Preparar o alfabeto móvel para escrever os nomes dos principais personagens (GATO e RATO).

Organização do espaço e das crianças

O primeiro momento é coletivo, com as crianças sentadas à mesa. O segundo momento é realizado
em pequenos grupos. O alfabeto móvel é colocado na mesa, para que o grupo todo o alcance e possa
tentar escrever.

Orientação ao professor

■■ Pedir que as crianças falem os nomes dos personagens principais da história.

■■ Com o alfabeto móvel, escrever as palavras GATO e RATO.

■■ Brincar de trocar a letra inicial, várias vezes, e pedir que observem em que a escrita dos nomes é
parecida e em que é diferente.

■■ Em seguida trocar a primeira letra das palavras por outras (B, C, J, M, P), para mostrar às crianças
que a troca da primeira letra é suficiente para a mudança do som e do significado.

■■ Depois pedir que as crianças, em suas mesas, formem os nomes dos personagens com o alfabeto
móvel.
O que as crianças podem aprender

As crianças podem associar e distinguir a grafia das palavras e ampliar suas estratégias de leitura e
escrita.

O que mais é possível fazer

Além do alfabeto móvel, as crianças podem escrever no papel suas hipóteses sobre os nomes dos
personagens.

O que é possível fazer em casa

Propor a leitura de outras histórias rimadas do acervo.

Professora Mônica dos Santos de Queiroz


CIEP General Augusto César Sandino
Rio de Janeiro, RJ.
190 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – HISTÓRIAS rimadas

Localizar, no texto, as palavras que


rimam e criar uma lista

O professor faz uma leitura pausada, enfatizando as rimas,


e pede que as crianças indiquem as palavras que rimam
para que seja feito um cartaz.
Obra literária utilizada: Gato pra cá, rato pra lá, de Sylvia Orthof (Rovelle).

Roteiro de trabalho

Preparação

Providenciar o livro, papel para cartaz e canetinhas.

Organização do espaço e das crianças

Acomodar as crianças, de modo que todos possam ver o cartaz.

Orientação ao professor

■■ Ler em voz alta e, pausadamente, os dois primeiros versos do texto e pedir que as crianças falem
quais são as palavras que rimam (repetir a leitura quando necessário).

■■ Conforme elas identificarem as palavras, escrevê-las no cartaz.

■■ Fazer o mesmo, nos próximos versos, até completar a lista com as rimas do texto.

■■ Com a lista pronta, pedir às crianças a observação quanto às palavras que rimam – o que têm em
comum na forma de escrever.

■■ Após a resposta das crianças, destacar nas palavras as terminações parecidas.

■■ Deixar o cartaz, com a lista das palavras que rimam, exposto na sala.
O que as crianças podem aprender

Identificar palavras que rimam, perceber as características das palavras rimadas, ampliar o vocabulário,
as hipóteses e estratégias de escrita.

O que mais é possível fazer

As crianças poderão inventar novas rimas, para substituir as palavras que aparecem no texto.

O que é possível fazer em casa

Listar os nomes de outros animais e pesquisar palavras que rimam com eles.

Professora Mônica dos Santos de Queiroz


CIEP General Augusto César Sandino
Rio de Janeiro, RJ.
T R I L H A S PA R A A B R I R O A P E T I T E P O É T I C O

parlendas
194
Sumário
Professora Marcela Lopes de Santana

Conhecer o livro 196

Memorizar uma nova versão de parlenda, 198


recitando-a com diferentes vozes

llustrar trechos da parlenda 200

Ordenar as ilustrações do texto 202

Completar o texto 204

Organizar versos de um trecho da parlenda 206

Listar e brincar com parlendas conhecidas 208


196 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – parlendas

Conhecer o livro

O professor apresenta o livro e motivos da escolha,


trabalha o título, pede para os alunos identificarem as
informações na capa e conta um pouco sobre a vida do autor.
Obra literária utilizada: Cadê?, de Guto Lins (Globo).

Roteiro de trabalho

Preparação

Separar o livro Cadê?. Ler para memorizar, dominar ritmo e entonação. Levar o livro para a sala.

Organização do espaço e das crianças

Organizar as crianças em roda, ou, em outra posição confortável. É importante que todos possam ver
a capa e se aproximem para visualizar as informações que ela contém.

Orientação ao professor

■■ Apresentar o livro e explicar o motivo da escolha.

■■ Perguntar se as crianças conseguem ler o título ou se é necessário ler para elas.

■■ Pedir que as crianças identifiquem na capa, o nome do autor, da editora e do livro e perguntar
sobre o motivo do livro chamar-se Cadê?.

■■ Previamente, ler um pouco sobre o autor e contar alguma curiosidade pesquisada sobre ele.

■■ Perguntar se as crianças sabem a qual parlenda o livro se refere. Se não souberem, ler a segunda
página que contém o verso O Gato Comeu.

■■ Caso as crianças ainda não tenham feito alguma relação, dizer que a parlenda do livro é parecida
com Cadê o toucinho que estava aqui?.

■■ Deixar que recitem a parlenda da forma tradicional.


O que as crianças podem aprender

Ao explicitar o motivo da escolha, as crianças aprendem a estabelecer critérios de seleção e a justificá-


los para as próximas leituras que escolherem. No momento que tentam ler o título, ou presenciam
sua leitura, as crianças aprendem a correspondência grafofônica, fazendo o ajuste do falado ao escrito,
e lendo, mesmo que não convencionalmente. Quando se lê o título e a ilustração da capa, é possível
antecipar o conteúdo do texto, levantando hipóteses sobre o contexto de sua produção e sobre o
gênero – isso ajuda na compreensão.

O que mais é possível fazer

As crianças ou o professor podem registrar o nome da obra e autor, em um cartaz de livros lidos
coletivamente, pela sala.

O que é possível fazer em casa

As crianças podem ser incentivadas a compartilhar curiosidades sobre a vida do autor, juntamente
com a família.

Professora Marcela Lopes de Santana


EM Professora Carmen Nelita Anselmo Vettorazo
São José do Rio Preto, SP.
198 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – parlendas

Memorizar uma nova versão de


parlenda, recitando-a com diferentes
vozes

O professor apresenta uma parlenda acompanhada de


ilustrações que auxiliam a memorização. Depois de
memorizada, as crianças brincam em duplas, recitando-a.
Obra literária utilizada: Cadê?, de Guto Lins (Globo).

Roteiro de trabalho

Preparação

Separar o livro para fazer a leitura e memorizar a versão da parlenda que ele contém.

Organização do espaço e das crianças

A atividade coletiva e pode ser realizada em roda, na sala, ou em outros espaços. Ao final, é preciso
organizar as crianças em duplas, nas carteiras, ou no chão.

Orientação ao professor

■■ Iniciar lendo o livro e brincando com as crianças.

■■ Desafiá-las crianças a repetirem a versão da parlenda, explicando que as ilustrações grandes,


simples e coloridas determinam as respostas que deverão dar às perguntas.

■■ Propor que a recitem, conforme trocam as páginas e as ilustrações.

■■ Fazer pausas no final das respostas, para que respondam de acordo com as ilustrações.

■■ Propor que façam as perguntas da parlenda, para que você responda.

■■ Organizar duplas e pedir que se alternem para perguntar e responder.

■■ Explicar que podem fazer cócegas no colega, se ele permitir.

Adaptação

Caso a proposta seja muito difícil, as crianças poderão memorizar e ler, com diferentes vozes, somente
o começo ou o final da parlenda. Se a atividade for muito fácil, o professor pedirá que as duplas
organizem a encenação do texto.
O que as crianças podem aprender

Enquanto escutam a leitura do livro, as crianças aprendem apreciação de obras e comportamento leitor
(escuta atenta, observação das ilustrações, acionamento de estratégias de leitura, compartilhamento
das impressões após a leitura).Também presenciam procedimentos de leitura como: passar as páginas;
ler da esquerda para a direita; transpor o escrito para o falado; ler informações da capa, orelhas e
biografia do autor. Ao brincar com as crianças, fica explícito o propósito desse tipo de texto. Ao
propor que deem respostas ou façam perguntas apoiadas nas ilustrações, as crianças memorizam
a sequência do texto, percebem as repetições de palavras e o desencadeamento de ritmo e de
sonoridade. Quando a brincadeira de cócegas é feita somente com a permissão do colega, é possível
refletir sobre respeito mútuo e cuidados - consigo e com o outro.

O que mais é possível fazer

Ensinar outras crianças no recreio, ou apresentar a parlenda em duplas, para outras classes.

O que é possível fazer em casa


Ensinar a nova versão aos familiares e combinar a inversão de papéis para a recitação.

Professora Marcela Lopes de Santana


EM Professora Carmen Nelita Anselmo Vettorazo
São José do Rio Preto, SP.
200 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – parlendas

llustrar trechos da parlenda

O professor informa que alguns itens da parlenda não estão


ilustrados, então, propõe que as crianças descubram
quais são eles e façam as ilustrações que faltam.
Obra literária utilizada: Cadê?, de Guto Lins (Globo).

Roteiro de trabalho

Preparação

Separar o livro. Preparar fichas em branco e materiais para desenho como: lápis de cor, giz de cera e
canetinhas.

Organização do espaço e das crianças

Atividade em duplas e as crianças podem permanecer sentadas nas carteiras.

Orientação ao professor

■■ Conversar com as crianças sobre as ilustrações do livro. Dizer que alguns dos itens não estão
representados e tentarão descobrir quais são.

■■ Recitar a parlenda com as crianças, virando as páginas. Perceberão que no livro faltam as ilustrações
para as palavras: “dono”, “mato”, “trono”, “pé” e “faca”.

■■ Entregar fichas em branco para que desenhem, em duplas.

■■ Orientá-las para que combinem quais desenhos cada integrante da dupla fará.

■■ Os desenhos farão parte do conjunto de fichas com as ilustrações do livro e serão usados em
outra atividade.

Adaptação
Caso a proposta seja muito difícil, a atividade poderá ser realizada coletivamente em um cartaz. Se for
muito fácil, as crianças também poderão desenhar novos elementos na parlenda.
O que as crianças podem aprender

Ao observarem os desenhos que faltam, as crianças relacionam o texto às imagens do livro, o que
contribui para a compreensão desta e de outras leituras. Quando manuseiam o livro procurando o
que devem desenhar, recitam a parlenda e se apropriam de sua sequência.

O que mais é possível fazer

Inventar um novo final para a parlenda e desenhá-lo.

O que é possível fazer em casa

Ilustrar outras parlendas conhecidas pela família.

Professora Marcela Lopes de Santana


EM Professora Carmen Nelita Anselmo Vettorazo
São José do Rio Preto, SP.
202 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – parlendas

Ordenar as ilustrações do texto

O professor distribui para as duplas os kits com as


ilustrações do livro, fora de ordem, para que recitem a
parlenda e organizem as imagens.
Obra literária utilizada: Cadê?, de Guto Lins (Globo).

Roteiro de trabalho

Preparação

Separar o livro e preparar fichas com as ilustrações do livro e com as que as completam, feitas pelas
crianças.

Organização do espaço e das crianças

Esta é uma atividade em dupla e as crianças podem sentar-se no chão, ou, em mesas amplas, para
organizarem as fichas.

Orientação ao professor

■■ Perguntar às crianças quem se lembra da sequência da parlenda. Deixar que falem e oferecer ajuda,
se necessário. Mostrar as ilustrações do livro quando tiverem dificuldades.

■■ Entregar as fichas com as ilustrações do livro, juntamente com as que fizeram em outra atividade,
e dizer que estão fora de ordem para serem organizadas.

■■ Sugerir que as duplas combinem quem fará as perguntas e quem dará as respostas, para que fique
mais fácil.

■■ Circular pelas duplas, ajudando quando houver dificuldade na retomada da sequência.

■■ Finalizar, pedindo que recitem mostrando as ilustrações para conferir se a sequência ficou correta.

Adaptação

Caso a proposta seja muito difícil, a atividade poderá ser realizada, primeiramente, de forma coletiva.
Se a atividade for muito fácil, e as crianças já souberem muito bem a sequência, propor um jogo em
que os integrantes das duplas se revezem: um mostra a ilustração, o outro diz de qual trecho se trata.
A cada acerto, os pontos deverão ser marcados.
O que as crianças podem aprender

Ao recitarem a parlenda, as crianças se apropriam de sua sequência, observando que o elemento da


resposta desencadeia uma nova pergunta, o que facilita a continuidade sequencial. Quando ordenam
as fichas, se apoiam nas ilustrações, fazendo associações que podem ajudar na compreensão global
do texto.

O que mais é possível fazer

Recitar com a classe toda dividida em dois grandes grupos: um de perguntas, outro de respostas da
parlenda.

O que é possível fazer em casa

Levar as fichas para organizar e recitar com os familiares.

Professora Marcela Lopes de Santana


EM Professora Carmen Nelita Anselmo Vettorazo
São José do Rio Preto, SP.
204 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – parlendas

Completar o texto

D e posse das fichas de ilustrações feitas em outra atividade


com letras móveis, as crianças devem escrever palavras
da parlenda.
Obra literária utilizada: Cadê?, de Guto Lins (Globo).

Roteiro de trabalho

Preparação

Retomar as fichas com as ilustrações utilizadas na atividade anterior. Produzir fichas com o texto
lacunado, com a quantidade de quadradinhos referente ao número de letras da palavra. Preparar fichas
com letras móveis de diferentes cores, de acordo com as palavras a serem escritas.

Organização do espaço e das crianças

Esta é uma atividade em dupla e, para mexerem com letras móveis, as crianças poderão sentar-se nas
carteiras.

Orientação ao professor

■■ Recitar a parlenda, dividindo a turma em dois grandes grupos. Um fará as perguntas, o outro as
respostas.

■■ Pegar a primeira ficha de ilustração e perguntar para as crianças o que ela representa. Prosseguir
perguntando o que há em cada ilustração.

■■ Dizer a elas que utilizarão letras móveis para organizar as palavras numa ficha, e que nela será
possível contar as letras e encaixá-las.

■■ Entregar fichas que contenham quadrinhos na quantidade certa de letras para cada palavra.

■■ As bordas dos quadrinhos devem ser da mesma cor das bordas das letras. Cada palavra terá a
borda de uma cor.

■■ Para auxiliar, o professor pode dar dicas como: “Peguem as letras com bordas roxas e formem a
palavra ‘ratinho’”.
■■ Sugerir que coloquem as figuras pareadas com as fichas das palavras, para que saibam qual deverão
formar depois.

■■ As crianças devem fazer a atividade, em duplas, e o professor deve circular pela sala, auxiliando os alunos.

■■ Cada criança deve colocar uma letra e justificar para o colega sua escolha.

■■ Quando houver desacordo em relação à escrita de uma palavra, o professor deverá colocá-la na
lousa, dizendo qual é, e perguntar se entenderam a escrita em questão.
■■ Cada dupla pode propor apenas uma inversão de letras, até que se chegue à escrita convencional.

■■ Pedir às crianças que colem as letras nos quadrinhos da ficha. Repetir o procedimento com as
outras palavras.

■■ As fichas podem formar um jogo, juntamente com as demais fichas de ilustrações.

Adaptação

Caso a proposta seja muito difícil para a dupla, fornecer fichas com as palavras já formadas e fichas
de ilustrações. As crianças terão de parear as palavras e figuras corretamente. Ajudar, perguntando
com que letra começa ou termina, ou fazendo-as associar a nomes de colegas ou a listas e a textos de
memória que o seu ambiente alfabetizador disponha. Se a atividade for muito fácil, as crianças poderão
formar mais ou todas as palavras e, depois, brincar com o jogo.

O que as crianças podem aprender


Quando organizam as letras de uma palavra, elas mostram o que sabem sobre a escrita; pensam nas
letras iniciais de palavras e sílabas; fazem uso de fontes de consulta, dispostas nas paredes da sala,
em cartazes; contam letras e sílabas e refletem sobre a diferença entre ambas. Ao perceberem que
sobraram quadrinhos em branco, conseguem refletir sobre a localização de determinada letra na
palavra, sendo desafiadas a comporem sílabas não canônicas. Ao procurarem determinada letra e não
a encontrarem, solucionam possíveis dúvidas sobre o sistema de escrita, ou pensam sobre a ortografia
das palavras. Ao compararem escritas de uma palavra ou fazerem modificações nela, confrontam e
reafirmam suas hipóteses de escrita, auxiliando umas às outras, fazendo com que a informação circule
entre o grupo.

O que mais é possível fazer

Inventar e formar novas palavras com as letras móveis, para substituir as da parlenda, criando assim
uma nova versão.

O que é possível fazer em casa

Levar as fichas para que os familiares organizem os pares (desenho e palavra).

Professora Marcela Lopes de Santana


EM Professora Carmen Nelita Anselmo Vettorazo
São José do Rio Preto, SP.
206 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – parlendas

Organizar versos de um trecho da


parlenda

O professor distribui trechos da parlenda para que as


crianças ordenem e, depois, formem um grande cartaz.
Obra literária utilizada: Cadê?, de Guto Lins (Globo).

Roteiro de trabalho

Preparação

Separar as fichas de ilustração da atividade anterior e as tiras com os versos da parlenda.


Cartolinas para as duplas e um cartaz com a parlenda toda.

Organização do espaço e das crianças

Esta é uma atividade inicialmente coletiva e, depois, feitas em duplas. Portanto, as crianças podem estar
sentadas nas carteiras, aos pares.

Orientação ao professor

■■ Recitar a parlenda, dividindo a sala em dois grandes grupos: um faz as perguntas, o outro dá as
respostas.

■■ Colar um cartaz com a parlenda onde todos possam ver. Explicar que cada vez que um grupo
terminar e o outro começar a falar, termina também um verso da parlenda e inicia-se outro.

■■ Ler acompanhando com uma régua e chamar algumas crianças para fazerem o mesmo.

■■ Distribuir para cada grupo uma cartolina e um trecho da parlenda, dividida em tiras de versos (seis
a oito versos).

■■ Pedir que ordenem o trecho, dizendo a cada dupla onde ele começa e, depois, que recitem esta parte.

■■ Se as crianças tiverem dificuldade com o trecho recebido, passá-lo a outra dupla que tenha mais domínio.

■■ Circular entre as duplas, fazendo problematizações como: “Como começa esse verso? Com
que letra começa? Com que letra termina? Há outros parecidos?”. Sem esquecer de reforçar
a distribuição das funções para que todos participem. As fontes de consulta da sala – cartazes,
nomes, títulos de livros – podem ser explorados nesse momento.

■■ No final, ordenar os cartazes com as crianças, perguntando: “Quem está com o começo? Que
dupla está com o cartaz que continua com o próximo verso?” etc.

■■ Pedir que as crianças ditem ( para que o professor seja escriba de um cartaz) uma explicação do
que fizeram, para ser colada perto da parlenda.

■■ Convidar crianças de outras classes para ler.


Adaptação
Caso a proposta seja muito difícil para a dupla e as crianças não consigam lembrar a sequência do
trecho recebido, dispor as fichas de ilustrações para que se apoiem e consigam rememorá-la. Se a
atividade for muito fácil, dizer que ficou faltando um verso na parlenda e pedir que o escrevam com
letras móveis e, depois, o passem para uma tira.

O que as crianças podem aprender

Quando organizam os versos da parlenda, as crianças aprendem a estrutura do gênero. Ao localizarem


determinados versos, acionam estratégias eficientes para ler, mesmo que não convencionalmente,
como analisar o número de letras, a letra inicial e final, comparar palavras, enfim, antecipar o que está
escrito para depois decodificar. Ao trabalharem em duplas, aprendem a utilizar fontes de consulta
dispostas na sala de aula, mas ainda não observadas, e beneficiam-se das estratégias de localização de
outros versos.

O que mais é possível fazer


Colar as tiras de cartolina com os versos em pedaços, para que brinquem de organizar quando
quiserem. Pedir para que organizem, coletivamente, a sequência toda da parlenda.

O que é possível fazer em casa

Pesquisar outras versões da mesma parlenda para socializar com o grupo.

Professora Marcela Lopes de Santana


EM Professora Carmen Nelita Anselmo Vettorazo
São José do Rio Preto, SP.
208 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – parlendas

Listar e brincar com parlendas


conhecidas.

O professor e as crianças recitam e compartilham


parlendas conhecidas.
Obra literária utilizada: Cadê?, de Guto Lins (Globo).

Roteiro de trabalho

Preparação

Providenciar o livro.

Organização do espaço e das crianças

Trata-se de atividade coletiva, em que as crianças têm de falar e ouvir. Também podem se movimentar,
portanto, a organização pode ser em roda, na sala ou em outros espaços.

Orientação ao professor

■■ Recitar a parlenda Cadê o ratinho que estava aqui?.

■■ Fazer perguntas que ajudem o grupo a identificar semelhanças e diferenças entre a nova parlenda
e aquela apresentada no livro anteriormente.

■■ Perguntar se sabem outras parlendas e pedir que levantem a mão para falar.

■■ Pedir que apresentem o que conhecem e que os amigos acompanhem quando souberem também.

■■ Perguntar se conhecem as brincadeiras que acompanham as parlendas e, em caso afirmativo, onde


e com quem aprenderam.

■■ Em outro momento, fazer uma lista das conhecidas.

■■ Brincar com as parlendas em outros espaços.

Adaptação

Organizar um momento para ler as parlendas contidas em livros, bem como instruções de como
brincar. Se a atividade for muito fácil, pedir que, em duplas, as crianças explorem sumários de livros
de parlendas e recitem para o parceiro aquelas que conhecerem. A lista também pode ser feita em
dupla: uma criança dita um título e a outra escreve, podendo ou não haver alternância entre os pares.
O que as crianças podem aprender

Quando convidadas a comparar a parlenda do livro com outra conhecida, elas aprendem que os
textos de tradição oral sofrem modificações e que, por isso, existem diferentes versões. Ao recitarem
a parlenda, observam a repetição das palavras, sua característica rítmica e sua sonoridade. Ao
compartilharem outras parlendas conhecidas, apresentam umas às outras, textos que fazem parte
da tradição oral brasileira e da cultura da infância. Ao levantarem a mão para falar e, ao ouvirem o
outro que está se pronunciando, aprendem a respeitar os turnos da fala, conhecendo como agir de
acordo com as situações. Ao informar as brincadeiras que acompanham as parlendas e com quem
aprenderam, verbalizam instruções e entendem a função deste tipo de texto, vinculando-o com o
cotidiano fora da escola. Ao ditarem para o professor uma lista de parlendas, fazem relação entre o
oral e o escrito, ajustando a pauta sonora à grafia dos símbolos. Ao brincarem, as crianças se divertem
e vivenciam o propósito da tipologia textual em questão.

O que mais é possível fazer

Assistir a vídeos de crianças brincando com parlendas ou pesquisar textos com instruções sobre
como brincar.

O que é possível fazer em casa

Entrevistar familiares, a fim de descobrirem e conhecerem as parlendas com as quais brincavam na


infância. Poderá haver na sala, um momento para as crianças ou para um adulto ser entrevistado, e
assim compartilharem as tradições de outras épocas.

Professora Marcela Lopes de Santana


EM Professora Carmen Nelita Anselmo Vettorazo
São José do Rio Preto, SP.
T R I L H A S PA R A A B R I R O A P E T I T E P O É T I C O

poemas
212
Sumário
Professora Kelly Patricia de Campos Carvalho

Conhecer o livro 214

Brincar com rimas 216

Criar um novo poema 218

Professora Maria Wanilsa Silva de Souza

Ler poemas 220

Professora Marinês Mendes dos Santos Miotto

Conhecer o livro 222

Relacionar as imagens do livro com figuras reais dos animais 224

Identificar rimas em um poema 226


214 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – POEMAS

Conhecer o livro

O professor apresenta autora e obra, com o objetivo de


ampliar o repertório de poemas e poetas da turma.
Obra literária utilizada: Ou isto ou aquilo (texto, Leilão de jardim), de Cecília Meireles (Nova
Fronteira).

Roteiro de trabalho

Preparação
Fazer uma pesquisa sobre a autora e a obra para apresentar aos alunos. Preparar o texto impresso
para leitura.

Organização do espaço e das crianças

Organizar as crianças em uma roda de conversa.

Orientação ao professor

■■ Em roda de conversa, perguntar aos alunos o que é poema, se já leram algum, se já ouviram alguém
ler.

■■ Depois de conversarem um pouco sobre as respostas, apresentar Cecília Meireles, ler trechos
escolhidos de sua biografia e um de seus poemas: Leilão de jardim.

■■ Entregar cópias impressas do texto escolhido, reservar um tempo para que façam a leitura silenciosa
e identifiquem a localização do título e do nome da autora, bem como o formato do texto.

■■ Fazer a leitura compartilhada, conversando sobre o poema.

■■ Fazer a interpretação oral, perguntando o que o texto fala, o que é um leilão, quem já foi a um
jardim.

■■ Propor atividade escrita para listar os nomes dos animais que aparecem no texto.
O que as crianças podem aprender

Conhecer a estrutura de um texto poético, compreender que a escrita representa a fala e localizar
informações no texto.

O que mais é possível fazer

Ilustrar a poesia. Listar as palavras que rimam.

O que é possível fazer em casa

Pedir aos alunos para lerem a poesia com a família.

Professora Kelly Patricia de Campos Carvalho


EMEB Ednilson Francisco Kolling
Várzea Grande, MT.
216 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – POEMAS

Brincar com rimas

O professor realiza atividades de leitura e escrita, a fim de


ampliar o vocabulário dos alunos e o conhecimento da
função social da leitura e escrita, bem como o trabalho com
rimas.
Obra literária utilizada: Ou Isto ou Aquilo (texto, Leilão de jardim), de Cecília Meireles (Nova
Fronteira).

Roteiro de trabalho

Preparação

Elaborar dois cartazes com o mesmo texto, sendo um completo e outro lacunado. Preparar fichas
com palavras do texto, que serão usadas para completar as lacunas e para o jogo da leitura rimada.
Providenciar caixa para colocar as fichas.

Organização do espaço e das crianças

Primeiramente as carteiras devem ficar organizadas em semicírculo, voltadas para a lousa. Depois a
turma deve ser dividida em pequenos grupos.

Orientação ao professor

■■ Fazer a leitura coletiva, utilizando um cartaz em que o professor aponta as palavras.

■■ Na sequência, usar outro cartaz contendo o texto com lacunas e, também, fichas embaralhadas
com palavras escritas, dentro de uma caixa. Os alunos deverão pegar, de dentro dela, as palavras e
completar o texto corretamente.

■■ Com a sala dividida em grupos, fazer o jogo da leitura rimada. A caixa com fichas passará pelos
grupos e cada aluno tirará uma palavra, depois a lerá em voz alta e apontará para outro grupo,
cujo integrante terá de dizer uma palavra que rime com a sua. O professor será escriba e anotará,
em cartaz, os pares de rimas que forem surgindo. O cartaz ficará afixado na parede para leituras
posteriores.

Adaptação

Os alunos que apresentarem dificuldade na leitura receberão ajuda do professor, que dará dicas sobre
a palavra: quantas letras, letra inicial e letra final.
O que as crianças podem aprender

As crianças reconhecem que as palavras são formadas por partes, ao associarem fonema e grafema
na leitura e escrita.

O que mais é possível fazer

Escrever palavras do texto em tiras de papel, depois recortá-las em sílabas. Elaborar, em grupos, frases
com as palavras que foram escritas nas fichas.

O que é possível fazer em casa

Solicitar aos alunos que tragam outros poemas e poesias para sala de aula.

Professora Kelly Patricia de Campos Carvalho


EMEB Ednilson Francisco Kolling
Várzea Grande, MT.
218 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – POEMAS

Criar um novo poema

O professor explora com a turma a disposição do texto e


das rimas, criando uma nova versão do poema.
Obra literária utilizada: Ou Isto ou Aquilo (texto, Leilão de jardim), de Cecília Meireles (Nova
Fronteira).

Roteiro de trabalho

Preparação
Cartaz com a poesia, fichas com todas as palavras do poema, fichas em branco e alfabeto móvel.

Organização do espaço e das crianças

Crianças sentadas em semicírculo e, depois, em grupos.

Orientação ao professor

■■ Fazer a leitura do texto no cartaz, para que os alunos reconheçam sua estrutura e as rimas.

■■ Guardar o cartaz e distribuir as fichas aos alunos, e aleatoriamente, até não sobrar nenhuma.

■■ Começar a montagem de um texto coletivo, com as palavras das fichas e com rimas sugeridas
pelos alunos.

■■ As palavras sugeridas devem ser escritas em fichas e fixadas na lousa, na ordem do texto.

■■ Construir com a turma uma nova poesia, tendo como ponto de partida o tema “leilão”. O professor
será escriba e as crianças poderão escolher qualquer coisa para leiloar, como brinquedos ou
materiais escolares, mas não podem esquecer das rimas.

Adaptação
Fazer agrupamentos produtivos, estimulando a participação de todos nas atividades propostas.
O que as crianças podem aprender

Orientação e alinhamento da leitura e escrita, conhecimento e utilização de diferentes tipos de letras,


desenvolvimento de habilidades de leitura e escrita, escrita de um poema baseado em outro.

O que mais é possível fazer

Pedir que pesquisem e copiem novos poemas e poesias. Depois fazer um varal poético com outros
poemas e poesias trazidos pelos alunos.

O que é possível fazer em casa

Ler e ilustrar o texto coletivo.

Professora Kelly Patricia de Campos Carvalho


EMEB Ednilson Francisco Kolling
Várzea Grande, MT.
220 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – POEMAS

Ler poemas

O professor apresenta o poema e mostra que é possível


brincar com ele; finaliza a atividade com uma leitura
dramatizada, usando dobraduras realizadas pelas crianças.
Obra literária utilizada: Os dez sacizinhos, de Tatiana Belinky (Paulinas).

Roteiro de trabalho

Preparação

Providenciar o livro, folhas de papel em branco, tesoura, material de pintura, palitos de churrasco, cola
e fita adesiva.

Organização do espaço e das crianças

Para a primeira leitura, organizar as crianças sentadas em roda, no chão. Depois, dividir a turma em
grupos para leitura dramatizada.

Orientação ao professor

■■ Perguntar quem conhece o saci e sua história e deixar que as crianças apresentem seus
conhecimentos prévios. Rememorar a lenda do saci e músicas que aprenderam.

■■ Apresentar o livro e falar sobre a autora.

■■ Realizar a leitura em voz alta, com entonação, ritmo e destacando as rimas.

■■ Propor uma leitura coletiva, já que o texto é simples e com repetição de fácil memorização.

■■ Fazer com as crianças a dobradura do saci, para depois colorirem e colarem em palito de churrasco.

■■ Com a turma organizada em grupos, fazer a última leitura com dramatização, usando as dobraduras
como fantoches.
O que as crianças podem aprender

Ao escutarem a leitura realizada pela professora, as crianças podem perceber diferentes entonações
para a exclamação e a interrogação. A percepção da sonoridade é estimulada, quando as palavras que
rimam e dão ritmo ao texto. são enfatizadas. Com diversas leituras, as crianças podem memorizar o
texto ou parte dele.

O que mais é possível fazer

Na leitura dramatizada, cada criança pode apresentar a parte de seu personagem no poema.

O que é possível fazer em casa

As crianças levam seus fantoches e podem ler o poema para a família, com base no que foi memorizado
ou nas ilustrações do texto.

Professora Maria Wanilsa Silva de Souza


EM Francisco Andrade Teófilo Girão
Fortaleza, CE.
222 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – POEMAS

Conhecer o livro

O professor apresenta o livro Bichionário, juntamente


com um dicionário de língua portuguesa, e explora o
formato do livro e a sonoridade das letras.
Obra literária utilizada: Bichionário, de Nílson José Machado (Escrituras).

Roteiro de trabalho

Preparação

Providenciar o livro. Pesquisar os animais que aparecem na história.

Organização do espaço e das crianças

Organizar as crianças, de forma que todas possam ver e manusear o livro e os dicionários.

Orientação ao professor

■■ Explicar às crianças o livro diferente que será apresentado, com um gênero textual conhecido: o
poema. No livro Bichionário, o autor apresenta 23 diferentes animais, em versos rimados de A a Z.

■■ Apresentar o livro, explorando a capa e o formato.

■■ Pedir que os alunos identifiquem o título, dizendo o que a palavra “bichionário” sugere. Comentar
o formato do livro, que é semelhante ao de dicionário.

■■ Apresentar um dicionário de língua portuguesa, explicar como é usado e deixar que as crianças
manuseiem ambos.

■■ Apresentar o autor, o ilustrador, a editora do livro e então iniciar a leitura.

■■ Conversar sobre os animais que aparecem em cada letra.


O que as crianças podem aprender

Reconhecer o objeto livro, observando suas características e informações principais na capa. Perceber
as características do gênero textual poético e a relação entre a escrita e a fala das letras do alfabeto.

O que mais é possível fazer

Listar nomes de outros animais conhecidos pelas crianças, que iniciem com as diferentes letras do
alfabeto. Propor a escrita coletiva de poemas sobre esses novos animais.
Durante a leitura, pedir aos alunos que digam mais nomes de animais com a mesma inicial daquele
apresentado.

O que é possível fazer em casa

Levar um dos poemas para ler em casa e pesquisar as características dos animais apresentados no livro.

Professora Marinês Mendes dos Santos Miotto


Escola Municipal Estina Cammpi Baptista
Praia Grande, SP
224 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – POEMAS

Relacionar as imagens do livro com as


figuras reais dos animais.

O professor faz a leitura da história, apresentando, a cada


ilustração, imagens do animal de verdade, explorando
suas características básicas e comparando as representações.
Obra literária utilizada: Bichionário, de Nílson José Machado (Escrituras).

Roteiro de trabalho

Preparação

Montar uma apresentação digital com imagens dos animais reais; providenciar projetor para mostrá-las.

Organização do espaço e das crianças

Organizar as crianças, de forma que todas possam ver bem a apresentação e o livro.

Orientação ao professor

■■ Realizar a leitura do livro, apresentando as imagens reais dos animais.

■■ A cada animal apresentado, explorar suas características básicas, como: alimentação, moradia,
hábitos.

■■ Aproveitar conhecimentos adquiridos pelos alunos, em pesquisa prévia.


O que as crianças podem aprender

As crianças podem aprender e/ou aprofundar o conhecimento que têm desses animais.

O que mais é possível fazer

Relacionar as informações apresentadas pela professora, àquelas descritas nos poemas e que fazem
parte do livro.

O que é possível fazer em casa

Contar aos familiares as novas informações aprendidas sobre os animais da história.

Professora Marinês Mendes dos Santos Miotto


EM Estina Campi Baptista
Praia Grande, SP
226 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – POEMAS

Identificar rimas em um poema

O professor apresenta um dos textos que compõem


o livro, usando um projetor, e pede que as crianças
identifiquem as rimas contidas nele.
Obra literária utilizada: Bichionário, de Nílson José Machado (Escrituras).

Roteiro de trabalho

Preparação

Preparar o texto selecionado, digitando-o com letras grandes; trabalhar com o projetor de imagens
e, cópias dele para os alunos. Providenciar cópias de outros poemas do livro para que as crianças
possam fazer a mesma atividade em duplas.

Organização do espaço e das crianças

As crianças podem ficar organizadas como de costume, para a primeira etapa do trabalho e, em
seguida, formar duplas.

Orientação ao professor

■■ Entregar a cada aluno uma folha contendo o poema selecionado pelo professor.

■■ Com o uso de um projetor, fazer a leitura do poema e pedir que os alunos digam as palavras que
rimam.

■■ Marcar as palavras indicadas pelas crianças e pedir que façam o mesmo em suas cópias do texto.

■■ Formar duplas e entregar a cópia de outro poema, para que repitam a atividade.

Adaptação

Propor aos alunos que façam rimas com os nomes dos bichos apresentados no livro.
O que as crianças podem aprender

Identificar palavras rimadas.

O que é possível fazer em casa

Brincar com os familiares, formando rimas com nomes de animais.

Professora Marinês Mendes dos Santos Miotto


EM Estina Campi Baptista
Praia Grande, SP
ati v idades dos professores

caderno
de jogos

XX

XX
230
Sumário
Professora Janete Claudino Domingos

Jogo da Memória 232


Professora Larissa Fialho da Silva

Batalha de Palavras 234


Professora Elizandra Souza de Pinho

Batalha dos Nomes 236


Professora Camila Oliveira

Batalha no Percurso 238


Professora Cintia Anselmo dos Santos

Mercadinho 240
Professora Jacileide Gomes de Meneses

Caça às palavras escondidas 242


Professora Silvia de Oliveira

Rimas divertidas 244


Professora Claudia Regina Alves de Araújo

Vamos formar palavras! 246

XX

XX
232 | Caderno DE JOGOS

Jogo da Memória

O professor monta cartões de Jogo da Memória com


figuras de animais e seus nomes, sendo que os pares
serão formados por imagem e palavra.

Roteiro de trabalho

Número de participantes

Separar as crianças em duplas ou trios.

Componentes

Cartões com imagens e com os nomes das imagens.

Objetivo

Trabalhar memorização, leitura e correspondência entre imagens e palavras.

Preparação

Montar cartões com cópias de desenhos de animais e com os nomes digitados.

Orientação ao professor

■■ Explicar o objetivo do jogo: formar pares entre imagens e nomes de animais.

■■ Pedir que as crianças decidam a ordem do jogo no “par ou ímpar”.

■■ Quem formar mais pares será o vencedor.


O que mais é possível fazer

Organizar as crianças, de modo que cada grupo tenha, ao menos, um aluno alfabetizado para ajudar
os demais. Formar novos pares de cartões, escrevendo o nome de outros animais encontrados em
pesquisas e colando as figuras encontradas.

O que mais as crianças podem aprender

Identificar o nome referente à imagem, utilizando o conhecimento que têm das letras e das palavras
conhecidas.

Professora Janete Claudino Domingos


Escola Municipal Lucilla Gibram Cambraia
Campo Belo, MG.
234 | Caderno DE JOGOS

Batalha de Palavras

D urante as atividades diversificadas da semana, um dos


cantinhos propostos foi o Batalha de Palavras. Como os
alunos já jogavam com autonomia o jogo Batalha dos Nomes,
não foi necessário ensiná-los.

Roteiro de trabalho

Número de participantes

O jogo é realizado em duplas.

Componentes

Trinta fichas com imagens de animais, cujos nomes variam quanto à quantidade de sílabas.

Objetivo

Identificar o tamanho das palavras pela análise da quantidade de sílabas.

Preparação

Montar as fichas com imagens e nomes de animais. Formar duplas para jogar.

Orientação ao professor

■■ As crianças devem embaralhar as cartas e formar um monte, com elas viradas para baixo, no
centro da mesa.

■■ Cada criança vira uma carta do monte e os jogadores comparam as palavras, considerando a
quantidade de sílabas.

■■ O jogador que tiver a carta da palavra com mais sílabas será o vencedor da rodada, e ficará com
as duas cartas que foram viradas durante o jogo.

■■ O jogo terminará quando acabarem as cartas do monte, e vencerá a criança que tiver mais cartas.
O que mais é possível fazer

Usar imagens fotográficas em vez de desenhos. Os alunos podem confeccionar cartas diferentes para
que continuem tendo desafios. Levar o jogo para casa e jogar com a família.

O que mais as crianças podem aprender

As crianças identificam os diferentes tamanhos das palavras e a divisão de sílabas.

Professora Larissa Fialho da Silva


EMEB Maria Belomo Zanetti
Mococa, SP.
236 | Caderno DE JOGOS

Batalha dos Nomes

O jogo consiste em comparar o tamanho dos nomes


das figuras representadas, considerando a quantidade
de sílabas. Neste jogo, a partir das imagens representadas
nas cartas, as crianças identificam qual nome tem maior
sequência sonora (número de sílabas) e colocam as cartas
dentro do saquinho, que tem o número estampado na frente.

Roteiro de trabalho

Número de participantes

Dividir a turma em metades, formando dois grupos com a mesma quantidade de crianças.

Componentes

24 cartas com imagens, 5 saquinhos numerados de 1 a 5.

Objetivo

Identificar, dentre as palavras, qual é a maior em quantidade de sílabas.

Preparação

Preparar cartas com figuras e seus nomes. Apresentá-las ao grupo e pedir que identifiquem os nomes
das figuras. Dizer às crianças que utilizarão o que aprenderam.

Orientação ao professor

■■ Formar dois grupos.

■■ Embaralhar as cartas e deixá-las viradas para baixo, sobre a mesa.

■■ Chamar um componente de cada grupo para que escolha uma carta, que só será mostrada ao
adversário com o sinal do professor.

■■ Dar o sinal para que os jogadores mostrem suas cartas aos adversários. Ambos devem dizer o
nome da imagem e colocar as cartas no saquinho, que tenha o número de sílabas correspondente.

■■ O professor registra os pontos das equipes na lousa, considerando que o jogador que tiver a carta,
cuja imagem tenha o nome com mais sílabas, ganhará o ponto para a equipe. Se as duas cartas
coincidirem, será considerado empate e as duas equipes marcarão ponto.
O que mais é possível fazer

O professor pode simular uma rodada, antes do início do jogo, para que as crianças entendam melhor
a dinâmica. As equipes poderão receber orientação do professor quando tiverem dificuldades. Em vez
de identificar sílabas, poderão ser identificadas as quantidades de letras em cada palavra. Em casa, as
crianças poderão pesquisar figuras, cujos nomes tenham diferentes números de sílabas, e criar outras
cartas para o jogo, ou para identificação oral feita com toda a turma.

O que mais as crianças podem aprender

As crianças poderão aprender que as palavras possuem partes sonoras semelhantes.

Professora Elizandra Souza de Pinho


EM de Educação Básica Alino Ferreira de Magalhães
Várzea Grande, MT.
238 | Caderno DE JOGOS

Batalha no Percurso

D epois de conhecerem e brincarem com o jogo Batalha


dos Nomes, o professor apresenta aos alunos um tabuleiro
com as mesmas imagens do primeiro jogo. Nessa nova
proposta, as crianças devem jogar o dado, contar as casas
para percorrê-las e construir a palavra, referente à imagem
da casa em que parou. O jogador confere a palavra na carta
do primeiro jogo.

Roteiro de trabalho

Número de participantes

Separar as crianças em grupos de 2 a 4 participantes.

Componentes

Tabuleiro com percurso, 1 dado, 4 pinos, letras móveis e cartas com imagens e palavras.

Objetivo

Realizar o percurso até a chegada, construindo as palavras das casas em que parar. O objetivo principal
não é escrever corretamente, mas refletir sobre a escrita.

Preparação

Conhecer e jogar o jogo Batalha dos Nomes. Construir um tabuleiro com o percurso e as imagens já
trabalhadas na Batalha dos Nomes.

Orientação ao professor

■■ Dar o dado para que as crianças joguem e definam a ordem da participação (do maior para o
menor número).

■■ Na ordem definida, jogar o dado e contar as casas. Se tiver uma imagem na casa que o jogador
parar, ele deverá construir a palavra, utilizando as letras móveis. Depois de construir a palavra, a
criança conferirá na carta, se escreveu corretamente.

■■ O professor reflete com os alunos sobre a escrita de cada palavra.

■■ O aluno que terminar primeiro o percurso é o vencedor.


O que mais é possível fazer

O professor e os alunos podem mudar as regras, de acordo com a evolução das hipóteses de escrita.
Para crianças com mais dificuldade na escrita, o professor pode intervir na construção da palavra. Já
para grupos de alunos que escrevem com facilidade, o professor pode propor que o grupo observe
os erros e aponte as correções.
As crianças podem levar o jogo para casa e brincar com a família.

O que mais as crianças podem aprender

Escrever a palavra correspondente à imagem, confrontando-a com a escrita convencional.

Professora Camila Oliveira


EMEB Emerson Cruz Machado
Cajamar, SP.
240 | Caderno DE JOGOS

Mercadinho

O jogo trabalha a identificação e formação das sílabas


e palavras, usando uma lista de frutas sugeridas pelas
crianças e cartões com imagens dessas frutas.

Roteiro de trabalho

Número de participantes

Toda a turma dividida em 4 grupos, com a mesma quantidade de crianças.

Componentes

Cartaz com nomes de 12 frutas, 4 jogos contendo 12 cartões com as imagens das frutas listadas, 4
sacolas de papel, saquinhos de plástico ou cartelas com imagens de sacola.

Objetivo

Completar a sacola de compras, antes dos demais jogadores.

Preparação

Criar com os alunos uma lista contendo 12 frutas e fixá-la na parede da sala. Fazer os cartões com
imagens das frutas, separar em 4 kits, providenciar sacolas de papel, saquinhos plásticos ou imagens de
sacolas. Organizar a sala para os grupos de jogadores.

Orientação ao professor

– Fazer uma roda de conversa para apresentar o jogo (regras, componentes, grupos).

– Dividir os alunos em 4 grupos, tentando usar, como critério, o nível de hipóteses de escrita (próximas).

– Ler a lista de frutas representadas nos cartões, e previamente, fixada na sala.

– Explicar as regras do jogo: uma a uma, as crianças devem pegar uma sacola e dizer, em voz alta, a
fruta que já está dentro dela. Em seguida, sorteiam uma carta da mesa, mostrando-a para o grupo e
verificando se a mesma pode ou não entrar em sua sacola. Se puder, a coloca. Se não, devolve para
baixo do monte.Vence o jogo quem primeiro completa a sacola.

– Enquanto as crianças jogam, passar pelos grupos para orientá-los e propor questões como: “Tem
alguém em nossa turma, com um nome que começa com o mesmo MA da palavra MAÇÃ?”, “Qual é
a sílaba que aparece no final da fruta BANANA? Lembra o nome de alguém da turma?”, “Será que a
palavra ABACAXI termina igual à palavra AMORA? Por quê?”.
O que mais é possível fazer

A atividade é adequada para os alunos em hipótese pré-silábica, silábica sem valor sonoro e silábica
com valor sonoro. Para alunos em hipóteses silábica-alfabética e alfabética, pode-se propor desafios
como a criação de um “mercadinho” na sala, com nomes de alimentos saudáveis e seus respectivos
preços, folheto de ofertas etc.

O que mais as crianças podem aprender

Além de colaborar para o embasamento e fortalecimento da reflexão sobre as partes sonoras que
compõem as palavras, esse jogo oferece à criança a oportunidade de identificar sílabas de mesma
origem. Em casa, as crianças podem elaborar novos jogos, juntamente com seus familiares, explorando
outros campos semânticos: cozinha, quarto, banheiro, festa, escola, sala de aula etc.

Professora Cintia Anselmo dos Santos


EMEF João XXIII
Osasco, SP.
242 | Caderno DE JOGOS

Caça às palavras escondidas

P ara trabalhar a habilidade de encontrar palavras que


rimam, desenvolve-se o jogo Palavra dentro da palavra,
que facilita a compreensão da formação e terminação dos
vocábulos.

Roteiro de trabalho

Número de participantes

Toda a turma.

Componentes

Cartões do jogo Palavra dentro da palavra.

Objetivo

Facilitar a compreensão da formação e terminação das palavras, levando as crianças a relacionarem


as terminações com as rimas, bem como a descobrirem palavras contidas dentro de outras palavras.

Preparação

Providenciar os cartões do jogo Palavra dentro da palavra e fita adesiva.

Orientação ao professor

■■ Iniciar com um jogo oral, em que os alunos devem dizer palavras que rimem ou que contenham
outra palavra dentro dela (como “chuva” e “uva”).

■■ Entregar para cada criança um cartão do jogo. Quem tiver a maior palavra começa o jogo, lendo
a palavra e fixando-a na parede ou lousa. Os outros alunos devem observá-la e identificar se a
ficha que está em suas mãos é uma palavra dentro da que foi fixada. Quem tiver a maior palavra
continuará o jogo, lendo-a e fixando-a ao lado da primeira.

■■ Depois de concluída a etapa das fichas do jogo, formar grupos para que escrevam outras palavras
que contenham palavras escondidas.

■■ Trocar palavras entre os grupos para que encontrem quais são as que estão escondidas.
O que mais é possível fazer

Alunos com mais facilidade para leitura e escrita poderão ser convidados a serem auxiliares, ajudando
outras crianças a ordenarem e fixarem as palavras. Pedir que as crianças observem e listem objetos de
suas casas, depois, que escrevam palavras que rimem ou que estejam escondidas dentro delas. Fazer
uma correção conjunta, em roda de conversa, de modo que os colegas ajudem quem tem dificuldade.

O que mais as crianças podem aprender

Refletir sobre a estrutura sonora da língua, quando lidas partes das palavras. Dessa observação,
estabelecer relação entre sílabas e palavra.

Professora Jacileide Gomes de Meneses


EEEIF Delmiro Dantas
Imaculada, PB.
244 | Caderno DE JOGOS

Rimas divertidas

N esse jogo, os alunos devem encontrar pares de rima, o


mais rápido possível, e apresentar um verso utilizando
as encontradas.

Roteiro de trabalho

Número de participantes

Toda a turma dividida em grupos com 4 crianças.

Componentes

Jogo Caça Rimas: uma caixa por grupo, contendo 4 cartelas iguais, com 20 figuras e 20 fichas pequenas
apresentando palavras que rimam (com as figuras da cartela maior).

Objetivo

Encontrar palavras que rimam.

Preparação

Escrever as regras do jogo na lousa e conversar com os alunos sobre rimas, dando exemplos. Dividir
a turma em 4 grupos e ler as regras.

Orientação ao professor

■■ Após dividir a classe em grupos e ler as regras do jogo, distribuir as cartelas e fichas com as
palavras viradas para baixo.

■■ Ao sinal do professor, cada criança vira as fichas com palavras e procura rimas em sua cartela,
colocando a ficha sobre a figura, cujo nome possui uma rima correspondente.

■■ O primeiro jogador do grupo que encontrar rimas para todas as suas fichas deve gritar: PAROU!
E os demais jogadores do grupo devem parar. O professor confere se a cartela foi preenchida
corretamente.

■■ Todos os jogadores do grupo devem contar quantas figuras foram colocadas corretamente, por
cada um, e registrar como pontos. Em seguida, devem dizer versos com as palavras que rimam.

■■ A cada rodada, registrar as rimas encontradas.


O que mais é possível fazer

Ampliar a lista de palavras que rimam com as figuras das cartelas.

O que mais as crianças podem aprender

Identificar palavras, observando semelhanças entre suas partes sonoras.

Professora Silvia de Oliveira


Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Suely Ideriha
Londrina, PR.
246 | Caderno DE JOGOS

Vamos formar palavras!

O s alunos devem formar novas palavras,alterando algumas


letras e usando fichas com as letras do alfabeto.

Roteiro de trabalho

Número de participantes

Grupos com 2 a 4 participantes.

Componentes

Kit com 55 cartas, com letras dos dois lados, para que o jogador escolha qual usar.

Objetivo

Formar palavras novas, mudando apenas uma letra.

Preparação

Providenciar as fichas com as letras e explicar como será o jogo.

Orientação ao professor

■■ Com as cartas com letras, o professor monta, em cima da mesa, uma palavra com 4 letras, pedindo
ou não sugestão aos alunos sobre qual palavra montar.

■■ Distribui o restante das letras para os grupos de alunos.

■■ Lê a primeira palavra com os alunos e pede que observem se podem transformar aquela palavra,
usando uma das letras em suas mãos.

■■ Deixa que as crianças proponham novas palavras, colocando outra letra sobre a que está na mesa
e realizando a leitura da palavra que escreveu (por exemplo, se o professor escreveu BOLA, uma
criança pode colocar a ficha da letra “A” sobre a letra “O” e ler a palavra BALA).

■■ O professor deve acompanhar o jogo, verificando se as palavras estão corretas e sugerindo


mudanças, quando as crianças tiverem dificuldade. Pode lançar perguntas como: “Se mudarmos a
primeira letra da palavra CAMA por D, qual palavra surgirá?”, “Vocês notaram que RATO, PATO,
GATO, MATO são palavras diferentes e só precisamos mudar a letra inicial?”, “Notaram que MAPA,
MALA, MATA têm a mesma letra e sílaba inicial?”.

■■ Vence o jogo, a primeira criança a usar todas suas fichas.


O que mais é possível fazer

Continuar o jogo até que todas as fichas sejam utilizadas.

O que mais as crianças podem aprender

Desenvolver a consciência fonológica sobre às palavras que começam ou terminam com a mesma
sílaba ou mesma letra. Relacionar o oral e o escrito, lendo as palavras que vão surgindo no decorrer do
jogo, e utilizando o conhecimento que têm das letras e dos vocábulos, cujas escritas elas já conhecem.
Ampliar o vocabulário das crianças, identificar partes sonoras (sílabas) semelhantes e diferentes nas
palavras.

Professora Claudia Regina Alves de Araújo


EMEF Professora Maria Augusta Moreira da Costa
São José dos Campos, SP.
248

Depoimento dos Professores

Sem depoimento.

Professora Adriana Aparecida de Aquino Cunha


EM Professor EMEB Bráulio José Valentim | Mogi Mirim, SP

“O trabalho com histórias clássicas é sempre prazeroso. Envolver as crianças


neste mundo de fantasia é “dar asas” a imaginação de cada uma, pois
essa ligação do real com o irreal é que desperta essa curiosidade. É uma
atividade com foco na oralidade, mas que abre um leque de oportunidades
para ir além de uma simples leitura e trabalhar questões como valores
humanos, histórias antigas que trazem ensinamentos tão atuais que não se
percebe que o tempo passou. ”
Professora Amanda Caetano Lima e Silva Mesquita
Escola Municipal Professor Mauricio de Oliveira | Mossoró, RN

“fácilSoue fãagradável
do material do Trilhas. Ele é completo! Encontramos embasamento teórico de
leitura. Aprofundamento nos assuntos, tais como: gêneros textuais,
características dos livros a serem trabalhados, informações sobre as ilustrações, detalhes
a serem observados. Roteiros de atividades, com sugestões organizadas sequencialmente,
garantindo que não percamos de vista nossos objetivos, sem, entretanto, serem fechados
em si mesmos. Pois, garantem espaço para as adaptações necessárias de acordo com as
necessidades de nossa turma. Jogos que despertam interesse e proporcionam momentos
de aprendizagens significativas. Enfim, o material nos favorece um caminhar mais seguro e

eficiente nas “trilhas” da aprendizagem da leitura e da escrita.

Professora Ana Maria Antunes


EM Doutora Paula Buarque | Petrópolis, RJ

Sem depoimento.
Professora Ana Paula Panichek
Escola EMEF Joaquim Passos e Silva | São José dos Campos, SP
“ Eu realmente amo o material do trilhas.Trabalhar com a proposta do Trilhas possibilita-
nos oferecer as crianças oportunidades lúdicas, reais e concretas de se apaixonar pela
leitura e o mundo do letramento, antes mesmo de letrá-las convencionalmente. Buscar
aprender brincando enquanto se brinca aprendendo. Essa deveria ser a realidade
coexistente nas ações e práticas pedagógicas de todo professor/educador. ”
Professora Anatércia Benicio Duarte
EMEIF José Moreira Leitão | Fortaleza, CE

“daAcredito que com esse trabalho as crianças puderam fazer a sistematização


história e também aprender que devemos respeitar os gostos e preferências
de cada pessoa.”

Professora Andreia Maria de Souza


Escola Municipal Mirazinha Braga | Curitiba, PR

“A experiência de trabalhar com as propostas do Trilhas foi bem diferente do que já havia
feito em minha carreira. Sou professora de educação infantil há mais ou menos dez anos
e nunca havia vivenciado com os alunos tais atividades. A criatividade e a organização
que os mesmos demonstraram ao realizar as atividades propostas foi algo que fez mudar
todos os meus conceitos sobre a escrita na educação infantil. ”
Professora Camila Oliveira
EMEB Emerson Cruz Machado | Cajamar, SP

“ Acredito que a atividade promoveu o interesse das crianças, por situações


em que o brincar com as palavras resultou em um progresso significativo de
suas habilidades, em relação ao estudo e à reflexão da língua. Em uma reunião
com as famílias, compartilhamos todas as etapas e objetivos da atividade e
apresentamos o Projeto Trilhas e sua parceria com a Educação. Para isso, foram

utilizados: vídeos, fotos, filmagens, slides, e tivemos a participação dos alunos.

Professora Camila Stefanes


Escola | Santo André, SP
250

Sem depoimento.
Professora Cássia Regina Costa
Escola CEU Regina Rocco Casa - Bloco I | São Bernardo do Campo, SP

“ Sou professora desde o dia 7 de junho de 1985 (atualmente digo aos meus
alunos que sou professora desde o século passado, eles ficam surpresos e
imaginam como é possível...). Sempre procurei despertar, em meus alunos e filhos,
o prazer pela leitura, o encanto que é abrir um livro e desvendar seus mistérios...
A contação ou leitura de histórias sempre fizeram parte da minha rotina em
sala de aula. O material Trilhas contribuiu para que eu verificasse que o caminho
que vinha trilhando não é diferente do que é proposto. Ao mesmo tempo, abriu
novos horizontes e caminhos a serem trilhados. Atualmente, trabalho com duas
turmas de 5º ano, mudei de público, faixa etária, mas continuo com o mesmo
objetivo de formar mais leitores para este país. ”
Professora Cilene Aparecida da Trindade Ferreira
EMEI Deputado Salomão Jorge | São Paulo, SP

“Reconheço a importância de trabalhar uma atividade desta natureza, pois muito tem a
contribuir para o processo de ensino-aprendizagem destes alunos.”
Professora Cintia Anselmo dos Santos
EMEF João XXIII | Osasco, SP

“ O jogo consiste em formar palavras novas que tenham 4 letras, mudando


apenas uma das cartas. As crianças são desafiadas para que formem palavras
diferentes. Isso favorece a consciência fonológica sobre as palavras que
começam ou terminam com a mesma letra. Podem fazer relações entre o oral
e o escrito, lendo as palavras que vão surgindo no decorrer do jogo e utilizar
o conhecimento que elas tem sobre as letras e sobre as palavras cuja escrita
elas já conhecem. O jogo também ajuda a ampliar o vocabulário das crianças,
identificar partes sonoras semelhantes e diferentes das palavras entre outras
aprendizagens. Utilizo o jogo com os alunos do 2° anos do EF. As crianças
gostam do desafio e participam ativamente da proposta. ”
Professora Claudia Regina Alves de Araújo
EMEF Professora Maria Augusta Moreira da Costa | São José dos Campos, SP
“possibilitaram
Participar do Projeto Trilhas foi muito prazeroso. O material e as atividades realizadas
a construção de novos conhecimentos; a reflexão sobre o trabalho
pedagógico; o aprofundamento nos estudos dos diferentes textos e a descoberta de
suas especificidades. As atividades propostas nos Cadernos de orientações auxiliaram
no desenvolvimento da leitura, da escrita e da oralidade dos alunos de modo significativo,
produtivo e desafiador, conduzindo assim os processos de alfabetização e de letramento
para a mesma direção. A seleção criteriosa dos livros possibilitou a construção de um
repertório diferenciado e o comportamento leitor, além da adequação da leitura e do
despertar da leitura pelo prazer. ”
Professora Daiana Rodrigues dos Santos Prado
EMEB do Complexo Educacional do Parque das Nações | Indaiatuba, SP.

“O trabalho com o material o Trilhas nos proporciona direcionar as crianças


para um caminho de luz, permitindo-as que elas sonhem, criem e aprendam
através de trilhas fantásticas.”

Professora Denise Helena Nunes Brandão Barbosa


EM Professora Guiomar Maia | São José do Rio Preto, SP

“terNoacesso
ano passado quando tive a oportunidade de participar do curso online, de conhecer de
ao material, foi enriquecedor, pois levei para a sala de aula, tantos os livro como
os jogos, e logo meus alunos também se envolveram com as leituras e com os jogos, com
certeza foi um ano letivo diferente pra mim e pra eles, porque todos sem exceção tiveram
contado com o mundo magico da leitura. Onde constatei um avanço na escrita, na oralidade,
no raciocínio e na socialização com amigos...Trilhas é realmente um projeto de inclusão. ”
Professora Eliana Aparecida Nascimento Barleta de Sousa
E.M.E.F. Professor Joaquim Passos e Silva | Jacareí, SP

Sem depoimento.
Professora Eliane da Conceição Oliveira
EMEB Luiz Gonzaga | Diadema, SP
252

Sem depoimento.
Professora Elizabete Longarini Costa
EMEIEF Professora Elaine Cena Chaves Maia | Santo André, SP

“Eu acredito que o nosso trabalho sempre pode melhorar. Se você for humilde
para se permitir conhecer, adquirir novos conhecimentos. Afinal, ninguém é
absoluto, só Deus. O material do trilhas ajudou a inserir novas práticas na
nossa rotina de trabalho (prof° e aluno). No início de qualquer nova atividade
é trabalhosa, mas no final é recompensador quando o progresso do aluno
é evidente. Gostei do material do trilhas porque há várias sugestões de
atividades.Você pode usa-las ou fazer pequenas adaptações. ”
Professora Elizandra Souza de Pinho
EM de Educação Básica Alino Ferreira de Magalhães | Várzea Grande, MT

“Sobre a realização do projeto foi muito prazeroso e de grande proveito na


aprendizagem dos alunos ,pois a junção dos jogos e da diversidade de livros interessou
muito às crianças,eles ficavam ansiosos pela leitura deleite diariamente,era realmente
uma expectativa o momento da mesma,o que contribuiu muito para o desenvolvimento

da escrita e leitura dos alunos.
Professora Fabiana Moraes Falbo
Escola Municipal Doutor Napoleão Rodrigues Laureano | Guarujá, SP

“O conjunto de materiais do Trilhas é maravilhoso e proporciona um


aprendizado de maneira lúdica e prazerosa. Seu material riquíssimo
oportuniza o incentivo à leitura, escrita e oralidade. Desde que conheci, me
encantei, e percebi nele várias possibilidades de mudanças em minha prática
pedagógica. Atualmente, utilizo os Cadernos de Orientações e o site do Portal
Trilhas, como suporte para o trabalho com outros livros. ”
Professora Franciane Alessandra Krüger
Escola Municipal Madre Antonia | Curitiba, PR
“ As atividades realizadas com canções, histórias com repetição e histórias com animais
e o jogo batalha com nomes, as crianças se encantam, prestam atenção e o mais
importante, aprendem muito.As crianças interagem com o texto e aprendem lições de
vida, identificam diálogo dos personagens, formam as palavras com alfabeto móvel e
realizam leituras autônomas. ”
Professora Giovanna Caricchio
EMEIEF Francisco Espinheiro Gomes | Castanhal, PA

“Explicando o passo a passo da atividade, motivamos as crianças que, no


decorrer de todo o processo, se mostraram bem entusiasmadas, ajudando
os colegas a descobrirem mais rápido a palavra escondida. Alguns alunos
gritavam: É só pensar na palavra que rima! Outros diziam: É só ver a que

termina igual! Ao final, observamos que os objetivos foram alcançados.

Professora Jacileide Gomes de Meneses


EEEIF Delmiro Dantas | Imaculada, PB

“Trabalhar com o material trilhas foi gratificante, pois os jogos na alfabetização


é um instrumento importante na mediação do processo de ensino-aprendizagem,
principalmente das crianças com dificuldades de aprendizagem, pois desenvolve o
pensamento, a concentração e o raciocínio, facilitando assim o processo de alfabetização
e sentindo prazer em aprender. ”
Professora Janete Claudino Domingos
Escola Municipal Lucilla Gibram Cambraia | Campo Belo, MG

“Foi de extrema importância o material do TRILHAS no desenvolvimento


das atividades, pude observar com prazer o estimulo que dei aos meus
alunos em gostar de aprender.”
Professora Kelly Patricia de Campos Carvalho
EMEB Ednilson Francisco Kolling | Várzea Grande, MT
254

“ Além do material também avançamos em nossas estratégias didáticas, pois no primeiro


ano tivemos uma ideia de separar alguns jogos que fossem “mais adequados” para cada
turma de 3, 4, 5 ou 6 anos, assim estabelecemos os “jogos bases” das salas. Refletindo sobre
o trabalho desenvolvido, percebemos que os jogos não são adequados para determinada
série, mas sim para o nível de aquisição da língua que é diferente em cada criança. Assim
todas as turmas passaram a usar todos os jogos disponíveis no material. ”
Professora Larissa Fialho da Silva
EMEB Maria Belomo Zanetti | Mococa, SP

“No ano passado não tive muitas oportunidades de trabalhar com todo
o material, mas este ano já comecei e quero dar essa oportunidade de
aprendizagem aos meus alunos. Quero agradecer de coração essa maravilha
de material, esse projeto TRILHAS veio dar mais qualidade de ensino aos
nossos alunos. Espero poder continuar trabalhando com esse material e que
meus alunos possam desfrutar desse “apetite poético” e se tornem bons

leitores do futuro.

Professora Luciana Rocha Vilela Machado


EMEB Vereadora Terezinha da Silva Oliveira | Mogi Mirim, SP

“As histórias com repetição oferecem às crianças a possibilidade de lerem com autonomia
e de imaginarem acontecimentos que ocorrem de forma muito parecida. Dão a elas o prazer
enorme de serem leitoras participativas e ativas na história, podendo contar e recontar, por
conta de leituras e observação de imagens.”
Professora Magda Cilene Ventura Barbosa
GR MUL Iraci Martins de Moura | Umbuzeiro, PB

“Minha experiência com o Projeto Trilhas aconteceu com a turma do 1° ano do


Ensino Fundamental I, do Colégio Luterano Rui Barbosa.
Foi um momento único, gratificante e muito prazeroso, não somente para
mim, como a todos os meus alunos. Não poderia imaginar que ele tivesse a
repercussão e o sucesso que teve em relação ao desenvolvimento das atividades,
e a aprendizagem que os alunos obtiveram. ”
Professora Maressa Lovato de Antoni
Colégio Luterano Rui Barbosa | Imbituva, PR
“Preparar um roteiro parecido com os contidos nos Cadernos de Orientações do Projeto
Trilhas foi para mim um privilégio. Fez com que eu escrevesse sobre a minha prática e,
ainda, contribuiu, pela aplicação dessa sequência de atividades, para o processo ensino-
aprendizagem. As crianças ao mesmo tempo, aprenderam, brincaram, movimentaram-
se pelos espaços, coordenaram ações, interagiram, expressaram-se por meio da língua
escrita, falada e desenho... E eu refleti sobre o “como?” conseguir empenho em aprender
o que é preciso ensinar.”
Professora Marcela Lopes de Santana
EM Professora Carmen Nelita Anselmo Vettorazo | São José do Rio Preto, SP

Sem depoimento.
Professora Maria Regina Ferreira da Silva
Escola Municipal José Alves Cunha | Belém, PA

“O trabalho com diferentes gêneros textuais contribui na formação de leitores críticos


e principalmente colabora para a formação de pessoas adeptas ao saudável hábito
da leitura. Escutei relatos das crianças maravilhosos como: “ ah, já sei para que serve
a poesia para falar dos sentimentos, olha só “tia”, tem umas que passam tristeza mas
tem outras que faz a gente rir.”
Professora Maria Wanilsa Silva de Souza
EM Francisco Andrade Teófilo Girão | Fortaleza, CE

“Quando a proposta “Rede que Ensina” foi nos apresentada na escola, senti
que seria desafiadora e como os alunos já demonstravam bastante gosto
pelos livros do projeto trilhas, resolvi apostar. Escolhi o livro Bichionário de
Nílson José Machado por se tratar de animais (que as crianças adoram) e do
alfabeto (que ainda precisava ser fixado por alguns alunos que estavam com
dificuldades). Conforme o trabalho se desenvolvia fui percebendo a riqueza da
proposta e o quanto podia ser ampliada, pois a cada aula surgiam novas ideias.
Os alunos ficaram motivados e muitos conseguiram sanar suas dificuldades
quanto ao alfabeto e todos puderam ampliar seus conhecimentos sobre o uso
do dicionário, as características dos animais apresentados, as características
do texto poético e a releitura de uma obra. Foi um trabalho muito rico e seus
resultados em sala foram tão positivos que já estou repetindo a experiência
com minha nova turma de 1º ano de 2015. ”
Professora Marinês Mendes dos Santos Miotto
Escola Municipal Estina Cammpi Baptista | Praia Grande, SP
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“Trabalhando há 2 anos com 1º anos e desenvolvendo o Projeto Trilhas, verifiquei


que seria possível desenvolver atividades relacionadas ao livro “PATO COELHO”.
Gostaria de dizer que atividades de leitura e escrita nas séries iniciais, onde a história
proporciona ao aluno uma aproximação do sistema de escrita, se bem trabalhadas,
tornam essa experiência de aprendizagem mais rápida e agradável. Essa experiência
contribuiu para o meu aperfeiçoamento profissional e pessoal. ”
Professora Marisa Lopez de La Nieta
Escola Municipal Estina Campi Baptista | Santos, SP

Sem depoimento.
Professora Mônica dos Santos de Queiroz
CIEP General Augusto Cesar Sandino | Rio de Janeiro, RJ

“As histórias com repetição oferecem às crianças a possibilidade de ler com


autonomia e imaginar acontecimentos que ocorrem de forma muito parecida. Dão a
elas um prazer enorme em ser um leitor participativo e ativo na história, contando e
recontando através de leituras e observação de imagens. ”
Professora Regina Juliani da Silva
Escola Professora Altair Rosa Corsi Costa | Mogi Mirim, SP

“para
Bom, trabalhar com o material do Projeto Trilhas contribui de forma positiva
o bom desempenho do meu trabalho e, consequentemente para o
sucesso dos meus educandos. Por meio do material pude planejar novas
atividades envolvento não somente a leitura e a escrita, mais também as

demais disciplinas, como: matemática, artes, ciências, etc.
Professora Rivania do Nascimento Coelho
EMEF Roberto Remigi | Castanhal, PA
“Utilizando-me das orientações do Projeto Trilhas, pude concluir o quão importante e
necessário é de o professor conhecer e aplicar metodologias inovadoras e dinâmicas,
objetivando com isso ampliar os conhecimentos pedagógicos e a melhoria da conduta
enquanto professor alfabetizador. As atividades sugeridas pelo projeto, permitiu abrir
novos horizontes e possibilitou às crianças desenvolver melhor suas habilidades de
leitura e escrita, as quais, enquanto professor, sentia dificuldade em ver resultado na
aplicação de outras metodologias. Parabenizo a equipe organizadora do projeto, pois
o mesmo além de metodológico e dinâmico e inovador, enriquecedor e promove o
conhecimento de novas técnicas de trabalho para o meio escolar. ”
Professor Selvino Lopes de Souza
Escola Municipal Inácio Carneiro da Costa | Águas Lindas de Goiás, GO

“emOsdicionários,
jogos despertam nas crianças curiosidades que as levam a pesquisar
perguntar a outros professores sobre diversos assuntos
relacionados aos jogos. Percebi também que aprendem mais e a convivência
entre os alunos se tornam mais saudável e cooperam mais a partir do
momento que aprendem a jogar em equipe. Mesmo os alunos de inclusão,
que todo ano tenho na sala pelo menos dois, se adequam muito bem aos
conteúdos propostos devido aos jogos explorados em sala. ”
Professora Silvia de Oliveira
E. M. de Educação Infantil e Ensino Fundamental Suely Ideriha | Londrina, PR

“Brincar com os sons é um grande incentivo para despertar o apetite poético.”


Professora Sonia Sueli dos Santos Silva
Escola Municipal Jardim Lúcia | Sumaré, SP

“Um aluno ainda não alfabetizado narrou para a turma a ordem dos
acontecimentos, usando as ilustrações do livro como referência. A turma toda

elogiou o colega!
Professora Thaís Pereira
Escola Municipal CEI do Expedicionário | Curitiba, PR
www.portaltrilhas.org.br

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