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A presentamos a você o caderno Trilhas de Leitura pelo Brasil 2ª edição, elaborado a partir da
seleção das melhores práticas apresentadas por professores na ação Reconhecimento
Rede que Ensina em 2014.
Nesse segundo ano, foram mais de 740 experiências registradas e enviadas por professores
de todo o Brasil. Educadores que aceitaram o desafio de procurar inspiração em novos
acervos literários para criar suas próprias trilhas, seguindo orientações propostas pelo
material, reiterando sua qualidade e sua relevância no trabalho com a leitura e a escrita
nos anos iniciais.
Equipe TRILHAS
4
Sumário
CADERNO DE JOGOs
Jogos 228
histórias
CLÁSSICAS
8
Sumário
Professora Amanda Caetano Lima e Silva Mesquita
Conhecer um novo conto 10
Comparar diferentes versões de um mesmo conto 12
Representar uma versão de um conto 14
Professora Denise Helena Nunes Brandão Barbosa
Conhecer diferentes versões de um mesmo conto 16
Comparar diferentes versões de um conto conhecido 18
Professora Anatércia Benicio Duarte
Recontar a história a partir de imagens 20
Listar os títulos dos contos lidos 22
Descrever personagens de um conto 24
Professora Cássia Regina Costa
Comparar diferentes versões de um mesmo conto 26
Planejar a escrita de uma nova versão para um conto conhecido 28
Roteiro de trabalho
Preparação
Providenciar o livro Volta ao Mundo em 52 Histórias e a reprodução das ilustrações.
Orientação ao professor
■■ Em roda de conversa, apresentar o livro Volta ao Mundo em 52 Histórias. Ler o título, nome e
biografia do autor; mostrar o sumário, indicando que o livro tem várias histórias e localizar, com
as crianças, a página do conto A princesa e o sapo.
■■ Perguntar se alguém conhece a história e pedir que a conte antes da leitura. Ler o conto no
livro e conversar com os alunos sobre as semelhanças e diferenças entre as histórias que
contaram e a que ouviram.
O que as crianças podem aprender
Ao apresentar o livro, as crianças podem aprender algumas características desse portador e como
ele se organiza.
Roteiro de trabalho
Preparação
Providenciar os livros Volta ao Mundo em 52 Histórias e A princesa e o Sapo, as cópias das duas versões
do textos para os alunos, a cópia para montagem de cartaz, o papel para cartaz, a reprodução das
ilustrações e os materiais de uso cotidiano.
Orientação ao professor
■■ Ler outra versão da história, usando o livro A Princesa e o Sapo, da Coleção Meus Clássicos Favoritos.
■■ Explicar que as diferentes versões acontecem porque a história foi contada por muitas pessoas
antes de virar um texto escrito.
Adaptação
Propor que recontem, em pequenos grupos, as duas versões da história, usando as ilustrações para
orientá-los.
Ao propor que comparem diferentes contos, as crianças podem aprender algumas características das
narrativas de tradição oral, além de resgatarem os principais episódios do enredo.
Roteiro de trabalho
Preparação
Providenciar os livros Volta ao Mundo em 52 Histórias e A princesa e o Sapo, a cópia das duas versões
do textos para os alunos, a cópia para montagem de cartaz, o papel para cartaz, a reprodução das
ilustrações, os materiais de uso cotidiano e as roupas e objetos para realizar o teatro.
Preparar um espaço para ensaios e apresentações, garantindo que parte das crianças possa atuar como
plateia e outra parte possa representar o conto, movimentando-se conforme o cenário construído e
os acontecimentos de cada cena.
Orientação ao professor
■■ Em roda, retomar as duas versões lidas. Caso seja necessário, o professor poderá fazer uma nova
leitura dos contos.
■■ Informar aos alunos que irão escolher uma das versões para representarem em forma de teatro.
■■ Colar uma cópia do texto mais votado em cada caderno e localizar a fala dos personagens. Esse
texto será usado para ensaiar as falas do teatro, tanto em sala quanto em casa.
■■ Combinar que farão a cena do casamento da princesa e os outros alunos serão os convidados. O
professor será o narrador. Escolher, em conjunto, quem representará cada personagem.
■■ Juntamente com as crianças, pensar nas vestimentas e acessórios que serão usados no teatro e,
registrar na lousa, formando uma tabela.
■■ Realizar ensaios com foco nas falas, entonação e trejeitos, explicando que isso dá vida ao personagem.
Propor que representem a história em pequenos grupos – primeiramente para os colegas da sala,
antes de apresentá-la para a escola –, usando as ilustrações e tiras com as falas de cada personagem.
O trabalho pode ser estendido a outras histórias de princesas, sapos e príncipes.
Ao propor que as crianças encenem um conto conhecido, elas poderão desenvolver a oralidade,
realizando o reconto, produzir textos orais, reconhecer e utilizar elementos da linguagem dramática
(espaço cênico, personagem e ação), para conferir mais intencionalidade às suas falas.
Treinar as falas e as entonações com a ajuda dos pais. As famílias também podem ser envolvidas na
montagem de cenário e figurino, providenciando objetos, roupas e acessórios. Pesquisar e registrar
como eram as roupas de reis, rainhas, príncipes e princesas, antigamente, e como são hoje em dia.
Roteiro de trabalho
Preparação
Separar o livro indicado e outras obras do acervo que tenha contos de fadas.
Orientação ao professor
■■ Antes de realizar a leitura, apresentar o livro; explorar o título e a capa, destacando que nele há
várias versões de um mesmo conto e que irão conhecer todas elas, podendo escolher, ao longo da
leitura, como cada uma das histórias pode continuar.
■■ Realizar a leitura de uma versão, por dia, e propor que as crianças escolham o que deve acontecer
nas partes que o livro oferece várias opções de continuação do enredo.
■■ Diariamente, antes da leitura do dia, retomar as histórias lidas anteriormente, propondo que façam
antecipações sobre a versão que irão conhecer.
• listar personagens que aparecem na história e suas características, tendo o professor como escriba;
• identificar semelhanças e diferenças, no diálogo entre o espelho e a madrasta, nas versões lidas;
• propor que as crianças façam o papel do espelho, ficando responsáveis pelas falas do personagem;
Ao trabalhar com diferentes versões de uma mesma história, as crianças podem aprender que os
contos de tradição oral sofrem modificações ao longo do tempo, sendo adaptados a diferentes
culturas e contextos; comparar diferenças entre as histórias; identificar características de personagens,
observando diferenças entre suas falas e intenções; retomar textos de memória.
Roteiro de trabalho
Preparação
Organizar as crianças em roda, de modo que todas possam ouvir a leitura e ver o livro.
Orientação ao professor
■■ Após a leitura de “Chapeuzinho Azul”, conversar sobre as diferenças entre esse conto e a história
tradicional.
■■ Ler o conto “Chapeuzinho Verde”, comparando as características do lobo, com aquelas apresentadas
■■ nas histórias lidas anteriormente.
■■ Ler “Chapeuzinho Branco” e “Chapeuzinho Lilás” e conversar sobre as intenções presentes nas
falas do Lobo.
■■ Ler “Chapeuzinho Preto” e distribuir cópias das ilustrações para que as crianças coloquem em
ordem.
Adaptação
Caso a atividade envolvendo todas as versões represente um desafio muito grande para a turma, o
professor poderá escolher apenas dois contos e somente um aspecto para compará-las.
Conhecer várias versões de contos, comparar histórias, identificar a diferença entre algumas falas e
intenções, listar características dos personagens, recuperar o enredo e adaptar a ordem dos fatos.
Roteiro de trabalho
Preparação
Deixar as mesas organizadas para seis grupos de até quatro crianças, distribuindo um livro diferente
para cada um dos grupos. Para tentar evitar que apenas os melhores leitores da equipe leiam e os
outros escutem, os grupos poderão ser organizados pelo nível de desenvolvimento leitor. Juntos,
também poderão se ajudar a superar desafios.
Orientação ao professor
■■ Conversar com as crianças sobre a atividade que será realizada, explicando que serão formados
grupos para leitura dos contos e que, como sempre, todos devem participar e colaborar uns com
os outros.
■■ Avisar que a contação de história será diferente, feita na mesa de cada grupo.
■■ Propor que todos da equipe leiam/folheiem o livro, incentivando-os a olharem também as imagens,
que servirão de apoio.
■■ Orientar para que se organizem, definindo entre si quem contará cada parte do conto.
Adaptação
As crianças que ainda não fazem leitura convencional podem ser estimuladas a realizar a leitura das
imagens, descrevendo a cena e os fatos da história. As que sabem ler convencionalmente, com ou sem
fluência, podem ser orientadas a estabelecer relações entre as imagens que estão vendo e o texto
que tentam ler. Outra possibilidade é usar somente as imagens das histórias e propor que o grupo
reescreva o conto, colocando no papel de escriba, os alunos que já escrevem convencionalmente e, os
demais, como “ditantes” do texto.
O que as crianças podem aprender
Ao dar destaque para às ilustrações do texto, as crianças aprenderão que existem diversas formas
de leitura, que são capazes de ler, mesmo que de forma não convencional, e que as imagens podem
oferecer pistas interessantes para a compreensão do texto. Ao recontar o texto para seus colegas,
as crianças exercitarão a oralidade, organizando sua fala e procurando garantir o enredo do conto.
Realizar leitura teatralizada, conforme sugestão do caderno Trilhas de Estudos (Trilhas para ler e
escrever textos, página 18), ou as crianças poderão escolher o narrador e os personagens para
apresentarem as histórias em forma de teatro. Também será possível registrar, no caderno, o título da
história lida e listar os personagens.
Roteiro de trabalho
Preparação
Providenciar tiras de papel para escrita, tiras com os títulos digitados, fita adesiva e os livros usados.
Dividir a turma em grupos, de modo que cada um receba ao menos um livro. As crianças podem ser
mantidas no mesmo agrupamento da atividade anterior.
Orientação ao professor
■■ Entregar os livros para que cada grupo faça seu momento de leitura. Acompanhar a turma para
garantir que todas as crianças vejam todos os livros.
■■ Depois da leitura, trabalhar o título de cada conto, comparando-os quanto ao número de palavras,
letras e sílabas iniciais e finais etc.
■■ Entregar tiras com os títulos para circular as palavras, pintar os espaços entre elas, cortar e
reordenar.
■■ Solicitar que escrevam a lista de títulos em seus cadernos, porém em ordem alfabética.
Adaptação
Antes de entregar os livros, pedir que as crianças escrevam em tiras de papel, do seu jeito delas, o nome
do conto preferido. Usar as tiras para montar uma lista prévia na lousa.
O que as crianças podem aprender
Composição de frases com palavras ordenadas, segmentação e ordem alfabética.
Construir uma tabela dos contos preferidos da turma, trabalhar com o alfabeto ajustado (só com as
letras do título que será escrito), entregar palavras e ditar o título que deve ser escrito.
Entregar uma folha com todos os títulos escritos, para que identifiquem quais dos contos já são
conhecidos pela família.
Roteiro de trabalho
Preparação
Providenciar os livros; montar cartazes para escrita da descrição, indicando itens que ajudem a
identificar cada personagem (Que personagem sou eu? Gosto de… Minha pele é… Meu cabelo…
Moro… Tenho medo… Não posso…).
Orientação ao professor
■■ Fazer a leitura de trechos dos contos já trabalhados anteriormente, para que as crianças identifiquem
de que forma o autor apresenta as características de alguns personagens.
■■ Solicitar que cada grupo descreva um personagem da história escolhida. O escriba pode ser
alfabético ou silábico.
Adaptação
Entregar fichas com descrições de personagens e deixar que cada criança leia a sua para a sala e tente
dizer qual é o personagem descrito. Se as crianças criarem descrições e não houver alunos alfabéticos
no grupo, o professor poderá ser o escriba.
O que as crianças podem aprender
Conhecer as características físicas e emocionais dos personagens da história, como descrever alguém,
o que se pode observar e desenvolver a oralidade.
Roteiro de trabalho
Preparação
Providenciar o livro e o quadro utilizado na atividade, em tamanho grande, para ficar fixado na sala de
aula.
Organizar os alunos em roda, para que vejam melhor o livro durante a leitura. Depois separá-los em
duplas para compartilharem suas ideias, antes de apresentá-las ao grupo todo, para registro no quadro.
Orientação ao professor
■■ Explicar aos alunos a atividade que será realizada, informando-lhes que levará algumas aulas para
que seja concluída.
■■ A cada dia, fazer a leitura de um dos contos do livro, estimulando as crianças a fazerem deduções
ao longo do texto. Em seguida, discutir o texto, construindo uma interpretação coletiva para ele.
■■ Após o término da leitura, conversar sobre a história do dia e preencher, coletivamente, o quadro
com as informações do texto (cor da Chapeuzinho, o que há na cesta, característica psicológica da
personagem, desfecho e moral da história).
O que as crianças podem aprender
Ao longo da atividade, serão conquistados diversos aprendizados de leitura, como também serão
possíveis a interpretação e a produção de texto. No campo da leitura, os alunos aprenderão a função
do texto, seu conteúdo e formato (composição e imagem em forma de livro, pontuações usadas),
entenderão que é uma forma de comunicação oral e escrita e tomarão contato com a estrutura
narrativa e procedimentos de leitura, já que o livro será lido em voz alta. Com isso, perceberão que a
entonação serve para destacar personagens e situações. A interpretação de texto implicará: seleção
de informações, ativação de conhecimentos prévios para compreensão da história, codificação e
organização dos conteúdos e reflexão sobre os aspectos evidentes da narrativa.
É possível ler outros livros do autor que apresentem a mesma proposta, mas com outros contos de fada.
Os alunos podem levar cópias de suas versões favoritas para casa e realizar a leitura para seus familiares.
CARACTERÌSTICA
HISTÓRIA COR O QUE HÁ NA CESTA PSICOLÓGICA DA DESFECHO MORAL DA HISTÓRIA
PERSONAGEM
NOSSA HISTÓRIA
Roteiro de trabalho
Preparação
Organizar os alunos em roda, para que vejam o quadro e possam trabalhar na construção do roteiro que
servirá como planejamento para escrita do texto coletivo.
Orientação ao professor
■■ Criar, junto com as crianças, uma nova versão para Chapeuzinho, utilizando como referência os
aspectos levantados anteriormente, no quadro preenchido coletivamente. Permitir que os alunos
socializem e argumentem suas ideias, até que finalizem o preenchimento do quadro, na coluna
“Nossa história”, discutindo qual será a cor da roupa da personagem, sua característica psicológica
e o que será ensinado ao leitor com a nova história.
O que as crianças podem aprender
Ao planejar o texto que será escrito, as crianças aprenderão a considerar o contexto de produção,
conferindo-lhe maior intencionalidade, de acordo com o leitor final.
É possível organizar as crianças em grupo, propondo que cada equipe crie uma história diferente daquela
planejada pela escola.
Os alunos podem levar o planejamento do texto para casa e coletar sugestões da família para socializar
com os demais colegas.
Obra literária utilizada: Chapeuzinhos Coloridos, de José Roberto Torero, Marcus Aurelius
Pimenta (Objetivo).
Roteiro de trabalho
Preparação
Retomar o quadro utilizado nas atividades anteriores, considerando as anotações da turma para a coluna
“Nossa história”.
Organizar os alunos em roda, para que possam retomar as anotações da coluna “Nossa história”, do
quadro comparativo dos contos, utilizando-o como base para escrita do texto coletivo.
Orientação ao professor
■■ Informar as crianças que escreverão uma nova versão para o conto, utilizando as anotações do
quadro. Retomar o leitor final do texto, considerando-o durante toda a produção.
■■ Escrever o texto coletivo, partindo das ideias do quadro, tendo a professora como escriba. Incentivar
a socialização de ideias e saberes e rever o texto, até que fique do agrado de todos e seja finalizado.
■■ Durante a escrita e ao final dela, reler o texto, revisando aspectos que podem ser melhorados, de
acordo com as observações feitas pelo grupo.
O que as crianças podem aprender
Ao longo da atividade, as crianças farão apropriação da linguagem escrita e de seu uso, assim como da
estrutura narrativa da sequência de episódios, além de colocar em jogo seus conhecimentos sobre o
sistema de escrita e, desenvolvendo, também, o comportamento leitor de revisar o próprio texto.
Os alunos podem levar o texto para casa e realizar a leitura para seus familiares.
Roteiro de trabalho
Preparação
Organizar a sala, reservando um espaço para acomodar os alunos em círculo, sentados no chão, para
escutarem a leitura realizada pelo professor.
Orientação ao professor
■■ Mostrar o livro para os alunos, um dia antes da atividade, convidando-os a uma aventura.
■■ Ler para elas as informações da capa do livro, perguntar se conhecem a história e sobre o que fala.
Em seguida, fazer a leitura do livro em voz alta e, depois, conversar sobre a obra lida, relacionando-a
aos conhecimentos da turma sobre outros textos do gênero.
O que as crianças podem aprender
As atividades permitem o desenvolvimento da oralidade, leitura e compreensão do texto. Também
estimula a leitura de outros contos de fadas.
Ler outros textos do mesmo gênero, escrito por outros autores e compará-los.
A cada dia um aluno poderá levar o livro para casa e socializar o que leu com seus colegas, nas sessões
diárias de contação de história – “Conte um conto e aumente um ponto!”.
Roteiro de trabalho
Preparação
Organizar a sala, reservando um espaço para acomodar os alunos em círculo, sentados no chão, para
escutarem novamente a leitura realizada pelo professor e, em seguida, realizar a atividade escrita, em
duplas.
Orientação ao professor
■■ Recontar o conto.
Adaptação
Alunos que ainda não dominam o sistema alfabético podem produzir o texto oral, tendo o professor
como escriba.
O que as crianças podem aprender
As atividades permitem o desenvolvimento da escrita de textos narrativos.
Fazer a revisão dos textos, com o apoio do laboratório de informática, assim como compartilhar o livro
em eventos escolares e extraescolares.
Organizar um rodízio, afim de que as crianças levem o texto produzido para ser lido em casa, juntamente
com os familiares.
histórias
com engano
38
Sumário
Professora Elizabete Longarini Costa
Roteiro de trabalho
Preparação
Conhecer bem o livro, planejar possíveis interferências e uma forma de estimular a participação e
interesse das crianças na discussão.
Orientação ao professor
■■ Apresentar a capa do livro e verificar o que as crianças podem antecipar sobre a história, ao
fazerem a leitura da capa.
■■ Fazer a leitura com algumas pausas, para que os alunos possam observar e refletir sobre as
ilustrações e as receitas apresentadas pelo menino, e também a fim de que percebam que ele está
enganando o lobo.
■■ Permitir que as crianças identifiquem a estratégia do menino para enganar o lobo e como ela é
utilizada ao longo da história.
Adaptação
Fazer perguntas de respostas fáceis, para incentivar as crianças mais tímidas a participarem da discussão,
de forma que se sintam seguras para colaborarem em todas ocasiões.
O que as crianças podem aprender
Com a apresentação do livro, as crianças trabalham a oralidade e a exploração dos conteúdos da capa
do livro, como sugestão do contexto da história.
Levar o livro para casa para uma roda familiar; registrar a opinião da família e/ou um desenho (em
caderno específico) sobre o que acharam da história. Quando possível solicitar o relato da criança
sobre esse momento de leitura com a família.
Conversar com os familiares sobre a história e sobre a esperteza do personagem para lidar com o lobo.
Roteiro de trabalho
Preparação
Digitar e imprimir cópias das receitas: “Sopa de Menino”, “Pastelão de Menino” e “Bolo de Menino”,
presentes no livro.
Separar as crianças em duplas, de acordo com a hipótese de escrita, e utilizar as próprias mesas como
espaço de trabalho.
Orientação ao professor
■■ Distribuir cópias das receitas “Sopa de Menino”, “Pastelão de Menino” e “Bolo de Menino”.
■■ Realizar leitura compartilhada de um texto, por dia, explorando a estrutura do gênero receita e o
modo como o menino consegue enganar o lobo, misturando elementos pouco comuns à lista de
ingredientes.
■■ Depois de cada leitura, pedir que, em duplas, as crianças grifem apenas os itens que fazem parte
de nossa alimentação.
Adaptação
Para crianças que ainda não possuem autonomia leitora, dar indicações como: dizer com que letra
começa e termina a palavra, se é grande ou pequena, e ajudá-las a refletir sobre as que foram encontradas
no texto.
O que as crianças podem aprender
Explorar mais o gênero receita, realizando algumas com a turma e montando um pequeno livro das
sugeridas pelas famílias.
Pesquisar uma receita que agrade aos colegas e outras que poderão ser feitas em sala de aula, sem uso
de forno ou fogão.
histórias
de animais
46
Sumário
Professora Rivania do Nascimento Coelho
Conhecer um novo conto de acumulação 48
Relacionar personagens e suas ações 50
Professora Andreia Maria de Souza
Reconhecer rimas 52
Ordenando a história 54
Preparar sanduíches e escrever receitas 56
Professora Giovanna Caricchio
Recontar e reescrever 58
Explorar a capa e as ilustrações do livro 60
Ordenar as ilustrações 62
Relacionar os animais e a grafia dos seus sons 64
Professora Marisa Lopez de La Nieta
Conhecer um novo livro 66
Ordenar o texto e relacionar com a ilustração 68
Montar o livro 70
Professora Franciane Alesandra Krüger
Explorar a capa do livro 72
Relacionar os personagens aos seus nomes 74
Escrever os nomes dos personagens 76
Professora Adriana Aparecida de Aquino Cunha
Escrita de lista dos itens da cesta do Camilão 78
Reescrita da história A tartaruga e o Leopardo 80
48 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais
Roteiro de trabalho
Preparação
Conhecer bem o livro, antes de realizar a atividade, treinar a leitura em voz alta e separar um jogo de
dominó em alto relevo e tiras de TNT ou outro tecido para vendar os olhos.
Organizar as cadeiras em semicírculo e deixar uma delas, no centro da sala, para desenvolver a
proposta. Para o momento da leitura, as crianças podem sentar-se no chão ou em tapetes.
Orientação ao professor
■■ Apresentar o livro para as crianças em roda de conversa. Mostrar capa, localização do nome do
autor e título, quarta capa e ilustrações – pedindo que as observem.
■■ Conversar sobre a capa, perguntando se é possível imaginar o tema principal da história, quais
os animais representados na ilustração e o que estão fazendo. Contar a quantidade de animais
ilustrados e, então, localizar o título do livro e fazer a leitura.
■■ Depois da leitura, conversar sobre a parte preferida de cada uma; fazer a interpretação oral da
história e propor reflexão sobre como os seis primeiros camundongos procuraram saber o que
tinha, na beira do lago, e como o último conseguiu descobrir o que era.
O que as crianças podem aprender
Imaginar e antecipar a narrativa, comentar o texto depois da leitura, aprender sobre o livro e seu
conteúdo, respeitar diferenças, valorizar o que o outro sabe e construir conhecimento coletivamente,
sentir e/ou experimentar o que o outro sente.
Construir de forma coletiva uma tabela, relacionando a cor dos camundongos e o que encontraram.
Roteiro de trabalho
Preparação
Providenciar o livro, o cartaz com tabela, a cópia das imagens do livro, as folhas A4 para os alunos e
as canetinhas.
Organizar as crianças em roda para a leitura, de forma que todas vejam a tabela na hora da atividade.
Orientação ao professor
■■ Mostrar para as crianças o cartaz com a tabela, explicando que ela serve para organizar e relacionar
informações.
■■ Pedir que ajudem com o conteúdo da tabela, relembrando as informações da história, como as
cores dos camundongos e o que cada um encontrou na beira do lago.
■■ Distribuir folhas e canetinhas para que as crianças desenhem suas tabelas e escrevam as informações
coletadas.
Adaptação
Comentar o texto depois da leitura. Relacionar os personagens às suas ações dentro do conto.
Acrescentar outra tabela, relacionando dias da semana em que os camundongos fizeram suas
descobertas e as cores dos personagens.
Reconhecer rimas
Roteiro de trabalho
Preparação
Organizar o espaço e as crianças, de forma que todas possam ver as ilustrações apresentadas e
participar das conversas.
Orientação ao professor
■■ Fixar as ilustrações na parede ou lousa, uma a uma, enquanto a história vai sendo contada.
■■ Fazer perguntas que ajudem as crianças perceber o uso das rimas e adivinhar os recheios sugeridos
por cada personagem.
Adaptação
Pesquisar com os familiares seus alimentos preferidos, assim como cada animal tinha o seu.
Ordenando a história
Roteiro de trabalho
Preparação
Montar, no computador, uma tabela com os seguintes itens, em colunas: nome do animal, desenho,
nome próprio na história, alimento preferido e desenho do alimento. Imprimir uma cópia para cada
aluno.
Orientação ao professor
■■ Depois da leitura, propor a organização da história em uma tabela, de acordo com a sequência dos
acontecimentos.
Adaptação
Para crianças que não dominam a escrita, formar duplas produtivas, de modo que possam ter o apoio
dos colegas que já sabem escrever.
O que as crianças podem aprender
Utilizar o sistema gráfico da língua de forma adequada, recontar fatos da história organizando as ideias
e seguindo uma sequência lógica.
Recontar a história para a família, apoiando-se nas informações contidas na tabela construída em sala.
Roteiro de trabalho
Preparação
Organizar as carteiras, em grupos de até 5 alunos, e um espaço com todos os ingredientes, para
preparar os sanduíches.
Orientação ao professor
■■ Dizer às crianças que, assim como a galinha da história, elas também poderão montar seus
sanduíches com os ingredientes que quiserem.
■■ Deixar que preparem e comam os sanduíches e, depois, pedir que retomem seus lugares para uma
atividade.
■■ Pedir que cada grupo escreva um texto em forma de receita, contando como preparou seu
sanduíche e os ingredientes utilizados.
O que as crianças podem aprender
As crianças podem socializar suas produções, percebendo que os mesmos ingredientes podem ser
combinados de diversas formas, criando assim diversas receitas.
Recontar e reescrever
Obra literária utilizada: A joaninha que perdeu as pintinhas, de Ducarmo Paes (Best Book).
Roteiro de trabalho
Preparação
Providenciar o livro, as ilustrações com frases de parte da história, o caça-palavras e o material para
confecção da joaninha.
Organizar as crianças em roda, para a leitura da história, depois em duplas, para fazerem as atividades.
Orientação ao professor
■■ Pedir que as crianças recontem, destacando a ordem dos acontecimentos, enquanto o professor
atua como escriba.
Adaptação
Reescrever a história e, após leitura coletiva, encontrar o nome dos personagens no texto.
O que as crianças podem aprender
Entregar às crianças ilustrações de mais histórias conhecidas, nas quais os animais são personagens, e
pedir que elas as identifiquem, escrevendo uma lista de outras com animais.
Combinar com as crianças um rodízio. Cada criança levará para casa e contará a história a seus pais.
Roteiro de trabalho
Preparação
Orientação ao professor
■■ Explorar a capa, contracapa, título e ilustrações, apresentando o livro como objeto e permitindo
que as crianças observem suas características.
■■ Voltar à capa e perguntar às crianças qual deve ser o assunto do livro. Perguntar qual é o animal
que aparece na capa, como ele é, onde mora.
■■ Perguntar para as crianças quem são os personagens e conversar sobre as atitudes dos animais,
tão típicas de humanos.
■■ Pedir que desenhem os personagens e usem o alfabeto móvel para formar os nomes.
O que as crianças podem aprender
Conhecer mais sobre o objeto livro. Conversar sobre os personagens, suas ações e características.
Sugerir que as crianças falem com os familiares sobre a história que escutaram e perguntem se
conhecem outras, em que os animais fazem coisas iguais às pessoas.
Ordenar as ilustrações
Roteiro de trabalho
Preparação
Preparar kits com ilustrações dos principais episódios da história e frases que remetam às ilustrações.
Cada grupo deverá receber um kit.
Orientação ao professor
Adaptação
Caso o desafio proposto nessa atividade se mostre muito fácil para algumas crianças, pedir que
ordenem as ilustrações e, depois, escolham uma para escrever o trecho que a representa.
O que as crianças podem aprender
Ordenar as ilustrações da história, identificar partes do texto e relacioná-las com a ilustração
correspondente.
Pedir que as crianças recontem a história. Verificar se seguem a sequência narrativa, se recuperam o
texto de memória, usando as imagens como referência.
Combinar com o grupo que haverá um rodízio para levar o livro para casa, assim ele poderá ser lido
com a família e será trazido no dia seguinte.
Roteiro de trabalho
Preparação
Fazer fichas com as ilustrações dos personagens e outras com o som que cada animal produz. A
quantidade deve ser suficiente para cada grupo.
Organizar o espaço, de forma que todas as crianças possam participar da conversa inicial e, depois,
realizar as atividades em grupos.
Orientação ao professor
■■ Mostrar a página do livro em que aparecem os patinhos assustados correndo de volta para casa.
Fazer o mesmo com os sons dos outros animais.
■■ Exibir as fichas em que estão escritos os sons feitos por cada um dos animais. Ler uma ficha e
deixar que as crianças digam qual é o animal que faz esse som.
Adaptação
Se o desafio proposto nessa atividade parecer muito fácil para algumas crianças, pedir que, além de
relacionarem o som com a ilustração, relacionem também os nomes dos personagens. Para isso,
entregue tiras com os nomes de cada um deles.
O que as crianças podem aprender
Estabelecer conexões entre os sons e as grafias de cada um deles.
Para continuar chamando a atenção das crianças para a escrita de onomatopeias, levar à sala de aula
histórias em quadrinhos, em que se observa essa forma de escrita das palavras.
Ler a história com a família, no dia do rodízio do livro; preencher a ficha de leitura e desenhar a parte
que mais gostou da história.
Roteiro de trabalho
Preparação
Organizar as crianças de forma confortável, mas garantindo que todas possam ver bem o livro.
Orientação ao professor
■■ Apresentar o livro e pedir que as crianças identifiquem os animais que aparecem na ilustração da
capa.
■■ Mostrar as ilustrações de todo o livro, sem fazer a leitura, e deixar que as crianças comentem.
■■ A cada página, estimular as crianças a fazerem a leitura da imagem, identificando o pato e o coelho.
■■ Distribuir cópias das imagens dos livros, para que identifiquem como o autor representa cada um
dos animais.
O que as crianças podem aprender
Conhecer o livro como objeto, compreendendo a localização das informações principais na capa;
trabalhar oralidade e foco, na conversa sobre personagens e ilustrações.
Mostrar as cópias das ilustrações para a família e amigos; perguntar se eles conseguem ver o Pato e o
Coelho e contar a história.
Roteiro de trabalho
Preparação
Providenciar cartões com as ilustrações e tiras com os diálogos, escritos em letra bastão maiúscula.
Orientação ao professor
■■ Entregar cartelas com as imagens e pedir que as crianças tentem organizá-las, relembrando a
história já contada.
■■ Distribuir as tiras com os diálogos e pedir que os relacionem com as imagens, colocando na ordem
de acontecimentos.
Adaptação
Caso o desafio proposto nessa atividade se mostre muito difícil para algumas crianças, agrupá-las,
entregar os cartões e ler os diálogos. Pedir que identifiquem qual imagem representa o que escutaram.
O que as crianças podem aprender
Estabelecer relações entre as sequências dos personagens, os diálogos travados por eles e os
acontecimentos.
Entregar cartelas com ilustrações da história e sequência da narrativa, e outras com imagens que não
são parte de seu enredo. Pedir que as crianças encontrem as diferentes.
Montar o livro
Roteiro de trabalho
Preparação
Produzir tirinhas de papel das cenas da história, escritas em letras bastão maiúsculas, sendo uma para
cada aluno. Providenciar folhas para confecção do livrinho, já cortadas no tamanho ideal, e cola. Deixar
disponível lápis de cor, giz de cera e canetinhas para as ilustrações. Tirar cópias da capa do livro Pato!
Coelho!.
A atividade é individual, mas as crianças podem ser organizadas em grupos, para dividir o material.
Orientação ao professor
■■ Retomar a história e explicar que cada criança montará e ilustrará o próprio livro.
■■ Depois de todas as páginas feitas (poderá levar mais de um dia), retomar com as crianças a ordem
dos acontecimentos, para que ordenem seus livrinhos.
■■ Grampear as páginas já organizadas, deixar que façam a leitura na escola, e depois que levem seus
livrinhos para casa.
Adaptação
Caso o desafio proposto nessa atividade se mostre muito fácil para algumas crianças, pedir que
escrevam o texto no lugar de colarem os diálogos prontos.
O que as crianças podem aprender
A desenvolverem a imaginação e a criatividade; a promoverem a leitura como um ato significativo e
prazeroso; a verem o livro como um produto de autoria própria, que envolve criação e conhecimento;
a compartilharem a obra com seus amigos, vizinhos e familiares.
Propor que os alunos criem uma nova história e confeccionem um novo livro.
Roteiro de trabalho
Preparação
Providenciar o livro e fazer uma leitura prévia para conhecer a história e os personagens.
Organizar uma grande roda com as crianças no chão, para que todas possam ver o livro.
Orientação ao professor
■■ Apresentar a capa do livro, perguntando o que ela indica sobre a história que será contada.
■■ Ler o título e perguntar às crianças quem imaginam que ficará com o pêssego.
Para que todas as crianças vejam bem a capa do livro, passar a obra pela roda de leitura ou providenciar
cópias ou mais exemplares. Aproximar o livro das crianças, para que possam observar, com atenção, os
animais que aparecem na capa. Criar um gráfico com as opiniões sobre quem vai ficar com o pêssego.
Roteiro de trabalho
Preparação
Montar kits com as imagens dos animais que aparecem no livro e seus nomes, separadamente. Fazer
um kit para cada grupo.
Orientação ao professor
■■ Relembrar, oralmente, quais são os personagens que apareceram no livro: o rinoceronte, o macaco,
a girafa, o coelho, o crocodilo e a lagarta.
■■ Dizer às crianças que deverão, em grupo, relacionar a imagem de cada personagem à escrita de
seu nome.
■■ Auxiliar cada grupo, realizando as intervenções necessárias para que façam, corretamente, as
correspondências.
■■ Ajudar as crianças que apresentarem dificuldades, fazendo perguntas que as façam pensar sobre as
letras iniciais de cada nome de animal.
Adaptação
Solicitar que realizem o registro, por escrito, da atividade desenvolvida. Isso permitirá o desenvolvimento
do sistema de escrita alfabético.
Registrar com desenho e escrita, os personagens que aparecem no livro Quem vai ficar com o pêssego?.
Roteiro de trabalho
Preparação
Elaborar fichas com atividades de escrita, baseando-se nos nomes dos personagens que aparecem no
livro. Exemplos: “preencha com a letra que falta” ou “escolha a sílaba certa”.
Orientação ao professor
■■ Distribuir atividades de escrita dos nomes dos personagens, para que as crianças as façam em
duplas, de modo que possam ajudar-se mutuamente.
■■ Enquanto as crianças fazem as atividades, circular pela sala e auxiliar as duplas que têm dúvidas.
Adaptação
Criar atividades de diferentes níveis e distribuir para as duplas considerando-se a hipótese da escrita
em que se encontram.
O que as crianças podem aprender
Elaborar hipóteses da escrita e debater as possibilidades com os colegas.
Desenvolver outras atividades de leitura e escrita, elaborando uma sequência didática, com base nos
animais que aparecem no livro.
Deixar que as crianças levem as letras móveis, para que possam, juntamente com os familiares, formar
os nomes dos animais.
Roteiro de trabalho
Preparação
Providenciar o livro, o papel para cartaz e os materiais de uso cotidiano.
Roda para a leitura e espaço para que todos vejam o cartaz da lista.
Orientação ao professor
■■ Listar na lousa os itens que as elas indicaram e pedir que ajudem a escrever, ditando as letras, as
sílabas e as palavras.
■■ Pedir que as crianças copiem a lista em seus cadernos e façam uma ilustração.
O que as crianças podem aprender
Ouvir a história com atenção, observando trechos que se repetem. Analisar as ilustrações e sua
relação com o texto.
Roteiro de trabalho
Preparação
Orientação ao professor
Explicar para as crianças que o livro será lido por três dias, sendo que a cada dia será feita uma
atividade.
No primeiro dia, após a leitura, pedir que façam um desenho para ilustrar o que ouviram.
No terceiro dia, pedir que as crianças escrevam individualmente a história, com começo, meio e fim.
Adaptação
Para crianças com mais dificuldade ou que ainda não são alfabéticas, em vez da reescrita da história,
pode ser feito um ditado para que escrevam, com letras móveis, os nomes dos personagens.
O que as crianças podem aprender
Conhecer a história e os personagens, ouvir e ser capaz de recontá-la oralmente ou por escrito,
conseguir escrevê-la com sequência.
Continuar a história a partir de um ponto (propor às crianças que escrevam somente o fim da
história), criar outro final, relacionar os personagens e fazer um teatro da história lida.
Listar animais, recontar a história para a família e perguntar se conhecem outra que tenha relação
com essa.
histórias
com repetição
84
Sumário
Professora Maressa Lovato de Antoni
Conhecer a história 86
Conhecer a história
Roteiro de trabalho
Preparação
Orientação ao professor
■■ Antes da leitura, explorar a capa e quarta capa do livro, perguntando o que elas mostram; qual
pode ser o título, o que deve acontecer com o animal na história. Falar sobre a autora e mostrar
detalhes da imagem.
■■ Fazer uma atividade oral de compreensão do texto, perguntando sobre o que o livro fala; o que a
coruja sugeriu, como solução, para a dor e quais animais apareceram para ajudar o jacaré.
O que as crianças podem aprender
Memorização e sequência narrativa.
Na leitura coletiva, cada criança poderá ficar responsável por falar de um animal.
Roteiro de trabalho
Preparação
Providenciar o livro, letras móveis e materiais de uso cotidiano, tais como: caderno, lápis e borracha.
Orientação ao professor
■■ Em grupos, construir os nomes dos personagens utilizando letras móveis, depois escrever todos
em uma lista, seguindo a sequência da narrativa.
■■ Com base na lista de animais, criar – coletivamente – uma outra nova, relacionando as soluções
sugeridas pelos personagens, para tratar a dor de dente do jacaré.
O que as crianças podem aprender
Listar outros nomes de animais que iniciem com as mesmas letras dos personagens do livro.
Roteiro de trabalho
Preparação
Providenciar o livro; listas com nomes dos personagens e ações realizadas por eles (fora de ordem);
cartaz com a lista na ordem correta, texto digitado, impresso e dividido em tiras.
Realizar a leitura em local confortável para as crianças. Para as atividades, dividir a turma em duplas.
Orientação ao professor
■■ Juntamente com as crianças, analisar e fazer a interpretação oral da capa e quarta capa do livro
(ilustrações, localização do título, nomes de autores, ilustrador e editora).
■■ Apresentar a biografia do autor e do ilustrador, mostrando onde estão essas informações no livro.
■■ Fazer uma releitura, propondo que as crianças participem nas partes repetitivas, respeitando a
sequência da narrativa.
■■ Em seguida, as crianças devem ditar ao professor os nomes dos personagens da história, enquanto
esse atua como escriba e realiza interferências necessárias, fazendo perguntas para que as ajudem
a observar semelhanças e diferenças entre as palavras – letra inicial, final, tamanho e sílabas.
■■ Separar as crianças em duplas, para que construam os nomes dos personagens usando o alfabeto
móvel. Durante a atividade, o professor deve fazer perguntas sobre a construção das palavra: se
iniciam com vogal ou consoante, como terminam, qual a quantidade de sílabas, se há palavras
dentro das palavras etc.
■■ Em seguida, distribuir as listas com nomes dos personagens e ações realizadas por eles, para que
as crianças recortem e coloquem na ordem certa e correspondente.
■■ Fixar a sequência correta, na parede ou lousa, e fazer a correção coletiva.
■■ Com o texto fatiado, organizar a sequência da parte posterior à que o bebê vai dormir.
Adaptação
Para a última atividade de organização do texto fatiado, o professor pode fazer uma nova leitura
pausada, para que as crianças prestem atenção e localizem as tiras que devem ordenar.
As crianças podem aprender a ler a capa dos livros, com suas informações principais; o que é biografia;
reconhecer e ordenar os personagens da história; formar listas e fixar conhecimentos de escrita
(letras e sílabas) e recuperar a sequência da história.
Propor “o livro viajante”: que é levado para casa (permanência de um dia) pelo aluno, para ser lido
com a família.
Roteiro de trabalho
Preparação
Ler o livro mais de uma vez, preparando sua leitura em voz alta.
Organizar as crianças em fileiras, para participarem da atividade coletiva. O professor será o escriba
e registrará na lousa as falas dos alunos.
Orientação ao professor
■■ Explicar a atividade aos alunos e pedir que prestem atenção nas etapas referentes à construção da
casa. Estimular as crianças a observarem os trechos que se repetem no conto.
■■ Coletivamente, criar uma lista do que foi necessário para a construção da casa, sendo que o
professor registra a lista na lousa, para que as crianças copiem nos cadernos.
Adaptação
A atividade pode ser realizada em duplas, mas cuidando para que se formem agrupamentos produtivos.
Colocar um aluno no papel de “ditante” e outro no de escriba.
O que as crianças podem aprender
Quando as crianças sabem que terão uma atividade relacionada à história, além de procurarem
conhecer o livro, ouvem com atenção, observam bem as ilustrações e realizam interpretações orais
mais pertinentes.
Recontar oralmente a história, fazer um teatro, reescrever individualmente, listar nomes de animais e
de materiais de construção.
histórias
com acumulaçÃO
96
Sumário
Professor Selvino Lopes de Souza
Roteiro de trabalho
Preparação
Estudar o texto previamente, preparando a leitura e observando possíveis perguntas que poderiam
ser feitas às crianças. Preparar um slide do livro (encontrado na internet ou montado pelo professor),
o texto escrito em letras maiúsculas bastão e folhas para fazer o cartaz.
Orientação ao professor
■■ Apresentar a atividade usando slides. Projetar a capa do livro, bem grande, na lousa, para chamar a
atenção das crianças e perguntar: qual é o título do livro, o que parece tratar, quem são os autores
e a editora e qual a função de cada um deles.
■■ Fazer a leitura em voz alta para o grupo e, em seguida, propor uma conversa sobre o texto e as
relações entre as imagens.
O que as crianças podem aprender
A atividade permite que as crianças façam leitura e interpretação de imagens, identifiquem o título dos
textos e debatam em grupos.
Ordenar a história
Roteiro de trabalho
Preparação
Orientação ao professor
■■ Fazer uma nova leitura do conto, propondo que comparem com o livro, para identificarem e
corrigirem possíveis erros.
Adaptação
A atividade pode ser feita coletivamente. As crianças recuperam o texto oralmente e, juntamente com
o professor, localizam o trecho correspondente, colocando a história na ordem correta.
O que as crianças podem aprender
As crianças podem aprender a organizar um texto narrativo, recuperando os episódios com a ajuda
dos trechos em que a acumulação aparece.
Roteiro de trabalho
Preparação
Providenciar livros ou cópias do texto para toda a turma ou para cada grupo.
Dividir o texto em partes e organizar as crianças na mesma quantidade, garantindo que cada grupo
tenha uma parte da história.
Orientação ao professor
■■ Pedir que façam a leitura em voz alta, um de cada vez, na ordem correta.
■■ O professor poderá auxiliar alunos com mais dificuldade, para que consigam acompanhar o texto
e se sintam mais autônomos quanto à aprendizagem.
Adaptação
Fazer a leitura coletiva usando slides em vez de cópias. Nesse caso as ilustrações ajudarão.
O que as crianças podem aprender
Durante a leitura é possível propor que as crianças falem, em coro, os trechos em que há acumulação.
Roteiro de trabalho
Preparação
O professor realiza a leitura do livro previamente, para conhecer as principais características das
histórias com acumulação, assim poderá explorar o texto com os alunos e ajudá-los a perceber como
elas aparecem na narrativa.
Organizar a turma e o espaço, de forma a favorecer a participação de todos os alunos. Eles podem
ficar sentados nos próprios lugares e o professor deslocar-se pela sala.
Orientação ao professor
■■ Pedir que um aluno indique onde está o título e faça sua leitura.
■■ Perguntar qual pode ser o assunto da história e o porquê (uma dor de dente devido à falta de
cuidado, a um machucado, a uma grande cárie, à queda do dente de leite etc.).
■■ Ler a resenha e perguntar o motivo real da dor de dente. Os alunos devem perceber que ainda não
têm informações suficientes para descobrirem, sendo necessário ler a história.
■■ Realizar a leitura da história e propor que as crianças tentem dizer os trechos que se repetem.
■■ Após terminar, confirmar se todos identificam a causa da dor de dente do personagem e sugerir
– para aqueles alunos que já estão trocando a dentição – que relatem como foi perder o primeiro
dente de leite, enfatizando sensações, sentimentos e pessoas envolvidas no acontecimento.
■■ Finalizar a atividade com a leitura das informações sobre a autora e seu trabalho, chamando a
atenção dos alunos para o fato de Ana Terra ter escrito e ilustrado o livro, artesanalmente, com
poucos materiais.
Adaptação
A leitura pode ser feita em roda ou em outra disposição que facilite o deslocamento da professora
no espaço. Dessa forma, as crianças podem ter melhor visualização do livro e envolverem-se mais
durante a leitura.
Ao observar a ilustração da capa e o título, os alunos podem fazer inferências da história, imaginar e
antecipar a narrativa. A leitura da resenha possibilita a identificação de alguns personagens envolvidos,
desperta a curiosidade e a percepção da necessidade de ler a história para saber como tudo
aconteceu. Durante a leitura, os alunos podem observar alguns comportamentos que favorecem o
desenvolvimento típico de leitor, como o ritmo e a entonação, a antecipação do conteúdo da narrativa,
a socialização do entendimento e dos comentários. Ao ler as informações sobre a autora, os alunos
podem aprender como é o trabalho desse profissional e sua importância para a produção do livro.
O livro pode ser apresentado para os alunos, com o título escondido por um pedaço de papel,
deixando-se visível apenas a ilustração. Ao terminar a leitura, perguntar qual deve ser o nome do livro,
isso permitirá que as crianças relacionem a história com o título.
Identificar rimas
Roteiro de trabalho
Preparação
Digitalizar as páginas do livro e montar uma apresentação de slides para realizar a leitura compartilhada.
Orientação ao professor
■■ Deixar que as crianças, uma de cada vez, circulem na lousa digital as palavras que rimam.
Adaptação
Para crianças com mais dificuldade em identificar no texto as palavras com rimas, dizer uma palavra e
indicar em qual linha ela está. Isso ajuda na localização e na comparação entre os grafemas.
Caso não haja lousa digital na escola, o texto do livro poderá ser reproduzido em um cartaz.
O que as crianças podem aprender
Incluir na história um animal diferente e produzir, oralmente, um novo acontecimento para a narrativa;
para isso vá imaginando as ações e as rimas.
Roteiro de trabalho
Preparação
Digitalizar as páginas do livro e digitar as frases rimadas do texto para usar em lousa digital ou em
um cartaz.
Organizar as crianças, de modo que todas vejam a lousa digital ou o cartaz com o texto.
Orientação ao professor
■■ Iniciar uma conversa sobre conselhos, perguntando o que essa palavra significa.
■■ Propor que lembrem os conselhos dos personagens da história lida, utilizando os conhecimentos
apresentados pela turma.
■■ Mostrar na lousa digital, as frases dos conselhos dados e pedir que os alunos as leiam.
■■ Solicitar que relacionem os conselhos aos personagens e os organizem na ordem em que aparecem
na história.
Adaptação
Para os alunos que apresentaram dificuldades na leitura das frases, propor a observação de duas
frases e a identificação de uma palavra relacionada ao conselho, localizando assim qual é condizente
ao personagem.
O que as crianças podem aprender
Modificar a ordem das palavras na frase, propor que os alunos realizem a leitura e depois organizem
as palavras.
Escolher um animal diferente e escrever um conselho que ele poderia dar ao jacaré.
Roteiro de trabalho
Preparação
Digitalizar as páginas do livro, sem o texto, e montá-las em uma folha, mas fora da ordem. Imprimir
uma folha para cada aluno. Providenciar tesoura, cola bastão, imagens digitalizadas e lousa digital.
As crianças precisam ter espaço para realizar atividade de recorte e colagem nos cadernos,
individualmente ou em duplas, podendo trocar informações com os colegas.
Orientação ao professor
■■ Perguntar aos alunos sobre a quantidade e características dos personagens, depois que já escutaram
a história uma ou mais vezes.
■■ Distribuir folhas, com as imagens das páginas fora de ordem, para que as crianças recortem e colem
no caderno na sequência dos acontecimentos.
■■ Deixar que as crianças conversem entre si para sanar dúvidas, comparando suas sequências com
as dos colegas.
■■ Depois que todos terminarem a atividade, realizá-la na lousa digital para que comparem com a
sequência que fizeram nos cadernos.
Adaptação
Realizar a atividade em duplas, para que possam trocar informações e narrar a história conjuntamente.
O que as crianças podem aprender
Ordenar acontecimentos e perceber que a narrativa possui começo, meio e fim, além de relacionar
trechos da história com as ilustrações. Perceber a diferença entre ler o texto e falar sobre ele. Narrar
histórias com autonomia, usando as ilustrações como referência.
Depois de organizar as imagens na sequência correta, escrever ao lado de cada imagem o trecho da
história.
Roteiro de trabalho
Preparação
Orientação ao professor
■■ Perguntar aos alunos o que é uma lista e quais tipos conhecem (de mercado, de convidados etc.)
■■ Pedir que escrevam, individualmente, uma lista com os nomes dos personagens da história.
■■ Propor que as crianças lembrem a ordem em que os personagens aparecem, para não esquecerem
de nenhum.
Adaptação
Os alunos que não recordarem todos os personagens poderão consultar as imagens do livro,
retomando a sequência de fatos, para relembrarem, e, no final, conferirem todos os personagens
envolvidos.
O que as crianças podem aprender
Refletir acerca do sistema de escrita (número de letras e ordem), da relação entre o fonema e o
grafema, da letra a ser utilizada.
Listar o nome de outros animais que tenham as mesmas iniciais dos nomes daqueles apresentados
no livro.
Roteiro de trabalho
Preparação
Para ouvir a história, seja no áudio do CD que acompanha o livro ou na leitura em voz alta feita pelo
professor, as crianças sentarão no chão.
Orientação ao professor
■■ Organizar as crianças para que se sentem no chão, e escutem a história gravada no CD que
acompanha o livro.
■■ Quando a história terminar, perguntar sobre alguns fatos ocorridos e permitir que folheiem o livro
e observem mais atentamente os desenhos, para fazerem as próprias leituras.
■■ Em outro dia, realizar a leitura em voz alta, permitido que as crianças antecipem alguns
acontecimentos, pois já escutaram a história.
■■ Após a leitura, fazer a interpretação oral da história, perguntando quais personagens aparecem e
sobre a fala de alguns deles etc.
Adaptação
Relacionar a fala do personagem com a ilustração correspondente, ler a história até um trecho e
esperar que o grupo complete as falas ou antecipe os acontecimentos.
O que as crianças podem aprender
A professora pode começar a história e os alunos continuarem, como também propor outro final oral
ou escrito, sendo ela a escriba.
Cada aluno pode levar o livro lido para casa, ficando com ele por um dia, e compartilhar a história
com a família.
Ordenar a história
Roteiro de trabalho
Preparação
Ler e/ou ouvir a história mais uma vez, preparar cópias das ilustrações dos personagens (até a página
17 do livro), separar fita adesiva e quadro ou lousa.
As crianças sentarão no chão para ouvirem novamente o conto. Em um segundo momento, serão
separadas em grupos de quatro alunos, para que ordenarem a história.
Orientação ao professor
■■ Fazer uma nova leitura em voz alta e iniciar conversa sobre o texto.
■■ Ao final da conversa, dizer que a Dona Morte assustou todo mundo e eles correram tanto, que
a história ficou toda bagunçada, então propor que as crianças a coloquem em ordem novamente.
Para isso, separá-las em grupos e entregar as cópias das ilustrações dos personagens para serem
ordenadas, com base na lembrança da sequência em que aparecem.
■■ Estabelecer um tempo para que os grupos identifiquem as ilustrações e discutam como ordená-las.
■■ O professor deve guiar a construção da história com perguntas, auxiliando as crianças a fixarem as
ilustrações na lousa até completarem toda a sequência.
■■ Depois da história reordenada, propor que um ou mais voluntários façam a leitura e a conte para
os demais, usando as imagens como apoio.
O que as crianças podem aprender
Roteiro de trabalho
Preparação
Preparar papel para cartaz (escrito pelo professor), tiras de papel para a escrita dos nomes dos
personagens e folha grande colorida. Fazer cópias das figuras dos personagens, montar cartelas para
cada grupo e guardá-las em envelopes.
Separar as mesas em quatro grupos para até seis crianças, deixando espaço para que se sentem no
chão, para primeiro ouvirem a leitura da história. É possível usar um tapete de TNT para definir o
espaço de leitura.
Orientação ao professor
■■ Na leitura da história, mostrar também as ilustrações para que as crianças possam observar e
tentar encontrar personagens.
■■ Após a leitura, recordar os nomes dos personagens – primeiro sem as figuras, depois acompanhando
a ordem em que aparecem no texto. Pedir que ditem para que o professor possa escrever, no cartaz,
os nomes, perguntando o que já está escrito e o que falta escrever.Após concluir, ler coletivamente.
■■ Propor às crianças que identifiquem, na lista, as palavras com partes semelhantes e que rimam
entre si.
■■ Tirar o cartaz da vista, separar as crianças em grupos e distribuir os envelopes com figuras e as
tiras de papel. Deixar que as crianças definam quais nomes escreverão.
■■ Circular pela sala para observar a realização da atividade, auxiliando as crianças com dificuldades
para escrever, perguntando como começa a palavra, que letras usar para escrever uma sílaba
qualquer, se é possível escrever uma sílaba apenas com uma letra, se precisa de vogal e qual, como
termina etc.
■■ Pedir que cada uma leia o que escreveu, conferir a escrita de todas as tiras de papel e propor que
cada grupo cole a sua na folha colorida. Depois de coladas, pedir que cada grupo apresente sua lista
e fixar todas no mural ou parede da sala.
Adaptação
Usar alfabeto móvel para alunos com mais dificuldade. Para os alunos com mais facilidade, que
terminam a atividade mais rápido, pedir que escrevam alguns trechos que se repetem no livro.
A atividade permite a reflexão sobre a língua, por meio da escrita de listas e localização de palavras.
Colocar os nomes dos personagens em ordem alfabética, mostrar a primeira ou a última letra/sílaba
e pedir que as crianças identifiquem qual o nome escrito.
Levar uma folha com as figuras dos personagens, fora da ordem em que aparecem na história, e
sugerir que pintem, recortem e colem na ordem certa para que contem a história em casa.
HISTÓRIAS
COM CARTAS
122
Sumário
Professora Regina Juliani Da Silva
Roteiro de trabalho
Preparação
A leitura da história é feita pela professora para toda a turma, já organizada em roda.
Orientação ao professor
■■ Retomar a leitura da história e propor discussões a respeito, com perguntas sobre o que mais
gostaram, quais informações estão presentes na capa, se mandariam um bilhete para a Chapeuzinho
se estivessem no lugar do Lobo e o que acharam da atitude da menina.
O que as crianças podem aprender
Ler outros livros que propõem brincadeiras com o enredo do conto Chapeuzinho Vermelho.
Roteiro de trabalho
Preparação
Preparar um mural para as crianças colocarem seus bilhetinhos e deixar disponível: papel, lápis de
escrever, lápis de cor e envelopes.
A leitura da história é feita pela professora para toda a turma, já organizada em roda. A atividade dos
bilhetes pode ser individual.
Orientação ao professor
■■ Fazer uma roda de conversa a respeito do conhecimento das crianças sobre bilhetes.
■■ Analisar a estrutura do bilhete apresentado no livro e propor que as crianças produzam alguns
para os colegas de classe e preencham os envelopes. Realizar a leitura dos bilhetes escritos pelos
alunos.
Adaptação
O trabalho pode ser realizado em duplas, para que as crianças – ainda não alfabéticas – possam produzir o
texto, ditando-o para os colegas que já escrevem com autonomia.
O que as crianças podem aprender
O trabalho permite que as crianças conheçam a estrutura de um bilhete (data, destinatário, fórmula de
entrada, corpo do texto e despedida) e aprendam esse gênero textual de linguagem simples e muito utilizado.
O professor pode dar continuidade e trabalhar outras formas de correspondências, como a carta e cartão
postal, e ensinar sobre os correios e os serviços prestados pelos carteiros.
Além de levar o livro para casa e de lê-lo com a família, as crianças também podem escrever bilhetes para
algum familiar e produzir outros.
Roteiro de trabalho
Preparação
Preparar um espaço acolhedor para realizar a leitura, preferencialmente com tapetes e almofadas, onde
as crianças se sintam confortáveis. Organizá-las em roda ou em grupos, para que todas participem,
independentemente das dificuldades, pois a proposta é que uma auxilie a outra.
Orientação ao professor
■■ Em seguida, retomar a leitura das diferentes cartas que compõem o livro (social, jurídica, informativa
etc.), realizando intervenções e levantando os conhecimentos prévios dos alunos, com perguntas
sobre o tipo de texto: para que serve, se alguém já escreveu ou recebeu uma carta.
Ao ter contato com o livro e a atividade, além de conhecer os diferentes tipos de cartas, as crianças podem
aprender a função social do gênero e sua estrutura.
Produzir cartas
Roteiro de trabalho
Preparação
Providenciar o livro, folhas de papel sulfite e lápis de escrever para confeccionar envelopes e caixa dos
correios.
Preparar um espaço acolhedor para realizar a leitura, preferencialmente com tapetes e almofadas,
onde as crianças se sintam confortáveis. Organizá-las em roda ou grupos, para que todas participem,
independentemente das dificuldades, pois a proposta é que uma auxilie a outra.
Orientação ao professor
■■ Propor aos alunos que pesquisem em casa o que é uma carta e para que serve. Socializar as
descobertas e comparar os conhecimentos prévios com as informações pesquisadas.
■■ Ler as cartas do livro e explicar as características e usos de cada tipo: social, jurídica, informativa
etc.
■■ Observar a estrutura das cartas – início, corpo e despedida, quem recebeu e quem escreveu.
■■ Organizar os alunos, em grupos, para analisar as cartas e dar seu parecer sobre cada uma delas.
Anotar em um cartaz as descobertas socializadas, as características de cada e sua função naquele
momento.
■■ Pedir que os grupos identifiquem o tipo da carta que receberam e suas características.
■■ Escrever uma carta coletiva, em resposta à carta de desculpas da Cachinhos Dourados ao Ursinho,
e encerrar a proposta fazendo a festa dessa personagem na sala.
Adaptação
Criar um roteiro para a escrita das cartas e, em vez de uma carta coletiva, cada aluno escreverá a sua.
Eles trocarão as cartas mutuamente, para que façam a correção e apontem o que pode ser melhorado.
Farão a reescrita, conforme as correções apontadas. Confeccionarão envelopes, preencherão remetente e
destinatário e farão, em sala, o Dia do Correio.
Ao ter contato com o livro e a atividade, as crianças podem aprender os procedimentos de escrita e revisão
dos próprios textos ou de colegas de sala.
Trocar cartas com outras escolas e com editoras, escrevê-las e enviá-las pelo correio, para serem recebidas
em casa.
Pesquisar modelos de cartas recebidas pelos familiares e trazê-las para socializar com os demais colegas.
Obra literária utilizada: O Carteiro Chegou, de Janet e Allan Ahlberg (Companhia das Letras).
Roteiro de trabalho
Preparação
Separar as crianças em grupos produtivos para a atividade, de forma que depois possam socializar as
informações com a sala.
Orientação ao professor
■■ Retomar o enredo do livro, relembrando que no final dele, Cachinhos Dourados faz um convite
para uma festa.
■■ Com a turma dividida em grupos, pedir que escrevam uma lista do que deve ter nessa festa, sendo
que cada equipe fica responsável por um item: doces, salgados, bebidas, decoração.
■■ Cada grupo deve socializar com o restante da turma os itens que listou.
■■ Registrar todas as listas em um cartaz, para que os alunos comparem com a própria escrita.
O que as crianças podem aprender
Ampliar o repertório de palavras, comparar e aprender a escrita correta delas.
Escrever uma lista com os presentes que os demais personagens poderiam dar à aniversariante.
Conversar com a família e listar o que é preciso para fazer uma festa de aniversário.
CANÇÕES
136
Sumário
Professora Cilene Aparecida da Trindade Ferreira
Roteiro de trabalho
Preparação
Providenciar o livro e os CDs Mil Pássaros, narrado por Ruth Rocha e produzido por Sandra Peres e Paulo
Tatit. Será usada a música “A Borboleta e a Lagarta”, de Paulo Tatit.
Orientação ao professor
■■ Apresentar o livro e permitir que as crianças decidam se ficam onde estão ou se aproximam mais,
sentando-se no chão.
■■ Perguntar se sabem quem é a autora, falar sobre ela, suas obras e sobre a ilustradora.
■■ Realizar a leitura e conversar sobre a narrativa. Perguntar onde a história acontece, quais animais
participam dela, por que queriam acabar com a lagarta, de onde vem a lagarta e qual surpresa os
animais têm.
Adaptação
Registrar o poema, em uma cartolina, e propor a algumas crianças que façam a ilustração. Colar o cartaz na
parede e fazer a leitura, acompanhando a fala e o texto escrito. Em seguida, convidar as crianças a fazer o
mesmo.
O que as crianças podem aprender
Ao se trabalhar com canções e poemas, as crianças podem aprender a relação entre sons e rimas,
assim como o aspecto gráfico da disposição do texto – versos e estrofes, próprios da linguagem
poética. Podem notar a proximidade entre oralidade e escrita, além de observarem as letras e sua
sequência nas palavras LAGARTA e BORBOLETA.
Realizar desenhos e pinturas sobre o tema. Confeccionar um jogo com imagens de alguns animais
que aparecem na narrativa e propor que as crianças registrem os nomes, utilizando letras móveis, ou
mesmo criando novos animais com o começo do nome de um e o final de outro.
Roteiro de trabalho
Preparação
Providenciar o livro e o CD, digitar e imprimir o poema e cortar a impressão em tiras, para que as crianças
identifiquem os versos.
Orientação ao professor
■■ Ler o livro e conversar sobre: a história, personagens, cenários, situação inicial, que parte mais
apreciaram etc.
■■ Entregar os versos recortados e propor que, em grupos, organizem-nos para compor a canção.
Adaptação
Caso o desafio se mostre muito grande para os grupos, a atividade poderá ser feita coletivamente.
O que as crianças podem aprender
A observar a importância dos recursos gráficos na construção da canção, a perceber que o texto está
organizado em versos e que esses apresentam rimas, além de compreender as relações entre oralidade e
escrita e aprendendo as características dessa última.
Poema narrativo
Roteiro de trabalho
Preparação
Providenciar o livro e o CD Mil Pássaros, do grupo Palavra Cantada, para utilizar a música Camaleão.
Separar também tinta e papéis coloridos.
Orientação ao professor
■■ Ler o livro e comentar a história, perguntando onde acontece, quem conta, quem são os personagens,
o que é mais importante, qual o problema do camaleão e como ele o resolve.
Identificar diferenças entre a leitura de diversos textos, ampliar o conhecimento sobre a estrutura do poema
(o poema narrativo é diferente da canção), manifestar ideias e opiniões, compreender as relações entre
oralidade e escrita.
Roteiro de trabalho
Preparação
Separar o livro e o CD com a música, rádio, adereços para a apresentação, digitar a letra e imprimir
uma para cada criança.
Organizar a turma em roda, na sala ou pátio. Para atividade de ordenação da música, organizar os
alunos em grupos de 3 ou 4 crianças.
Orientação ao professor
■■ Falar sobre a primavera, apresentar o livro e algumas músicas dele – O cravo e a rosa, A linda rosa
juvenil e outras –, cantando partes delas.
■■ Fazer, coletivamente, uma lista com os títulos das canções e propor uma votação para escolher a
música a ser trabalhada e que representará a primavera.
■■ Escutar várias vezes a música, depois cantá-la acompanhando a letra com o dedo.
■■ Em outro momento, providenciar cópia com a letra da música lacunada, para completar palavras
do texto.
Adaptação
Trabalhar em duplas, com atividades distintas – enquanto alguns ordenam estrofes e outros escrevem
as memorizadas.
O que as crianças podem aprender
As crianças podem observar a relação entre a fala e a escrita em diversos momentos da atividade:
ao listar as músicas conhecidas para que sejam votadas; no processo de cantar a música, seguindo a
letra impressa e procurando palavras no texto; preenchendo lacunas do texto e escrevendo palavras
ditadas. Raciocínio, organização do pensamento e oralidade são aspectos trabalhados para responder
às perguntas sobre a música escolhida. Além disso, diferentes canções da tradição brasileira são
apresentadas e memorizadas. Ordenando estrofes, podem antecipar a estratégia da leitura e, para
realizar uma apresentação, precisam seguir decisões tomadas coletivamente, respeitando as ações.
Deixar que os alunos levem a letra da música para casa e cantem para a família.
Roteiro de trabalho
Preparação
Orientação ao professor
■■ Colocar uma cantiga de ninar para as crianças ouvirem e relaxarem, antes da leitura da história.
■■ Propor momentos de reflexão e relaxamento, com o intuito de preparar o corpo para as atividades
que virão.
■■ A primeira música será “Boi da Cara Preta”, seguida por “Boi da Cara Amarela” e “A Cuca
“(instrumental). Perceber se as crianças conhecem e sabem cantar.
■■ Apresentar o livro para as crianças, sem mostrar o título. Ler autor e editora. Iniciar com a leitura
do índice e algumas músicas.
■■ Fazer a leitura, mostrando as ilustrações. Pedir que as crianças sugiram o título do livro, de acordo
com o que ouviram. Registrar as sugestões na lousa.
■■ Apresentar as músicas que foram lidas para as crianças cantarem e dançarem. Perguntar se alguém
quer mudar a sugestão do título, após essa experiência.
■■ Programar momentos de leitura diária, sempre apresentando uma nova canção presente no livro.
■■ Deixar o livro acessível para que as crianças possam manusear, conhecer e explorar (título,
ilustrações, capa, autor, cores etc.).
Adaptação
Caso as crianças já tenham um bom repertório de canções folclóricas, o professor poderá trabalhar
com cantigas contemporâneas de qualidade, como aquelas produzidas pelo grupo Palavra Cantada.
Levar a letra da música e cantá-la para a família, como também trazer outra sugestão musical combinada
em casa, e apresentá-la aos amigos.
Roteiro de trabalho
Preparação
Orientação ao professor
■■ Mostrar o título do livro para que elas vejam se as hipóteses escritas na lousa, na atividade anterior,
estão próximas ou não do nome da obra.
■■ Realizar diversas situações de leitura – apontada por grupos, meninas, meninos e individual.
■■ Propor que as crianças desenhem as estrofes da música. Aproveitar para ampliar o vocabulário,
caso os alunos não consigam interpretar alguma palavra do texto para desenhar.
■■ Com a turma dividida em grupos, entregar estrofes escritas com lacunas e palavras aleatórias, para
que as crianças procurem, entre os colegas, as palavras corretas para completar a canção.
■■ Entregar tiras contendo os versos da canção para serem ordenados, porém acrescentar versos
intrusos.
Adaptação
Para o nível silábico, trabalhar apenas estrofes em vez do texto todo. Para o pré-silábico, focar palavras-
chaves, como BARATA.
O que as crianças podem aprender
As crianças podem aprender a ler, com base em indícios, e a refletir sobre a escrita das palavras.
Levar o livro para casa para descobrir quais canções são conhecidas pela família.
Roteiro de trabalho
Preparação
Preparar a leitura da canção escolhida e providenciar materiais necessários (figurinos e adereços) para
a representação.
Orientação ao professor
■■ Fazer a leitura do livro Dona Baratinha, recontado por Ana Maria Machado.
Roteiro de trabalho
Preparação
Escrever a letra da música em um cartaz e fixá-lo em um local, onde todos possam ver.
Dividir a turma em duplas e organizá-las, de modo que todas possam ver o cartaz.
Orientação ao professor
Adaptação
Caso a atividade seja muito fácil para o grupo, o professor poderá distribuir cópias da música com
lacunas e pedir que as crianças completem com as palavras que faltam.
O que as crianças podem aprender
Identificar a palavra no texto, analisar palavras quanto ao número de letras e sílabas iniciais e finais,
relacionar o discurso oral ao texto escrito.
Roteiro de trabalho
Preparação
Orientação ao professor
■■ Fazer a leitura da canção já conhecida e ouvir novamente o CD com a turma, pedindo que tenham
atenção.
■■ Distribuir as tiras já recortadas e cantar a música em grupo, para que as crianças comecem a
localizar partes da canção e depois coloquem na ordem correta.
■■ Pedir que as crianças digam qual é a próxima vogal e seguir com as trocas até o fim.
Adaptação
Caso seja necessário aumentar o desafio, para as crianças, dividir o texto em palavras e pedir que o
montem na ordem da canção.
O que as crianças podem aprender
As crianças podem identificar letras e palavras, em textos de memória; aprender a sequência e sons
das vogais e ritmo da canção.
histórias
rimadas
158
Sumário
Professora Fabiana Moraes Falbo
Roteiro de trabalho
Preparação
Formar duplas, de acordo com suas hipóteses de escrita, para que mutuamente se auxiliem.
Orientação ao professor
■■ Em seguida ler novamente, interrompendo a leitura em alguns momentos, para que os alunos
completem oralmente com rimas que conhecem.
■■ Reler o texto, pedindo que as crianças completem com nomes de animais e, por último, reler a
poesia original.
■■ Com as crianças separadas em duplas, propor a leitura dos nomes dos personagens, depois listá-los
e trocá-los por outras palavras que rimam.
O que as crianças podem aprender
Além do conteúdo didático de estudo dos tipos de casa, as crianças podem observar a grafia e a
sonoridade das palavras rimadas, identificando o que as caracteriza.
Pedir às crianças que utilizem seus nomes e os dos colegas para elaborar rimas com nomes de animais,
frutas e objetos. Dividir a turma, em duplas, e propor que escrevam a canção, de forma que os alunos
de nível silábico-alfabético realizem a escrita e os de nível alfabético leiam e revisem o texto.
Roteiro de trabalho
Preparação
Orientação ao professor
■■ Depois fazer a leitura em partes, com cada aluno lendo um trecho definido, anteriormente, pelo
professor.
Adaptação
Auxiliar alunos não alfabetizados, lendo o início da frase e deixando que completem com a rima.
O que as crianças podem aprender
Conhecer o livro, brincar com as ilustrações e rimas, ler os nomes dos personagens, observar e
localizar palavras que rimam no texto, ampliar as estratégias de leitura.
Roteiro de trabalho
Preparação
Formar grupos produtivos, de acordo com as hipóteses de escrita e leitura. Os alunos dividem-se em
duplas.
Orientação ao professor
■■ Pedir que as crianças observem as rimas presentes no texto e digam outras palavras que rimem
com as utilizadas pelo autor. Em seguida, solicitar que escrevam no caderno.
■■ Apresentar uma folha contendo as imagens dos personagens do texto e três alternativas de rima
para cada figura.
■■ Distribuir letras móveis para que as crianças, em grupos, criem palavras que rimem com o texto.
Adaptação
Propor que escrevam um novo poema, apoiando-se na estrutura da história lida e substituindo algumas
palavras por outras que rimem.
Identificar rimas
Roteiro de trabalho
Preparação
Preparar grupos de palavras diversas com rimas; separar folhas de papel colorido e cola.
Orientação ao professor
■■ Ler o livro escolhido e propor às crianças uma segunda leitura, alterando as palavras, criando novas
rimas, para que os alunos se familiarizem com o tema.
■■ Explicar a atividade em cada grupo. Eles receberão algumas palavras e folhas coloridas e deverão
separar as rimas, colando cada tipo em folha de cor específica. Exemplo: colar na folha amarela as
palavras: mato, rato e gato.
Adaptação
Para as crianças com mais dificuldades, usar palavras menores e destacar as sílabas finais, ajudando-as a
identificar as rimas pela repetição de termos idênticos. Para alunos mais avançados, oferecer palavras
mais complexas.
O que as crianças podem aprender
As crianças podem ativar conhecimentos prévios sobre as palavras e utilizar estratégias pessoais para
realizar a leitura; escutar com atenção quando um colega lê uma palavra e interagir com o grupo,
questionando, sugerindo e argumentando o porquê das rimas. No campo da escrita, podem observar
as repetições nas palavras; isso favorecerá a identificação das rimas.
Propor a criação de um texto coletivo com rimas, tendo o professor como escriba.
Digitar o texto criado coletivamente e dar cópias para que as crianças levem para casa, pintem as
palavras rimadas e ilustrem. Propor que cada criança encontre rimas para o próprio nome.
Trocar rimas
Roteiro de trabalho
Preparação
Providenciar cópias do livro para formar o livrinho, de modo que um lado seja o original e o outro
seja criado pela criança.
Organizar as crianças em duplas, para identificação das rimas e, depois individualmente, para confecção
do livrinho.
Orientação ao professor
■■ Criar com as crianças novas rimas para o livro, observando figuras e palavras. Pedir que prestem
atenção, observando se as rimas propostas fazem sentindo no texto ou se foram escolhidas só
porque rimam.
■■ Sugerir que criem seus próprios livros, com rimas e ilustrações que imaginarem.
Adaptação
Fazer legenda no livro dos alunos que estão na fase silábica da escrita, para que escrevam conforme
a capacidade de cada um. Para crianças que ainda não têm o conhecimento da leitura e da escrita, o
professor deverá servir como escriba e deixar que percebam o processo de escrita.
O que as crianças podem aprender
Identificar rimas em um texto, criar novas rimas baseadas em palavras conhecidas, participar de
interações orais, planejar a escrita, gerar e organizar um conteúdo textual, utilizar vocabulário
diversificado, revisar o texto escrito, ler e fazer ajustes necessários.
Cada aluno pode ler seu livrinho, percebendo diferenças e semelhanças entre suas rimas e as criadas
pelos amigos. Também pode criar rimas para outros livros da biblioteca.
Ordenar a história
Roteiro de trabalho
Preparação
Providenciar o livro e folha grande para fazer um cartaz. Digitar todo o texto em letra bastão grande,
imprimir e dividir em frases.
Afastar as carteiras e organizar as crianças para que se sentem no chão, formando uma grande roda
no centro da sala.
Orientação ao professor
■■ Distribuir tiras de papel, contendo uma frase digitada referente à história. Dar um tempo para que
as crianças tentem ler e identifiquem as frases.
Adaptação
Destacar as sílabas finais das palavras que rimam, utilizando outra cor para facilitar a identificação
delas.
O que as crianças podem aprender
Identificar rimas, percebendo partes iguais em palavras diferentes, tanto no som quanto na grafia. O
texto, no cartaz, permite que as crianças acompanhem a leitura com o professor, com mais autonomia,
localizem palavras e brinquem com os sons.
Com essa atividade, será possível brincar com o jogo Caça-Rimas e encontrar pares de palavras em
fichas.
Como empréstimo revezado, as crianças podem levar o livro para ler com a família.
Roteiro de trabalho
Preparação
Preparar cartaz com o texto, montar folha da atividade. Completar com Banco de Palavras e separar
materiais de uso cotidiano.
Orientação ao professor
■■ Entregar as folhas de atividade e explicar como usar o banco de dados, fazendo a leitura das
palavras depois das frases e entendendo, assim, qual palavra deve ser usada.
O que as crianças podem aprender
Com a ajuda da família, fazer um banco de palavras que rimam com os nomes de alguns animais
conhecidos.
Roteiro de trabalho
Preparação
Orientação ao professor
■■ Entregar folhas em branco para que as crianças ilustrem o texto que escutarão, sem que vejam as
ilustrações do livro. Estes desenhos ficarão guardados, para as próximas atividades de associação
de desenhos e frases do texto, e, para a confecção de um livro de rimas, como produção textual.
■■ Realizar uma segunda leitura, agora mostrando as ilustrações do livro para que elas comparem
com seus desenhos.
■■ Criar com as crianças um cartaz, apresentando a história e identificando as palavras que rimam.
■■ Propor diversas situações de leitura: apontada, por grupos, primeiro meninos, depois meninas,
individual. Incluir na rotina diária, momentos de leitura da história.
■■ Durante o trabalho, permitir que o livro passe por todos os grupos da sala, para que as crianças
possam manuseá-lo, conhecê-lo e explorar: título, ilustrações, capa, autor, cores etc.
Adaptação
Na associação de versos com as ilustrações, propor que os alunos alfabetizados ajudem os que não
sabem ler.
O que as crianças podem aprender
Ao longo das atividades, as crianças brincam com os sons das palavras e com o ritmo do texto, criado
pelas rimas. Desenvolvem o hábito de escutar, recitar e ler textos poéticos.
Realizar outras brincadeiras sonoras com palavras, como criar pares de vocábulos que rimam de
maneira engraçada.
Ordenar o texto
Roteiro de trabalho
Preparação
Orientação ao professor
■■ Entregar, separadamente e de forma aleatória, tiras com os versos e ilustrações do livro para as
crianças ordenarem. Incluir também sequências e ilustrações intrusas. Permitir que se movimentem
pela sala para encontrarem os versos e ilustrações adequadas.
Adaptação
Dividir o texto em partes maiores ou menores, conforme o nível de leitura das crianças.
O que as crianças podem aprender
Roteiro de trabalho
Orientação ao professor
■■ Com os desenhos realizados na primeira leitura do livro, criar, coletivamente, uma história rimada
e formar outra obra.
■■ Pedir que façam a capa com os conteúdos necessários (ilustração, nome dos autores ou da turma,
título etc.). Realizar a leitura para a turma.
Adaptação
Caso a atividade seja muito difícil para o grupo, propor que criem um novo texto, mudando apenas as
rimas do texto original.
O que as crianças podem aprender
Listar rimas para objetos do cotidiano. Ler para a família o livro trabalhado e o criado pela turma.
Brincar com o Jogo das Rimas.
Explorar rimas
Roteiro de trabalho
Preparação
Levar o livro; preparar cópias do texto integral, separado em estrofes e com lacunas; providenciar
cartaz para texto coletivo e materiais de uso cotidiano.
Para o momento da leitura, reunir toda a turma. Ao longo das atividades, organizar duplas ou grupos,
dependendo da proposta.
Orientação ao professor
■■ Distribuir cópias do texto ou exemplares do livro e propor uma leitura coletiva da história (cada
criança lê um trecho).
■■ Distribuir trechos da história para as duplas de alunos organizarem as estrofes, de acordo com a
leitura previamente realizada.
■■ Propor que os alunos socializem suas estratégias de leitura com os demais, explicitando como
fizeram para ordenar as estrofes.
Adaptação
Alunos já alfabetizados poderão atuar como escribas, nas atividades de preenchimento do texto em
lacunas, auxiliando assim as crianças que estão em outras hipóteses.
O que as crianças podem aprender
As crianças podem conhecer características das histórias rimadas, estabelecer relações entre histórias
e outros enredos já conhecidos, apropriar-se da narrativa da história, recuperar o enredo, refletir sobre
o sistema de escrita alfabética, localizar no texto palavras que rimam e apontar suas características
de grafia.
Entregar versos com lacunas para serem preenchidas com palavras que rimam, de acordo com a
história original.
Fazer um cartaz para escrita coletiva das rimas do livro e de outras palavras que também rimem.
Roteiro de trabalho
Preparação
Orientação ao professor
■■ Criar, coletivamente, outra versão da história com outras rimas, ampliando o repertório oral e a
escrita dos alunos. Deixar que façam as ilustrações para a nova história.
Adaptação
Caso a atividade represente pouco desafio para a turma, propor que ela faça o livro em duplas.
O que as crianças podem aprender
Propor que apresentem o livro para as outras turmas da escola, em leitura em voz alta. A leitura
deverá ser preparada previamente.
Compartilhar com a família as rimas elaboradas para o livro coletivo e escrever outras rimas.
Roteiro de trabalho
Preparação
Ler o livro para conhecer a história e preparar a leitura em voz alta, dando atenção especial à
sonoridade dos versos.
Orientação ao professor
■■ Apresentar o livro às crianças. Convidá-las a falar sobre a história e os personagens, iniciando pelas
ilustrações.
■■ Conversar sobre a estrutura do texto (em versos) e a sonoridade das palavras (rimas).
O que as crianças podem aprender
As crianças podem associar as ilustrações ao texto escrito, perceber as características dos contos
versificados e apreciar a sonoridade das palavras.
Pesquisar outras obras da autora e combinar com as crianças a leitura dessas, em outros momentos
da rotina.
Roteiro de trabalho
Preparação
Preparar uma folha para cada criança, com o nome dos três personagens da história (em letras
maiúsculas), deixando espaço para que seja feito o desenho de cada um deles.
Orientação ao professor
■■ Pedir que as crianças falem os nomes dos personagens da história lentamente, para que o professor
escreva na lousa.
■■ Chamar a atenção para a escrita do nome de cada personagem, enfatizando a letra inicial.
As crianças podem associar o nome dos personagens às suas figuras; ampliar suas estratégias de
leitura, pela verificação de semelhanças e diferenças entre os nomes; fixar as letras iniciais dos nomes
dos personagens.
Roteiro de trabalho
Preparação
Preparar o alfabeto móvel para escrever os nomes dos principais personagens (GATO e RATO).
O primeiro momento é coletivo, com as crianças sentadas à mesa. O segundo momento é realizado
em pequenos grupos. O alfabeto móvel é colocado na mesa, para que o grupo todo o alcance e possa
tentar escrever.
Orientação ao professor
■■ Brincar de trocar a letra inicial, várias vezes, e pedir que observem em que a escrita dos nomes é
parecida e em que é diferente.
■■ Em seguida trocar a primeira letra das palavras por outras (B, C, J, M, P), para mostrar às crianças
que a troca da primeira letra é suficiente para a mudança do som e do significado.
■■ Depois pedir que as crianças, em suas mesas, formem os nomes dos personagens com o alfabeto
móvel.
O que as crianças podem aprender
As crianças podem associar e distinguir a grafia das palavras e ampliar suas estratégias de leitura e
escrita.
Além do alfabeto móvel, as crianças podem escrever no papel suas hipóteses sobre os nomes dos
personagens.
Roteiro de trabalho
Preparação
Orientação ao professor
■■ Ler em voz alta e, pausadamente, os dois primeiros versos do texto e pedir que as crianças falem
quais são as palavras que rimam (repetir a leitura quando necessário).
■■ Fazer o mesmo, nos próximos versos, até completar a lista com as rimas do texto.
■■ Com a lista pronta, pedir às crianças a observação quanto às palavras que rimam – o que têm em
comum na forma de escrever.
■■ Deixar o cartaz, com a lista das palavras que rimam, exposto na sala.
O que as crianças podem aprender
Identificar palavras que rimam, perceber as características das palavras rimadas, ampliar o vocabulário,
as hipóteses e estratégias de escrita.
As crianças poderão inventar novas rimas, para substituir as palavras que aparecem no texto.
Listar os nomes de outros animais e pesquisar palavras que rimam com eles.
parlendas
194
Sumário
Professora Marcela Lopes de Santana
Conhecer o livro
Roteiro de trabalho
Preparação
Separar o livro Cadê?. Ler para memorizar, dominar ritmo e entonação. Levar o livro para a sala.
Organizar as crianças em roda, ou, em outra posição confortável. É importante que todos possam ver
a capa e se aproximem para visualizar as informações que ela contém.
Orientação ao professor
■■ Pedir que as crianças identifiquem na capa, o nome do autor, da editora e do livro e perguntar
sobre o motivo do livro chamar-se Cadê?.
■■ Previamente, ler um pouco sobre o autor e contar alguma curiosidade pesquisada sobre ele.
■■ Perguntar se as crianças sabem a qual parlenda o livro se refere. Se não souberem, ler a segunda
página que contém o verso O Gato Comeu.
■■ Caso as crianças ainda não tenham feito alguma relação, dizer que a parlenda do livro é parecida
com Cadê o toucinho que estava aqui?.
As crianças ou o professor podem registrar o nome da obra e autor, em um cartaz de livros lidos
coletivamente, pela sala.
As crianças podem ser incentivadas a compartilhar curiosidades sobre a vida do autor, juntamente
com a família.
Roteiro de trabalho
Preparação
Separar o livro para fazer a leitura e memorizar a versão da parlenda que ele contém.
A atividade coletiva e pode ser realizada em roda, na sala, ou em outros espaços. Ao final, é preciso
organizar as crianças em duplas, nas carteiras, ou no chão.
Orientação ao professor
■■ Fazer pausas no final das respostas, para que respondam de acordo com as ilustrações.
Adaptação
Caso a proposta seja muito difícil, as crianças poderão memorizar e ler, com diferentes vozes, somente
o começo ou o final da parlenda. Se a atividade for muito fácil, o professor pedirá que as duplas
organizem a encenação do texto.
O que as crianças podem aprender
Enquanto escutam a leitura do livro, as crianças aprendem apreciação de obras e comportamento leitor
(escuta atenta, observação das ilustrações, acionamento de estratégias de leitura, compartilhamento
das impressões após a leitura).Também presenciam procedimentos de leitura como: passar as páginas;
ler da esquerda para a direita; transpor o escrito para o falado; ler informações da capa, orelhas e
biografia do autor. Ao brincar com as crianças, fica explícito o propósito desse tipo de texto. Ao
propor que deem respostas ou façam perguntas apoiadas nas ilustrações, as crianças memorizam
a sequência do texto, percebem as repetições de palavras e o desencadeamento de ritmo e de
sonoridade. Quando a brincadeira de cócegas é feita somente com a permissão do colega, é possível
refletir sobre respeito mútuo e cuidados - consigo e com o outro.
Ensinar outras crianças no recreio, ou apresentar a parlenda em duplas, para outras classes.
Roteiro de trabalho
Preparação
Separar o livro. Preparar fichas em branco e materiais para desenho como: lápis de cor, giz de cera e
canetinhas.
Orientação ao professor
■■ Conversar com as crianças sobre as ilustrações do livro. Dizer que alguns dos itens não estão
representados e tentarão descobrir quais são.
■■ Recitar a parlenda com as crianças, virando as páginas. Perceberão que no livro faltam as ilustrações
para as palavras: “dono”, “mato”, “trono”, “pé” e “faca”.
■■ Orientá-las para que combinem quais desenhos cada integrante da dupla fará.
■■ Os desenhos farão parte do conjunto de fichas com as ilustrações do livro e serão usados em
outra atividade.
Adaptação
Caso a proposta seja muito difícil, a atividade poderá ser realizada coletivamente em um cartaz. Se for
muito fácil, as crianças também poderão desenhar novos elementos na parlenda.
O que as crianças podem aprender
Ao observarem os desenhos que faltam, as crianças relacionam o texto às imagens do livro, o que
contribui para a compreensão desta e de outras leituras. Quando manuseiam o livro procurando o
que devem desenhar, recitam a parlenda e se apropriam de sua sequência.
Roteiro de trabalho
Preparação
Separar o livro e preparar fichas com as ilustrações do livro e com as que as completam, feitas pelas
crianças.
Esta é uma atividade em dupla e as crianças podem sentar-se no chão, ou, em mesas amplas, para
organizarem as fichas.
Orientação ao professor
■■ Perguntar às crianças quem se lembra da sequência da parlenda. Deixar que falem e oferecer ajuda,
se necessário. Mostrar as ilustrações do livro quando tiverem dificuldades.
■■ Entregar as fichas com as ilustrações do livro, juntamente com as que fizeram em outra atividade,
e dizer que estão fora de ordem para serem organizadas.
■■ Sugerir que as duplas combinem quem fará as perguntas e quem dará as respostas, para que fique
mais fácil.
■■ Finalizar, pedindo que recitem mostrando as ilustrações para conferir se a sequência ficou correta.
Adaptação
Caso a proposta seja muito difícil, a atividade poderá ser realizada, primeiramente, de forma coletiva.
Se a atividade for muito fácil, e as crianças já souberem muito bem a sequência, propor um jogo em
que os integrantes das duplas se revezem: um mostra a ilustração, o outro diz de qual trecho se trata.
A cada acerto, os pontos deverão ser marcados.
O que as crianças podem aprender
Recitar com a classe toda dividida em dois grandes grupos: um de perguntas, outro de respostas da
parlenda.
Completar o texto
Roteiro de trabalho
Preparação
Retomar as fichas com as ilustrações utilizadas na atividade anterior. Produzir fichas com o texto
lacunado, com a quantidade de quadradinhos referente ao número de letras da palavra. Preparar fichas
com letras móveis de diferentes cores, de acordo com as palavras a serem escritas.
Esta é uma atividade em dupla e, para mexerem com letras móveis, as crianças poderão sentar-se nas
carteiras.
Orientação ao professor
■■ Recitar a parlenda, dividindo a turma em dois grandes grupos. Um fará as perguntas, o outro as
respostas.
■■ Pegar a primeira ficha de ilustração e perguntar para as crianças o que ela representa. Prosseguir
perguntando o que há em cada ilustração.
■■ Dizer a elas que utilizarão letras móveis para organizar as palavras numa ficha, e que nela será
possível contar as letras e encaixá-las.
■■ Entregar fichas que contenham quadrinhos na quantidade certa de letras para cada palavra.
■■ As bordas dos quadrinhos devem ser da mesma cor das bordas das letras. Cada palavra terá a
borda de uma cor.
■■ Para auxiliar, o professor pode dar dicas como: “Peguem as letras com bordas roxas e formem a
palavra ‘ratinho’”.
■■ Sugerir que coloquem as figuras pareadas com as fichas das palavras, para que saibam qual deverão
formar depois.
■■ As crianças devem fazer a atividade, em duplas, e o professor deve circular pela sala, auxiliando os alunos.
■■ Cada criança deve colocar uma letra e justificar para o colega sua escolha.
■■ Quando houver desacordo em relação à escrita de uma palavra, o professor deverá colocá-la na
lousa, dizendo qual é, e perguntar se entenderam a escrita em questão.
■■ Cada dupla pode propor apenas uma inversão de letras, até que se chegue à escrita convencional.
■■ Pedir às crianças que colem as letras nos quadrinhos da ficha. Repetir o procedimento com as
outras palavras.
Adaptação
Caso a proposta seja muito difícil para a dupla, fornecer fichas com as palavras já formadas e fichas
de ilustrações. As crianças terão de parear as palavras e figuras corretamente. Ajudar, perguntando
com que letra começa ou termina, ou fazendo-as associar a nomes de colegas ou a listas e a textos de
memória que o seu ambiente alfabetizador disponha. Se a atividade for muito fácil, as crianças poderão
formar mais ou todas as palavras e, depois, brincar com o jogo.
Inventar e formar novas palavras com as letras móveis, para substituir as da parlenda, criando assim
uma nova versão.
Roteiro de trabalho
Preparação
Esta é uma atividade inicialmente coletiva e, depois, feitas em duplas. Portanto, as crianças podem estar
sentadas nas carteiras, aos pares.
Orientação ao professor
■■ Recitar a parlenda, dividindo a sala em dois grandes grupos: um faz as perguntas, o outro dá as
respostas.
■■ Colar um cartaz com a parlenda onde todos possam ver. Explicar que cada vez que um grupo
terminar e o outro começar a falar, termina também um verso da parlenda e inicia-se outro.
■■ Ler acompanhando com uma régua e chamar algumas crianças para fazerem o mesmo.
■■ Distribuir para cada grupo uma cartolina e um trecho da parlenda, dividida em tiras de versos (seis
a oito versos).
■■ Pedir que ordenem o trecho, dizendo a cada dupla onde ele começa e, depois, que recitem esta parte.
■■ Se as crianças tiverem dificuldade com o trecho recebido, passá-lo a outra dupla que tenha mais domínio.
■■ Circular entre as duplas, fazendo problematizações como: “Como começa esse verso? Com
que letra começa? Com que letra termina? Há outros parecidos?”. Sem esquecer de reforçar
a distribuição das funções para que todos participem. As fontes de consulta da sala – cartazes,
nomes, títulos de livros – podem ser explorados nesse momento.
■■ No final, ordenar os cartazes com as crianças, perguntando: “Quem está com o começo? Que
dupla está com o cartaz que continua com o próximo verso?” etc.
■■ Pedir que as crianças ditem ( para que o professor seja escriba de um cartaz) uma explicação do
que fizeram, para ser colada perto da parlenda.
Roteiro de trabalho
Preparação
Providenciar o livro.
Trata-se de atividade coletiva, em que as crianças têm de falar e ouvir. Também podem se movimentar,
portanto, a organização pode ser em roda, na sala ou em outros espaços.
Orientação ao professor
■■ Fazer perguntas que ajudem o grupo a identificar semelhanças e diferenças entre a nova parlenda
e aquela apresentada no livro anteriormente.
■■ Perguntar se sabem outras parlendas e pedir que levantem a mão para falar.
■■ Pedir que apresentem o que conhecem e que os amigos acompanhem quando souberem também.
Adaptação
Organizar um momento para ler as parlendas contidas em livros, bem como instruções de como
brincar. Se a atividade for muito fácil, pedir que, em duplas, as crianças explorem sumários de livros
de parlendas e recitem para o parceiro aquelas que conhecerem. A lista também pode ser feita em
dupla: uma criança dita um título e a outra escreve, podendo ou não haver alternância entre os pares.
O que as crianças podem aprender
Quando convidadas a comparar a parlenda do livro com outra conhecida, elas aprendem que os
textos de tradição oral sofrem modificações e que, por isso, existem diferentes versões. Ao recitarem
a parlenda, observam a repetição das palavras, sua característica rítmica e sua sonoridade. Ao
compartilharem outras parlendas conhecidas, apresentam umas às outras, textos que fazem parte
da tradição oral brasileira e da cultura da infância. Ao levantarem a mão para falar e, ao ouvirem o
outro que está se pronunciando, aprendem a respeitar os turnos da fala, conhecendo como agir de
acordo com as situações. Ao informar as brincadeiras que acompanham as parlendas e com quem
aprenderam, verbalizam instruções e entendem a função deste tipo de texto, vinculando-o com o
cotidiano fora da escola. Ao ditarem para o professor uma lista de parlendas, fazem relação entre o
oral e o escrito, ajustando a pauta sonora à grafia dos símbolos. Ao brincarem, as crianças se divertem
e vivenciam o propósito da tipologia textual em questão.
Assistir a vídeos de crianças brincando com parlendas ou pesquisar textos com instruções sobre
como brincar.
poemas
212
Sumário
Professora Kelly Patricia de Campos Carvalho
Conhecer o livro
Roteiro de trabalho
Preparação
Fazer uma pesquisa sobre a autora e a obra para apresentar aos alunos. Preparar o texto impresso
para leitura.
Orientação ao professor
■■ Em roda de conversa, perguntar aos alunos o que é poema, se já leram algum, se já ouviram alguém
ler.
■■ Depois de conversarem um pouco sobre as respostas, apresentar Cecília Meireles, ler trechos
escolhidos de sua biografia e um de seus poemas: Leilão de jardim.
■■ Entregar cópias impressas do texto escolhido, reservar um tempo para que façam a leitura silenciosa
e identifiquem a localização do título e do nome da autora, bem como o formato do texto.
■■ Fazer a interpretação oral, perguntando o que o texto fala, o que é um leilão, quem já foi a um
jardim.
■■ Propor atividade escrita para listar os nomes dos animais que aparecem no texto.
O que as crianças podem aprender
Conhecer a estrutura de um texto poético, compreender que a escrita representa a fala e localizar
informações no texto.
Roteiro de trabalho
Preparação
Elaborar dois cartazes com o mesmo texto, sendo um completo e outro lacunado. Preparar fichas
com palavras do texto, que serão usadas para completar as lacunas e para o jogo da leitura rimada.
Providenciar caixa para colocar as fichas.
Primeiramente as carteiras devem ficar organizadas em semicírculo, voltadas para a lousa. Depois a
turma deve ser dividida em pequenos grupos.
Orientação ao professor
■■ Na sequência, usar outro cartaz contendo o texto com lacunas e, também, fichas embaralhadas
com palavras escritas, dentro de uma caixa. Os alunos deverão pegar, de dentro dela, as palavras e
completar o texto corretamente.
■■ Com a sala dividida em grupos, fazer o jogo da leitura rimada. A caixa com fichas passará pelos
grupos e cada aluno tirará uma palavra, depois a lerá em voz alta e apontará para outro grupo,
cujo integrante terá de dizer uma palavra que rime com a sua. O professor será escriba e anotará,
em cartaz, os pares de rimas que forem surgindo. O cartaz ficará afixado na parede para leituras
posteriores.
Adaptação
Os alunos que apresentarem dificuldade na leitura receberão ajuda do professor, que dará dicas sobre
a palavra: quantas letras, letra inicial e letra final.
O que as crianças podem aprender
As crianças reconhecem que as palavras são formadas por partes, ao associarem fonema e grafema
na leitura e escrita.
Escrever palavras do texto em tiras de papel, depois recortá-las em sílabas. Elaborar, em grupos, frases
com as palavras que foram escritas nas fichas.
Solicitar aos alunos que tragam outros poemas e poesias para sala de aula.
Roteiro de trabalho
Preparação
Cartaz com a poesia, fichas com todas as palavras do poema, fichas em branco e alfabeto móvel.
Orientação ao professor
■■ Fazer a leitura do texto no cartaz, para que os alunos reconheçam sua estrutura e as rimas.
■■ Guardar o cartaz e distribuir as fichas aos alunos, e aleatoriamente, até não sobrar nenhuma.
■■ Começar a montagem de um texto coletivo, com as palavras das fichas e com rimas sugeridas
pelos alunos.
■■ As palavras sugeridas devem ser escritas em fichas e fixadas na lousa, na ordem do texto.
■■ Construir com a turma uma nova poesia, tendo como ponto de partida o tema “leilão”. O professor
será escriba e as crianças poderão escolher qualquer coisa para leiloar, como brinquedos ou
materiais escolares, mas não podem esquecer das rimas.
Adaptação
Fazer agrupamentos produtivos, estimulando a participação de todos nas atividades propostas.
O que as crianças podem aprender
Pedir que pesquisem e copiem novos poemas e poesias. Depois fazer um varal poético com outros
poemas e poesias trazidos pelos alunos.
Ler poemas
Roteiro de trabalho
Preparação
Providenciar o livro, folhas de papel em branco, tesoura, material de pintura, palitos de churrasco, cola
e fita adesiva.
Para a primeira leitura, organizar as crianças sentadas em roda, no chão. Depois, dividir a turma em
grupos para leitura dramatizada.
Orientação ao professor
■■ Perguntar quem conhece o saci e sua história e deixar que as crianças apresentem seus
conhecimentos prévios. Rememorar a lenda do saci e músicas que aprenderam.
■■ Propor uma leitura coletiva, já que o texto é simples e com repetição de fácil memorização.
■■ Fazer com as crianças a dobradura do saci, para depois colorirem e colarem em palito de churrasco.
■■ Com a turma organizada em grupos, fazer a última leitura com dramatização, usando as dobraduras
como fantoches.
O que as crianças podem aprender
Ao escutarem a leitura realizada pela professora, as crianças podem perceber diferentes entonações
para a exclamação e a interrogação. A percepção da sonoridade é estimulada, quando as palavras que
rimam e dão ritmo ao texto. são enfatizadas. Com diversas leituras, as crianças podem memorizar o
texto ou parte dele.
Na leitura dramatizada, cada criança pode apresentar a parte de seu personagem no poema.
As crianças levam seus fantoches e podem ler o poema para a família, com base no que foi memorizado
ou nas ilustrações do texto.
Conhecer o livro
Roteiro de trabalho
Preparação
Organizar as crianças, de forma que todas possam ver e manusear o livro e os dicionários.
Orientação ao professor
■■ Explicar às crianças o livro diferente que será apresentado, com um gênero textual conhecido: o
poema. No livro Bichionário, o autor apresenta 23 diferentes animais, em versos rimados de A a Z.
■■ Pedir que os alunos identifiquem o título, dizendo o que a palavra “bichionário” sugere. Comentar
o formato do livro, que é semelhante ao de dicionário.
■■ Apresentar um dicionário de língua portuguesa, explicar como é usado e deixar que as crianças
manuseiem ambos.
Reconhecer o objeto livro, observando suas características e informações principais na capa. Perceber
as características do gênero textual poético e a relação entre a escrita e a fala das letras do alfabeto.
Listar nomes de outros animais conhecidos pelas crianças, que iniciem com as diferentes letras do
alfabeto. Propor a escrita coletiva de poemas sobre esses novos animais.
Durante a leitura, pedir aos alunos que digam mais nomes de animais com a mesma inicial daquele
apresentado.
Levar um dos poemas para ler em casa e pesquisar as características dos animais apresentados no livro.
Roteiro de trabalho
Preparação
Montar uma apresentação digital com imagens dos animais reais; providenciar projetor para mostrá-las.
Organizar as crianças, de forma que todas possam ver bem a apresentação e o livro.
Orientação ao professor
■■ A cada animal apresentado, explorar suas características básicas, como: alimentação, moradia,
hábitos.
As crianças podem aprender e/ou aprofundar o conhecimento que têm desses animais.
Relacionar as informações apresentadas pela professora, àquelas descritas nos poemas e que fazem
parte do livro.
Roteiro de trabalho
Preparação
Preparar o texto selecionado, digitando-o com letras grandes; trabalhar com o projetor de imagens
e, cópias dele para os alunos. Providenciar cópias de outros poemas do livro para que as crianças
possam fazer a mesma atividade em duplas.
As crianças podem ficar organizadas como de costume, para a primeira etapa do trabalho e, em
seguida, formar duplas.
Orientação ao professor
■■ Entregar a cada aluno uma folha contendo o poema selecionado pelo professor.
■■ Com o uso de um projetor, fazer a leitura do poema e pedir que os alunos digam as palavras que
rimam.
■■ Marcar as palavras indicadas pelas crianças e pedir que façam o mesmo em suas cópias do texto.
■■ Formar duplas e entregar a cópia de outro poema, para que repitam a atividade.
Adaptação
Propor aos alunos que façam rimas com os nomes dos bichos apresentados no livro.
O que as crianças podem aprender
caderno
de jogos
XX
XX
230
Sumário
Professora Janete Claudino Domingos
Mercadinho 240
Professora Jacileide Gomes de Meneses
XX
XX
232 | Caderno DE JOGOS
Jogo da Memória
Roteiro de trabalho
Número de participantes
Componentes
Objetivo
Preparação
Orientação ao professor
Organizar as crianças, de modo que cada grupo tenha, ao menos, um aluno alfabetizado para ajudar
os demais. Formar novos pares de cartões, escrevendo o nome de outros animais encontrados em
pesquisas e colando as figuras encontradas.
Identificar o nome referente à imagem, utilizando o conhecimento que têm das letras e das palavras
conhecidas.
Batalha de Palavras
Roteiro de trabalho
Número de participantes
Componentes
Trinta fichas com imagens de animais, cujos nomes variam quanto à quantidade de sílabas.
Objetivo
Preparação
Montar as fichas com imagens e nomes de animais. Formar duplas para jogar.
Orientação ao professor
■■ As crianças devem embaralhar as cartas e formar um monte, com elas viradas para baixo, no
centro da mesa.
■■ Cada criança vira uma carta do monte e os jogadores comparam as palavras, considerando a
quantidade de sílabas.
■■ O jogador que tiver a carta da palavra com mais sílabas será o vencedor da rodada, e ficará com
as duas cartas que foram viradas durante o jogo.
■■ O jogo terminará quando acabarem as cartas do monte, e vencerá a criança que tiver mais cartas.
O que mais é possível fazer
Usar imagens fotográficas em vez de desenhos. Os alunos podem confeccionar cartas diferentes para
que continuem tendo desafios. Levar o jogo para casa e jogar com a família.
Roteiro de trabalho
Número de participantes
Dividir a turma em metades, formando dois grupos com a mesma quantidade de crianças.
Componentes
Objetivo
Preparação
Preparar cartas com figuras e seus nomes. Apresentá-las ao grupo e pedir que identifiquem os nomes
das figuras. Dizer às crianças que utilizarão o que aprenderam.
Orientação ao professor
■■ Chamar um componente de cada grupo para que escolha uma carta, que só será mostrada ao
adversário com o sinal do professor.
■■ Dar o sinal para que os jogadores mostrem suas cartas aos adversários. Ambos devem dizer o
nome da imagem e colocar as cartas no saquinho, que tenha o número de sílabas correspondente.
■■ O professor registra os pontos das equipes na lousa, considerando que o jogador que tiver a carta,
cuja imagem tenha o nome com mais sílabas, ganhará o ponto para a equipe. Se as duas cartas
coincidirem, será considerado empate e as duas equipes marcarão ponto.
O que mais é possível fazer
O professor pode simular uma rodada, antes do início do jogo, para que as crianças entendam melhor
a dinâmica. As equipes poderão receber orientação do professor quando tiverem dificuldades. Em vez
de identificar sílabas, poderão ser identificadas as quantidades de letras em cada palavra. Em casa, as
crianças poderão pesquisar figuras, cujos nomes tenham diferentes números de sílabas, e criar outras
cartas para o jogo, ou para identificação oral feita com toda a turma.
Batalha no Percurso
Roteiro de trabalho
Número de participantes
Componentes
Tabuleiro com percurso, 1 dado, 4 pinos, letras móveis e cartas com imagens e palavras.
Objetivo
Realizar o percurso até a chegada, construindo as palavras das casas em que parar. O objetivo principal
não é escrever corretamente, mas refletir sobre a escrita.
Preparação
Conhecer e jogar o jogo Batalha dos Nomes. Construir um tabuleiro com o percurso e as imagens já
trabalhadas na Batalha dos Nomes.
Orientação ao professor
■■ Dar o dado para que as crianças joguem e definam a ordem da participação (do maior para o
menor número).
■■ Na ordem definida, jogar o dado e contar as casas. Se tiver uma imagem na casa que o jogador
parar, ele deverá construir a palavra, utilizando as letras móveis. Depois de construir a palavra, a
criança conferirá na carta, se escreveu corretamente.
O professor e os alunos podem mudar as regras, de acordo com a evolução das hipóteses de escrita.
Para crianças com mais dificuldade na escrita, o professor pode intervir na construção da palavra. Já
para grupos de alunos que escrevem com facilidade, o professor pode propor que o grupo observe
os erros e aponte as correções.
As crianças podem levar o jogo para casa e brincar com a família.
Mercadinho
Roteiro de trabalho
Número de participantes
Componentes
Cartaz com nomes de 12 frutas, 4 jogos contendo 12 cartões com as imagens das frutas listadas, 4
sacolas de papel, saquinhos de plástico ou cartelas com imagens de sacola.
Objetivo
Preparação
Criar com os alunos uma lista contendo 12 frutas e fixá-la na parede da sala. Fazer os cartões com
imagens das frutas, separar em 4 kits, providenciar sacolas de papel, saquinhos plásticos ou imagens de
sacolas. Organizar a sala para os grupos de jogadores.
Orientação ao professor
– Fazer uma roda de conversa para apresentar o jogo (regras, componentes, grupos).
– Dividir os alunos em 4 grupos, tentando usar, como critério, o nível de hipóteses de escrita (próximas).
– Explicar as regras do jogo: uma a uma, as crianças devem pegar uma sacola e dizer, em voz alta, a
fruta que já está dentro dela. Em seguida, sorteiam uma carta da mesa, mostrando-a para o grupo e
verificando se a mesma pode ou não entrar em sua sacola. Se puder, a coloca. Se não, devolve para
baixo do monte.Vence o jogo quem primeiro completa a sacola.
– Enquanto as crianças jogam, passar pelos grupos para orientá-los e propor questões como: “Tem
alguém em nossa turma, com um nome que começa com o mesmo MA da palavra MAÇÃ?”, “Qual é
a sílaba que aparece no final da fruta BANANA? Lembra o nome de alguém da turma?”, “Será que a
palavra ABACAXI termina igual à palavra AMORA? Por quê?”.
O que mais é possível fazer
A atividade é adequada para os alunos em hipótese pré-silábica, silábica sem valor sonoro e silábica
com valor sonoro. Para alunos em hipóteses silábica-alfabética e alfabética, pode-se propor desafios
como a criação de um “mercadinho” na sala, com nomes de alimentos saudáveis e seus respectivos
preços, folheto de ofertas etc.
Além de colaborar para o embasamento e fortalecimento da reflexão sobre as partes sonoras que
compõem as palavras, esse jogo oferece à criança a oportunidade de identificar sílabas de mesma
origem. Em casa, as crianças podem elaborar novos jogos, juntamente com seus familiares, explorando
outros campos semânticos: cozinha, quarto, banheiro, festa, escola, sala de aula etc.
Roteiro de trabalho
Número de participantes
Toda a turma.
Componentes
Objetivo
Preparação
Orientação ao professor
■■ Iniciar com um jogo oral, em que os alunos devem dizer palavras que rimem ou que contenham
outra palavra dentro dela (como “chuva” e “uva”).
■■ Entregar para cada criança um cartão do jogo. Quem tiver a maior palavra começa o jogo, lendo
a palavra e fixando-a na parede ou lousa. Os outros alunos devem observá-la e identificar se a
ficha que está em suas mãos é uma palavra dentro da que foi fixada. Quem tiver a maior palavra
continuará o jogo, lendo-a e fixando-a ao lado da primeira.
■■ Depois de concluída a etapa das fichas do jogo, formar grupos para que escrevam outras palavras
que contenham palavras escondidas.
■■ Trocar palavras entre os grupos para que encontrem quais são as que estão escondidas.
O que mais é possível fazer
Alunos com mais facilidade para leitura e escrita poderão ser convidados a serem auxiliares, ajudando
outras crianças a ordenarem e fixarem as palavras. Pedir que as crianças observem e listem objetos de
suas casas, depois, que escrevam palavras que rimem ou que estejam escondidas dentro delas. Fazer
uma correção conjunta, em roda de conversa, de modo que os colegas ajudem quem tem dificuldade.
Refletir sobre a estrutura sonora da língua, quando lidas partes das palavras. Dessa observação,
estabelecer relação entre sílabas e palavra.
Rimas divertidas
Roteiro de trabalho
Número de participantes
Componentes
Jogo Caça Rimas: uma caixa por grupo, contendo 4 cartelas iguais, com 20 figuras e 20 fichas pequenas
apresentando palavras que rimam (com as figuras da cartela maior).
Objetivo
Preparação
Escrever as regras do jogo na lousa e conversar com os alunos sobre rimas, dando exemplos. Dividir
a turma em 4 grupos e ler as regras.
Orientação ao professor
■■ Após dividir a classe em grupos e ler as regras do jogo, distribuir as cartelas e fichas com as
palavras viradas para baixo.
■■ Ao sinal do professor, cada criança vira as fichas com palavras e procura rimas em sua cartela,
colocando a ficha sobre a figura, cujo nome possui uma rima correspondente.
■■ O primeiro jogador do grupo que encontrar rimas para todas as suas fichas deve gritar: PAROU!
E os demais jogadores do grupo devem parar. O professor confere se a cartela foi preenchida
corretamente.
■■ Todos os jogadores do grupo devem contar quantas figuras foram colocadas corretamente, por
cada um, e registrar como pontos. Em seguida, devem dizer versos com as palavras que rimam.
Roteiro de trabalho
Número de participantes
Componentes
Kit com 55 cartas, com letras dos dois lados, para que o jogador escolha qual usar.
Objetivo
Preparação
Orientação ao professor
■■ Com as cartas com letras, o professor monta, em cima da mesa, uma palavra com 4 letras, pedindo
ou não sugestão aos alunos sobre qual palavra montar.
■■ Lê a primeira palavra com os alunos e pede que observem se podem transformar aquela palavra,
usando uma das letras em suas mãos.
■■ Deixa que as crianças proponham novas palavras, colocando outra letra sobre a que está na mesa
e realizando a leitura da palavra que escreveu (por exemplo, se o professor escreveu BOLA, uma
criança pode colocar a ficha da letra “A” sobre a letra “O” e ler a palavra BALA).
Desenvolver a consciência fonológica sobre às palavras que começam ou terminam com a mesma
sílaba ou mesma letra. Relacionar o oral e o escrito, lendo as palavras que vão surgindo no decorrer do
jogo, e utilizando o conhecimento que têm das letras e dos vocábulos, cujas escritas elas já conhecem.
Ampliar o vocabulário das crianças, identificar partes sonoras (sílabas) semelhantes e diferentes nas
palavras.
Sem depoimento.
“fácilSoue fãagradável
do material do Trilhas. Ele é completo! Encontramos embasamento teórico de
leitura. Aprofundamento nos assuntos, tais como: gêneros textuais,
características dos livros a serem trabalhados, informações sobre as ilustrações, detalhes
a serem observados. Roteiros de atividades, com sugestões organizadas sequencialmente,
garantindo que não percamos de vista nossos objetivos, sem, entretanto, serem fechados
em si mesmos. Pois, garantem espaço para as adaptações necessárias de acordo com as
necessidades de nossa turma. Jogos que despertam interesse e proporcionam momentos
de aprendizagens significativas. Enfim, o material nos favorece um caminhar mais seguro e
”
eficiente nas “trilhas” da aprendizagem da leitura e da escrita.
Sem depoimento.
Professora Ana Paula Panichek
Escola EMEF Joaquim Passos e Silva | São José dos Campos, SP
“ Eu realmente amo o material do trilhas.Trabalhar com a proposta do Trilhas possibilita-
nos oferecer as crianças oportunidades lúdicas, reais e concretas de se apaixonar pela
leitura e o mundo do letramento, antes mesmo de letrá-las convencionalmente. Buscar
aprender brincando enquanto se brinca aprendendo. Essa deveria ser a realidade
coexistente nas ações e práticas pedagógicas de todo professor/educador. ”
Professora Anatércia Benicio Duarte
EMEIF José Moreira Leitão | Fortaleza, CE
“A experiência de trabalhar com as propostas do Trilhas foi bem diferente do que já havia
feito em minha carreira. Sou professora de educação infantil há mais ou menos dez anos
e nunca havia vivenciado com os alunos tais atividades. A criatividade e a organização
que os mesmos demonstraram ao realizar as atividades propostas foi algo que fez mudar
todos os meus conceitos sobre a escrita na educação infantil. ”
Professora Camila Oliveira
EMEB Emerson Cruz Machado | Cajamar, SP
Sem depoimento.
Professora Cássia Regina Costa
Escola CEU Regina Rocco Casa - Bloco I | São Bernardo do Campo, SP
“ Sou professora desde o dia 7 de junho de 1985 (atualmente digo aos meus
alunos que sou professora desde o século passado, eles ficam surpresos e
imaginam como é possível...). Sempre procurei despertar, em meus alunos e filhos,
o prazer pela leitura, o encanto que é abrir um livro e desvendar seus mistérios...
A contação ou leitura de histórias sempre fizeram parte da minha rotina em
sala de aula. O material Trilhas contribuiu para que eu verificasse que o caminho
que vinha trilhando não é diferente do que é proposto. Ao mesmo tempo, abriu
novos horizontes e caminhos a serem trilhados. Atualmente, trabalho com duas
turmas de 5º ano, mudei de público, faixa etária, mas continuo com o mesmo
objetivo de formar mais leitores para este país. ”
Professora Cilene Aparecida da Trindade Ferreira
EMEI Deputado Salomão Jorge | São Paulo, SP
“Reconheço a importância de trabalhar uma atividade desta natureza, pois muito tem a
contribuir para o processo de ensino-aprendizagem destes alunos.”
Professora Cintia Anselmo dos Santos
EMEF João XXIII | Osasco, SP
“terNoacesso
ano passado quando tive a oportunidade de participar do curso online, de conhecer de
ao material, foi enriquecedor, pois levei para a sala de aula, tantos os livro como
os jogos, e logo meus alunos também se envolveram com as leituras e com os jogos, com
certeza foi um ano letivo diferente pra mim e pra eles, porque todos sem exceção tiveram
contado com o mundo magico da leitura. Onde constatei um avanço na escrita, na oralidade,
no raciocínio e na socialização com amigos...Trilhas é realmente um projeto de inclusão. ”
Professora Eliana Aparecida Nascimento Barleta de Sousa
E.M.E.F. Professor Joaquim Passos e Silva | Jacareí, SP
Sem depoimento.
Professora Eliane da Conceição Oliveira
EMEB Luiz Gonzaga | Diadema, SP
252
Sem depoimento.
Professora Elizabete Longarini Costa
EMEIEF Professora Elaine Cena Chaves Maia | Santo André, SP
“Eu acredito que o nosso trabalho sempre pode melhorar. Se você for humilde
para se permitir conhecer, adquirir novos conhecimentos. Afinal, ninguém é
absoluto, só Deus. O material do trilhas ajudou a inserir novas práticas na
nossa rotina de trabalho (prof° e aluno). No início de qualquer nova atividade
é trabalhosa, mas no final é recompensador quando o progresso do aluno
é evidente. Gostei do material do trilhas porque há várias sugestões de
atividades.Você pode usa-las ou fazer pequenas adaptações. ”
Professora Elizandra Souza de Pinho
EM de Educação Básica Alino Ferreira de Magalhães | Várzea Grande, MT
“No ano passado não tive muitas oportunidades de trabalhar com todo
o material, mas este ano já comecei e quero dar essa oportunidade de
aprendizagem aos meus alunos. Quero agradecer de coração essa maravilha
de material, esse projeto TRILHAS veio dar mais qualidade de ensino aos
nossos alunos. Espero poder continuar trabalhando com esse material e que
meus alunos possam desfrutar desse “apetite poético” e se tornem bons
”
leitores do futuro.
“As histórias com repetição oferecem às crianças a possibilidade de lerem com autonomia
e de imaginarem acontecimentos que ocorrem de forma muito parecida. Dão a elas o prazer
enorme de serem leitoras participativas e ativas na história, podendo contar e recontar, por
conta de leituras e observação de imagens.”
Professora Magda Cilene Ventura Barbosa
GR MUL Iraci Martins de Moura | Umbuzeiro, PB
Sem depoimento.
Professora Maria Regina Ferreira da Silva
Escola Municipal José Alves Cunha | Belém, PA
“Quando a proposta “Rede que Ensina” foi nos apresentada na escola, senti
que seria desafiadora e como os alunos já demonstravam bastante gosto
pelos livros do projeto trilhas, resolvi apostar. Escolhi o livro Bichionário de
Nílson José Machado por se tratar de animais (que as crianças adoram) e do
alfabeto (que ainda precisava ser fixado por alguns alunos que estavam com
dificuldades). Conforme o trabalho se desenvolvia fui percebendo a riqueza da
proposta e o quanto podia ser ampliada, pois a cada aula surgiam novas ideias.
Os alunos ficaram motivados e muitos conseguiram sanar suas dificuldades
quanto ao alfabeto e todos puderam ampliar seus conhecimentos sobre o uso
do dicionário, as características dos animais apresentados, as características
do texto poético e a releitura de uma obra. Foi um trabalho muito rico e seus
resultados em sala foram tão positivos que já estou repetindo a experiência
com minha nova turma de 1º ano de 2015. ”
Professora Marinês Mendes dos Santos Miotto
Escola Municipal Estina Cammpi Baptista | Praia Grande, SP
256
Sem depoimento.
Professora Mônica dos Santos de Queiroz
CIEP General Augusto Cesar Sandino | Rio de Janeiro, RJ
“para
Bom, trabalhar com o material do Projeto Trilhas contribui de forma positiva
o bom desempenho do meu trabalho e, consequentemente para o
sucesso dos meus educandos. Por meio do material pude planejar novas
atividades envolvento não somente a leitura e a escrita, mais também as
”
demais disciplinas, como: matemática, artes, ciências, etc.
Professora Rivania do Nascimento Coelho
EMEF Roberto Remigi | Castanhal, PA
“Utilizando-me das orientações do Projeto Trilhas, pude concluir o quão importante e
necessário é de o professor conhecer e aplicar metodologias inovadoras e dinâmicas,
objetivando com isso ampliar os conhecimentos pedagógicos e a melhoria da conduta
enquanto professor alfabetizador. As atividades sugeridas pelo projeto, permitiu abrir
novos horizontes e possibilitou às crianças desenvolver melhor suas habilidades de
leitura e escrita, as quais, enquanto professor, sentia dificuldade em ver resultado na
aplicação de outras metodologias. Parabenizo a equipe organizadora do projeto, pois
o mesmo além de metodológico e dinâmico e inovador, enriquecedor e promove o
conhecimento de novas técnicas de trabalho para o meio escolar. ”
Professor Selvino Lopes de Souza
Escola Municipal Inácio Carneiro da Costa | Águas Lindas de Goiás, GO
“emOsdicionários,
jogos despertam nas crianças curiosidades que as levam a pesquisar
perguntar a outros professores sobre diversos assuntos
relacionados aos jogos. Percebi também que aprendem mais e a convivência
entre os alunos se tornam mais saudável e cooperam mais a partir do
momento que aprendem a jogar em equipe. Mesmo os alunos de inclusão,
que todo ano tenho na sala pelo menos dois, se adequam muito bem aos
conteúdos propostos devido aos jogos explorados em sala. ”
Professora Silvia de Oliveira
E. M. de Educação Infantil e Ensino Fundamental Suely Ideriha | Londrina, PR
“Um aluno ainda não alfabetizado narrou para a turma a ordem dos
acontecimentos, usando as ilustrações do livro como referência. A turma toda
”
elogiou o colega!
Professora Thaís Pereira
Escola Municipal CEI do Expedicionário | Curitiba, PR
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