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A obrigação é formada
Débito
Responsabilidade pelo pagamento do débito
Pressupostos
conduta lícita / ilícita subjetiva (186) ou objetiva (187-abuso de direito-origem lícita,
finalidade/consequencias ilícitas)
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral,
comete ato ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social,
pela boa-fé ou pelos bons costumes.
Culpa
o resp. objetiva: ato ilícito sem culpa, qdo a lei dispuser ou a atividade
desenvolvida pela parte for de risco
o resp subjetiva: mediante culpa, em regra geral no CC.
o CC, 945 – culpa concorrente não é causa de exclusão, trata-se causa minorante
do valor indenizatória
Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.
Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, eqüitativamente, a indenização.
Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em
confronto com a do autor do dano.
Dano – moral, material, estético, perda de uma chance, desvio produtivo do tempo..
o Emergente – perda do patrimônio já existente
o Lucro cessante – deixou de ganhar
o Moral – violação de um dos direitos da personalidade
Súmulas 37, 221, 370, 385, 387, 388, 402, 403, 595, STJ
Ex: Prescrição - Débito existe não pode ser exigido, tem obrigação sem
responsabilidade
3. Obrigação de garantia:
Ex: contrato de fiança –caução fidejussória – assume uma garantia sem que ainda aja
um débito, válido até para bem de família
Súmula 549, STJ
Ex: 932, ICC e 933 – responsabilidades objetivamente dos pais pelos danos dos seus
filhos, jamais tem direito de regresso
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;
II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições;
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;
IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e
educandos;
V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia.
Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali
referidos.
Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente
seu, absoluta ou relativamente incapaz.
5. Obrigação de Dar
Coisa Certa
o Transferir 233 ao 237,cc
o Restituir 238 ao 242,cc
o Art. 233. A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados, salvo se o
contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso.
o ->Princípio da Gravitação Jurídica – acessório seguira o principal, em regra
o Principio da correspondência do pagamento/exatidão 313, CC
Art. 313. O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.
o 356, CC – -> dação em pagamento
Art. 356. O credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida.
234, CC PERDA
o Sem culpa
o Com culpa
o Res peret domino – as coisas se perdem para o dono
o Sem que houver culpa, haverá perda e danos
Art. 234. Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou
pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes (partes voltam ao estado
anterior); se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos.
o Sem culpa
o Com culpa
Art. 235. Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a obrigação, ou
aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu.
Art. 236. Sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em
que se acha, com direito a reclamar, em um ou em outro caso, indenização das perdas e danos.
Art. 237. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos
quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação.
o A tradição pela entrega para bens móveis, e pelo registro para os bens imóveis.
Art. 238. Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da
tradição, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá(credor assumirá a perda), ressalvados os
seus direitos até o dia da perda. (valor da locação- res peret domino)
Art. 239. Se a coisa se perder por culpa do devedor, responderá este pelo equivalente, mais perdas e
danos.
Art. 240. Se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê-la-á o credor, tal qual se ache,
sem direito a indenização; se por culpa do devedor, observar-se-á o disposto no art. 239.
Art. 241. Se, no caso do art. 238, sobrevier melhoramento ou acréscimo à coisa, sem despesa ou trabalho do
devedor, lucrará o credor, desobrigado de indenização.
Art. 242. Se para o melhoramento, ou aumento, empregou o devedor trabalho ou dispêndio, o caso se
regulará pelas normas deste Código atinentes às benfeitorias realizadas pelo possuidor de boa-fé ou de má-
fé.
Parágrafo único. Quanto aos frutos percebidos, observar-se-á, do mesmo modo, o disposto neste Código,
acerca do possuidor de boa-fé ou de má-fé.
96,CC – benfeitoria, diferente de pertenças 93, CC (USA)
1219,CC – boa-fé
1220,CC – ma-fe
1196,CC
Obrigação de Dar
Art. 244. Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá
dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor.
Art. 246. Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito(causas rompedoras do nexo causal)
6. Obrigações da Fazer
o Infungível 247,cc – de natureza personalíssima intuito personae
o Fungível 249, cc - pode ser cumprida por um terceiro
o Autotutela civil, 249,cc, PU
Art. 247. Incorre na obrigação de indenizar perdas e danos o devedor que recusar a prestação a ele só imposta, ou só por ele exeqüível.
Art. 249. Se o fato puder ser executado por terceiro, será livre ao credor mandá-lo executar à custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, sem prejuízo da
indenização cabível.
Parágrafo único. Em caso de urgência, pode o credor, independentemente de autorização judicial, executar
ou mandar executar o fato, sendo depois ressarcido. -> não havendo urgência, abuso de direito -> autotutela
civil
o Meio – a parte buscará o resultado, resp civil subjetiva
o Resultado – cirurgia estéticas=>resp. subjetiva, mediante culpa
§ 2o São defesos os atos que não trazem ao proprietário qualquer comodidade, ou utilidade, e sejam animados pela intenção de prejudicar outrem. -> atos enulativos,
animus nocendi
251, CC Parágrafo único. Em caso de urgência, poderá o credor desfazer ou mandar desfazer, independentemente de autorização judicial, sem prejuízo do
ressarcimento devido
8. Obrigações Alternativas/disjuntivas
Composta: desde o inicio existe mais de um elemento prestacional – OU
o Devedor se exime de sua responsabilidade, cumprindo com quaisquer das prestações
o Tenho que entregar o carro, mas posso pagar com uma moto. Se aceitar a moto,
não é dação em pagamento, o devedor se resguarda entregar outra coisa antes
do cumprimento o vencimento da dívida.
253,CC
Art. 253. Se uma das duas prestações não puder ser objeto de obrigação ou
se tornada inexeqüível, subsistirá o débito quanto à outra.
Art. 263. Perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolver em perdas e danos.
§ 1o Se, para efeito do disposto neste artigo, houver culpa de todos os devedores, responderão todos por partes iguais.
§ 2o Se for de um só a culpa, ficarão exonerados os outros, respondendo só esse pelas perdas e danos.
o Pura e simples – não vinculadas à condição de termo e cargo, mas pode ser
condicional a elemento futuro e incerto, ou pode ser a prazo ou a termo vinculado a
elemento futuro e certo
o Ativa – 267 e 268 – mais de um credor no pólo ativo obrigacional
o Art. 267. Cada um dos credores solidários tem direito a exigir do devedor o cumprimento da prestação por inteiro.
o Art. 268. Enquanto alguns dos credores solidários não demandarem o devedor comum, a qualquer daqueles poderá este pagar.
A, B, C – credores do devedor D, prestação de 60 mil reais. A pode cobrar de D 20mil ou 60 mil, D pode pagar como desejar antes de eventual proposta. Se um dos
credores demandar D, o pagamento so pode ser efetuado para quem D demandou
Art. 269. O pagamento feito a um dos credores solidários extingue a dívida até o montante do que foi pago.
A,B, C são credores de D, divida de 60 mil reais. D faz Pagamento parcial ao credor B, no montante de 20 mil, os 40mil reais pode se cobrar de qqer credor A, C ou mesmo
B.
Art. 270. Se um dos credores solidários falecer deixando herdeiros, cada um destes só terá direito a exigir e receber a quota do crédito que corresponder ao seu quinhão
hereditário, salvo se a obrigação for indivisível.
A,B, C são credores de D, prestação e 60 mil reais, C faleceu e deixou C1 e C2. De herdeiros. C Sua cota parte seria de 20 mil reais. , cada herdeiro 10 mil reais. Refração
do crédito
Art. 271. Convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, a solidariedade.
Art. 272. O credor que tiver remitido (PEDOADO)a dívida ou recebido o pagamento responderá aos outros pela parte que lhes caiba.
A,B,C são credores de D, 60 mil reais. A perdoou ou recebeu 60 mil, tem que pagar a B e C, 20 mil.
Art. 273. A um dos credores solidários não pode o devedor opor as exceções pessoais (DEFESA DE MERITO) oponíveis aos outros.
A,B,C são credores de D, 60 mil reais. A coagiu D. Vicio de consetimento, há anulação do NJ. B foi cobrar divida de D. D so pode alegar coação frente a A e não a B e C.
Art. 274. O julgamento contrário a um dos credores solidários não atinge os demais, mas o julgamento favorável aproveita-lhes, sem prejuízo de exceção pessoal que o
devedor tenha direito de invocar em relação a qualquer deles
275,CC
1792, 1997,CC
A credor, B,C e D são devedores de 60mil. D falece e deixa herdeiros D1 e D2. Pode-
se cobrar 10mil reais de D1 e D2. -> refração de débito
Indivisivel 258,CC
Fiador - locador
Teoria da pagamento
Pagamento direto:
Quem paga?
o Devedor ou solvens
o Terceiro interessado – interesse jurídico - fiador, avalista – subrogação nos
direitos creditícios
o Terceiro não interessado – não jurídico – pai que paga divida do filho, afeto – tem
direito ao reembolso – 304, CC e ss
Quem recebe?
o Credor ou accipiens
o Alguém que o represente
o Credor imaginário ou putativo – 309,CC, somente qdo realizado de boa-fé, o
pagamento é válido!!
Onde paga?
Como paga?
O que se paga?