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Conceitos Básicos

Telefonia Profs: Paulo J. da Costa Cunha e Selmar Tarcísio Mendes


INTERLIGAÇÃO DOS APARELHOS TELEFONICOS

1 5
6 5 assinantes
7 8 10 necessitam
2 9 4 de 10 pares
3
No de pares
Grande número de fios N ( N − 1)
2
8 assinantes
necessitam
de 28 pares !

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SOLUÇÃO PARA O GRANDE NÚMERO DE FIOS:

CENTRO DE FIOS: MESA COMUTADORA

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Problemas com o aumento do tráfego
Muitas mesas
Muitas operadoras
Demora nas conexões
Cansaço das operadoras

Perda da qualidade do
serviço

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Problemas com o aumento do tráfego

Telefonistas não conseguem atender a todo o tráfego

Solução:
Introdução das centrais telefônicas automáticas
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Diferentes Centrais Telefônicas

Centrais Eletromecânicas (Strowger, e outras)

Centrais Semi-eletrônicas

Centrais Eletrônicas.

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Central de passo Shelf EWSD-
Central CPA-T

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Equipamento de comutação: comutador
•Eletromecânico: passo a passo (step-by-step Strowger), Cross
Point e Crossbar (barras cruzadas);
•Digital (comutação espacial (CPA-E) e comutação temporal
(CPA-T) .
Comutação Espacial x Temporal
Espacial : A Chamada segue um caminho físico e exclusivo
entre a entrada e a saída.

Temporal: A Chamada é digitalizada e segue um caminho


lógico entre a entrada e a saída multiplexada no tempo com
outras chamadas.

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Primeiro sistema de comutação automático: Passo a Passo

Dois movimentos : Vertical e Horizontal (Elevação e Giro)


01 02 03 04 05 06 07 08 09 00
91 92 93 94 95 96 97 98 99 90
81 82 83 84 85 86 87 88 89 80
71 72 73 74 75 76 77 78 79 70
61 62 63 64 65 66 67 68 69 60
51 52 53 54 55 56 57 58 59 50
41 42 43 44 45 46 47 48 49 40
31 32 33 34 35 36 37 38 39 30
21 22 23 24 25 26 27 28 29 20
11 12 13 14 15 16 17 18 19 10

Substituindo os 100 Números de chamada por 100 lâminas de


contato explorados por um braço seletor móvel teremos o
Seletor de elevação e giro

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Seletor de elevação e giro

Sistema Strowger
de comutação
automática (1902)
O seletor realiza movimento de elevação e giro para alcançar a
lâmina de contato desejada.
Impulsos originados do disco movem o braço na vertical um
nível a cada impulso recebido.
Após a pausa interdigital os próximos pulsos giram o seletor
até o ponto desejado
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Esquema de concentração e expansão

10
100 100

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O Pré Seletor

Seletor de linha
de Keith (1905)

Selecionar uma saída para um seletor de grupo livre

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Central Passo-a-Passo com 100 assinantes

02

98

99

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Sequência de uma chamada telefônica em uma central com
1000 linhas (Central Passo a Passo)
PS SG SL
R
T

O assinante tira o fone do gancho e ocupa seu Pré-Seletor (PS)


através da operação de seu relé R (Relé de linha do assinante).
O Pré-seletor gira procurando um Seletor de Grupo(SG) ligado a ele
entre os 10 conectados.
Existindo SG livre, esse envia o tom de discar através do PS. Caso
não exista SG livre o PS gira até a 11a posição e envia o tom de
ocupado. No momento em que o assinante recebe o tom de discar
opera o relé de corte T, o qual desopera o relé de linha R
O Assinante disca a centena . O SG eleva-se e procura através do
giro um Seletor de Linha (SL) livre entre os 10 conectados.
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A discagem da dezena e da unidade provoca a elevação e o giro do
SL.
Caso o assinante esteja livre o SL envia a primeira corrente de
chamada e o primeiro tom de supervisão ao assinante de origem. O
SL opera o relé T do assinante chamado retirando a polaridade
negativa do fio C e impedindo que outro SL possa acessá-lo.
Quando termina a chamada liberam-se os seletores e os relés T
voltam a posição de repouso.
PS SG SL
R
T

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Seletor com relés ESK (Relé rápido de metal nobre)
Substitui-se agora as 100 lâminas de contato e o braço seletor
por 100 relés.
No lugar do seletor de linha temos a matriz de linha
Exemplo para a discagem
do número 56

Os relés são operados seqüencialmente de acordo com o dígito


discado permanecendo ligado apenas o último contato ativado .
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Comutadores Crossbar
Barras cruzadas se movem de acordo com o dígito discado

Instaladas no Brasil pela primeira vez em 1953.

Grandes implantações na década de 70 até o início dos anos 80

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Funções Básicas de uma Central
CENTRAL TELEFÔNICA

UNIDADE DE COMUTAÇÃO

UNIDADE DE CONTROLE

Matriz de
Seletores Crossbar, etc
ou

Matriz de Comutação
Espacial - Temporal

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Funções Básicas de uma Central
CENTRAL TELEFÔNICA

UNIDADE DE COMUTAÇÃO

UNIDADE DE CONTROLE

SINALIZAÇÃO DE SINALIZAÇÃO
PROCESSAMENTO
ENTRADA DE SAÍDA

IDENTIFICAÇÃO REGISTRO SELEÇÃO DE


JUNÇÃO DE SAÍDA SINALIZAÇÃO TRONCOS
ANÁLISE EXTERNA E
SELEÇÃO DE ENV/REC JUNÇÕES
LIGAÇÃO RECEPÇÃO LIGAÇÃO INTERNA

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A Central Automática
Cada Juntores de
assinante é saída e de
ligado ao seu entrada são
equipamento a “porta” de
de linha por contato com
um par de outras
fios. centrais

Controle e Comutação acionam os equipamentos


geradores da sinalização

Tarifação é responsável pela contagem dos pulsos a


partir do completamento da chamada
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Comutação manual x automática
•A levanta monofone e sua corrente de linha •A levanta monofone e sua corrente de linha
faz acender a lâmpada de chamada na mesa. aciona o equipamento de linha. Este informa
a um marcador que A quer falar.
•A telefonista reconhece e marca a posição do •O marcador marca (identifica) o equipamento
jack de A. Liga o cordão de atendimento e a da linha de A e informa a um registrador, que
chave FC (Falar/Chamar)para F. Fala com A. A envia a A o tom de discar.
lâmpada de chamada se apaga.
•A informa a telefonista o Nº de B. •A disca ou tecla o Nº de B.

•A telefonista localiza o jack de B, verifica se •O controle (registrador) analisa o Nº de B o


está livre e liga o cordão de chamada ao jack localiza, através de outro marcador, que
do B. Acende lâmpada de supervisão do verifica se B está livre. O registrador então
comanda os seletores para interligar os
cordão de chamada.
equipamentos de linha de A e B.
•A telefonista coloca chave FC em C que envia •O completamento de comutação envia o
corrente de toque (25Hz), chamando B. corrente de toque (25Hz) para B, acionando
sua campainha. Envia também o sinal de
toque (425Hz) para A.

•B atende e a lâmpada de supervisão apaga, •B atende e sua corrente de linha informa a


indicando que B levantou mono-fone. central para iniciar a tarifação
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Comutação manual x automática

•A telefonista interliga A com B passando •A e B estão em conversação e os órgãos


chave FC para N e anota o Nº de A e a hora comuns (registradores e marcadores) estão
do início da conversação e sai do circuito
liberados para para outras chamadas.
para atender outras chamadas.

•Se A ou B desliga, acende-se as •Se A ou B desliga, as respectivas correntes de


respectivas lâmpadas de supervisão de linha são interrompidas, informando à central
o fim da conversação. Esta desfaz a conexão e
cordões.
a tarifação é interrompida.
•Após A ou B desligar, a telefonista desliga •Após A ou B desligar, os circuitos de
os plugs dos cordões de atendimento e conexão ficam livres para outras
chamada que ficam livres para outras chamadas.
conexões.
•A telefonista preenche o bilhete, executando a •Bilhetagem automática ou contador de
bilhetagem. impulsos, completam sua função.

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Bibliografia
Apostila Siemens : Volume XI - Telefonia Básica
Telecomunicações: Evolução e Revolução
Antonio Martins Ferrari
Editora Érica
Você e as Telecomunicações
Ovídio Barradas
Editora Interciência

Internet
http://www.museudotelefone.org.br

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