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CORTES E SEÇÕES
SUPRESSÃO DE VISTAS
Figura 1 – Eixo representado a partir das vistas frontal, superior e lateral esquerda.
Símbolos utilizados nas cotas do desenho deverão ser utilizados para aplicar o recurso de
supressão de vistas. No exemplo anterior, Figura 1, foi possível fazer a supressão da vista
superior. Agora com a aplicação de símbolos indicativos de seção nas cotas do desenho,
veremos que tal peça poderá ser representada a partir de uma única vista, no caso, a vista
frontal, Figura 2.
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Em peças que apresentam dimensão uniforme em pelo menos uma de suas medidas
(largura ou comprimento), poderão se aplicar supressão de vistas a partir da simbologia ESP.
Preferencialmente tal indicação deverá ser representada no canto inferior esquerdo da vista,
Figura 5.
Algumas peças podem apresentar diversos perfis de seção ao longo de seu comprimento.
Quando se tem uma combinação de seções circulares e quadradas, esta última por sua vez
poderá ser representada através de duas diagonais cruzadas (linha fina e contínua). Como
exemplos temos eixos com entalhes ou conhecidos também como espiga.
ATENÇÃO: Ter cuidado para não fazer confusão com o símbolo indicativo
de seção plana e vista superior de peças na forma de pirâmide, Figura 4(a).
Componentes que apresentam um certo perfil predominante podem ser representados por
símbolos individuas de acordo com a geometria da seção, Figura 8.
APLICAÇÃO DE CORTES
Figura 9 – Tipos de cortes utilizados no Desenho Técnico. (a) Corte total. (b) Meio-Corte. (c) Corte parcial.
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Hachuras
Corte total
Quando o corte imaginário é aplicado em toda a extensão da peça. Pode se supor que a
peça esteja sendo cortada por uma lâmina de serra. A superfície gerada pelo trajeto da lâmina
se denomina plano de corte ou plano secante.
Quando se aplicar o corte total para a representação de uma peça, segue se a seguinte
sequência, Figura 13:
Meio Corte
Os cortes parciais são recursos do desenho técnico que se resume em uma remoção
imaginaria de uma região muito próxima em torno do detalhe interno que se deseja representar.
Sua característica principal está na utilização de uma linha fina e sinuosa para representar
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a região do corte, Figura 15. Neste caso, as regiões da peça que não foram interceptadas pelo
corte continuam na representação real, como se não houvesse corte, onde as linhas de
contornos ocultos permanecerão no desenho.
Cortes em desvios
Omissões de corte
Determinados elementos das peças, mesmo interceptados pelo plano de corte, serão
representados com omissões de corte, ou seja, seria o mesmo que se o corte não projetasse
sobre tais elementos, logo, as regiões abrangidas por tais elementos não serão hachuradas.
Os elementos mais comuns são: nervuras, braços de engrenagens, orelhas, dentes de
engrenagem, etc., Figura 17 e Figura 18.
Figura 18 – Aplicação de omissões de corte (a) Dentes e braços de engrenagem. (b) e (c) Braço de polia.
(d) Exemplo de polia maciça – aplicação de corte.
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Seções
Figura 21 – Tipos de representações de seção dentro da vista. (a) Sem interrupção da vista. (b) Com
interrupção da vista.