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BOA LEITURA!
ÍNDICE
ALBERTO DÉBORA DENISE SORAYA LACERDA
HENRIQUE DIAS GAROFALO
FERREIRA
CUNHA
4 12 20
6 14 22
8 16 24
10 18
ALBERTO HENRIQUE "Eu sou professor de história e tenho uma trajetória
de 27 anos de trabalho na rede municipal de
FERREIRA CUNHA educação. Já passei por várias funções: professor,
coordenador pedagógico e diretor da mesma
escola onde estudei durante toda a minha
adolescência. Entrei em 1975 como aluno, voltei
em 1995 como professor e assumi a direção em
2001.
4
Em 2017, comecei a contar com o apoio de uma equipe de quatro pessoas para
pensar na ideia de uso pedagógico das tecnologias dentro da rede municipal de
educação. Em parceria com a Empresa de Informática e Informação do Município de
Belo Horizonte-Prodabel, começamos trabalhar com a linguagem de
programação.Muitas pessoas passaram a se interessar cada vez mais pela ideia da
programação e da robótica pedagógica.
Agora estamos ampliando essa proposta para trabalhar com uma linguagem de
programação mais avançada. Abrimos várias frentes de trabalho, mas a nossa
proposta central é oferecer a possibilidade de promover a aprendizagem criativa por
meio de uma formação aberta à participação de educadores, estudantes e
comunidade."
5
CARLA PRISCILA “Sou professora do ensino médio e a minha
formação é em artes visuais. Sempre tive uma
ANTUNES DOS ligação muito forte com essa área. As pessoas
SANTOS costumam desenhar quando são crianças, mas
param de fazer isso com o passar dos anos. Eu
decidi continuar.
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Foi uma experiência incrível porque pudemos produzir muitas coisas. Eu acredito
muito na produção audiovisual dentro do contexto educativo. Essa linguagem
artística tem espaço para uma diversidade infinita.
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CARLOS ALBERTO “A educomunicação entrou na minha vida antes
mesmo de eu saber o que era educomunicação.
MENDES DE LIMA Eu era um comunicador nato antes de ser
professor. Minha intenção era seguir na área. Fiz
vestibular duas vezes. Primeiro, passei para outro
curso. Depois passei em jornalismo, só que perdi o
dia da vaga e cai em letras. No final das contas, eu
acabei gostando.
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Ainda não havia um nome certo, mas ali já estava se consolidando a ideia do
Imprensa Jovem, que tem a missão de buscar e contar histórias para o território
onde a escola está inserida por meio da produção jornalística multimídia. O nome
nasceu durante um Congresso Municipal de Educação. Um aluno me falou: Prô, tá
parecendo um negócio chamado Imprensa Jovem. Aí eu achei aquilo sonoro. Era
uma ideia boa com uma palavra sonora.
Durante todo esse tempo, reunimos muitas histórias, mas teve um momento que foi
extremamente significativo: a grande roda de conversa no Cine Olido, em São Paulo,
em que chamamos professores, supervisores e diretores de escola para ouvir o que
os estudantes tinham a falar sobre educação. Essa iniciativa inspirou a consulta
pública de 2017, quando ouvimos mais de 43 mil estudantes sobre sua experiência
escolar. Hoje, a aprendizagem criativa é um objetivo para nós porque nos dá a real
noção de como é possível fazer tanta coisa com os estudantes.”
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DANIELA LYRA “Eu sou professora desde os 21 anos de idade.
Sempre trabalhei em espaços que são espelhados
no modelo educacional dos Estados Unidos.
Mesmo em contextos mais desafiadores, sempre
acreditei que o aluno precisa produzir conteúdos.
Ele não vai consumir mídia ou jogar, ele vai criar.
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Começamos a aprimorar a formação de professores e foi aí que eu descobri a
aprendizagem criativa. Eu tenho um sonho de que a educação seja mais próxima
dos desejos e necessidades dos estudantes.
O que mais me encanta na aprendizagem criativa é a vida e a paixão que ela traz
para a sala de aula. Ao invés dos olhinhos apagados copiando da lousa, eu consigo
ver os olhinhos dos estudantes brilhando. A mesma coisa acontece com o professor,
que redescobre o prazer em ensinar.”
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DÉBORA DENISE “Eu quis ser professora desde criança. Do
fundamental 2 eu fui para o curso de formação de
DIAS GAROFALO professores, o antigo magistério. Ali tive a certeza
de que realmente queria seguir essa carreira.
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Eles contavam que em dias de chuva não poderiam ir para a escola por causa da
quantidade de lixo e também por causa do risco de doenças, como dengue e
leptospirose.
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KELEN SILVEIRA "Eu fiz ensino médio técnico de informática em
Pelotas (RS). Depois que eu terminei, segui
BERNARDI trabalhando com a área de desenvolvimento de
software e mudei para Porto Alegre para começar
o curso de Sistemas de Informação na PUCRS.
Nesse período, fui selecionada para participar de
um projeto de sistemas para a avaliação de
tecnologias na educação.
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Isso só constatou a minha teoria de que havia investimento em tecnologia, mas não
havia formação de professores. Motivada por essa percepção, comecei a trabalhar
com o desenvolvimento de novas práticas e metodologias. Depois de interromper
minha graduação em Sistemas de Informação para trabalhar com alguns projetos,
voltei para Pelotas para cursar geoprocessamento na UFPel.
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SANDRELIZA "Antes diziam que quem era pobre tinha que fazer
magistério, então eu acabei seguindo esse
PEREIRA MOTA caminho orientada pela minha família. Quando eu
terminei, trabalhei durante um bom tempo em
uma escola particular como professora
alfabetizadora.
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O meu papel é potencializar esses talentos. É um trabalho apaixonante, em que eu
pude me encontrar. Eu trabalho para tirar a invisibilidade desses alunos na sala de
aula.
Isso é um desafio muito grande porque existem muitos mitos em relação ao grupo
de altas habilidades e superdotação. A percepção de que esses alunos não precisam
de ajuda acaba dificultando muito o processo de identificação das crianças e
adolescentes.
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SILVIA FERNANDA "Eu sou pedagoga formada desde 2004. Entrei na
área porque sempre gostei de trabalhar com
GONÇALVES SERRA crianças por já ter participado de várias
experiências na comunidade.
Projeto: Makerspace
Itinerante: inspirar, criar,
recriar, inovar e
compartilhar
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O que me mais me motiva é a satisfação que eu sinto quando conseguimos fazer
uma atividade diferenciada para as crianças. Estamos sempre buscando formas de
melhorar nossa prática pedagógica e sair do livro didático. Ver os estudantes
motivados dá uma satisfação maior."
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SORAYA LACERDA "Eu sou bibliotecária e tenho pós-graduação em
análise de sistemas. Sempre vi a biblioteca como
um ambiente dinâmico e significativo capaz de
contribuir com o aprendizado.
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O que mais me motiva no meu trabalho é acreditar que eu realmente posso
contribuir para um movimento de mudança na educação.
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THIAGO FERREIRA “Eu tive o meu primeiro contato com a
computação antes mesmo de pensar em um curso
DA SILVA superior. Quando comecei a trabalhar em algumas
escolas de informática de Belo Horizonte (MG),
gostei muito da área de programação,
desenvolvimento de programas e análise de
sistemas. Com isso, fui atrás de especialização na
área.
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Nesse período, enquanto dava formação técnica para algumas instituições, comecei
a desenvolver um projeto para trabalhar pensamento computacional em uma escola
municipal da região.A experiência deu tão certo que passou a se expandir para a
rede.
Durante esse tempo, pude perceber o quanto é mágico trabalhar com educação.
Quando você começa uma atividade em uma escola, consegue ver o encantamento
do estudante. E isso mexe com a gente. Tanto é que agora eu estou pensando em
fazer uma licenciatura.”
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TIAGO THOMPSEN “Meu irmão mais velho me apresentou os primeiros
computadores ainda na década de 1980, quando
PRIMO ele trabalhava com isso no curso de engenharia. Eu
era pequeno, tinha uns 8 anos, mas já estava
começando a pensar como poderia usar o
computador para produzir coisas e solucionar
problemas.
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Nesse período, passeia fazer parte de um grupo de pesquisa que trabalhava
justamente com tecnologias para personalização do ensino. Essa era a chance que
esperava para me aprofundar ainda mais na área que busca compreender como
trabalhar com algoritmos para promover uma melhor experiência de aprendizado.
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