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Rio de Janeiro
2015
Cel Inf RENÉ PIERRE CAPUTO DURÃO
Rio de Janeiro
2015
D 952p DURÃO,RENÉ PIERRE CAPUTO.
Uma proposta organizacional do Comando Conjunto de Operações
Especiais nas Operações de Prevenção e Combate ao Terrorismo. /
RENÉ PIERRE CAPUTO DURÃO. 2015.
45 f. : il ; 30cm.
COMISSÃO AVALIADORA
________________________________________________________
Candido Cristino Luquez Marques Filho – Cel Art R/1 – Presidente
Escola de Comando e Estado-Maior do Exército
___________________________________________________
José Heleno Zangali Vargas – Cel Com R/1 – Membro
Escola de Comando e Estado-Maior do Exército
___________________________________________________
Márcio Bessa Campos – Cel Cav – Membro
Escola de Comando e Estado-Maior do Exército
À minha esposa e filhos, fontes
eternas de inspiração.
AGRADECIMENTOS
Ao bom Deus, Senhor de todas as orações, por não me ter faltado com Sua luz e
proteção, mesmo naqueles momentos em que minha fé falhou e nos quais não fui
digno de ser recebido em Sua morada.
A meus pais, pelo exemplo de vida e pelo esforço incansável na educação que me
tornou o homem que hoje sou, e a meus irmãos pela inspiração de coragem em
minha vida.
1 INTRODUÇÃO 12
2 METODOLOGIA 15
3 OPERAÇÕES ESPECIAIS NAS FORÇAS ARMADAS DO BRASIL 16
3.1 CONCEITOS BÁSICOS 16
3.1.1 Operações Especiais 16
3.1.2 Contraterrorismo 18
3.1.3 Forças de Operações Especiais 19
3.1.4 Força Conjunta de Operações Especiais 20
3.1.5 Força Tarefa Conjunta de Operações Especiais 20
3.2 OPERAÇÕES ESPECIAIS NO EXÉRCITO BRASILEIRO 20
3.3 OPERAÇÕES ESPECIAIS NA MARINHA DO BRASIL 21
3.4 OPERAÇÕES ESPECIAIS NA FORÇA AÉREA BRASILEIRA 22
3.5 OPERAÇÕES ESPECIAIS NOS ÓRGÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA
(OSP) 23
3.6 CONCLUSÃO PARCIAL 23
4 ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO E COMBATE AO TERRORISMO. 23
4.1 ESTRATÉGIA GLOBAL DE COMBATE AO TERRORISMO. 23
4.1.1 Visão das Nações Unidas 23
4.1.2 Visão da OTAN 24
4.2 LEGISLAÇÃO NO ÂMBITO NACIONAL 26
4.2.1 Constituição Federal e o arcabouço legal 26
4.2.2 Política Nacional de Defesa 27
4.2.3 Estratégia Nacional de Defesa 28
4.2.4 Livro Branco da Defesa Nacional 29
4.3 CONCLUSÃO PARCIAL 29
5 COMANDO CONJUNTO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS 30
5.1 GENERALIDADES 30
5.2 COMANDO E CONTROLE NAS OPERÇÕES ESPECIAIS 30
5.3 EMPREGO DO CCJOPESP NOS GRANDES EVENTOS 32
5.4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO CCJOPESP (PROPOSTA) 38
6 CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES 40
REFERÊNCIAS 43
12
1 INTRODUÇÃO
2 METODOLOGIA
parceria com outros operadores para prevenir ameaças, gerenciar crises e/ou
solucionar conflitos, conforme foto a seguir.
3.1.2 Contraterrorismo
Além disso, o inciso XLIV do art. 5º da Constituição diz que constitui crime
inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a
ordem constitucional e o Estado democrático. Determina a Constituição, portanto,
que o repúdio ao terrorismo é um dos princípios fundamentais que regem as
relações internacionais do Brasil e estabelece, ao tratar dos direitos e deveres
individuais e coletivos, que a lei considera o terrorismo crime inafiançável e
insuscetível de graça. Esses preceitos constitucionais antiterroristas da Constituição
do Brasil constituem cláusulas pétreas, insuscetíveis, dessa forma, de alteração por
meio de emenda constitucional (BUZANELLI, 2004, p.59).
Além destes artigos constitucionais, o tema também é tratado na Lei nº
7.170/83 que define os Crimes contra a Segurança Nacional e na Lei nº 8.072/90,
que dispõe sobre Crimes Hediondos.
A Lei nº 7.170/83 (Lei de Segurança Nacional) é um instrumento jurídico de
combate ao terrorismo que dispõe sobre a definição de crimes contra a segurança
nacional, ordem política e social, descrevendo condutas criminosas que podem ser
27
Neste capítulo foi feita uma analise das estratégias de prevenção e combate ao
terrorismo no âmbito internacional e nacional. É nítido que a percepção da ameaça é
totalmente distinta. No contexto das Nações Unidas e da OTAN, mesmo com
diferenças nas estratégias adotadas, é notório o posicionamento quanto à ameaça
real e sua implicação para a paz entre os povos. Já no âmbito nacional, existem
dilemas legais e posições ambíguas que prejudicam a percepção dos riscos
30
5.1 GENERALIDADES
entrevistas com militares diretamente envolvidos. O conteúdo foi tratado para que
informações de caráter restrito ou sigiloso não obrigassem a classificação do
trabalho com sendo de acesso restrito.
Foram definidas responsabilidades e estabelecidas relações de subordinação
quanto à segurança dos eventos. Desde o início, a chamada “Nova Governança” foi
criticada pela falta de unidade de comando em níveis essenciais, onde as
experiências mundial e nacional indicavam uma maior centralização decisória. A
figura a seguir ilustra a estrutura concebida e colocada em prática.
- Força Tática Central (F Tat Cent), composta basicamente pelas FOpEsp das
forças singulares e dos OSP federais que permaneceram concentradas em
BRASÍLIA-DF, SÃO PAULO–SP e RIO DE JANEIRO–RJ (no caso da Copa do
Mundo) em condições de serem empregadas em qualquer parte do território
nacional, sob a coordenação do CCPCT.
- Força Tática Local (F Tat Loc), composta basicamente pelas FOpEsp dos
OSP federais, desdobradas nas diversas cidades-sede, acrescidas das FOpEsp dos
OSP estaduais, que atuaram sob a coordenação do CCTI.
As Forças DQBRN das FA foram desdobradas nas diversas cidades-sede, por
meio de Equipes de Varreduras DQBRN das FA, que atuaram em conjunto com as
equipes Anti-DEI dos OSP federal e estadual e demais órgãos locais com
capacidades nessas áreas. Também houve o desdobramento de Postos de
Descontaminação Total (PDT) que ficaram posicionados em SÃO PAULO–SP, RIO
DE JANEIRO–RJ, BRASÍLIA-DF, BELO HORIZONTE-MG, SALVADOR-BA, NATAL-
RN E MANAUS-AM (no caso da Copa do Mundo) com capacidade de realizar
tratamento de descontaminação de pessoas e materiais atingidos por artefatos
DQBRN.
Além das FOpEsp das Forças Armadas, das forças policiais especializadas,
oriundas de órgãos federais, estaduais e municipais e das forças e elementos
especializados nas áreas de DQBNR e Anti-DEI poderiam ser alocados, sob a
coordenação do CCPCT e/ou dos CCTI, elementos de Operações de Informação e
de Aviação, que prestaram o apoio peculiar às operações especiais.
É importante salientar que os CCTI eram órgãos instituídos para coordenação
e integração, sendo que os elementos de empregos eram a Força Conjunta
Interagências de Operações Especiais (F Tat Loc e as FT Op Esp ), a F DQBRN e
as equipes Anti-DEI.
O emprego das FOpEsp, da Força DQBRN e demais órgãos que integraram o
CCTI, foi dividido em três grupos: pré-incidente, incidente e pós-incidente.
Naturalmente, as ações poderiam se restringir ao 1º grupo, caracterizado pelas
ações preventivas, abrangendo as missões antes da ocorrência de qualquer ataque
terrorista. Caso não ocorresse nenhum ataque terrorista, os 2º e 3º grupos de
missões não ocorreriam.
38
Coordenador
CCTI
Subcoordenador
Pessoal e Op
Inteligência Operações Eq Ligação
Logística Informações
Frações de Eq
Emprego F(Cj)OpEsp Eq DQBRN Eq Anti DEI
Negociação
Figura 10 – Subordinação
Fonte: Autor
Cmt CCPCT
SCmt
D1 D2 D3/D5 D4 D6 D7 D8 CCTI
6 CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
______________________________________
RENÉ PIERRE CAPUTO DURÃO – Cel Inf
43
REFERÊNCIAS
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. Ed. São Paulo:
Editora Atlas, 1991.