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Chuck Palahniuk

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Chuck Palahniuk

Nascimento 21 de fevereiro de 1962 (57 anos)

Pasco, estado de Washington, Estados Unidos

Nacionalidade Estadunidense

Cidadania Estados Unidos

Alma mater Universidade de Oregon

Ocupação escritor

Magnum opus Fight Club, Choke

Movimento estético Realismo sujo

Religiãoateísmo

Página oficial

http://www.chuckpalahniuk.net/

[edite no Wikidata]

Chuck Palahniuk (Pasco, Washington, 21 de fevereiro de 1962) é um escritor estadunidense de


ascendência ucraniana. O seu trabalho mais popular é Clube da Luta[1] (Clube de Combate em
Portugal), que foi posteriormente adaptado para cinema.[2]

Índice

1 Biografia e Carreira

2 Obras

2.1 Ficção
2.2 Não-Ficção

3 Referências

4 Ligações externas

Biografia e Carreira

Jornalista de profissão, Palahniuk já foi lutador amador, caminhoneiro e até mecânico de


automóveis. Teve o pai assassinado com a namorada pelo ex-marido dela. Quando era
adolescente, seu avô cometeu suicídio após matar a mulher.

Os personagens na obra de Palahniuk são indivíduos que, de uma ou outra forma, foram
marginalizados pela sociedade, frequentemente reagindo com agressividade auto-destrutiva. O
escritor lê pouca ficção, para escrever suas obras é influenciado, principalmente, por pensadores
do Século XX. A narrativa nos livros de Palahniuk começam, não raramente, no seu fim
cronológico, com o protagonista a recontar os eventos que conduziram ao ponto que forma o
princípio do livro. Por bastantes vezes há um ponto de viragem da história, na forma de uma
revelação inesperada perto do fim. O estilo de Palahniuk é caracterizado pelo uso e repetição de
frases curtas plenas de humor cínico ou irônico. O autor gosta de descrever o seu estilo como
Ficção transgressional.

Em setembro de 2003, Palahniuk foi entrevistado por Karen Valby, repórter do Entertainment
Weekly. Durante a entrevista, de boa fé, Palahniuk deu informações referentes ao seu parceiro.
Até então era considerado por muitos que ele era casado com uma mulher (alguns membros da
imprensa alegaram que ele tinha uma esposa), mas, na verdade, Palahniuk estava vivendo com
seu namorado. Algum tempo depois, Palahniuk chegou a acreditar que Valby ia publicar esta
informação em seu artigo, sem o seu consentimento. Em resposta, ele fez uma gravação de
áudio com raiva e o colocou em seu web site, não só revelando que ele era gay, mas também
fazendo comentários negativos sobre Valby e um membro de sua família. Os temores de
Palahniuk acabaram se revelando incorretos, o artigo de Valby não revelou nada sobre sua vida
pessoal fora o fato de que ele era solteiro. A gravação foi mais tarde removida do site, fazendo
com que alguns fãs acreditassem que Palahniuk estava envergonhado por sua
homossexualidade. De acordo com Dennis Widmyer, o webmaster do site, a gravação não foi
removida por causa das declarações a respeito de sua sexualidade, mas por causa das
declarações negativas sobre Valby. Palahniuk depois postou uma nova gravação, pedindo a seus
fãs para não reagirem de forma exagerada a esses eventos. Ele também pediu desculpas por seu
comportamento, alegando que ele desejava que não tivesse gravado a mensagem. Palahniuk é
hoje em dia abertamente gay e de acordo com um perfil e entrevista ao The Advocate em maio
de 2008 ele e seu parceiro não identificado vivem em "um antigo complexo externo da igreja de
Vancouver, Washington ". Ele e seu parceiro estão juntos há mais de vinte anos, depois de terem
se conhecido enquanto Palahniuk estava trabalhando em Freightliner.[3]

Os direitos cinematográficos de Survivor (Sobrevivente) foram vendidos, mas nenhum estúdio se


empenhou na adaptação do romance, pois depois dos ataques no Pentágono e no World Trade
Center a 11 de Setembro os estúdios de cinema consideraram o romance demasiado
controverso, já que o protagonista sequestra um avião e decide se matar.

A edição de Março de 2004 da revista Playboy publicou um conto de Chuck Palahniuk intitulado
Guts (Vísceras, que integra o livro Haunted). Quando da sua digressão em 2003 para promover o
romance Diary, o autor leu o conto para as audiências. Alegadamente mais de 35 pessoas
desmaiaram ao ouvir a leitura, embora os eventos sejam factuais, a veracidade das reacções é
bastante discutida.

Em 2003, foi realizado por membros do site oficial do autor um documentário em filme sobre a
sua vida, chamado Postcards from the Future: The Chuck Palahniuk Documentary [1].

Durante a ComicCon de São Diego, em 2013, Chuck anunciou a continuação de Clube da Luta,
romance amplamente conhecido devido à versão cinematográfica, em formato de Graphic
Novel.

O site oficial, "The Cult" (O Culto) como se auto-intitula, iniciou uma oficina de escrita onde o
próprio Chuck Palahniuk ensina os seus truques. Todos os meses o autor escreve um ensaio
sobre um dos truques (ensaios estes que serão compilados num livro sobre escrita minimalista).
É um autor muito dedicado aos seus fãs como pode ser observado no site oficial.

Obras

Ficção

Clube da Luta (Fight Club, 1996)

Sobrevivente (Survivor, 1999)

Monstros Invisíveis (Invisible Monsters, 1999)


No Sufoco (Choke, 2001)

Cantiga de Ninar (Lullaby, 2002)

Diário (Diary, 2003)

Assombro (Haunted, 2005)

Rant (2007 - não traduzido)

Snuff (Snuff, 2008)

Pygmy (2009 - não traduzido)

Tell-All (2010 - não traduzido)

Condenada (Damned, 2011)

Maldita (Doomed, 2013)

Clímax (Beautiful You, 2014)

Make Something Up (2015)

Clube da Luta 2 (Fight Club 2, 2016)

Não-Ficção

Fugitives and Refugees: A Walk in Portland, Oregon (2003 - não traduzido)

Mais Estranho que a Ficção (Stranger Than Fiction: True Stories, 2004)

Referências

«Livro - Clube da Luta - Submarino.com». www.submarino.com.br. Consultado em 22 de janeiro


de 2016

AdoroCinema. «Clube da Luta». AdoroCinema. Consultado em 22 de janeiro de 2016

Kevin E.G. Perry (4 de maio de 2014). «All Of Creation Just Winks Out: Chuck Palahniuk
Interviewed». The Quietus. Consultado em 12 de dezembro de 2014

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