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Universidade

Estadual de
Londrina

JOSÉ AUGUSTO COEVE FLORINO

TRABALHO – 2ELE094 – ELETRÔNICA DE POTÊNCIA

Simulação de Conversores

Trabalho entregue como requisito parcial para a aprovação na


disciplina 2ELE094 referente à Eletrônica de Potência, sob
orientação do professor Dr. Carlos Henrique Gonçalves
Treviso – Departamento do Mestrado em Engenharia Elétrica.

Londrina-PR
Agosto/2009
Centro de Tecnologia e Urbanismo
Departamento de Engenharia Elétrica
Programa de Mestrado em Engenharia Elétrica

Sumário

EXERCÍCIO 01 – Buck não isolado ..................................................................................................................................... 5


EXERCÍCIO 02 – Buck não isolado ..................................................................................................................................... 8
a) Forward a 2 transistores ....................................................................................................................................... 8

b) Push-pull ............................................................................................................................................................. 11

c) Half-bridge .......................................................................................................................................................... 14

d) Full-bridge ........................................................................................................................................................... 17

EXERCÍCIO 03 – Boost ..................................................................................................................................................... 20


EXERCÍCIO 04 – Buck-boost (flyback) não isolado .......................................................................................................... 23
EXERCÍCIO 05 – Flyback isolado ...................................................................................................................................... 26
EXERCÍCIO 06 – Cuk ......................................................................................................................................................... 30
EXERCÍCIO 07 – Sepic não isolado ................................................................................................................................... 33
EXERCÍCIO 08 – Zeta não isolado .................................................................................................................................... 38

Mestrando: José Augusto Coeve Florino – augusto.florino@hotmail.com 2


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Lista de Figuras

Figura 1– Conversor Buck não Isolado .............................................................................................................................. 5

Figura 2 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.25 ....................................................................................................... 6

Figura 3 – Formas de Onda com Razão Cíclica Máxima = 0.99 ......................................................................................... 6

Figura 4 – Conversor Buck não Isolado ............................................................................................................................. 8

Figura 5 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.248 ..................................................................................................... 9

Figura 6 – Formas de Onda com Razão Cíclica Máxima = 0.48 ......................................................................................... 9

Figura 7– Conversor Push-pull ........................................................................................................................................ 11

Figura 8 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.3 ....................................................................................................... 12

Figura 9 – Formas de Onda com Razão Cíclica Máxima = 0.5 ......................................................................................... 12

Figura 10 – Conversor Half-Brigde .................................................................................................................................. 14

Figura 11 – Formas de Onda com Razão Cíclica Máxima = 0.5 ....................................................................................... 15

Figura 12 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.1976 ............................................................................................... 15

Figura 13 – Conversor Full-Brigde ................................................................................................................................... 17

Figura 14 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.45 ................................................................................................... 18

Figura 15 – Formas de Onda com Razão Cíclica Máxima = 0.5 ....................................................................................... 18

Figura 16 – Conversor Boost ........................................................................................................................................... 20

Figura 17 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.52 ................................................................................................... 21

Figura 18 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.98 ................................................................................................... 21

Figura 19 – Conversor Buck-boost (flyback) não isolado ................................................................................................ 23

Figura 20 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.385 ................................................................................................. 24

Figura 21 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.97 ................................................................................................... 24

Figura 22 – Conversor Flyback Isolado............................................................................................................................ 26

Figura 23 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.48 ................................................................................................... 27

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Figura 24 – Formas de Ondas Comparativas de Tensão de Entrada e Saída com Razão Cíclica = 0.48.......................... 27

Figura 25 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.99 ................................................................................................... 28

Figura 26 – Conversor Cuk .............................................................................................................................................. 30

Figura 27 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.5 ..................................................................................................... 31

Figura 28 – Formas de Onda com Razão Cíclica Máxima = 0.99 ..................................................................................... 31

Figura 29 – Conversor Sepic não Isolado ........................................................................................................................ 33

Figura 30 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.4 ..................................................................................................... 34

Figura 31 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.2 ..................................................................................................... 34

Figura 32 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.5 ..................................................................................................... 35

Figura 33 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.99 ................................................................................................... 35

Figura 34 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.8 ..................................................................................................... 36

Figura 35 – Conversor Zeta não Isolado.......................................................................................................................... 38

Figura 36 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.4 ..................................................................................................... 39

Figura 37 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.5 ..................................................................................................... 39

Figura 38 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.99 ................................................................................................... 40

Figura 39 – Tabela Comparativa dos Conversores CC-CC ............................................................................................... 42

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EXERCÍCIO 01 – Buck não isolado

Definição dos parâmetros de circuito para simulação de acordo com o Artigo Modelagem e
simulação de conversores DC-DC utilizando topologia Buck para o Satélite Universitário
ITASAT. Anais do 12º Encontro de Iniciação Científica e Pós-Graduação do ITA – XII ENCITA.
2006.

 Tensão de saída Vo = 5 V  Carga: R1 = 2Ω


 Ripple de tensão: ∆Vo = 10m VPico - Pico  Frequência do PWM: = 100 kHz
 Corrente de saída: Io = 2.5A  Indutor: L1 = 18µH
 Ripple de corrente: ∆IL = 0.4Io  Capacitor: C1 = 266µF
 Tensão de entrada: Vi = 20 V

Figura 1– Conversor Buck não Isolado

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Figura 2 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.25

Figura 3 – Formas de Onda com Razão Cíclica Máxima = 0.99

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Um conversor buck (conversor abaixador) é um circuito eletrônico utilizado para converter


uma tensão cc (corrente contínua) em outra tensão cc de valor mais baixo.
É similar ao conversor boost (elevador) e é um tipo de Fonte chaveada.

Uma forma simples de reduzir uma tensão é usar um divisor resistivo, mas, no entanto em
relação aos conversores chaveados, dissipam calor na conversão e tem, portanto, uma baixa
eficiência (um conversor buck bem projetado pode ter mais de 95% de eficiência)

O resultado da figura 2 mostra o chaveamento do conversor com uma razão cíclica de 0.25
que é considerado para a tensão de saída determina. Já na figura 3 com um chaveamento do
conversor de 0.99 será o seu máximo valor que será obtido.

Conversores buck são utilizados, por exemplo, para reduzir a tensão das baterias de
laptops, (12-24V) fornecendo os poucos volts necessários ao funcionamento dos processadores.
Os conversores buck e boost, em todas as suas combinaçôes, isoladas ou não, formam o
princípio de funcionamento de outros conversores chaveados existentes (buck-boost, fly-back,
forward,etc).

Quando a chave (Mosfet) está aberta, não há transferência de energia da fonte de tensão
(que pode ser uma bateria ou outra fonte cc) para o restante do circuito. No passo seguinte,
enquanto a chave CH1 está fechada, a corrente flui diretamente através do indutor L1 para a o
capacitor C1, que estando em paralelo com o resistor RL, produz sobre ele uma tensão de saída
Vs; nesta condição o diodo D1 fica cortado. Quando a chave é aberta, a energia acumulada no
indutor, força para que continue circulando uma corrente atuando na carga de saída RL.
A diferença entre este conversor e o conversor boost é que o buck entrega a energia diretamente
para a saída.

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EXERCÍCIO 02 – Buck não isolado

a) Forward a 2 transistores

Definição dos parâmetros de circuito para simulação de acordo com o, Application Note
AN1621SWITCHING POWER SUPPLY DESIGN: LM5030 PUSH-PULL CONVERTER: 300W
Secondary Controlled Two-Switch Forward Converter with AN1621.

 Tensão de entrada: Vi = 311Vdc  Carga: R1 = 1.84615Ω


 Tensão de saída Vo = 24V  Frequência do PWM: = 200kHz
 Tensão de entrada Máx: Vimax= 375Vdc  Indutor: L1 = 39µH
 Tensão de entrada Mín: Vimin = 275Vdc  Capacitor: C1/C2/C3 = 1000µF
 Corrente de saída Máxima: Iomax = 13A  Capacitor: C4 = 1µF
 Corrente de saída Mínima: Iomin = 0.5A  Potência de saída: 312W
 Relação entre Espiras Prim: Np = 32  Rendimento: η = 90%
 Relação entre Espiras Sec: Ns = 10

Figura 4 – Conversor Buck não Isolado

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Figura 5 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.248

Figura 6 – Formas de Onda com Razão Cíclica Máxima = 0.48

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Esse circuito possui funcionamento idêntico ao Forward a um transistor, mas sem o


enrolamento de desmagnetização. A desmagnetização é feita através do enrolamento do
primário, durante o corte dos dois transistores. Os diodos D1 e D2 conduzem a corrente de
desmagnetização de volta à fonte primária (Vi).

Durante o tempo Ton (condução do transistor), os dois transistores conduzem


simultaneamente, colocando a tensão de entrada Vi no primário do transformador. Quando os
transistores cortam, o transformador inverte de polaridade e a tensão no primário fica limitada a
tensão de Vi.

Como o enrolamento de desmagnetização é o mesmo do primário, isso equivale a dizer


que a relação de espiras entre o primário e desmagnetização é 1. Sendo assim, a máxima largura
de pulso D possível é 0.5.

A vantagem do conversor Forward a 2 transistores em relação ao Forward convencional é


a tensão nos dispositivos de chaveamento. No Forward a 2 transistores tem-se tensão máxima
igual de entrada Vi.

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b) Push-pull

Definição dos parâmetros de circuito para simulação de acordo com o, Application Note
AN1621SWITCHING POWER SUPPLY DESIGN: LM5030 PUSH-PULL CONVERTER: 300W
Secondary Controlled Two-Switch Forward Converter with L5991A.

 Tensão de entrada: Vi = 311Vdc  Carga: R1 = 1.84615Ω


 Tensão de saída Vo = 24V  Freqüência do PWM: = 200 kHz
 Tensão de entrada Máx: Vimax= 375 Vdc  Indutor: L1 = 39µH
 Tensão de entrada Mín: Vimin = 275 Vdc  Capacitor: C1/C2/C3 = 1000µF
 Corrente de saída Máxima: Iomax = 13A  Capacitor: C4 = 1µF
 Corrente de saída Mínima: Iomin = 0.5A  Potência de saída: 312 W
 Relação entre Espiras Prim: Np = 32  Rendimento: η = 90%
 Relação entre Espiras Sec: Ns = 10

Figura 7– Conversor Push-pull

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Figura 8 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.3

Figura 9 – Formas de Onda com Razão Cíclica Máxima = 0.5

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Um conversor push–pull é um tipo de conversor CC/CC que utiliza um transformador para


alterar o nível de tensão de uma fonte de corrente contínua. Pode-se usar qualquer relação de
transformação, desde que fixa; contudo, em vários circuitos, a razão cíclica do processo de
chaveamento pode ser implementado de forma a variar os limites de tensão alcançados.

Semelhante ao conversor flyback e, em especial, ao conversor forward, os conversores


push-pull utilizam-se do acoplamento magnético para obter na saida tensões menores ou
maiores.

As principais vantagens dos conversores push-pull são:

• Capacidade de trabalhar com potências de trabalho maiores em corrente contínua


(devido ao uso dos dois chaveadores), sendo utilizados em aplicações de fontes CC
industriais;
• Maior rendimento no trafo, devido à forma de construção;
• Robustez e simplicidade de construção;
• O negativo da fonte é um terminal comum a ambos os chaveamentos.

Na prática, é necessário permitir um pequeno intervalo entre a polarização do


transformador em um sentido e a polarização no outro: as “chaves”, geralmente, são compostas
por pares de transistores (ou dispositivos similares), e, esses dois transistores em pares
chaveiam simultaneamente, havendo um pequeno risco de curto-circuitar a fonte de tensão. Por
isso, uma pequena pausa é necessária para evitar este problema.

O ciclo de trabalho deve ser menor que 0.5 de modo a evitar a condução simultânea dos
transistores. n é a relação de espiras do transformador.

Os transistores devem suportar uma tensão com o dobro do valor da tensão de entrada.
Um problema deste circuito refere-se à possibilidade de saturação do transformador caso a
condução dos transistores não seja idêntica (o que garante uma tensão média nula aplicada ao
primário).

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c) Half-bridge

Definição dos parâmetros de circuito para simulação de acordo com o, Design Project: Switch
Mode Power Supply, December 06th, 2007 disponível em:
http://www.mathworks.com/matlabcentral/fileexchange/21179

 Tensão de entrada: Vi = 425 Vdc  Carga: R1 = 2.61 Ω


 Tensão de saída Vo = 28 Vdc, regulated  Freqüência do PWM: = 100 kHz
 Tensão de entrada Máx: Vimax= 650Vdc  Indutor: L1 = 100 µH
 Tensão de entrada Mín: Vimin = 200Vdc  Capacitor: C1 = 220 µF
 Corrente nominal: I = 10,7 A  Capacitor: C2 e C3 = 100 µF
 Relação entre Espiras Prim: Np = 3  Potência de saída: 300 W
 Relação entre Espiras Sec: Ns = 1

Figura 10 – Conversor Half-Brigde

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Figura 11 – Formas de Onda com Razão Cíclica Máxima = 0.5

Figura 12 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.1976

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O conversor meia ponte ou half-bridge tem uma alteração no circuito que permite contornar
inconvenientes do conversor push-pull e leva ao conversor com topologia em meia ponte. Neste
caso cria-se um ponto médio na alimentação, por meio de um divisor capacitivo, o que faz com
que os transistores tenham que suportar 50% da tensão do caso anterior, embora a corrente seja
o dobro.

O uso de um capacitor de desacoplamento garante uma tensão média nula no primário do


transformador. Este capacitor deve ser escolhido de modo a evitar ressonância com o indutor de
saída e, ainda, para que sobre ele não recaia uma tensão maior que alguns porcento da tensão
de alimentação (durante a condução de cada transistor).

Observa-se a semelhança na parte de retificação e filtragem (D1, D2, L1 e C1) com o


circuito Push-pull. A tensão máxima dos transistores é o que permite a utilização de transistores
com baixa tensão. Quando um transistor satura, o outro estará cortado, nunca existindo condução
simultânea dos dois transistores. Assim, o ângulo de condução máxima será de 50% (como o
Push-pull).

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d) Full-bridge

Definição dos parâmetros de circuito para simulação de acordo com o, Application Note Intersil:
Techniques To Improve ZVS Full-Bridge Performance AN1246. 2006. full bridge - 4º ano engenharia
elétrica UEL - 2007

 Tensão de entrada: Vi = 380 Vdc  Carga: R0 = 0.27 Ω


 Tensão de saída Vo = 12 Vdc  Freqüência do PWM: = 100 kHz
 Corrente de saída Máxima: Iomax = 44.4A  Indutor: L1 = 2.318 µH
 Relação entre Espiras Prim: Np = 24  Capacitor: C1 = 6600 µF
 Relação entre Espiras Sec: Ns = 1.5

Figura 13 – Conversor Full-Brigde

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Figura 14 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.45

Figura 15 – Formas de Onda com Razão Cíclica Máxima = 0.5

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Conversor em ponte completa ou Full-bridge pode-se obter o mesmo desempenho do


conversor em meia ponte, sem o problema da maior corrente pelo transistor, com o conversor em
ponte completa. Para que isso seja possível devesse utilizar 4 transistores.

A topologia clássica Full-Bridge está consagrada pela simplicidade de implementação,


particularmente no que diz respeito aos circuitos de comando e controle. Apresenta
características desejáveis para este último, pois a corrente de carga é linearmente dependente da
razão cíclica de controle. Este tipo de controle é preferencialmente utilizado pois regula a potência
fornecida à carga sob freqüência constante.

Entretanto, esta topologia não é adequada para operação em altas freqüências. (acima de
50KHZ). A verificação pode ser efetuada a partir do cálculo das perdas de comutação.

Com o circuito meia ponte conseguimos obter tensão máxima nos transistores equivalentes
a tensão de entrada. No entanto, a corrente de coletor é praticamente o dobro da obtida com o
Push-pull, devido à tensão no transformador ser a metade da tensão de entrada no primário
(conseqüência dos capacitores em série com o primário do transformador). O conversor Ponte
completa permite obter tanto baixa tensão no transistor (como no circuito meia ponte), quanto
baixa corrente de coletor (como no Push-pull).

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EXERCÍCIO 03 – Boost

Definição dos parâmetros de circuito para simulação de acordo com a aula Conversores
CC-CC – Unidade II, Grupo de Processamento de Energia e Controle, UFC. Disponível em
www.dee.ufc.br/~fantunes

 Tensão de saída Vo = 48V  Frequência do PWM: = 20kHz


 Corrente de saída: Io = 2.4A  Indutor: L1 = 2mH
 Tensão de entrada: Vi = 24V  Capacitor: Co = 100µF
 Carga: Ro = 20Ω

Figura 16 – Conversor Boost

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Figura 17 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.52

Figura 18 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.98

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Um conversor boost (conversor elevador) é um circuito eletrônico utilizado para converter


uma tensão cc (corrente contínua) em outra tensão cc de valor maior que a entrada. É um
Conversor chaveado, comum em uma Fonte chaveada. Basicamente consiste de um diodo, um
indutor e um chaveador (um transistor, MOSFET, IGBT, BJT, etc). Um capacitor de saída pode
ser utilizado como filtro.

Para cálculo de um projeto do conversor boost necessita-se dos dados de projeto: Vin
(tensão de entrada) Delta Vout (Variação de tensão de Saída) Fs (frequência de Chaveamento)
Pout (potência de Saída) Vout (tensão de saída)

No conversor boost elevador de tensão, a tensão média de saída é maior que a tensão de
entrada, ou seja, a mínima tensão média de saída é, teoricamente, igual a tensão de alimentação
E. A quantidade de componentes empregada na estrutura do conversor boost é basicamente a
mesma do conversor Buck. Contudo, esses componentes são rearranjados de forma a se ter
uma nova topologia, onde obrigatoriamente uma indutância L é colocada em série com a fonte de
alimentação E. Assim, a fonte de alimentação terá um comportamento de fonte de corrente. A
carga deve, portanto, segundo as regras já enunciadas, se comportar como uma fonte de tensão.
Em uma primeira aproximação, supondo o valor de C suficientemente grande, pode-se considerar
a carga como sendo uma f.e.m de valor E0.

As principais aplicações do conversor CC-CC elevador de tensão são fontes de


alimentação, retificadores com elevado fator de potência e no acionamento do motor de corrente
contínua com frenagem regenerativa.

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EXERCÍCIO 04 – Buck-boost (flyback) não isolado

Definição dos parâmetros de circuito para simulação de acordo com a aula Conversores
CC-CC – Unidade II, Grupo de Processamento de Energia e Controle, UFC. Disponível em
www.dee.ufc.br/~fantunes

 Tensão de saída Vo = 15V  Frequência do PWM: = 20kHz


 Corrente de saída: Io = 1.33A  Indutor: L1 = 2mH
 Tensão de entrada: Vi = 24V  Capacitor: Co = 100µF
 Carga: Ro = 20Ω

Figura 19 – Conversor Buck-boost (flyback) não isolado

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Figura 20 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.385

Figura 21 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.97

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O principio de funcionamento do conversor flyback baseia-se também no armazenamento


de energia em um indutor. Essa energia é armazenada durante o Ton de um transistor, e durante
o Toff, a energia é transferida à carga, na saída da fonte.

Durante o corte do transistor, a corrente que circulava no instante do corte, começa a


circular pelo diodo e a tensão no indutor reverte sua polaridade, de modo a manter a tensão
média no indutor igual a zero.

A corrente de saída depende da energia que pode ser armazenada no indutor. O capacitor
C é usado para manter a tensão e corrente de saída constantes, pois a corrente fornecida para a
carga durante o Ton do transistor é fornecida por este capacitor.

O conversor possui dois modos de funcionamento que são: modo contínuo e descontínuo,
que nesta aplicação estão sendo usados em modo contínuo, pois a corrente que circula no
indutor nunca chega à zero.

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EXERCÍCIO 05 – Flyback isolado

Definição dos parâmetros de circuito para simulação de acordo com Christophe BASSO,
Average simulations of FLYBACK converters with SPICE3, Maio de 1996.

 Tensão de entrada: Vi = 330 Vdc  Freqüência do PWM: = 100 kHz


 Tensão média na carga Vo = 15 Vdc  Carga: Ro = 15 Ω
 Corrente na carga: Io = 1 A  Razão Cíclica: D = 0,48
 Relação entre Espiras Prim: Np = 200  Capacitor: C0 = 68 µF
 Relação entre Espiras Sec: Ns = 10

Figura 22 – Conversor Flyback Isolado

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Figura 23 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.48

Figura 24 – Formas de Ondas Comparativas de Tensão de Entrada e Saída com Razão Cíclica = 0.48

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Figura 25 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.99

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O conversor Flyback também é conhecido por Buck-Boost é utilizado como abaixador de


tensão, funcionando também como elevador de tensão. A peculiaridade deste circuito é que o
transformador cumpre o mesmo papel do indutor.

Conversor fly-back (derivado do abaixador-elevador). Assim como no conversor Zeta, o


elemento magnético comporta-se como um indutor bifilar e não como um transformador. Quando
T conduz, armazena-se energia na indutância do "primário" (no campo magnético) e o diodo fica
reversamente polarizado. Quando T desliga, para manter a continuidade do fluxo, o diodo entra
em condução, e a energia acumulada no campo magnético é enviada à saída.

O conversor flyback possui a tensão de saída ter a polaridade oposta a da tensão de


entrada. Se utilizarmos um transformador como elemento armazenador de energia, podemos
utilizar seu secundário para obter isolação entre a tensão de entrada e saída.

Considerando estado estável (corrente constante na saída), quando o transistor T satura, a


corrente armazenada no núcleo do transformador circula pelo transistor através do primário do
transformador. A corrente aumenta com inclinação Vi/LP desde Im até IM.

Quando o transistor entra no corte, a energia armazenada no núcleo do transformador, no


instante do corte, é transferida para o secundário. A corrente fornecida pelo transformador à
carga é igual a corrente média, que passa pelo diodo.

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EXERCÍCIO 06 – Cuk

Definição dos parâmetros de circuito para simulação de acordo com National


Seminonductor, Datashit LM2611 1.4MHz Cuk Converter, Janeiro de 2002.

 Tensão de entrada: Vi = 5 Vdc  Indutor: LE = 22 µH


 Tensão média na carga Vo = - 5 Vdc  Indutor: Lm = 22 µH
 Corrente média na carga: Io = 300 mA  Capacitor: C = 2,2 µF
 Carga: Ro = 16.667 Ω  Capacitor: C0 = 22 µF
 Razão Cíclica: D = 0,5  Capacitor: Cin = 22 µF
 Freqüência do PWM: = 1,4 MHz

Figura 26 – Conversor Cuk

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Figura 27 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.5

Figura 28 – Formas de Onda com Razão Cíclica Máxima = 0.99

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O conversor Cuk possui como peculiaridade o fato de ter como elemento de transferência
de energia um capacitor ao invés de um indutor. A tensão de saída aparece com polaridade
invertida em relação à tensão de entrada.

Diferentemente dos conversores anteriores, no conversor Cuk, cuja topologia é mostrada


na figura 26, a transferência de energia da fonte para a carga é feita por meio de um capacitor.

Como vantagem, existe o fato de que tanto a corrente de entrada quanto a de saída
poderem ser contínuas, devido à presença dos indutores. Além disso, ambos indutores estão
sujeitos ao mesmo valor instantâneo de tensão, de modo que é possível construí-los num mesmo
núcleo. Este eventual acoplamento magnético permite, com projeto adequado, eliminar a
ondulação de corrente em um dos enrolamentos. Os interruptores devem suportar a soma das
tensões de entrada e saída. A tensão de saída apresenta-se com polaridade invertida em relação
à tensão de entrada.

Uma vez que a característica estática do conversor Cuk é idêntica ao do conversor


abaixador-elevador de tensão, as mesmas curvas características apresentadas anteriormente são
válidas também para esta topologia.

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EXERCÍCIO 07 – Sepic não isolado

Definição dos parâmetros de circuito para simulação de acordo com o Denizar Cruz
Martins e Ivo Barbi, Conversores CC-CC Básicos não Isolados, pag. 213 exercício 3º. Edição
do Autor, Florianópolis, 2006.

 Tensão de entrada: Vi = 50 Vdc  Freqüência do PWM: = 30 kHz


 Tensão média na carga Vo = 80,21 Vdc  Indutor: LE = 74,0 µH
 Corrente de pico: ISmax = 14,96 A  Indutor: Lm = 109,98 mH
 Corrente média na carga: Io = 1,87 A  Capacitor: C = 78,23 µF
 Corrente média: IEmd = 3 A  Capacitor: C0 = 58,44 µF
 Carga: R1 = 42,89 Ω  Potência média na carga: 150 W
 Razão Cíclica: D = 0,4  Rendimento: η = 62,3%

Figura 29 – Conversor Sepic não Isolado

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Figura 30 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.4

Figura 31 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.2

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Figura 32 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.5

Figura 33 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.99

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Figura 34 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.8

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As principais características dessa topologia são: simplicidade, possibilidade de operar


como elevador ou abaixador de tensão.

No modo de condução contínua em regime permanente, o conversor Sepic é caracterizado


por duas etapas de funcionamento:

1ª Etapa – t0,t1: Durante esta etapa a chave está conduzindo e o diodo D está bloqueado.
As tensões Vc e Vco são, respectivamente, E e V0. A tensão reversa sobre o diodo será –(E+V0).
O indutor LE armazena energia proveniente da fonte E. As correntes iE e Ilm crescem
linearmente segundo a relação E/LE e E/Lm, respectivamente. A corrente na chave (iS = iE +
iLM), cresce linearmente com a relação E/Leq, onde: Leq = LE * Lm / (LE + Lm). Durante esta
etapa o capacitor C0 alimenta a carga.

2ª Etapa – t1, t2: Em t1 a chave é aberta e o diodo D entra em condução. As tensões em


LE e LM assumem o valor V0, e há transferência de energia dos indutores LE e LM para o
capacitor C0 e para a carga R0. As correntes em LE e LM decrescem linearmente com a relação
–V0/LE e –V0/LM, respectivamente. A corrente no diodo D, dada por iD = iE + iLM, também
decresce linearmente na razão de –V0/Leq. A tensão na chave será Vs = E + V0. Em t = t2 a
chave é novamente colocada em condução, retornando à 1ª etapa e reiniciando um novo ciclo de
operação.

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EXERCÍCIO 08 – Zeta não isolado

Definição dos parâmetros de circuito para simulação de acordo com o Denizar Cruz
Martins e Ivo Barbi, Conversores CC-CC Básicos não Isolados, pag. 303 exercício 4º. Edição
do Autor, Florianópolis, 2006.

 Tensão de entrada: Vi = 311 Vdc  Freqüência do PWM: = 100 kHz


 Tensão média na carga Vo = 207,33 Vdc  Indutor: L0 = 5 mH
 Corrente de pico: ISmax = 1,02 A  Capacitor: C = 543 nF
 Corrente média na carga: Io = 0.5 A  Capacitor: C0 = 91 nF
 Corrente média: IEmd = 0.33 A  Potência média na carga: 103,66 W
 Carga: R1 = 414,7 Ω  Rendimento: η = 66,7%
 Razão Cíclica: D = 0,4

Figura 35 – Conversor Zeta não Isolado

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Figura 36 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.4

Figura 37 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.5

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Figura 38 – Formas de Onda com Razão Cíclica = 0.99

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O conversor Zeta em relação à entrada de energia ele pode ser visto como conversor
Buck-Boost-Buck. Dependendo da razão cíclica ele pode operar como elevador ou abaixador de
tensão.

Considerando-se o modo de condução contínua em regime permanente, o conversor Zeta


dá origem a duas etapas durante um período de funcionamento.

1ª Etapa – 0 < t ≤ DT: Durante esta etapa a chave está conduzindo, e o diodo D encontra-
se bloqueado com tensão reversa igual à –(Vo+Vi). A tensão nos indutores L1 e L2 é igual à Vi, e
ambos recebem energia da fonte de alimentação e do capacitor C respectivamente.
Conseqüentemente, a corrente Is=Ie é igual à (Ilm + Ilo) e também cresce linearmente na razão
de E/Leq, sendo Leq = Lm.Lo/(Lm + Lo). Nesta etapa ocorre também a descarga do capacitor C e
a carga do Co, cujas tensões são iguais a Vo.

2ª Etapa – DT < t ≤ T: A segunda etapa inicia com a abertura da chave S e a entrada em


condução do diodo D, fazendo com que as indutâncias Lm e Lo transfiram suas energias para os
capacitores C e Co respectivamente. A tensão nos indutores Lm e Lo passa a ser igual à -Vo e,
portanto, suas correntes decrescem na razão de –Vo/Lm e –Vo/Lo respectivamente. Logo, a
corrente do diodo D é dada por ILm + Ilo e decresce linearmente na razão de –Vo/Leq. Durante
esta etapa a tensão sobre a chave S é igual à E + Vo.

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Figura 39 – Tabela Comparativa dos Conversores CC-CC

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Referencias Complementares

Ivo Barbi: Eletrônica de Potência. Edição do Autor, 6ª Edição, Florianópolis 2006.

_______: Projetos de Fontes Chaveadas. Edição do Autor, 6ª Edição, Florianópolis 2006.

_______ e Denizar Cruz: Conversores CC-CC Básicos Não-Isolados. 2ª Edição Revisada. Edição do Autor.
Florianópolis 2006.

Ashfaq Ahmed: Eletrônica de Potência. Prentice Hall, 2ª Reimpressão, São Paulo 2006.

José Antenor Pomilio: Eletrônica de Potência. FEEC. Julho de 2009.

N. Mohan, T. M. Undeland and W. P. Robbins: Power Electronics: Converters, Applications and Design.
John Wiley & Sons, 2nd Edition, 1994.

G. Chryssis: High Frequency Switching Power Supplies: Theory and design. McGraw-Hill, New York, 1984.

R. D. Middlebrook and S. Ćuk: Advances in Switched-Mode Power Conversion, Teslaco, Pasadena, USA,
1981.

E. R. Hnatek: Design of Solid State Power Supplies. Van Nostrand Reinhold, New York, 3rd Edition, 1989.

Henze, C.P., Martin, H.C., Parsley, D. W. "Zero Voltage Switching in High Frequency Power Converters
Using Pulse Width Modulation". IEEE APEC 1988. pp 33-40.

TREVISO, C. H. G. Retificador de 6KW, fator de potência unitário, trifásico, comutação não dissipativa na
conversão cc/cc e controle sincronizado em freqüência. 1999. Tese (Doutorado) – Universidade Federal
de Uberlândia, Uberlândia.

_____________. et al. A 1,5 KW two transistors forward converter using non-dissipative snubber. In: IEEE
INTERNATIONAL SYMPOSIUM, 1998, Monterey. Proceeding... Monterey: IEEE , 1998. p.470-473.

_____________. Apostila de Eletrônica de Potência. Graduação em Engenharia Elétrica, 2007.


Universidade Estadual de Londrina.

Mestrando: José Augusto Coeve Florino – augusto.florino@hotmail.com 43

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