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Resumo:
Nesse artigo a teoria da individuação de Gilbert Simondon
é apresentada como uma das estratégias de superação
Liliana da Escóssia
da visão substancialista que, ao longo dos séculos, tem
concebido os seres como formas estáveis e idênticas a si Universidade Federal de Sergipe
próprias, menosprezando o processo, o devir, a diferença,
a irreversibilidade temporal. Tomando como eixo de aná-
lise os conceitos de informação, individuação, metaestabili-
dade, transdução e intensidade, em uma articulação e com
1 Introdução
conceitos de autores como Deleuze, Guattari, Prigogine,
D
Stengers, Serres e Bydens, problematiza-se algumas teo-
rias que sustentam a supremacia da Forma, da substância iversas teorias, ao abordaram o ser físico,
e dos seres individuados e propõe-se uma abordagem on- biológico, psíquico ou social, como formas
togenética na qual privilegia-se o processo de engendra-
mento dos seres.
estáveis e idênticas a si próprias, foram
Palavras-chave: Individuação. Informação. Intensidade. unânimes em calar, negar ou contornar os pro-
Simondon. Deleuze-Guattari.
cessos, o devir, a diferença, a irreversibilidade
Abstract:
temporal. Esta é uma afirmação presente nas
In this article, the theory of Gilbert Simondon’s individua- análises de alguns pensadores como Gilles De-
tion is presented as one of the strategies for overcoming of
leuze, Félix Guattari, Ilya Prigogine, Isabelle
a substantialist view, that over the centuries has devel-
oped beings as stable forms and identical to themselves, dis- Stengers, e, especialmente, Gilbert Simondon.
regarding the process, the becoming, difference, irrevers- Constitui-se, de certa maneira, como um pro-
ibility of time. Taking as a point of analysis the concepts
of information, individuation, metastability, transduction blema a ser enfrentado, de maneira singular,
and intensity as developed by Simondon, in conjunction por cada um deles, em uma rede conceitual
with concepts of other authors as Deleuze, Guattari, Prigog-
ine, Stengers, Serres and Bydens, this article questions que possui em comum o privilégio concedido
some theories that support the supremacy of form, sub- ao processo, à relação – lugar-meio de sentido
stance and of individual beings, proposing an ontogenetic
view on which privileges the process of engendering beings
–, da qual emergem, simultaneamente, sujeito
– the process of individuation. e objeto, forma e matéria.
Keywords: Individuation. Information. Intensity. Simon-
Nesse artigo tomaremos a teoria da indivi-
don. Deleuze-Guattari.
duação, desenvolvida por G. Simondon, como
uma das estratégias de aproximação e supe-
ração do problema esboçado acima, tendo
como eixo de análise a problematização que
o autor realiza sobre a noção de forma e so-
bre a relação entre forma e matéria, em suas
ESCÓSSIA, Liliana da. Individuação e informação em Gilbert versões platônica e aristotélica – bem como
Simondon. Informática na Educação: teoria & prática, Porto
Alegre, v. 15, n. 1, p. 19-30, jan./jun. 2012. seus desdobramentos em outros sistemas te-
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sua sombra sob a forma de sensíveis. Aris- o todo e o elemento” (SIMONDON, 1989, p.
tóteles afirma um devir na interação forma- 44). Em todo campo, o elemento possui dois
matéria, mas este é apresentado como uma estatutos e preenche duas funções: primeiro,
tendência natural: uma criança cresce porque ao receber a influência do campo, submete-se
tende em direção ao adulto, uma glande de às suas forças; depois, o elemento intervém
carvalho tende a se transformar num carvalho no campo a título criador e ativo, modificando
adulto, etc. Ou seja, as interações ocorrem no suas linhas de força. Trata-se de uma corre-
interior do próprio ser individual, este é pri- lação, e aqui o termo refere-se claramente ao
meiro e por isso encerra poder do devir. Como caráter recíproco da interação elemento-todo,
afirmam Simondon (1989), são duas maneiras não se confundindo com a interação platônica
distintas de conceber a relação entre forma e ou aristotélica.
matéria, mas que partem igualmente de uma O modo de funcionamento de um campo
idéia de supremacia da forma e da substân- magnético é tomado por Simondon (1989)
cia, idéia que nem a Idade Média nem o Re- como exemplo da idéia de correlação e recipro-
nascimento, conseguiram reverter, através de cidade. Se uma barra de ferro não-imantada é
uma possível uma articulação entre a forma colocada no interior de um campo magnético,
arquetípica e a forma hilemórfica que resultas- ela adquire características de imantação, em
se num novo modo de conceber essa relação. função do campo criado pelos imãs que já exis-
Simondon considera que Giordano Bruno foi tiam e formavam o campo. Uma vez imantada,
um dos que tentou realizar uma síntese entre esta barra reage sobre a estrutura do campo
o nível individual e grupal do ser, entre o ele- e torna-se “cidadã da república do conjunto,
mento e o todo, não obtendo êxito justamente como se ela própria fosse um imã criador des-
porque lhe faltava a chave para a análise dos se campo” (SIMONDON, 1989, p. 44). A noção
processos de interação – a noção de campo. de campo eletromagnético possibilitou a apre-
A noção de campo aparece na segunda me- ensão de um tipo de campo dinâmico capaz
tade do século XIX, nos trabalhos desenvol- de comportar a propagação de uma energia,
vidos pelos físicos Michael Faraday e James oferecendo uma reciprocidade entre a função
Ckerk Maxwell, marcando uma ruptura com a de totalidade e a função de elemento e um
visão de mundo da mecânica clássica. Segun- acoplamento dinâmico entre os elementos no
do o modelo newtoniano da física, a realidade interior do campo. O conceito de campo de
era formada de corpos materiais que pode- forças tematizado pela física revelou “proces-
riam ser divididos infinitamente, agindo uns sos muito mais refinados de interação entre
sobre os outros por gravitação. Os trabalhos as partes por intermédio do todo onde inter-
de Faraday, no campo da eletricidade, suge- vêm mudanças seletivas” (SIMONDON, 1989,
riam uma forte ação do meio, posteriormente p. 46), influenciando decisivamente teorias e
comprovada matematicamente por Maxwell. conceitos de outras áreas do saber, a exemplo
Decorre disto uma concepção eletromagnéti- da Psicologia da Forma – abordagem gestal-
ca da luz e com ela a noção de campo eletro- tista dos fenômenos psicológicos – e, poste-
magnético, no qual as forças se propagam. A riormente, a Teoria de Campo de Kurt Lewin
noção de campo se refere não a uma adição (1973). Brentano, filósofo do séc. XIX que co-
de elementos, mas a uma dinâmica de forças nhecia profundamente as antigas noções de
e “estabelece uma reciprocidade de status on- interação platônica e aristotélica é considera-
tológico e de modalidades operatórias entre do o precursor da Teoria da Forma (gestaltis-
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mo), tendo inspirado inicialmente Ehrenfels, esta possui duas características: a primeira é
depois Kohler e Koffka, assim como todos os a capacidade de envolver o maior número pos-
outros teóricos da forma que posteriormente sível de elementos e dar continuidade à ten-
utilizaram a noção de campo. dência de cada sub-conjunto; a segunda, de
De acordo com a análise de Simondon ser a forma mais estável, a que não se deixa
(1989), a teoria gestaltista resultante da no- dissociar, a que se impõe, a mais provável.
ção de campo recusa, ao mesmo tempo, a vi- Para Simondon, é incorreto relacionar boa
são idealista (platônica) da forma e a visão forma a estabilidade ou probabilidade, pois
empirista (aristotélica). Para os gestaltistas, em todos os domínios (físico, biológico, psí-
a percepção, assim como a ação, é a apre- quico e social), “o estado mais provável é um
ensão e a realização de uma configuração do estado de morte; é um estado degradado a
campo perceptivo, cujos elementos constitu- partir do qual nenhuma transformação é pos-
tivos estão em constante interação, tal como sível sem intervenção de uma energia exterior
os imãs em um campo magnético. Além dis- ao sistema degradado” (SIMONDON, 1989, p.
so, o sujeito que percebe passa a constituir 49). Trata-se de um estado estável, porém
o campo perceptivo, ou seja, passa a ser re- desprovido de qualquer germe de devir. Não
alidade de um campo que se divide em dois é uma boa forma, na medida em que não é
subconjuntos: campo sujeito e campo objeto. significativa. Sendo assim, não é a tendência
A ação e a percepção seriam a descoberta de progressiva à estabilidade e homogeneidade
uma estrutura, de uma configuração comum no campo que produz formas pregnantes e
ao campo exterior/fenomenal (campo objeto) significativas, mas a permanente atividade de
e ao campo interior (campo sujeito), estrutura irradiação e propagação em domínios novos.
esta definida como o resultado de um estado Se podemos falar em equilíbrio ou perma-
de equilíbrio estável. nência no interior da teoria da individuação, é
somente no sentido de uma metaestabilidade,
3 Do equilíbrio estável à ferramenta conceitual que nos permite pensar
metaestabilidade: informação um sistema que se mantém longe do equilíbrio
como intensidade estável, sem cair na instabilidade. Ao contrá-
rio do equilíbrio estável, a metaestabilidade
É precisamente na idéia de estrutura resul- aponta para um sistema/campo de natureza
tante de um equilíbrio estável que Simondon intensiva, portador de alto nível de energia
situa a insuficiência da Teoria da Forma (Ges- potencial. Explicação que confere um estatuto
talt). O modelo de sistema em equilíbrio está- de processualidade ao campo metaestável, ao
vel utilizado por esta teoria relaciona a ope- mesmo tempo em que afirma a positividade
ração de tomada de forma a um estado que do processo, ao invés de concebê-lo de ma-
é considerado por Deleuze, em Nietzsche e a neira negativa, do ponto de vista do seu desa-
filosofia, como um “estado terminal do devir”, parecimento.
conforme nos lembram Prigogine e Stengers Prigogine e Stengers (1993), radicalizando
(1993, p. 199). Essa é a mesma crítica feita a crítica ao equilíbrio estável, afirma que os
por Simondon à noção de boa forma, através processos ocorridos num sistema que tende
da qual os gestaltistas buscam explicar a par- ao equilíbrio acabam evoluindo para um esta-
ticipação dos elementos na estrutura do todo. do onde estes processos se compensam mu-
No gestaltismo a estrutura é a boa forma e tuamente, anulando sua velocidade, e, ainda
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que haja relações recíprocas, o próprio funcio- ar (DUPUY, 1996) . Emergindo no contexto da
namento do sistema produz um desapareci- cibernética – teoria do controle e comunica-
mento gradativo das relações. A subordinação ção da máquina e do animal – não é de sur-
da idéia de processo a de estado resulta, para preender que essa teoria, segundo Simondon
esses autores, em uma negação do processo (1989), ofereça uma explicação plausível para
enquanto tal: certos sistemas de aprendizagem, mas con-
tenha graves limitações em relação ao tema
O sistema físico, no sentido concreto que lhe de- nos domínios da psicologia e da sociologia.
ram a dinâmica e a termodinâmica, não conhece
Partindo da premissa de que quanto “mais a
o tempo. Enquanto o sistema, isolado, fechado
ou aberto, admite uma função potencial, a sua correlação entre emissor e receptor é estrei-
verdade está no seu estado, que terá, por direi- ta, menor é a quantidade de informação” (SI-
to, a mesma eternidade que o sistema (PRIGO- MONDON, 1989, p. 51), em uma aprendizagem
GINE; STENGERS, 1993, p. 199).
realizada com êxito (por exemplo, o domínio
de uma máquina por um operador que nela
Essa é também a conclusão a que chega
trabalha), a melhor forma corresponde justa-
Simondon, em sua teoria da individuação,
mente à menor quantidade de informação e,
dos processos de tomada de forma. Para ele
como conseqüência, resulta de um estado em
a individuação não pôde ser adequadamen-
que a correlação ou a reciprocidade tende a
te pensada porque a única forma de equilí-
se extinguir.
brio conhecida era o equilíbrio estável, que “
Eis o paradoxo a ser solucionado a fim de
[...] exclui o devir, pois corresponde ao mais
que a noção de informação possa ser utilizada,
baixo nível de energia potencial possível [...]
por exemplo, em psicologia e em sociologia:
e o sistema, tendo alcançado seu mais bai-
encontrar algo que permita relacionar uma
xo nível energético, não pode se transformar
melhor forma ao mais alto grau de informa-
novamente” (SIMONDON, 1989, p. 14). Ou
ção. Por considerar que a idéia de qualidade
seja, todas as teorias que partem da noção
remetia ainda a uma propriedade absoluta do
de equilíbrio estável não conseguem lidar de
ser, Simondon opta por tomar emprestado à
maneira processual com a questão da relação
energética o termo intensidade de informação:
forma-matéria, todo-parte, pois subtraem das
a intensidade é sempre relacional, ou seja, ela
relações justamente a sua operatividade, ou
é significativa para o sistema que recebe a in-
seja, sua capacidade de acionar regimes e tro-
formação (SIMONDON, 1964). A intensidade
cas significativas de informações que caracte-
da informação diz respeito a uma diferença
rizam os processos de individuação.
de potencial, podendo também ser denomi-
A Teoria da Informação, especialmente
nada tensão de informação. Isso permite ex-
através do uso que é feito por Norbert Wie-
plicar os processos de tomada de forma sem
ner5, concebe a informação a partir da física,
recorrer à idéia de boa forma, e tampouco a
mais especificamente, da termodinâmica line-
uma grandeza de informação, mas a partir de
uma operação decorrente da intensidade de
5 Embora Shannon (1916-2001) seja conhecido como “o pai
da teoria da informação”, foi Wiener (1948) quem associou informação, ou, das relações existentes em
a idéia de informação a de quantidade, afirmando ser tão
importante a mensuração desta quanto a de energia ou de
um campo. No lugar de uma boa, ou melhor,
matéria. O fio de Cobre, por exemplo, passou a ser estudado Forma, uma forma intensiva, tensionada pela
e utilizado pela energia ou pela informação que era capaz de
transmitir, e isso foi responsável por grande parte da revolu- existência de ordens de grandeza incompatí-
ção trazida pela informática. veis, ou ainda, aquela que “contém um campo
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de forma elevado, isto é, uma boa distinção, distintos e incompatíveis7, cuja concentração é
um bom isolamento entre os dois ou a plurali- levada a um limite disruptivo. O campo intensi-
dade de termos que a constituem e, no entan- vo de informação é considerado também como
to, entre eles, um campo intensivo, um poder uma rede, no sentido em que opera uma cone-
de produzir efeitos energéticos se algo é intro- xão significativa do um e do múltiplo, uma cor-
duzido nele” (SIMONDON, 1989, p. 52). relação entre múltiplos e diferentes termos.
No artigo Gilbert Simondon, o indivíduo e A tensão de informação é a propriedade
sua gênese fisico-biológica, Deleuze, ao ca- que permite ao sistema, entendido como rede,
racterizar o ser pré-individual, nos fornece im- estruturar um domínio e propagar-se através
portantes pistas para o entendimento do con- dele, ordenando-o. Se retomamos a noção de
ceito de informação na teoria da individuação: pregnância da forma, diremos que esta é dada
“Singular sem ser individual, eis o estado do justamente pelo alto nível de tensão, pela ca-
ser pré-individual. Ele é diferença, disparida- pacidade de atravessar e estruturar domínios
de, disparação[...] disparidade, como primeiro cada vez mais variados e heterogêneos, e não
momento do ser, como momento singular ...” pela estabilidade. Resulta que, para que haja
(DELEUZE, 2003, p. 121). Em seguida desen- uma tomada de forma, é preciso que duas
volve toda uma argumentação para mostrar condições sejam atendidas conjuntamente:
como a individuação é um processo de reso- uma tensão de informação produzida por um
lução desse primeiro estado problemático6 do germe estrutural e informativo e uma ener-
ser, resolução que se dá através de duas for- gia contida na matéria informável. Isso define
mas complementares: como ressonância in- a operação de tomada de forma como uma
terna, entendida como um grau mais primitivo operação de modulação,8 que significa a ação
de “comunicação entre realidades de ordem do germe estrutural/informativo sobre um do-
diferente”; e, como informação, entendida mínio estruturável/metaestável e sua expan-
como aquilo que “estabelece uma comunica- são no interior deste domínio. Esta operação
ção entre dois níveis díspares, um definido por desenrola-se em “uma micro-estrutura que
uma forma já contida no receptor, o outro de- avança progressivamente através do domínio
finido pelo sinal trazido do exterior”(DELEUZE, que toma forma, constituindo o limite moven-
2003, p. 122). A Informação comparece então te entre a parte informada (estável) e a parte
como resolução de uma disparidade, ou, de não informada ainda (metaestável) do domí-
uma problemática pré-individual. nio” (SIMONDON, 1989, p. 55).
Simondon contrapõe à Forma estável a A relação forma-matéria numa teoria
idéia de uma forma metaestável e intensiva. energética traduz-se então por uma relação
Tensão, intensidade e potencial de informação
ou de forma. Qualquer que seja o termo utili-
zado nesse contexto conceitual, os significa- 7 Isto não significa o estabelecimento de uma equivalência
entre forma e informação, quando estes são tomados sepa-
dos remetem a uma dimensão energética que radamente. Para Simondon a forma, entendida como regula-
reúne aspectos ou dinamismos habitualmente ridade espacial e temporal, não é uma informação, mas sim
uma condição da informação, esta entendida como variabili-
dade das formas (SIMONDON, 1989).
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