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HISTÓRIA – BRASIL_IMPÉRIO_PRIMEIRO REINADO 01 – 2014

1. (Cesgranrio) A Constituição imperial brasileira, promulgada em 1824, estabeleceu linhas básicas da estrutura e
do funcionamento do sistema político imperial tais como o(a):
a) equilíbrio dos poderes com o controle constitucional do Imperador e as ordens sociais privilegiadas.
b) ampla participação política de todos os cidadãos, com exceção dos escravos.
c) laicização do Estado por influência das idéias liberais.
d) predominância do poder do imperador sobre todo o sistema através do Poder Moderador.
e) autonomia das Províncias e, principalmente, dos Municípios, reconhecendo-se a formação regionalizada do país.
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2. (Cesgranrio) Assinale a opção que apresenta um fato que caracterizou o processo de reconhecimento da
Independência do Brasil pelas principais potências mundiais:
a) Reconhecimento pioneiro dos Estados Unidos, impedindo a intervenção da força da Santa Aliança no Brasil.
b) Reconhecimento imediato da Inglaterra, interessada exclusivamente no promissor mercado brasileiro.
c) Desconfiança dos brasileiros, reforçada após o falecimento de D. João VI, de que o reconhecimento reunificaria os
dois reinos.
d) Reação das potências europeias às ligações privilegiadas com a Áustria, terra natal da Imperatriz.
e) Expectativa das potências europeias, que aguardavam o reconhecimento de Portugal, fiéis à política internacional
traçada a partir do Congresso de Viena.
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3. (Fgv) No Brasil, durante o Primeiro Império, a situação financeira era precária, pelo fato de que:
a) o comércio de importação entrou em colapso com a vinda da Família Real (1808);
b) os Estados Unidos faziam concorrência aos nossos produtos, especi almente o açúcar;
c) os principais produtos de exportação - açúcar e algodão - não eram suficientes para o equilíbrio da balança
comercial do país;
d) o capitalismo inglês se recusava a fornecer empréstimos para a agricultura;
e) o sistema bancário era praticamente inexistente, só tendo sido fundado o Banco do Brasil em 1850.
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4. (Fuvest) O reconhecimento da independência brasileira por Portugal foi devido principalmente:


a) à mediação da França e dos Estados Unidos e à atribuição do título de Imperador Perpétuo do Brasil a D.João VI.
b) à mediação da Espanha e à renovação dos acordos comerciais de 1810 com a Inglaterra.
c) à mediação de Lord Strangford e ao fechamento das Cortes Portuguesas.
d) à mediação da Inglaterra e à transferência para o Brasil de dívida em libras contraída por Portugal no Reino
Unido.
e) à mediação da Santa Aliança e ao pagamento à Inglaterra de indenização pelas invasões napoleô nicas.
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5. (Fuvest) A organização do Estado brasileiro que se seguiu à Independência resultou no projeto do grupo:
a) liberal-conservador, que defendia a monarquia constitucional, a integridade territorial e o regime centralizado.
b) maçônico, que pregava a autonomia provincial, o fortalecimento do executivo e a extinção da escravidão.
c) liberal-radical, que defendia a convocação de uma Assembléia Constituinte, a igualdade de direitos políticos e a
manutenção da estrutura social.
d) cortesão, que defendia os interesses recolonizadores, as tradições monárquicas e o liberalismo econômico.
e) liberal-democrático, que defendia a soberania popular, o federalismo e a legitimidade monárquica.
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6. (Fuvest) Podemos afirmar que tanto na Revolução Pernambucana de 1817, quanto na Confederação do Equador
de 1824,
a) o descontentamento com as barreiras econômicas vigentes foi decisivo para a eclosão dos movimentos.
b) os proprietários rurais e os comerciantes monopolistas estavam entre as principais lideranças dos movimentos.
c) a proposta de uma república era acompanhada de um forte sentimento antilusitano.
d) a abolição imediata da escravidão constituía-se numa de suas principais bandeiras.
e) a luta armada ficou restrita ao espaço urbano de Recife, não se espalhando pelo interior.
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7. (Mackenzie) São fatores que levaram os E.U.A. a reconhecerem a independência do Brasil em 1824:
a) Doutrina Monroe (América para os americanos) e os fortes interesses econômicos emergentes nos E.U.A. .
b) A aliança dos capitais ingleses e americanos interessados em explorar o mercado brasileiro e a crescente
expansão do mercado da borracha.
c) A indenização de 2 milhões de libras pagos pelo Brasil ao governo americano e a Doutrina Truman.
d) A subordinação econômica à Inglaterra e o interesse de aliar-se ao governo constitucional de D. João VI.

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e) A identificação com a forma de governo adotada no Brasil e interesses coloniais comuns.
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8. (Mackenzie) A Confederação do Equador, movimento que eclodiu em Pernambuco em julho de 1824,


caracterizou-se por:
a) ser um movimento contrário às medidas da Corte Portuguesa, que vi sava favorecer o monopólio do comércio.
b) uma oposição a medidas centralizadoras e absolutistas do Primeiro Reinado, sendo um movimento republicano.
c) garantir a integridade do território brasileiro e a centralização administrativa.
d) ser um movimento contrário à maçonaria, clero e demais associações absolutistas.
e) levar seu principal líder, Frei Joaquim do Amor Divino Caneca, à liderança da Constituinte de 1824.
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9. (Mackenzie) O episódio conhecido como "A Noite das Garrafadas", briga entre portugueses e brasileiros,
relaciona-se com:
a) a promulgação da Constituição da Mandioca pela Assembléia Constituinte.
b) a instituição da Tarifa Alves Branco, que aumentava as taxas de alfândega, acirrando as disputas entre
portugueses e brasileiros.
c) o descontentamento da população do Rio de Janeiro contra as medidas saneadoras de Oswaldo Cruz.
d) a manifestação dos brasileiros contra os portugueses ligados à sociedade "Colunas do Trono" que apoiavam Dom
Pedro I.
e) a vinda da Corte Portuguesa e o confisco de propriedades residenciais para alojá-la no Brasil.
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10. (Mackenzie) Apesar do Alvará de Liberdade Industrial de 1808, o desenvolvimento industrial brasileiro não
ocorreu, dentre outros fatores, porque:
a) a elite agrária, defensora das atividades manufatureiras, não tinha, contudo, expressão política.
b) a falta de capital anulava as vantagens da excelente rede de transportes e comunicação da época.
c) o tratado de 1810, com a Inglaterra, anulava nosso esforço industrial, já que oferecia a este país o controle de
nosso mercado.
d) embora com grande mercado e mão-de-obra qualificada, faltava-nos tecnologia.
e) a manutenção do rígido monopólio colonial impedia o sucesso de nossa industrialização.
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11. (Mackenzie) O processo de independência do Brasil caracterizou-se por:


a) ser conduzido pela classe dominante que manteve o governo monárquico como garantia de seus privilégios.
b) ter uma ideologia democrática e reformista, alterando o quadro social imediatamente após a independência.
c) evitar a dependência dos mercados internacionais, criando uma economia autônoma.
d) grande participação popular, fundamental na prolongada guerra contra as tropas metropolitanas.
e) promover um governo descentralizado e liberal através da Constituição de 1824.
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12. (Ufes) Se o voto deixasse de ser obrigatório, o senhor iria votar nas próximas eleições?

Conforme a pesquisa do Ibope, atualmente, mais da metade dos


eleitores não faz questão de votar. Entretanto, durante o período
de Império, de acordo com a Constituição de 1824, no Brasil era o
sistema eleitoral que restringia a participação política da maioria,
pois

a) garantia a vitaliciedade do mandato dos deputados, tornando


raras as eleições.
b) convocava eleições apenas para o cargo de Primeiro Ministro,
conforme regulamentação do Parlamentarismo.
c) concedia o direito de votar somente a quem tivesse certa renda,
sendo os votantes selecionados segundo critérios censitários. (O GLOBO - 3/8/98)
d) promovia eleições em Portugal, com validade para o Brasil.
e) permitia apenas às camadas da elite portuguesa o direito de eleger seus representantes, limitando a influência da
aristocracia rural brasileira.
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13. (Ufmg) A opção pelo regime monárquico no Brasil, após a Independência, pode ser explicada
a) pela atração que os títulos nobiliárquicos exerciam sobre os grandes proprietários rurais.
b) pela crescente popularidade do regime monárquico entre a elite colonial brasileira.

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c) pela pressão das oligarquias aliadas aos interesses, da Inglaterra e pela defesa da entrada de produtos
manufaturados.
d) pelo temor aos ideais abolicionistas defendidos pelos republicanos nas Américas.
e) pelas transformações ocorridas com a instauração da Corte Portuguesa no Brasil e pela elevação do país a Reino
Unido.
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14. (Ufrrj) Leia os textos a seguir, reflita e responda.


Após a Independência política do Brasil, em 1822, era necessário organizar o novo Estado, fazendo leis e
regulamentando a administração por meio de uma Constituição. Para tanto, reuniu-se em maio de 1823, uma
Assembléia Constituinte composta por 90 deputados pertencentes à aristocracia rural.(...) Na abertura dos
trabalhos, o Imperador D. Pedro I revelou sua posição autoritária, comprometendo-se a defender a futura
Constituição desde que ela fosse digna do Brasil e dele próprio.
VICENTINO, C; DORIGO, G. "História Geral do Brasil." São Paulo: Scipione, 2001.
A Independência política do Brasil, em 1822, foi cercada de divergências, entre elas, o desagrado do Imperador
com a possibilidade, prevista no projeto constitucional, de o seu poder vir a ser limitado, o que resultou no
fechamento da Constituinte em novembro de 1823. Uma comissão, então, foi nomeada por D. Pedro I para
elaborar um novo projeto constitucional, outorgado por este imperador, em 25 de março de 1824.
Em relação à Constituição Imperial, de 1824, é correto afirmar que nela
a) foi consagrada a extinção do tráfico de escravos, devido à pressão da sociedade liberal do Rio de Janeiro.
b) foi introduzido o sufrágio universal, somente para os homens maiores de 18 anos e alfabetizados, mantendo a
exigência do voto secreto.
c) foi abolido o padroado, assegurando ampla liberdade religiosa a todos os brasileiros natos, limitando os cultos
religiosos aos seus templos.
d) o poder moderador era atribuição exclusiva do Imperador, conferindo a ele, proeminência sobre os demais
poderes.
e) o poder executivo seria exercido pelos ministros de Estado, tendo estes total controle sobre o pod er moderador.
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15. (Ufpe) A Independência do Brasil despertou interesses conflitantes tanto na área econômica quanto na área
política. Qual das alternativas apresenta esses conflitos?
a) Os interesses econômicos dos comerciantes portugueses se chocaram com o "liberalismo econômico" praticado
pelos brasileiros e subordinado à hegemonia da Inglaterra.
b) A possibilidade de uma sociedade baseada na igualdade e na liberdade levou a jovem nação a abolir a escravidão.
c) As colônias espanholas tornaram-se independentes dentro do mesmo modelo brasileiro: monarquia absolutista.
d) A Guerra da Independência dividiu as províncias brasileiras entre o "partido português" e o "partido brasileiro",
levando as Províncias do Grão-Pará, Maranhão, Bahia e Cisplatina a apoiarem, por unanimidade, a Independência.
e) Os republicanos, os monarquistas constitucionalistas e os absolutistas lutaram lado a lado pela Independência,
não deixando que as suas diferenças dificultassem o processo revolucionário.
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16. (Unesp) A respeito da independência do Brasil, pode-se afirmar que:


a) consubstanciou os ideais propostos na Confederação do Equador.
b) instituiu a monarquia como forma de governo, a partir de amplo movimento popular.
c) propôs, a partir das idéias liberais das elites políticas, a extinção do tráfico de escravos, contrariando os interesses
da Inglaterra.
d) provocou, a partir da Constituição de 1824, profundas transformações na estruturas econômicas e sociais do País.
e) implicou na adoção da forma monárquica de governo e preservou os interesses básicos dos proprietários de
terras e de escravos.
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17. (Unirio) As relações do Brasil com a Inglaterra constituíram-se num dos principais problemas da política
externa do Império, como se observa no(a):
a) apoio da Inglaterra a Portugal, seu tradicional aliado, nas Guerras de Independência.
b) conflito decorrente das restrições alfandegárias impostas por D. Pedro I aos ingleses.
c) participação dominante de capitais ingleses no financiamento da expansão cafeeira.
d) concordância inglesa em relação ao expansionismo imperial na Cisplatina.
e) oposição da Inglaterra, país pioneiro no desenvolvimento industrial, ao tráfico negreiro.
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GRUPO 02
Questão 1: (UESPI) A Constituição de 1824, resultante da dissolução da Assembleia Constituinte de 1823, marcou
o início da institucionalização do poder monárquico no Brasil. Essa Constituição:
A - criou o Poder Moderador de exclusividade do Imperador, o que na prática significava conceder -lhe poderes
quase absolutos.
B - provocou a insatisfação em diversas províncias, estando na base da eclosão de diversas rebeliões, como a
Confederação do Equador, a Sabinada e o Contestado.
C - favoreceu o reconhecimento do Brasil como nação independente, o que ocorreu sem reveses, à exceção dos
Estados Unidos por conta da doutrina Monroe.
D - estabeleceu a eleição pelo voto censitário para os governadores das províncias.
E - determinou que representantes para o Senado e a Câmara seriam eleitos pelo voto direto e secreto.
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Questão 2: (UFAM) Em 1824, o carmelita frei Caneca, figura importante da Confederação do Equador, criticou a
Constituição outorgada por D. Pedro I. Frei Caneca dizia que a mesma, além de oprimir a Nação brasileira, não lhe
garantia a Independência, ameaçava sua integridade e atacava sua soberania, pois naquela havia um dispositivo,
adotado das ideias do filósofo francês Benjamin Constant, considerado por frei Caneca a chave-mestra da opressão.
Identifique esse dispositivo nas alternativas a seguir:
A - O Ato Adicional.
B - O Conselho de Estado
C - O Poder Moderador.
D - O Senado Vitalício.
E - A Lei de Interpretação do Ato Adicional.
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Questão 3: (UNIR/RO) O texto abaixo foi extraído da Constituição do Império outorgada em 1824.
Art. 91 Têm votos nestas eleições primárias:
1º Os cidadãos brasileiros que estão no gozo de seus direitos políticos;
2º Os estrangeiros naturalizados;
Art. 92 São excluídos de votar nas assembleias paroquiais:
[...]
5º Os que não tiverem renda líquida anual de 100$rs por bens de raiz, indústria, comércio ou empregos.
Com base no texto, analise as afirmativas.
I - O Império nasceu como uma democracia plena na qual os direitos políticos de todos foram assegurados.
II - O Império nasceu como um estado desigual no qual apenas as pessoas com posses e status social podiam votar e
ser votadas.
III - A maioria da população do Brasil durante o Império podia votar e ser votada.
IV - A maioria da população no Brasil Império ficou excluída do direito a voto.
Estão corretas as afirmativas
A - I e III, apenas. B - II e III, apenas. C - I e IV, apenas. D - I e II, apenas. E - II e IV, apenas.
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Questão 4: (UNCISAL/AL) Após a Independência do Brasil, a elite se dividiu entre aqueles que apoiaram a
monarquia de viés absolutista adotada por D. Pedro I, e setores mais liberais, que reivindicavam restrições ao
autoritarismo do Imperador. Nesse contexto, eclodiu a Confederação do Equador (1824), que teve entre suas
principais razões:
A - o decreto imperial que determinou o fechamento dos jornais oposicionistas Sentinella da Liberdade e Tífis
Pernambucano, ambos alvo da censura imposta pelo governo central.
B - a decisão imperial de substituir o governador de Pernambuco, Manuel Paes de Andrade, líder político da elite
liberal que apoiava maior autonomia administrativa das províncias.
C - o enfrentamento de setores conservadores e liberais, que desfechou uma onda de violência nas principais
províncias do país, exigindo intervenção armada do governo imperial.
D - a aprovação do Imperador à reforma constitucional proposta pelos liberais, que provocou forte reação da elite
conservadora, temendo dar brecha para a criação de um governo popular.
E - a recusa do Imperador em negociar com os deputados liberais a extinção do tráfico de escravos com vistas ao fim
da escravidão, tema que vinha ganhando apoio de parte da elite.
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Questão 5: (UFAL) A afirmação do Brasil como país livre não se fez sem lutas e reações violentas do governo
português. As ideias liberais foram divulgadas e estimularam a busca de liberdade e autonomia. No Brasil do
século XIX, o liberalismo:
A - motivou movimentos revolucionários com seu radicalismo e sua defesa, na rebelião d e 1817, a favor da
libertação dos escravos.
B - teve grandes semelhanças com as ideias que circularam na Revolução Francesa, ressaltando o livre comércio e a
democracia social.
C - ajudou na luta pelo fim do governo de D. Pedro I, marcado pelo autoritarismo das suas atitudes políticas.
D - conseguiu ser divulgado apenas na região Nordeste, nas primeiras Revoltas pela emancipação política.
E - atingiu os intelectuais das grandes cidades, sendo rejeitado pelo clero católico devido aos receios de seus
projetos igualitários.
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Questão 6: (UPE) A liberdade política exige lutas e enfrentamentos, muitas vezes, violentos. Em Pernambuco, a
insatisfação da população levou à organização da Confederação do Equador, logo depois de 1822. Liderada pelos
liberais, a Confederação tinha como objetivo
A - afirmar um governo baseado numa Monarquia Constitucional, segundo os modelos do Iluminismo francês.
B - definir um governo democrático, com o fim imediato da escravidão e do governo monárquico.
C - reforçar a centralização política, sem, contudo, alterar a Constituição de 1824 e suas normas básicas.
D - criar uma república federativa, facilitando a descentralização política e o fim do autoritarismo.
E - destruir o poder dos grandes latifundiários, proclamando uma constituição radicalmente liberal.
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Questão 7: (UPE) A luta pela emancipação política do Brasil foi marcada por rebeliões que enfraqueceram o
domínio português, divulgando as ideias liberais. Com a chegada de D. Pedro I ao poder, a sociedade brasileira da
época
A - conseguiu sua autonomia econômica e libertou-se do poder dos europeus.
B - conviveu com um governo descentralizado e liberal nas normas jurídicas.
C - manteve a escravidão, mas fez mudanças importantes na legislação social.
D - recuperou sua produção agrícola, destacando-se o algodão e o café.
E - enfrentou dificuldades políticas, sendo D. Pedro I acusado de autoritarismo
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Questão 8: (UNEMAT/MT) Todos os anos, no dia sete de setembro, o Brasil comemora sua independência de
Portugal. Entre as várias motivações que corroboraram para a efetivação desta ruptura, assinale a alternativa
CORRETA.
A - O apoio dos cafeicultores paulistas que, em 1822, representavam o setor econômico mais dinâmico do país.
B - A adesão ao movimento de independência de todas as tropas portuguesas existentes no Brasil auxiliou os planos
do príncipe regente.
C - A permanência em 1821 de D. João VI no Brasil, negando-se a retornar para Portugal, fortaleceu o ideário de
independência.
D - A permanência em 1821 de D. João VI no Brasil, negando-se a retornar para Portugal, fortaleceu o ideário de
independência.
E - O acatamento, por parte do príncipe regente, às ordens vindas de Lisboa que determinavam o seu retorno à
Portugal, em setembro de 1822.
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Questão 9: (UESPI) Sobre a Confederação do Equador, analise as afirmações seguintes.


1) Foi um movimento de repúdio à política autoritária de D. Pedro I. Esse movimento, iniciado em Pernambuco,
agregou algumas províncias nordestinas, em torno da ideia da construção de uma república confederada.
2) O movimento foi fortemente reprimido pelas forças imperiais, e chegou a enviar o Brigadeiro Fran cisco de Lima e
Silva, pai do duque de Caxias, ao Piauí.
3) O projeto revolucionário de formação de uma república confederada recebeu apoio imediato das províncias do
Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas e Piauí.
4) A ideia de libertação dos escravos, propagada por alguns líderes, a exemplo de Frei Caneca, dividiu o movimento,
afastando os grandes proprietários de terras.
Estão corretas apenas:
A - 3e 4 B-1e2 C-1e3 D-1e4 E-2e3
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Questão 10: (UFCSPA/RS) “O Brasil acabava de libertar-se do colonialismo português, mas não deixaria de conhecer

HISTÓRIA – BRASIL_IMPÉRIO_PRIMEIRO REINADO 01 – 2014 Página 5


outras formas de dependência. Sendo a independência brasileira, em boa parte, fruto da influência inglesa, implicou
compromissos econômicos muito fortes com a Inglaterra.”
(COSTA, Luís César Amad; MELLO, Leonel Itaussu A. História do Brasil. São Paulo. Sc ipione, 2002, p.148)
Sobre a Independência do Brasil, assinalar a alternativa CORRETA:
A - Foi um acontecimento comandado por políticos conservadores, pertencentes às oligarquias, a quem interessava
o rompimento do pacto colonial e o fim da escravidão.
B - Significou a manutenção de privilégios.
C - Correspondeu a uma mudança significativa da sociedade brasileira.
D - Possibilitou a libertação imediata de todos os escravos, uma vez que auxiliaram no processo de independência.
E - Possibilitou a alteração no modelo econômico da época colonial, uma vez que, com o auxílio da Inglaterra, a
economia deixou de ser destinada ao mercado externo e voltou-se para o mercado interno.
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Questão 11: (UFRGS) Assinale a alternativa correta acerca da Assembleia Constituinte de 1823.
A - Ela iniciou os trabalhos ainda no período joanino, devido às tensões resultantes da Revolução Constitucionalista
do Porto.
B - Ela procurou eliminar todos os vestígios da autoridade monárquica, imbuída que estava do ideário liberal.
C - Ela foi dissolvida pelo Imperador Pedro I, em função das crescentes tensões políticas entre fed eralistas e
centralizadores.
D - Ela manteve as antigas capitanias da época colonial, prevendo somente a incorporação da Cisplatina ao Império.
E - Ela produziu a primeira carta constitucional brasileira, que garantia os direitos civis inalienáveis.
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Questão 12: (UFERSA/RN) A Constituição do Brasil outorgada em 1824 estabelecia entre seus itens
A - A união entre Estado e Igreja. B - Três poderes: executivo, legislativo e judiciário.
C - Voto universal, secreto e obrigatório. D - Divisão do território nacional em capitanias.
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Questão 13: (CEDERJ/RJ)


“[...] do Rio nada, não queremos nada.”
Com essa frase, Frei Caneca encerrou um artigo manifesto no jornal Tífis Pernambucano em 1824, dentro do
movimento que ficou conhecido como a “Confederação do Equador”. Nesse texto, expôs suas críticas ao governo do
Imperador Pedro I, cuja sede estava na cidade do Rio de Janeiro.
Assinale a afirmativa que apresenta uma das razões para as críticas feitas no artigo - manifesto.
A - a elite carioca insistia em ajudar os flagelados do nordeste;
B - havia uma excessiva centralização de poder nas mãos do Imperador;
C - o Brasil ainda se encontrava sob o domínio dos reis de Portugal;
D - D. Pedro não permitia a realização de cultos não católicos;
E - Pernambuco perdera o seu lugar de capital da Corte Imperial.
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Questão 15: (UNEMAT/MT) O quadro político-partidário durante o período do Império no Brasil apresentava
características específicas.
Com relação ao tema, assinale a alternativa correta.
A - O pluripartidarismo foi a principal característica até 1889.
B - Os dois partidos mais importantes foram o Liberal e o Conservador.
C - O surgimento do Partido Republicano, em 1830, abalou a estabilidade do regime.
D - Não houve durante o Império partidos nacionais.
E - Durante o Império houve o predomínio do Partido Liberal tanto na Câmara quanto no Senado.
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Questão 16: (UFPE) Apesar de sua participação na Independência do Brasil, D. Pedro I não conseguiu tornar-se um
governante popular. Nesse sentido, podemos lembrar a Confederação do Equador, que foi um dos movimentos de
reação ao autoritarismo do imperador. Por ocasião desse movimento, os rebeldes participantes: Marque a
alternativa INCORRETA:
A - criticaram a Constituição de 1824, considerando-a centralizadora.
B - buscaram, com sucesso, contar com o apoio das províncias vizinhas.
C - eram radicalmente contra a escravidão.
D - formaram brigadas populares para radicalizar a luta.
E - contaram com a ajuda de membros do clero local.
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Questão 17: (UNIRIO/RJ) (...) É sabido que a independência desencadeou um momento lusófono e nativista de troca
de nomes de batismo. Há casos conhecidos de “tupinização” de sobrenomes. Como o de um ramo da família
pernambucana Galvão, que passou a chamar-se Carapeba. (...)
Havia na elite imperial um fascínio pelos astecas, os quais, aparecendo como a sociedade mais civilizada da América
pré-colombiana, inspiravam a maneira mais civilizada de declarar-se pró-americano. O próprio regente D. Pedro,
futuro D. Pedro I, toma o nome de Guatimazin, o último imperador asteca, ao aderir, em 1822, à loja maçônica
Grande Oriente do Brasil (...)
(...) Os excessos da imagem indígena que se pretendia colar ao Império suscitou, anos mais tarde, uma reação, do
historiador, médico, militante homeopata e polígrafo alagoano Mello Moraes, ascendente do poeta Vinícius de
Moraes. (...)
ALENCASTRO, Lui z Felipe de. Vi da Pri vada e Ordem Pri vada no Império,
In: Hi stória da Vida privada no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
Para análise do trecho dentro de uma perspectiva política, deve-se ressaltar que:
A - demonstra conscientização política e necessidade de se afirmar como um estado independente que buscou
através do índio a legitimação do poder da elite brasileira;
B - a busca pela valorização indígena e a perseguição ao elemento lusitano está presente na Assembleia Constituint e
de 1823 e também na Constituição de 1824, pois tanto o projeto constitucional como a Constituição não concede
qualquer direito político aos portugueses;
C - houve uma mobilização popular pela necessidade de se afirmar como brasileiro, pois o voto institu ído pela
Constituição de 1824 alijava os portugueses e beneficiava a participação dos brasileiros;
D - mostra, politicamente, a figura indígena ganhando importância e que a essa foi dado o direito à cidadania desde
o projeto constitucional de 1823;
E - a elite brasileira, aliada a D. Pedro, promove o 7 de setembro, tem como interesse claro a retirada do elemento
lusitano do poder administrativo e a valorização dos brasileiros pelo projeto constitucional de 1823.
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Questão 18: (UNIRIO/RJ) (...) É sabido que a independência desencadeou um momento lusófono e nativista de troca
de nomes de batismo. Há casos conhecidos de “tupinização” de sobrenomes. Como o de um ramo da família
pernambucana Galvão, que passou a chamar-se Carapeba. (...)
Havia na elite imperial um fascínio pelos astecas, os quais, aparecendo como a sociedade mais civilizada da Améric a
pré-colombiana, inspiravam a maneira mais civilizada de declarar-se pró-americano. O próprio regente D. Pedro,
futuro D. Pedro I, toma o nome de Guatimazin, o último imperador asteca, ao aderir, em 1822, à loja maçônica
Grande Oriente do Brasil (...)
(...) Os excessos da imagem indígena que se pretendia colar ao Império suscitou, anos mais tarde, uma reação, do
historiador, médico, militante homeopata e polígrafo alagoano Mello Moraes, ascendente do poeta Vinícius de
Moraes. (...)
ALENCASTRO, Luiz Felipe de. Vida Privada e Ordem Privada no Império, In: História da Vida privada no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
Analisando por uma perspectiva cultural, vimos que o texto:
A - demonstra como os brasileiros buscavam nos índios brasileiros e nos portugueses a sua marca identitária,
mestiça, por “natureza”;
B - revela a busca por uma identidade brasileira que passou a utilizar o ameríndio como ascendente comum, peça
importante para formação da Nação;
C - mostra como se passou a utilizar o índio como símbolo exclusivo de brasilidade, juntamente com o negro, e a
refutar a figura do europeu, visto agora como usurpador;
D - relata que o brasileiro passou a valorizar em todos os aspectos a influência europeia, sobretudo a ideia de
nacionalismo;
E - marca a ausência de uma identidade e a apropriação de outros modelos identitários para o recém formado
Estado Brasileiro.
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Questão 19: (UCS/RS) Assinale a alternativa que apresenta de forma correta as diferenças e/ou semelhanças entre
a Carta outorgada por D. Pedro I, em 1824, e a Constituição Republicana promulgada em 1891.
A - Ambas previam o voto censitário, ou seja, só teriam direito de voto aqueles que comprovassem uma
determinada renda, o que valia também para o direito à candidatura.
B - A religião Católica Apostólica Romana, declarada oficial no Império, assim continuou na Repúb lica, só que a partir
deste período com base em artigo específico da Constituição de 1891.
C - A Carta de 1824 estabelecia quatro poderes, reduzidos a três na Constituição de 1891, com a supressão do Poder
Moderador.

HISTÓRIA – BRASIL_IMPÉRIO_PRIMEIRO REINADO 01 – 2014 Página 7


D - Ambas se basearam na constituição norte-americana, em especial, no princípio do federalismo, pelo qual as
províncias teriam ampla autonomia política e administrativa.
E - Diferentemente da Carta de 1824, a Constituição de 1891 garantia o direito de voto a todo cidadão brasileiro,
independentemente de sexo, raça, credo ou nível de escolarização.
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Questão 20: (UFPR) Com a abdicação do imperador D. Pedro I em 1831, o fracasso do primeiro reinado tomou
corpo. Com relação a isso, considere os fatos abaixo:
I. A imigração europeia para o Brasil ocorrida nesse período.
II. A eclosão da guerra na Província Cisplatina (1825-1828) contra as Províncias Argentinas, a qual consumiu recursos
do Estado em formação, e cujo principal resultado foi a criação da República Oriental do Uruguai, em 1828.
III. A indisposição do Imperador nas negociações com os deputados das províncias do Brasil, que l evou ao
fechamento da Assembleia Constituinte, em 12 de novembro de 1823, e à imposição de uma carta constitucional em
1824.
IV. A queda do gabinete dos Andradas, que levou o Imperador a se cercar de inúmeros portugueses, egressos de
Portugal ainda ao tempo do governo de D. João VI.
Tiveram influência direta no desfecho do primeiro reinado os fatos apresentados em:
A - II, III e IV somente. B - I, III e IV somente.
C - III e IV somente. D - I, II e III somente. E - I e II somente.
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Questão 21: (UFPE) No governo de D. Pedro I, a situação do Brasil:


A - assistia a dificuldades diplomáticas, devido à não aceitação da Inglaterra, de considerar o Brasil como um país
independente;
B - era de estabilidade política, em face do apoio da maior parte da população, e devido ao fato de o imperador ter
decidido permanecer no Brasil;
C - era de prosperidade econômica, com o crescimento da lavoura cafeeira na região de São Paulo;
D - era alvo de constantes conflitos políticos provocados pelos adversários do imperador, na defesa de mais
liberdade;
E - era de estabilidade, depois da Constituição de 1824, com a defesa das ideias liberais.
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Questão 22: (UECE) No dia 7 de abril de 1831, D. Pedro I abdicava em favor de seu filho e voltava para Portugal
para assumir o trono e ser Pedro IV. Neste sentido, assinale a alternativa verdadeira em relação às razões que
tornaram o Imperador “indesejável” para a condução do império brasileiro:
A - A crescente aproximação do Imperador com o Partido Brasileiro, formado pelos grandes proprietários de terra, o
que acentuou o seu afastamento do Partido Português.
B - A aliança crescente do Imperador com o Partido Português e alguns excessos cometidos com base na autoridade
concedida pelo Poder Moderador.
C - A obediência condicional do Imperador à Constituição de 1824, que o tornava cada vez mais autoritário,
desagradando ao Partido Brasileiro e aos brasileiros de modo geral.
D - A crise política ocasionada pela instabilidade do governo imperial, pois, do ponto de vista econômico do Império
ia muito bem: as exportações dos principais produtos brasileiros estavam em alta.
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Questão 23: (UNIFOR/CE) Termos da abdicação de Dom Pedro I:


Usando do direito que a Constituição me concede, declaro que hei muito voluntariamente abdicado na pessoa do
meu mui amado e prezado filho o Sr. Pedro de Alcântara. Boa Vista – 7 de abril de 1831, décimo de Independência
e do Império – D. Pedro I.
Antoni o Mendes Jr. Et a l . Brasil-História, Texto e Consulta. Império. São Pa ulo: Brasiliense, 1977. p. 200
Os fatos que conduziram à abdicação foram:
A - repressão aos revolucionários da Confederação do Equador, incorporação da Guiana Francesa e outorga da
Constituição;
B - favorecimento aos comerciantes brasileiros em detrimento dos portugueses, dívida ext erna elevada com a
Guerra da Cisplatina e falência do Banco do Brasil;
C - repressão aos revolucionários da Confederação do Equador, perda da Província Cisplatina e falência do Banco do
Brasil;
D - perda da província Cisplatina, dissolução da Assembleia Constituinte e punição exemplar aos pistoleiros que
executaram o jornalista Líbero Badaró;

HISTÓRIA – BRASIL_IMPÉRIO_PRIMEIRO REINADO 01 – 2014 Página 8


E - controle das finanças nacionais, respeito aos constituintes que elaboraram a primeira constituição e
favorecimento aos comerciantes brasileiros.
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Questão 24: (UNESP/SP) No início dos trabalhos da primeira Assembleia Constituinte da história do Brasil, o
imperador afirmou "esperar da Assembleia uma constituição digna dele e do Brasil". Na sua resposta, a
Assembleia declara "que fará uma constituição digna da nação brasileira, de si e do Imperador." Essa troca de
palavras entre D. Pedro I e os constituintes refletia.
A - A oposição dos proprietários rurais do Nordeste ao poder político instalado no Rio de Janeiro.
B - A tendência republicana dos grandes senhores territoriais brasileiros.
C - O clima político de inseguranças provocado pelo retorno da famíl ia real portuguesa à Lisboa.
D - Uma indisposição da Assembleia para com os princípios políticos liberais.
E - Uma disputa sobre a distribuição dos pobres políticos no novo Estado.
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Questão 25:
Leia, com atenção, o fragmento abaixo:
“Constituição do Império do Brasil – Título V, Cap. 1 – Do Poder Moderador. Art. 98. O poder moderador é a chave de
toda a organização política e é delegado privativamente ao imperador, como chefe supremo da nação, e seu
primeiro representante, para que incessantemente vele sobre a manutenção da independência, equilíbrio e harmonia
dos mais poderes políticos”.
Com base na citação acima e em seus conhecimentos, assinale a opção correta:
A - O Império Brasileiro foi original ao adotar uma estrutura política com quatro poderes – executivo, legislativo,
judiciário e moderador –, diferente da clássica divisão de Montesquieu em três poderes.
B - O poder moderador era também chamado de “poder neutro”, pois não poderia interferir nas decisões, ações e
nomeações dos demais poderes.
C - O quarto poder era exercido pelo Imperador, pelos senadores e pelo ministério, que conjuntamente definiam as
diretrizes políticas do Brasil – como os tratados de paz e a declaração de guerra.
D - O poder moderador, criado na Constituição de 1824, foi transformado, no início da República, em “poder
executivo conservador”, exercido pelo presidente
E - O poder moderador instituía, no Brasil, o sistema parlamentar, pois o monarca, além de ser o chefe supremo da
Nação, era também o seu primeiro ministro.
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Questão 27: (UFRRJ/RJ) Leia os textos a seguir, reflita e responda.


Após a independência política do Brasil, em 1822, era necessário organizar o novo Estado, fazendo leis e
regulamentando a administração por meio de uma Constituição. Para tanto, reuniu -se em maio de 1823, uma
Assembleia Constituinte composta por 90 deputados pertencentes à aristocracia rural. (...) Na abertura dos
trabalhos, o Imperador D. Pedro I revelou sua posição autoritária, comprometendo -se a defender a futura
Constituição desde que ela fosse digna do Brasil e dele próprio.
(VICENTINO, C; DORIGO, G. História Geral do Brasil. São Paulo: Scipione, 2001.)
A Independência política do Brasil, em 1822, foi cercada de divergências, entre elas, o desagrado do Imperador
com a possibilidade, prevista no projeto constitucional, de o seu poder vir a ser limitado, o que resultou no
fechamento da Constituinte em novembro de 1823. Uma comissão, então, foi nomeada por D. Pedro I para
elaborar um novo projeto constitucional, outorgado por este imperador, em 25 de março de 1824.
Em relação à Constituição Imperial, de 1824, é correto afirmar que nela:
A - foi consagrada a extinção do tráfico de escravos, devido à pressão da sociedade liberal do Rio de Janeiro;
B - foi introduzido o sufrágio universal, somente para os homens maiores de 18 anos e alfabetizados, mantendo a
exigência do voto secreto;
C - foi abolido o padroado, asssegurando ampla liberdade religiosa a todos os brasileiros natos, limitando os cultos
religiosos aos seus templos;
D - o poder moderador era atribuição exclusiva do Imperador, conferindo a ele, proeminência sobre os demais
poderes;
E - o poder executivo seria exercido pelos ministros de Estado, tendo estes total controle sobre o poder moderador.
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Questão 28: (UERJ) Sobre a crise que afetou o Estado Imperial brasileiro, a partir de 1870, é correto afirmar:
I. A insatisfação de segmentos militares, desde o fim da Guerra do Paraguai, resultava, em larga medida, da
percepção que possuíam a respeito do lugar secundário e subordinado que o Exército vinha ocupando no Estado
Imperial.

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II. A crescente crise econômica e financeira decorria, entre outros fatores, da acentuada queda do preço do café no
mercado europeu e norte-americano, em um quadro marcado pela superprodução.
III. O descontentamento da burguesia cafeeira do Oeste Novo paulista, em especial a partir da promulgação da “Lei
dos Sexagenários”, resultava, em larga medida, do que considerava como uma ex cessiva centralização política e
administrativa do governo imperial.
IV. O desagrado da nascente burguesia industrial originava-se da política monetária ortodoxa e do livre-cambismo
que vinham sendo implementados pelos diversos gabinetes imperiais, desde o s anos de 1840.
V. O agravamento dos conflitos sociais, sobretudo nas cidades, decorria tanto da discussão e votação da Lei do
Ventre Livre (1871) quanto da implementação de medidas protetoras dos libertos.
Assinale:
A - Se somente as afirmativas I e III estão corretas.
B - Se somente as afirmativas I e V estão corretas.
C - Se somente as afirmativas II e III estão corretas.
D - Se somente as afirmativas II e IV estão corretas.
E - Se somente as afirmativas IV e V estão corretas.
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Questão 29: (UFMG) Leia este texto:


Sigamos os passos da política centralizadora e veremos que é a centralização das luzes o seu complemento. A
interpretação do ato adicional roubou à províncias o melhor do seu poder, reconcentrando na corte a maior parte
das atribuições das assembleias. As reformas judiciárias avocaram para o mesmo centro a nomeação de quase
todos os empregos judiciais. As províncias se acham pois já esgotadas de seus recursos; porque até se lhes tirou a
administração da maior parte de seus rendimentos. Suas forças físicas, o recrutamento as tem extenuado. Que
faltava pois tirar-lhes? A Instrução, o único apoio que lhes resta.
(O Athl eta, 16 s et. 1843.)
A partir das ideias contidas nesse trecho e considerando-se o contexto histórico do Brasil Imperial, é correto afirmar
que:
A - o restauracionismo, que congregava as classes médias urbanas, foi, durante esse período, um dos mais severos
críticos do processo de centralização imposto pelo Imperador;
B - a centralização do poder foi um dos instrumentos utilizados pela Monarquia no sentido de tentar coibir os
conflitos que haviam eclodido na primeira metade do século XIX;
C - o constitucionalismo das elites rurais advogava o fim da anarquia inicialmente vigente nas províncias, o que se
faria a partir do controle das novas instituições educacionais;
D - o corporativismo influenciou diversas instituições na primeira metade do século XIX – como o Exército e a Escola,
ambos em processo de progressiva profissionalização.
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Questão 30: (UECE) Considere os seguintes artigos da Constituição Política do Império do Brasil (1824) ou Carta
Outorgada, como chamam alguns:

Art. 13 – O poder Legislativo é delegado à Assembleia Geral, com a sanção do Imperador.


Art. 43 – As eleições para o Senado serão feitas em Listas Tríplices, sobre as quais o Imperador escolherá o terço na
totalidade da lista.
Art. 98 – O poder Moderador é a chave para toda organização política e é delegado ao Imperador.
Art. 101 – O Imperador exerce o poder Moderador.
Fonte: FENELON, Déa Ribeiro. 50 textos de história do Brasil. São Paulo: Hucitec, 1990. p. 58/88.
Analisando os artigos acima podemos concluir, corretamente, que a citada Constituição destaca:
A - os princípios liberais tão em voga no período;
B - o poder centralizador do Imperador;
C - ampliação dos direitos do povo brasileiro;
D - a formação de uma nação livre, independente e democrática.
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Questão 31: (UFMS) Analise o texto abaixo:


“Brasileiros! Salta aos olhos a negra perfídia, são patentes os reiterados perjuros do imperador e está conhecida
nossa ilusão ou engano em adotarmos um sistema de governo defeituoso em sua origem, e mais defeituoso em suas
partes componentes. As constituições, as leis e todas as instituições humanas são feitas para os povos e não os povos
para elas. Eia, pois, brasileiros, tratemos de constituir-nos de um modo análogo às luzes do século em que vivemos; o
sistema americano deve ser idêntico; desprezemos instituições oligárquicas, só cabidas na encanecida Europa.”

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(Ma ni festo da Confederação do Equador. In: PESSOA. Reynaido C. A i deia republicana no Brasil a través de documentos.
Sã o Pa ulo: Alfa-Ômega. 1973. p. 16.)
Com base no texto e em seus conhecimentos sobre a história da América Latina, assinale a alternativa correta:
A - O manifesto expunha claramente o descontentamento dos confederados do Equador em relação ao imperador
de Portugal, na época, D. João VI.
B - Trata-se de um manifesto de 1824 em que os confederados manifestavam o seu descontentamento com o
regime colonial espanhol. A partir desse momento, ficava oficialmente declarada a independência do Equador.
C - Com esse documento, os confederados do equador manifestavam-se surpreendidos e decepcionados com o
imperador D. Pedro I, que tinha então dissolvido a Constituição do Brasil.
D - Os confederados do Equador queriam a instituição imediata de um governo forte para governar o Império
Brasileiro.
E - Somente interessava aos manifestantes o estabelecimento de um governo calcado nos princípios básicos
republicanos e na libertação de todos os escravos existente em território brasileiro.
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Questão 32: (PUC-RIO) Ao estabelecer critérios para o exercício da cidadania, a Constituição brasileira de 1824
criou limites à participação de diversos grupos sociais na organização política do Estado. Assinale a opção que
identifica corretamente revoltas e conflitos, ocorridos no Brasil, envolvendo demandas desses grupos excluídos do
exercício da cidadania.
A - Revoltas Liberais de 1842 e a Revolta de Manuel Congo.
B - Sabinada e a Confederação do Equador.
C - Balaiada e a Guerra dos Farrapos.
D - Revolta dos Malês e a Cabanagem.
E - Revolta dos Praieiros e a Revolta dos Quebra Quilos.
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Questão 33: (FGV/RJ) Joaquim do Amor Divino Rabelo Caneca, réu com os demais líderes da efêmera Confederação
do Equador, é chamado a depor perante uma Comissão Militar, presidida pelo brigadeiro Francisco de Lima e Silva.
Frei Caneca, acusado de propagar ideias subversivas, será condenado à "pena de morte natural" em dezembro de
1824. O frei carmelita havia elaborado sua própria defesa:
"– Já publicou ou propagou ideias ou escritos subversivos da boa ordem?
– Fui redator do periódico ‘Thyphis Pernambucano’, que contém as ideias que propaguei, aliás as mesmas de outros
periódicos até da Corte. Como nunca fui chamado ao tribunal dos Jurados, me regulo pela lei que então existia sobre
os abusos de liberdade de imprensa. Toda vez que atacava os desmandos públicos, dirigia -me ao ministério apenas.
– Em seus escritos disseminou ideias tendentes a promover a desunião das províncias e o ataque à integridade do
Império?
– Me parece que nunca manifestei nenhuma ideia dessa natureza em meus escritos. Se alguma proposição existir
d’onde isso se possa coligir, só a mim compete interpretá-la.
– Contribuiu para não aceitar o Projeto de Constituição oferecido por Sua Majestade Imperial aos povos desta
província?
– Chamado pela Câmara para dar meu parecer sobre essa matéria, meu voto foi que não se aceitasse tal projeto.
Em tudo mais remeto ao dito no meu voto, que consta dos livros da Câmara e corre impresso."
(Marco Morel. Frei Caneca: entre Marília e a pátria. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2000.)

Nas passagens acima, selecionadas do interrogatório a que foi submetido Frei Caneca, fica caracte rizado o
movimento de 1824 em Pernambuco. A esse respeito, considere as afirmativas a seguir:

I. essas "ideias ou escritos subversivos", em particular os artigos de "Thyphis Pernambuco", atacavam o regime
monárquico constitucional e defendiam a instituição de uma república federalista;
II. os líderes do movimento aboliram a escravidão e apoiaram-se em batalhões constituídos por mercenários
portugueses, ameaçando, assim, a "boa ordem" social;
III. o movimento foi marcado pela proclamação da independência de Pernambuco e pela organização da
Confederação do Equador, atacando, assim, a "integridade do Império";
IV. o Projeto de Constituição "oferecido" pelo Imperador é combatido, sobretudo, por instituir uma profunda
centralização política em prejuízo da autonomia das províncias.
Assinale:
A - se somente a afirmativa III estiver correta;
B - se somente as afirmativas I e II estiverem corretas;
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C - se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas;
D - se somente as afirmativas I, III e IV estiverem corretas;
E - se todas as afirmativas estiverem corretas.
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Questão 34: (UNESP/SP) No século XIX, a política externa brasileira foi marcada pelas relações com a Inglaterra.
Na primeira metade desse século, a relação do Brasil independente com a potência industrializada europeia foi
predominantemente caracterizada;
A - pela cordialidade e pelo entendimento, não havendo no período nenhum motivo para divergências diplomáticas
entre os dois países;
B - pelo apoio do governo brasileiro à expansão militar inglesa na América e pela aplicação de capitais britânicos na
industrialização brasileira;
C - pela hostilidade da Inglaterra às grandes propriedades rurais brasileiras e pelo apoio de sociedades
revolucionárias britânicas aos republicanos brasileiros;
D - por tratado comercial favorável aos produtos ingleses e pela pressão do governo britânico contra o tráfico de
escravos;
E - pela indiferença britânica em relação ao país, permanecendo a América do Sul sob a influência da ex -Colônia
inglesa da América, os Estados Unidos.
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Questão 35: (UESC/BA) A população diretamente relacionada economia cacaueira, no século XIX, formou-se a
partir:
A - da predominância da população local, descendente dos primei ros colonizadores e dos índios, proprietários da
maioria das terras da região.
B - da concentração de trabalhadores estrangeiros destinados às obras de modernização do porto de Ilhéus.
C - da convergência entre migrações internas, sobretudo nordestinas, e externas, especialmente europeias,
responsáveis pelo crescimento e pela expansão da cultura do cacau.
D - do expressivo contingente de trabalhadores decorrente do tráfico interprovincial de escravos.
E - de grupos interessados na conservação e na defesa da Mata Atlântica, ameaçada pelos exploradores de madeira.
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Questão 36: (Unibahia/BA) A dívida externa brasileira junto aos banqueiros e aos órgãos internacionais, constitui-
se, atualmente, um dos grandes problemas nacionais. A história da dívida externa do Brasil independente teve
início:
A - logo após a Revolução de 1930, para enfrentar o abalo financeiro sofrido com a crise da lavoura cafeeira,
provocada pela Grande Depressão de 1929.
B - na primeira fase do Período Republicano, quando o presidente Campos Sales contraiu vultoso empréstimo com a
Inglaterra, objetivando salvar a decadente lavoura cafeeira.
C - na segunda metade do século XIX, quando o País contraiu empréstimos com banqueiros americanos para
financiar o surto de industrialização iniciado pelo Visconde de Mauá.
D - logo após a Proclamação da Independência, quando o governo brasileiro assumiu a dívida externa de Portugal
com a Inglaterra, como forma de indenização pela perda da colônia.
E - após a chegada de D. João VI ao Brasil, quando foi necessário contrair empréstimos com os banqueiros europeus,
para financiar a montagem do Reino Português no Brasil.
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Questão 37: (UFRGS) O Rio Grande do Sul, desde a sua formação, foi constituído nos moldes de uma economia
agropecuária, voltada para o abastecimento do mercado interno brasileiro. O principal produto de exportação da
economia gaúcha no século XIX era o:
A - charque; B - café; C - feijão; D - trigo; E - milho.
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Questão 38: (UFPE) A Constituição de 1824, elaborada por "homens probos e amantes da dignidade imperial e da
liberdade dos povos", segundo o Imperador Pedro I, continha uma novidade em relação ao projeto de constituição
de 1823: a criação do Poder Moderador.
Assinale a alternativa que melhor define este Poder:
A - Com base no Poder Moderador, o Imperador restringiu os poderes dos regentes unos - Padre Diogo Feijó e
Araújo Lima.
B - O Poder Moderador conferia à Câmara de Deputados a prerrogativa de vetar decisões do Imperador.
C - A Constituição de 1824 conferia ao Poder Moderador, que era exercido pelo Senado, nomear e demitir
livremente os ministros de estado, conceder anistia e perdoar dívidas públicas.

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D - O Poder Moderador era o quarto poder do Império e era exercido pelo Imperador Pedro I. Com base neste
Poder, o Imperador poderia dissolver a câmara dos deputados, aprovar e suspender resoluções dos conselhos
provinciais e suspender os magistrados, entre outras prerrogativas.
E - O Poder Moderador de invenção maquiavélica, atribuído a Benjamin Constant, foi responsável pelo Golpe da
Maioridade de 1840.
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Questão 40: (PUC-MG) Sobre a formação do Estado Brasileiro, da Monarquia à República, é correto afirmar,
exceto:
A - o Estado Brasileiro, com a Constituição de 1824, conseguiu a proeza de avançar na conquista dos princípios
liberais, em especial no que se referia à Igreja e à escravidão negra;
B - a fase regencial foi extremamente conturbada, com a eclosão de várias revoltas, que colocaram em risco a
estabilidade política, a integridade territorial e os interesses das oligarquias regionais;
C - por volta de 1849, já no Governo de D. Pedro II, a Conciliação, como ajuste de cúpula, procurou resolver situações
de conflito político, mas manteve intocada a realidade social;
D - com a Proclamação da República, em 15 de novembro 1889, a monarquia, que chegou ao Brasil por acaso, sem
participação do povo, foi embora sem nenhuma grandeza, com a indiferença do povo.
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Questão 41: (FUVEST/SP) Houve um estremecimento na relações entre os Estados inglês e brasileiro, na primeira
metade do século XIX, em consequência da forte pressão que a Inglaterra exerceu sobre o Brasil a partir do
reconhecimento da Independência (1826). Tais pressões decorreram:
A - da anexação do Uruguai por D. Pedro e da sua transformação em Província Cisplatina, limitando o comércio
inglês no Prata;
B - da oposição inglesa aos privilégios alfandegários concedidos, desde 1819, aos produtos portugueses importados
pelo Brasil;
C - dos incentivos do governo brasileiro à exportação de algodão, o que tornava esse produto mais barato do que o
produzido nas colônias britânicas;
D - do início da imigração européia para o Brasil, fato que poderia levar à industrialização e à diminuição das
importações de produtos ingleses;
E - da oposição do Estado inglês ao tráfico negreiro que o governo brasileiro, depois de resistir, proibiu, em 1850.
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Questão 42: (FUVEST/SP) A Constituição Brasileira de 1824 colocou o Imperador à testa de dois Poderes. Um deles
lhe era "delegado privativamente" e o designava "Chefe Supremo da Nação" para velar sobre "o equilíbrio e
harmonia dos demais Poderes Políticos"; o outro Poder o designava simplesmente "Chefe" e era delegado aos
Ministros de Estado. Estes Poderes eram respectivamente:
A - Executivo e Judiciário; B - Executivo e Moderador;
C - Moderador e Executivo; D - Moderador e Judiciário; E - Executivo e Legislativo.
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Questão 43: (FGV/RJ) Segundo o historiador Francisco Fernando Monteoliva Doratioto, a partir da década de 1960, a
historiografia sobre a Guerra do Paraguai foi dominada pela explicação que aponta o imperialismo britânico como
principal fator do conflito:
"Esse revisionismo pincelou o despotismo de Solano López com tintas antiimperialistas e mistificou sua tirania, a
ponto de essa interpretação tornar-se, sugestivamente, ideologia de Estado no Paraguai durante a ditadura do
General Alfredo Stroessner (1954-1989). Em outros países da América Latina, tal interpretação foi adotada por
setores autoritários da esquerda, em guerra ideológica com o pensamento liberal, ou, ainda, por autores populistas.
A Guerra do Paraguai, para este revisionismo, resultou do confronto premeditado entre duas estratégias de
crescimento econômico: a do país guarani, sem vinculação com os centros capitalistas, e as da Argentina e do Brasil,
baseadas no ingresso de recursos financeiros e tecnológicos estrangeiros. Estes dois países, por esta interpretação,
teriam sido manipulados pela Grã-Bretanha para aniquilar o desenvolvimento autônomo paraguaio, abrindo um
novo mercado consumidor para os produtos britânicos e fornecedor de algodão para as indústrias têxteis inglesas."
(Formação dos Estados nacionais e expansão do capitalismo no século XIX, In: História do Cone Sul, Rio de Janeiro: Revan; Brasília: Editora UNB, 1998.)

Considere as afirmativas a seguir, a respeito das origens do conflito do ponto de vista dos não-revisionistas:
I. a origem do conflito encontra-se na necessidade imperiosa que tinha o Paraguai de garantir uma saída segura para
o mar. Isto porque a ditadura de Solano López necessitava ampliar as exportações de erva -mate de maneira a
aumentar os recursos monetários do país e, assim, contribuir para o financiamento da modernização das atividades
ligadas à defesa nacional;

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II. Solano López desencadeou a guerra contra o Brasil e, logo a seguir, contra a Argentina, "devido a uma percepção
errônea do poderio nacional paraguaio", fruto de uma cultura política di tatorial e isolacionista; as conseqüências da
ação militar paraguaia no Prata foram mal ponderadas por um poder unipessoal;
III. a Grã-Bretanha manteve uma posição de neutralidade, o que não impediu que os banqueiros britânicos
concedessem empréstimos ao governo brasileiro durante o conflito; esta iniciativa privada foi apenas norteada pela
lógica empresarial de investir no rival com maiores chances de triunfo, garantindo, assim, maior segurança ao
capital;
IV. a Grã-Bretanha tinha sido a potência europeia mais beneficiada pelo crescimento econômico do Paraguai: 75%
das importações paraguaias eram originárias desse país, intermediadas por comerciantes ingleses estabelecidos em
Buenos-Aires.
Assinale:
A - se somente a afirmativa III estiver correta;
B - se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas;
C - se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas;
D - se somente as afirmativas I, II e III estiverem corretas;
E - se todas as afirmativas estiverem corretas.
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Questão 44: (UNIFOR/CE) Considere o texto que segue, sobre o processo de Independência do Brasil.
"Não se veja neste episódio, contudo uma simples parada, uma festa, pois foi o coroamento de luta pelo menos
desde o século XVII, com o custo de milhares de vidas. Se não houve aqui batalhas vistosas da guerra pela
emancipação das colônias espanholas, houve muito protesto individual e organizado, nas tentativas de liberdade (...)
Se as províncias do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo dirigiram o processo, houve a colaboração das demais.
Em algumas, houve luta contra a ideia de ruptura com Portugal.
Sobretudo nas províncias de alta população portuguesa, nas quais só se admitiu a independência após combates e
conversações (...) Dom Pedro conseguiu subjulgá-las (...), em fins de 1823, todas as províncias formavam em torno
do ex-regente, agora no trono."
(Fra ncisco Iglesias. Tra jetória Política do Brasil. São Pa ulo: Ci a das Letras, 1993. p. 115)
Conforme o texto, pode-se afirmar que
A - a independência do Brasil foi um processo de lutas políticas e militares, ocorridas sobretudo nas provínci as com
predomínio de população portuguesa que resistiu à unificação do Brasil durante o governo de Dom Pedro I.
B - o processo de independência do Brasil não teve a violência típica dos processos similares das colônias
espanholas, sendo caracterizado principalmente por uma articulação política entre as elites, sem o alcance de
efetivos resultados políticos.
C - a independência não foi produto de uma guerra, como na América espanhola, pois Portugal pouco resistiu à
independência do Brasil, uma vez que a Coroa se contentou com o fato de que um príncipe português seria o novo
Imperador brasileiro.
D - o processo de independência, mesmo não sendo caracterizado por uma guerra generalizada e longa, não foi tão
pacífico quanto se acredita, sendo marcado por uma série de protestos contra a dominação portuguesa, articulações
políticas entre as províncias próximas da capital e lutas militares localizadas.
E - as províncias rebeldes citadas no texto, a partir de 1823, formavam em torno de Dom Pedro I uma aliança para
impedir a hegemonia política das elites do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Minas Gerais no governo do novo país
independente.
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Questão 46: (UFES) "Havendo Eu convocado, como tinha direito de convocar, a Assembléia Geral Constituinte e
Legislativa, por decreto de 3 junho do ano próximo passado, a fim de salvar o Brasil dos perigos que lhe esta vam
iminentes, e havendo a dita Assembleia perjurado ao tão solene juramento que prestou à nação de defender a
integridade do Império, sua independência e a minha dinastia: Hei por bem dissolver a mesma Assembleia..."
(LINHARES, M. Y. História Geral do Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1996.)
A passagem acima é parte integrante do decreto de D. Pedro I, de 12 de novembro de 1823, que mandava cercar e
evacuar o prédio no qual estava instalada a primeira Assembléia Constituinte do Brasil. Essa Constituinte foi
fechada porque:
A - defendia a dupla cidadania – Brasil e Portugal – para brasileiros e portugueses residentes no Brasil;
B - previa, no projeto da Constituição em pauta, uma monarquia absolutista, na qual o monarca era uma figura
inviolável;
C - ousou desafiar o projeto de soberania do Imperador, tirando-lhe o direito não só de vetar, mas também de
sancionar os atos dos constituintes;

HISTÓRIA – BRASIL_IMPÉRIO_PRIMEIRO REINADO 01 – 2014 Página 14


D - era dominada pelo Partido Português, que defendia uma Monarquia Parlamentar como Reino Unido a Portugal;
E - no projeto da Constituição o Quarto Poder, o Moderador, que deveria ser exercido pelo Imperador.
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Questão 47: (PUC-PR) O parlamentarismo surgiu na Inglaterra, após 1714, com a ascensão da dinastia Hanover.
Sobre esse sistema e sua aplicação no Brasil, assinale a alternativa correta:
A - Ante o voto de desconfiança, D. Pedro II, no exercício do Poder Moderador, podia manter o Ministério e dissolver
a Câmara dos Deputados ou manter a Câmara, aceitar a demissão do Ministério e nomear outro Primeiro-Ministro.
B - Foi introduzido, no Brasil, em 1880, no final do Império.
C - Enquanto a chefia do Governo cabe a um presidente ou um monarca, a chefia do Estado é exercida por um
primeiro-ministro, também denominado “premier” ou presidente do conselho de Ministros.
D - A República instituiu o parlamentarismo em 1930, durando até 1945 e possibilitando a posse de Getúlio Vargas.
E - A Carta outorgada de 1824 foi emendada para possibilitar o parlamentarismo.
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Questão 48: (FCMSCSP) A introdução do Poder Moderador, inspirada em filósofos políticos franceses, na
Constituição de 1824, que regeu o destino do Império, significou, na verdade, uma:
A - diminuição do poder central, que, assim, dava algumas de suas atribuições ao poder central;
B - inovação na vida política brasileira, pois tornava os diversos poderes independentes e autônomos;
C - limitação do Poder Judiciário, que deixava de ser o árbitro nas questões constitucionais;
D - centralização do poder monárquico, ao qual ficavam subordinados os demais poderes;
E - hipertrofia do Legislativo, que passou a influenciar decisivamente a monarquia.
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Questão 49: (FGV/RJ) A organização do Estado Brasileiro, que se seguiu à Independência, resultou do projeto do
grupo:
A - liberal-conservador, que defendia a monarquia constitucional, a integridade territorial e o regime centralizado;
B - maçônico, que pregava a autonomia provincial, o fortalecimento do executivo e a extinção da escravidão;
C - liberal-radical, que defendia a convocação de uma constituinte, a igualdade de direitos políticos e a manutenção
da estrutura social;
D - cortesão, que defendia os interesses recolonizadores, as tradições monárquicas e o liberalismo econômico;
E - liberal-democrático, que defendia a soberania popular, o federalismo e a legitimidade monárquica.
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Questão 50: (USF/SP) Proclamada a Independência em 1822, a Primeira Constituição de 1824 perdurou por todo o
Império. Dela se destacam, entre outros, os seguintes aspectos:
A - não conseguiu evitar o caráter autoritário e praticamente assegurou uma verdadeira ditadura militar sobre o
governo;
B - mantinha o sistema clássico de divisão em três poderes, o que garantiu uma estrutura bastante democrática;
C - assegurou pluripartidarismo, garantindo grande rodízio no governo imperial;
D - de caráter outorgada, instituía o voto censitário, criava o Poder Moderador, ao qual era transmitida uma grande
parcela de participação no poder;
E - assumindo uma postura profundamente nacionalista, rapidamente criou inúmeros conflitos com os ingleses.
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Questão 51: (UNIMEP/SP) A economia brasileira, durante o período joanino e no Império, apresentava-se,
claramente:
A - subordinada ao progresso industrial dos EUA, nação emergente após a Revolução Industrial;
B - ligada à exploração agrícola para atendimento exclusivo do mercado interno, fonte principal de sua sustentação;
C - dependente da economia imperial inglesa, donde provinham, muitas vezes, grandes capitais;
D - unida aos interesses lusitanos, pois Portugal e suas colônias consumiam grande parte de sua produção agrícola;
E - desenvolvimentista, aproveitando o “know how”que os imigrantes europeus forneceram na implantação de
indústrias.
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Questão 52: (UP/PR) A crise do I Reinado, que levou à abdicação de D. Pedro I, teve entre suas razões:
A - a pressão do Partido Restaurador;
B - a aprovação do Ato Adicional;
C - a implantação do sistema parlamentarista;
D - o fechamento da Assembléia Constituinte;
E - a invasão da Guiana Francesa.
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Questão 53: (PUC-PR) A dissolução da Constituinte de 1823 provocou, em Pernambuco, grande foco do liberalismo,
aspirações de autonomia. Tal posição baseava-se em uma tradição guerreira e revolucionária que vinha do século
XVII e havia sido mantida pela Guerra dos Mascates e pela Revolução de 1817.

HISTÓRIA – BRASIL_IMPÉRIO_PRIMEIRO REINADO 01 – 2014 Página 15


Na revolução, que ora eclodia, um de seus líderes foi fuzilado. Os nomes da Revolução e do líder são:
A - a Revolução Praieira, Beckman;
B - Balaiada, Pedro Dias Pais Leme;
C - Confederação do Equador, frei Caneca;
D - Guerra dos Farrapos, Bento Gonçalves;
E - Guerra dos Emboabas, Manuel Nunes Viana.
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Questão 54: (UFES) [...] A centralização política na cidade do Rio de Janeiro coincidiu assim com grande
concentração de riqueza na província do Rio de Janeiro. Não se admira que os principais defensores do centralismo
estivessem na burocracia central e entre os grandes cafeicultores e comerciantes da cidade e da província. Os setor es
vinculados ao comercio externo nas outras províncias também eram fortes sustentadores da centralização. No lado
oposto, com posição mais favorável à desconcentração do poder, estavam pessoas ligadas às profissões liberais
urbanas e à agricultura de produção para o mercado interno [...]
(CARVALHO, J. M. de Pontos e bordados: escritos de história e política. Belo Horizonte: UFMG, 1998. 168.)
Os dois grupos mencionados no texto constituíram, respectivamente, a base dos partidos:
A - Restaurador e Liberal, que deixaram de existir após a abdicação de D. Pedro I.
B - Liberal Exaltado e Liberal Moderado, que subsistiram durante as reformas regenciais.
C - Conservador e Liberal, que dominaram a vida pública brasileira durante todo o Segundo Reinado.
D - Restaurador e Republicano, que existiram durante o Império.
E - Caramuru e Chimango, que lutaram pela autonomia provincial e pelo federalismo durante a Regência.
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Questão 56: (UESC/BA) Os conhecimentos sobre os partidos políticos no Brasil Monárquico permitem afirmar:
A - A união entre os Moderados e os Restauradores resultou na formação do Partido Liberal, que se sobressaiu na
defesa da centralização política.
B - O grupo dos Moderados, que deu origem ao Partido Conservador, ao defender a ordem, lançou as bases da
estabilidade política do II Império.
C - A coligação em bloco entre Exaltados, Moderados e Restauradores deu origem ao Partido Republicano, na última
década do século XIX.
D - A democracia implantada no Período Regencial foi proposta e organizada pelo grupo dos Exaltados.
E - Os Restauradores pretendiam restaurar a escravidão dos negros após a maioridade de Pedro II.
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Questão 57: (PUC-MG) Sobre a formação do Estado Brasileiro, da Monarquia à República, é correto afirmar,
EXCETO:
A - o Estado Brasileiro, com a Constituição de 1824, conseguiu a proeza de avançar na conquista dos princípios
liberais, em especial no que se referia à Igreja e à escravidão negra;
B - a fase regencial foi extremamente conturbada, com a eclosão de várias revoltas, que colocaram em risco a
estabilidade política, a integridade territorial e os interesses das oligarquias regionais;
C - por volta de 1849, já no Governo de D. Pedro II, a Conciliação, como ajuste de cúpula, procurou resolver situações
de conflito político, mas manteve intocada a realidade social;
D - com a Proclamação da República, em 15 de novembro 1889, a monarquia, que chegou ao Brasil por acaso, sem
participação do povo, foi embora sem nenhuma grandeza, com a indiferença do povo.
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Questão 58: (UNESP/SP) Brasileiros do norte! Pedro de Alcântara, filho de D. João VI, rei de Portugal, a quem vós por
uma estúpida condescendência com os brasileiros do sul aclamastes vosso imperador, quer descaradamente
escravizar-nos (...). Não queremos um imperador criminoso, sem fé nem palavras; podemos passar sem ele! Viva a
Confederação do Equador! Viva a constituição que nos deve reger! Viva o governo supremo, que há de nascer de nós
mesmos!
(Procl a mação de Ma nuel Paes de Andrade, presidente da Confederação do Equador, 1824.)
A proclamação de Manuel Paes de Andrade deve ser entendida:
A - no contexto dos protestos desencadeados pelo fechamento da Assembleia Constituinte e da outorga, por D.
Pedro I, da Carta Constitucional;
B - como um desabafo das lideranças da região norte do país, que não f oram consultadas sobre a aclamação de D.
Pedro;
C - no âmbito das lutas regionais que se estabeleceram logo após a partida de D. João VI para Portugal;
D - como resposta à tentativa de se estabelecer, após 1822, um regime controlado pelas câmaras municipai s;
E - como reação à política adotada pelo Conselho de Estado, composto em sua maioria por portugueses.
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HISTÓRIA – BRASIL_IMPÉRIO_PRIMEIRO REINADO 01 – 2014 Página 16


Questão 59: (ACAFE/SC) Crises e conflitos foram uma constante no Brasil durante o Primeiro Reinado (1822-
1831). Com relação a esse período, assinale a alternativa incorreta:
A - A primeira Constituição, 1824, foi outorgada (imposta) e consagrava formas desiguais de representação política,
como o voto censitário.
B - A Guerra de Farrapos, iniciada no Rio Grande do Sul e posteriormente estendendo-se até Santa Catarina, causou
a abdicação de Dom Pedro I.
C - Movimento com características republicanas, a Confederação do Equador, em Pernambuco (1824), foi uma
revolta contra o autoritarismo de Dom Pedro I.
D - Nessa época, o catolicismo era a religião oficial do Império Brasileiro.
E - A política externa do Brasil foi desastrosa, inclusive com uma guerra contra a Argentina (Guerra da Cisplatina),
que muito desgastou o país e o imperador.
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GABARITO – HISTÓRIA – BRASIL_IMPÉRIO_PRIMEIRO REINADO 01 – 2014

GRUPO 01

1.D 2.E 3.C 4.D 5.A 6.C 7.A 8.B 9.D


10.C 11.A 12.C 13.E 14.D 15.A 16.E 17.E

GRUPO 02

GABARITO:
Questão 1: A
Questão 2: C
Questão 3: E
Questão 4: B
Questão 5: C
Questão 6: D
Questão 7: E
Questão 8: D
Questão 9: D
Questão 10: B
Questão 11: C
Questão 12: A
Questão 13: B
Questão 14: E
Questão 15: B
Questão 16: C
Questão 17: E
Questão 18: B
Questão 19: C
Questão 20: A
Questão 21: D
HISTÓRIA – BRASIL_IMPÉRIO_PRIMEIRO REINADO 01 – 2014 Página 17
Questão 22: C
Questão 23: C
Questão 24: E
Questão 25: A
Questão 26: E
Questão 27: D
Questão 28: A
Questão 29: B
Questão 30: B
Questão 31: C
Questão 32: D
Questão 33: D
Questão 34: D
Questão 35: C
Questão 36: D
Questão 37: A
Questão 38: D
Questão 39: B
Questão 40: A
Questão 41: E
Questão 42: C
Questão 43: D
Questão 44: D
Questão 45: C
Questão 46: C
Questão 47: A
Questão 48: D
Questão 49: A
Questão 50: D
Questão 51: C
Questão 52: D
Questão 53: C
Questão 54: C
Questão 55: D
Questão 56: A
Questão 57: A
Questão 58: A

HISTÓRIA – BRASIL_IMPÉRIO_PRIMEIRO REINADO 01 – 2014 Página 18


Questão 59: B

FONTE
... http://historiacsd.blogspot.com.br/2011/12/primeiro-reinado-questoes-de.html

... http://www.youtube.com/watch?v=VMAD9pmaXTM

HISTÓRIA – BRASIL_IMPÉRIO_PRIMEIRO REINADO 01 – 2014 Página 19

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