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FACULDADE DO NOROESTE DE MINAS - FINOM

ENGENHARIA ELÉTRICA
ALAN DE FREITAS NOVAIS

SISTEMA AUTOMATIZADO PARA MONITORAMENTO DO


CONSUMO DE ÁGUA EM RESIDÊNCIAS

Paracatu – MG
2017
ALAN DE FREITAS NOVAIS

SISTEMA AUTOMATIZADO PARA MONITORAMENTO DO CONSUMO


DE ÁGUA EM RESIDÊNCIAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado na Disciplina de


Trabalho de Conclusão de Curso II como requisito parcial para
obtenção do título de Bacharel em Engenharia Elétrica pela
Faculdade do Noroeste de Minas, FINOM.

Orientador (a): Prof. Esp. Rafael Machado da Silva.

Paracatu - MG

2017
ALAN DE FREITAS NOVAIS

SISTEMA AUTOMATIZADO PARA MONITORAMENTO DO


CONSUMO DE ÁGUA EM UMA RESIDÊNCIA

Monografia apresentada ao Curso de


Graduação em Engenharia Elétrica da Faculdade do
Noroeste de Minas- FINOM, como requisito para
obtenção do título de Bacharel em Engenharia
Elétrica.

Orientador: Prof. Esp. Rafael Machado da Silva.

COMISSÃO EXAMINADORA

_________________________________________________

Prof. (a). Convidado


Faculdade do Noroeste de Minas

_________________________________________________

Prof. Esp. Rafael Machado da Silva


Faculdade do Noroeste de Minas

_________________________________________________

Prof. M Sc. Fábio Alberto Nascimento


Faculdade do Noroeste de Minas

Paracatu - MG, 20 de novembro de 2017.


AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por me ter dado força para enfrentar as


dificuldades ao longo desses 5 anos.

Aos meus pais Deusima Batista e Tranquilino Novais por nunca ter medido
esforços tornar esse sonho possível, as minhas irmãs Andressa Novais e Amanda
Novais por sempre me apoiar e ajudar sempre.

A toda galera da GDE e meus amigos de sala, especialmente Danielle, Felipe,


Gabriel, Guilherme, Gustavo Lima, Hian, Higor Araújo, Ígor Daniel e Thays, por
sempre me apoiar nos momentos difíceis durante o curso, na ajuda na elaboração
deste projeto e por toda troca de conhecimento.

Agradeço também a todos professores que tive durante o curso, destacando


Márcio Fernandes, Daniel Dorça, Daniel Siqueira, Diógenes Albernaz, e Edivan
Siqueira, e especialmente ao meu orientador Prof. Esp. Rafael Machado, por todo
suporte, correções e incentivos, sendo essencial na elaboração deste trabalho.
“É necessário sempre acreditar que o
sonho é possível, que o céu é o limite, e
você truta, é imbatível”

Racionais Mc's
RESUMO:

Este trabalho apresenta a construção de um protótipo visando o monitoramento em


tempo real do consumo de água de uma residência, podendo também verificar o
volume consumido mensalmente, diariamente, ou por um determinado período de
tempo. A coleta de dados é realizada através de um sensor de vazão de efeito Hall,
que envia essas informações para um Microcontrolador Arduino, para conexão do
Arduino com a internet foi utilizado um módulo Wi-Fi, responsável de transmitir esses
dados para rede onde serão armazenados em um banco de dados online. Para
apresentação desses dados, foi criada uma aplicação Web contendo as opções de
relatório conforme requisitado pelo usuário, gerando um relatório escrito e também na
forma gráfica.

Palavras-chaves: Monitoramento; hidrômetro; Arduino.


ABSTRACT:

This work presents the construction of a prototype for the real-time monitoring of the
water consumption of a residence, and can also check the volume consumed monthly,
daily or for a certain period of time. Data collection is performed through a Hall Effect
Flow Sensor, which sends this information to an Arduino Microcontroller. In order to
connect the Arduino to the Internet, a Wi-Fi module was used to transmit this data to
the network where it will be stored in an online database. In order to present this data,
a Web application was created containing the report options as requested by the user,
generating a written report and also in graphic form.

Keywords: Monitoring; hydrometer; arduino.


LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Hidrômetro.......................................................................................... 20

Figura 2: Gráfico de um sinal analógico ........................................................... 24

Figura 3: Gráfico de um sinal digital ................................................................. 25

Figura 4: Conjunto da linguagem C++. ............................................................. 31

Figura 5: Sistema de banco de dados. ............................................................. 33

Figura 6:Arduino MEGA 2560. .......................................................................... 36

Figura 7: Sensor de vazão YF-S201................................................................. 37

Figura 8: Módulo Wireless ESP8266 ESP-01. ................................................. 37

Figura 9: Fluxograma de operação do protótipo. ............................................. 38

Figura 10: IDE do Arduino. ................................................................................ 39

Figura 11 Diagrama de conexão da rede ......................................................... 40

Figura 12: Protótipo montado na residência..................................................... 41

Figura 13: Gráfico de verificação do sensor. .................................................... 42

Figura 14: Tela inicial da aplicação Web. ......................................................... 43

Figura 15: Tela consumo diário da aplicação Web. ......................................... 44

Figura 16: Relatório diário detalhado da aplicação Web. ................................ 44


LISTA DE SIGLAS

IDE (Integrated Development Environment) - Ambiente de desenvolvimento integrado

SESP - Serviço Especial de Saúde Pública

FUNASA - Fundação Nacional de Saúde

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia

QMáx. - Vazão máxima

Qn. - Vazão nominal

Qt. - Vazão de transição

Qmin. - Vazão mínima

m³ - Metro cúbico

EDT - Esgoto dinâmico tratado

HAVA - Home Audio Video Interoperability

CABA - Continental Automated Buildings Association

OSGi - Open Services Gateway Initiative

AURESIDE - Associação Brasileira de Automação Residencial

mV - Mili Volt

ROM (Read only memory) - Memória Somente de Leitura

RAM (Random Access Memory) - Memória de Acesso Aleatório

PWM (Pulse-Wirth Modulation) - modulação por largura de pulso

ARPA - Association for Computing Machinery

ACM - Association for Computing Machinery

UCLA - Universidade da Califórnia em Los Angeles

SRI - Stanford Research Institute

UCSB - Universidade da Califórnia em Santa Bárbara

IMPs - Interface Message Processor


DEC (digital Equipament Corporation) - Empresa digital de equipamentos

IP (Internet Protocol) - protocolo internet

SQL Structured Query Language (Linguagem de consulta estruturada)

DDL (Data Definition Language) - Linguagem de definição de dados

PHP (Personal Home Page) - Página pessoal

HTML (HyperText Markup Language) - Linguagem de Marcação de Hipertexto

SGBD - Sistemas gerenciadores de banco de dados

km² - Quilômetro quadrado

mm - milímetro

g - Gramas

V - Volts

mA - MiliAmpere

L/min - Litros por minuto

°C - Graus

PVC - Poli cloreto de vinila

URL (Uniform Resource Locator) - Localizador Uniforme de Recursos


SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 13

2.OBJETIVOS ............................................................................................................... 15

2.1 Objetivo geral ......................................................................................................... 15

2.2 Objetivos específicos ............................................................................................. 15

3.JUSTIFICATIVA ........................................................................................................ 16

4.REFERENCIAL TEÓRICO........................................................................................ 17

4.1 Sistema de saneamento básico no Brasil ............................................................. 17

4.1.1 Hidrômetro aplicado atualmente ......................................................................... 18

4.1.2 Processo atual de leitura..................................................................................... 20

4.2 A Domótica ............................................................................................................. 21

4.2.1 Tipos de automação e Domótica ........................................................................ 22

4.3 Sensores................................................................................................................. 23

4.4 Microcontroladores ................................................................................................. 25

4.4.1 Características..................................................................................................... 25

4.5 Aspectos históricos do Arduino.............................................................................. 26

4.5.1 O Arduino............................................................................................................. 26

4.6 Aspectos históricos das redes sem fio .................................................................. 27

4.6.1 A tecnologia Wireless.......................................................................................... 27

4.6.1 Wi-fi ...................................................................................................................... 28

4.7 Protocolo de comunicação TCP/IP ........................................................................ 28

4.8 Software .................................................................................................................. 30

4.8.1 Linguagem C e C++ ............................................................................................ 30

4.8.2 Linguagem SQL .................................................................................................. 31


4.8.3 Linguagem PHP .................................................................................................. 32

4.8.1 Sistema de banco de Dados ............................................................................... 32

5. METODOLOGIA ....................................................................................................... 34

5.1Área de estudo ........................................................................................................ 34

5.2 Materiais e Métodos ............................................................................................... 35

6.RESULTADOS E DISCUSSÕES.............................................................................. 42

6.1 Testes do protótipo................................................................................................. 42

7.CONCLUSÃO ............................................................................................................ 46

8.REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 47
13

1. INTRODUÇÃO

Com o crescente aumento na tarifa de água, afetando diretamente o bolso do


consumidor, juntamente com a alta demanda na automatização de sistemas nos
últimos anos, a busca pelo aperfeiçoamento na medição de água tem se tornado
realidade, visando a proteção do meio ambiente, buscando formas de detecção de
vazamentos indesejados, promovendo a propagação da conscientização entre as
pessoas sobre a diminuição do desperdício de água, já que a taxa de desperdício nos
últimos doze anos, chega a níveis próximos a 40%.

O hidrômetro implantado atualmente nas residências pelas companhias de


abastecimento de água é um dispositivo mecânico, bastante simples e robusto,
proporcionando ao consumidor apenas um valor médio do que foi gasto de água
durante o dia na fatura final, possibilitado realizar sua leitura apenas manualmente,
proporcionando um maior risco de erro.

“Existem diversos tipos de erros que podem influir nas medições, dentre eles,
falta de atenção do operador, pouco treino, diferença de escala, entre outros”
(CABRAL, 2004).

Para Rocha et al. (2014), atualmente, o assunto sustentabilidade está entre os


assuntos mais discutidos nas principais convenções mundiais relacionadas a
preservação do meio ambiente, onde o principal assunto, é a conscientização das
pessoas sobre o uso da água.

O trabalho consiste na implantação de um sistema que automatiza o método


de medição utilizado pelas concessionárias de água, mostrando em tempo real o que
está sendo consumido, o sistema também coleta essas informações de consumo,
armazenando-as em um banco de dados online, para que o responsável em realizar
a leitura ou até mesmo o consumidor, possa acessa-las a qualquer hora,
proporcionando uma leitura precisa e um monitoramento do consumo de água, que
beneficiaria tanto a concessionária quanto o consumidor.

Segundo Setzer (2002) cada vez mais, as informações informais deixaram de


satisfazer os seres humanos, buscando formas mais objetivas e abstratas, abrindo
espaço cada vez mais para informações formais que podem ser expressas
14

matematicamente, estas tratadas como fórmulas pelos programas que a máquina


executa.

O projeto utiliza um sensor de vazão que tem a finalidade de captar o fluxo de


água consumido pela residência, transformando-o em sinais elétricos que serão lidos
e armazenados pelo Microcontrolador Arduino, que tem a função ler os sinais de
entrada produzidos pelo sensor, processar esses dados, e posteriormente transmitir
esses dados a um banco de dados online através de um módulo wireless.

Para o funcionamento do Arduino, é necessário o desenvolvimento de uma


lógica de programação, desenvolvida ao longo do projeto no Integrated Development
Environment (IDE) do Arduino, que é um software gratuito e livre que utiliza a
linguagem C++ como base.

Segundo Campos (2006), Software livre é aquele que pode ser utilizado,
reproduzido, estudado e aperfeiçoado sem contenção, permitindo assim que o usuário
adéque determinado programa conforme seus requisitos.
15

2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo geral

Desenvolver um protótipo com baixo custo, a fim de monitorar e armazenar o


consumo de água de uma residência por meio de um dispositivo que possua acesso
à internet, através de dados fornecidos por um hidrômetro digital.

2.2 Objetivos específicos

• Realizar pesquisas bibliográficas sobre todos os componentes do projeto,


destacando suas características e vantagens.
• Montar um banco de dados online
• Apresentar de maneira prática os conhecimentos adquiridos nas disciplinas
Microprocessadores e controle digital de processo.
• Efetuar medições em um sistema hidráulico residencial, expondo os resultados
atingidos.
16

3. JUSTIFICATIVA

Com auxílio da tecnologia, que vem crescendo em uma curva exponencial, o


ser humano busca cada vez mais reduzir erros, o protótipo apresentado nesse
trabalho lida com essa ideia juntamente com a preocupação em proteção do meio
ambiente. Erros de leitura e imprecisão de equipamentos analógicos podem causar
enormes transtornos e despesas, tanto para o consumidor final, quanto para a
concessionária de água. Através do estudo de caso, será mostrado que o processo
digital facilita a detecção de vazamentos mais rapidamente, já que tratamos de um
processo preciso onde será possível fazer o monitoramento através de uma interface
em um computador, celular e outros.

O sistema poderá trazer agilidade no processo de leitura, já que o profissional


responsável não precisa entrar na residência para efetuar a mesma trazendo também
segurança e conforto tanto ao consumidor quanto a concessionária, além do mais é
capaz de individualizar sistemas coletivos, ou pontos de água, a fim de mensurar
quanto está sendo gasto naquele local, propondo uma conscientização do usuário, já
que o próprio tem acesso em tempo real o que está gastando.

A elaboração deste projeto se justifica também, por proporcionar a elaboração


de um trabalho prático, onde conhecimentos nas áreas de eletrônica, programação e
telecomunicações, adquiridos ao longo desses 5 anos, serão aplicados.
17

4. REFERENCIAL TEÓRICO

Para uma melhor percepção e verificação do trabalho proposto, é essencial


entendermos todos os princípios desse projeto, bem como as peculiaridades das
tecnologias utilizadas na construção do protótipo e da aplicação Web.

4.1 Sistema de saneamento básico no Brasil

O primeiro prenúncio de saneamento no Brasil, aconteceu no ano de 1561,


quanto o então o militar Estácio de Sá ordenou seus escravos furarem o primeiro poço
para abastecer a cidade do Rio de Janeiro. Em 1673 deu início a construção do
primeiro canal de abastecimento do país, onde o mesmo ficou pronto em 1723,
levando água do rio carioca em direção ao Chafariz, hoje em dia, esse canal é
conhecido como “Arcos da Lapa” (BARROS, 2014).

Barros (2014), também fala que no final do século XIX ouve uma sistematização
no sistema de abastecimento do Brasil pelos líderes das províncias, onde os mesmos
entregaram as concessões a companhias estrangeiras, porém devido à uma má
administração juntamente com um serviço prestado muito ruim das mesmas, ocorreu
uma estatização do sistema de saneamento no início do século XX, a partir daí,
somente no ano de 1940 teve início a comercialização do sistema de saneamento,
surgindo assim então as autarquias e recursos de financiamento para o sistema de
saneamento, com influência do Serviço Especial de Saúde Pública (SESP),
denominada nos tempos atuais de Fundação Nacional de Saúde (FUNASA).

Segundo dados do IBGE (2010), em 2008 o Brasil mantinha cerca de 40


milhões de ligações de água, onde 84,2% possuíam medidores capazes de mensurar
o consumo, já o restante, 15,8% o valor cobrado na conta de água era por meio de
estimativa de consumo, não tendo um valor correto do que foi gasto. Também afirma
que entre os anos de 2000 a 2008 houve um avanço de 35% com relação aos pedidos
de ligações de hidrômetros, apresentando assim um desenvolvimento no sistema de
fornecimento de água.
18

4.1.1 Hidrômetro aplicado atualmente

Segundo a Portaria n.º 436 do INMETRO (2011), o hidrômetro utilizado nas


residências para medição de água potável, pode ser definido como um mecanismo
destinado à mensurar constantemente o fluxo de água, memorizar e posteriormente
exibir o volume de água consumido.

Já Passos, Quadros e Aveiro (2015), define o hidrômetro atual implantado


como um dispositivo mecânico, robusto e bastante simples com a finalidade de fazer
somente a quantificação do volume de água que passa pela tubulação do sistema de
distribuição do estabelecimento, podendo ser ele residencial, comercial, industrial ou
público, para que então o volume consumido possa ser tarifado pelos órgãos
encarregados.

Existem dois tipos básicos de hidrômetros, volumétrico e taquímetro.

• Tipo Taquímetro: Esse tipo de medidor possui uma pequena turbina


(espécie de uma hélice), onde a mesma é acionada pelo fluxo de água
que passa por ela gerando movimentos de rotação, acionando assim o
totalizador, cuja função do mesmo é registrar valores de fluxo conforme
o giro e velocidade da hélice. (PASSOS; QUADROS; AVEIRO, 2015).
• Tipo volumétrico: Esse tipo de medidor substitui a “hélice” do medidor
tipo taquímetro, por um êmbolo ou disco, o êmbolo movimenta em torno
do seu próprio eixo conforme o fluxo do líquido que passa por ele,
gerando um movimento circular, para acionamento do totalizador.
(PASSOS; QUADROS; AVEIRO, 2015)

Segundo o INMETRO (2000), os tipos de vazões aplicadas para a


determinação dos hidrômetros são as seguintes:

• Vazão máxima (QMáx.): é o valor de maior vazão, expressa em m³/h,


onde o hidrômetro é requerido a trabalhar por um curto intervalo de
tempo, mantendo o valor medido entre os erros máximos aceitáveis,
assegurando seu comportamento metrológico nas aplicações entre suas
condições de aplicação;
19

• Vazão nominal (Qn.): é o maior valor de vazão nas circunstâncias de


aplicação, expressa em m³/h, na qual o hidrômetro é imposto a funcionar
de forma efetiva respeitando os erros máximos aceitáveis.
• Vazão de transição (Qt.): vazão em fluxo constante, que determina a
divisão dos campos de aferição superior e inferior.
• Vazão mínima (Qmin.): é o valor de vazão mínimo que o hidrômetro é
capaz de mensurar valores de medição sem os erros máximos
permitidos.
• Início do movimento: Valor de vazão a qual o medidor começa a
mensurar o fluxo de água que passa por ele, sem a submissão as
imprecisões toleráveis.

Silva (2014), fala que além dessas definições, vale ressaltar que a vazão
nominal é equivalente a 50% da vazão máxima, valor estipulado pelos fabricantes
para que o hidrômetro esteja em conformidade em relação aos erros máximos
admissíveis.

A tabela 01, mostra as vazões de transição e mínimas, relativas aos


hidrômetros para medição de água fria, com vazão nominal de no máximo 15m³/h,
classificando assim a classe metrológica dos mesmos em A, B ou C.

Tabela 1: Valores das vazões de transição e mínima, de acordo com as vazões nominais e
classes metrológicas dos hidrômetros.
Vazão Nominal (m³/h)
Classes metrológicas 0,6 0,8 1,0 1,5 2,5 3,5 5,0 6,0 10,0 15,0
Qmin (m³/h) 0,024 0,030 0,040 0,040 0,100 0,140 0,200 0,240 0,400 0,600
A Qt (m³/h) 0,060 0,075 0,100 0,015 0,250 0,350 0,500 0,600 1,000 1,500
Qmin (m³/h) 0,012 0,015 0,020 0,030 0,050 0,070 0,100 0,120 0,200 0,300
B Qt (m³/h) 0,048 0,060 0,080 0,012 0,200 0,280 0,400 0,480 0,800 1,200
Qmin (m³/h) 0,006 0,008 0,010 0,015 0,025 0,035 0,050 0,060 0,100 0,150
C Qt (m³/h) 0,009 0,011 0,015 0,023 0,038 0,053 0,075 0,090 0,150 0,225
Fonte: Adequado de INMETRO (2000).

Observando as três classes metrológicas consideradas na tabela 1, pode-se


notar que a classe C é a mais suscetível a baixas vazões, onde a vazão mínima
representa 1% do valor nominal, já para a Classe B, esse valor é dobrado, ficando
20

com a vazão mínima de 2% da nominal. Silva (2015), afirma que o tipo de hidrômetro
mais aplicado no Brasil é o taquímetro, onde a classe metrológica predominante é a
B.

Vale ressaltar que Coelho (2009), descreve que existe uma ideia de serem
excluídas essas classes metrológicas A B e C, sendo trocadas por uma nova
formulação, onde estipula hidrômetro tipo 1 e 2, com uma combinação entre a vazão
mínima e nominal.

Na figura 1, mostra o hidrômetro utilizado atualmente nas residências, os


primeiros quatro dígitos são para contabilizar o valor de m³ consumido, os dois últimos,
na cor vermelho, indicam o valor de centenas, e dezenas de litros respectivamente.

Figura 1: Hidrômetro
Fonte:ACQUATECNOLOGIA, 2015.

4.1.2 Processo atual de leitura

Atualmente no brasil existem diversas agencias de saneamento básico, onde


cada uma possui peculiaridades. No trabalho proposto, foi utilizado como referência a
tarifação e métodos de leitura realizados no município de João Pinheiro-MG, cujo qual
tem a COPASA como responsável por todo serviço de saneamento, incluindo
tratamento da água e esgoto, distribuição e manutenção de todo sistema de
saneamento do município.
21

O processo de leitura atualmente é realizado manualmente por um profissional


especializado, denominado leiturista, onde o mesmo recebe uma guia contendo todos
os pontos que devem aferidos com a melhor rota a ser seguido, já pré-determinada
pela concessionária responsável pelo abastecimento na região, com intuito de
percorrer o maior número de instalações, em um menor intervalo de tempo. O serviço
prestado pela concessionária tem por finalidade fazer o abastecimento de água em
cada instalação juntamente com tratamento de esgoto (Lima, 2015).

Lima (2015), também fala que o preço das tarifas é especificado de forma
progressiva por meio de faixas, isto é, o valor do m³ é variável conforme o consumo,
quanto maior, mais elevado será o preço do m³ unitário de agua. O valor do serviço
de esgoto dinâmico tratado (EDT), é proporcionalmente ao volume de água
consumido, proporção essa firmada pelas concessionárias de 90%.

Segundo Acquatecnologia (2015), o hidrômetro residencial fornece a


quantidade de água total utilizada, desde sua instalação. Para realizar as leituras o
profissional responsável, anota os números da cor preto correspondente ao valor
consumido em m³, desprezando os números vermelhos. A medição do consumo
mensal é realizada através da subtração da leitura atual pela leitura do mês anterior,
conforme a fórmula a seguir:

𝑉𝑀 = 𝑉𝑇 − 𝑉𝐴

VM=Valor mensal.

VT= Valor Total.

VA=Valor atual.

4.2 A Domótica

A Domótica é uma área da ciência muito nova, não possuindo um grupo de


dispositivos, protocolos e equipamentos padronizados, diversos desses, ainda são
atribuídos do ambiente predial e industrial, porém devido à forte demanda nos últimos
anos, estão sendo criadas instituições como a HAVA (Home Áudio Vídeo
Interoperability), CABA (Continental Automated Buildings Association), a OSGi (Open
Services Gateway Initiative) e AURESIDE (Associação Brasileira de Automação
22

Residencial), a fim de organizar esse setor, aumentando o convívio entre as


entidades voltadas a este ramo, a fim de padronizar e alavancar a Domótica (ABREU;
VALIM, 2011).

Apesar de Abreu e Valim (2011), falarem que a Domótica é uma ciência nova.
Bolzani (2007), comenta que desde a criação dos primeiros eletrodomésticos, no ano
de 1920, os fabricantes já usavam a expressão “casa do futuro”, a fim de convencer
as pessoas que seus equipamentos iriam trazer melhorias nas tarefas rotineiras e
fatigantes das donas de casa naquele tempo.

Lima (2015), afirma que mesmo após tantos anos, preservou-se o conceito de
que a casa do futuro é formada por dispositivos e eletrodomésticos conectados,
buscando o monitoramento em tempo real e a automatização dos mesmos, a fim de
trazer comodidade e facilidade aos moradores dessas residências.

4.2.1 Tipos de automação e Domótica

Os sistemas abrangidos na Domótica podem ser divididos em três categorias,


onde a dificuldade está ligada ao nível de automatização da infraestrutura, e o grau
em que o usuário terá que se relacionar com o sistema de automação. Os três tipos
são:

• Sistemas Autônomos: Nesse tipo de sistema, podemos ligar ou desligar um


dispositivo específico conforme o ajuste já pré-definido pelo usuário, contudo
nesse esquema cada subsistema é independente, ou seja, dois dispositivos
são possuem relação um ao outro. (TEZA, 2002).
• Integração de Sistema: Nessa classe, os sistemas são projetados para terem
inúmeros subsistemas incorporados em um único controlador, porém o sistema
é limitado a funcionar somente na forma que seu fabricante produziu.
Basicamente refere-se a um controle remoto desenvolvido para ser usado em
diversos locais (TEZA, 2002).
• Sistema complexo: O dispositivo produzido pode ser customizado a fim de
satisfazer as necessidades do usuário, podendo ser modificada posteriormente
pelo integrador do sistema, tornando-se o sistema como um gerenciador, de
maneira oposta ao sistema integrado, que funciona como um controle remoto.
23

Esse tipo de sistema necessita de uma resposta de status de todos os


dispositivos e uma comunicação de mão dupla (Full-Duplex), (TEZA, 2002).

Se tratando do protótipo apresentado, e conforme as características citadas


acima, o sistema será englobado no conceito de “Sistema complexo”, já que o
microcontrolador utilizado permite a modificação do usuário através do ambiente de
desenvolvimento (IDE).

4.3 Sensores

Para que seja possível a entrada de informações em qualquer sistema, é


necessário a utilização de sensores. Segundo Louzano (2010), sensores são
instrumentos eletromecânicos ou eletrônicos encarregados em fazer a conversão de
alguma forma de energia para sinais elétricos, sinal esse podendo ser analógicos ou
digitais, porém devem abarcar toda informação necessários para que o
microcontrolador faça o processamento dos dados.

Já Patsko (2010), define que sensor é “aquilo que sente”, cujo o mesmo tem a
função de fazer análise da condição de um determinado ambiente ou elemento, como
temperatura, pressão, luminosidade, etc., classificando-o como um transdutor, que é
um dispositivo que é capaz de transformar um tipo de energia em outro.

Apesar da vasta diversidade de sensores, podemos dividi-los em dois tipos:


sensores digitais e sensores analógicos. Explicados brevemente a seguir:

Sensor analógico: Nessa categoria, o sensor pode reconhecer seja qual for o
seu sinal de saída ao longo do tempo, desde que os valores estejam em sua faixa de
operação. Os dados desses tipos de sensores são coletados através de elementos
sensitivos juntamente com os circuitos eletrônicos analógicos, para fazer a conversão
de uma grandeza física para sinais elétricos. (WENDLING, 2010).

A figura 2 mostra a variação de temperatura em um determinado sensor pelo


sinal de saída, dado em mV (Mili Volt), na forma analógica.
24

Figura 2: Gráfico de um sinal analógico


Fonte: automações.com.

Sensor digital: Essa classe de sensor pode emitir somente duas formas no seu
sinal de saída ao longo do tempo, podendo ser deduzidos como um ou zero (sim ou
não). Não se encontram espontaneamente grandezas físicas que possuem esses
valores, porém esses sinais são enviados ao sistema de controle logo após de serem
transformados por um circuito eletrônico (comparador). Esse tipo de sensor é bastante
utilizado em processos que necessitam de contagem, detecção de objetos entre
outros.

A figura 3 mostra a variação de tensão pelo tempo de um determinado sensor,


pode-se notar que os valores assumidos ao longo do tempo é se existe tensão ou não,
sinal 0 ou 1.
25

Figura 3: Gráfico de um sinal digital


Fonte: automações.com.

4.4 Microcontroladores

Os primeiros Microcontroladores tiveram início juntamente com os


microprocessadores no começo da década de 70, a Intel foi uma das pioneiras no
ramo, buscando cada vez mais otimizar o processamento de dados através desses
dispositivos. Com base nos conceitos de um microprocessador, dois engenheiros da
Texas Instruments. Gary Boone e Michael Cochram decidiram criar um componente
que abarcava todo um sistema entre um microprocessador e seus periféricos, assim
surgiu o TMS 1000, que era um Microcontrolador de 4 bits com ROM (Memória
Somente de Leitura) e RAM (Memória de Acesso Aleatório) incorporados. (Martins,
2005).

Com o passar do tempo juntamente com as evoluções na tecnologia a


utilização desse tipo de dispositivo se tornou excelente opção para quem procura
soluções que requerem processamento, baixo custo de hardware e pouco espaço
físico, com um ótimo custo/benefício. (Martins, 2005).

4.4.1 Características

Segundo Kinopf (2013) um Microcontrolador nada mais é, do que um


dispositivo que integra em um mesmo encapsulamento vários dispositivos
26

computacionais, como memória de programa e dados, dispositivos periféricos como


contadores, comunicação paralela de entrada/saída, conversores analógico/digital,
originadores de PWM entre outros.

Já Souza (2010) define que o Microcontrolador como um pequeno componente


eletrônico, dotado de uma “inteligência” programável, utilizado no controle de
processos lógicos.

4.5 Aspectos históricos do Arduino

A plataforma Arduino teve início na Itália no ano de 2005 através do professor


Massimo Banzi ver a necessidade de seus alunos de design ter um contato maior com
a tecnologia, porém ensinar programação e eletrônica para pessoas leigas não é uma
tarefa simples, outro obstáculo era inexistência de placas com bom custo/benefício no
mercado, analisando isso, Massimo, juntamente com seu aluno David Cuartielles, que
ficou responsável em criar a linguagem de programação do Arduino, decidiram
embarcarem na criação de sua própria placa. (GODOY,2012).

Segundo Lima (2015) os criadores do Arduino decidiram fazer a plataforma do


tipo Open-Source, isto é, uma plataforma de código livre onde permite que seus
usuários acessem seu hardware tanto software e modifica-las conforme sua
aplicação. Porém a marca Arduino foi lançada de maneira que demais produtos não
levassem o nome da plataforma sem o consentimento dos mesmos, nascendo assim
diversas réplicas, como por exemplo Seeeduino, BoArduino, Sippino, vendidos em
várias lojas na internet.

4.5.1 O Arduino

Arduino é composto por dois componentes principais: plataforma eletrônica


física e um recinto de desenvolvimento para formação de aplicações computacionais
(IDE), destaca-se dentre as demais plataformas, seu fácil manuseio e vasta aplicação.
(ROCHA et al. 2014).
27

Na linguagem prática, a plataforma Arduino nada mais é que um


minicomputador, onde o mesmo é o “cérebro” do projeto, sendo possível programa-
lo, realizar alguma operação ou leitura de algum sensor com o próprio conectado a
algum computador que tenha instalado a IDE.

4.6 Aspectos históricos das redes sem fio

Segundo Menezes (2009) Existem várias versões sobre os primórdios da


tecnologia Wireless, porem o início mais ressaltado por livros, é o envio de códigos
Morse em 1901, pelo físico e inventor italiano Guglielmo Marconi, mas diversos outros
são utilizados, como a descobrimento da indução eletromagnética por Faraday em
1831.

Já Engst e Flsieshman (2005) falam que as primeiras redes wireless teve início
no ano de 1971, por meio de estudos elaborados na universidade no Havaí, onde esse
estudo baseava-se na conexão de computadores de quatro ilhas distintas. Em 1980,
esse tipo de tecnologia começou a ser usada para compartilhamento de informações
entre computadores pessoais.

Redes Wireless, ou tecnologia que usa ondas de rádio para comunicação entre
dispositivos, decorreu-se a uma grande evolução no final do século passado,
envolvendo uma vasta descoberta e progressos na comunicação global, gerando uma
extensa malha de redes sem fio. (MENESES, 2009).

4.6.1 A tecnologia Wireless

Segundo Engst e Flsieshman (2005), o termo Wireless quer dizer “sem fio”,
sendo assim, são redes onde o transmissor e o receptor se comunicam por meio de
ondas eletromagnéticas, laser ou infravermelho, dispensando a utilização de cabos.

Concordando com Engst e Flsieshman, Almeida (2009) fala que a tecnologia


Wireless nada mais é do que um arranjo de comunicação, em que os dispositivos
utilizam radiofrequência, Ultrassom, ou infravermelho para troca de informações,
28

dispensando o uso de cabos. Esses dados geralmente são codificados em sinais de


formatos digitais e analógicos, expandindo assim a multiplicidades das redes.

Existem diversos tipos de redes com a tecnologia Wireless, destacando as mais


utilizadas, o WiMax, Bluetooth, Wi-Fi (Wireless Fidelity), InfraRed (Infravermelho).
(ENGSTE; FLSIESHMAN, 2004).

4.6.1 Wi-fi

Lançado pela WiFi Alliance, a marca WiFi baseada no padrão IEEE 802.11,
possibilita a conexão de diversos dispositivos sem o uso de cabeamento, transmitindo
assim os dados por meio de ondas eletromagnéticas transmitidas pelo roteador, que
nada mais é, que um dispositivo que recebe sinais decodifica-os e posteriormente
transmite as informações a partir de uma antena. (BATISTA, 2013).

4.7 Protocolo de comunicação TCP/IP

No início das redes de computadores, na década 60, os computadores com


grande porte eram autônomos, ou seja, máquinas de diferentes fabricantes eram
impossíveis de se intercomunicarem, a partir daí, a ARPA (Advanced Research
Projects Agency), buscou uma solução para conectar todas essas máquinas,
apresentando em 1967 em uma reunião da ACM (Association For Computing
Machinery) a ideia da ARPANET, que consistia em uma rede de pequeno porte, onde
todos os computadores eram conectados entre si. Em 1969 a ARPANET já possuía
quatro nós, um na (UCLA) Universidade da Califórnia em Los Angeles, outro na (SRI)
Stanford Research Institute, na Universidade da Califórnia em Santa Bárbara (UCSB),
e por último, na Universidade de Utah, todos esses pontos estavam interconectados
através dos IMPs, (Interface Message Processor) formando uma pequena rede, que
tinha o NCP (Network Control Protocol) como softwares responsável em realizar a
comunicação, surgido assim o primeiro protocolo de comunicação. (FOROUZAN,
2008).
29

Com base nessa ideia, no ano de 1973 Departamento de Defesa do governo


dos Estados Unidos da América (DoD - Department of Defense), decidiu conectar
parte as universidades e órgãos do governo. (MATTOS, 2005).

A ARPANET apareceu como uma rede que seguiria ilesa, caso acontecesse
alguma eventualidade com um dos servidores, vendo isso, os engenheiros decidiram
criar protocolos que possibilitassem que essas funções fossem colocadas em prática,
oferecendo flexibilidade, confiabilidade e fácil implementação. À vista disso, foi criada
a arquitetura TCP/IP. (MATTOS, 2005).

Em concordância a isso, Lima (2015) destaca que protocolos são basicamente


“regras estabelecidas”, que os dados devem seguir, onde sua aplicação é bastante
vasta. O protocolo TCP é encarregado pela conexão, entrega ordenada dos pacotes
de dados, controle de fluxo e confiabilidade.

• Confiabilidade: Faz uma comparação entre a origem e o destino,


verificando se a informação chegou exatamente com o mesmo número
de pacotes, caso aconteça isso, simboliza que é confiável o tráfego
(TANENBAUM, 2006).

• Entrega ordenada: A internet é uma rede de dispositivos muito


complexa, fazendo que os dados enviados não cheguem em forma
ordenada ao destinatário, esses dados são remontados na mesma
ordem que foi enviado, através do protocolo TCP (TANENBAUM, 2006).

• Controle de fluxo: Aponta que a informação chegou ao destinatário, em


virtude que o protocolo solicita uma resposta, confirmando a chegada de
todos os pacotes ao destino (TANENBAUM, 2006).

Para que todas essas informações cheguem ao destinatário correto, foi criado
o IP (protocolo internet / Internet Protocol) onde o mesmo tem a função de fazer o
endereçamento de todos os dispositivos dentro de uma rede, podendo assim atribuir
de modo correto o rastreio de destinatários no servidor, realizando o roteamento da
rede (TANENBAUM, 2006).
30

4.8 Software

Nesse tópico será discutido todas as tecnologias de software para


desenvolvimento do projeto.

4.8.1 Linguagem C e C++

Linguagem C foi desenvolvida na década de 1970 pelo cientista Dennis M.


Ritchie, nos laboratórios Bell, no período de produção Unix, que era um sistema
operacional que seria aplicado no computador PDP-11 da digital Equipament
Corporation (DEC). (SAADE, 2003).

Saade (2003), também fala que a Linguagem C trouxe o legado de várias outras
linguagens de programação, trazendo princípios e atributos da linguagem BCPL,
criada no ano de 1967 pelo cientista da computação Martin Richards e também da
linguagem B, produzida no ano de 1970 por Ken Thompson.

Com base na mesma ideia, no ano de 1980 o dinamarquês Bjarne Stroustrup


também nos laboratórios Bell criou a linguagem C++, baseada na linguagem C,
Stroustrup complementou características de orientação a objetos, trazidas da
linguagem “Simula 67”, tornando ligeiramente uma linguagem de larga utilização.
(SAADE, 2003).

Em concordância a isso, Mattos (2005), fala que entre todas as linguagens de


programação, a C++ é consideravelmente uma das mais prestigiadas por engenheiros
e programadores profissionais, permitindo facilmente a agregação em outras
linguagens e bibliotecas, tornando a linguagem mais indicada para criação de
softwares de alto nível.

Como mostra a figura 4, a linguagem C++ é um subconjunto de C, mudando


apenas detalhes, fazendo que um software com base em na linguagem C++ seja da
mesma forma um software com base na linguagem C.
31

Figura 4: Conjunto da linguagem C++.


Fonte: Saade (2003).

4.8.2 Linguagem SQL

A linguagem SQL foi construída originalmente pela IBM Research na década


de 1970, inicialmente foi chamada de SEQUEL, abreviação de "Structured English
Query Language" a partir daí o porquê de até nos dias atuais, a sigla em inglês ser
frequentemente expressada “siquel”. Sua primeira aplicação com grande proporção
foi em um projeto da IBM, que recebeu o nome de System R, a partir daí a linguagem
SQL se tornou parte essencial de inúmeros produtos rentáveis da IBM e de outros
produtores. (DATE, 2004).

Passos, Quadros e Aveiro (2015), fala que a linguagem SQL foi construída com
intuito de controlar dados em um sistema de banco de dados relacional, onde se trata
de uma linguagem fundamentada na álgebra relacional, com sentidos bastante
concretos, e empregada na modelação de informações.

A SQL foi padronizada como linguagem de banco de dados relacional, como


característica, esse tipo de linguagem conta com um conjunto de comandos que
proporcionam a definição dos dados, chamado de DDL (Data Definition Language),
facilitando a alteração de objetos de banco de dados. (DATE, 2004).
32

4.8.3 Linguagem PHP

Oglio (2015), conta que a linguagem de programação PHP (PHP Hypertext


Preprocessor, inicialmente Personal Home Page) foi criada no ano de 1994 por
Ramus Lerdorf. Essa linguagem era constituída por um grupo de scripts escritos em
Linguagem C, Ramus utilizava-a para monitorar o acesso ao seu currículo na internet,
com o passar do tempo, essa linguagem foi se aprimorando, sendo adicionado vários
recursos como a comunicação com banco de dados. Em 1995 o código-fonte do PHP
foi disponibilizado para que mais desenvolvedores pudessem se juntar ao projeto.

Passos, Quadros e Aveiro (2015), fala que PHP é uma linguagem do tipo script
opensource, onde é bastante utilizada para desenvolvimento de sites devido sua
possibilidade de ser embutida em outros códigos HTML, possibilitando uma
comunicação entre os códigos predominantes do HTML. O diferencial do PHP para
outras linguagens de programação semelhantes, é a maneira em que é executado, no
qual os códigos são processados dentro do servidor e apenas o HTML é enviado para
o usuário assegurando uma maior segurança para o sistema.

Em concordância a isso Niederauer (2011) fala que a característica mais


importante do PHP é que além dessa linguagem ser gratuita, esse tipo de software
tem código-fonte aberto, onde toda documentação está disponível em seu site oficial.

4.8.1 Sistema de banco de Dados

Os Sistemas gerenciadores de banco de dados (SGBD), tiveram início por volta


de 1960, sendo criados com base nos sistemas de arquivos primordiais. Entre as
características principais de um SGBD, pode ser destacado: gestão das contenções
de integridade do banco de dados, restauração de falhas, controle de concorrência,
coordenação da ferramenta de armazenamento de dados e coordenação de
transações (DATE, 2004).

Date (2004), também cita que um sistema de banco de dados (SGBD) é


basicamente um sistema computadorizado de manutenção de registros, onde seu
objetivo central é guardar informações, permitindo que seus utentes peguem e
33

renovem essas informações quando solicitado, informações esse podendo ser


qualquer coisa, desde que tenha sentido à entidade ou indivíduo que o sistema está
auxiliando.

Já Silberschatz (1998), define que um Sistema de Banco de Dados é um grupo


de dados correlacionados e centralizados, que podem conter informações de uma
determinada instituição em particular proporcionando aos usuários um ponto de vista
abstrato desses dados, geralmente são construídos para gerenciar grandes
quantidades de informações.

Sistema de bancos de dados acabou tomando-se uma ferramenta essencial na


vida da sociedade moderna, sem mesmo perceber, nos deparamos com alguma
atividade que necessite de um banco de dados, como por exemplo, realizar um saque
em um caixa eletrônico, consultar em uma biblioteca online, navegar nas redes sociais
e muitos outros. (ELMASRI; NAVATHE, 2005)

A figura 5 a seguir demonstra de forma simplificada um sistema de banco de


dados, como demonstra a imagem, um sistema SGBD envolve quatro componentes
principais, sendo eles: dados, hardware, software e usuários.

Figura 5: Sistema de banco de dados.


Fonte: O autor.
34

5. METODOLOGIA

5.1 Área de estudo

O projeto foi montado em uma residência localizada na rua Rogério Silveira,


número 141, no bairro alvorada, na cidade de João pinheiro que é localizada no
noroeste de minas gerais, residência essa que possui um consumo de água médio de
22m³ por mês.

O município de João pinheiro possui uma área de 10.727,471 km², sendo o


maior município do estado de minas gerais em extensão territorial, pouco menos do
dobro de todo território do distrito federal, e superior a países como porto rico, Chipre
entre outros. Possui uma população média de 48.751 mil habitantes, com uma
densidade demográfica de 4,22 (hab./km²), tendo um clima do tipo tropical típico. A
cidade é cortada pela BR 040, que é encarregada em fazer a ligação Brasília-Belo
Horizonte, ficando 336km da capital Brasília e 380km de Belo Horizonte (ACE,2017).

A economia na região gira em torno especialmente do agronegócio, ressaltando


a pecuária (bovinos de corte e leite), a cidade também possui empresas
sucroalcooleiro e agroflorestal, empregando parte da população do município.
35

5.2 Materiais e Métodos

No trabalho proposto foram realizadas pesquisas bibliográficas por meio de


informações publicada em artigos, livros, sites, com ênfase em controle e
monitoramento instantâneo, além disso o trabalho conta com um estudo de caso.

O protótipo foi instalado antes de todas as saídas de água, próximo ao


reservatório de água da residência, buscando minimizar os erros dos dados coletados
pelo protótipo, em relação ao hidrômetro mecânico. Para calibração e validação do
mesmo, foram realizados testes buscando mensurar a margem de erro do sensor,
verificando assim se os componentes escolhidos para a realização do projeto
apresentam viabilidade.

Para aprimoramento do projeto foram realizados cálculos com intuito de se


obter precisão na coleta de dados, além de testes de bancada para avaliar a
credibilidade do sistema. Com relação ao processamento das informações, utilizou-se
o Arduino Mega 2560 como mostra a figura 6, ele conta com dimensões 101,6 mm x
53,4mm, peso 150g, obtém-se 40mA corrente contínua por pino de I/O, 50mA para o
pino 3.3V, tensão de operação 5V, baseado no Micro controlador ATmega2560,
possui 54 pinos de entradas e saídas digitais onde 15 destes podem ser utilizados
como saídas PWM, possui 16 entradas analógicas, 4 portas de comunicação serial,
uma conexão USB, uma conexão ICSP, um oscilador de cristal de 16Mhz e um botão
de reset. (RODRIGUES et. al., 2012).
36

Figura 6:Arduino MEGA 2560.


Fonte: O autor.

A função do Arduino no projeto é basicamente processar todas aos sinais de


entrada de forma a obter com exatidão os dados de saídas, assim como permitir a
conexão de todos os componentes eletrônicos em suas devidas portas. Para
alimentação do mesmo, foi utilizado uma bateria de 9V com capacidade de
Capacidade: 170mA.

A figura 7 mostra o sensor de fluxo utilizado, modelo YF-S201, com tensão de


operação 5 - 24V, corrente máxima 15mA (5V), faixa de fluxo 1-30 L/min, temperatura
de trabalho 25 a 80°C, consiste em um pequeno rotor, acoplado em uma carcaça de
plástico, do jeito que quando o fluxo de água passa pela câmara, a pequena hélice
acoplada no rotor se movimenta, gerando pulsos elétricos à serem lidos pelo micro
controlador. O sensor utilizado no projeto possui diâmetro ½, neste caso o fator de
calibração usado foi 5.5, que significa o número de pulsos emitidos pelo sensor. Para
se obter a quantidade em litros precisa multiplicar o total coletado no período
configurado por 5.5.
37

Figura 7: Sensor de vazão YF-S201.


Fonte: O autor.

Para a comunicação entre o protótipo e a rede local foi utilizado o módulo Wi-
Fi ESP8266 ESP-01, conforme figura 8, este módulo destaca em relação aos demais,
devido ser bastante compacto e com baixíssimo custo. Outra vantagem é que este
módulo pode ser facilmente integrado a outras soluções, através de uma comunicação
seria.

Figura 8: Módulo Wireless ESP8266 ESP-01.


Fonte: O autor.
38

Todos os componentes, em exceção o sensor de vazão, foram abrigados em


um quadro fabricado em PVC, com as dimensões de 400x300mm, a fim de proteger
contra poeira e respingos de água provenientes do telhado da residência.

Para desenvolvimento da lógica de programação, primeiramente foi montado


um fluxograma de operação, com as diretrizes que o programa devia seguir, conforme
figura 9.

Figura 9: Fluxograma de operação do protótipo.


Fonte: O autor.

Após isso, foi dado início a criação da lógica de programação, desenvolvida na


Integrated Development Environment (IDE) do Arduino, esse software é livre, e usa a
linguagem de programação C++ como base, através do mesmo foi desenvolvido e
posteriormente compilado o código de programação no Arduino, podendo assim,
editar e verificar erros. Essa ferramenta pode ser baixada em www.arduino.cc.
39

A figura 10 explica detalhadamente o ambiente de desenvolvimento do Arduino


e suas principais funções.

Figura 10: IDE do Arduino.


Fonte: omecatronico.

Para transferência de dados até a aplicação Web, foi utilizado o método GET
do PHP, que transfere informações do formulário via URL, isto é, os dados coletados
são transferidos através de um link a uma página PHP, onde ela faz uma conexão ao
banco de dados, gravando as informações em uma base de dados. A aplicação Web
dispõe-se de exibir relatórios, buscando o monitoramento do volume de água
consumido na residência. Os relatórios gerados permitem ao usuário recuperar ou
verificar os valores gastos instantaneamente, diariamente, mensalmente ou por um
intervalo de tempo determinado pelo usuário. Para geração dos relatórios gráficos, foi
utilizado a biblioteca fusincharts juntamente com a linguagem e programação PHP.

As condições para o correto funcionamento foram estabelecidas de uma


maneira simples, visando à finalidade do protótipo conforme os itens abaixo:

• O sistema efetua a leitura do consumo em tempo real, enviando essas


informações a cada 30 segundos para o SGBD por meio da internet, gerando
uma coleta;
40

• Durante a coleta, são enviados a quantidade do volume de água consumido e


o horário atual a um banco de dados. A cada coleta, o valor do volume é zerado
na memória do Arduino, quando se deseja realizar a consulta do consumo por
um período de tempo, é realizado uma soma dos valores presentes no banco
de dados;
• O sistema carece de permanecer ligado a todo tempo, para que seja realizado
o registro do fluxo de água consumido, a fim de gerar dados confiáveis;
• A aplicação web é acessível na Internet e expõe os dados da maneira mais
prática possível, de forma que qualquer pessoa leiga no assunto possa utiliza-
lo e entender todas a informações, além disso a aplicação também conta com
uma opção que gera os resultados na forma gráfica, para melhor entendimento.

A figura 11 a seguir, mostra a estrutura do sistema e a conexão de rede do


projeto.

Figura 11 Diagrama de conexão da rede


Fonte: O autor.
41

A figura 12 mostra o protótipo montado na residência, evidenciando cada


componente do projeto.

Figura 12: Protótipo montado na residência.


Fonte: O autor.
42

6. RESULTADOS E DISCUSSÕES

6.1 Testes do protótipo

Para os testes do sensor, foi utilizado um reservatório com capacidade de 2


litros, seguidamente o mesmo foi preenchido com água até chegar em seu nível
máximo, após isso, foi aberta a válvula para que o sensor contabilize o volume de
água proveniente do reservatório, a fim de verificar o quanto o sensor contabilizou
destes 2 litros. Esse procedimento foi realizado por dez vezes.

A figura 13, representa os dados encontrados através da medição feita pelo


sensor.

Figura 13: Gráfico de verificação do sensor.


Fonte: O autor.

De acordo com a figura 13, foi possível verificar que a classe de exatidão do
sensor foi eficiente, pois não houve grandes variações durante os testes,
apresentando uma precisão de 98%.

Após a realização dos testes do sensor, foi realizado a montagem do protótipo


na residência no dia 20-10-2017, e posteriormente dado início aos testes da aplicação
web. Foi observado o consumo de água diário na residência durante uma semana, a
43

figura 14 demonstra a tela inicial da página PHP desenvolvida pelo autor, onde a
mesma é comutada com o banco de dados do projeto.

Figura 14: Tela inicial da aplicação Web.


Fonte: O autor.

Após a seleção da opção “valor em m³ diário”, o usuário será redirecionado


para uma página, onde o mesmo irá preencher o período ou o dia que deseja verificar,
e posteriormente deve clicar na opção “Gerar formulário”, conforme a figura 15.

No projeto em questão, foi verificado o consumo durante os dias 21-10-2017 a


27-1-2017, em concordância com a figura 15.
44

Figura 15: Tela consumo diário da aplicação Web.


Fonte: O autor.

Figura 16: Relatório diário detalhado da aplicação Web.


Fonte: O autor.

A figura 16 mostra o consumo da residência durante os dias 21-10-17 ao dia


27-10-17. Juntamente ao gráfico, pode se verificar que no dia 21-10-17 e 22-10-17 o
consumo da residência foi maior, devido esses serem sábado e domingo
45

respectivamente, dia o qual os moradores realizam trabalhos que necessitam maior


volume de água, mostrando assim que o protótipo desenvolvido teve resultado
positivo, coletando dados em tempo real e armazenando-os em um banco de dados
online, para que possa ser consultado a leitura a qualquer hora e local.

Já o protótipo desenvolvido por Batista (2013), a interface de comunicação é o


wireless ZigBee, porém ele não tem uma aplicação web. Tendo a necessidade do
leiturista recolher as medições, pois as mesmas não são disponibilizas online.
46

7. CONCLUSÃO

O principal objetivo deste trabalho foi criar um protótipo para realizar o


monitoramento do consumo de água de uma residência, com isso tanto a
concessionária de água quanto o consumidor podem verificar o consumo
instantaneamente, ou por um período de tempo, através da aplicação Web, permitindo
coletar a leitura em locais remotos.

Este projeto pode trazer uma grande mudança nas empresas de saneamento
se aplicado, já que atualmente o processo de leitura é feito manualmente, através de
um funcionário que se desloca até as residências para mensurar o valor gasto pelo
consumidor, com essa automatização as empresas de saneamento podem acessar a
leitura da própria sede, poupando recursos humanos, podendo reduzir o número de
funcionários que realizam essas visitas, tendo necessidade de apenas um
responsável por problemas no sistema, como substituição de componentes ou
problemas na comunicação

Finalizando, a protótipo mostrou ser eficaz, conforme o item 6.1, já que foi
colocado em prática os objetivos propostos no início deste trabalho, apresentando que
é plausível a implementação do projeto nas residências.
47

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