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Resumo
O presente artigo tem por objetivo geral analisar a política externa brasileira para o meio ambiente por meio do estudo
comparado entre Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento - ou Rio-92, realizada
em junho de 1992, durante o governo de Luiz Fernando Collor de Mello - e Conferência das Nações Unidas sobre
Desenvolvimento Sustentável - ou Rio+20, realizada vinte anos depois em junho de 2012, durante o governo de Dilma
Rousseff. São examinados os principais pontos comuns e divergentes assumidos pelos distintos governos nas duas
conferências, tendo como objetivo específico esclarecer se o Brasil tem uma política de Estado consolidada em relação
aos assuntos ambientais ou se essa política apresenta variações conforme as mudanças de governo. A análise leva em
conta ambos os aspectos de conjuntura externa quanto interna que influenciaram as posições da delegação brasileira.
Conclui-se que a PEB para o meio ambiente conta com alguns princípios consolidados, tais como a valorização do
multilateralismo e respeito à soberania, mas que a defesa de questões específicas varia conforme a agenda política.
Palavras-chave: Rio-92; Rio+20; Meio Ambiente; Desenvolvimento Sustentável; Política Externa Brasileira.
Introdução
1
Agradecemos as contribuições do Prof. André Reis e dos colegas da disciplina de Política Externa Brasileira III -
UFRGS - 2015/1.
2
Estudante de Graduação do Curso de Relações Internacionais, UFRGS. E-mail: luciana.costa.brandao@gmail.com
3
Estudante de Graduação do Curso de Relações Internacionais, UFRGS. E-mail: m-baptista@hotmail.com
4
Estudante de Graduação do Curso de Relações Internacionais, UFRGS. E-mail: danielmsantos3@gmail.com
5
Estudante de Graduação do Curso de Relações Internacionais, UFRGS. E-mail: figueirafreitas@gmail.com
6
Estudante de Graduação do Curso de Relações Internacionais, UFRGS. E-mail: eduardo.dondonis@hotmail.com
7
Entre os outros nomes utilizados para se referir ao evento, podem ser citados: Cúpula da Terra, Conferência do Rio,
Eco-92, bem como as siglas CNUMAD, UNCED. Não há um consenso sobre as especificidades relacionadas ao uso de
cada nomenclatura.
8
Conforme informado no Relatório Oficial da Delegação Brasileira para a Conferência das Nações Unidas sobre Meio
Ambiente e Desenvolvimento. Ver: DIVISÃO..., 1993, p.33.
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Em ambos os casos incorporamos à nossa análise etapas importantes de negociações e preparações que antecedem a
data específica das conferências, de modo que determinados discursos aqui analisados ocorreram durante o governo de
outros presidentes.
10
Diversas outras conferências e avanços ocorreram ao longo da formação do regime ambiental internacional até o
início da década de 1990. Dado o escopo deste trabalho, optou-se por apresentar alguns marcos específicos
considerados mais relevantes para o tema. Para uma revisão mais detalhada sobre o debate ambiental a nível
internacional, ver: SAAVEDRA, 2014.
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Entre os efeitos da destruição da camada de ozônio – e a consequente maior exposição dos indivíduos aos raios ultra-
violata (UV) – estão o melanoma maligno (câncer de pele), catarata, enfraquecimento do sistema imunológico e o
envelhecimento precoce.
Para um estudo comparado completo entre a Rio-92 e a Rio+20, faz-se necessário analisar as
conjunturas internas e externas dos períodos em que essas duas conferências ocorreram, uma vez
que influenciaram diretamente na posição brasileira adotada em cada uma das ocasiões. Cabe
destacar, portanto, que tais períodos divergem muito entre si, tanto em termos de conjuntura
internacional quanto na arena doméstica brasileira.
No que diz respeito aos fatores internos que influenciaram a postura brasileira, as duas
conferências ocorreram em momentos qualitativamente opostos. Em linhas gerais, a Rio-92 ocorreu
em um momento de abertura econômica e diminuição do papel dirigente do Estado, ao passo que a
Rio+20 ocorreu em meio a um processo de aumento e redefinição desse papel (OLIVEIRA, 2014).
Em 1992, o Brasil se encontrava no auge da desconstrução do paradigma desenvolvimentista
que havia norteado sua política externa nas últimas décadas. Até o fim do período do regime militar,
diversas questões relativas à agenda do meio-ambiente eram consideradas inegociáveis no campo
internacional, por estarem inseridas em um discurso de afirmação da soberania nacional e que era
legitimado pela defesa do direito dos países do terceiro-mundo ao desenvolvimento (SENNES,
2003). Ademais, o modelo de crescimento interno da economia brasileira baseado na lógica de
substituição de importações havia encontrado o seu esgotamento e fazia-se necessária a busca de
alternativas de desenvolvimento (HIRST; PINHEIRO, 1995). Esse processo deu ensejo a um
período de intensa rediscussão da forma com que o Brasil deveria abordar sua inserção
internacional após a queda do regime militar e a redemocratização.
Em meio às alternativas que se encontravam em pauta, o governo Collor representou uma
guinada na direção da adoção dos valores neoliberais, que tomavam força após a queda da União
Considerando a interação entre fatores externos e internos e sua influência sobre a formulação
da política externa brasileira, cabe investigar como isto se traduziu na atuação da delegação
brasileira durante as duas conferências ambientais de 1992 e 2012.
Com o objetivo de examinar a política externa brasileira para o meio ambiente nestes dois
momentos distintos, é também necessário analisar como se deu, de fato, a atuação da delegação
brasileira em ambas conferências. Esta seção, pois, desenvolve tal exame a partir da análise de
discurso e conteúdo de membros do corpo diplomático e do governo brasileiro durante a preparação
e ocorrência das duas conferências.
A fala do embaixador destaca pontos que anunciam como será a posição oficial do Brasil para
o tema dali em diante, defendendo ambas a primazia da soberania e a importância da cooperação,
marca do seu posicionamento de "líder conciliador". O elemento inovador desta posição é que,
agora, ao defender claramente os seus objetivos de se desenvolver e de manter a soberania sobre os
seus recursos naturais, o Brasil o faz buscando estabelecer um diálogo e uma cooperação com os
países desenvolvidos, o que justifica a vontade de sediar a Rio-92.
12
A ideia teria sido proposta pelo Ministro de Estado Interino, o embaixador Paulo Tarso Flecha de Lima, e
instantaneamente aprovada pelo Presidente da República (LAGO, 2013, p.95).
13
No plano interno o Governo brasileiro estabeleceu a Comissão Interministerial para a Preparação da Conferência das
Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CIMA), integrando diversos órgãos do Governo Federal e
membros das Confederações nacionais do Comércio, da Índústria e da Agricultura como observadores.
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O conceito em si foi primeiramente introduzido no debate internacional por meio do Relatório Brundtland de 1987,
conforme notado na sessão anterior deste trabalho (CMMAD, 1991). No entanto, é durante a Rio-92 que ele é
aperfeiçoado para comportar a noção dos três pilares: econômico, social e ecológico (IRVING, 2014, p.20;24).
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Em fala específica sobre a questão do aquecimento global, o embaixador reforça este princípio ao dizer que: "todos os
países carregam uma responsabilidade comum, ainda que diferenciada, para com as causas do aquecimento global e
sobre as estratégias necessárias para responder a isto" (SARDENBERG, 1990a, p.6).
Em relação a questões temáticas específicas do debate sobre os itens da Agenda 21, a posição
brasileira também é propositiva e defensora dos interesses nacionais dentro do quadro delineado
pela estratégia do "bom anfitrião conciliador". Em muitos aspectos o Brasil atua alinhado com os
demais países latino-americanos e caribenhos17. Assim, de acordo com o Relatório oficial da
Delegação Brasileira, ao mesmo tempo em que a delegação brasileira defende a máxima do
princípio de soberania sobre os recursos naturais das florestas tropicais, ela também defende a
operacionalização de um regime para utilização comercial de recursos genéticos e desenvolvimento
de biotecnologia, pontos importantes na agenda ambiental das nações industrializadas (DIVISÃO...,
1993, p.43-64).
16
A proposta do fundo não iria adiante. No entanto, a ideia brasileira seria um dos embriões do Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo (MDL), lançado em 1997 (VIOLA, 2004, p.97-98).
17
Esta atuação conjunta a nível regional havia sido coordenada previamente ao início da Conferência a partir da
Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL) e da assinatura em março de 1991 da Plataforma de Tlateloco.
Quanto aos vízinhos fronteiriços da região amazônica e do Cone Sul foram especialmente importantes as reuniões
presidenciais organizadas pelo Brasil em Manaus e em Canela em fevereiro de 1992 para alinhar posições (DIVISÃO...,
p.23, 1993).
Em 2007, o ex-presidente do Brasil lançou, na 62ª Assembleia Geral das Nações Unidas, a
proposta de realizar no Brasil a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento
Sustentável, a Rio+20. Sua fala é importante para a análise da posição brasileira dentro da Ordem
Ambiental Internacional porque nela é feita a defesa de pontos considerados importantes para os
países em desenvolvimento. Tais pontos serão retomados novamente nos discursos da presidenta
Dilma Rousseff, durante a Rio+20:
(...) o mundo não mudará sua relação irresponsável com a natureza se
não mudar a relação de desenvolvimento e justiça social. Para salvar o nosso
patrimônio comum, é necessário uma distribuição nova e equilibrada de
riqueza, tanto dentro de cada país como na esfera internacional. A igualdade
social é a melhor arma contra a degradação do planeta. Cada um de nós
deve assumir a parte a que lhe corresponde. É inadmissível que o custo da
irresponsabilidade de uns poucos privilegiados recaia sobre os pobres da
Terra (DA SILVA, 2007).
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O embaixador faz referência em sua fala ao documento "O Futuro que Queremos" um dos produtos da Rio+20 (ONU,
2012).
Conclusão
O presente trabalho buscou analisar a política externa brasileira para duas importantes
conferências ambientais internacionais: a Rio-92 e a Rio+20. Nota-se que, entre uma e outra,
ocorreram importantes transformações tanto no contexto internacional quanto na conjuntura
doméstica brasileira. Dentre estas, destacam-se o desgaste da unipolaridade norte-americana, o
aumento da influência dos países em desenvolvimento e o fortalecimento do papel ativo do Estado
brasileiro, principalmente nos âmbitos das políticas sociais e econômicas. Tais elementos
condicionaram, em parte, a forma como o Brasil buscou exercer sua influência nas conferências e
como esta foi recebida pelos demais países.
Durante a Rio-92 a atuação brasileira foi, de modo geral, bem recebida tanto pelos países em
desenvolvimento quanto pelos desenvolvidos. A política externa brasileira para a Rio-92 é marcada
por sua capacidade de conciliar interesses opostos e sediar de forma organizada uma conferência
que foi considerada uma marco na discussão da questão ambiental em nível internacional. Já na
Rio+20 os esforços brasileiros tiveram outros resultados. Devido ao contexto econômico externo
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