AS1
GOSCS- UFCD 6574
50 H
Novembro-2018
Conteúdo
INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 3
CURSO PROFISSIONAL TECNICO AUXILIAR SAÚDE – 1.º Ano – Disciplina: HSCG- Modulo-
Cuidados de Higiene, Conforto e Eliminação formadora Carla Ribeiro
INTRODUÇÃO
Objetivos
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Explicar o dever de agir em função das orientações do Enfermeiro.
Explicar o impacte das suas ações na interação e bem-estar emocional de
terceiros.
Explicar a importância de demonstrar compreensão, paciência e
sensibilidade na aplicação adequada de técnicas de higiene e conforto e
mobilização do utente.
Explicar a importância de agir em função da capacidade de autonomia
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1. NOÇÕES GERAIS SOBRE NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS
Cada nível superior representa algo menos importante à existência humana do que as
anteriores.
Maslow acreditava que só depois das necessidades fisiológicas estarem satisfeitas, é
que os indivíduos procurariam a satisfação das necessidades menos cruciais da vida.
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1.1. Necessidades humanas básicas ao longo do ciclo de vida do Indivíduo o
no contínuo saúde/doença
Os cuidados com a higiene são fundamentais para evitar problemas que podem surgir
durante o tratamento.
Manter a limpeza do ambiente, da cama e do cuidado nas trocas de roupas, pois
devem ser mudadas várias vezes para evitar infeções e complicações.
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No que respeita à satisfação das necessidades básicas dos utentes, compete ao TAS,
entre outras funções as seguintes:
As práticas que usualmente têm maior impacto na higiene e no conforto físico dos
utentes são: higiene do ambiente, banho de aspersão (banho de chuveiro), banho na
cama, higiene do couro cabeludo, oral e íntima, adequação da cama e sua
arrumação, troca de fraldas, massagem de conforto, mobilização no leito e
readequação do vestuário.
Cabe ao TAS estabelecer um canal de comunicação com o utente, mantendo um bom
vínculo de confiança, para o estabelecimento de práticas de conforto (medidas reais
e concretas).
O mais importante é não conformar-se com o cuidado básico; é necessário a
reavaliação diária e constante para que o conforto domine.
Um utente nunca é igual ao outro, ainda que a manifestação da doença seja igual
para a maioria. Observar a singularidade de cada um é o que nos guia para o conforto
do utente.
Paralelamente ao bom contacto humano, é necessária uma boa preparação técnica.
Assim, o TAS deve oferecer boa destreza manual, leveza e precisão de movimentos,
limpeza e método de trabalho, associados a uma adequada preparação teórica.
Inserido numa equipa, e em contacto diário com os colegas, os enfermeiros, os
médicos, ou outros técnicos, necessita de ter capacidade de relacionamento, à custa
do respeito mútuo, da consideração, da boa educação e do espírito de colaboração.
Relativamente ao utente, tem de ser compreensivo, amável, simpático, alegre,
capaz de lhe incutir coragem e confiança, que são premissas essenciais para a
obtenção de um elevado nível da qualidade de cuidados.
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2. OS CUIDADOS DE HIGIENE, CONFORTO E ELIMINAÇÃO NAS VÁRIAS
FASES DA VIDA
1.3. Cuidados de higiene e conforto
Em toda e qualquer fase da vida cada pessoa saudável ou não, quer ou prima por
obter a sua independência. Essa independência permite a cada um de nós satisfazer
cada uma das necessidades humanas básicas.
Para qualquer tipo de utente ou são, o TAS deve ter em conta a idade; o nível de
perceção e compreensão; o estado emocional e as limitações físicas e cognitivas.
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A falta de higiene não é apenas um problema que pode interferir com a
saúde. Contribui também, e de forma decisiva, para uma diminuição da
autoestima e dificulta a integração social. Sublinhemos que alguns residentes
podem já sentir-se diminuídos nestas áreas por negligenciarem habitualmente
a sua própria higiene.
O espaço físico onde o utente está acomodado deve ser um ambiente que favoreça o
conforto, acolhimento e proteção de riscos externos à sua condição clínica atual.
A equipa que assiste o utente deverá realizar uma análise sistemática e contínua do
plano de cuidados objetivando, sempre, um planeamento assistencial viável.
Merece especial atenção a sua garantia em todas as tarefas que respeitem à higiene
íntima, às relações com os outros, às chamadas telefónicas e a todos os problemas e
questões pessoais e familiares.
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1.6. Eliminar os resíduos corporais
Lembremos que muitas vezes, no hospital, o utente não tem o clima de privacidade a
que está habituado, particularmente quando não pode deslocar-se às instalações
sanitárias, para satisfazer as suas necessidades de eliminação.
Manter a temperatura do corpo dentro dos limites normais O ser humano tem de
manter a temperatura corporal dentro dos limites normais, para conservar o seu
estado de saúde e bem-estar. A termorregulação permite manter o equilíbrio entre a
produção e a perda de calor. As temperaturas elevadas podem surgir em qualquer
idade na presença de processos infecciosos. Podem ser de aparecimento súbito ou
gradual, de forma contínua ou intermitente, com grandes ou pequenas variações
durante o dia.
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1.8. Manter o corpo limpo, cuidado e proteger a pele
A independência na satisfação da necessidade de estar limpo e cuidado, permite ao
ser humano manter a saúde física e emocional. O significado da necessidade de
limpeza e os meios utilizados para a satisfação dessa necessidade, variam em função
da pessoa.
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2. A IMPORTÂNCIA DA HIGIENE E DO CONFORTO PARA A SAÚDE DO UTENTE
A descoberta de que vários micróbios causam doenças, fez com que a higiene se
tornasse fundamental.
A higiene pessoal, cuidado básico para a saúde e bem-estar do ser humano, é uma
atividade incorporada na rotina diária e difere entre culturas e épocas. Entende-se
por higiene pessoal a corporal e íntima, a oral e a do couro cabeludo.
OU
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3. NORMAS DE CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO
Esta parte dos conteúdos, irá incidir sobre os diversos tipo de cuidados de higiene e
conforto que qualquer utente deve satisfazer como necessidade básica. A satisfação
desta necessidade humana básica além de contribuir para a independência do
individuo, contribui para manter o seu corpo limpo, ter uma aparência cuidada e
manter a pele saudável.
Para uma melhor compreensão, dos vários tipos de higiene e após uma avaliação
inicial do utente pode perceber-se que tipo de ajuda o utente em questão necessita.
Neste caso fala-se em higiene sem ajuda; com ajuda total ou com ajuda parcial.
Derivando do tipo de dependência que o utente apresenta.
Entende-se por Ajuda total, lavar o corpo, trocar de roupa e arranjar o individuo e
estimulá-lo a fazê-lo; Ajuda Parcial, consiste em lavar até 54% do corpo e assisti-lo a
trocar de roupa e a arranjar-se.
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Roupa limpa para o idoso e/ou para a cama
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3.3. Banho
O Banho este pode ser realizado na cama, no chuveiro, ou na banheira sendo este
último utilizado para fins terapêuticos.
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Lavar do canto interno para o externo
Lavar cada um dos olhos com a face
limpa da esponja /toalhete
Colocar, sobre a região palpebral, Facilita o procedimento
compressas humedecidas em soro
fisiológico (se necessário)
Secar os olhos
Remover as luvas
Lavar as narinas com uma compressa ou Previne a transmissão de micoorganismos
cotonete humedecidos em água ou soro
fisiológico
Usar um cotonete para cada narina
Lavar a cara com água
Sacar a cara
Lavar os pavilhões auriculares com esponja O uso de cotonete pode impactar o cerúmen
no canal auditivo ou lesar o mesmo
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Trocar lençol de cima
Aplicar creme hidratante no corpo Previne a pele seca
Vestir o utente
Arranjar o utente
Pentear o cabelo
Aplicar desodorizante
Executar cuidados ungueais
Cortar as unhas das mãos e pés
(conforme norma__)
Colocar cobertor e colcha (Ver norma___)
Ajustar a altura da cama Promove a segurança
Arrumar material
Remover as luvas e avental
Lavar as mãos Diminui a transmissão de microrganismos e
previne a contaminação
Ajudas técnicas
Para a pessoa acamada. Pode ser dado banho com o chuveiro, e esvaziar a água,
através da mangueira.-
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3.3.3. Banho no chuveiro/banheira
Durante o banho pode permanecer sentado em cadeira (ou outro apoio semelhante)
ou apoiado em barras laterais de segurança (na posição vertical).
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Norma nº4 Banho no Chuveiro com Ajuda Total
Consiste em lavar o corpo do utente, no chuveiro, a trocar de roupa e arranjar o utente ou
ajudar continuamente o utente a faze-lo
NORMA
Orientações de execução Justificação
Explicar ao utente a ação e o objetivo da Respeitar os princípios éticos na obtenção do
tarefa consentimento do utente para a realização da
tarefa, diminui a ansiedade e promove a
colaboração do utente
Organizar material: Garante que o TAS terá acesso a tudo o que
Cadeira de banho, com orifício para necessita no momento da execução, evitando
arrastadeira, se necessario deslocações desnecessárias.
Roupa utente
Tolhas de banho
Toalhetes/ esponjas de banho Ter em conta as preferências do utente
Material de higiene oral (segundo quanto à:
norma__) Temperatura da água;
Sabão Utilização de produtos pessoais.
Escova cabelo e/ou pente
Luvas
Desodorizante
Creme hidratante
Fralda descartável
Saco de sujos
Saco roupa suja
Tesoura/corta unhas
Avental plástico
Gerir o ambiente (fechar portas, janelas e Evita a exposição do utente a temperatura e
cortinas) ventilação indesejadas e mantem privacidade
do utente.
Lavar as mãos Diminuir a transmissão de organismos
transferir o utente da cama para a casa de
banho
Calçar luvas Medida de proteção individual
Lavar a cavidade oral do utente (ver
norma___)
Despir o utente, e colocar no Saco roupa suja
Durante o banho deve-se assegurar a privacidade ao utente, mas pedir-lhe para não
trancar a porta e chamar se precisar de assistência. Manter-se perto do local.
Ajudas técnicas
Equilíbrio sentado
Movimentos involuntários
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Cadeiras de rodas de banho
Facilitam as deslocações
Com suporte de tronco e encosto alto Sem suporte de tronco e encosto alto
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3.3.3.2. Banho na banheira
Ajudas técnicas
Dentro dos tipos de assentos para banheira que a seguir se exemplifica, podem-se
encontrar no mercado em vários materiais e de diversas formas.
Sem encosto
Com encosto
Assentos aplicados sobre o fundo da banheira
Cadeira rotativa
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Para utentes em que não é possível a posição sentada. A prancha adapta-se à
banheira e permite o escoamento da água.
Maca Banheira
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Norma nº7 Lavar o Cabelo na casa de Banho
NORMA
Orientações de execução Justificação
Explicar ao utente a ação e o objetivo da Respeitar os princípios éticos na obtenção do
tarefa consentimento do utente para a realização da
tarefa, diminui a ansiedade e promove a
colaboração do utente
Providenciar os recursos para a casa de Gerir o tempo
banho:
Dispositivo em calha, se necessário; Ter em conta as preferências do utente
Tolhas de banho quanto à:
Champô ou sabão liquido Temperatura da água;
Jarro com agua à temperatura Utilização de produtos pessoais.
aconselhável ou a gosto do utente, se
necessário;
Balde se necessário
Escova cabelo e/ou pente
Secador
Saco de sujos
Lavar as mãos Prevenir contaminação
Ajudar o utente na transferência para a casa Encorajar o utente a ser independente
de banho, junto ao lavatorio
Assistir o utente a posicionar a cabeça em Facilitar o procedimento
híper extensão, aconselhar a manter olhos Providenciar conforto
fechados
Cobrir o tórax com uma toalha
Calçar luvas
Remover a toalha
Secar o cabelo, de preferência com o secador
Remover a toalha
Remover as luvas Diminui a transmissão de microrganismos
Assistir o utente na transferência para a
unidade
Assistir o utente a posicionar-se no cadeirão Promover conforto
ou na cama
Assegurar a recolha e lavagem do material
Lavar as mãos Prevenir a transmissão cruzada de
microrganismos
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Ajudas técnicas
Lava Cabeças Insuflável
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Norma nº 9 Cuidadas ás Unhas (pés e mãos)
Fazer com que a boca fique limpa com água ou outro líquido e um agente de limpeza
NORMA
Orientações de execução Considerações
Explicar ao utente a ação e o objetivo da Respeitar os princípios éticos na obtenção do
tarefa consentimento do utente para a realização da
tarefa, diminui a ansiedade e promove a
colaboração do utente
Molhe as unhas em água morna durante uns minutos antes de as cortar
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Norma nº 10 Lavar a Boca Com Ajuda Parcial
Fazer com que a boca fique limpa com água ou outro líquido e um agente de limpeza
NORMA
Orientações de execução Considerações
Explicar ao utente a ação e o objetivo da Respeitar os princípios éticos na obtenção do
tarefa consentimento do utente para a realização da
tarefa, diminui a ansiedade e promove a
colaboração do utente
Organizar material: Ter em conta as preferências do utente
Pasta dentífrica
Esponja dentária ou espátula ou
escova dos dentes;
Toalha de rosto
Cuvete riniforme
Copo com água
Luvas
Lubrificante para os lábios
Solução de bochecho
Material limpeza próteses
Lavar as mãos Diminuir a transmissão de organismos
Calçar luvas Medida de proteção individual
Ajudar o utente a posicionar-se em semi Ajuda a drenar as secreções da boca, em vez
fowler ou posição lateral com a cabeça bem de as acumular na parte posterior da laringe,
voltada de lado (de acordo com o estado de minimizando o risco de aspiração
saúde e juízo clínico)
Cobrir o tórax ou a cama com a toalha Evita sujar o utente e a roupa da cama
Preparar a tina riniforme sob o queixo do
utente
Ajudar o utente a irrigar a escova com agua e Para ter acesso à cavidade oral, evitar
a aplicar a pasta ao longo da mesma ou acidentes
ensopar a espátula com agua e elixir
Providenciar agua para o utente bochechar
Solicitar que o utente lave a boca pela Remover os residuos alimentares da cavidade
seguinte ordem: oral
Gengivas; Lavar 2 dentes de cada vez, fazendo
Dentes (da raiz para a coroa e vice- movimentos +/- 10 movimentos
versa em movimentos circulares) Começar a escovar o ultimo dente maxilar
Parte interna das bochechas superior, continuar escovar até atingir o
Língua ultimo dente lado oposto.
Ensopar a espátula em água e elixir,
limpa a língua, limpar/ massajar as
gengivas e face interna da boca
Solicitar ao utenrte para bochechar de novo e Determinar eficácia da limpeza e identificar
secar a cara com a toalha ou ajuda-lo se lesões
necessario
Ajudar o utente a Posicionar-se
Lavar as mãos Diminui a transmissão de organismos
A higienização da prótese dentária é realizada com a mesma frequência dos dentes naturais
No caso de dificuldade do utente em remover as próteses dentárias, o TAS procede à sua
remoção, utilizando luvas, exercendo leve pressão no sentido ascendente e descendente, com
o auxilio dos dedos polegar e indicador.
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Norma nº 11 Lavar a Boca Com Ajuda Total
Fazer com que a boca fique limpa com água ou outro líquido e um agente de limpeza
NORMA
Orientações de execução Considerações
Explicar ao utente a ação e o objetivo da Respeitar os princípios éticos na obtenção do
tarefa consentimento do utente para a realização da
tarefa, diminui a ansiedade e promove a
colaboração do utente
Organizar material: Ter em conta as preferências do utente
Pasta dentífrica
Esponja dentária ou espátula ou
escova dos dentes;
Toalha de rosto
Cuvete riniforme
Copo com água
Luvas
Lubrificante para os lábios
Solução de bochecho
Material limpeza próteses
Lavar as mãos Diminuir a transmissão de organismos
Calçar luvas Medida de proteção individual
Posicionar o utente em semi fowler ou Ajuda a drenar as secreções da boca, em vez
posição lateral com a cabeça bem voltada de de as acumular na parte posterior da laringe,
lado (de acordo com o estado de saúde e minimizando o risco de aspiração
juízo clínico)
Cobrir o tórax ou a cama com a toalha Evita sujar o utente e a roupa da cama
Pedir ao utente para abrir a boca ou retrair o Para ter acesso à cavidade oral, evitar
maxilar inferior do utente e introduzir a acidentes
escova
Lavar a boca pela seguinte ordem: Remover as partículas alimentares entre os
Gengivas; dentes, ao longo das superficies de
Dentes (da raiz para a coroa e vice- mastigação, remover as secreções e as
versa em movimentos circulares) petrificações da mucosa
Parte interna das bochechas Lavar 2 dentes de cada vez, fazendo
Língua movimentos +/- 10 movimentos
Ensopar a espátula em água e elixir, Começar a escovar o ultimo dente maxilar
limpa a língua, limpar/ massajar as superior, continuar escovar até atingir o
gengivas e face interna da boca ultimo dente lado oposto.
Observar a cavidade oral Determinar eficácia da limpeza e identificar
lesões
Secar a face
Remover as luvas
Lavar as mãos Diminui a transmissão de organismos
Posicionar o utente Promove o conforto
Iniciar a escovagem dos dentes pelo maxilar superior
A higienização da prótese dentária é realizada com a mesma frequência dos dentes naturais
No caso de dificuldade do utente em remover as próteses dentárias, o TAS procede à sua
remoção, utilizando luvas, exercendo leve pressão no sentido ascendente e descendente, com
o auxilio dos dedos polegar e indicador.
O períneo está localizado entre as coxas e estende-se desde o topo dos ossos pélvicos
até ao ânus, contendo as estruturas anatómicas sensíveis, relacionadas com a
sexualidade, eliminação e reprodução.
Colocar o utente em decúbito dorsal (barriga para cima), se possível com pernas
fletidas, lavar a região de eliminação urinária e posteriormente, colocar o utente de
decúbito lateral (de lado) para proceder a higiene da região de eliminação intestinal.
No Homem:
Figura – Técnica colocação Urinol
Começar a lavar com movimentos circulares pela ponta do pénis, puxando o prepúcio
para baixo e lavando a glande, posteriormente o pénis e o escroto (não esquecer de
voltar a colocar o prepúcio na sua posição normal.
Na Mulher:
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Fig _ Lavagem Perineal Mulher
Lavar da frente para trás (do meato urinário para orifício vaginal e
posteriormente para a região anal), prestando atenção à sujidade acumulada
entre os lábios, utilizando uma mão para afastar os lábios e outra para lavar.
Mudar a água da bacia após a higiene dos genitais.
Apresenta um risco de infeção aumentado, pelo que devem ser tomadas as devidas
precauções, tais como:
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Descontaminar as mãos e usar luvas limpas antes da manipulação do
cateter e/ou sistema de drenagem e lavar as mãos após a remoção das
luvas;
A higiene do meato deve ser efetuada com soro fisiológico diariamente ou
em intervalos apropriados de modo a mantê-lo livre de incrustações e
contaminação, após uma cuidada higiene com água e sabão;
Os sacos de drenagem devem obedecer a requisitos mínimos:
encerramento seguro e fácil de posicionar, com válvula antirreflexo, com
torneira de despejo, com tubagem resistente, com sistema de medição
fiável da urina; posição e integridade do sistema devem ser mantidas de
modo a serem compatíveis com o conforto e mobilidade do doente;
O saco coletor deve ser mantido sempre abaixo do nível da bexiga para
manter o fluxo urinário e colocado num suporte que previna o contacto
com o chão e a contaminação da válvula de despejo;
Incentivar o utente a uma ingestão hídrica (dependente do utente);
Evitar a tração do cateter
O circuito de drenagem vesical deve ser fechado para evitar infeções;
Os fabricantes recomendam habitualmente que os sacos de drenagem
sejam substituídos com intervalos de 5-7 dias. A sua substituição precoce
deve ser baseada na acumulação de sedimento, presença de coágulos,
cheiro ou fugas de conteúdo ou desconexão acidental do saco, caso
contrário só se substitui aquando a substituição do cateter;
Os sacos devem ser despejados e não substituídos;
Sempre que ocorrer quebra de técnica asséptica ou desconexão acidental
do sistema de drenagem, o mesmo deve ser substituído, usando técnica
asséptica após desinfeção da junção cateter-saco com álcool.
Procedimento:
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3.12. Outros dispositivos de apoio à eliminação - noções básicas
Sonda rectal
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Sacos de colostomia Regra geral, as colostomias utilizam saco
fechado e com filtro. No entanto, as
colostomias com fezes líquidas ou
semilíquidas poderão utilizar saco aberto
com ou sem filtro. Torna-se necessário
que o saco adira perfeitamente à pele,
evitando qualquer fuga de fezes. A
remoção do saco faz-se de cima par
abaixo, com suavidade. Enquanto uma
mão puxa o saco para descolar, em
sentido descendente, a outra ajuda,
segurando a pele repuxada e
acompanhando a descolagem até ao fim.
Todo o tipo de saco deve ser mudado
diariamente, quando se encontre a meio
da sua capacidade e sempre que se
verifique infiltração de fezes entre a
superfície de colagem e a pele.
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BIBLIOGRAFIA
Sites Consultados
http://www.arsalgarve.min-saude.pt/wp-
content/uploads/2016/12/Manual_de_Procedimentos_de_Higienizacao_e_Limpeza_p
ara_controlo_de_infecao_nos_Servicos_de_Radiologia_da_ARS_Algarve.pdf
file:///E:/UFCD%206574/Manual-Ufcd-6574-Cuidados-Na-Higiene-Conforto-e-
Eliminacao.pdf
http://www.catalogo.anqep.gov.pt/Ufcd/Detalhe/6586
http://tecnicos-auxiliares-de-saude2.blogspot.com/2013/01/urinolarrastadeira.html
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