MONTADOR
TÉCNICAS DE MONTAGEM E
INSTALAÇÃO DE
INSTRUMENTAÇÃO
1- 1 -
INSTRUMENTISTA MONTADOR
2
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É proibida a reprodução total ou parcial, por quaisquer meios, bem como a produção de apostilas, sem
autorização prévia, por escrito, da Petróleo Brasileiro S.A. – PETROBRAS.
82 p.:il.
3
ÍNDICE
1 Considerações gerais sobre sistema de segurança ................................................................ 6
1.1 Condições de segurança de planta.......................................................................................... 9
1.2 Proteção de equipamentos....................................................................................................... 9
1.2.1 Circuito de proteção das bombas ............................................................................................. 9
1.2.2 Circuito de proteção do aquecedor ........................................................................................ 12
1.3 Simbologia .............................................................................................................................. 16
1.4 Exercícios sobre sistema de segurança................................................................................. 16
2 Ferramentas e materiais aplicados em instrumentação industrial ......................................... 18
2.1 Tubos ...................................................................................................................................... 18
2.1.1 Tipos de materiais dos tubos .................................................................................................. 19
2.1.2 Entidades normalizadoras ...................................................................................................... 20
2.1.3 Extremidades dos tubos ......................................................................................................... 21
2.1.4 Dimensões de tubos ............................................................................................................... 21
2.1.5 Significado das ligas das normas ASTM para identificação do material................................ 23
2.1.6 Identificação das tubulações no projeto ................................................................................. 23
2.1.7 Representação gráfica de tubos para desenho de tubulações......................................... 25
2.1.7.1 Tubos de processo ................................................................................................................. 25
2.1.7.2 Tubos para instrumentação e vapor....................................................................................... 26
2.1.8 Anotação, no desenho, da identificação da tubulação ......................................................... 26
2.1.9 Exercícios sobre funções e normas de tubos......................................................................... 29
2.1.10 Curvamento de tubos.............................................................................................................. 30
2.1.11 Exercícios sobre tubos............................................................................................................ 42
2.2 Montagem e instalação de tubulações metálicas e PVC ................................................... 45
2.2.1 Eletrodutos .............................................................................................................................. 45
2.2.2 Corte, abertura de roscas e curvamento ............................................................................. 49
2.2.3 Junção com luvas ................................................................................................................... 63
2.2.4 Exercícios de eletrodutos........................................................................................................ 63
2.3 Alinhamento e prensamento de terminais .............................................................................. 64
2.3.1 Terminais para fios e cabos.................................................................................................... 64
2.3.2 Pinça multifuncional................................................................................................................ 65
2.3.3 Sistema de identificação para fios, cabos e bornes de conexão .......................................... 67
2.3.4 Sistema de identificação para fios e cabos ............................................................................ 68
2.3.5 Porta identificadores ............................................................................................................... 70
2.4 Selagem .................................................................................................................................. 72
2.4.1 Métodos de selagem............................................................................................................... 72
2.4.2 Tipos de selagem.................................................................................................................... 73
2.4.3 Potes de selagem ................................................................................................................... 74
2.4.4 Selo a ar.................................................................................................................................. 77
2.4.5 Selo volumétrico (transmissão hidráulica) .............................................................................. 79
4
APRESENTAÇÃO
5
CAPÍTULO I
Neste caso, poderíamos imaginar dois circuitos elétricos que atendessem à condição
proposta. Observe na Figura 1.2 que o pressostato do circuito 1 possui um contato aberto (NA) e o do
circuito 2, um contato fechado (NF).
6
Figura 1.2 – Contato aberto e contato fechado
Exemplo 2:
Observe na Figura 1.3, como exemplo, um circuito de controle de nível:
7
Por uma questão de segurança, a válvula de controle (LCV) deve possuir uma característica
de acionamento do tipo ar-abre, ou seja, na falta de ar, o LCV deverá fechar para impedir o
transbordamento do tanque. Acrescentamos, agora, um circuito de segurança para evitar o
transbordamento do tanque.
Assim como a chave de nível alto (LSH), a válvula solenóide deverá operar normalmente
energizada. Nessa condição, a válvula solenóide deverá possibilitar a passagem do ar para a válvula
de controle (LCV). Quando o nível atingir o limite ajustado, a chave de nível desenergizará a
solenóide e esta impedirá a passagem do ar para a LCV e despressurizará o seu atuador. Observe a
Figura 1.5
8
1.1 Condições de segurança de planta
• Bombas
• Aquecedor
9
Figura 1.6 - Fluxograma com dispositivos de segurança para nível baixo do tanque
10
Na Figura 1.7, você poderá observar o esquema elétrico do comando das bombas envolvendo
as condições de segurança 1 e 2.
11
1.2.2 Circuito de proteção do aquecedor
Assim como foi feito no caso das bombas, relacionamos as condições de processo que
afetariam o bom funcionamento do aquecedor.
Bomba padrão para aquecedor
Nesta condição, o aquecedor deve ser desligado automaticamente.
Observação:
Por uma questão de segurança, existem dois sistemas detectores da vazão do aquecedor, os
quais são responsáveis pelo seu desligamento.
Um fluxograma com os dispositivos de segurança para este circuito é mostrado na Figura 1.8.
12
Observe na Figura 1.9 o esquema elétrico da condição de segurança 3.
Proteção da operação
• Pressão no tanque 2 – segurança 1
• Temperatura de saída – segurança 3
Circuito de proteção contra pressão alta no tanque 2
A necessidade deste circuito explica-se pelo fato de que uma pressão elevada no tanque 2
poderia acarretar um aumento demasiado do nível no tanque 1.
13
Ao observar o fluxograma da Figura 1.10, você poderá detectar os dispositivos de segurança
utilizados neste circuito.
14
Circuito de proteção contra alta temperatura da água na saída da planta
Este circuito tem o objetivo de evitar que a temperatura da água na saída da planta ultrapasse
um determinado valor de limite máximo.
A Figura 1.12 mostra o fluxograma deste circuito.
15
1.3 Simbologia
Contatos
Acionamentos
Relés
Com base na análise do circuito mostrado na Figura 1.7, responda às questões propostas a
seguir:
4. Havendo sobrepressão nas descargas das bombas, o que implica essa condição?
16
6. Com base na análise do circuito da Figura 1.9, responda as questões propostas a seguir:
a Qual a finalidade da chave S9?
b Qual a finalidade da chave S3?
7. Com base na análise do circuito da Figura 1.11, responda a questão proposta a seguir:
a. Por que existe um contato fechado de K4 na linha 27?
17
CAPÍTULO II
2.1 Tubos
Os tubos são elementos utilizados no transporte de fluidos. Os fluidos podem ser líquidos,
gases, ou a mistura dos dois, e podem conter, ainda, uma terceira fase, a saber, sólidos em
suspensão.
As bombas e compressores são as máquinas que auxiliam o movimento desses fluidos,
deslocando-os entre os equipamentos (vasos, torres, permutadores, etc.) e, ao final do processo, para
os tanques de armazenamento.
Denominamos de "tubulações" o conjunto de tubos acessórios, válvulas e dispositivos que
participam de um processo numa área ou unidade. A Figura 2.1 ilustra um sistema de tubulações
industriais instaladas.
18
2.1.1 Tipos de materiais dos tubos
Embora haja mais de 200 tipos de materiais empregados na fabricação de tubos, somente
uns 40 tipos são utilizados na produção comercial.
Os tubos mais usados são os de materiais ferrosos, os aços-carbono, os aços-liga e os
inoxidáveis.
Os tubos de ferro fundido são restritos às instalações de utilidades (água, esgoto, etc.). Nas
indústrias de processamento, principalmente as petroquímicas e petrolíferas, os tubos de aço carbono
são os de maior utilização devido às excelentes qualidades mecânicas, que lhes conferem ampla
faixa de utilização, à boa soldabilidade e ao baixo custo. Eles podem trabalhar com água, vapor,
condensados, gás, óleo em pressões e temperaturas altas ou a vácuo.
O aço carbono é uma liga de ferro e de carbono. A percentagem de carbono determina o grau
de dureza do aço. Essa percentagem varia em torno de 0,15% a 0,5% de carbono. Quanto maior a
percentagem de carbono na liga, maior a dureza e maior a dificuldade de soldagem do aço. A
soldagem é um dos processos de grande utilização na união de tubos e acessórios.
O aço carbono apresenta algumas restrições quanto aos limites de temperaturas (-30°C e
500°C). Em baixas temperaturas, como em -30°C, torna-se quebradiço, e acima de 500°C, está
sujeito a deformações lentas. Outras desvantagens são a baixa resistência a fluidos ácidos e à
corrosão, quando exposto a ambientes úmidos.
Quando for necessária a utilização de tubulações nessas situações, o projetista estabelece a
utilização de aços ligas ou inoxidáveis.
Os aços ligas e os inoxidáveis podem conter em suas composições cromo, níquel,
molibdênio, ou titânio que dificultam a ação dos agentes que atacam o aço. Outra modalidade de
defesa contra esses agentes é a utilização de tubos galvanizados.
Outros materiais empregados em tubos são o cobre e suas ligas. Esses materiais são de
ótima resistência à oxidação e a inúmeros fluidos corrosivos. Trabalham numa faixa de temperatura
de 180°C até 200°C.
As aplicações industriais são para feixes tubulares, serpentinas para refrigeração e
aquecimento e vapor de baixa pressão.
Já na instrumentação, são aplicados em ar comprimido e para sinais de instrumentos.
O alumínio e o chumbo são materiais utilizados em tubos. O primeiro é usado para troca de
calor e o segundo, em tubulações de esgoto sem pressão. Outros materiais, como os não metálicos,
são também empregados em tubos como, por exemplo:
• materiais plásticos (PVC, Teflon, polietileno, epóxi, etc.);
• vidros, cerâmicas, barro vidrado, concreto; e
• borracha.
19
No caso de temperaturas e pressão baixas, dentro de uma margem de utilização mais restrita,
o plástico tem vantagens por ser de baixo peso, baixo custo e de grande resistência a muitos produtos
corrosivos, se comparado com os materiais metálicos. Em geral, podemos dizer que os plásticos
substituem os metais onde eles são fortemente atacados.
Os ácidos diluídos não atacam os plásticos, mas o fazem fortemente quando se trata de
metais. No entanto, os álcalis concentrados atacam os plásticos, mas não afetam muitos os metais.
Os componentes de produtos do petróleo podem ser conduzidos por tubos metálicos, mas
nem por todos os tubos plásticos.
A escolha do material empregado nos tubos depende do projeto e das características das
variáveis do processo como: pressão, temperatura, vazão, viscosidade e outros.
Outros fatores que também influenciam na escolha dos materiais dos tubos são a segurança,
as cargas mecânicas, a corrosão, os custos e outros.
20
2.1.3 Extremidades dos tubos
De acordo com as normas ANSI B.36.10, todo tubo de aço, qualquer que seja seu processo
de fabricação é designado por um número denominado diâmetro nominal.
O diâmetro nominal não tem dimensões físicas no tipo. Ele é usado somente como indicação.
21
A maneira de identificar as dimensões dos tubos está demonstrado na Figura 2.3:
SCH - 5, 10, 20, 30, 40, 60, 80, 100, 120,140 e 160.
22
2.1.5 Significado das ligas das normas ASTM para identificação do
material
Apresentamos as normas ASTM por ser de uso mais comum nos materiais empregados na
fabricação de tubos, embora a DIN e a ABNT também tenham essas especificações.
23
Um exemplo está ilustrado na Figura 2.5
Observações:
a) O diâmetro das linhas normalmente é fornecido em polegadas.
b) A letra indicativa dos fluidos é estabelecida pela empresa executora dos projetos. Além da
letra indicativa, pode ser acrescentada outra para definir melhor o tipo de fluido.
C – combustível H – ácido
G – gases N – cáustico
V – vapor W – água
O – óleo Ai – ar de instrumentos
24
2.1.7 Representação gráfica de tubos para desenho de
tubulações
As normas ASA, de acordo com o diâmetro do tubo, tem suas formas de representação.
a) Para tubos até 12"
Os sinais que aparecem nas extremidades das linhas indicam interrupção no desenho. Veja
os exemplos:
25
2.1.7.2 Tubos para instrumentação e vapor
a) Simbologia ASA
Observação:
No desenho, a espessura dessas linhas deve ser mais fina do que a espessura utilizada nas
linhas de processo.
26
Figura 2.10 – Anotação, no desenho, da identificação da linha
27
Figura 2.12 – Representação de Diagrama Isométrico
28
2.1.9 Exercícios sobre funções e normas de tubos
5. O que significa schedules (abrevia-se SCH), que, segundo a Norma ANSI B-36.10, é
estabelecida em séries?
29
2.1.10 Curvamento de tubos
Tubo de cobre
O tubo de cobre possui excelente resistência à oxidação.
Devido à resistência, o tubo de cobre é utilizado em serviços de refrigeração, aquecimento e
em instalação de água potável.
Este tipo de tubo pode ser empregado em instalações desde temperaturas inferiores a 180°C
até maiores que 200°C.
BREU
O breu é o principal mineral utilizado para encher os tubos a serem curvados, sem o auxílio
de máquinas ou ferramentas e ter por finalidade facilitar a curvatura e não modificar o diâmetro do
tubo.
AREIA
É um mineral granulado utilizado também para encher os tubos a serem curvados e possui a
mesma finalidade do breu.
Deve ser proveniente de rio, fina, lavada, peneirada e bem seca para evitar que detritos e
umidade nela contidos possam ocasionar acúmulo de gases, formando inclusive pressão interna no
tubo, além de poder causar acidentes.
FERRAMENTAS
Curvador de tubos
O curvador de tubo é uma ferramenta que permite curvaturas de tubos em raios e ângulos
variados sem danificar a parede e o diâmetro interno do tubo.
Com o curvador de tubos é possível fazer curvaturas de até 180°, sem necessidade de
aquecimento do tubo.
30
Existem 3 tipos de curvadores de tubos mais utilizados:
• curvador de tubo do tipo alavanca e catraca;
• curvador de tubo do tipo alavanca; e
• curvador de tubo do tipo mola.
Observe na Figura 2.14 a seguir as partes componentes deste tipo de curvador de tubos.
1. Fixador
2. Braço fixo
3. Trinco
4. Carretilha graduada
5. Articulador da catraca
6. Rolete
7. Braço do rolete
8. Braço de comando
O braço de comando tem a finalidade de articular o tubo de acordo com a curvatura desejada.
31
Curvador de tubos de tipo mola
Este tipo é utilizado para tubos de cobre macio, com diâmetros de 1/4" a 1/8". A Figura 2.16
ilustra este tipo de curvador.
O goniômetro é um instrumento que serve para medir ângulos em eixo graduado em graus.
32
• O disco graduado indica o ângulo desejado a partir do traço de referência 0º. Apresenta
uma circunferência graduada em 360°, ou uma semicircunferência graduada em 180° ou,
ainda, um quadrante graduado em 90°.
O parafuso de fixação deve permitir um ajuste bem firme da régua graduada móvel.
MÁQUINAS
As máquinas de curvar tubos são caracterizadas por um estampo de garganta, o qual curva o
tubo por efeito de flexão devido à pressão exercida no trecho da curva.
33
O tubo é colocado na garganta do estampo, o que permite a curvatura sem achatamento ou
deformações no diâmetro do tubo.
A seguir você encontrará uma breve informação sobre cada uma das partes da máquina
hidráulica para curvar tubos.
1. Alavanca de comando - é o elemento que, quando acionado, proporciona o funcionamento
da máquina.
2. Válvula de comando - é um plugue rosqueável. Destinado a abrir e fechar o orifício de
passagem do óleo.
34
3. Bujão - é o elemento que permite o abastecimento da máquina.
4. Extremidade do pistão - é uma peça representada por um eixo cilíndrico, sendo nele que é
encaixado o estampo de garganta.
5. Suporte - é uma peça bastante resistente, que apresenta furos em todo seu contorno, os
quais destinam-se a encaixar os pinos com argola que fixam os contra-estampos.
6. Contra-estampo - é uma peça maciça, com uma das faces apresentando uma superfície
côncava.
A máquina hidráulica para curvar tubos possui dois contra-estampos, os quais, juntamente
com os estampos de garganta, permitem a curvatura do tubo.
7. Coluna - é uma haste cilíndrica, maciça e resistente, que serve para apoiar a máquina
sobre a base.
8. Base - é a parte da máquina destinada a assentá-la no seu lugar, mantendo o equilíbrio
necessário para utilização.
9. Pino com argola - é uma peça de aço, com eixo cilíndrico, utilizada para fixar os contra-
estampos.
10.Cilindro - é uma peça cilíndrica, possuindo um furo interno, no qual é deslocado o pistão
quando a alavanca de comando é acionada.
O acionamento desta máquina é feito por meio de um comando hidráulico, que move o pistão,
no qual é encaixado o estampo de garganta.
Observe, na Figura 2.20, o modelo e os tamanhos dos estampos de garganta.
35
Exercício
1. Na coluna A, estão contidas 2 afirmativas sobre as máquinas de curvar tubos. A coluna B
contém os nomes dessas máquinas.
Numere a coluna B de acordo com a coluna A, fazendo corresponder à afirmativa com o
nome da máquina.
Coluna A
1. É uma máquina que possui um estampo de garganta o qual curva o tubo por efeito de
flexão devido à pressão exercida no trecho da curva.
Seu acionamento é feito de forma manual através de uma alavanca e ela tem capacidade
para curvar tubos de 3/8" até 1 1/4" de diâmetro externo e de 0,8 a 3mm de espessura.
Esses estampos de garganta produzem a curvatura por efeito de flexão devido à pressão
exercida no trecho da curva. Esta máquina tem capacidade para curvar tubos de 1/2" até 3".
Coluna B
( ) Máquina hidráulica para curvar tubos.
( ) Máquina com rodas de garganta.
36
Figura 2.21 - Remoção da rebarba interna
37
3. PREPARE O CURVADOR DE TUBOS.
a) Desloque o trinco do curvador de tubos.
b) Mantenha o braço de comando próximo ao braço fixo.
c) Mantenha o articulador da catraca no ponto zero da carretilha graduada.
d) Desloque o braço do rolete, mantendo-o no centro da carretilha graduada.
Observação:
O tubo deve ser colocado na canaleta existente por baixo da carretilha graduada.
b) Posicione a região de curvatura próximo à carretilha graduada (Figura 2.24)
5. CURVE O TUBO
a) Articule o braço de comando movimentando-o mais ou menos a 60º do braço fixo,
conforme a Figura 2.25.
38
b) Continue a articulação até atingir a curvatura desejada (Figura 2.26)
Observações:
1. Para ângulos de 90°, utilize o esquerdo.
2. Para ângulos com medidas diferentes de 90°, utilize o goniômetro.
Observação:
Foi tomada como exemplo, para descrição dos procedimentos, a máquina hidráulica para
curvar tubos.
Observação:
O tubo também pode ser serrado.
b) Remova a rebarba interna do tubo utilizando escariador ou limatão, conforme Figura 2.21.
c) Marque, no tubo, a região de curvatura, conforme na Figura 2.22.
39
2. PREPARE A MÁQUINA HIDRÁULICA PARA CURVAR TUBOS.
a) Retire os pinos com argola soltando os contra-estampos.
b) Selecione o estampo de garganta, de acordo com o diâmetro do tubo a ser curvado.
c) Encaixe o estampo de garganta na extremidade do pistão (Figura 2.27)
40
3. CURVE O TUBO.
a) Coloque o tubo na máquina posicionando-o entre o contra-estampo e o estampo de
garganta (Figura 2.29)
41
5. VERIFIQUE O ÂNGULO DA CURVA
Observação:
a) Para ângulos de 90°, utilize o esquadro.
b) Para ângulos com medidas diferentes de 90°, utilize o goniômetro.
1.Selecione abaixo e marque com um (X) a alternativa que completa a SEGUINTE frase:
O tubo de cobre possui excelente resistência à oxidação, por isso ele é utilizado...
a) ( ) - para conduzir gases e óleos.
b) ( ) - em serviços de refrigeração, aquecimento e instalação de água potável.
c) ( ) - em instalações de água potável.
2.Escreva abaixo os nomes dos dois minerais utilizados para encher os tubos a serem
curvados, com a finalidade de facilitar a curvatura e não danificar o diâmetro do tubo.
4.Identifique na Figura a seguir cada uma das suas partes numerando-as de acordo com a
relação e escreva na linha pontilhada o tipo a que se refere cada uma das ferramentas.
1. Braço de comando
2. Braço de rolete
3. Rolete Trinco
4. Articulador da catraca
5. Carretilha graduada
6. Trinco
7. Braço fixo
8. Fixador
42
5.São apresentadas abaixo a figura do goniômetro e a relação de suas partes componentes.
Numere cada um dos círculos localizados na figura de acordo com a parte correspondente.
1. Régua graduada
móvel
2. Parafuso de fixação
3. Traço de referência 0
4. Disco graduado
5. Base do corpo
6. Corpo
7.A listagem a seguir apresenta os passos pra curvar tubos no curvador de tubos. Numere
esses passos na ordem correta de execução colocando em cada círculo o número correspondente.
1. ( ) Prepare o curvador de tubos.
2. ( ) Curve o tubo.
3. ( ) Prenda o curvador de tubos na morsa de bancada.
4. ( ) Prenda o tubo no curvador de tubos.
5. ( ) Verifique o ângulo da curva.
6. ( ) Prepare o tubo para curvar.
7. ( ) Retire o tubo do curvador de tubos, liberando o trinco para soldar o tubo.
8.A lista que segue contém os subpassos para curvar tubos em máquinas.
Leia-os atentamente e, a seguir, escreva no quadro o número correspondente aos subpassos
de cada passo.
43
Aqui está a lista:
1. Selecione o estampo de garganta, de acordo com o diâmetro do tubo a ser curvado.
2. Coloque os contra-estampos com a superfície côncava voltada para a extremidade do
pistão fixando-os com os pinos com argola.
3. Coloque o tubo na máquina, posicionando-o entre o contra-estampo e o estampo de
garganta.
4. Retire o estampo de garganta da extremidade do pistão.
5. Feche a válvula de comando.
6. Remova a rebarba interna do tubo, utilizando escariador ou limatão.
7. Encaixe o estampo de garganta na extremidade do pistão.
8. Desloque os contra-estampos.
9. Marque, no tubo, a região de curvatura.
10. Recoloque os contra-estampos.
11. Retire os pinos com argola, soltando os contra-estampos
12. Acione a alavanca de comando até que complete a curva desejada.
13. Marque e corte o tubo no comprimento necessário.
14. Solte o tubo
15. Abra a válvula de comando
Passos
1° - Prepare o tubo para curvar.
2° - Prepare a máquina hidráulica para curvar tubos.
3° - Curve o tubo.
4° - Retire o tubo da máquina.
5° - Verifique o ângulo da curva.
Subpassos
( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
44
2.2 Montagem e instalação de tubulações metálicas e PVC
2.2.1 Eletrodutos
São tubos de metal ou plástico rígidos ou flexíveis, utilizados com a finalidade de conter os
condutores elétricos e protegê-los de umidade, ácidos, gases ou choques mecânicos. A Figura 2.31
ilustra um eletroduto em corte:
45
Figura 2.32 - Eletroduto rígido metálico
Nota:
Os de parede grossa chamam-se “eletrodutos pesados” e os de paredes fina, “eletrodutos
leves”.
46
Eletrodutos flexíveis (conduites) (Figura 2.34)
Estes eletrodutos não podem ser embutidos, nem utilizados nas partes externas das
edificações, em localização perigosa, e nunca devem estar expostos à chuva ou ao sol. Devem
constituir trechos contínuos e não devem ser emendados, necessitam ser firmemente fixados por
braçadeiras. Em geral, são empregados na instalação dos aparelhos sujeitos à vibração. São também
utilizados em ligações de diversos quadros. Para sua fixação, usa-se o box reto ou curvo. São
encontrados em diversos diâmetros, expressos em polegadas (1/2", 3/4", 1") e vendidos a metro.
Nota:
O eletroduto flexível de plástico é bastante utilizado nas instalações das edificações, desde
que haja condições adequadas.
As características principais dos eletrodutos são fornecidas em formas de tabelas (vide
Tabela 2.1 para eletrodutos metálicos e a Tabela 2.2 para eletrodutos de PVC). Todas as tabelas têm
correspondência com o diâmetro nominal.
47
Tabela 2.1 – Eletroduto rígido metálico tipo rosqueável
Diâmetro
Diâmetro Diâmetro Área útil interna Peso de uma
nominal
externo (mm) interno (mm) (cm2) vara (kg)
(polegada)
½ 22 15 2,0 3,6
¾ 26 21 3,5 4,7
1 34 27 5,6 6,9
1¼ 43 35 9,8 9,1
1½ 49 41 13,4 11,5
2 60 53 22,0 16,0
2½ 73 62 31,3 24,0
3 89 78 46,3 31,0
3½ 102 90 64,8 36,0
4 114 102 83,2 44,0
5 161 128 130,8 61,0
6 168 154 189,0 90,0
50 1
12 47,8 4,0 0,820 3,0 0,660
60 2 59,4 4,6 1,170 3,1 0,860
75 212 75,1 5,5 1,750 3,8 1,200
85 3 88,0 6,2 3,300 4,0 1,500
48
2.2.2 Corte, abertura de roscas e curvamento
FERRAMENTAS
Algumas ferramentas poderão ser utilizadas quando da aplicação dos eletrodutos com a
finalidade de fazer corte, abrir roscas ou fazer curvas. Dentre elas, destacam-se:
49
Corta-tubos
Notas: Existem mais dois tipos de tarraxas que variam quanto ao cossinete.
50
• Tarraxa universal – contém cossinete ajustável, de acordo com o diâmetro a ser roçado.
• Tarraxa simples com cossinete ajustável – é utilizada para, gradativamente, abrir a rosca.
Descrição
1. Corpo (a)
2. Braço (cabo) (b)
3. Guia (c)
4. Cossinete intercambiável (d)
Procedimento
Função
Encaixar o tubo na tarraxa pelo lado da
guia girando uma volta para a direita e 1/4 de Abrir a rosca externa e o eletroduto de
volta para a esquerda e repetindo a operação PVC (plástico).
até obter a rosca no comprimento desejado.
Existem também, para abrir rosca externa em eletroduto de PVC, a conhecida tarraxa-rápida
(quebra-galho), que é muito utilizada em serviços rápidos. Ela é encontrada para diversos diâmetros
de eletrodutos: 1/2”, 3/4”, 1", etc. A Figura 2.39 mostra a tarraxa rápida:
51
Morsa de bancada para tubos
Descrição
1. Corpo (a)
2. Manipulo (b)
3. Parafuso de aperto (c)
4. Trava (d)
5. Articulação (e)
6. Mordente (f)
7. Mandíbula fixa (g)
8. Mandíbula móvel (h)
Morsa de corrente
Descrição
1. Corpo (a)
2. Parafuso de aperto (b)
3. Trava de corrente (c)
4. Mordente (d)
5. Corrente (e)
52
Limatão redondo
Descrição
1. Corpo (a)
2. Cabo (b)
3. Forma: cilíndrica,
levemente afiada.
Nota:
Existe outra ferramenta, chamada escareador, que substitui o limatão redondo, conforme
ilustra a Figura 2.43:
Almotolia
Descrição
1. Bico (a)
2. Tubo (b)
3. Tampa roscada (c)
4. Depósito de óleo (d)
Figura 44 – Almotolia
Nota: O óleo usado é o lubrificante (óleo de máquina).
53
Vira-tubos
Para curvar eletrodutos rígidos metálicos será utilizada uma ferramenta simples denominada
“vira-tubos”, conforme ilustrado na Figura 2.45:
O vira-tubo é mais utilizado pelo eletricista para curvar eletrodutos. É a ferramenta que resulta
da adaptação de uma peça de encanamento hidráulico (T), com um pedaço de tubo galvanizado de
aproximadamente um metro de comprimento.
Existem no comércio vários outros tipos de vira-tubos para curvar eletrodutos como os que
aparecem na Figuras 2.46:
54
Além desses, para curvar eletrodutos de bitola superior a uma polegada, utilizamos o vira-
tubos hidráulico (Figura 2.47), mas nem sempre o eletricista dispõe do vira-tubos apropriado. É
comum entre os profissionais a utilização de certos artifícios para curvar eletrodutos, tais como os que
aparecem nas figuras a seguir.
Quando se deseja que uma rede de eletrodutos transponha um obstáculo ou acompanhe uma
superfície com uma curvatura especial, e quando não há uma curva postiça adequada para aquela
circunstância, pode-se dobrar o eletroduto. Esse trabalho de dobrar ou curvar um eletroduto, embora
muito empregado, deve, sempre que possível, ser evitado. Quando, entretanto, for obrigatório, deve
se fazê-lo a frio e com todos os cuidados para que não haja redução sensível na seção interna.
Devem ser seguidas as seguintes fases da operação:
55
2. Iniciar a dobragem
Escolha uma das extremidades do eletroduto para iniciar o trabalho. Quando há necessidade,
pode-se, marcar, aproximadamente, no eletroduto, os limites da curva empregando o gabarito de
arame, conforme mostrado na Figura 2.49:
Enfie a ponta do eletroduto no T do vira-tubos e firme o tubo no chão com o pé. Usando o
próprio eletroduto como alavanca, inicie o seu encurvamento, conforme mostrado na Figura 2.50:
Nota: A cada pequena curvatura, deve-se mudar a posição do T para não amassar o tubo.
Coloque o eletroduto no chão, prendendo-o sob os pés e com a extremidade livre encostada
na parede. Coloque o gabarito junto ao eletroduto e, com o T, complete a curvatura iniciada na fase
anterior.
56
O resultado da curvatura pode ser visualizado na Figura 2.51:
LEMBRETE:
a) As curvas devem corresponder ao diâmetro interno do eletroduto. Assim, os raios mínimos
das curvas devem obedecer ao apresentado na Tabela 2.3:
12 10
34 13
1 15
20
114
25
112
2 30
38
212
3 46
4 61
Por exemplo: Ao curvar um eletroduto de 3 polegadas, o raio mínimo da curva deverá ser de
46cm, conforme mostra a Figura 2.52.
57
b) Não recue o tubo no vira-tubos para fechar mais a curva em algum ponto, nem force muito
no mesmo lugar para não amassá-lo.
c) A costura do tubo deverá ficar na sua faixa neutra (para cima), pois as costuras constituem
um perigo para o isolamento do condutor, conforme ilustra a Figura 2.53:
Para curvar o eletroduto rígido de plástico, será utilizada uma fonte de calor brando com o
maçarico.
Maçarico
É um equipamento que proporciona a chama necessária para os trabalhos de curvamento em
eletroduto de PVC. Existem vários tipos de maçaricos, a saber: a gás, a gasolina, a querosene,
oxiacetilenico, etc.
O gás liquefeito do petróleo é um hidrocarboneto leve (butano ou propano comercial),
normalmente gasoso e extraído do gás natural ou dos gases de refinaria. Os gases, quando
comprimidos acima de certa pressão, que varia conforme o gás, se liquefazem. Após a
descompressão, voltam ao estado gasoso. Por esse motivo, o gás do petróleo é vendido
comercialmente em bujões de 1, 3, 5 e 13kg; em cilindros de 45kg e em carrapetas de 90 a 120kg no
estado líquido sob forte pressão, sendo descomprimido à medida que é usado.
58
A Figura 2.54 mostra um tipo de maçarico a gás:
O GLP (gás liquefeito do petróleo) tem sido largamente aceito pela facilidade de seu uso e
transporte.
Maçarico a gás
Descrição
1. Queimador (a)
2. Suporte múltiplo de duplo comando (b)
3. Registro tradicional (c)
4. Gatilho (d)
5. Suporte para sustento (e)
Procedimento
• Verificar se o maçarico está em perfeitas condições de uso, assim como a mangueira.
59
• Não utilizar isqueiro. Usar fósforo de segurança.
• Utilizar mangueira de tamanho adequado de modo a permitir uma certa distância entre o
bujão e o local onde está sendo utilizado o maçarico.
• Não deixar a mangueira ficar enrolada.
• Utilizar espuma de sabão e nunca o fogo para verificação de escapamento de gás.
• Evitar, no final do trabalho, a concentração do gás na mangueira.Para isso, desligar
inicialmente a torneira do bujão até que a chama se extinga totalmente.
Soprador térmico
60
• aquecer tubulações de água gelada.
O soprador térmico é sempre uma grande vantagem onde o calor facilite ou acelere o
desenvolvimento do trabalho sem a presença de chama aberta.
LEMBRETES:
Instruções de segurança e acionamento
• Observar que a tensão da rede deve ser a mesma na placa de características do produto.
• Conectar o plugue à tomada somente com o interruptor desligado.
• Desconectar o plugue da tomada antes de efetuar qualquer tipo de trabalho no aparelho.
• Substituir o cabo elétrico, o plugue e a tomada, caso estejam danificados. Eles deverão
estar sempre em perfeitas condições.
• Nunca dirigir o jato de ar quente a pessoas ou animais ou utilizá-lo como secador de
cabelo.
• Não utilizar o aparelho próximo de gases ou materiais inflamáveis.
• Não mergulhar o aparelho em líquido de qualquer espécie.
• Verificar, logo após o uso, antes de apoiá-lo sobre alguma superfície, se o tubo de saída
de ar não está muito quente de forma a causar algum dano. Antes de terminar o trabalho,
procurar um lugar seguro para colocar o aparelho. Por exemplo: suporte com gancho.
• Colocar o aparelho de pé sobre uma mesa/bancada para uso estacionário.
• Não tocar o tubo aquecido.
• Ao trabalhar sobre uma escada, procurar sempre uma posição segura.
• O jato de ar quente deverá sair livremente do tubo.
• Não tapar a entrada ou saída de ar.
• Antes de guardar o aparelho, uma vez concluído o serviço, verificar se ele está totalmente
frio.
• Guardar o soprador térmico fora do alcance de criança: ele não é um brinquedo.
Mola
61
Descrição
1. Arame de aço
2. Enrolado sob forma de espiral (a)
3. Com guia (b) e argola na extremidade (c)
Utilização da mola
Para impedir a redução do diâmetro interno de eletroduto rígido de plástico (PVC) durante o
seu curvamento, observe os seguintes procedimentos:
• selecionar a mola correspondente ao diâmetro do eletroduto que será curvado;
• colocar a mola sobre o eletroduto, de maneira que coincida com trecho que será curvado
e segurar a guia da mola com as mãos, fazendo topo, isto é, até atingir a extremidade do
eletroduto com os dedo polegar e indicador;
• Introduzir a mola no eletroduto empurrando-a até que os dedos voltem a fazer topo com a
entrada que servia como referência (Figura 2.59);
• retirar a mola depois de curvar o eletroduto
62
Areia
Descrição
1. Peça de metal ou plástico (a)
2. Dotada de rosca interna (b)
3. Específica pelo comprimento e pelo diâmetro nominal
63
07. Qual a função do enchimento com areia no momento de se curvar os tubos?
A Figura 2.60 mostra um conjunto de tipos de terminais utilizados para fixação de fios e cabos
elétricos:
Os terminais contem:
64
A sua apresentação unitária para 10,16 e 25mm2 é mostrado na Figura 2.61:
Designação
Seção segundo A B C D Decapag
Referência Cor
(mm2) norma NR (mm) (mm) (mm) (mm) em
C 63.023
37661 0,5 Branco EC 0,5/8 7,6 14,1 1,5 3,4 11
37662 0,75 Azul EC 0,75/8 7,6 14,1 1,5 3,4 11
37663 1 Vermelho EC 1/8 7,6 14,1 1,7 3,6 11
37664 1,5 Preto EC 1,5/8 7,9 14,4 2 4,1 11,5
37666 2,5 Cinza EC 2,5/8 7,9 15,4 2,6 4,8 12
37667 4 Laranja EC 4/12 11,9 21,2 3,2 5,7 16,5
37668 6 Verde EC 6/12 11,9 22,9 3,9 7,2 17
37669 10 Marrom EC 10/12 12 21,9 4,9 8,6 17
37670 16 Branco EC 16/18 18 28,5 6,3 9,8 21
37671 25 Preto EC 25/18 18 31,3 7,9 12,2 21
Esta única ferramenta realiza todas as operações necessárias para aplicar e “climpar” os
terminais de 0,5 a 2,5mm2.
• A pinça corta, decapa, torce e “climpa” o fio.
• Prática – fácil de usar por pessoas destras ou canhotas.
• Segura – qualidade de 4 pontos de climpagem.
• Funcional – capa de proteção nos carregadores, carregadores coloridos de acordo com
os terminais para uma visualização imediata da seção dos terminais, posição do botão de
ajuste da seção do fio facilmente identificado bastando um simples movimento.
65
• Permite grande economia de tempo.
A seqüência para decapagem dos fios é mostrada na Figura 2.62
Distribua os terminais:cheque se os
terminais estão posicionados corretamente
enquanto insere o fio.
“Climpe”:
Empurre o terminal contra o fio e aperte.
“Climpagem” em 4 pontos.
66
2.3.3 Sistema de identificação para fios, cabos e bornes de
conexão
É uma ferramenta de aplicação que assegura uma instalação rápida. A Figura 2.63 mostra os
identificadores na fiação:
Figura 2.63 - Identificadores para condutores de seção 0,15 a 0,5mm2 e 0,5 a 1,5mm2 e bornes de conexão (máxima
de 4 identificadores)
67
Letras Pretas sobre fundo amarelo
N
B
I
O
Q
R
S
T
U
V
W
Y
Z
/
.
+ 381 43
-
~
Símbolo
Símbolo 382 72
68
Algarismos Código Internacional de Cores
0 Preto
1 Marrom
2 Vermelho
3 Laranja
4 Amarelo
5 Verde
6 Azul
7 Violeta
8 Cinza
9 Branco
69
Sinais Convencionais Preto sobre fundo amarelo
.
+
-
~
Símbolo
Símbolo
70
A Figura 2.66 mostra um Sistema de identificação para fios, cabos e bornes de conexão:
71
Características dos identificadores e porta identificadores
Material: poliamida 6/6 (Figura 2.68)
2.4 Selagem
72
Outro ponto importante que devemos citar é que, com a crescente evolução técnica na área
de instrumentação e a miniaturização dos instrumentos utilizados, torna-se cada vez mais viável e
necessário o emprego de selos uma vez que, muitas vezes, lidamos com fluidos, os quais podem
cristalizar e, conseqüentemente, obstruir os instrumentos medidores.
SELO LÍQUIDO
73
Os tipos de líquidos de selagem usados dependem das características químicas e físicas de
cada processo. Os mais utilizados são:
• glicerina (o mais utilizado);
• querosene;
• óleos;
• glicol e água, etc.
74
A pressão exercida pelo processo irá pressionar o líquido do selo para o elemento receptor. A
Figura 2.70 ilustra um pote de selagem:
Outro tipo de pote de selagem é o modelo conforme mostra a Figura 2.71, que apresenta as
seguintes características:
75
O sinal de processo poderá entrar na tomada superior ou inferior. Quando o líquido selado
apresenta propriedades, tais como: sólidos em suspensão, ser muito denso, não sendo conveniente
selar com líquidos mais densos, usa-se a entrada na tomada inferior.
Caso contrário, usa-se a tomada superior. O sinal de processo também é provido de drenos,
superior e inferior, os quais facilitam o escoamento para limpeza ou retirada do produto, em caso de
manutenção.
Um outro exemplo, o qual veremos constantemente em instrumentação, é quando medimos o
nível por pressão diferencial em tanques fechados com vapores condensáveis. Nesse caso, teremos
de utilizar uma selagem na tomada de baixa pressão, pois caso contrário, o acúmulo de condensado
nessa tomada acarretaria um erro na medição.
O líquido utilizado nessa selagem, como já vimos anteriormente, será de densidade superior
ao do processo. A utilização do selo pode ser visto na Figura 2.72:
Um método universal para proteger elementos medidores da alta temperatura em uma linha
de vapor é utilizar um tubo sifão. A serpentina acumulará o condensado, o qual impedirá que o vapor
entre em contato com o elemento medidor.
76
A Figura 2.73 mostra alguns tipos de sifão:
2.4.4 Selo a ar
77
Na Figura 2.74 pode ser observado o funcionamento de um selo a ar:
Uma das aplicações mais comuns deste tipo está na medição de nível de líquidos através da
pressão hidrostática, conforme ilustra a Figura 2.75:
78
Outro sistema usado para que o fluido do processo não entre em contato com o manômetro é
o de purga. Neste caso, fornece-se ao sistema ar ou outro gás qualquer, a uma pressão ligeiramente
superior à máxima pressão a ser medida, ficando a vazão mantida constante através de um regulador
de vazão. Se a vazão for pequena não haverá perda de carga na linha e o medidor indicará
corretamente a pressão do processo.
Em situações em que estivermos lidando com fluidos viscosos, os quais sejam também
corrosivos ou solidificantes, usaremos esse tipo de selagem que consiste em uma câmara, a qual está
em contato com o elemento medidor, sendo que a comunicação entre a câmara e o dispositivo
receptor poderá ser feita utilizando-se um capilar.
Na câmara, utilizaremos um diafragma ou fole que é sensível às variações da pressão,
transmitindo essas variações ao líquido de transmissão, o qual informará ao medidor a variação
ocorrida. Teremos então o deslocamento do elemento sensor, que estará em contato com o processo,
proporcional a pressão exercida. A Figura 2.76 mostra dois manômetros com este tipo de diafragma:
A faixa mínima recomendada para os medidores desse tipo é de 3kg/cm2, sendo o
comprimento do capilar de, no máximo, 15 metros.
79
Um exemplo no qual aplicamos esse princípio de selagem é o do manômetro petroquímico, o
qual consiste em um manômetro equipado com uma membrana de selagem química, conforme as
Figuras 2.77 e 2.78.
80
Primeiramente, fazemos vácuo no Bourbon e, em seguida, abrimos lentamente a válvula de
bloqueio do óleo, o qual preencherá totalmente todo o volume do Bourbon, conforme a Figura 2.79:
81
BIBLIOGRAFIA
LINCE, Instrumentos LTDA. Sistema NCA Transmissor de nível RF- Admitância. Rio de Janeiro.
PESSA, Rogério P., Manual de Treinamento: Instrumentação básica para Controle de Processo, 1998.
SENAI/DN, Mecânica Geral. Rio de Janeiro: SENAI, Coleção básica Ocupacional, 1974.
SILVA Adieci Vigannicio da, Instrumentação aplicada, Rio de Janeiro: Petrobrás, Brasília:
82