AMOSTRAS BIOLÓGICAS
GOIÂNIA-GO
2017
GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS
Marconi Ferreira Perillo Júnior
DIRETORIA GERAL
LABORATÓRIO DE SAÚDE PÚBLICA DR. GIOVANNI CYSNEIROS
Vinícius Lemes da Silva
DIRETORIA ADMINISTRATIVA
LABORATÓRIO DE SAÚDE PÚBLICA DR. GIOVANNI CYSNEIROS
Rafael Souza Guedes
DIRETORIA TÉCNICA
LABORATÓRIO DE SAÚDE PÚBLICA DR. GIOVANNI CYSNEIROS
Carmen Helena Ramos
BIOLOGIA MÉDICA
Coordenação: Angela Ferreira Lopes de Teive e Argolo
Administrador do Sistema GAL: Wesley de Oliveira Lopes
BACTERIOLOGIA
Robmary Matias de Almeida
BIOLOGIA MOLECULAR
Luiz Augusto Pereira
ENTOMOLOGIA
Marcelo Santalucia
IMUNOPARASITOLOGIA
Angélica Socorro do Nascimento Acioli
LAGENE
Aparecido Divino da Cruz
MICOBACTÉRIAS
Sueli Lemes de Ávila Alves
MICOLOGIA
Angélica Lima de Bastos Chagas
VIROLOGIA
Yulla Fernandes dos Passos Chaves
APOIO TÉCNICO-OPERACIONAL
EXECUTOR ADMINISTRATIVO
Luciana Barbosa
É coisa preciosa, a saúde, e a única, em
verdade, que merece que em sua procura
empreguemos não apenas o tempo, o suor,
a pena, os bens, mas até a própria vida;
tanto mais que sem ela a vida acaba por
tornar-se penosa e injusta.
APRESENTAÇÃO…...................................................................................................................................... 09
BIOLOGIA MÉDICA..................................................................................................................................... 11
EXAMES/DOENÇAS PESQUISADAS............................................................................................................ 24
ANEXOS...................................................................................................................................................... 27
MÓDULOS
MÓDULO I - BACTERIOLOGIA.................................................................................................................... 32
CONTATOS................................................................................................................................................. 261
MISSÃO
Participar das ações de vigilância em saúde, realizando análises laboratoriais com qualidade,
coordenando a rede estadual de laboratórios e gerando informações para a melhoria da saúde pública.
9
LABORATÓRIO DE SAÚDE PÚBLICA DR. GIOVANNI CYSNEIROS
10
BIOLOGIA MÉDICA
11
Rubéola, Citomegalovírus, Parvovírus B19, Herpes tipo 6); Arbovírus: Sorologia Mac-elisa
IgM (Dengue, Febre Amarela, Zika Vírus, Chikungunya e Febre Mayaro), Pesquisa do
Antígeno NS1( Dengue); Isolamento Viral (Dengue e Febre Amarela ) em Humanos e PNH;
Sorologia IgM e IgG (Chikungunya); Hantaviroses e Rotavírus.
Ressaltamos a execução de ensaios/exames de interesse em saúde pública como as
doenças oportunistas causadas por vírus ou fungos, monitoramento de bactérias
multirresistentes, dosagem de colinesterases para a vigilância da saúde do trabalhador,
controle de qualidade dos diagnósticos descentralizados e capacitação de recursos humanos
para as ações laboratoriais.
A Área de Biologia Médica é composta pelas Seções de Gerenciamento de Amostras
Biológicas, Bacteriologia, Biologia Molecular, Entomologia, Imunoparasitologia, LaGene,
Micobactérias, Micologia e Virologia.
12
Fluxo da Área de Biologia Médica
13
SISTEMAS DE INFORMÁTICA APLICADOS NO LACEN
O que é o GAL?
Sistema informatizado desenvolvido pelo DATASUS para os laboratórios de Saúde Pública
que realizam exames de notificação compulsória, bem como os exames de média e alta
complexidade.
Legislação:
• Portarias: Lei n.º 8.080, de 19 de setembro de 1990.
• Portaria n.º 1.172, de 15 de junho de 2004.
• Portaria n.º 2.031, de 23 de setembro de 2004.
• Portaria n.º 2.123, de 7 de outubro de 2004.
• Portaria n.º 2.606, de 28 de dezembro de 2005.
• Portaria n.º 717, de 28 de setembro de 2006.
• Portaria n.º 5, 21 de fevereiro de 2006.
Arquitetura/Segurança:
- Servidor Apache: segurança para garantir segurança nas transações HTTP, o servidor
dispõe de um módulo chamado mod_ssl, o qual adiciona a capacidade do servidor atender
requisições utilizando o protocolo HTTPS. Este protocolo utiliza uma camada SSL para
14
criptografar todos os dados transferidos entre o cliente e o servidor, provendo maior grau de
segurança.
Banco de Dados:
- POSTGRESQL: é um sistema gerenciador de banco de dados com as seguintes
características:
•
Integridade transacional;
•
Estrutura para guardar dados georreferenciados;
•
Consultas complexas;
•
Outros.
15
Termo de Confidencialidade
16
• SISCEL - Sistema de Controle de Exames Laboratoriais da Rede Nacional de
Contagem de Linfócitos CD4+/CD8+ e Carga Viral para HIV
Arquitetura/Segurança:
• Utiliza a linguagem de programação Visual Basic, VB 6;
• Voltada para aplicações corporativas utilizando estrutura para rede local;
• O programa desenvolvido na Seção de Informática do LACEN-GO desde 2005.
Segurança:
- BACKUP: Cópia de segurança feita diariamente na Seção de Tecnologia da Informação.
17
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA ATENDIMENTO NO LACEN-GO
Para que o laboratório possa obter um resultado confiável não basta que execute as
técnicas de forma correta, é necessário que receba uma amostra adequada em quantidade
suficiente, recipiente apropriado, bem identificada, conservada e transportada corretamente.
Por isso ao enviar material para o LACEN, as informações, critérios e procedimentos a seguir
são estritamente necessários:
18
Local: Avenida Contorno nº 3.556 Jardim Bela Vista – Goiânia-GO.
Fone: (62) 3201-3888 / Fax: (62) 3201-3884
Plantonistas: (62) 3201-9630 / 9636-5256 / 8479-3740 / 8133-8055.
Observações:
6. PROCESSOS OPERACIONAIS:
6.1 Fase pré-analítica
6.1.6 - O laboratório clínico e o Posto de Coleta laboratorial devem dispor de meios que
permitam a rastreabilidade da hora do recebimento e/ou coleta da amostra:
- data e hora do recebimento da amostra do paciente;
- Identificação da amostra recebida ou coletada pelo paciente;
- Nome de funcionário que efetuou a coleta ou recebeu a amostra do paciente.
6.1.7 - A amostra deve ser identificada no momento da coleta ou da sua entrega quando
coletada pelo paciente.
6.1.7.1 - Deve ser identificado o nome do funcionário que efetuou a coleta ou que recebeu a
amostra de forma a garantir a rastreabilidade.
20
• Fichas do SINAN em casos de doenças de notificação compulsória - disponíveis nos sites
do Ministério da Saúde: http://portalsaude.saude.gov.br e Secretaria Estadual de Saúde de
Goiás: http://www.saude.go.gov.br e http://www.visa.goias.gov.br
• Pedido Médico;
• Histórico Clínico.
Amostras para controle de qualidade deverão ser enviadas junto com o formulário
específico para cada agravo conforme o manual.
A unidade requisitante deve enviar juntamente com as amostras, uma listagem de
encaminhamento do material que será liberada ao portador após a conferência, devidamente
carimbada e assinada pelo servidor do setor. No caso das amostras cadastradas no GAL, esta
listagem será emitida em uma via e deverá ser retirada no próprio sistema e será devolvida
após a conferência. Se houver alguma inconformidade, a amostra biológica será devolvida ao
portador juntamente com a ficha e o formulário de ocorrência de não-conformidades
apresentadas.
As caixas de transporte, assim como o gelo reciclável e as grades de armazenamento
das amostras, são devolvidas logo após a conferência da amostra. Sendo assim, a recepção de
amostras biológicas não se responsabiliza por estes materiais caso o portador não espere a
conferência.
IDENTIFICAÇÃO DA AMOSTRA
21
FIGURA 2 - Maneira correta de envio de material, com identificação.
22
FIGURA 3 – Maneira correta de envio de transporte.
(A) - Maneira correta de envio de material, com todos os espaços preenchidos e utilizando gelo reciclável.
(B) - Maneira incorreta de envio de material, com a amostra solta na caixa. Para o envio correto, preencher
os espaços vazios com jornal e gelo reciclável.
23
EXAMES/DOENÇAS PESQUISADAS
24
25
26
ANEXOS
27
GAL-ANEXO 1 - FORMULÁRIO DE REQUISIÇÃO DE EXAMES DA BIOLOGIA MÉDICA
(Continua...)
28
GAL-ANEXO 1 - Continuação...
(Verso)
29
GAL-ANEXO 2 - REQUISIÇÃO DIGITALIZADA NO SISTEMA GAL
30
GAL-ANEXO 3 - RELATÓRIO DE EXAMES ENCAMINHADOS PARA O LACEN
31
MÓDULO I – BACTERIOLOGIA
COQUELUCHE............................................................................................................................................. 33
• CULTURA
• ASPIRADO TRAQUEAL
• FERIDAS (CIRÚRGICAS, MORDEDURAS DE ANIMAIS, QUEIMADURAS, LACERAÇÕES, ESCARAS,
ÚLCERAS DE PÉ DIABÉTICO) E BIOPSIAS
• FEZES
• LAVADO BRONCO-ALVEOLAR
• NASOFARINGE (SECREÇÃO)
• PONTA DE CATETER
• SANGUE
• SECREÇÃO OCULAR
• SECREÇÃO DE OROFARINGE
• SECREÇÃO DE OUVIDO
• SECREÇÃO VAGINAL
• URINA
DIFTERIA..................................................................................................................................................... 41
• CULTURA
MENINGITES............................................................................................................................................... 42
• CULTURA (LÍQUOR)
• CULTURA (SANGUE)
• QUIMIOCITOLÓGICO + BACTERIOSCÓPICO
ANEXOS...................................................................................................................................................... 44
32
COQUELUCHE ¹
COQUELUCHE - CULTURA
¹ VER BAC-ANEXO 1
33
CULTURA PARA BACTÉRIAS AERÓBICAS - ASPIRADO TRAQUEAL
• Biopsia: Colocar em frasco estéril com 0,5 de salina • Frasco com vazamento;
estéril. • Acondicionamento realizado em seringa;
Transporte • Utilização de frasco não estéril;
• Swab: em temperatura ambiente até 12 horas; • Amostra conservada em formol – Biopsias;
• Aspirados: em temperatura ambiente até 2 horas • Amostra acondicionada em frasco seco (usar solução
após a coleta; fisiológica) - Biopsias.
• Biopsia: em temperatura ambiente o mais rápido
possível.
34
CULTURA PARA BACTÉRIAS AERÓBICAS - FEZES
35
CULTURA PARA BACTÉRIAS AERÓBICAS - LIQUIDOS ORGÂNICOS ESTÉREIS
(LÍQUIDO PLEURAL, PERITONEAL, ASCÍTICO, SINOVIAL E BILIAR)
Material e conservação para envio • Enviada em swab, sem meio de transporte adequado
(Stuart);
• Conservar em temperatura ambiente por até 12
horas. • Tubo transporte quebrado;
• Temperatura ambiente.
Informações importantes
• Para cultura de bactérias, especificar no pedido
médico qual a bactéria a investigar.
Método
• Cultura e antibiograma.
36
CULTURA PARA BACTÉRIAS AERÓBICAS - PONTA DE CATETER
• Quando não realizada a semeadura, colocar e enviar • Frasco ou tubo não estéril;
a ponta de cateter em tubo ou frasco estéril seco à • Frasco com solução fisiológica.
temperatura ambiente até 2 horas;
• Quando realizada a semeadura (método de MAKI),
enviar a ponta de cateter em tubo ou frasco estéril
com salina à temperatura ambiente até 72 horas.
² VER BAC-ANEXO 2
37
CULTURA PARA BACTÉRIAS AERÓBICAS - SECREÇÃO OCULAR
38
CULTURA PARA BACTÉRIAS AERÓBICAS - SECREÇÃO DE OUVIDO
• Conduto auditivo externo: antes da coleta limpar o • Amostra sem identificação legível;
canal do ouvido com antisséptico seguido de lavagem • Colheita realizada em swab não estéril;
com salina estéril. Colher com swab. Inserir no meio
de transporte (Stuart) ou thioglicolato. Envio em swab sem meio de transporte
adequado (Stuart).
Material e conservação para Envio
• Conservar em temperatura ambiente, enviar ao
LACEN em até 12h.
Transporte
• Temperatura ambiente.
Informações importantes
• As amostras colhidas por aspiração não devem ser
enviadas ao laboratório como secreção de ouvido e
sim como secreção obtida por timpanocentese;
• Amostra colhida por aspiração deve ser enviada ao
laboratório dentro de 2 horas em temperatura
ambiente. Amostras colhidas com swab colocar em
meio de transporte Stuart ou thioglicolato.
39
CULTURA PARA BACTÉRIAS AERÓBICAS - URINA
40
DIFTERIA
DIFTERIA - CULTURA
41
MENINGITES ³
42
MENINGITES - CULTURA (SANGUE)
³ VER BAC-ANEXO 3
43
ANEXOS
44
BAC-ANEXO 1 - PROTOCOLO DE COLETA, SEMEADURA, CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE -
COQUELUCHE
45
BAC-ANEXO 2 - PROTOCOLO DE COLETA E SEMEADURA DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS
PARA CULTURA (SANGUE E LÍQUIDOS ORGÂNICOS ESTÉREIS)
1 – SANGUE
ou ou
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Coordenando a Rede Estadual de Laboratórios e gerando informações para a melhoria da Saúde Pública
Av. Contorno nº 3556 - Jardim Bela Vista – Goiânia – Goiás - CEP 74.853-120 Fone: (62) 3201 3888 - Fax: (62) 3201 3884
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46
1.3. Coleta e semeadura
2. Preparar o paciente;
Obs: Os frascos semeados com o sangue destinado para a análise microbiológica NÃO
PODEM ser armazenados em GELADEIRA.
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Coordenando a Rede Estadual de Laboratórios e gerando informações para a melhoria da Saúde Pública
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1.4. Transporte
1. Procedimento médico.
2. Paramentação adequada e realização dos procedimentos de biossegurança.
3. Recomenda-se que a coleta do material biológico seja realizada referencialmente
antes da terapia antimicrobiana.
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4. Inocular 1-4 mL da amostra no frasco PEDIÁTRICO. Em condições especiais em que não
for possível a coleta de volume adequado, inocular no frasco a quantidade coletada.
2.4. Transporte
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BAC-ANEXO 3 – PROTOCOLO DE COLETA, SEMEADURA, CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE -
MENINGITES
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Revisado por: Robmary Matias de Almeida – LACEN/GO
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“A qualidade dos resultados dos testes laboratoriais
será proporcional à qualidade da amostra coletada.
Cada um é responsável por seu trabalho e todos
são responsáveis pela otimização da detecção
e recuperação dos microorganismos”
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Sumário
Introdução .................................................................................................................. 05
Considerações Gerais ................................................................................................ 05
1. Coleta de Líquido Cefalorraquidiano ............................................................... 06
1.1- Recomendações gerais ..............................................................................06
1.2- Material necessário ....................................................................................06
1.3 - Coleta e semeadura ...................................................................................07
Figura 1 – “Kit” Meningite ...............................................................................08
Figura 2 – Coleta de Líquor ..............................................................................08
Figura 3 – Semeadura e Conservação de Líquor ..............................................09
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53
Introdução
Considerações gerais
1. Ter certeza de que a amostra será coletada no sítio adequado, com a maior
probabilidade de detecção do micro-organismo.
2. A cadeia asséptica deve ser mantida durante a coleta, com o intuito de evitar a
contaminação.
3. A amostra deve ter volume/tamanho adequado, número de coletas padronizado,
etc.
4. A amostra deve ser bem identificada.
5. Amostras destinadas ao isolamento de H. influenzae, S. pneumoniae e Neisserias
meningitidis NÃO PODEM SER ARMAZENADAS NA GELADEIRA, pois estas
bactérias não sobrevivem em baixas temperaturas.
6. A amostra deve ser encaminhada ao laboratório IMEDIATAMENTE, e este deve
processá-la com rapidez.
- 05 -
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1. Coleta de líquido cefalorraquidiano – líquor
3. Dois (2) frascos tipo penicilina esterilizados com tampa de borracha lacrados.
7. Etiquetas.
- 06 -
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1.3. Coleta e semeadura
7. Colocar o tubo ou frasco com ágar chocolate já semeado com o líquor dentro da
lata de alumínio com vela acesa e algodão umedecido. Fechar a lata
hermeticamente (Figura 3).
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Figura 1: “Kit” Meningite
Figura 2 - Técnica de punção espinhal. O paciente se deita de lado, com os joelhos dobrados e as costas
arqueadas para separar as vértebras lombares. O paciente é coberto cirurgicamente e desinfeta-se a área
adjacente à espinha lombar. O espaço entre as vértebras lombares L3 e L4 é palpado com o dedo indicador
protegido em luva estéril e a agulha é cuidadosamente direcionada entre os sistemas espinhais, através
dos ligamentos, para o interior do canal espinhal.
- 08 -
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Figura 3: Semeadura e Conservação de Líquor
- 09 -
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2. Coleta de sangue – Hemocultura
1. Procedimento de urgência.
2. Garrote
7. Luvas de procedimento
8. Etiquetas.
- 10 -
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2.3. Coleta e semeadura
2. Preparar o paciente.
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3. Sumário da Rotina laboratorial para diagnóstico das Meningites
CONSERVAÇÃO
MATERIAL EXAME RECIPIENTE QUANTIDADE
E TRANSPORTE
1 frasco estéril • Até 3 horas: à
Quimiocitológico
com tampa de temperatura ambiente.
+ 2 a 3 mL
borracha • Mais de 3 horas: 4°
Bacterioscópico
(penicilina) a 8°C
• Até 3 horas: à
temperatura ambiente.
Aglutinação pelo 1 frasco estéril
• Mais de 3 horas: 4° a
Látex com tampa de
1 a 2 mL 8°C.
borracha
(penicilina) • Viável até 5-7 dias à
LÍQUOR 4° a 8°C(não
aconselhável)
• Semear
imediatamente após a
punção.
• Colocar em estufa a
1 tubo ou frasco
35° a 37°C ou
Cultura com meio ágar 5 a 10 gotas
chocolate temperatura ambiente
em saturação de
umidade e CO2 (lata
de alumínio c/ vela e
algodão umedecido).
OBSERVAÇÃO: Quando não for possível a coleta de LCR, pode-se usar soro para fazer o diagnóstico
pelo método de aglutinação de látex. Coletar em um tubo de ensaio estéril sem anticoagulante, 5 mL
de sangue para obtenção de soro. Mantê-lo até uma hora em temperatura ambiente ou mais de uma
hora à 4° a 8°C (pode congelar se o exame não for realizado nas primeiras 24 horas).
- 12 -
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CONTROLE DE QUALIDADE
Introdução
Objetivos
Resultados esperados
• Maior positividade nas culturas através de: minimização de contaminantes, uso de meios
de cultura dentro do prazo de validade, semeadura em tempo hábil, etc.
Plano de trabalho
1– Meios de cultura
Após preparados segundos as especificações, os meios de cultura são deixados por 24
a 48 horas à 35–37° C para o controle de ESTERILIDADE. Este teste é feito pela
Seção de ApoioTécnico do LACEN, e só após a comprovação da esterilidade é que os
meios são disponibilizados para a Seção de Bacteriologia para a realização do controle
de VIABILIDADE com cepas ATCC.
- 13 -
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2– Corantes
Além do teste realizado pelo LACEN para cada novo lote de corantes, os mesmos
deverão ser testados semanalmente em todos os laboratórios que realizam o exame
quimiocitológico e bacterioscópico.
Procedimento: Preparar esfregaços delgados com bactérias de distintas morfologias e
colorações. Fixá-los, corá-los e verificar se há alterações na qualidade dos corantes e
na interpretação do exame bacterioscópico.
3– Lâminas
Devem ser novas e de boa qualidade (sem porosidade).
4– Exame bacterioscópico
Fazer dois esfregaços da amostra de LCR, fixá-los e identificá-los. De um deles
proceder a coloração de Gram, leitura e interpretação, liberando este primeiro
resultado para o clínico o mais rápido possível. Remeter ao LACEN, posteriormente,
as duas lâminas (corada e sem corar) e também o resultado obtido para controle de
qualidade.
Missão: Participar de ações de vigilância em saúde, realizando análises laboratoriais com qualidade
Coordenando a Rede Estadual de Laboratórios e gerando informações para a melhoria da Saúde Pública
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63
Referências Bibliográficas
4. World Health Organization – Center for Disease and Control. Manual for the
National Surveillance of antimicrobial resistance of Streptococcus pneumoniae and
Haemophilus influenzae: Epidemiological and Microbiological Methods. Geneva,
1994.
- 15 -
Missão: Participar de ações de vigilância em saúde, realizando análises laboratoriais com qualidade
Coordenando a Rede Estadual de Laboratórios e gerando informações para a melhoria da Saúde Pública
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64
MÓDULO II – BIOLOGIA MOLECULAR
AIDS/ HIV................................................................................................................................................... 66
DENGUE...................................................................................................................................................... 68
FEBRE CHIKUNGUNYA............................................................................................................................... 70
FEBRE DO MAYARO................................................................................................................................... 71
HEPATITES VIRAIS...................................................................................................................................... 72
ZIKA............................................................................................................................................................ 77
ANEXOS...................................................................................................................................................... 79
65
AIDS/HIV
1
A coleta deverá ser feita no LACEN-GO.
² De acordo com as Instruções de Trabalho Centro Genomas v 1.0/2015- INSTRUÇÕES DE COLETA DE
MATERIAL DO EXAME DE GENOTIPAGEM DE HIV DO MS
³ De acordo com a Nota informativa nº125/2015 –CAT/DDAHV/SVS/MS
66
AIDS/HIV - QUANTIFICAÇÃO DA CARGA VIRAL HIV (RT-PCR em Tempo Real)
• O plasma poderá ser armazenado entre 2ºC a 8ºC • Volume de plasma inferior a 1.000µl ou 1,0 mL;
por 3 dias ou em freezer –70ºC por períodos • Amostra que foi descongelada por mais de uma vez.
prolongados.
• Sangue total (um tubo) antes da centrifugação
deverá ser entregue ao LACEN em até 24h.
Transporte
• Caixa térmica com termômetro: Plasma – com gelo
reciclável (2ºC a 8ºC) no prazo máximo de 24 horas
ou gelo seco. Sangue total – com gelo reciclável
suficiente para manter a temperatura entre 2 e 8ºC no
máximo 24h.
Informações importantes
• Enviar a BPA Quantificação de Ácido Nucléico –
Carga Viral HIV (BIOMOL-ANEXO 2) corretamente
preenchida, com a assinatura e carimbo do médico
solicitante e do autorizador;
• A Unidade coletadora só poderá coletar o
material após treinamento no LACEN.
• Não acondicione o tubo com sangue total
diretamente em contato com gelo reciclável, para
evitar hemólise.
Método
RT-PCR em Tempo Real – Abbott
Tempo para liberação
• 10 dias.
67
DENGUE
68
FEBRE AMARELA (DIAGNÓSTICO HUMANO)
69
FEBRE CHIKUNGUNYA
70
FEBRE DO MAYARO
71
HEPATITES VIRAIS
• Caixa térmica com termômetro, gelo seco ou • Amostras coletadas por unidade que não recebeu
reciclável para manter a temperatura entre 2 a° 8°C. treinamento no Lacen/Go.
• Não acondicione os tubos com sangue total • Plasma armazenado entre 2º a 8ºC por período
diretamente em contato com gelo reciclável, para superior a 02 dias.
evitar hemólise.
• Sangue total – no máximo 5h.
• Plasma – prazo máximo de 48 horas ou gelo seco.
Informações importantes
• Enviar a Ficha Quantificação de Ácido Nucléico –
Carga Viral HBV (BIOMOL-ANEXO 3)
corretamente preenchida, com a assinatura e carimbo
do médico;
• A Unidade coletadora só poderá coletar o
material após treinamento no LACEN.
Método
• PCR em Tempo Real – Abbott.
Tempo para liberação
• 14 dias úteis.
72
HEPATITE C - QUANTIFICAÇÃO PARA O VÍRUS DA HEPATITE C (RT-PCR em Tempo Real)
73
HEPATITE C - GENOTIPAGEM PARA O VÍRUS DA HEPATITE C (RT-PCR em Tempo Real)
74
MENINGITES BACTERIANAS - DIAGNÓSTICO MOLECULAR
75
VÍRUS RESPIRATÓRIOS - DIAGNÓSTICO MOLECULAR DE VÍRUS RESPIRATÓRIOS EM
SURTOS DE SG / SRAG
76
ZIKA
77
ZIKA - DETECÇÃO DO VÍRUS ZIKA (RT-PCR em Tempo Real)
78
ANEXOS
79
BIOMOL-ANEXO 1 - HIV - FORMULÁRIO PARA SOLICITAÇÃO DE EXAMES DE
GENOTIPAGEM DE HIV
80
BIOMOL-ANEXO 2 - LAUDO MÉDICO PARA EMISSÃO DE BPA-I
QUANTIFICAÇÃO DE ÁCIDO NUCLÉICO - CARGA VIRAL DO HIV
81
BIOMOL-ANEXO 3 - FORMULÁRIO PARA SOLICITAÇÃO DE EXAME DE QUANTIFICAÇÃO DE
HBV
82
BIOMOL-ANEXO 4 – FORMULÁRIO PARA SOLICITAÇÃO DE EXAME DE
QUANTIFICAÇÃO DE HCV
83
BIOMOL-ANEXO 5 - NORMAS PARA O ATENDIMENTO DOS EXAMES DE BIOLOGIA
MOLECULAR PARA HEPATITE C
Normas para atendimento dos exames: PCR quantitativo para o vírus da Hepatite C.
a) Cópia da identidade;
b) Cópia do CPF;
c) Cópia do Comprovante de endereço;
d) Cartão SUS;
e) Preenchimento de todos os campos da – no campo de solicitação, deverá conter o código
especifico de cada exame como a seguir:
•
PCR quantitativo – 0202031080;
f) Assinatura, CPF e carimbo do médico responsável;
g) Cópia do resultado da sorologia do Anti-HCV.
84
BIOMOL-ANEXO 6 - FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO GENOTIPAGEM DO VÍRUS
DA HEPATITE C
85
BIOMOL-ANEXO 7 – FICHA DE NOTIFICAÇÃO PARA FEBRE AMARELA
(Continua...)
86
BIOMOL-ANEXO 7 - Continuação...
(Verso)
87
BIOMOL-ANEXO 8 – FICHA DE NOTIFICAÇÃO PARA DENGUE/CHIKUNGUNYA
(Continua...)
88
BIOMOL-ANEXO 8 - Continuação...
(Verso)
89
BIOMOL-ANEXO 9 – FICHA DE NOTIFICAÇÃO DE CONCLUSÃO
90
BIOMOL-ANEXO 10 – FICHA DE NOTIFICAÇÃO PARA SRAG
(Continua...)
91
BIOMOL-ANEXO 10 - Continuação...
(Verso)
92
MÓDULO III - ENTOMOLOGIA
ANIMAIS PEÇONHENTOS........................................................................................................................... 96
DENGUE……………………………………………………………………………………………………………………………………………..… 97
• PESQUISA ENTOMOLÓGICA
ESQUISTOSSOMOSE................................................................................................................................... 104
LEISHMANIOSE........................................................................................................................................... 112
• PESQUISA ENTOMOLÓGICA
93
MALÁRIA.................................................................................................................................................... 113
• PESQUISA ENTOMOLÓGICA
ANEXOS...................................................................................................................................................... 114
94
• Fluxo da Área de Entomologia
95
ANIMAIS PEÇONHENTOS
96
DENGUE
• Formas aladas (adultos): captura com capturador • Sem identificação nos frascos de acondicionamento;
de Castro, capturado de sucção oral, aspirador • Material deteriorado sem condições de identificação.
elétrico, puçá.
Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
Material e conservação para envio técnica da Seção de Entomologia.
• Culicídeos com ênfase para as espécies Ae. aegypti
e Ae. albopictus;
• Formas imaturas: Tubos e frascos plásticos com
álcool a 70 %;
• Formas aladas: Tubos ou frascos alternando
algodão e papel de filtro entre os exemplares e um
pouco de naftalina para melhor conservação;
Transporte
• Material transportado em recipiente adequado
(frascos ou tubos), conforme instruções do item
anterior.
Informações importantes
• Envio de 20% das formas imaturas e 100% dos
alados;
• Envio de todos os exemplares com dúvidas e
diferentes;
• As amostras deverão ser acompanhadas de boletins
próprios;
• Todos os frascos ou tubos devidamente
identificados (ENTO-ANEXO 4).
Método
• Definido pela Secretaria de Vigilância em
Saúde/Ministério da Saúde e;
• Utilizados pelas Instituições de Pesquisas Nacionais
e Internacionais.
97
DENGUE - ESPECTRO DE GOTAS (LEITURA E/OU CONTROLE DE QUALIDADE)
98
DENGUE - ISOLAMENTO VIRAL (CULICÍDEOS - MOSQUITOS)
• Formas aladas: exemplares em tubos armazenados Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
ainda vivos em nitrogênio líquido ou em gelo seco. técnica da Seção de Entomologia.
Transporte
• Exemplares em tubos, transportados em botijão
contendo nitrogênio líquido ou em isopor com gelo
seco.
Informações importantes
• As amostras deverão ser acompanhadas de boletins
próprios (ENTO-ANEXO 7);
Todos os frascos ou tubos devidamente identificados
(ENTO-ANEXO 2).
Método
• Definido pela Secretaria de Vigilância em
Saúde/Ministério da Saúde e;
• Utilizados pelas Instituições de Pesquisas Nacionais
e Internacionais.
Tempo para liberação
• Depende da liberação pelo Laboratório de
Referência Nacional.
99
DENGUE - PESQUISA ENTOMOLÓGICA
100
DOENÇA DE CHAGAS
101
DOENÇA DE CHAGAS - PESQUISA PARASITOLÓGICA (T. cruzi) EM TRIATOMÍNEOS E
CONTROLE DE QUALIDADE DAS LÂMINAS
102
DOENÇA DE CHAGAS - TRIATOMÍNEOS ENCAMINHADOS PELA POPULAÇÃO
103
ESQUISTOSSOMOSE
104
FEBRE AMARELA
Material e conservação para envio • Material colhido com mais de 24 horas da morte do
PNH ou em estado de putrefação;
• Vísceras;
• Colocar os fragmentos de vísceras em frasco estéril • PNH inteiro ou vísceras inteiras.
com tampa de rosca contendo formalina tamponada a Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
10%;
técnica da Seção de Entomologia.
Transporte
• Colocar os frascos em uma caixa térmica, sem gelo.
Conservar em temperatura ambiente.
Informações importantes
• O recipiente deve comportar de 10 a 20 vezes o
volume de formol a 10% em relação às amostras;
• As amostrsa não devem ser congeladas.
• Material enviado ao Instituto Evandro Chagas para
diagnóstico;
• Enviar amostra biológica junto com a ficha de
notificação/investigação - EPIZOOTIA .
• Todos os frascos ou tubos devidamente
identificados (ENTO-ANEXO 13).
Método
• Histopatológico e imunohistoquímica.
Tempo para liberação
• De acordo com a liberação da Instituição de
Referência para o diagnóstico.
105
FEBRE AMARELA - ISOLAMENTO VIRAL (VÍSCERAS DE PNH)
106
FEBRE AMARELA - ISOLAMENTO VIRAL (SANGUE DE PNH)
107
FEBRE AMARELA - ISOLAMENTO VIRAL/IDENTIFICAÇÃO (CULICIDEOS - MOSQUITOS)
108
FEBRE MACULOSA
109
FEBRE MACULOSA - COLETA DE SANGUE DE ANIMAIS (SOROLOGIA - RIFI)
110
FEBRE MACULOSA - COLETA DE SANGUE DE ANIMAIS (PCR - Lab. Ref.)
111
LEISHMANIOSE
Material e conservação para envio • Material acondicionado em frascos sem álcool 70%;
112
MALÁRIA
113
ANEXOS
114
ENTO-ANEXO 1 - FICHA DE BUSCA ATIVA DE ESCORPIÕES
115
ENTO-ANEXO 2 - MODELO DE ETIQUETA PARA OS TUBOS/FRASCOS COM ARTRÓPODOS/
MOLUSCOS/ANIMAIS CAPTURADOS OU COLETADOS
116
ENTO-ANEXO 3 - INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº 141, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2006
(D.O.U. de 20/12/06)
117
ENTO-ANEXO 3 - Continuação...
118
ENTO-ANEXO 3 - Continuação...
§2º - Para as demais espécies que não se enquadram nos critérios estabelecidos nos itens
anteriores, o manejo e controle somente serão permitidos mediante aprovação e autorização
expressa do IBAMA.
119
ENTO-ANEXO 4 - MODELO DE ETIQUETA PARA OS TUBOS/FRASCOS COM CULICÍDEOS
(Aedes aegypti, Ae. albopictus e outros) COLETADOS COM AS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS
PARA O CONTROLE DE QUALIDADE
DENGUE/ENTOMOLOGIA
Nº da amostra:____________________________________________
Município: _______________________________________________
Bairro: __________________________________________________
Estado: __________________________________________________
Quart. _____________________ Casa n.º ______________________
Rua: ____________________________________________________
Depósito: ________________________________________________
Código do depósito: ________________________________________
N.º de larva: ____________________ Pupas: ___________________
Agente: __________________________________________________
Data: ______ /_____ /______
Laboratório: n.º de larvas/pupas
Ae. aegypti: Larvas ___________________Pupas________________
Ae. albopictus: Larvas ________________Pupas ________________
Outros: Larva _______________________Pupas________________
120
ENTO-ANEXO 5 - AVALIAÇÃO DO ESPECTRO DE GOTAS
Missão: Participar de ações de vigilância em saúde, realizando análises laboratoriais com qualidade
Coordenando a Rede Estadual de Laboratórios e gerando informações para a melhoria da Saúde Pública
Av. Contorno nº 3556 - Jardim Bela Vista – Goiânia – Goiás - CEP 74.853-120 Fone: (62) 3201 3888 - Fax: (62) 3201 3884
lacengo.dirgeral@gmail.com
121
ENTO-ANEXO 6 - AVALIAÇÃO DO ESPECTRO DE GOTAS - LEITURA DE GOTAS
Missão: Participar de ações de vigilância em saúde, realizando análises laboratoriais com qualidade
Coordenando a Rede Estadual de Laboratórios e gerando informações para a melhoria da Saúde Pública
Av. Contorno nº 3556 - Jardim Bela Vista – Goiânia – Goiás - CEP 74.853-120 Fone: (62) 3201 3888 - Fax: (62) 3201 3884
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122
ENTO-ANEXO 7 - BOLETIM DE CAPTURA DE ARTRÓPODES
(Continua...)
Missão: Participar de ações de vigilância em saúde, realizando análises laboratoriais com qualidade
Coordenando a Rede Estadual de Laboratórios e gerando informações para a melhoria da Saúde Pública
Av. Contorno nº 3556 - Jardim Bela Vista – Goiânia – Goiás - CEP 74.853-120 Fone: (62) 3201 3888 - Fax: (62) 3201 3884
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123
ENTO-ANEXO 7 - Continuação...
(Verso)
Missão: Participar de ações de vigilância em saúde, realizando análises laboratoriais com qualidade
Coordenando a Rede Estadual de Laboratórios e gerando informações para a melhoria da Saúde Pública
Av. Contorno nº 3556 - Jardim Bela Vista – Goiânia – Goiás - CEP 74.853-120 Fone: (62) 3201 3888 - Fax: (62) 3201 3884
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124
ENTO-ANEXO 8 - FORMULÁRIO DIÁRIO DE ATIVIDADES - PROGRAMA DE
CONTROLE DA DOENÇA DE CHAGAS
125
ENTO-ANEXO 9 - BOLETIM DE COLETA DE MOLUSCOS
(continua...)
126
ENTO-ANEXO 9 - Continuação...
127
ENTO-ANEXO 10 - PROTOCOLO DE CAMPO DE ENTOMOLOGIA E MALACOLOGIA -
FICHA DO GAL
(Continua...)
128
ENTO-ANEXO 10 - Continuação...
(Continua...)
129
ENTO-ANEXO 10 - Continuação...
(Continua...)
130
ENTO-ANEXO 10 - Continuação...
131
ENTO-ANEXO 11 - FICHA DE ENCAMINHAMENTO DE CARRAPATOS, PULGAS,
PIOLHOS, ETC
132
ENTO-ANEXO 12 - MODELO DE ETIQUETA PARA OS TUBOS/FRASCOS COM
FLEBOTOMÍNEOS COLETADOS COM AS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS
PESQUISA DE FLEBOTOMÍNEOS
133
ENTO-ANEXO 13 - MODELO DE ETIQUETA PARA OS TUBOS/FRASCOS COM
VÍSCERAS/SANGUE DE PRIMATAS NÃO HUMANOS (PNH) COLETADOS
As vísceras e sangue de Primatas Não Humanos (PNH) coletados devem ser acondicionados
de acordo com o especificado e com a identificação preenchida a lápis, fora do tubo/frasco,
conforme dados da etiqueta abaixo:
Exemplo:
134
ENTO-ANEXO 14 - FICHA DE PESQUISA DE FLEBOTOMÍNEOS - BOLETIM DIÁRIO DE CAMPO
135
MÓDULO IV - GERENCIAMENTO DE AMOSTRAS
BIOLÓGICAS
COLINESTERASE...................................................................................................................................... 137
• DOSAGEM DE COLINESTERASE
ANEXOS…………………………………………………………………………………………………………………………………………..… 138
136
COLINESTERASE
DOSAGEM DE COLINESTERASE
137
ANEXOS
138
GAB-ANEXO 1 - RELAÇÃO DOS INSETICIDAS INIBIDORES DA COLINESTERASE
SANGUÍNEA, USO, PROGRAMA E PERIODICIDADE
139
GAB-ANEXO 2 - FORMULÁRIO DE COLINESTERASE I (COLIN I)
140
MÓDULO V - IMUNOPARASITOLOGIA
+ +
• CONTAGEM DE LINFÓCITOS TCD4 / CD8
• SOROLOGIA
BOTULISMO............................................................................................................................................... 144
• SOROLOGIA
BRUCELOSE................................................................................................................................................ 145
• SOROLOGIA
• PESQUISA PARASITOLÓGICA
• SOROLOGIA
• IMUNOHISTOQUÍMICA (TECIDOS)
FILARIOSE…………………………………………………………………………………………………………………………..........………… 150
• SOROLOGIA
• PESQUISA PARASITOLÓGICA
LEISHMANIOSE........................................................................................................................................... 151
141
• LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA (LVH) - PUNÇÃO MEDULAR
LEPTOSPIROSE............................................................................................................................................ 154
• SOROLOGIA
MALÁRIA.................................................................................................................................................... 155
• PESQUISA PARASITOLÓGICA
• SOROLOGIA
SÍFILIS......................................................................................................................................................... 157
• SOROLOGIA
TOXOPLASMOSE........................................................................................................................................ 158
• SOROLOGIA
ANEXOS………………………………………………………………………………………………………………………………………………… 159
142
AIDS/HIV
1
Amostras com período de coleta longo (superior a 8 horas e inferior a 18 horas) deverão ser entregues no
LACEN até as 12 horas da manhã seguinte, para que o processamento da amostra seja feito sem prejuízos à
qualidade do exame.
143
AIDS/HIV - SOROLOGIA
BOTULISMO
BTULISMO - SOROLOGIA
144
BRUCELOSE
BRUCELOSE - SOROLOGIA
STRONGILOIDES - ESQUISTOSSOMOSE
145
DOENÇA DE CHAGAS
146
DOENÇA DE CHAGAS CRÔNICA - SOROLOGIA
DOENÇA DE LYME
147
FEBRE MACULOSA
148
FEBRE MACULOSA - IMUNOHISTOQUÍMICA (BIÓPSIA DE PELE)
Informações importantes
• A amostra deverá ser encaminhada obrigatoriamente
com a ficha de investigação.
149
FEBRE MACULOSA - BARTONELOSE (SOROLOGIA POR IFI)
FILARIOSE
FILARIOSE - SOROLOGIA
150
FILARIOSE - PESQUISA PARASITOLÓGICA
LEISHMANIOSE
151
LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA (LVH) - PUNÇÃO MEDULAR
152
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA (LTA) - PESQUISA DIRETA
153
LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA (LVH) - SOROLOGIA
LEPTOSPIROSE
LEPTOSPIROSE - SOROLOGIA
154
MALÁRIA
155
MICOSES SISTÊMICAS
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
156
SIFILIS
SÍFILIS - SOROLOGIA
TÉTANO NEONATAL
157
TOXOPLASMOSE
TOXOPLASMOSE - SOROLOGIA
158
ANEXOS
159
IMUNOPAR-ANEXO 1 - RECOMENDAÇÕES PARA COLETA E TRANSPORTE DE AMOSTRAS
BIOLÓGICAS PARA CONTAGEM DE LINFÓCITOS T CD4/CD8/CD45
(Continua...)
160
MUNOPAR-ANEXO 1 - Continuação...
161
IMUNOPAR-ANEXO 2 - LAUDO MÉDICO PARA EMISSÃO DE BPA-I - CONTAGEM DE
LINFÓCITOS T CD4/CD8
162
IMUNOPAR-ANEXO 3 - FICHA DE ENCAMINHAMENTO PARA REALIZAÇÃO DE
EXAME CONFIRMATÓRIO
Missão: Participar de ações de vigilância em saúde, realizando análises laboratoriais com qualidade
Coordenando a Rede Estadual de Laboratórios e gerando informações para a melhoria da Saúde Pública
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163
IMUNOPAR-ANEXO 4 - FORMULÁRIO ESPECÍFICO PARA SUSPEITA DE
DOENÇA DE LYME
164
IMUNOPAR-ANEXO 5 - FICHA EPIDEMIOLÓGICA PARA FILARIOSE
(Continua...)
165
IMUNOPAR-ANEXO 5 - Continuação...
(Verso)
166
IMUNOPAR-ANEXO 6 - FICHA DE IDENTIFICAÇÃO CANINA PARA LEISHMANIOSE
Missão: Participar de ações de vigilância em saúde, realizando análises laboratoriais com qualidade
Coordenando a Rede Estadual de Laboratórios e gerando informações para a melhoria da Saúde Pública
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167
IMUNOPAR-ANEXO 7 - INSTRUÇÕES DE COLETA PARA PESQUISA DIRETA PARA LTA
Visando obter uma amostra viável para um diagnóstico confiável, alguns cuidados são
necessários: o primeiro deles é o preparo do local de onde será coletado o material (úlceras
recentes são mais ricas em parasitos). Deve ser feita uma limpeza vigorosa do local da lesão
com água e sabão, retirando-se resíduos de medicamentos ou outras substâncias, seguida de
antissepsia com álcool a 70%.
Quando necessário, pode-se fazer um pequeno botão anestésico com lidocaína 1 ou
2%.
Detalhamento da técnica
Figura 1 Figura 2
b) A punção aspirativa pode ser realizada após injeção de 3 mL de solução salina estéril na
borda da lesão ou linfonodo, utilizando-se uma seringa de 5 mL e agulha 25x8.
c) Após a excisão cirúrgica, a técnica de aposição em lâmina (também denominada imprint ou
touch preparation) pode ser realizada por meio da delicada compressão de fragmento de
tecido, obtido por biópsia, sobre uma lâmina de vidro. Uma boa execução da técnica requer
que o fragmento seja previamente banhado em solução salina estéril e o excesso de sangue e
líquidos absorvidos em gaze ou papel de filtro.
d) O material obtido por qualquer das técnicas deve ser distendido em lâminas de microscopia
previamente limpas, desengorduradas e secas. Se possível, empregar lâminas de borda fosca
para melhor identificação do material. (Figura 2)
e) A lâmina com o esfregaço ou imprint deve ser previamente fixada com cerca de 3mL de
metanol durante três minutos, visando preservar as estruturas celulares. Após esse tempo, as
lâminas são deixadas na posição vertical para secarem.
168
IMUNOPAR-ANEXO 8 - LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA (LTA) - FORMULÁRIO
DE ENVIO DE LÂMINAS PARA CONTROLE DA QUALIDADE
Missão: Participar de ações de vigilância em saúde, realizando análises laboratoriais com qualidade
Coordenando a Rede Estadual de Laboratórios e gerando informações para a melhoria da Saúde Pública
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169
IMUNOPAR-ANEXO 9 - FORMULÁRIO DE ENVIO DE LÂMINAS PARA
CONTROLE DA QUALIDADE DE MALÁRIA
Missão: Participar de ações de vigilância em saúde, realizando análises laboratoriais com qualidade
Coordenando a Rede Estadual de Laboratórios e gerando informações para a melhoria da Saúde Pública
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170
IMUNOPAR-ANEXO 10 - FICHA ESPECÍFICA DO LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL
EM MICOSES SISTÊMICAS
171
MÓDULO VI - LAGENE
172
Fluxo de Atendimento no LaGene - Laboratório de Citogenética Humana e Genética Molecular
173
ACONSELHAMENTO GENÉTICO
ACONSELHAMENTO GENÉTICO
EXAMES DE CARIÓTIPO
174
CARIÓTIPO DE SANGUE PERIFÉRICO
175
EXAMES MOLECULARES POR PCR
176
MÓDULO VII – MICOBACTÉRIAS
MICOBACTÉRIAS........................................................................................................................................ 178
ANEXOS...................................................................................................................................................... 195
177
MICOBACTÉRIAS
178
MICOBACTERIOSE INTESTINAL - BIÓPSIA RETAL
179
MICOBACTERIOSE - LÍQUIDOS ASSÉPTICOS (LÍQUIDOS PLEURAL, ASCÍTICO, SINOVIAL,
PERICÁRDICO E PERITONEAL)
180
MICOBACTERIOSE MENINGEA - LCR
181
MICOBACTERIOSE MILIAR - SANGUE E ASPIRADO DE MEDULA ÓSSEA
Volume: Tanto para o sangue como para o aspirado Critérios para rejeição de amostra
de Medula Óssea deverão ser coletados, no mínimo • Acondicionados em frascos não esterilizados;
2,0 mL
• Volume menor que 2,0 ml;
• Tanto o sangue quanto o aspirado de medula óssea
poderão ser colhidos sem anticoagulante. Para isso, a • Amostra não semeada em meio específico ou
unidade de saúde deverá dispor de meios líquidos, coletada há mais de 4 horas .
específicos para a cultura de micobactérias e, realizar
• Amostras coletadas com EDTA como
a semeadura imediata, ou seja, diretamente da seringa
anticoagulante;
para o meio de cultura.
• Amostras coletadas sem anticoagulante e semeadas
Material e conservação para envio
em meios de cultura sólidos.
• Semear imediatamente em Löwenstein-Jensen e
conservar em estufa a 37ºC ou temperatura ambiente
até o envio ao LACEN que deverá ser feito o mais
rápido possível.
Transporte
• Após a semeadura transportar em temperatura
ambiente. “In Natura” transportar sob refrigeração (4
ºC– 8ºC).
Informações importantes
• A pesquisa de micobactérias no sangue está
indicada em casos de bacteremia e, depois da medula
óssea é o material mais indicado para diagnóstico em
pacientes com Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida.
• Quando possível, enviar acompanhado do (MICOB-
ANEXO 1) devidamente preenchido.
Método
• Cultura: Semeadura direta em meio Löwenstein-
Jensen.
182
MICOBACTERIOSE PULMONAR - ESCARRO DE EXPECTORAÇÃO ESPONTÂNEA
183
MICOBACTERIOSE PULMONAR - ESCARRO DE EXPECTORAÇÃO INDUZIDA
184
MICOBACTERIOSE PULMONAR - LAVADOS BRÔNQUICO, BRONCOALVEOLAR E
TRAQUEOBRÔNQUICO
185
MICOBACTERIOSE PULMONAR - LAVADO GÁSTRICO
186
MICOBACTERIOSE - PUS PROVENIENTE DE CAVIDADE ABERTA
187
MICOBACTERIOSE - PUS PROVENIENTE DE CAVIDADE FECHADA
188
MICOBACTERIOSE RENAL - URINA
189
MICOBACTERIOSE - TESTE DE SENSIBILIDADE
190
MICOBACTÉRIAS NÃO TUBERCULOSAS - INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À
SAÚDE (IRAS)
191
MICOBACTÉRIAS NÃO TUBERCULOSAS - INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À
SAÚDE (IRAS)
192
MICOBACTERIOSE - CONTROLE DE QUALIDADE DE LÂMINAS DE BK
193
MICOBACTERIOSE - CONTROLE DE QUALIDADE DE LÂMINAS DE BH
• As lâminas deverão ser enviadas até 30 dias após o • Sem os formulários de Informe Mensal ao
vencimento dos períodos estabelecidos pelo Programa;
cronograma, em caixas apropriadas, devidamente • Sem os formulários adequados, corretamento
acondicionadas para evitar a quebra das mesmas. preenchidos, para identificação das lâminas de
Informações importantes hanseníase (MICOB-ANEXO 9);
Deverão estar acompanhadas dos seguintes • Fora do período estabelecido para envio
documentos: (cronograma anexo);
194
ANEXOS
195
MICOB-ANEXO 1 - FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE CULTURA E TESTE DE
SENSIBILIDADE PARA MICOBACTÉRIAS
196
MICOB-ANEXO 2 - FORMULÁRIO PARA SOLICITAÇÃO DE IDENTIFICAÇÃO DE
MICOBACTÉRIAS NÃO TUBERCULOSAS
Missão: Participar de ações de vigilância em saúde, realizando análises laboratoriais com qualidade
Coordenando a Rede Estadual de Laboratórios e gerando informações para a melhoria da Saúde Pública
Av. Contorno nº 3556 - Jardim Bela Vista – Goiânia – Goiás - CEP 74.853-120 Fone: (62) 3201 3888 - Fax: (62) 3201 3884
lacengo.dirgeral@gmail.com
197
MICOB-ANEXO 3 - FLUXO DE ENVIO DE ISOLADOS BACTERIANOS PARA IDENTIFICAÇÃO
DIFERENCIAL DE MICOBACTÉRIAS NO LACEN-GO
(Unidades de Saúde
(Hospitais, Cais, PSF, ...)
Transporta os
MNT
isolados
bacterianos dos
Resultado LACEN (Seção de Centro de Laboratórios FAX
MNT Micobactérias) Referência Prof.
Hélio Fraga-RJ
Resultados de Vigilância
COMCISS Epidemiológica
Genotipagem
SUVISA Municipal - VEM
Observações:
Missão: Participar de ações de vigilância em saúde, realizando análises laboratoriais com qualidade
Coordenando a Rede Estadual de Laboratórios e gerando informações para a melhoria da Saúde Pública
Av. Contorno nº 3556 - Jardim Bela Vista – Goiânia – Goiás - CEP 74.853-120 Fone: (62) 3201 3888 - Fax: (62) 3201 3884
lacengo.dirgeral@gmail.com
198
MICOB-ANEXO 4 - CRONOGRAMA PARA ENVIO DE LÂMINAS AO LACEN-GO
Missão: Participar de ações de vigilância em saúde, realizando análises laboratoriais com qualidade
Coordenando a Rede Estadual de Laboratórios e gerando informações para a melhoria da Saúde Pública
Av. Contorno nº 3556 - Jardim Bela Vista – Goiânia – Goiás - CEP 74.853-120 Fone: (62) 3201 3888 - Fax: (62) 3201 3884
lacengo.dirgeral@gmail.com
199
MICOB-ANEXO 5 - FORMULÁRIO PARA REJEIÇÃO DE LÂMINAS PARA CONTROLE
DE QUALIDADE
Ao Setor de Coleta
Estamos retornando as lâminas do(s) município(s) abaixo relacionados, enviadas ao LACEN-GO para realização
de Controle de Qualidade por enquadrar-se no(s) item(ns) assinalado(s).
Município(s) _______________________________________________________________________________
Quantitativo de Lâminas TB ( ) Quantitativo de Lâminas de Hansen ( )
Motivo(s) da rejeição:
( ) Falta de identificação do Município.
( ) Falta da xérox reduzida do Livro Branco e/ou Informe Mensal.
( ) Falta do Formulário de Encaminhamento de Lâminas de Hanseníase para Controle de Qualidade
( ) Lâminas quebradas. ( ) Lâminas fora da ordem numérica
( ) Lâminas não separadas mensalmente. ( ) Lâminas identificadas inadequadamente
( ) Falta de identificação das lâminas. ( ) Lâminas mal acondicionadas
( ) Envio fora do período agendado no cronograma:
( ) Trimestral ( ) Quadrimestral ( ) Semestral
( ) Outras situações. Descrever
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
________________________________________ ____/____/____
Seção de Micobactérias Data
________________________________________ ____/____/____
Seção de Coleta Data
Missão: Participar de ações de vigilância em saúde, realizando análises laboratoriais com qualidade
Coordenando a Rede Estadual de Laboratórios e gerando informações para a melhoria da Saúde Pública
Av. Contorno nº 3556 - Jardim Bela Vista – Goiânia – Goiás - CEP 74.853-120 Fone: (62) 3201 3888 - Fax: (62) 3201 3884
lacengo.dirgeral@gmail.com
200
MICOB-ANEXO 6 - FORMULÁRIO PARA ENCAMINHAMENTO DE LÂMINAS PARA
CONTROLE DE QUALIDADE DOS DIAGNÓSTICOS DE TB E HANSEN NO LACEN-GO
Obs.: Lâminas encaminhadas para realizar diagnóstico no LACEN deverão ser acompanhadas
do pedido médico.
Missão: Participar de ações de vigilância em saúde, realizando análises laboratoriais com qualidade
Coordenando a Rede Estadual de Laboratórios e gerando informações para a melhoria da Saúde Pública
Av. Contorno nº 3556 - Jardim Bela Vista – Goiânia – Goiás - CEP 74.853-120 Fone: (62) 3201 3888 - Fax: (62) 3201 3884
lacengo.dirgeral@gmail.com
201
MICOB-ANEXO 7 - XÉROX REDUZIDA DO LIVRO BRANCO
202
MICOB-ANEXO 8 - INFORME MENSAL DO LABORATÓRIO AO PROGRAMA DE
CONTROLE DA TUBERCULOSE (PCT)
203
MICOB-ANEXO 9 - FORMULÁRIO PARA ENCAMINHAMENTO DE LÂMINAS –
SUPERVISÃO INDIRETA DE BACILOSCOPIA PARA HANSENÍASE
Laboratório: _______________________________________________________________________
Mês:______________________________Ano:____________________________________
Total de baciloscopias:______________Positivas:_____________Negativas:___________
Identificação da Lâmina:________________________Unidade de Saúde:_______________________
Laboratório (Espaço reservado para avaliações do LACEN-GO)
Resultado (IB) Resultado (IB) Coleta de material Coloração Identificação
Lesão __________ __________ __________ __________ ___________
OD __________ __________ __________ __________ ___________
OE __________ __________ __________ __________ __________
CD __________ __________ __________ __________ __________
CE __________ __________ __________ __________ ___________
IB do paciente ________ __________ __________ __________ ___________
Identificação da Lâmina:________________________Unidade de Saúde:_______________________
Laboratório (Espaço reservado para avaliações do LACEN-GO)
Resultado (IB) Resultado (IB) Coleta de material Coloração Identificação
Lesão __________ __________ __________ __________ __________
OD __________ __________ __________ __________ ___________
OE __________ __________ __________ __________ ___________
CD __________ __________ __________ __________ ___________
CE __________ __________ __________ __________ ___________
IB do paciente ________ __________ __________ __________ ___________
Identificação da Lâmina:________________________Unidade de Saúde:_______________________
Laboratório (Espaço reservado para avaliações do LACEN-GO)
Resultado (IB) Resultado (IB) Coleta de material Coloração Identificação
Lesão __________ __________ __________ __________ __________
OD __________ __________ __________ __________ __________
OE __________ __________ __________ __________ __________
CD __________ __________ __________ __________ __________
CE __________ __________ __________ __________ __________
IB do paciente __________ __________ ___________ __________ __________
Identificação da Lâmina:________________________Unidade de Saúde:_______________________
Laboratório (Espaço reservado para avaliações do LACEN-GO)
Resultado (IB) Resultado (IB) Coleta de material Coloração
Lesão __________ __________ __________ __________ __________
OD __________ __________ __________ __________ __________
OE __________ __________ __________ __________ __________
CD __________ __________ __________ __________ __________
CE __________ __________ __________ __________ __________
IB do paciente __________ __________ __________ __________ __________
_____________________________________
Carimbo e assinatura do profissional
204
MÓDULO VIII – MICOLOGIA
• AMOSTRA SUBCUTÂNEA
• FLUÍDOS ORGÂNICOS
• LAVADO GÁSTRICO
• PONTA DE CATETER
• SANGUE
• URINA
205
CONSIDERAÇÕES GERAIS
206
MICOLOGIA
207
MICOLOGIA - AMOSTRA SUBCUTÂNEA
208
MICOLOGIA - AMOSTRA SUPERFICIAL E CUTÂNEA
209
MICOLOGIA - AMOSTRAS DE TECIDOS (BIÓPSIAS)
210
MICOLOGIA - FLUÍDOS ORGÂNICOS
211
MICOLOGIA - LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO (LCR)
212
MICOLOGIA - SANGUE
213
MICOLOGIA - SECREÇÃO E RASPADO DE OUVIDO
Material e conservação para envio • Frascos não estéreis, sem identificação, quebrados
ou indevidamente fechados provocando vazamento da
• Secreção, raspado e fluido ocular; amostra;
• Amostra inoculada em Stuart: enviar em até 12 • Acondicionamento em seringa;
horas, mantendo em temperatura ambiente até o • Amostra sem requisição médica;
envio;
• Culturas semeadas em frascos de meios de cultivo
• Amostra semeada em ágares Sabouraud e Mycosel: quebrados ou não padronizados na rotina (ágares
enviar em até 12 horas, mantendo em temperatura Sabouraud e Mycosel);
ambiente até o envio.
• Meio de cultura ressecado.
Transporte
• Em seus respectivos meios, em caixa apropriada e a
214
MICOLOGIA - URINA
Transporte
• Frasco estéril de boca larga com tampa de rosca em
caixa apropriada com gelo reciclável.
215
MÓDULO IX – VIROLOGIA
CHIKUNGUNYA.......................................................................................................................................... 219
CITOMEGALOVÍRUS................................................................................................................................... 220
• SOROLOGIA
DENGUE...................................................................................................................................................... 221
• SOROLOGIA (IgM)
• SOROLOGIA (IgM)
• PESQUISA DE VÍRUS
216
HANTAVÍRUS ………………………………………………………………………………………………………...........…………………….. 232
• SOROLOGIA
• SOROLOGIA
• SOROLOGIA
MAYARO..................................................................................................................................................... 238
• SOROLOGIA (IgM)
• SOROLOGIA
217
• SORONEUTRALIZAÇÃO (TITULAÇÃO DE ANTICORPOS ANTI-RÁBICOS)
• SOROLOGIA
• ISOLAMENTO VIRAL
ZIKA............................................................................................................................................................. 249
• SOROLOGIA
218
CHIKUNGUNYA
Chikungunya - A febre do Chikungunya é caracterizada por febre alta, dor de cabeça, dores articulares e dores
musculares. Outros sinais e sintomas podem incluir cefaléia, dor difusa nas costas, mialgia, náusea, vômito,
poliartrites, erupção cutânea e conjuntivite. A fase aguda dura em média de 3-10 dias
Para maiores esclarecimentos consultar o “Manual para o diagnóstico laboratorial das Arboviroses no Estado de
Goiás”- Lacen/2017.
Material Método
• Soro ou líquor • Imunoensaio enzimático IgM ou IgG para detecção
de anticorpos.
Instruções de coleta
Critérios para rejeição de amostra
• Punção venosa;
• Amostras com identificação insuficiente ou que
• Punção intracárdica (óbito); possa gerar dúvidas;
• Coletar o sangue sem anticoagulante entre 5º e 90º • Amostras não identificadas individualmente;
dia após o início dos sintomas;
• Soro hemolisado ou lipêmico (fortemente);
• Separar no mínimo 1 ml do soro para sorologia.
• Volume inferior a 0,5 ml;
Conservação para envio
• Sem ficha epidemiológica ou indevidamente
• Tubo plástico estéril com tampa de rosca
preenchida;
devidamente identificado e conservado em freezer a
–20º C; • Amostras coletadas antes de 5 e após 90 dias do
início dos sintomas;
• Amostras encaminhadas ao LACEN podem ser
mantidas refrigeradas entre 2 e 8ºC por no máximo 7 • Temperatura acima de 8ºC;
dias, após esse período a amostra deve ser congelada.
• Amostras acondicionadas em tubos de vidro;
Transporte
• Amostra acondicionada em tubos com tampa de
• Colocar o tubo contendo amostra em saco plástico pressão de difícil manuseio;
individualizado dentro de outro saco plástico;
• Amostra enviada ao LACEN 15 (quinze) dias após
• Transportar em caixa térmica com gelo reciclável, a coleta da mesma.
em quantidade suficiente para manter a amostra entre
2 a 8ºC. Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
técnica da Seção de Virologia.
Informações importantes
• Acompanha fichas de notificação do agravo a ser
investigado – DENGUE e/ou CHIKUNGUNYA e
fichas de cadastro no GAL (GAL-ANEXOS 1, 2 e 3).
Tempo para liberação
• 07 dias
219
CITOMEGALOVÍRUS
A infecção por Citomegalovírus (CMV) pode atingir várias faixas etárias, resultando em manifetações clínicas
diferentes, o que dificulta sua identificação. Diagnósticar CMV na população é importante principalmente
durante a gravidez devido as sérias anomalias congênitas, em indivíduos imunodeprimidos e transplantados,
assim como em receptores e doadores de órgãos e de sangue.
CITOMEGALOVÍRUS - SOROLOGIA
220
DENGUE
Dengue - Doença febril aguda que pode ser de curso benigno ou grave dependendo da forma como se apresente:
infecção inaparente, Dengue, Dengue com Sinais de Alarme e Dengue Grave.
Para maiores esclarecimentos consultar o “Manual para o diagnóstico laboratorial das Arboviroses no Estado de
Goiás”- Lacen/2017.
Material Método
• Soro ou líquor • Imunoensaio enzimático IgM para detecção de
anticorpos.
Instruções de coleta
Critérios para rejeição de amostra
• Punção venosa;
• Amostras com identificação insuficiente ou que
• Punção intracárdica (óbito); possa gerar dúvidas;
• Coletar o sangue sem anticoagulante entre 5º e 60º • Amostras não identificadas individualmente;
dia após o início dos sintomas;
• Soro hemolisado ou lipêmico (fortemente);
• Separar no mínimo 1 ml do soro para sorologia.
• Volume inferior a 0,5 ml;
Conservação para envio
• Sem ficha epidemiológica ou indevidamente
• Tubo plástico estéril com tampa de rosca
preenchida;
devidamente identificado e conservado em freezer a
–20º C; • Amostras coletadas antes de 5 e após 60 dias do
início dos sintomas;
• Amostras encaminhadas ao LACEN podem ser
mantidas refrigeradas entre 2 e 8ºC por no máximo 7 • Temperatura acima de 8ºC;
dias, após esse período a amostra deve ser congelada.
• Amostras acondicionadas em tubos de vidro;
Transporte
• Amostra acondicionada em tubos com tampa de
• Colocar o tubo contendo amostra em saco plástico pressão de difícil manuseio;
individualizado dentro de outro saco plástico;
• Amostra enviada ao LACEN 15 (quinze) dias após
• Transportar em caixa térmica com gelo reciclável, a coleta da mesma.
em quantidade suficiente para manter a amostra entre
2 a 8ºC. Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
técnica da Seção de Virologia.
Informações importantes
• Acompanha fichas de notificação do agravo a ser
investigado – DENGUE e/ou CHIKUNGUNYA e
fichas de cadastro no GAL (GAL-ANEXOS 1, 2 e 3).
Tempo para liberação
• 07 dias
221
DENGUE - PESQUISA DO ANTÍGENO NS1 DO VÍRUS DENGUE
Material Método
• Soro. • Imunoensaio enzimático de detecção qualitativa ou
semi-quantitativa do antígeno NS1 do vírus dengue no
Instruções de coleta
soro humano.
• Punção venosa; Critérios para rejeição de amostra
• Punção intracárdica (óbito); • Amostras com identificação insuficiente ou que
• Coletar o sangue sem anticoagulante entre 1º e 5º possa gerar dúvidas;
dia após o início dos sintomas, dando preferência para • Amostras não identificadas individualmente;
coleta de amostras até o 3º dia;
• Soro hemolisado ou lipêmico (fortemente);
• Separar no mínimo 1 ml do soro para sorologia.
• Volume inferior a 0,5 ml;
Conservação para envio
• Sem ficha epidemiológica ou indevidamente
• Tubo plástico estéril com tampa de rosca
preenchida;
devidamente identificado e conservado em freezer a –
20º C; • Amostras coletadas após 5 dias do início dos
sintomas;
• Amostras encaminhadas ao LACEN podem ser
mantidas refrigeradas entre 2 e 8ºC por no máximo 7 • Amostra armazenada em temperatura acima de 8ºC;
dias, após esse período a amostra deve ser congelada.
• Amostras acondicionadas em tubos de vidro;
• Soros coletados como triagem para o isolamento
viral devem ser armazenados juntamente com a • Amostra acondicionada em tubos com tampa de
amostra de sangue total nos botijões de nitrogênio. pressão de difícil manuseio;
222
FEBRE AMARELA
Febre Amarela - Doença infecciosa febril aguda, transmitida por vetores artrópodes, que possui dois ciclos
epidemiológicos distintos (silvestre e urbano). Reveste-se da maior importância epidemiológica, por sua
gravidade clínica e elevado potencial de disseminação em áreas urbanas.
Para maiores esclarecimentos consultar o “Manual para o diagnóstico laboratorial das Arboviroses no Estado de
Goiás”- Lacen/2017.
Material Método
• Soro ou Líquor • Imunoensaio enzimático IgM para detecção de
anticorpos.
Instruções de coleta
Critérios para rejeição de amostra
• Punção venosa;
• Amostras com identificação insuficiente ou que
• Punção intracárdica (óbito); possa gerar dúvidas;
• Coletar o sangue sem anticoagulante entre 4º e 45º • Amostras não identificadas individualmente;
dia após o início dos sintomas;
• Soro hemolisado ou lipêmico (fortemente);
• Separar no mínimo 1 ml do soro para sorologia.
• Volume inferior a 0,5 ml;
Conservação para envio
• Sem ficha epidemiológica ou indevidamente
• Tubo plástico estéril com tampa de rosca
preenchida;
devidamente identificado e conservado em freezer a
–20º C; • Amostras coletadas antes de 4 e após 45 dias do
início dos sintomas;
• Amostras encaminhadas ao LACEN podem ser
mantidas refrigeradas entre 2 e 8ºC por no máximo 7 • Temperatura acima de 8ºC;
dias, após esse período a amostra deve ser congelada.
• Amostras acondicionadas em tubos de vidro;
Transporte
• Amostra acondicionada em tubos com tampa de
• Colocar o tubo contendo amostra em saco plástico pressão de difícil manuseio;
individualizado dentro de outro saco plástico;
• Amostra enviada ao LACEN 15 (quinze) dias após
• Transportar em caixa térmica com gelo reciclável, a coleta da mesma.
em quantidade suficiente para manter a amostra entre
2 a 8ºC. Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
técnica da Seção de Virologia.
Informações importantes
• Acompanha fichas de notificação do agravo a ser
investigado – FEBRE AMARELA e fichas de
cadastro no GAL (GAL-ANEXOS 1, 2 e 3).
Tempo para liberação
• 05 dias
223
DENGUE E FEBRE AMARELA - ISOLAMENTO VIRAL
• Quando necessário pode-se realizar o isolamento • Sem ficha epidemiológica devidamente preenchida;
viral também no soro e LCR; • Amostras com anticoagulante;
• Punção intracárdica (óbito); • Amostra enviada ao LACEN 15 (quinze) dias após a
• As vísceras (1cm de cada sítio) devem ser coletadas
3 coleta da mesma;
logo após o óbito ou em no máximo 24h, sabendo-se • Vísceras apresentando deterioração.
que a deterioração visceral inviabiliza a análise.
Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
Conservação para envio técnica da Seção de Virologia.
• Para todas as amostras: criotubo estéril com
capacidade de 2 ml com tampa de rosca e anel de
vedação, devidamente identificado. Conservar em
freezer a –70º C ou botijão de nitrogênio líquido;
• As vísceras não devem ser acondicionadas com
conservantes.
Transporte
• A amostra deve ser transportada em botijão de
nitrogênio líquido;
• Colocar o criotubo com a amostra em saco plástico
individualizado dentro de uma canaleta identificada
no botijão de nitrogênio líquido. Sugere–se tampar a
canaleta do botijão com um chumaço de algodão ou
gaze para que o tubo não se perca dentro deste.
Informações importantes
• Enviar amostra biológica junto com a ficha de
notiticação do agravo a ser investigado e fichas de
cadastro no GAL (GAL-ANEXOS 1, 2 e 3). Em caso
de óbito enviar a ficha do SVO de forma legível.
Método
• Cultura celular, clone C636, tipagem viral em
reação de Imunofluorescência indireta (IFI).
Tempo para liberação
• Sangue, soro e LCR - 30 dias.
• Vísceras - 30 dias
224
DENGUE E FEBRE AMARELA - HISTOPATOLÓGICO E IMUNOHISTOQUÍMICA
225
DENGUE COM COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS - DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL PARA
ENTEROVÍRUS
226
DOENÇA DE CREUTZFELDT JAKOB (DCJ)
Encefalopatia degenerativa espongiforme que se manifesta por deterioração psíquica de evolução muito rápida, a
que se associam disartria, ataxia e espasmos mioclônicos. È uma doença transmissível por um príon.
227
DOENÇA DE CREUTZFELDT JAKOB (DCJ) - PESQUISA DA PROTEÍNA 14-3-3 LIM 15
228
DOENÇA DE CREUTZFELDT JAKOB (DCJ) - PESQUISA DE POLIMORFISMO OU
MUTAÇÕES DO CÓDON 129 DO GEN PRPN
229
DOENÇAS DIARRÉICAS AGUDAS (DDA) - ROTAVÍRUS E NOROVÍRUS
A doença diarréica aguda (DDA) é uma síndrome causada por diferentes agentes etiológicos (bactérias, vírus e
parasitos), cuja manifestação predominante é o aumento do número de evacuações, com fezes aquosas ou de
pouca consistência. Em alguns casos, há presença de muco e sangue. Podem ser acompanhadas de náusea,
vômito, febre e dor abdominal. No geral, é auto-limitada, com duração de 2 a 14 dias. As formas variam desde
leves até graves, com desidratação e distúrbios eletrolíticos, principalmente quando associadas à desnutrição. A
investigação de casos de diarréia aguda devem ser direcionadas como Doença Transmitida por Alimento (DTA),
Infecção por Rotavírus ou como parte do Monitoramento das Doenças Diarréicas Agudas (MDDA e sentinelas
para DDA).
230
EVENTO ADVERSO À VACINA
Evento ocasionado posteriormente à vacinação por imunobiológicos produzidos à partir de vírus vivo atenuado.
Os materiais biológicos a serem coletados devem estar vinculados ao agravo/vacina da suspeita do evento.
Material Transporte
• Soro; • Colocar o frasco com a amostra em saco plástico
individualizado dentro de outro saco plástico;
• Líquor (LCR);
• Enviar ao LACEN em até 24h, preferencialmente
• Sangue total; em nitrogênio líquido ou gelo seco, podendo ser
• Fezes; transportado em caixa de isopor com gelo reciclável,
desde que se mantenha a condição inicial da amostra
• Urina; (resfriada ou congelada).
• Swab ou secreção de nasofaringe; Informações importantes
• Vísceras (pós-óbito: SNC, fígado, pulmões, rins, • Enviar a ficha de notificação dos eventos adversos
baço, ou qualquer outro órgão alvo da suspeita pós-vacinais (VIRO-ANEXO 3) com o histórico do
clínica). paciente;
Instruções de coleta • Enviar fichas de cadastro no GAL (GAL-ANEXOS
• Coletar soro, líquor e sangue total assim que houver 1, 2 e 3);
a suspeita clínica, utilizar preferencialmente criotubo • O swab com o meio de transporte deverá ser
estéril com tampa de rosca para acondicionar o requisitado no LACEN.
material;
Método
• Fezes e urina devem ser coletados em frascos
estéreis quando a suspeita clínica for de meningites • O método utilizado dependerá da amostra coletada e
virais ou após vacinação contra sarampo e rubéola; hipótese diagnóstica levantada, sendo favorável a
comunicação do evento ao LACEN para melhor
• Swab de nasofaringe deve ser coletado com swab orientação quanto às amostras a serem coletadas.
combinado de naso e orofaringe (01 swab de cada
narina e 01 swab de orofaringe que serão Tempo para liberação
armazenados conjuntamente em meio próprio); • Não se aplica
• Vísceras deverão ser coletadas em criotubos estéreis Critérios para rejeição de amostra
e mantidas “in-natura”, não sendo armazenadas em
conservantes. • Amostras com identificação insuficiente ou que
possa gerar dúvidas;
Material e conservação para envio
• Amostras não identificadas individualmente;
• Sangue total, soros e LCR devem ser armazenados
em nitrogênio líquido ou congelados a -80ºC até seu • Soro hemolisado ou lipêmico (fortemente);
envio ao Lacen;
• Vísceras em evidente estado de decomposição ou em
• As fezes e/ou urina devem ser congeladas para temperatura ambiente;
procedimento de isolamento viral;
• Sem ficha epidemiológica ou que não esteja
• Swab devem ser acondicionados em tubo tipo falcon devidamente preenchida;
de 15ml com salina e antibiótico para manutenção do
• Amostras em temperatura acima de 8ºC;
vírus;
• Amostra acondicionada em tubos com tampa de
• As vísceras devem ser coletadas em criotubos e
pressão de difícil manuseio;
mantidas “in-natura” em botijão de nitrogênio ou
freezer a -80ºC; • Material enviado em tubo ou frasco de vidro ou
outro material que não permita seu congelamento ou
• Todo o material coletado deve ser acondicionado
cause risco ao técnico durante seu manuseio.
em frascos ou criotubos estéreis e envasados
individualmente em saco plástico que impeçam seu Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
extravasamento em caso de abertura ou rompimento técnica da Seção de Virologia.
acidental do frasco.
231
HANTAVÍRUS
Manifesta-se sob diferentes formas, desde doença febril aguda inespecífica, cuja suspeita diagnóstica é baseada
fundamentalmente em informações epidemiológicas, até quadros pulmonares e cardiovasculares mais severos e
característicos. A partir dos primeiros casos detectados na América do Sul, foi observado importante
comprometimento cardíaco, passando a ser denominada de Síndrome Cardiopulmonar por Hantavírus (SCPH).
232
HANTAVÍRUS - HISTOPATOLÓGICO E IMUNOHISTOQUÍMICA (VÍSCERAS)
233
HANTAVÍRUS - PCR (SORO / SANGUE TOTAL / VÍSCERAS)
234
HEPATITES VIRAIS
As Hepatites Virais são doenças provocadas por diferentes vírus hepatotrópicos que apresentam características
epidemiológicas, clínicas e laboratoriais distintas. Tem grande importância para a saúde pública em virtude do
número de indivíduos acometidos e das complicações resultantes das formas agudas e crônicas da infecção. Do
ponto de vista clínico e epidemiológico os agentes etiológicos mais relevantes são os vírus A, B, C, D e E.
235
HERPESVÍRUS 1 e 2 (HHV-1 e HHV-2)
A maioria das infecções genitais por herpes primárias ou periódicas são causadas pelo Herpes tipo 2 (HHV-2),
enquanto as infecções não genitais, como as lesões comuns, são causadas pelo Herpes tipo 1 (HHV-1). A
detecção de anticorpos IgG e IgM específicos contra os vírus da Herpes são muito importantes no diagnóstico de
infecção primária ou reativação viral, na ausência de sintomas clínicos evidentes. No LACEN-GO este agravo
pertence ao escopo de diagnóstico diferencial para Zika Vírus.
236
HERPESVÍRUS 6 (HHV-6)
O HHV-6 mostra uma distribuição generalizada de persistência para toda a vida. O vírus é reativado com
freqüência, ainda permanece clinicamente inaparente a menos que o paciente apresente alguma forma de
imunodeficiencia. No LACEN-GO este agravo pertence ao escopo de diagnóstico diferencial das exantemáticas.
237
MAYARO
Mayaro - doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus, que pode causar uma doença de curso benigno
semelhante a dengue. Normalmente, após uma ou duas semanas o paciente se recupera completamente.
Entretanto, parte dos pacientes pode apresentar queixa de artralgia intensa, acompanhada ou não de edema nas
articulações. A lesão pode ser limitante ou incapacitante e durar por meses, quando a recuperação é mais
prolongada.
Para maiores esclarecimentos consultar o “Manual para o diagnóstico laboratorial das Arboviroses no Estado de
Goiás”- Lacen/2017.
Material Método
• Soro ou líquor • Imunoensaio enzimático IgM para detecção de
anticorpos.
Instruções de coleta
Critérios para rejeição de amostra
• Punção venosa;
• Amostras com identificação insuficiente ou que
• Punção intracárdica (óbito); possa gerar dúvidas;
• Coletar o sangue sem anticoagulante entre 5º e 90º • Amostras não identificadas individualmente;
dia após o início dos sintomas;
• Soro hemolisado ou lipêmico (fortemente);
• Separar no mínimo 1 ml do soro para sorologia.
• Volume inferior a 0,5 ml;
Conservação para envio
• Sem ficha epidemiológica ou indevidamente
• Tubo plástico estéril com tampa de rosca
preenchida;
devidamente identificado e conservado em freezer a
–20º C; • Amostras coletadas antes de 5 e após 90 dias do
início dos sintomas;
• Amostras encaminhadas ao LACEN podem ser
mantidas refrigeradas entre 2 e 8ºC por no máximo 7 • Temperatura acima de 8ºC;
dias, após esse período a amostra deve ser congelada.
• Amostras acondicionadas em tubos de vidro;
Transporte
• Amostra acondicionada em tubos com tampa de
• Colocar o tubo contendo amostra em saco plástico pressão de difícil manuseio;
individualizado dentro de outro saco plástico;
• Amostra enviada ao LACEN 15 (quinze) dias após
• Transportar em caixa térmica com gelo reciclável, a coleta da mesma.
em quantidade suficiente para manter a amostra entre
2 a 8ºC. Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
técnica da Seção de Virologia.
Informações importantes
• Acompanha fichas de notificação do agravo a ser
investigado – FICHA DE NOTIFICAÇÃO E
CONCLUSÃO e fichas de cadastro no GAL (GAL-
ANEXOS 1, 2 e 3).
Tempo para liberação
• 07 dias
238
MENINGITE VIRAL
São representadas principalmente pelos enterovírus. Nesse grupo, estão incluídas as 3 cepas dos poliovírus, 28
cepas de echovírus, 23 cepas do vírus coxsackie A, 6 do vírus coxsackie B e 5 outros enterovírus. Quando se
trata de enterovírus, é importante destacar que os sinais e sintomas inespecíficos que mais antecedem e/ou
acompanham o quadro da meningite são: manifestações gastrointestinais (vômitos, anorexia e diarréia),
respiratórias (tosse, faringite) e ainda mialgia e erupção cutânea.
• Fezes: amostras “in natura” em frasco plástico • Amostra não acondicionada em nitrogênio líquido e
estéril com tampa rosqueada de boca larga. criotubo estéril - líquor e soro (se coletado a mais de
Conservar em freezer a -20° C e enviar ao LACEN 24 horas);
em até 72h. • Sem ficha epidemiológica devidamente preenchida.
Transporte Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
• Líquor e soro: colocar a amostra em saco plástico técnica da Seção de Virologia.
individualizado dentro de outro saco plástico,
transportar preferencialmente em botijão de
nitrogênio líquido. Pode-se transportar em caixa
térmica com gelo reciclável (amostra congelada e em
até 24h da coleta);
• Fezes: colocar o frasco com a amostra em saco
plástico individualizado dentro de outro saco plástico
e transportar em caixa térmica com gelo reciclável.
Informações importantes
• Acompanha ficha de investigação MENINGITE
com dados do paciente e fichas de cadastro no GAL
(GAL-ANEXOS 1, 2 e 3)
• O material é enviado ao L.R.N. para diagnóstico.
Método
• Isolamento viral e PCR.
239
PARVOVÍRUS B19
O Parvovírus B19 é o único Parvoviridae considerado patogênico para seres humanos: infecta e destrói
precursores eritróides, sendo por este motivo, incluído no gênero Erythrovirus , do qual é a espécie-tipo. O
Parvovirus B19 foi reconhecido como agente causal de um quadro clínico benigno - o eritema infeccioso,
descrito desde o início do século. Porém, recentemente, os autores tem associado este vírus a outros quadros
clínicos, como anemia, aplasia medular e artropatia. Outro aspecto que merece atenção foi o reconhecimento da
ação patogênica intrauterina do Parvovirus, ocasionando hidropsia e óbito fetal. No LACEN-GO este agravo
pertence ao escopo de diagnóstico diferencial das exantemáticas.
240
POLIOVÍRUS
A poliomielite ou “paralisia infantil” é uma doença infecto-contagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro
de paralisia flácida, de início súbito. O déficit motor instala-se subitamente e a evolução dessa manifestação,
frequentemente, não ultrapassa três dias. Acomete em geral os membros inferiores, de forma assimétrica, tendo
como principal característica a flacidez muscular, com sensibilidade conservada e arreflexia no segmento
atingido. Esta doença encontra-se erradicada no país desde o início dos anos 90, em virtude do êxito da política
de prevenção, vigilância e controle desenvolvida pelos três níveis do Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto
deve-se promover a vigilância dos casos de Paralisias Flácidas Agudas / Poliovírus pois ainda existem países que
possuem o vírus selvagem circulando com casos de “paralisia infantil”.
241
POXVÍRUS INFECÇÃO HUMANA - VARÍOLA BOVINA
Caracteriza-se por lesões papulares que evoluem para vesículas, pústulas e crostas. Dentro do gênero
Orthopoxvirus conhece-se os vírus cowpox e vaccínia . O vírus vaccínia foi utilizado no passado para o preparo
da vacina contra a varíola humana, doença grave erradicada na década de 70. Este último é o responsável pelos
recentes surtos ocorridos no Brasil.
• Lâminas com esfregaço: Para proteção da amostra • Amostras em criotubos que não estejam
colocar uma outra lâmina de vidro sobre a lâmina com acondicionadas em botijão de nitrogênio líquido ou
o esfregaço, separadas por dois palitos de fósforo. gelo seco.
Colocar fita crepe nas extremidades para fixar o • Amostras de crostas em temperatura acima de 8ºC;
conjunto de lâminas e em seguida envolver em papel
alumínio para proteção do conjunto; • Material de vesículas sem secreção (lesão antiga);
• Secreções em criotubos: acondicioanadas em botijão • Amostras de sangue e/ou soro;
de nitrogênio líquido logo após sua coleta;
• Sem histórico do paciente (início dos sintomas, data
• Frasco com as crostas: o frasco com as amostras da coleta, etc).
devem ser armazenados sob refrigeração de 2 a 8ºC Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
até serem enviados para o laboratório para exame. técnica da Seção de Virologia.
Transporte
• Amostras encaminhadas para L.R.N.;
• Lâminas: Todo o material deve também estar
rotulado externamente com o nome do paciente e
colocado em caixa resistente ao impacto e conservado
em temperatura ambiente;
• Secreções em criotubos: devem ser transportadas até
o LACEN em botijão de nitrogênio líquido ou gelo
seco;
• Frasco com crostas: devem ser transportadas em
caixa térmica com gelo reciclável (2 a 8ºC).
242
RAIVA HUMANA
Encefalite viral aguda, transmitida por mamíferos, que apresenta dois ciclos principais de transmissão: urbano e
silvestre. A transmissão da raiva se dá pela penetração do virus contido na saliva do animal infectado,
principalmente pela mordedura e, mais raramente, pela arranhadura e lambedura de mucosas. Outras vias devem
ser consideradas: transplante de mucosa, via respiratória, sexual e vertical.
• Se o tempo de envio ultrapassar 24h devem ser • Amostra acondicionada em tubos com tampa de
congelados. pressão de difícil manuseio;
243
RAIVA HUMANA - SORONEUTRALIZAÇÃO (CASO SUSPEITO / ACIDENTE COM ANIMAIS)
• Se o tempo de envio ultrapassar 24h devem ser • Amostra acondicionada em tubos com tampa de
congelados a -20ºC. pressão de difícil manuseio;
244
RAIVA HUMANA - SORONEUTRALIZAÇÃO (TITULAÇÃO DE ANTICORPOS ANTI-RÁBICOS)
• Colocar a amostra em saco plástico individualizado • Material enviado em tubo ou frasco de vidro ou
dentro de outro saco plástico; outro material que não permita seu congelamento ou
cause risco durante seu manuseio.
• Enviar ao LACEN preferencialmente em nitrogênio
líquido ou gelo seco, podendo ser transportado em Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
caixa de isopor com gelo reciclável, desde que se técnica da Seção de Virologia.
mantenha a condição inicial da amostra (resfriada ou
congelada);
• Não utilizar meios de conservação para essas
amostras.
245
RUBÉOLA E SARAMPO - DOENÇAS EXANTEMÁTICAS FEBRIS
Rubéola - Doença exantemática aguda, de etiologia viral, que apresenta alta contagiosidade, acometendo
principalmente crianças. Doença de curso benigno, sua importância epidemiológica está relacionada ao risco de
abortos, natimortos, e malformações congênitas, como cardiopatias, catarata e surdez. É denominada síndrome
da rubéola congênita (SRC) quando a infecção ocorre durante a gestação.
Sarampo - Doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa, muito
comum na infância. A viremia causada pela infecção provoca uma vasculite generalizada, responsável pelo
aparecimento das diversas manifestações clínicas, inclusive pelas perdas consideráveis de eletrólitos e proteínas,
gerando o quadro espoliante característico da infecção. Além disso, as complicações infecciosas contribuem para
a gravidade do sarampo, particularmente em crianças desnutridas e menores de 1 ano de idade.
Material Método
• Soro; • Ensaio imunoenzimático.
• A amostra de sangue do caso suspeito deve ser Tempo para liberação
colhida preferencialmente após 3 dias do início dos
•04 dias
sintomas, ou até no máximo, 28 dias após o início do
aparecimento do exantema. Critérios para rejeição de amostra
Instruções de coleta • Amostras com identificação insuficiente ou que
Coletar o sangue sem anticoagulante. Separar no possa gerar dúvidas;
mínimo 2 ml do soro para sorologia, utilizar • Amostras não identificadas individualmente;
preferencialmente criotubos ou tubos em
polipropileno estéreis. • Soro hemolisado ou lipêmico (fortemente);
• Após a separação do soro, conservar o tubo com o • Sem ficha epidemiológica ou devidamente
soro sob refrigeração, na temperatura de +4º a +8ºC, preenchida;
por, no máximo, 48 horas. Após este período a • Temperatura acima de 8º C;
amostra deverá ser congelada a -20ºC.
• Amostra acondicionada em tubos com tampa de
Transporte
pressão de difícil manuseio;
• Colocar a amostra em saco plástico individualizado
• Amostra armazenada na temperatura de +4ºC a +8ºC
dentro de outro saco plástico. Transportar em caixa
e enviada ao LACEN após 48h da coleta da mesma;
térmica com gelo comum ou reciclável.
• Amostra congelada em freezer a -20ºC e enviada ao
• O prazo máximo de envio das amostras para o
LACEN após 5 dias da coleta da mesma.
LACEN é de até 4 dias após a coleta.
Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
Informações importantes
técnica da Seção de Virologia.
• Enviar amostra biológica junto com a ficha de
investigação DOENÇAS EXANTEMÁTICAS
FEBRIS – SARAMPO/RUBÉOLA e fichas de
cadastro no GAL (GAL-ANEXOS 1, 2 e 3).
246
RUBÉOLA - ISOLAMENTO VIRAL
• Urina: Amostras acondicionadas em tubo tipo falcon • Amostra enviada ao LACEN após 48h da coleta da
estéril ou outro frasco de polipropileno estéril, mesma.
individualizados em sacos plásticos, identificados Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
(nome, n° de amostra, data da coleta). Conservar o técnica da Seção de Virologia.
material resfriado a 4° C até o envio ao LACEN
(máximo 48h). Não congelar.
Transporte
• O transporte deverá ser realizado preferencialmente
no mesmo dia da coleta, em caixa de isopor com gelo
reciclável, não ultrapassando 48h após a coleta.
Informações importantes
• Enviar amostra junto com a ficha de notificação
específica para o agravo e fichas de cadastro no GAL
(GAL-ANEXOS 1, 2 e 3).
• O material é enviado ao L.R.N. para diagnóstico.
Método
• Isolamento Viral.
Tempo para liberação
• Não estipulado pelo L.R.N.
247
SARAMPO - ISOLAMENTO VIRAL
• Urina: Amostras acondicionadas em tubo tipo falcon • Amostra enviada ao LACEN após 48h da coleta da
estéril ou outro frasco de polipropileno estéril, mesma.
individualizados em sacos plásticos, identificados Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
(nome, n° de amostra, data da coleta). Conservar o técnica da Seção de Virologia.
material resfriado a 4° C até o envio ao LACEN
(máximo 48h). Não congelar;
Transporte
• O transporte deverá ser realizado preferencialmente
no mesmo dia da coleta, em caixa de isopor com gelo
reciclável, não ultrapassando 48h após a coleta.
Informações importantes
• Enviar amostra junto com a ficha de notificação
específica para o agravo e fichas de cadastro no GAL
(GAL-ANEXOS 1, 2 e 3).
• O material é enviado ao L.R.N. para diagnóstico.
Método
• Isolamento Viral.
Tempo para liberação
• Não estipulado pelos L.R.N.
248
ZIKA
Zika - Doença febril aguda, autolimitada, com duração de 3-7 dias, geralmente sem complicações graves, porém
há registro de mortes e manifestações neurológicas, além de causar a microcefalia.
Para maiores esclarecimentos consultar o “Manual para o diagnóstico laboratorial das Arboviroses no Estado de
Goiás”- Lacen/2017.
Material Método
• Soro ou líquor • Imunoensaio enzimático IgM para detecção de
anticorpos.
Instruções de coleta
Critérios para rejeição de amostra
• Punção venosa;
• Amostras com identificação insuficiente ou que
• Punção intracárdica (óbito); possa gerar dúvidas;
• Coletar o sangue sem anticoagulante entre 5º e 90º • Amostras não identificadas individualmente;
dia após o início dos sintomas;
• Soro hemolisado ou lipêmico (fortemente);
• Separar no mínimo 1 ml do soro para sorologia.
• Volume inferior a 0,5 ml;
Conservação para envio
• Sem ficha epidemiológica ou indevidamente
• Tubo plástico estéril com tampa de rosca
preenchida;
devidamente identificado e conservado em freezer a
–20º C; • Amostras coletadas antes de 5 e após 90 dias do
início dos sintomas;
• Amostras encaminhadas ao LACEN podem ser
mantidas refrigeradas entre 2 e 8ºC por no máximo 7 • Temperatura acima de 8ºC;
dias, após esse período a amostra deve ser congelada.
• Amostras acondicionadas em tubos de vidro;
• Amostras encaminhadas ao LACEN em até 72h
podem ser mantidas refrigeradas entre 2 e 8ºC. • Amostra acondicionada em tubos com tampa de
pressão de difícil manuseio;
Transporte
• Amostra enviada ao LACEN 15 (quinze) dias após
• Colocar o tubo contendo amostra em saco plástico a coleta da mesma.
individualizado dentro de outro saco plástico;
Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
• Transportar em caixa térmica com gelo reciclável, técnica da Seção de Virologia.
em quantidade suficiente para manter a amostra entre
2 a 8ºC.
Informações importantes
• Acompanha fichas de notificação do agravo a ser
investigado – FICHA DE NOTIFICAÇÃO E
CONCLUSÃO e fichas de cadastro no GAL (GAL-
ANEXOS 1, 2 e 3).
Tempo para liberação
• 07 dias
249
ANEXOS
250
VIRO-ANEXO 1 - FICHA DE NOTIFICAÇÃO - DOENÇAS DE CREUTZFELD JAKOB
(Continua...)
251
VIRO-ANEXO 1 - Continuação...
(Verso)
252
VIRO-ANEXO 2 - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
253
VIRO-ANEXO 2 - Continuação...
254
VIRO-ANEXO 2 - Continuação...
255
VIRO-ANEXO 2 - Continuação...
256
VIRO-ANEXO 3 - FICHA DE NOTIFICAÇÃO DOS EVENTOS ADVERSOS PÓS-VACINAIS
(Continua...)
257
VIRO-ANEXO 3 - Continuação...
(Continua...)
258
VIRO-ANEXO 3 - Continuação...
259
VIRO-ANEXO 4 - REQUISIÇÃO DE SOROLOGIA PARA RAIVA DE AMOSTRA HUMANA
260
CONTATOS
Robmary Matias de
BACTERIOLOGIA robmary.almeida@saude.go.gov.br 3201-9630
Almeida
GERENCIAMENTO DE 3201-9627 /
AMOSTRAS BIOLÓGICAS
Ana Clara Amorim ana.amorim@saude.go.gov.br
9625
Angélica Socorro
3201-9666 /
IMUNOPARASITOLOGIA do Nascimento angelica.acioli@saude.go.gov.br
9669
Acioli
Aparecido Divino
LAGENE acruz@pucgoias.edu.br 3946-1385
da Cruz
Sueli Lemes de
MICOBACTÉRIAS sueli.alves@saude.go.gov.br 3201-9631
Ávila Alves
Angelica Lima de
MICOLOGIA angelica.chagas@saude.go.gov.br 3201-9630
Bastos Chagas
Yulla Fernandes
VIROLOGIA lacen.viro@gmail.com 3201-9683
dos Passos Chaves
261
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BRASIL. Lei nº 5.197, de 3 de janeiro de 1967. Dispõe sobre a proteção à fauna e dá outras
providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 7 jan. 1967.
BRASIL. Ministério da Saúde. Dengue: Instrução para pessoal de combate ao vetor – manual
de normas técnicas. Ministério da Saúde, Brasília. 2001; 84p.
262
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de vigilância epidemiológica de Febre Amarela, 1999.
Cardoso JLC et al. Animais Peçonhentos no Brasil: biologia, clínica e terapêutica dos
acidentes. Ed. Sarvier, São Paulo, 2003, 469p.
Fiocruz. Atlas dos vetores da Doença de Chagas no Brasil. Rio de Janeiro, RJ. Volumes I, II
e III, 1998.
INSTITUTO HERMES PARDINI LTDA. Manual de Exames e Serviços 2006 / 2007. Belo
Horizonte - MG: Lastro, 2006.
263
Nota técnica nº 189/10 – ULAB/PN-DST-AIDS/SVS/MS. Assunto: Procedimento para
coleta, armazenamento e transporte das amostras para testes de CD4/CD8, Carga viral do
HIV-1 e Genotipagem do HIV-1.
OPAS/OMS. Manual para borrifação de inseticida de efeito residual para controle de vetores.
2006. 53p.
OPUSTIL, Carmem Paz; ZOCCOLI, Cássia Maria; TOBAUTI, Nina Reiko. Procedimentos
Básicos em Microbiologia Clínica. 2ª. Ed. São Paulo: Sorvier, 2004. 340 p.
264