Manual de Instalação
2
Avisos:
1 Utilize uma pulseira antiestática ou tome outra medida apropriada para
impedir a descarga eletrostática ao segurar este equipamento.
2 Ao conectar este switch a uma tomada, certifique-se que a ligação está
aterrada de modo a impedir perigos elétricos.
CUIDADO:
Não coloque um conector de telefone na porta RJ-45.
Isto pode danificar o equipamento.
CONFORMIDADE DE SEGURANÇA
AVISO:
A instalação e a remoção desse equipamento deve ser realizada somente
por pessoas qualificadas.
Cuidado:
Utilize uma cinta antiestática de pulso ou tome outra medida apropriada
para impedir a descarga eletrostática ao segurar este equipamento.
Não coloque um conector de telefone na porta RJ-45. Isto pode danificar o
equipamento.
Use somente cabo par trançado com os conectores RJ-45 que estão
conforme os padrões da FCC.
INDICAÇÃO AMBIENTAL
O fabricante deste produto esforça-se para sustentar uma política ambiental
amigável durante todo o processo de produção. Isto é, conseguido através dos
seguintes meios:
G Adesão à legislação nacional e aos regulamentos dos padrões de produção
ambiental.
G Conservação dos recursos operacionais.
G Redução do desperdício e tratamento seguro de todos os subprodutos
prejudiciais não recicláveis.
G Reciclagem de todo o conteúdo gasto.
G Produto projeto para ser reciclável, proporcionando aumento da vida útil do
produto.
G Monitoração contínua dos padrões de segurança.
6
MATERIAIS DE PRODUÇÃO
Não há nenhum material perigoso nem prejudicial à camada de ozônio neste
produto.
DOCUMENTAÇÃO
Toda a documentação impressa usa papel biodegradável originado das florestas
auto sustentadas e controladas. As tintas usadas no processo de impressão
não são tóxicas.
FINALIDADE
Esta guia detalha as características de hardware e de desempenho do switch,
também como instalar o switch.
PÚBLICO ALVO
Esta guia é para administradores de sistemas com conhecimento em gerência
de rede. Você deve ter familiaridade com os conceitos do switching e de
networking.
PUBLICAÇÃO RELACIONADA
A seguinte publicação fornece informações específicas de como operar e utilizar
as funções da gerência do switch: Gigabit Ethernet Switch Management Guide.
7
ÍNDICE
CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO ........................................................ 11
Visão Geral ............................................................................. 11
Arquitetura do Switch ....................................................... 12
Opções de Gerenciamento de Rede ................................12
Descrição do Hardware ...........................................................12
Slots SFP ......................................................................... 12
Portas 1000BASE-T .........................................................13
LEDs de Status das Portas e do Sistema ........................13
Fonte de Alimentação Redundante (opcional) .................15
Conectores de Alimentação .............................................15
Características e Benefícios .................................................... 15
Conectividade ..................................................................15
Expansão ......................................................................... 16
Desempenho ....................................................................16
Gerenciamento .................................................................16
CAPÍTULO 2: PLANEJAMENTO DA REDE .................................17
Introdução ao Switching .......................................................... 17
Exemplos de Aplicação ...........................................................17
Topologia Collapsed Backbone ........................................ 17
Plano de Agrupamento da Rede ......................................18
Conexões Remotas com Cabo de Fibra Óptica ...............19
Utilizando Conexões de VLAN .........................................20
Utilizando Roteamento Camada 3 ...................................21
Notas de Aplicação ..................................................................22
CAPÍTULO 3: INSTALANDO O SWITCH ......................................23
Selecionando um Local ...........................................................23
Cabeamento Ethernet ............................................................. 23
Recomendações de Instalação ...............................................24
Lista de Verificação .................................................................24
8
TABELAS
Tabela 1-1 LEDs de Status das Portas ........................................... 14
Tabela 1-2 Tabela de Status do Sistema ........................................ 15
Tabela 3-1 Pinagem do Cabo Serial ...............................................30
Tabela 4-1 Comprimento Máximo do cabo Gigabit Ethernet
1000BASE-T .................................................................................. 35
Tabela 4-2 Comprimento Máximo do Cabo Gigabit Ethernet
1000BASE-SX ................................................................................35
Tabela 4-3 Comprimento Máximo do Cabo Gigabit Ethernet
1000BASE-LX ................................................................................35
Tabela 4-4 Comprimento Máximo do Cabo Fast Ethernet ..............36
Tabela 4-5 Comprimento Máximo do Cabo Ethernet ...................... 36
Tabela A-1 Quadro de análise de defeitos ......................................37
Tabela A-2 LEDs Power/RPS ........................................................39
Tabela B-1 Pinagem das Portas 10/100BASE-TX MDI e MDI-X .... 40
Tabela B-2 Pinagem das Portas 1000BASE-T MDI/MDI-X ............. 42
10
FIGURAS
Figura 1-1 Painel Frontal e Traseiro ............................................... 11
Figura 1-2 LEDs das Portas ...........................................................13
Figura 1-3 LEDs do Sistema ..........................................................14
Figura 1-4 Conectores de Alimentação ..........................................15
Figura 2-1 Collapsed Backbone .....................................................18
Figura 2-2 Plano de Agrupamento de Rede ...................................19
Figura 2-3 Conexões Remotas com Cabo de Fibra Óptica ............20
Figura 2-4 Utilizando Conexões de VLAN ......................................21
Figura 2-5 Roteamento IP para Tráfego Unicast ............................ 22
Figura 3-1 Conexões RJ-45 ...........................................................24
Figura 3-2 Fixando os Suportes para Montagem em Rack ............ 26
Figura 3-3 Instalando o Switch em um Rack .................................. 26
Figura 3-4 Fixando os Pés Adesivos ..............................................27
Figura 3-5 Inserindo um Transceiver SFP em um Slot ................... 28
Figura 3-6 Conectores de Alimentação ..........................................29
Figura 3-7 Pinagem da Porta serial (DB-9 DTE) ............................30
Figura 4-1 Instalando Conectores Ópticos LC ................................32
Figura 4-2 Fazendo Conexões de Par-Trançado (RJ-45) ..............33
Figura 4-3 Conexões na Sala de Equipamentos ............................34
Figura B-1 Pinagem no conector RJ-45 .........................................39
Figura B-2 Cabeamento Direto (Straight-through) ..........................40
Figura B-3 Cabeamento Crossover ................................................ 41
11
CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO
Visão Geral
O Furukawa Core L3 Switch 7012 é um switch multilayer (camada 2, 3)
inteligente com 12 slots SFP (Small Form Pluggable), 4 dos quais são portas
combinadas* (combo), compartilhadas com 4 portas 10/100/1000Base-T (vide
Figura 1-1).
O switch suporta gerenciamento in-band (Telnet, Web) e out-of-band (console),
possuindo ainda um agente de gerenciamento integrado baseado em SNMP.
Este switch permite facilmente capacitar a sua rede com suporte completo ao
protocolo Spanning tree (STP), controle de tráfego multicast, VLANs e
roteamento IP. Ele permite ordenar o tráfego em redes com baixa performance
através da segregação deste tráfego em domínios de broadcast separados
utilizando VLANs compatíveis com o padrão 802.1Q, além de melhorar o
desempenho de aplicações multimídia através do controle do tráfego multicast
e de funcionalidades avançadas de qualidade de serviço (QoS), eliminando
também os tradicionais gargalos de tráfego dos roteadores.
Este equipamento pode substituir plenamente roteadores convencionais de
baixo desempenho, descarregando o tráfego IP local e liberando recursos para
o roteamento de tráfego não IP ou acesso WAN. Suportando desempenho
wire-speed nas camadas 2, 3 e 4, este switch pode melhorar significativamente
o desempenho entre segmentos IP ou VLANs.
* Se um transceiver SFP estiver conectado, a porta RJ-45 correspondente estará desabilitada e vice-
versa (portas 9 a 12).
12
Arquitetura do Switch
O Furukawa Core L3 Switch 7012 utiliza uma arquitetura de hardware wire-
speed, sem bloqueio de tráfego (non-blocking). Isto permite o transporte
simultâneo de tráfego na taxa máxima de transmissão (wire-speed) e com baixa
latência em todas as portas. Este switch também suporta capacidade de
transmissão full-duplex em todas as portas, o que efetivamente duplica a largura
de banda de cada conexão.
Para a comunicação entre diferentes VLANs, este switch utiliza roteamento IP
(estático e dinâmico). Para comunicação dentro da mesma VLAN, ele utiliza o
método de switching store-and-forward para assegurar a máxima integridade
de dados. Através deste método, o pacote de dados completo deve ser recebido
em um buffer e checado quanto à sua integridade antes de ser encaminhado.
Isto previne que eventuais erros sejam propagados através da rede.
Descrição do Hardware
Slots SFP
O Furukawa Core L3 Switch 7012 possui 12 slots para instalação de transceivers
SFP (Small Form Pluggable), quatro dos quais são compartilhados com portas
RJ-45 (portas 9 a 12). Em sua configuração default, se um transceiver SFP
(comprado separadamente) estiver instalado em um slot, a porta RJ-45
associada é desabilitada e não poderá ser utilizada. O switch também pode ser
configurado para forçar a utilização se uma porta RJ-45 ou slot SFP, conforme
requerido.
13
Portas 1000BASE-T
O Furukawa Core L3 Switch 7012 possui quatro portas RJ-45 que são
compartilhadas com slots SFP (portas 9 a 12). Estas portas RJ-45 operam a
10Mbps ou 100Mbps em modo half ou full duplex, ou a 1000Mbps em
modo full duplex. Estas portas suportam a função auto MDI/MDI-X o que permite
a utilização de cabos de rede direto (straight-through) em todas as conexões
de rede para PCs ou servidores ou ainda para outros switches ou hubs (vide
“Pinagem 1000BASE-T” no anexo B-3).
Cada uma destas portas suporta auto-negociação, permitindo a seleção
automática do modo de transmissão (half ou full duplex) e da taxa de transmissão
(10, 100, 1000Mbps) otimizada. Se um dispositivo conectado a uma destas
portas não suportar auto-negociação, o modo de comunicação desta porta pode
ser configurado manualmente (modo forçado).
Cada porta suporta também auto-negociação do controle de fluxo (flow control),
permitindo que o switch previna automaticamente a sobrecarga dos buffers de
armazenamento de pacotes das portas.
LEDs de Status das Portas e do Sistema
O switch inclui um painel de LEDs indicadores de status de parâmetros críticos
do sistema e das portas que simplificam a instalação e localização de falhas na
rede. Os LEDs, que são localizados no painel frontal para facilitar a visualização,
são mostrados na figura abaixo e descritos na respectiva tabela.
Conectores de Alimentação
Existem dois conectores de alimentação no painel traseiro do switch: o conector
padrão de 3 pinos para inserção do cabo de alimentação AC e o conector
denominado “RPU” para a inserção da fonte de alimentação redundante opcional
(RPU).
Características e Benefícios
Conectividade
G 12 slots para a instalação de transceivers SFP (Small Form Pluggable)
G 4 portas Gigabit Ethernet 10/100/1000BASE-T que são compartilhadas com
4 dos slots SFP
16
Introdução ao Switching
Um switch na rede permite a transmissão simultânea de múltiplos pacotes
através de non-crossbar switching. Isto significa, que pode dividir uma rede
mais eficientemente do que bridges ou roteadores. Conseqüentemente, hoje o
switch é reconhecido como um dos elementos mais importantes para a
construção de uma rede.
Quando os gargalos de desempenho são causados por congestionamento no
ponto de acesso da rede (como uma placa de rede acessando um grande
volume de arquivos do servidor), o dispositivo que está congestionado (servidor
ou hub) pode ser conectado diretamente a uma porta do switch. Desta forma,
utilizando o modo full-duplex, a largura de banda do segmento pode ser dobrada
para maximizar o desempenho.
Quando as redes estão baseadas na tecnologia de repetição (hub), a distância
entre estações finais está limitada por uma contagem máxima de
retransmissões/repetições. Entretanto, para um switch, não existe esta restrição.
Desta forma, subdividindo-se a rede em segmentos menores e mais
gerenciáveis, e conectando-se estes segmentos a uma rede maior através de
um switch, elimina esta limitação.
Um switch pode facilmente ser configurado para qualquer rede Ethernet,
Fast Ethernet ou Gigabit Ethernet, aumentando significativamente a largura de
banda utilizando placas de rede e cabeamento convencional.
Exemplos de Aplicação
O Furukawa Core L3 Switch 7012 não é apenas projetado para segmentar a
sua rede, mas também para fornecer uma ampla gama de opções de
configuração de conexões de rede bem como a interligação de VLANs e sub-
redes IP. Algumas aplicações típicas são descritas nas seções abaixo.
Na camada 3, VLANs são utilizadas para criar uma interface IP, onde uma ou
mais portas são atribuídas ao mesmo segmento IP. O tráfego é automaticamente
roteado entre diferentes segmentos IP no mesmo switch, sem a necessidade
de configurar protocolos de roteamento.
Nota:
Para conexão a um switch que não suporta VLAN tags IEEE 802.1Q, utilizar
apenas portas untagged.
Notas de Aplicação
1. A operação full duplex se aplica apenas para acessos ponto-a-ponto (tais
como quando um switch é conectado a uma estação de trabalho, servidor
ou outro switch). Quando o switch é conectado a um hub, ambos os
dispositivos devem operar em modo half duplex.
2. Evite utilizar controle de fluxo em uma porta conectada a um hub, a menos
que seja necessário para resolver um problema. Caso contrário, os sinais
back pressure poderão degradar o desempenho geral do segmento
conectado ao hub.
3. Para aplicações de rede que requerem roteamento entre tipos de redes
são similares, você poderá conectar este switch diretamente em um roteador
multiprotocolo. Entretanto, se você tiver que interconectar VLANs diferentes
ou sub-redes IP, pode-se aproveitar a capacidade de roteamento wire-speed
de camada 3 fornecida por este switch.
4. Como regra geral, o comprimento do cabo de fibra óptica para uma conexão
não deverá exceder:
G 1000BASE-SX: 550 metros para fibra multimodo
Recomendações de Instalação
G Não devem ser colocados conectores de linhas/ramais telefônicos nas portas
RJ-45 dos equipamentos.
G Ao utilizar ou instalar uma rede de dados, evitar cabos de força nas
proximidades, cabos de aterramento próximos, outros cabos de dados,
proximidade com estações de rádio AM ou FM, proximidade de outras
instalações de rádio comunicação, descargas atmosféricas, descarga
eletrostática, etc.
G Recomenda-se que todos os equipamentos devam estar ligados a uma
rede elétrica corretamente estabilizada e aterrada seguindo as normas da
ABNT NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão; NBR 5419 NB165
- Proteção de Estruturas contra descargas Atmosféricas.
G O cabeamento estruturado das instalações deve atender as normas
NBR 14565 – Procedimento básico para elaboração de cabeamento de
telecomunicações para rede interna estruturada, TIA/EIA-570-A,
TIA/EIA-569-A, TIA/EIA-568-B, TIA/EIA-607A, ISO/IEC 11801.
Obs: O não cumprimento das recomendações acima pode causar defeitos
nas portas de dados e nas fontes de alimentação dos equipamentos
anulando a garantia dos mesmos.
Lista de Verificação
Após desembalar o switch, verifique o conteúdo para ter certeza que você
recebeu todos os componentes. Desta forma, antes de começar a instalação,
verifique se você tem todos os equipamentos restantes necessários para a
instalação.
25
Conteúdo da Embalagem
G Furukawa Core L3 Switch 7012
G Quatro pés adesivos de borracha
G Kit de Montagem em Rack - dois suportes para rack e oito parafusos para
fixar os suportes ao switch
G Cabo de alimentação AC
G Cabo console RS-232.
G Este Manual de Instalação
G Manual de Gerenciamento (Management Guide – em inglês)
Equipamento Opcional para Montagem em Rack
Se você planeja instalar este switch em um rack, certifique-se de que os
seguintes equipamentos estejam disponíveis:
G Quatro parafusos para fixação do switch ao rack, para cada dispositivo que
você planeja instalar – estes parafusos não estão incluídos
G Uma chave de fenda (Phillips ou convencional, dependendo do tipo de
parafuso utilizado)
Montagem
O switch pode ser instalado em um rack de equipamentos padrão 19 polegadas
ou em uma mesa ou bandeja. A seguir são apresentadas as instruções de
montagem para cada tipo de instalação.
Montagem em Rack
Antes de instalar o switch no rack, verificar os seguintes itens e condições de
instalação:
G Temperatura: Uma vez que a temperatura no interior do rack pode ser
superior à temperatura ambiente, verificar se a temperatura interna do rack
está dentro da faixa especificada para a temperatura de operação do
equipamento (vide item C-1).
G Carga mecânica: Não colocar nenhum equipamento sobre um switch
instalado no rack.
G Sobrecarga de alimentação: Certificar-se de que o circuito de alimentação
para os equipamentos do rack não esteja sobrecarregado.
G Aterramento: Equipamentos montados em rack devem ser propriamente
aterrados. Particular atenção deve ser dispensada às conexões de
alimentação, não apenas às conexões diretas aos equipamentos.
26
Conectando a Alimentação
Para conectar o switch em uma fonte de alimentação:
1. Inserir o cabo de alimentação AC (conector fêmea) no conector macho de 3
pinos (90-240VAC 50-60Hz) localizado no painel traseiro do switch.
Advertência:
Este switch utiliza lasers para transmitir sinais sobre cabos de fibra óptica.
Os lasers são compatíveis com os requisitos de um Produto Laser Classe 1
e são inerentemente seguros para exposição aos olhos em operação
normal. Entretanto, você nunca deverá olhar diretamente para uma porta
de transmissão óptica quando estiver ligada.
Nota:
Quando selecionar uma interface óptica SFP, considerando a segurança,
favor certificar-se de que a mesma possa funcionar a uma temperatura
que não seja inferior a temperatura máxima de operação recomendada
para o produto. Você também deverá utilizar um transceiver
SFP Laser Classe 1 aprovado.
32
Recomendações de Cabeamento
As portas RJ-45 do switch suportam a deteção automática de pinagem de cabo
(função Auto MDI/MDI-X), permitindo a utilização de cabo direto
(straight-through) para conexão a qualquer dispositivo de rede (PCs, servidores,
switches, roteadores ou hubs). Vide Apêndice B “Cabos” para maiores
informações sobre cabeamento.
Cuidado:
Não conectar um plug de telefone (phone jack) em uma porta RJ-45. Isto
irá danificar o switch. Utilizar apenas cabos UTP com conectores RJ-45
em conformidade com os padrões FCC.
2. Se o equipamento for uma placa de rede e este switch estiver em uma sala
de equipamentos, conectar a outra extremidade do segmento de cabo a
uma tomada modular de parede que esteja conectada à sala de
equipamentos. Caso contrário, conectar a outra extremidade a uma porta
disponível no switch.
Certificar-se de que cada cabo UTP não exceda o comprimento máximo
de 100 metros.
3. À medida que cada conexão seja feita, o LED Link (neste switch)
correspondente à cada porta irá acender para indicar que a conexão é válida.
34
Nota:
Evite utilizar controle de fluxo em uma porta conectada a um hub, a menos
que isto seja necessário para resolver algum problema específico. Caso
contrário, os sinais de back pressure poderão degradar o desempenho
geral para o segmento de rede.
Regras de Conectividade
Quando forem instalados hubs (repetidores) em sua rede, favor seguir as regras
de conectividade listadas nos manuais destes equipamentos. Entretanto, devido
aos switches dividirem o tráfego entre os equipamentos conectados a eles em
domínios de colisão separados, não devemos incluir o switch em cálculos para
cascateamento envolvendo outros equipamentos.
Instalação
Verifique que todos os componentes do sistema estejam corretamente
instalados. Se um ou mais componentes parecerem estar com mau
funcionamento (tal como o cabo de alimentação ou o cabeamento de rede),
testá-los em outro ambiente onde seja possível ter certeza de que todos os
outros componentes estejam funcionando corretamente.
Acesso In-Band
É possível acessar o agente de gerenciamento do switch de qualquer lugar
numa rede utilizando Telnet, um Web Browser, ou um software de gerenciamento
de rede baseado em SNMP. Entretanto, é necessário primeiro configurar o
switch com um endereço de IP válido, máscara de sub-rede e um gateway
padrão. Se algum problema aparecer ao se estabelecer a conexão com a
gerência do switch, verificar se a conexão de rede é válida. Então verificar se o
endereço IP está correto. Também certificar-se que a porta pela qual está se
tentando conectar ao Switch não foi desabilitada. Se a porta não foi desabilitada,
verificar o cabeamento da rede entre o ponto de acesso remoto e o Switch.
Nota:
O switch suporta no máximo quatro acessos Telnet simultâneo. Se o número
máximo já foi atingido não será possível abrir outra seção Telnet.
39
APÊNDICE B: CABOS
Cabos de Par Trançado e Pinagem
Para conexões 10/100BASE-TX, um cabo de par trançado deve ter dois pares
de fios. Para conexões 1000BASE-T o cabo de par trançado deve ter quatro
pares de fios. Cada par de fios é identificado por duas cores diferentes. Por
exemplo, um fio pode ser verde e seu correspondente no par pode ser verde
com listras brancas. Também um conector RJ-45 deve ser instalado em ambas
as terminações do cabo.
Cuidado:
Cada par de fios deve ser conectado aos conectores RJ-45 em uma
orientação específica. Certifique-se de que os fios do conector RJ-45 estão
na orientação certa dos pinos conforme mostrado abaixo.
Não conectar um plug de telefone (phone jack) em uma porta RJ-45. Isto
irá danificar o switch. Utilize somente cabos de par trançado com conectores
RJ-45 compatíveis com os padrões FCC.
Nota: Os sinais “+” e “-“ representam a polaridade dos fios que fazem parte de cada par de fios
Tabela B-1 Pinagem das portas 10/100BASE-TX MDI e MDI-X
Cabos Straight-Through
Se o cabo de par trançado estiver conectando duas portas e somente uma das
portas tiver crossover interno (MDI-X), os dois pares de fios devem ser diretos
(straight-through). (Quando a função autonegociação estiver habilitada em
qualquer porta do switch, é possível usar cabos straight-through ou crossover
para conectar a qualquer tipo de equipamento)
Deve-se conectar todos os quatro pares conforme mostrado abaixo para suportar
redes Gigabit Ethernet.
Cabos Crossover
Se o cabo de par trançado estiver conectando duas portas e ambas as portas
estiverem marcadas com um “X” (MDI-X) ou nenhuma das portas estiver
marcada com um “X” (MDI), um cabo crossover deverá ser utilizado. (Quando
a função auto-negociação estiver habilitada em qualquer porta do switch, é
possível usar cabos straight-through ou crossover para conectar a qualquer
tipo de equipamento)
Deve-se conectar todos os quatro pares como mostrado abaixo para suportar
redes Gigabit Ethernet.
Padrões de Fibras
A especificação atual TIA (Telecommunications Industry Association) 568-A para
cabeamento de fibra óptica reconhece um tipo de cabo para subsistemas
horizontais e dois tipos de cabos para subsistemas verticais (backbone).
Horizontal: fibra multimodo 62.5/125 µm (2 fibras por tomada)
Backbone: fibra multimodo 62.5/125 µm ou fibra monomodo.
A especificação TIA 568-B irá permitir o uso de fibra óptica 50/125 µm multimodo
em subsistemas horizontais e backbones além dos itens listados acima. Todos
os componentes e práticas de instalação de fibra óptica deverão atender as
normas de construção e segurança aplicáveis.
44
APÊNDICE C: ESPECIFICAÇÕES
Características Físicas
45
Características do Switch
Características de Gerenciamento
Padrões
GLOSSÁRIO
10BASE-T Especificação IEEE 802.3 para rede Ethernet 10 Mbps
sobre dois pares de cabos UTP Categoria 3, 4 ou 5.
100BASE-TX Especificação do IEEE 802.3u para rede Fast Ethernet
100 Mbps sobre dois pares dos cabos UTP
Categoria 5.
1000BASE-LX Especificação IEEE 802.3z para rede Gigabit Ethernet
sobre um par de fibra óptica 50/125, 62.5/125 ou
9/125 µm.
1000BASE-SX Especificação do IEEE 802.3z para rede Gigabit
Ethernet sobre um par de fibra óptica 50/125 ou
62.5/125 µm.
1000BASE-T Especificação IEEE 802.3ab para rede Gigabit Ethernet
sobre cabo de par trançado 100-ohm, Categoria 5, 5e
ou 6 (usando os quatro pares).
Autonegociação Método de sinalização que permite cada nó selecionar
o melhor modo de operação (por exemplo: velocidade
e controle de fluxo) baseado nas capacidades do nó ao
qual o mesmo está conectado.
Colisão Uma condição na qual os pacotes transmitidos sobre o
cabo interferem um sobre os outros. Esta interferência
torna ambos os sinais não inteligíveis.
Conector RJ-45 Conector para cabos de par trançado.
CSMA/CD CSMA/CD (Carrier Sense Multiple Access/Colosion
Detect) é o método de comunicação empregado nas
redes Ethernet, Fast Ethernet e Gigabit Ethernet.
Diâmetro da rede A distância de cabo entre duas estações finais no
mesmo domínio de colisão.
Domínio de Colisão Um único segmento de rede CSMA/CD.
Estação Final Uma estação de trabalho, servidor ou outro dispositivo
que não repassa o tráfego.
47