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Furukawa Core L3 Switch 7012

Switch Standalone Camada 3 com


8 Portas SFP e 4 Portas Combo (RJ-45/SFP)

Manual de Instalação
2

CONFORMIDADES E AVISOS DE SEGURANÇA


FCC - Classe A
Este equipamento foi testado e aprovado para atender os limites de categoria
para dispositivos digitais Classe A, especificados pela norma FCC parte 15.
Estes limites são projetados para fornecer proteção contra interferências quando
o equipamento é operado em ambientes comerciais. O equipamento utiliza e
gera irradiações de rádio freqüência e, caso sua instalação e utilização não
sigam os requisitos prescritos nesse manual, poderá causar interferências que
deverão ser corrigidas pelo próprio usuário.
Este é um produto Classe A em um ambiente doméstico, este produto pode
causar interferências de rádio freqüência e neste caso, será necessário realizar
medições adequadas.

Avisos:
1 Utilize uma pulseira antiestática ou tome outra medida apropriada para
impedir a descarga eletrostática ao segurar este equipamento.
2 Ao conectar este switch a uma tomada, certifique-se que a ligação está
aterrada de modo a impedir perigos elétricos.

RECOMENDAÇÃO CE EM CONFORMIDADE PARA EMI E


SEGURANÇA (EEC)
A marca CE indica a compatibilidade eletromagnética deste equipamento com
a diretiva 89/336/EEC da Comunidade Européia, e a 73/23/EEC para
equipamentos elétricos usados dentro de determinados limites de tensão e a
emenda diretiva 93/68/EEC. Esta marca é um indicativo de que este
equipamento atende ou excede os seguintes padrões técnicos:
Emissão RFI: – Limite Classe A de acordo com EN 55022:1998.
– Limite Classe A para emissão harmônica de acordo com
EN 61000-3-2/1995.
– Limitação da flutuação e da instabilidade da tensão no
sistema fonte de baixa tensão de acordo com
EN 61000-3-3/1995.
3

Imunidade: – Produto padrão família de acordo com EN 55024:1998.


– Descarga eletrostática de acordo com EN 61000-4-2:1995
(descarga do contato: ±4 kV, descarga do ar: ±8 kV).
– Campo eletromagnético de radio freqüência de acordo com
EN 61000-4-3:1996 (80 - 1000 MHz com 1 kHz de modulação
do AM 80%: 3 V/m).
– Transientes/rajadas elétricas rápidas de acordo com
EN 61000-4-4:1995 (fonte de alimentação AC/DC: ±1 kV,
linhas de dados/sinal: ± 0.5 kV).
– Teste de proteção contra oscilação da voltagem de acordo
com EN 61000-4-5:1995 (AC/DC fase a fase: ±1 kV, AC/DC
fase para terra: ± 2 kV).
– Imunidade contra condução de distúrbios, induzidos por
campos de radiofreqüência: EN 61000-4-6:1996 (0,15 - 80 MHz
com 1 kHz de modulação do AM 80%: 3 V/m).
– Teste de proteção contra freqüência do campo magnético de
acordo com EN 61000-4-8:1993 (1 A/m na freqüência 50 Hz).
– Teste de imunidade contra queda de tensão, interrupção curta
e variações da tensão de acordo com EN 61000-4-11:1994
(>95% redução @10 ms, 30% redução @500 ms, >95%
redução @5000 ms).
LVD: – EN 60950-1 :2001.

CUIDADO:
Não coloque um conector de telefone na porta RJ-45.
Isto pode danificar o equipamento.

Austrália AS/NZS 3548 (1995) - Classe A


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CONFORMIDADE DE SEGURANÇA

Aviso: Segurança da Porta Óptica


Ao usar uma porta óptica, nunca olhe o laser
transmitir quando o switch estiver ligado.
Também, nunca olhe diretamente na porta de
fibra TX e nas extremidades do cabo da fibra
quando o equipamento estiver ligado.

Por favor leia com cuidado as seguintes informações de segurança


antes de instalar o switch:

AVISO:
A instalação e a remoção desse equipamento deve ser realizada somente
por pessoas qualificadas.

G A unidade deve ser conectada a uma tomada (aterrada) para obedecer


com os padrões de segurança internacionais.
G Não conecte a unidade em uma tomada da AC (fonte de alimentação) sem
saber se é uma conexão aterrada.
G O conector de alimentação fêmea deve ter uma configuração
EN 60320/IEC 320 para encaixar com a entrada do equipamento.
G A tomada deve estar próximo à unidade e facilmente acessível. Você pode
retirar a energia da unidade somente desconectando o cabo de força da
tomada.
G Esta unidade opera sob condições de SEBT (Segurança Extra de Baixa
Tensão) de acordo com IEC 60950. As condições serão mantidas somente
se os equipamentos que forem conectados a este também operarem sob
condições de SEBT.
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AVISOS E MENSAGENS DE ADVERTÊNCIA


Aviso:
Este produto não possui nenhuma peça reutilizável pelo usuário.
Ao conectar este switch a uma tomada, certifique-se que a ligação esta
aterrada de modo a impedir perigos elétricos.
Este switch usa lasers para transmitir sinais sobre o cabo de fibra óptico.
Os lasers estão conforme as exigências de um produto laser da classe 1 e
são inerentes para proteção dos olhos em sua operação normal. Entretanto,
você nunca deve olhar diretamente para uma porta ativa quando o
equipamento estiver ligado.

Cuidado:
Utilize uma cinta antiestática de pulso ou tome outra medida apropriada
para impedir a descarga eletrostática ao segurar este equipamento.
Não coloque um conector de telefone na porta RJ-45. Isto pode danificar o
equipamento.
Use somente cabo par trançado com os conectores RJ-45 que estão
conforme os padrões da FCC.

INDICAÇÃO AMBIENTAL
O fabricante deste produto esforça-se para sustentar uma política ambiental
amigável durante todo o processo de produção. Isto é, conseguido através dos
seguintes meios:
G Adesão à legislação nacional e aos regulamentos dos padrões de produção
ambiental.
G Conservação dos recursos operacionais.
G Redução do desperdício e tratamento seguro de todos os subprodutos
prejudiciais não recicláveis.
G Reciclagem de todo o conteúdo gasto.
G Produto projeto para ser reciclável, proporcionando aumento da vida útil do
produto.
G Monitoração contínua dos padrões de segurança.
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EXTENSÃO DA VIDA DO PRODUTO


Este produto é produzido de tal maneira que permite a recuperação e tratamento
de todos os componentes elétricos, uma vez que o produto alcançou o fim de
sua vida.

MATERIAIS DE PRODUÇÃO
Não há nenhum material perigoso nem prejudicial à camada de ozônio neste
produto.

DOCUMENTAÇÃO
Toda a documentação impressa usa papel biodegradável originado das florestas
auto sustentadas e controladas. As tintas usadas no processo de impressão
não são tóxicas.

FINALIDADE
Esta guia detalha as características de hardware e de desempenho do switch,
também como instalar o switch.

PÚBLICO ALVO
Esta guia é para administradores de sistemas com conhecimento em gerência
de rede. Você deve ter familiaridade com os conceitos do switching e de
networking.

PUBLICAÇÃO RELACIONADA
A seguinte publicação fornece informações específicas de como operar e utilizar
as funções da gerência do switch: Gigabit Ethernet Switch Management Guide.
7

ÍNDICE
CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO ........................................................ 11
Visão Geral ............................................................................. 11
Arquitetura do Switch ....................................................... 12
Opções de Gerenciamento de Rede ................................12
Descrição do Hardware ...........................................................12
Slots SFP ......................................................................... 12
Portas 1000BASE-T .........................................................13
LEDs de Status das Portas e do Sistema ........................13
Fonte de Alimentação Redundante (opcional) .................15
Conectores de Alimentação .............................................15
Características e Benefícios .................................................... 15
Conectividade ..................................................................15
Expansão ......................................................................... 16
Desempenho ....................................................................16
Gerenciamento .................................................................16
CAPÍTULO 2: PLANEJAMENTO DA REDE .................................17
Introdução ao Switching .......................................................... 17
Exemplos de Aplicação ...........................................................17
Topologia Collapsed Backbone ........................................ 17
Plano de Agrupamento da Rede ......................................18
Conexões Remotas com Cabo de Fibra Óptica ...............19
Utilizando Conexões de VLAN .........................................20
Utilizando Roteamento Camada 3 ...................................21
Notas de Aplicação ..................................................................22
CAPÍTULO 3: INSTALANDO O SWITCH ......................................23
Selecionando um Local ...........................................................23
Cabeamento Ethernet ............................................................. 23
Recomendações de Instalação ...............................................24
Lista de Verificação .................................................................24
8

Conteúdo da Embalagem ................................................. 25


Equipamento Opcional para Montagem em Rack ............ 25
Montagem ............................................................................... 25
Montagem em Rack ......................................................... 25
Montagem em Mesa ou Bandeja ..................................... 27
Instalando um Transceiver SFP Opcional ............................... 28
Conectando a Alimentação .....................................................29
Conectando a Porta Console ..................................................29
Pinagem do Cabo Serial ..................................................30
CAPÍTULO 4: CONECTANDO A REDE ........................................ 31
Conectando Equipamentos de Rede .......................................31
Conexão Óptica utilizando as Interfaces SFP ......................... 31
Conexão Metálica utilizando as Interfaces RJ-45 ................... 32
Recomendações de Cabeamento ....................................33
Conectando a PCs, Servidores, Hubs e Switches ...........33
Conexões do Cabeamento de Rede ................................34
Regras de Conectividade ........................................................35
Requisitos de Cabeamento 1000BASE-T ........................ 35
Domínio de Colisão Gigabit Ethernet 1000 Mbps ............35
Domínio de Colisão Fast Ethernet 100 Mbps ................... 36
Domínio de Colisão Ethernet 10 Mbps .............................36
Identificação de Cabos e Registros de Conexões ................... 36
APÊNDICE A: ANÁLISE DE DEFEITOS .......................................37
Indicadores de Diagnóstico do Switch ..................................... 37
Diagnosticando Problemas de Energia com os LEDs. .....37
Problemas de Alimentação e Resfriamento ............................ 37
Instalação ................................................................................38
Acesso In-Band ....................................................................... 38
APÊNDICE B: CABOS ..................................................................39
9

Cabos de Par Trançado e Pinagem ........................................ 39


Pinagem para Conexões 10BASE-T/100BASE-TX .......... 39
Cabos Straight-Through ................................................... 40
Cabos Crossover ............................................................. 41
Pinagem para Conexões 1000Base-T .............................41
Padrões de Fibras ................................................................... 43
APÊNDICE C: ESPECIFICAÇÕES ...............................................44
Características Físicas ............................................................44
Características do Switch ........................................................45
Características de Gerenciamento ..........................................45
Padrões ................................................................................... 45
Certificações ...........................................................................45
GLOSSÁRIO .................................................................................. 46

TABELAS
Tabela 1-1 LEDs de Status das Portas ........................................... 14
Tabela 1-2 Tabela de Status do Sistema ........................................ 15
Tabela 3-1 Pinagem do Cabo Serial ...............................................30
Tabela 4-1 Comprimento Máximo do cabo Gigabit Ethernet
1000BASE-T .................................................................................. 35
Tabela 4-2 Comprimento Máximo do Cabo Gigabit Ethernet
1000BASE-SX ................................................................................35
Tabela 4-3 Comprimento Máximo do Cabo Gigabit Ethernet
1000BASE-LX ................................................................................35
Tabela 4-4 Comprimento Máximo do Cabo Fast Ethernet ..............36
Tabela 4-5 Comprimento Máximo do Cabo Ethernet ...................... 36
Tabela A-1 Quadro de análise de defeitos ......................................37
Tabela A-2 LEDs Power/RPS ........................................................39
Tabela B-1 Pinagem das Portas 10/100BASE-TX MDI e MDI-X .... 40
Tabela B-2 Pinagem das Portas 1000BASE-T MDI/MDI-X ............. 42
10

FIGURAS
Figura 1-1 Painel Frontal e Traseiro ............................................... 11
Figura 1-2 LEDs das Portas ...........................................................13
Figura 1-3 LEDs do Sistema ..........................................................14
Figura 1-4 Conectores de Alimentação ..........................................15
Figura 2-1 Collapsed Backbone .....................................................18
Figura 2-2 Plano de Agrupamento de Rede ...................................19
Figura 2-3 Conexões Remotas com Cabo de Fibra Óptica ............20
Figura 2-4 Utilizando Conexões de VLAN ......................................21
Figura 2-5 Roteamento IP para Tráfego Unicast ............................ 22
Figura 3-1 Conexões RJ-45 ...........................................................24
Figura 3-2 Fixando os Suportes para Montagem em Rack ............ 26
Figura 3-3 Instalando o Switch em um Rack .................................. 26
Figura 3-4 Fixando os Pés Adesivos ..............................................27
Figura 3-5 Inserindo um Transceiver SFP em um Slot ................... 28
Figura 3-6 Conectores de Alimentação ..........................................29
Figura 3-7 Pinagem da Porta serial (DB-9 DTE) ............................30
Figura 4-1 Instalando Conectores Ópticos LC ................................32
Figura 4-2 Fazendo Conexões de Par-Trançado (RJ-45) ..............33
Figura 4-3 Conexões na Sala de Equipamentos ............................34
Figura B-1 Pinagem no conector RJ-45 .........................................39
Figura B-2 Cabeamento Direto (Straight-through) ..........................40
Figura B-3 Cabeamento Crossover ................................................ 41
11

CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO

Visão Geral
O Furukawa Core L3 Switch 7012 é um switch multilayer (camada 2, 3)
inteligente com 12 slots SFP (Small Form Pluggable), 4 dos quais são portas
combinadas* (combo), compartilhadas com 4 portas 10/100/1000Base-T (vide
Figura 1-1).
O switch suporta gerenciamento in-band (Telnet, Web) e out-of-band (console),
possuindo ainda um agente de gerenciamento integrado baseado em SNMP.
Este switch permite facilmente capacitar a sua rede com suporte completo ao
protocolo Spanning tree (STP), controle de tráfego multicast, VLANs e
roteamento IP. Ele permite ordenar o tráfego em redes com baixa performance
através da segregação deste tráfego em domínios de broadcast separados
utilizando VLANs compatíveis com o padrão 802.1Q, além de melhorar o
desempenho de aplicações multimídia através do controle do tráfego multicast
e de funcionalidades avançadas de qualidade de serviço (QoS), eliminando
também os tradicionais gargalos de tráfego dos roteadores.
Este equipamento pode substituir plenamente roteadores convencionais de
baixo desempenho, descarregando o tráfego IP local e liberando recursos para
o roteamento de tráfego não IP ou acesso WAN. Suportando desempenho
wire-speed nas camadas 2, 3 e 4, este switch pode melhorar significativamente
o desempenho entre segmentos IP ou VLANs.

Figura 1-1 Painel Frontal e Traseiro

* Se um transceiver SFP estiver conectado, a porta RJ-45 correspondente estará desabilitada e vice-
versa (portas 9 a 12).
12

Arquitetura do Switch
O Furukawa Core L3 Switch 7012 utiliza uma arquitetura de hardware wire-
speed, sem bloqueio de tráfego (non-blocking). Isto permite o transporte
simultâneo de tráfego na taxa máxima de transmissão (wire-speed) e com baixa
latência em todas as portas. Este switch também suporta capacidade de
transmissão full-duplex em todas as portas, o que efetivamente duplica a largura
de banda de cada conexão.
Para a comunicação entre diferentes VLANs, este switch utiliza roteamento IP
(estático e dinâmico). Para comunicação dentro da mesma VLAN, ele utiliza o
método de switching store-and-forward para assegurar a máxima integridade
de dados. Através deste método, o pacote de dados completo deve ser recebido
em um buffer e checado quanto à sua integridade antes de ser encaminhado.
Isto previne que eventuais erros sejam propagados através da rede.

Opções de Gerenciamento de Rede


Este switch possui um sistema de LEDs para monitoração instantânea da rede
e status das portas. Ele também inclui um agente de gerenciamento que permite
a configuração e monitoração do switch utilizando o seu software de
gerenciamento integrado ou através de aplicações SNMP. Para gerenciar o
switch, é possível utilizar a conexão direta à porta console RS-232 (out-of-
band) ou através de uma conexão de rede (in-band) utilizando Telnet, Web
browser ou um software de gerenciamento de rede baseado em SNMP.
Para uma descrição detalhada das características avançadas, consulte o
Manual de Gerenciamento (Management Guide)

Descrição do Hardware
Slots SFP
O Furukawa Core L3 Switch 7012 possui 12 slots para instalação de transceivers
SFP (Small Form Pluggable), quatro dos quais são compartilhados com portas
RJ-45 (portas 9 a 12). Em sua configuração default, se um transceiver SFP
(comprado separadamente) estiver instalado em um slot, a porta RJ-45
associada é desabilitada e não poderá ser utilizada. O switch também pode ser
configurado para forçar a utilização se uma porta RJ-45 ou slot SFP, conforme
requerido.
13

Portas 1000BASE-T
O Furukawa Core L3 Switch 7012 possui quatro portas RJ-45 que são
compartilhadas com slots SFP (portas 9 a 12). Estas portas RJ-45 operam a
10Mbps ou 100Mbps em modo half ou full duplex, ou a 1000Mbps em
modo full duplex. Estas portas suportam a função auto MDI/MDI-X o que permite
a utilização de cabos de rede direto (straight-through) em todas as conexões
de rede para PCs ou servidores ou ainda para outros switches ou hubs (vide
“Pinagem 1000BASE-T” no anexo B-3).
Cada uma destas portas suporta auto-negociação, permitindo a seleção
automática do modo de transmissão (half ou full duplex) e da taxa de transmissão
(10, 100, 1000Mbps) otimizada. Se um dispositivo conectado a uma destas
portas não suportar auto-negociação, o modo de comunicação desta porta pode
ser configurado manualmente (modo forçado).
Cada porta suporta também auto-negociação do controle de fluxo (flow control),
permitindo que o switch previna automaticamente a sobrecarga dos buffers de
armazenamento de pacotes das portas.
LEDs de Status das Portas e do Sistema
O switch inclui um painel de LEDs indicadores de status de parâmetros críticos
do sistema e das portas que simplificam a instalação e localização de falhas na
rede. Os LEDs, que são localizados no painel frontal para facilitar a visualização,
são mostrados na figura abaixo e descritos na respectiva tabela.

Figura 1-2 LEDs das Portas


14

Tabela 1-1 LEDs de Status das Portas

Figura 1-3 LEDs do Sistema


15

Tabela 1-2 Tabela de Status do Sistema

Fonte de Alimentação Redundante (opcional)


O switch suporta uma fonte de alimentação redundante opcional (RPU), que
pode-lhe fornecer alimentação ao switch na ocorrência de uma falha da fonte
de alimentação interna.

Conectores de Alimentação
Existem dois conectores de alimentação no painel traseiro do switch: o conector
padrão de 3 pinos para inserção do cabo de alimentação AC e o conector
denominado “RPU” para a inserção da fonte de alimentação redundante opcional
(RPU).

Figura 1-4 Conectores de Alimentação

Características e Benefícios
Conectividade
G 12 slots para a instalação de transceivers SFP (Small Form Pluggable)
G 4 portas Gigabit Ethernet 10/100/1000BASE-T que são compartilhadas com
4 dos slots SFP
16

G Auto-negociação permite que cada porta RJ-45 selecione automaticamente


o modo (half ou full duplex) e a taxa de transmissão (10, 100 ou 1000Mbps),
caso esta função também seja suportada pelo dispositivo conectado à porta;
caso contrário, o modo e a taxa de transmissão podem ser configurados
manualmente.
G Portas RJ-45 suportam a função Auto MDI/MDI-X, que permite detectar
automaticamente o tipo de cabo (crossover ou direto) conectado à porta.
G Portas RJ-45 suportam cabo UTP (sem blindagem): Categoria 3 ou superior
para conexões 10Mbps, Categoria 5 ou superior para conexões 100Mbps e
Categoria 5e ou 6 para conexões 1000Mbps.
G Compatível com os padrões IEEE 802.3-2002 Ethernet, Fast Ethernet e
Gigabit Ethernet, assegurando a interoperabilidade com outros dispositivos
de qualquer fabricante compatíveis com estes padrões.
Expansão
G Permite a instalação sob demanda de transceivers ópticos compatíveis com
os padrões 1000BASE-SX (multimodo) e 1000BASE-LX (monomodo).
Desempenho
G Ligação transparente
G Largura de banda total de 24 Gbps
G Tabela MAC com capacidade de até 16K endereços
G Tabela IP com capacidade de até 4K endereços
G Utiliza o método store-and-forward para o tráfego interno a uma VLAN (intra-
VLAN) e roteamento IP para o tráfego entre VLANs diferentes (inter-VLAN)
G Suporta transmissão/filtragem wire-speed na camada 2 e roteamento wire-
speed na camada 3
G Suporta controle de fluxo utilizando back pressure em modo half duplex e
IEEE 802.3x em modo full duplex
G Suporta controle de broadcast storm
Gerenciamento
G Visualização instantânea de status das portas e do sistema através de LEDs,
facilitando a identificação de falhas
G Agente de gerenciamento de rede:
- Gerenciamento in-band e out-of-band
- Suporta console, Telnet, SSH, Web, HTTPS, SNMP v1/v2c/v3 e RMON
(4 grupos)
17

CAPÍTULO 2: PLANEJAMENTO DA REDE

Introdução ao Switching
Um switch na rede permite a transmissão simultânea de múltiplos pacotes
através de non-crossbar switching. Isto significa, que pode dividir uma rede
mais eficientemente do que bridges ou roteadores. Conseqüentemente, hoje o
switch é reconhecido como um dos elementos mais importantes para a
construção de uma rede.
Quando os gargalos de desempenho são causados por congestionamento no
ponto de acesso da rede (como uma placa de rede acessando um grande
volume de arquivos do servidor), o dispositivo que está congestionado (servidor
ou hub) pode ser conectado diretamente a uma porta do switch. Desta forma,
utilizando o modo full-duplex, a largura de banda do segmento pode ser dobrada
para maximizar o desempenho.
Quando as redes estão baseadas na tecnologia de repetição (hub), a distância
entre estações finais está limitada por uma contagem máxima de
retransmissões/repetições. Entretanto, para um switch, não existe esta restrição.
Desta forma, subdividindo-se a rede em segmentos menores e mais
gerenciáveis, e conectando-se estes segmentos a uma rede maior através de
um switch, elimina esta limitação.
Um switch pode facilmente ser configurado para qualquer rede Ethernet,
Fast Ethernet ou Gigabit Ethernet, aumentando significativamente a largura de
banda utilizando placas de rede e cabeamento convencional.

Exemplos de Aplicação
O Furukawa Core L3 Switch 7012 não é apenas projetado para segmentar a
sua rede, mas também para fornecer uma ampla gama de opções de
configuração de conexões de rede bem como a interligação de VLANs e sub-
redes IP. Algumas aplicações típicas são descritas nas seções abaixo.

Topologia Collapsed Backbone


O Switch 7012 é uma excelente escolha para instalações de redes mistas
utilizando as tecnologias Ethernet, Fast Ethernet e Gigabit Ethernet, nas quais
18

se espera um crescimento significativo a curto prazo. Em uma configuração


básica, ele pode fornecer conexões full duplex para até 12 estações de trabalho
ou servidores. Quando chegar a hora de uma expansão da rede, é possível
ampliar facilmente esta configuração básica adicionando-se enlaces
Fast Ethernet ou Gigabit Ethernet diretamente a um ou mais switches workgroup.
Na figura abaixo, este switch está operando na topologia collapsed backbone
para uma pequena rede local (LAN). O switch está fornecendo conexões Gigabit
full duplex dedicadas para estações de trabalho e servidores.

Figura 2-1 Topologia Collapsed Backbone

Plano de Agrupamento da Rede


Com 12 portas de conexão independentes (ou seja, 12 domínios de colisão
distintos), o Switch 7012 permite agrupar uma rede complexa em um único
ponto de ligação, aumentando a largura de banda disponível e otimizando a
transferência de dados.
Na figura a seguir, as portas SFP no switch estão fornecendo conexões 1 Gbps
full duplex para até 12 segmentos locais. Além disso, o switch está conectando
também servidores remotos através de rede óptica a 1 Gbps.
19

Figura 2-2 Plano de Agrupamento da Rede

Conexões Remotas com Cabo de Fibra Óptica


A tecnologia de fibra óptica permite atingir distâncias maiores do que qualquer
outro meio de conexão. Um enlace 1000BASE-SX (MMF) permite alcançar até
550 metros, enquanto um enlace 1000BASE-LX (SMF) permite atingir uma
distância de até 70 km (dependendo do modelo de transceiver utilizado). Isto
permite ao switch operar como um collapsed backbone, fornecendo
conectividade direta a uma rede LAN geograficamente espalhada.
Um transceiver SFP 1000BASE-SX pode ser utilizado para uma conexão de
alta velocidade entre andares em um mesmo prédio e um transceiver
SFP 1000BASE-LX pode ser utilizado para conectar prédios diferentes em um
ambiente de campus ou até mesmo para interligar um site remoto a longa
distância.
A figura a seguir ilustra um switch Gigabit Ethernet conectando múltiplos
segmentos com cabo de fibra óptica.
20

Figura 2-3 Conexões Remotas com Cabo de Fibra Óptica

Utilizando Conexões de VLAN


O switch suporta VLANs que podem ser utilizadas para organizar qualquer
grupo de nós de rede em domínios separados de broadcast. As VLANs confinam
o tráfego broadcast dentro dos grupos e podem eliminar brodcast storm em
redes de grande porte. Isto proporciona um ambiente de rede mais seguro e
otimizado.
VLANs podem ser baseadas em grupos de portas untagged, ou o tráfego pode
ser explicitamente identificado/marcado (tagged) com o grupo de VLAN ao qual
ele pertence. VLANs untagged podem ser utilizadas para redes pequenas,
conectada a um único switch. Entretanto, VLANs tagged devem ser utilizadas
para redes maiores, e neste caso as VLAN deverão ser atribuídas/propagadas
nos enlaces que interligam os switches a fim de que as mesmas sejam
identificadas por cada switch na rede.
O switch também suporta o protocolo Multiple Spanning Tree (MSTP) que
permite atribuir grupos de VLANs a diferentes instâncias STP, mantendo assim
um caminho mais estável e confiável (redundante) entre os membros de um ou
mais grupos. Isto pode reduzir o tráfego total do protocolo STP sendo transmitido
na rede, proporcionando um menor tempo de reconfiguração quando qualquer
enlace da topologia STP apresentar falha.
21

Na camada 3, VLANs são utilizadas para criar uma interface IP, onde uma ou
mais portas são atribuídas ao mesmo segmento IP. O tráfego é automaticamente
roteado entre diferentes segmentos IP no mesmo switch, sem a necessidade
de configurar protocolos de roteamento.

Figura 2-4 Utilizando Conexões de VLAN

Nota:
Para conexão a um switch que não suporta VLAN tags IEEE 802.1Q, utilizar
apenas portas untagged.

Utilizando Roteamento Camada 3


VLANs podem melhorar significativamente o desempenho e a segurança da
rede. Entretanto, se você utilizar roteadores convencionais para interconectar
VLANs, você poderá perder a maior parte do ganho de desempenho. O Switch
7012 fornece roteamento wire-speed, o que permite eliminar os roteadores
convencionais de sua rede, exceto os roteadores que gerenciam protocolos
não IP e roteadores gateway conectado à rede WAN. Basta atribuir um endereço
IP para qualquer VLAN que precise se comunicar. O switch irá continuar a
segregar o tráfego de camada 2 baseado nas VLANs, mas agora irá fornecer
conectividade entre as VLANs para aplicações IP. Este switch irá realizar
roteamento IP para grupos de VLAN especificados, para uma sub-rede
diretamente conectada, uma sub-rede IP ou endereço de host remotos, ou um
endereço IP multicast.
22

Figura 2-5 Roteamento IP para Tráfego Unicast

Notas de Aplicação
1. A operação full duplex se aplica apenas para acessos ponto-a-ponto (tais
como quando um switch é conectado a uma estação de trabalho, servidor
ou outro switch). Quando o switch é conectado a um hub, ambos os
dispositivos devem operar em modo half duplex.
2. Evite utilizar controle de fluxo em uma porta conectada a um hub, a menos
que seja necessário para resolver um problema. Caso contrário, os sinais
back pressure poderão degradar o desempenho geral do segmento
conectado ao hub.
3. Para aplicações de rede que requerem roteamento entre tipos de redes
são similares, você poderá conectar este switch diretamente em um roteador
multiprotocolo. Entretanto, se você tiver que interconectar VLANs diferentes
ou sub-redes IP, pode-se aproveitar a capacidade de roteamento wire-speed
de camada 3 fornecida por este switch.
4. Como regra geral, o comprimento do cabo de fibra óptica para uma conexão
não deverá exceder:
G 1000BASE-SX: 550 metros para fibra multimodo

G 1000BASE-LX: 10, 40 ou 70 km para fibra monomodo (dependendo do


modelo de transceiver)
Entretanto, as restrições de potência também deverão ser consideradas para o
cálculo do comprimento máximo de cabo para o seu ambiente específico.
23

CAPÍTULO 3: INSTALANDO O SWITCH


Selecionando um Local
O switch pode ser montado em um rack de equipamentos padrão 19 polegadas
ou em uma superfície plana. Ceritifique-se de seguir as recomendações abaixo
ao escolher um local para instalação.
G O local deve atender aos seguintes requisitos:
- estar no centro de todos os dispositivos que você deseja conectar e
próximo à tomada de alimentação.
- ser capaz de manter a temperatura dentro da faixa de 0 a 50º C e a
umidade relativa entre 5% e 95% sem condensação.
- fornecer espaço adequado (aproximadamente 5 centímetros) em todos
os lados para ventilação apropriada.
- ser acessível para instalação, cabeamento e manutenção dos
dispositivos.
- permitir que os LEDs de status sejam claramente visualizados.
G Certificar-se de que os cabos de rede (UTP) sejam instalados afastados
dos cabos de energia, reatores de lâmpadas fluorescentes e de outras fontes
de interferência elétrica, tais como rádios e transmissores.
G Certificar-se de que o switch seja conectado a uma tomada de alimentação
aterrada que forneça tensão na faixa de 100 a 240VAC, 50 a 60Hz, localizada
na faixa de distância de 2 metros de cada equipamento e alimentada a
partir de um disjuntor independente. A utilização de um filtro de linha ou
supressor de surtos é recomendada.
Cabeamento Ethernet
Para assegurar a operação apropriada quando o switch for instalado na rede,
certifique-se de que os cabos de rede sejam adequados para operação
10BASE-T, 100BASE-TX ou 1000BASE-T. Checar os seguintes critérios de
instalação para a sua rede:
G Tipo de cabo: utilizar cabos do tipo par trançado não blindado (UTP) ou par
trançado blindado (STP) com conectores RJ-45; Categoria 3 ou superior
para 10BASE-T, Categoria 5 ou superior para 100BASE-TX e Categoria 5e
ou 6 para 1000BASE-T.
G Proteção contra emissões de interferência de rádio freqüência

G Supressão de surtos elétricos

G Separação dos cabos elétricos (relacionados ao switch e outros) e campos


eletromagnéticos do cabeamento da rede de dados
24

G Conexões seguras, com ausência de cabos, conectores ou blindagens


danificados

Figura 3-1 Conexões RJ-45

Recomendações de Instalação
G Não devem ser colocados conectores de linhas/ramais telefônicos nas portas
RJ-45 dos equipamentos.
G Ao utilizar ou instalar uma rede de dados, evitar cabos de força nas
proximidades, cabos de aterramento próximos, outros cabos de dados,
proximidade com estações de rádio AM ou FM, proximidade de outras
instalações de rádio comunicação, descargas atmosféricas, descarga
eletrostática, etc.
G Recomenda-se que todos os equipamentos devam estar ligados a uma
rede elétrica corretamente estabilizada e aterrada seguindo as normas da
ABNT NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão; NBR 5419 NB165
- Proteção de Estruturas contra descargas Atmosféricas.
G O cabeamento estruturado das instalações deve atender as normas
NBR 14565 – Procedimento básico para elaboração de cabeamento de
telecomunicações para rede interna estruturada, TIA/EIA-570-A,
TIA/EIA-569-A, TIA/EIA-568-B, TIA/EIA-607A, ISO/IEC 11801.
Obs: O não cumprimento das recomendações acima pode causar defeitos
nas portas de dados e nas fontes de alimentação dos equipamentos
anulando a garantia dos mesmos.
Lista de Verificação
Após desembalar o switch, verifique o conteúdo para ter certeza que você
recebeu todos os componentes. Desta forma, antes de começar a instalação,
verifique se você tem todos os equipamentos restantes necessários para a
instalação.
25

Conteúdo da Embalagem
G Furukawa Core L3 Switch 7012
G Quatro pés adesivos de borracha
G Kit de Montagem em Rack - dois suportes para rack e oito parafusos para
fixar os suportes ao switch
G Cabo de alimentação AC
G Cabo console RS-232.
G Este Manual de Instalação
G Manual de Gerenciamento (Management Guide – em inglês)
Equipamento Opcional para Montagem em Rack
Se você planeja instalar este switch em um rack, certifique-se de que os
seguintes equipamentos estejam disponíveis:
G Quatro parafusos para fixação do switch ao rack, para cada dispositivo que
você planeja instalar – estes parafusos não estão incluídos
G Uma chave de fenda (Phillips ou convencional, dependendo do tipo de
parafuso utilizado)
Montagem
O switch pode ser instalado em um rack de equipamentos padrão 19 polegadas
ou em uma mesa ou bandeja. A seguir são apresentadas as instruções de
montagem para cada tipo de instalação.
Montagem em Rack
Antes de instalar o switch no rack, verificar os seguintes itens e condições de
instalação:
G Temperatura: Uma vez que a temperatura no interior do rack pode ser
superior à temperatura ambiente, verificar se a temperatura interna do rack
está dentro da faixa especificada para a temperatura de operação do
equipamento (vide item C-1).
G Carga mecânica: Não colocar nenhum equipamento sobre um switch
instalado no rack.
G Sobrecarga de alimentação: Certificar-se de que o circuito de alimentação
para os equipamentos do rack não esteja sobrecarregado.
G Aterramento: Equipamentos montados em rack devem ser propriamente
aterrados. Particular atenção deve ser dispensada às conexões de
alimentação, não apenas às conexões diretas aos equipamentos.
26

Para a instalação de equipamentos em rack, executar os seguintes passos:


1. Fixar os suportes ao switch utilizando os parafusos fornecidos no Kit de
Montagem em Rack.

Figura 3-2 Fixando os Suportes para Montagem em Rack

2. Instalar o switch no rack, utilizando quatro parafusos para montagem em


rack (não fornecidos).

Figura 3-3 Instalando o Switch em um Rack

3. Se estiver instalando um único switch, vide o item “Conectando a


Alimentação” no final deste capítulo.
4. Se estiver instalando múltiplos switches, estes devem ser montados no
rack, um abaixo do outro, em qualquer ordem.
5. Se estiver instalando também fontes de alimentação redundantes (RPUs),
montá-las no rack abaixo dos outros equipamentos.
27

Montagem em Mesa ou Bandeja


1. Fixar os quatro pés adesivos de borracha na parte inferior do switch.

Figura 3-4 Fixando os Pés Adesivos

2. Colocar o equipamento em uma superfície plana, próximo ao ponto de


alimentação AC, certificando-se de que haja pelo menos cinco centímetros
de espaço livre em todos os lados, para ventilação adequada.
3. Se estiver instalando apenas um único switch, vide a seção “Conectando a
Alimentação” no final deste capítulo.
4. Se estiver instalando múltiplos switches, fixar os quatro pés adesivos em
cada um deles. Colocar cada switch corretamente alinhado na parte de
cima do equipamento inferior, em qualquer ordem.
5. Se estiver instalando também fontes de alimentação redundantes (RPUs),
instalar estas fontes próximas à pilha de equipamentos
28

Instalando um Transceiver SFP Opcional

Figura 3-5 Inserindo um Transceiver SFP em um Slot

Este switch suporta transceivers ópticos SFP opcionais 1000BASE-SX,


1000BASE-LX e 1000BASE-T (para expansão do número de portas RJ-45),
conforme listado na tabela abaixo.

Para a instalação de um transceiver SFP, executar os seguintes passos:


1. Considerar os requisitos de rede e cabeamento para selecionar o tipo de
transceiver SFP apropriado.
2. Inserir o transceiver com a face dos conectores ópticos para fora e com a
placa de conexão para baixo. Observar que os transceivers SFP são
projetados para serem instalados em uma única orientação.
3. Deslizar o transceiver SFP no slot até que o mesmo seja completamente
conectado (“click”).
Nota:
Os transceivers SFP são “hot-swappable”. O switch não precisa ser
desligado antes da instalação ou remoção do transceiver. Entretanto,
sempre desconecte o cabo de rede antes de remover o transceiver.
Os transceivers SFP são vendidos separadamente.
29

Conectando a Alimentação
Para conectar o switch em uma fonte de alimentação:
1. Inserir o cabo de alimentação AC (conector fêmea) no conector macho de 3
pinos (90-240VAC 50-60Hz) localizado no painel traseiro do switch.

Figura 3-6 Conectores de Alimentação

2. Conecte a outra ponta do cabo de alimentação em uma fonte de alimentação


AC de 3 pinos aterrada.
Nota:
Para uso internacional, é necessário mudar o cabo de alimentação para
um compatível com as especificações de cada país.

3. Verificar os LEDs no painel frontal para checar se o equipamento está ligado


(LED Power ligado). Se não estiver, verificar se o cabo está corretamente
conectado.
4. Se você adquiriu uma fonte de alimentação redundante (RPS) opcional,
interligá-la ao conector RPU localizado no painel traseiro do switch e também
ao ponto de alimentação AC, seguindo as instruções fornecidas com a fonte.

Conectando a Porta Console


A porta DB-9 situada no painel frontal do switch é usada para conexão ao
switch para configuração out-of-band via console. O programa de configuração
por linha de comando pode ser acessado a partir de um terminal ou de um PC
rodando um programa de emulação de terminal (HyperTerminal, TeraTerminal,
etc). A pinagem utilizada para conexão da porta serial é fornecida na tabela a
seguir.
30

Figura 3-7 Pinagem da Porta Serial (DB-9 DTE)

Pinagem do Cabo Serial

Nenhum outro pino é utilizado. Tabela 3-1 Pinagem do Cabo Serial

Os requisitos de configuração da porta serial são os seguintes:


Default Baud rate 9,600bps
Character Size 8 Characters
Parity None
Stop bit One
Data bits 8
31

CAPÍTULO 4: CONECTANDO A REDE

Conectando Equipamentos de Rede


O Furukawa Core L3 Switch 7012 é projetado para interconectar múltiplos
segmentos de rede (ou domínios de colisão). Ele pode ser conectado a placas
de rede em PCs e servidores, bem como a hubs, switches ou roteadores. Ele
também pode ser conectado a dispositivos utilizando transceivers SFP
opcionais.

Conexão Óptica utilizando as Interfaces SFP


Um transceiver óptico Gigabit SFP opcional (1000BASE-SX ou 1000BASE-LX)
pode ser utilizado para conexão entre switches através de um backbone óptico,
ou para conexão a um servidor de alta velocidade.
Cada interface óptica multimodo (mini-GBIC) requer um cabeamento de fibra
óptica multimodo 50/125 ou 62.5/125 µm com dois conectores LC em cada
extremidade. Cada interface óptica monomodo requer um cabeamento de fibra
óptica monomodo 9/125 µm com dois conectores LC em cada extremidade.

Advertência:
Este switch utiliza lasers para transmitir sinais sobre cabos de fibra óptica.
Os lasers são compatíveis com os requisitos de um Produto Laser Classe 1
e são inerentemente seguros para exposição aos olhos em operação
normal. Entretanto, você nunca deverá olhar diretamente para uma porta
de transmissão óptica quando estiver ligada.

Nota:
Quando selecionar uma interface óptica SFP, considerando a segurança,
favor certificar-se de que a mesma possa funcionar a uma temperatura
que não seja inferior a temperatura máxima de operação recomendada
para o produto. Você também deverá utilizar um transceiver
SFP Laser Classe 1 aprovado.
32

1. Remover e guardar a tampa de proteção da porta óptica LC. Quando a


interface não estiver conectada a um cabo óptico, a tampa de proteção
deve ser utilizada para proteger a porta óptica.
2. Verificar se as terminações de fibra estão limpas. Você deverá limpar os
conectores ópticos, esfregando suavemente as terminações com um lenço
ou haste de algodão limpos com um pouco de álcool isopropílico.
Terminações ópticas sujas em cabos de fibra irão prejudicar a qualidade da
luz transmitida através do cabo levando a uma degradação do desempenho
da porta.
3. Conectar uma das extremidades do cabo na porta LC do switch e a outra
extremidade na porta óptica do outro dispositivo. Uma vez que os conectores
LC são protegidos contra instalação incorreta, o cabo poderá ser conectado
em apenas uma orientação.

Figura 4-1 Instalando Conectores Ópticos LC

4. Quando uma conexão for realizada, checar o LED Link do switch


correspondente à porta para certificar-se de que a conexão é válida.
As interfaces mini-GBIC 1000BASE-SX, 1000BASE-LX e 1000BASE-T operam
a 1 Gbps full duplex, com auto-negociação e controle de fluxo. O comprimento
máximo do cabo de fibra óptica irá depender do tipo de fibra e do modelo de
interface mini-GBIC utilizado.

Conexão Metálica utilizando as Interfaces RJ-45


Cada dispositivo requer um cabo UTP com conectores RJ-45 em ambas as
extremidades. Utilizar cabos Categoria 5e ou 6 para conexões 1000BASE-T,
Categoria 5 ou superior para conexões 100BASE-TX e Categoria 3 ou superior
para conexões 10BASE-T.
33

Recomendações de Cabeamento
As portas RJ-45 do switch suportam a deteção automática de pinagem de cabo
(função Auto MDI/MDI-X), permitindo a utilização de cabo direto
(straight-through) para conexão a qualquer dispositivo de rede (PCs, servidores,
switches, roteadores ou hubs). Vide Apêndice B “Cabos” para maiores
informações sobre cabeamento.
Cuidado:
Não conectar um plug de telefone (phone jack) em uma porta RJ-45. Isto
irá danificar o switch. Utilizar apenas cabos UTP com conectores RJ-45
em conformidade com os padrões FCC.

Conectando a PCs, Servidores, Hubs e Switches


1. Conectar uma extremidade de um segmento de cabo UTP ao conector
RJ-45 do equipamento.

Figura 4-2 Fazendo Conexões de Par-Trançado (RJ-45)

2. Se o equipamento for uma placa de rede e este switch estiver em uma sala
de equipamentos, conectar a outra extremidade do segmento de cabo a
uma tomada modular de parede que esteja conectada à sala de
equipamentos. Caso contrário, conectar a outra extremidade a uma porta
disponível no switch.
Certificar-se de que cada cabo UTP não exceda o comprimento máximo
de 100 metros.
3. À medida que cada conexão seja feita, o LED Link (neste switch)
correspondente à cada porta irá acender para indicar que a conexão é válida.
34

Nota:
Evite utilizar controle de fluxo em uma porta conectada a um hub, a menos
que isto seja necessário para resolver algum problema específico. Caso
contrário, os sinais de back pressure poderão degradar o desempenho
geral para o segmento de rede.

Conexões do Cabeamento de Rede


Atualmente, o bloco de conexão é parte integrante de muitos equipamentos de
rack mais novos. Na realidade, ele é parte do Patch Panel. A seguir são
apresentadas as instruções para realizar conexões na sala de equipamentos
com este tipo de equipamento.
1. Conectar uma extremidade de um Patch Cable a uma porta disponível no
switch, e a outra extremidade ao Patch Panel.
2. Conectar uma extremidade de um segmento de cabo à parte traseira do
patch cable onde está localizado o bloco de conexão, e a outra extremidade
a uma tomada modular de parede.
3. Identificar os cabos com etiquetas para simplificar a manutenção da rede.
Vide item “Identificação de Cabos e Registros de Conexões”.

Figura 4-3 Conexões na Sala de Equipamentos


35

Regras de Conectividade
Quando forem instalados hubs (repetidores) em sua rede, favor seguir as regras
de conectividade listadas nos manuais destes equipamentos. Entretanto, devido
aos switches dividirem o tráfego entre os equipamentos conectados a eles em
domínios de colisão separados, não devemos incluir o switch em cálculos para
cascateamento envolvendo outros equipamentos.

Requisitos de Cabeamento 1000BASE-T


Todos os cabos UTP Categoria 5 que são usados em conexões 100BASE-TX
deverão também operar para conexões 1000BASE-T, considerando que todos
os quatro pares estejam conectados. Entretanto recomenda-se para conexões
críticas, ou instalações novas, que os cabos Categorias 5e e 6 sejam utilizados.
A especificação Categoria 5e inclui parâmetros obrigatórios que são apenas
recomendações para Categoria 5. Portanto, o primeiro passo na preparação
do cabeamento Categoria 5 existente para operar redes 1000BASE-T é a
execução de um teste simples na instalação de cabos para verificar a
compatibilidade com o padrão IEEE 802.3-2002.

Domínio de Colisão Gigabit Ethernet 1000 Mbps

Tabela 4-1 Comprimento Máximo do cabo Gigabit Ethernet 1000BASE-T

Tabela 4-2 Comprimento Máximo do Cabo Gigabit Ethernet 1000BASE-SX

Tabela 4-3 Comprimento Máximo do Cabo Gigabit Ethernet 1000BASE-LX


36

Domínio de Colisão Fast Ethernet 100 Mbps

Tabela 4-4 Comprimento Máximo do Cabo Fast Ethernet

Domínio de Colisão Ethernet 10 Mbps

Tabela 4-5 Comprimento Máximo do Cabo Ethernet

Identificação de Cabos e Registros de Conexões


Quando planejamos uma instalação de rede, é essencial identificar as
terminações dos cabos e registrar onde estes cabos estão conectados. Esta
operação possibilitará a localização fácil e rápida de equipamentos
interconectados, isolamento de falhas e a mudança de topologia sem
desperdício de tempo.
Para um melhor gerenciamento físico de sua rede, siga as instruções abaixo:
G Identifique de forma clara e simples as terminações de cada cabo.
G Utilizando a planta de sua construção, desenhe um mapa com a localização
de todos os equipamentos conectados a rede. Para cada equipamento
identifique todos os dispositivos que estão conectados ao mesmo.
G Registrar o comprimento de cada cabo e o comprimento máximo suportado
pelas portas do switch.
G Para um fácil entendimento, utilize um valor baseado na localização quando
atribuir prefixos para a identificação do cabos.
G Use uma numeração seqüencial para os cabos que se originam de um
mesmo equipamento.
G Nomeie e diferencie equipamentos dos Racks.
G Identifique cada parte do equipamento separadamente.
G Disponibilizar em local de fácil acesso uma cópia do mapa dos equipamentos,
contendo todas as abreviações e siglas usadas para cada equipamento/
rack.
37

APÊNDICE A: ANÁLISE DE DEFEITOS


Indicadores de Diagnóstico do Switch

Tabela A-1 Quadro de análise de defeitos

Diagnosticando Problemas de Energia com os LEDs.


Os LEDs de alimentação (Power) e da fonte de alimentação redundante (RPU)
trabalham em conjunto para indicar o status da alimentação do equipamento.

Tabela A-2 LEDs Power/RPS

Problemas de Alimentação e Resfriamento


Se o LED de alimentação (Power) não acender quando o cabo de alimentação
estiver ligado, é possível que haja algum problema na tomada de alimentação,
no cabo de alimentação ou na fonte de alimentação interna. Entretanto, se a
unidade desligar após operar durante algum tempo, verifique se existe perda
38

de conexão, queda de energia ou surtos na tomada de alimentação e


certifique-se também que os ventiladores estejam operando normalmente e
sem obstrução, antes do desligamento. Se ainda assim, não for possível isolar
o defeito, então a fonte interna poderá estar com defeito.

Instalação
Verifique que todos os componentes do sistema estejam corretamente
instalados. Se um ou mais componentes parecerem estar com mau
funcionamento (tal como o cabo de alimentação ou o cabeamento de rede),
testá-los em outro ambiente onde seja possível ter certeza de que todos os
outros componentes estejam funcionando corretamente.

Acesso In-Band
É possível acessar o agente de gerenciamento do switch de qualquer lugar
numa rede utilizando Telnet, um Web Browser, ou um software de gerenciamento
de rede baseado em SNMP. Entretanto, é necessário primeiro configurar o
switch com um endereço de IP válido, máscara de sub-rede e um gateway
padrão. Se algum problema aparecer ao se estabelecer a conexão com a
gerência do switch, verificar se a conexão de rede é válida. Então verificar se o
endereço IP está correto. Também certificar-se que a porta pela qual está se
tentando conectar ao Switch não foi desabilitada. Se a porta não foi desabilitada,
verificar o cabeamento da rede entre o ponto de acesso remoto e o Switch.

Nota:
O switch suporta no máximo quatro acessos Telnet simultâneo. Se o número
máximo já foi atingido não será possível abrir outra seção Telnet.
39

APÊNDICE B: CABOS
Cabos de Par Trançado e Pinagem
Para conexões 10/100BASE-TX, um cabo de par trançado deve ter dois pares
de fios. Para conexões 1000BASE-T o cabo de par trançado deve ter quatro
pares de fios. Cada par de fios é identificado por duas cores diferentes. Por
exemplo, um fio pode ser verde e seu correspondente no par pode ser verde
com listras brancas. Também um conector RJ-45 deve ser instalado em ambas
as terminações do cabo.

Cuidado:
Cada par de fios deve ser conectado aos conectores RJ-45 em uma
orientação específica. Certifique-se de que os fios do conector RJ-45 estão
na orientação certa dos pinos conforme mostrado abaixo.
Não conectar um plug de telefone (phone jack) em uma porta RJ-45. Isto
irá danificar o switch. Utilize somente cabos de par trançado com conectores
RJ-45 compatíveis com os padrões FCC.

A figura abaixo mostra como os pinos do conector RJ-45 são numerados.


Certifique-se de segurar os conectores na mesma orientação quando instalar
os fios nos pinos.

Figura B-1 Pinagem no conector RJ-45

Pinagem para Conexões 10BASE-T/100BASE-TX


Utilizar cabos de par trançado não-blindados (UTP) ou blindados (STP) para
as conexões RJ-45: 100-ohm categoria 3 ou superior para conexões 10Mbps,
ou 100-ohm categoria 5 ou superior para conexões 100Mbps. Também certificar-
se que o comprimento do cabo não exceda 100 metros (328 pés).
40

As portas RJ-45 do switch suportam MDI/MDI-X automático, portanto é possível


usar cabos diretos (straight-through) para todas as conexões de rede a PCs,
servidores, outros switches ou hubs. Nos cabos straight-through os pinos 1, 2,
3 e 6 de uma ponta são conectados diretamente aos pinos 1, 2, 3 e 6 da outra
ponta do cabo. Ao usar qualquer porta RJ-45 no switch, é possível usar cabos
straight-through ou crossover.

Nota: Os sinais “+” e “-“ representam a polaridade dos fios que fazem parte de cada par de fios
Tabela B-1 Pinagem das portas 10/100BASE-TX MDI e MDI-X

Cabos Straight-Through
Se o cabo de par trançado estiver conectando duas portas e somente uma das
portas tiver crossover interno (MDI-X), os dois pares de fios devem ser diretos
(straight-through). (Quando a função autonegociação estiver habilitada em
qualquer porta do switch, é possível usar cabos straight-through ou crossover
para conectar a qualquer tipo de equipamento)
Deve-se conectar todos os quatro pares conforme mostrado abaixo para suportar
redes Gigabit Ethernet.

Figura B-2 Cabeamento Direto (Straight-through)


41

Cabos Crossover
Se o cabo de par trançado estiver conectando duas portas e ambas as portas
estiverem marcadas com um “X” (MDI-X) ou nenhuma das portas estiver
marcada com um “X” (MDI), um cabo crossover deverá ser utilizado. (Quando
a função auto-negociação estiver habilitada em qualquer porta do switch, é
possível usar cabos straight-through ou crossover para conectar a qualquer
tipo de equipamento)
Deve-se conectar todos os quatro pares como mostrado abaixo para suportar
redes Gigabit Ethernet.

Figura B-3 Cabeamento Crossover

Pinagem para conexões 1000Base-T


Todas as portas 1000Base-T suportam MDI/MDI-X automático, portanto é
possível usar cabos diretos (straight-through) para todas as conexões de rede
em PCs, servidores, outros switches ou hubs.
A tabela a seguir mostra a pinagem MDI e MDI-X para as portas 1000BASE-T.
Essas portas requerem que todos os quatro pares estejam conectados. Notar
que para operação 1000BASE-T, todos os quatro pares de fios são usados
para transmissão e recepção.
Usar cabos 100-ohm Categorias 5e ou 6 (UTP ou STP) para as conexões
1000BASE-T. Também certificar-se que o comprimento do cabo não exceda
100 metros (328 pés).
42

Tabela B-2 Pinagem das Portas 1000BASE-T MDI/MDI-X

Testes nos Cabos para Cabeamento Instalado Categoria 5


O cabeamento instalado Categoria 5 deve passar nos testes de atenuação,
Near-End Crosstalk (NEXT) e Far-End Crosstalk (FEXT). As informações destes
testes de cabo estão especificadas na norma ANSI/TIA/EIA-TSB-67. Os cabos
também devem passar nos testes de perda de retorno e Equal-Level Far-End
Crosstalk (ELFEXT). Estes testes estão especificados no boletim
ANSI/TIA/EIA-TSB-95 “The Additional Transmission Performance Guidelines
for 100 Ohm 4-Pair Category 5 Cabling”.
Quando forem realizados os testes na instalação de cabos, cerifique-se de
incluir todos os patch cables entre os switches e os equipamentos terminais.

Adaptando o Cabeamento Categoria 5 Existente para


Conexões 1000BASE-T
Se o cabeamento existente for Categoria 5 e não passar em algum dos testes
para 1000BASE-T, existem basicamente três medidas que podem ser aplicadas
para corrigir o problema:
1. Troque todos os Patch Cables Categoria 5 por Categoria 5e ou 6.
2. Reduza o número de conectores usados em um enlace.
3. Reconecte alguns dos conectores do enlace.
43

Padrões de Fibras
A especificação atual TIA (Telecommunications Industry Association) 568-A para
cabeamento de fibra óptica reconhece um tipo de cabo para subsistemas
horizontais e dois tipos de cabos para subsistemas verticais (backbone).
Horizontal: fibra multimodo 62.5/125 µm (2 fibras por tomada)
Backbone: fibra multimodo 62.5/125 µm ou fibra monomodo.

A especificação TIA 568-B irá permitir o uso de fibra óptica 50/125 µm multimodo
em subsistemas horizontais e backbones além dos itens listados acima. Todos
os componentes e práticas de instalação de fibra óptica deverão atender as
normas de construção e segurança aplicáveis.
44

APÊNDICE C: ESPECIFICAÇÕES
Características Físicas
45

Características do Switch

Características de Gerenciamento

Padrões

Certificações (CE Mark)


46

GLOSSÁRIO
10BASE-T Especificação IEEE 802.3 para rede Ethernet 10 Mbps
sobre dois pares de cabos UTP Categoria 3, 4 ou 5.
100BASE-TX Especificação do IEEE 802.3u para rede Fast Ethernet
100 Mbps sobre dois pares dos cabos UTP
Categoria 5.
1000BASE-LX Especificação IEEE 802.3z para rede Gigabit Ethernet
sobre um par de fibra óptica 50/125, 62.5/125 ou
9/125 µm.
1000BASE-SX Especificação do IEEE 802.3z para rede Gigabit
Ethernet sobre um par de fibra óptica 50/125 ou
62.5/125 µm.
1000BASE-T Especificação IEEE 802.3ab para rede Gigabit Ethernet
sobre cabo de par trançado 100-ohm, Categoria 5, 5e
ou 6 (usando os quatro pares).
Autonegociação Método de sinalização que permite cada nó selecionar
o melhor modo de operação (por exemplo: velocidade
e controle de fluxo) baseado nas capacidades do nó ao
qual o mesmo está conectado.
Colisão Uma condição na qual os pacotes transmitidos sobre o
cabo interferem um sobre os outros. Esta interferência
torna ambos os sinais não inteligíveis.
Conector RJ-45 Conector para cabos de par trançado.
CSMA/CD CSMA/CD (Carrier Sense Multiple Access/Colosion
Detect) é o método de comunicação empregado nas
redes Ethernet, Fast Ethernet e Gigabit Ethernet.
Diâmetro da rede A distância de cabo entre duas estações finais no
mesmo domínio de colisão.
Domínio de Colisão Um único segmento de rede CSMA/CD.
Estação Final Uma estação de trabalho, servidor ou outro dispositivo
que não repassa o tráfego.
47

Ethernet Um sistema de comunicação em rede desenvolvido e


padronizado pela Intel, DEC e Xerox, usando
transmissão em banda-base, acesso CSMA/CD,
topologia de barramento lógico e cabo coaxial. O padrão
sucessor IEEE 802.3 fornece a integração com o
modelo OSI, extensões da camada física e meios com
repetidores e implementações que operam com fibra
óptica, cabos coaxiais finos e cabos de par trançado.
Fast Ethernet Um sistema de comunicação em rede de 100 Mbps
baseado em Ethernet e no método de acesso
CSMA/CD.
Fonte Redundante de Alimentação
(Redundant Power Supply – RPS)
Uma fonte de alimentação reserva que assume a função
da fonte interna caso esta venha a falhar.
Full Duplex Método de transmissão que permite dois dispositivos
de rede transmitir e receber simultaneamente e
efetivamente dobrando a largura de banda deste enlace.
Gigabit Ethernet Um sistema de comunicação em rede de 1000 Mbps
baseado em Ethernet e no método de acesso
CSMA/CD.
IEEE Institute of Electrical and Electronic Engineers (Instituto
do Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos).
IEEE 802.3 Define o acesso múltiplo com método de detecção de
colisão (CSMA/CD) e especificações da camada física.
IEEE 802.3ab Define o método de acesso CSMA/CD e as
especificações da camada física para a rede Gigabit
Ethernet 1000BASE-T. (agora incorporado ao padrão
IEEE 802.3-2002).
IEEE 802.3u Define o método de acesso CSMA/CD e as
especificações da camada física para a rede Fast
Ethernet 100BASE-TX. (agora incorporado ao padrão
IEEE 802.3-2002).
48

IEEE 802.3x Define as requisições de início/fim e os temporizadores


do frame Ethernet utilizados para o controle de fluxo
em enlaces full-duplex. (agora incorporado ao padrão
IEEE 802.3-2002)
IEEE 802.3z Define o método de acesso CSMA/CD e as
especificações da camada física para a rede Gigabit
Ethernet 1000BASE
(Agora incorporado ao IEEE 802.3-2002).
LAN Local Area Network, grupo de computadores e
dispositivos de rede interconectados.
Largura de Banda Diferença entre a maior e a menor freqüência disponível
para os sinais da rede. Também é sinônimo de
wire speed, ou seja, a velocidade real de transmissão
de dados através do cabo.
Largura de
Banda Modal A largura de banda para fibra óptica multimodo é
denominada largura de banda modal porque a mesma
varua com o campo modal (ou diâmetro do núcleo) da
fibra. A largura de banda modal é especificada em
unidades de MHz por km, que indica a quantidade de
largura de banda suportada pela fibra para uma
distância de um quilômetro.
LED Light emitting diode (Diodo emissor de luz) usado para
monitorar um equipamento ou uma condição da rede.
Media Access Control
(MAC) Uma parte do protocolo de rede que controla o acesso
ao meio da transmissão, facilitando a troca dos dados
entre nós de rede.
MIB Management Information Base. É um conjunto de
objetos da base de dados que contém a informação
sobre um dispositivo.
Segmento LAN Domínio de Colisão ou LAN separada.
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Swichted Ports Portas que estão em um domínio de colisão ou


segmento de rede separado.
TIA Telecommunications Industry Association (Associação
das Indústrias de Telecomunicações).
Transmission Control Protocol / Internet Protocol - TCP/ IP
Conjunto de protocolos que inclui o TCP como o
protocolo de transporte primário, e o IP como o protocolo
de camada da rede.
UTP Unshielded twisted-pair cable. (cabo de par trançado
não-blindado)
Virtual LAN (VLAN) Uma LAN Virtual é um conjunto dos nós de rede que
compartilham o mesmo domínio de colisão
independente de sua localização física ou ponto de
conexão na rede. Uma VLAN serve como um grupo de
trabalho lógico sem barreiras física, permitindo que os
usuários compartilhem as informações e os recursos
localizados na mesma LAN.

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