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Sumário

Conteúdo

1. Introdução ....................................................................................... 2

2. Desenvolvimento ............................................................................ 2

2.1. Entendendo a Governança Corporativa ........................................ 2

2.2. Como a boa governança empresarial pode impactar na


competitividade empresarial? ......................................................................... 3

3. Conclusão ....................................................................................... 5

4. Bibliografia ...................................................................................... 6
1. Introdução

Algum tempo atrás se criou a expressão “Governança Corporativa”,


esta com intuito de incentivar as empresas a adotarem práticas
responsáveis e transparentes quanto à sociedade e ao meio ambiente. Essa
necessidade surgiu porque um grupo de empresas haviam se metido em
escândalos e isso comprometeu a imagem das mesmas.

As boas práticas de governança só foram ganhar lugar nas


discussões depois que perceberam que investidores apostavam em
empresas pela sua conduta e que não pensassem somente em lucro e sim
em desenvolvimento sustentável.

No Brasil esse debate começou por volta da década de 90 quando


várias empresas começaram a praticar após as privatizações e abertura do
mercado nacional. O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC),
foi criado justamente para que fosse possível influenciar as empresas a
buscarem melhorar sua governança (IBGC).

Neste trabalho abordaremos de forma clara e rápida, alguns aspectos


que levam a boa governança empresarial ser um diferencial na hora de
competir no mercado.

2. Desenvolvimento

2.1. Entendendo a Governança Corporativa

Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC):

Governança corporativa é o sistema pelo qual as empresas e


demais organizações são dirigidas, monitoradas e
incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios,
conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e
controle e demais partes interessadas.
Quando falamos de governança corporativa estamos falando de
empresas que pensam em longo prazo, ou seja, com o desenvolvimento
sustentável. E, se importam com suas ações, mais do que cumprir o que é
estabelecido pelas leis, normas, regulamentos etc, ela se prontifica a
mostrar o que seria interessante para aqueles que se importam, conhecidos
como stakeholders.

Para que seu objetivo seja alcançado ela deve contar com um
Conselho de Administração – com no mínimo três representantes – que
devem fiscalizar, direcionar e traçar um Planejamento Estratégico para
empresa. Além disso, por em prática os princípios básicos da Governança
Corporativa que se resumem em quatro (4) tópicos: Transparência,
Equidade, Prestação de Contas e Responsabilidade Social (IBGC).

A escolha do conselho é muito importante, pois os membros devem


ser pessoas que agem com impessoalidade, garantindo a plena
funcionalidade dos processos. No próximo tópico discutiremos o porquê da
boa governança ser decisiva na competitividade empresarial.

2.2. Como a boa governança empresarial pode impactar na


competitividade empresarial?

2.2.1. Formação do Conselho

Primeiramente, o Conselho Administrativo deve ser bom, deve ter


pessoas de boa índole porque são cargos que requerem muita
responsabilidade e sabedoria para elaborar um planejamento estratégico. O
conselho é formado por um grupo que contempla no mínimo três
representantes e no máximo cinco. Estes são escolhidos por uma
Assembleia Geral de Acionistas – órgão máximo de uma sociedade por
ações – e pode a qualquer momento ser desmanchado (SILVA, 2014).

Todas as decisões devem levar em consideração três questões


fundamentais: “É economicamente viável?”; “É socialmente justo?”; “É
ambientalmente correto?”. Elas devem colaborar para sociedade como um
todo, traçando estratégias que não deixem de lado os objetivos da
organização e respeitem as questões sócio-ambientais.

Além disso, este grupo deve agir de forma que garanta a


transparência nas informações, seja elas de qualquer parte da empresa.
Isso garantirá uma maior credibilidade, certamente atraindo investidores e
isso é um ponto que coloca a empresa na frente dos concorrentes,
garantindo sua competitividade.

Percebe-se que o peso do conselho administrativo nas empresas é


bem grande, portanto, esse deve atender bem as características de uma
boa governança. A responsabilidade do papel é imensa, uma vez que, os
conselheiros devem esclarecer de forma clara e objetiva questões de
interesse dos acionistas e partes interessadas.

2.2.2. Ética

Uma palavra tão pequena, mas que faz uma grande diferença
quando o assunto é boa governança. Não possui ainda uma definição e até
hoje grandes filósofos discutem o conceito de ética. Compreende-se então
como: “conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um
indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade.”

Quando uma empresa tem um posicionamento correto/ético perante


a sociedade faz com que pessoas comprem os seus produtos e a empresa
sai ganhando com isso. Preservar a imagem da empresa é importante, uma
vez que ela depende da sociedade para sobreviver.

A boa governança vai além das coisas que as leis impõe, vai do bom
senso das organizações. Assim como uma pessoa pode ficar com o nome
sujo, as empresas também podem. Ser ético na hora da venda, do
atendimento, quanto à qualidade do produto, quanto aos meios aos quais
obtém a matéria prima, na hora da prestação de conta, como a organização
lida com assuntos de ordem sócio-ambientais, tudo isso impacta
diretamente na escolha do cliente. Agir com ética é um dos passos básicos
para se manter competitivo.

2.2.3 Cultura Organizacional

Além de estabelecer um planejamento estratégico, deve-se


comunicar isso e enraizar isso dentro da organização. Os colaboradores
devem estar cientes que a empresa não pega “atalhos” para conseguir as
coisas e age com seriedade.

Cultura organizacional, para (CHIAVENATO, 2009)


“[...] é o conjunto de hábitos e crenças, estabelecido através de
normas, valores, atitudes e expectativas compartilhadas por
todos os membros da organização.”
Ou seja, os colaboradores devem estar em sintonia com os valores,
atitudes e normas da empresa garantindo o bom funcionamento da mesma.
Uma observação a se fazer é que, isso tem que ser elaborado de forma
clara e deve ser seguido a risca até que se obtenha o hábito e deve
repassado para os demais colaboradores antes que eles mesmo criem uma
cultura organizacional e isso não consiga ser mudado posteriormente.

A cultura organizacional se faz importante a partir do ponto que une


as pessoas e melhora o desempenho da empresa. Os colaboradores devem
sentir que fazem parte da equipe e ter o sentimento de “dono” dentro deles,
a fim de reduzir custos (de forma ética) e fazer de tudo para que os
resultados sejam os melhores.

Uma empresa que possui uma cultura organizacional clara e


convidativa desfruta do prazer de atrair os melhores profissionais. Além
disso, gera satisfação, motivação e alegria para o funcionário.

Isso é um ponto importantíssimo para quem quer se manter


competitivo ter profissionais que se doam e querem entregar o melhor pela
empresa. Gera um clima de confiança e com certeza serão fieis promotores
da sua marca se vierem a desvincular da empresa.

3. Conclusão

Neste trabalho foi possível perceber que a governança corporativa é


muito benéfica e o quão importante ela se faz dentro das organizações.
Ficou claro também a intenção de alavancar o desempenho do negócio e
melhorar a competitividade.

Percebe-se que o peso do conselho administrativo nas empresas é


bem grande, portanto, esse deve atender bem as características de uma
boa governança. A responsabilidade do papel é imensa, uma vez que, os
conselheiros devem esclarecer de forma clara e objetiva questões de
interesse dos acionistas e partes interessadas.
É nítido que a ética deve estar sempre à frente dos negócios, uma
vez que a empresa deva preservar sua imagem e ganhar sempre espaço no
mercado por ser um exemplo.

Além disso, os valores, expectativas, as normas que norteiam os


colaboradores dentro das organizações influenciam bastante na
competitividade, até porque os colaboradores devem sentir-se motivados a
entregar bons resultados e alavancar o desempenho da companhia.

Em consonância com pensamento de Martin Luther King, “É errôneo


servir-se de meios imorais para alcançar objetivos morais”. Portanto, numa
sociedade onde o “normal” é agir por baixo dos panos sermos éticos e
querermos atingir bons resultados por mérito é um ato grandioso e merece
destaque.

4. Bibliografia

CHIAVENATO, I. (2009). Recursos Humanos: o capital humano das


organizações (9ª Edição ed.). Rio de Janeiro: Elsevier.

IBGC. (s.d.). "O que é governança corporativa". Acesso em 15 de


Junho de 2019, disponível em Instituto Brasileiro de Governança
Corporativa: https://www.ibgc.org.br/conhecimento/governanca-corporativa

SILVA, A. L. (2014). Governança Corporativa E Sucesso Empresarial


(2ª Edição ed.). São Paulo: Saraiva.

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