Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Geralmente é analisado o comportamento energético de um elétron dentro de um potencial periódico sim ter em conta
as caracterı́sticas do potencial e efetuando o analises unidimensionalmente, embora no caso de uma direção não apre-
sente aspetos tı́picos, como o concepto de superfı́cie de Fermi e também da probabilidade de ter sobreposição de bandas
energéticas em dois ou três dimensões.
Considerando o caso de um potencial unidimensional U (x), onde a figura nós mostra os lugares onde estão localiza-
dos os iones ao igual que os pontos de mı́nimo potencial. Pode-se assumir que o valor de potencial mı́nimo é zero. Outra
maneira de observar o potencial, é como se ele estivesse composto da superposição consecutiva de barreiras de potencial
v(x) as quais têm um cumprimento a e estão centradas nos pontos x = ±na. O valor de a pode ser considerado como o
a constante de rede da Rede de Bravais. 1
X∞
U (x) = v(x − na) (1)
−∞
O termo v(x − na) representa o potencial barrera para o tunelamento do elétron entre os iones de lados opostos ao ponto
na. Para facilitar os cálculos a barrera é simétrica o também é o mesmo dizer que ela é representa uma função par,
v(x) = v(−x). Não serão feitas outra suposições ao potencial v, portanto o potencial é quase geral.
Para um solido unidimensional, as estruturas das bandas energéticas podem ser expressadas quase da mesma manei-
ra como o analises de um elétron em só uma barrera de potencial v(x) = 0 para |x| ≥ a/2. Para este caso temos duas
opções para considerara o movimento do elétron, se ele vem do lado esquerdo vai ser descrito por uma função de onda que
caracterize o comportamento da partı́culas nas duas regões, mas se o elétron vem do lado direito lhe corresponderá uma
função de onda diferente de acordo ao caso. A energia do elétron incidente é, E = ~2 K2 /2m, para este caso K é uma
variável continua que não tem relação com o vetor da translação da rede de Bravais.
Escrevendo a função de onda para o caso que o elétron incide desde a lado esquerdo,
+ r e−iKx , x ≤ − a2
iKx
e
ψe (x) = (2)
t eiKx , x ≥ a2
Onde r y t são coeficientes de reflexão e transmissão respetivamente, dados pelas probabilidades que tem a partı́cula de
refletida ou de tunelar a traves do potencial e apresentam dependência de K o que significa que o valor de cada coeficiente
está relacionado com a energia do elétron.
Como a função de onda é par ψd (x) = ψi (−x), escrevera-se a função de onda que para o elétron que vem incide desde a
parte direita do potencial,
t e−iKx , x ≤ − a2
ψd (x) = (3)
e−iKx + r eiKx , x ≥ a2
1 Um conjunto infinito de pontos no espaço pode ser gerado a partir da translação de uma celda fundamental a qual será transladada de
~ = n1~a1 + n2~a2 + n3~a3 , onde ni são os vetores primitivos pertencentes à rede.
acordo a R
1
Evidentemente, como as funções que descrevem os casos em que o elétron incide pela esquerda o a direita são independentes
e apresentam a mesma energia, então elas podem gerar uma solução a qual será combinação linear de elas duas, ψ =
Aψe + ψd . Particularmente se seja o hamiltoniano de uma estrutura cristalina é o mesmo que de um simples ione na regão
−a/2 ≤ x ≤ a/2, então cada solução da equação de Schrödinger tem que ser descrita como uma combinação linear das
funções ψe e ψd naquela regão.
a a
ψ(x) = Aψe (x) + ψd (x), − ≤x≤ (4)
2 2
Impondo as condições (5) e (6) para o valor de x = −a/2 e usando (2) até (4) obtemos,
se escreve-se os dois anteriores resultados como uma matriz, donde ela deve ter seu determinado nulo se as duas expressões
são linearmente independentes, portanto o determinante é,
2A t eiKa/2 − eika e−iKa/2
2B r eiKa/2
−iKa/2 = 0
ika iKa/2 ika iKa/2
2A r e e 2B t e e −e
t eiKa/2 − eika e−iKa/2 t eika eiKa/2 − e−iKa/2 = r eiKa/2 r eika eiKa/2
t2 − r2 iKa 1 ~2 K2
cos(ka) = e + e−iKa , E= (11)
2t 2t 2m
Ista equação mostra que a energia de um elétron está relacionada a seu próprio vetor de onda k. Além de isso, a equação
nos pode dar mais informação quando generalizamos um pouco mais os coeficientes de reflexão e transmissão, onde
escreve-se o numero complexo como o produto da magnitude e a fase,
2
O δ descreve a corrimento de fase da onda transmitida em relação à incidente. Onde as probabilidades de reflexão e
transmissão são conservadas,
Nos permitiremos escrever duas funções, φ1 e φ2 , são solução da equação de Schrödinger para uma barrera, as duas têm
a mesma energia,
−~2 00 ~2 K2
− φi + vφi = φi , i = 1, 2. (14)
2m 2m
Define-se o Wroskiano de w(φ1 , φ2 )
Por motivos de paridade par das funções de onda e o potencial a diferença entre os Wroskianos é zero, pois o complexo
conjugado de ψe paresiasse ser ψd ,
a a
w x≤ −w x≥ = 2iK(1 − r2 − t2 ) = 0, ⇒ 1 = t2 + r2 (25)
2 2
3
Desde resultado há que ressaltar que o complexo conjugado ψe∗ é também solução da equação de Schrödinger porque o
Wroskiano nos diferentes intervalos é diferente de zero.
Quando avalia-se o Wroskiano w(ψe , ψd∗ ) nos mesmos intervalos anteriores obtém-se um resultado relevante,
+ r e−iKx , x ≤ − a2 t e−iKx , x ≤ − a2
iKx
e
ψe (x) = , ψ d (x) =
t eiKx , x ≥ a2 e−iKx + r eiKx , x ≥ a2
(26)
− r e−iKx , x ≤ − a2 −iKt e−iKx , x ≤ − a2
iKx
iK e
ψe0 (x) = , ψ 0
(x) =
iK t eiKx , x ≥ a2 d iK(−e−iKx + r eiKx ), x ≥ a2
a
w x≤− = iK(eiKx − r e−iKx )t∗ eiKx − (eiKx + r e−iKx )iKt∗ eiKx = −iK2rt∗ (27)
2
a
w x≥ = iKt eiKx (eiKx + r∗ e−iKx ) + iKt eiKx (−eiKx + r∗ e−iKx ) (28)
2
A diferença entre estos dois Wroskianos é,
a a
w x≤− −w x≥− − iK2rt∗ − iK2r∗ t
2 2
−iK 2rt∗ = iK 2r∗ t, ⇒ −rt∗ = r∗ t, t = |t|eiδ
−r|t| e−iδ = r∗ |t| eiδ , multiplicando por r
2 −iδ 2 iδ
−r e = |r| e , aplicando raiz
r = ±i|r|eiδ · eiδ ??? (29)
Agora vai-se mostrar que a ação de (12), (13) e (29) sobre (11) lança outro tipo de relação,
cos(Ka + δ) ~2 K 2
cos(ka) = , E= (30)
|t| 2m
Por outra parte, sendo |t| sempre menor que um, mas aproximando-lo a um no caso em que a altura da barrera é muito
menor que a energia do elétron. Realizando uma gráfica do lado direito da equação (30), pode-se observar que para certo
valor k, os valores permitidos K por conseguinte os valores permitidos de energia são estabelecidos pelas intercepções da
gráfica com a linha horizontal de altura cos(ka). Graficamente nota-se que os valores de K na vizinhança são,
Ka + δ = nπ (31)
resulta que | cos(Ka + δ)|/|t| > 1 não estão permitido para quaisquer k esto da como referencia à faixa de energia.
4
Supondo que a barrera é muito débil, assim |t| ≈ 1, |r| ≈ 0 e |δ| ≈ 0 daqui mostra-se que para este caso a faixa de
energia em muito estreita,
portanto,
(∆Ka)2 p
1− ≈ |t|, ⇒ ∆Ka ≈ 2(1 − |t|)
2
onde
|r|2 |r|2
|r|2 = 1 − |t|2 = (1 − |t|)(1 + |t|), ⇒ = (1 − |t|) ≈ , |r| ≈ 1
(1 + |t|) 2
portanto,
∆Ka ≈ |r|
como o cumprimento da faixa contem K = nπ/a vai ser alterada por o dublo de esse valor, ao igual que o dublo de ∆K,
~2 ~2
Egap = (2k)(2∆K), ⇒ Egap ≈ 2πn |r| (33)
2m 2ma2
Agora analisando o caso oposto, onde a berreira é muito forte, |t| ≈ 0, |r| ≈ 1, δ = −π/2, então as energias estão muito
estreitas, onde o cumprimento é de ordem |t|,
π
Ka − = nπ + ∆Ka
2
π π π
cos(Ka + δ) = cos Ka − = cos(Ka) cos + sin(Ka) sin = ±|t|
2 2 2
fazendo a aproximação para ângulos perto de 0, π, isso que dizer que o sin θ ≈ θ,
Finalmente como um analise considerável é considerar o caso em que o potencial v(x) = gδ(x)3 , a equação de Schrödinger
é,
~2 d2 d2 ψ 2m 2mE
− ψ(x) + gδ(x)ψ(x) = Eψ(x), ⇒ − 2 gδ(x)ψ = −K2 ψ, K2 = (35)
2m dx2 dx2 ~ ~2
Para quaisquer das funções de onda estabelecidas, elas têm que satisfazer a condição de contorno no ponto x = 0, conse-
quentemente temos que 1 + r = t.
5
2mg 2mgt img
iKt − iK(1 − r) = , ⇒ t+r−1= , ⇒ t 1+ =1
~ iK~2 K~2
img mg
1 1 1− K~2 1 − i K~ 2
t= img
⇒ t= img
· img
= m2 g 2
1 + K~ 2 1 + K~2 1 − K~2 1+ K 2 ~4
então,
<(t) ~2 K
cot δ = , ⇒ cot δ = − (36)
=(t) mg