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BOTUCATU-SP
Agosto - 2013
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS
CAMPUS DE BOTUCATU
BOTUCATU-SP
Agosto - 2013
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS
CAMPUS DE BOTUCATU
CERTIFICADO DE APROVAÇÃO
“A EDUCAÇÃO ajuda o povo a lutar através de suas ações, juntos de mãos dadas somos
ao mesmo tempo pais e filhos dos nossos sonhos de nossas realizações. A vida ensinou-nos
que não consiste em olharmos um para o outro, mas em olharmos juntos na mesma
direção, nossos ideais não são em vão, lembrando sempre que a palavra ensina, mas o
exemplo arrasta”. Lucilene A. Viélli Reynaldo.
III
AGRADECIMENTOS
SUMÁRIO
Página
SUMÁRIO ............................................................................................................................... IV
1. RESUMO................................................................................................................................ 1
2. SUMMARY ............................................................................................................................ 3
3. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 4
5.8 Protótipo........................................................................................................................... 27
7. CONCLUSÕES.................................................................................................................... 70
8. REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 72
VI
LISTA DE TABELAS
Tabela Página
Tabela 3. Dados de teor de água e densidades dos fertilizantes utilizados no ensaio dos
mecanismos............................................................................................................ 35
LISTA DE FIGURAS
Figura Página
Figura 2. Exemplo de diferentes passos de helicóides dosadores, (a) 3/4", (b) 1" e (c) 2" de
passo Fonte: Fertisystem. ........................................................................................ 11
Figura 6. Bancada de testes para avaliação de mecanismos dosadores de fertilizantes, (a) e (b)
vista lateral e (c) vista frontal do simulador............................................................. 27
Figura 7. Espiral utilizada de base para o desenho de helicóide dosador (a) e (b) diâmetro do
helicóide. .................................................................................................................. 28
Figura 8. Esquema de inserção do eixo do helicóide: (a) projeção do eixo e (b) encaixe interno
do eixo do helicóide. ................................................................................................ 29
Figura 11. Protótipos de dosador helicoidal de fertilizante: (a) helicoidal de 1" e (b) helicoidal
de 2". ...................................................................................................................... 32
Figura 12. Protótipos de dosador helicoidal de fertilizante segmentado, (a) helicoidal de 1" e
(b) helicoidal de 2". ............................................................................................... 32
Figura 13. Granulometria dos produtos retidos nas peneiras: (a) P5, (b) P9 e (c) P35. ........... 38
VIII
Figura 14. Análise de regressão dos mecanismos dosadores de fertilizantes (a) e (b) FNG 1, 1"
- taxas 1 e 2; (c) e (d) FAP 1, 1" - taxas 1 e 2; (e) e (f) FNG 2, 2" - taxas 1 e 2 e
(g) e (h) FAP 2, 2" - taxas 1 e 2 em função de diferentes inclinações
longitudinais. ......................................................................................................... 42
Figura 15. Análise de regressão dos mecanismos dosadores de fertilizantes (a) e (b) JD 1, 1" -
taxas 1 e 2 e (c) e (d) JD 2, 2" - taxas 1 e 2 em função de diferentes inclinações
longitudinais. ............................................................................................................ 43
Figura 16. Análise de regressão dos mecanismos dosadores de fertilizantes (a) e (b) SEM56
1.3/4, 1.3/4” - taxas 1 e 2; (c) e (d) SEMAN 1.3/4, 1.3/4” - taxas 1 e 2; (e) e (f)
SEM25 1, 1" - taxas 1 e 2 e (g) e (h) SEMAN 1, 1" - taxas 1 e 2 em função de
diferentes inclinações longitudinais. ...................................................................... 44
Figura 17. Análise de regressão dos mecanismos dosadores de fertilizantes (a) e (b) SEM36 2,
2" - taxas 1 e 2 e (c) e (d) SEMAN 2, 2" - taxas 1 e 2 em função de diferentes
inclinações longitudinais. ...................................................................................... 45
Figura 18. Análise de regressão dos mecanismos dosadores de fertilizantes: (a) e (b) PLAN
3/4, ¾" - taxa 1 e 2 ; (c) e (d) PLAN 1, 1" - taxa 1 e 2 e (e) e (f) PLAN 2, 2" -
taxa 1 e 2 em função de diferentes inclinações longitudinais. ............................... 47
Figura 19. Análise de regressão dos mecanismos dosadores de fertilizantes (a) e (b)
PLASDAP 1, 1" - taxas 1 e 2 e (c) e (d) PLASA 1, 1" - taxas 1 e 2 em função
de diferentes inclinações longitudinais. .............................................................. 48
Figura 20. Análise de regressão dos mecanismos dosadores de fertilizantes (a) e (b)
PLASDAP 2, 2" - taxas 1 e 2 e (c) e (d) PLASA 2, 2" - taxas 1 e 2 em função
de diferentes inclinações longitudinais. .............................................................. 49
Figura 21. Análise de regressão dos mecanismos dosadores de fertilizantes (a) e (b) PROT 1,
1" - taxas 1 e 2; (c) e (d) PROTSEG, 1" - taxas 1 e 2; (e) e (f) PROT 2, 2" -
taxas 1 e 2 e (g) e (h) PROTSEG 2, 2" - taxas 1 e 2 em função de diferentes
inclinações longitudinais. ...................................................................................... 50
IX
Figura 22. Análise de regressão dos mecanismos dosadores de fertilizantes (a) e (b) FNG 1, 1"
- taxas 1 e 2 e (c) e (d) FAP 1, 1" - taxas 1 e 2em função de diferentes inclinações
transversais. .............................................................................................................. 52
Figura 23. Análise de regressão dos mecanismos dosadores de fertilizantes (a) e (b) FNG 2, 2"
- taxas 1 e 2 e (c) e (d) FAP 2, 2" - taxas 1 e 2 em função de diferentes
inclinações transversais. ........................................................................................ 53
Figura 24. Análise de regressão dos mecanismos dosadores de fertilizantes (a) e (b) JD 1, 1" -
taxas 1 e 2 e (c) e (d) JD 2, 2" - taxas 1 e 2 em função de diferentes inclinações
transversais. ........................................................................................................... 54
Figura 25. Análise de regressão dos mecanismos dosadores de fertilizantes (a) e (b) SEM56
1.3/4, 1.¾” - taxas 1 e 2; (c) e (d) SEMAN 1.3/4, 1.¾” - taxas 1 e 2; (e) e (f)
SEM25 1, 1" - taxas 1 e 2 e (g) e (h) SEMAN 1, 1" - taxas 1 e 2 em função de
diferentes inclinações transversais. ........................................................................ 55
Figura 26. Análise de regressão dos mecanismos dosadores de fertilizantes (a) e (b) SEM36 2,
2" - taxas 1 e 2 e (c) e (d) SEMAN 2 , 2" - taxas 1 e 2 em função de diferentes
inclinações transversais. ........................................................................................ 56
Figura 27. Análise de regressão dos mecanismos dosadores de fertilizantes: (a) e (b) PLAN
3/4, 3/4" - taxa 1 e 2; (c) e (d) PLAN 1, 1" - taxa 1 e 2 e (e) e (f) PLAN 2, 2" -
taxa 1 e 2 em função de diferentes inclinações transversais. ................................. 57
Figura 28. Análise de regressão dos mecanismos dosadores de fertilizantes (a) e (b)
PLASDAP 1, 1" - taxas 1 e 2; (c) e (d) PLASA 1, 1" - taxas 1 e 2 em função de
diferentes inclinações transversais. ..................................................................... 58
Figura 29. Análise de regressão dos mecanismos dosadores de fertilizantes (a) e (b)
PLASDAP 2, 2" - taxas 1 e 2 e (c) e (d) PLASA 2, 2" - taxas 1 e 2 em função de
diferentes inclinações transversais. ..................................................................... 59
Figura 30. Análise de regressão dos mecanismos dosadores de fertilizantes (a) e (b) PROT 1,
1" - taxas 1 e 2 e (c) e (d) PROTSEG 2, 1" - taxas 1 e 2 em função de diferentes
inclinações transversais. ........................................................................................ 60
X
Figura 31. Análise de regressão dos mecanismos dosadores de fertilizantes (a) e (b) PROT 2,
2" - taxas 1 e 2 e (c) e (d) PROTSEG 2, 2" - taxas 1 e 2 em função de diferentes
inclinações transversais. ........................................................................................ 61
1. RESUMO
2. SUMMARY
3. INTRODUÇÃO
sendo compostos por um eixo com rosca helicoidal em sua periferia, inserido no interior de
uma carcaça na parte inferior, e quando acionados por um conjunto de pinhões realizam o
movimento de rotação, dosando o produto volumetricamente.
O ajuste da dosagem de fertilizante, nesses mecanismos de rosca
sem fim, é realizado pela escolha de roscas com passos distintos e, para uma mesma rosca,
em função do aumento ou redução na rotação dos eixos, que se dá através da utilização de
diferentes engrenagens. Os mecanismos dosadores são posicionados na parte inferior dos
reservatórios de fertilizantes e podem ser posicionados de maneiras distintas. Existem
modelos, que utilizam roscas posicionadas transversalmente ao sentido de deslocamento da
semeadora e, os modernos, no sentido longitudinal.
O desempenho do sistema dosador de fertilizante depende de uma
série de características do equipamento (exp. Características construtivas, materiais, passo
da rosca, fertilizantes utilizados, dentre outros) e do tipo de operação em que o mecanismo
será alocado (semeadura, cobertura e etc.). Estes fatores são fundamentais, pois ao
conhecer os parâmetros que afetam a taxa de aplicação, podem-se adotar procedimentos
para minimizar tais efeitos e, com isso, se obter um equipamento mais adequado à
operação proposta.
Algumas pesquisas indicam grande variação entre as unidades
dosadoras para uma mesma semeadora e, também, ao longo da linha de semeadura para
uma mesma unidade, quando esta, opera em condições distintas de topografia. Muitas
áreas cultivadas no Brasil caracterizam-se pelo relevo ondulado, prejudicando a utilização
desses dosadores, necessitando, assim, de um sistema de dosagem mais preciso, sendo que
ainda são poucos os estudos das possíveis inclinações longitudinais e transversais do
mecanismo dosador e sua variação na dosagem.
Torna-se necessário, conhecer o desempenho de tais mecanismos,
em condições de laboratório, em situações pré-estabelecidas, com a utilização de
simuladores, visando à identificação comportamental, a fim de se obter melhores
resultados quando utilizados em operações de semeadura no campo, evitando, assim, o
desperdício de energia no sistema.
O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de mecanismos
dosadores de fertilizante sólidos, tipo helicoidal “rosca sem fim”, disponíveis no mercado,
em diferentes passos, submetidos a trabalho em diferentes ângulos de nivelamento
(inclinação) longitudinal e transversal (-15, -5, 0, +5 e +15°) em relação à rotação do eixo e
6
4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
4.1 Semeadoras
Figura 2. Exemplo de diferentes passos de helicóides dosadores, (a) 3/4", (b) 1" e (c) 2" de
passo Fonte: Fertisystem.
de aplicação pode-se adotar procedimentos para minimizar tais efeitos e, com isso, se obter
um equipamento mais adequado à operação proposta (SIQUEIRA, 2008).
Muitas áreas cultivadas com culturas de grãos no Brasil
caracterizam-se pelo relevo ondulado (IAPAR, 2000) e, dependendo da forma a que se faz
a semeadura, podem causar variações no nivelamento da semeadora-adubadora e,
consequentemente, influir na dosagem dos mecanismos dosadores de fertilizantes
(FERREIRA et al. 2007). Ainda de acordo com o autor, estudando a variação de dosagem
de quatro mecanismos dosadores do tipo helicoidal, quando submetidos em operação com
diferentes ângulos de inclinação longitudinal, os resultados demonstram que as inclinações
proporcionaram variações significativas na dosagem de fertilizante. Isso prejudica a
utilização desses dosadores em um sistema de dosagem mais preciso. Ainda são poucos os
estudos das possíveis inclinações do mecanismo dosador e sua variação na dosagem.
De acordo com Perche Filho et al. (2012) fertilização é uma das
operações de fundamental importância durante o ciclo da cultura, e possíveis falhas podem
trazer perdas significativas. Do ponto de visto técnico, os erros na dosagem de fertilizantes,
podem causar os seguintes problemas: subdosagem resulta em deficiências de elementos
químicos e superdosagem, resultando em fitotoxicidade, e ambas resultam em redução de
produtividades.
Outro exemplo de problemas ligados a superdosagem de
fertilizantes é o acamamento das plantas (Figura 3). No exemplo, têm-se a cultura de
cevada BRS Elis® na região de Guarapuava PR, nota-se, na imagem, que há passadas
paralelas e intermitentes, onde as plantas estão parcial ou totalmente acamadas. Isto é
devido a alto potencial de crescimento da cultura à altas taxas de adubações nitrogenadas.
Entretanto, a planta não possui estrutura capaz de suportar e acaba por acamar, causando
prejuízos econômicos consideráveis1.
Segundo Molin e Mazzotti (2000), de nada adianta a correta
seleção de insumos e fertilizantes, nem estimativas precisas de dosagens, se a operação de
distribuição do produto na área não for uniforme. A consequência será o comprometimento
no rendimento das colheitas e os desperdícios de fertilizantes, que se tornam pouco
eficientes.
1
Nota do Autor
13
cloreto de potássio, por exemplo, apresenta umidade relativa crítica de 60,3% (RODELLA
e ALCARDE, 2013).
Segundo Casão Junior et al. (2013), a grande higroscopicidade dos
fertilizantes, faz com que absorvam facilmente água do ar, e com o tempo “empelotem”,
podendo obstruir os dosadores ou até danificá-los. Há ainda o seu efeito corrosivo.
De acordo com Silva e Lopes (2011), uma das principais maneiras
de reduzir o problema da higroscopicidade em fertilizantes é a granulação. Uma alternativa
é o recobrimento dos grânulos com materiais como caulim, enxofre, parafina, polímeros,
formaldeído e fosfatos naturais, dentre outros.
18
5. MATERIAL E MÉTODOS
Em que:
DA é a densidade do fertilizante (g cm-3);
mf é a massa medida de fertilizante (g);
v é o volume ocupado pelo fertilizante (ml).
( )
{ [ ]}
Em que:
DR é a densidade especifica do fertilizante (g cm-3);
mf é a massa medida de fertilizante (g);
mt é a massa medida de fertilizante e de tolueno (g);
21
[ ]
Em que:
T é teor de água no fertilizante (%);
mu peso da massa úmida do fertilizante (g);
ms peso da massa seca do fertilizante (g);
Em que:
é ângulo de repouso (°);
cateto oposto (cm);
cateto adjacente (cm);
2
A citação de marcas comerciais não indicam, necessariamente, recomendações do autor.
24
5.7 Simulador
5.8 Protótipo
(a)
(b)
Figura 7. Espiral utilizada de base para o desenho de helicóide dosador (a) e (b) diâmetro
do helicóide.
(a) (b)
Figura 8. Esquema de inserção do eixo do helicóide: (a) projeção do eixo e (b) encaixe
interno do eixo do helicóide.
(a)
(b)
(a)
(b)
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO
ensaio. Segundo o autor, os fertilizantes granulados apresentam uma menor densidade que
os fertilizantes mais refinados, ou seja, para um mesmo volume verificam-se diferentes
massas de fertilizantes.
Tabela 3. Dados de teor de água e densidades dos fertilizantes utilizados no ensaio dos
mecanismos.
Teor de
Fertilizante Fase Densidade (g cm-3) Dens. especifica (g cm-3)
água (%)
0,84 1,11
1 4,09 0,77 1,12
0,78 1,12
Média 0,80 A 1,12 A
04-14-08
0,79 1,12
2 4,06 0,82 1,11
0,77 1,12
Média 0,80 A 1,12 A
Média Geral 4,075 0,80 1,12
*Médias seguidas de mesma letra não diferem ao nível de 5% de probabilidade.
relacionados ao fluxo, pois, quanto maior o ângulo de repouso, maior a chance de entupir o
sistema de dosagem (CARDOSO et al. 2011).
Na Tabela 6, são apresentados os resultados referentes à
granulometria dos fertilizantes utilizados no ensaio dos mecanismos dosadores de
fertilizantes, fases 1 e 2. Em conformidade com a instrução normativa do MAPA, (1988) e
ABNT NBR5776/80 a quantidade de produto passante da peneira P5 (4 mm) tem que ser
no mínimo de 90%, para a peneira P10 (2 mm) é de 70% e para a peneira P35 (0,5 mm) de
no mínimo de 90% de produto retido. De acordo com os valores apresentados na Tabela 6
a porcentagem de produto passante na peneira P5 foram de 98,37% e 98,41% para as fases
1 e 2 respectivamente, estando em conformidade.
Figura 13. Granulometria dos produtos retidos nas peneiras: (a) P5, (b) P10 e (c) P35.
1, FAP 1, JD 1, SEM56 3/4, SEMAN 3/4, SEM25 1, SEMAN 1, PLAN 3/4, PLAN 1,
PLASDAP 1, PLASA 1, PROT 1 e PROTSEG 1) de passo e uma segunda classe de 2”
(FNG 2, FAP 2, JD 2, SEM36 2, SEMAN 2, PLAN 2, PLASDAP 2, PLASA 2, PROT 2 e
PROTSEG 2) de passo de rosca. Na classe 1, as variações nas dosagens dos mecanismos
dosadores foram de 58,7 até 228,0 kg ha-1 e de 114,4 a 479,2 kg ha-1 para as taxas 1 e 2
respectivamente.
Tendência semelhante “variação” foi observado para a classe 2,
com mecanismos de 2” de passo. Os valores variaram de 98,3 a 426,7 kg ha-1 e de 181,9 a
557,7 kg ha-1 para as taxas 1 e 2 respectivamente.
Os mecanismos que apresentaram as menores variações entre o
máximo e mínimo (diferenças) foram: classe 1 mecanismos de 1” PLASDAP 1 e PROT 1
com diferença de 58,7 e 59,6 kg ha-1 e coeficiente de variação de 8,9 e 8,2%
respectivamente para a taxa 1 e, para taxa 2, foram o mecanismo PROT 1 e PLASA 1 com
diferença de 114,4 e 115,4 kg ha-1 e, coeficiente de variação de 5,7 e 6,5%
respectivamente. É evidente a grande variação dos valores de dosagens de produtos,
comprovando a observação feita por Siqueira (2008), em que os equipamentos de dosagem
não têm um grau de precisão apurado.
Na classe 2, ou seja, mecanismos de 2” as menores diferenças
foram observadas para os mecanismos JD 2 e PLASDAP 2, com 98,3 e 118,4 kg ha-1 para
a taxa 1, com CV de 4,8 e 6,7%. Na taxa 2, os melhores mecanismos foram: JD 2 e PROT
2 com diferenças de 181,9 e 197,2 kg ha-1 com CV de 5,4 e 6,6% respectivamente.
Segundo Portella et al. (1998), o coeficiente de variação indica o percentual de
irregularidade de uma determinada variável observada e, analisando os dados de variação
no erro de dosagem, pode-se afirmar que para os mecanismos de 2” de passo o modelo JD
2 apresentou os menores percentuais de variação, consequentemente, menor variação nas
dosagens de fertilizantes.
Na Figura 14, têm-se a análise de regressão para os mecanismos
dosadores fertilizantes do tipo helicoidais: FNG 1, FAP 1, FNG 2 e FAP 2 nas taxas 1 e 2
em função das diferentes inclinações longitudinais. Os gráficos de regressão foram
agrupados por fabricantes, pois, assim, pode-se comparar principalmente a questão de
modelos antigos e novos e se houve melhora da precisão de dosagem de produto ou não.
Todos os mecanismos dosadores de fertilizantes foram influenciados pelos ângulos de
inclinação a que foram submetidos no ensaio.
40
Tabela 7. Estatística descritiva dos mecanismos dosadores de fertilizantes avaliados - Quantidade de fertilizante.
Taxa 1 Taxa 2
Mecanismos Média Máximo Mínimo Diferença C.V. Média Máximo Mínimo Diferença C.V.
-1
kg ha (%) kg ha-1 (%)
FNG 1 213,1 267,3 172,1 95,2 15,6 613,6 733,6 508,1 225,5 11,4
FAP 1 204,3 251,5 160,2 91,4 14,2 592,1 704,0 488,1 215,9 12,2
FNG 2 624,7 727,8 529,5 198,4 10,6 1020,3 1185,7 890,7 294,9 10,4
FAP 2 606,6 708,2 522,2 185,9 10,6 1002,2 1148,0 871,0 276,9 9,4
JD 1 200,7 242,4 157,3 85,1 13,2 615,9 697,2 501,4 195,8 10,7
JD 2 618,3 668,1 569,9 98,3 4,8 1004,8 1098,0 916,1 181,9 5,4
SEM56 3/4 195,7 286,4 121,1 165,2 29,9 609,0 838,6 399,8 438,8 24,8
SEMAN 3/4 207,7 274,6 162,5 112,1 19,4 608,9 733,2 496,3 236,9 12,8
SEM25 1 196,4 315,5 113,6 201,9 35,7 630,3 872,9 412,7 460,2 25,3
SEMAN 1 207,8 281,8 159,0 122,8 21,3 621,7 796,7 514,5 282,2 16,5
SEM36 2 636,6 890,2 465,4 424,8 23,3 1025,2 1351,4 808,4 542,9 18,6
SEMAN 2 642,5 898,5 471,8 426,7 22,5 1029,5 1357,6 799,9 557,7 18,4
PLAN 3/4 213,0 340,9 112,9 228,0 37,2 643,4 909,4 430,2 479,2 26,1
PLAN 1 269,0 361,7 212,7 149,1 17,1 599,9 760,5 479,0 281,5 15,0
PLAN 2 610,8 723,0 509,3 213,7 12,0 1033,6 1219,6 866,7 353,0 11,3
PLASDAP 1 205,8 235,4 176,7 58,7 8,9 598,8 668,1 536,2 131,9 6,9
PLASA 1 202,2 234,2 172,5 61,7 10,5 605,0 659,7 544,3 115,4 6,5
PLASDAP 2 619,5 677,0 558,6 118,4 6,7 1012,0 1118,0 916,1 201,9 6,6
PLASA 2 615,9 737,3 529,5 207,8 11,8 1022,6 1167,8 886,8 281,0 9,0
PROT 1 223,8 260,1 200,6 59,6 8,2 635,7 703,3 588,9 114,4 5,7
PROTSEG 1 235,4 271,4 202,7 68,6 8,5 682,2 756,5 610,2 146,2 6,5
PROT 2 620,4 688,5 554,0 134,4 6,7 1003,4 1103,0 905,9 197,2 5,9
PROTSEG 2 619,4 716,7 535,7 181,0 8,2 1040,9 1184,1 914,4 269,7 7,4
41
42
kg ha-1
kg ha-1
300 700
600
200
500
100
400
0 300
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(c) FAP 1 - Taxa 1 (d) FAP 1 - Taxa 2
y = 2.6127x + 204.26 y = 6.626x + 592.15
500 900
R² = 0.9519** R² = 0.9787**
400 800
kg ha-1
kg ha-1
700
300
600
200
500
100 400
0 300
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(e) FNG 2 - Taxa 1 (f) FNG 2 - Taxa 2
900 1400
1300
800
1200
kg ha-1
kg ha-1
700 1100
1000
600 900
y = 6.0594x + 624.74 800 y = 9.0807x + 1020.3
500
R² = 0.9729** 700 R² = 0.8474**
400 600
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(g) FAP 2 - Taxa 1 (h) FAP 2 - Taxa 2
900 1200
y = 5.9326x + 606.64
R² = 0.9842** 1100
800
1000
kg ha-1
700
kg ha-1
900
600 800
700 y = 8.6691x + 1002.2
500 R² = 0.9889**
600
400 500
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(**) Significativo ao nível de 1% de probabilidade
Figura 14. Análise de regressão dos mecanismos dosadores de fertilizantes (a) e (b) FNG 1, 1"
- taxas 1 e 2; (c) e (d) FAP 1, 1" - taxas 1 e 2; (e) e (f) FNG 2, 2" - taxas 1 e 2 e
(g) e (h) FAP 2, 2" - taxas 1 e 2 em função de diferentes inclinações
longitudinais.
43
500 900
400 800
kg ha-1
kg ha-1
700
300
600
200
500
100 y = 2.4024x + 200.68 y = 5.8569x + 615.9
400 R² = 0.9232**
R² = 0.9635**
0 300
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(c) JD 2 - Taxa 1 (d) JD 2 - Taxa 2
900 1500
1400
800 1300
kg ha-1
kg ha-1
1200
700 1100
600 1000
900
500 y = 2.5826x + 618.33 800 y = 4.8318x + 1004.8
R² = 0.8929** 700 R² = 0.9099**
400 600
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(**) Significativo ao nível de 1% de probabilidade
Figura 15. Análise de regressão dos mecanismos dosadores de fertilizantes (a) e (b) JD 1,
1" - taxas 1 e 2 e (c) e (d) JD 2, 2" - taxas 1 e 2 em função de diferentes
inclinações longitudinais.
500 900
400 800
kg ha-1
kg ha-1
700
300
600
200
500
100 y = 5.3504x + 195.74 400 y = 13.97x + 609.03
R² = 0.9743** R² = 0.9954**
0 300
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(c) SEMAN 1.3/4 - Taxa 1 (d) SEMAN 1.3/4 - Taxa 2
500 900
400 800
kg ha-1
kg ha-1
700
300
600
200
500
100 y = 3.5735x + 207.72 y = 7.1212x + 608.86
400 R² = 0.9702**
R² = 0.9213**
0 300
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(e) SEM25 1 - Taxa 1 (f) SEM25 1 - Taxa 2
500 900
400 800
kg ha-1
kg ha-1
700
300
600
200
500
100 y = 6.3298x + 196.44 y = 14.68x + 630.28
400
R² = 0.9512** R² = 0.9873**
0 300
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(g) SEMAN 1 - Taxa 1 (h) SEMAN 1 - Taxa 2
500 900
400 800
kg ha-1
kg ha-1
700
300
600
200
500
100 y = 3.9262x + 207.81 y = 8.9996x + 621.7
400
R² = 0.9157** R² = 0.8993**
0 300
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(**) Significativo ao nível de 1% de probabilidade
Figura 16. Análise de regressão dos mecanismos dosadores de fertilizantes (a) e (b)
SEM56 1.3/4, 1.3/4” - taxas 1 e 2; (c) e (d) SEMAN 1.3/4, 1.3/4” - taxas 1 e
2; (e) e (f) SEM25 1, 1" - taxas 1 e 2 e (g) e (h) SEMAN 1, 1" - taxas 1 e 2
em função de diferentes inclinações longitudinais.
45
900 1500
1400
800 1300
kg ha-1
kg ha-1
1200
700 1100
600 1000
900
500 y = 13.239x + 636.63 800 y = 17.193x + 1025.2
R² = 0.9327** 700 R² = 0.9446**
400 600
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(c) SEMAN 2 - Taxa 1 (d) SEMAN 2 - Taxa 2
900 1500
1400
800 1300
kg ha-1
1200
kg ha-1
700 1100
600 1000
900
500 y = 12.925x + 642.48 800 y = 17.213x + 1029.5
R² = 0.9296** 700 R² = 0.9632**
400 600
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(**) Significativo ao nível de 1% de probabilidade
Figura 17. Análise de regressão dos mecanismos dosadores de fertilizantes (a) e (b)
SEM36 2, 2" - taxas 1 e 2 e (c) e (d) SEMAN 2, 2" - taxas 1 e 2 em função
de diferentes inclinações longitudinais.
fertilizantes do tipo rotor helicoidal, varia com a alteração da velocidade de rotação e, com
o passo de rosca do helicóide. Contudo, o que se pode afirmar, é que a maior variação do
volume é causada pelas inclinações longitudinais, apresentando em alguns casos erros
inadmissíveis do ponto de vista de engenharia e fertilidade.
Em trabalho realizado por Bedin et al. (2010), avaliando as
variações na distribuição de Cloreto de Potássio (60% de potássio) com dois modelos de
dosadores, em cinco inclinações longitudinais, (-10°, -5°, 0°, 5° e 10°) e em duas
velocidades, 60 e 90 rotações por minuto, os resultados demonstraram que as maiores
inclinações longitudinais (-10º e 10º) provocaram as maiores alterações na vazão mássica
dos dosadores, que diferiram significativamente em relação às inclinações menores (-5º e
5º), que por sua vez, tiveram diferenças significativas da posição em que os dosadores
estavam nivelados, dados estes, que ratificam os dados apresentados das avaliações dos
mecanismos dosadores.
Na Figura 18, têm-se as análises de regressão dos mecanismos
dosadores de fertilizantes PLAN 3/4, PLAN 1 e PLAN 2 nas taxas 1 e 2, em função de
diferentes inclinações longitudinais. Verifica-se que o mecanismo helicoidal PLAN ¾
apresentou a maior diferença em entre as taxas. A diferença observada foi de 228,0 kg ha-1
e CV de 37,8% para a taxa 1 e de 479,2 kg ha-1 e CV de 26,1% para a taxa 2. Este
mecanismo é tido no mercado como mecanismo “genérico”, sendo o mais barato
atualmente. Em contrapartida, o mesmo não possui confiabilidade de dosagem. Observa-se
a falta de itens, que poderiam contribuir para um melhor desempenho do equipamento, tais
como: barreira para estabilização do fluxo do fertilizante, helicoidal com maior
profundidade e, menor folga entre o helicóide e o corpo do mecanismo e, etc.. Diferente do
observado por Siqueira (2008), onde o autor cita que com os menores passos ocorrem
menores oscilações na dosagem de fertilizante quando a semeadora é submetida a
inclinações longitudinais.
Os resultados comprovam as observações de Altmann et al. (2010), o
qual cita que os principais fatores que influenciam o funcionamento dos mecanismos
dosadores de fertilizantes são: inclinação de trabalho, velocidade de acionamento e o tipo
de fertilizante. Pois, quanto maior as inclinações, maiores serão os erros de dosagens de
fertilizantes e, quanto maior a taxa de dosagem, maior será o erro também.
47
500 900
400 800
kg ha-1
kg ha-1
700
300
600
200
500
100 y = 7.1897x + 213.03 y = 15.344x + 643.41
400
R² = 0.9617** R² = 0.9715**
0 300
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(c) PLAN 1 - Taxa 1 (d) PLAN 1 - Taxa 2
500 900
400 800
kg ha-1
kg ha-1
700
300
600
200
500
100 y = 4.0506x + 269.03 y = 8.1878x + 599.93
R² = 0.9079** 400
R² = 0.9615**
0 300
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(e) PLAN 2 - Taxa 1 (f) PLAN 2 - Taxa 2
900 1500
1400
800 1300
kg ha-1
kg ha-1
1200
700 1100
600 1000
900
500 y = 6.7468x + 610.79 800 y = 10.722x + 1033.6
R² = 0.9916** 700 R² = 0.9836**
400 600
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(**) Significativo ao nível de 1% de probabilidade
Figura 18. Análise de regressão dos mecanismos dosadores de fertilizantes: (a) e (b) PLAN
3/4, ¾" - taxa 1 e 2 ; (c) e (d) PLAN 1, 1" - taxa 1 e 2 e (e) e (f) PLAN 2, 2"
- taxa 1 e 2 em função de diferentes inclinações longitudinais.
500 900
400 800
kg ha-1
kg ha-1
700
300
600
200
500
100 y = 1.6621x + 205.82 y = 3.6594x + 598.76
400
R² = 0.9559** R² = 0.9271**
0 300
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(c) PLASA 1 - Taxa 1 (d) PLASA 1 - Taxa 2
500 900
400 800
kg ha-1
kg ha-1
700
300
600
200
500
100 y = 1.9607x + 202.22 y = 3.5861x + 605.01
400
R² = 0.9898* R² = 0.9830*
0 300
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(**) Significativo ao nível de 1% de probabilidade
Figura 19. Análise de regressão dos mecanismos dosadores de fertilizantes (a) e (b)
PLASDAP 1, 1" - taxas 1 e 2 e (c) e (d) PLASA 1, 1" - taxas 1 e 2 em
função de diferentes inclinações longitudinais.
900 1500
1400
800 1300
kg ha-1
kg ha-1
1200
700 1100
600 1000
900
500 y = 3.6705x + 619.52 800 y = 6.0654x + 1012
R² = 0.905** 700 R² = 0.9532**
400 600
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(c) PLASA 2 - Taxa 1 (d) PLASA 2 - Taxa 2
900 1500
1400
800 1300
kg ha-1
kg ha-1
1200
700 1100
600 1000
900
y = 6.5798x + 615.94 800 y = 8.4455x + 1022.6
500
R² = 0.9537** 700 R² = 0.9836**
400 600
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(**) Significativo ao nível de 1% de probabilidade
Figura 20. Análise de regressão dos mecanismos dosadores de fertilizantes (a) e (b)
PLASDAP 2, 2" - taxas 1 e 2 e (c) e (d) PLASA 2, 2" - taxas 1 e 2 em
função de diferentes inclinações longitudinais.
kg ha-1
700
300
600
200
500
100 400
0 300
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(c) PROTSEG 1 - Taxa 1 (d) PROTSEG 1 - Taxa 2
kg ha-1
700
300
600
200
500
100 400
0 300
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(e) PROT 2 - Taxa 1 (f) PROT 2 - Taxa 2
y = 3.7309x + 620.4 y = 4.455x + 1003.4
900 1400
R² = 0.9309** R² = 0.656**
1300
800
kg ha-1
kg ha-1
1200
700 1100
1000
600 900
800
500
700
400 600
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(g) PROTSEG 2- Taxa 1 (h) PROTSEG 2 - Taxa 2
800
kg ha-1
1200
700 1100
1000
600 900
800
500
700
400 600
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(**) Significativo ao nível de 1% de probabilidade
Figura 21. Análise de regressão dos mecanismos dosadores de fertilizantes (a) e (b) PROT
1, 1" - taxas 1 e 2; (c) e (d) PROTSEG, 1" - taxas 1 e 2; (e) e (f) PROT 2, 2" -
taxas 1 e 2 e (g) e (h) PROTSEG 2, 2" - taxas 1 e 2 em função de diferentes
inclinações longitudinais.
51
500 900
400 800
kg ha-1
kg ha-1
700
300
600
200
500
100 y = 0.0551x2 - 0.1094x + 205.46 400 y = 0.0222x2 - 0.89x + 612.2
R² = 0.7772* R² = 0.7588*
0 300
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(c) FAP 1 - Taxa 1 (d) FAP 1 - Taxa 2
500 900
400 800
kg ha-1
kg ha-1
700
300
600
200
500
100 y = 0.0352x2 - 0.1296x + 200.17 400 y = -0.013x2 - 0.705x + 592.88
R² = 0.9799* R² = 0.9246*
0 300
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
900 1400
1300
800
kg ha-1
1200
kg ha-1
700 1100
1000
600 900
800
500 y = 0.0298x2 - 0.3853x + 623.16 y = -0.0313x2 + 1.1491x + 1023.4
700 R² = 0.4606**
R² = 0.4466*
400 600
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(c) FAP 2 - Taxa 1 (d) FAP 2 - Taxa 2
900 1200
1100
800
1000
kg ha-1
kg ha-1
700 900
600 800
700
500 y = 0.0337x2 + 0.3382x + 602.92 y = 0.0322x2 + 0.0034x + 994.56
600
R² = 0.3765* R² = 0.1452*
400 500
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(**) Significativo ao nível de 1% de probabilidade
Figura 23. Análise de regressão dos mecanismos dosadores de fertilizantes (a) e (b) FNG 2,
2" - taxas 1 e 2 e (c) e (d) FAP 2, 2" - taxas 1 e 2 em função de diferentes
inclinações transversais.
500 900
400 800
kg ha-1
kg ha-1
700
300
600
200
500
100 y = -0.0035x2 - 0.2642x + 199.92 400 y = -0.0817x2 - 0.535x + 632.2
R² = 0.6385* R² = 0.3608*
0 300
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
900 1500
1400
800 1300
kg ha-1
kg ha-1
1200
700 1100
600 1000
900
500 y = -0.0384x2 - 0.5872x + 624.51 800
y = -0.0269x2 - 1.2434x + 1005.5
R² = 0.763* 700 R² = 0.8998**
400 600
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
kg ha-1
700
300
600
200
500
100 400
0 300
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(c) SEMAN 1.3/4 - Taxa 1 (d) SEMAN 1.3/4 - Taxa 2
500 900
400 800
kg ha-1
kg ha-1
700
300
600
200
500
100 y = 0.0504x2 + 0.2389x + 199.65 400 y = -0.0081x2 + 0.0236x + 612.34
R² = 0.5996** R² = 0.0228**
0 300
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(e) SEM25 1 - Taxa 1 (f) SEM25 1 - Taxa 2
500 900
400 800
kg ha-1
kg ha-1
700
300
600
200
500
100 400
y = 0.0484x2 + 0.212x + 186.76 y = 0.0575x2 + 0.3247x + 621.84
0 R² = 0.3222* 300 R² = 0.6266*
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(g) SEMAN 1 - Taxa 1 (h) SEMAN 1 - Taxa 2
500 900
400 800
kg ha-1
kg ha-1
700
300
600
200
500
100 y= 0.058x2 + 0.1396x + 198.53 400 y = 0.1491x2 + 0.3415x + 597.52
R² = 0.5372ns R² = 0.5466ns
0 300
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(*) Significativo ao nível de 5% de probabilidade
(**) Significativo ao nível de 1% de probabilidade
Figura 25. Análise de regressão dos mecanismos dosadores de fertilizantes (a) e (b) SEM56
1.3/4, 1.¾” - taxas 1 e 2; (c) e (d) SEMAN 1.3/4, 1.¾” - taxas 1 e 2; (e) e (f)
SEM25 1, 1" - taxas 1 e 2 e (g) e (h) SEMAN 1, 1" - taxas 1 e 2 em função de
diferentes inclinações transversais.
56
kg ha-1
1200
700 1100
600 1000
900
500 800
700 y = 0.1542x2 + 0.3516x + 994.86
400 600 R² = 0.3094*
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(c) SEMAN 2 - Taxa 1 (d) SEMAN 2 - Taxa 2
y = 0.1294x2 - 0.4711x + 620.23
900 R² = 0.475* 1500 y = 0.1524x2 - 0.5401x + 1009.9
1400 R² = 0.7144*
800 1300
kg ha-1
kg ha-1
1200
700 1100
600 1000
900
500 800
700
400 600
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(*) Significativo ao nível de 5% de probabilidade
(**) Significativo ao nível de 1% de probabilidade
Figura 26. Análise de regressão dos mecanismos dosadores de fertilizantes (a) e (b)
SEM36 2, 2" - taxas 1 e 2 e (c) e (d) SEMAN 2 , 2" - taxas 1 e 2 em função
de diferentes inclinações transversais.
57
kg ha-1
700
300
600
200
500
100 400
0 300
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(c) PLAN 1 - Taxa 1 (d) PLAN 1 - Taxa 2
500 900
400 800
kg ha-1
kg ha-1
700
300
600
200
500
100 y= 0.0545x2- 0.7201x + 262.47 400 y = 0.0493x2 - 1.0583x + 591.9
R² = 0.9723** R² = 0.8268**
0 300
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(e) PLAN 2 - Taxa 1 (f) PLAN 2 - Taxa 2
900 1500
1400
800 1300
kg ha-1
kg ha-1
1200
700 1100
600 1000
900
500 800 y = 0.0334x2 - 0.5838x + 1030.4
y = 0.0197x2 - 0.2759x + 609.99 700
R² = 0.647** R² = 0.6461**
400 600
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
500 900
400 800
kg ha-1
kg ha-1
700
300
600
200
500
100 y = 0.0085x2 + 0.2776x + 204.96 400 y = -0.0042x2 + 0.6175x + 599.85
R² = 0.9442** R² = 0.5859**
0 300
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(c) PLASA 1 - Taxa 1 (d) PLASA 1 - Taxa 2
y = -0.0028x2 + 0.4004x + 605.61
y = 0.0093x2 + 0.101x + 201.14
500 900 R² = 0.9771ns
R² = 0.964ns
400 800
kg ha-1
kg ha-1
700
300
600
200
500
100 400
0 300
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(**) Significativo ao nível de 5% de probabilidade
(ns) Não significativo ao nível de 5% de probabilidade
Figura 28. Análise de regressão dos mecanismos dosadores de fertilizantes (a) e (b)
PLASDAP 1, 1" - taxas 1 e 2; (c) e (d) PLASA 1, 1" - taxas 1 e 2 em função
de diferentes inclinações transversais.
59
900 1500
1400
800 1300
kg ha-1
kg ha-1
1200
700 1100
600 1000
900
500 800 y = 0.0013x2 + 0.5132x + 1015.2
y = 0.003x2 - 0.0791x + 616.16
700 R² = 0.3005**
R² = 0.3243**
400 600
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(c) PLASA 2 - Taxa 1 (d) PLASA 2 - Taxa 2
900 1500
1400
800 1300
kg ha-1
kg ha-1
1200
700 1100
600 1000
900
500 800 y = 0.0046x2 + 0.8362x + 1021.9
y = 0.056x2 - 0.0067x + 608.34
700 R² = 0.8741**
R² = 0.8135**
400 600
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(*) Significativo ao nível de 5% de probabilidade
(**) Significativo ao nível de 1% de probabilidade
Figura 29. Análise de regressão dos mecanismos dosadores de fertilizantes (a) e (b)
PLASDAP 2, 2" - taxas 1 e 2 e (c) e (d) PLASA 2, 2" - taxas 1 e 2 em função
de diferentes inclinações transversais.
60
500 900
400 800
kg ha-1
kg ha-1
700
300
600
200
500
100 y = 0.0217x2 + 0.0824x + 219.97 400 y = 0.0111x2 + 0.2036x + 631.65
R² = 0.7814** R² = 0.8189**
0 300
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(c) PROTSEG 1 - Taxa 1 (d) PROTSEG 1 - Taxa 2
500 900
400 800
kg ha-1
kg ha-1
700
300
600
200
500
100 y= 0.02x2 + 0.3971x + 231.74 400 y = 0.0195x2 + 0.6629x + 675.66
R² = 0.6882** R² = 0.5828**
0 300
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(**) Significativo ao nível de 1% de probabilidade
Figura 30. Análise de regressão dos mecanismos dosadores de fertilizantes (a) e (b) PROT
1, 1" - taxas 1 e 2 e (c) e (d) PROTSEG 2, 1" - taxas 1 e 2 em função de
diferentes inclinações transversais.
900 1400
1300
800
kg ha-1
kg ha-1
1200
700 1100
1000
600 900
800
500 y = -0.1359x2 - 0.0589x + 1021.5
y = -0.0487x2 + 0.5771x + 627.64 700
R² = 0.5461* R² = 0.831*
400 600
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(c) PROTSEG 2 - Taxa 1 (d) PROTSEG 2 - Taxa 2
900 1400
1300
800
kg ha-1
kg ha-1
1200
700 1100
1000
600 900
800
500 y = 0.023x2 + 1.4655x + 617.78 y = -0.0144x2 + 2.3656x + 1046.8
R² = 0.9785** 700 R² = 0.9033**
400 600
-15 -5 5 15 -15 -5 5 15
Ângulos de inclinação Ângulos de inclinação
(*) Significativo ao nível de 5% de probabilidade
(**) Significativo ao nível de 1% de probabilidade
Figura 31. Análise de regressão dos mecanismos dosadores de fertilizantes (a) e (b) PROT
2, 2" - taxas 1 e 2 e (c) e (d) PROTSEG 2, 2" - taxas 1 e 2 em função de
diferentes inclinações transversais.
45
40
35
30,1 30,8
30 26,0
25
19,9 20,4
20 15,6 15,7
13,2
15 11,3 11,6 12,9
9,7 10,1 10,3 10,3 10,5
10 6,9 7,1 7,3 7,7 7,7
5,1 6,5
5
0
Mecanismo Dosadores
67
68
7. CONCLUSÕES
8. REFERÊNCIAS
ALCARDE, J.C.; MALAVOLTA, E.; BORGES, A.L.; MUNIZ, A.S.; VELOSO, C.A.;
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adubações. Boletim Técnico, 6 . 3a ed. São Paulo, ANDA, 1998, 35 p.
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Desempenho de uma semeadora-adubadora para plantio direto, em dois solos com
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80
81