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Aula 4 2 - Conversao de Energia I PDF
Aula 4 2 - Conversao de Energia I PDF
Conversão de Energia I
Aula 4.2
Máquinas de Corrente Contínua
Conversão de Energia I
Força magnetomotriz de enrolamento distribuidos
Corte transversal da armadura de uma máquina CC de dois polos.
Conversão de Energia I
Aspectos construtivos dos máquinas CC
Conversão de Energia I
Rotor: Polos e Enrolamento de campo
• Os pólos indutores – assim chamados porque
induzem tensões nas bobinas do rotor –, têm
a geometria de pólos salientes e são envoltos
por bobinas do enrolamento do campo
indutor.
Rotor: Polos e Enrolamento de campo:
Maquinas de CC de Ímã Permanente
• Aplicações de baixa potência
• O enrolamento de campo é substituído por ímãs
permanentes.
• Vantagens: Menor espaço, menor custo , menor perdas.
• Desvantagens: Risco de desmagnetização (Devido altas
correntes e sobreaquecimento do ímã), limitado B de
entreferro)
• Os ímã s de terras raras,
• especialmente os de samário - cobalto (SaCo) ou de neodímio-
ferro-boro (NdFeB), tem sido os preferidos nos motores de
alto desempenho ou em motores que precisam ser
compactos e leves.
Conversão de Energia I
Estator: enrolamento de armadura
Conversão de Energia I
Enrolamento Ondulado
• Enquanto no enrolamento ondulado os terminais de suas bobinas estão
ligados a barras deslocadas entre si de 360º elétricos
Enrolamento Ondulado
Para o enrolamento ondulado abaixo a corrente de armadura terá dois
caminhos para circular. Então para este exemplo a=2
Conversão de Energia I
ENROLAMENTOS COM BOBINAS MÚLTIPLAS
ENROLAMENTOS COM BOBINAS MÚLTIPLAS
• Até agora consideremos que o número de bobinas no enrolamento da
armadura igual ao número de segmentos do comutador.
• Ocorre, porém que existe um limite prático (da ordem de 15 volts)
para a ddp entre os segmentos adjacentes do comutador. Se ocorrer
de um projeto de um enrolamento, resultar uma ddp maior que 15
volts entre os segmentos adjacentes do comutador, usam-se bobinas
múltiplas, obtidas enrolando-se, simultaneamente, 2, 3 ou 4
condutores.
• Assim ao invés de 1 bobina com N espiras teremos 2 (ou 3) (ou 4)
bobinas com N/2 (N/3) (N/4) espiras cada uma. Resultam então, para
cada bobina múltipla 4 terminais (bobina dupla) ou 6 terminais (bobina
tripla) ou 8 terminais (bobina quádrupla).
• O comutador deverá ter 2N (ou 3N) (ou 4N) segmentos,
respectivamente, para bobinas duplas (triplas) (quádruplas) onde N é o
número de bobinas, que é igual ao número de ranhuras.
ENROLAMENTOS COM BOBINAS MÚLTIPLAS
Tipos de enrolamento
As correntes dos grupos paralelos IC, tanto do imbricado como do ondulado,
se somam nas escovas, o que define a corrente de armadura externa
(Ia=a.IC). Se “m” é a multiplicidade do enrolamento, “a” o número de grupos
de bobinas em paralelo e “p” o número de polo, têm-se as seguintes
relações:
a = m⋅ p (imbricado)
a = 2⋅m (ondulado)
1 1´
(multiplicidade m=2)
2 2´
Conversão de Energia I
Tipos de enrolamento
Conversão de Energia I
Geração de tensão elétrica
Se a densidade de fluxo for uniforme e a superfície plana, o fluxo
concatenado será dado pela equação:
Φpico = B ⋅ A = B ⋅ A ⋅ cos θ
Onde:
A = área da espira [m2];
B = densidade de fluxo [Wb/m2];
θ = ângulo entre a espira e o campo magnético
Conversão de Energia I
Geração de tensão elétrica
Densidade de campo multiplicada pela área da espira nos fornece o fluxo
máximo concatenado pela espira.
Φ Pico = A ⋅ B
Se for mais de uma espira basta
multiplicar pelo número de espiras, para
obter o fluxo máximo na bobina.
N ⋅ Φ Pico = N ⋅ A ⋅ B
Conversão de Energia I
Tensão induzida - máquina CC
P
ωme = ⋅ ωm
2
Za
N=
2⋅a
Conversão de Energia I
Tensão induzida - máquina CC
Conversão de Energia I
Tensão induzida - máquina CC
P⋅ Za 2⋅π P⋅ Za
ea = Ea = ⋅φpico ⋅ ⋅ n = ⋅φpico ⋅ n
2⋅π ⋅ a 60 60⋅ a
Onde:
P = número de polos;
n = velocidade da máquina [rpm].
Conversão de Energia I
Tensão induzida - máquina CC
Agrupando os elementos relacionados as características construtivas da
máquina CC, chegamos na seguinte equação:
P ⋅ Za P ⋅ Za
Ea = ⋅ φ pico ⋅ ωm = ⋅ φ pico ⋅ n
2 ⋅π ⋅ a 60 ⋅ a
Ka quando a velocidade for expressa em radianos por segundo e KE é a
constante do enrolamento quando a velocidade for expressa em rotações
por minuto.
P ⋅ Za P ⋅ Za
Ka = KE =
2 ⋅π ⋅ a 60 ⋅ a
Em operação a tensão média entre escovas varia em função do fluxo
máximo concatenado numa espira e da velocidade de rotação da máquina.
P ⋅ Za
Ea = ⋅ φ pico ⋅ n
60 ⋅ a
4 ⋅ 728
Ea = ⋅ 30 ⋅10 −3 ⋅1800 = 655,2[V ]
60 ⋅ 4
Conversão de Energia I
Exercício 2
Uma máquina de cc, 4 pólos, enrolamento imbricado, tendo 728
condutores ativos e girando a 1800 rpm. O fluxo por pólo é 30mWb.
Qual a tensão induzida na armadura da máquina, se o seu enrolamento
fosse ondulado. Multiplicidade igual a 1.
P ⋅ Za
Ea = ⋅ φ pico ⋅ n
60 ⋅ a
4 ⋅ 728
Ea = ⋅ 30 ⋅10 −3 ⋅1800 = 1310,4[V ]
60 ⋅ 2
Conversão de Energia I
Exercício 3
Uma máquina de cc, 4 pólos, enrolamento imbricado, tendo 728
condutores ativos e girando a 1800 rpm. O fluxo por pólo é 30mWb.
Para que a armadura desse motor forneça uma potência de 65,5 kW, os
condutores do enrolamento devem ser dimensionados para suportar qual
valor de corrente?
A corrente de armadura necessário para a potência especificada
Parmadura
Parmadura = Ea ⋅ I a ⇒ I a =
Ea
65,5 ⋅103
Ia = ≈ 100[ A]
655,2
Corrente em cada enrolamento, sendo a = P = 4
I a 100
Ic = = = 25[ A]
a 4
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Exercício 4
Uma máquina de cc, 4 pólos, enrolamento imbricado, tendo 728
condutores ativos e girando a 1800 rpm. O fluxo por pólo é 30mWb.
Para que a armadura desse motor forneça uma potência de 65,5 kW, os
condutores do enrolamento devem ser dimensionados para suportar qual
valor de corrente, considerando que o enrolamento agora fosse ondulado?
A corrente de armadura necessário para a potência especificada
Parmadura
Parmadura = Ea ⋅ I a ⇒ I a =
Ea
65,5 ⋅103
Ia = ≈ 50[ A]
1310,4
Corrente em cada enrolamento para, sendo a = 2
I a 50
Ic = = = 25[ A]
a 2
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