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VOLUME 1
Língua Portuguesa
Compreensão e interpretação de textos literários e não literários .............................................................................1
Significado contextual de palavras e expressões. ..........................................................................................................6
Níveis de linguagem. ........................................................................................................................................................ 12
Figuras de linguagem. ...................................................................................................................................................... 13
Princípios de coesão e coerência textuais. ................................................................................................................... 17
Tipos de discurso. ............................................................................................................................................................. 26
Funções da linguagem. .................................................................................................................................................... 30
Estrutura e formação de palavras. ................................................................................................................................ 33
Pontuação. ......................................................................................................................................................................... 35
Regência verbal e nominal. ............................................................................................................................................. 39
Concordância verbal e nominal. .................................................................................................................................... 44
Colocação pronominal. .................................................................................................................................................... 47
Uso de crase. ...................................................................................................................................................................... 48
Análise Sintática: Introdução à sintaxe. Termos integrantes e acessórios da oração. Classificação das orações
coordenadas e subordinadas. ......................................................................................................................................... 50
Matemática
Números naturais e operações. .........................................................................................................................................1
Frações. Números decimais. ...............................................................................................................................................2
Expressão numérica e algébrica. .......................................................................................................................................6
Conjuntos. ........................................................................................................................................................................... 10
Equações do 1º e 2º graus. .............................................................................................................................................. 13
Razões e proporções. ........................................................................................................................................................ 16
Regra de três simples e composta. ................................................................................................................................. 18
Porcentagem. ..................................................................................................................................................................... 21
Juros simples e compostos............................................................................................................................................... 22
Progressões. ....................................................................................................................................................................... 25
Análise Combinatória: (Permutação, Arranjos, Combinação). .................................................................................. 27
Probabilidade. .................................................................................................................................................................... 30
Estatística............................................................................................................................................................................ 34
Medidas de Comprimento e Superfície. Medidas de volume e Capacidade. Medida de Massa. .......................... 36
Raciocínio Lógico. .............................................................................................................................................................. 38
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Noções de Informática
Microsoft Windows XP/2000 ou superior: conceito de pastas, diretórios, arquivos e atalhos, área de trabalho,
área de transferência, manipulação de arquivos e pastas, uso dos menus, programas e aplicativos, interação
com o conjunto de aplicativos ...........................................................................................................................................1
Microsoft Office. ...................................................................................................................................................................9
Navegação Internet, conceitos de URL, links, sites, impressão de páginas. ...............................................................9
Uso de correio eletrônico. ............................................................................................................................................... 17
Microsoft Word 2003 ou superior. Estrutura básica dos documentos, edição e formatação de textos,
cabeçalhos, parágrafos, fontes, colunas, marcadores simbólicos e numéricos, e tabelas, impressão, ortografia
e gramática, controle de quebras, numeração de páginas, legendas, índices, inserção de objetos, campos
predefinidos, caixas de texto. .......................................................................................................................................... 19
Microsoft Excel 2003 ou superior. Estrutura básica das planilhas, conceitos de células, linhas, colunas, pastas
e gráficos, elaboração de tabelas e gráficos, uso de fórmulas, funções e macros, impressão, inserção de objetos,
campos predefinidos, controle de quebras, numeração de páginas, obtenção de dados externos, classificação.
.............................................................................................................................................................................................. 25
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ou ingresso na carreira pública.
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LÍNGUA PORTUGUESA
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APOSTILAS OPÇÃO
APOSTILAS OPÇÃO
O sentido dito figurado é o do enunciado que substitui a conotações, as iconias, os modificadores gestuais, entoativos,
metáfora, e que em leitura imediata leva à mesma mensagem editoriais, etc.
que se obtém pela decifração da metáfora. Na verdade, não existe o leitor absolutamente ingênuo, que
O conceito de sentido próprio nasce do mito da existência se comporte como uma máquina de ler, o que faz do conceito
da leitura ingênua, que ocorre esporadicamente, é verdade, de leitura imediata apenas um pressuposto metodológico. O
mas nunca mais que esporadicamente. que existe são ocorrências eventuais que se aproximam de
Não há muito que criticar na adoção dos conceitos de uma leitura imediata, como quando alguém toma o sentido
sentido próprio e sentido figurado, pois ela abre um caminho literal pelo figurado, quando não capta uma ironia ou fica
de abordagem do fenômeno da metáfora. O que é passível de perplexo diante de um oximoro.
crítica é a atribuição de status diferenciado para cada uma das Há quem chame o discurso que admite leitura imediata de
categorias. Tradicionalmente o sentido próprio carrega uma grau zero da escritura, identificando-a como uma forma mais
conotação de sentido “natural”, sentido “primeiro”. primitiva de expressão. Esse grau zero não tem realidade, é
Invertendo a perspectiva, com os mesmos argumentos, apenas um pressuposto. Os recursos de Retórica são
poderíamos afirmar que “natural”, “primeiro” é o sentido anteriores a ele.
figurado, afinal, é o sentido figurado que possibilita a correta
interpretação do enunciado e não o sentido próprio. Se o Sentido Preferencial
sentido figurado é o “verdadeiro” para o enunciado, por que Para compreender o sentido preferencial é preciso
não chamá-lo de “natural”, “primeiro”? conceber o enunciado descontextualizado ou em contexto de
Pela lógica da Retórica tradicional, essa inversão de dicionário. Quando um enunciado é realizado em contexto
perspectiva não é possível, pois o sentido figurado está muito rarefeito, como é o contexto em que se encontra uma
impregnado de uma conotação desfavorável. O sentido palavra no dicionário, dizemos que ela está
figurado é visto como anormal e o sentido próprio, não. Ele descontextualizada. Nesta situação, o sentido preferencial é o
carrega uma conotação positiva, logo, é natural, primeiro. que, na média, primeiro se impõe para o enunciado. Óbvio, o
A Retórica tradicional é impregnada de moralismo e sentido que primeiro se impõe para um receptor pode não ser
estetização e até a geração de categorias se ressente disso. o mesmo para outro. Por isso a definição tem de considerar o
Essa tendência para atribuir status às categorias é uma resultado médio, o que não impede que pela necessidade
constante do pensamento antigo, cuja índole era momentânea consideremos o significado preferencial para
hierarquizante, sempre buscando uma estrutura piramidal dado indivíduo.
para o conhecimento, o que se estende até hoje em algumas Algumas regularidades podem ser observadas nos
teorias modernas. significados preferenciais. Por exemplo: o sentido preferencial
Ainda hoje, apesar da imparcialidade típica e necessária ao da palavra porco costuma ser: “animal criado em granja para
conhecimento científico, vemos conotações de valor sendo abate”, e nunca o de “indivíduo sem higiene”. Em outras
atribuídas a categorias retóricas a partir de considerações palavras, geralmente o sentido que admite leitura imediata se
totalmente externas a ela. Um exemplo: o retórico que tenha impõe sobre o que teve origem em processos metafóricos,
para si a convicção de que a qualidade de qualquer discurso se alegóricos, metonímicos. Mas esta regra não é geral. Vejamos
fundamenta na sua novidade, originalidade, imprevisibilidade, o seguinte exemplo: “Um caminhão de cimento”. O sentido
tenderá a descrever os recursos retóricos como “desvios da preferencial para a frase dada é o mesmo de “caminhão
normalidade”, pois o que lhe interessa é pôr esses recursos carregado com cimento” e não o de “caminhão construído com
retóricos a serviço de sua concepção estética. cimento”. Neste caso o sentido preferencial é o metonímico, o
que contrapõe a tese que diz que o sentido “figurado” não é o
Sentido Imediato “primeiro significado da palavra”. Também é comum o sentido
mais usado se impor sobre o menos usado.
Sentido imediato é o que resulta de uma leitura imediata Para certos termos é difícil estabelecer o sentido
que, com certa reserva, poderia ser chamada de leitura preferencial. Um exemplo: Qual o sentido preferencial de
ingênua ou leitura de máquina de ler. manga? O de fruto ou de uma parte da roupa?
Uma leitura imediata é aquela em que se supõe a existência
de uma série de premissas que restringem a decodificação tais Questões
como:
- As frases seguem modelos completos de oração da língua. 01. (SEDS/PE - Sargento Polícia Militar -
- O discurso é lógico. MS/CONCURSOS) O preenchimento adequado da manchete:
- Se a forma usada no discurso é a mesma usada para “Pelé afirma que a seleção está bem, ______Portugal e Espanha
estabelecer identidades lógicas ou atribuições, então, tem-se, também estão bem preparadas.” faz parte de um recurso de:
respectivamente, identidade lógica e atribuição.
- Os significados são os encontrados no dicionário. (A) Adequação vocabular.
- Existe concordância entre termos sintáticos. (B) Falta de coesão.
- Abstrai-se a conotação. (C) Incoerência.
- Supõe-se que não há anomalias linguísticas. (D) Coesão.
- Abstrai-se o gestual, o entoativo e editorial enquanto (E) Coerência.
modificadores do código linguístico.
- Supõe-se pertinência ao contexto. 02. (SEDUC/PI - Professor - NUCEP) O sentido da frase:
- Abstrai-se iconias. Equivale dizer, ainda, que nós somos sujeitos de nossa história
- Abstrai-se alegorias, ironias, paráfrases, trocadilhos, etc. e de nossa realidade, considerando-se a palavra destacada,
- Não se concebe a existência de locuções e frases feitas. continuará inalterado, em:
- Supõe-se que o uso do discurso é comunicativo. Abstrai-
se o uso expressivo, cerimonial. (A) Equivale dizer, talvez, que nós somos sujeitos de nossa
história e de nossa realidade.
Admitindo essas premissas, o discurso será indecifrável, (B) Equivale dizer, por outro lado, que nós somos sujeitos
ininteligível ou compreendido parcialmente toda vez que nele de nossa história e de nossa realidade.
surgirem elipses, metáforas, metonímias, oximoros, ironias, (C) Equivale dizer, preferencialmente, que nós somos
alegorias, anomalias, etc. Também passam despercebidas as sujeitos de nossa história e de nossa realidade.
Língua Portuguesa 2
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APOSTILAS OPÇÃO
(D) Equivale dizer, novamente, que nós somos sujeitos de O termo gavião, destacado em sua última ocorrência no
nossa história e de nossa realidade. texto – … pode lhe suceder que ele encontre seu gavião em
(E) Equivale dizer, também, que nós somos sujeitos de outro homem. –, é empregado com sentido:
nossa história e de nossa realidade.
(A) próprio, equivalendo a inspiração.
03. (TJ/SP - Agente de Fiscalização Judiciária - (B) próprio, equivalendo a conquistador.
VUNESP) (C) figurado, equivalendo a ave de rapina.
(D) figurado, equivalendo a alimento.
No fim da década de 90, atormentado pelos chás de cadeira (E) figurado, equivalendo a predador.
que enfrentou no Brasil, Levine resolveu fazer um
levantamento em grandes cidades de 31 países para descobrir Gabarito
como diferentes culturas lidam com a questão do tempo. A 01.D / 02.E / 03.D / 04.E
conclusão foi que os brasileiros estão entre os povos mais
atrasados - do ponto de vista temporal, bem entendido - do Interpretação de texto
mundo. Foram analisadas a velocidade com que as pessoas
percorrem determinada distância a pé no centro da cidade, o Comumente encontrarmos pessoas que se queixam de que
número de relógios corretamente ajustados e a eficiência dos não sabem compreender e interpretar textos. Muitas pessoas
correios. Os brasileiros pontuaram muito mal nos dois se acham incapazes de resolver questões sobre compreensão
primeiros quesitos. No ranking geral, os suíços ocupam o e interpretação de textos.
primeiro lugar. O país dos relógios é, portanto, o que tem o É preciso ler com muita atenção, reler, e na hora de
povo mais pontual. Já as oito últimas posições no ranking são examinar cada alternativa, voltar aos trechos citados para
ocupadas por países pobres. responder com muita confiança.
O estudo de Robert Levine associa a administração do Entender as técnicas de compreensão e interpretação de
tempo aos traços culturais de um país. "Nos Estados Unidos, textos, além de ser importante para responder as questões
por exemplo, a ideia de que tempo é dinheiro tem um alto valor específicas, é fundamental para que você compreenda o
cultural. Os brasileiros, em comparação, dão mais importância enunciado das questões de atualidades, de matemática, de
às relações sociais e são mais dispostos a perdoar atrasos", diz direito e de raciocínio lógico, por exemplo. Muitos candidatos,
o psicólogo. Uma série de entrevistas com cariocas, por embora tenham bastante conhecimentos das matérias que
exemplo, revelou que a maioria considera aceitável que um caem nas provas, erram nas questões, simplesmente porque
convidado chegue mais de duas horas depois do combinado a não entendem o que a banca examinadora está pedindo.
uma festa de aniversário. Pode-se argumentar que os As questões de compreensão e interpretação de textos vêm
brasileiros são obrigados a ser mais flexíveis com os horários ganhando espaço nos concursos públicos. Também é a partir
porque a infraestrutura não ajuda. Como ser pontual se o de textos que as questões normalmente cobram a aplicação
trânsito é um pesadelo e não se pode confiar no transporte das regras gramaticais nos grandes concursos de hoje em dia.
público? Por isso é cada vez mais importante observar os comandos das
(Veja, 2009.) questões. Normalmente o candidato é convidado a:
identificar: Reconhecer elementos fundamentais
Há emprego do sentido figurado das palavras em:
apresentados no texto.
(A) ... os brasileiros estão entre os povos mais atrasados...
comparar: Descobrir as relações de semelhanças ou de
(B) No ranking geral, os suíços ocupam o primeiro lugar.
diferenças entre situações apresentadas no texto.
(C) Os brasileiros ... dão mais importância às relações
comentar: Relacionar o conteúdo apresentado com uma
sociais...
realidade, opinando a respeito.
(D) Como ser pontual se o trânsito é um pesadelo...
resumir: Concentrar as ideias centrais em um só
(E) ... não se pode confiar no serviço público?
parágrafo.
parafrasear: Reescrever o texto com outras palavras.
04. (UNESP - Assistente Administrativo -
continuar: Dar continuidade ao texto apresentado,
VUNESP/2016)
mantendo a mesma linha temática.
Por isso, são condições básicas para o candidato fazer uma
O gavião
correta interpretação de textos: o conhecimento histórico (aí
Gente olhando para o céu: não é mais disco voador. Disco
incluída a prática da leitura), o conhecimento gramatical e
voador perdeu o cartaz com tanto satélite beirando o sol e a
semântico (significado das palavras, aí incluídos homônimos,
lua. Olhamos todos para o céu em busca de algo mais
parônimos, sinônimos, denotação, conotação), e a capacidade
sensacional e comovente – o gavião malvado, que mata
de observação, de síntese e de raciocínio.
pombas.
O centro da cidade do Rio de Janeiro retorna assim à Fonte:
contemplação de um drama bem antigo, e há o partido das http://www.gramaticaparaconcursos.com/2014/03/compreensao-e-
interpretacao-de-textos.html
pombas e o partido do gavião. Os pombistas ou pombeiros
(qualquer palavra é melhor que “columbófilo”) querem matar
Dicas para melhorar a interpretação de textos
o gavião. Os amigos deste dizem que ele não é malvado tal; na
A dificuldade na compreensão e interpretação de textos
verdade come a sua pombinha com a mesma inocência com
deve-se a falta do habito da leitura. Desenvolva o habito da
que a pomba come seu grão de milho.
leitura. Estabeleça uma meta de ler, pelo menos, um livro por
Não tomarei partido; admiro a túrgida inocência das
mês. Leia o que você mais gosta. Veja as dicas:
pombas e também o lance magnífico em que o gavião se
1: Não se assuste com o tamanho do texto.
despenca sobre uma delas. Comer pombas é, como diria Saint-
2: Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do
Exupéry, “a verdade do gavião”, mas matar um gavião no ar
assunto principal. Crie o hábito da leitura e o gosto por ela.
com um belo tiro pode também ser a verdade do caçador.
Quando passamos a gostar de algo, compreendemos melhor
Que o gavião mate a pomba e o homem mate alegremente
seu funcionamento. Nesse caso, as palavras tornam-se
o gavião; ao homem, se não houver outro bicho que o mate,
familiares a nós mesmos. Não se deixe levar pela falsa
pode lhe suceder que ele encontre seu gavião em outro
impressão de que ler não faz diferença.
homem.
(Rubem Braga. Ai de ti, Copacabana, 1999) 3: Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a
Língua Portuguesa 3
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APOSTILAS OPÇÃO
leitura, vá até o fim, ininterruptamente. Alguns dos motivos pelos quais as pessoas aderem à
4: Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo bicicleta no dia a dia são: a valorização da sustentabilidade,
menos duas vezes pois a primeira impressão pode ser falsa. É pois as bikes não emitem gases nocivos ao ambiente, não
preciso paciência para ler outras vezes. Antes de responder as consomem petróleo e produzem muito menos sucata de
questões, retorne ao texto para sanar as dúvidas. A primeira metais, plásticos e borracha; a diminuição dos
leitura deve ser do tipo informativa, isto é, você deverá buscar congestionamentos por excesso de veículos motorizados, que
as palavras mais importantes de cada parágrafo que atingem principalmente as grandes cidades; o favorecimento
constituem as palavras-chave do texto em torno das quais as da saúde, pois pedalar é um exercício físico muito bom; e a
outras se organizam para dar significação e produzirem economia no combustível, na manutenção, no seguro e, claro,
sentido. Já na segunda leitura, do tipo interpretativa, você nos impostos.
deverá compreender, analisar e sintetizar as informações do No Brasil, está sendo implantado o sistema de
texto. compartilhamento de bicicletas. Em Porto Alegre, por
5: Ler o texto com perspicácia (observando os detalhes), exemplo, o BikePOA é um projeto de sustentabilidade da
sutileza, malícia nas entrelinhas. Atenção ao que se pede. Às Prefeitura, em parceria com o sistema de Bicicletas SAMBA,
vezes, a interpretação está voltada a uma linha do texto e por com quase um ano de operação. Depois de Rio de Janeiro, São
isso você deve voltar ao parágrafo para localizar o que se Paulo, Santos, Sorocaba e outras cidades espalhadas pelo país
afirma. Outras vezes, a questão está voltada à ideia geral do aderirem a esse sistema, mais duas capitais já estão com o
texto. projeto pronto em 2013: Recife e Goiânia. A ideia do
6: Realize uma nova leitura, desta vez sublinhando as compartilhamento é semelhante em todas as cidades. Em
palavras desconhecidas do texto. Porto Alegre, os usuários devem fazer um cadastro pelo site. O
7: Seja curioso, utilize um dicionário e encontre o valor do passe mensal é R$ 10 e o do passe diário, R$ 5,
significado das palavras que você sublinhou no texto. podendo-se utilizar o sistema durante todo o dia, das 6h às
8: Voltar ao texto quantas vezes precisar. 22h, nas duas modalidades. Em todas as cidades que já
9: Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do aderiram ao projeto, as bicicletas estão espalhadas em pontos
autor. estratégicos.
10: Partir o texto em pedaços (parágrafos ou partes) para A cultura do uso da bicicleta como meio de locomoção não
melhor compreensão. está consolidada em nossa sociedade. Muitos ainda não sabem
11: Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) que a bicicleta já é considerada um meio de transporte, ou
do texto correspondente. desconhecem as leis que abrangem a bike. Na confusão de um
12: Cuidado com os vocábulos: destoa, não, correta, trânsito caótico numa cidade grande, carros, motocicletas,
incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; ônibus e, agora, bicicletas, misturam-se, causando, muitas
palavras que aparecem nas perguntas e que, às vezes, vezes, discussões e acidentes que poderiam ser evitados.
dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu. Ainda são comuns os acidentes que atingem ciclistas. A
13: Quando duas alternativas lhe parecem corretas, verdade é que, quando expostos nas vias públicas, eles estão
procurar a mais exata ou a mais completa. totalmente vulneráveis em cima de suas bicicletas. Por isso é
14: Quando o autor apenas sugerir uma ideia, procurar um tão importante usar capacete e outros itens de segurança. A
fundamento de lógica objetiva. maior parte dos motoristas de carros, ônibus, motocicletas e
15: Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela caminhões desconhece as leis que abrangem os direitos dos
resposta, mas a opção que melhor se enquadre no sentido do ciclistas. Mas muitos ciclistas também ignoram seus direitos e
texto. deveres. Alguém que resolve integrar a bike ao seu estilo de
16: Às vezes a etimologia ou a semelhança das palavras vida e usá-la como meio de locomoção precisa compreender
denuncia a resposta. que deverá gastar com alguns apetrechos necessários para
17: Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas poder trafegar. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro,
pelo autor, definindo o tema e a mensagem. as bicicletas devem, obrigatoriamente, ser equipadas com
18: O autor defende ideias e você deve percebê-las. campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e
19: Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito são nos pedais, além de espelho retrovisor do lado esquerdo.
importantíssimos na interpretação do texto.
20: Aumente seu vocabulário e sua cultura. Além da leitura (Bárbara Moreira, http://www.eusoufamecos.net. Adaptado)
de textos, um bom exercício para ampliar seu conhecimento
léxico, é fazer palavras cruzadas. 01. De acordo com o texto, o uso da bicicleta como meio de
21: Faça exercícios de palavras sinônimas e antônimas. locomoção nas metrópoles brasileiras
(A) decresce em comparação com Holanda e Inglaterra
Fonte: http://canaldoensino.com.br/blog/21-dicas-para-estudar- devido à falta de regulamentação.
interpretacao-de-textos (B) vem se intensificando paulatinamente e tem sido
incentivado em várias cidades.
Questões (C) tornou-se, rapidamente, um hábito cultivado pela
maioria dos moradores.
O uso da bicicleta no Brasil (D) é uma alternativa dispendiosa em comparação com os
demais meios de transporte.
A utilização da bicicleta como meio de locomoção no Brasil (E) tem sido rejeitado por consistir em uma atividade
ainda conta com poucos adeptos, em comparação com países arriscada e pouco salutar.
como Holanda e Inglaterra, por exemplo, nos quais a bicicleta
é um dos principais veículos nas ruas. Apesar disso, cada vez 02. A partir da leitura, é correto concluir que um dos
mais pessoas começam a acreditar que a bicicleta é, numa objetivos centrais do texto é
comparação entre todos os meios de transporte, um dos que (A) informar o leitor sobre alguns direitos e deveres do
oferecem mais vantagens. ciclista.
A bicicleta já pode ser comparada a carros, motocicletas e (B) convencer o leitor de que circular em uma bicicleta é
a outros veículos que, por lei, devem andar na via e jamais na mais seguro do que dirigir um carro.
calçada. Bicicletas, triciclos e outras variações são todos (C) mostrar que não há legislação acerca do uso da bicicleta
considerados veículos, com direito de circulação pelas ruas e no Brasil.
prioridade sobre os automotores.
Língua Portuguesa 4
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APOSTILAS OPÇÃO
(D) explicar de que maneira o uso da bicicleta como meio clima, acidentes de trânsito e obras nas ruas.
de locomoção se consolidou no Brasil. E com relação a todas as outras pessoas nas ruas? Algumas
(E) defender que, quando circular na calçada, o ciclista não são apenas maus motoristas, sem condições de dirigir, mas
deve dar prioridade ao pedestre. também se engajam num comportamento de risco – algumas
até agem especificamente para irritar o outro motorista ou
03. Considere o cartum de Evandro Alves. impedir que este chegue onde precisa.
Essa é a evolução de pensamento que alguém poderá ter
Afogado no Trânsito antes de passar para a ira de trânsito de fato, levando um
motorista a tomar decisões irracionais.
Dirigir pode ser uma experiência arriscada e emocionante.
Para muitos de nós, os carros são a extensão de nossa
personalidade e podem ser o bem mais valioso que possuímos.
Dirigir pode ser a expressão de liberdade para alguns, mas
também é uma atividade que tende a aumentar os níveis de
estresse, mesmo que não tenhamos consciência disso no
momento.
Dirigir é também uma atividade comunitária. Uma vez que
entra no trânsito, você se junta a uma comunidade de outros
motoristas, todos com seus objetivos, medos e habilidades ao
volante. Os psicólogos Leon James e Diane Nahl dizem que um
dos fatores da ira de trânsito é a tendência de nos
concentrarmos em nós mesmos, descartando o aspecto
(http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br) comunitário do ato de dirigir.
Como perito do Congresso em Psicologia do Trânsito, o Dr.
Considerando a relação entre o título e a imagem, é correto James acredita que a causa principal da ira de trânsito não são
concluir que um dos temas diretamente explorados no cartum os congestionamentos ou mais motoristas nas ruas, e sim
é como nossa cultura visualiza a direção agressiva. As crianças
(A) o aumento da circulação de ciclistas nas vias públicas. aprendem que as regras normais em relação ao
(B) a má qualidade da pavimentação em algumas ruas. comportamento e à civilidade não se aplicam quando
(C) a arbitrariedade na definição dos valores das multas. dirigimos um carro. Elas podem ver seus pais envolvidos em
(D) o número excessivo de automóveis nas ruas. comportamentos de disputa ao volante, mudando de faixa
(E) o uso de novas tecnologias no transporte público. continuamente ou dirigindo em alta velocidade, sempre com
pressa para chegar ao destino.
04. Considere o cartum de Douglas Vieira. Para complicar as coisas, por vários anos psicólogos
sugeriam que o melhor meio para aliviar a raiva era
Televisão descarregar a frustração. Estudos mostram, no entanto, que a
descarga de frustrações não ajuda a aliviar a raiva. Em uma
situação de ira de trânsito, a descarga de frustrações pode
transformar um incidente em uma violenta briga.
Com isso em mente, não é surpresa que brigas violentas
aconteçam algumas vezes. A maioria das pessoas está
predisposta a apresentar um comportamento irracional
quando dirige. Dr. James vai ainda além e afirma que a maior
parte das pessoas fica emocionalmente incapacitada quando
dirige. O que deve ser feito, dizem os psicólogos, é estar ciente
de seu estado emocional e fazer as escolhas corretas, mesmo
quando estiver tentado a agir só com a emoção.
Língua Portuguesa 5
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APOSTILAS OPÇÃO
Língua Portuguesa 6
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APOSTILAS OPÇÃO
molambos em tiras não encobriam lanhos, escaras e - Hera (trepadeira), era (época), era (verbo).
escalavros – a vitória tão longamente apetecida decaía de - Caça (ato de caçar), cassa (tecido) e cassa (verbo cassar =
súbito. Repugnava aquele triunfo. Envergonhava. Era, com anular).
efeito, contraproducente compensação a tão luxuosos gastos - Cessão (ato de ceder), seção (divisão, repartição) e sessão
de combates, de reveses e de milhares de vidas, o apresamento (tempo de uma reunião ou espetáculo).
daquela caqueirada humana – do mesmo passo angulhenta e
sinistra, entre trágica e imunda, passando-lhes pelos olhos, Homófonos Homográficos: iguais na escrita e na
num longo enxurro de carcaças e molambos... pronúncia.
Nem um rosto viril, nem um braço capaz de suspender uma - Caminhada (substantivo), caminhada (verbo).
arma, nem um peito resfolegante de campeador domado: - Cedo (verbo), cedo (advérbio).
mulheres, sem-número de mulheres, velhas espectrais, moças - Somem (verbo somar), somem (verbo sumir).
envelhecidas, velhas e moças indistintas na mesma fealdade, - Livre (adjetivo), livre (verbo livrar).
escaveiradas e sujas, filhos escanchados nos quadris - Pomos (substantivo), pomos (verbo pôr).
desnalgados, filhos encarapitados às costas, filhos suspensos - Alude (avalancha), alude (verbo aludir).
aos peitos murchos, filhos arrastados pelos braços, passando;
crianças, sem-número de crianças; velhos, sem-número de Parônimos
velhos; raros homens, enfermos opilados, faces túmidas e
mortas, de cera, bustos dobrados, andar cambaleante. São palavras parecidas na escrita e na pronúncia:
(CUNHA, Euclides da. Os sertões: campanha de Canudos. - coro e couro,
Edição Especial. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1980.) - cesta e sesta,
- eminente e iminente,
Em qual das alternativas abaixo NÃO há um par de - degradar e degredar,
sinônimos? - cético e séptico,
(A) Armistício – destruição - prescrever e proscrever,
(B) Claudicante – manco - descrição e discrição,
(C) Reveses – infortúnios - infligir (aplicar) e infringir (transgredir),
(D) Fealdade – feiura - sede (vontade de beber) e cede (verbo ceder),
(E) Opilados – desnutridos - comprimento e cumprimento,
- deferir (conceder, dar deferimento) e diferir (ser diferente,
Gabarito divergir, adiar),
- ratificar (confirmar) e retificar (tornar reto, corrigir),
01.B / 02.A - vultoso (volumoso, muito grande: soma vultosa) e
vultuoso (congestionado: rosto vultuoso).
Homônimos
Questões
Trata de palavras iguais na pronúncia e/ou na grafia, mas
com significados diferentes. Exemplos: 01. (Pref. Lauro Muller/SC – Auxiliar Administrativo –
- São (sadio), são (forma do verbo ser) e são (santo). FAEPESUL) Atento ao emprego dos Homônimos, analise as
- Aço (substantivo) e asso (verbo). palavras sublinhadas e identifique a alternativa CORRETA:
(A) Ainda vivemos no Brasil a descriminação racial. Isso é
Só o contexto é que determina a significação dos crime!
homônimos. A homonímia pode ser causa de ambiguidade, (B) Com a crise política, a renúncia já parecia eminente.
por isso é considerada uma deficiência dos idiomas. (C) Descobertas as manobras fiscais, os políticos irão
O que chama a atenção nos homônimos é o seu aspecto agora expiar seus crimes.
fônico (som) e o gráfico (grafia). Daí serem divididos em: (D) Em todos os momentos, para agir corretamente, é
preciso o bom censo.
Homógrafos Heterofônicos: iguais na escrita e diferentes (E) Prefiro macarronada com molho, mas sem estrato de
no timbre ou na intensidade das vogais. tomate.
- Rego (substantivo) e rego (verbo).
- Colher (verbo) e colher (substantivo). 02. (Pref. Cruzeiro/SP – Instrutor de Desenho Técnico
- Jogo (substantivo) e jogo (verbo). e Mecânico – Instituto Excelência) Assinale a alternativa em
- Apoio (verbo) e apoio (substantivo). que as palavras podem servir de exemplos de parônimos:
- Para (verbo parar) e para (preposição). (A) Cavaleiro (Homem a cavalo) – Cavalheiro (Homem
- Providência (substantivo) e providencia (verbo). gentil).
- Pelo (substantivo), pelo (verbo) e pelo (contração de (B) São (sadio) – São (Forma reduzida de Santo).
per+o). (C) Acento (sinal gráfico) – Assento (superfície onde se
senta).
Homófonos Heterográficos: iguais na pronúncia e (D) Nenhuma das alternativas.
diferentes na escrita.
- Acender (atear, pôr fogo) e ascender (subir). 03. (Prefeitura de Salvador/BA – Técnico de
- Concertar (harmonizar) e consertar (reparar, emendar). Enfermagem do Trabalho – FGV) Assinale a opção que
- Concerto (harmonia, sessão musical) e conserto (ato de mostra a frase cuja lacuna deve ser preenchida com a primeira
consertar). das formas entre parênteses.
- Cegar (tornar cego) e segar (cortar, ceifar). (A) “__________ é um homem que jamais bate numa mulher
- Apreçar (determinar o preço, avaliar) e apressar sem primeiro tirar o chapéu”. (cavaleiro / cavalheiro)
(acelerar). (B) “A indústria do __________ se beneficia do sexo, ou você
- Cela (pequeno quarto), sela (arreio) e sela (verbo selar). acha que as pessoas andariam com os jeans apertados desse
- Censo (recenseamento) e senso (juízo). jeito se não fosse pela conotação sexual?”.
- Cerrar (fechar) e serrar (cortar). (vestiário/vestuário)
- Paço (palácio) e passo (andar).
Língua Portuguesa 7
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Quando discutia, sempre levava um banho. 03. (SAMAE de Caxias do Sul/RS - Assistente de
Pois era um temperamento transbordante. Planejamento - OBJETIVA/2017)
Sua arte preferida: água-forte.
Seu provérbio predileto: "Quem tem capa, escapa".
Sua piada favorita: "Ser como o rio:
seguir o curso sem deixar o leito".
Pois estudava: engenharia hidráulica.
Quando conheceu uma moça de primeira água.
Foi na onda.
Teve que desistir dos estudos quando
já estava na bica para se formar.
Então arranjou um emprego em Ribeirão das Lajes.
Donde desceu até ser leiteiro.
Encarregado de pôr água no leite.
Ficou noivo e deu à moça uma água-marinha.
Mas ela o traiu com um escafandrista.
E fugiu sem dizer água vai.
Foi aquela água. Considerando-se a representação semântica da palavra
Desde então ele só vivia na chuva “vendo” no contexto da tirinha abaixo, é CORRETO afirmar
Virou pau de água. que ocorre:
Portanto, com hidrofobia. (A) Denotação.
Foi morar numa água-furtada. (B) Conotação.
Deu-lhe água no pulmão. (C) Homonímia.
Rim flutuante. (D) Homofonia.
Água no joelho. (E) Sinonímia.
Hidropsia.
Bolha d’água. 04. (Pref. Videira/SC - Agente Administrativo -
Gota. ASSCONPP/2016) Observe as frases abaixo:
Catarata. I. A mãe vela pelo sono do filho doente.
Morreu afogado. II. O barco à vela foi movido pelo vento.
FERNANDES, Millôr. Trinta anos de mim mesmo. Editora
Círculo do Livro: São Paulo, 1975. A palavra vela presenta vários sentidos, esta propriedade
das palavras é denominada:
O humor do texto é construído por meio do jogo entre (A) Homonímia;
palavras denotativas e conotativas. O principal recurso de (B) Polissemia;
sentido usado, portanto, foi a: (C) Sinonímia;
(A) polissemia. (D) Antonímia;
(B) ironia. (E) Nenhuma das alternativas anteriores.
(C) intertextualidade.
(D) ambiguidade. 05. (Pref. Fronteira/MG - Contador - MÁXIMA/2016)
02. (SEDUC/PI - Professor Temporário - Língua
Portuguesa - NUCEPE/2018)
Língua Portuguesa 9
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(B) O motivo da sua pergunta era eu ter dito, em uma de 03. (TJ/SP – Escrevente Técnico Judiciário – VUNESP)
minhas colunas, que hoje em dia não existiam mais vovôs e Leia o texto para responder a questão.
vovós… (primeiro parágrafo).
(C) Walter Benjamim, filósofo alemão do século XX, dizia Um pé de milho
que na modernidade o narrador da vida desapareceu.
(Penúltimo parágrafo). Aconteceu que no meu quintal, em um monte de terra
(D) A própria estrutura sobre a qual se funda a experiência trazido pelo jardineiro, nasceu alguma coisa que podia ser um
moderna – ciência, técnica, superação de tradição – agrava a pé de capim – mas descobri que era um pé de milho.
invisibilidade dos mais velhos. (Último parágrafo). Transplantei-o para o exíguo canteiro na frente da casa.
(E) Minha leitora entendeu que eu dizia que idosos devem Secaram as pequenas folhas, pensei que fosse morrer. Mas ele
se afundar na doença, na solidão e no abandono… (quarto reagiu. Quando estava do tamanho de um palmo, veio um
parágrafo). amigo e declarou desdenhosamente que na verdade aquilo era
capim. Quando estava com dois palmos veio outro amigo e
02. (PC/CE – Escrivão de Polícia Civil – VUNESP) afirmou que era cana.
Sou um ignorante, um pobre homem da cidade. Mas eu
Ficção universitária tinha razão. Ele cresceu, está com dois metros, lança as suas
folhas além do muro – e é um esplêndido pé de milho. Já viu o
Os dados do Ranking Universitário publicados em leitor um pé de milho? Eu nunca tinha visto. Tinha visto
setembro de 2013 trazem elementos para que tentemos centenas de milharais – mas é diferente. Um pé de milho
desfazer o mito, que consta da Constituição, de que pesquisa e sozinho, em um anteiro, espremido, junto do portão, numa
ensino são indissociáveis. É claro que universidades que fazem esquina de rua – não é um número numa lavoura, é um ser vivo
pesquisa tendem a reunir a nata dos especialistas, produzir e independente. Suas raízes roxas se agarra mão chão e suas
mais inovação e atrair os alunos mais qualificados, tornando- folhas longas e verdes nunca estão imóveis.
se assim instituições que se destacam também no ensino. Anteontem aconteceu o que era inevitável, mas que nos
O Ranking Universitário mostra essa correlação de forma encantou como se fosse inesperado: meu pé de milho pendoou.
cristalina: das 20 universidades mais bem avaliadas em Há muitas flores belas no mundo, e a flor do meu pé de milho
termos de ensino, 15 lideram no quesito pesquisa (e as demais não será a mais linda. Mas aquele pendão firme, vertical,
estão relativamente bem posicionadas). Das 20 que saem à beijado pelo vento do mar, veio enriquecer nosso canteirinho
frente em inovação, 15 encabeçam também a pesquisa. Daí não vulgar com uma força e uma alegria que fazem bem. É alguma
decorre que só quem pesquisa, atividade estupidamente cara, coisa de vivo que se afirma com ímpeto e certeza. Meu pé de
seja capaz de ensinar. milho é um belo gesto da terra. E eu não sou mais um medíocre
O gasto médio anual por aluno numa das três homem que vive atrás de uma chata máquina de escrever: sou
universidades estaduais paulistas, aí embutidas todas as um rico lavrador da Rua Júlio de Castilhos.
despesas que contribuem direta e indiretamente para a boa (Rubem Braga. 200 crônicas escolhidas, 2001)
pesquisa, incluindo inativos e aportes de Fapesp, CNPq e
Capes, é de R$ 46 mil (dados de 2008). Ora, um aluno do Assinale a alternativa em que, nas duas passagens, há
ProUni custa ao governo algo em torno de R$ 1.000 por ano em termos empregados em sentido figurado.
renúncias fiscais. (A) ... beijado pelo vento do mar... (3º §) / Meu pé de milho
Não é preciso ser um gênio da aritmética para perceber é um belo gesto da terra. (3º §)
que o país não dispõe de recursos para colocar os quase sete (B) Mas ele reagiu. (1º §) / ... na verdade aquilo era capim.
milhões de universitários em instituições com o padrão de (1º §)
investimento das estaduais paulistas. E o Brasil precisa (C) Secaram as pequenas folhas... (1º §) / Sou um
aumentar rapidamente sua população universitária. Nossa ignorante... (2º §)
taxa bruta de escolarização no nível superior beira os 30%, (D) Ele cresceu, está com dois metros... (2º §) / Tinha visto
contra 59% do Chile e 63% do Uruguai. centenas de milharais... (2º §)
Isso para não mencionar países desenvolvidos como EUA (E) ... lança as suas folhas além do muro... (2º §) / Há muitas
(89%) e Finlândia (92%). Em vez de insistir na ficção flores belas no mundo... (3º §)
constitucional de que todas as universidades do país precisam
dedicar-se à pesquisa, faria mais sentido aceitar o mundo 04. (IF/SC – Técnico de Laboratório)
como ele é e distinguir entre instituições de elite voltadas para Assinale a opção em que NÃO há palavra usada em sentido
a produção de conhecimento e as que se destinam a difundi-lo. conotativo.
O Brasil tem necessidade de ambas. (A) Tuas atitudes são o espelho do teu caráter.
(Hélio Schwartsman,: http://www1.folha.uol.com.br, 2013.) (B) Regras podem ser estabelecidas para uma convivência
pacífica.
Assinale a alternativa em que a expressão destacada é (C) Pipocavam palavras no texto, como se fossem rabiscos
empregada em sentido figurado. coloridos do próprio pensamento
(A) ... universidades que fazem pesquisa tendem a reunir a (D) Choviam risadas naquela peça de humor.
nata dos especialistas... (E) A sabedoria abre as portas do conhecimento.
(B) Os dados do Ranking Universitário publicados em
setembro de 2013... 05. (FAPESE - Assistente em Administração -
(C) Não é preciso ser um gênio da aritmética para perceber UFS/2018) No período “Tomara que a revolta que eu e muitos
que o país não dispõe de recursos... sentiram não morra nas redes sociais”, a forma verbal “morra”
(D) ... das 20 universidades mais bem avaliadas em termos (do verbo morrer) é:
de ensino... (A) usada em sentido denotativo;
(E) ... todas as despesas que contribuem direta e (B) 3ª. pessoa do singular do pretérito perfeito, do modo
indiretamente para a boa pesquisa... indicativo;
(C) uma flexão regular da 3ª. pessoa do singular, do
pretérito imperfeito, do modo subjuntivo;
Língua Portuguesa 11
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(D) a flexão de 3ª. pessoa do singular, do futuro do algumas vezes por mímicas, incluindo-se fisionomias. A língua
pretérito, do modo indicativo; escrita não é apenas a representação da língua falada, mas sim
(E) usada em sentido conotativo. um sistema mais disciplinado e rígido, uma vez que não conta
com o jogo fisionômico, as mímicas e o tom de voz do falante.
Gabarito No Brasil, por exemplo, todos falam a língua portuguesa,
mas existem usos diferentes da língua devido a diversos
01.D / 02.A / 03.A / 04.B / 05.E fatores. Dentre eles, destacam-se:
Língua Portuguesa 12
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Impetus, 2007.
Língua Portuguesa 13
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Metonímia: troca-se uma palavra por outra com a qual ela Paronomásia: reprodução de sons semelhantes através
se relaciona. Ocorre a metonímia quando substituímos: de palavras de significados diferentes. Exemplos:
- O autor ou criador pela obra. Exemplo: Gosto de ler “Berro pelo aterro pelo desterro
Jorge Amado (observe que o nome do autor está sendo usado Berro por seu berro pelo seu erro
no lugar de suas obras). Quero que você ganhe que você me apanhe
Sou o bezerro gritando mamãe...”
- O efeito pela causa e vice-versa. Exemplo: Ganho a vida (Caetano Veloso)
com o suor do meu rosto. (o suor é o efeito ou resultado e está
sendo usado no lugar da causa, ou seja, o “trabalho”). Figuras de Construção
- O continente pelo conteúdo. Exemplo: Ela comeu uma Dizem respeito aos desvios de padrão de concordância
caixa de doces. (= doces). quer quanto à ordem, omissões ou excessos. Dividem-se em:
- A parte pelo todo. Exemplo: Não há teto para os Zeugma: elipse especial que consiste na supressão de um
necessitados. (= a casa). termo já, anteriormente, expresso no contexto. Exemplos:
"Nós nos desejamos e (nós) não nos possuímos."
- O indivíduo pela classe ou espécie. Exemplo: Ele foi o "Foi saqueada a vila, e (foram) assassinados os partidários
judas do grupo. (= espécie dos homens traidores). dos Filipes." (Camilo Castelo Branco)
Língua Portuguesa 14
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APOSTILAS OPÇÃO
hemorragia sanguínea; protagonista principal; monopólio concordância verbal, afinal, esquadrão é palavra de natureza
exclusivo. coletiva (coletivo de aviões) e, mais uma vez por questões
estilísticas, o autor preferiu à regra, na qual se baseia a
Ruptura Gramática Normativa, o livre voar de suas ideias.
Anacoluto: a construção do período deixa um ou mais
termos sem função sintática. Dê atenção especial porque o c) De Pessoa: sujeito e verbo não concordam entre si. Ex.:
anacoluto é parecido com o pleonasmo, ou melhor, na “A gente não sabemos escolher presidente.”
tentativa de um pleonasmo sintático, muitas vezes, acaba-se “A gente não sabemos tomar conta da gente."
por criar a ruptura. Exemplo: (Ultraje a Rigor)
"Os meus vizinhos, não confio mais neles." - a função Nos casos de silepse de pessoa há, por parte do autor, uma
sintática de os meus vizinhos é nula, não há; entretanto, se clara intromissão, característica do discurso indireto livre,
houvesse preposição (Nos meus vizinhos, não confio mais quando, ao informar, o emissor se coloca como parte da ação.
neles), o termo seria objeto indireto, enquanto neles seria o
objeto indireto pleonástico. Figuras de Pensamento
b) De Número: singular e plural não concordam entre si. Hipérbole: é a figura do exagero, a fim de proporcionar
Ex.: "O esquadrão sobrevoaram o céu azul daquela manhã uma imagem chocante ou emocionante. Exemplos:
de verão." "Rios te correrão dos olhos, se chorares!" (Olavo Bilac)
Ocorre algo semelhante na silepse de número, apenas se "Existem mil maneiras de preparar Neston."
ressalve que nesses casos o 'desprezo' se dá quanto à
Língua Portuguesa 15
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APOSTILAS OPÇÃO
Eufemismo: Figura que atenua ideias desagradáveis ou 03. (Pref. de Itaquitinga/PE - Técnico em Enfermagem
penosas. Exemplos: - IDHTEC/2016)
"E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir
Deus lhe pague." (Chico Buarque) MAMÃ NEGRA (Canto de esperança)
Paz derradeira = morte
Tua presença, minha Mãe - drama vivo duma Raça, Drama
"Aquele homem de índole duvidosa apropriou-se (ladrão) de carne e sangue Que a Vida escreveu com a pena dos séculos!
indevidamente dos meus pertences." (roubou) Pelo teu regaço, minha Mãe, Outras gentes embaladas à voz da
ternura ninadas do teu leite alimentadas de bondade e poesia
Disfemismo: expressão grosseira em lugar de outra, de música ritmo e graça... santos poetas e sábios... Outras
suave, branda. Exemplo: gentes... não teus filhos, que estes nascendo alimárias
“Você não passa de um porco ... um pobretão.” semoventes, coisas várias, mais são filhos da desgraça: a
enxada é o seu brinquedo trabalho escravo - folguedo... Pelos
Personificação ou Prosopopeia: Consiste em dar vida a teus olhos, minha Mãe Vejo oceanos de dor Claridades de sol-
seres inanimados. Exemplos: posto, paisagens Roxas paisagens Mas vejo (Oh! se vejo! ...) mas
"O vento beija meus cabelos vejo também que a luz roubada aos teus [olhos, ora esplende
As ondas lambem minhas pernas demoniacamente tentadora - como a Certeza... cintilantemente
O sol abraça o meu corpo." firme - como a Esperança... em nós outros, teus filhos, gerando,
(Lulu Santos - Nelson Motta) formando, anunciando - o dia da humanidade.
(Viriato da Cruz. Poemas, 1961, Lisboa, Casa dos Estudantes do Império)
"Sob o sol respira o mar,
dedilhando as ondas, belo olhar. O poema, Mamã Negra:
Faiscando espumas, lágrimas (A) É uma metáfora para a pátria sendo referência de um
saúdam sereias amantes: país africano que foi colonizado e teve sua população
Te escutam, te amam, te lambem." escravizada.
(Nel de Moraes) (B) É um vocativo e clama pelos efeitos negativos da
escravização dos povos africanos.
Reificação: consiste em 'coisificar' os seres humanos. (C) É a referência resumida a todo o povo que compõe um
Exemplo: "Tia, já botei os candidatos na lista." país libertado depois de séculos de escravidão.
(D) É o sofrimento que acometeu todo o povo que ficou na
Lítotes: consiste em negar por afirmação ou vice-versa. terra e teve seus filhos levados pelo colonizador.
Exemplos: (E) É a figura do colonizador que mesmo exercendo o
"Ela até que não é feia." -logo, é bonita! poder por meio da opressão foi “ninado “ela Mamã Negra.
"Você está exagerando. Não subestime a sua inteligência."
- porque ela é inteligente. 04. (Pref. de Florianópolis/SC - Auxiliar de Sala -
FEPESE/2016) Analise as frases abaixo:
Questões
1. “Calções negros corriam, pulavam durante o jogo.”
01. (IF/PA - Assistente em Administração - 2. A mulher conquistou o seu lugar!
FUNRIO/2016) “Quero um poema ainda não pensado, / que 3. Todo cais é uma saudade de pedra.
inquiete as marés de silêncio da palavra ainda não escrita nem 4. Os microfones foram implacáveis com os novos artistas.
pronunciada, / que vergue o ferruginoso canto do oceano / e
reviva a ruína que são as poças d’água. / Quero um poema para Assinale a alternativa que corresponde correta e
vingar minha insônia.” (Olga Savary, “Insônia”) sequencialmente às figuras de linguagem apresentadas:
(A) metáfora, metonímia, metáfora, metonímia
Nesses versos finais do poema, encontramos as seguintes (B) metonímia, metonímia, metáfora, metáfora
figuras de linguagem: (C) metonímia, metonímia, metáfora, metonímia
(A) silepse e zeugma (D) metonímia, metáfora, metonímia, metáfora
(B) eufemismo e ironia. (E) metáfora, metáfora, metonímia, metáfora
(C) prosopopeia e metáfora.
(D) aliteração e polissíndeto. 05. (COMLURB - Técnico de Segurança do Trabalho -
(E) anástrofe e aposiopese. IBFC/2016) Leia o poema abaixo e assinale a alternativa que
indica a figura de linguagem presente no texto:
02. (IF/PA - Auxiliar em Administração -
FUNRIO/2016) “Eu sou de lá / Onde o Brasil verdeja a alma e Amor é fogo que arde sem se ver
o rio é mar / Eu sou de lá / Terra morena que eu amo tanto, Amor é fogo que arde sem se ver;
meu Pará.” (Pe. Fábio de Melo, “Eu Sou de Lá”) É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
Nesse trecho da canção gravada por Fafá de Belém, É dor que desatina sem doer;
encontramos a seguinte figura de linguagem: (Camões)
(A) antítese.
(B) eufemismo. (A) Onomatopeia
(C) ironia (B) Metáfora
(D) metáfora (C) Personificação
(E) silepse. (D) Pleonasmo
Respostas
01.C / 02.D / 03.A / 04.C / 05.B
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APOSTILAS OPÇÃO
Uma das propriedades que distinguem um texto de um - São anafóricos ou catafóricos os pronomes
amontoado de frases é a relação existente entre os elementos demonstrativos, os pronomes relativos, certos advérbios ou
que os constituem. A coesão textual é a ligação entre palavras, locuções adverbiais (nesse momento, então, lá), o verbo fazer,
expressões ou frases do texto. Ela manifesta-se por elementos o artigo definido, os pronomes pessoais de 3ª pessoa (ele, o, a,
gramaticais, que servem para estabelecer vínculos entre os os, as, lhe, lhes), os pronomes indefinidos. Exemplos:
componentes do texto. Observe:
- O pronome relativo “quem” retoma o substantivo mestre.
“O iraquiano leu sua declaração num bloquinho comum de “Ele era muito diferente de seu mestre, a quem sucedera na
anotações, que segurava na mão.” cátedra de Sociologia na Universidade de São Paulo.”
Nesse período, o pronome relativo “que” estabelece - O pronome pessoal “elas” recupera o substantivo pessoas;
conexão entre as duas orações. o pronome pessoal “o” retoma o nome Machado de Assis.
Se tivermos: “O iraquiano leu sua declaração num “As pessoas simplificam Machado de Assis; elas o veem como
bloquinho comum de anotações e segurava na mão, retomando um descrente do amor e da amizade.”
na segunda um dos termos da primeira: bloquinho. O pronome
relativo é um elemento coesivo, e a conexão entre as duas - O numeral “ambos” retoma a expressão os dois homens.
orações, um fenômeno de coesão. Leia o texto que segue: “Os dois homens caminhavam pela calçada, ambos trajando
roupa escura.”
Arroz-doce da infância
- O advérbio “lá” recupera a expressão ao cinema.
Ingredientes “Fui ao cinema domingo e, chegando lá, fiquei desanimado
1 litro de leite desnatado com a fila.”
150g de arroz cru lavado
1 pitada de sal - A forma verbal “fará” retoma a perífrase verbal vai
4 colheres (sopa) de açúcar inaugurar e seu complemento.
1 colher (sobremesa) de canela em pó “O governador vai pessoalmente inaugurar a creche dos
funcionários do palácio, e o fará para demonstrar seu apreço
Preparo aos servidores.”
Em uma panela ferva o leite, acrescente o arroz, a pitada de
sal e mexa sem parar até cozinhar o arroz. Adicione o açúcar e - Em princípio, o termo a que “o” anafórico se refere deve
deixe no fogo por mais 2 ou 3 minutos. Despeje em um recipiente, estar presente no texto, senão a coesão fica comprometida,
polvilhe a canela. Sirva. como neste exemplo:
Cozinha Clássica Baixo Colesterol, nº4. São Paulo, InCor, “André é meu grande amigo. Começou a namorá-la há vários
agosto de 1999,. meses.”
Toda receita culinária tem duas partes: lista dos A rigor, não se pode dizer que o pronome “la” seja um
ingredientes e modo de preparar. As informações anafórico, pois não está retomando nenhuma das palavras
apresentadas na primeira são retomadas na segunda. Nesta, os citadas antes. Exatamente por isso, o sentido da frase fica
nomes mencionados pela primeira vez na lista de ingredientes totalmente prejudicado: não há possibilidade de se
vêm precedidos de artigo definido, o qual exerce, entre outras depreender o sentido desse pronome.
funções, a de indicar que o termo determinado por ele se refere Pode ocorrer, no entanto, que o anafórico não se refira a
ao mesmo ser a que uma palavra idêntica já fizera menção. nenhuma palavra citada anteriormente no interior do texto,
No nosso texto, por exemplo, quando se diz que se adiciona mas que possa ser inferida por certos pressupostos típicos da
o açúcar, o artigo relaciona ao açúcar citado na primeira parte. cultura em que se inscreve o texto. É o caso de um exemplo
Se dissesse apenas adicione açúcar, deveria adicionar mais como este:
além do citado anteriormente, pois se trataria de outro açúcar, “O casamento teria sido às 20 horas. O noivo já estava
diverso daquele citado no rol dos ingredientes. desesperado, porque eram 21 horas e ela não havia
Há dois tipos principais de mecanismos de coesão: comparecido.”
retomada ou antecipação de palavras, expressões ou
frases e encadeamento de segmentos. Por dados do contexto cultural, sabe-se que o pronome
“ela” é um anafórico que só pode estar-se referindo à palavra
Retomada ou Antecipação por meio de uma palavra noiva. Num casamento, estando presente o noivo, o desespero
gramatical (pronome, verbos ou advérbios) só pode ser pelo atraso da noiva (representada por “ela” no
exemplo citado).
“No mercado de trabalho brasileiro, ainda hoje não há total
igualdade entre homens e mulheres: estas ainda ganham menos - O artigo indefinido (um, uma, uns, umas) serve
do que aqueles em cargos equivalentes.” geralmente para introduzir informações novas ao texto.
Quando elas forem retomadas, deverão ser precedidas do
Nesse período, o pronome demonstrativo “estas” retoma o artigo definido (o, a, os, as), pois este é que tem a função de
termo mulheres, enquanto “aqueles” recupera a palavra indicar que o termo por ele determinado é idêntico, em termos
homens. de valor referencial, a um termo já mencionado.
Língua Portuguesa 17
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APOSTILAS OPÇÃO
“O encarregado da limpeza encontrou uma carteira na sala Os dois períodos estão relacionados pelo hiperônimo
de espetáculos. Curiosamente, a carteira tinha muito dinheiro astros, que recupera os hipônimos estrelas, planetas, satélites.
dentro, mas nem um documento sequer.”
“Eles (os alquimistas) acreditavam que o organismo do
- Quando, em dado contexto, o anafórico pode referir-se a homem era regido por humores (fluidos orgânicos) que
dois termos distintos, há uma ruptura de coesão, porque percorriam, ou apenas existiam, em maior ou menor intensidade
ocorre uma ambiguidade insolúvel. É preciso que o texto seja em nosso corpo. Eram quatro os humores: o sangue, a fleuma
escrito de tal forma que o leitor possa determinar exatamente (secreção pulmonar), a bile amarela e a bile negra. E eram
qual é a palavra retomada pelo anafórico. também estes quatro fluidos ligados aos quatro elementos
fundamentais: ao Ar (seco), à Água (úmido), ao Fogo (quente) e
- O anafórico “sua” pode estar-se referindo tanto à palavra à Terra (frio), respectivamente.”
ator quanto a diretor. Ziraldo. In: Revista Vozes, nº3, abril de 1970, p.18.
“Durante o ensaio, o ator principal brigou com o diretor por Nesse texto, a ligação entre o segundo e o primeiro
causa da sua arrogância.” períodos se faz pela repetição da palavra humores; entre o
terceiro e o segundo se faz pela utilização do sinônimo fluidos.
- Não se sabe se o anafórico “que” está se referindo ao É preciso manejar com muito cuidado a repetição de
termo amiga ou a ex-namorado no exemplo abaixo. palavras, pois, se ela não for usada para criar um efeito de
Permutando o anafórico “que” por “o qual” ou “a qual”, essa sentido de intensificação, constituirá uma falha de estilo.
ambiguidade seria desfeita. No trecho transcrito a seguir por exemplo, fica claro o uso
“André brigou com o ex-namorado de uma amiga, que da repetição da palavra vice e outras parecidas (vicissitudes,
trabalha na mesma firma.” vicejam, viciem), com a evidente intenção de ridicularizar a
condição secundária que um provável flamenguista atribui ao
Retomada por palavra lexical - (substantivo, adjetivo Vasco e ao seu Vice-presidente:
ou verbo)
“Recebi por esses dias um e-mail com uma série de piadas
Uma palavra pode ser retomada, quer por uma repetição, sobre o pouco simpático Eurico Miranda. Faltam-me provas,
quer por uma substituição por sinônimo, hiperônimo, mas tudo leva a crer que o remetente seja um flamenguista.”
hipônimo ou antonomásia.
Sinônimo: é o nome que se dá a uma palavra que possui o Segundo o texto, Eurico nasceu para ser vice: é vice-
mesmo sentido que outra, ou sentido bastante aproximado: presidente do clube, vice-campeão carioca e bi-vice-campeão
injúria e afronta, alegre e contente. mundial. E isso sem falar do vice no Carioca de futsal, no
Hiperônimo: é um termo que mantém com outro uma Carioca de basquete, no Brasileiro de basquete e na Taça
relação do tipo contém/está contido; Guanabara. São vicissitudes que vicejam. Espero que não
Hipônimo: é uma palavra que mantém com outra uma viciem.
relação do tipo está contido/contém. O significado do termo
rosa está contido no de flor e o de flor contém o de rosa, pois José Roberto Torero. In: Folha de S. Paulo, 2000.
toda rosa é uma flor, mas nem toda flor é uma rosa. Flor é, pois,
hiperônimo de rosa, e esta palavra é hipônimo daquela. A elipse é o apagamento de um segmento de frase que
Antonomásia: é a substituição de um nome próprio por pode ser facilmente recuperado pelo contexto. Também
um nome comum ou de um comum por um próprio. Ela ocorre, constitui um expediente de coesão, pois é o apagamento de um
principalmente, quando uma pessoa célebre é designada por termo que seria repetido, e o preenchimento do vazio deixado
uma característica notória ou quando o nome próprio de uma pelo termo apagado (=elíptico) exige, necessariamente, que se
personagem famosa é usado para designar outras pessoas que faça correlação com outros termos presentes no contexto, ou
possuam a mesma característica que a distingue: referidos na situação em que se desenrola a fala.
Vejamos estes versos do poema “Círculo vicioso”, de
“O rei do futebol (=Pelé) só podia ser um brasileiro.” Machado de Assis:
“O herói de dois mundos (=Garibaldi) foi lembrado numa
recente minissérie de tevê.” (...)
*Referência ao fato notório de Giuseppe Garibaldi haver Mas a lua, fitando o sol, com azedume:
lutado pela liberdade na Europa e na América.
“Mísera! Tivesse eu aquela enorme, aquela
“Ele é um Hércules.” (=um homem muito forte). Claridade imorta, que toda a luz resume!”
*Referência à força física que caracteriza o herói grego Obra completa. Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 1979, VIII,
Hércules.
Nesse caso, o verbo dizer, que seria enunciado antes
“Um presidente da República tem uma agenda de trabalho daquilo que disse a lua, isto é, antes das aspas, fica
extremamente carregada. Deve receber ministros, subentendido, é omitido por ser facilmente presumível.
embaixadores, visitantes estrangeiros, parlamentares; precisa a Qualquer segmento da frase pode sofrer elipse. Veja que,
todo o momento tomar graves decisões que afetam a vida de no exemplo abaixo, é o sujeito meu pai que vem elidido (ou
muitas pessoas; necessita acompanhar tudo o que acontece no apagado) antes de sentiu e parou:
Brasil e no mundo. Um presidente deve começar a trabalhar ao
raiar do dia e terminar sua jornada altas horas da noite.” “Meu pai começou a andar novamente, sentiu a pontada no
peito e parou.”
A repetição do termo presidente estabelece a coesão entre
o último período e o que vem antes dele. Pode ocorrer também elipse por antecipação. No exemplo
que segue, aquela promoção é complemento tanto de querer
“Observava as estrelas, os planetas, os satélites. Os astros quanto de desejar, no entanto aparece apenas depois do
sempre o atraíram.” segundo verbo:
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APOSTILAS OPÇÃO
“Ficou muito deprimido com o fato de ter sido preterido. uma escala argumentativa (por exemplo, fazer uma faculdade)
Afinal, queria muito, desejava ardentemente aquela promoção.” e que se está usando o argumento menos forte da escala no
sentido de provar a afirmação anterior; no máximo e quando
Quando se faz essa elipse por antecipação com verbos que muito estabelecem ligação entre argumentos de valor
têm regência diferente, a coesão é rompida. Por exemplo, não depreciativo.
se deve dizer “Conheço e gosto deste livro”, pois o verbo
conhecer rege complemento não introduzido por preposição, e - Conjunção Argumentativa: há operadores que
a elipse retoma o complemento inteiro, portanto teríamos uma assinalam uma conjunção argumentativa, ou seja, ligam um
preposição indevida: “Conheço (deste livro) e gosto deste livro”. conjunto de argumentos orientados em favor de uma dada
Em “Implico e dispenso sem dó os estranhos palpiteiros”, conclusão: e, também, ainda, nem, não só... mas também, tanto...
diferentemente, no complemento em elipse faltaria a como, além de, a par de.
preposição “com” exigida pelo verbo implicar.
Nesses casos, para assegurar a coesão, o recomendável é “Se alguém pode tomar essa decisão é você. Você é o diretor
colocar o complemento junto ao primeiro verbo, respeitando da escola, é muito respeitado pelos funcionários e também é
sua regência, e retomá-lo após o segundo por um anafórico, muito querido pelos alunos.”
acrescentando a preposição devida (Conheço este livro e gosto Arrolam-se três argumentos em favor da tese que é o
dele) ou eliminando a indevida (Implico com estranhos interlocutor quem pode tomar uma dada decisão. O último
palpiteiros e os dispenso sem dó). deles é introduzido por “e também”, que indica um argumento
final na mesma direção argumentativa dos precedentes.
Coesão por Conexão Esses operadores introduzem novos argumentos; não
Há na língua uma série de palavras ou locuções que são significam, em hipótese nenhuma, a repetição do que já foi
responsáveis pela concatenação ou relação entre segmentos dito. Ou seja, só podem ser ligados com conectores de
do texto. Esses elementos denominam-se conectores ou conjunção segmentos que representam uma progressão
operadores discursivos. Por exemplo: visto que, até, ora, no discursiva. É possível dizer “Disfarçou as lágrimas que o
entanto, contudo, ou seja. assaltaram e continuou seu discurso”, porque o segundo
Note-se que eles fazem mais do que ligar partes do texto: segmento indica um desenvolvimento da exposição. Não teria
estabelecem entre elas relações semânticas de diversos tipos, cabimento usar operadores desse tipo para ligar dois
como contrariedade, causa, consequência, condição, segmentos como “Disfarçou as lágrimas que o assaltaram e
conclusão, etc. Essas relações exercem função argumentativa escondeu o choro que tomou conta dele”.
no texto, por isso os operadores discursivos não podem ser
usados indiscriminadamente. - Disjunção Argumentativa: há também operadores que
Na frase “O time apresentou um bom futebol, mas não indicam uma disjunção argumentativa, ou seja, fazem uma
alcançou a vitória”, por exemplo, o conector “mas” está conexão entre segmentos que levam a conclusões opostas, que
adequadamente usado, pois ele liga dois segmentos com têm orientação argumentativa diferente: ou, ou então, quer...
orientação argumentativa contrária. Se fosse utilizado, nesse quer, seja... seja, caso contrário, ao contrário.
caso, o conector “portanto”, o resultado seria um paradoxo
semântico, pois esse operador discursivo liga dois segmentos “Não agredi esse imbecil. Ao contrário, ajudei a separar a
com a mesma orientação argumentativa, sendo o segmento briga, para que ele não apanhasse.”
introduzido por ele a conclusão do anterior.
O argumento introduzido por ao contrário é diretamente
- Gradação: há operadores que marcam uma gradação oposto àquele de que o falante teria agredido alguém.
numa série de argumentos orientados para uma mesma
conclusão. Dividem-se eles, em dois subtipos: os que indicam - Conclusão: existem operadores que marcam uma
o argumento mais forte de uma série: até, mesmo, até mesmo, conclusão em relação ao que foi dito em dois ou mais
inclusive, e os que subentendem uma escala com argumentos enunciados anteriores (geralmente, uma das afirmações de
mais fortes: ao menos, pelo menos, no mínimo, no máximo, que decorre a conclusão fica implícita, por manifestar uma voz
quando muito. geral, uma verdade universalmente aceita): logo, portanto, por
conseguinte, pois (o pois é conclusivo quando não encabeça a
“Ele é um bom conferencista: tem uma voz bonita, é bem oração).
articulado, conhece bem o assunto de que fala e é até sedutor.”
“Essa guerra é uma guerra de conquista, pois visa ao
Toda a série de qualidades está orientada no sentido de controle dos fluxos mundiais de petróleo. Por conseguinte, não é
comprovar que ele é bom conferencista; dentro dessa série, ser moralmente defensável.”
sedutor é considerado o argumento mais forte.
Por conseguinte introduz uma conclusão em relação à
“Ele é ambicioso e tem grande capacidade de trabalho. afirmação exposta no primeiro período.
Chegará a ser pelo menos diretor da empresa.”
- Comparação: outros importantes operadores
Pelo menos introduz um argumento orientado no mesmo discursivos são os que estabelecem uma comparação de
sentido de ser ambicioso e ter grande capacidade de trabalho; igualdade, superioridade ou inferioridade entre dois
por outro lado, subentende que há argumentos mais fortes elementos, com vistas a uma conclusão contrária ou favorável
para comprovar que ele tem as qualidades requeridas dos que a certa ideia: tanto... quanto, tão... como, mais... (do) que.
vão longe (por exemplo, ser presidente da empresa) e que se
está usando o menos forte; ao menos, pelo menos e no mínimo “Os problemas de fuga de presos serão tanto mais graves
ligam argumentos de valor positivo. quanto maior for a corrupção entre os agentes penitenciários.”
“Ele não é bom aluno. No máximo vai terminar o segundo O comparativo de igualdade tem no texto uma função
grau.” argumentativa: mostrar que o problema da fuga de presos
No máximo introduz um argumento orientado no mesmo cresce à medida que aumenta a corrupção entre os agentes
sentido de ter muita dificuldade de aprender; supõe que há penitenciários; por isso, os segmentos podem até ser
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APOSTILAS OPÇÃO
permutáveis do ponto de vista sintático, mas não o são do determinada conclusão, para, em seguida, apresentar um
ponto de vista argumentativo, pois não há igualdade argumento decisivo para uma conclusão contrária.
argumentativa proposta: Com as conjunções concessivas, a orientação
argumentativa que predomina é a do segmento não
“Tanto maior será a corrupção entre os agentes introduzido pela conjunção.
penitenciários quanto mais grave for o problema da fuga de
presos”. “Embora haja conexão entre saber escrever e saber
gramática, trata-se de capacidades diferentes.”
Muitas vezes a permutação dos segmentos leva a
conclusões opostas: Imagine-se, por exemplo, o seguinte A oração iniciada por “embora” apresenta uma orientação
diálogo entre o diretor de um clube esportivo e o técnico de argumentativa no sentido de que saber escrever e saber
futebol: gramática são duas coisas interligadas; a oração principal
conduz à direção argumentativa contrária.
“__Precisamos promover atletas das divisões de base para Quando se utilizam conjunções concessivas, a estratégia
reforçar nosso time. argumentativa é a de introduzir no texto um argumento que,
__Qualquer atleta das divisões de base é tão bom quanto os embora tido como verdadeiro, será anulado por outro mais
do time principal.” forte com orientação contrária.
A diferença entre as adversativas e as concessivas,
Nesse caso, o argumento do técnico é a favor da promoção, portanto, é de estratégia argumentativa. Compare os seguintes
pois ele declara que qualquer atleta das divisões de base tem, períodos:
pelo menos, o mesmo nível dos do time principal, o que
significa que estes não primam exatamente pela excelência em “Por mais que o exército tivesse planejado a operação
relação aos outros. (argumento mais fraco), a realidade mostrou-se mais complexa
Suponhamos, agora, que o técnico tivesse invertido os (argumento mais forte).”
segmentos na sua fala: “O exército planejou minuciosamente a operação
(argumento mais fraco), mas a realidade mostrou-se mais
“__Qualquer atleta do time principal é tão bom quanto os das complexa (argumento mais forte).”
divisões de base.”
- Argumento Decisivo: há operadores discursivos que
Nesse caso, seu argumento seria contra a necessidade da introduzem um argumento decisivo para derrubar a
promoção, pois ele estaria declarando que os atletas do time argumentação contrária, mas apresentando-o como se fosse
principal são tão bons quanto os das divisões de base. um acréscimo, como se fosse apenas algo mais numa série
argumentativa: além do mais, além de tudo, além disso,
- Explicação ou Justificativa: há operadores que ademais.
introduzem uma explicação ou uma justificativa em relação ao
que foi dito anteriormente: porque, já que, que, pois. “Ele está num período muito bom da vida: começou a
namorar a mulher de seus sonhos, foi promovido na empresa,
“Já que os Estados Unidos invadiram o Iraque sem recebeu um prêmio que ambicionava havia muito tempo e, além
autorização da ONU, devem arcar sozinhos com os custos da disso, ganhou uma bolada na loteria.”
guerra.”
O operador discursivo introduz o que se considera a prova
Já que inicia um argumento que dá uma justificativa para a mais forte de que “Ele está num período muito bom da vida”; no
tese de que os Estados Unidos devam arcar sozinhos com o entanto, essa prova é apresentada como se fosse apenas mais
custo da guerra contra o Iraque. uma.
“O atleta pode cair por causa do impacto, mas se levanta “Ele é um técnico retranqueiro, como aliás o são todos os que
mais decidido a vencer.” atualmente militam no nosso futebol.
Nesse caso, a primeira oração conduz a uma conclusão O conector introduz uma generalização ao que foi
negativa sobre um processo ocorrido com o atleta, enquanto a afirmado: não “ele”, mas todos os técnicos do nosso futebol são
começada pela conjunção “mas” leva a uma conclusão positiva. retranqueiros.
Essa segunda orientação é a mais forte.
Compare-se, por exemplo, “Ela é simpática, mas não é - Especificação ou Exemplificação: também há
bonita” com “Ela não é bonita, mas é simpática”. No primeiro operadores que marcam uma especificação ou uma
caso, o que se quer dizer é que a simpatia é suplantada pela exemplificação do que foi afirmado anteriormente: por
falta de beleza; no segundo, que a falta de beleza perde exemplo, como.
relevância diante da simpatia. Quando se usam as conjunções
adversativas, introduz-se um argumento com vistas à
Língua Portuguesa 20
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APOSTILAS OPÇÃO
“A violência não é um fenômeno que está disseminado de forma ligeira, donde se desdobram até o pavimento
apenas entre as camadas mais pobres da população. Por bambolins de cassa finíssima. (...) Do outro lado, há uma lareira,
exemplo, é crescente o número de jovens da classe média que não de fogo, que o dispensa nosso ameno clima fluminense,
estão envolvidos em toda sorte de delitos, dos menos aos mais ainda na maior força do inverno.”
graves.” José de Alencar. Senhora. São Paulo, FTD, 1992, p. 77.
Por exemplo assinala que o que vem a seguir especifica, - Sequenciadores de Ordem: são os que assinalam a
exemplifica a afirmação de que a violência não é um fenômeno ordem dos assuntos numa exposição: primeiramente, em
adstrito aos membros das “camadas mais pobres da segunda, a seguir, finalmente, etc.
população”.
“Para mostrar os horrores da guerra, falarei, inicialmente,
- Retificação ou Correção: há ainda os que indicam uma das agruras por que passam as populações civis; em seguida,
retificação, uma correção do que foi afirmado antes: ou melhor, discorrerei sobre a vida dos soldados na frente de batalha;
de fato, pelo contrário, ao contrário, isto é, quer dizer, ou seja, finalmente, exporei suas consequências para a economia
em outras palavras. mundial e, portanto, para a vida cotidiana de todos os
habitantes do planeta.”
“Vou-me casar neste final de semana. Ou melhor, vou passar
a viver junto com minha namorada.” - Sequenciadores para Introdução: são os que, na
conversação principalmente, servem para introduzir um tema
O conector inicia um segmento que retifica o que foi dito ou mudar de assunto: a propósito, por falar nisso, mas voltando
antes. ao assunto, fazendo um parêntese, etc.
Esses operadores servem também para marcar um
esclarecimento, um desenvolvimento, uma redefinição do “Joaquim viveu sempre cercado do carinho de muitas
conteúdo enunciado anteriormente. pessoas. A propósito, era um homem que sabia agradar às
mulheres.”
“A última tentativa de proibir a propaganda de cigarros nas
corridas de Fórmula 1 não vingou. De fato, os interesses dos - Operadores discursivos não explicitados: se o texto for
fabricantes mais uma vez prevaleceram sobre os da saúde.” construído sem marcadores de sequenciação, o leitor deverá
inferir, a partir da ordem dos enunciados, os operadores
O conector introduz um esclarecimento sobre o que foi dito discursivos não explicitados na superfície textual. Nesses
antes. casos, os lugares dos diferentes conectores estarão indicados,
Servem ainda para assinalar uma atenuação ou um reforço na escrita, pelos sinais de pontuação: ponto-final, vírgula,
do conteúdo de verdade de um enunciado. ponto-e-vírgula, dois-pontos.
“Quando a atual oposição estava no comando do país, não “A reforma política é indispensável. Sem a existência da
fez o que exige hoje que o governo faça. Ao contrário, suas fidelidade partidária, cada parlamentar vota segundo seus
políticas iam na direção contrária do que prega atualmente. interesses e não de acordo com um programa partidário. Assim,
não há bases governamentais sólidas.”
O conector introduz um argumento que reforça o que foi
dito antes. Esse texto contém três períodos. O segundo indica a causa
de a reforma política ser indispensável. Portanto o ponto-final
- Explicação: há operadores que desencadeiam uma do primeiro período está no lugar de um porque.
explicação, uma confirmação, uma ilustração do que foi
afirmado antes: assim, desse modo, dessa maneira. A língua tem um grande número de conectores e
sequenciadores. Apresentamos os principais e explicamos sua
“O exército inimigo não desejava a paz. Assim, enquanto se função. É preciso ficar atento aos fenômenos de coesão.
processavam as negociações, atacou de surpresa.” Mostramos que o uso inadequado dos conectores e a utilização
inapropriada dos anafóricos ou catafóricos geram rupturas na
O operador introduz uma confirmação do que foi afirmado coesão, o que leva o texto a não ter sentido ou, pelo menos, a
antes. não ter o sentido desejado. Outra falha comum no que tange a
coesão é a falta de partes indispensáveis da oração ou do
Coesão por Justaposição período. Analisemos este exemplo:
É a coesão que se estabelece com base na sequência dos
enunciados, marcada ou não com sequenciadores. “As empresas que anunciaram que apoiariam a campanha
de combate à fome que foi lançada pelo governo federal.”
- Sequenciadores Temporais: são os indicadores de
anterioridade, concomitância ou posterioridade: dois meses O período compõe-se de:
depois, uma semana antes, um pouco mais tarde, etc. (são - As empresas;
utilizados predominantemente nas narrações). - que anunciaram (oração subordinada adjetiva restritiva
da primeira oração);
“Uma semana antes de ser internado gravemente doente, - que apoiariam a campanha de combate à fome (oração
ele esteve conosco. Estava alegre e cheio de planos para o subordinada substantiva objetiva direta da segunda oração);
futuro.” - que foi lançada pelo governo federal (oração subordinada
adjetiva restritiva da terceira oração).
- Sequenciadores Espaciais: são os indicadores de posição
relativa no espaço: à esquerda, à direita, junto de, etc. (são Observe-se que falta o predicado da primeira oração.
usados principalmente nas descrições). Quem escreveu o período começou a encadear orações
subordinadas e “esqueceu-se” de terminar a principal.
“A um lado, duas estatuetas de bronze dourado, Quebras de coesão desse tipo são mais comuns em
representando o amor e a castidade, sustentam uma cúpula oval períodos longos. No entanto, mesmo quando se elaboram
Língua Portuguesa 21
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APOSTILAS OPÇÃO
períodos curtos é preciso cuidar para que sejam 03. (TER/PI – Analista Judiciário – CESPE/2016)
sintaticamente completos e para que suas partes estejam bem
conectadas entre si.
Para que um conjunto de frases constitua um texto, não
basta que elas estejam coesas: se não tiverem unidade de
sentido, mesmo que aparentemente organizadas, elas não
passarão de um amontoado injustificado.
Todas as frases são coesas. O hiperônimo cidade retoma o Na história em quadrinhos, a coesão e a coerência textuais
substantivo São Paulo, estabelecendo uma relação entre o são estabelecidas por meio
segundo e o primeiro períodos. O pronome “ela” recupera a
palavra cidade, vinculando o terceiro ao segundo período. O (A) da retomada do termo “informação”, no último
operador também realiza uma conjunção argumentativa, quadrinho.
relacionando o quarto período ao terceiro. No entanto, esse (B) da explicitação das formas existentes no mundo que,
conjunto não é um texto, pois não apresenta unidade de em tese, poderiam equivaler a vida.
sentido, isto é, não tem coerência. A coesão, portanto, é (C) do questionamento acerca do que vem a ser vida.
condição necessária, mas não suficiente, para produzir um (D) da resposta ao próprio questionamento do indivíduo
texto. do primeiro quadrinho.
(E) das formas alfabéticas do segundo quadrinho.
Questões
04. (UFMS – Assistente em Administração –
01. (CRP 2º Região PE - Assistente Administrativo - UFMS/2016)
Quadrix/2018)
Concurso marca 400 anos da morte de Shakespeare
Vídeos que melhor mostrarem a atualidade da obra do
dramaturgo inglês serão premiados com viagem ao Reino
Unido e vale-presente
Língua Portuguesa 22
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APOSTILAS OPÇÃO
formada pela preposição “por” e pelo pronome interrogativo (C) “O fotógrafo grego diz que a experiência de ver o
“que” pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, pela sofrimento [...]” (4º§)
expressão “por qual motivo”. (D) “[...] onde milhares de refugiados pisam pela primeira
(D) Entre as marcas de coesão referencial do texto, está o vez em território europeu.” (1º§)
uso dos pronomes “sua” em “Passados 400 anos da sua morte”
e “essa” em “É essa a pergunta que embala o concurso”. (1º 06. (Pref. de Niterói/RJ – Administrador –
parágrafo) COSEAC/2016)
(E) Entre as marcas de coesão lexical do texto, está o uso
de “autor” (penúltimo parágrafo) e “dramaturgo inglês” O Brasil é minha morada
(primeiro parágrafo) em referência a “William Shakespeare”.
(1º parágrafo). 1 Permita-me que lhes confesse que o Brasil é a minha
morada. O meu teto quente, a minha sopa fumegante. É casa da
05. (Pref. de Natal/RN – Psicólogo – IDECAN/2016) minha carne e do meu espírito. O alojamento provisório dos
meus mortos. A caixa mágica e inexplicável onde se abrigam e
Conheça Aris, que se divide entre socorrer e se consomem os dias essenciais da minha vida.
fotografar náufragos 2 É a terra onde nascem as bananas da minha infância e as
Profissional da AFP diz que a experiência de documentar o palavras do meu sempre precário vocabulário. Neste país
sofrimento dos refugiados deixou-o mais rígido com as próprias conheci emoções revestidas de opulenta carnalidade que nem
filhas. sempre transportavam no pescoço o sinete da advertência,
justificativa lógica para sua existência.
O grego Aris Messinis é fotógrafo da agência AFP em Atenas. 3 Sem dúvida, o Brasil é o paraíso essencial da minha
Cobriu guerras e os protestos da Primavera Árabe. Nos últimos memória. O que a vida ali fez brotar com abundância, excedeu
meses, tem se dedicado a registrar a onda de refugiados na ao que eu sabia. Pois cada lembrança brasileira corresponde à
Europa. Ele conta em um blog da AFP, ilustrado com muitas memória do mundo, onde esteja o universo resguardado.
fotos, como tem sido o trabalho na ilha de Lesbos, na Grécia, Portanto, ao apresentar-me aqui como brasileira,
onde milhares de refugiados pisam pela primeira vez em automaticamente sou romana, sou egípcia, sou hebraica. Sou
território europeu. Mais de 700.000 refugiados e imigrantes todas as civilizações que aportaram neste acampamento
clandestinos já desembarcaram no litoral grego este ano. As brasileiro.
autoridades locais estão sendo acusadas de não dar apoio 4 Nesta terra, onde plantando-se nascem a traição, a
suficiente aos que chegam pelo mar, e há até a ameaça de sordidez, a banalidade, também afloram a alegria, a
suspender o país do Acordo Schengen, que permite a livre ingenuidade, a esperança, a generosidade, atributos
circulação de pessoas entre os Estados-membros. alimentados pelo feijão bem temperado, o arroz soltinho, o
Messinis diz que o mais chocante do seu trabalho é retratar, bolo de milho, o bife acebolado, e tantos outros anjos feitos
em território pacífico, pessoas que trazem no rosto o com gema de ovo, que deita raízes no mundo árabe, no mundo
sofrimento da guerra. “Só de saber que você não está em uma luso.
zona de guerra torna isso ainda mais emocional. E muito mais 5 Deste país surgiram inesgotáveis sagas, narradores
doloroso”, diz Messinis. Numa guerra, o fotógrafo também astutos, alegres mentirosos. Seres anônimos, heróis de si
corre perigo, então, de certa forma, está em pé de igualdade mesmos, poetas dos sonhos e do sarcasmo, senhores de
com as pessoas que protagonizam as cenas que ele documenta. máscaras venezianas, africanas, ora carnavalescas, ora
Em Lesbos, não é assim. Ele está em absoluta segurança. As mortuárias. Criaturas que, afinadas com a torpeza e as
pessoas que chegam estão lutando por suas vidas. Não são inquietudes do seu tempo, acomodam-se esplêndidas à
poucas as que morrem de hipotermia mesmo depois de pisar sombra da mangueira só pelo prazer de dedilhar as cordas da
em terra firme, por falta de atendimento médico. guitarra e do coração.
Exatamente por causa dessa assimetria entre o 6 Neste litoral, que foi berço de heróis, de marinheiros,
fotojornalista e os protagonistas de suas fotos, muitas vezes onde os saveiros da imaginação cruzavam as águas dos mares
Messinis deixa a câmera de lado e põe-se a ajudá-los. Ele se bravios em busca de peixes, de sereias e da proteção de
impressiona e se preocupa muito com os bebês que chegam Iemanjá, ali se instalaram civilizações feitas das sobras de
nos botes. Obviamente, são os mais vulneráveis aos perigos da outras tantas culturas. Cada qual fincando hábitos, expressões,
travessia. Messinis fotografou os cadáveres de alguns deles nas loucas demências nos nossos peitos.
pedras à beira-mar. 7 Este Brasil que critico, examino, amo, do qual nasceu
O fotógrafo grego diz que a experiência de ver o sofrimento Machado de Assis, cujo determinismo falhou ao não prever a
das crianças refugiadas deixou-o mais rígido com as próprias própria grandeza. Mas como poderia este mulato, este negro,
filhas. As maiores têm 9 e sete anos. A menor, 7 meses. Quando este branco, esta alma miscigenada, sempre pessimista e feroz,
vê o que acontece com as crianças que chegam nos botes, acatar uma existência que contrariava regras, previsões,
Messinis pensa em como suas filhas têm sorte de estarem vivas, fatalidades? Como pôde ele, gênio das Américas, abraçar o
de terem onde morar e de viverem num país em paz. Elas não Brasil, ser sua face, soçobrar com ele e revivê-lo ao mesmo
têm do que reclamar. tempo?
(Por: Diogo Schelp 04/12/2015. 8 Fomos portugueses, espanhóis e holandeses, até sermos
Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/a-boa-e-velha-
reportagem/conheca-aris-que-se-divide-entresocorrer-e-fotografar-naufragos/.)
brasileiros. Uma grei de etnias ávidas e belas, atraída pelas
aventuras terrestres e marítimas. Inventora, cada qual, de uma
Na construção do texto, a coerência e a coesão são de nação foragida da realidade mesquinha, uma espécie de ficção
fundamental importância para que sua compreensão não seja compatível com uma fábula que nos habilite a frequentar com
comprometida. Alguns elementos são empregados de forma desenvoltura o teatro da história.
(PIÑON, Nélida. Aprendiz de Homero. Rio de Janeiro: Editora Record, 2008,
efetiva e explícita com tal propósito. Nos trechos a seguir p. 241-243, fragmento.)
foram destacados alguns elementos cuja função anafórica A leitura correta do texto indica que o elemento de coesão
contribui para a coesão textual, com EXCEÇÃO de: textual destacado em cada fragmento abaixo está
(A) “[...] pessoas que trazem no rosto o sofrimento da ERRONEAMENTE informado na opção:
guerra.” (2º§) (A) “justificativa lógica para SUA existência.” (2º §) /
(B) “Ele conta em um blog da AFP, ilustrado com muitas “emoções revestidas de opulenta carnalidade”.
fotos [...]” (1º§)
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APOSTILAS OPÇÃO
(B) “O que a vida ALI fez brotar com abundância, excedeu coerência não pode ser delimitada, pois o leitor é o
ao que eu sabia.” (3º §) / “o Brasil é o paraíso essencial da responsável pela constituição dos significados do texto.
minha memória.”
(C) “Criaturas que, afinadas com a torpeza e as inquietudes Três princípios básicos são necessários para
do SEU tempo, acomodam-se esplêndidas à sombra da compreendermos melhor o que é coerência textual:
mangueira”. (5º §) / “Criaturas”. 1) Princípio da Não Contradição: um texto deve
(D) “CUJO determinismo falhou ao não prever a própria apresentar situações ou ideias lógicas que em momento algum
grandeza.” (7º §) / “Este Brasil”. se contradigam;
(E) “Como pôde ele, gênio das Américas, abraçar o Brasil, 2) Princípio da Não Tautologia: a tautologia nada mais é
ser sua face, soçobrar com ele e revivê-LO ao mesmo tempo?” do que um vício de linguagem que repete ideias com palavras
(7º §) / “o Brasil”. diferentes ao longo do texto, o que compromete a transmissão
07. (COMPESA – Analista de Gestão – FGV/2016) As opções da informação;
a seguir apresentam pensamentos em que os pronomes 3) Princípio da Relevância: um texto com informações
sublinhados estabelecem coesão com elementos anteriores. fragmentadas torna as ideias incoerentes, ainda que cada
Assinale a frase em que esse referente anterior é uma fragmento apresente certa coerência individual. Se as ideias
oração. não dialogam entre si, então elas são irrelevantes.
(A) “Um diplomata é um sujeito que pensa duas vezes antes
de não dizer nada”. É importante ressaltarmos que o uso adequado dos
(B) “A minha vontade é forte, mas a minha disposição de conectivos também colabora na construção de um texto
obedecer-lhe é fraca”. coerente: a coesão textual é um importante mecanismo de
(C) “Não existe assunto desinteressante, o que existe são estruturação do texto, presente em dois movimentos
pessoas desinteressadas”. essenciais: retrospecção e prospecção. Lembre-se de que a
(D) “A dúvida é uma margarida que jamais termina de se coerência é um princípio de interpretabilidade, portanto, cabe
despetalar”. a você depreender os sentidos do texto.
(E) “Se você pensa que não tem falhas, isso já é uma”.
Tipos de Coerência
08. (SEE-PE – Professor de Matemática – FGV/2016) “O
único consolo que sinto ao pensar na inevitabilidade da minha São seis os tipos de coerência: sintática, semântica,
morte é o mesmo que se sente quando o barco está em perigo: temática, pragmática, estilística e genérica. Conhecê-los
encontramo-nos todos na mesma situação.” contribui para a escrita de uma boa redação.
(Tolstói)
Coerência sintática: está relacionada com a estrutura
Alguns elementos do pensamento de Tolstói se referem a linguística, como termo de ordem dos elementos, seleção
termos anteriores, o que dá coesão ao texto. Assinale a opção lexical etc., e também à coesão. Quando empregada,
em que o termo cujo referente anterior está indicado eliminamos estruturas ambíguas, bem como o uso inadequado
incorretamente. dos conectivos.
(A) “que sinto” / consolo.
(B) “o mesmo” / consolo. Coerência semântica: para que a coerência semântica
(C) “que se sente” / consolo. esteja presente em um texto, é preciso, antes de tudo, que o
(D) “todos” / nos. texto não seja contraditório, mesmo porque a semântica está
(E) “na mesma situação” / inevitabilidade da morte. relacionada com as relações de sentido entre as estruturas.
Para detectar uma incoerência, é preciso que se faça uma
Gabarito leitura cuidadosa, ancorada nos processos de analogia e
inferência.
01.B / 02.A / 03.A / 04.B / 05.C / 06.D / 07.E / 08.E
Coerência temática: todos os enunciados de um texto
COERÊNCIA precisam ser coerentes e relevantes para o tema, com exceção
das inserções explicativas. Os trechos irrelevantes devem ser
A coerência textual8 não está na superfície do texto: a evitados, impedindo assim o comprometimento da coerência
construção de sentidos será feita de acordo com o temática.
conhecimento prévio de cada leitor
Quando você se propõe a escrever um texto, certamente se Coerência pragmática: refere-se ao texto visto como uma
lembra de quem vai ler, não é verdade? Provavelmente, você sequência de atos de fala. Os textos, orais ou escritos, são
também se lembra de que alguns cuidados devem ser tomados exemplos dessas sequências, portanto, devem obedecer às
para que o leitor compreenda o texto. Nessa tentativa de fazer- condições para a sua realização. Se o locutor ordena algo a
se compreendido, você estabelece alguns padrões mentais que alguém, é contraditório que ele faça, ao mesmo tempo, um
diferem o que é coerente daquilo que não faz o menor sentido, pedido. Quando fazemos uma pergunta para alguém,
certo? esperamos receber como resposta uma afirmação ou uma
Pois bem, intuitivamente, você está seguindo um princípio negação, jamais uma sequência de fala desconectada daquilo
básico para uma boa redação, chamado de coerência textual. que foi indagado. Quando essas condições são ignoradas,
Você pode até não conhecer a exata definição desse elemento temos como resultado a incoerência pragmática.
da linguística textual, mas possivelmente evita construções
ininteligíveis em sua redação e recorre aos seus Coerência estilística: diz respeito ao emprego de uma
conhecimentos sociocognitivos. A coerência é uma variedade de língua adequada, que deve ser mantida do início
conformidade entre fatos ou ideias, próprio daquilo que tem ao fim de um texto para garantir a coerência estilística. A
nexo, conexão, portanto, podemos associá-la ao processo de incoerência estilística não provoca prejuízos para a
construção de sentidos do texto e à articulação das ideias. Por interpretabilidade de um texto, contudo, a mistura de registros
serem os sentidos elementos subjetivos, podemos dizer que a - como o uso concomitante da linguagem coloquial e linguagem
8 http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/redacao/coerencia-textual.htm http://portugues.uol.com.br/redacao/tipos-coerencia.html
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- Meu pai! Disse João Aguiar com um tom de ressentimento Pedro disse:
que fez pasmar o comendador. - Eu estarei aqui amanhã.
- Que é? Perguntou este.
João Aguiar não respondeu. O comendador arrugou a testa No discurso direto, o personagem Pedro diz “eu”; o “aqui”
e interrogou o roto mudo do filho. Não leu, mas adivinhou é o lugar em que a personagem está; “amanhã” é o dia seguinte
alguma coisa desastrosa; desastrosa, entenda-se, para os ao que ele fala. Se passarmos essa frase para o discurso
cálculos conjunto-políticos ou políticos-conjugais, como melhor indireto ficará assim:
nome haja.
- Dar-se-á caso que... começou a dizer comendador. Pedro disse que estaria lá no dia seguinte.
- Que eu namore? Interrompeu galhofeiramente o filho.
Machado de Assis. Contos. 26ª Ed. São Paulo, Ática, 2002, p. No discurso indireto, o “eu” passa a ele porque há alguém
43. de quem o narrador fala; estaria é futuro do pretérito: é um
tempo relacionado ao pretérito da fala do narrador (disse), e
O narrador introduz a fala das personagens, um pai e um não ao presente da fala do personagem, como estarei; lá é o
filho, e, em seguida, como quem passa a palavra a elas e as espaço em que a personagem (e não o narrador) havia de
deixa falar. Vemos que as partes introdutórias pertencem ao estar; no dia seguinte é o dia que vem após o momento da fala
narrador (por exemplo, disse João Aguiar com um tom de da personagem designada por ele.
ressentimento que faz pasmar o comendador) e as falas, às Na passagem do discurso direto para o indireto, deve-se
personagens, (por exemplo, Meu pai!). observar as frases que no discurso direto tem as formas
O discurso direto é o expediente de citação do discurso interrogativas, exclamativa ou imperativa. Elas convertem-se,
alheio pela qual o narrador introduz o discurso do outro e, no discurso indireto, em orações declarativas.
depois, reproduz literalmente a fala dele.
Ela me perguntou: quem está aí?
As marcas do discurso direto são: Ela me perguntou quem estava lá.
- A fala das personagens é, de princípio, anunciada por um
verbo (disse e interrompeu no caso do filho e perguntou e As interjeições e os vocativos do discurso direto
começou a dizer no caso do pai) denominado “verbo de dizer” desaparecem no discurso indireto ou tem seu valor semântico
(como: recrutar, retorquir, afirmar, declarar e outros do explicitado, isto é, traduz-se o significado que elas expressam.
mesmo tipo), que pode vir antes, no meio ou depois da fala das
personagens (no nosso caso, veio depois); O papagaio disse: Oh! Lá vem a raposa.
- A fala das personagens aparece nitidamente separada da O papagaio disse admirado (explicitação do valor
fala do narrador, por aspas, dois pontos, travessão ou vírgula; semântico da interjeição oh!) que ao longe vinha a raposa.
- Os pronomes pessoais, os tempos verbais e as palavras
que indicam espaço e tempo (por exemplo, pronomes Se o discurso citado (fala da personagem) comporta um
demonstrativos e advérbios de lugar e de tempo) são usados “eu” ou um “tu” que não se encontram entre as pessoas do
em relação à pessoa da personagem, ao momento em que ela discurso citante (fala do narrador), eles são convertidos num
fala diz “eu”, o espaço em que ela se encontra é o aqui e o tempo “ele”, se o discurso citado contém um “aqui” não corresponde
em que fala é o agora. ao lugar em que foi proferido o discurso citante, ele é
convertido num “lá”.
Discurso Indireto
Pedro disse lá em Paris: - Aqui eu me sinto bem.
Observemos um fragmento do mesmo conto de Machado
de Assis: Eu (pessoa do discurso citado que não se encontra no
discurso citante) converte-se em ele; aqui (espaço do discurso
“Um dia, Serafina recebeu uma carta de Tavares dizendo-lhe citado que é diferente do lugar em que foi proferido o discurso
que não voltaria mais à casa de seu pai, por este lhe haver citante) transforma-se em lá:
mostrado má cara nas últimas vezes que ele lá estivera.”
Idem. Ibidem, p. 48.
Nesse caso o narrador para citar que Tavares disse a - Pedro disse que lá ele se sentia bem.
Serafina, usa o outro procedimento: não reproduz literalmente
as palavras de Tavares, mas comunica, com suas palavras, o
Língua Portuguesa 26
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Se a pessoa do discurso citado, isto é, da fala da Para perceber melhor o que é o discurso indireto livre,
personagem (eu, tu, ele) tem um correspondente no discurso confrontemos uma frase do texto com a correspondente em
citante, ela ocupa o estatuto que tem nesse último. discurso direto e indireto:
No que se refere aos tempos, o mais comum é o que o verbo - Discurso Indireto
de dizer esteja no presente ou no pretérito perfeito. Quando o Fabiano perguntou se aquilo estava direito
verbo de dizer estiver no presente e o da fala da personagem Essa forma de citação do discurso alheio tem
estiver no presente, pretérito ou futuro do presente, os tempos características próprias que são tanto do discurso direto
mantêm-se na passagem do discurso direto para o indireto. Se quanto do indireto. As características do discurso indireto
o verbo de dizer estiver no pretérito perfeito, as alterações que livre são:
ocorrerão na fala da personagem são as seguintes: - Não há verbos de dizer anunciando as falas das
personagens;
Discurso Direto – Discurso Indireto - Estas não são introduzidas por partículas como “que” e
Presente – Pretérito Imperfeito “se” nem separadas por sinais de pontuação;
Pretérito Perfeito – Pretérito mais-que-perfeito - O discurso indireto livre contém, como o discurso direto,
Futuro do Presente – Futuro do Pretérito orações interrogativas, imperativas e exclamativas, bem como
interjeições e outros elementos expressivos;
Joaquim disse: - Compro tudo isso. - Os pronomes pessoais e demonstrativos, as palavras
- Joaquim disse que comprava tudo isso. indicadoras de espaço e de tempo são usadas da mesma forma
que no discurso indireto. Por isso, o verbo estar, do exemplo
Joaquim disse: - Comprei tudo isso. acima, ocorre no pretérito imperfeito, e não no presente (está),
- Joaquim disse que comprara tudo isso. como no discurso direto. Da mesma forma o pronome
demonstrativo ocorre na forma aquilo, como no discurso
Joaquim disse: - Comprarei tudo isso. indireto.
- Joaquim disse que compraria tudo isso.
Funções dos diferentes modos de citar o discurso do
Discurso Indireto Livre outro
O discurso direto cria um efeito de sentido de verdade. Isso
“(...) No dia seguinte Fabiano voltou à cidade, mas ao fechar porque o leitor ou ouvinte tem a impressão de que quem cita
o negócio notou que as operações de Sinhá Vitória, como de preservou a integridade do discurso citado, ou seja, o que ele
costume, diferiam das do patrão. Reclamou e obteve a reproduziu é autêntico. É como se ouvisse a pessoa citada com
explicação habitual: a diferença era proveniente de juros. suas próprias palavras e, portanto, com a mesma carga de
Não se conformou: devia haver engano. Ele era bruto, sim subjetividade.
senhor, via-se perfeitamente que era bruto, mas a mulher tinha Essa modalidade de citação permite, por exemplo, que se
miolo. Com certeza havia um erro no papel do branco. Não se use variante linguística da personagem como forma de
descobriu o erro, e Fabiano perdeu os estribos. Passar a vida fornecer pistas para caracterizá-la. Sirva de exemplo o trecho
inteira assim no toco, entregando o que era dele de mão beijada! que segue um diálogo entre personagens do meio rural, um
Estava direito aquilo? Trabalhar como negro e nunca arranjar farmacêutico e um agricultor, cuja fala é transcrita em discurso
carta de alforria!” direto pelo narrador:
Graciliano Ramos. Vidas secas. 28ª Ed. São Paulo, Martins, 1971, p. 136.
Um velho brônzeo apontou, em farrapos, à janela aberta o
Nesse texto, duas vozes estão misturadas: a do narrador e azul.
a de Fabiano. Não há indicadores que delimitem muito bem - Como vai, Elesbão?
onde começa a fala do narrador e onde se inicia a da - Sua bênção...
personagem. Não se tem dúvida de que no período inicial está - Cheio de doenças?
traduzida a fala do narrador. - Sim sinhô.
A bem verdade, até não se conformou (início do segundo - De dores, de dificuldades?
parágrafo), é a voz do narrador que está comandando a - Sim sinhô.
narrativa. Na oração devia haver engano, já começa haver uma - De desgraças...
mistura de vozes: sob o ponto de vista das marcas gramaticais, O farmacêutico riu com um tímpano desmesurado. Você é
não há nenhuma pista para se concluir, que a voz de Fabiano é o Brasil. Depois indagou:
que esteja sendo citada; sob o ponto de vista do significado, - O que você quer Elesbão?
porém, pode-se pensar numa reclamação atribuída a ele. - To precisando de uns dinheirinho e duns gênor. Meu
Tomemos agora esse trecho: “Ele era bruto, sim senhor, via- arroizinho tá bão, tá encanando bem. Preciso de uns
se perfeitamente que era bruto, mas a mulher tinha miolo. Com mantimento pra coiêta. O sinhô pode me arranjá com Nhô
certeza havia um erro no papel do branco.” Pelo conteúdo de Salim. Depois eu vendo o arroiz pra ele mermo.
verdade é pelo modo de dizer, tudo nos induz a vislumbrar aí - Você é sério, Elesbão?
a voz de Fabiano ecoando por meio do discurso do narrador. - Sô sim sinhô!
É como se o narrador, sem abandonar as marcas - Quanto é que você deve pro Nhô Salim?
linguísticas próprias de sua fala, estivesse incorporando as - Um tiquinho.
reclamações e suspeitas da personagem, a cuja linguagem Oswaldo de Andrade. Marco Zero. 2ª Ed. Rio de Janeiro, Civilização
pertencem expressões do tipo bruto, sim senhor e a mulher Brasileira, 1974, p. 7-8.
tinha miolo. Até a repetição de palavras e certa entonação Quanto ao discurso indireto, pode ser de dois tipos e cada
presumivelmente exclamativa confirmam essa inferência. um deles cria um efeito de sentido diverso.
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APOSTILAS OPÇÃO
Laranja-da-china. In: Novelas Paulistanas.1ª Ed. Belo Horizonte, Itatiaia/
São Paulo, Edusp, 1998..
- Discurso Indireto que analisa o conteúdo: elimina os
elementos emocionais ou afetivos presentes no discurso
Questões
direto, assim como as interrogações, exclamações ou formas
imperativas, por isso produz um efeito de sentido de
01. (MPE/AL - Técnico do Ministério Público)
objetividade analítica.
Com efeito, nele o narrador revela somente o conteúdo do
Não faltou só espinafre
discurso da personagem, e não o modo como ela diz. Com isso
A crise não trouxe apenas danos sociais e econômicos.
estabelece uma distância entre sua posição e a da personagem,
Mostrou também danos morais.
abrindo caminho para a réplica e o comentário.
Esse tipo de discurso indireto despersonaliza o discurso
Aconteceu num mercadinho de bairro em São Paulo. A
citado em nome de uma objetividade analítica. Cria, assim, a
dona, diligente, havia conseguido algumas verduras e avisou à
impressão de que o narrador analisa o discurso citado de
clientela. Formaram-se uma pequena fila e uma grande
maneira racional e isenta de envolvimento emocional.
discussão. Uma senhora havia arrematado todos os dez maços
O discurso indireto, nesse caso, não se interessa pela
de espinafre. No caixa, outras freguesas perguntaram se ela
individualidade do falante no modo como ele diz as coisas. Por
tinha restaurante. Não tinha. Observaram que a verdura
isso é a forma preferida nos textos de natureza filosófica,
acabaria estragada. Ela explicou que ia cozinhar e congelar.
científica, política, etc., quando se expõe as opiniões dos outros
Então, foram ao ponto: caramba, havia outras pessoas na fila,
com finalidade de criticá-las, rejeitá-las ou acolhê-las.
ela não poderia levar só o que consumiria de imediato?
“Não, estou pagando e cheguei primeiro”, foi a resposta.
- Discurso Indireto que analisa a expressão: serve para
Compras exageradas nos supermercados, estoques
destacar mais o modo de dizer do que o que se diz; por
domésticos, filas nervosas nos postos de combustível – teve
exemplo, as palavras típicas do vocabulário da personagem
muito comportamento na base de cada um por si.
citada, a sua maneira de pronunciá-las, etc. Nesse caso, as
Cabem nessa categoria as greves e manifestações
palavras ou expressões ressaltadas aparecem entre aspas. Veja
oportunistas. Governo, cedendo, também vou buscar o meu –
esse exemplo de Eça de Queirós:
tal foi o comportamento de muita gente.
Carlos A. Sardenberg, in O Globo, 31/05/2018.
...descobrira de repente, uma manhã, eu não devia trair
Amaro, “porque era papá do seu Carlinhos”. E disse-o ao abade;
No segmento a seguir, a pergunta é feita em discurso
fez corar os sessenta e quatro anos do bom velho (...).
indireto.
O crime do Padre Amaro. Porto, Lello e Irmão, s.d., vol. I.
“No caixa, outras freguesas perguntaram se ela tinha
restaurante.”
Imagine-se ainda que uma pessoa, querendo denunciar a
forma deselegante com que fora atendida por um
Assinale a opção que apresenta a forma dessa pergunta em
representante de uma empresa, tenha dito o seguinte:
discurso direto.
(A) A senhora tinha restaurante?
A certa altura, ele me respondeu que, se eu não estivesse
(B) A senhora tinha tido restaurante?
satisfeito, que fosse reclamar “para o bispo” e que ele já não
(C) A senhora teria restaurante?
estava “nem aí” com “tipinhos” como eu.
(D) A senhora teve restaurante?
(E) A senhora tem restaurante?
Em ambos os casos, as aspas são utilizadas para dar
destaque a certas formas de dizer típicas das personagens
02. (TJ/SC - Técnico Judiciário Auxiliar - FGV/2018)
citadas e para mostrar o modo como o narrador as interpreta.
No exemplo de Eça de Queirós, “porque era o papá de seu
Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony)
Carlinhos” contém uma expressão da personagem Amélia e
mostra certa dose de ironia e malícia do narrador. No segundo
Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito.
exemplo, as aspas destacam a insatisfação do narrador com a
Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se
deselegância e o desprezo do funcionário para com os clientes.
estivesse procurando alguma coisa.
O discurso indireto livre fica a meio caminho da
Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das
subjetividade e da objetividade. Tem muitas funções, por
suas meias vermelhas. Um dia, o cercaram e lhe perguntaram
exemplo, dá verossimilhança a um texto que pretende
porque ele só usava meias vermelhas.
manifestar pensamentos, desejos, enfim, a vida interior de
Ele falou, com simplicidade: "No ano passado, quando fiz
uma personagem.
aniversário, minha mãe me levou ao circo. Colocou em mim
Em síntese, demonstra um envolvimento tal do narrador
essas meias vermelhas. Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse
com a personagem, que as vozes de ambos se misturam como
que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas.
se eles fossem um só ou, falando de outro modo, como se o
Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me
narrador tivesse vestido completamente a máscara da
colocar as meias vermelhas. Disse que se eu me perdesse,
personagem, aproximando-a do leitor sem a marca da sua
bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de
intermediação.
meias vermelhas, saberia que o filho era dela."
Veja-se como, neste trecho: “O tímido José”, de Antônio de
"Ora", disseram os garotos, "mas você não está num circo.
Alcântara Machado, o narrador, valendo-se do discurso
Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?"
indireto livre, leva o leitor a partilhar do constrangimento da
O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés,
personagem, simulando estar contaminado por ele:
talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou:
"É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora.
(...) Mais depressa não podia andar. Garoar, garoava sempre.
Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando
Mas ali o nevoeiro já não era tanto felizmente. Decidiu. Iria indo
ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela
no caminho da Lapa. Se encontrasse a mulher bem. Se não
vai me encontrar e me levará com ela."
encontrasse paciência. Não iria procurar. Iria é para casa. Afinal
Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado)
de contas era mesmo um trouxa. Quando podia não quis. Agora
“Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias
que era difícil queria.
vermelhas”.
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correção gramatical) e que não tenha erros grosseiros como Observação: a função referencial da linguagem tem
nas demais. importância central na vida das pessoas, consideradas
individualmente ou como grupo social. Para cada indivíduo,
04. Resposta: D ela permite conhecer o mundo; para o grupo social, possibilita
Apenas no discurso direto as personagens ganham voz. o acúmulo de conhecimentos e a transferência de experiências.
Para construirmos um discurso direto, devemos utilizar o Por meio dessa função, a linguagem modela o intelecto.
travessão e os chamados verbos de elocução, ou seja, verbos É a função referencial que permite a realização do trabalho
que indicam o que as personagens falaram. coletivo e operar bem essa função da linguagem possibilita que
Exemplo de verbo de elocução: cada indivíduo continue sempre a aprender.
– Muita fome! – Lucas respondeu, passando sua mão pela A função referencial também costuma ser chamada de
barriga. função denotativa ou informativa, pois seu principal propósito
No exemplo acima, o verbo “respondeu” é o verbo de é fazer com que as palavras revelem, da maneira mais clara
elocução. possível, as coisas ou os eventos a que fazem referência.
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11 Idem, 1.
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como no teatro e entre navios ou pessoas e não animais que se (A) nas diferenças entre o cronista e o ficcionista.
encontram fora do alcance do ouvido, mas que se podem (B) nos elementos que servem de inspiração ao cronista.
observar entre si. (C) nos assuntos que podem ser tratados em uma crônica.
(D) no papel da vida do cronista no processo de escrita da
Questões crônica.
(E) nas dificuldades de se escrever uma crônica por meio
01. de uma crônica.
Alô, alô, Marciano
Aqui quem fala é da Terra 04. Sempre que há comunicação há uma intenção, o que
Pra variar, estamos em guerra determina que a linguagem varie, assumindo funções. A função
Você não imagina a loucura da linguagem predominante no texto com a respectiva
O ser humano tá na maior fissura porque característica está expressa em:
Tá cada vez mais down o high society [...] (A) referencial - presença de termos científicos e técnicos.
(LEE, Rita. CARVALHO, Roberto) (B) expressiva - predominância da 1ª pessoa do singular.
(C) fática - uso de cumprimentos e saudações.
Os dois primeiros versos do texto fazem referência à (D) apelativa - emprego de verbos flexionados no
função da linguagem cujo objetivo dos emissores é apenas imperativo.
estabelecer ou manter contato de comunicação com seus
receptores. Nesses versos, a linguagem está empregada em Gabarito
função 01.E / 02.B / 03.E / 04.D
(A) expressiva.
(B) apelativa. Comentários
(C) referencial.
(D) poética. 01. E
(E) fática. Função Fática (centralizada no Canal): Representa um
diálogo; demonstra querer chamar a atenção. Ex: Alô! Psiu!
02. Ruídos.
SONETO DE MAIO
Suavemente Maio se insinua 02. B
Por entre os véus de Abril, o mês cruel A função da linguagem utilizada nos poemas, geralmente,
E lava o ar de anil, alegra a rua é a poética – valorização da mensagem em si, revelando um
Alumbra os astros e aproxima o céu. cuidado especial com o ritmo das frases, com a sonoridade das
Até a lua, a casta e branca lua palavras, com o jogo de ideias. Mas, como não há tal opção nas
Esquecido o pudor, baixa o dossel alternativas, a que mais se relaciona com o poema é a emotiva
E em seu leito de plumas fica nua - valorização do “eu”; a linguagem está centrada no próprio
A destilar seu luminoso mel. emissor, revelando seus sentimentos, suas emoções.
Raia a aurora tão tímida e tão frágil
Que através do seu corpo transparente 03. E
Dir-se-ia poder-se ver o rosto Sem dúvida, Vinícius ao falar sobre as dificuldades de se
Carregado de inveja e de presságio escrever uma crônica, faz, ele também uma crônica, uma vez
Dos irmãos Junho e Julho, friamente que esta é um gênero narrativo, no qual o narrador aborda um
Preparando as catástrofes de Agosto... tema cotidiano e atual sob um olhar diferente.
(Vinícius de Moraes)
04. D
Em um poema, é possível afirmar que a função de
A alternativa “D” é a correta porque a “função apelativa”
linguagem está centrada na:
chama a atenção do leitor. A ênfase está diretamente vinculada
(A) Função fática.
ao receptor, na qual o discurso visa persuadi-lo, conduzindo-o
(B) Função emotiva ou expressiva.
a assumir um determinado comportamento. A presente
(C) Função conativa ou apelativa.
modalidade encontra-se presente na linguagem publicitária de
(D) Função denotativa ou referencial.
uma forma geral e traz como característica principal, o
emprego dos verbos no modo imperativo.
03. O exercício da crônica
Na “A” “função referencial” - Ocorre quando o objetivo do
Escrever prosa é uma arte ingrata. Eu digo prosa fiada,
emissor é traduzir a realidade visando à informação. Sua
como faz um cronista; não a prosa de um ficcionista, na qual
predominância atém-se a textos científicos, técnicos ou
este é levado meio a tapas pelas personagens e situações que,
didáticos, alguns gêneros do cotidiano jornalístico,
azar dele, criou porque quis. Com um prosador do cotidiano, a
documentos oficiais e correspondências comerciais. A
coisa fia mais fino. Senta-se ele diante de sua máquina, olha
linguagem neste caso é essencialmente objetiva, razão pela
através da janela e busca fundo em sua imaginação um fato
qual os verbos são retratados na 3ª pessoa do singular,
qualquer, de preferência colhido no noticiário matutino, ou da
conferindo-lhe total impessoalidade por parte do emissor.
véspera, em que, com as suas artimanhas peculiares, possa
Na “B” “função expressiva” - há um envolvimento pessoal
injetar um sangue novo. Se nada houver, resta-lhe o recurso de
do emissor, que comunica seus sentimentos, emoções,
olhar em torno e esperar que, através de um processo
inquietações e opiniões centradas na expressão do próprio
associativo, surja-lhe de repente a crônica, provinda dos fatos
“eu”, levando em consideração o seu mundo interior. Para tal,
e feitos de sua vida emocionalmente despertados pela
são utilizados verbos e pronomes em 1ª pessoa, muitas vezes
concentração. Ou então, em última instância, recorrer ao
acompanhados de sinais de pontuação, como reticências,
assunto da falta de assunto, já bastante gasto, mas do qual, no
pontos de exclamação, bem como o uso de onomatopeias e
ato de escrever, pode surgir o inesperado.
MORAES, V. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Cia.
interjeições.
das Letras, 1991. Na “C” – “função fática” - O objetivo do emissor é
Predomina nesse texto a função da linguagem que se estabelecer o contato, verificar se o receptor está recebendo a
constitui mensagem de forma autêntica, ou ainda visando prolongar o
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contato. Há o predomínio de expressões usadas nos a) Desinências nominais: indicam o gênero e o número
cumprimentos como: bom dia, Oi!. Ao telefone (Pronto! Alô!) e dos nomes. Para a indicação de gênero, o português costuma
em outras situações em que se testa o canal de comunicação opor as desinências -o/-a: garoto/garota; menino/menina.
(Está me ouvindo?). Para a indicação de número, costuma-se utilizar o
morfema –s, que indica o plural em oposição à ausência de
morfema, que indica o singular: garoto/garotos;
Estrutura e formação de garota/garotas; menino/meninos; menina/meninas.
palavras. No caso dos nomes terminados em –r e– z, a desinência de
plural assume a forma -es:
mar/mares;
ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS revólver/revólveres;
cruz/cruzes.
Observe as seguintes palavras:
escol-a b) Desinências verbais: em nossa língua, as desinências
escol-ar verbais pertencem a dois tipos distintos. Há aqueles que
escol-arização indicam o modo e o tempo (desinências modo-temporais) e
escol-arizar aquelas que indicam o número e a pessoa dos verbos
sub-escol-arização (desinência número-pessoais):
cant-á-va-mos
Percebemos12 que há um elemento comum a todas elas: a cant-á-sse-is
forma escol-. Além disso, em todas há elementos destacáveis, cant: radical
responsáveis por algum detalhe de significação. Compare, por cant: radical
exemplo, escola e escolar: partindo de escola, formou-se -á-: vogal temática
escolar pelo acréscimo do elemento destacável: ar. -á-: vogal temática
Por meio desse trabalho de comparação entre as diversas
palavras que selecionamos, podemos depreender a existência -va-: desinência modo-temporal(caracteriza o pretérito
de diferentes elementos formadores. Cada um desses imperfeito do indicativo).
elementos formadores é uma unidade mínima de significação, -sse-: desinência modo-temporal (caracteriza o pretérito
um elemento significativo indecomponível, a que damos o imperfeito do subjuntivo).
nome de morfema. -mos: desinência número-pessoal (caracteriza a primeira
pessoa do plural).
Classificação dos Morfemas -is: desinência número-pessoal (caracteriza a segunda
pessoa do plural).
Radical: há um morfema comum a todas as palavras que
estamos analisando: escol-. Vogal Temática: observe que, entre o radical cant- e as
É esse morfema comum - o radical - que faz com que as desinências verbais, surge sempre o morfema– a.
consideremos palavras de uma mesma família de significação. Esse morfema, que liga o radical às desinências, é chamado
- Nos cognatos o radical é a parte da palavra responsável de vogal temática. Sua função é ligar-se ao radical,
por sua significação principal. constituindo o chamado tema. É ao tema (radical + vogal
temática) que se acrescentam as desinências. Tanto os verbos
Afixos: como vimos, o acréscimo do morfema - ar - cria como os nomes apresentam vogais temáticas.
uma nova palavra a partir de escola. De maneira semelhante, o
acréscimo dos morfemas sub e arização à forma escol Vogais Temáticas Nominais: são -a, -e, e -o, quando
criou subescolarização. Esses morfemas recebem o nome de átonas finais, como em mesa, artista, busca, perda, escola,
afixos. triste, base, combate. Nesses casos, não poderíamos pensar que
Quando são colocados antes do radical, como acontece essas terminações são desinências indicadoras de gênero, pois
com sub, os afixos recebem o nome de prefixos. Quando, como a mesa, a escola, por exemplo, não sofrem esse tipo de flexão.
arização, surgem depois do radical os afixos são chamados É a essas vogais temáticas que se liga a desinência indicadora
de sufixos. de plural:
- Prefixos e Sufixos, além de operar mudança de classe mesa-s, escola-s, perda-s. Os nomes terminados em vogais
gramatical, são capazes de introduzir modificações de tônicas (sofá, café, cipó, caqui, por exemplo) não apresentam
significado no radical a que são acrescentados. vogal temática.
Desinências: quando se conjuga o verbo amar, obtêm-se Vogais temáticas verbais: são -a, -e e- i, que caracterizam
formas como amava, amavas, amava, amávamos, amáveis, três grupos de verbos a que se dá o nome de conjugações.
amavam. Essas modificações ocorrem à medida que o verbo Assim, os verbos cuja vogal temática é -a pertencem à primeira
vai sendo flexionado em número (singular e plural) e pessoa conjugação; aqueles cuja vogal temática é -e pertencem à
(primeira, segunda ou terceira). Também ocorrem se segunda conjugação e os que têm vogal temática -i pertencem
modificarmos o tempo e o modo do verbo (amava, amara, à terceira conjugação.
amasse, por exemplo).
Assim, podemos concluir, que existem morfemas que primeira conj. segunda conj. terceira conj.
indicam as flexões das palavras. Esses morfemas sempre govern-a-va estabelec-e-sse defin-i-ra
surgem no fim das palavras variáveis e recebem o nome de atac-a-va cr-e-ra imped-i-sse
desinências, no qual podem ser divididos em: realiz-a-sse mex-e-rá g-i-mos
12 http://www.brasilescola.com/gramatica/estrutura-e-formacao-de-
palavras-i.htm
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ou seja, para facilitar ou mesmo possibilitar a leitura de uma Outros processos de formação de palavras
determinada palavra. Temos um exemplo de vogal de ligação - Hibridismo: é a palavra formada com elementos
na palavra escolaridade: o - i - entre os sufixos- ar- e -dade oriundos de línguas diferentes.
facilita a emissão vocal da palavra. Outros exemplos: automóvel (auto: grego; móvel: latim)
gasômetro, alvinegro, tecnocracia, paulada, cafeteira, chaleira, sociologia (socio: latim; logia: grego)
tricota. sambódromo (samba: dialeto africano; dromo: grego)
b) Aglutinação: ocorre quando os elementos que formam - Onomatopeia: consiste em criar palavras, tentando
o composto se aglutinam e pelo menos um deles perde sua imitar sons da natureza ou sons repetidos. Por exemplo: zum-
integridade sonora. Por exemplo: Aguardente (água + zum, cri-cri, tique-taque, pingue-pongue, blá-blá-blá.
ardente), planalto (plano + alto), pernalta (perna + alta),
vinagre (vinho + acre) - Siglas: as siglas são formadas pela combinação das letras
iniciais de uma sequência de palavras que constitui um nome.
Derivação por Acréscimo de Afixos Por exemplo: IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
É o processo pelo qual se obtêm palavras novas Estatística); IPTU (Imposto Predial, Territorial e Urbano).
(derivadas) pela anexação de afixos à palavra primitiva. A As siglas escrevem-se com todas as letras maiúsculas, a não
derivação pode ser: prefixal, sufixal e parassintética. ser que haja mais de três letras e a sigla seja
pronunciável sílaba por sílaba.
a) Prefixal (ou prefixação): a palavra nova é obtida por Por exemplo: Unicamp, Petrobras.
acréscimo de prefixo.
In------ --feliz des----------leal Questões
Prefixo radical prefixo radical 01. Assinale a opção em que todas as palavras se formam
pelo mesmo processo:
b) Sufixal (ou sufixação): a palavra nova é obtida por A) ajoelhar / antebraço / assinatura
acréscimo de sufixo. B) atraso / embarque / pesca
Feliz---- mente leal------dade C) o jota / o sim / o tropeço
Radical sufixo radical sufixo D) entrega / estupidez / sobreviver
E) antepor / exportação / sanguessuga
c) Parassintética: a palavra nova é obtida pelo acréscimo
simultâneo de prefixo e sufixo (não posso retirar o prefixo nem 02. A palavra “aguardente” formou-se por:
o sufixo que estão ligados ao radical, pois a palavra não A) hibridismo
“existiria”). Por parassíntese formam-se principalmente B) aglutinação
verbos. C) justaposição
En-- -----trist- ----ecer D) parassíntese
Prefixo radical sufixo E) derivação regressiva
en----- ---tard--- --ecer 03. Que item contém somente palavras formadas por
prefixo radical sufixo justaposição?
A) desagradável - complemente
Outros Tipos de Derivação B) vaga-lume - pé-de-cabra
Há dois casos em que a palavra derivada é formada sem C) encruzilhada - estremeceu
que haja a presença de afixos. São eles: a derivação regressiva D) supersticiosa - valiosas
e a derivação imprópria. E) desatarraxou - estremeceu
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APOSTILAS OPÇÃO
6° Omissões de Termos
- elipse: A praça deserta, ninguém àquela hora na rua.
Pontuação. (Omitiu-se o verbo “estava” após o vocábulo “ninguém”, ou
seja, ocorreu elipse do verbo estava)
- zeugma: Na classe, alguns alunos são interessados;
PONTUAÇÃO outros, (são) relapsos. (Supressão do verbo “são” antes do
vocábulo “relapsos”)
Para a elaboração de um texto escrito deve-se considerar o
uso adequado dos sinais de pontuação como: espaços, 7° Termos Repetidos. Ex.: Nada, nada há de me derrotar.
pontos, vírgula, ponto e vírgula, dois pontos, travessão,
parênteses, reticências, aspas etc. 8° Sequência de Adjuntos Adverbiais. Ex.: Saíram do
Tais sinais têm papéis variados no texto escrito e, se museu, ontem, por voltas das 17h.
utilizados corretamente, facilitam a compreensão e
entendimento do texto. Dois Pontos
13 SCHOCAIR. Nelson M. Gramática do Português Instrumental. 2ª. ed Niteroi: 15 SCHOCAIR, Nelson Maia. Gramática Moderna da Língua Portuguesa: Teoria
Língua Portuguesa 35
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APOSTILAS OPÇÃO
- Nos diálogos, para marcar a fala das personagens. Ex.: O ponto de interrogação marca uma entoação ascendente
As meninas gritaram: - Venham nos buscar! (elevação da voz) com tom questionador. Usa-se neste caso:
- No meio de sentenças, para dar ênfase em - Em perguntas diretas: Como você se chama?
informações. Ex.: O garçom - creio que já lhe falei - está muito - Às vezes, juntamente com o ponto de exclamação:
bem no novo serviço - é o que ouvi dizer. Quem ganhou na loteria? Você. Eu?!
O ponto de exclamação é empregado para marcar o fim de Constitui cada uma das secções de frases de um escritor;
qualquer frase com entonação exclamativa, indicando começa por letra maiúscula, um pouco além do ponto em que
altissonância, exaltação de espírito. começam as outras linhas.
- Após expressões ou frases de caráter emocional. Ex.: Empregado para chamar a atenção do leitor para alguma
Quantas pessoas! nota (observação).
Aspas Barra
As aspas são usadas comumente em citações, mas também Aplicada nas abreviações das datas e em algumas
há outras funções bem interessantes. Atualmente o negrito e o abreviaturas.
itálico vêm substituindo frequentemente o uso das aspas.
Resumindo, elas são empregadas: Hífen
- Isolam termos distantes da norma culta, como gírias,
neologismos, arcaísmos, expressões populares entre Usado para ligar elementos de palavras compostas e para
outros. Ex.: Eles tocaram “flashback”, “tipo assim” anos 70 e unir pronomes átonos a verbos. Exemplo: guarda-roupa.
80. Foi um verdadeiro “show”.
Questões
- Delimitam transcrições ou citações textuais. Ex.:
Segundo Rui Barbosa: “A política afina o espírito.” 01. (IFTO - Auditor) Marque a alternativa em que a
ausência de vírgula não altera o sentido do enunciado.
- Isolam estrangeirismos. Ex.: Os restaurantes “fast food” (A) O professor espera um, sim.
têm reinado na cidade. (B) Recebo, obrigada.
(C) Não, vá ao estacionamento do campus.
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APOSTILAS OPÇÃO
(D) Não, quero abandonar minhas funções no trabalho. A supressão da vírgula altera significativamente o sentido
(E) Hoje, podem ser adquiridas as impressoras licitadas. da seguinte frase:
(A) Frequentemente, as pessoas enaltecem seus hábitos
02. (MPE/GO - Secretário Auxiliar) Assinale a alternativa passados.
correta quanto ao uso da pontuação. (B) As pessoas gostam de enaltecer seus hábitos antigos,
(A) Os motoristas, devem saber, que os carros podem ser quase sempre sem muita discrição.
uma extensão de nossa personalidade. (C) Não se conhece a origem das frases feitas, nem por que
(B) Os congestionamentos e o número de motoristas na adquiriram tanta força.
rua, são as principais causas da ira de trânsito. (D) O autor do texto busca mostrar-se imparcial, diante
(C) A ira de trânsito pode ocasionar, acidentes e; aumentar desse tema controverso.
os níveis de estresse em alguns motoristas. (E) Trata-se aqui das pessoas mais velhas, que se apegam
(D) Dirigir pode aumentar, nosso nível de estresse, porque a seus hábitos passados.
você está junto; com os outros motoristas cujos
comportamentos, são desconhecidos. 05. (MPE/AL - Analista do Ministério Público -
(E) Segundo alguns psicólogos, é possível, em certas FGV/2018)
circunstâncias, ceder à frustração para que a raiva seja
aliviada. OPORTUNISMO À DIREITA E À ESQUERDA
03. (SEGEP/MA - Analista Ambiental - FCC) A frase Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o
escrita com correção é: direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e
(A) Humberto de Campos, jornalista, critico, contista, e regras, lastreadas na Constituição. Em um regime de
memorialista nasceu, em Miritiba, hoje Humberto de Campos liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem
no Maranhão, em 1886, e falesceu, no Rio de Janeiro em 1934. devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme
(B) O escritor Humberto de Campos, em 1933, publicou o estabelecido na legislação.
livro que veio à ser considerado, o mais celebre de sua obra: É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos
Memórias, crônica dos começos de sua vida. caminhoneiros, concluídas as investigações, por exemplo, da
(C) Em 1912, Humberto de Campos, transferiu-se para o ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em se
Rio de Janeiro, e entrou para O Imparcial, na fase em que ali beneficiar do barateamento do combustível.
encontrava-se um grupo de eximios escritores. Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico
(D) De infância pobre e orfão de pai aos seis anos; para se aproveitar da crise. Inclusive, neste ano de eleição, com
Humberto de Campos, começou a trabalhar cedo no comércio, o objetivo de obter apoio a candidatos. Não faltam, também, os
como meio de subsistencia. arautos do quanto pior, melhor, para desgastar governantes e
(E) Humberto de Campos publicou seu primeiro livro em reforçar seus projetos de poder, por mais delirantes que sejam.
1910, a coletânea de versos intitulada Poeira; em 1920, já Também aqui vale o que está delimitado pelo estado
membro da Academia Brasileira de Letras, foi eleito deputado democrático de direito, defendido pelos diversos
federal pelo Maranhão. instrumentos institucionais de que conta o Estado – Polícia,
Justiça, Ministério Público, Forças Armadas etc.
04. (TRT 2ª Região/SP - Analista Judiciário - A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de
FCC/2018) suprimento que mantêm o sistema produtivo funcionando, do
qual depende a sobrevivência física da população. Isso não
De cabeça pra baixo pode ser esquecido e serve de alerta para que as autoridades
desenvolvam planos de contingência.
− Esse mundo está ficando de cabeça pra baixo! O Globo, 31/05/2018.
É uma conhecida frase, que sucessivas gerações vêm
frequentando. Ela logo surge a propósito de qualquer coisa que “Numa democracia, (1) é livre a expressão, estão
se considere uma novidade despropositada, irritante: modelo garantidos o direito de reunião e de greve, (2) entre outros,
de roupa mais ousada, último grande sucesso musical, obedecidas leis e regras, (3) lastreadas na Constituição. Em um
aumento milionário no salário de um jogador de futebol, a regime de liberdades, (4) há sempre o risco de excessos, (5) a
longa estiagem na estação chuvosa, a avalanche de crimes no serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos,
jornal... A ideia é sempre demonstrar que a vida e o mundo já conforme estabelecido na legislação”.
foram muito melhores, que a passagem do tempo leva
inexoravelmente à perversão ou ao desmoronamento dos Nesse segmento inicial do texto, a vírgula que tem caráter
valores autênticos, que uma geração construiu e que a seguinte optativo é a indicada pelo número
apagou. (A) (1).
Parece que na história da humanidade o fenômeno é (B) (2).
comum e cíclico: as pessoas enaltecem seus hábitos passados (C) (3).
e condenam os presentes. “Ah, no meu tempo...” é uma (D) (4).
expressão que vale um suspiro e uma acusação. Algo de muito (E) (5).
melhor ficou para trás e se perdeu. A missão dessa juventude
de hoje é desviar-se da Civilização.... 06. (TCM/RJ - Técnico de Controle Externo - IBFC)
A ironia é que justamente nesses “desvios” e por conta Assinale a alternativa cuja frase está corretamente pontuada.
deles a História caminha, ainda que não se saiba para onde. (A) O bolo que estava sobre a mesa, sumiu.
Fosse tudo uma repetição conservadora, nenhuma descoberta (B) Ele, apressadamente se retirou, quando ouviu um
jamais se daria, sem contar que os mais velhos já não teriam barulho estranho.
do que se queixar e a quem imputar a culpa por todos os (C) Confessou-lhe tudo; ciúme, ódio, inveja.
desassossegos que assaltam todas as gerações humanas, desde (D) Paulo pretende cursar Medicina; Márcia, Odontologia.
que existimos.
(Romildo Pacheco, inédito) 07. (MPE/GO - Secretário Auxiliar – MPE/GO) O período
abaixo foi escrito por Machado de Assis em seu Conto de
Língua Portuguesa 37
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APOSTILAS OPÇÃO
Escola. A alternativa que apresenta a pontuação de acordo com As aspas ao longo texto são usadas para:
a norma culta é: 1. Indicar a escrita de outra pessoa que não o autor do
(A) Compreende-se que o ponto da lição era difícil e que o texto.
Raimundo, não o tendo aprendido, recorria a um meio que lhe 2. Exemplificar o emprego incorreto da norma gramatical.
pareceu útil: para escapar ao castigo do pai. 3. Marcar o uso de termos em sentido figurado.
(B) Compreende-se que o ponto da lição era difícil, e que o 4. Enfatizar a gravidade do problema de mau uso da
Raimundo, não o tendo aprendido, recorria a um meio que lhe vírgula.
pareceu útil para escapar ao castigo do pai. 5. Indicar o uso metalinguístico (em que a língua aponta
(C) Compreende-se que o ponto da lição era difícil e que o para si mesma).
Raimundo não o tendo aprendido, recorria a um meio que lhe
pareceu útil: para escapar ao castigo do pai. Estão corretos os itens:
(D) Compreende-se que o ponto da lição era difícil e que, o (A) 1 e 3 apenas.
Raimundo, não o tendo aprendido, recorria; a um meio que, lhe (B) 1, 2 e 4 apenas.
pareceu útil, para escapar ao castigo do pai. (C) 1, 3 e 5 apenas.
(E) Compreende-se que: o ponto da lição era difícil e que o (D) 2, 3, 4 e 5 apenas.
Raimundo, não o tendo aprendido, recorria; a um meio que lhe (E) 1, 2, 3, 4 e 5.
pareceu útil: para escapar ao castigo do pai.
10. (SEGEP/MA - Analista Ambiental - Pedagogo - FCC)
08. (UNEMAT - Técnico em Enfermagem - Será que a internet está a matar a democracia? Vyacheslav W.
UNEMAT/2018) Polonski, um acadêmico da Universidade de Oxford, faz essa
pergunta na revista Newsweek. E oferece argumentos a
respeito que desaguam em águas tenebrosas.
A internet oferece palco político para os mais motivados (e
despreparados). Antigamente, o cidadão revoltado podia ter
as suas opiniões sobre os assuntos do mundo. Mas, tirando o
boteco, ou o bairro, ou até o jornal do bairro, essas opiniões
nasciam e morriam no anonimato.
Hoje, é possível arregimentar dezenas, ou centenas, ou
https://oglobo.globo.com/cultura/megazine/contestador- milhares de "seguidores" que rapidamente espalham a
armandinhoganha-fama-no-facebook-8027174 mensagem por dezenas, ou centenas, ou milhares de novos
Em Pai, o que é “machismo”? e em Não se mete, Fê!, a "seguidores". Quanto mais radical a mensagem, maior será o
vírgula foi usada para sucesso cibernauta.
(A) marcar anteposição do predicativo. Mas a internet não é apenas um paraíso para os
(B) separar elementos de uma enumeração. politicamente motivados (e despreparados). Ela tende a
(C) separar o pleonasmo. radicalizar qualquer opinião sobre qualquer assunto.
(D) isolar o vocativo. A ideia de que as redes sociais são uma espécie de "ágora
(E) isolar expressões explicativas. moderna", onde existem discussões mais flexíveis e
pluralistas, não passa de uma fantasia. A internet não cria
09. (UFPR - Contador - 2018) debate. Ela cria trincheiras entre exércitos inimigos.
(Adaptado de: COUTINHO, João Pereira. Disponível em:
A não menos nobre vírgula http://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2016/08/1801611)
[...] Jacob mandou esta questão: “Sempre aprendi que o Atente para as afirmações abaixo a respeito do 1 o
advérbio deveria vir entre vírgulas, mesmo que, às vezes, a parágrafo do texto.
frase fique truncada. I. O ponto de interrogação pode ser excluído, sem prejuízo
Quando vi que não colocou os advérbios entre vírgulas, para a correção e o sentido, por se tratar de pergunta retórica.
senti que há uma esperança de me libertar dessas verdadeiras II. As vírgulas isolam o aposto.
amarras dos tempos escolares. Como pontuar, afinal, nesses III. Na última frase do parágrafo, o pronome “que” retoma
casos?”. "argumentos".
O leitor acertou na mosca quando se referiu a “essas IV. No contexto, o verbo “desaguar” está empregado em
verdadeiras amarras escolares”. Tomemos como exemplo o sentido figurado.
próprio texto do leitor, que na passagem “...mesmo que, às
vezes, a frase fique truncada” optou por pôr entre vírgulas a Está correto o que se afirma APENAS em:
expressão adverbial “às vezes”, que vem entre a locução (A) I e II.
conjuntiva “mesmo que” e “a frase”, sujeito da oração (B) II, III e IV.
introduzida por “mesmo que”. (C) II e III.
Vamos lá. Teria sido perfeitamente possível deixar “livre” (D) I e IV.
a expressão adverbial “às vezes”, ou seja, teria sido possível
não empregar as duas vírgulas (“...mesmo que às vezes a frase Gabarito
fique truncada”). É bom que se diga que, com as duas vírgulas,
a expressão “às vezes” ganha ênfase, o que não ocorreria se não 01.E / 02.E / 03.E / 04.E / 05.A / 06.D / 07.B / 08.D /
fossem empregadas as vírgulas. 09.C / 10.B
O que não se pode fazer de jeito nenhum nesses casos é
empregar a chamada “vírgula solteira”, que é aquela que perde Comentários
o par no meio do caminho. Tradução: ou se escreve “...mesmo
que, às vezes, a frase fique truncada” ou se escreve “...mesmo 01. Resposta: E
que às vezes a frase fique truncada”. [...] a) O professor espera um, sim. O prof. esta esperando um
(Pasquale Cipro Neto, publicado em: algo, quando tiro a virgula ele fica ''esperando um sim''.
<https://www1.folha.uol.com.br/colunas/pasquale/2016/11/1831039-a-nao- b) Recebo, obrigada. A pessoa recebe e diz obrigado,
menos-nobre-virgula.shtml>
Acesso em 24/03/18. Adaptado)
quando tiro a virgula ele passa a receber é um obrigado.
Língua Portuguesa 38
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Língua Portuguesa 40
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APOSTILAS OPÇÃO
Informei-os aos clientes. / Informei-lhes os novos preços. O cantor não lhes agradou.
Informe-os dos novos preços. / Informe-os deles. (ou sobre
eles) Aspirar
- Aspirar é transitivo direto no sentido de sorver, inspirar
Obs.: a mesma regência do verbo informar é usada para os (o ar), inalar.
seguintes: avisar, certificar, notificar, cientificar, prevenir. Aspirava o suave aroma. (Aspirava-o)
- Aspirar é transitivo indireto no sentido de desejar, ter
Comparar como ambição.
Quando seguido de dois objetos, esse verbo admite as Aspirávamos a melhores condições de vida. (Aspirávamos a
preposições "a" ou "com" para introduzir o complemento elas)
indireto. Obs.: como o objeto direto do verbo "aspirar" não é
Comparei seu comportamento ao (ou com o) de uma pessoa, mas coisa, não se usam as formas pronominais átonas
criança. "lhe" e "lhes" e sim as formas tônicas "a ele (s)", " a ela (s)". Veja
o exemplo:
Pedir Aspiravam a uma existência melhor. (= Aspiravam a ela)
Esse verbo pede objeto direto de coisa (geralmente na
forma de oração subordinada substantiva) e indireto de Assistir
pessoa. - Assistir é transitivo direto no sentido de ajudar, prestar
Pedi-lhe favores. assistência a, auxiliar. Por Exemplo:
Objeto Indireto Objeto Direto As empresas de saúde negam-se a assistir os idosos.
As empresas de saúde negam-se a assisti-los.
Pedi-lhe que mantivesse em silêncio. - Assistir é transitivo indireto no sentido de ver,
Objeto Indireto Oração Subordinada Substantiva presenciar, estar presente, caber, pertencer.
Objetiva Direta
Exemplos:
Saiba que:
Assistimos ao documentário.
1) A construção "pedir para", muito comum na linguagem
Não assisti às últimas sessões.
cotidiana, deve ter emprego muito limitado na língua culta. No
Essa lei assiste ao inquilino.
entanto, é considerada correta quando a
Obs.: no sentido de morar, residir, o verbo "assistir" é
palavra licença estiver subentendida.
intransitivo, sendo acompanhado de adjunto adverbial de
lugar introduzido pela preposição "em".
Peço (licença) para ir entregar-lhe os catálogos em casa.
Assistimos numa conturbada cidade.
Observe que, nesse caso, a preposição "para" introduz uma
Chamar
oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo
- Chamar é transitivo direto no sentido de convocar,
(para ir entregar-lhe os catálogos em casa).
solicitar a atenção ou a presença de.
Por gentileza, vá chamar sua prima. / Por favor, vá chamá-
2) A construção "dizer para", também muito usada
la.
popularmente, é igualmente considerada incorreta.
Chamei você várias vezes. / Chamei-o várias vezes.
- Chamar no sentido de denominar, apelidar pode
Preferir
apresentar objeto direto e indireto, ao qual se refere
Na língua culta, esse verbo deve apresentar objeto
predicativo preposicionado ou não.
indireto introduzido pela preposição "a". Por Exemplo:
A torcida chamou o jogador mercenário.
Prefiro qualquer coisa a abrir mão de meus ideais.
A torcida chamou ao jogador mercenário.
Prefiro trem a ônibus.
A torcida chamou o jogador de mercenário.
Obs.: na língua culta, o verbo "preferir" deve ser usado
A torcida chamou ao jogador de mercenário.
sem termos intensificadores, tais como: muito, antes, mil vezes,
um milhão de vezes, mais. A ênfase já é dada pelo prefixo
Custar
existente no próprio verbo (pre).
- Custar é intransitivo no sentido de ter determinado valor
ou preço, sendo acompanhado de adjunto adverbial.
Mudança de Transitividade versus Mudança de
Frutas e verduras não deveriam custar muito.
Significado
- No sentido de ser difícil, penoso, pode ser intransitivo ou
Há verbos que, de acordo com a mudança de
transitivo indireto.
transitividade, apresentam mudança de significado. O
conhecimento das diferentes regências desses verbos é um
Muito custa viver tão longe da família.
recurso linguístico muito importante, pois além de permitir a Verbo Oração Subordinada Substantiva Subjetiva
correta interpretação de passagens escritas, oferece Intransitivo Reduzida de Infinitivo
possibilidades expressivas a quem fala ou escreve. Dentre os
principais, estão: Custa-me (a mim) crer que tomou realmente aquela
atitude.
Agradar Objeto Indireto Oração Subordinada Substantiva -
- Agradar é transitivo direto no sentido de fazer carinhos, Subjetiva Reduzida de Infinitivo
acariciar.
Sempre agrada o filho quando o revê. / Sempre o agrada Obs.: a Gramática Normativa condena as construções que
quando o revê. atribuem ao verbo "custar" um sujeito representado por
Cláudia não perde oportunidade de agradar o gato. / pessoa. Observe o exemplo abaixo:
Cláudia não perde oportunidade de agradá-lo. Custei para entender o problema.
- Agradar é transitivo indireto no sentido de causar agrado Forma correta: Custou-me entender o problema.
a, satisfazer, ser agradável a. Rege complemento introduzido
pela preposição "a". Implicar
O cantor não agradou aos presentes. - Como transitivo direto, esse verbo tem dois sentidos:
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APOSTILAS OPÇÃO
Advérbios
- Longe de;
- Perto de.
Questões
16 www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint61.php
Língua Portuguesa 43
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APOSTILAS OPÇÃO
08. (Analista de Sistemas - VUNESP) Assinale a 2- Substantivos de gêneros diferentes: vai para o
alternativa que completa, correta e respectivamente, as plural masculino ou concorda com o substantivo mais
lacunas do texto, de acordo com as regras de regência. próximo.
Os estudos _______ quais a pesquisadora se reportou já Ela tem pai e mãe louros. / Ela tem pai e mãe loura.
assinalavam uma relação entre os distúrbios da imagem
corporal e a exposição a imagens idealizadas pela mídia. 3- Adjetivo funciona como predicativo: vai
A pesquisa faz um alerta ______ influência negativa que a obrigatoriamente para o plural.
mídia pode exercer sobre os jovens. O homem e o menino estavam perdidos. / O homem e sua
(A) dos … na esposa estiveram hospedados aqui.
(B) nos … entre a
(C) aos … para a b) Um adjetivo anteposto a vários substantivos
(D) sobre os … pela 1- Adjetivo anteposto normalmente concorda com o mais
(E) pelos … sob a próximo.
Comi delicioso almoço e sobremesa. / Provei deliciosa fruta
09. (Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças e suco.
Públicas - VUNESP) Considerando a norma-padrão da língua, 2- Adjetivo anteposto funcionando como predicativo:
assinale a alternativa em que os trechos destacados estão concorda com o mais próximo ou vai para o plural.
corretos quanto à regência, verbal ou nominal. Estavam feridos o pai e os filhos. / Estava ferido o pai e os
(A) O prédio que o taxista mostrou dispunha de mais de filhos.
dez mil tomadas.
(B) O autor fez conjecturas sob a possibilidade de haver c) Um substantivo e mais de um adjetivo
um homem que estaria ouvindo as notas de um oboé. 1- antecede todos os adjetivos com um artigo. Falava
(C) Centenas de trabalhadores estão empenhados de criar fluentemente a língua inglesa e a espanhola.
logotipos e negociar. 2- coloca o substantivo no plural. Falava fluentemente as
(D) O taxista levou o autor a indagar no número de línguas inglesa e espanhola.
tomadas do edifício.
(E) A corrida com o taxista possibilitou que o autor d) Pronomes de tratamento
reparasse a um prédio na marginal. Sempre concordam com a 3ª pessoa. Vossa Santidade
esteve no Brasil.
10. (Assistente de Informática II - VUNESP) Assinale a
alternativa que substitui a expressão destacada na frase, e) Anexo, incluso, próprio, obrigado
conforme as regras de regência da norma-padrão da língua e Concordam com o substantivo a que se referem.
sem alteração de sentido. As cartas estão anexas. / A bebida está inclusa.
Muitas organizações lutaram a favor da igualdade de
direitos dos trabalhadores domésticos. f) Um(a) e outro(a), num(a) e noutro(a)
(A) da Após essas expressões o substantivo fica sempre no
(B) na singular e o adjetivo no plural.
(C) pela Renato advogou um e outro caso fáceis. / Pusemos numa e
(D) sob a noutra bandeja rasas o peixe.
E) sobre a
g) É bom, é necessario, é proibido
Respostas Essas expressões não variam se o sujeito não vier
1.D / 2.D / 3.A / 4.A / 5.E / 6.D / 7.A / 8.C / 9.A / 10.C precedido de artigo ou outro determinante.
É necessário sua presença. / É necessária a sua presença.
É proibido entrada de pessoas não autorizadas. / A entrada
Concordância verbal e é proibida.
nominal.
h) Muito, pouco, caro
1- Como adjetivos: seguem a regra geral.
CONCORDÂNCIA NOMINAL Comi muitas frutas durante a viagem. / Pouco arroz é
suficiente para mim.
Concordância nominal é que o ajuste que fazemos aos
demais termos da oração para que concordem em gênero e 2- Como advérbios: são invariáveis.
número com o substantivo. Teremos que alterar, portanto, o Comi muito durante a viagem. / Pouco lutei, por isso perdi
artigo, o adjetivo, o numeral e o pronome. Além disso, temos a batalha.
também o verbo, que se flexionará à sua maneira.
i) Mesmo, bastante
Regra geral: o artigo, o adjetivo, o numeral e o pronome 1- Como advérbios: invariáveis
concordam em gênero e número com o substantivo. Preciso mesmo da sua ajuda.
A pequena criança é uma gracinha. / O garoto que encontrei Fiquei bastante contente com a proposta de emprego.
era muito gentil e simpático.
2- Como pronomes: seguem a regra geral.
Casos especiais: veremos alguns casos que fogem à regra Seus argumentos foram bastantes para me convencer.
geral mostrada acima. Os mesmos argumentos que eu usei, você copiou.
Língua Portuguesa 44
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APOSTILAS OPÇÃO
k) Tal Qual (B) Quero que todos fiquem ____. (alerta/ alertas)
“Tal” concorda com o antecedente, “qual” concorda com o (C) Houve ____ razões para eu não voltar lá. (bastante/
consequente. bastantes)
As garotas são vaidosas tais qual a tia. / Os pais vieram (D) Encontrei ____ a sala e os quartos. (vazia/vazios)
fantasiados tais quais os filhos. (E) A dona do imóvel ficou ____ desiludida com o inquilino.
(meio/ meia)
l) Possível
Quando vem acompanhado de “mais”, “menos”, “melhor” ou 05. Quanto à concordância nominal, verifica-se ERRO em:
“pior”, acompanha o artigo que precede as expressões. (A) O texto fala de uma época e de um assunto polêmicos.
A mais possível das alternativas é a que você expôs. (B) Tornou-se clara para o leitor a posição do autor sobre
Os melhores cargos possíveis estão neste setor da empresa. o assunto.
As piores situações possíveis são encontradas nas favelas da (C) Constata-se hoje a existência de homem, mulher e
cidade. criança viciadas.
(D) Não será permitido visita de amigos, apenas a de
m) Meio parentes.
1- Como advérbio: invariável.
Estou meio (um pouco) insegura. Respostas
01.D / 02.D / 03.B / 04. a) necessária b) alerta c)
2- Como numeral: segue a regra geral. bastantes d) vazia e) meio / 05. C
Comi meia (metade) laranja pela manhã.
CONCORDÂNCIA VERBAL
n) Só
1- apenas, somente (advérbio): invariável. Ao falarmos sobre a concordância verbal, estamos nos
Só consegui comprar uma passagem. referindo à relação de dependência estabelecida entre um
termo e outro mediante um contexto oracional.
2- sozinho (adjetivo): variável.
Estiveram sós durante horas. Casos Referentes a Sujeito Simples
1) Sujeito simples, o verbo concorda com o núcleo em
Questões número e pessoa: O aluno chegou atrasado.
01. Indique o uso INCORRETO da concordância verbal ou 2) O verbo concorda no singular com o sujeito coletivo do
nominal: singular, o verbo permanece na terceira pessoa do
(A) Será descontada em folha sua contribuição sindical. singular: A multidão, apavorada, saiu aos gritos.
(B) Na última reunião, ficou acordado que se realizariam Observação: no caso de o coletivo aparecer seguido de
encontros semanais com os diversos interessados no assunto. adjunto adnominal no plural, o verbo permanecerá no singular
(C) Alguma solução é necessária, e logo! ou poderá ir para o plural: Uma multidão de pessoas saiu aos
(D) Embora tenha ficado demonstrado cabalmente a gritos. / Uma multidão de pessoas saíram aos gritos.
ocorrência de simulação na transferência do imóvel, o pedido
não pode prosperar. 3) Quando o sujeito é representado por expressões
(E) A liberdade comercial da colônia, somada ao fato de D. partitivas, representadas por “a maioria de, a maior parte de, a
João VI ter também elevado sua colônia americana à condição metade de, uma porção de, entre outras”, o verbo tanto pode
de Reino Unido a Portugal e Algarves, possibilitou ao Brasil concordar com o núcleo dessas expressões quanto com o
obter certa autonomia econômica. substantivo que a segue: A maioria dos alunos resolveu ficar.
/ A maioria dos alunos resolveram ficar.
02. Aponte a alternativa em que NÃO ocorre silepse (de
gênero, número ou pessoa): 4) No caso de o sujeito ser representado por expressões
(A) “A gente é feito daquele tipo de talento capaz de fazer aproximativas, representadas por “cerca de, perto de”, o verbo
a diferença.” concorda com o substantivo determinado por elas: Cerca de
(B) Todos sabemos que a solução não é fácil. vinte candidatos se inscreveram no concurso de piadas.
(C) Essa gente trabalhadora merecia mais, pois acordam às
cinco horas para chegar ao trabalho às oito da manhã. 5) Em casos em que o sujeito é representado pela
(D) Todos os brasileiros sabem que esse problema vem de expressão “mais de um”, o verbo permanece no singular: Mais
longe... de um candidato se inscreveu no concurso de piadas.
(E) Senhor diretor, espero que Vossa Senhoria seja mais Observação: no caso da referida expressão aparecer
compreensivo. repetida ou associada a um verbo que exprime reciprocidade,
o verbo, necessariamente, deverá permanecer no plural: Mais
03. A concordância nominal está INCORRETA em: de um aluno, mais de um professor contribuíram na campanha
(A) A mídia julgou desnecessária a campanha e o de doação de alimentos. / Mais de um formando se
envolvimento da empresa. abraçaram durante as solenidades de formatura.
(B) A mídia julgou a campanha e a atuação da empresa
desnecessária. 6) O sujeito for composto da expressão “um dos que”, o
(C) A mídia julgou desnecessário o envolvimento da verbo permanecerá no plural: Paulo é um dos que mais
empresa e a campanha. trabalhar.
(D) A mídia julgou a campanha e a atuação da empresa
desnecessárias. 7) Quanto aos relativos à concordância com locuções
pronominais, representadas por “algum de nós, qual de vós,
04. Complete os espaços com um dos nomes colocados nos quais de vós, alguns de nós”, entre outras, faz-se necessário
parênteses. nos atermos a duas questões básicas:
(A) Será que é ____ essa confusão toda? (necessário/ - No caso de o primeiro pronome estar expresso no plural,
necessária) o verbo poderá com ele concordar, como poderá também
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APOSTILAS OPÇÃO
concordar com o pronome pessoal: Alguns 4) Nos casos relacionados a sujeito simples, porém com
de nós o receberemos. / Alguns de nós o receberão. mais de um núcleo, o verbo deverá permanecer no singular:
- Quando o primeiro pronome da locução estiver expresso Meu esposo e grande companheiro merece toda a felicidade do
no singular, o verbo também permanecerá no singular: Algum mundo.
de nós o receberá.
5) Casos relativos a sujeito composto de palavras
8) No caso de o sujeito aparecer representado pelo sinônimas ou ordenado por elementos em gradação, o verbo
pronome “quem”, o verbo permanecerá na terceira pessoa do poderá permanecer no singular ou ir para o plural: Minha
singular ou poderá concordar com o antecedente desse vitória, minha conquista, minha premiação são frutos de meu
pronome: Fomos nós quem contou toda a verdade para ela. / esforço. / Minha vitória, minha conquista, minha premiação é
Fomos nós quem contamos toda a verdade para ela. fruto de meu esforço.
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APOSTILAS OPÇÃO
Robert Wright diz que sim, mas seu argumento é mais 3. Mesóclise: pronome no meio do verbo.
matemático do que biológico: complexidade engendra
complexidade, levando a uma corrida armamentista entre Próclise
espécies cujo subproduto é a inteligência. A próclise é aplicada antes do verbo quando temos:
Stephen J. Gould e Steven Pinker apostam que não. Para - Palavras com sentido negativo: Nada me faz querer sair
eles, é apenas devido a uma sucessão de pré-adaptações e dessa cama. / Não se trata de nenhuma novidade.
coincidências que alguns animais transformaram a capacidade
de resolver problemas em estratégia de sobrevivência. Se - Advérbios: Nesta casa se fala alemão. / Naquele dia me
rebobinássemos o filme da evolução e reencenássemos o falaram que a professora não veio.
processo mudando alguns detalhes do início, seriam grandes
as chances de não chegarmos a nada parecido com a - Pronomes relativos: A aluna que me mostrou a tarefa não
inteligência. veio hoje. / Não vou deixar de estudar os conteúdos que me
falaram.
(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 2012.)
17http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf42.php
http://www.brasilescola.com/gramatica/colocacao-pronominal.htm
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APOSTILAS OPÇÃO
(D) Gostaria de conhecer suas considerações // Gostaria verificar a ocorrência simultânea de uma preposição e um
de conhecê-las. artigo ou pronome.18 Observe:
(E) incluindo a palavra ‘aguardo’ // incluindo ela. Vou a + a igreja.
Vou à igreja.
02. Caso fosse necessário substituir o termo destacado em
“Basta apresentar um documento” por um pronome, de acordo No exemplo acima, temos a ocorrência da preposição “a”,
com a norma-padrão, a nova redação deveria ser exigida pelo verbo ir (ir a algum lugar) e a ocorrência do artigo
(A) Basta apresenta-lo. “a” que está determinando o substantivo feminino igreja.
(B) Basta apresentar-lhe. Quando ocorre esse encontro das duas vogais e elas se unem,
(C) Basta apresenta-lhe. a união delas é indicada pelo acento grave. Observe outros
(D) Basta apresentá-la. exemplos:
(E) Basta apresentá-lo. Conheço a aluna.
Refiro-me à aluna.
03. Em qual período, o pronome átono que substitui o
sintagma em destaque tem sua colocação de acordo com a No primeiro exemplo, o verbo é transitivo direto (conhecer
norma-padrão? algo ou alguém), logo não exige preposição e a crase não pode
(A) O porteiro não conhecia o portador do embrulho – ocorrer. No segundo exemplo, o verbo é transitivo indireto
conhecia-o (referir-se a algo ou a alguém) e exige a preposição “a”.
(B) Meu pai tinha encontrado um marinheiro na praça Portanto, a crase é possível, desde que o termo seguinte seja
Mauá – tinha encontrado-o. feminino e admita o artigo feminino “a” ou um dos pronomes
(C) As pessoas relatarão as suas histórias para o registro já especificados.
no Museu – relatá-las-ão.
(D) Quem explicou às crianças as histórias de seus Casos em que a crase NÃO ocorre
antepassados? – explicou-lhes.
(E) Vinham perguntando às pessoas se aceitavam a ideia 1) Diante de substantivos masculinos:
de um museu virtual – Lhes vinham perguntando. Andamos a cavalo.
Fomos a pé.
04. De acordo com a norma-padrão e as questões
gramaticais que envolvem o trecho “Frustrei-me por não ver o 2) Diante de verbos no infinitivo:
Escola”, é correto afirmar que A criança começou a falar.
(A) “me” poderia ser deslocado para antes do verbo que Ela não tem nada a dizer.
acompanha.
(B) “me” deveria obrigatoriamente ser deslocado para Obs.: como os verbos não admitem artigos, o “a” dos
antes do verbo que acompanha. exemplos acima é apenas preposição, logo não ocorrerá crase.
(C) a enclise em “Frustrei-me” e facultativa.
(D) a inclusao do adverbio Nao, no inıcio da oraçao 3) Diante da maioria dos pronomes e das expressões de
“Frustrei-me”, tornaria a proclise obrigatoria. tratamento, com exceção das formas senhora, senhorita e
(E) a enclise em “Frustrei-me” e obrigatoria. dona:
Diga a ela que não estarei em casa amanhã.
05. A substituição do elemento grifado pelo pronome Entreguei a todos os documentos necessários.
correspondente foi realizada de modo INCORRETO em: Ele fez referência a Vossa Excelência no discurso de ontem.
(A) que permitiu à civilização = que lhe permitiu
(B) envolveu diferentes fatores = envolveu-os Os poucos casos em que ocorre crase diante dos pronomes
(C) para fazer a dragagem = para fazê-la podem ser identificados pelo método: troque a palavra
(D) que desviava a água = que lhe desviava feminina por uma masculina, caso na nova construção surgir a
(E) supriam a necessidade = supriam-na forma ao, ocorrerá crase. Por exemplo:
Refiro-me à mesma pessoa.
Respostas (Refiro-me ao mesmo indivíduo.)
Informei o ocorrido à senhora.
01.D/02.E/03.C/04.D/05.D (Informei o ocorrido ao senhor.)
Peça à própria Cláudia para sair mais cedo.
(Peça ao próprio Cláudio para sair mais cedo.)
Uso de crase. 4) Diante de numerais cardinais:
Chegou a duzentos o número de feridos
Daqui a uma semana começa o campeonato.
CRASE
Casos em que a crase SEMPRE ocorre
É de grande importância a crase da preposição “a” com o
artigo feminino “a” (s), com o “a” inicial dos pronomes 1) Diante de palavras femininas:
aquele(s), aquela (s), aquilo e com o “a” do relativo a qual (as Amanhã iremos à festa de aniversário de minha colega.
quais). Sempre vamos à praia no verão.
Na escrita, utilizamos o acento grave ( ` ) para indicar a Ela disse à irmã o que havia escutado pelos corredores.
crase. O uso apropriado do acento grave depende da
compreensão da fusão das duas vogais. É fundamental 2) Diante da palavra “moda”, com o sentido de “à moda de”
também, para o entendimento da crase, dominar a regência (mesmo que a expressão moda de fique subentendida:
dos verbos e nomes que exigem a preposição “a”. O jogador fez um gol à (moda de) Pelé.
Aprender a usar a crase, portanto, consiste em aprender a Usava sapatos à (moda de) Luís XV.
18 www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint76.php
Língua Portuguesa 48
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APOSTILAS OPÇÃO
O menino resolveu vestir-se à (moda de) Fidel Castro. O verbo “alugar” é transitivo direto (alugar algo) e não
exige preposição. Logo, a crase não ocorre nesse caso.
3) Na indicação de horas:
Acordei às sete horas da manhã. Crase com os Pronomes Relativos (A Qual, As Quais)
Elas chegaram às dez horas. A ocorrência da crase com os pronomes relativos a qual e
Foram dormir à meia-noite. as quais depende do verbo. Se o verbo que rege esses
pronomes exigir a preposição a, haverá crase.
4) Em locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas de É possível detectar a ocorrência da crase nesses casos
que participam palavras femininas. Por exemplo: utilizando a substituição do termo regido feminino por um
termo regido masculino. Por exemplo:
à tarde às ocultas às pressas à medida que
A igreja à qual me refiro fica no centro da cidade.
à noite às claras às escondidas à força O monumento ao qual me refiro fica no centro da cidade
à vontade à beça à larga à escuta
Caso surja a forma ao com a troca do termo, ocorrerá a
às avessas à revelia à exceção de à imitação de crase. Veja outros exemplos:
São normas às quais todos os alunos devem obedecer.
à esquerda às turras às vezes à chave Esta foi a conclusão à qual ele chegou.
Língua Portuguesa 49
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APOSTILAS OPÇÃO
pronomes possessivos femininos, então podemos escrever as que não me estou referindo a essa vulgar comunicação festiva
frases abaixo das seguintes formas: e efervescente.
Cedi o lugar a minha avó; ou Cedi o lugar à minha avó. Porque o autor escreve, antes de tudo, para expressar-se.
Cedi o lugar a meu avô; ou Cedi o lugar ao meu avô. Sua comunicação com o leitor decorre unicamente daí. Por
afinidades. É como, na vida, se faz um amigo.
3) Depois da preposição até: E o sonho do escritor, do poeta, é individualizar cada
Fui até a praia; ou Fui até à praia. formiga num formigueiro, cada ovelha num rebanho - para que
Acompanhe-o até a porta; ou Acompanhe-o até à porta. sejamos humanos e não uma infinidade de xerox infinitamente
A palestra vai até as cinco horas da tarde; ou A palestra vai reproduzidos uns dos outros.
até às cinco horas da tarde. Mas acontece que há também autores xerox, que nos
invadem com aqueles seus best-sellers...
Questões Será tudo isto uma causa ou um efeito?
Tristes interrogações para se fazerem num mundo que já
01. No Brasil, as discussões sobre drogas parecem limitar- foi civilizado.
se ______aspectos jurídicos ou policiais. É como se suas únicas
consequências estivessem em legalismos, tecnicalidades e (Mário Quintana. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1. ed.,
2005.)
estatísticas criminais. Raro ler ____respeito envolvendo
questões de saúde pública como programas de esclarecimento
Claro que não me estou referindo a essa vulgar comunicação
e prevenção, de tratamento para dependentes e de
festiva e efervescente.
reintegração desses____ vida. Quantos de nós sabemos o nome
O vocábulo a deverá receber o sinal indicativo de crase se
de um médico ou clínica ____quem tentar encaminhar um
o segmento grifado for substituído por:
drogado da nossa própria família?
(Ruy Castro, Da nossa própria família. Folha de S.Paulo, 2012) (A) leitura apressada e sem profundidade.
(B) cada um de nós neste formigueiro.
As lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e (C) exemplo de obras publicadas recentemente.
respectivamente, com: (D) uma comunicação festiva e virtual.
(A) aos … à … a … a (E) respeito de autores reconhecidos pelo público.
(B) aos … a … à … a
(C) a … a … à … à 05. O Instituto Nacional de Administração Prisional (INAP)
(D) à … à … à … à também desenvolve atividades lúdicas de apoio______
(E) a … a … a … a ressocialização do indivíduo preso, com o objetivo de prepará-
lo para o retorno______ sociedade. Dessa forma, quando em
02. Leia o texto a seguir. liberdade, ele estará capacitado______ ter uma profissão e uma
Foi por esse tempo que Rita, desconfiada e medrosa, correu vida digna.
(www.metropolitana.com.br. 2012)
______ cartomante para consultá-la sobre a verdadeira causa do
procedimento de Camilo. Vimos que ______ cartomante restituiu-
Assinale a alternativa que preenche, correta e
lhe ______ confiança, e que o rapaz repreendeu-a por ter feito o
respectivamente, as lacunas do texto, de acordo com a norma-
que fez.
(Machado de Assis. A cartomante. In: Várias histórias. Rio de Janeiro: Globo, padrão da língua portuguesa.
1997,) (A) à … à … à
(B) a … a … à
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na (C) a … à … à
ordem dada: (D) à … à ... a
(A) à – a – a (E) a … à … a
(B) a – a – à
(C) à – a – à Gabarito
(D) à – à – a
(E) a – à – à 1.B / 2.A / 3.B / 4.A / 5.D
19 https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/sintaxe.htm
Língua Portuguesa 50
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APOSTILAS OPÇÃO
associação entre as palavras da língua para a formação de Exclamativas: expressa uma admiração, surpresa,
enunciados verbais. arrependimento e etc.
Para que a comunicação/interação verbal ocorra de Como ela é inteligente!
maneira eficiente e organizada entre os falantes, as línguas Não acertaram mais!
possuem não somente um léxico composto por milhares de
palavras, mas também algumas regras que determinam o Optativas: exprimir um desejo.
modo como as palavras podem combinar-se para formar os Deus te acompanhe!
enunciados a partir de uma relação lógica. Essas regras são Que você consiga passar no concurso.
aquilo que definem a sintaxe das línguas.
Imprecativas: uma imprecação (lançar uma praga,
Funções e Relações Sintáticas maldição).
Não conseguindo atingir seu intento, dirigiu maldições
O enunciado20 se encaixa em uma contra seu desafeto.
organização/estruturação específica prevista na língua. Essa Maldito seja quem encontrar você.
organização é sempre regulada pela sintaxe, a qual define as
sequências possíveis no interior dessas estruturas. Atenção: Algumas frases só podem ser entendidas quando
compreendemos o contexto em que são empregadas, como por
Funções Sintáticas exemplo em frases que contém ironia, sarcasmo, deboche e
Consiste na função específica de cada elemento na escárnio. Pois estas as vezes acabam expressando o contrário
sentença ao se relacionar com outros elementos que também do que aparentemente se diz.
compõem o enunciado.
Questões
Relações Sintáticas
Consiste nas relações estabelecidas entre as palavras que 01. Marque apenas as frases nominais:
definem as estruturas possíveis na sintaxe das línguas. (A) Que voz estranha!
(B) A lanterna produzia boa claridade.
ANÁLISE SINTÁTICA (C) As risadas não eram normais.
(D) Luisinho, não!
A Análise Sintática examina a estrutura do período, divide
e classifica as orações que o constituem e reconhece a função 02. Classifique as frases em declarativa, interrogativa,
sintática dos termos de cada oração. exclamativa, optativa ou imperativa.
(A) Você está bem?
Frase (B) Não olhe; não olhe, Luisinho!
(C) Que alívio!
É todo enunciado suficiente por si mesmo para estabelecer (D) Tomara que Luisinho não fique impressionado!
comunicação. Pode expressar um juízo, indicar uma ação, (E) Você se machucou?
estado ou fenômeno, transmitir um apelo, uma ordem ou (F) A luz jorrou na caverna.
exteriorizar emoções21. São exemplos de frases22: (G) Agora suma, seu monstro!
(H) O túnel ficava cada vez mais escuro.
“Por favor!”
“Bom dia, tudo bem com você?” 03. Transforme a frase declarativa em imperativa. Siga o
modelo:
Os sinais de pontuação são as pausas especiais nas frases, Luisinho ficou pra trás. (declarativa)
e quando ocorre a inversão do sujeito + predicado, a sua Lusinho, fique para trás. (imperativa)
compreensão depende do contexto.
(A) Eugênio e Marcelo caminhavam juntos.
Chamam-se frases nominais as que se apresentam sem o (B) Luisinho procurou os fósforos no bolso.
verbo ou seja frases constituídas apenas por nomes, (C) Os meninos olharam à sua volta.
substantivo, adjetivo e pronome.
Exemplo: Cada louco com sua mania. 04. Sabemos que frases verbais são aquelas que têm
verbos. Assinale, pois, as frases verbais:
Tipos de Frases (A) Deus te guarde!
Declarativas: anuncia algo de forma afirmativa ou (B) As risadas não eram normais.
negativa, ou juízo acerca de alguma coisa ou alguém: (C) Que ideia absurda!
Pedro estuda muito. (afirmativa) (D) O fósforo quebrou – se em três pedacinhos.
Jamais comprarei aquele carro. (negativa) (E) Tão preta como o túnel!
(F) Quem bom!
Interrogativas: pergunta alguma coisa (com ponto de (G) As ovelhas são mansas e pacientes.
interrogação) ou de forma indireta (sem o ponto de (H) Que espírito irônico e livre!
interrogação).
Por que quebraste o vidro? Respostas
Gostaria de comprar uma casa.
01. “a” e “d”
Imperativas: expressa uma ordem, pedido, pode ser
afirmativa ou negativa. 02. a) interrogativa; b) imperativa; c) exclamativa; d)
“Silêncio! Respeite o professor.” (afirmativa) optativa; e) interrogativa; f) declarativa; g) imperativa; h)
Não faça loucuras. (negativa) declarativa
20https://portugues.uol.com.br/gramatica/sintaxe.html
21 OTHON, Garcia, Comunicação em Prosa Moderna. FGV.2011.
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APOSTILAS OPÇÃO
03. a) Eugênio e Marcelo, caminhem juntos!; b) Luisinho, Banco: núcleo do sujeito - nome masculino singular.
procure os fósforos no bolso!; c) Meninos, olhem à sua volta!
No interior de uma sentença, o sujeito é o termo
04. a = guarde / b = eram / d = quebrou / g = são determinante, ao passo que o predicado é o termo
determinado. Essa posição de determinante do sujeito em
Oração relação ao predicado adquire sentido com o fato de ser
possível, na língua portuguesa, uma sentença sem sujeito, mas
É todo enunciado linguístico dotado de sentido, porém há, nunca uma sentença sem predicado. Exemplos:
necessariamente, a presença do verbo. A oração encerra uma
frase (ou segmento de frase), várias frases ou um período, As formigas invadiram minha casa.
completando um pensamento e concluindo o enunciado as formigas: sujeito = termo determinante.
através de ponto final, interrogação, exclamação e, em alguns invadiram minha casa: predicado = termo determinado.
casos, através de reticências.
Em toda oração há um verbo ou locução verbal (às vezes Há formigas na minha casa.
elípticos - ocultos). há formigas na minha casa: predicado = termo
Não têm estrutura sintática, portanto não são orações, determinado.
assim não podem ser analisadas sintaticamente frases como: sujeito: inexistente.
23 www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/sujeito
Língua Portuguesa 52
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APOSTILAS OPÇÃO
Predicado - é a soma de todos os termos da oração, exceto Predicação verbal - tem como núcleo um verbo que
o sujeito e o vocativo. É tudo o que se declara na oração transmite ideia de ação, pode ser uma locução verbal (dois
referindo-se ao sujeito (quando há sujeito). Sempre apresenta verbos). Alguns verbos, por natureza, têm sentido completo,
um verbo.25 Exemplo: podendo, por si mesmos, constituir o predicado: são os verbos
de predicação completa denominados intransitivos.
Exemplos: A planta nasceu. / Os meninos correm.
24 CEGALLA, Paschoal. Minigramática Língua Portuguesa. Nacional. 2004. 25 PESTANA, Fernando. Gramática para concursos. Elsevier.2011.
Língua Portuguesa 53
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Outros verbos, que tem predicação incompleta (sentido Podem ser construídos acidentalmente com preposição, a
incompleto) conhecido como transitivos (precisam de qual lhes acrescenta novo sentido: arrancar da espada; puxar
complemento) Exemplos: Paulo comprou cinco pães. / A casa da faca; pegar de uma ferramenta; tomar do lápis; cumprir
pertence ao Júlio. com o dever;
Alguns verbos transitivos diretos: abençoar, achar, colher,
Observe que, sem os seus complementos, os verbos avisar, abraçar, comprar, castigar, contrariar, convidar,
“comprou” e “pertence” não transmitiriam informações desculpar, dizer, estimar, elogiar, entristecer, encontrar, ferir,
completas, pois ainda fica a dúvida: Comprou o quê? Pertence imitar, levar, perseguir, prejudicar, receber, saldar, socorrer,
a quem? ter, unir, ver, etc.
Alguns verbos essencialmente intransitivos: anoitecer, Transitivos Diretos e Indiretos: utilizam com dois
crescer, brilhar, ir, agir, sair, nascer, latir, rir, tremer, brincar, objetos: um direto, outro indireto, ao mesmo tempo.
chegar, vir, mentir, suar, adoecer, etc. Exemplos:
A jornalista fornece informações para os concorrentes.
Transitivos Diretos: pedem um objeto direto, ou seja, Oferecemos rosas a nossa amiga.
sempre um complemento sem preposição. Alguns verbos Ceda o carro para sua mãe.
deste grupo: julgar, chamar, nomear, eleger, proclamar,
designar, considerar, declarar, adotar, ter, fazer, etc. Exemplos: De Ligação: ligam ao sujeito o predicativo, uma palavra.
Comprei um terreno e construí a casa. Esses verbos, formam o predicado nominal. Exemplos:
“Trabalho honesto produz riqueza honrada.” (Marquês de A casa é feia.
Maricá) A carroça está torta.
A menina anda (=está) alegre.
Dentre os verbos transitivos diretos merecem destaque os A vizinha parecia uma mulher virtuosa.
que formam o predicado verbo nominal e se constrói com o
complemento acompanhado de predicativo. Exemplos: Observações: os verbos de ligação não servem apenas de
Consideramos a situação difícil. anexo, mas exprimem ainda os diversos aspectos sob os quais
Fernando trazia os documentos. se considera a qualidade atribuída ao sujeito. O verbo ser, por
Em geral, os verbos transitivos diretos são usados na voz exemplo, traduz aspecto permanente e o verbo estar, aspecto
passiva. transitório. Exemplos:
Podem receber como objeto direto, os pronomes o, a, os, Ele é doente. (aspecto permanente)
as: convido-o, encontro-os, incomodo-a, conheço-as. Ele está doente. (aspecto transitório).
Língua Portuguesa 54
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APOSTILAS OPÇÃO
Muito desses verbos passam à categoria dos intransitivos - Completa a significação dos verbos transitivos diretos;
em frases como por exemplo: Era = existia) uma vez uma - Normalmente, não vem regido de preposição;
princesa.; - Traduz o ser sobre o qual recai a ação expressa por um
Eu não estava em casa. / Fiquei à sombra. / Anda com verbo ativo. Ex. Caim matou Abel.
dificuldades. / Parece que vai chover.27 - Torna-se sujeito da oração na voz passiva. Ex. Abel foi
morto por Caim.
Os verbos, relativamente à predicação, não fixos. Variam
conforme apresentado na frase, a sua regência e sentido O objeto direto pode ser constituído:
podem pertencer a outro grupo. Exemplos: - Por um substantivo ou expressão substantivada: O
O homem anda. (intransitivo) lavrador cultiva a terra; Unimos o útil ao agradável.
O homem anda triste. (de ligação) - Pelos pronomes oblíquos o, a, os, as, me, te, se, nos, vos:
Espero-o na estação; Estimo-os muito; Sílvia olhou-se ao
O cego não vê. (intransitivo) espelho; Não me convidas?; Ela nos chama.; Avisamo-lo a
O cego não vê o obstáculo. (transitivo direto) tempo.; Procuram-na em toda parte.; Meu Deus, eu vos amo.;
“Marchei resolutamente para a maluca e intimei-a a ficar
Predicativo: expressa estado, qualidade ou condição do quieta.”; “Vós haveis de crescer, perder-vos-ei de vista.”
ser ao qual se refere, ou seja, é um atributo. Dois predicativos - Por qualquer pronome substantivo: Não vi ninguém na
são apontados. loja; A árvore que plantei floresceu. (que: objeto direto de
plantei); Onde foi que você achou isso? Quando vira as folhas
Predicativo do Sujeito: exprime um atributo, estado ou do livro, ela o faz com cuidado; “Que teria o homem percebido
modo de ser do sujeito, aparece como verbo de ligação, no nos meus escritos?”
predicado nominal. Exemplos:
O aluno é estudioso e exemplar. Frequentemente transitivam-se verbos intransitivos,
A casa era toda feita de pedras raras. dando-se-lhes por objeto direto uma palavra cognata ou da
mesma esfera semântica. Exemlos:
Outro tipo de predicativo, aparece no predicado verbo- “Viveu José Joaquim Alves vida tranquila e patriarcal.”
nominal. Exemplos: (Vivaldo Coaraci)
José chegou cansado. “Pela primeira vez chorou o choro da tristeza.” (Aníbal
Os meninos chegaram cansados. Machado)
“Nenhum de nós pelejou a batalha de Salamina.”
O predicativo subjetivo pode estar preposicionado; E pode (Machado de Assis)
o predicativo ser antes do sujeito e do verbo. Exemplo: Em tais construções é de rigor que o objeto venha
São horríveis essas coisas! acompanhado de um adjunto.28
Que linda estava Amélia!
Completamente feliz ninguém é. Objeto Direto Preposicionado: antecipado por preposição
não obrigatória. Exemplos:
Predicativo do Objeto: é o termo que se refere ao objeto Identifiquei a vocês todos naquela foto (quem identifica,
de um verbo transitivo. Exemplos: identifica a algo, o verbo não pede preposição).
As paixões tornam os homens felizes.
Nós julgamos o fato estranho. Em certos casos, o objeto direto, vem precedido de
preposição, e ocorrerá:
Observações: O predicativo objetivo, pode estar regido de - Quando o objeto direto é um pronome pessoal tônico:
preposição. É facultativo, as vezes. E o predicativo objetivo em Deste modo, prejudicas a ti e a ela; “Mas dona Carolina amava
geral se refere ao objeto direto. Em casos especiais, pode mais a ele do que aos outros filhos.”; “Pareceu-me que Roberto
referir-se ao objeto indireto do verbo chamar. Exemplo: hostilizava antes a mim do que à ideia.”; “Ricardina lastimava
Chamavam-lhe poeta. o seu amigo como a si própria.”; “Amava-a tanto como a nós”.
Podemos também antepor o predicativo a seu objeto como - Quando o objeto é o pronome relativo quem: “Pedro
por exemplo: O advogado considerava indiscutíveis os Severiano tinha um filho a quem idolatrava.”; “Abraçou a
direitos da herdeira. / Julgo inoportuna essa viagem. / “E até todos; deu um beijo em Adelaide, a quem felicitou pelo
embriagado o vi muitas vezes.” / “Tinha estendida a seus pés desenvolvimento das suas graças.”; “Agora sabia que podia
uma planta rústica da cidade.” / “Sentia ainda muito abertos manobrar com ele, com aquele homem a quem na realidade
os ferimentos que aquele choque com o mundo me causara.” também temia, como todos ali”.
- Quando precisamos assegurar a clareza da frase, evitando
Termos Integrantes da Oração que o objeto direto seja tomado como sujeito, impedindo
Complementam o sentido de certos verbos e nomes para construções ambíguas: Convence, enfim, ao pai o filho amado;
que a oração fique completa, são chamados de: “Vence o mal ao remédio.”; “Tratava-me sem cerimônia, como
a um irmão.”; A qual delas iria homenagear o cavaleiro?
- Complemento Verbais (Objeto Direto e Objeto Indireto); - Em expressões de reciprocidade, para garantir a clareza
- Complemento Nominal; e a eufonia da frase: “Os tigres despedaçam-se uns aos
- Agente da Passiva. outros.”; “As companheiras convidavam-se umas às outras.”;
“Era o abraço de duas criaturas que só tinham uma à outra”.
Objeto Direto: complementa o sentido de um verbo - Com nomes próprios ou comuns, referentes a pessoas,
transitivo direto, não regido por preposição. Dica: faça as principalmente na expressão dos sentimentos ou por amor da
perguntas “o quê?” ou “quem?”. Exemplos: eufonia da frase: Judas traiu a Cristo; Amemos a Deus sobre
O menino matou o passarinho. (o menino matou quem ?) todas as coisas. “Provavelmente, enganavam é a Pedro.”; “O
Geraldo ama Andressa. (Geraldo ama o quê?) estrangeiro foi quem ofendeu a Tupã”.
- Em construções enfáticas, nas quais antecipamos o objeto
Características do objeto direto: direto para dar-lhe realce: A você é que não enganam!; Ao
27 CEGALLA, Paschoal. Minigramática Língua Portuguesa. Nacional. 2004. 28 PESTANA, Fernando. Gramática para concursos. Elsevier.2011.
Língua Portuguesa 55
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APOSTILAS OPÇÃO
médico, confessor e letrado nunca enganes.; “A este objetivos indiretos (átonos) me, te, se, lhe, nos, vos, lhes.
confrade conheço desde os seus mais tenros anos”. Exemplos: Obedece-me. (=Obedece a mim.); Isto te pertence.
- Sendo objeto direto o numeral ambos(as): “O aguaceiro (=Isto pertence a ti.); Rogo-lhe que fique. (=Rogo a você...);
caiu, molhou a ambos.”; “Se eu previsse que os matava a Peço-vos isto. (=Peço isto a vós.). Nos demais casos a
ambos...”. preposição é expressa, como característica do objeto indireto:
- Com certos pronomes indefinidos, sobretudo referentes Recorro a Deus; Dê isto a (ou para) ele.; Contenta-se com
a pessoas: Se todos são teus irmãos, por que amas a uns e pouco.; Ele só pensa em si.; Esperei por ti.; Falou contra nós.;
odeias a outros?; Aumente a sua felicidade, tornando felizes Conto com você.; Não preciso disto.; O filme a que assisti
também aos outros.; A quantos a vida ilude!. agradou ao público.; Assisti ao desenrolar da luta.; A coisa de
- Em certas construções enfáticas, como puxar (ou que mais gosto é pescar.; A pessoa a quem me refiro você a
arrancar) da espada, pegar da pena, cumprir com o dever, conhece.; Os obstáculos contra os quais luto são muitos.; As
atirar com os livros sobre a mesa, etc.: “Arrancam das espadas pessoas com quem conto são poucas.
de aço fino...”; “Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da
agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha e entrou a Como atestam os exemplos acima, o objeto indireto é
coser.”; “Imagina-se a consternação de Itaguaí, quando soube representado pelos substantivos (ou expressões substantivas)
do caso.” ou pelos pronomes. As preposições que o ligam ao verbo são:
a, com, contra, de, em, para e por.
Observações: Nos quatro primeiros casos estudados a
preposição é de rigor, nos cinco outros, facultativo; A Objeto Indireto Pleonástico: sempre representado por
substituição do objeto direto preposicionado pelo pronome um pronome oblíquo átono para dar ênfase a um objeto
oblíquo átono, quando possível, se faz com as formas o(s), a(s) indireto que já tem na frase. Exemplos:
e não lhe, lhes: amar a Deus (amá-lo); convencer ao amigo A mim o que me deu foi pena.”; “Que me importa a mim o
(convencê-lo); O objeto direto preposicionado, é obvio, só destino de uma mulher tísica...? “E, aos brigões, incapazes de
ocorre com verbo transitivo direto; Podem resumir-se em três se moverem, basta-lhes xingarem-se a distância.”
as razões ou finalidades do emprego do objeto direto
preposicionado: a clareza da frase; a harmonia da frase; a Complemento Nominal: completa o sentido de um (nome)
ênfase ou a força da expressão. substantivo, de um adjetivo e um advérbio, sempre regido por
preposição. Exemplos: A defesa da pátria; “O ódio ao mal é
Objeto Direto Pleonástico: aquele que se repete na amor do bem, e a ira contra o mal, entusiasmo divino.”; “Ah,
sequência da frase. Quando queremos dar destaque ou ênfase não fosse ele surdo à minha voz!”
à ideia contida no objeto direto, colocamo-lo no início da frase
e depois o repetimos ou reforçamos por meio do pronome Observações: O complemento nominal representa o
oblíquo. A esse objeto repetido sob forma pronominal chama- recebedor, o paciente, o alvo da declaração expressa por um
se pleonástico, enfático ou redundante. Exemplos: nome: amor a Deus, a condenação da violência, o medo de
O pão, Paulo o trazia dentro da sacola. assaltos, a remessa de cartas, útil ao homem, compositor de
Seus cachorros, ele os cuidava em amor. músicas, etc. É regido pelas mesmas preposições usadas no
objeto indireto. Difere deste apenas porque, em vez de
Objeto Indireto: por meio de uma preposição obrigatória, complementar verbos, complementa nomes (substantivos,
completa o sentido de um verbo transitivo indireto. Dica: faça adjetivos) e alguns advérbios em –mente. Os nomes que
às perguntas “para quê, em quê, de quê, ou preposição mais requerem complemento nominal correspondem, geralmente,
quem?” a verbos de mesmo radical: amor ao próximo, amar o
Exemplos:Meu irmão cuidava de toda a sua casa. (cuidava próximo ;perdão das injúrias, perdoar as injúrias; obediente
de quê ?) João gosta de goiaba. (gosta do quê ?) aos pais, obedecer aos pais; regresso à pátria, regressar à
pátria; etc.29
- Transitivos Indiretos: Assisti ao filme; Assistimos à
festa e à folia; Aludiu ao fato; Aspiro a uma casa boa. Agente da Passiva: complementa um verbo na voz
passiva. Sempre representa quem pratica a ação expressa pelo
- Transitivos Diretos e Indiretos (na voz ativa ou verbo passivo. Vem regido na maioria das vezes pela
passiva): Dou graças a Deus; Dedicou sua vida aos doentes e preposição por, e menos frequentemente pela preposição de:
aos pobres; Disse-lhe a verdade. (Disse a verdade ao moço.) O vencedor foi escolhido pelos jurados.
O menino estava cercado pelo seu pai e mãe.
O objeto indireto pode ainda acompanhar verbos de outras
categorias, os quais, no caso, são considerados acidentalmente O agente da passiva pode ser expresso pelos substantivos
transitivos indiretos: A bom entendedor meia palavra basta; ou pelos pronomes:
Sobram-lhe qualidades e recursos. (lhe=a ele); Isto não lhe O cão foi atropelado pelo carro.
convém; A proposta pareceu-lhe aceitável. Este caderno foi rabiscado por mim.
Observações: Há verbos que podem construir-se com dois O agente da passiva corresponde ao sujeito da oração na
objetos indiretos, regidos de preposições diferentes: Rogue a voz ativa:
Deus por nós; Ela queixou-se de mim a seu pai.; Pedirei para A menina foi penteada pela mãe. (voz passiva)
ti a meu senhor um rico presente; Não confundir o objeto A mãe penteou a menina. (voz ativa)
direto com o complemento nominal nem com o adjunto Ele será acompanhado por ti. (voz passiva)
adverbial; Em frases como “Para mim tudo eram alegrias”,
“Para ele nada é impossível”, os pronomes em destaque Observações: Frase de forma passiva analítica sem
podem ser considerados adjuntos adverbiais. complemento agente expresso, ao passar para a ativa, terá
sujeito indeterminado e o verbo na 3ª pessoa do plural: Ele foi
O objeto indireto é sempre regido de preposição, expressa expulso da cidade. (Expulsaram-no da cidade.); As florestas
ou implícita. A preposição está implícita nos pronomes são devastadas. (Devastam as florestas.); Na passiva
Língua Portuguesa 56
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pronominal não se declara o agente: Nas ruas assobiavam-se do mar (compl. nom.).
as canções dele pelos pedestres. (errado); Nas ruas eram
assobiadas as canções dele pelos pedestres. (certo); Aposto: um termo ou expressão que associa a um nome
Assobiavam-se as canções dele nas ruas. (certo) anterior, e explica ou esclarece o sentido desse nome.
Geralmente, separado dos outros termos da oração por dois
Termos Acessórios da Oração pontos, travessão e vírgula.
São os que desempenham na oração uma função Exemplos:
secundária, qual seja a de caracterizar um ser, determinar os Ontem, segunda-feira, passei o dia com dor de estômago.
substantivos, exprimir alguma circunstância. São três os “Nicanor, ascensorista, expôs-me seu caso de consciência.”
termos acessórios da oração: adjunto adnominal, adjunto (Carlos Drummond de Andrade)
adverbial e aposto.
O núcleo do aposto pode ser expresso por um substantivo
Adjunto adnominal: é o termo (expressão) que se junta a ou por um pronome substantivo. Exemplo:
um nome para melhor função especificar, detalhar ou Os responsáveis pelo projeto, tu e a arquiteta, não podem
caracterizar o sentido desse nome (substantivos).30 Exemplo: se ausentar.
Meu irmão veste roupas vistosas. (Meu determina o
substantivo irmão: é um adjunto adnominal – vistosas O aposto não pode ser formado por adjetivos. Nas frases
caracteriza o substantivo roupas: é também adjunto seguintes, por exemplo, não há aposto, mas predicativo do
adnominal). sujeito. Ex.
O adjunto adnominal pode ser expresso: Pelos adjetivos: Audaciosos, os dois surfistas atiraram-se às ondas.
água fresca, animal feroz; Pelos artigos: o mundo, as ruas; As borboletas, leves e graciosas, esvoaçavam num balé de
Pelos pronomes adjetivos: nosso tio, este lugar, pouco sal, cores.
muitas rãs ,país cuja história conheço, que rua? Pelos
numerais: dois pés ,quinto ano; Pelas locuções ou expressões Os apostos, em geral, têm pausas, indicadas, na escrita, por
adjetivas que exprimem qualidade, posse, origem, fim ou outra vírgulas, dois pontos ou travessões. Não havendo pausa, não
especificação: haverá vírgula, como nestes exemplos:
- presente de rei (=régio): qualidade O romance Tróia; o rio Amazonas; a Rua Osvaldo Cruz; o
- livro do mestre, as mãos dele: posse, pertença Colégio Tiradentes, etc.
- água da fonte, filho de fazendeiros: origem “Onde estariam os descendentes de Amaro vaqueiro?”
- fio de aço, casa de madeira: matéria (Graciliano Ramos)
- casa de ensino, aulas de inglês: fim, especialidade
O aposto pode preceder o termo a que se refere, o qual, às
Observações: Não confundir o adjunto adnominal vezes, está elíptico. Exemplos:
formado por locução adjetiva com complemento nominal. Este Rapaz impulsivo, Mário não se conteve.
representa o alvo da ação expressa por um nome transitivo: a Mensageira da ideia, a palavra é a mais bela expressão da
eleição do presidente, aviso de perigo, declaração de guerra, alma humana.
empréstimo de dinheiro, plantio de árvores, colheita de
trigo, destruidor de matas, descoberta de petróleo, amor ao O aposto, às vezes, refere-se a toda uma oração. Exemplos:
próximo, etc. O adjunto adnominal formado por locução Nuvens escuras borravam os espaços silenciosos, sinal de
adjetiva representa o agente da ação, ou a origem, pertença, tempestade iminente.
qualidade de alguém ou de alguma coisa: o discurso do O espaço é incomensurável, fato que me deixa atônito.
presidente, aviso de amigo, declaração do ministro,
empréstimo do banco, a casa do fazendeiro, folhas de Um aposto refere a outro aposto, às vezes:
árvores, farinha de trigo, beleza das matas, cheiro de “Serafim Gonçalves casou-se com Lígia Tavares, filha do
petróleo, amor de mãe.31 velho coronel Tavares, senhor de engenho.” (Ledo Ivo)
Adjunto adverbial: termo que exprime uma circunstância O aposto pode vir antecedido das expressões explicativas,
(de tempo, lugar, modo, etc.) ou, em outras palavras, que ou da preposição acidental como:
modifica o sentido de um verbo, adjetivo ou advérbio.
Exemplo: “Meninas numa tarde brincavam de roda na Dois países sul-americanos, isto é, a Colômbia e o Chile,
praça”. O adjunto adverbial é expresso: Pelos advérbios: não são banhados pelo mar.
Cheguei tarde; Maria é mais alta; Não durma na cabana; Ele
fala bem, fala corretamente; Talvez esteja enganado.; Pelas O aposto que se refere a objeto indireto, complemento
locuções ou expressões adverbiais: Compreendo sem nominal ou adjunto adverbial vem precedido de preposição:
esforço.; Saí com meu pai.; Paulo reside em São Paulo.; O rei perdoou aos dois: ao fidalgo e ao criado.
Escureceu de repente. “Acho que adoeci disso, de beleza, da intensidade das
coisas.” (Raquel Jardim)
Observações: Pode ocorrer a elipse da preposição antes
de adjuntos adverbiais de tempo e modo: Aquela noite, não Vocativo: termo que exprime um nome, título, apelido,
dormi. (=Naquela noite...); Domingo que vem não sairei. (=No usado para chamar o interlocutor.
domingo...); Ouvidos atentos, aproximei-me da porta. (=De
ouvidos atentos...); Os adjuntos adverbiais classificam-se de “Elesbão? Ó Elesbão! Venha ajudar-nos, por favor!” (Maria
acordo com as circunstâncias que exprimem: adjunto de Lourdes Teixeira)
adverbial de lugar, modo, tempo, intensidade, causa, “A ordem, meus amigos, é a base do governo.” (Machado
companhia, meio, assunto, negação, etc. É importante saber de Assis)
distinguir adjunto adverbial de adjunto adnominal, de objeto “Correi, correi, ó lágrimas saudosas!” (Fagundes Varela)
indireto e de complemento nominal: sair do mar (ad. adv.);
água do mar (adj. adn.); gosta do mar (obj. indir.); ter medo Observação: Profere-se o vocativo com entoação
30 AMARAL, Emília. Novas Palavras. Editora FTD.2016. 31 CEGALLA, Paschoal. Minigramática Língua Portuguesa. Nacional. 2004.
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O aluno é estudioso, porém, suas notas são baixas. 04. Assinale a sequência de conjunções que estabelecem,
“É dura a vida, mas aceitam-na.” (Cecília Meireles) entre as orações de cada item, uma correta relação de sentido.
1. Correu demais, ... caiu.
- Orações coordenadas sindéticas conclusivas: portanto, 2. Dormiu mal, ... os sonhos não o deixaram em paz.
por isso, pois, logo. 3. A matéria perece, ... a alma é imortal.
4. Leu o livro, ... é capaz de descrever as personagens com
Ele me ajudou muito, / portanto merece minha gratidão. detalhes.
OCA OCS Conclusiva 5. Guarde seus pertences, ... podem servir mais tarde.
Observe que a 2ª oração vem introduzida por uma (A) porque, todavia, portanto, logo, entretanto
conjunção que expressa ideia de conclusão de um fato (B) por isso, porque, mas, portanto, que
enunciado na oração anterior, ou seja, por uma conjunção (C) logo, porém, pois, porque, mas
coordenativa conclusiva. (D) porém, pois, logo, todavia, porque
(E) entretanto, que, porque, pois, portanto
Vives mentindo; logo, não mereces fé.
Não tenho dinheiro, portanto não posso pagar. 05. Reúna as três orações em um período composto por
coordenação, usando conjunções adequadas.
- Orações coordenadas sindéticas alternativas: ou... ou,
ora... ora, seja... seja, quer... quer. Os dias já eram quentes.
A água do mar ainda estava fria.
Seja mais educado / ou retire-se da reunião! As praias permaneciam desertas.
OCA OCS Alternativa
Respostas
Observe que a 2ª oração vem introduzida por uma
conjunção que estabelece uma relação de alternância ou 01. Ouviu-se o som da bateria e os primeiros foliões
escolha com referência à oração anterior, ou seja, por uma surgiram.
conjunção coordenativa alternativa. Não durma sem cobertor, pois a noite está fria.
Quero desculpar-me, mas consigo encontrá-los.
Cale-se agora ou nunca mais fale.
Ora colocava a luca, ora a retirava. 02. E\03. C\04. B
- Orações coordenadas sindéticas explicativas: que, 05. Os dias já eram quentes, mas a água do mar ainda
porque, pois, porquanto. estava fria, por isso as praias permaneciam desertas.
Vamos andar depressa / que estamos atrasados.
OCA OCS Explicativa Período Composto por Subordinação
Observe que a 2ª oração é introduzida por uma conjunção Observe os termos destacados em cada uma destas
que expressa ideia de explicação, de justificativa em relação à orações:
oração anterior, ou seja, por uma conjunção coordenativa Vi uma cena triste. (adjunto adnominal)
explicativa. Todos querem sua participação. (objeto direto)
Não pude sair por causa da chuva. (adjunto adverbial de
Não comprei o carro, porque estava muito caro. causa)
Cumprimente-a, pois hoje é o seu aniversário.
Veja, agora, como podemos transformar esses termos em
orações com a mesma função sintática:
Vi uma cena / que me entristeceu. (oração subordinada
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À medida que se vive, mais se aprende. “Fabiano tinha a certeza de que não se acabaria tão
À proporção que avançávamos, as casas iam rareando. cedo.” (Graciliano Ramos)
O valor do salário, ao passo que os preços sobem, vai
diminuindo. - Oração Subordinada Substantiva Predicativa: é
aquela que exerce a função de predicativo do sujeito da oração
Orações Subordinadas Substantivas principal, vindo sempre depois do verbo ser. Observe: O
As orações subordinadas substantivas (OSS) são importante é sua felicidade. (predicativo)
aquelas que, num período, exercem funções sintáticas O importante é / que você seja feliz.
próprias de substantivos, geralmente são introduzidas pelas OP OSS Predicativa
conjunções integrantes que e se. Elas podem ser: Seu receio era que chovesse. (Seu receio era a chuva.)
Minha esperança era que ele desistisse.
- Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta: é Meu maior desejo agora é que me deixem em paz.
aquela que exerce a função de objeto direto do verbo da oração Não sou quem você pensa.
principal. Observe: O grupo quer a sua ajuda. (objeto direto)
O grupo quer / que você ajude. - Oração Subordinada Substantiva Apositiva: É aquela
OP OSS Objetiva Direta que exerce a função de aposto de um termo da oração
principal. Observe: Ele tinha um sonho a união de todos em
O mestre exigia que todos estivessem presentes. (= O benefício do país. (aposto)
mestre exigia a presença de todos.) Ele tinha um sonho / que todos se unissem em benefício
Mariana esperou que o marido voltasse. do país.
Ninguém pode dizer: Desta água não beberei. OP OSS Apositiva
O fiscal verificou se tudo estava em ordem.
Só desejo uma coisa: que vivam felizes. (Só desejo uma
- Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta: é coisa: a sua felicidade)
aquela que exerce a função de objeto indireto do verbo da Só lhe peço isto: honre o nosso nome.
oração principal. Observe: Necessito de sua ajuda. (objeto “Talvez o que eu houvesse sentido fosse o presságio disto:
indireto) de que virias a morrer...” (Osmã Lins)
Necessito / de que você me ajude. “Mas diga-me uma cousa, essa proposta traz algum
OP OSS Objetiva Indireta motivo oculto?” (Machado de Assis)
As orações apositivas vêm geralmente antecedidas de
Não me oponho a que você viaje. (= Não me oponho à sua dois-pontos. Podem vir, também, entre vírgulas, intercaladas à
viagem.) oração principal. Exemplo: Seu desejo, que o filho
Aconselha-o a que trabalhe mais. recuperasse a saúde, tornou-se realidade.
Daremos o prêmio a quem o merecer.
Lembre-se de que a vida é breve. Observação: Além das conjunções integrantes que e se, as
orações substantivas podem ser introduzidas por outros
- Oração Subordinada Substantiva Subjetiva: é aquela conectivos, tais como quando, como, quanto, etc. Exemplos:
que exerce a função de sujeito do verbo da oração principal. Não sei quando ele chegou.
Observe :É importante sua colaboração. (sujeito) Diga-me como resolver esse problema.
É importante / que você colabore.
OP OSS Subjetiva Orações Subordinadas Adjetivas
As orações subordinadas Adjetivas (OSA) exercem a
A oração subjetiva geralmente vem: função de adjunto adnominal de algum termo da oração
- Depois de um verbo de ligação + predicativo, em principal. Observe como podemos transformar um adjunto
construções do tipo é bom ,é útil ,é certo ,é conveniente, etc. adnominal em oração subordinada adjetiva:
Ex.: É certo que ele voltará amanhã. Desejamos uma paz duradoura. (adjunto adnominal)
- Depois de expressões na voz passiva, como sabe-se, conta- Desejamos uma paz / que dure. (oração subordinada
se, diz-se, etc. Ex.: Sabe-se que ele saiu da cidade. adjetiva)
- Depois de verbos como convir, cumprir, constar, urgir,
ocorrer, quando empregados na 3ª pessoa do singular e As orações subordinadas adjetivas são sempre
seguidos das conjunções que ou se. Ex.: Convém que todos introduzidas por um pronome relativo (que , qual, cujo, quem,
participem da reunião. etc.) e podem ser classificadas em:
É necessário que você colabore. (= Sua colaboração é - Subordinadas Adjetivas Restritivas: são restritivas
necessária.) quando restringem ou especificam o sentido da palavra a que
Parece que a situação melhorou. se referem. Exemplo:
Aconteceu que não o encontrei em casa. O público aplaudiu o cantor / que ganhou o 1º lugar.
Importa que saibas isso bem. OP OSA Restritiva
- Oração Subordinada Substantiva Completiva Nesse exemplo, a oração que ganhou o 1º lugar especifica
Nominal: É aquela que exerce a função de complemento o sentido do substantivo cantor, indicando que o público não
nominal de um termo da oração principal. Observe: Estou aplaudiu qualquer cantor mas sim aquele que ganhou o 1º
convencido de sua inocência. (complemento nominal) lugar. Exemplo:
Estou convencido / de que ele é inocente.
OP OSS Completiva Nominal Pedra que rola não cria limo.
Os animais que se alimentam de carne chamam-se
Sou favorável a que o prendam. (= Sou favorável à prisão carnívoros.
dele.) Rubem Braga é um dos cronistas que mais belas páginas
Estava ansioso por que voltasses. escreveram.
Sê grato a quem te ensina. “Há saudades que a gente nunca esquece.” (Olegário
Língua Portuguesa 61
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Mariano) Exemplos:
Preciso terminar este exercício.
- Subordinadas Adjetivas Explicativas: são explicativas Ele está jantando na sala.
quando apenas acrescentam uma qualidade à palavra a que se Essa casa foi construída por meu pai.
referem, esclarecendo um pouco mais seu sentido, mas sem - Uma oração coordenada também pode vir sob a forma
restringi-lo ou especificá-lo. Exemplo: reduzida. Exemplo:
O escritor Jorge Amado, / que mora na Bahia, / lançou um O homem fechou a porta, saindo depressa de casa.
novo livro. O homem fechou a porta e saiu depressa de casa. (oração
OP OSA Explicativa OP coordenada sindética aditiva)
Saindo depressa de casa: oração coordenada reduzida de
Deus, que é nosso pai, nos salvará. gerúndio.
Valério, que nasceu rico, acabou na miséria. Qual é a diferença entre as orações coordenadas
Ele tem amor às plantas, que cultiva com carinho. explicativas e as orações subordinadas causais, já que ambas
Alguém, que passe por ali à noite, poderá ser assaltado. podem ser iniciadas por que e porquê? Às vezes não é fácil
Observação: As explicativas são isoladas por pausas, que estabelecer a diferença entre explicativas e causais, mas como
na escrita se indicam por vírgulas.33 o próprio nome indica, as causais sempre trazem a causa de
algo que se revela na oração principal, que traz o efeito.
Orações Reduzidas Note-se também que há pausa (vírgula, na escrita) entre a
Observe que as orações subordinadas eram sempre oração explicativa e a precedente e que esta é, muitas vezes,
introduzidas por uma conjunção ou pronome relativo e imperativa, o que não acontece com a oração adverbial causal.
apresentavam o verbo na forma do indicativo ou do Essa noção de causa e efeito não existe no período
subjuntivo. Além desse tipo de orações subordinadas há composto por coordenação. Exemplo:
outras que se apresentam com o verbo numa das formas Rosa chorou porque levou uma surra. Está claro que a
nominais (infinitivo, gerúndio e particípio). Exemplos: oração iniciada pela conjunção é causal, visto que a surra foi
sem dúvida a causa do choro, que é efeito.
Ao entrar na escola, encontrei o professor de inglês. Rosa chorou, porque seus olhos estão vermelhos. O
(infinitivo) período agora é composto por coordenação, pois a oração
Precisando de ajuda, telefone-me. (gerúndio) iniciada pela conjunção traz a explicação daquilo que se
Acabado o treino, os jogadores foram para o vestiário. revelou na coordena anterior. Não existe aí relação de causa e
(particípio) efeito: o fato de os olhos de Elisa estarem vermelhos não é
causa de ela ter chorado.
As orações subordinadas que apresentam o verbo numa
das formas nominais são chamadas de reduzidas. Ela fala / como falaria / se entendesse do assunto.
Para classificar a oração que está sob a forma reduzida, OP OSA Comparativa OSA Condicional
devemos procurar desenvolvê-la do seguinte modo:
colocamos a conjunção ou o pronome relativo adequado ao Questões
sentido e passamos o verbo para uma forma do indicativo ou
subjuntivo, conforme o caso. A oração reduzida terá a mesma 01. Na frase: “Maria do Carmo tinha a certeza de que
classificação da oração desenvolvida. estava para ser mãe”, a oração destacada é:
(A) subordinada substantiva objetiva indireta
Ao entrar na escola, encontrei o professor de inglês. (B) subordinada substantiva completiva nominal
Quando entrei na escola, / encontrei o professor de (C) subordinada substantiva predicativa
inglês. (D) coordenada sindética conclusiva
OSA Temporal (E) coordenada sindética explicativa
Ao entrar na escola: oração subordinada adverbial
temporal, reduzida de infinitivo. 02. “Na ‘Partida Monção’, não há uma atitude inventada. Há
reconstituição de uma cena como ela devia ter sido na
Precisando de ajuda, telefone-me. realidade.” A oração sublinhada é:
Se precisar de ajuda, / telefone-me. (A) adverbial conformativa
OSA Condicional (B) adjetiva
Precisando de ajuda: oração subordinada adverbial (C) adverbial consecutiva
condicional, reduzida de gerúndio. (D) adverbial proporcional
(E) adverbial causal
Acabado o treino, os jogadores foram para o vestiário.
Assim que acabou o treino, / os jogadores foram para o 03. “Esses produtos podem ser encontrados nos
vestiário. supermercados com rótulos como ‘sênior’ e com
OSA Temporal características adaptadas às dificuldades para mastigar e para
Acabado o treino: oração subordinada adverbial temporal, engolir dos mais velhos, e preparados para se encaixar em seus
reduzida de particípio. hábitos de consumo”. O segmento “para se encaixar” pode ter
sua forma verbal reduzida adequadamente desenvolvida em
Observações: (A) para se encaixarem.
- Há orações reduzidas que permitem mais de um tipo de (B) para seu encaixotamento.
desenvolvimento. Há casos também de orações reduzidas (C) para que se encaixassem.
fixas, isto é, orações reduzidas que não são passíveis de (D) para que se encaixem.
desenvolvimento. Exemplo: Tenho vontade de visitar essa (E) para que se encaixariam.
cidade.
- O infinitivo, o gerúndio e o particípio não constituem 04. A palavra “se” é conjunção integrante (por introduzir
orações reduzidas quando fazem parte de uma locução verbal. oração subordinada substantiva objetiva direta) em qual das
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orações seguintes?
(A) Ele se mordia de ciúmes pelo patrão.
(B) A Federação arroga-se o direito de cancelar o jogo.
(C) O aluno fez-se passar por doutor.
(D) Precisa-se de operários.
(E) Não sei se o vinho está bom.
Respostas
Anotações
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4 - Números primos
P = {2,3,5,7,11,13...}
Fique Atento!!!
A construção dos Números Naturais - Em uma divisão exata de números naturais, o divisor
- Todo número natural dado tem um sucessor (número que deve ser menor do que o dividendo.
vem depois do número dado), considerando também o zero. 35 : 7 = 5
- Todo número natural dado N, exceto o zero, tem um - Em uma divisão exata de números naturais, o
antecessor (número que vem antes do número dado). dividendo é o produto do divisor pelo quociente.
Exemplo: 35 = 5 x 7
Matemática 1
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Comentários
01. Resposta: D.
Sabemos que o minuendo é maior que o subtraendo, pois
temos como resultado um número natural positivo.
Fazendo cada número temos:
8–2=H⇾H=6 A primeira nota dó é 14/14 ou 1 inteiro, pois representa a
A -4=3⇾A=3+4⇾A=7 fração cheia; a ré é 12/14 e assim sucessivamente.
3–1=2
B – A = 8, como já sabemos que A = 7; B – 7 = 8 ⇾ B = 8 – 7 Nomenclaturas das Frações
= 15, sabemos que só podemos ter número de 0 a 9, logo 15 –
10 = 5, então B = 5. Aqui neste caso o número 5 não tem como Numerador → Indica
subtrair de 7, e pede 1 “emprestado” ao do lado. quantas partes
Sabemos que o I deve ser acrescido de 1, já que tomamos do total
“emprestou” um para o lado. I – 4 = 4 ⇾ logo I = 4 + 4 = 8 , que foi dividida a
acrescido de 1 = 9 unidade.
B A H I A
5 7 6 9 7 Denominador →
Indica quantas partes
02. Resposta: A. iguais foi dividida a
Como o resto é o maior possível e sabemos que R < d, temos unidade.
que: 10 < d. Logo podemos sugerir que d seja igual a 11.
D = 11 . 11 + R ⇾ D = 121 + 10 = 131 Na figura, lê-se: três oitavos.
Também podemos montar a equação através do
enunciado: Frações com denominadores de 1 a 10: meios, terços,
D = d. Q +R quartos, quintos, sextos, sétimos, oitavos, nonos e décimos.
d=Q Frações com denominadores potências de 10: décimos,
R = 10 centésimos, milésimos, décimos de milésimos, centésimos de
D = d. d + 10 ⇾ D = d² + 10 ⇾ D – 10 = x². Observando as milésimos, etc.
respostas, temos que o resultado que torna a equação possível Denominadores diferentes dos citados anteriormente:
é 131. 131 – 10 = x² ⇾ 121 = x² ⇾ x = 11 Enuncia-se o numerador e, em seguida, o denominador
seguido da palavra “avos”.
1 CABRAL, Luiz Claudio; NUNES, Mauro César. Matemática básica explicada passo
a passo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
Matemática 2
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APOSTILAS OPÇÃO
Frações aparentes: Numerador é múltiplo do Simplificação: É dividir os termos por um mesmo número
denominador. As mesmas pertencem também ao grupo das até obtermos termos menores que os iniciais. Com isso
frações impróprias. formamos frações equivalentes a primeira.
Exemplos Exemplo
6 8 4 4: 4 1
; ; ;… =
1 4 2 8: 4 2
Frações particulares: Para formamos uma fração de uma Operações com frações
grandeza, dividimos esta pelo denominador e multiplicamos
pelo numerador. Adição e Subtração
Exemplos Com mesmo denominador: Conserva-se o denominador
1 – Se o numerador é igual a zero, a fração é igual a zero: e soma-se ou subtrai-se os numeradores.
0 0
= = 0.
6 5
2- Se o denominador é 1, a fração é igual ao numerador:
25 325
= 25; = 325
1 1
Matemática 3
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APOSTILAS OPÇÃO
Exemplo 𝟑 𝟑
* 2º filho: .𝟏 =
𝟐 𝟐
𝟑 𝟑 𝟗
* 3º filho: . =
𝟐 𝟐 𝟒
Simplificando a fração resultante:
168: 8 21 * 4º filho:
𝟑
.
𝟗
=
𝟐𝟕
= 𝟐 𝟒 𝟖
24: 8 3
𝟐 𝟑 𝟗 𝟐𝟕
Questões +𝟏+ + +
𝟑 𝟐 𝟒 𝟖
01. Resposta: A
Vamos chamar de x a mesada.
Como ele gastou a terça parte 1/3 de 3/5 da mesada que
equivale a 23,00. Podemos escrever da seguinte maneira:
1 3 𝑥
. 𝑥 = = 23 → 𝑥 = 23.5 → 𝑥 = 115
3 5 5
02. Resposta: A
1
Para resolver esse exercício, basta calcular . 200000 =
5
40000, logo a resposta correta é a alternativa A.
03. Resposta: E
Vamos chamar a quantidade de tortas de (x). Assim: Operações com números decimais
𝟐 𝟐 Adição e Subtração
* Dona Amélia: . 𝟏 = Na prática, a adição e a subtração de números decimais são
𝟑 𝟑
obtidas de acordo com a seguinte regra:
2 CABRAL, Luiz Claudio; NUNES, Mauro César. Matemática básica explicada passo
a passo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
Matemática 4
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APOSTILAS OPÇÃO
Exemplos
Questões
Matemática 5
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APOSTILAS OPÇÃO
B) – 62 : (– 5 + 3) – [– 2 . (– 1 + 3 – 1)² – 16 : (– 1 + 3)²] →
Expressão numérica e elimine os parênteses.
– 62 : (– 2) – [– 2 . (2 – 1)² – 16 : 2²] → continue eliminando
algébrica. os parênteses.
– 62 : (– 2) – [– 2 . 1 – 16 : 2²] → resolva as potências dentro
do colchetes.
EXPRESSÕES NÚMERICAS – 62 : (– 2) – [– 2 . 1 – 16 : 4] → resolva as operações de
multiplicação e divisão nos colchetes.
Expressões numéricas são todas sentenças matemáticas – 62 : (– 2) – [– 2 – 4] =
formadas por números, suas operações (adições, subtrações, – 62 : (– 2) – [– 6] = elimine o colchete.
multiplicações, divisões, potenciações e radiciações) e também – 62 : (– 2) + 6 = efetue a potência.
por símbolos chamados de sinais de associação, que podem 31 + 6 = 37
aparecer em uma única expressão.
C) [(5² - 6.2²).3 + (13 – 7)² : 3] : 5
Para resolvermos devemos estar atentos a alguns [(25 – 6.4).3 + 6² : 3] : 5 =
procedimentos: [(25 – 24).3 + 36 : 3 ] : 5 =
[1.3 + 12] : 5 =
1º) Nas expressões que aparecem as operações numéricas, [3 + 12 ] : 5 =
devemos resolver as potenciações e/ou radiciações 15 : 5 = 3
primeiramente, na ordem que elas aparecem e somente depois
as multiplicações e/ou divisões (na ordem que aparecem) e 𝟑
D) [(𝟏𝟎 − √𝟏𝟐𝟓)𝟐 + (𝟑 + 𝟐𝟑 : 𝟒)]𝟐
por último as adições e subtrações também na ordem que [(10 - 5)2 + (3 + 8 : 4)]2
aparecem. [5² + (3+2)]2
Exemplos: [25 + 5]2
A) 10 + 12 – 6 + 7→ primeiro resolvemos a adição e 302
subtração em qualquer ordem 900
22 – 6 + 7
16 + 7 Expressões Numéricas com Frações
23 A ordem das operações para se resolver uma expressão
numérica com fração, são as mesmas para expressões
numéricas com números reais. Você também precisará
B) 15 x 2 – 30 ÷ 3 + 7 → primeiro resolveremos a dominar as principais operações com frações: adição,
multiplicação e a divisão, em qualquer ordem. subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação.
30 – 10 + 7 → Agora resolveremos a adição e subtração, Um ponto que deve ser levado em conta é o m.m.c (mínimo
também em qualquer ordem. múltiplo comum) entre os denominadores das frações, através
27 da fatoração numérica.
Matemática 6
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Matemática 7
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APOSTILAS OPÇÃO
05. Resposta: A.
(a) -4 x 1/3 + 1/3 = -1 ⇾ -4/3 + 1/3 = -1 ⇾ -3/3 = -1 ⇾ -1
= -1 (V)
(b) 3 – 1 + 9 – 3 = 6 ⇾ 2 + 6 = 6 ⇾ 8 = 6 (F)
(c) 24 ÷ 2 x 3 = 4 ⇾ 12 x 3 = 4 ⇾ 36 = 4 (F)
(d) 7 + 6 + 10 = 17 ⇾ 23 = 17 (F) Para iniciarmos as operações devemos saber o que são
termos semelhantes. Dizemos que um termo é semelhante do
EXPRESSÕES ALGÉBRICAS OU CÁLCULO ALGÉBRICO outro quando suas partes literais são idênticas.
Polinômio: É a soma ou subtração de monômios. 5xy2 - 20xy2 devemos subtrair apenas os coeficientes e
Ex: 4x + 2y conservar a parte literal.
- 15 xy2
Termos semelhantes: São aqueles que possuem partes
literais iguais (variáveis) Veja alguns exemplos:
Ex: 2 x³ y² z e 3 x³ y² z → são termos semelhantes pois - x2 - 2x2 + x2 como os coeficientes são frações devemos
possuem a mesma parte literal. tirar o mmc de 6 e 9.
Exemplos: 6x2 - 8x =
1) 4x² ÷ 2x = 2x = 6 . (-2)2 – 8 . (-2) =
Matemática 8
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Matemática 9
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APOSTILAS OPÇÃO
- Se B = {0, 1, 2, 3 }, então
Conjuntos.
Matemática 10
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APOSTILAS OPÇÃO
Exemplos
- {2, 3, 4}∩{3, 5}={3}
- {1, 2, 3}∩{2, 3, 4}={2, 3}
- {2, 3}∩{1, 2, 3, 5}={2, 3}
𝑛(𝐴 ∪ 𝐵 ∪ 𝐶) = 𝑛(𝐴) + 𝑛(𝐵) + 𝑛(𝐶) − 𝑛(𝐴 ∩ 𝐵) −
- {2, 4}∩{3, 5, 7}=Ø
−𝑛(𝐴 ∩ 𝐶) − 𝑛(𝐵 ∩ 𝐶) + 𝑛(𝐴 ∩ 𝐵 ∩ 𝐶)
Observação: Se A∩B=Ø, dizemos que A e B são conjuntos
disjuntos.
Conjunto das partes
Dado um conjunto A podemos construir um novo conjunto
formado por todos os subconjuntos (partes) de A. Esse novo
conjunto chama-se conjunto dos subconjuntos (ou das partes)
de A e é indicado por P(A).
Exemplos
a) = {2, 4, 6}
P(A) = {Ø, {2}, {4}, {6}, {2,4}, {2,6}, {4,6}, A} Subtração
A diferença entre os conjuntos A e B é o conjunto formado
b) = {3,5} por todos os elementos que pertencem a A e não pertencem a
P(B) = {Ø, {3}, {5}, B} B. Representa-se por A – B. Simbolicamente: A – B = {X | X ∈A
e X∉B}
c) = {8}
P(C) = {Ø, C}
d) = Ø
P(D) = {Ø}
Propriedades
Seja A um conjunto qualquer e Ø o conjunto vazio. Valem
as seguintes propriedades:
O conjunto A – B é também chamado de conjunto
Ø≠(Ø) Ø∉Ø Ø⊂Ø Ø∈{Ø} complementar de B em relação a A, representado por CAB.
Simbolicamente: CAB = A – B = {X | X∈A e X∉B}
Ø⊂A ↔ Ø ∈ P(A) A ⊂ A ↔ A ∈ P(A)
Matemática 11
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APOSTILAS OPÇÃO
Exemplos
A = {0, 1, 2, 3} e B = {0, 2}
CAB = A – B = {1, 3} e CBA = B – A =Ø
A = {1, 2, 3} e B = {2, 3, 4}
CAB = A – B = {1} e CBA = B – A = {14}
A = {0, 2, 4} e B = {1 ,3 ,5}
CAB = A – B = {0, 2, 4} e CBA = B – A = {1, 3, 5}
Matemática 12
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APOSTILAS OPÇÃO
03. Resposta: D. ax = - b
Pelo diagrama verifica-se o número de atletas que x=-−
𝒃
ganharam medalhas. 𝒂
Resumindo:
92-38+x-x-42+x+94-38+x-x-60+x+110-42+x-x-60+x+38- Se a + b = c, conclui-se que a = c – b.
x+x+42-x+60-x+26=200
X=200-182 Na primeira igualdade, a parcela b aparece somando no
X=18 lado esquerdo; na segunda, a parcela b aparece subtraindo no
lado direito da igualdade.
- Se a . b = c, conclui-se que a = c : b, desde que b ≠ 0.
Matemática 13
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APOSTILAS OPÇÃO
x=
123 Sabendo que esse time marcou, durante esse torneio, um
3
total de 28 gols, então, o número de jogos em que foram
x = 41
marcados 2 gols é:
Assim os números serão 41, 42 e 43.
(A) 3.
(B) 4.
03. Encontre a solução para a equação: 2.(9x – 4) – 7 + (6 –
(C) 5.
5x).3 = 18
(D) 6.
(E) 7.
Temos a equação, mas para iniciar devemos aplicar a
propriedade distributiva.
05. (PRODAM/AM - Auxiliar de Motorista - FUNCAB)
2.(9x – 4) – 7 + (6 – 5x).3 = 18
Um grupo formado por 16 motoristas organizou um churrasco
18x – 8 – 7 + 18 – 15x = 18
para suas famílias. Na semana do evento, seis deles desistiram
Agora é deixar letra para um lado e número para o outro,
de participar. Para manter o churrasco, cada um dos
lembre-se de inverter a operação.
motoristas restantes pagou R$ 57,00 a mais.
18x – 15x = 18 + 8 + 7 – 18
O valor total pago por eles, pelo churrasco, foi:
3x = 15
15 (A) R$ 570,00
x= (B) R$ 980,50
3
x=5 (C) R$ 1.350,00
(D) R$ 1.480,00
Questões (E) R$ 1.520,00
(B) R$ 150,00 e 100 km A: 100 + 0,50.100 = 100 + 50 = 150 reais (Poderíamos ter
(C) R$ 160,00 e 180 km feito em B, daria o mesmo resultado).
(D) R$ 180,00 e 160 km R$150,00 e 100km.
(E) R$ 200,00 e 200 km
04. Resposta: E
04. (PM/SP - Oficial Administrativo - VUNESP) O gráfico Devemos multiplicar o número de jogos pelo número de
mostra o número de gols marcados, por jogo, de um gols e somar e igualando a 28.
determinado time de futebol, durante um torneio. 0.2 + 1.8 + 2.x + 3.2 = 28
0 + 8 + 2x + 6 = 28 → 2x = 28 – 14 → x = 14 / 2
x=7
05. Resposta: E
Vamos chamar de ( x ) o valor para cada motorista. Assim:
16 . x = Total
Total = 10 . (x + 57) (pois 6 desistiram)
Combinando as duas equações, temos:
16.x = 10.x + 570 → 16.x – 10.x = 570
Matemática 14
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EQUAÇÃO DO 2º GRAU
3somatematica.com.br
Matemática 15
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APOSTILAS OPÇÃO
Questões a = 1, b = - 7, c = 12
∆= (−7)2 − 4. (1). (12) ⇒ 49 − 48 = 1
01. Para que a equação (3m-9)x²-7x+6=0 seja uma −(−7) ± √1 7±1
equação de segundo grau, o valor de m deverá, 𝑥= ⇒𝑥=
2.1 2
necessariamente, ser diferente de:
(A) 1. 𝑥1 =
7+1 8
= =4
(B) 2. 2 2
(C) 3. 7−1 6
(D) 0. 𝑥2 = = =3
2 2
(E) 9. Como ele quer saber a raiz quadrada de x1² + x2², 4²+3³ =
16 + 9 = 25.
02. (SEDUC/SP - Agente de Organização Escolar - √25 = 5
VUNESP/2018) As quantidades de vagas de carros e motos na
garagem de uma casa são dadas pelas raízes da equação -x² + 04. Resposta: B
6x = 5. Sabendo que há mais vagas de carros do que de motos, x²-6x+8=0
a quantidade de vagas de moto nesta garagem é de: ∆= (−6)2 − 4.1.8 ⇒ 36 − 32 = 4
(A) 1.
(B) 2. −(−6)±√4 6±2
(C) 3. 𝑥= ⇒𝑥=
2.1 2
(D) 4.
6+2
(E) 5. 𝑥1 = =4
2
𝑥1 =
−6+4
=
−2
=1 - Quando a e b forem medidas de uma mesma grandeza,
−2 −2 essas devem ser expressas na mesma unidade.
−6−4 −10
𝑥2 = = =5 Razões Especiais
−2 −2
Como há mais vagas de carros do que de motos temos que Escala: Muitas vezes precisamos ilustrar distâncias muito
carros = 5 e motos = 1 grandes de forma reduzida, então utilizamos a escala, que é a
razão da medida no mapa com a medida real (ambas na mesma
03. Resposta: B unidade).
Vamos encontrar as raízes da equação do 2° grau x² – 7x 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑛𝑜 𝑚𝑎𝑝𝑎
𝐸=
+12 = 0. 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑎𝑙
x² – 7x +12 = 0
4
IEZZI, Gelson. et al. Fundamentos da Matemática: Financeira e Estatística
Descritiva. São Paulo. Editora Atual. 2011.
Matemática 16
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APOSTILAS OPÇÃO
5
IEZZI, Gelson. et al. Matemática Volume Único. São Paulo. Editora Atual. 2011. www.educacao.globo.com
Matemática 17
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Comentários
Regra de três simples e
01. Resposta: D
Pelo que foi dito no enunciado vamos aos fatos:
composta.
Chamaremos professor de “p” e servidor de “s”, assim
𝑝 5
= REGRA DE TRÊS SIMPLES
𝑠 4
Temos também que p + s = 108, portanto p = 108 – s, logo
Os problemas que envolvem duas grandezas diretamente
𝑝 5 ou inversamente proporcionais podem ser resolvidos através
= ,
𝑠 4 de um processo prático, chamado regra de três simples.
108 − 𝑠 5 Vejamos a tabela abaixo:
=
𝑠 4
Multiplicando em cruz: Grandezas Relação Descrição
5s = 4.108-4s Nº de MAIS funcionários
5s + 4s = 432 funcionário x Direta contratados demanda MAIS
9s = 432 serviço serviço produzido
432
s= = 48 Nº de MAIS funcionários
9
e p = 108 – 48 = 60 funcionário x Inversa contratados exigem MENOS
Assim o número de professores dessa universidade tempo tempo de trabalho
supera o número de servidores em 12 unidades. Nº de MAIS eficiência (dos
funcionário x Inversa funcionários) exige MENOS
02. Resposta: B eficiência funcionários contratados
Temos duas etapas, chamaremos de A aqueles com até 5 Nº de Quanto MAIOR o grau de
anos e de B aqueles com mais de 5 anos. funcionário x dificuldade de um serviço,
Direta
𝐴 3 grau MAIS funcionários deverão
= dificuldade ser contratados
𝐵 5
E também A + B = 104, logo A = 104 – B. MAIS serviço a ser produzido
Serviço x
Mas Direta exige MAIS tempo para
tempo
𝐴 3 realiza-lo
=
𝐵 5 Quanto MAIOR for a
104 − 𝐵 3 Serviço x
Direta eficiência dos funcionários,
= eficiência
𝐵 5 MAIS serviço será produzido
3B = 104.5 – 5B Quanto MAIOR for o grau de
3B + 5B = 520 Serviço x grau dificuldade de um serviço,
8B = 520 Inversa
de dificuldade MENOS serviços serão
520
B= = 65 produzidos
8
A = 104 – 65 = 39 Quanto MAIOR for a
Como é pedido a diferença, iremos fazer 65 – 39 = 26 eficiência dos funcionários,
Tempo x
Inversa MENOS tempo será
eficiência
03. Resposta: B necessário para realizar um
Vamos analisar as informações contidas no enunciado. determinado serviço
João Acertar o alvo: 15 Quanto MAIOR for o grau de
João Errar o alvo: 5 dificuldade de um serviço,
Tempo x grau
Podemos concluir a partir disto que ele atirou 20 vezes Direta MAIS tempo será necessário
de dificuldade
Como devemos encontrar a razão entre o número de para realizar determinado
acertos e o número de tiros dados, devemos fazer uma fração serviço
onde o numerador será 15 e o denominador 20, ou seja,
15 5 Exemplos:
= 1) Um carro faz 180 km com 15L de álcool. Quantos litros
20 4
de álcool esse carro gastaria para percorrer 210 km?
04. Resposta: B O problema envolve duas grandezas: distância e litros de
Vamos resolver esta questão de uma outra forma, diferente álcool.
das anteriores, iremos resolver através de uma constante de Indiquemos por x o número de litros de álcool a ser
proporcionalidade que chamaremos de “k”. consumido.
Primeiro: 2k Coloquemos as grandezas de mesma espécie em uma
Segundo: 5k mesma coluna e as grandezas de espécies diferentes que se
2k + 5k = 14 → 7k = 14 → k = 2 correspondem em uma mesma linha:
Primeiro: 2.2 = 4
Segundo: 5.2=10 Distância (km) Litros de álcool
Diferença: 10 – 4 = 6 m³ 180 ---- 15
Mas a resposta precisa ser em litros, assim, se 1m³ = 1000l, 210 ---- x
6m³ será 6x1000 = 6000l.
Na coluna em que aparece a variável x (“litros de álcool”),
vamos colocar uma flecha:
Matemática 18
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APOSTILAS OPÇÃO
de álcool são diretamente proporcionais. No esquema que Vamos representar pela letra x o tempo procurado.
estamos montando, indicamos esse fato colocando uma flecha Estamos relacionando dois valores da grandeza velocidade
na coluna “distância” no mesmo sentido da flecha da coluna (180 km/h e 300 km/h) com dois valores da grandeza tempo
“litros de álcool”: (20 s e x s).
Queremos determinar um desses valores, conhecidos os
outros três.
Armando a proporção pela orientação das flechas, temos: Se duplicarmos a velocidade inicial do carro, o tempo gasto
para fazer o percurso cairá para a metade; logo, as grandezas
180 15 são inversamente proporcionais. Assim, os números 180 e 300
=
210 𝑥 são inversamente proporcionais aos números 20 e x.
→ 𝑜𝑚𝑜 180 𝑒 210 𝑝𝑜𝑑𝑒𝑚 𝑠𝑒𝑟 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 30, 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠: Daí temos:
180: 30 15 1806 15 3600
= = 180.20 = 300. 𝑥 → 300𝑥 = 3600 → 𝑥 =
210: 30 𝑥 2107 𝑥 300
𝑥 = 12
→ 𝑚𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑐𝑟𝑢𝑧𝑎𝑑𝑜(𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑚𝑒𝑖𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑜𝑠 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠) Conclui-se, então, que se o competidor tivesse andando em
105 300 km/h, teria gasto 12 segundos para realizar o percurso.
→ 6𝑥 = 7.156𝑥 = 105 → 𝑥 = = 𝟏𝟕, 𝟓
6
Resposta: O carro gastaria 17,5 L de álcool. Questões
Matemática 19
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APOSTILAS OPÇÃO
(A) R$24.300,00 de dias fica reduzido à metade). No nosso esquema isso será
(B) R$29.700,00 indicado colocando-se na coluna (máquinas) uma flecha no
(C) R$30.000,00 sentido contrário ao da flecha da coluna “dias”:
(D)R$33.000,00
(E) R$36.000,00
Respostas
02. Resposta: C.
Se R$ 315,00 já está com o desconto de 10%, então R$
315,00 equivale a 90% (100% - 10%). Simplificando as proporções obtemos:
Utilizaremos uma regra de três simples: 4 2 4.5
= → 2𝑥 = 4.5 → 𝑥 = → 𝑥 = 10
$ % 𝑥 5 2
315 ------- 90
x ------- 100 Resposta: Em 10 dias.
90.x = 315 . 100 x = 31500 / 90 = R$ 350,00
2) Uma empreiteira contratou 210 pessoas para
03. Resposta: C. pavimentar uma estrada de 300 km em 1 ano. Após 4 meses de
Como ele teve um prejuízo de 10%, quer dizer 27000 é serviço, apenas 75 km estavam pavimentados. Quantos
90% do valor total. empregados ainda devem ser contratados para que a obra seja
Valor % concluída no tempo previsto?
27000 ------ 90
X ------- 100 Comparemos cada grandeza com aquela em que está o x.
As grandezas “pessoas” e “tempo” são inversamente
27000 909 27000 9 proporcionais (duplicando o número de pessoas, o tempo fica
= 10 → = → 9.x = 27000.10 → 9x = 270000 reduzido à metade). No nosso esquema isso será indicado
𝑥 100 𝑥 10
→ x = 30000. colocando-se na coluna “tempo” uma flecha no sentido
contrário ao da flecha da coluna “pessoas”:
REGRA DE TRÊS COMPOSTA
Matemática 20
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APOSTILAS OPÇÃO
4800 20 8 60
= ∙ ∙
𝑥 15 10 80
20 ∙ 8 ∙ 60 ∙ 𝑥 = 4800 ∙ 15 ∙ 10 ∙ 80
9600𝑥 = 57600000
𝑥 = 6000𝑚² Exemplo:
Um objeto custa R$ 75,00 e é vendido por R$ 100,00.
03. Resposta: B. Determinar:
Temos 10 funcionários inicialmente, com os afastamento a) a porcentagem de lucro em relação ao preço de custo;
esse número passou para 8. Se eles trabalham 8 horas por dia, b) a porcentagem de lucro em relação ao preço de venda.
passarão a trabalhar uma hora a mais perfazendo um total de
9 horas, nesta condições temos:
Matemática 21
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APOSTILAS OPÇÃO
Resolução: Questões
Preço de custo + lucro = preço de venda → 75 + lucro =100 →
Lucro = R$ 25,00 01. Marcos comprou um produto e pagou R$ 108,00, já
inclusos 20% de juros. Se tivesse comprado o produto, com
𝑙𝑢𝑐𝑟𝑜 25% de desconto, então, Marcos pagaria o valor de:
𝑎) . 100% ≅ 33,33%
𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜 (A) R$ 67,50
(B) R$ 90,00
𝑙𝑢𝑐𝑟𝑜 (C) R$ 75,00
𝑏) . 100% = 25% (D) R$ 72,50
𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑎
Exemplo: Comentários
Diminuir um valor V de 40%, equivale a multiplicá-lo por
0,60, pois: 01. Resposta: A.
40
(1 − ). V = (1-0,40). V = 0, 60.V Como o produto já está acrescido de 20% juros sobre o seu
100 preço original, temos que:
𝒑 𝒑 100% + 20% = 120%
A esse valor final de (𝟏 + ) ou (𝟏 − ), é o que Precisamos encontrar o preço original (100%) da
𝟏𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟎
chamamos de fator de multiplicação, muito útil para mercadoria para podermos aplicarmos o desconto.
resolução de cálculos de porcentagem. O mesmo pode ser um Utilizaremos uma regra de 3 simples para encontrarmos:
acréscimo ou decréscimo no valor do produto. R$ %
108 ---- 120
- Aumentos e Descontos Sucessivos X ----- 100
São valores que aumentam ou diminuem sucessivamente. 120x = 108.100 → 120x = 10800 → x = 10800/120 → x =
Para efetuar os respectivos descontos ou aumentos, fazemos 90,00
uso dos fatores de multiplicação. O produto sem o juros, preço original, vale R$ 90,00 e
representa 100%. Logo se receber um desconto de 25%,
Vejamos alguns exemplos: significa ele pagará 75% (100 – 25 = 75%) → 90. 0,75 = 67,50
1) Dois aumentos sucessivos de 10% equivalem a um Então Marcos pagou R$ 67,50.
único aumento de...?
𝑝
Utilizando VA = (1 + ).V → V. 1,1 , como são dois de 02. Resposta: B.
100 15 30
10% temos → V. 1,1 . 1,1 → V. 1,21 Analisando o fator de * Dep. Contabilidade: . 20 = = 3 → 3 (estagiários)
100 10
multiplicação 1,21; concluímos que esses dois aumentos
significam um único aumento de 21%. * Dep. R.H.:
20
. 10 =
200
= 2 → 2 (estagiários)
Observe que: esses dois aumentos de 10% equivalem a 100 100
21% e não a 20%.
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜𝑠 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑔𝑖á𝑟𝑖𝑜𝑠 5 1
∗ 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = = =
2) Dois descontos sucessivos de 20% equivalem a um 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑓𝑢𝑛𝑐𝑖𝑜𝑛á𝑟𝑖𝑜𝑠 30 6
único desconto de:
𝑝
Utilizando VD = (1 − ).V → V. 0,8 . 0,8 → V. 0,64 . . 03. Resposta: D.
100 15% de 1130 = 1130.0,15 ou 1130.15/100 → 169,50
Analisando o fator de multiplicação 0,64, observamos que
esse percentual não representa o valor do desconto, mas sim
o valor pago com o desconto. Para sabermos o valor que
representa o desconto é só fazermos o seguinte cálculo: Juros simples e compostos.
100% - 64% = 36%
Observe que: esses dois descontos de 20% equivalem a
36% e não a 40%.
JUROS
Referências
IEZZI, Gelson – Fundamentos da Matemática – Vol. 11 – Financeira e A Matemática Financeira é um ramo da Matemática
Estatística Descritiva
IEZZI, Gelson – Matemática Volume Único
Aplicada que estuda as operações financeiras de uma forma
http://www.porcentagem.org geral, analisando seus diferentes fluxos de caixa ao longo do
http://www.infoescola.com
Matemática 22
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APOSTILAS OPÇÃO
tempo, muito utilizada hoje para programar a vida financeira 3) A taxa i e o tempo t devem ser expressos na mesma
não só de empresas mais também dos indivíduos. unidade.
Existe também o que chamamos de Regime de 4) Nessa fórmula, a taxa i deve ser expressa na forma
Capitalização, que é a maneira pelo qual será pago o juro por decimal.
um capital aplicado ou tomado emprestado. 5) Chamamos de montante (M) ou FV (valor futuro) a
soma do capital com os juros, ou seja:
Elementos Básicos: Na fórmula J= C . i . t, temos quatro variáveis. Se três delas
- Valor Presente ou Capital Inicial ou Principal (PV, P forem valores conhecidos, podemos calcular o 4º valor.
ou C): termo proveniente do inglês “Present Value”, sendo
caracterizado como a quantidade inicial de moeda que uma M = C + J → M = C. (1+i.t)
pessoa tem em disponibilidade e concorda em ceder a outra
pessoa, por um determinado período, mediante o pagamento Exemplo:
de determinada remuneração. Qual o valor dos juros correspondentes a um empréstimo
de R$ 10.000,00, pelo prazo de 15 meses, sabendo-se que a
- Taxa de Juros (i): termo proveniente do inglês “Interest taxa cobrada é de 3% a m.?
Rate” (taxa de juros) e relacionado à sua maneira de Dados:
incidência. Salientamos que a taxa pode ser mensal, anual, PV = 10.000,00
semestral, bimestral, diária, entre outras. n = 15 meses
i = 3% a.m = 0,03
- Juros (J): é o que pagamos pelo aluguel de determinada J=?
quantia por um dado período, ou seja, é a nomenclatura dada Solução:
à remuneração paga para que um indivíduo ceda J = PV.i.n → J = 10.000 x 0,03 x 15 → J = 4.500,00
temporariamente o capital que dispõe.
Para não esquecer!!!
- Montante ou Valor Futuro (FV ou M): termo Só podemos efetuar operações algébricas com valores
proveniente do inglês “Future Value”, sendo caracterizado em referenciados na mesma unidade, ou seja, se apresentarmos
termos matemáticos como a soma do capital inicial mais os a taxa de juros como a anual, o prazo em questão também
juros capitalizados durante o período. Em outras palavras, é a deve ser referenciado em anos. Ou seja, as unidades de tempo
quantidade de moeda (ou dinheiro) que poderá ser usufruída referentes à taxa de juros (i) e do período (t), tem de ser
no futuro. Em símbolos, escrevemos FV = PV + J. necessariamente iguais. Este é um detalhe importantíssimo,
que não pode ser esquecido!
- Tempo ou período de capitalização (n ou t): nada mais
é do que a duração da operação financeira, ou seja, o horizonte Questões
da operação financeira em questão. O prazo pode ser descrito
em dias, meses, anos, semestres, entre outros. 01. Uma aplicação de R$ 1.000.000,00 resultou em um
montante de R$ 1.240.000,00 após 12 meses. Dentro do
JUROS SIMPLES regime de Juros Simples, a que taxa o capital foi aplicado?
(A) 1,5% ao mês.
Em regime linear de juros (ou juros simples), o juro é (B) 4% ao trimestre.
determinado tomando como base de cálculo o capital da (C) 20% ao ano.
operação, e o total do juro é devido ao credor (aquele que (D) 2,5% ao bimestre.
empresta) no final da operação. As operações aqui são de (E) 12% ao semestre.
curtíssimo prazo, exemplo: desconto simples de duplicata,
“Hot Money” entre outras. 02. Mirtes aplicou um capital de R$ 670,00 à taxa de juros
No juros simples o juro de cada intervalo de tempo sempre simples, por um período de 16 meses. Após esse período, o
é calculado sobre o capital inicial emprestado ou aplicado. montante retirado foi de R$ 766,48. A taxa de juros praticada
nessa transação foi de:
Chamamos de simples os juros que são somados ao capital (A) 9% a.a.
inicial no final da aplicação. (B) 10,8% a.a.
(C) 12,5% a.a.
Devemos sempre relacionar taxa e tempo numa mesma (D) 15% a.a.
unidade:
Taxa anual Tempo em anos 03. Qual o valor do capital que aplicado por um ano e meio,
Taxa mensal Tempo em meses a uma taxa de 1,3% ao mês, em regime de juros simples resulta
Taxa diária Tempo em dias em um montante de R$ 68.610,40 no final do período?
E assim sucessivamente (A) R$ 45.600,00
(B) R$ 36.600,00
Podemos definir o Juros como: (C) R$ 55.600,00
J=C.i.t (D) R$ 60.600,00
Onde:
J = Juros Comentários
Matemática 23
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APOSTILAS OPÇÃO
02. Resposta: B
Pelo enunciado temos:
C = 670
i=?
n = 16 meses
M = 766,48
Aplicando a fórmula temos: M = C.(1+in) → 766,48 = 670
- O montante no 1º tempo é igual tanto para o regime de
(1+16i) → 1 + 16i = 766,48 / 670 →1 + 16i = 1,144 → 16i =
juros simples como para juros compostos;
1,144 – 1 → 16i = 0,144 → i = 0,144 / 16 → i = 0,009 x 100 → i
- Antes do 1º tempo o montante seria maior no regime de
= 0,9% a.m.
juros simples;
Observe que as taxas das alternativas são dadas em ano,
- Depois do 1º tempo o montante seria maior no regime
logo como 1 ano tem 12 meses: 0,9 x 12 = 10,8% a.a.
de juros compostos.
03. Resposta: C
Juros Compostos e Logaritmos
C=?
Para resolução de algumas questões que envolvam juros
n = 1 ano e meio = 12 + 6 = 18 meses
compostos, precisamos ter conhecimento de conceitos de
i = 1,3% a.m = 0,013
logaritmos, principalmente aquelas as quais precisamos achar
M = 68610,40
o tempo/prazo. É muito comum ver em provas o valor dado do
Aplicando a fórmula: M = C (1+in) → 68610,40 = C
logaritmo para que possamos achar a resolução da questão.
(1+0,013.18) → 68610,40 = C (1+0,234) → C = 68610,40 =
C.1,234 → C = 68610,40 / 1,234 → C = 55600,00.
Exemplo:
Expresse o número de períodos t de uma aplicação, em
função do montante M e da taxa de aplicação i por período.
JUROS COMPOSTOS
Solução:
Temos M = C(1+i)t
No regime exponencial de juros (ou juros compostos) é
Logo, M/C = (1+i)t
incorporado ao capital não somente os juros referentes a cada
Pelo que já conhecemos de logaritmos, poderemos
período, mas também os juros sobre os juros acumulados até
escrever:
o momento anterior. Pode-se falar que é um comportamento
t = log (1+ i ) (M/C) . Portanto, usando logaritmo decimal
equivalente a uma progressão geométrica (PG), pela qual os
(base 10), vem:
juros incidem sempre sobre o saldo apurado no início do
período correspondente (e não unicamente sobre o capital
𝐥𝐨𝐠⟨𝑴|𝑪⟩ 𝐥𝐨𝐠 𝑴 − 𝐥𝐨𝐠 𝑪
inicial). É o que chamamos no linguajar habitual de “juros 𝒕= =
sobre juros”. 𝐥𝐨𝐠(𝟏 + 𝒊) 𝐥𝐨𝐠(𝟏 + 𝒊)
Na prática, as empresas, órgãos governamentais e
investidores particulares costumam reinvestir as quantias Temos também da expressão acima que: t.log(1 + i) = logM
geradas pelas aplicações financeiras, o que justifica o emprego – logC
mais comum de juros compostos na Economia. Na verdade, o
uso de juros simples não se justifica em estudos econômicos. Deste exemplo, dá para perceber que o estudo dos juros
De uma forma genérica, teremos para um capital C, compostos é uma aplicação prática do estudo dos logaritmos.
aplicado a uma taxa de juros compostos (i) durante o período
(t): Fica a dica!!!
M = C (1 + i)t - Em juros simples quando a taxa de juros(i) estiver em
unidade diferente do tempo(t), pode-se colocar na mesma
Saiba mais!!! unidade de (i) ou (t).
(1+i)t ou (1+i)n é conhecido como fator de - Em juros compostos é preferível colocar o (t) na
acumulação de capital (FC) e o seu inverso, mesma unidade da taxa (i).
1/(1+i)n é o fator de atualização de capital (FA).
Referências
Graficamente temos, que o crescimento do MARIANO, Fabrício – Matemática Financeira para Concursos – 3ª Edição –
principal(capital) segundo juros simples é LINEAR, Rio de Janeiro: Elsevier,2013.
CONSTANTE enquanto que o crescimento segundo juros SAMANEZ, Carlos P. Matemática Financeira: aplicações à análise de
investimentos. 4 Edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
compostos é EXPONENCIAL, GEOMÉTRICO e, portanto tem um
crescimento muito mais "rápido".
Questões
Matemática 24
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Matemática 25
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APOSTILAS OPÇÃO
Matemática 26
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APOSTILAS OPÇÃO
04. A soma dos elementos da sequência numérica infinita O princípio aditivo é quando tendo possibilidades distintas
(3; 0,9; 0,09; 0,009; …) é: as quais precisamos adicionar as possibilidades. Vejamos o
(A) 3,1 exemplo:
(B) 3,9
(C) 3,99
(D) 3, 999
(E) 4
Respostas
01. Resposta: A.
r = 48 – 45 = 3
𝑎1 = 45
𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑟
𝑎99 = 45 + 98 ∙ 3 = 339
02. Resposta: D.
O cardápio de determinada escola é constituído de uma
𝑎𝑛 = 𝑎1 − (𝑛 − 1)𝑟
fruta e uma bebida. De quantas maneiras podemos escolher
𝑎4 = 0,3 − 3.0,07 = 0,09
apenas um elemento?
𝑎7 = 0,3 − 6.0,07 = −0,12
Para as frutas temos... 5
𝑆 = 𝑎4 + 𝑎7 = 0,09 − 0,12 = −0,03
Bebidas........................2
Como precisamos escolher apenas um elemento, teremos
03. Resposta: B.
que somar as possibilidades.
Primeiro, observe que os termos ímpares da sequência é
5+2=7
uma PA de razão 1 e primeiro termo 10 - (10; 11; 12; 13; …).
Da mesma forma os termos pares é uma PA de razão 1 e
O princípio multiplicativo ou fundamental da
primeiro termo igual a 8 - (8; 9; 10; 11; …).
contagem constitui a ferramenta básica para resolver
Assim, as duas PA têm como termo geral o seguinte
problemas de contagem sem que seja necessário enumerar
formato:
seus elementos, através das possibilidades dadas.
(1) ai = a1 + (i - 1).1 = a1 + i – 1
Para determinar a30 + a55 precisamos estabelecer a regra
Exemplos
geral de formação da sequência, que está intrinsecamente
1) Imagine que, na cantina de sua escola, existem cinco
relacionada às duas progressões da seguinte forma:
opções de suco de frutas: pêssego, maçã, morango, caju e
- Se n (índice da sucessão) é ímpar temos que n = 2i - 1, ou
mamão. Você deseja escolher apenas um desses sucos, mas
seja, i = (n + 1)/2;
deverá decidir também se o suco será produzido com água ou
- Se n é par temos n = 2i ou i = n/2.
leite. Escolhendo apenas uma das frutas e apenas um dos
Daqui e de (1) obtemos que:
acompanhamentos, de quantas maneiras poderá pedir o suco?
an = 10 + [(n + 1)/2] - 1 se n é ímpar
an = 8 + (n/2) - 1 se n é par
Logo:
a30 = 8 + (30/2) - 1 = 8 + 15 - 1 = 22 e
a55 = 10 + [(55 + 1)/2] - 1 = 37
E, portanto:
a30 + a55 = 22 + 37 = 59.
04. Resposta: E.
Sejam S as somas dos elementos da sequência e S1 a soma
da PG infinita (0,9; 0,09; 0,009;…) de razão q = 0,09/0,9 = 0,1.
Assim:
S = 3 + S1
Como -1 < q < 1 podemos aplicar a fórmula da soma de uma Assim teremos 5 opções de frutas e 2 opções de bebida,
PG infinita para obter S1: logo teremos 5 x 2 = 10 possibilidades de escolha
S1 = 0,9/(1 - 0,1) = 0,9/0,9 = 1 → S = 3 + 1 = 4
2) Para ir da sua casa (cidade A) até a casa do seu de um
amigo Pedro (que mora na cidade C) João precisa pegar duas
Análise Combinatória: conduções: A1 ou A2 ou A3 que saem da sua cidade até a B e
(Permutação, Arranjos, B1 ou B2 que o leva até o destino final C. Vamos montar o
Combinação). diagrama da árvore para avaliarmos todas as possibilidades:
6 IEZZI, Gelson. Matemática. Volume Único. Atual. São Paulo. 2015. BOSQUILHA, Alessandra. Minimanual compacto de matemática: teoria e prática:
FILHO, Begnino Barreto; SILVA., Claudio Xavier da. Matemática – Volume Único. ensino médio / Alessandra Bosquilha. 2. ed. rev. Rideel. São Paulo. 2003.
FTD.
Matemática 27
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APOSTILAS OPÇÃO
Exemplo
Dados o conjunto S formado pelos números S= {1,2,3,4,5,6}
quantos números de 3 algarismos podemos formar com este
conjunto?
Matemática 28
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APOSTILAS OPÇÃO
Exemplo
Quantos são os anagramas da palavra ARARA?
n=5
α = 3 (temos 3 vezes a letra A)
β = 2 (temos 2 vezes a letra R)
Equacionando temos:
𝒏! 𝟓! 𝟓. 𝟒. 𝟑! 𝟓. 𝟒
Observe que sendo 7 professores, se invertermos um deles 𝑷𝒏(∝,𝜷,𝜸,… ) = … → 𝑷𝟓(𝟑,𝟐) = = =
𝜶! 𝜷! 𝜸! 𝟑! 𝟐! 𝟑! 𝟐! 𝟐. 𝟏
de posição não alteramos o grupo formado, os grupos
formados são equivalentes. Para o exemplo acima temos ainda 𝟐𝟎
as seguintes possibilidades que podemos considerar sendo = = 𝟏𝟎 𝒂𝒏𝒂𝒈𝒓𝒂𝒎𝒂𝒔
𝟐
como grupo equivalentes.
P1, P2, P4, P3 = P2, P1, P3, P4 = P3, P1, P2, P4 = P2, P4, P3, Permutação Circular
P4 = P4, P3, P1, P2 ...
Pode ser generalizada através da seguinte forma:
Com isso percebemos que a ordem não é importante!
Vamos então utilizar a fórmula para agilizar nossos 𝑷𝒄𝒏 = (𝒏 − 𝟏)!
cálculos:
𝑨𝒏, 𝒑 𝒏! Exemplo
𝑪𝒏, 𝒑 = → 𝑪𝒏, 𝒑 =
𝒑! (𝒏 − 𝒑)! 𝒑! De quantas maneiras 5 meninas que brincam de roda
podem formá-la?
Aqui dividimos novamente por p, para desconsiderar Fazendo um esquema, observamos que são posições
todas as sequências repetidas (P1, P2, P3, P4 = P4, P2, P1, P3= iguais:
P3, P2, P4, P1=...).
Aplicando a fórmula:
210 210
= = = 35 grupos de professores
3.2.1 6
O total de posições é 5! Porém se cada uma delas mover um
2) Considerando dez pontos sobre uma circunferência, lugar para direita (por exemplo) não irá alterar a ordem, assim
quantas cordas podem ser construídas com extremidades em teremos 5 movimentos de todas sem alterar a ordem. Logo, o
dois desses pontos? total de permutações circulares será dado por:
𝑃𝑐 5 = (5 − 1)! = 4! = 4.3.2.1 = 24 maneiras.
Questões
Matemática 29
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APOSTILAS OPÇÃO
Comentários
Probabilidade.
01. Resposta: Errado
Nesta questão temos que utilizar permutação com
repetição pois a palavra ASSISTENTE repete algumas letras,
assim: O estudo da probabilidade vem da necessidade de em
S: 3 vezes; certas situações, prevermos a possibilidade de ocorrência de
E: 2 vezes; determinados fatos.
T: 2 vezes. A teoria da probabilidade é o ramo da Matemática que
10! 10.9.8.7.6.5.4.3! cria e desenvolve modelos matemáticos para estudar os
𝑃10 (3,2,2) = = = 10.9.8.7.6.5 = 151200
3!2!2! 3!2.2 experimentos aleatórios. Alguns elementos são necessários
que é menor de 160000 para efetuarmos os cálculos probabilísticos.
Matemática 30
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APOSTILAS OPÇÃO
Evento é qualquer subconjunto de um espaço amostral Eventos mutuamente exclusivos, dois ou mais eventos
(S); muitas vezes um evento pode ser caracterizado por um são mutuamente exclusivos quando a ocorrência de um deles
fato. Indicamos pela letra E. implica a não ocorrência do outro. Se A e B são eventos
mutuamente exclusivos, então: A ∩ B = Ø.
Sejam os eventos:
A: quando lançamos um dado, o número na face voltada
para cima é par.
A = {2,4,6}
B: quando lançamos um dado, o número da face voltada
para cima é divisível por 5.
Exemplo B = {5}
a) no lançamento de 3 moedas: Os eventos A e B são mutuamente exclusivos, pois A ∩ B =
E1→ aparecer faces iguais Ø.
E1 = {(c,c,c);(k,k,k)}
O número de elementos deste evento E1 é n(E1) = 2 Probabilidade em espaços equiprováveis
Considerando um espaço amostral S, não vazio, e um
E2→ aparecer coroa em pelo menos 1 face evento E, sendo E ⊂ S, a probabilidade de ocorrer o evento E é
E2 = {(c,c,k); (c,k,k); (c,k,c); (k,k,k,); (k,c,k); (k,c,c); (k,k,c)} o número real P (E), tal que:
Logo n(E2) = 7
𝐧(𝐄)
𝐏(𝐄) =
Veremos agora alguns eventos particulares: 𝐧(𝐒)
Evento certo é aquele que possui os mesmos elementos do Sendo 0 ≤ P(E) ≤ 1 e S um conjunto equiprovável, ou seja,
espaço amostral (todo conjunto é subconjunto de si mesmo); todos os elementos têm a mesma “chance de acontecer.
E = S. Onde:
n(E) = número de elementos do evento E.
Exemplo n(S) = número de elementos do espaço amostral S.
A soma dos resultados nos 2 dados ser menor ou igual a 12.
Exemplo
Evento impossível é um evento igual ao conjunto vazio Lançando-se um dado, a probabilidade de sair um número
(Ø). ímpar na face voltada para cima é obtida da seguinte forma:
S = {1, 2, 3, 4, 5, 6} n(S) = 6
Exemplo E = {1, 3, 5} n(E) = 3
O número de uma das faces de um dado ser 7.
E: Ø n(E) 3 1
P(E) = = = = 0,5 𝑜𝑢 50%
n(S) 6 2
Evento simples é um evento que possui um único
elemento. Probabilidade da união de dois eventos
Vamos considerar A e B dois eventos contidos em um
Exemplo mesmo espaço amostral A, o número de elementos da reunião
A soma do resultado de dois dados ser igual a 12. de A com B é igual ao número de elementos do evento A
E: {(6,6)} somado ao número de elementos do evento B, subtraindo o
número de elementos da intersecção de A com B.
Evento complementar, se E é um evento do espaço
amostral S, o evento complementar de E indicado por C tal que
C = S – E. Ou seja, o evento complementar é quando E não
ocorre.
E1: o primeiro número, no lançamento de 2 dados, ser
menor ou igual a 2.
E2: o primeiro número, no lançamento de 2 dados, ser
maior que 2.
S: espaço amostral é dado na tabela abaixo: Sendo n(S) o número de elementos do espaço amostral,
vamos dividir os dois membros da equação por n(S) a fim de
obter a probabilidade P (A U B).
𝑛(𝐴 ∪ 𝐵) 𝑛(𝐴) 𝑛(𝐵) 𝑛(𝐴 ∩ 𝐵)
= + −
𝑛(𝑆) 𝑛(𝑆) 𝑛(𝑆) 𝑛(𝑆)
P (A U B) = P(A) + P(B)
– P (A ∩ B)
E1: {(1,1), (1,2), (1,3), (1,4), (1,5), (1,6), (2,1), (2,2), (2,3)
(2,4), (2,5), (2,6)}
Como, C = S – E1
C = {(3,1), (3,2), (3,3), (3,4), (3,5), (3,6), (4,1), (4,2), (4,3),
(4,4), (4,5), (4,6), (5,1), (5,2), (5,3), (5,4), (5,5), (5,6), (6,1),
(6,2), (6,3), (6,4), (6,5), (6,6)}
Matemática 31
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APOSTILAS OPÇÃO
Para eventos mutuamente exclusivos, onde A ∩ B = Ø, a dois eventos simultâneos (ou sucessivos), que é P (A ∩ B), é
equação será: preciso multiplicar a probabilidade de ocorrer um deles P(B)
pela probabilidade de ocorrer o outro, sabendo que o primeiro
já ocorreu P (A | B).
Sendo:
P (A U B) = P(A) + 𝐏(𝐀|𝐁). 𝐏(𝐁) = 𝐏(𝐀 ∩ 𝐁)𝐨𝐮 𝐏(𝐁|𝐀). 𝐏(𝐀) = 𝐏(𝐀 ∩ 𝐁)
P(B)
𝐏(𝐀 ∩ 𝐁) 𝐏(𝐀 ∩ 𝐁)
𝐏(𝐀|𝐁) = 𝐨𝐮 𝐏(𝐁|𝐀) =
𝐏(𝐁) 𝐏(𝐀)
Matemática 32
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APOSTILAS OPÇÃO
4! 4
𝑃4 3!.1! = =( )=4
3! .1! 3
Matemática 33
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APOSTILAS OPÇÃO
(C) 0,50
(D) 0,75
(E) 1 Estatística.
Comentários
Todas as ciências têm suas raízes na história do homem.
01. Resposta: B A estatística não se limita somente a compilar tabelas de
6
é a probabilidade de ter problema, assim de não ter dados e os ilustrar graficamente. Ela é, hoje em dia, um
60
problema será
54
no primeiro, e no segundo será
53
pois o instrumento útil e, em alguns casos, indispensável para
60 59 tomadas de decisão em diversos campos: científico,
primeiro escolhido não apresentou problema.
econômico, social, político...
A probabilidade de que ambos não apresentem problemas
Todavia, antes de chegarmos à parte de interpretação para
nos seis primeiros meses será:
54 53 tomadas de decisão, há que proceder a um indispensável
. = 0,8081 que é aproximadamente 81% trabalho de recolha e organização de dados, sendo elas feitas
60 59
através de recenseamentos (ou censos ou levantamentos
02 Resposta: C estatísticos) ou sondagens.
Uma dúzia e meia = 12 + 6 = 18 ovos, mas 3 estão Em linhas gerais a Estatística fornece métodos que
impróprios para o consumo. Como ele quer saber a auxiliam o processo de tomada de decisão através da análise
probabilidade de escolher dois e ambos estarem estragados dos dados que possuímos.
devemos fazer: Podemos ainda dizer que a Estatística é:
3 2 6 1
𝑃= . = =
18 17 306 51 É a ciência que se ocupa de coletar, organizar, analisar e
interpretar dados para que se tomem decisões.
03. Resposta: A
Vamos completar a tabela:
Furto de Outros Total
Celulares Motivos
Sexo Feminino 20 5 25
Sexo Masculino 30 45 75
Total 50 50 100 Divisão da estatística
Ele quer encontrar uma das pessoas detidas por outros - Estatística Descritiva: coleta, organização e descrição
motivos, desde que ela seja do sexo masculino, assim, a dos dados. Ela preocupa-se com a forma pela qual podemos
45
probabilidade é de: = 0,90 = 90% apresentar um conjunto de dados em tabelas e gráficos, e
50 também resumir as informações contidas nestes dados
mediante a utilização de medidas estatísticas.
04. Resposta: B
O Total de alunos é: - Estatística Indutiva ou Inferencial: análise e
* Exatas: 300 + 200 + 150 = 650 alunos interpretação desses dados. A inferência estatística baseia-se
* Humanas: 250 + 150 + 150 = 550 alunos na teoria das probabilidades para estabelecer conclusões
* Biológicas: 450 + 250 + 100 = 800 alunos sobre todo um grupo (chamado população), quando se
* TOTAL Geral: 650 + 550 + 800 = 2000 alunos observou apenas uma parte (amostra) representativa desta
Agora, vamos analisar cada alternativa: população.
(A) Classe B: 200 + 150 + 250 = 600 alunos
600
𝑃= = 0,3 = 30% Método Estatístico
2000
(B) Área de Biológicas: 800 alunos Atualmente quase todo acréscimo de conhecimento
𝑃=
800
= 0,4 = 40% resulta da observação e do estudo. A verdade é que
2000
desenvolvemos processos científicos para seu estudo e para
(C) Classe B e estudar na área de Biológicas: = 250
250 adquirirmos tais conhecimentos, ou seja, desenvolvemos
𝑃= = 0,125 = 12,5% maneiras ou métodos para tais fins.
2000
(D) Vide item “A”
(E) Vide item “B” Método é um conjunto de meios dispostos convenientemente
para se chegar a um fim que se deseja.
05. Resposta: D
Administradores Podemos destacar dois métodos:
4! - Método experimental: consiste em manter constantes
𝐶4,3 = =4
1! 3! todas as causas (fatores), menos uma, e variar esta causa de
Economistas modo que o pesquisador possa descobrir seus efeitos, caso
5! existam. Muito utilizado no estudo da Física, da Química, etc.
𝐶5,3 = = 10
2! 3!
Total de possibilidades: 4.10=40 - Método estatístico: diante da impossibilidade de manter
Com Ricardo presente na comissão, sobra 3 as causas constantes, admite todas essas causas presentes
administradores para 2 cargos variando-as, registrando essas variações e procurando
3! determinar, no resultado final, que influências cabem a cada
𝐶3,2 = =3
1! 2! uma delas.
Economistas tem as mesmas possibilidades
Total: 3.10=30 Fases do método estatístico
30 - Coleta de dados: após cuidadoso planejamento e a
𝑃= = 0,75
40 devida determinação das características mensuráveis do
fenômeno que se quer pesquisar, damos início à coleta de
dados numéricos necessários à sua descrição.
Matemática 34
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APOSTILAS OPÇÃO
- População estatística ou universo estatístico: 01. (Câmara Munic. Itatiba/SP – Analista de Recursos
conjunto de entes portadores de, pelo menos, uma Humanos – VUNESP) Em estatística, a técnica que nos
característica comum. Exemplos: estudantes (os que permite fazer inferências sobre uma população, a partir da
estudam), concurseiros (os que prestam concursos), ... análise de uma parte dela, denomina-se
Podemos ainda pesquisar uma ou mais características dos (A) dedução.
elementos de alguma população, as quais devem ser (B) amostragem.
Matemática 35
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APOSTILAS OPÇÃO
02. Resposta: C.
Estatística Descritiva: coleta, organização e descrição dos
dados. A nomenclatura é a mesma das unidades de comprimento
acrescidas de quadrado.
03. Resposta: D. Agora, vejamos as unidades de volume. De novo, temos a
Idem resposta 02. lista: quilômetro cúbico (km3), hectômetro cúbico (hm3), etc.
Na prática, são muitos usados o metro cúbico(m3) e o
centímetro cúbico(cm3).
Matemática 36
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APOSTILAS OPÇÃO
Nas unidades de volume, há um novo padrão: cada unidade 02. Em uma casa há um filtro de barro que contém, no
vale 1000 vezes a unidade menor seguinte. Como 1000 = 103, início da manhã, 4 litros de água. Desse filtro foram retirados
o sistema continua sendo decimal. 800 mL para o preparo da comida e meio litro para consumo
próprio. No início da tarde, foram colocados 700 mL de água
dentro desse filtro e, até o final do dia, mais 1,2 litros foram
utilizados para consumo próprio. Em relação à quantidade de
água que havia no filtro no início da manhã, pode-se concluir
que a água que restou dentro dele, no final do dia, corresponde
a uma porcentagem de
(A) 60%.
(B) 55%.
A noção de capacidade relaciona-se com a de volume. Se o (C) 50%.
volume da água que enche um tanque é de 7.000 litros, (D) 45%.
dizemos que essa é a capacidade do tanque. A unidade (E) 40%.
fundamental para medir capacidade é o litro (l); 1l equivale a
1 dm3. 03. Admita que cada pessoa use, semanalmente, 4 bolsas
Cada unidade vale 10 vezes a unidade menor seguinte. plásticas para embrulhar suas compras, e que cada bolsa é
composta de 3 g de plástico. Em um país com 200 milhões de
pessoas, quanto plástico será utilizado pela população em um
ano, para embrulhar suas compras? Dado: admita que o ano é
formado por 52 semanas. Indique o valor mais próximo do
obtido.
(A) 108 toneladas
O sistema métrico decimal inclui ainda unidades de (B) 107 toneladas
medidas de massa. A unidade fundamental é o grama(g). (C) 106 toneladas
(D) 105 toneladas
Unidades de Massa e suas Transformações (E) 104 toneladas
Respostas
01. Resposta: B.
Dessas unidades, só têm uso prático o quilograma, o grama Vamos chamar de x a capacidade total da jarra. Assim:
3 1
e o miligrama. No dia-a-dia, usa-se ainda a tonelada (t). . 𝑥 − 495 = . 𝑥
4 5
Medidas Especiais:
1 Tonelada(t) = 1000 Kg 3
.𝑥 −
1
. 𝑥 = 495
1 Arroba = 15 Kg 4 5
02. Resposta: B.
Temos que: 4 litros = 4000 ml; 1,2 litros = 1200 ml; meio litro = 500
1 kg = 1l = 1 dm3 ml
1 hm2 = 1 ha = 10.000m2 4000 – 800 – 500 + 700 – 1200 = 2200 ml (final do dia)
1 m3 = 1000 l Utilizaremos uma regra de três simples:
ml %
Questões 4000 ------- 100
2200 ------- x
3
01. O suco existente em uma jarra preenchia da sua 4000.x = 2200 . 100 x = 220000 / 4000 = 55%
4
capacidade total. Após o consumo de 495 mL, a quantidade de
1 03. Resposta: D.
suco restante na jarra passou a preencher da sua capacidade
5 4 . 3 . 200000000 . 52 = 1,248 . 1011 g = 1,248 . 105 t
total. Em seguida, foi adicionada certa quantidade de suco na
jarra, que ficou completamente cheia. Nessas condições, é MEDIDAS DE TEMPO
correto afirmar que a quantidade de suco adicionada foi igual,
em mililitros, a Não Decimais
(A) 580.
(B) 720. Medidas de Tempo (Hora) e suas Transformações
(C) 900.
(D) 660.
(E) 840.
Matemática 37
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APOSTILAS OPÇÃO
Desse grupo, o sistema hora – minuto – segundo, que mede (C) 88 minutos.
intervalos de tempo, é o mais conhecido. A unidade utilizada (D) 91 minutos.
como padrão no Sistema Internacional (SI) é o segundo. (E) 94 minutos.
1h → 60 minutos → 3 600 segundos 02. A tabela a seguir mostra o tempo, aproximado, que um
professor leva para elaborar cada questão de matemática.
Para passar de uma unidade para a menor seguinte,
multiplica-se por 60. Questão (dificuldade) Tempo (minutos)
Fácil 8
Exemplo: Média 10
0,3h não indica 30 minutos nem 3 minutos, quantos Difícil 15
minutos indica 0,3 horas? Muito difícil 20
A) 1 h 50 min + 30 min
01. Resposta: C.
02. Resposta: D.
T = 8 . 4 + 10 . 6 + 15 . 10 + 20 . 5 =
Logo o valor encontrado é de 50 min. = 32 + 60 + 150 + 100 = 342 min
Fazendo: 342 / 60 = 5 h, com 42 min (resto)
Questões
03. Resposta: B.
01. Joana levou 3 horas e 53 minutos para resolver uma 15 h 40 – 2 h 15 – 50 min = 12 h 35min
prova de concurso, já Ana levou 2 horas e 25 minutos para
resolver a mesma prova. Comparando o tempo das duas
candidatas, qual foi a diferença encontrada?
(A) 67 minutos.
(B) 75 minutos.
Matemática 38
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APOSTILAS OPÇÃO
Raciocínio Lógico.
Vejamos um exemplo que roda pela internet e redes sociais, os A letra que substitui o sinal “?” é:
quais são chamados de Desafios, os mesmos envolvem o (A) O.
“raciocínio” para chegarmos ao resultado: (B) R.
(C) T.
(D) W.
Matemática 39
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APOSTILAS OPÇÃO
Substituindo as letras pelas posições no alfabeto: doação, é possível que Marcelo e Paulo fiquem,
C - 3º posição do alfabeto / E - 5º posição do alfabeto / H - respectivamente, com as seguintes quantidades de figurinhas:
8ºposição do alfabeto (A) 82 e 53
L- 12º posição do alfabeto / G- 7º posição do alfabeto / S- (B) 74 e 62
19º posição do alfabeto (C) 68 e 68
I - 9º posição do alfabeto / K - 11º posição do alfabeto / (D) 66 e 69
Qual será a letra? (E) 56 e 89
Após a substituição observamos que a 1ª letra é a diferença 03. (SESAU-RO – Farmacêutico – FUNRIO/2017) A soma
das outras duas: de 10 números é 400. Um desses números é o 44. Assim, avalie
C (3) E (5) H (8) se as seguintes afirmativas são falsas (F) ou verdadeiras (V):
L (12) G (7) S (19) Ao menos um dos demais 9 números é menor do que 40.
I (9) K (11) ? Ao menos três números são menores ou iguais a 39.
Ao menos um dos números é menor do que 37.
8–5=3 As afirmativas são respectivamente:
19 – 7 = 12 (A) F, V e V.
? – 11 = 9 → ? = 9 + 11 → ? = 20 = T. (B) V, F e V.
Resposta: C. (C) V, F e F.
(D) F, V e F.
02. (Pref. Barbacena/MG – Advogado – FCM) Maria tem (E) F, F e F.
três filhos, Bianca, Celi e João, e seis netos, Ana, André, Beth,
Cláudia, Fernando e Paula. Sabe-se que: 04. (SESAU-RO – Técnico em Informática –
Bianca tem três filhos(as). FUNRIO/2017) Capitu é mais baixa que Marilu e é mais alta
Celi tem dois filhos(as). que Lulu. Lulu é mais alta que Babalu mas é mais baixa que
João tem um(a) filho(a). Analu. Marilu é mais baixa que Analu. Assim, a mais alta das
Cláudia não tem irmãos. cinco é:
Beth é irmã de Paula. (A) Analu.
André não tem irmãs. (B) Babalu.
Com essas informações, pode-se afirmar que Ana é (C) Capitu.
(A) filha de Celi. (D) Lulu.
(B) prima de Beth. (E) Marilu.
(C) prima de Paula.
(D) filha de Bianca. 05. Um terreno retangular será cercado com arames e
estacas. Quantas estacas serão necessárias se em cada lado
Partindo das informações temos: terá de haver 20 delas?
(A) 80 estacas.
Filhos (3) Netos (6) (B) 78 estacas.
Bianca (3 filhos(as)) (C) 76 estacas.
Maria
Celi (2 filhos (as)) (D) 74 estacas.
João (1 filho (a)) (E) 72 estacas.
Matemática 40
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APOSTILAS OPÇÃO
A>M.
Portanto a maior de todas é A= Analu. I – PRINCÍPIO DA IDENTIDADE: uma proposição
verdadeira é verdadeira; uma proposição falsa é falsa.
05. Resposta: C
Se em cada lado deverá haver 20 estacas, nos quatro lados II – PRINCÍPIO DA NÃO CONTRADIÇÃO: uma
do terreno deverá ter 4x20 – 4 = 76 estacas. proposição não pode ser verdadeira E falsa ao mesmo
Diminuímos 4 porque contando 20 em cada lado as que tempo.
estão no canto (vértices) foram contadas duas vezes.
III – PRINCÍPIO DO TERCEIRO EXCLUÍDO: toda
ESTRUTURAS LÓGICAS proposição OU é verdadeira OU é falsa, verificamos sempre
um desses casos, NUNCA existindo um terceiro caso.
Em uma primeira aproximação, a lógica pode ser
entendida como a ciência que estuda os princípios e o métodos
que permitem estabelecer as condições de validade e Se esses princípios acimas não puderem ser aplicados,
invalidade dos argumentos. Um argumento é uma parte do NÃO podemos classificar uma frase como proposição.
discurso no qual localizamos um conjunto de uma ou mais
sentenças denominadas premissas e uma sentença Valores lógicos das proposições
denominada conclusão. Chamamos de valor lógico de uma proposição a verdade,
Em diversas provas de concursos são empregados toda se a proposição é verdadeira (V), e a falsidade, se a proposição
sorte de argumentos com os mais variados conteúdos: político, é falsa (F).
religioso, moral e etc. Pode-se pensar na lógica como o estudo Consideremos as seguintes proposições e os seus
da validade dos argumentos, focalizando a atenção não no respectivos valores lógicos:
conteúdo, mas sim na sua forma ou na sua estrutura. a) Brasília é a capital do Brasil. (V)
b) Terra é o maior planeta do sistema Solar. (F)
Conceito de proposição
Chama-se proposição a todo conjunto de palavras ou A maioria das proposições são proposições contingenciais,
símbolos que expressam um pensamento ou uma ideia de ou seja, dependem do contexto para sua análise. Assim, por
sentido completo. Assim, as proposições transmitem exemplo, se considerarmos a proposição simples:
pensamentos, isto é, afirmam, declaram fatos ou exprimem
juízos que formamos a respeito de determinados conceitos ou “Existe vida após a morte”, ela poderá ser verdadeira (do
entes. ponto de vista da religião espírita) ou falsa (do ponto de vista
Elas devem possuir além disso: da religião católica); mesmo assim, em ambos os casos, seu valor
- um sujeito e um predicado; lógico é único — ou verdadeiro ou falso.
- e por último, deve sempre ser possível atribuir um valor
lógico: verdadeiro (V) ou falso (F). Classificação das proposições
Preenchendo esses requisitos estamos diante de uma As proposições podem ser classificadas em:
proposição. 1) Proposições simples (ou atômicas): são formadas por
Vejamos alguns exemplos: um única oração, sem conectivos, ou seja, elementos de
A) Terra é o maior planeta do sistema Solar ligação. Representamos por letras minusculas: p, q, r,... .
B) Brasília é a capital do Brasil.
C) Todos os músicos são românticos. Exemplos:
O céu é azul.
A todas as frases podemos atribuir um valor lógico (V ou Hoje é sábado.
F).
TOME NOTA!!! 2) Proposições compostas (ou moleculares): possuem
Uma forma de identificarmos se uma frase simples é ou elementos de ligação (conectivos) que ligam as orações,
não considerada frase lógica, ou sentença, ou ainda podendo ser duas, três, e assim por diante. Representamos por
proposição, é pela presença de: letras maiusculas: P, Q, R, ... .
- sujeito simples: "Carlos é médico";
- sujeito composto: "Rui e Nathan são irmãos"; Exemplos:
- sujeito inexistente: "Choveu" O ceu é azul ou cinza.
- verbo, que representa a ação praticada por esse sujeito, Se hoje é sábado, então vou a praia.
e estar sujeita à apreciação de julgamento de ser verdadeira
(V) ou falsa (F), caso contrário, não será considerada Observação: os termos em destaque são alguns dos
proposição. conectivos (termos de ligação) que utilizamos em lógica
matemática.
Atenção: orações que não tem sujeito, NÃO são
consideradas proposições lógicas. 3) Sentença aberta: quando não se pode atribuir um
valor lógico verdadeiro ou falso para ela (ou valorar a
Princípios fundamentais da lógica proposição!), portanto, não é considerada frase lógica. São
A Lógica matemática adota como regra fundamental três consideradas sentenças abertas:
princípios7 (ou axiomas): a) Frases interrogativas: Quando será prova? - Estudou
ontem? – Fez Sol ontem?
b) Frases exclamativas: Gol! – Que maravilhoso!
c) Frase imperativas: Estude e leia com atenção. – Desligue
a televisão.
d) Frases sem sentido lógico (expressões vagas,
paradoxais, ambíguas, ...): “esta frase é verdadeira” (expressão
Matemática 41
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01. (Pref. Tanguá/RJ- Fiscal de Tributos – MS Sabemos que tabela verdade é toda tabela que atribui,
CONCURSOS/2017) Qual das seguintes sentenças é previamente, os possíveis valores lógicos que as proposições
classificada como uma proposição simples? simples podem assumir, como sendo verdadeiras (V) ou
(A) Será que vou ser aprovado no concurso? falsas (F), e, por consequência, permite definir a solução de
(B) Ele é goleiro do Bangu. uma determinada fórmula (proposição composta).
(C) João fez 18 anos e não tirou carta de motorista. De acordo com o Princípio do Terceiro Excluído, toda
(D) Bashar al-Assad é presidente dos Estados Unidos. proposição simples “p” é verdadeira ou falsa, ou seja, possui o
valor lógico V (verdade) ou o valor lógico F (falsidade).
02. (IF/PA- Auxiliar de Assuntos Educacionais – Em se tratando de uma proposição composta, a
IF/PA/2016) Qual sentença a seguir é considerada uma determinação de seu valor lógico, conhecidos os valores
proposição? lógicos das proposições simples componentes, se faz com base
(A) O copo de plástico. no seguinte princípio, vamos relembrar:
(B) Feliz Natal!
(C) Pegue suas coisas.
(D) Onde está o livro? O valor lógico de qualquer proposição composta
(E) Francisco não tomou o remédio. depende UNICAMENTE dos valores lógicos das
proposições simples componentes, ficando por eles
03. (Cespe/UNB) Na lista de frases apresentadas a seguir: UNIVOCAMENTE determinados.
• “A frase dentro destas aspas é uma mentira.”
• A expressão x + y é positiva.
• O valor de √4 + 3 = 7. Para determinarmos esses valores recorremos a um
• Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira. dispositivo prático que é o objeto do nosso estudo: A tabela
• O que é isto? verdade. Em que figuram todos os possíveis valores lógicos da
Há exatamente: proposição composta (sua solução) correspondente a todas as
(A) uma proposição; possíveis atribuições de valores lógicos às proposições
(B) duas proposições; simples componentes.
(C) três proposições;
(D) quatro proposições;
(E) todas são proposições.
Matemática 42
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Exemplos
Proposição Negação: ~p
(afirmações): p
Carlos é médico Carlos NÃO é médico
Juliana é carioca Juliana NÃO é carioca
Nicolas está de férias Nicolas NÃO está de férias
Norberto foi NÃO É VERDADE QUE
trabalhar Norberto foi trabalhar
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NÂO é o planeta mais distante do Sol” e negando novamente a 3) Disjunção inclusiva – soma lógica – disjunção
proposição “~p” teremos ~(~p): “NÃO É VERDADE que Netuno simples (v): chama-se de disjunção inclusiva de duas
NÃO é o planeta mais distante do Sol”, sendo seu valor lógico proposições p e q a proposição representada por “p ou q”, cujo
verdadeiro (V). Logo a dupla negação equivale a termos de valor lógico é verdade (V) quando pelo menos uma das
valores lógicos a sua proposição primitiva. proposições, p e q, é verdadeira e falsidade (F) quando
ambas são falsas.
p ≡ ~(~p) Simbolicamente: “p v q” (lê-se: “p OU q”).
Pela tabela verdade temos:
Observação: O termo “equivalente” está associado aos
“valores lógicos” de duas fórmulas lógicas, sendo iguais pela
natureza de seus valores lógicos.
Exemplo:
1. Saturno é um planeta do sistema solar.
2. Sete é um número real maior que cinco.
(d)
p: A neve é azul. (F)
q: 7 é número ímpar. (V)
Exemplos V(p v q) = V(p) v V(q) = F v V = V
(a)
p: A neve é branca. (V) 4) Disjunção exclusiva ( v ): chama-se disjunção
q: 3 < 5. (V) exclusiva de duas proposições p e q, cujo valor lógico é
V(p ^ q ) = V(p) ^ V(q) = V ^ V = V verdade (V) somente quando p é verdadeira ou q é
verdadeira, mas não quando p e q são ambas verdadeiras
(b) e a falsidade (F) quando p e q são ambas verdadeiras ou
p: A neve é azul. (F) ambas falsas.
q: 6 < 5. (F) Simbolicamente: “p v q” (lê-se; “OU p OU q”; “OU p OU q,
V(p ^ q ) = V(p) ^ V(q) = F ^ F = F MAS NÃO AMBOS”).
Pela tabela verdade temos:
(c)
p: Pelé é jogador de futebol. (V)
q: A seleção brasileira é octacampeã. (F)
V(p ^ q ) = V(p) ^ V(q) = V ^ F = F
(d)
p: A neve é azul. (F)
q: 7 é número ímpar. (V) Para entender melhor vamos analisar o exemplo.
V(p ^ q ) = V(p) ^ V(q) = F ^ V = F p: Nathan é médico ou professor. (Ambas podem ser
verdadeiras, ele pode ser as duas coisas ao mesmo tempo, uma
- O valor lógico de uma proposição simples “p” é indicado condição não exclui a outra – disjunção inclusiva).
por V(p). Assim, exprime-se que “p” é verdadeira (V), Podemos escrever:
escrevendo: Nathan é médico ^ Nathan é professor
V(p) = V
q: Mario é carioca ou paulista (aqui temos que se Mario é
- Analogamente, exprime-se que “p” é falsa (F), carioca implica que ele não pode ser paulista, as duas coisas
escrevendo: não podem acontecer ao mesmo tempo – disjunção exclusiva).
V(p) = F Reescrevendo:
Mario é carioca v Mario é paulista.
- As proposições compostas, representadas, por exemplo,
pelas letras maiúsculas “P”, “Q”, “R”, “S” e “T”, terão seus Exemplos
respectivos valores lógicos representados por: a) Plínio pula ou Lucas corre, mas não ambos.
V(P), V(Q), V(R), V(S) e V(T). b) Ou Plínio pula ou Lucas corre.
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(c)
p: Pelé é jogador de futebol. (V)
Juntando as informações temos que, P: (p ^ q) → ~r
q: A seleção brasileira é octacampeã. (F)
V(p → q) = V(p) → V(q) = V → F = F
Continuando:
(d)
Q: É falso que João bebe ou Carlos dança, mas Luciana
p: A neve é azul. (F)
estuda.
q: 7 é número ímpar. (V)
V(p → q) = V(p) → V(q) = F → V = V
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~ (p ^ ~ q) 1) Idempotente: p v p ⇔ p
V V F F V A tabela verdade de p v p e p, são idênticas, ou seja, a
F V V V F bicondicional p v p ↔ p é tautológica.
V F F F V
V F F V F p pvp pvp↔p
4 1 3 2 1 V V V
F F V
Referências
CABRAL, Luiz Cláudio Durão; NUNES, Mauro César de Abreu - Raciocínio 2) Comutativa: p v q ⇔ q v p
lógico passo a passo – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. A tabela verdade de p v q e q v p são idênticas, ou seja, a
ALENCAR FILHO, Edgar de – Iniciação a lógica matemática – São Paulo:
bicondicional p v q ↔ q v p é tautológica.
Nobel – 2002.
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2) Absorção:
- p ^ (p v q) ⇔ p
- p v (p ^ q) ⇔ p
01. (MEC – Conhecimentos básicos para os Postos Simbolizando-se P por A∧B, a negação da proposição P
9,10,11 e 16 – CESPE) será a proposição R: “Mário não dá suporte às salas de
treinamento nem executa scripts de atualização do banco de
dados.”, cuja tabela-verdade é a apresentada abaixo.
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Assim a negação de P será: Logo a conclusão não pode ser aceita como válida ou como
~P = R uma verdade, pois nossos questionamentos nos levam a crer
F que este argumento não é dito como válido. Pois podem existir
V pessoas com câncer que não bebem café e pessoas que bebem
V café e não tem câncer.
V
Se na prova perguntasse: “Qual das informações abaixo, se
RACIOCÍNIO ANALÍTICO OU VERDADES E MENTIRAS for verdadeira, mais enfraquece o argumento apresentado?”
(A) O autor do texto conhece 100 pessoas com câncer.
Raciocínio Analítico trabalha com uma área da lógica (B) a médica referida pelo autor é pediatra, só tendo
conhecida como “lógica informal”. Ao contrário da lógica estudado oncologia brevemente durante a faculdade há 20
formal, onde os argumentos são classificados como V ou F, a anos.
“lógica informal” possui uma série de possibilidades: um (C) as regiões do país onde o aumento do consumo de café
argumento pode ser mais sólido ou menos sólido, uma tem sido maior nos últimos anos também são as regiões que
premissa pode reforçar ou enfraquecer um argumento, uma têm registrado os maiores aumentos na incidência de câncer.
conclusão pode ser mais provável ou menos provável… (D) todos os conhecidos do autor bebem café.
Você verá que as questões de Raciocínio Analítico exigem
bastante senso crítico, bastante capacidade de interpretação, Resolução: (“enfraquecer” o argumento é aquela afirmação
observe o exemplo citado abaixo. que deixa a conclusão mais longe da sua validade) repare que
Vejamos: duas das alternativas de resposta não enfraquecem o
argumento, mas sim o reforçam: A e C. As outras duas
“Beber café causa câncer. Afinal, todas as pessoas com alternativas enfraquecem o argumento, como vimos acima.
câncer que eu conheço bebiam café. Além disso, uma médica Mas preste atenção na pergunta feita no enunciado: nós
bastante conhecida parou de ingerir este alimento para evitar a devemos marcar aquela informação que MAIS enfraquece o
doença. É bom lembrar também que o número de casos de argumento. Com base na análise que fizemos acima, creio que
câncer tem aumentado, assim como o consumo de café”. você não tenha dificuldade de marcar a alternativa D. Afinal,
na alternativa B, o mero fato de a médica ter estudado
Aqui temos as premissas e as conclusões na qual podemos oncologia por um curto período e há muito tempo atrás não
montar a estrutura deste argumento, para assim analisa-lo. invalida totalmente a opinião dela, embora realmente
Premissa 1: todas as pessoas com câncer que eu conheço enfraqueça um pouco a argumentação do autor do texto.
bebiam café
Premissa 2: uma médica bastante conhecida parou de Mais alguns exemplos:
ingerir este alimento para evitar a doença
Premissa 3: o número de casos de câncer tem aumentado, 1) Cinco aldeões foram trazidos à presença de um velho
assim como o consumo de café rei, acusados de haver roubado laranjas do pomar real. Abelim,
Conclusão: Beber café causa câncer o primeiro a falar, falou tão baixo que o rei que era um pouco
surdo não ouviu o que ele disse. Os outros quatro acusados
A conclusão deste argumento está logo no início do texto. disseram: Bebelim: Cebelim é inocente, Cebelim: Dedelim é
inocente, Dedelim: Ebelim é culpado, Ebelim: Abelim é
Conforme dito no início ao estudar Raciocínio Analítico, culpado.
estamos no campo da “lógica informal”, que é menos O mago Merlim, que vira o roubo das laranjas e ouvira as
rigorosa/extremista. De qualquer forma, a uma primeira vista declarações dos cinco acusados, disse então ao rei: Majestade,
Matemática 49
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apenas um dos cinco acusados é culpado e ele disse a verdade; garante que os alunos aprendam os conteúdos de maneira
os outros quatro são inocentes e todos os quatro mentiram. O mais profunda, elevando a média das avaliações.
velho rei, que embora um pouco surdo era muito sábio, logo
concluiu corretamente que o culpado era: Resolução: antes de avaliar as alternativas, repare que um
(A) Abelim aumento de 70% significa que, se a nota média dos alunos
(B) Bebelim anteriormente era 6 (em 10 pontos), após o aumento a nota
(C) Cebelim média passou a ser 10 (nota máxima!). Isto é, estamos diante
(D) Dedelim de um aumento muito expressivo das notas.
(E) Ebelim (A) ERRADO. Pode até ser que alunos melhores tenham
sido atraídos pelo processo mais rigoroso de avaliação dos
Resolução: se quatro dos inocentes mentiram e somente docentes, mas é improvável que isto justifique um aumento tão
um culpado disse a verdade temos no quadro abaixo duas grande nas notas. Seriam necessários alunos MUITO
informações conflitantes: as duas primeiras pois se ambas melhores.
mentem não poderia haver dois culpados!!!. Então somente (B) ERRADO. Note que a medida foi implementada há
um dos dois que disseram que são inocentes está correto. apenas 4 semestres (2 anos), e são necessários pelo menos 3
Desta forma se acha o culpado! Como consequência os outros semestres completos para que os professores mal avaliados
últimos estão mentindo pois há 4 inocentes que mentem. começassem a ser demitidos. Isto é, é improvável acreditar que
Testemos quem é o culpado: os efeitos da substituição de professores estivessem sendo
sentidos de maneira tão intensa em tão pouco tempo.
Dica: Não poderá ter dois inocentes que mentem pois só (C) ERRADO. Se de fato houve aumento da cola, é provável
pode ter um culpado. que isso tenha influenciado um aumento das notas, mas um
aumento tão expressivo como o citado no item A (de 6 para 10
Para hipótese 1 temos: Supondo que quem diz a verdade pontos) exigiria um aumento massivo da cola.
é B e disse que Cebelim é inocente (e que pela questão todo (D) CORRETO. É possível acreditar que uma redução na
inocente mente) conclui-se que Dedelim é culpado (Cebelim dificuldade das provas seja capaz de gerar um aumento
mente). Na terceira linha vemos que Dedelim mente (veja a expressivo nas notas dos alunos. Basta cobrar os tópicos mais
coluna da hipótese 1). Isto não pode acontecer (dizer que D é básicos e/ou mais intuitivos de cada disciplina. Esta tese é
culpado e a tabela na hipótese dizer que mente). mais crível que as demais.
(E) ERRADO. Ainda que os professores, com medo da
Para a hipótese 2 temos: Bebelim mente e C é culpado demissão, tenham melhorado a qualidade de suas aulas, é
(que diz a verdade sempre), desta forma pela segunda linha da improvável que está melhoria de qualidade seja responsável
tabela D é inocente. Se D é inocente e mente então E é inocente por uma variação tão expressiva nas notas.
e se E é inocente e mete então A é inocente. Sendo assim, o Resposta: D.
culpado é C (Cebelim).
Questões
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APOSTILAS OPÇÃO
(D) Carlos.
(E) Alexandre.
Respostas
01. Resposta: E.
Como a Ana fala a verdade:
Ana: 22 anos
Bete: 24 anos
Ciça: 21 anos
Portanto, verdade.
A mais velha é Bete que tem 24 anos e a mais Nova é Ciça
com 21 anos, portanto são 3 anos de diferença e não 4.
E Ciça disse 2 mentiras.
Ou seja, Bete também disse 2 mentiras (a diferença de
idade e que Ciça disse apenas uma mentira).
Ana: 3 verdades
Ciça: 2 mentiras e 1 verdade
Bete: 2 mentiras e 1 verdade
02. Resposta: D.
Francisco dizendo a verdade é a única afirmação que não
conflita com as outras proposições, as outras têm contradições
que não chegam a um argumento valido. Logo, Carlos quebrou
o vaso.
03. Resposta: C.
Se João fala a verdade, então ele diz que Maria mente
quando ela diz que Ana fala a verdade. Se analisarmos a fala de
Ana, por sua vez diz que todos falam a verdade. Porém, o
enunciado da questão diz que apenas uma pessoa fala a
verdade e as demais mentem. Logo, a afirmação de Ana é falsa
e João está certo.
Anotações
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Matemática 52
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APOSTILAS OPÇÃO
Área de trabalho.
Microsoft Windows
Área de trabalho do Windows XP
XP/2000 ou superior:
conceito de pastas, diretórios, Local usado para armazenar itens que necessitem de
arquivos e atalhos, área de acesso rápido, que são representados por ícones, no exemplo
abaixo temos acesso apenas a lixeira, esta é configuração
trabalho, área de inicial do Windows XP. Quando instalamos novos programas
transferência, manipulação de no computador sempre é sugerida a criação de um atalho para
arquivos e pastas, uso dos o mesmo, que vai aparecer na área de trabalho, também é
possível criar atalhos ou pastas. Não é recomendado que sejam
menus, programas e criadas pastas na área de trabalho, pois quanto mais pastas e
aplicativos, interação com o arquivos existirem na área de trabalho, mais lenta se tornara a
conjunto de aplicativos inicialização de seu sistema operacional.
O ícone que visualizamos na área de trabalho permite
acessar a lixeira, a lixeira é o local onde ficam armazenados os
arquivos ou pastas que foram excluídos.
WINDOWS XP. A pasta que armazena os arquivos da lixeira fica oculta, o
ícone que aparece na área de trabalho é um atalho e mesmo
O Windows XP é um sistema operacional da Microsoft que que você o selecione e aperte o botão delete a lixeira não será
foi lançado no ano de 2001, em abril de 2014 a Microsoft apagada. Para acessá-la basta clicar duas vezes com o mouse
encerrou o suporte técnico para este sistema operacional, o sobre o ícone, em seguida uma janela vai se abrir mostrando o
que significa que ele não irá mais receber atualizações de conteúdo da lixeira. Quando clicamos duas vezes no ícone de
proteção ou falhas de segurança do código do sistema. uma pasta a mesma é exibida em uma janela e dentro dela
O sistema operacional continua funcionando, hoje mesmo todos seus arquivos e pastas que possam existir dentro dela.
com o fim do suporte e muitas empresas e órgãos do governo Ao clicar duas vezes sobre o ícone de um atalho podem ocorrer
ainda utilizam o Windows XP, a recomendação da Microsoft é duas situações, se o atalho for de uma pasta, uma janela será
para que as pessoas que tem esta versão do Windows no iniciada com o conteúdo da mesma, caso o atalho seja de um
computador migre para o Windows 8. As principais versões programa o mesmo será iniciado.
são a Home voltada para o uso doméstico e a Professional para
empresas e usuários com conhecimentos avançados.
Noções de Informática 1
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APOSTILAS OPÇÃO
Atalho de programa:
Permite abrir o
programa Internet
Explorer, o
navegador padrão do
Windows XP. Note
que o desenho deste
atalho é o mesmo do
Mensagem de confirmação que é exibida antes de enviar um arquivo para a programa,
lixeira. geralmente cada
programa possui um
ícone diferente.
Atalho de pasta:
Permite acessar a
pasta sem ter de ir até
o local original da
mesma.
Documento RTF:
Arquivos de texto no