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Aula 06
Vinicius Silva
Sumário
1. Introdução ......................................................................................................................... 2
2. Trabalho Mecânico ............................................................................................................ 3
2.1 Conceito .......................................................................................................................... 3
2.2 Unidade ........................................................................................................................... 4
2.3 Cálculo do trabalho .......................................................................................................... 5
3. Cálculo do trabalho de forças especiais ............................................................................ 15
3.1 Trabalho da força peso. .................................................................................................
9988 15
3.2 Trabalho da Força Elástica.............................................................................................. 17
3.3 Trabalho da Força de Atrito ........................................................................................... 19
4. Teorema da Energia Cinética............................................................................................ 21
5. Potência........................................................................................................................... 22
5.1 Conceito de Potência ..................................................................................................... 22
5.2 Potencia Média .............................................................................................................. 22
5.3 Unidades de Potência .................................................................................................... 23
5.4 Potência Instantânea ..................................................................................................... 25
5.5 Propriedade do Gráfico (potência x tempo) ................................................................... 26
5.6 Rendimento ................................................................................................................... 27
6. Energia Mecânica e Conservação ..................................................................................... 29
6.1 Unidades........................................................................................................................ 30
6.2 Tipos de Energia Mecânica ............................................................................................. 30
6.2.1 Energia Cinética .......................................................................................................... 30
6.2.2 Energia Potencial ........................................................................................................ 31
6.3 Conservação da Energia e suas Transformações ............................................................. 34
6.4 Sistemas dissipativos ..................................................................................................... 38
7. Exercícios sem comentários ............................................................................................. 41
8. Exercícios comentados ..................................................................................................... 65
1. INTRODUÇÃO
Uma viatura dessas não é para qualquer órgão de segurança não viu!
Vamos continuar nossa luta rumo à PRF, essa instituição tão importante para o
nosso país, façamos parte desse time seleto de servidores!
Bons Estudos!
As expectativas para o seu concurso crescem e nessa aula 6 vamos introduzir os conceitos
de trabalho mecânico, potência, energias cinética, potencial e mecânica, bem
Essa aula é de grande importância para a nossa caminhada na Física rumo à PRF, pois a
aula trata de muitos conceitos que estão interligados, não podendo ser deixada de lado
na sua preparação.
Portanto, vamos à luta, cientes de que estamos cumprindo o nosso papel e sabedores de
que nenhuma glória vem sem antes depositarmos a nossa parcela de sacrifício.
Vamos descarregar todas as nossas energias nessa aula e obter um rendimento muito
bom no que diz respeito ao conhecimento da energia e suas transformações.
2. TRABALHO MECÂNICO
2.1 CONCEITO
Além de ser uma grandeza escalar, o trabalho mecânico tem por principal função dentro
do movimento aquela de variar a energia cinética de um corpo.
Professor, e o que é
energia cinética?
Então, resumindo, podemos afirmar que trabalho mecânico é a grandeza escalar que
quando realizado faz variar a energia cinética de um corpo.
2.2 UNIDADE
A unidade da energia cinética é o joule (J) em homenagem a James Prescot Joule, que
estudou as transformações de energia pela realização de trabalho.
Existe ainda uma unidade alternativa, que não é muito usual, que é o erg. Essa unidade
tem como base as unidades (cm, g, s) é pertencente ao sistema CGS e não ao MKS
(metro, quilograma e segundo).
Essa unidade não é muito útil, mas vamos ter que nos acostumar a trabalhar com ela
para resolver alguma questão que verse sobre trabalho nessa unidade.
O trabalho pode ser calculado de duas formas, de acordo com a força que o realiza. Aliás,
não existe trabalho se não houver força para realiza-lo, pois um corpo só aumenta a sua
velocidade, se houver uma força resultante sobre ele.
a) Força Constante
Se uma força constante atuar em um corpo o trabalho realizado por ela pode ser calculado
de acordo com a seguinte fórmula:
| F | .| d | .cos
Mas lembre-se, essa fórmula só é válida se a força for uma força constante em módulo,
direção e sentido.
Nesse item vamos aprender a calcular alguns trabalhos específicos, ou seja, algumas
fórmulas simplificadas para o cálculo do trabalho mecânico.
I) Para = 0°
| F | . | d | .cos 0
| F | . | d |
F
0
d
Nesse caso a força é paralela e no mesmo sentido do deslocamento.
I) Para = 180°
| F | . | d | .cos180
| F |.| d |
F 180
d
A velocidade do corpo diminuirá.
| F | . | d | .cos 90
0
F
90
d
Portanto, quando a força é perpendicular ao deslocamento, o trabalho por ela realizado é
nulo.
Muito cuidado com esse terceiro caso, que foi o que acabamos de provar, pois é muito
comum em provas.
OBS.:
Note que o trabalho mecânico pode ser positivo ou negativo, de acordo com o ângulo
formado entre a força e o deslocamento.
I) Trabalho Motor
O trabalho será motor, quando ele for positivo, aumentando assim a energia cinética do
corpo que estiver recebendo o trabalho dessa força.
Note que o trabalho é o produto de três termos (| |, | | e cos) dos quais apenas um
deles pode ser negativo, que é o cos.
0
cos 0
0 90
Logo, o trabalho será motor, caso o ângulo entre o vetor força e o vetor deslocamento
seja agudo.
O trabalho será resistente quando ele for negativo, diminuindo assim a energia cinética
do corpo que estiver recebendo o trabalho dessa força.
Mais uma vez, você deve se lembrar de que o trabalho possui duas variáveis sempre
positivas que são os módulos da força e do deslocamento, restando apenas o cos para
ser negativo.
0
cos 0
90 180
Assim, o trabalho será resistente quando o ângulo entre a força e o deslocamento for um
ângulo obtuso.
Note que a componente horizontal da força está contra o vetor deslocamento, o que gera
um trabalho resistente, negativo e que quando realizado faz com que a energia cinética
do corpo diminua.
Um bom exemplo desse tipo de força é o atrito, que na grande maioria dos casos realiza
trabalho resistente, negativo, portanto.
Resumindo:
b) Força Variável
Quando a força é variável, o trabalho realizado por ela não pode ser calculado de acordo
com a fórmula vista anteriormente.
Nesse caso, vamos ter que usar o artifício do gráfico de F x d, ou seja o gráfico da força
em função do deslocamento.
Quando a força for variável, o examinador vai fornecer o gráfico para ajudar você no
cálculo.
O trabalho de uma força variável é numericamente igual à área sob o gráfico F x d. Veja:
Calculando a área verde, vamos calcular o trabalho daquela força variável durante o
deslocamento considerado.
Prezado Aderbal, na sua prova não vai aparecer uma área de uma figura curva, apenas
figuras planas conhecidas como trapézios, retângulos, quadrados, circunferências, etc.
Fique tranquilo, assim como o nosso aluno, que você não terá dificuldades com o cálculo
da área dessas figuras, mas se houver dificuldade com áreas, dê uma olhadinha em um
livro básico de geometria plana, que tudo ficará mais claro.
Abaixo você vê um exemplo de gráfico que pode aparecer para você calcular a área sob
ele.
Lembre-se de que você vai calcular a área sob o gráfico de acordo com o deslocamento
considerado. Veja.
No gráfico acima você pode calcular várias áreas (A1, A2, A3,...), vai depender do trabalho
que for solicitado o cálculo.
Pode acontecer ainda de a força ser positiva para um deslocamento e negativa para outro,
conforme você observa no gráfico seguinte:
Nesses casos você terá de calcular as áreas com o seguinte detalhe: o trabalho será
negativo para as partes do gráfico que ficam abaixo do eixo horizontal.
O trabalho total será então a diferença entre o trabalho positivo (acima do gráfico) e o
trabalho negativo (abaixo do gráfico).
Algumas forças possuem fórmulas diferentes para o cálculo do trabalho realizado por elas.
Vamos conhecer essas fórmulas, que possivelmente estarão na prova de vocês.
Esse trabalho será de uma força constante, afinal de contas o peso de um corpo não varia
na mesma região da Terra, ele vai sofrer modificações apenas se formos para regiões
bem distantes da superfície da Terra.
Assim, observe a figura abaixo em que um corpo segue uma trajetória qualquer de um
ponto a outro do espaço, sob a ação da força peso.
peso | P | . | d | .cos
H
P mas, cos
|d |
então :
P d
H(desnível entre os H
pontos) peso | P | .| d | .
|d |
peso | P | .H
peso m.g.H
P
Veja que o trabalho independe da trajetória, importando apenas os estados final e inicial
do movimento (o desnível entre os pontos inicial e final).
Perfeito, Aderbal!
Basta lembrar-se do velho ditado: “para baixo todo santo ajuda” e para cima é o
contrário.
A força elástica também tem uma força especial para calcular o trabalho realizado por ela.
O trabalho da força elástica é calculado por meio do gráfico, pois se trata de uma força
variável com o deslocamento.
Veja que a mola inicialmente não está deformada e após sofre um deslocamento,
juntamente com o corpo, de “X”.
Assim, podemos montar o gráfico da força elástica de acordo com a deformação, que será
o próprio deslocamento.
F(N) base.altura
Fel
2
K.x
x.k.x
Fel
2
k.x2
Área Fel
2
x x(m)
O trabalho da força elástica poderá ser positivo ou negativo, a depender da situação. Aqui
a dica é verificar se a força está contribuindo para o aumento da velocidade ou para a
redução de velocidade.
• Na segunda o trabalho realizado pela força elástica será positivo de A para O, uma
vez que a força contribui para o aumento de velocidade do corpo.
• No terceiro caso, a velocidade diminui de O para O’, o que denota trabalho negativo
realizado pela força elástica.
Assim, concluímos que você deve analisar cada situação, sem precisar decorar uma
situação específica.
A força de atrito é uma força constante para o caso do atrito dinâmico, assim vamos
calcular o seu trabalho de acordo com a fórmula do trabalho de força constante.
Vamos também nos restringir à situação em que um corpo se desloca sob a ação da força
de atrito em uma superfície horizontal, essa situação é a mais comum de aparecer o
cálculo do trabalho da força de atrito.
180
Fat d
A força de atrito realizará um trabalho resistente nesse caso, pois é oposta ao
deslocamento ( = 180°).
É simples caro Aderbal, o motivo é porque a força de atrito estático não realiza trabalho,
uma vez que a força de atrito estático não provoca deslizamento entre as superfícies.
equilíbrio vertical :
N N P m.g
180
Fat | Fat | .| d | .cos180
Fat d Fat .| N | .| d | .(1)
P Fat .m.g.| d |
Assim, verificamos uma fórmula pronta para ser utilizada no cálculo do trabalho da força
de atrito.
Esse trabalho realizado pelo atrito acaba se transformando em outros tipos de energia,
que são a energia sonora (o barulho da freada), energia térmica (aumento da temperatura
dos pneus), entre outros tipos de energia que são transformadas nesse processo.
Fique ligado em uma questão teórica que pode vir a cair na sua prova, versando
principalmente sobre transformações de energia em um procedimento de freada.
No início da aula, falamos sobre a energia cinética e chegamos a uma conclusão, que era
o fato de o trabalho estar ligado diretamente à variação da energia cinética. Pois bem,
vamos agora demonstrar que o trabalho total realizado é igual à variação da energia
cinética de um corpo.
N
F s en F
V0 V
m F cos
d
P Vamos calcular a velocidade final do
corpo usando a equação de Torricelli
V 2 V0 2 2.a .S
| F | .cos
V 2 V0 2 2. .| d |
m
mV 2 mV0 2 2.| F | .cos .| d |
mV 2 mV0 2
| F | .| d | .cos
2 2
ECFinal ECInicial TOTAL
TOTAL EC Final
ECInicial
TOTAL EC
Portanto o trabalho total realizado será igual à variação da energia cinética sofrida pelo
corpo.
5. POTÊNCIA
Potência é a rapidez com que o trabalho é realizado por um corpo. Uma máquina muito
potente é aquela que realiza muito trabalho em pouco tempo. Por outro lado, uma
máquina pouco potente realiza pouco trabalho em muito tempo.
A potência média é o valor do trabalho total dividido pelo intervalo de tempo gasto para
realizar todo aquele trabalho mecânico.
Matematicamente,
total
Potmédia
ttotal
Quando calculamos o valor da potencia média, não quer dizer que durante todo o intervalo
de tempo a potência manteve aquele valor, lembre-se de que se trata de um valor médio,
ou seja, caso se tivesse mantida a potência constante, então teríamos aquele valor, no
entanto pode ter acontecido de a potência ter sido alta no início do movimento e baixa no
final, e que na média tivemos aquele valor calculado.
As unidades de potência são muito interessantes e merecem um tópico a parte para a sua
discussão.
Temos ainda duas unidades usuais muito interessantes que são o cavalo-vapor e o HP
(horse power).
Vamos às conversões de unidades:
Não se preocupe, pois esses fatores de conversão irão aparecer na sua prova como dado.
Na tabela abaixo você pode verificar alguns dados de potencia dos motores
Potência líquida
Motor / modelo Cilindrada
max (CV / RPM)
1.4 – A 80 / 4800
AP Total Flex Kombi
1.4 - G 78 / 4800
total
Potinst . lim Potmédia lim
t 0 t 0 ttotal
Não se preocupe com a matemática envolvida na fórmula acima, o que você deve se
preocupar é apenas em saber o conceito de potência instantânea, que, na verdade, é a
potência média para um intervalo de tempo muito pequeno, quase zero.
| F | . | d | .cos
Potinst . lim
t 0 ttotal
Potinst . lim | F | . | Vm | .cos
t 0
Potinst . | F | . | V | .cos
Na fórmula cima demonstrada, perceba que a velocidade média vetorial foi substituída
pela velocidade instantânea do corpo, pois o limite da velocidade média quando o intervalo
de tempo tende a zero é igual a velocidade instantânea.
Na maioria das nossas questões a força irá formar um ângulo igual a zero com a
velocidade instantânea, o que implica na fórmula:
Potinst . | F | . | V |
O gráfico de potência versus tempo nos dará uma informação importante dentro do
movimento do corpo.
Pot
Pot
A base.altura
A (t2 t1 ).Pot
A A Pot.t
A Total
t1 t2 t
Portanto, a área total sob o gráfico será numericamente igual ao trabalho realizado
naquele intervalo de tempo.
Apesar de o cálculo ter sido feito para o caso de potencia constante, podemos generalizar
a propriedade para um gráfico qualquer, onde a potência não seja constante.
Pot
A A Total
t2 t1 t
5.6 RENDIMENTO
O rendimento de um aluno, por exemplo, é a razão entre o conteúdo que ele transformou
em conhecimento (útil) e aquilo tudo que ele leu nesse curso.
Matematicamente,
PotÚTIL
PotTOTAL
Em todo sistema físico uma parcela da potência total fornecida é perdida por conta das
dissipações que acontecem.
O motor retira potência da queima do combustível, que já é uma reação química que
possui um rendimento menor que 100%, após a queima desse combustível, o motor
realiza uma série de movimentos até que as rodas recebam potência de rotação e
movimentem o veículo. Em todo esse processo há perdas de energia por conta de atritos
e forças de resistências, assim, a potência útil é sempre menor que a potência total.
Como a potência útil será sempre menor que a potência total, então o rendimento será
sempre menor que 1.
0 1
% .100%
PotÚTIL
% .100%
PotTOTAL
Resumindo:
A energia mecânica é aquela que está ligada à realização de trabalho mecânico, ou seja,
um corpo que possui energia mecânica é aquele que acumula uma possibilidade de
realizar trabalho mecânico.
6.1 UNIDADES
Temos ainda algumas outras unidades que são utilizadas para outros tipos de energia, no
entanto, podem perfeitamente se aplicar à energia mecânica, por tratarem da mesma
grandeza física.
Outra unidade que costuma aparecer é o erg, que já foi comentado no item relativo às
unidades de trabalho mecânico, o erg é a unidade de trabalho para o sistema CGS.
• Energia Cinética
• Energia Potencial
A energia cinética de um corpo é aquela que está ligada ao movimento do corpo, ou seja,
à sua velocidade.
. 2
mV
EC
2
Perceba que a energia cinética cresce com o quadrado da velocidade, portanto, quando a
velocidade dobra, a energia cinética quadruplica.
Podemos montar o seguinte gráfico:
A energia potencial está associada ao ponto, à posição de um corpo de acordo com a força
que atua nele. Temos duas forças, na mecânica, que são capazes de ter associadas a si
uma energia potencial. Essas forças são a força da gravidade e a força elástica.
A força peso ao realizar trabalho tem a si associada uma energia potencial gravitacional.
Quando elevamos um corpo de um patamar mais baixo para outro, de altura maior,
estamos tendo que realizar trabalho mecânico para atingir o nosso intento e vencer a
força peso. Nesse caso dizemos que ao realizarmos trabalho estamos aumentando a
energia potencial gravitacional do corpo.
Por outro lado, mas com o mesmo fim, quando um corpo cai de certa altura, dizemos que
a força peso realizou trabalho positivo e assim a energia potencial gravitacional do corpo
diminuiu por conta da realização do trabalho.
Portanto, um corpo possui energia potencial gravitacional quando ele possui altura em
relação a um ponto que chamamos de nível de energia potencial gravitacional nula.
Logo, para o cálculo da energia potencial gravitacional precisamos saber qual o nível de
referência adotado para a questão.
O cálculo da energia potencial gravitacional é simples, pois como ela está ligada ao
trabalho realizado pela força peso, então podemos dizer que:
EPotGrav m.g.H
Ou seja, a energia é igual ao trabalho da força peso que pode ser realizado ou que foi
realizado para o corpo elevar-se àquela altura.
Exemplo:
Um vaso de 2,0kg está pendurado a 1,2m de altura de uma mesa de 0,4m de altura.
Sendo g = 10m/s², determine a energia potencial gravitacional do vaso em relação à
mesa e ao solo.
A energia potencial elástica é aquela associada ao trabalho que a força elástica pode
realizar.
Quando comprimimos ou esticamos uma mola, a força elástica associada à ela pode
realizar uma trabalho mecânico. Podemos dizer então que a capacidade que ela possui de
realizar um trabalho é igual a sua energia potencial elástica acumulada.
K.x2
EPotElástica
2
É importante lembrar que as unidades devem estar todas de acordo com o sistema
internacional (SI) para que a energia seja obtida em joules (J).
Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Você certamente já deve
ter ouvido essa célebre frase em alguma aula na sua época de escola.
Pois bem, essa frase, aparentemente inútil é a base para a explicação de vários fenômenos
físicos. A energia se conserva também assim como tudo na natureza.
Sempre que há um processo físico, haverá alguma transformação de energia.
Professor, e a
energia
mecânica,
quando ela se
conserva?
À força peso temos a energia potencial gravitacional associada, e à força elástica, temos
a energia potencial elástica associada.
EMECÂNICA CONSTANTE
EPotencial ECinética cons tan te
Assim, se temos um sistema conservativo, a energia cinética irá diminuir quando a energia
potencial aumentar, e a energia potencial vai diminuir quando a energia cinética diminuir.
É uma troca de energias que acontece, sempre de modo a manter a energia mecânica
total constante.
Professor, existe
outra forma de
saber se o sistema
é conservativo?
Sim Aderbal!
A outra forma que temos para saber se a energia mecânica se conserva é constar no
enunciado alguma dessas frases:
• “...despreze os atritos...”
• “...despreze as forças de resistência...”
• “...despreze as forças dissipativas...”
• “...despreze eventuais perdas de energia mecânica...”
Todas essas frases tem o mesmo intuito, afirmar que apenas as forças conservativas
realizam trabalho.
Nas figuras abaixo você pode perceber alguns exemplos de conservação de energia
mecânica:
Salto com vara
Movimento do “skatista”
Montanha Russa
Exemplo:
(CESPE) Uma bola cuja massa é 0,30kg, é lançada verticalmente para cima com energia
cinética de 60J. Considere g = 10m/s2. A altura máxima atingida pela bola é:
• “...despreze os atritos...”
• “...despreze as forças de resistência...”
• “...despreze as forças dissipativas...”
• “...despreze eventuais perdas de energia mecânica...”
Na verdade, quando há perdas de energia mecânica, ela não se conserva, isso parece até
bem óbvio.
As perdas de energia mecânica se dão por conta das forças dissipativas, das forças de
atrito, das forças resistivas.
Quando atritamos uma borracha sobre uma superfície, parte daquela energia de
movimento que estamos transferindo para a borracha, o atrito está encarregando-se de
transformá-la em energia térmica, que faz com que a temperatura da borracha aumente.
É isso que ocorre na prática em todos os sistemas físicos, uma vez que é impossível
reduzir o atrito a zero.
De acordo com o que foi dito aqui, sim; mas os sistemas conservativos serão a maioria
em nossas questões, apesar de na prática eles não existirem, o que na verdade existe é
que a parcela de energia dissipada por atrito é desprezível, ou seja, muito pequena, o que
nos permite aproximar um sistema aparentemente dissipativo a um sistema conservativo.
Portanto, as 10 moedas que você possuía no início (EMEC inicial) é igual à soma das 7
restantes (EMEC final) com as 3 perdidas (Edissipada).
Lembre-se desse exemplo que você nunca vai esquecer da equação do sistema
dissipativo.
Um bom exemplo de dissipação de energia por atrito é a freada do veículo, nesse tipo de
movimento o atrito nas rodas do veículo transforma energia de movimento (energia
mecânica em forma de cinética) em energia térmica (os pneus esquentam) e energia
sonora (você ouve um barulho na freada).
A figura acima representa uma situação em que um pequeno asteroide é capturado pelo
campo gravitacional do Sol e passa a orbitá-lo circularmente. FAS representa o módulo da
força que o asteroide exerce sobre o Sol e WAB é o trabalho realizado pela força
gravitacional ao longo do arco AB. Considerando G = 6,7×10-11 N.m²/kg2; massa do Sol:
2×1030 kg; massa do asteroide = 106 kg; raio da órbita = 4,5×1011m, então WAB é igual
a 3,12 × 1036J.
03. (CESPE) Considere um corpo em movimento circular uniforme, com trajetória de raio
R, sobre uma mesa lisa, preso a uma extremidade de um fio inextensível. A outra
extremidade do fio está fixa ao centro da mesa. Julgue o item a seguir.
O trabalho realizado pela força centrípeta em uma volta completa é igual a 2R.Fc.
5.1. Uma força resultante nula não realiza trabalho, mesmo havendo deslocamento do
corpo sobre o qual atua.
5.2. Ao se colocar uma pedra em um estilingue, esticar o elástico e soltá-lo, a pedra
alcança uma grande velocidade. A realização de trabalho, para esticar o elástico, implica
acúmulo de energia na forma de energia potencial elástica e que, ao soltar o elástico, esta
energia se transfere para a pedra na forma de energia cinética. Isto mostra as
transformações que ocorrem em algumas formas de energia.
Se os dois blocos referidos estivessem na mesma altura com relação ao plano horizontal,
caso o fio que os une se rompesse subitamente, os blocos atingiriam o solo com a mesma
velocidade escalar, mesmo que o coeficiente de atrito entre o bloco de massa m1 e o plano
inclinado fosse diferente de zero.
Em uma obra, dois operários tiveram de levantar sacos de cimento a partir do solo. Cada
um deles suspendeu um saco de cimento a uma altura de 2 m, empregando uma força
de 40 N, conforme mostra a figura acima. Embora os dois operários tenham realizado o
mesmo trabalho, um deles realizou a tarefa em tempo menor. Considerando a aceleração
da gravidade igual a 10 m/s2, julgue os itens abaixo.
8.1. O trabalho realizado pelos operários contra a força gravitacional foi de 400 joules.
8.2. Uma vez levantado, cada saco de cimento adquire uma energia potencial de 800
joules.
8.3. O operário que realizou o trabalho em menor tempo tem maior potência.
9. (CESPE - SEDUC-CE)
Considerando que a força cuja variação no tempo está mostrada na figura acima seja
aplicada a uma massa de 1 kg, a velocidade, em m/s, dessa massa, no instante t = 3,5
s, será igual a
A 1,0.
B 1,5.
C 2,0.
D 2,5.
E 3,0.
11.1. A energia potencial está relacionada à posição relativa de um corpo no espaço, tal
que somente os corpos em repouso ou em movimento com velocidade constante têm
energia potencial.
11.2. O trabalho realizado por uma força conservativa independe da trajetória entre os
pontos inicial e final considerados.
11.3. A força de atrito, a força peso e a força oferecida pela resistência do ar são exemplos
de forças não conservativas.
13. (CESPE) Uma mola de constante elástica igual a 200 N/m, comprimida de 10 cm,
poderá imprimir a um corpo de massa 0,5 kg uma velocidade de 2 m/s.
14.1. Na situação considerada, para realizar o mesmo trabalho, a força exercida pelo
paramédico B será de menor intensidade que aquela exercida pelo paramédico A.
14.2. A segunda lei de Newton estabelece que, para cada ação existe uma reação igual e
em sentido contrário.
14.3. Se apenas forças conservativas estão agindo sobre um sistema, a energia mecânica
total desse sistema permanece constante no tempo, ou seja, a energia mecânica total do
sistema se conserva.
A taxa metabólica é uma medida da transformação energética feita pelo corpo humano.
Ela é usualmente especificada em kcal/h ou em watts. Taxas metabólicas típicas em seres
humanos são apresentadas na tabela acima, de acordo com a atividade desenvolvida por
um indivíduo adulto com 65 kg de massa. Com base nessas informações, julgue os itens
a seguir.
15.3. Considere que, em 24 horas, uma pessoa adulta, com 65 kg, durma durante 8
horas e realize 1 hora de atividades moderadas, 5 horas de atividades leves e 10 horas
de atividades de escritório. Nessa situação, no período considerado, a energia
transformada será menor que 1,0 × 106J.
A figura acima ilustra uma pista simplificada de uma montanha russa, brinquedo
encontrado em parques de diversões, composta de um trilho curvado com um looping,
apoiada sobre um plano horizontal. Considerando que um pequeno bloco, de 100 g de
massa, pode deslizar sobre o trilho ilustrado na figura acima, com atrito desprezível, e
que o módulo da aceleração da gravidade local seja dado por 10 m/s2, julgue os próximos
itens.
16.1. Para que o bloco se mantenha sobre a trajetória definida pelo trilho, a menor
velocidade atingida por ele ao passar pelo ponto E será superior a 3 m/s.
16.3. Se o bloco for abandonado sobre o trilho a partir do ponto A, sua velocidade, no
looping, terá menor módulo quando passar pelo ponto C.
16.4. Se o bloco for abandonado sobre o trilho a partir do ponto B, não completará o
looping.
Dois jovens — João e Maria — participam de uma simulação que tem por objetivo avaliar
duas estratégias de evacuação de pessoas de uma plataforma durante uma situação de
emergência. Essas estratégias definam dois diferentes caminhos de evacuação
identificados por I e II, na figura acima. Na simulação, João e Maria partem do repouso,
ao mesmo tempo, de uma altura h, e escorregam em rampas sem atrito. Ambos os
participantes têm a mesma massa e estão sob a ação de uma aceleração da gravidade
igual a g.
17.1. No ponto indicado por A, a energia potencial de João é igual a energia potencial de
Maria.
17.5. No instante representando por P na figura, a energia cinética adquirida por João é
menor que a energia cinética adquirida pela Maria.
20.3. Se a velocidade do móvel na posição I fosse mínima, então a força normal nesse
ponto seria maior que o peso do móvel.
Nos fenômenos do mundo macroscópico, sempre existem forças não conservativas que
contribuem para diminuir a energia mecânica de um sistema. No entanto, essa diminuição
pode ser igual ao aumento da energia térmica gerada pela força de atrito, por exemplo.
Quando se somam energias térmica e mecânica, a energia total do sistema se conserva,
embora forças dissipativas estejam presentes. A respeito desse assunto, julgue os
próximos itens.
21.1. Considere que uma bola, ao girar amarrada à ponta de um fio, descreva um círculo
vertical com energia cinética constante. Nesse caso, a tensão no fio na parte mais baixa
da trajetória é maior que a tensão no topo da trajetória.
21.2. Considere que um satélite artificial esteja girando em movimento circular e
uniforme em torno da Terra. Nesse caso, a força de atração da Terra realiza trabalho
sobre o satélite.
21.3. Se um corpo está sob ação somente de forças conservativas, a energia cinética se
conserva.
A figura acima mostra uma jovem usando um canhão de sopro (C), montado sobre uma
mesa, cujo projétil é uma pequena bola de chumbo. O alvo a ser atingido é um bloco de
ferro (B), de massa m, suspenso por um eletroímã (M). O experimento é arranjado de
forma que a bola sai do canhão exatamente no instante em que o bloco de ferro é liberado,
em queda livre, ao se desligar o eletroímã. Desconsidere as forças de atrito e considere a
aceleração da gravidade local igual a g.
Tendo o texto como referência e com base nas leis de Newton, julgue os itens a seguir.
22.2. A energia cinética do bloco de ferro aumenta com o tempo de queda, t, de acordo
com equação .
A figura acima mostra uma criança descendo em um toboágua. Admitindo que ela é
liberada do topo, a uma altura h = 8 m em relação à base, com velocidade inicial igual a
zero, que a aceleração da gravidade, g, é igual a 10 m/s2 e desconsiderando as forças de
atrito, então o módulo, da velocidade da criança na parte mais baixa do toboágua será
mais próximo de
A 12 m/s.
B 18 m/s.
C 24 m/s.
D 27 m/s.
A 54
B 540
C 1.540
D 2.540
A 160.000 kJ.
B 260.000 kJ.
C 360.000 kJ.
D 460.000 kJ.
26.1. O tobogã, muito comum nos parques de diversões, é um belo exemplo de como a
energia mecânica de um sistema se conserva.
26.2. O conceito de trabalho e energia não pode ser derivado das Leis de Newton.
27.3. Se os carros entrarem em uma trajetória espiral descendente com raio fixo, então
a força centrípeta nessa espiral ganha um acréscimo proporcional à distância vertical
percorrida.
28. (CESPE - UnB DF) Em uma apresentação de circo, em 1901, Alto Diavolo introduziu
a acrobacia de bicicletas em pistas com loops, como mostra a figura I abaixo. Diavolo
observou que, se ele partisse de uma determinada altura mínima, poderia percorrer todo
o trajeto, passando inclusive pelo loop, sem cair, em um “desafio” às leis da gravidade,
conforme anunciava ele. A figura II mostra o caminho do centro de massa do sistema
acrobata-bicicleta. Nessa figura, h é a altura entre o ponto mais alto – A – e o ponto mais
baixo – C – da trajetória, B é o ponto mais alto do loop e R é o raio do loop.
28.1. No ponto C do caminho mostrado na figura II, a energia cinética é igual a mgh.
28.2. A energia mecânica total do sistema acrobata-bicicleta será mgh mesmo no caso
da existência de forças dissipativas.
28.3. Para que o sistema acrobata-bicicleta passe pelo ponto mais alto do loop sem perder
contato com a pista, o sistema deverá ter nesse ponto uma velocidade de módulo superior
ou igual a gR .
28.4. A razão entre os módulos das velocidades nos pontos B e C independe da altura h.
a) 3,2
b) 224
c) 320
d) 322
e) 448
30. (CESPE) Uma pessoa resolve dar um salto vertical e, para isso, flexiona suas pernas
como mostra a figura (1). Nesse instante, t1, ela está em repouso. O ponto C representa
seu centro de massa. A figura (2) mostra a pessoa no instante t2, em que ela abandona
o solo. Suponha que, a partir desse instante, todas as partes do corpo da pessoa tenham
a mesma velocidade, a do centro de massa. A figura (3) mostra a pessoa no instante t3
em que seu centro de massa atinge a altura máxima. Entre t1 e t2 o centro de massa
subiu uma altura d = 30 cm, e entre t2 e t3, uma altura h.
a) 30 cm
b) 60 cm
c) 90 cm
d) 1,5 m
e) 1,2 m
31. (CESPE) Uma bola cuja massa é 0,30kg, é lançada verticalmente para cima com
energia cinética de 60J. Considere g = 10m/s2. A altura máxima atingida pela bola é:
a) 24m
b) 23m
c) 22m
d) 21m
e) 20m
32. (CESPE) Em 1998, mais um trágico acidente aconteceu em uma extensa descida de
uma das mais perigosas pistas do Distrito Federal, a que liga Sobradinho ao Plano Piloto.
Um caminhão carregado de cimento, com 30t, perdeu os freios e o controle e acabou
destruindo vários veículos que se encontravam à sua frente, matando vários de seus
ocupantes. O controle da velocidade nas descidas é tanto mais importante quanto mais
pesado for o veículo. Assim, a lei obriga a instalação de tacógrafos em veículos com mais
de 19t. Em relação a essa situação, julgue os itens abaixo.
32.3. O "controle da velocidade nas descidas é tanto mais importante quanto mais pesado
for o veículo" porque há maior quantidade de energia a ser dissipada pelo sistema de
freios dos veículos mais pesados, podendo comprometer mais facilmente a sua capacidade
de frenagem.
33.1. Se a quantidade de energia solar absorvida por esse painel em 30 dias for de 20
kcal/cm2, a potência gerada por ele será inferior a 200 W.
33.3. Supondo que o painel de células solares fornecesse 200 W, para que o carro fosse
acelerado a partir do repouso, em uma pista horizontal, até adquirir a velocidade de 72
km/h, seriam necessários mais de 15 min.
33.4. Suponha que o automóvel, partindo com velocidade inicial nula do topo de uma
colina de 20 m de altura, e sendo acelerado com o auxílio da energia fornecida pelas
células solares, chegue ao nível do solo em 60 s, com uma velocidade de 21 m/s. Então,
durante a descida, a potência fornecida pelas células solares foi inferior a 350 W.
1. Quando o freio for acionado, para que o veículo pare, a sua energia cinética e o trabalho
da força de atrito, em módulo deverão ser iguais.
A. 1,0
B. 4,0
C. 0,5
D. 1,5
E. 2,0
(Vinícius Silva) Um automóvel de uma tonelada de massa, com o freio de mão acionado
desce uma rampa com 10m de extensão e com 30° de inclinação em relação à horizontal
com uma velocidade constante de 1m/s. Em relação às transformações de energia
envolvidas durante a descida, julgue os itens que seguem, considerando o módulo da
aceleração da gravidade igual a 10m/s2.
38. A energia cinética do automóvel aumenta devido à redução de sua energia potencial.
40. Durante a descida há força de atrito, e o trabalho realizado por ela é de -50 kJ.
41. O trabalho realizado pela força de atrito para mover o corpo A por uma distância d
sobre o plano horizontal é igual ao trabalho realizado pela tração atuando no corpo A.
42. Com base nas informações apresentadas e assumindo que toda a energia dissipada
pela força de atrito foi usada para aquecer o corpo A, julgue o item a seguir.
Todo o calor armazenado no corpo A por causa da força de atrito será perdido, não
podendo ser usado para a realização de trabalho mecânico.
(CESPE – PM/MA – 2017) A figura I precedente ilustra um bloco de massa M que parte
do repouso e desliza sobre um plano inclinado de 30°, com atrito, durante 5 s, até atingir
sua base. A figura II mostra o gráfico do módulo da velocidade, v, do bloco nesse intervalo
de tempo.
Com base nas informações e nas figuras apresentadas, julgue os próximos itens,
considerando que o seno de 30° é igual a 0,5.
43. Ao se dobrar a massa desse bloco, a força de atrito atuante também será dobrada.
44. O trabalho realizado pela força de atrito não é conservativo, visto que o atrito gera
calor ao longo de todo o trajeto.
46. (CESPE – PCPE – 2016) Em uma cena de crime, a equipe pericial encontrou um
dispositivo cujo sistema de acionamento está apresentado na figura precedente. Ao se
puxar a alavanca, é possível comprimir a mola, de constante elástica k = 800 N/m, por
uma distância x, a partir do seu estado de repouso. Com base nessas informações e
sabendo que o projétil provoca lesão em uma pessoa se for disparado com uma energia
de pelo menos 0,16 J, assinale a opção que apresenta, corretamente, a partir de qual
valor de x um disparo desse dispositivo provoca lesão em uma pessoa.
A. 20 cm
B. 200 cm
C. 0,02 cm
D. 0,2 cm
E. 2 cm
47. A energia potencial elástica associada à mola será negativa se houver distensão da
mola. Se houver compressão da mola, a energia cinética no bloco será negativa.
48. Em qualquer ponto de oscilação do sistema, a soma da energia cinética com a energia
potencial elástica é constante.
8. EXERCÍCIOS COMENTADOS
Comentário:
Item incorreto.
• Força nula
• Deslocamento nulo
O deslocamento também é não nulo, pois de acordo com a figura o bloco sofre um
deslocamento na direção horizontal.
Veja, portanto, que a situação acima não se encaixa em nenhuma das três hipóteses, no
caso acima o trabalho é não nulo e calculado pela seguinte fórmula, admitindo a força F
constante com o deslocamento:
| F | .| d | .cos
A figura acima representa uma situação em que um pequeno asteroide é capturado pelo
campo gravitacional do Sol e passa a orbitá-lo circularmente. FAS representa o módulo da
força que o asteroide exerce sobre o Sol e WAB é o trabalho realizado pela força
gravitacional ao longo do arco AB. Considerando G = 6,7×10-11 N.m²/kg2; massa do Sol:
2×1030 kg; massa do asteroide = 106 kg; raio da órbita = 4,5×1011m, então WAB é igual
a 3,12 × 1036J.
Comentário:
Item incorreto.
Perceba na questão acima que se trata de uma pegadinha! Isso porque o candidato
quando vê esse monte de dados numéricos fica preocupado com uma fórmula matemática
na qual deverá aplicar todos esses dados numéricos e chegar a um valor para o trabalho
mecânico.
CUIDADO!
No caso acima, assim como em qualquer questão de Física, o que deve ser feito é uma
análise teórica antes mesmo de entrar nas fórmulas matemáticas.
O trabalho nulo também pode ser notado pelo fato de a força gravitacional não contribuir
para aumento ou redução de velocidade, uma vez que contribui apenas para a modificação
de direção do vetor velocidade.
Enfim, fica a dica de ler o enunciado com calma, levando em conta a situação física de
cada caso.
03. (CESPE) Considere um corpo em movimento circular uniforme, com trajetória de raio
R, sobre uma mesa lisa, preso a uma extremidade de um fio inextensível. A outra
extremidade do fio está fixa ao centro da mesa. Julgue o item a seguir.
O trabalho realizado pela força centrípeta em uma volta completa é igual a 2R.Fc.
Comentário:
Item incorreto.
Agora ficou fácil perceber por que o item está incorreto, basta olhar o comentário da
questão acima, onde ficou claro que quando a força desempenhar papel de centrípeta, ela
será perpendicular ao deslocamento e daí teremos trabalho nulo.
Comentário:
Item correto.
O trabalho realizado pela gravidade é o mesmo que dizer o trabalho realizado pelo peso.
Nesse caso, temos um trabalho de uma força constante, que foi demonstrado na parte
teórica dessa aula que nada mais é do que o produto da massa, pela gravidade, pela
altura (desnível) entre os dois pontos considerados.
Lembre-se de que o trabalho realizado pelo peso não depende da trajetória em questão,
não importando se o bloco desce pela rampa ou se o bloco cai em queda livre, em ambas
as situações o trabalho será o mesmo, dado por:
m.g.h
Veja que o trabalho será positivo, pois na queda a gravidade ajuda a velocidade a
aumentar seu valor.
Desta forma, o item aparenta ser incorreto, no entanto, o produto d.sen é igual à altura
h. Veja:
h
sen
d
h d .sen
Veja que poderíamos, caso quiséssemos, usar a fórmula do trabalho de uma força
constante, verificando que o cosseno do ângulo entre o peso e o deslocamento é
complementar ao ângulo , ou seja, o sen = cos , o que nos remeteria à expressão do
enunciado.
Item incorreto.
Desprezando-se apenas a resistência do ar, ainda nos restam 3 forças, a saber: peso,
atrito e normal. Dessas três forças citadas apenas a normal não realiza trabalho, uma vez
que é uma força sempre perpendicular ao deslocamento.
Assim, sobram 3 forças que atuam no corpo, sendo que duas delas realizarão trabalho,
atrito e peso.
Comentário:
Item incorreto.
De acordo com o teorema da energia cinética e trabalho, sabemos que o trabalho total
realizado é numericamente igual à variação de energia cinética, portanto o item está
incorreto, pois o trabalho realizado deveria ter sido de 100J.
Comentário:
Item correto.
Peso Ecinética
m.g.h Ecinética Final ECINÉTICAInicial
m.g.h Ecinética Final 0(repouso inicial )
m.g.h Ecinética Final
Assim, sabemos que a energia potencial do corpo na metade da distância entre os pontos
A e B será numericamente igual a:
E potGrav m.g .h
2 2
De acordo com o teorema da energia cinética, que nos permitiu escrever a primeira
equação:
Comentário:
Item correto.
Foi dito na parte teórica que um sistema conservativo é aquele no qual a energia mecânica
se conserva, ou seja, aquele em que atuam apenas forças conservativas.
Foi dito ainda que outra forma de falar em sistema conservativo é afirmar que se trata de
um sistema onde os atritos são desprezíveis.
exercendo força em uma certa distância e, do ponto de vista da Física, está trabalhando.
Acerca desse assunto, julgue os itens que se seguem.
5.1. Uma força resultante nula não realiza trabalho, mesmo havendo deslocamento do
corpo sobre o qual atua.
Comentário:
Item Correto.
• Força nula
• Deslocamento nulo
• Força perpendicular (90°) ao deslocamento.
Note então que mesmo que haja deslocamento, caso a força seja nula, não há motivos
para que exista trabalho mecânico realizado.
Comentário:
Item correto.
O item está perfeito, não merece reparos, pois retrata as transformações de energia que
ocorrem quando uma pedra é lançada por meio de um estilingue.
Primeiramente uma força oriunda de um agente externo realiza um trabalho para vencer
a força elástica e assim transferir energia na forma de energia potencial elástica para o
elástico que por sua vez ao voltar ao seu estado natural transforma energia potencial
elástica em energia cinética, dando velocidade à pedra.
Comentário:
Item incorreto.
De acordo com o item 5.1 dessa mesma questão você percebeu que a realização de
trabalho depende de três situações conjuntas, ou seja, quando uma delas não é satisfeita,
não haverá realização de trabalho.
São condições sine qua non, ou seja, a força não pode ser nula, nem o deslocamento e
ainda o ângulo entre eles tem que ser diferente de zero. Se alguma dessas condições não
estiver presente, então não há realização de trabalho mecânico.
Se os dois blocos referidos estivessem na mesma altura com relação ao plano horizontal,
caso o fio que os une se rompesse subitamente, os blocos atingiriam o solo com a mesma
velocidade escalar, mesmo que o coeficiente de atrito entre o bloco de massa m1 e o plano
inclinado fosse diferente de zero.
Comentário:
Item incorreto.
Como o trabalho total seria igual para os dois casos, então a variação da energia cinética
é a mesma para os dois blocos, chegando os dois no solo com o mesmo valor de suas
velocidades.
MAS, no caso da questão não desprezam-se os atritos, o que torna o item incorreto, pois
considerando o atrito, haverá realização de trabalho do peso e do atrito para o bloco de
massa m1, enquanto que para o bloco de massa m2 apenas a força peso realiza trabalho.
Assim, o item está incorreto. Observe que se não houvesse atrito o item estaria correto.
7. (CESPE – 2010.1) Se um balão se deslocar ao longo de uma equipotencial
gravitacional, o trabalho realizado pela força gravitacional será nulo.
Comentário:
Item correto.
A primeira coisa que você tem que saber é o que é equipotencial gravitacional.
Puxando pela etimologia da palavra, podemos afirmar que se trata de uma região em que
não há variação de energia potencial gravitacional.
Logo não poderá haver trabalho da força gravitacional, uma vez que não há variação de
energia potencial gravitacional.
Em uma obra, dois operários tiveram de levantar sacos de cimento a partir do solo. Cada
um deles suspendeu um saco de cimento a uma altura de 2 m, empregando uma força
de 40 N, conforme mostra a figura acima. Embora os dois operários tenham realizado o
mesmo trabalho, um deles realizou a tarefa em tempo menor. Considerando a aceleração
da gravidade igual a 10 m/s2, julgue os itens abaixo.
8.1. O trabalho realizado pelos operários contra a força gravitacional foi de 400 joules.
Comentário:
Item incorreto.
O trabalho realizado pelos operários será igual ao trabalho da força peso, que por sua vez
será igual ao produto da massa, pela gravidade, pela altura.
Op m.g .h
Op 40.2
Op 80 J
8.2. Uma vez levantado, cada saco de cimento adquire uma energia potencial de 800
joules.
Comentário:
Item incorreto.
A energia transferida será igual ao trabalho realizado pelo operador para levantar o saco
até a altura de 2m.
O trabalho realizado foi de 80J, assim, a energia potencial adquirida foi de 80J.
8.3. O operário que realizou o trabalho em menor tempo tem maior potência.
Comentário:
Item correto.
O trabalho realizado por ambos foi o mesmo, inclusive isso foi dito no enunciado. Logo,
aquele operador que realizar esse trabalho em um tempo menor será o operador mais
potente.
total
Potmédia
ttotal
Comentário:
Item incorreto.
O trabalho da força peso é nulo para o deslocamento na horizontal, uma vez que a força
peso é vertical. Nesse caso ela seria perpendicular ao deslocamento, o que faria com que
o trabalho fosse nulo.
Portanto, não teria como o trabalho da força peso ser maior no deslocamento horizontal,
pois ele seria nulo nesse caso.
Comentário:
Item incorreto.
Mais uma questão onde o CESPE requer do candidato que ele saiba as condições para a
realização de trabalho mecânico.
9. (CESPE - SEDUC-CE)
A. 10.
B. 102.
C. 103.
D. 104.
Comentário:
Resposta: item B.
No caso acima, temos que calcular o trabalho da força peso, que facilmente fazemos por
meio da aplicação direta da fórmula vista na parte teórica.
Peso m.g .h
Peso 10.10.1
Peso 100 J
Assim, o trabalho da força peso será igual a 100J ou 102J. Lembre-se de que a altura
precisa ser dada em metros, e não em centímetros como foi fornecida no enunciado,
assim você precisa transformar para metros os 100cm que foram fornecidos.
Considerando que a força cuja variação no tempo está mostrada na figura acima seja
aplicada a uma massa de 1 kg, a velocidade, em m/s, dessa massa, no instante t = 3,5
s, será igual a
A 1,0.
B 1,5.
C 2,0.
D 2,5.
E 3,0.
Comentário:
Resposta: Item E
Vamos aplicar o teorema do impulso. Matéria que vamos ver na aula de nº. 5, no entanto
vamos aplicar nessa questão.
Assim, vamos calcular o impulso por meio da área, pois o impulso, por definição é igual a
F.t.
Área I Q
Bb
A .h Q final Qinicial
2
2 1
.2 Q final 0(repouso no início)
2
3 mV . Final
VFinal 3m / s
11.1. A energia potencial está relacionada à posição relativa de um corpo no espaço, tal
que somente os corpos em repouso ou em movimento com velocidade constante têm
energia potencial.
Comentário:
Item incorreto.
Por outro lado, o item está correto quanto à conceituação de energia potencial, que é
aquela que está associada ao ponto, posição no espaço, veja como exemplo a energia
potencial gravitacional, que está associada à altura que o corpo tem em relação ao nível
de referência.
Como para ser considerado correto o item tem que estar impecável, este nós vamos
colocar na conta dos incorretos, pois possui imperfeições.
11.2. O trabalho realizado por uma força conservativa independe da trajetória entre os
pontos inicial e final considerados.
Comentário:
Item correto.
O item está correto, pois é justamente esse o conceito de força conservativa. O trabalho
de uma força conservativa não depende da trajetória que o corpo perfaz para realizar o
seu deslocamento.
O exemplo mais comum é o da força peso, cujo trabalho independe da trajetória adotada
pelo corpo para subir ou descer de certo nível.
11.3. A força de atrito, a força peso e a força oferecida pela resistência do ar são exemplos
de forças não conservativas.
Comentário:
Item incorreto.
A única força dentre as citadas acima que é exemplo de força conservativa é a força peso.
Juntamente com ela, as forças elástica e elétrica formam o conjunto de forças
conservativas. A elétrica não corre o risco de cair em sua prova, uma vez que não cairá o
conteúdo de eletricidade.
Comentário:
Item correto.
Assim, a energia mecânica do tipo potencial que o corpo possui no início será
transformada em energia cinética.
No alto, o corpo possui altura em relação ao solo, e no solo ele não possui altura, possuirá
apenas velocidade.
EPGrav ECinética
M .V 2
M gh
2
H(desnível entre os V 2.g.h
pontos)
V 2.10.20
V 20m / s
13. (CESPE) Uma mola de constante elástica igual a 200 N/m, comprimida de 10 cm,
poderá imprimir a um corpo de massa 0,5 kg uma velocidade de 2 m/s.
Comentário:
Item correto.
Mais um item versando sobre a conservação da energia mecânica. Veja que a punica força
atuante no caso acima é a força de natureza elástica, que é uma força conservativa.
Portanto, o sistema será conservativo e a transformação que ocorrerá será a
transformação de energia potencial elástica em energia cinética. Veja:
conservação :
EPotElást . ECinética
k.x2 mV
. 2
2 2
k.x2
V
m x
200.0,12
V
0,5
V 42
V 2m / s
14.1. Na situação considerada, para realizar o mesmo trabalho, a força exercida pelo
paramédico B será de menor intensidade que aquela exercida pelo paramédico A.
Comentário:
Item incorreto
No caso acima, para que as duas forças realizem o mesmo trabalho em módulo, é
necessário que, sendo forças constantes:
| F1 || F2 |
| F1 | . | d | .cos | F2 | . | d | .cos
| F1 || F2 |
Logo para que os trabalhos sejam iguais, as forças devem ter o mesmo módulo.
14.2. A segunda lei de Newton estabelece que, para cada ação existe uma reação igual e
em sentido contrário.
Comentário:
Item incorreto.
As forças de ação e reação são forças de mesmo módulo, mesma direção e sentidos
opostos, aplicadas em corpos diferentes.
A segunda lei é o princípio fundamental da dinâmica, que afirma que a força resultante é
proporcional à aceleração adquirida.
14.3. Se apenas forças conservativas estão agindo sobre um sistema, a energia mecânica
total desse sistema permanece constante no tempo, ou seja, a energia mecânica total do
sistema se conserva.
Comentário:
Item correto.
A taxa metabólica é uma medida da transformação energética feita pelo corpo humano.
Ela é usualmente especificada em kcal/h ou em watts. Taxas metabólicas típicas em seres
humanos são apresentadas na tabela acima, de acordo com a atividade desenvolvida por
um indivíduo adulto com 65 kg de massa. Com base nessas informações, julgue os itens
a seguir.
Comentário:
Item incorreto.
Assim, o item está incorreto, pois afirma ser de 7 joules a quantidade de energia
consumida a cada segundo.
Comentário:
Item correto.
Basta lembrar o conceito de potência: “a medida da rapidez com que o trabalho é
realizado, ou seja, com que a energia é transformada”.
Assim, podemos dizer que no gráfico, pelas unidades apresentadas e pela descrição do
enunciado, trata-se da potência consumida em diferentes atividades.
15.3. Considere que, em 24 horas, uma pessoa adulta, com 65 kg, durma durante 8
horas e realize 1 hora de atividades moderadas, 5 horas de atividades leves e 10 horas
de atividades de escritório. Nessa situação, no período considerado, a energia
transformada será menor que 1,0 × 106J.
Comentário:
Item incorreto.
Nesse item, vamos ter que calcular a energia total transformada de acordo com os tempos
que foram fornecidos e com a tabela onde foi informada a potência consumida em cada
atividade.
Etotal Pot Dur min do .tdur min do Pot At .leves .t At .leves Pot At .escrit .t At .escrit Pot At .Mod . .t At .Mod .
s s s s
Etotal 70W.8h.3600 230W.5h.3600 115W.10h.3600 460W.1h.3600
h h h h
Etotal 3600.(70.6 230.5 115.10 460.1)
Etotal 3600(420 1650 1150 460)
Etotal 13.248.000
Etotal 13, 2.106 J
A figura acima ilustra uma pista simplificada de uma montanha russa, brinquedo
encontrado em parques de diversões, composta de um trilho curvado com um looping,
apoiada sobre um plano horizontal. Considerando que um pequeno bloco, de 100 g de
massa, pode deslizar sobre o trilho ilustrado na figura acima, com atrito desprezível, e
que o módulo da aceleração da gravidade local seja dado por 10 m/s2, julgue os próximos
itens.
16.1. Para que o bloco se mantenha sobre a trajetória definida pelo trilho, a menor
velocidade atingida por ele ao passar pelo ponto E será superior a 3 m/s.
Comentário:
Item incorreto.
A menor velocidade será calculada por meio da análise das forças que atuam no corpo no
momento que ele passa pelo ponto E.
No instante em que o corpo está passando por E, atuam nele duas forças, que são a força
normal e a força peso, as duas estarão apontando para baixo (centro da trajetória).
A velocidade mínima será encontrada quando a força normal for nula, equacionando tudo
isso:
P N RCTP
. 2
mV
m.g | N |
R
. 2
mV
| N | m.g
R
P N V2
| N | m.( g )
R
velocidade mínima | N | 0
V2
m.( g )0
R
V2
(g )0
R
V 2 R.g
V R.g
V 0, 25.10
V 2,5
V 1, 6m / s
Comentário:
Item correto.
Nesse item, basta aplicar a fórmula da energia potencial gravitacional, admitindo como
nível de referência o plano horizontal da pista. Assim, a altura do corpo no ponto A será
de 100cm, lembrando que devemos utilizar as unidades em cm, g, s, ou seja, no sistema
CGS.
Logo,
EPotGrav m.g .h
EPotGrav 100 g.1000cm / s 2 .100m
EPotGrav 107 J
Portanto, fique ligado, pois de vez em quando as unidades serão utilizadas em outro
sistema que não o MKS (metro, quilograma, segundo), que dará as unidades no SI.
16.3. Se o bloco for abandonado sobre o trilho a partir do ponto A, sua velocidade, no
looping, terá menor módulo quando passar pelo ponto C.
Comentário:
Item incorreto.
É justamente o contrário, pois quando o corpo passar pelo ponto C, ele terá transformado
toda a sua energia potencial gravitacional em energia cinética, tendo, portanto, atingido
a sua velocidade máxima no ponto C e não a mínima.
16.4. Se o bloco for abandonado sobre o trilho a partir do ponto B, não completará o
looping.
Comentário:
Item correto.
Para completar o looping o corpo precisa ter uma velocidade de, no mínimo, 1,6m/s no
ponto E.
Para verificar essa condição, vamos calcular a velocidade do corpo de acordo com a
conservação da energia entre os pontos B e E (considerando o solo como nível de
referência).
Logo, o corpo não terá energia cinética, pois sua velocidade é nula no ponto E,
ocasionando uma queda livre do corpo quando ele chegar em E, não completando,
portanto, o looping
Dois jovens — João e Maria — participam de uma simulação que tem por objetivo avaliar
duas estratégias de evacuação de pessoas de uma plataforma durante uma situação de
emergência. Essas estratégias definem dois diferentes caminhos de evacuação
identificados por I e II, na figura acima. Na simulação, João e Maria partem do repouso,
ao mesmo tempo, de uma altura h, e escorregam em rampas sem atrito. Ambos os
participantes têm a mesma massa e estão sob a ação de uma aceleração da gravidade
igual a g.
17.1. No ponto indicado por A, a energia potencial de João é igual a energia potencial de
Maria.
Comentário:
Item correto.
Como ambos estão a uma mesma altura do solo, por exemplo, eles terão a mesma energia
potencial gravitacional.
Comentário:
Item correto.
Para que haja conservação da energia mecânica, basta que apenas forças conservativas
realizem trabalho.
No caso acima, desprezando os atritos, apenas a força peso realiza trabalho mecânico, ou
seja, apenas forças conservativas, uma vez que o peso é uma força conservativa.
Comentário:
Item incorreto.
Observe o instante considerado na figura, por exemplo, veja que Maria desceu mais que
João, logo a força peso terá realizado mais trabalho mecânico sobre ela do que sobre
João, assim Maria terá uma velocidade maior naquele instante.
No final, ao chegarem na base, ambos terão a mesma velocidade, mas em cada instante
eles poderão ter velocidades distintas.
Comentário:
Item correto.
Lembre-se de que a força normal não realiza trabalho em nenhum dos dois casos, pois se
trata de uma força sempre perpendicular ao deslocamento.
17.5. No instante representando por P na figura, a energia cinética adquirida por João é
menor que a energia cinética adquirida pela Maria.
Comentário:
Item correto.
No instante representado pela figura, João terá descido uma altura menor que Maria, logo
a sua energia cinética, fruto da transformação da energia potencial gravitacional será
menor que a de Maria que descera uma altura maior naquele momento.
Assim, a energia cinética de João é menor que a de Maria, naquele instante considerado.
Na situação descrita no texto da questão 17, considerando h igual a 10,0m e g igual a 9,8
m/s2, e definindo vM a velocidade final de Maria e a velocidade final de João vJ, ambos no
ponto C, assinale a opção correta.
Comentário:
Resposta: item B.
Observe que basta saber que ambos terão a mesma velocidade final que já podemos
marcar a opção correta, item B.
Para calcular a velocidade final, basta aplicar a conservação da energia mecânica para
ambos:
Comentário:
Resposta: item D.
Questão muito boa, com um nível de dificuldade excelente e alto teor discriminativo.
==2704==
Nível de
referência
B
V 2 2.g.0,5
Nível de
referência V2 g
B
Para calcular a tração no fio, basta aplicar a resultante centrípeta no ponto B, observe na
figura abaixo as forças atuantes no corpo no ponto B.
T P Rctp
. 2
mV
T m.g
1m R
60° . 2
mV
A
x T m.g
R
V2
T m.( g )
R
h
T
Nível de g
T 2.( g )
B referência 1
P T 4.g
Comentário:
Item correto.
EPotGrav. m.g.h
Comentário:
Item correto.
Na posição II, duas forças atuam no bloco: força peso e força normal.
Essas duas forças tem características bem definidas, ou seja, a força normal é
perpendicular à superfície, com o sentido da superfície para o corpo, e a força peso é
sempre vertical e para baixo.
Normal
Peso
20.3. Se a velocidade do móvel na posição I fosse mínima, então a força normal nesse
ponto seria maior que o peso do móvel.
Comentário:
Item incorreto.
Vimos em outra questão que a velocidade mínima para perfazer o looping ocorre quando
a força normal é nula no ponto de altura máxima da trajetória (posição I).
Assim, com a velocidade mínima, a força normal é nula, portanto, menor que o peso do
corpo.
Comentário:
Item incorreto.
A energia potencial será máxima no ponto que tiver a maior altura em relação ao solo.
Como a posição IV está a meia altura em relação ao solo, temos que a energia potencial
naquele ponto é a metade da máxima possível, que pé atingida no ponto I.
Nos fenômenos do mundo macroscópico, sempre existem forças não conservativas que
contribuem para diminuir a energia mecânica de um sistema. No entanto, essa diminuição
pode ser igual ao aumento da energia térmica gerada pela força de atrito, por exemplo.
Quando se somam energias térmica e mecânica, a energia total do sistema se conserva,
embora forças dissipativas estejam presentes. A respeito desse assunto, julgue os
próximos itens.
21.1. Considere que uma bola, ao girar amarrada à ponta de um fio, descreva um círculo
vertical com energia cinética constante. Nesse caso, a tensão no fio na parte mais baixa
da trajetória é maior que a tensão no topo da trajetória.
Comentário:
Item correto.
Assim, vamos chegar à resposta analisando as forças que atuam no corpo nas duas
situações.
TI P Rctp
P T
TI Rctp P
TII P Rctp
T TI Rctp P
Portanto, a tração no
P segundo caso será maior,
uma vez que é a soma do
peso com a resultante
centrípeta
Assim, como a tração no fio é maior no ponto mais baixo, a probabilidade de o fio quebrar
é maior no ponto mais baixo.
Comentário:
Item incorreto.
Lembre-se de que a força de atração gravitacional atua como resultante centrípeta, pois
temos um caso de trajetória circular do satélite em torno da Terra.
Como você já sabe que toda força de natureza centrípeta não realiza trabalho, pois é
sempre perpendicular ao deslocamento, então o trabalho por ela realizado é nulo.
21.3. Se um corpo está sob ação somente de forças conservativas, a energia cinética se
conserva.
Comentário:
Item incorreto.
Na parte teórica comentados que o que vai se conservar é a energia mecânica e não a
cinética, a cinética será transformada em potencial e vice-versa, mas não se manterá
constante.
A figura acima mostra uma jovem usando um canhão de sopro (C), montado sobre uma
mesa, cujo projétil é uma pequena bola de chumbo. O alvo a ser atingido é um bloco de
ferro (B), de massa m, suspenso por um eletroímã (M). O experimento é arranjado de
forma que a bola sai do canhão exatamente no instante em que o bloco de ferro é liberado,
em queda livre, ao se desligar o eletroímã. Desconsidere as forças de atrito e considere a
aceleração da gravidade local igual a g.
Tendo o texto como referência e com base nas leis de Newton, julgue os itens a seguir.
Comentário:
Item incorreto.
Lembre-se que para saber se haverá conservação da energia mecânica, basta saber se
haverá ou não realização de trabalho por forças não conservativas.
22.2. A energia cinética do bloco de ferro aumenta com o tempo de queda, t, de acordo
com equação .
Comentário:
Item correto.
V V0 g .t
V g.t
Aplicando a fórmula da velocidade em função do tempo acima na fórmula da energia
cinética:
V g .t
mV. 2
EC
2
m.( g .t ) 2
EC
2
1
EC .m.( g .t ) 2
2
Comentário:
Item correto.
O trabalho será aquele realizado contra a força peso, ou seja, será igual ao trabalho da
força peso.
Assim, W m.g.h
EPotGrav. ECinét .
. f2
mV
m.g .h
2
assim,
1
W .mV
. f2
2
22.4. A energia mecânica total do projétil é igual à variação da energia potencial,
devido a sua queda.
Comentário:
Item incorreto.
A energia mecânica inicial é igual à energia potencial inicial somada à energia cinética.
Ao final do seu movimento energia potencial é não-nula, pois parte da energia cinética
transformou-se em energia potencial para fazer o corpo subir a certa altura.
A figura acima mostra uma criança descendo em um toboágua. Admitindo que ela é
liberada do topo, a uma altura h = 8 m em relação à base, com velocidade inicial igual a
zero, que a aceleração da gravidade, g, é igual a 10 m/s2 e desconsiderando as forças de
atrito, então o módulo, da velocidade da criança na parte mais baixa do toboágua será
mais próximo de
A 12 m/s.
B 18 m/s.
C 24 m/s.
D 27 m/s.
Comentário:
Resposta: item A
Mais uma questão de conservação da energia mecânica, item que estará presente em
sua prova, com toda certeza.
No caso da questão, vamos considerar a energia mecânica inicial apenas como fruto da
energia potencial gravitacional e a energia mecânica final apenas como fruto da energia
cinética, assim:
EPotGrav. ECinét .
m .Vf 2
m .g .h
2
Vf 2.g .h
2
Vf 2 2.10.8
Vf 4. 10m / s
Vf 2 12, 64m / s
A 54
B 540
C 1.540
D 2.540
Comentário:
Resposta: item C.
Basta fazer uma multiplicação, de acordo com o fator de conversão que foi dado (1cal =
4J).
E 3.850.4
E 15.400 J
Essa energia será transformada em energia potencial gravitacional, que será utilizada
para elevar o pacote de açúcar a uma certa altura.
EPotGrav. 15.400 J
m.g.H 15.400
1.10.H 15.400
H 1.540m
A 160.000 kJ.
B 260.000 kJ.
C 360.000 kJ.
D 460.000 kJ.
Comentário:
Resposta: item C.
Vamos proceder à transformação da energia, lembrando-se de que a 1W = 1J/s.
J
E 100.103 .3600 s
s
E 3, 6.108 J
E 360.000.103 J
E 360.000kJ
26.1. O tobogã, muito comum nos parques de diversões, é um belo exemplo de como a
energia mecânica de um sistema se conserva.
Comentário:
Item incorreto.
Logo, não pode ser um exemplo em que a energia mecânica se conserva, o seria apenas
se na prática pudéssemos desconsiderar o atrito, o que é impossível, pois sempre haverá
atrito, independentemente do caso, na prática sempre haverá atrito, nem que seja muito
pequeno, o que não condiz com um sistema conservativo.
26.2. O conceito de trabalho e energia não pode ser derivado das Leis de Newton.
Comentário:
Item incorreto.
Comentário:
Item correto.
O sistema massa mola é um sistema que será estudado em seus detalhes na nossa aula
de movimento harmônico simples (MHS).
Comentário:
Item incorreto.
Ao elevar-se uma caixa a certa altura o que estamos fazendo, por meio da realização de
trabalho mecânico, é aumentar a energia potencial gravitacional do corpo.
O corpo ganha altura em relação ao nível inicial, o que o faz ganhar energia potencial
gravitacional.
Comentário:
Item incorreto.
EPotGrav. ECinét .
m .Vf 2
m .g.h
2
Vf 2 2.g.h
Vf 2 2.g .h
Ou seja, ao cortarmos a massa, ficou claro que a velocidade final atingida pelo conjunto
de carrinhos não depende da massa, portando é indiferente largar um carrinho de cada
vez ou então o conjunto.
Comentário:
Item incorreto
TOTAL
PotM
t
O trabalho total será justamente o trabalho total do peso que será vencido pelo operador
para elevar os carros a altura de 20m.
TOTAL m.g .h
900kgf
TOTAL .20
Assim, 10kgf / N
TOTAL 1800 J
TOTAL
PotM
t
1.800
PotM
20
PotM 90W
27.3. Se os carros entrarem em uma trajetória espiral descendente com raio fixo, então
a força centrípeta nessa espiral ganha um acréscimo proporcional à distância vertical
percorrida.
Comentário:
Item correto.
À medida que os carros vão descendo, o valor da velocidade vai aumentando, o que faz
com que a resultante centrípeta aumente. Veja:
. 2
mV
Rctp
2
Assim, como a energia cinética aumenta, então a velocidade dos carros aumentará, o que
fará com que a resultante centrípeta aumente, consequentemente.
28. (CESPE - UnB DF) Em uma apresentação de circo, em 1901, Alto Diavolo introduziu
a acrobacia de bicicletas em pistas com loops, como mostra a figura I abaixo. Diavolo
observou que, se ele partisse de uma determinada altura mínima, poderia percorrer todo
o trajeto, passando inclusive pelo loop, sem cair, em um “desafio” às leis da gravidade,
conforme anunciava ele. A figura II mostra o caminho do centro de massa do sistema
acrobata-bicicleta. Nessa figura, h é a altura entre o ponto mais alto – A – e o ponto mais
baixo – C – da trajetória, B é o ponto mais alto do loop e R é o raio do loop.
28.1. No ponto C do caminho mostrado na figura II, a energia cinética é igual a mgh.
Comentário:
Item correto.
Logo, podemos afirmar que, a partir da conservação da energia mecânica (não há forças
dissipativas):
EPotGrav. A ECinét .C
m.g.h ECinét .C
ECinét .C m.g.h
28.2. A energia mecânica total do sistema acrobata-bicicleta será mgh mesmo no caso
da existência de forças dissipativas.
Comentário:
Item incorreto.
De acordo com o que foi dito no último item acerca da conservação da energia mecânica,
o sistema só é conservativo se forem desconsideradas as forças dissipativas.
Assim, e energia mecânica, que é igual a: m.g.h (energia potencial gravitacional inicial)
não será conservada, caso tenhamos forças dissipativas. Ocorrerá uma redução da
energia mecânica, na verdade o que ocorrerá é uma transformação da energia mecânica
em outro tipo de energia.
28.3. Para que o sistema acrobata-bicicleta passe pelo ponto mais alto do loop sem perder
contato com a pista, o sistema deverá ter nesse ponto uma velocidade de módulo superior
ou igual a gR .
Comentário:
Item correto.
P N
28.4. A razão entre os módulos das velocidades nos pontos B e C independe da altura h.
Comentário:
Item incorreto.
a) 3,2
b) 224
c) 320
d) 322
e) 448
Comentário:
Resposta: item E.
W
Pot 100 CV .736
CV
Pot 73.600W
No entanto, nem toda essa potência é transmitida para as rodas, de modo a aumentar a
velocidade do corpo, pois o rendimento é de apenas 14%, assim:
PotÚtil .PotTotal
PotÚtil 0,14 73.600
PotÚtil 10.304W
PotÚtil F .V
10.304 FMotor .23
FMotor 448 N
30. (CESPE) Uma pessoa resolve dar um salto vertical e, para isso, flexiona suas pernas
como mostra a figura (1). Nesse instante, t1, ela está em repouso. O ponto C representa
seu centro de massa. A figura (2) mostra a pessoa no instante t2, em que ela abandona
o solo. Suponha que, a partir desse instante, todas as partes do corpo da pessoa tenham
a mesma velocidade, a do centro de massa. A figura (3) mostra a pessoa no instante t3
em que seu centro de massa atinge a altura máxima. Entre t1 e t2 o centro de massa
subiu uma altura d = 30 cm, e entre t2 e t3, uma altura h.
a) 30 cm
b) 60 cm
c) 90 cm
d) 1,5 m
e) 1,2 m
Comentário:
Resposta: item B.
Vamos iniciar a resolução do problema pelo dado que foi fornecido acerca do trabalho
realizado, ou seja, o trabalho mecânico realizado de t1 a t2. Vamos usar o teorema da
energia cinética:
Wtotal EC
Wpeso WMúsculos EC
m.g.h WMúsculos ECFinal 0
50.10.0,3 450 ECFinal
ECFinal 2 300 J
Wtotal EC
Wpeso EC 3 EC 2
m.g .h 0 300
50.10.h 300
h 0, 6m
h 60cm
31. (CESPE) Uma bola cuja massa é 0,30kg, é lançada verticalmente para cima com
energia cinética de 60J. Considere g = 10m/s2. A altura máxima atingida pela bola é:
a) 24m
b) 23m
c) 22m
d) 21m
e) 20m
Comentário:
Resposta: item E.
32. (CESPE) Em 1998, mais um trágico acidente aconteceu em uma extensa descida de
uma das mais perigosas pistas do Distrito Federal, a que liga Sobradinho ao Plano Piloto.
Comentário:
Item correto.
Durante a descida, com velocidade constante, não haverá variação da energia cinética,
assim, a variação da energia mecânica será numericamente igual à variação da energia
potencial. Veja , matematicamente:
32.2. Para que a descida seja percorrida com segurança, é importante que a quantidade
de energia mecânica dissipada pelo atrito no sistema de freios do caminhão por unidade
de tempo não exceda a potência máxima com que o freio consegue dissipar calor para o
ambiente.
Comentário:
Item correto.
A energia dissipada por unidade de tempo será igual à potencia dissipada pelos freios,
uma vez que é por conta da força de atrito que sistema dissipa energia mecânica.
Portanto, para efeito de segurança, é fundamental que taxa de perda de energia por
dissipação não exceda a potência máxima com que o freio dissipa calor para o ambiente.
32.3. O "controle da velocidade nas descidas é tanto mais importante quanto mais pesado
for o veículo" porque há maior quantidade de energia a ser dissipada pelo sistema de
freios dos veículos mais pesados, podendo comprometer mais facilmente a sua capacidade
de frenagem.
Comentário.
Item correto.
Em uma descida como a relatada pela questão, a força normal é igual á componente do
peso perpendicular ao plano.
Assim, como a força de atrito é diretamente proporcional à normal, podemos dizer que
ela é diretamente proporcional ao peso.
Desta forma, podemos afirmar que a energia a ser dissipada pelo sistema de freios é
diretamente proporcional ao peso dos veículos, sendo importante o controle de velocidade
para não exceder a capacidade de frenagem do veículo.
33.1. Se a quantidade de energia solar absorvida por esse painel em 30 dias for de 20
kcal/cm2, a potência gerada por ele será inferior a 200 W.
Comentário:
Item correto.
Vamos agora transformar essa energia em joules e depois efetuar a divisão desse valor
pelo tempo total considerado que foi o tempo de 30 dias em segundos.
ESolarútil .ESolarAbsorv.
ESolarAbsorv. 0, 25.4, 0.105 kcal.4,18 J / cal
ESolarAbsorv. 0, 25.16, 72.105 kJ
Logo :
4,18.108 J
Pot
30.24.3600
Pot 161, 26W
Comentário.
Item incorreto.
34.3. Supondo que o painel de células solares fornecesse 200 W, para que o carro fosse
acelerado a partir do repouso, em uma pista horizontal, até adquirir a velocidade de 72
km/h, seriam necessários mais de 15 min.
Comentário:
Item correto.
Já sabemos a energia necessária para que o carro atinja a velocidade de 72km/h, que é
de 2,0.105J.
Portanto, precisamos apenas saber qual o tempo necessário para essa energia ser
disponibilizada pelo painel que fornece 200W (J/s).
ECinética 2, 0.105 J
E
Pot
t
E
t
Pot
2, 0.105
t
200
t 1.000s 16, 6 min
33.4. Suponha que o automóvel, partindo com velocidade inicial nula do topo de uma
colina de 20 m de altura, e sendo acelerado com o auxílio da energia fornecida pelas
células solares, chegue ao nível do solo em 60 s, com uma velocidade de 21 m/s. Então,
durante a descida, a potência fornecida pelas células solares foi inferior a 350 W.
Comentário:
Item correto.
No caso acima, vamos precisar saber de quanto foi a variação da energia cinética,
inicialmente.
mVf 2 mVi 2
ECinética
2 2
m 2
ECinética (Vf Vi 2 )
2
1000
ECinética .(212 )
2
ECinética 220.050 J
A variação da energia cinética observada acima foi devido a dois responsáveis: o trabalho
do peso e a energia fornecida pelo painel.
Assim,
ECinética 220.050 J
EPainel 220.050 m.g.h
EPainel 220.050 1000.10.21
EPainel 10.500 J
EPainel
Pot Painel
t
10.500
Pot Painel
60
Pot Painel 175W
1. Quando o freio for acionado, para que o veículo pare, a sua energia cinética e o trabalho
da força de atrito, em módulo deverão ser iguais.
Comentário:
A questão acima era teórica, mas você precisava conhecer o teorema da energia cinética
para marcar o item com segurança.
O teorema da energia cinética foi visto durante o nosso curso e foi visto que o trabalho
da força resultante é igual à variação da energia cinética do corpo.
Considerando que apenas a força de atrito atue no corpo, além da força peso e da
reação normal, poderíamos esquematizar as forças da seguinte forma:
Fat
P
F Ecinética
res
Fat Ecinética
Observe, no entanto, que a energia cinética final é igual a zero, uma vez que ao final da
frenagem o veículo deve parar (pelo menos em tese).
Fat Ecinética
Fat Ecinética final
Ecinéticainicial
Fat Ecinética inicial
Assim, os valores serão opostos (sinais contrários), no entanto, terão o mesmo módulo.
Observação:
Na minha opinião, cabe recurso nessa questão, pois fizemos uma suposição aqui que o
enunciado não mencionou nada a respeito, o que pode gerar dúvida com os candidatos.
Foi desprezada aqui a resistência do ar, o que o enunciado deveria ter dito, pois
se considerássemos a resistência do ar, a força resultante não seria igual à força
de atrito. Se considerássemos a força de resistência do ar, teríamos que o
trabalho total (da força de atrito somado a força de resistência do ar) teria o
mesmo módulo da energia cinética inicial.
Mas volto a ressaltar, a questão não mandou desprezar o efeito do ar, o que pode
ser argumentado em um recurso. Se alguém precisar de ajuda na
fundamentação, pode enviar email, mas acredito que deve ser fácil fundamentar
algo tão evidente.
Comentário:
Olha meus amigos, aqui eu tenho mais uma questão polêmica, na qual cabe recurso.
Durante essa aula do nosso curso foi visto que a energia mecânica é igual à soma da
energia cinética com a energia potencial.
Como temos um veículo, temos de entender que a energia mecânica depende da energia
potencial, que no caso acima é a energia potencial gravitacional (associada à altura do
carro em relação ao nível de referência).
Supondo o nível de referencia na linha reta em que o carro se movimenta, então o veículo
não tem altura associada, assim a energia potencial é nula, nesse caso, restando apenas
energia cinética.
Logo,
V = 72/3,6 m/s
V = 20m/s
Assim,
m.v2
EMEC
2
1.000.20 2
EMEC
2
EMEC 200.000 J
Portanto, o item está correto, no entanto fica uma “brecha” para interpor recurso.
Veja que baseamo-nos na suposição de que o nível de referência para o cálculo da energia
potencial gravitacional é a reta sobre a qual o carro se movimenta. Entretanto, deveria
ter sido informado no enunciado o nível de referência.
. 2
mV
ECinética
2
2
72
1.000.
Assim, E 3, 6
Cinética
2
ECinética 200.000 J
ECinética 2, 0.105 J
A. 1,0
B. 4,0
C. 0,5
D. 1,5
E. 2,0
Resposta: item E.
Comentário:
A razão entre os trabalhos das forças peso em ambos os casos será dada pela seguinte
fórmula, de acordo com o que foi trabalhado na teoria:
1 m1.g .h
2 m2 .g .h
como m1 m e m2 2m, temos :
2 2m.g.h
2
1 m.g .h
Resposta: item E.
Comentário:
Vamos igualar os trabalhos das forças de atrito, mas antes vamos calcular as forças
normal de cada um deles:
1 2
Fat1.d1 Fat 2 .d 2
2 .2m.g.cos .d1 1.m.g.cos .d 2
2.h 4h
2 .2. .d1 2 . .d 2
d1 d2
1 2
Resposta: item E.
Comentário:
Na descida o trabalho da força peso é sempre positivo, e como o trabalho total deve ser
nulo, uma vez que a velocidade deve ser nula, então o trabalho da força normal deve ser
de mesmo módulo que o do trabalho do peso, porém de sinal contrário, ou seja, negativo.
(Vinícius Silva) Um automóvel de uma tonelada de massa, com o freio de mão acionado
desce uma rampa com 10m de extensão e com 30° de inclinação em relação à horizontal
com uma velocidade constante de 1m/s. Em relação às transformações de energia
envolvidas durante a descida, julgue os itens que seguem, considerando o módulo da
aceleração da gravidade igual a 10m/s2.
38. A energia cinética do automóvel aumenta devido à redução de sua energia potencial.
Comentário:
Comentário:
Como a variação de energia cinética é nula, uma vez que a velocidade é constante, então
o trabalho total é nulo, para garantir uma variação de energia cinética constante.
40. Durante a descida há força de atrito, e o trabalho realizado por ela é de -50 kJ.
Comentário:
H
sen30 10m
10
H 10.0,5 5m H
30°
As únicas forças que realizam trabalho são as forças de atrito e peso, pois a normal (que
também age no caso concreto) não realiza trabalho nunca.
total Ecin
total 0
peso fat 0
m.g.h fat 0
fat 1.000.10.5 50.000 J
fat 50 KJ
41. O trabalho realizado pela força de atrito para mover o corpo A por uma distância d
sobre o plano horizontal é igual ao trabalho realizado pela tração atuando no corpo A.
Comentário:
O trabalho da força de tração é maior que o trabalho da força de atrito, uma vez que o
corpo B desce com uma aceleração a > 0, e o corpo A desloca-se para a direita com uma
aceleração também para a direita de igual módulo, então a sua velocidade aumenta.
42. Com base nas informações apresentadas e assumindo que toda a energia dissipada
pela força de atrito foi usada para aquecer o corpo A, julgue o item a seguir.
Todo o calor armazenado no corpo A por causa da força de atrito será perdido, não
podendo ser usado para a realização de trabalho mecânico.
Comentário:
O calor perdido pode ser aproveitado em uma máquina térmica e voltar a realizar trabalho
mecânico útil, só não se pode garantir que a conversão será integral, ou seja, haverá
perda nessa nova conversão.
(CESPE – PM/MA – 2017) A figura I precedente ilustra um bloco de massa M que parte
do repouso e desliza sobre um plano inclinado de 30°, com atrito, durante 5 s, até atingir
sua base. A figura II mostra o gráfico do módulo da velocidade, v, do bloco nesse intervalo
de tempo.
Com base nas informações e nas figuras apresentadas, julgue os próximos itens,
considerando que o seno de 30° é igual a 0,5.
43. Ao se dobrar a massa desse bloco, a força de atrito atuante também será dobrada.
Comentário:
Vamos verificar que no plano inclinado a força de atrito será dada por:
Fat .N
Fat .PY
Fat .m.g.cos
Veja que, de acordo com a expressão abaixo a força de atrito vai depender da massa do
corpo, o que nos mostra que a força de atrito dobrará, ou seja, na mesma proporção que
a massa dobra.
44. O trabalho realizado pela força de atrito não é conservativo, visto que o atrito gera
calor ao longo de todo o trajeto.
Comentário:
Portanto, essa força não pode ser considerada uma força conservativa.
Comentário:
Vamos usar a área sobre o gráfico para encontrar o deslocamento, que será a hipotenusa
do plano inclinado.
A área será dada por:
A = (5 x 1)/2
A = 2,5m
Como a hipotenusa vale 2, 5 e o triângulo é de 30° de inclinação na base, então ele vai
ter uma altura igual a 1,25m, que é a metade da hipotenusa.
46. (CESPE – PCPE – 2016) Em uma cena de crime, a equipe pericial encontrou um
dispositivo cujo sistema de acionamento está apresentado na figura precedente. Ao se
puxar a alavanca, é possível comprimir a mola, de constante elástica k = 800 N/m, por
uma distância x, a partir do seu estado de repouso. Com base nessas informações e
sabendo que o projétil provoca lesão em uma pessoa se for disparado com uma energia
de pelo menos 0,16 J, assinale a opção que apresenta, corretamente, a partir de qual
valor de x um disparo desse dispositivo provoca lesão em uma pessoa.
A. 20 cm
B. 200 cm
C. 0,02 cm
D. 0,2 cm
E. 2 cm
Resposta: item E.
Comentário:
Essa é muito tranquila, vamos aplicar a equação da energia potencial elástica e igualar ao
valor que foi fornecido como mínimo para causar uma lesão.
K.x2
E potel
2
800.x2
0,16
2
0,16
x2
400
0, 4
x 0, 02m ou 2cm
20
47. A energia potencial elástica associada à mola será negativa se houver distensão da
mola. Se houver compressão da mola, a energia cinética no bloco será negativa.
Comentário:
Nesse caso não haverá energia negativa, pois é impossível que a energia cinética ou
potencial elástica de um corpo seja negativa, a única forma de energia mecânica que pode
assumir um valro negativo, a depender do referencial é a energia potencial gravitacional.
48. Em qualquer ponto de oscilação do sistema, a soma da energia cinética com a energia
potencial elástica é constante.
Comentário:
Como não há atritos, a energia mecânica será constante e a soma das duas energias
acima será constante, também.
Comentário:
50. Se o bloco, após comprimir totalmente a mola, for liberado, a energia cinética
associada a ele será inferior a energia potencial elástica armazenada na mola enquanto
ela estava totalmente comprimida.
Comentário:
Haverá conservação da energia, de modo que a energia potencial elástica será idêntica à
energia cinética, por conta da troca justa que haverá entre os dois tipos de energia
mecânica.
Comentário:
9. GABARITO
| F | .| d | .cos | F | .| d | | F | .| d |
k.x2
peso m.g.H Fel
2
total
Fat .m.g. | d | TOTAL EC Potmédia ttotal
total
Potinst . lim
t 0 ttotal Potinst . | F | . | V | .cos Potinst . | F | . | V |
PotÚTIL
PotTOTAL PotÚTIL PotDISSIPADA
PotTOTAL
PotÚTIL . 2
mV
% .100% EC EPotGrav m.g.H
PotTOTAL 2
K.x2
EPotElástica EPotencial ECinética cons tan te
2
EMECÂNICAinicial EMECÂNICA final Edissipada