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Sistema industrial de distribuição de energia. Calculo do baricentro elétrico numa instalação industrial. Critérios
utilizados para dimensionamento das secções dos condutores. Comandos eletromecânicos básicos existentes em uma
instalação industrial.
OBJETIVOS
A) GERAL:
Planejar, projetar, executar no contexto da eficiência energética, projetos elétricos industriais, tecnicamente viáveis,
economicamente justificáveis e segurança garantida, com a consciência da necessidade de soluções integradas entre as
diversas áreas do conhecimento. Desenvolvendo principalmente o senso crítico do resultado das aplicações destas
técnicas na Sociedade e em seu Meio.
B) ESPECÍFICOS:
. Conhecer as principais características de funcionamento dos dispositivos de comando e proteção existentes num
sistema elétrico industrial;
. Analisar, elaborar, acompanhar as montagens de um sistema elétrico industrial e ter a capacidade em resolver os
possíveis problemas (defeitos) relacionados aos acionamentos dos motores elétricos;
. Ter a capacidade em analisar, definir e projetar sistemas elétricos no contexto da eficiência energética;
. Assumir a postura da necessidade periódica na atualização profissional, exercendo as atividades do dia-a-dia com
muita ética.
1. Energização de motores de indução (14 horas): 1. Conceito de curto-circuito em sistemas de baixa tensão
.disjuntor,
.pára-raio
. pressostato,
. relé de nível
. temporizadores
. Inversor de freqüência.
Painel04 – partida direta, chave reversora e chave estrela- 3.Princípio de funcionamento de um inversor de freqüência
triângulo 4.Princípio de funcionamento do AT
Painel 05 – chave reversora manual e automática com um 5.Nas ligações Y e ∆: cálculos de potências, tensões,
sistema de frenagem.
correntes e impedâncias
Painel 06 – acionamentos de motores elétricos de 6.Principais características operacionais: diodos,
indução, através de uma chave compensadora a transistores, SCRs, Zener, Portas lógicas, circuitos de
autotransformador memórias, amplificadores operacionais e temporizações.
Painel 07 – energização de um motor de indução 7.Lei de Lenz/Faraday em sistemas de frenagens
trifásico com duplo sentido de rotação, através de uma
chave estrela-triângulo 8. Principais características das fontes de luz
4 Inversor de freqüência
8 VE1
17 Verificação escrita
18 Concepção de projeto
25 Verificação escrita
30 Verificação escrita
31 Prova final
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
- Coleta e análises de resultados apresentados (V, I, P, etc) , para confrontar com a teoria
apresentada.
- Uma vez entendido o objetivo da experiência e até mesmo o seu princípio de funcionamento, na
2ª aula, são simuladas ou inferidas diferentes tipos de anormalidades ( defeitos ), para que o
aluno possa através de um diagnóstico sistematizado, identificar e localizar através de instrumentos
específicos o ponto defeituoso de qualquer processo de acionamento vinculado a motores
elétricos.
. 01 professor
. 01 Data show
. Materiais e equipamentos
. Bibliografias básicas
. Bibliografias complementares
RECURSOS (humanos, materiais e equipamentos) para as aulas de Laboratório
. 01 Professor
. 01 varivolt trifásico
. 03 alicates universal
. 07 chaves de fenda
. 05 amperímetros de 0 – 50 A
. 05 voltímetros de 0 – 300V
didáticos existentes.
O Laboratório da disciplina Eletrotécnica Industrial, consta atualmente com 8(oito) painéis didáticos,
representando um sistema elétrico industrial.
Este painel tem como objetivo verificar à atuação seletiva de alguns dispositivos, tais como: relé de
subtensão, relé de sobre tensão, relé de seqüência de fase, relé de temperatura, relé de nível, relé
bi metálico de sobrecarga, fusíveis e disjuntor termomagnético, através de simulações pré-
definidas. Mostrando ainda, como são interligados estes equipamentos de proteções dentro de um
sistema e principalmente quando da sua montagem, evidenciar a necessidade de uma definição
clara e objetiva do diagrama de força e de comando.
Este módulo tem como objetivo conhecer mais sistematicamente uma chave de partida direta.
Estudando ainda, várias alternativas de acionamentos à distancia, e como complemento avaliar e
testar as principais anormalidades provenientes destas alternativas.
Dentro deste contexto, este painel tem como objetivo evidenciar a importância dos acionamentos
em cadeia de motores elétricos e fazer com que o aluno familiarize com as inter-relações dentro de
um sistema, de um comando manual e automático.
Este painel tem como objetivo a familiarização do aluno com um sistema ( CCM ) real utilizado
numa indústria. E ainda simular a energização dos motores nas alternativas apresentadas,
verificando o comportamento do sistema e da carga, principalmente com relação ao
comportamento da corrente, demanda e energia elétrica. Este módulo tem como objetivo conhecer
mais sistematicamente uma chave de partida direta. Estudando ainda, várias alternativas de
acionamentos à distancia, e como complemento avaliar e testar as principais anormalidades
provenientes destas alternativas.
Este módulo consiste basicamente num motor de indução trifásico com duplo sentido de rotação,
com um controle de frenagem. A nível de comando apresenta a possibilidade de acionamento do
sistema no manual ou no automático. Com objetivos básicos de:
De acordo com os fundamentos teóricos apresentados nas aulas, este painel tem como objetivos:
. Avaliar a importância das proteções no sentido de caracterizar o porquê das suas utilizações;
De acordo com os fundamentos teóricos apresentados na sala de aula este módulo tem como
objetivos:
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1 – MAMEDE FILHO, J. Instalações elétricas industriais. EDITORA:Livros Técnicos e Científicos
BIBLIOGRAFIAS COMPLEMENTARES
1 – FITZGERALD, A.E ; KINGSLEY JÚNIOR, C. ; KUSKO, A. Máquinas Elétricas. São Paulo: Mc
Graw-Hill do Brasil.
5 – LOBOSCO, O.S.; DIAS, J.L.P.C. Seleção e aplicação de motores elétricos- São Paulo Mc Graw
- Hill do Brasil, v.1 e v2.
AVALIAÇÃO:
PERÍODO 2013/1
No final do semestre:
Se M 7,0 ..............................Aprovado
Aprovação:
GUIA DE LABORATÓRIO
ELETROTÉCNICA III
2013/1
1º De acordo com o objetivo de cada módulo, avalia-se a fundamentação teórica e posteriormente busca-
se o entendimento do princípio de funcionamento do diagrama de força e de comando, através do
software CADE_SIMU existente nos computadores do laboratório;
3º Uma vez compreendido a sua lógica de funcionamento efetiva-se o teste do módulo do diagrama de
força e de comando, através de uma metodologia previamente estudada e definida no início do semestre.
4º Nesta etapa será efetivada a energização completa do sistema, dentre as diversas possibilidades
(manual / automático), avaliando o seu principio de funcionamento de acordo com a lógica existente nos
módulos teóricos.
7º Uma vez realizados as etapas anteriores da experiência serão simuladas ou inferidas diferentes tipos de
anormalidades (defeitos) para que o aluno possa através de um diagnóstico sistematizado, identificar e
localizar através de instrumentos específicos o ponto defeituoso de qualquer processo de acionamento
vinculado a motores elétricos. Estas simulações encontram-se intercaladas nos painéis, normalmente
através de chaves interruptoras, localizadas em pontos específicos do comando.
. relé de temperatura
. disjuntores termomagnéticos
4. O aluno irá testar o painel na concepção de uma montagem de uma instalação nova;
5. O sistema será energizado e posteriormente serão simulados os diversos tipos de defeitos para a
atuação das respectivas proteções.
6. Ao atuar as proteções serão explicitados via circuitos eletrônicos internos e/ ou curvas de atuação dos
dispositivos;
7. Com referência aos defeitos serão simulados em diversos locais evidenciando a sua atuação e/ou não
atuação.
. relé de temperatura
. disjuntores termomagnéticos
4. O aluno irá testar o painel na concepção de uma montagem de uma instalação nova;
5. O sistema será energizado e posteriormente serão simulados os diversos tipos de defeitos para a
atuação das respectivas proteções.
6. Ao atuar as proteções serão explicitados via circuitos eletrônicos internos e/ ou curvas de atuação dos
dispositivos;
7. Com referência aos defeitos serão simulados em diversos locais evidenciando a sua atuação e/ou não
atuação.
1. Ao todo serão discutidos 6 diferentes formas de acionamentos a distância para o motor com partida
direta, através interligações entre a fonte e o local de acionamento com 6,5,4,3,2 e 1 fio, respectivamente.
2. Para cada configuração (6,5,4,3,2 e 1 fio) serão realizados a sua montagem evidenciando as
interligações conforme diagrama de força e comando. Obedecendo o número máximo de condutores em
cada ponto de conexão, independente da complexidade do sistema, sem utilizações de ligações
provisórias e/ ou fita isolantes.
3. Para cada configuração (6, 5, 4, 3, 2 e 1fio) serão avaliados os possíveis defeitos, através de
diagnósticos prévios de funcionamento.
4. Para cada alternativa (6,5,4,3,2 e 1 fio) serão avaliados os seus respectivos circuitos elétricos de
funcionamento via cálculos e diagramas fasoriais.
8. Quedas de tensões no CCM no instante das energizações de motores elétricos de indução trifásicos.
2. Analisar o princípio de frenagem, utilizando-se de uma fonte Vcc, aplicados aos terminais do motor em
Y.
3. Analisar o princípio de frenagem, utilizando-se de uma fonte Vcc, aplicados aos terminais do motor em
Δ.
8. Quedas de tensões no CCM no instante das energizações de motores elétricos de indução trifásicos.
Para definição correta de um sistema de energização de um motor de indução trifásico temos que
analisar cuidadosamente os diversos parâmetros envolvidos, tais como: a carga mecânica acionada, a
característica do sistema de suprimento e as características do próprio motor.
Dentre as diversas alternativas, temos a opção de energizar o motor de indução através de uma
chave compensadora a autotransformador, que consiste basicamente em aplicar no instante da sua
energização, uma tensão menor que a nominal, proporcional ao valor do tap utilizado. Como
consequência reduz-se a corrente de partida do primário e o conjugado de K². Basicamente estas
alterações proporcionam uma menor queda de tensão no sistema, minimizando interferências em
equipamentos e condicionam ao motor-carga um acionamento mais lento e progressivo.
Para acionamento de processos com cargas parciais, esta alternativa normalmente torna-se
possível, independente da tensão nominal da rede. No entanto, uma chave compensadora automática
requer tradicionalmente 3 contatores de força e 1 relé de tempo com retardo na energização e as suas
respectivas proteções. Evidenciando um custo de aquisição bastante elevado se comparado a partida
direta convencional.
O freio utilizado nesta bancada está acoplada a uma chave reversora com um comando manual e
automático, utilizando-se na partida a opção partida direta e compensadora a autotransformador. Apesar
APOSTILA ELETROTÉCNICA III PROF. MARIO KIYOSHI KAWAPHARA ENE UFMT
desta altenativa utilizar o freio para parar o motor no instante da frenagem, podemos utilizar o sistema de
frenagem para máquinas que trabalham somente num sentido de giro, em que no instante de sua parada o
freio seja acionado instantaneamente.
Este tipo de frenagem são utilizados em aplicações industriais, tais como: transportadoras,
esmeris, serras, máquinas de marcenarias, máquinas texteis, equipamentos de movimentos de materiais,
atendendo enfim, a todo tipo de indústria que possua máquina em que precise parar mais rapidamente.
Este tipo de freio permite a frenagem rápida e regulável dos motores assíncronos a gaiola. O conjugado
de frenagem é ajustado pelo usuário através da regulação via potenciômetro da intensidade da corrente
elétrica. Quanto maior for a corrente injetada, mais eficaz será a frenagem. Este valor não deve ser
excessivo para não danificar o motor e / ou fonte.
2. Analisar o princípio de frenagem, utilizando-se de uma fonte Vcc, aplicados aos terminais do motor em Y.
3. Analisar o princípio de frenagem, utilizando-se de uma fonte Vcc, aplicados aos terminais do motor em Δ.
2. Análise do diagrama de força de um motor de indução trifásico, acionado via inversor de freqüência.
INVERSOR DE FREQUÊNCIA