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18/10/2019

CAPÍTULO I – CONCEITOS BÁSICOS DE


CONTABILIDADE

Ano letivo 2019-2020

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CAPÍTULO I – CONCEITOS BÁSICOS DE


CONTABILIDADE

 1.1. A empresa e a contabilidade


 1.2. Fluxos reais e monetários

 1.3. Importância da informação financeira para


a tomada de decisões
 1.4. Circuito documental

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1.1. A EMPRESA E A CONTABILIDADE


1.1.1 CONCEITO DE ORGANIZAÇÃO

 IPG; Continente; Hospital da Guarda,…, Coficab

 As organizações são unidades sociais (ou


agrupamentos humanos), intencionalmente
criadas, a fim de atingir objetivos específicos.

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OBJETIVOS DAS ORGANIZAÇÕES


Os objetivos das organizações são múltiplos, podendo ser
identificados em três tipos fundamentais:
 Económicos – sobrevivência, rendimentos e crescimento;
 Serviços – Criação de benefícios para a sociedade;
 Pessoais – Objetivos do indivíduo ou grupos dentro da
organização.

As organizações podem então ter objetivos lucrativos e não


lucrativos.

As empresas constituem exemplos típicos de organizações


lucrativas.

Qualquer definição de empresa deve considerar necessariamente o


objetivo de lucro.

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 O que faz as empresas serem diferentes das demais


organizações são as seguintes características:
 A) As empresas são orientadas para o lucro: embora o
propósito final das empresas seja produzir bens ou serviços,
o seu propósito imediato é o lucro.
 B) As empresas assumem riscos: os riscos envolvem
dinheiro, tempo, recursos e esforços – as empresas não
trabalham em condições de certeza. Thomas Cook….1840
 C) As empresas são dirigidas por uma filosofia de negócios:
os administradores de topo tomam decisões que se
relacionam com mercados, custos, preços, concorrência,
legislação, etc.

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 D) As empresas devem ser reconhecidas como


negócios pelas demais organizações;
 E) As empresas são avaliadas sob um ponto de vista
contabilístico.

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TIPIFICAÇÃO DAS EMPRESAS


 As empresas podem ter a seguinte
classificação:

 Classificação técnica;
 Classificação económica;

 Classificação jurídica.

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 O setor primário é o conjunto de atividades económicas


que produzem matérias-primas.
Ex: agricultura, a pecuária, a pesca, a silvicultura e toda a
mineração e indústrias pedreiras.

 O setor secundário é o setor da economia que transforma


produtos naturais produzidos pelo setor primário em
produtos de consumo, ou em máquinas industriais
(produtos a serem utilizados por outros estabelecimentos
do setor secundário). É neste setor que podemos dizer
que a matéria-prima é transformada num produto
manufaturado.
Ex. A indústria e a construção civil são, portanto, atividades
deste setor.
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 Finalmente o setor terciário no contexto da economia,


envolve a comercialização de produtos em geral, e a
oferta de serviços comerciais, pessoais ou
comunitários, a terceiros.

 Engloba pois todas as atividades comercial, bancária,


seguradora ou transportadora.

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Classificação Económica - Segundo esta classificação,


as empresas assumem duas formas:
 Empresas comerciais e empresas industriais.

Empresas comerciais: são aquelas que vendem aquilo


que adquirem. Inicialmente, compram mercadorias aos
fornecedores que armazenam para posteriormente
serem vendidas aos clientes sem sofrerem qualquer
transformação de fundo.

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 Empresas Industriais – Vendem aquilo que produzem.


Compram Matérias-primas (MP) e Matérias Subsidiarias (MS),
que armazenam para posteriormente serem transformadas na
fábrica. Do processo de fabrico resultam os produtos acabados
(PA), subprodutos, resíduos e refugos. Os PA são depois
armazenados para serem vendidos.

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QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS FORMAS JURÍDICAS


EXISTENTES?
Classificação Jurídica
 A forma jurídica de uma empresa varia consoante o
número de empresários, capital investido e
responsabilidade perante dívidas. In https://www.e-konomista.pt/artigo/forma-juridica-
das-empresas/, em 17/09/2019,

As mais comuns são:


 Sociedade Anónima;
 Sociedade por Quotas;
 Sociedade em Nome Coletivo;
 Sociedade em Comandita;
 Sociedade Unipessoal por Quotas;
 Cooperativa;
 Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada;
 Empresário em Nome Individual. In https://www.e-konomista.pt/artigo/forma-juridica-das-empresas/, em
17/09/2019,
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 Para mais informações consultar o Código das


Sociedades Comerciais

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A IMPORTÂNCIA DO REGISTO: O PAPEL


DA CONTABILIDADE
 Se as empresas são avaliadas sob um ponto de vista
contabilístico, significa isto que há necessidade de
registo de um conjunto de factos que permitam
verificar a existência do seu objetivo último que é a
obtenção do lucro.

 Na sua génese, a contabilidade era explicada pela


necessidade do homem preencher as limitações da
memória humana.

 Muitas vezes constituía um meio de prova entre


partes discordantes de um litígio.
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 Nos dias de hoje a contabilidade é um instrumento de


gestão, dando a conhecer o andamento dos negócios da
empresa.

 Os dados fornecidos pela contabilidade, permitem ainda a


previsão do futuro sendo também um dos seus papéis
relevantes na gestão moderna – ORÇAMENTO
(www.dgo.pt)
 Existem múltiplas definições de Contabilidade, por
exemplo:
 “A Contabilidade é a disciplina que estuda os processos seguidos
nas unidades económicas para revelação da gestão” – Zappa

 “o processo de identificar, mensurar, e comunicar informação


económica para permitir juízos informados e decisões pelos utentes
da informação” - American Accounting Association
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FUNÇÕES DA CONTABILIDADE
 Função de registo – registo de todos os factos que provocam variações no
património da empresa;

 Função de controlo – consiste em apreciar se a situação económica da


empresa é boa ou má: fazendo uma análise da forma como os resultados
foram conseguidos e estabelecendo comparações entre o previsto e o
realizado apurando a razão dos desvios e fazendo comparações entre
empresas;

 Função de avaliação – permitindo identificar os custos dos bens adquiridos;


determinar com base nos preços de custo os preços de venda e identificar
a quantidade, qualidade dos bens a adquirir;

 Função de previsão – por meio de orçamentos é possível prever a


quantidade, qualidade e valor dos bens que se esperam vender, a
quantidade, qualidade e preço das mercadorias e/ou matérias-primas e
subsidiárias a adquirir; quantidade e custo dos produtos a fabricar.
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DIVISÕES DA CONTABILIDADE
 No que diz respeito à contabilidade da empresa é
importante que definamos e distingamos a
contabilidade externa da contabilidade interna, assim
como a contabilidade previsional da histórica.

 Relativamente às duas primeiras teremos que


distinguir dois tipos de zonas em relação a uma
empresa.

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DIVISÕES DA CONTABILIDADE

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DIVISÕES DA CONTABILIDADE
 Zona externa ou de contacto com o ambiente: a empresa não
pode desenvolver a sua atividade isoladamente, mas sim em
constante relação com o meio exterior; clientes que lhe
adquirem os bens e serviços, fornecedores a quem deverá
adquirir os fatores produtivos que necessita; o Estado que
define as normas jurídicas porque se deve reger e os
investidores que colocam à sua disposição os fundos
necessários do desenvolvimento da sua atividade.

 Zona Interna: Zona onde se desenvolve propriamente a


atividade produtiva da empresa. Com base nesta distinção,
teremos:

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DIVISÕES DA CONTABILIDADE
 Contabilidade externa (financeira ou geral) – que
regista as operações externas da empresa, i.e.,
aquelas que respeitam à empresa no seu todo.

 Contabilidade interna (analítica, de custos ou de


gestão) – regista as operações realizadas no seio da
empresa. Visa o apuramento de resultados por
produtos, por departamento, etc assim como dos
custos unitários nas diversas fases de produção, os
consumos, etc….

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DIVISÕES DA CONTABILIDADE
 Tendo em consideração o período a que a revelação dos
factos respeita, podemos considerar:

 Contabilidade previsional – traduz a estrutura e a atividade


desejável no futuro. É conhecida como orçamentologia, isto
é, a ciência que estabelece os orçamentos, documentos que
resumem em números e valores a atividade a desenvolver
no futuro imediato.
 Contabilidade histórica – dá a conhecer o que eficazmente
se fez e proporciona uma visão retrospetiva da gestão.
Mostra-nos até que ponto os objetivos fixados foram
alcançados. É de facto, uma contabilidade que reflete o
passado, sendo contudo fundamental para o
estabelecimento e controlo da contabilidade previsional.

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1.2. FLUXOS REAIS E MONETÁRIOS

 A Contabilidade é um instrumento fundamental de


gestão em qualquer unidade económica.

 Por outro lado, a empresa é um sistema criado pelo


homem, que mantém uma constante e dinâmica
interação com o meio envolvente (clientes,
fornecedores, concorrentes, etc).

 Ela recebe prestações do exterior e faz prestações ao


exterior.

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1.2. FLUXOS REAIS E MONETÁRIOS

 Estas correntes de prestações que atravessam a empresa


designam-se por fluxos, podendo os mesmos revestir a
forma de fluxos reais (quando a corrente se manifesta sob
a forma de bens e serviços) e fluxos monetários (corrente
de meios monetários).

 Estes fluxos constituem os alicerces de toda a vida


económica e financeira da empresa.

 Importa ainda referir que os fluxos reais e monetários se


encontram interligados dado que os fluxos reais de
entrada de bens e serviços correspondem a fluxos
monetários de saída, inversamente, os fluxos reais de
saída de bens e serviços correspondem a fluxos
monetários de entrada.
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1.2. FLUXOS REAIS E MONETÁRIOS

Fluxos reais Fluxos monetários

Pagamentos Fornecedores
Fornecedores Despesas Compras
(materiais, mão-
de-obra,…) Custos/gastos

Produção Caixa/depósitos

Rendimentos

Receitas
Clientes Vendas
Clientes
Zona interna
Recebimentos

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1.2. FLUXOS REAIS E MONETÁRIOS

•Gasto – Conceito de caráter económico que corresponde à


utilização dos recursos numa organização;

•Rendimento – Conceito de caráter económico que


corresponde à cedência de bens ou serviços a terceiro;

•Despesa – Conceito de carácter jurídico e monetário que


corresponde à assunção da obrigação de pagar os
custos/gastos;

•Receita – Conceito de carácter jurídico e monetário que


corresponde ao direito de receber os rendimentos;

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1.2. FLUXOS REAIS E MONETÁRIOS

 Pagamento – Conceito de caráter financeiro em


sentido restrito que corresponde ao fluxo de saída de
meios líquidos das organizações, constituindo a
contraprestação dos recursos adquiridos;

Recebimento – Conceito de caráter financeiro em


sentido restrito que corresponde ao fluxo de entrada
de meios líquidos nas organizações, constituindo a
contraprestação dos bens ou serviços cedidos a
terceiros.
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1.3. IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO FINANCEIRA


PARA A TOMADA DE DECISÕES
1) Aumento da dimensão das empresas, devido a:
- alargamento do mercado;
- inovação tecnológica;
2) maior é a necessidade que os gestores têm de
informações atempadas que permitam auxiliar a tomada
de medidas fundamentais para:
- fazer face à concorrência;
- aumentar os resultados;
- lançar novos produtos nos mercados a preços
competitivos.
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1.3. IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO


FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÕES
 Num ambiente cada vez mais competitivo e
globalizante, a contabilidade é nos dias de hoje um
imprescindível instrumento de gestão.

 “Os outputs da contabilidade têm como principal


objetivo oferecer um conjunto de informação que
traduza de forma apropriada a posição financeira e os
resultados de uma entidade e que possa auxiliar no
processo de tomada de decisões de um conjunto
diversificado de utilizadores (stakeholders)” In Santos
(2016: 16).
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1.3. IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO


FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÕES
 Todos os utilizadores necessitam de informação
financeira que lhes seja útil na tomada de
decisões económicas, como por exemplo:

 Decidir quando comprar, deter ou vender um


investimento financeiro (em ações, quotas, obrigações
ou títulos de participação);
 Determinar a capacidade da empresa em pagar e
proporcionar outros benefícios aos seus trabalhadores;
 Determinar as políticas de impostos;
 Determinar os lucros distribuíveis e os dividendos;
 Regulamentar as atividades da empresa;
 Entre outros.
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1.3. IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO


FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÕES
Na realidade, os utentes utilizam as demonstrações
financeiras (DF) para satisfazerem algumas das suas
necessidades de gestão, designadamente:
 Investidores - Por exemplo os acionistas estão interessados
na informação que lhes possibilite determinar a capacidade
de a empresa pagar os seus dividendos;

 Trabalhadores – Os trabalhadores e os seus grupos


representativos (sindicatos, associações profissionais, etc)
estão interessados não só na informação acerca da
estabilidade e rendibilidade das entidades patronais, como
também na informação que lhes permita avaliar a
capacidade da empresa em proporcionar remunerações,
pensões de reforma e oportunidades de emprego; (Caso dos
EUA- o que é mais importante num contrato)
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1.3. IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO


FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÕES
 Financiadores – Os financiadores estão interessados em
informação que lhes possibilite determinar se os seus
empréstimos e correspondentes juros serão pagos nas
respetivas datas de vencimento;
 Fornecedores – Os fornecedores estão interessados em
informação que lhes permita determinar se as quantias que
lhe são devidas serão pagas nas respetivas datas de
vencimento;
 Clientes – Os clientes têm interesse em informação acerca da
continuidade da empresa, especialmente quando têm com ela
envolvimentos a longo prazo, quando estão dependentes dela,
ou quando lhes fizeram adiantamentos significativos;

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1.3. IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO


FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÕES
 Governo e seus departamentos - O Governo e os seus
departamentos estão interessados na distribuição dos
recursos e, portanto, nas atividades das empresas. Também
requerem informação a fim de regulamentarem as
respetivas atividades e determinarem as políticas de
tributação como base para o cálculo do rendimento nacional
e para fins estatísticos; (Imposto e taxa).

 Público – As empresas afetam o público de várias formas.


Assim, por exemplo as demonstrações financeiras podem
ajudar o público proporcionando informação acerca das
tendências e desenvolvimentos recentes na prosperidade
das empresas e na extensão das suas atividades.

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1.3. IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO


FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÕES

 É possível portanto afirmar que todo e qualquer tipo


de informação deve ser credível de forma a que os
utentes a quem a mesma se destina, dela possam
retirar conclusões idóneas.

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1.4 CONTRATOS

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REQUISITOS DOS CONTRATOS

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EXEMPLO DE CLASSIFICAÇÃO DE
CONTRATOS

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EXEMPLO DE CLASSIFICAÇÃO DE
CONTRATOS

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CONTRATO DE COMPRA E VENDA

 Compra e venda é o contrato pelo qual se transmite a


propriedade de uma coisa, ou outro direito, mediante
um preço - artigo 874º DO CÓDIGO CIVIL

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CONTRATO DE COMPRA E VENDA

Caraterísticas:

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 Para ambas as partes resultam obrigações e


direitos específicos:

O vendedor tem uma obrigação específica de


entregar o objeto vendido.

O comprador, a correlativa obrigação de pagar o


preço, sem cuja existência, o contrato de compra e
venda é nulo.

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1.5. CIRCUITO DOCUMENTAL


1.5.1 NOÇÃO

 A documentação comercial tem por fim comprovar a


veracidade dos fluxos operacionais que modificam os
ativos e passivos das organizações.

 É essencial a identificação das partes envolvidas que


devem ser expressas claramente nos documentos.
 “Quer fatura?” Correspondem assim à autorização e
constatação do registo dos factos ocorridos.

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1.5.2 FASES DO CIRCUITO: TIPIFICAÇÃO


DOS DOCUMENTOS E CARACTERÍSTICAS
Cada uma destas fases origina o preenchimento de documentos,
representativos das relações da empresa com o exterior.
Salientamos apenas os mais importantes (aprofundado no cap
4).

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Fonte: https://www.notapositiva.com/old/pt/trbestprof/secretariado/11_circulacao_documentos_d.htm, em 18/09/2019


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 1ª Fase – Encomenda

Nesta fase o comprador comunica ao vendedor a


quantidade, qualidade e preço das mercadorias que
deseja adquirir e combinam condições de entrega e
pagamento.

Nota de Encomenda - É o documento onde o comprador


especifica a qualidade e quantidade da mercadoria
pretendida, bem como as condições de entrega e
pagamento.

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Fonte: https://www.vendus.pt/blog/nota-encomenda/, em 18/09/2019.

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2ª FASE – ENTREGA

Esta é a fase onde o vendedor envia as


mercadorias ao comprador, dando assim
execução à encomenda feita pelo comprador.

Guia de Remessa - É emitida pelo vendedor e


acompanha a mercadoria até ao armazém do
comprador. É um documento que serve para o
comprador conferir as mercadorias que recebe.
Ver documentos IPG
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3ª FASE – LIQUIDAÇÃO
 Os documentos utilizados nesta fase servem para se fazer o
apuramento do valor da transação, ou para se proceder a
correções desse valor.
São os seguintes os documentos mais utilizados.

a) Fatura - É o documento mais importante do contrato de


compra e venda. É este o comprovante oficial da compra.
Neste documento, o vendedor indica ao comprador o
valor:
 das mercadorias
 dos descontos
 das despesas a efetuadas por sua conta
 do IVA

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3ª FASE – LIQUIDAÇÃO
O vendedor indica ao comprador o montante em
dívida:
 + valor das mercadorias
 - descontos
 + despesas de compra
 +IVA
 Total em dívida

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3ª FASE – LIQUIDAÇÃO
a)Nota de Débito (emitida pelo vendedor)É o documento
que retifica positivamente o valor da fatura, quando o vendedor
por lapso se esqueceu de mencionar alguma despesa por conta
do comprador ou errou algum cálculo (ex: não inclusão de
despesas de embalagens de transporte por conta do comprador;
diferenças para menos nos preços e nos cálculos, etc).

b)Nota de Crédito (emitida pelo vendedor)


Também é emitida pelo vendedor para retificar o valor da fatura,
só que neste caso para menos, ou seja quando as diferenças são
a favor do comprador (ex: não inclusão de descontos acordados;
diferenças para mais nos preços ou nos cálculos, etc)
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4ª FASE – PAGAMENTO

Esta fase encerra o contrato de compra e venda e consiste


na entrega do comprador ao vendedor do valor em dívida. O
vendedor pode emitir o recibo que comprova o pagamento
dos bens comercializados.

Recibo - Este documento é selado e o imposto é pago por


meio de guia ou seja no final do mês há a entrega de todos
os valores em dívida feitas diretamente pelo vendedor.

Referencia do capítulo :
Santos, J. (2016). A importância da informação financeira para o processo de tomada
de decisão em empresas de estrutura familiar. Dissertação apresentada no Instituto
Politécnico de Bragança para obtenção de Grau de Mestre em Gestão das
Organizações, Ramo de Gestão de Empresas .
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