Você está na página 1de 52

9-•

1:7. 23. , o abri l


. .

, .
.......
(L.O rd1nar

.D. Gflcíd c - •
, 1)-
e no dc _ •
rraulamergnsn-sz.,.~. • •
/13

Ata n 2 23, em 10 de abril de 1973


,
(Sessao Ordinaria)

Presidencia do Sr. Ministro Victor Amaral Freire

Procurador: Dr. Luiz Octavio Gallotti


el
Secretario: B. Raul Freire

Na hora regulamentar, com a presença dos Srs. Minis-

tros Vergniaud Wanderley, Freitas Cavalcanti, Wagner Estelita e

Mem de Sá, e dos Srs. Ministros-Substitutos Vidal da Fontoura,

Ewald Pinheiro e Jurandyr Coelho, o Sr. Ministro Amaral Freire,

Vice-Presidente, no exercício da Presidencia, declarou aberta a

Sessao Ordinaria, havendo o Tribunal proferido as seguintes de-


,
liberaçoes sobre as materias indiCadas.

Discusso e votaçZo de Ata

- Apresentada pela Presidencia

O Tribunal aprovou a Ata n 2 20, da Sessao Ordinária

realizada em 29 de março Ultimo, cujas copias autenticadas ha-

viam sido previamente distribuídas aos Srs. Ministros e ao re-

presentante do Ministerio Publico, tendo-se adiado a discussâ'o

e votaçao da Ata n 2 21, da Sessao Ordinaria realizada em 3 de

abril corrente (Resoluçao n 2 55, de 8 de março de 1968, artigos

26 n 2 1 e 27 §§ 2 2 e 3 2 ).

Processos relacionados

(ResoluçOes ngs 75 e 85/69)

0,Tribunal, ao acolher os votos proferidos pelos res

pectivos Relatores, sobre as materias indicadas, resolveu homo-

logar as Relaçoes de processos submetidas a Plenario, na forma

das Resoluçoes n 9 s 75 e 85/69, pelos Srs. Ministros Freitas Ca-

valcanti, Wagner Estelita, Mem de Sá, Vidal da Fontoura e Juran

dyr Coelho (v. Anexo 1 a esta Ata).

Processos incluídos em pauta

(Resoluçâ'o n 2 55/68, artigo - 26 §§ 1 2 a 42 )

Contrato

(prestaçao de serviço: Lei n 2 5.845/72, art. 22 § 2 2 )

- Relator, Ministro Mem de Sá


10-04-73

Contrato
(prestaçao de serviço: Lei n 2 5845/72, art. 2 § 2 2 )

- Relator, Ministro Mem de Sá

0 Tribunal, ao examinar expediente oriundo do Juiza-

do de Menores da Justiça do Distrito Federal (Proc.n 2 2652/73)

sobre contrato de prestaç'à'o de serviço celebrado com firma espe

cializada, resolveu, conforme proposta do Relator, adotar as con

clusoes do parecer emitido pelo representante do Ministerio Pu-

blico, cujo texto segue em Anexo II a esta Ata.

Prestaçoes de contas
(Fundo de Participaçao dos Municípios)

Relator, Ministro Vergniaud Wanderley

O Tribunal — ao examinar as contas do Município de

lbirapoa, BA, atinentes aos exercícios de 1968 (Procv n 2 7:960/

/69) e 1969 (Proc. n 2 10 515/70), bem como os resultados da ins

peço que fora realizada na Prefeitura local e que abrangera os

exercícios de 1967 a 1970 (Proc. n 2 7 960/69) resolveu: a) de-

terminar, a vista de sol icitaçao do novo Prefeito, Sr. Nilson

Mendes de Andrade (Proc. n 2 7 457/73),-o restabelecimento na en

trega das quotas do F.P.M. aquele Município; h) ao admitir a re

viso — requerida pelo representante do Ministerio Publico --chs

contas relativas ao exercício de 1967 (Proc.n 2 13 019/68), de-

terminar a citaçao.do Sr. Valdemar Santos Silva, Prefeito local,

no per rodo de 1967 a 1969, para que apresentasse as a legaço-es de

direito em sua defesa ou que recolhesse a importancia de Cr$ ...

76.617,64 (setenta e seis mil, seiscentos e dezessete cruzeiros

e sessenta e quatro centavos), correspondente a despesas 'Consi-

deradas irregulares na inspeçao realizada.

Relator, Ministro Wagner Estelita

O Tribunal, ao examinar os resultados da Nspeçao ex-

traordinária que fora realizada na Prefeitura Municipal de Nos-

sa Senhora dos Remedios, PI, e que abrangera os exercícios de

1968 (Proc. n 2 8 621/69) e 1969 (Proc. n 2 9 520/70), mandou pro

ceder, na forma da lei; a citaçao do Sr. Antenor Fortes Rodri-

gues, ex-Prefeito local, para recolher, na conta especial do

FPM, a importancia de C420.416,26, correspondente a despesas an 7.


3!

10-04-73

sideradas irregulares naquela inspeçao, ou apresentar as alega-

çoes de direito em sua defesa.

- Relator, Ministro Mem de Sá

O Tribunal julgou regulares as contas do Município de

Delmiro Gouveia, AL, atinentes ao exercício de 1970, com reco-

mendaçao a Prefeitura local, no sentido de os pagamentos per con

ta do Fundo serem feitos em cheques nominativos ou ordem bancá-

ria (Proc. n 2 18 038/71).,

O Tribunal —ao examinar os resultados da inspeçao

que fora realizada no Município de Buritizeiro, MG, e que abran

gera os exercicios de 1967 a 1971 —resolveu: a) manter as deci

soes anteriores por que haviam sido julgadas regulares as con-

tas atinentes aos exercícios de 1967 (Proc. n 2 13 866/68)e 1968

(Proc. n 2 9 530/69); b) julgar regulares as contas relativas aos

exercicios de 1969 (Proc. n 2 12 556/70) e 1970 (Proc.25 033/71)

- Relator, Ministro Vidal da Fontoura

O Tribunal, ao examinar as contas do Município de Ma-

toes, MA, atinentes aos exercicios de 1970 (Proc.n 2 19 573/71)

e 1971 (Proc. n 9 28 540/72), resolveu, ante denuncia apresenta-

da contra a administraçao local (Proc. n 2 47 379/72), determina-

que se fizesse inspeçao extraordinaria na Prefeitura, abrangen-

do os exercícios de 1969 a 1972.

Outros expedientes
.
(Fundo de Participaçao dos Municiplos)

- Relator, Ministro Vergniaud Wanderley

O Tribunal, ao aceitar as ponderaçoes feitas pelos no-

vos Prefeitos dos Municípios de Campo Grande, AL, Sr. Jose Pau-

lo Moura (Proc. n 2 6 841/73) e de Bacuri, MA, Sr. Joao Petrus

Filho (Proc. n 2 6 470/73), mandou restabelecer a entrega dsis quo

tas provenientes do F.P.M. aqueles Municipios e fazer recomenda

çao aquelas Prefeituras no sentido de ser reajustado o Plano de

Aplicaçao, de forma que se levasse em conta a receita — prove-

niente do F.P.M. —acumulada dos exercícios anteriores.

O Tribunal, ao examinar as alegaçoes apresentadas pe-

lo atual Prefeito do Município de Jurua AM, Sr. Jogo de Amorim

Litaiff, resolveu mandar: a) restabelecer a entrega das quotas


4

10-04-73

provenientes do F.P.M. aquele Municipio; h) solicitar a referi-

da Prefeitura que enviasse, no prazo de 60 dias, informaç'áo so-

bre os resultados das medidas adotadas contra a administraçao

anterior; c) recomendar ao novo Prefeito que reajustasse o Pia-

de Aplicaçao dos recursos provenientes do F.P.M., levando emcon

ta a receita acumulada do exercício passado (Proc.n 9 6 •985/73)

Tomadas e prestaçoes de contas


(diversas)

- Relator, Ministro Freitas Cavalcanti

O Tribunal resolveu, com fundamento no art. 42 do De-

creto-lei n 9 199, de 25 de fevereiro de 1967, considerar regula

res as contas da Petroleo Brasileiro S.A. (PETROBRÁS) e de sua

subsidiaria, Petrobras Química S.A. (PETROQUISA), atinentes ao

exercício de 1970 e; de acordo com o art. 32 in fine, da Lei n 9

2 004, de 3 de outubro de 1953, determinar a remessa do proces-

so ao Congresso Nacional (Procs. n 9 s 10 363/71 - 2 540/72

47 380/71). Segue em Anexo III a esta Ata o teor do relatOrio e

voto proferidos pelo Sr. Ministro Freitas Cavalcanti.

O Tribunal julgou regulares as contas do Almoxarife

Antonio Augusto da Costa, Chefe da Turma de Revenda de Material

Agropecuario, da Diretoria Estadual do Ministerio da Agricultu-

ra, no Estado de Sao Paulo, quanto aos recursos do Fundo Fede-

ral Agropecuário, arrecadados por aquela Turma no exercício de


0,0

1971, tendo determinado que se lhe expedisse quitaçao, na forma

regimental (Proc. n 9 9 577/73).


O Tribunal mandou restituir a Presidencia -- para ser

redistribuído ao Sr. Ministro Ewald Pinheiro, por dependencia

aos processos sob n 95 5 623/73 e 47 298/72 — o processo n 9 Ref.

47 298/72, em que o responsavel Carlos Bloch, do Serviço de Pro


,
moço Agropecuaria do Ministerio da Agricultura, no Estado do

Amazonas, no periodo de 1956 a 1963, apresentava defesa quanto

ao debito que lhe fora imputado (bem como ao responsável Benedi

to Caete Ferreira), no processo principal, sob n 2 47 298/72,

Relator, Ministro Wagner Estelita

O Tribunal, ao examinar o processo de tomada de con -

tas especial de Paulo Tomachige, da Diretoria Regional do Depar


tamento dos Correios e Telegrafos em Sao Paulo, atinente ao exer

cicio de 1968, julgou em debito, pela importencia de C41.592, 10

(mil, quinhentos e noventa e dois cruzeiros e dez centavos), •o

referido responsavel, tendo aprovado o acordao, cuja redaçao fo

ra apresentada em Plenário, pelo Relator, na forma regimental

(Proc. n 2 47 290/72),
Relator, Ministro Mem de Sá

O Tribunal, ao aceitar, no caso concreto, o certifica

do de auditoria interna, julgou regulares as contas de Edgard

Antunes Vil laboim, almoxarife da antiga Diviso de Educaçao FÍ-

sica e Campanha Nacional de Educaçao Fisica, atinentes ao exer-

cício de 1968 (Proc. n 2 663/73), tendo determinado que se lheex,


,
pedisse quitaçao, na forma regimental. Foram adotadas na especie

as conclusoes do relatOrio e voto proferidos pelo Sr. Ministro

Mem de Sa (v. Anexo IV a esta Ata), que acolheu, em parte, o pa

recer emitido pelo representante do Ministerio Publico (v. Ane-

xo V a esta Ata).

Relator, Ministro Vidal da Fontoura

O Tribunal, ao conhecer do recurso interposto pela

Procuradoria, resolveu cassar a decisao proferida em 30 de ja-

neiro do corrente ano e determinar o arquivamento do processore

lativo ao Almoxarifado do Colegio de Economia Domestica Rural

de "Dr. Licurgo Leite", em Uberaba, MG, no período de 1967a 1970,


quando Diretora do Colegio D. Eliana Ramos Lima (P. 46 888/72),
,
tendo acolhido na especie a orientaçao adotada na Sessao de 15

de junho de 1972, quanto ao processo n 2 19 471/72 (Ata n 2 40/72,

4 Anexo IV, in D.O. de 3 de agosto de 1972, pegs. 6930).

Relator, Ministro Ewald Pinheiro

O Tribunal mandou arquivar o processo n 2 MF 48 349/71


(TC 11 391/72), de reconstituiçeo do processo n 2 MF 80 584/69

(destruído por incendio ocorrido em outubro de 1970, nalGF/F0,

atinente a tomada de contas de Maria Laura Pinheiro, Diretora da

Divise() de Obras do Ministerio da Fazenda, no exercício de 1968.

Relator, Ministro Jurandyr Coelho

O Tribunal mandou arquivar o processo de prestaçao de

contas do quantitativo de C4I17.602,50 (cento e dezessete mil,

seiscentos e dois cruzeiros e cinqüenta centavos), que fora en-


6
6

tregue, pela Comisso Especial da Faixa de Fronteiras, a Prefei

tura Municipal de Antonio Joao, MT, para obras de energia ele-

trica (Proc. n 2 46 871/72).

Aposentadorias

Relator, Ministro Mem de Sá

O Tribunal, ao dispensar a diligencia requerida pelo

representante do Ministerio Público, julgou legal a concessao

aposentadoria a Antonio Soares Raposo, tendo acolhido na espe-

cie as conclusOes do relatOrio e voto emitidos pelo Sr. Minis-

tro Mem de Sa, cujo texto segue em Anexo VI a presente Ata.0 Dr.

Procurador, Luiz Octavio Gallotti, manifestou-se oralmente,quan


,
to ao merito, pela legalidade da concessao (Proc. 46 955/72).

Relator, Ministro Jurandyr Coelho

O Tribunal julgou legal a alteraçao dos proventos de

Jose Escansetti (Proc. 48 393/66) e de Jose de Lima (Proc. n-


59 018/66), aposentados com fundamento na Lei n 2 3 906, de I961,
ficando assente que vigoraria a partir da data desta decisao

èxclusào da vantagem de 20% (Lei n° I 711, de 1952, art. 184,

I) .
O Tribunal, à vista do resolvido nas SessOes de 18 de

março de 1971 (Ata n 2 15/71, Anexo I, in D.O. de 23 de abril de

1971, págs. 3045) e de 9 de março de 1972 (Ata n 2 15/72, Anexo


II, in D.O. de 13 de abril .de 1972, págs. 3300), julgou legais

as alteraçOes decorrentes das Leis n. os 3 756 e 3 780, de 1960,


e n2 4 345, de 1964, a Octavio de Carvalho Mendes (P. 40974/57).
O Tribunal, à vista do resolvido nas SessOes de 18 de

março de 1971 (Ata n 2 15/71, in D.O. de 23 de abril de 1971,p€.

3045) e de 9 de março de 1972 (Ata n 2 15/72, Anexo II, in D.O.


de 13 *de abril de 1972, págs. 3300), julgou legai á as alteraçOes
decorrentes das Leis n 2 s 3 244, de 1957, 3 780, de 1960 e 4 345,
de 1964 a Francisco Pereira de Souza (Proc. n 2 16 926/60).

O Tribunal julgou legal a concessào de aposentadoriaa

Joao Batista Crespo (Proc. n 2 18 772/71).

O Tribunal, a vista do resolvido na Sessao de 29 de

março recente (Ata n 2 20/73, Anexo V), mandou restituir a repar

tiçao de origem o processo de melhoria de aposentadoria de Ne- ,/


7

10-04-7

lio Machado Bastos (Proc. n 2 36 212/59).

Pensao
Relator, Ministro Vidal da Fontoura

O Tribunal julgou legal a concessâ'o a Maria Francisca

de Carvalho (Proc. n 2 42 149/72), tendo acolhido na especie as

conclusOes do relatOrio e voto proferidos pelo Sr. Ministro Vi-

dal da Fontoura, cujo texto segue em Anexo VII a esta Ata.

Relator, Ministro Ewald Pinheiro

O Tribunal julgou legal a concessao de penso a Alber

tina de Castro Jobim e a Daicy Jobim Eduardo, sem prejuizo da

diligencia proposta pelo Relator no sentido de ser apreciado pe

lo Serviço Regional de Pessoal do Ministerio da Fazenda no Esta

do da Guanabara o pedido -- feito pela Delegacia Fiscal do Te-

souro Nacional no Estado do Rio Grande do Sul -- de revisao da

penso de Dy Maria Jobim de Figueiredo (Proc. n 2 10 351/59).

O Tribunal, por maioria de votos, resolveu, a vista

de decis'ão proferida em 21 de setembro de 1972 (Proc.36 772/63,

Ata n 2 68/72, Anexo V, in D.O. de 9 de novembro de 1972, pags.

9997), julgar ilegal a alteraçâ'o da pensâ'o concedida com base

na Lei n 2 3 738, de 1960, por:, incluir, indevidamente, a vanta-


gem de 20% prevista no art. 184 da Lei n 2 I 711, de 1952, que

no se compreende no conceito de "vencimento". Foram votos ven-

cidos os Srs. Ministros Ewald Pinheiro, Relator, Vidal da Fon-

toura e Jurandyr Coelho (Proc. n 2 59 109/66).


- Relator, Ministro Jurandyr Coelho

O Tribunal julgou legal a concessao a Zilda Celestina

de Oliveira (Proc. n 2 37 874/72).

O Tribunal, por maioria de votos, a vista de deciso

proferida em 21 de setembro de 1972 (Proc. 36 772/63, Ata68/72,

Anexo V, in D.O. de 9 de novembro de 1972, pags. 9997), conver-

teu em diligencia o julgamento da concessao de pensao especial,

com base na Lei n 2 3 738, de 1960, a Maria Augusta dos Santos,

para serem excludas as percentagens previstas na Lei n 2 3 756,

de 1960, as quais nâ'o se compreendem no conceito de "vencimen-

to". Foram votos vencidos os Srs. Ministros Jurandyr Coelho,Re-

lator, Vidal da Fontoura e Ewald P.inheiro (Proc. 14 816/72).


a
8
10-04-73

O Tribunal julgou legal a concessao a Amelia Rezende

Vieira (Proc. n 2 41 947/70).

O Tribunal julgou legais as concessOes a Thereza Edith

Bandeira dos Santos e lza dos Santos (Lei n 2 5 057, de 1966), com

recomendaçao no sentido de ser cancelada posteriormente a redu-

çao constante do item 2 das apostilas de fls. I22-B e I28-B do

processo, porque referentes a concessoes ja aprovadas e examina

dos os seus efeitos, no particular (Proc. 9 590/58).

Aposentadoria e pensâ'o

Relator, Ministro Ewald Pinheiro

O Tribunal resolveu: a) julgar legal a concessao de a

posentadoria a Benjamim Neves; 6) julgar legal, por maioria de

votos, a concessao de penso especial a Ermelinda Neves, tendo


,
acolhido na especie a conclusao do parecer do representante do

Ministerio Publico, cujo texto segue em Anexo VIII a' prente Ata.

Foram votos vencidos, quanto ao julgamento da pensa- o especial, com

base na Lei n 9 3738, de 1960, os Srs. Ministros Ewald Pinheiro,

Relator, Vidal da Fontoura e Jurandyr Coelho, que convertiam o

julgamento do processo em diligencia, para o fim de ser incluí-

da, no calculo, a vantagem de 20% prevista no art. 184 n 2 II, da

Lei n 9 I 711, de 1952 (Proc. n 2 38 511/72).

Materia reservada

O Sr. Presidente declarou que a Sessâ'o Ordinria, em

realizaçao nesta data, assumiria carater sigiloso ou reservado,

na forma regimental — Resoluçao n 9 55/68, artigos 22, 23 n 2 IV

e 26 n 9 V.

Encerramento

Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Sessao Or

dinaria as dezoito horas e quarenta minutos e, para constar, la

vrou-se a presente Ata que, depois de aprovada pelo Tribunal

(Resoluçao n 9 55/68, art 27 §§ 2 e o), ser a assinada pelo Pre

sidente. E eu, , Dire or da Secretaria das Ses-

soes, a subscrevi.

/Joao Agripino
Presidente
10-04-73

Anexo 1 à Ata n2 23/73


Relaçoes de processos submetidas a Plenario, na forma

das Resoluçoes n 25 75 e 85/69, e homologadas pelo Tribunal, na

Sessào Ordinria realizada em 10 de abril de 1973, ao acolher

os votos proferidos pelos respectivos Relatores, sobre as mate-

rias indicadas.
1 6 t:

TReUNAL DE CONTAS DA UMA() Relaçgo n 2 011/73

Processos submetidos a Plenario (Resoluçao n 2 55/68, artigo 17, com a


redaçao constante da Resoluçao n 2 75/69).

Relatar: Ministro FREITAS CAVALCANTI

TOMADA DE CONTAS
1■1■1

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

Processo n 2 , 9.568/73 — Diretoria Estadual no Amapá — Macapá


------ —
Claudomiro Belem de Nazare e Vicente Amiraldo Bri
to — Exercício de 1971.

II
II
9.569/73 — Diretoria Estadual no Pará — Belem —
Waldemar Benassuly Maues e Antonio Pessoa Nunes —
Exercício de 1971.

9.570/73 — Diretoria Estadual no Pará — Belem —


Waldemar Benassuly Maues e Antonio Pessoa Nunes
Exercício de 1971.

9.571/73 Diretoria Estadual no. Amapá — Macapá —


Agostinho Lamargo de Castro Ribeiro e Claudomiro
Belem de Nazare — Exercício de 1971 (Períodos in-
dicados).

.05. 9.572/73 — Delegacia Regional. do Departamento de Policia Fe-


deral no Pará —
Jose Pereira de Azevedo — Exercício de 1970.

PELA REGULARIDADE DAS CONTAS, DANDO—SE QUITAÇÃO AOS RESPONSÁVEIS, OBSER-


VANDO—SE AS RECOMENDAÇÕES CONSTANTES DOS PARECERES.

06. Processo n 2 9.578/73 — Instituto de Pesquisas e Experimentaçao Agropecua


rias do Leste — Cruz das Almas — Bahia —
Antonio Gàbriel Daltro de Carvalho — Exercício de
1970.
" 9.588/73 — Depásito da Inspetpria de Defesa Sanitária Animal
do Departamento Nacional da Produçao Animal — Pon-
ta Grossa — ------
Parana —
Amo de Oliveira — Exercício de 1970.
(IV

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Continuaçao - Fls. 2 - Relaçao n 2 011/73

Processo n 2 9.761/73 - Almoxarifado do Instituto de Pesquisa e Experimen


taçao Agropecuaria do Nordeste - Recife - PE -
-
Joao de Lima Cordeiro - Exerci cio de 1971.

Ir
9.579/73 - Instituto de Pesquisas Agropecuárias do Leste -
Cruz das Almas - Bahia -
Antonio Gabriel Daltro de Carvalho - Exerci cio de
1971.

MINISTÉRIO DO EXERClTO

Processo n 2 16.533/70 - Gen.Div. Isac Nahon, Gen.Bda. Euler Bentes Montei


ro, Cel. Hugo Motta, Cel. Joaquim Augusto Montene
gro, Maj. Int. Antonio Emilio de Oliveira, Maj;int.
Arthur da Cunha Souto e Cap. Int. Jose Souza Cor-
ra - Exerci cio de -1969 (Nriodos indicados). FUN
DO DO EXÉRCITO.
MINISTÉRIO DA SAÚDE

Processo n 2 9.580/73 - Sanatário de Aracaju - Serviço Nacional de Tuber-


culose - Sergipe -
Paulo Acioli de Faro Borges - Exerci cio de 1968.

ft
9.582/73 - Delegacia Federal da Criança da 4 2 Regiao - Bahia
Clávis Alves de Moura - Exercicio de 1970.

II
9.586/73 - Subsetor Ilheus - ex-Circunscriçao Bahia do DNERu
Manoel Paulino de Oliveira L. Perlado de 1/1 a 15/
07/1971.

ti
9.587/73 - Distrito Especial de Feira de Santana - Bahia -
Rubem Marques Bacelar e Solon Ribeiro de Brito -
,Y4 Exercicio de 1971 - Periodos indicados -

MINISTÉRIO DA FAZENDA

Processo n 2 9.573/73 - Delegacia Fiscal do Tesouro Nacional no Pará -


Guilherme de Nobre e Silva - Periodo de 23/10 a
31/12/1968.

MINISTÉRIO DAS MINAS E.ENERGIA

Processo n 2 40.797/72 - Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica-


7 2 Distrito de Hidrologia e Energia - Pará -'Belem
Stelio da Silva Élleres de Sousa - Exercicio de
1971.
4.1 e

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Continuaçao - Fls. 3 - Relaçao.n2 011/73

17. Processo n 2 47.961/72 - 1 2 Distrito(Hidrologia)do Departamento Nacional


de Águas e Energia Elétrica - Porto Alegre -
Oscar Pedro Pettersson - Exercício de 1971.

MINISTÉRIO DA EDUC. E CULTURA

18. Processo n2 1.818/72 - Representaçao Regional da Diretoria do Ensino Agri


cola em Pernambuco -
Augusto Alves Barbosa - Exercício de 1970.

ii rt
27.546/72 - Colégio Agrícola de Belo Jardim - Pernambuco -
Lindinalvo Assis de Melo - Exercício de 1967.

ti
! 30.021/72 Almoxarife do Colegio Agrícola "Alvaro Navarro -
Catu - Bahia -
Severino Gonçalves de Lima - Período de 1/1/1967
a 31/12/1969.

Ii
30.033/72 Colégio Agrícola Joao Coimbra - Barreiras - Pernam
buco -
Emanuel da Paixao - Exercício de 1969.

ti
31.643/72 - Colégio de Economia Doméstica Rural "Joao Olearas"
VitOria de Santo Antao - Pernambuco -
Jose Peres Quintas - Exercício de 1968.

ii
35.928/72 - 1 2 Distrito do Instituto Histárico e Artístico Na
cional - Pernambuco
Jose Ferro Castelo Branco - Exercício de 1971.

ti
38.192/72 - Curso de Preparaçao de Economia Domestica Rural de
Santo Amaro - Bahia -
Augusta Pereira dos Santos - Exercício de 1971.

tt
" 38.871/72 - Ginásio Agrícola de Palmares - Palmares - Pernambuco
Severino Gonçalves de Lima - Exercício de 1971.

it
" 39.261/72 - Inspetoria Regional da Diretoria do Ensino Comercial
de Salvador - Bahia -
Waldir de Araujo Castro - Exercício de 1970.

ti
39.264/72 - Escola de Agronomia da Amazonia atual Faculdade de
,.. . . .
Ciencias Agrarias do Para - Belem -
Elias Sefer - Exercício de 1971.
II Ii
39.269/72 Inspetoria Regional do Ensino Comercial no Pará -
Wilton de Queiroz Moreira e Enid Rodrigues Forte -
Exercício de 1971.
1J R

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNiÃO Continuaçao — Fls. 4 — Relaçgo n 2 011/73

Processo n 2 40.769V71 — Curso de Preparaçao de Economia . Domestica Rural de


Petrolina — Pernambuco —
Eunice'Gama de Souza Almeida — Exercício de 1968.

ti
" 41.109/71 — Curso de Preparaça6 de Economia Domestica Rural de
Petrolina — Pernambuco —
Eunice Gama de Souza Almeida — Exercício de 1967.

31, Ii
" 41.747/72 — Representaçao do Departamento de Ensino Medio—Per-
nambuco (Área Agrícola)
e
Ana Rocha de Macedo — Exercicio de 1971.

ii
" 44.945/72 — Inspetoria Seccional do Ensino Secundário em Delem—
Pará —
Alberto Pinto da Costa — Exercício de 1971.

ti
" 46.888/72 — Colégio Agrícola "Manuel Barata" — Outeiro — Para
Joaquim Rodrigues Lopes — Exercício de 1971.

ii
" 46.296/72 — Campanha Nacional de Educaçgo dos Cegos — S.Paulo
Raphael Valentini — Exercício de 1971.

35, ti
" 47.534/72 — Inspetoria Seccional do Ensino Secundário de Cam —
pos — Rio de Janeiro — RJ —
Oraide Menezes de Carvalho — Exercício de 1970.

36. ii ti
6.053/73 — Inspetoria Seccional do Ensino Secundário de Cam —
pos — Rio de Janeiro — RJ —
Oraide Menezes de Carvalho — Período de 1/1 a 30/
10/1971.

37, ii ti
9.762/73 — Ginásio Agrícola de Escada — Pernambuco —
Odilon Ribeiro de Albuquerque — Exercício de 1971.

PELA REGULARIDADE DAS CONTAS, DANDO—SE QUITAÇÃO AOS RESPONSÁVEIS, NA FOR


MA DOS PARECERES.

T.C.U., em 10 de bril de 1973

S
FREITAS CAVALCANTI
MINISTRO—RELATOR
/g

TMBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Relaçgo n 2 012/73

Processos submetidos a Plenário (Resoluçao n 2 55/66 r artigo 17, com


a redaçao constante da Resoluçgo n 2 75/69).

Relator: Ministro FEITAS CAVALCANTI

PRESTAÇÃO DE CONTAS

Auxilio e Subvençoes
MINISTÉRIO DA SAÚDE
01. Processo n 2 14.292/72 — Hospital Mário Kroeff — Asilo de Cancerosos Incu
ráveis — Rio de Janeiro — Guanabara — Exercicio
de 1963.

POR QUE SE JULGUE COMPROVADA A APLICAÇÃO, NOS TERMOS DOS PARECERES.

Suprimento

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
Processo n 2 35.500/69 — Serviço de Defesa Sanitária Vegetal—R.Janeiro—GB
Nelson Freire de Carvalho — Exercicio de 1966.

TOMADA DE CONTAS

Processo n 2 9.567/73 ,— Turma de Revenda de ,Material Agropecuário — Dire-


toria Estadual em Natal — Rio Grande do Norte —
Antonio Andrade de Araújo — Exercicio de 1969.

PELA REGULARIDADE DAS CONTAS, DANDO—SE QUITAÇÃO AOS RESPONSÁVEIS, NA


FORMA DOS PARECERES.

T.C.U. em 10 de abril de 1973

FREITAS CAVALCANTI
MINISTRO—RELATOR
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Relaçao n 2 03/73

Relaçao dos processos submetidos a Plenario para votaçao, na for-


ma dos arts. 17 e 26, § 2 2 , in fine, da Resoluçao n 2 55/68, com a rebaçao dada
pela Resoluçao n 2 75/69.

Relator: Ministro WAGNER ESTELITA CAMPOS

FUNDO DE PARTICIPAÇg0

I - Estado do Maranhao
01 - 8 690/69 - Prefeitura Municipal de Vargem Grande (exercício de 1968) "
02 - 12 817/70 - Prefeitura Municipal de Vargem Grande (exercício de 1969)

II - Estado do Piauí
03 - 9 296/69 - Prefeitura Municipal de Piracurucw_(exercício de 1968)
04 - 16 270/70 - Prefeitura Municipal de Piracuruca (exercício de 1969

'III - Estado da Bahia


05 - 18 932/70 - Prefeitura Municipal de Aracatu (exercício de 1969)

IV - Estado de Minas Gerais


06 - 9 963/68 - Prefeitura Municipal de Comendador GOmes (exercício de 1967)
07 - 5 160/69 - Prefeitura Municipal de Comendador Gomes (exercício de 1968)
08 - 7 276/70 - Prefeitura Municipal de Comendador Gomes (eexercício de 1969)

Voto: Por que se considerem regulares as prestaçoes de contas,


nos termos dos pareceres.

T. C., 10 de abril_de 1973.

\:\
Wagner Estelita Campos
Ministro-Relator
TRIBUNAL DE CONTAS DA uNiA0

RELAÇÂO N 2 4/73

Relaçao dos processos submetidos a Plenario, consoante o dis-


posto nas Resoluçoes ngs 75/69 e 85/69.

RELATOR: MINISTRO MEM DE SÁ

TOMADAS E PRESTAÇÕES DE CONTAS


(Diversas)
A
1 - 27.299/68 - Caixa Economica Federal de Santa Catarina - Heriberto Hulse,
Presidente no exerccio de 1967.
2 - 36.132/72 - Ministeriosdas Minas e Energia (Lei 1.489/51) - Benjamin Fer
nandes , Diretor-Presidente da Empresa Distribuidora de Ener
gia em Sergipe S/A. - ENERGIPE - responsavel pela aplica-

çao dada a importancia de C 400.000,00, recebida, no seu to-
tal, em 4 e 18-10-67, comprovando neste processo a aplicaçao
da parcela de C 1 399q99i 1 29.
3 - 47.143/72 - Ministerio das Minas e Energia •Lei 1.489/51) - Eros Farias
Gavronski, Engenheiro de Minas e Metalurgia, n-22-B, Chefe
do 1 2 Distrito - Divisao de Fomento da Produçao Mineral -
D.N.P.M - responsavel pela importancia de C 473,247,40, rece
bida atraves da Ag. do Banco do Brasil de Porto Alegre-RS,
comprovando neste processo a aplicaçao dada a parcela de C •
452. 983,09 (saldo recolhido: C 20.263,31).
4 - 05.591/73 - Ministerio da Educaçao e Cultura - Clovis de Arruda Campos e
Jose Madrid da Cruz, Inspetor de Ensino, F-1, e Encarregado
do Setor Financeiro,. respectivamente, do Departamento de En-
sino Fundamental - Inspetoria Seccional em, Araçatuba-SP, no
período de 1=1 a 31-12-70.
5 - 07.262/73 - Ministário da Educaçgo e Cultura - Carlos Estevam Pires Rebe
lo, Diretor do Colegio Agri d- ola de Teresina-PI, ordenador de
despesas daquele estabelecimento no período de 1-1 a 31-12-
-1969.
6 - 05.1324/73 - Ministerio da Educaçao e Cultura - Ernesto Knauer, Coordena-
dor Geral do Programa Intensivo de Preparaçao de Mao-de-Obra
Industrial - PIPM0 - Departamento de Ensino Medio, no Paraná,
ordenador de despesas do exercicio de 1968.
(RELAÇÃO N 2 4/73 - CONT.) - 2 -

"PPMuNAL.O5 CONTAS DA UNIÃO

7 - 05.590/73 - Ministerio da Educaçgo e Cultura - Ney Bibiano de Castro e Ro-


berto Ricardó Pereira 'de Souza, ordenadores de despesas COMO

Gerentes
• do GT. da Coordenaçao Estadual do Rio de Janeiro- Pro

grama
• Intensivo de Preparaçao da Mo-degObra, nos respectivos
períodos de 1-1 a 30-6-67 e de 1-7 a 31-12-67.
8 - 05.323/73 - Ministerio da Educaçao e Cultura - Joao Maria Raimundo da Sil-
va, Inspetor Seccional nivel 22-0, e Pedro de Moura Mattos,
Escrevente-DatilOgrafo, nivel 7-A (como co-responsável), or-
denador de deapesas (o priffieiro) da Inspetoria Seccional do
Ensino Secundário em Taubate no Est. de SP, no periodo de 1-1
a 31-12-70.
9- - 05.315/73 - Ministerio da Educaçgo e Cultura - Orlando Schimaleski, Eng.
A
Agronomo ordenador de Despesas do Centro de Tratoristas
de Irati - Departamento de Ensino Medio - Est. do Parane, no
e
exercido de 1971.
o - o • o. •
10 - 03.140/73 - Ministerio da Saude - Lucidio Guimaraes Albuquerque, Delegado
e
da Diviso de Obras em Brasilia - DF, ordenador de despesas
e
no exercicio de 1971.
11 - 04.486/73 - Ministerio das Minas e Energia - JUlio Horst Zadrozny, Dire-
tor-Presidente da Centrais Eletricas de Santa Catarina S/A.,
responsavel pela aplicaçao dada a importancia de C 120.000,00,
-
para aplicaçao direta de acordo com a Lei 4.676/65 (Orçamento
de 1 965). nos termos do compromisso firmado em 20-1-67 (saldo
recolh,ido: c 8,p11,87).
12 - 09.026/73 - Ministerio da Saude - Hugo'Vitorino Alqueres Baptista, Secre- .
A
tario de Assistencia Medica do referido Ministerio, ordenador
- e
4o. de despesas no per í odo de 1-1 a 31-12-71.
13 - 47.969/72 - Ministerio das Minas e Energia - Paulo Mafra de Almeida, En-
carregado do Material do 6 2 Distrito do Departamento Nacional
de kuas e Energia Eletrica no Est. de Pernambuco, no periodo
de 1-1.a. 31-12-71.
14 - 24.578/70 - Ministerio do Interior - Paulo Affonso de Freitas Melro, Sú-
A
perintendente da Superintendencia do Desenvolvimento da Regiao
Sul *- SUDESUL - tomada de contas relativa ao exercício de 1969.
15 - 09.760/73 - Ministei-io da Agricultura - Jose Pereira Marins, Auxiliar de
Observador, nível 6 - Responsável pelo Almoxarifado do Tercei
ro Distrito de Meteorologia - Recife - PE - no período de 1-1
a 31-12-71.
(RELAÇÃO N 2 4/73 - CONT.) - 3 -

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

16 - 07.269/70 - Serviço Social da Indl'Jstria - Departamento Regional de Santa


Catarina - Carlos Cid Renaux, Diretor Regional - Tomada de
contas relativa ao exercício de 1969.:
VOTO: Pela regularidade das contas, dando-se quitaçao aos
- responsaveis.
17 - 22.408/70 - Fundaçao Getulio Vargas - Luiz Simoes Lopes - Presidente
e
Prestaçao de Contas relativa ao exerc ício de 1969.
VOTO: Pela regularidade das contas:
18 - 08.837/73 - Ministerio da Agricultura - Galdino Brandao Alvim, Executor
da Campanha de Controle da Ferrugem do Cafeeiro , em Minas
Gerais, Engenheiro Agronomo, responsavel pelo SuOriffiehtó de
C 2.800,00, recebido em 15-10-65 atraves da Ag. do Banco do
Brasil - Centro - do Rio de Janeiro- (Comprovaçao negativa).
VOTO: Pela baixa da responsabilidade do suprido, arquivando-
se o processo, de acordo com os pareceres.
19 - 09.759/73 - Ministerio da Agricultura - AntOnio Francisco da Luz, Auxili
ar de Observador, nivel 6, Almoxarife do Terceiro Distrito
de Meteorologia - Recife - PE, no período de 1-1 a 31-12-70.
VOTO: Pela regularidade das contas e quitaçao ao responsavel,
procedendo-se a recomendaçao solicitada pela douta Procurado
ria.
Ministerio da Agricultura Lei Delegada n 2 8/62:
20 - 29.611/71 - Thome Abdon-Gonçalves, Estatístico nível 20-B, responsável.pe
lo.suprimento de C 141.260,85, estando o servidor lotado no
Serviço de Estatistica e Produçao no Rio de Janeiro - GB, re-
cebido em 29-8 e 27-12-66, atraves da Ag. Centro do Rio de Ja
neiro, comprovando neste processo a parcela de C 105.355,67,
III

(saldo recolhido: C 106,59; .a.parcela de C435.798,57, compro-


va-se pelo TC-40.50.9/70).
21 - 40.50 9/70- Thome Abdon Gonçalves, Estatistico nivel 20-8, lotado no Ser
viço de Estatística e Produçao - SP - Rio de Janeiro - GB,
,

responsavel pelo suprimento:de A70.000,00, recebido em 29-


-8-66, através da Ag. Centro do Rio de Janeiro-GB, comprovan
do neste processo a aplicaçao da parcela de C 35.7 98,56(a
parcela de C 34.201,43 (Saldo) comprova-se pelo TC-2 9.611/
/71).
22'- 28.753/70 - Roberto Nogueira da Gama, Veterinrio nível 22-C, lotado
na Inspetoria do SIPAMA em Curitiba - PR, responsável pelo
suprimento de C 10.000,00, recebido em 27-5-66, atraves da
Ag. do Banco do Braail de_Curitiba-PR (saldo recolhido:C
/7

(RELAÇÃO N 2 4/73 - CONT.) - 4 -


TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

23 - 29.481/69 - Alberto dos Santos - Veterinário, nível 22-C, lotado na Equi-


pe Regional da Campanha Antiaftosa - Florianopolis-SC respon
savel pelo suprimento de C 20.000 OCF- recebido em 8-8-66, atra
ves da Ag. do Banco do Brasil de Florianopolis.
24 - 30.161/69 - Francisco de Assis Furtado Mavignier, Tecnico Rural nível 11-A,
lotado no Departamento de Promoçao Agropecuaria - Sao Paulo- SP,
responsavel pelo suprimento de C 74.476 .,00, recebidd. em 27-10-
66, atreves da Ag. do Banco do Brasil de S. Paulo-SP, compro-
vando neste processo a aplicaçao da parcela de C 3.590,00.
25 - 33.131/70 - Francisco de Assis Furtado Mavignier, Tecnico Rural nivel 11-A,
, lotado no Serviço Federal de Promoçao Agropecuaria, responsa-
vel pelo suprimento de C 74.476,00, recebido em 27-10 e 3-li-
66, no seu total, atreves da Ag. do Banco do Brasil de S.Pau
lo-SP,comprovando n/processo a parcela de C 46.002,43.
26 - 30.160/69 - Francisco de Assis Furtado Mavignier, Tecnico Rural 11-A,lota
do no Serviço Federal de Promoçao Agropecuaria - S. Paulo -SP,
responsavel pelo suprimento de C 74.476,00, recebido em 41-68,
atreves da Ag. do Banco do Brasil de Seo Paulo -SP, (saldo re-
colhido: C 13.164,17),comprovando n/proc.a parcela de c 24.883,57.

27 - 08.536/73 - Daniel da Silva Fernandes, Veterinário nivel 18-8, lotado no


e •
Serviço de Defesa Sanitaria Animal na Para íba, responsavel pe
. lo suprimento de c 1.250,00, recebido em '7=10-63, atreves da
e
Ag. do Banco do Brasil de doa° Pessoa-Para íba.
e
28 - 08.477/73 - Eugenio Holzmsister Filho, Eng. AgrOnomo, n ível 21-8, lotado
no Colegio Agrícola de Santa Teresa - ES - responsável pelo
suprimento de C 19.500,00, recebido em 7-7-65, atreves da
Ag. do Banco do Brasil S/A. de Santa Teresa-ES.
29 - 08.478/73 - Eugenio Holzmsister Filho, Eng. Agrânomo, nível 21-8, lotado
no Colegio Agrícola de Santa Teresa - Esp. Santo - . responsá-
vel pelo suprimento de C 17.170,00, recebido em 6-9-65, atra
ves da Ag. do Banco do Brasil S/A. de VitOria-ES.
e
30 - 08.479/73 - Eugenio Holzmsister Filho, Eng. Agronomo, n ível 21-8, lotado
no Colegio Agrícola de Santa Teresa - ES, responsável pelo
suprimento de C416.785,00, recebido em 4-2-66, atreves da
Ag. do Banco do Brasil S/A. de Vitária.
31 - 09.025/73 - Alfonso Wisniewski, Químico Tecnologista, nível 22-0, lotado
(RELAÇÃO N 2 4/73 - CONT.) - 5 -

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

no IPEAN, responsável pelo suprimento de C 8.850,00, rece-


bido em 25-5-65, atraves da Ag. do Banco do Brasil S/A..de
Belem, PARÁ.
VOTO: Pela regularidade das contas, s dando-se quitaçao aos
responsavels.

A UXI LI O

32 - 18.715/72 - Ministerio da Saude -comprovaçao da aplicaçao dada ao au-


r .
xillo de C 1100.000,00 entregue ao Hospital do Pronto Socar Me.

•ro - Belo Horizonte - MG, constante do Orçamento de 1963.


33 - 18.716/72 - Minis -bário da SaUde comprovaçao da aplicaçao dada ao au-

xilio de C 1.200,00 entregue ao.Posto de Puericultura e Ma


ternidade Luiza Gomes Estrela Dalva - MG, constante do
Orçamento de 1963.
VOTO: Por que seja julgada comprovada a aplicaçao dada abs
r .
auxillop,de acordo com os pareceres.

PRESTAÇÃO DE CONTAS
(Fundó de Párt. dos Mun.)
34 - 12;703/70 - Prefeitura Municipal de Delmiro Gouveia -AL2, - -excrc.de 1969.
VOTO: Pela regularidade das contas.

: Ga,Ministro 3 10 de abril de 1973.

MEM DE SÁ
Ministro-Relato
2a. Diretoria

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO


Relação n2 O/ /73

Processos submetidos a Plenário, consoante o disposto nas Reso-


luç5es de nos. 75/69e 85/69.

Relator: Ministro VIDAL DA FONTOURA

PRESTAÇÃO DE CONTAS

M. do
‘ Planejamento e Coord. Geral

01 - 21.740/72 - INSTITUTO DE NEUROCIRURGIA DE PORTO ALEGRE, RS.,


resp. pela aplicação do auxilio de Cr$ 50.000,00,
para organização da "Jornada NeurocirUrgica", em
comemoração ao 252 aniversário de fUndação, ten-
do como gestor, o Prof. Elyseu Paglioli.

Voto : Pela restituição do processo à I.G.F. do Ministe


rio do Planejamento e Coordenação Geral, de acor
do com os pareceres.

M. das Minas e Energia

02 - 40.806/72 - MANOEL DA REDENÇÃO E SILVA, GeOlogo, resp. pelo


52 Distrito do D.N.P.M., em Belem, PA., exerci -
cio de 1971.

Voto : Pela regularidade das contas, dando-se quitação


ao responsavel, de acordo com os pareceres.

T. C., em JO 7/cle---1-9
-de abril, A'
-7 -3,
/ / "
44% v-27 76-e,
VIDAL"DA
/' -FONTuURA
Miniso-Relator
0);).

6a. Diretoria

TRIBUNAL DE CONTAS DA U.MÃC.,


Relação n2 “773

Processo submetido a Plenário, consoante o disposto nas Resolu-


ç3es de nos. 75/69 e 85/69.

Relator: Ministro VIDAL DA FONTOURA

TOMADA DE CONTAS

01 - 26.310/71 - MARGARIDA OLIVEIRA DE ARAúj0, Provedora da Fun-


c/'anexo dação Abrigo Cristo Redentor, exercício de
1970.

Voto : Pela regularidade das contas, dando-se quitação


à responsável, na forma dos pareceres.

//
T. C., em )0 de abril, , del9T3'

(1/ • •

VIDALTDA FONTOURA
Mini'§-tro-Relator
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO *Relação n 2 44/13

Relaçao dos processos submetidos a Plenário', para votaçao


(Resoluçao ng 55/68, arts. 17 e 26, in fine', com a
redaçao dada pelas Resoluçoes ngs 75 é - 85/69)v.

Relator: Ministro JURANDYR COELHO

APOSENTADORIA
1 — 7.680/70 Alberto Agostinho do Nascimento
2 - 17.39 8/7 0 — Carlos Salles de Oliveira
3 - 8:129/71 — Silvio da Silva Soares
4 — 44.825/72 — Antônio Abranches
5 — 45.574/72 Arnaldo Vieira Martins
6 — 47.784/72 Edson Cunha da Costa Netto
7 — 47 .790/72 — Aristides Barbosa
8 — 327/71 — Manoel Jose da Silva
9 — 34.785/68 Olga Braga da Silva e Souza
10 — 10. 658/69 Hermenegildo Bastos de Campos
11 — 35.046/59 Aracy d'IAlmeida Moreno de Souza
12 — 81.726/60 — Nilo Câhdido da Fonseca
13 — 48.369/66 — Jos'e Correa de Menezes
14 — 46'.369/57 Julio Meliga
15 — 57;.-222/57 — João de Souza Barreto
16 — 46.645/57 — Ary Cascão
17 — 57.240/57 Diomar Baptista Guimarães
18 — 6.875/58 Arlinda Paiva
19 — 31.386/58 — JanUrio de Souza Pimenta
20 — 34.140/58 — David Cerqueira
21 — 37.585/58 — Rogerio da Costa Corra
22 — 55.060/58 Ildefonso de Aralljo Brandão
23 — 4.729/59 Calby Vellasco Pereira
24 — 5.338/59 Sebastião Felix
25 — 2.079/5 6 — Cecilil., lana de Freitas
26 — 345 39/56 — Manoel Il%-nedito
, Mariano
27 — 47.755/56 — Adalb - r ■ • Fernandes Carneiro
28 — 19'.035/55 C ti tâ de Carvalho
29 — 41.564/72 — vaIdino Jose de Carvalho
30 — 96.763/60 — Flintz Coelho
VOTO: P4.1a legalida das concessood.

— segue —
d l(
— continuaçao —
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
Relação n 2 44/73 — f. 2

PENSÃO
31 —
48;143112 — Márthá Dias da Fonseca
32 —
48;143/12 — Alice Costa Ferreira
33 —
48144/72 — Iracema rifla de Siqueira
34 —
48;145/72 — Djanira de Almeida Guimarães
35 —
33718/72 Zulma Olivet Salles
36 —
48;158/72 — Carmen Barroso Gonçalves
37 21'J05/61
— Carmelita Barbosa da Silva

38 — 31.655/72 — Marlene Jovina Motta de Mello


39 — 57.417/62 — Rachel Ernestine Dillon Silvaria Barbosa
40 — 37524/66 — Dila Guimarães Modernoi, Dulcenira Guimarães Mo-
derno, Dioné Guimaraes Moderno Dirce Guimaraes
Moderno .e Djalcenira Moderno Sieiro
41 — 8755/11 — Áurea Samuel da Silva
42 — 46'.976/72 — Maria da Costa Pereira
43 — 1.468/70 Wenilton Ferreira da Cruz.

44 — 54j.341/66 Heloisa Lobato Ayres


45 — 314142/67 — Brazilina Damasceno de Souza


46 — 9,211/57 — Aristotelina Pimentel
41 — 15;230/58 — Heloisa Magno da Silva e Odila Magno da Silva
48 — 52525"5 — Ceci Neves da Costa
49 — 401.110/70 — Heloim José Cautinho
50 — 36,733 /. 71 Catharina Serpa Caselli
51 — 26;627/69 — Alice Freire Saraiva Martins
52 — 17-.398/72 Silvana Paes Moreira
53 — 40.975/59 — Irene Joswiack, Ivonete Joswiack Barcellos,
rônica Joswiack Vieira e Gecy Joswiack Moraes :
54 — 7;487/11 — Antônio Cardoso dos Santos', José Cardoso dos San •
tos-, Paulo José Cardoso dos Santos, Roberto Car -

doso dos Santos, Bernadete Cardoso dos Santas


Maria Aparecida Cardoso dos Santos', Maria de-
Lourdes Cardoso dos Santos e Maria do Carmo Car-
doso
55 — 16;618/72 Maria Tetti Sampaio •
56 — 37525/66 Lucy Gama da Silva e Genny de Moraes Gama
57 — 29 . .756/66 — Ariana Kososki Pudell e Cecilia Kososki Piiati
58 — 62226/65 — Odalea Augusta de Oliveira
59 — 52Ç779/65 — Regina Guerra Pereira
60 — 24'.256/62 — Nazareth Telles dos Reis
VOTO: Pela - legalidade das concess'Oes'.
T. C;t; em 10 de abri àe 1 973!.

■■-•
JUM4R C0 1LHO
/
Ministro—Re. ator
10-04-73

Anexo II à Ata n2 23/73


Parecer do representante do Ministerio PUblico, cujas
,
conclusoes foram acolhidas em Plenario, na Sessao Ordinaria rea

lizada em 10 de abril de 1973, ao determinar o Tribunal que se


respondesse a expediente endereçado pelo Júizado de Menores da

Justiça do Distrito Federal (Proc. n2 2652/73).


tin 6

TRfOUNAL na CONTAS DA UNI:Xe,

Proc. TC-2.652/73

Contrato

Prestaçao de ser

viço; Lei n 2 5845/72, art.

2 2,§ 2 2 (juizado de Menore,),

PARECER

O douto titular do Juizado de Menores, da Justiça

do Distrito Federal, para efeito de ciencia do colendo Tribu-

nal de Contas, em face do disposto na Lei n 2 5845/72, art. 2 2 ,

§. 2 2 , encaminha cgpia do expediente dirigido r3 ilustre Presi-


dencia do Tribunal de Justiça local, sobre pessoal que vem pres

tando serviço, mediante contrataçao com firma especializada.

2. Alega o digno magistrado, naquele espediente, em

sintese, o seguinte:

que, por no dispor de Quadro de Pessoal nem de


6.
dotaçao propria, recorria a contrataçao de firma especializada,

para realizaçao de serviços diversos;

que, com o advento da Lei n2 5845, de 6..12-1972,n°

seu art. 2 2 , §. 2 2 , ficou vedada a contrataçao ouprorrogaço

queles serviços;
que, silente a referida lei, quanto ao Poder Judj,

ci:rio, e diante da necessidade de manter o normal funcionamen

to dos serviços, foi renovado o contrato anterior; e

que se impe, como medida de emergencia, a contra

taça° de pessoal, pelo regi:mdda CLT, e para tanto sUgere a


f.
abertura do credito necessario.

3. Instruído o feito, na 311 Diretoria, foi proposto


tro
!que se desse conhecimento, aquele orgao da Justiça, de v. deci

sao adotada na Sessao de 13-2-7.3 (In Ata n 2 9/73), a saber:


J16 1-

TRI9UNAL DE CONTAS DA UNIÃO


=2

"O Tribunal 0. ao dirimir duvida que,


em decorrencia de informaçoes obtidas na Delcontas-
RS, fora svícitada pelo Departamento Nacional de
suas e Energia El:trica e transmitida pelo Ex.m° Sr.
Ministro das Minas e Energia 0. mandou responder que
a Lei n 2 5.845, de 6 de dezembro de 1972, no obsta
4
a contrataçao cem empresas particulares de serviços
de conservaçao ou limpeza e guarda ou custodie, trans,
porte; ~raça° dê elevadores e outras assemelhadas.
- E determinou que 'fossem cientificadas da referida de
ciso todas as suas Delegaçoes nos Estados (P.
4446/73)."

O Decreto-Lei n 2 200, de 25-2-1967, no seu art. 10,

72, dispoe o seguinte:

"§ 7 2 Para melhor desincumbir-se das


tarefas de planejamento, coordenaçao, superviso e
controle e com 0 0 0bjetivo de impedir o crescimento
desmesurado da maquina administrativa, a Administra
çao procurara desobrigar-se da realizaçao material
de tarefas executivas, recorrendo, sempre que possr
vel s ã execução indireta, mediante contrato, desde
que exista, na :rea, inciativa privada suficientemen
te desenvolvida e capacitada a desempenhar os encar
gos de execuçao."

• A j: mencionada Lei n 2 5845 : de 5-12.72, no seu

art. 2 2 , § 2 2 , veio introduzir a seguinte modificaçao:

"§ 2 2 - Ê vedada a 5221221252o, oures


f FM)

pectiva prorrogaçao, de serviços, a qualquer titulo


e sob qualquer forma inclusive com empresas privadas
na modalidade prevista no § 7 2 do artigo 10 do De-
creto-Lei n 2 200, de 25 de fevereiro de 1967, bem
como a utilizaçao de colaboradores eventuais, retri-
buídos mediante recibo, para a vig .21.úl
de ativida-
des compreendidas no Grupo-Servi e2s Auxiliares."

Verifica-se, do Decreto n 2 71.236, de 11-10-1 9 72


(que dispoe sobre o Grupo "Serviços Auxiliares"), a seguinte con

ceituaçao:

"Art. 12 " O âswee.:§=Leita


designado pelo cSdigo SA-.800, compreende Categorias
Funcionais integradas de cargos de provimento efetivo
8e-

TRIBUNAL DE CONTAS DA UN , ,ISO


=3=

o
a que sao inerentes atividades administrativas de ni
vel media, abrangendo encargos relacionados com a
aplicaçao de leis, regulamentos e normas relativas a
administraçao geral e especifica, 22cacaos de .;secre-
tarjado e de escrigria, inclusive ?-:..g.r.li£2,t de 22:22,i-
vo, tawliaz.d.L2,
e datil° rafig, ásral e esEssializada
bem como 2 .11.www.
relaéionados com a 2£2.1u9.£9.o. de=
alentos, recebimentos, venda, guarda, manivlaçao e
conferencia de dinheiros, valores ou bens publicas e
com a aouisiçao, armazenamento, distribuiçao e contro
le de material destinado aoserviço publico federal."

7. Na forma do disposto no art, 3, do mencionado De

creta regulamentador, o Grupo "Serviços Auxiliares" constitui-


do pelas categorias funcionais:

Agente Administrativo;

DatilCigrafo; e

Oficial de Chancelaria.

8. Desta forma, a vedaçao contida na referida Lei n 2

5845/72, § 2 2 , do art. 2 2 , alcança as atividades supracitadas (De

ereto n 2 71236/72, arts. 1 2 e 3 2 ).

111

9. O No concernente a questa() de haver sido aquela lei

nova silente, quanto a aplicaçao ao Judiciaria, ao que nos pare-


ef*
P A
ce, nao ha duvida de ser aplicava! aos Orgaos dos Tres Poderes.

10. Na verdade, o Decreto-Lei n 9 200/67, dispoe sobre

a organizaçao da Administraçao Federal, estabelece diretrizes pa

ra a Reforma Administrativa e d'ab outras. providencias. Na lei da

reforma, a "Administraçao Federal" foi conceituada como o con-

junto de orgaos do Poder Executivo (Arts. 1 2 , 2 2 , 3 2 4 9 , 19 a


67). Acontece que foram, tambm, estabelecidas algumas normas de
o
carater geral, sobretudo as "de Administraçao Financeira e de Con

tabilidade" (Arts. 68/93),' as "relativas a licitaçoes para com

pras, obras, serviços. e alienaçCies" (Arts. 125 a 144), de aPli-


. .
caçao extensiva aos demais Poderes. Ora, se a disposiçao constan
o o -
N7:..tb
1
do art. 10, §, 79, foi aplicavel .ao Judiciaria, a restriçao de
-
• • J90

TRIBUNAL OS CONTAS DA UNIÃO =4=

corrente da Lei n 2 5845/72, por seu turno, no poderia, igualmen

te, deixar de ser observada.


Impoe-se assinalar, outrossim que a ja estada Lei

n 2 5845/72 (juntamente com a de n 2 5846/72 e outras), em face do

disposto no seu art. 1 2 , constitui complementaçao a Lei n 2 ,5645 .,

de 10-12-1970, a qual "Estabelece diretrizes para a classificaçao

de cargos do Serviu,
Civil da Uniao e das autarquias federais, e
•••■twa. IMMNAPON

A
. da outras providencias".

12. Ora, aquela Lei n 2 . 5645/70 (da qual a de n 2 5845/72

complemento), estabelece o seguinte, nos seus arts. 1 2 , 3 2 (§


o
unico) ) 14 e 15:

1
Art. 1 2 - "A classificaçao de car-
gos do Serviço Civil da UniSo e das autarquias fede-
rais obedecer: às diretrizes estabelecidas na presen
te Lei.
0
11 - Art. 3 2 ,-paragrafo unico - "As ati
vidades relacionadas com transporte, conservaçao, cus
o
todia, operasao de elevadores, limpeza e outras asse
A
melhadas sere°, de preferencia, objeto de execuçaoin
direta, mediante contrato, de acordo com o artigo 10,
§ 7 2 , do Decreto-Lei n 2 200, de 25 de fevereiro de
1967"
111 - Art. 14 - "O atual Plano de Classi
ficaçao de Cargos do Serviço Civil do Poder Executi-
vo, a que se refere a Lei n 2 3.780, de 12 de julho de
1960, e legislaçao posterior, e considerado extinto,
observadas as disposiçOes desta Lei.

IV - Art. 15 - "Para efeito do disposto


no artigo 108, § 1 2 , da Constituiçao, as diretrizes
estabelecidas nesta Lei, inclusive o disposto no ar-.
o
tigo 14 e seu paragrafo unico, se aplicarao a classi
ficavo dos cargos do Poder Legislativo, do Poder Ju
diciario, dos Tribunais de Contas da Uniao e do Dis-
trito Federal, bem como a classificaçao dos cargos das
Terri-grios e do Distrito Federal."

13. Desta forma, embora silente a respeito, a vedaçao

contida no § 2 2 , do art. 2 2 , da Lei n 2 5845/72, aplica-se tambem


É,
aos orgaos dos Tres Poderes, nao so porque veio modificar, em

seus efeitos, o permissivo contido no § 7 2 , do art. 10, do Decre


e
to-lei n 2 200/67 (no qual se baseou a autoridade Judiciaria para

lontratar os serviços da empresa especializada), como pelo fato


ÇA I .
J'9.r6

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

de vir complementar a Lei n 2 5645/70, a qual disciplinou, explici-

tamente, a respeito da amplitude de sua aplicaçao, no supra trens


crito art. 15.

IV

14. Dentre os serviços objeto da contrataçao feita, na


hipOtese dos autos (fls. 3/4), encontram-se:

Encarregado de Setor Financeiro;

Bibliotec:ria;

Encarregado de Almoxarifado;

Escrevente datili;grafo;

Motorista; e

Servente.

I5. Assim, no seria admitida a prorrooaçao do contratf),

quanto as atividades compreendidas como "Serviços Auxiliares" (i.


5845/72, art. 2 2 , §. 2 2 ). Poderia prosperar, contudo, apenas quan_

to as atividades relacionadas com transporte, conservaçao, custo-


0
dia e outras semelhantes (Lei n 2 5645/70, art. 3 2 , paragrafo uni
-
co). Afora esses casos, no que pesem as mais ponder:veis ra-
A
zoes de urgencia e necessidade invocaveis, a lei nao autoriza o
procedimento adotado, para a realizaçao daqueles serviços auxilia
..
res, arrolados no expediente, do nobre orgao da Justiça local.

16. Diante do exposto, em atençao e comunicaçao feita

pelo douto Juizado de Menores, poder-se-ia solicitar fosse a alleer


e
tao em causa reexaminada, naquele Jui zo, para efeito de ajustar-se
welen42.

a legislaçao que rege a especie, visto como a realizaçao de despe .


se, naquelas condtçoes, poder: vir a ser impugnada, oportunamente,

quando do exame das contas do respectivo ordenador.

o que nos parece.

Procuradoria, em 27 de março de 1973

Sebastíao R. AIfonso
Adj. Procv ador
34 73

10-04-73

Anexo III ã Ata n2 23/73


RelatOrio e voto proferidos pelo Sr. Ministro Freitas
,
Cavalcanti, cujas conclusoes foram acolhidas em Plenario, na
Sessão Ordinãria realizada em 10 de abril de 1973, ao resolver
o Tribunal, com fundamento no art. 42 do Decreto-lei n2 199, de
25 de fevereiro de 1967, considerar regulares as contas da Pe-
troleo Brasileiro S.A. (PETROBRÁS) e de sua subsidiria Petro-
bras Química S.A. (PETROQUISA), atinentes ao exercício de 1970,
e, de acordo com o art. 32 in-fine da Lei n 2 2004, de 3 de outu
bro de 1953, determinar a remessa do processo ao Congresso Na-
cional (Procs. n 25 10 363/71 - 2 540/72 - 47 380/71).
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Procs. ns. 10 363771--
2 540/72
47 380/71

Contas da PetrOleo Brasilei -ro S.A. e Petro


brs Química S.A. - Exercício - de 1970.

As contas Orais da PetrOleo Brasileiro S.A.- PETROBRÁS ,


. ,
exercido de 1970, aprovadas em Assembleia Geral Ordinaria, realiza

da a 25 de março de 1971, es -Go devidamente formalizadas com todos

os instrumentos contáeis e atos atinentes ao regime de fiscaliza -

çao a que esto legalmente sujeitas as Sociedades Anonimas.

As atividades da grande Empresa estatal, em tOdas as areas

que lhe sao inerentes - exploraçao, produçao, refinaçao, industria-

lizaçao, petroquimica, transportes, comercializaç :ão e pesquisa tec-

nologica, alem de informe sobre a administraçao geral, esto expos-

tas no minucioso Relatorio do Conselho de Administraçao, propician-

do ao Congresso Nacional ampla e segura viso da politica nacional

do petroleo e seus derivados.

Foram as contas certificadas pela Inspetoria Geral de Fi-

nanças, do Ministerio das Minas e Energia, ao qual esta jurisdicio-

nada a PETROBRÁS.

No tocante a subsidiaria Petrobras Química S.A.- PETROQUI

SA - as contas do exercício, embora no configuradas em processo co


,
constam na publicaçao do Relatorio e observam, por igual, nor-

mas e preceitos gerais pertinentes a sua organizaçao e funcionamen-

to.
,
Os orgaos tecnicos do Tribunal procederam a completo exa-

me e verificaçao das contas, quer da Petroleo Brasileiro S.A., quer

da Petrobrs Química S.A., com a anlise dos balanços e demais pe-


;
', ças contabeis, concluindo pela sua rç . gularidade (fls. 12 a 33), do-

cumento que passa a integrar este Parecer.

Ante o exposto, voto no sentido de que o Tribunal conside

re regulares as conta, com fundamento no art. 42 do Dec.Lerh 9 199/

/1967, remetendo, a seguir, o processo ao Congresso Nacional, confor

me preceitua o art. 32 in fine da Lei n 2 2.004/1953.

Sala das SessOes, em 10 0 .abril de 1973

a) Freitas Cavalcanti

Ministro-Relator
33 (3

10-04-73

Anexo IV ã Ata n.9- 23/73


RelatOrio e voto proferidos pelo Sr. Ministro Mem de
,
Sa, cujas conclusoes foram adotadas em Plenario, na Sessao Ordi
,
naria realizada em 10 de abril de 1973, ao resolver o Tribunal

aceitar, no caso concreto, o certificado de auditoria interna,

para julgar regulares as contas de Edgard Antunes Villaboim, al

moxarife da antiga Divisão de Educação Física e Campanha Nacio-

nal de Educaçao Fisica, atinentes ao exercicio de 1968, e deter

minar que se expedisse quitaçao a esse-responsavel, na forma re

gimental (Proc. n 9 663/73).


7•-
3ti
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNLA0

RELATáRIO

A tomada de contas relativa ao exercício de 1 966, do ALMOXARIFE


e
do Departamento de Educaçao Fisica é Desportos do MEC - ex--Divisao de Edu
r. e ré e
caço F í sica e Campanha Nacional de Educaçao F í sica, EDGAR ANTUNES VIL-
LABOIM, e o objeto do presente processo.
Instruido o feito na Diretoria-Tecnica competente (3a.),foi pro-
posta a regularidade das contas e quitaçao ao responsavel, ressaltando-se,
apenas, que o certificado de fls. 50 (CERTIFICADO DE AUDITORIA - Dec.-Lei
200/67 - art. 82, § lg In fine) foi firmado por profissional Tecnico em
Contabilidade, em desacordo, portanto, com o resolvido na Sessao de 7-7-70..
Nessas condiçoes, foram os autos encaminhados ao douto Ministe
rio Público, o qual, atraves de minudencioso parecer da lavra do ilustre
DOUTOR SEBASTIÃO BAPTISTA AFFONSO, esposa, com segurança e probidade, no
seu brilhante e judicioso trabalho sobre as contas em lide, as razoes de
.
direito que o inclinam a aceitar, na especle, o ja mencionado certificado
de fls. 50, emitido por profissional Tecnico em Contabilidade, acolhendo,
assim, a proposta contida no parecer da Senhora Diretora.
É o relatário.

VOTO

O E. Tribunal, na Sessao de 7-7-70, ao apreciar consulta formula


da pela Inspetoria Geral de Finanças do MEC, determinou que se respondes-
se aquele orgao que "a certificaçao de contas e balanços somente poderÉ
ser realizada por contadores habilitados na forma da lei".
Ora, as contas sub judice, foram atestadas por profissional que
no este devidamente habilitado, como ficou ressaltado no relatorio. No en
tanto, e de se levar em conta, no caso desses autos, e como muito bem es-
clarece o nobre Doutor Procurador, no item 11, de seu substancia]. parecer,
que as I.G.F. sofrem falta, em se ut quadros, de profissionais portadores
do diploma de CONTADOR.
Assim sendo, ante as dificuldades, que ainda perduram no S Qua-
dros das I.G.F. de serem dotados, em sua maioria, de funcionerios pOssui-
3

-2
YRiãuNAL oe CONTAS DA uNao

dores da diploma de CONTADOR, á que,acalho o parecer da douta Procurado-


ria, em parte, aceitando, no caso dessas contas, o dito certificado de
fls. 50, julgando—as regulares com expediçao de quitaçao ao responsavel.
É o nosso voto, Senhor Presidente,

Sala das Sessges, em 10 de abril de 1973.

MEM DE SÁ
Ministro—Relator
10-04-73

pt/ÇA

Anexo Va Ata n 2 23/73


Parecer do representante do Ministerio Publico, cujas

conclusOes foram, em parte, acolhidas em Plen.;rio, na Sessão Or

dinria realizada em 10 de abril de 1973, ao resolver o Tribu-

nal, nos termos propostos pelo Relator, Ministro Mem ° de Sa, em

seu voto (v. Anexo IV), aceitar, no caso concreto, o certifica-

do de auditoria interna, para julgar regulares as contas de

EdgardAntunes Villaboim, almoxarife da antiga Diviso de Educa-


:
çao Fi sica e Campanha Nacional de Educaçao Fisica, atinentes ao

exercício de 1968, e determinar que se expedisse quitaçao a egse

responsavel, na forma regimental (Proc. n2 663/73).


3 1e.

TRIBUNAL 02 CONTAS OA IJNIÂG

Proc, TC-663/73

Tomada de contas

- Certificado (Profis
sional).

Os certificados de au
ditoria devem consignar, ex
plicitamente, uma opiniao a
respeito da regularidade das
contas, nao precisando, ne-
cessariamente, ser firmados
por Contador.

PARECER

Trata-se, neste processo, da tomada de contas, re-

ferente a 1968, do Almoxarife do Departamento de Desportos e


o #
Educaçao Fisica, do Ministerio da Educaçao e Cultura.

A instruçao do Feito, sem fazer qualquer outra im

pugnaçao, ressalta que o certificado de auditoria foi firmado por

Tá'cnico de Contabilidade, em desacordo com o resolvido na Sessào

de 7-7-1970 (Anexo-H ; Ata n 2 42/70, in D.Of. de 31-7-70,

5.752/56).
Verifica-se, ainda, que o mesmo certificado naso.esIffin!

ta redigido em termos incisivos, consignando explicitamente a opi

niao do seu emitente, como deveria ser.

Examinando as contas, na Diviso de Auditoria

I.G.F. do MEC, o funcionSrio declara, em concluso (fls. 50):


RI
.., certifica-se sua regularidade..."

Desta forma, o funcionario no emitiu um "certifí

cedo de auditoria", embora chegasse a conclusa() de que "e de ser

rtificada a sua regularidade".


TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO =2

Entretendo, considerando que o respons:vel peia

Diviso de Auditoria da mesma 1.G.F., ao aludir 'áquele pronuncie,

mento, como sendo um "parecer", dez que ele conclui "pela regula

ridade das contas", isto pode ser tido como re-ratificaçao do


certificado, em sentido favor:vel.

Quanto a este aspecto, pois, reportamo-nos a pro-


P
moço desta Procuradoria, em caso analogo (proc. TC-29631/71, eco

Ihido na Sessao de 22-3-1972, in Anexo a Ata ng 18/73), do que


juntamos jpia ;s fls. 55/58.

s .
Com relaçao a qua/idade profissional do funciona -

rio, que firmou o certificado, gostarramos suscitar o reexame da


mataria.

Na SessSo de 7-7-1970, ao solucionar consulta for

mulada pela pr:pria inspetoria-Geral de Finanças do MEC, houve


por bem o Egr. Tribunal de mandar responder que "a certificaçSo

de contas e balanços somente podara ser realizada por contado-


res habilitados na forma da lei".

Em seu bem fundamentado voto vencedor, o eminente

Relator, Ministro Amaral Freire, invocou o disposto no Decreto- -


-
leiing 9.295, de 27-5-0, arts. 25 e 26, e na Resoluçao ng 96/58

do CFC, para concluir no sentido de ser aquele trabalho privati-


vo de contadores.

Ocorre que as I.G.F. nao estio seguindo aquela


orientaçao nem teriam condiçges de expedir certificados firmados
% tf,
por contadores, a falta do pessoa/ para tento necessario..

IV

Cumpre assinalar que as tomadas de contas seraofei


A. f
s "pelos orgaos encarregados da contabilidade analetica e te
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO 3 =

0
rao sua regularidade "certificada pelo orgao de auditoria" (De-

creto-Lei n 2 200/67, § 1 2 , do art. 82).

Entende-se como "orgao de auditoria", no caso, o

"de controle financeiro e orçament:rio interno" (Decreto-Lei n 2

199/67, art. 41, letra "b"), que exercido pela 1.G.F.

Ora, o sistema de controle interno, instituo na

vigente Constituiçao, tem por finalidade (Const., art. 71):

1 - "criar condiçOes indispen:veis para asse


gurar eficacia ao controle externo e re-
gularidade a realizaçao da receita e da
despesa;

11 - acompanhar a execuçSo de programas de


trabalho e a do orçamento; e

avaliar os resultados alcançados pelos ad


ministradores e verificar a execuçao dos
contratos."

Uma das grandes virtudes da Reforma Administrati

va, no particular, foi a substituiçao do exame formal pelo emi-

nentemente substancial, como bem definiu o preclaro Ministro Ama

ral Freire, na brilhante conferencia que, sobre esse tema, pro-

nunciou no TC de So Pauto, em 25-6-68 (In Revista do TCU, vol.

2 de 1971, págs. 246/247):

Um controle que abrange todos os


ama
A
angulos, desde o .L.Irlsii22. ate o economico-financeiro
O anterior ficava mais 22 r 21,..24atpjapjlt2. nos 2222Las
ridicos e contabets, em prejutzo dos economicos e fi-
nanceiros. ... Dai se estabelecer a necessidade do
acompanhamento administrativo e da fiscalizaçao finan-
ceira e, conseqUentemente, o controle financeiro e or-

çamentario, interno e externo. É o que esta na nova
Constituiçao, que fixou essa divisao. O controle inter
no, que se preocupa, nao so com o controle financeiro,
mas ainda com o controle administrativo; e o controle
externo, com a preocupaçao financeira e Orçamentaria.
Com isso se substituiu, logicamente, um controle for-
mal 2an um controle substancial, em funçao da filoso-
fia da Refo-r=-T-P:reciso nao esquecer que o controle
anterior, de base jurídica, tambem era logico; justifi
cava-se, porque a organizaçao da Administraçao era uma
í
organizaçao de base jur dica. O controle, como ativida
-meio, tinha de se ajustar ao funcionamento da ativi

qvi
TRÉBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO 4

dade governamental de entao, de acordo com o que sus


tentei anteriormente. Mas a mudança de posiçao, d;
enfoque, do funcionamento da administraçao, obrigava
necessariamente, á mudança do sistema de controle. As
sim, passou a existir mais preocupar° com os aspec-
e
tos intrí nsecos do que com os extrinsecos. Ou seja:
a preocupaçao de saber como sao .peastos os dinheiros
publicos, e n iat o onde sSe gastos. Alem disso, consti ,..
tuiuuma preocupaçao muito grande da Comissao de Re-
forma Administrativa ampliar o controle efetivo e
nao aparencia de controle..."

Referindo-se, temam, ao novo sistema de controle,

o nobre Ministro Wagner Estelita assim feriu a questa°, com gran

de acerto (In Revista do TOU n 2 1, de 1970, p:gs. 19/20):

"...• controle mais substancial e menos


formal... precisa o Tribunal aparelhar-se devidamen-
te a adotar uma serie de medidas que o capacitem a'
enfrentrar, com exito, a parte que lhe cabe no funcio
namento do novo sistema de controle externo... atra
0
ves da auditoria financeira e orçamentaria sobre os
contas das unidades administrativas dos tr4's Poderes
da União... controle programStico,jurrdi'co, econmi-
co-financeiro, administrativo e, temam, cont:bil, de
todos os atos dos agentes do governo no trato dos di
nheiros gblicos... outras providencias se fazem acon
0
selhaveis" . .,,,no sentido do restabelecimento do exame
0
previ° dos contratos administrativos, no de maneira
ampla, mas para os contratos de determinados nível
financei'ro e natureza, excluídos os de rotina ou que
representem vulto de despesas de menor monta... igual
mente, a p o l í tica de pessoal necessita de ajustamen-
to a nova si.,tuaçao... reforço que e evidente insufi-
ciencia quantitativa... indica,. embora contando com
um quadro de pessoal da melhor)qualidade".

Nota-se, por tudo isto, ser o "certificado" de rç



• gularidade, na verdade, equivalente a um laudo, no qual os peri--
tos, apos o devido exame da materia que lhe sao submetida, consta,

tem a existencia d'efatos e em consequencia, manifestam sua opi-

niao, a que foram conduzidos, sobre o objeto da perícia feita.


0
Logo, para emitir "certificado", o funcionario no
eor

ealiza 22eaes uma Eecleie contabil, com revisao de balanços e de


=5=
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

contas, mas impoe-se que ele £2n ulau2, sobretudo:

se foram observadas as normas gerais de Direito Fi

nanceiro (Decreto=Lei n 2 199/67, art. 53);

se houve regular execuçao dos programas de traba-

lho (Const., art. 71-11);

se o orçamento foi observado (Const., art. 71-11);

se foram bem cumpridos os contratos (Const., art.

- 71-111);

se ocorreu alguma despesa com vício de ilegalidade

(Const., art. 72, § 5 2 );'

se as aquisiçoes foram feitas mediante licitaçao

(Decreto-'Lei n 2 200/67, art. 125 e segs.);

se o administrador cometeu irregularidades ou abu-


sos (Const., art. 72, § 4 2 );

se esto sendo bem arrecadados e geridos os dinhei



ros publicos (Decreto-Lei n 2 199/67, art. 33);

se esto regularmente administrados e guardados os


0
valores e bens publicos (Decreto-Lei n 2 199/67, art. 33);

se o responsavel e afiançado; e

1) se as contas anteriores foram prestadas.


0 •
Assim, na arca da Administraçao Publica, o funcio-
0 . •
nar:o tecnico-especializado, lotado na IGF e designado para fazer

a auditoria, tem atribuiçao para realizar a perícia, por dever de

oficio, independentemente da qualificaçao profissional, tanto mais

quando seus quadros nSo dispoem do pessoal suficiente, de nível su


perior.

De resto, os respons:veis pelas Divises de Audito

ria, quiç: os dirigentes das 1.G.F., precisariamtodos, simultanea


0 0
mente, ser Sachari
es em Direito, em Ciencias Contabeis, em Adminis
traçaos em Economia, o que seria absurdo conceber.

Releva assinalar, outrossim,que ainda agora o Go-

verno definiu as atribuiçoes do pessoal do grupo "Serviços Auxiii

ares", de nivel medio, dentre as quais incluiu "encargos relacio-

nados com a aplicasao de leis, reaúja221122, e normas relativas a


0
administraçao geral e espeéializada" e tambem tarefas relativas a
e
ferencias:de dinheiros, valores ou bens publicos e ...controle
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

de material destinado ao serviço pSblico federal" (Decreto ng

71.236/72, art. 2g); sabe-se que o trato com as leis e a "verifi



caço dehaveres" sao trabalhos tecnicos proprros dos Juristas e

dos Contadores, respectivamente, mas no caso Forem atribuídos a

funcion:rios de nível m:dio (e nao superior), porque executados

com conotaçoes tais que os excluem do campo de atividade profis-

sional exclusiva.

VI

22. Em reforço desse mesmo entendimento, vamos encon-


# A
trar na Enciclopedia Britanica, no verbete-"audit", o-sentido em
pio que dado à palavra "Auditoria" (Volume 2, pg. 747), qual
0
seja a "investigaçao de uma atividade por algum no vinculado a

ela e com a finalidade de determinar se esta atividade esta sen-

do conduzida de conformidade com seus objetivos".

23 •Por seu turno, o "Auditor" tanto pode ligar-se e


e ,
atividade jurídica ouãCentãbil;

Auditor (sentido jurídico) "Funcionario, ins


truído nas leis, que tem a seu cargo informar um Tribu
nal ou repartiçao sebré a legalidade do,' atos ou sobre
a interpretaçao da&leis e sua aplicaçao aos casos pre
sentes; ouvidor"(In "Dicionario Contemporaneo da L í n-
gua Portuguesa" de Caldas Aulete, 2G Ed. da Delta, vol.
Pa9. 399); e
Auditor (sentido cont:bil) - "Na linguagemtc
nica da contabilidade, '4'
a palavra empregada para dis-
tinguir o perito ou o t:cnico de contabilidade, a que
se comete o encargo de examinar e dar parecer sobre a
escri,turaçao rcantil de um estabelecimento comercial,
atestando, igualmente,a sua exaticríto, em confronto com
os documentos ou assentos constantes da escrita e a ve
racidade do balanço geral, 5ue lhe foi mostrado para e
c. xame" (In "Vocabulario Jurídico", de Piaci-to e Silva,
#
Ed. Forense, vol. I, pag. 192).

24. Nessa linha de raciocínio, tamb:m, os "certifica-


0
dos de auditoria" (Consta, art. 70, § 4 9-) no seriam de conteudo

clusivamente cont:bil.
1/1 (eí 35

7RIE3uNAL DE CONTAS DA UNIÃO


.7.

VII

25. Ante todo o exposto, somos de parecer:

1 - Que seja aceito o "certificado", conforme foi em

tido (fls. 50/51), mesmo no subscrito por Contador;

11 - Que sejam lutawlw., u{ ares as presentes contas,



dando-se quitaçao ao responsavel em causa.

Procuradoria, em 29 de março de 1973

/7

Sebastiap. B. Aff nso

Adi Procur, or
10-04-73

Anexo VI à Ata n 2 23/73


RelatOrio e voto proferidos pelo Sr. Ministro Mem de

Se, cujas conclusOes foram acolhidas em Plenerio, na Sessão Or-

dineria realizada em 10 de abril de 1973, ao resolver o'Tribu -

nal dispensar a diligencia requerida pelo representante do Mi-


nisterio Publico, para, no merito, julgar legal a concessão de

aposentadoria a funcionerio do Ministerio da Justiça (Proc. n 2

46 955/72).
qs
TC-46.955/72

VRMUNAL DÊ CONTAS DA UNIÃO

RELATÓRIO

Trata-se de concess;o de aposentadoria deferida a serVidor


do Quadro do Pessoal - Parte Especial Extinta do Minístgrio da Justiça, ter
do como fundamento legal Os arts.,176, III - combinado com o art. 178, III
da Lei 1.711/52 E.F. (fls. 16).
Sendo, portanto, o caso em exame de aposentaçao de servi
dor acometido de doença especificada em lei. '
Instruido o feito na 5a. Diretoria Tgcnica competente, pro
poe-se a legalidade do ato concessgrio (fls. 16).
No entanto, o douto Ministgrio PUblico ao apreciar os au-
tos, propoe diligencia, uma vez que o. laudo de fls. 1 consigna a doença . co-
mo CARDIOPATIA HIPERTENSIVA, no se afinando, portanto, dentro do enquadra-
mento legal (art.' 178, item III, da Lei 1.711/52).
o relatOrio.

VOTO

Data venie, discordo da diligencia requerida pelo ilustre


4•012~

doutor Procurador.
Isto porque, entendo, ante o laudo de fls. 1, poder ser esui
parada a doença ali consignada com CARDIOPATIA GRAVE, que e o termo definido
em lei.
0•1

Nao havendo, dessa forma, no nosso entender, nenhuma amplia-


çao efetiva de outra doença que no esteja definida na lei que rege a espe-
cie em causa.
Nessas condiçoes, voto, Senhor Presidente:
Na preliminar - por que seja dispensada a diligencia propos
ta, pedindo-se, com a devida Anía, o pronunciamento oral do insigne Repre-
sentante do Ministgrio PtSblico, quanto ao mgrito dos autos; e
Nu mgrito - julgo legal a concessao.

Sala dás Sesso em 10 de abril de 1973.

MEM DE SA
Ministro-Relat r
10-04-73

Anexo VII à Ata n2 23/73


Relatàrio e voto proferidos pelo Sr. Ministro Vidal
da Fontoura, cujas conclusOes foram acolhidas em Plenàrio, na
Sessão Ordinària realizada em 10 de abril de 1973, ao ser julga
da legal a concessão de pensão militar a D. Maria Francisca de
Carvalho (Proc. n 2 42 149/72).
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI.Z.0

PENSÃO

Interessada: MARIA FRANCISCA DE CARVALHO, mãe do ex-Cabo do E-


xercito Paulo Roberto de Carvalho

Processo: 42.149t72

Trata-se de pensão a mãe, de parcos recurso,


de militar falecido em conseqftencia de acidente em serviço.

A Douta Procuradoria suscita davidas quanto à


caracterização do acidente, que vitimou o militar, como acidente
em serviço, desde que o fato ocorreu em veiculo "presumidamente de
propriedade particular". Mas conclui, afinal, pela legalidade da
concessão, ante a declaração do Tenente Coronel Comandante do 12
BCC (21s. 19), unidade onde servia o militar.

A observação tem procedencia, porque, efetiva


mente, o acidente se verificou com veiculo de propriedade particu
lar (conforme ocorre'ncia policial certificada As fls. 21), cir -
cunstância que poderia afastar a hipOtese de acidente 22_22rxis

Todavia, a declaração do Comandante (fls. 19)


e expressa, taxativa, quando afirma que "o caso se enquadra na
tra "f" do art. 12 do Decreto n2 57.272, de 16 de novembro de 1965
alterado pelo Dec. n2 64.517, de 15 de maio de 1969, que assim
disp6e:

"Art. 12 Considera-se acidente em serviço, para os


efeitOs previstos na legislação em vigor relativa
As Forças Armadas, aquele que ocorra com militar
da ativa, quando:

00 000000• 0 • •••••• • e• 00 ••••••• ••• 00000 •••••• CCCCC


TRIBUNAL DE CCNTAS CA UNIÂC 2

E) no deslocamento entre a sua reside'ncia e a or


ganização em que serve ou o local de trabalho
ou naquele em que sua missão deva ter inicio
ou prosseguimento, ou vice-versa."

Isso significa que na simples ida para o tra


balho ou o retorno à residencia pode estar caracterizado o aci -
dente em serviço.

No caso, a declaração do Comandante da unida


de e documento hábil -- talvez, ate, o mais hábil -- para pro-
var que, ao sofrer o acidente, o militar se dirigia ao serviço ,
ou dele regressava para casa. De fato, ao Comandante, mais que
outra autoridade, compete fazer tal declaração, com base, espe
cialmente, no horário de trabalho de seus subordinados.

A circunstância de o evento ter-se verifica-


do em veiculo particular e irrelevante, porque não há, no regula
mento, quaãquer restrição nesse sentido.

Deve, pois, a concessão ser julgada legal ,


conclusão a que, afinal, tambem chegou o M. Páblido.

Em 10/4/1973

• • e' Ge .0 0"--Y? / .0..1 7


VkDAL DA FONTOURA
MiÚistro-Relator
1

10-04-73

vf'•

Anexo VIII à Ata n2 23/73


Parecer do i-epresentante do Ministerio PUblico, cujas

conclusOes foram acolhidas em Plenàrio, na Sessào Ordina- ria rea-

lizada em 10 de abril de 1973, ao resolver o Tribunal: a) jul-

gar legal, por unanimidade, a concessà'o de aposentadoria a Ben-

jamim Neves; b) julgar legal, por maioria de votos (vencidos os

Srs. Ministros Ewald Pinheiro, relator, Vidal da Fontoura e Ju-

randyr Coelho), a concessao de penso especial com base na Lei

n2 3 738, de 1960, a D. Ermel inda Neves (Proc. n2 38 511/72).


"I'letiãtÁNAL C5S: CONTAs oA UNIÃO Proc. TC.38.5/1/72

PARECER

A fls. 49 do presente processo de concessao de p'Jn

sao especial da Lei 3.738, de 4.4.60, sugere.se diligencia pare


"

ser considerada a vantagem do art, 184 0 11, da Lei 1711/52, per-

cebida pelo de ajw..s, a teor da decis4 de 2/3/72 no Proc. 48,426

(Anexo 111 Ata 13/72), ratificada em 6/7/72 no Proc. 34.979/70,"

Sucede que, em deci4o posterior, no proc. 36.772/

63, evoluiu o Eg. Tribunal para o entendimento de que deve a pen.


sao corresponder ao 2adaz de vencimento do cargo ocupado pelo
o .
funcionario, sem contemplaçao do abono do art. 184 que constituí
o o
tecnica e literalmente, um acrescimo de 2ausa ta.
Eis, naquela assentada (proc. 36.772..63) r o voto
do Relator s eminente Ministro VERGNIAUD WANDERLEY, pela ilegalida

de da conces4o onde (ao contr;rio do ocorrido nestes autos) ha- ,

via sido computado, na repartiçao de origem, o abono de 20%:

"Mas se estava correta a base de calculo


e
dos seus proventos, o mesmo no se da em relaçao a da pen

sao baseada na Lei 3.738, de 4 de abril de 1960, que deve


corresponder ao vencimento do servidor, caso estivesse em
o .
exerci cio, De outro modo no se pode entender o disposto

no art. 1 2 dessa lei, "in verbis":

"E assegurada pensa() especial, na base

do vencimento mensal (grifamos) do ma.


rido, à
l . viva de militar ou •funcionario

civil atacada de tuberculose ativa, a.

lienaçao mental, neoplasia maligna, ce

gueira, lepra, paralisia ou cardiopa

tia grave e que rIS'o tenha economia prál


pria."
p3
TfklItuWAt. Dl CONTAS DA UNIÃO =2

Ei mais ainda, de acordo com o art e 4 2 ,


do Decreto 452, de,4 de janeiro de 062, regu lamentador
daquela lei, cabe ao 9rgo competente indi ,car "o padrao
de vencimento do cargo efetivo que o funcion;rio ocupa.
va na atividade", e que vem reforçar o entendimento espo

sedo na instru4o do processo.

Voto, por isso mesmo, pela ilegalidade


da pens;o." ("Di;rio Oficial" de 9/11/72, 4g. 9,997).

Em face do exposto, somos pela dispensa da dili.


^
gencia e pela legalidade da concessio de aposentadoria bem como
da penso que se limitou ao valor do padr;o de vencimento do fa.
tecido servidor.

Procuradoria, em 21 de março de 1973

L---2 ‘ 1-1o k'


(Luiz Octavio Gallotti)
Procurador

Você também pode gostar