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Resenha da obra “Curso de Relações Internacionais – Unidade III.

Os Sistemas Internacionais”,
de Raymond Aron.

Bloco I – Os Sistemas Internacionais

O sistema internacional é formado por entidades que podem guerrear entre si (p. 9).
Quando comparadas essas unidades políticas aos partidos nacionais percebe-se que nestes
últimos há a regulação por uma constituição, o que internacionalmente não há equivalentes.

Como em qualquer sistema, há atores principais que o condicionam em oligopólio, não


se submetendo ao sistema como os demais atores.

1. A configuração da relação das forças.

Historicamente a geografia exerceu influência significante na distribuição e relação de


forças entre os atores. Distâncias, relevo e cultura dificultavam as interações.

O autor defende que “a guerra geral, possível ou real” (p. 10) é o critério que define a
participação em um sistema, sejam culturalmente próximos ou afastados são
considerando os demais atores nas suas decisões.

A superação das distâncias iniciadas no período do mercantilismo é consolidada nas


Revoluções Industriais, ainda que atores como os Estados europeus desconsiderassem
a relevância americana no cenário mundial, que provou sua força nas Grandes Guerras
que se seguiram. Entretanto, além da composição geográfica a participação dos atores,
também influenciam seus objetivos e aspirações.

A relação de forças se configura tipicamente em bipolar e multipolar. Na primeira as


políticas principais unem os semelhantes em detrimento de outros fatores, e
contrastam com os apoiadores de outra política; na segunda a rivalidade encontra
atores que se unem em maior profundidade (p. 12)

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