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DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO
DE ENERGIA ELÉTRICA EM 2016
CARE 2016
março 2017
EDA - Electricidade dos Açores, S.A.
Rua Francisco Pereira Ataíde, n.º 1
9504-535 Ponta Delgada
www.eda.pt
ELECTRICIDADE DOS AÇORES
ÍNDICE
ÍNDICE ..................................................................................................................................................................3
CARACTERIZAÇÃO DO DOCUMENTO ...................................................................................................................9
Objetivo ......................................................................................................................................................... 10
Conteúdo ....................................................................................................................................................... 10
Estrutura ........................................................................................................................................................ 11
Metodologia .................................................................................................................................................. 12
SISTEMAS ELÉTRICOS DOS AÇORES .................................................................................................................. 14
Centros Eletroprodutores .............................................................................................................................. 15
Energia Produzida .......................................................................................................................................... 16
Redes ............................................................................................................................................................. 17
Qualidade de Serviço ..................................................................................................................................... 18
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES ELÉTRICAS DE CADA ILHA ................................................................................. 19
ILHA DE SANTA MARIA ..................................................................................................................................... 20
Sistema Elétrico da Ilha ................................................................................................................................. 20
1 - Principais Elementos ............................................................................................................................ 20
2 - Sistema Eletroprodutor ........................................................................................................................ 21
2.1 - Central Térmica ............................................................................................................................. 21
2.2 - Central Renovável.......................................................................................................................... 22
2.3 - Produção........................................................................................................................................ 23
3 - Sistema de Transporte e Distribuição .................................................................................................. 27
3.1 - Subestações / Centros de Distribuição .......................................................................................... 27
3.2 - Rede de Distribuição MT ............................................................................................................... 28
3.3 - Energia Emitida e Perdas ............................................................................................................... 30
4 - Qualidade de Serviço Técnica ............................................................................................................... 31
4.1 - Continuidade de Serviço ................................................................................................................ 31
4.2 - Qualidade da Onda de Tensão ...................................................................................................... 33
5 - Principais Desenvolvimentos e Investimentos Futuros........................................................................ 35
ILHA DE SÃO MIGUEL ........................................................................................................................................ 36
Sistema Elétrico da Ilha ................................................................................................................................. 36
1 - Principais Elementos ............................................................................................................................ 36
2 - Sistema Eletroprodutor ........................................................................................................................ 38
2.1 - Central Térmica ............................................................................................................................. 38
2.2 - Centrais Renováveis ...................................................................................................................... 39
2.3 - Produção........................................................................................................................................ 41
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 3
ELECTRICIDADE DOS AÇORES
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CARACTERIZAÇÃO DO DOCUMENTO
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 9
ELECTRICIDADE DOS AÇORES
Objetivo
O presente documento, designado por “Caracterização das Redes de Transporte e Distribuição de Energia
Elétrica da Região Autónoma dos Açores”, elaborado pela EDA - Electricidade dos Açores, S.A., enquanto
concessionária do transporte e distribuição da Região Autónoma dos Açores (RAA), dá cumprimento ao
estipulado no número 2 do Artigo 20º do Capítulo III (Informação a prestar pelos operadores das redes) do
Regulamento de Acesso às Redes e às Interligações (RARI).
Tal como é descrito no número 1 do referido artigo, o seu objetivo é o de disponibilizar, aos agentes de
mercado e outras entidades interessadas, informação técnica que lhes permita conhecer as características das
redes da região.
Conteúdo
Neste documento é disponibilizada informação técnica detalhada relativa ao sistema elétrico de cada uma das
nove ilhas que integram a RAA, à data de 31 de dezembro de 2016.
Para cada ilha é apresentada uma caracterização que contempla os seguintes aspetos:
a) A localização geográfica das linhas e das subestações e a área de abrangência geográfica das subestações.
b) As principais características da rede, das linhas e das subestações.
c) A potência de curto-circuito trifásico simétrico, máxima e mínima, nos barramentos MT e AT das
subestações.
d) O tipo de ligação do neutro à terra.
e) Valores máximos e mínimos dos trânsitos de potência nas linhas e potências das cargas nas subestações.
f) Identificação e justificação dos principais congestionamentos e restrições da capacidade das redes.
g) Informação quantitativa e qualitativa relativa à continuidade de serviço e à qualidade da onda de tensão.
h) As principais características dos sistemas eletroprodutores.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 10
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Estrutura
Num primeiro capítulo é apresentada informação genérica sobre os Sistemas Elétricos dos Açores,
nomeadamente indicadores relativos a centros eletroprodutores, redes elétricas, energia produzida e
continuidade de serviço.
Nos capítulos seguintes, é apresentada informação referente ao sistema elétrico de cada ilha, estruturada da
seguinte forma:
A última parte do documento é composta por Anexos. Alguns apresentam uma compilação da informação
exposta ao longo do documento de forma individual para o sistema elétrico de cada uma das ilhas, para
permitir uma análise mais global. Os restantes apresentam informação complementar, como por exemplo:
mapas com localização geográfica e esquemas unifilares das redes elétricas, tipos de condutores e seus
parâmetros técnicos, divisões administrativas com identificação das zonas de qualidade de serviço.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 11
ELECTRICIDADE DOS AÇORES
Metodologia
A Localização Geográfica e as Principais Características das Linhas e das Subestações apresentadas são
relativas às instalações e troços de rede que estiveram em serviço no ano correspondente. As Configurações
das Redes e as Áreas de Abrangência Geográfica das Subestações consideradas, correspondem às que foram
convencionadas como configurações normais de exploração nesse mesmo ano.
Neste documento são consideradas como Redes de Transporte, as que têm como única função o transporte
de energia entre dois pontos: centros eletroprodutores e/ou subestações, ou entre centros eletroprodutores
e postos de corte e seccionamento dotados de telecomando e proteções. Por outro lado, e para simplicidade,
em diversos pontos são consideradas como Subestações os centros de distribuição das centrais térmicas,
apesar de não existirem transformadores de potência a interligar barramentos comuns, mas sim um
barramento MT ao qual estão ligados grupos geradores térmicos através de transformadores de acoplamento.
Os valores de Trânsito de Potências nas Linhas e as Potências das Cargas nas Subestações apresentados para
cada ilha são referentes aos momentos de ponta dos dias de ponta máxima do ano, de vazio dos dias de vazio
mais acentuado do ano, e de ponta e de vazio dos dias típicos considerados representativos de cada estação
do ano. Devido ao carácter intermitente da produção eólica e à variação da produção hídrica, não é
considerado o seu contributo na redução da carga das saídas/subestações, pelo que no cálculo, o valor da
potência injetada por estes centros produtores é adicionado à carga das saídas onde se encontram ligados.
No caso de nos dias selecionados a rede ter sido explorada com uma configuração diferente, a potência é
redistribuída pelas saídas contíguas e, caso existam redes de transporte, são realizados cálculos de trânsito de
potências para ajustar os seus valores.
Os valores de Potência de Curto-Circuito Trifásico Simétrico, máximos e mínimos, são calculados de acordo
com a norma IEC 60909 (Short-Circuit Current Calculation in Three-Phase A.C. Systems). O valor máximo (sub-
transitório) é determinado para o regime de ponta da produção, e o valor mínimo (permanente) é
determinado para o regime de vazio da produção. Dada a volubilidade do recurso eólico, o contributo dos
parques eólicos para a potência de curto-circuito não é considerado no cálculo do valor mínimo (permanente),
mesmo para os parques eólicos dotados da funcionalidade de sobrevivência às cavas de tensão. Neste modelo,
os valores da carga no regime de vazio são assegurados pela potência em serviço nas centrais de potência
garantida. Os cálculos são efetuados para todas as subestações, nos seus diferentes níveis de tensão
(barramentos). Para os parâmetros desconhecidos, de equipamentos mais antigos, aplicam-se valores típicos.
Os Tipos de Ligações dos Neutros à Terra apresentados correspondem aos três regimes de neutro: ligado
diretamente à terra, ligado à terra através de impedância limitadora, ou neutro isolado. A ligação à terra
através de impedância limitadora é realizada com recurso a resistências de neutro nos casos em que os neutros
dos transformadores estão acessíveis no nível de tensão correspondente, ou com recurso a reatâncias de
neutro ou de transformadores de serviços auxiliares em caso contrário.
Os Principais Congestionamentos e Restrições da Capacidade das Redes são apresentados sob forma da
capacidade disponível nas subestações (disponibilidade de potência por nó de rede) e da carga máxima que
pode ser introduzida em cada saída (valores de potência disponível por linha MT), sendo indicadas ações
corretivas para os mesmos.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 12
ELECTRICIDADE DOS AÇORES
No cálculo da Disponibilidade de Potência por Nó da Rede, é considerada a carga máxima verificada por
barramento de transporte ou distribuição das centrais térmicas ou de distribuição das subestações, a
capacidade de transformação instalada, e uma reserva de 15% da potência instalada em unidades de
transformação para reconfigurações da rede MT em caso de defeitos na rede. Neste cálculo é considerado um
cenário em que não há contributo de produção renovável. Não são consideradas limitações ao nível da rede
de transporte.
As Restrições da Capacidade da Rede são caracterizadas por valores de potência disponível por linha MT, que
representam a carga máxima que pode ser introduzida na localização mais desfavorável de cada saída (linha
aérea ou alimentador subterrâneo) da subestação de distribuição ou do centro de distribuição da central
térmica, sem que seja ultrapassada a capacidade térmica dos condutores da saída e o valor de tensão mínima
admissível (0,95 pu) nos postos de transformação que alimenta. Os valores de carga máxima apresentados
constituem meros indicadores, uma vez que foram estimados através do aumento da carga na localização
mais desfavorável de cada Saída, normalmente no PT que apresenta o valor de tensão mais baixo, para a
situação de ponta máxima da saída, considerando um valor de tensão de 1,04 pu no barramento da subestação
ou central a que se encontra ligada.
Ao nível da Continuidade de Serviço, são apresentados para as redes de distribuição em média tensão valores
gerais e valores por zona de qualidade de serviço para os indicadores TIEPI, SAIFI e SAIDI, desagregados pela
origem: com origem nas redes de transporte e de distribuição ou com origem exclusivamente no sistema
eletroprodutor. São ainda apresentados valores estimados de Energia Não Distribuída (END). Estes valores
deverão ser considerados provisórios, uma vez que se encontra em curso a sua consolidação para efeitos de
elaboração e publicação do relatório que caracteriza a qualidade de serviço, de acordo com o estipulado no
Artigo 74.º do Regulamento da Qualidade de Serviço do Setor Elétrico.
No que respeita à Qualidade da Onda de Tensão, verificada através de ações de monitorização permanente
e campanhas periódicas, de acordo com um plano de monitorização da qualidade da energia elétrica, são
apresentados resultados da análise dos valores registados dos diversos parâmetros: valor eficaz de tensão,
frequência, cavas de tensão, tremulação (flicker), distorção harmónica, desequilíbrio do sistema trifásico de
tensões e sobretensões. Para as cavas de tensão e sobretensões, são apresentados quadros com as
ocorrências registadas pelos equipamentos. É apresentada informação mais detalhada sobre os métodos
utilizados na avaliação da qualidade da onda de tensão no Anexo A.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 13
ELECTRICIDADE DOS AÇORES
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 14
AÇORES
Centros Eletroprodutores
A Região Autónoma dos Açores é constituída por nove ilhas dispersas que, pela sua dimensão e localização,
possuem sistemas elétricos independentes, classificados como microssistemas isolados. Os sistemas
eletroprodutores das nove ilhas são caracterizados pelas diferentes opções tecnológicas tomadas para a
produção de energia elétrica, influenciadas pelas potencialidades endógenas características de cada ilha.
Devido à sua dimensão e ao seu isolamento, todos eles continuam muito dependentes da produção térmica,
por questões técnicas ligadas à segurança, estabilidade e qualidade no abastecimento, apesar de haver um
esforço no sentido de promover a penetração de produção endógena na região.
Cada um dos sistemas elétricos dos Açores incorpora uma central termoelétrica que garante os serviços de
sistema. Nestas centrais estão instalados motores térmicos a diesel do tipo utilizado na propulsão de navios,
com índices de fiabilidade e eficiência que lhes são características.
A ilha de São Miguel possui duas centrais geotérmicas, que totalizam uma potência instalada significativa
quando equiparada com a dimensão das outras instalações da região. Existem sete centrais mini-hídricas na
ilha de São Miguel, três na Terceira, uma no Faial e uma nas Flores. Praticamente todas as ilhas possuem um
parque eólico, com a exceção da Graciosa e Corvo.
Apesar de praticamente todas as ilhas da região possuírem parques eólicos, são as centrais geotérmicas que
são responsáveis pela maior parcela de produção renovável na região, devido à disponibilidade do recurso, à
produção estável destas centrais e à sua capacidade de garantir potência ao sistema.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 15
AÇORES
Energia Produzida
Ao nível da produção de energia elétrica nos Açores, a ilha de São Miguel representa mais de metade do valor,
e a ilha Terceira cerca de um quarto. Se somarmos aos valores destas duas ilhas os das ilhas do Pico e Faial
ficamos com cerca de 90% da produção a nível regional, sendo as restantes cinco ilhas responsáveis apenas
pelos cerca de 10% remanescentes.
FLO
SMA GRA 1% COR
SJG 3% 2% 0%
3%
PIC
6% Produção
Ilha
[GWh] [%]
FAI SMG 430 54%
6%
TER 198 25%
FAI 49 6%
PIC 46 6%
SMG
SJG 29 4%
54%
SMA 21 3%
TER GRA 14 2%
25% FLO 12 1%
COR 2 0%
RAA 801 100%
A maior parcela de produção elétrica na região provém de combustíveis fósseis. Nas quatro ilhas com maiores
valores de produção é utilizado sobretudo fuelóleo pesado (HFO), IFO 380 em São Miguel e na Terceira e IFO
100 no Pico e no Faial, enquanto que nas cinco ilhas restantes é utilizado gasóleo rodoviário. Em segundo lugar
está a energia geotérmica, que apresenta uma produção relativamente estável ao longo de todo o ano. Em
terceiro temos a produção eólica, com um elevado grau de intermitência. E por fim, a hídrica, com um
comportamento sazonal.
1%
4% Produção
Fonte
9% [GWh] [%]
Fóssil 536 67%
Fuel 470 59%
Renovável/
Endógena Gasóleo 66 8%
33% Renovável /
19%
Endógena 265 33%
Fóssil Geotérmica 152 19%
67% 59%
Eólica 73 9%
Hídrica 31 4%
8% Mini/micro 1 0%
Resíduos 9 1%
Total 801 100%
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 16
AÇORES
Redes
Os sistemas das ilhas São Miguel, Terceira e Pico são os que possuem rede de transporte num nível de tensão
distinto do da distribuição. A rede de transporte na Ilha de São Miguel é explorada a 60kV (AT), enquanto que
as redes de transporte das ilhas Terceira e Pico são exploradas a 30kV (MT).
Com exceção das ilhas São Miguel e Santa Maria, praticamente todas as ilhas possuem redes de distribuição
em média tensão (MT) exploradas com o nível de tensão de 15kV. Em São Miguel existem dois níveis para as
redes de distribuição MT: 30kV nas redes mais extensas, maioritariamente aéreas; e 10kV nas redes mais
curtas, maioritariamente subterrâneas. Na ilha de Santa Maria toda a rede de distribuição MT é explorada a
10kV.
As redes de distribuição em média tensão terminam em dois tipos de instalações: postos de transformação
públicos (PTD), que são os pontos de transição para as redes de distribuição em baixa tensão, e de onde saem
os circuitos de iluminação pública; postos de transformação privados (PTC), que correspondem a instalações
particulares pertencentes a clientes alimentados em média tensão. De modo geral, todas as ilhas possuem um
maior número de postos de transformação públicos que privados, com exceção da ilha do Corvo.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 17
AÇORES
Qualidade de Serviço
Os serviços prestados pelo operador têm de obedecer a determinados padrões de qualidade, quer de natureza
técnica, quer comercial, que estão regulamentados. Nos gráficos seguintes são apresentados alguns dos
indicadores relativos à qualidade de serviço de natureza técnica da EDA, mais especificamente à continuidade
de serviço.
Gráfico 7 - Duração média das interrupções longas do sistema Gráfico 8 - Frequência média de interrupções longas do sistema
(SAIDI) (SAIFI)
Gráfico 9 - Tempo de interrupção equivalente da potência Gráfico 10 - Energia não distribuída (END)
instalada (TIEPI)
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 18
ELECTRICIDADE DOS AÇORES
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 19
ILHA DE SANTA MARIA
1 - Principais Elementos
Em 31 de dezembro de 2016, o sistema elétrico da ilha de Santa Maria era composto por duas centrais de
produção de energia elétrica, e respetivas subestações elevadoras, uma rede de distribuição de média tensão
a 10 kV, e redes de distribuição de baixa tensão a 0,4 kV.
Localização geográfica
Centrais
O sistema eletroprodutor da ilha de Santa Maria é constituído pela Central Termoelétrica do Aeroporto (CTAR)
e pelo Parque Eólico do Figueiral (PEFG), cujos dados gerais são apresentados na tabela seguinte.
Grupos Geradores Transformadores de Acoplamento
Entrada em
Nome Sigla Fonte Primária Tensão de Pot. Instalada Relação Pot. Instalada
Serviço (*) Unid. Unid.
Geração [kV] [kW] Transformação [MVA]
Aeroporto CTAR 1970 Térmica - Diesel 6 5 6.407 - - -
0,4 1 500 0,4/6 kV 1 0,63
Figueiral PEFG 1988 Eólica 0,4 5 1.500 - - -
Totais Sta. Maria - 11 8.407 - 1 0,63
(*) Esta data refere-se à data de entrada em serviço da instalação, não contemplando posteriores remodelações ou ampliações.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 20
ILHA DE SANTA MARIA
Subestações
O sistema elétrico da ilha de Santa Maria possui duas subestações elevadoras, nomeadamente a Subestação
do Aeroporto (SEAR), afeta à central termoelétrica, e a Subestação do Parque Eólico do Figueiral (SEPF),
através da qual é injetada toda a produção renovável na rede MT 10 kV. Na tabela seguinte são apresentados
os dados gerais das subestações.
Entrada em Relação de Número de Potência
Nome Sigla Concelho
Serviço (*) Transformação Transformadores Instalada [MVA]
Aeroporto SEAR 1970 Vila do Porto 6/10 kV 2 10,00
Figueiral SEPF 1988 Vila do Porto 0,4/10 kV 1 1,60
Totais Sta. Maria 3 11,60
(*) Esta data refere-se à data de entrada em serviço da instalação, não contemplando posteriores remodelações ou ampliações.
Rede de Distribuição MT
A distribuição de energia em média tensão é realizada no nível de tensão de 10 kV. A rede é maioritariamente
aérea e desenvolve-se a partir da subestação da Central do Aeroporto (SEAR). A rede subterrânea existente
localiza-se principalmente na zona circundante da central térmica e na Vila do Porto.
Extensão da Rede [km] Postos de Transformação
Nível de Tensão
PTD PTC N.º Pot. Instalada
[kV] Aérea Subterrânea Total
N.º S [kVA] N.º S [kVA] Total Total [kVA]
10 64,66 20,47 85,13 63 11.905 22 6.725 85 18.630
2 - Sistema Eletroprodutor
A Central do Aeroporto possui seis grupos geradores térmicos que totalizam uma potência instalada de cerca
de 6,9 MW (9 MVA). Cinco dos grupos injetam energia diretamente no barramento de 6 kV da subestação
elevadora da central, enquanto que um sexto, de menor potência, possui acoplado um transformador que
eleva o nível de tensão de produção de 0,4 kV para os 6 kV da subestação. A subestação elevadora contém
dois barramentos seccionáveis interligados por duas unidades de transformação de 6/10,5 kV - 5 MVA.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 21
ILHA DE SANTA MARIA
Figura 2 - Esquema unifilar simplificado da Central Térmica do Aeroporto (e respetiva subestação 6/10kV)
Potência instalada
A tabela seguinte integra as principais características do centro produtor, entre as quais a potência instalada.
Tipo de Nível de Tensão Unidades Potência Potência em Regime Energia
Central
Produção Geração [kV] de Geração Instalada [kW] Permanente [kW] Produzida [MWh]
CTAR Diesel 6 5 6.407 5.900 18.696,5
0,4 1 500 450 39,0
Totais Sta. Maria 6 6.907 6.350 18.735,5
Transformadores
Na tabela seguinte é apresentada informação relativa aos transformadores elevadores do centro produtor:
transformadores de acoplamento das unidades de produção e transformadores de potência da subestação
pertencente à central.
N.º de Sistema Tensões Nom. Pot. Nominal R [pu] X [pu] G [pu] B [pu] Ano de Entrada em Serv.
Central
Unidade Refrigeração AT/BT [kV] [MVA] (*) (*) (*) (*) Fabrico na Instalação
CTAR TP 1 ONAN 10,5/6 5 0,0070 0,0691 0,00112 -0,00321 2008 2009
TP 2 ONAN 10,5/6 5 0,0071 0,0695 0,00109 -0,00301 2008 2009
TP GG IV ONAN 6/0,4 0,63 0,0103 0,0386 0,00206 -0,01587 1998 2013
Total Sta. Maria 10,63
(*) Os valores em pu referem-se à potência nominal [MVA] do transformador
O Parque Eólico do Figueiral, com uma potência instalada de 1,5 MW, é constituído por cinco torres eólicas
com aerogeradores de 300 kW, e por uma subestação elevadora 0,4/10 kV. Cada aerogerador encontra-se
ligado diretamente à subestação por meio de uma rede subterrânea de 400 V. A subestação contém uma
unidade de transformação de 0,4/10 kV - 1,6 MVA.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 22
ILHA DE SANTA MARIA
0,4 kV
Sn = 1600 kVA
Ucc = 5,89%
Reg = ± 2x2,5%
Gr Lig: Dyn5
10 kV
AEROPORTO –
SANTA BÁRBARA 1
Potência instalada
A tabela seguinte integra as principais características do centro produtor, entre as quais a potência instalada.
Tipo de Nível de Tensão Unidades Potência Energia Produzida
Central Ponto de Interligação
Produção Geração [kV] de Geração Instalada [kW] [MWh]
PEFG Eólica LD Aeroporto - Sta. Bárbara 1 0,4 5 1.500 2.540,7
Legenda: LD - Linha de Distribuição
Transformadores
2.3 - Produção
A energia elétrica total produzida na ilha de Santa Maria foi de 21,3 GWh. Cerca de 88% da energia foi
produzida pela central térmica, enquanto que os restantes 12% foram produzidos pelo parque eólico. A ponta
máxima do ano foi registada no dia 18 de agosto pelas 21h00, e o vazio mais acentuado no dia 15 de maio
pelas 07h00.
Energia emitida
Os gráficos seguintes ilustram a evolução mensal da energia emitida por fonte de energia primária e os valores
globais do ano.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 23
ILHA DE SANTA MARIA
Nos gráficos seguintes são apresentados diagramas representativos da carga em dias correspondentes às
diversas estações do ano, incluindo os tipos de recursos utilizados na produção de energia elétrica para a
satisfazer. Estes gráficos procuram evidenciar a variação do perfil do diagrama de carga nas diferentes
estações e a variabilidade da produção com base em recursos renováveis.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 24
ILHA DE SANTA MARIA
Perfis de produção
Na tabela seguinte são apresentados os perfis de produção referentes aos dias característicos,
correspondentes a quartas feiras das diversas estações do ano, para os quais foram apresentados diagramas
de carga da produção.
INVERNO PRIMAVERA VERÃO OUTONO
N.º de Pmáx (*) 20 de janeiro 20 de abril 20 de julho 19 de outubro
Central Tipo Potência [kW] Potência [kW] Potência [kW] Potência [kW]
Grupos [kW]
Máx Min Máx Min Máx Min Máx Min
CTAR Térmica 6 6.350 2.430 1.390 2.680 1.730 2.970 2.020 3.090 2.090
PEFG Eólica 5 1.500 876 666 153 134 138 93 5 -
Totais Sta. Maria 11 7.850 3.306 2.056 2.833 1.864 3.108 2.113 3.095 2.090
(*) Pmáx refere-se à potência máxima em regime permanente dos grupos de cada central no ano.
Os gráficos seguintes ilustram a evolução mensal dos valores máximos e mínimos de potência produzida. No
da esquerda é indicada a gama de valores de produção registados em cada mês, e no da direita a evolução
dos valores de ponta mensal verificada nos últimos cinco anos.
Nos gráficos seguintes são apresentados diagramas de carga para diferentes dias típicos da semana: dias úteis,
sábados e domingos/feriados. Em representação dos dias úteis são apresentados registos de quartas feira. Os
diagramas relativos a domingos são também considerados como representativos de feriados.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 25
ILHA DE SANTA MARIA
Na figura abaixo é apresentada a evolução do diagrama classificado de cargas nos últimos cinco anos.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 26
ILHA DE SANTA MARIA
A rede com origem na Subestação afeta à Central Térmica do Aeroporto (SEAR) alimenta as cargas de toda a
ilha de Santa Maria (Figura 1).
Instalação Concelhos Freguesias
SEAR Vila do Porto Vila do Porto Almagreira Santa Bárbara Santo Espírito São Pedro
Valores no barramento da subestação na hora de ponta do dia em que ocorreu a ponta máxima anual da
produção e na hora de vazio do dia em que ocorreu o vazio mais acentuado do ano:
Nível de PONTA VAZIO
Instalação Tensão 18 de agosto 15 de maio
[kV] P [MW] Q [MVAr] P [MW] Q [MVAr]
SEAR 10 3,49 1,45 1,56 0,81
PEFG (*) 10 0,01 0,02 0,02 0,01
(*) Valor de potência que não transita nos barramentos das subestações devido ao contributo das centrais
renováveis ligadas na rede a jusante.
Valores no barramento da subestação ou centros de distribuição nas horas de ponta e de vazio dos dias úteis
típicos de cada estação:
INVERNO PRIMAVERA VERÃO OUTONO
20 de janeiro 20 de abril 20 de julho 19 de outubro
U
Instalação Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo
[kV]
P Q P Q P Q P Q P Q P Q P Q P Q
[MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr]
SEAR 10 2,43 1,18 1,39 0,91 2,68 1,11 1,73 0,97 2,97 1,22 2,02 1,04 3,09 1,12 2,09 1,12
PEFG (*) 10 0,88 0,29 0,67 0,22 0,15 0,05 0,13 0,04 0,14 0,05 0,09 0,03 0,01 0,00 0,00 0,00
(*) Valor de potência que não transita nos barramentos das subestações devido ao contributo das centrais renováveis ligadas na rede a jusante.
As subestações existentes na ilha pertencem aos centros produtores, pelo que os seus esquemas são
apresentados na informação relativa ao sistema eletroprodutor.
Transformadores de potência
As subestações existentes na ilha pertencem aos centros produtores, pelo que os dados dos tranformadores
são apresentados na informação relativa ao sistema eletroprodutor.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 27
ILHA DE SANTA MARIA
Painéis
Tabela 12 - Painéis MT
Tipo de ligação do neutro da rede de distribuição MT 10 kV, estabelecida na Subestação do Aeroporto (SEAR):
neutro resistivo com RN=28,9 Ω (3I0=200 A)
Valores de curto-circuito calculados segundo a norma IEC 60909, de acordo com os critérios indicados no
subcapítulo “Metodologia”:
10 kV
Sub-transitório Permanente
Instalação
(Máxima) (Mínima)
Scc [MVA] Icc [A] Scc [MVA] Icc [A]
SEAR 36 2.084 3 168
Disponibilidade por nó
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 28
ILHA DE SANTA MARIA
Na tabela seguinte são apresentadas as principais características da rede de distribuição MT, discriminadas
por linha aérea e alimentador subterrâneo.
Nível Extensão da Rede [km] Postos de Transformação
Instalação Tensão Saída MT PTD PTC N.º Pot. Instalada
Aérea Subterrânea Total
[kV] N.º S [kVA] N.º S [kVA] Total Total [kVA]
SEAR 10 Aeroporto - Santa Bárbara 1 28,22 1,77 30,00 23 3.840 2 275 25 4.115
Aeroporto - Santa Bárbara 2 21,84 1,99 23,83 14 1.580 7 1.615 21 3.195
Aeroporto - Santa Bárbara 3 12,31 2,72 15,03 9 1.210 1 100 10 1.310
Aeroporto 1 - 1,24 1,24 - - 2 1.660 2 1.660
Aeroporto 2 - 2,75 2,75 5 1.400 - - 5 1.400
Aeroporto 3 - 6,25 6,25 8 2.810 3 875 11 3.685
Aeroporto 4 2,28 3,75 6,03 4 1.065 7 2.200 11 3.265
Total Rede de Distribuição MT 64,66 20,47 85,13 63 11.905 22 6.725 85 18.630
As características elétricas dos condutores e cabos da rede de distribuição são apresentadas no Anexo I.2
Trânsitos de potência
Valores das cargas ativas e reativas nas saídas da subestação na hora de ponta do dia em que ocorreu a ponta
máxima anual da produção e na hora de vazio do dia em que ocorreu o vazio mais acentuado do ano:
Nível de PONTA VAZIO
Instalação Saída MT Tensão 18 de agosto 15 de maio
[kV] P [MW] Q [MVAr] S [MVA] P [MW] Q [MVAr] S [MVA]
SEAR Aeroporto - Santa Bárbara 1 10 1,20 0,40 1,27 0,40 0,19 0,45
Aeroporto - Santa Bárbara 2 10 0,61 0,25 0,66 0,33 0,14 0,36
Aeroporto - Santa Bárbara 3 10 - - - - - -
Aeroporto 1 10 0,48 0,10 0,49 0,21 0,08 0,22
Aeroporto 2 10 0,21 0,06 0,21 0,07 0,03 0,08
Aeroporto 3 10 0,94 0,20 0,96 0,34 0,21 0,40
Aeroporto 4 10 0,30 0,24 0,39 0,10 0,09 0,13
Valores das cargas ativas e reativas nas saídas da subestação nas horas de ponta e de vazio dos dias úteis
típicos de cada estação:
INVERNO PRIMAVERA
Nível 20 de janeiro 20 de abril
Instalação Saída MT Tensão Máximo Mínimo Máximo Mínimo
[kV] P Q S P Q S P Q S P Q S
[MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA]
SEAR Aeroporto - Santa Bárbara 1 10 1,47 0,65 1,61 0,41 0,36 0,55 1,01 0,42 1,10 0,53 0,34 0,63
Aeroporto - Santa Bárbara 2 10 0,59 0,33 0,67 0,36 0,16 0,40 0,54 0,29 0,61 0,33 0,08 0,34
Aeroporto - Santa Bárbara 3 10 - - - - - - - - - - - -
Aeroporto 1 10 0,37 0,12 0,39 0,21 0,09 0,23 0,37 0,10 0,38 0,19 0,07 0,20
Aeroporto 2 10 0,23 0,06 0,24 0,11 0,04 0,12 0,21 0,05 0,21 0,08 0,04 0,09
Aeroporto 3 10 0,65 0,26 0,70 0,29 0,09 0,30 0,56 0,11 0,57 0,28 0,13 0,30
Aeroporto 4 10 0,37 0,23 0,43 0,19 0,12 0,23 0,47 0,32 0,57 0,19 0,21 0,29
VERÃO OUTONO
Nível 20 de julho 19 de outubro
Instalação Saída MT Tensão Máximo Mínimo Máximo Mínimo
[kV] P Q S P Q S P Q S P Q S
[MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA]
SEAR Aeroporto - Santa Bárbara 1 10 0,97 0,35 1,03 0,52 0,34 0,62 0,91 0,33 0,96 0,55 0,30 0,63
Aeroporto - Santa Bárbara 2 10 0,53 0,29 0,61 0,33 0,15 0,36 0,53 0,29 0,60 0,34 0,14 0,37
Aeroporto - Santa Bárbara 3 10 - - - - - - - - - - - -
Aeroporto 1 10 0,40 0,13 0,43 0,23 0,10 0,25 0,40 0,14 0,43 0,21 0,10 0,23
Aeroporto 2 10 0,18 0,04 0,19 0,07 0,03 0,08 0,18 0,05 0,19 0,09 0,04 0,10
Aeroporto 3 10 0,81 0,30 0,86 0,41 0,14 0,43 0,80 0,25 0,84 0,39 0,25 0,46
Aeroporto 4 10 0,36 0,20 0,41 0,15 0,11 0,18 0,27 0,07 0,28 0,12 0,09 0,15
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 29
ILHA DE SANTA MARIA
Restrições da capacidade
Na tabela seguinte são apresentados os valores de potência disponível por saída MT (linha aérea ou
alimentador subterrâneo) da subestação, calculados com base no processo descrito no subcapítulo
“Metodologia”.
Nível de Ponta Máx. Cap. Térmica Fator de Tensão no PT Potência
Capacidade (*)
Instalação Saída MT Tensão Verificada Troço Principal Utilização mais desfavorável Disponível
[kVA] (4)
[kV] [kVA] (1) [kVA] (2) [%] (1/2) [pu] (3) [kVA] (4-1)
SEAR Aeroporto - Santa Bárbara 1 10 1.189 2.860 41,6% 0,950 1.454 264
Aeroporto - Santa Bárbara 2 10 593 4.160 14,3% 0,950 1.859 1.266
Aeroporto - Santa Bárbara 3 10 391 4.160 9,4% 0,950 1.756 1.365
Aeroporto 1 10 486 3.640 13,4% 1,014 3.640 3.154
Aeroporto 2 10 240 3.640 6,6% 0,999 3.640 3.400
Aeroporto 3 10 963 3.640 26,5% 0,953 3.640 2.677
Aeroporto 4 10 569 3.640 15,6% 0,961 3.040 2.471
(*) Capacidade em função do valor de tensão no PT mais desfavorável e da capacidade térmica da Saída
Limitação pela capacidade térmica do troço principal se [(4) = (2)]
Limitação pela capacidade térmica de um troço intermédio com secção inferior à do principal se [(4) < (2)] e [(3) > 0,950]
Limitação pelo valor de tensão no PT mais desfavorável se [(3) ≤ 0,950]
Na tabela seguinte é apresentada informação relativa à evolução das perdas na rede de distribuição ao longo
do ano.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 30
ILHA DE SANTA MARIA
A ilha de Santa Maria, por possuir em cada localidade menos de 2.500 clientes, encontra-se classificada como
Zona C para efeitos de aplicação dos padrões de qualidade de serviço.
Classificação de interrupções
Nas tabelas seguintes são apresentados os valores dos indicadores gerais de continuidade de serviço,
discriminados por saída MT, determinados para interrupções com origem nas redes.
TIEPI Previstas Acidentais
Instalação Total
[hh:mm:ss] 11 12 21/22 24 25 26 91 92
SEAR Aeroporto - Santa Bárbara 1 0:00:03 0:11:11 0:01:44 0:08:45 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:21:44
Aeroporto - Santa Bárbara 2 0:04:58 2:12:15 0:00:00 0:32:52 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 2:50:05
Aeroporto 2 0:00:00 0:00:18 0:00:00 0:00:13 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:30
Aeroporto 3 0:01:38 0:00:38 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:02:16
Aeroporto 4 0:03:32 0:27:17 0:00:00 0:00:32 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:31:21
Total 0:10:11 2:51:39 0:01:44 0:42:21 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 3:45:56
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 31
ILHA DE SANTA MARIA
Nas tabelas seguintes são apresentados os valores dos indicadores gerais de continuidade de serviço,
discriminados por saída MT, determinados para interrupções com origem na produção.
TIEPI Previstas Acidentais
Instalação Total
[hh:mm:ss] 12 23 24
SEAR Aeroporto - Santa Bárbara 2 0:00:00 0:03:54 0:00:00 0:03:54
Aeroporto 1 0:00:00 0:01:15 0:00:00 0:01:15
Aeroporto 2 0:00:00 0:02:08 0:00:00 0:02:08
Aeroporto 3 0:00:00 0:03:03 0:00:00 0:03:03
Aeroporto 4 0:00:00 0:04:18 0:00:00 0:04:18
Total 0:00:00 0:14:37 0:00:00 0:14:37
O indicador estimativa de energia não distribuída (END) para interrupções longas, em virtude do método de
cálculo, segue o comportamento do indicador TIEPI, pelo que na tabela seguinte são apresentados em
conjunto os valores obtidos para os dois indicadores.
TIEPI END
Interrupções
[hh:mm:ss] [MWh]
Produção 0:14:37 0,56
Acidentais
Redes 0:44:05 1,69
Produção 0:00:00 0,00
Previstas
Redes 3:01:50 6,98
Total 4:00:32 9,23
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 32
ILHA DE SANTA MARIA
A EDA efetuou a monitorização da qualidade da onda de tensão nos seguintes pontos da rede de distribuição:
Barramento
Concelho da Instalação Instalação Ano
[kV]
Vila do Porto SE CT Aeroporto 10 2016
Os parâmetros monitorizados em cada ponto de medição são descritos com maior detalhe no ponto 2 do
Anexo A.
Frequência
Por análise dos relatórios disponibilizados pela ação de monitorização, verifica-se a conformidade em 100%
dos valores registados nos equipamentos no período selecionado e para as semanas selecionadas.
Da análise dos valores registados, conclui-se a conformidade dos mesmos com a NP EN 50160 para a Média e
Baixa Tensão nos pontos de rede monitorizados.
Tremulação
Da análise dos valores registados, conclui-se a conformidade com a NP EN 50160 para a Média e Baixa Tensão
nos pontos de rede monitorizados.
Desequilíbrio
Relativamente a este parâmetro, verificou-se a conformidade em 100% dos valores registados para os
diferentes níveis de tensão.
Distorção harmónica
Relativamente à distorção harmónica, verifica-se a conformidade em 100% dos valores registados em todos
os pontos medidos com a NP EN 50160, para a Média e Baixa Tensão.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 33
ILHA DE SANTA MARIA
Cavas de tensão
Média Tensão
Na tabela seguinte são classificadas as cavas conforme a NP EN 50160 para a Média Tensão na Ilha de Santa
Maria, tendo-se registado 74 cavas de tensão. A maioria das cavas registadas na Média Tensão (80% - 59 cavas)
foi classificada dentro da área de imunidade para as classes 2 e 3 de equipamentos definida no Anexo B da NP
EN 50160. Nenhuma cava foi classificada como mais severa - zona sombreada.
Baixa Tensão
Na tabela seguinte são classificadas as cavas registadas no PT 45 conforme a NP EN 50160 para a Baixa Tensão,
tendo-se registado no total 21 cavas, das quais nove (43%) estão dentro da área de imunidade para as classes
2 e 3 de equipamentos definida no Anexo B da NP EN 50160. Nenhuma cava poderá ser considerada como
mais gravosa - zona sombreada.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 34
ILHA DE SANTA MARIA
Sobretensões
Média Tensão
Verifica-se que as duas sobretensões registadas poderão ser consideradas como mais gravosas (zona a
sombreado na tabela). As mesmas surgiram na sequência de uma interrupção com origem na distribuição MT,
classificada como do tipo acidental e causa própria (defeito na linha Aeroporto - Santa Bárbara 1, provocado
por vento com intensidade excecional).
Tabela 31 - Sobretensões na MT
Baixa Tensão
Da análise à tabela abaixo apresentada verifica-se a existência de 2 sobretensões, sendo que apenas uma
poderá ser considerada como mais severa. A sobretensão mais gravosa teve origem na produção externa (EDA
Renováveis), resultando de uma interrupção classificada como sendo do tipo acidental e causa razões de
segurança (deslastre das linhas Aeroporto 3 e Aeroporto 4 devido a perda de potência de geração no parque
eólico. No entanto, verifica-se que nenhuma das sobretensões poderá ser classificada como mais gravosa –
zona C.
Tabela 32 - Sobretensões na BT
O plano de investimentos em vigor não prevê investimentos na "grande estrutura” considerados relevantes
para o sistema de transporte e distribuição de energia elétrica no período 2017-2021.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 35
ILHA DE SÃO MIGUEL
1 - Principais Elementos
Em 31 de dezembro de 2016, o sistema elétrico da ilha de São Miguel englobava onze centrais de produção
de energia elétrica e onze subestações. Em termos de redes elétricas, continha uma rede de transporte em
alta tensão a 60 kV, redes de distribuição em média tensão a 30 e a 10 kV, e redes de distribuição em baixa
tensão a 0,4 kV.
Localização geográfica
Figura 4 - Mapa com a localização geográfica das redes AT e MT da ilha de São Miguel
Centrais
O sistema eletroprodutor da ilha de São Miguel é constituído pela Central Termoelétrica do Caldeirão (CTCL),
pelas Centrais Geotérmicas da Ribeira Grande (CGRG) e Pico Vermelho (CGPV), pelo Parque Eólico dos
Graminhais (PEGR) e pelas Centrais Hídricas dos Túneis (CHTN), Tambores (CHTB), Fábrica Nova (CHFN),
Canário (CHCN), Foz da Ribeira (CHFR), Ribeira da Praia (CHRP) e Salto do Cabrito (CHSC), cujos dados gerais
são apresentados na tabela seguinte.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 36
ILHA DE SÃO MIGUEL
Subestações
Rede de Transporte
O sistema de transporte de energia elétrica é constituído por uma rede AT a 60 kV explorada em anel e por
uma linha MT a 30 kV que interliga a Central Geotérmica do Pico Vermelho (CGPV) à Subestação dos Foros
(SEFO). Toda a produção da Central Termoelétrica do Caldeirão (CTCL) e da Central Geotérmica da Ribeira
Grande (CGRG) é injetada diretamente na rede de transporte AT a 60 kV.
Nível de Tensão Extensão da Rede [km]
[kV] Aérea Subterrânea Total
60 95,04 - 95,04
30 1,58 0,24 1,82
Totais São Miguel 96,62 0,24 96,86
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 37
ILHA DE SÃO MIGUEL
Rede de Distribuição MT
As redes de distribuição MT estão estabelecidas com o nível de tensão de 10 kV nas cidades de Ponta Delgada,
Ribeira Grande e Lagoa, na vila de Vila Franca do Campo e na freguesia das Sete Cidades. As restantes
localidades são abastecidas por redes de distribuição com o nível de tensão de 30 kV.
Extensão da Rede [km] Postos de Transformação
Nível de Tensão
PTD PTC N.º Pot. Instalada
[kV] Aérea Subterrânea Total
N.º S [kVA] N.º S [kVA] Total Total [kVA]
10 0,00 173,45 173,45 181 95.130 147 81.170 328 176.300
30 436,72 87,52 524,24 332 99.205 218 60.060 550 159.265
Totais São Miguel 436,72 260,97 697,69 513 194.335 365 141.230 878 335.565
2 - Sistema Eletroprodutor
A Central do Caldeirão possui oito grupos geradores térmicos que totalizam uma potência instalada de cerca
de 98 MW (123,6 MVA). Todos os grupos encontram-se ligados, através dos respetivos transformadores de
acoplamento, a um barramento comum de 60 kV.
Potência instalada
A tabela seguinte integra as principais características do centro produtor, entre as quais a potência instalada.
Tipo de Nível de Tensão Unidades Potência Potência em Regime Energia
Central
Produção Geração [kV] de Geração Instalada [kW] Permanente [kW] Produzida [MWh]
CTCL Fuel 11 4 67.280 66.000 204.872,4
6,3 4 30.784 28.800 26.931,6
Totais São Miguel 8 98.064 94.800 231.804,0
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 38
ILHA DE SÃO MIGUEL
Transformadores
Na tabela seguinte é apresentada informação relativa aos transformadores de acoplamento das unidades de
produção.
N.º de Sistema Tensões Nom. Pot. Nominal R [pu] X [pu] G [pu] B [pu] Ano de Entrada em Serv.
Central
Unidade Refrigeração AT/BT [kV] [MVA] (*) (*) (*) (*) Fabrico na Instalação
CTCL TP GG I ONAF 63/6,3 10 0,0055 0,0829 0,00099 -0,00312 1986 1987
TP GG II ONAF 63/6,3 10 0,0054 0,0827 0,00094 -0,00097 1986 1987
TP GG III ONAF 63/6,3 10 0,0053 0,0809 0,00100 -0,00313 1989 1989
TP GG IV ONAF 63/6,3 10 0,0055 0,0798 0,00097 -0,00321 1992 1992
TP GG V ONAF 63/11 23 0,0043 0,0799 0,00056 -0,00030 2001 2001
TP GG VI ONAF 63/11 23 0,0042 0,0789 0,00057 -0,00031 2001 2001
TP GG VII ONAF 63/11 23 0,0043 0,0789 0,00051 -0,00042 2003 2003
TP GG VIII ONAF 63/11 23 0,0043 0,0789 0,00051 -0,00040 2003 2003
Total São Miguel 132
(*) Os valores em pu referem-se à potência nominal [MVA] do transformador
A Central Geotérmica da Ribeira Grande é constituída por dois grupos geradores de 2,9 MW (3,625 MVA) mais
antigos e dois de 5,4 MW (6,75 MVA) que produzem energia elétrica num nível de tensão de 10 kV. Esta central
integra uma subestação elevadora 10/60 kV que contém duas unidades de transformação de 8 MVA.
A Central Geotérmica do Pico Vermelho possui um grupo gerador de 13 MW (16,25 MVA), ligado através de
um transformador de acoplamento de 11/30kV - 17 MVA ao barramento.
O Parque Eólico dos Graminhais, com uma potência instalada de 9 MW, é constituído por dez torres eólicas
com aerogeradores de 900 kW, e por uma subestação elevadora 30/60 kV. Cada aerogerador encontra-se
ligado, através de um transformador de acoplamento de 0,4/30 kV - 1 MVA localizado na base da respetiva
torre, à subestação por meio de uma rede subterrânea de 30 kV. A subestação contém uma unidade de
transformação de 30/60 kV - 10 MVA.
As sete centrais hídricas, que totalizam uma potência instalada de 5,1 MW, estão dispersas pela ilha,
interligadas a linhas de distribuição de 30 kV.
10 kV
Sn = 8 MVA Sn = 8 MVA
Ucc = 7,98% Ucc = 7,94%
Reg = + 11 x 0,95% Reg = + 11 x 0,95%
- 5 x 0,95% - 5 x 0,95%
Gr Lig: YNd11 Gr Lig: YNd11
Regime de Neutro
SOLIDAMENTE
LIGADO À TERRA
60 kV
SOGEO – FOROS
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 39
ILHA DE SÃO MIGUEL
11 kV
Sn = 17 MVA
Ucc = 7,74%
Reg = + 2 x 2,5%
- 2 x 1,25%
Gr Lig: YNd5
30 kV
Potência instalada
A tabela seguinte integra as principais características dos centros produtores renováveis, entre as quais a
potência instalada.
Tipo de Nível de Tensão Unidades Potência Energia Produzida
Central Ponto de Interligação
Produção Geração [kV] de Geração Instalada [kW] [MWh]
CGPV Geotérmica SE Foros 11 1 13.000 76.086,0
CGRG Geotérmica SE Foros 10 4 16.600 76.344,1
PEGR Eólica SE Lagoa 0,4 10 9.000 19.662,3
CHTN Hídrica LD Vila Franca - Furnas 6 1 1.658 10.309,1
CHTB Hídrica LD Furnas - Povoação 0,4 1 94 85,9
CHFN Hídrica LD Lagoa - Vila Franca 3 1 608 126,1
CHCN Hídrica LD Furnas - Povoação 0,4 1 400 2.180,9
CHFR Hídrica LD Vila Franca - Furnas 0,4 1 800 4.966,3
CHRP Hídrica LD Lagoa - Vila Franca 0,4 1 800 3.597,2
CHSC Hídrica LD Foros - Ribeirinha 0,4 1 670 4.539,4
Totais São Miguel 22 43.630 197.897,3
Legenda: SE - Subestação; LD - Linha de Distribuição
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 40
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Transformadores
Na tabela seguinte é apresentada informação relativa aos transformadores elevadores das centrais
renováveis.
N.º de Sistema Tensões Nom. Pot. Nominal R [pu] X [pu] G [pu] B [pu] Ano de Entrada em Serv.
Central
Unidade Refrigeração AT/BT [kV] [MVA] (*) (*) (*) (*) Fabrico na Instalação
CGPV TP 1 ONAF 30/11 17 0,0063 0,0771 0,00072 -0,00172 2006 2006
CGRG TP 1 ONAN 62,98/10 8 0,0069 0,0791 0,00096 -0,00607 1992 1994
TP 2 ONAN 62,98/10 8 0,0069 0,0795 0,00094 -0,00559 1992 1994
CHTB TP 1 ONAN 30/0,4 0,16 0,0159 0,0515 0,00325 -0,02479 2006 2008
CHFN TP 1 ONAN 30/3 0,5 0,0098 0,0375 0,00261 -0,00668 2002 2003
CHTN TP 1 ONAN 30/6 2 0,0113 0,0569 0,00127 -0,00341 2000 2000
CHCN TP 1 ONAN 30/0,4 0,5 0,0113 0,0487 0,00234 -0,01986 2007 2008
CHFR TP 1 ONAN 30/0,4 1 0,0124 0,0547 0,00171 -0,00884 1988 1990
CHRP TP 1 ONAN 30/0,4 1 0,0124 0,0547 0,00171 -0,00884 1990 1991
CHSC TP 1 ONAN 30/0,4 1 0,0124 0,0547 0,00171 -0,00884 2004 2006
SEGR TP 1 ONAN 63/31,5 10 0,0058 0,0832 0,00077 -0,00040 2011 2012
PEGR TP 1 a 10* KNAN 30/0,4 1 0,0099 0,0566 0,00108 -0,00093 2011 2012
Total São Miguel 59,16
(*) Os valores em pu referem-se à potência nominal [MVA] do transformador.
* Transformadores instalados nas bases das Torres Eólicas.
2.3 - Produção
A energia elétrica total produzida na ilha de São Miguel foi de 430 GWh. Cerca de 54% da energia foi produzida
pela central térmica, 35% pelas centrais geotérmicas, 6% pelas centrais hídricas e 5% pelo parque eólico. A
ponta máxima do ano foi registada no dia 31 de agosto pelas 14h30, e o vazio mais acentuado no dia 23 de
maio pelas 04h00.
Energia emitida
Os gráficos seguintes ilustram a evolução mensal da energia emitida por fonte de energia primária e os valores
globais do ano.
Nos gráficos seguintes são apresentados diagramas representativos da carga em dias correspondentes às
diversas estações do ano, incluindo os tipos de recursos utilizados na produção de energia elétrica para a
satisfazer. Estes gráficos procuram evidenciar a variação do perfil do diagrama de carga nas diferentes
estações e a variabilidade da produção com base em recursos renováveis.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 41
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Perfis de produção
Na tabela seguinte são apresentados os perfis de produção referentes aos dias característicos,
correspondentes a quartas feiras das diversas estações do ano, para os quais foram apresentados diagramas
de carga da produção.
INVERNO PRIMAVERA VERÃO OUTONO
N.º de Pmáx (*) 20 de janeiro 20 de abril 20 de julho 19 de outubro
Central Tipo Potência [kW] Potência [kW] Potência [kW] Potência [kW]
Grupos [kW]
Máx Min Máx Min Máx Min Máx Min
CTCL Térmica 8 94.800 38.500 10.100 46.300 20.100 41.200 18.500 41.200 14.400
CGRG Geotérmica 4 16.600 9.100 8.700 9.400 9.800 7.800 8.000 9.200 8.600
CGPV Geotérmica 1 13.000 11.550 11.300 - - 9.250 9.360 11.000 11.100
PEGR Eólica 10 9.000 3.600 1.700 - 1.500 200 - 70 -
CHTB Hídrica 1 94 20 20 20 20 10 20 10 20
CHFN Hídrica 1 300 - - - - - - - -
CHTN Hídrica 1 1.600 1.400 1.400 1.000 1.450 1.150 1.130 900 900
CHCN Hídrica 1 400 330 330 300 300 300 290 250 250
CHFR Hídrica 1 800 820 750 600 500 600 600 600 600
CHRP Hídrica 1 800 740 740 300 300 430 360 250 250
CHSC Hídrica 1 670 400 450 400 400 550 550 600 600
Totais São Miguel 30 138.064 66.460 35.490 58.320 34.370 61.490 38.810 64.080 36.720
(*) Pmáx refere-se à potência máxima em regime permanente dos grupos de cada central no ano.
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Os gráficos seguintes ilustram a evolução mensal dos valores máximos e mínimos de potência produzida. No
da esquerda é indicada a gama de valores de produção registados em cada mês, e no da direita a evolução
dos valores de ponta mensal verificada nos últimos cinco anos.
Nos gráficos seguintes são apresentados diagramas de carga para diferentes dias típicos da semana: dias úteis,
sábados e domingos/feriados. Em representação dos dias úteis são apresentados registos de quartas feira. Os
diagramas relativos a domingos são também considerados como representativos de feriados.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 43
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Na figura abaixo é apresentada a evolução do diagrama classificado de cargas nos últimos cinco anos.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 44
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No sistema existem sete subestações AT/MT (60/30kV): Caldeirão, Milhafres, Foros, Lagoa, Ponta Delgada
Aeroporto e São Roque; e duas subestações MT/MT (30/10kV): Vila Franca do Campo e Sete Cidades.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 45
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Valores nos barramentos das subestações na hora de ponta do dia em que ocorreu a ponta máxima anual da
produção e na hora de vazio do dia em que ocorreu o vazio mais acentuado do ano:
Nível de PONTA VAZIO
Instalação Tensão 31 de agosto 23 de maio
[kV] P [MW] Q [MVAr] P [MW] Q [MVAr]
SEAE 10 6,32 1,83 2,21 0,32
SECL 30 5,02 0,87 1,25 -0,20
SEFO 10 4,91 1,53 2,15 0,84
(**) 30 8,40 2,68 4,08 0,92
CHSC (*) 30 0,55 0,18 0,45 0,15
PSFU 30 1,22 0,54 0,69 -0,03
Hídricas (*) 30 0,27 0,09 0,00 0,00
SELG 10 3,97 1,37 1,02 0,22
30 6,70 1,63 2,70 0,21
Hídricas (*) 30 2,42 0,80 1,20 0,39
SEMF 30 9,92 2,80 5,38 1,09
SEPD 10 18,62 4,93 6,82 1,23
SESC 10 0,15 0,03 0,08 0,00
SESR 10 4,49 1,33 1,92 0,31
SEVF 10 1,77 0,51 0,83 0,22
30 3,49 0,72 1,90 0,36
Hídricas (*) 30 1,87 0,61 0,50 0,16
(*) Valor de potência que não transita nos barramentos das subestações devido ao contributo das centrais
renováveis ligadas na rede a jusante.
(**) O valor apresentado no barramento de 30 kV da SEFO poderá corresponder ao valor da potência
injetada pela CGPV, caso seja superior ao somatório da carga das saídas.
Valores nos barramentos das subestações nas horas de ponta e de vazio dos dias úteis típicos de cada estação:
INVERNO PRIMAVERA VERÃO OUTONO
20 de janeiro 20 de abril 20 de julho 19 de outubro
U
Instalação Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo
[kV]
P Q P Q P Q P Q P Q P Q P Q P Q
[MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr]
SEAE 10 4,69 1,13 2,35 0,38 4,34 1,02 2,33 0,35 4,85 1,19 2,84 0,68 4,65 1,09 2,43 0,35
SECL 30 4,38 0,38 1,66 -0,07 4,08 0,43 2,36 0,29 4,09 0,63 1,57 -0,10 5,06 0,73 1,77 -0,07
SEFO 10 4,62 1,28 2,65 0,69 4,40 1,13 2,61 0,66 4,29 1,21 3,19 0,92 4,40 1,26 3,18 0,81
(**) 30 11,55 2,26 11,29 0,81 7,46 1,95 4,87 0,97 9,25 2,21 9,36 1,26 10,99 2,16 11,09 0,71
CHSC (*) 30 0,40 0,13 0,45 0,15 0,40 0,13 0,40 0,13 0,55 0,18 0,55 0,18 0,60 0,20 0,60 0,20
PSFU 30 0,95 0,45 0,46 0,33 0,82 0,38 0,43 0,32 0,94 0,44 0,59 0,36 0,99 0,46 0,61 0,37
Hídricas (*) 30 0,35 0,12 0,35 0,12 0,32 0,11 0,32 0,11 0,31 0,10 0,31 0,10 0,26 0,09 0,27 0,09
SELG 10 4,16 1,38 1,33 0,30 3,69 1,25 1,12 0,24 3,52 1,25 1,22 0,28 3,90 1,33 1,31 0,30
30 4,76 0,84 1,58 -0,02 3,67 0,27 1,55 -0,22 4,51 0,70 2,83 0,28 5,53 0,95 3,07 0,35
Hídricas (*) 30 3,31 1,09 3,24 1,06 2,22 0,73 2,57 0,84 2,49 0,82 2,40 0,79 2,01 0,66 2,02 0,66
SEMF 30 10,76 2,89 6,25 1,37 9,27 2,48 6,35 1,35 9,29 2,49 7,05 1,73 9,82 2,57 6,19 1,16
SEPD 10 14,84 3,57 7,43 1,13 13,88 3,48 7,28 1,05 15,97 4,03 8,78 1,62 15,17 3,46 7,87 1,23
SESC 10 0,15 0,02 0,09 0,00 0,12 0,02 0,08 0,00 0,13 0,03 0,11 0,02 0,15 0,03 0,10 0,01
SESR 10 5,05 1,13 3,09 0,59 4,48 1,09 2,62 0,51 4,30 1,21 2,62 0,64 4,43 1,10 2,62 0,46
SEVF 10 1,56 0,46 0,96 0,38 1,12 0,31 0,88 0,26 1,37 0,38 1,12 0,36 1,21 0,34 0,71 0,21
30 1,96 0,27 0,29 -0,06 1,53 0,03 0,29 -0,28 2,02 0,24 1,16 0,07 2,47 0,34 1,19 0,04
Hídricas (*) 30 2,57 0,84 2,50 0,82 1,92 0,63 2,27 0,75 2,06 0,68 2,04 0,67 1,76 0,58 1,77 0,58
(*) Valor de potência que não transita nos barramentos das subestações devido ao contributo das centrais renováveis ligadas na rede a jusante.
(**) O valor apresentado no barramento 30 kV da SEFO poderá corresponder ao valor da potência injetada pela CGPV, caso seja superior ao somatório da carga das saídas.
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Transformadores de potência
Na tabela seguinte é apresentada informação relativa aos transformadores de potência das subestações.
N.º de Sistema Tensões Nom. Pot. Nominal R [pu] X [pu] G [pu] B [pu] Ano de Entrada em Serv.
Instalação
Unidade Refrigeração AT/BT [kV] [MVA] (*) (*) (*) (*) Fabrico na Instalação
SECL TP 1 ONAF 63/31,5 12,5 0,0035 0,0788 0,00088 -0,00053 2004 2006
SEMF TP 1 ONAF 62,98/31,5 12,5 0,0047 0,0738 0,00081 -0,00279 1990 1992
TP 2 ONAF 62,98/31,5 12,5 0,0047 0,0739 0,00081 -0,00267 1990 1992
SELG TP 1 - 60/10 ONAF 63/10,5 10 0,0032 0,0797 0,00085 -0,00098 2004 2005
TP 2 - 60/10 ONAF 63,03/10,5 6,25 0,0055 0,0758 0,00097 -0,00388 1990 1992
TP 1 - 60/30 ONAF 62,98/31,5 12,5 0,0047 0,0749 0,00080 -0,00320 1990 1992
SEFO TP 1 - 60/10 ONAN 60/10 5 0,0044 0,0598 0,00122 -0,00460 1980 1992
TP 2 - 60/10 ONAN 60/10 5 0,0044 0,0598 0,00122 -0,00460 1980 1992
TP 3 - 60/10 ONAN 63/10,5 10 0,0025 0,0786 0,00069 -0,00057 2006 2007
TP 1 - 60/30 ONAF 62,98/31,5 12,5 0,0047 0,0739 0,00079 -0,00320 1990 1992
SEVF TP 1 ONAN 30/10 5 0,0063 0,0779 0,00108 -0,00536 1960 2000
TP 2 ONAN 30/10 5 0,0063 0,0779 0,00108 -0,00536 1960 2000
SEPD TP 1 ONAF 63/10,47 20 0,0022 0,0803 0,00076 -0,00225 1997 1998
TP 2 ONAF 63/10,47 20 0,0024 0,0764 0,00072 -0,00221 1999 2000
SEAE TP 1 ONAF 63/10,5 20 0,0028 0,0811 0,00068 -0,00069 2004 2006
SESR TP 1 ONAF 63/10,5 12,5 0,0056 0,0758 0,00092 -0,00573 1990 2008
TP 2 ONAF 63/10,5 10 0,0050 0,0828 0,00109 -0,00253 1972 2008
SESC TP 1 ONAN 30/10 0,5 0,0133 0,0482 0,00290 -0,01778 1992 1992
Total São Miguel 191,75
(*) Os valores em pu referem-se à potência nominal [MVA] do transformador.
Painéis
Na tabela abaixo é indicado o número de painéis, por nível de tensão, dos quadros de alta e média tensão das
subestações.
N.º de Painéis
Instalação
60 kV 30 kV 10 kV
SECL 10 5 -
SEMF 7 8 -
SELG 8 5 7
SEFO 7 5 7
SEVF - 6 5
SEPD - - 15
SEAE 3 - 7
SESR 5 - 9
SESC - 2 2
Totais São Miguel 40 31 52
Tabela 46 - Painéis AT e MT
Rede de Transporte AT 60 kV
Ligação estabelecida nas subestações dos Foros (SEFO), Lagoa (SELG) e Vila Franca (SEVF):
neutro impedante com Z0=57,7Ω/ph (3I0=300A)
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 50
ILHA DE SÃO MIGUEL
Baterias de condensadores
Valores de curto-circuito calculados segundo a norma IEC 60909, de acordo com os critérios indicados no
subcapítulo “Metodologia”:
60 kV 30 kV 10 kV
Sub-transitório Permanente Sub-transitório Permanente Sub-transitório Permanente
Instalação
(Máxima) (Mínima) (Máxima) (Mínima) (Máxima) (Mínima)
Scc [MVA] Icc [A] Scc [MVA] Icc [A] Scc [MVA] Icc [A] Scc [MVA] Icc [A] Scc [MVA] Icc [A] Scc [MVA] Icc [A]
SECL 399 3.841 45 430 106 2.033 34 656 - - - -
SEMF 342 3.295 44 422 162 3.114 38 738 - - - -
SEPD 319 3.069 43 418 - - - - 193 11.125 40 2.302
SEAE 283 2.722 43 411 - - - - 125 7.217 36 2.070
SESR 350 3.369 44 423 - - - - 149 8.586 38 2.170
SEFO 358 3.444 45 431 166 3.202 40 763 158 9.107 39 2.232
SELG 370 3.561 44 427 107 2.067 34 661 125 7.202 36 2.075
SEVF - - - - 65 1.253 29 556 44 2.513 24 1.361
SESC - - - - 48 925 26 497 8 483 7 416
PSFU - - - - 41 791 24 453 - - - -
Disponibilidade por nó
Na tabela seguinte são apresentados os valores de disponibilidade de potência nos barramentos da central
térmica e das subestações, calculados com base no processo descrito no subcapítulo “Metodologia”.
Potência Disponível
Barramento Potência Instalada Carga Máxima
Instalação Máxima Com reserva de 15%Sn
(Nível de Tensão) [MVA] [MVA]
[MVA] [MVA]
CTCL 60 kV 132,00 58,75 73,25 53,45
SECL 30 kV 12,50 5,11 7,39 5,51
SEMF 30 kV 25,00 11,14 13,86 10,11
SELG 30 kV 12,50 9,44 3,06 1,18
10 kV 16,25 4,38 11,87 9,43
SEFO 30 kV 12,50 9,57 2,93 1,06
10 kV 20,00 5,15 14,85 11,85
SEVF 10 kV 10,00 1,85 8,15 6,65
SEPD 10 kV 40,00 19,26 20,74 14,74
SEAE 10 kV 20,00 6,58 13,42 10,42
SESR 10 kV 22,50 5,17 17,33 13,95
SESC 10 kV 0,50 0,16 0,34 0,27
Total São Miguel 323,75
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 51
ILHA DE SÃO MIGUEL
Na tabela abaixo são indicadas e justificadas as principais restrições na rede em termos de disponibilidade de
potência por nó.
Causa / Justificação:
Consumo natural das cargas afetas à Subestação.
NOTA: Para determinação deste valor aplicou-se um critério conservador, ao
considerar-se uma situação mais desfavorável, em que não há contributo de
produção hídrica normalmente injetada em diferentes pontos das linhas
"Lagoa-Vila Franca", "Vila Franca-Furnas" e "Furnas-Povoação" (valor médio
total de cerca de 2,4 MW).
Causa / Justificação:
Consumo natural das cargas afetas à Subestação.
NOTA: Para determinação deste valor aplicou-se um critério conservador, ao
considerar-se uma situação extremamente desfavorável, em que não há
contributo de produção Geotérmica (Central Geotérmica do Pico Vermelho)
no Barramento de 30 kV da SEFO e que em média injetou naquele
barramento uma potência de cerca de 10,4 MW.
(a) Potência Disponível com uma reserva de 15% da Potência Total Instalada para fazer face a reconfigurações da Rede MT em caso de Indisponibilidades na mesma.
Localização geográfica
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 52
ILHA DE SÃO MIGUEL
Na tabela seguinte são apresentadas as principais características da rede de transporte AT e MT, discriminadas
por linha.
Nível Capacidade Potência
Secção Comprimento R X B Fator
Linha de Transporte Tenção Tipo Condutor Térmica Máxima
[mm2] [km] [Ω] [Ω] [S] Utiliz.
[kV] [MVA] [MVA]
Caldeirão - Aeroporto 60 Aérea Cu 185 9,37 0,9447 3,6438 2,60E-05 56,12 11,27 20%
Milhafres - Ponta Delgada 1 60 Aérea Cu 185 2,00 0,2015 0,7772 5,55E-06 56,12 16,58 30%
Milhafres - Ponta Delgada 2 60 Aérea Cu 95 2,00 0,4038 0,8148 5,55E-06 37,41 17,35 46%
Caldeirão - Milhafres 60 Aérea Cu 185 5,65 0,5694 2,1963 1,57E-05 56,12 30,54 54%
Caldeirão - São Roque 60 Aérea Cu 95 4,04 0,8141 1,6427 1,12E-05 37,41 36,17 97%
São Roque - Milhafres 60 Aérea Cu 95 6,45 1,3005 2,6243 1,79E-05 37,41 31,31 84%
Caldeirão - Foros 60 Aérea Cu 95 9,95 2,0059 4,0477 2,76E-05 37,41 17,29 46%
Caldeirão - Lagoa 1 60 Aérea Cu 95 5,68 1,1441 2,3086 1,57E-05 37,41 7,89 21%
Caldeirão - Lagoa 2 60 Aérea Cu 95 5,68 1,1449 2,3102 1,57E-05 37,41 13,11 35%
Foros - Lagoa 60 Aérea Cu 95 8,58 1,7305 3,4920 2,38E-05 37,41 12,38 33%
Graminhais - Lagoa 60 Aérea Cu 95 31,10 6,2704 12,6527 8,62E-05 37,41 9,12 24%
Sogeo - Foros 60 Aérea Cu 95 4,53 0,9141 1,8444 1,26E-05 37,41 12,04 32%
Total 60 kV 95,04
Pico Vermelho - Foros 30 Aérea Cu 50 1,58 0,6346 0,6062 4,71E-06 12,47 11,99 96%
Pico Vermelho - Foros 30 Subterrânea LXHIOV 120 0,24 0,0785 0,0282 8,10E-06 14,81 11,99 81%
Total 30 kV 1,82
As características elétricas dos condutores e cabos da rede de transporte são apresentadas no Anexo I.1.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 53
ILHA DE SÃO MIGUEL
Trânsitos de potência
Valores de trânsito de potência ativa e reativa nas linhas de transporte na hora de ponta do dia em que ocorreu
a ponta máxima anual da produção e na hora de vazio do dia em que ocorreu o vazio mais acentuado do ano:
Nível de PONTA VAZIO
Linha de Transporte Tensão 31 de agosto 23 de maio
[kV] P [kW] Q [kVAr] S [kVA] P [kW] Q [kVAr] S [kVA]
Caldeirão - Aeroporto 60 6.346 357 6.356 2.219 256 2.234
Caldeirão - Milhafres 60 20.338 6.882 21.470 8.788 1.306 8.884
Caldeirão - São Roque 60 12.945 2.122 13.118 5.422 -34 5.422
Caldeirão - Foros 60 1.130 1.133 1.600 -77 -629 634
Caldeirão - Lagoa 1 60 5.451 2.038 5.820 892 -120 900
Caldeirão - Lagoa 2 60 5.447 2.036 5.815 892 -120 900
Foros - Lagoa 60 2.290 -55 2.291 680 686 966
São Roque - Milhafres 60 8.389 591 8.410 3.477 -416 3.502
Milhafres - Ponta Delgada 1 60 9.118 2.081 9.352 3.350 -108 3.351
Milhafres - Ponta Delgada 2 60 9.564 2.017 9.774 3.499 -171 3.503
Sogeo - Foros 60 6.400 3.073 7.099 7.500 3.603 8.321
Graminhais - Lagoa 60 -8 330 330 2.500 17 2.500
Pico Vermelho - Foros 30 8.401 431 8.412 0 5 5
Valores de trânsito de potência ativa e reativa nas linhas de transporte nas horas de ponta e de vazio dos dias
úteis típicos de cada estação:
INVERNO PRIMAVERA
Nível 20 de janeiro 20 de abril
Linha de Transporte Tensão Máximo Mínimo Máximo Mínimo
[kV] P Q S P Q S P Q S P Q S
[MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA]
Caldeirão - Aeroporto 60 4.712 1.164 4.853 2.364 322 2.386 4.363 1.034 4.484 2.345 293 2.364
Caldeirão - Milhafres 60 18.538 5.635 19.375 10.086 1.674 10.224 16.738 5.035 17.479 9.938 1.541 10.057
Caldeirão - São Roque 60 12.326 1.604 12.430 6.789 202 6.792 11.077 1.457 11.173 6.414 95 6.414
Caldeirão - Foros 60 -2.371 27 2.371 -5.949 -1.207 6.070 2.856 -111 2.858 -485 -1.249 1.340
Caldeirão - Lagoa 1 60 2.242 1.275 2.579 -1.605 -75 1.607 4.866 778 4.928 1.208 -366 1.263
Caldeirão - Lagoa 2 60 2.240 1.274 2.577 -1.604 -75 1.606 4.863 777 4.925 1.207 -365 1.262
Foros - Lagoa 60 4.229 852 4.314 5.832 1.340 5.984 -92 644 651 1.362 1.241 1.842
São Roque - Milhafres 60 7.219 265 7.223 3.663 -493 3.696 6.544 194 6.547 3.765 -503 3.798
Milhafres - Ponta Delgada 1 60 7.268 1.253 7.375 3.647 -123 3.649 6.796 1.195 6.901 3.578 -184 3.582
Milhafres - Ponta Delgada 2 60 7.617 1.183 7.708 3.809 -191 3.814 7.124 1.131 7.213 3.735 -254 3.744
Sogeo - Foros 60 9.101 4.371 10.096 8.701 4.181 9.653 9.400 4.512 10.427 9.800 4.707 10.871
Graminhais - Lagoa 60 3.600 25 3.600 3.601 25 3.601 -8 331 331 1.500 11 1.500
Pico Vermelho - Foros 30 11.546 590 11.561 11.293 567 11.307 -1 5 5 -1 5 5
VERÃO OUTONO
Nível 20 de julho 19 de outubro
Linha de Transporte Tensão Máximo Mínimo Máximo Mínimo
[kV] P Q S P Q S P Q S P Q S
[MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA]
Caldeirão - Aeroporto 60 4.873 -382 4.888 2.859 635 2.929 4.669 1.122 4.801 2.442 294 2.460
Caldeirão - Milhafres 60 18.113 5.640 18.970 11.389 2.408 11.641 17.983 5.271 18.740 10.233 1.550 10.349
Caldeirão - São Roque 60 11.668 1.682 11.789 7.174 442 7.187 11.649 1.454 11.739 6.552 41 6.552
Caldeirão - Foros 60 -1.292 261 1.318 -3.493 -665 3.555 -2.292 629 2.377 -4.783 -471 4.806
Caldeirão - Lagoa 1 60 3.339 1.117 3.521 921 102 927 3.304 1.370 3.576 341 174 383
Caldeirão - Lagoa 2 60 3.336 1.117 3.518 920 102 926 3.301 1.368 3.573 341 174 383
Foros - Lagoa 60 3.704 476 3.735 4.658 876 4.740 4.839 219 4.844 5.769 698 5.811
São Roque - Milhafres 60 7.310 289 7.316 4.525 -297 4.535 7.166 174 7.168 3.902 -510 3.935
Milhafres - Ponta Delgada 1 60 7.822 1.526 7.970 4.309 130 4.311 7.431 1.231 7.532 3.863 -86 3.864
Milhafres - Ponta Delgada 2 60 8.202 1.458 8.331 4.505 60 4.505 7.787 1.158 7.873 4.036 -158 4.039
Sogeo - Foros 60 7.800 3.746 8.652 8.000 3.844 8.876 9.200 4.418 10.206 8.600 4.132 9.541
Graminhais - Lagoa 60 200 1 200 -8 332 332 71 0 71 -8 332 332
Pico Vermelho - Foros 30 9.250 464 9.262 9.359 467 9.371 10.994 -709 11.017 11.093 -711 11.116
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 54
ILHA DE SÃO MIGUEL
Valores máximos e mínimos dos trânsitos de potência registados nas linhas de transporte:
Nível de Máximo Mínimo
Linha de Transporte
Tensão [kV] S [MVA] P [MW] Q [MVAr] S [MVA] P [MW] Q [MVAr]
Caldeirão - Aeroporto 60 11,27 11,23 0,91 1,63 1,58 0,39
Caldeirão - Milhafres 60 30,54 29,33 8,51 8,67 8,49 1,76
Caldeirão - São Roque 60 36,17 34,61 10,51 3,31 3,14 1,05
Caldeirão - Foros 60 17,29 -17,28 -0,58 0,30 -0,29 -0,10
Caldeirão - Lagoa 1 60 7,89 7,34 2,87 0,19 0,00 0,19
Caldeirão - Lagoa 2 60 13,11 12,79 2,89 0,04 -0,04 0,00
Foros - Lagoa 60 12,38 12,38 0,10 0,52 0,48 0,19
São Roque - Milhafres 60 31,31 30,22 8,21 1,42 -1,35 -0,44
Milhafres - Ponta Delgada 1 60 16,58 15,89 4,75 3,22 3,22 -0,14
Milhafres - Ponta Delgada 2 60 17,35 16,75 4,51 3,31 3,31 0,05
Sogeo - Foros 60 12,04 11,04 4,80 1,63 1,44 0,77
Graminhais - Lagoa 60 9,12 9,12 -0,10 0,10 0,00 0,10
Pico Vermelho - Foros 30 11,99 11,90 -1,44 0,90 0,82 -0,38
Não foram considerados os valores correspondentes a ausência de carga ou produção devido a colocação da linha fora de serviço
para manutenção da mesma ou dos equipamentos das subestações que ligam a linha e quando há ocorrências de disparos da mesma.
Na tabela seguinte são apresentadas as principais características da rede de distribuição, discriminadas por
linha aérea e alimentador subterrâneo.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 55
ILHA DE SÃO MIGUEL
As características elétricas dos condutores e cabos da rede de distribuição são apresentadas no Anexo I.2.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 56
ILHA DE SÃO MIGUEL
Trânsitos de potência
Valores das cargas ativas e reativas nas saídas das subestações na hora de ponta do dia em que ocorreu a
ponta máxima anual da produção e na hora de vazio do dia em que ocorreu o vazio mais acentuado do ano:
Nível de PONTA VAZIO
Instalação Saída MT Tensão 31 de agosto 23 de maio
[kV] P [kW] Q [kVAr] S [kVA] P [kW] Q [kVAr] S [kVA]
SEPD Ponta Delgada 1 10 1.397 353 1.441 521 56 524
Ponta Delgada 2 10 1.620 455 1.682 491 145 512
Ponta Delgada 3 10 2.689 653 2.768 864 53 866
Ponta Delgada 4 10 2.197 793 2.336 679 229 716
Ponta Delgada 5 10 1.197 346 1.246 598 142 615
Ponta Delgada 6 10 1.695 321 1.725 805 0 805
Ponta Delgada 7 10 1.565 303 1.594 814 221 843
Ponta Delgada 8 10 1.483 205 1.497 688 66 692
Ponta Delgada 9 10 1.081 201 1.099 394 -22 395
Ponta Delgada 10 10 1.653 524 1.734 215 77 228
Ponta Delgada 11 10 2.043 773 2.184 749 259 793
SEAR Aeroporto 1 10 2.466 995 2.659 734 261 779
Aeroporto 2 10 1.540 241 1.559 617 -1 617
Aeroporto 3 10 2.311 597 2.387 854 60 856
SESR São Roque 1 10 1.069 337 1.121 458 74 464
São Roque 2 10 1.770 585 1.865 719 156 735
São Roque 3 10 783 197 807 354 19 355
São Roque 4 10 872 211 897 386 58 391
SELG Lagoa - Livramento 30 257 6 257 106 -63 123
Lagoa - Vila Franca 30 7.425 2.062 7.706 3.370 764 3.456
Lagoa - Cabouco 30 1.442 356 1.485 425 -101 437
Lagoa 1 10 1.471 514 1.558 693 183 717
Lagoa 2 10 442 176 476 157 32 160
Lagoa 3 10 2.057 681 2.167 173 5 173
SECL Caldeirão - Ribeira Seca 30 2.360 518 2.416 339 -40 341
Caldeirão - Livramento 30 1.220 269 1.249 202 53 209
Caldeirão - Fenais da Luz 30 1.443 83 1.446 708 -212 739
SEFO Foros - Calhetas 30 3.181 501 3.221 1.722 4 1.722
Foros - Ribeirinha 30 1.899 1.036 2.163 663 510 836
Foros - Nordeste 30 3.542 1.326 3.783 2.149 555 2.220
Ribeira Grande 1 10 0 -1 1 0 -1 1
Ribeira Grande 2 10 3 598 2.470 1.013 495 1.127
Ribeira Grande 3 10 1.710 630 1.822 770 217 800
Ribeira Grande 4 10 805 307 862 367 128 389
SEML Milhafres - Sete Cidades 30 2.444 831 2.581 1.278 299 1.313
Milhafres - Covoada 30 2.795 745 2.893 1.696 259 1.715
Milhafres - Capelas 30 2.387 860 2.537 990 198 1.009
Milhafres - Remédios 30 1.605 448 1.666 989 433 1.080
Milhafres - Livramento 30 686 -83 691 424 -99 435
SEVF Vila Franca - Furnas 30 2.342 423 2.380 938 141 949
Vila Franca - Ponta Garça 30 1.108 337 1.158 515 110 527
Vila Franca 1 10 572 117 584 380 90 391
Vila Franca 2 10 1.202 395 1.265 450 133 469
Vila Franca 3 30 132 62 146 121 51 131
SESC Sete Cidades PT201 10 93 40 101 46 20 50
Sete Cidades 1 10 52 -7 53 31 -19 37
PSFU Furnas 1 30 496 105 507 244 -55 250
Furnas - Povoação 30 996 519 1.123 448 23 449
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 57
ILHA DE SÃO MIGUEL
Valores das cargas ativas e reativas nas saídas das subestações nas horas de ponta e de vazio dos dias úteis
típicos de cada estação:
INVERNO PRIMAVERA
Nível 20 de janeiro 20 de abril
Instalação Saída MT Tensão Máximo Mínimo Máximo Mínimo
[kV] P Q S P Q S P Q S P Q S
[kW] [kVAr] [kVA] [kW] [kVAr] [kVA] [kW] [kVAr] [kVA] [kW] [kVAr] [kVA]
SEPD Ponta Delgada 1 10 1.107 182 1.122 599 59 602 1.051 242 1.079 613 76 618
Ponta Delgada 2 10 1.108 265 1.139 452 85 460 1.228 326 1.270 475 66 480
Ponta Delgada 3 10 1.606 314 1.636 989 59 991 1.589 329 1.622 932 62 934
Ponta Delgada 4 10 1.596 537 1.684 757 223 789 1.479 558 1.581 721 228 756
Ponta Delgada 5 10 1.292 323 1.331 704 152 721 1.184 318 1.226 667 129 680
Ponta Delgada 6 10 1.903 282 1.924 968 31 969 1.544 217 1.559 920 26 920
Ponta Delgada 7 10 1.252 517 1.354 812 149 826 1.157 441 1.238 772 141 785
Ponta Delgada 8 10 1.212 148 1.221 714 66 717 1.135 118 1.141 709 53 711
Ponta Delgada 9 10 858 107 865 398 33 399 819 -11 819 434 -21 435
Ponta Delgada 10 10 1.356 408 1.416 231 75 243 1.246 417 1.314 232 85 247
Ponta Delgada 11 10 1.548 488 1.623 799 204 825 1.444 526 1.537 805 208 832
SEAR Aeroporto 1 10 1.409 611 1.536 713 258 758 1.455 537 1.551 747 268 794
Aeroporto 2 10 1.486 167 1.495 735 27 736 1.281 148 1.289 644 6 644
Aeroporto 3 10 1.796 355 1.831 901 98 906 1.607 334 1.641 940 80 944
SESR São Roque 1 10 1.318 317 1.356 939 210 962 1.241 325 1.283 760 191 783
São Roque 2 10 1.927 499 1.991 1.237 287 1.270 1.768 465 1.828 1.060 227 1.084
São Roque 3 10 969 161 982 453 37 455 739 131 751 372 22 373
São Roque 4 10 836 150 849 464 58 467 734 164 752 426 67 432
SELG Lagoa - Livramento 30 286 -25 287 152 -56 162 190 -36 193 115 -60 130
Lagoa - Vila Franca 30 6.413 1.843 6.673 3.914 1.224 4.101 4.782 1.063 4.898 3.584 741 3.660
Lagoa - Cabouco 30 1.367 110 1.371 754 -120 764 917 -25 917 420 -51 423
Lagoa 1 10 1.575 455 1.639 879 227 908 1.303 411 1.366 731 181 753
Lagoa 2 10 482 160 507 202 42 207 379 138 404 169 38 173
Lagoa 3 10 2.101 770 2.237 254 26 255 2.006 705 2.126 221 26 223
SECL Caldeirão - Ribeira Seca 30 1.739 272 1.760 636 92 643 1.716 339 1.749 1.341 421 1.406
Caldeirão - Livramento 30 1.115 123 1.122 255 46 259 1.008 89 1.012 241 61 249
Caldeirão - Fenais da Luz 30 1.521 -14 1.522 766 -205 793 1.356 4 1.356 775 -191 798
SEFO Foros - Calhetas 30 3.639 429 3.664 2.521 -6 2.521 2.887 257 2.899 2.100 -91 2.102
Foros - Ribeirinha 30 1.724 712 1.865 566 389 687 1.695 804 1.876 849 598 1.038
Foros - Nordeste 30 3.900 1.254 4.096 2.310 572 2.380 3.275 1.025 3.432 2.324 596 2.399
Ribeira Grande 1 10 0 -1 1 0 -1 1 0 -1 1 0 -1 1
Ribeira Grande 2 10 2.133 517 2.194 1.363 318 1.399 2.376 480 2.424 1.371 262 1.395
Ribeira Grande 3 10 1.608 475 1.676 845 220 874 1.309 416 1.373 808 237 842
Ribeira Grande 4 10 881 284 926 443 148 467 711 234 749 428 160 457
SEML Milhafres - Sete Cidades 30 2.584 786 2.701 1.412 284 1.441 1.976 553 2.052 1.302 266 1.329
Milhafres - Covoada 30 3.410 883 3.523 1.894 329 1.923 2.686 629 2.758 1.870 287 1.892
Milhafres - Capelas 30 2.173 584 2.250 1.212 240 1.235 1.805 534 1.882 1.105 253 1.133
Milhafres - Remédios 30 1.825 731 1.966 1.174 605 1.321 2.149 833 2.305 1.561 613 1.677
Milhafres - Livramento 30 765 -90 770 556 -90 564 652 -66 656 507 -73 512
SEVF Vila Franca - Furnas 30 1.778 292 1.802 1.096 139 1.105 1.479 106 1.483 1.012 15 1.012
Vila Franca - Ponta Garça 30 967 240 996 595 145 613 693 172 714 544 126 558
Vila Franca 1 10 717 196 743 441 204 485 513 121 527 402 115 418
Vila Franca 2 10 844 266 885 518 181 549 606 188 635 475 148 497
Vila Franca 3 30 226 119 255 139 91 166 163 68 177 128 57 140
SESC Sete Cidades PT201 10 95 35 101 52 19 55 71 31 77 47 20 51
Sete Cidades 1 10 59 -12 60 33 -19 38 47 -15 49 31 -19 37
PSFU Furnas 1 30 455 85 463 280 42 283 328 29 329 257 34 259
Furnas - Povoação 30 849 482 976 530 407 669 812 460 934 495 394 633
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 58
ILHA DE SÃO MIGUEL
VERÃO OUTONO
Nível 20 de julho 19 de outubro
Instalação Saída MT Tensão Máximo Mínimo Máximo Mínimo
[kV] P Q S P Q S P Q S P Q S
[kW] [kVAr] [kVA] [kW] [kVAr] [kVA] [kW] [kVAr] [kVA] [kW] [kVAr] [kVA]
SEPD Ponta Delgada 1 10 1.168 286 1.203 695 133 708 1.114 245 1.141 632 101 640
Ponta Delgada 2 10 1.238 298 1.273 545 126 559 1.328 377 1.381 494 91 503
Ponta Delgada 3 10 2.243 531 2.305 1.393 222 1.410 1.906 386 1.945 1.138 77 1.140
Ponta Delgada 4 10 1.646 584 1.746 806 267 849 1.582 547 1.673 761 227 794
Ponta Delgada 5 10 1.161 312 1.202 707 193 733 1.183 333 1.229 687 169 708
Ponta Delgada 6 10 1.474 255 1.496 912 91 917 1.756 256 1.775 975 61 977
Ponta Delgada 7 10 1.439 276 1.465 1.034 -16 1.034 1.132 -15 1.132 782 -17 782
Ponta Delgada 8 10 1.298 141 1.306 892 119 900 1.138 146 1.147 759 79 764
Ponta Delgada 9 10 1.034 237 1.061 491 -20 492 1.019 237 1.047 472 -18 472
Ponta Delgada 10 10 1.403 413 1.463 360 105 375 1.416 428 1.479 235 81 249
Ponta Delgada 11 10 1.867 701 1.994 946 403 1.028 1.597 523 1.680 932 376 1.005
SEAR Aeroporto 1 10 1.592 578 1.694 1.018 426 1.104 1.467 520 1.557 782 272 828
Aeroporto 2 10 1.285 181 1.297 735 58 738 1.317 147 1.325 735 25 736
Aeroporto 3 10 1.976 433 2.023 1.090 196 1.108 1.865 425 1.913 910 55 912
SESR São Roque 1 10 1.205 361 1.258 838 241 872 1.295 361 1.344 845 104 851
São Roque 2 10 1.674 527 1.755 860 238 893 1.591 439 1.651 895 234 925
São Roque 3 10 691 158 709 439 68 445 771 154 786 436 56 440
São Roque 4 10 734 168 753 480 95 489 772 145 785 443 64 448
SELG Lagoa - Livramento 30 215 -10 215 118 -49 128 279 -7 279 116 -59 130
Lagoa - Vila Franca 30 5.712 1.504 5.907 4.520 1.207 4.679 5.995 1.511 6.182 4.197 1.015 4.318
Lagoa - Cabouco 30 1.069 25 1.069 587 -92 594 1.269 107 1.274 772 58 774
Lagoa 1 10 1.308 452 1.384 822 237 856 1.380 414 1.441 862 237 894
Lagoa 2 10 436 173 469 209 59 217 456 190 494 241 79 254
Lagoa 3 10 1.779 627 1.886 191 -13 192 2.066 728 2.191 206 -16 207
SECL Caldeirão - Ribeira Seca 30 1.764 490 1.831 451 4 451 2.374 509 2.428 733 61 736
Caldeirão - Livramento 30 1.085 125 1.092 285 35 287 1.174 196 1.190 219 60 227
Caldeirão - Fenais da Luz 30 1.243 15 1.243 834 -139 845 1.509 28 1.510 815 -194 837
SEFO Foros - Calhetas 30 2.889 414 2.919 2.263 -11 2.263 2.969 285 2.983 2.372 -33 2.373
Foros - Ribeirinha 30 1.619 871 1.838 1.090 609 1.249 2.029 898 2.219 1.127 308 1.168
Foros - Nordeste 30 3.140 1.103 3.329 2.541 845 2.678 3.512 1.175 3.704 2.304 625 2.387
Ribeira Grande 1 10 0 -1 1 0 -1 1 0 -1 1 0 -1 1
Ribeira Grande 2 10 2.185 452 2.232 1.732 422 1.783 2.202 529 2.264 1.809 355 1.844
Ribeira Grande 3 10 1.408 501 1.495 985 329 1.038 1.429 467 1.504 905 277 946
Ribeira Grande 4 10 692 257 738 474 169 503 765 268 811 466 179 499
SEML Milhafres - Sete Cidades 30 2.238 734 2.355 1.739 549 1.824 2.522 805 2.647 1.597 400 1.646
Milhafres - Covoada 30 2.703 709 2.794 2.041 461 2.092 2.707 667 2.788 1.618 274 1.641
Milhafres - Capelas 30 2.157 757 2.286 1.609 517 1.690 2.370 765 2.490 1.547 440 1.608
Milhafres - Remédios 30 1.601 393 1.648 1.135 290 1.172 1.523 393 1.573 891 126 900
Milhafres - Livramento 30 594 -106 604 522 -83 529 702 -61 705 539 -80 545
SEVF Vila Franca - Furnas 30 1.664 201 1.676 1.233 99 1.237 1.771 207 1.783 1.501 198 1.514
Vila Franca - Ponta Garça 30 847 242 881 693 198 721 1.062 290 1.101 677 187 702
Vila Franca 1 10 626 149 644 512 165 538 445 85 453 235 56 242
Vila Franca 2 10 740 236 776 604 198 636 767 256 809 480 149 502
Vila Franca 3 30 198 86 216 162 78 180 190 78 205 66 26 71
SESC Sete Cidades PT201 10 85 37 93 67 29 73 94 40 102 60 26 65
Sete Cidades 1 10 48 -9 49 38 -13 40 57 -11 58 36 -17 40
PSFU Furnas 1 30 404 67 410 330 59 335 412 67 417 311 50 315
Furnas - Povoação 30 850 475 974 574 405 703 837 482 966 565 412 699
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 59
ILHA DE SÃO MIGUEL
Restrições da capacidade
Na tabela seguinte são apresentados os valores de potência disponível por saída MT (linha aérea ou
alimentador subterrâneo) das subestações, calculados com base no processo descrito no subcapítulo
“Metodologia”.
Nível de Ponta Máx. Cap. Térmica Fator de Tensão no PT Potência
Capacidade (*)
Instalação Saída MT Tensão Verificada Troço Principal Utilização mais desfavorável Disponível
[kVA] (4)
[kV] [kVA] (1) [kVA] (2) [%] (1/2) [pu] (3) [kVA] (4-1)
SECL Caldeirão - Livramento 30 1.412 12.470 11,3% 1,027 9.908 8.496
Caldeirão - Ribeira Seca 30 2.841 12.470 22,8% 1,011 9.271 6.430
Caldeirão - Fenais da Luz 30 1.767 13.980 12,6% 0,973 9.468 7.701
SEML Milhafres - Sete Cidades 30 2.954 12.470 23,7% 0,950 6.925 3.971
Milhafres - Covoada 30 4.042 12.470 32,4% 0,992 11.681 7.639
Milhafres - Capelas 30 2.904 12.470 23,3% 0,979 11.581 8.678
Milhafres - Livramento 30 865 12.470 6,9% 0,989 9.482 8.617
Milhafres - Remédios 30 2.621 8.570 30,6% 0,953 8.570 5.949
SELG Lagoa - Vila Franca 30 7.686 12.470 61,6% 0,950 10.028 2.342
Lagoa - Livramento 30 355 12.470 2,8% 1,031 9.086 8.732
Lagoa - Cabouco 30 1.759 12.470 14,1% 1,013 10.296 8.537
LG1 10 1.867 4.940 37,8% 0,957 4.940 3.073
LG2 10 608 4.940 12,3% 0,994 4.940 4.332
LG3 10 2.508 4.940 50,8% 0,956 4.940 2.432
SEFO Foros - Calhetas 30 4.125 12.470 33,1% 0,993 10.302 6.177
Foros - Ribeirinha 30 2.476 12.470 19,9% 0,980 11.203 8.727
Foros - Nordeste 30 4.604 12.470 36,9% 0,950 5.682 1.077
RG2 10 2.703 4.940 54,7% 0,983 4.940 2.237
RG3 10 2.062 4.940 41,7% 0,997 3.789 1.728
RG4 10 1.081 7.270 14,9% 0,990 7.270 6.189
SEPD PD1 10 1.632 7.270 22,5% 1,017 4.166 2.534
PD2 10 1.904 7.270 26,2% 1,010 3.556 1.653
PD3 10 3.095 9.060 34,2% 1,003 9.060 5.965
PD4 10 2.607 7.270 35,9% 1,007 7.270 4.663
PD5 10 1.531 7.270 21,1% 1,020 3.269 1.738
PD6 10 2.168 7.270 29,8% 0,950 7.270 5.102
PD7 10 1.791 8.089 22,1% 1,030 5.329 3.538
PD8 10 1.696 9.060 18,7% 1,020 4.130 2.433
PD9 10 1.252 9.060 13,8% 1,027 7.218 5.966
PD10 10 1.930 9.060 21,3% 1,025 9.060 7.130
PD11 10 2.450 7.270 33,7% 1,009 4.967 2.517
SEAR AR1 10 2.993 9.060 33,0% 1,010 4.812 1.818
AR2 10 1.783 7.270 24,5% 1,013 4.242 2.459
AR3 10 2.689 7.270 37,0% 1,014 4.229 1.539
SESR SR1 10 1.557 9.060 17,2% 1,004 4.758 3.202
SR2 10 2.269 7.270 31,2% 0,950 6.386 4.117
SR3 10 1.133 7.270 15,6% 0,975 6.002 4.869
SR4 10 1.014 7.270 13,9% 0,982 7.270 6.256
SEVF VF1 10 818 4.940 16,6% 0,991 4.940 4.122
VF2 10 962 4.940 19,5% 0,973 4.176 3.215
SESC Sete Cidades 1 10 179 3.204 5,6% 0,987 3.119 2.940
(*) Capacidade em função do valor de tensão no PT mais desfavorável e da capacidade térmica da Saída
Limitação pela capacidade térmica do troço principal se [(4) = (2)]
Limitação pela capacidade térmica de um troço intermédio com secção inferior à do principal se [(4) < (2)] e [(3) > 0,950]
Limitação pelo valor de tensão no PT mais desfavorável se [(3) ≤ 0,950]
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 60
ILHA DE SÃO MIGUEL
Na tabela seguinte é apresentada informação relativa à evolução das perdas nas redes de transporte e
distribuição ao longo do ano.
Na figura seguinte é apresentado um mapa com a classificação das zonas de qualidade de serviço por
frequesia, considerada para efeitos de aplicação dos padrões de qualidade de serviço.
Classificação de interrupções
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 61
ILHA DE SÃO MIGUEL
Nas tabelas seguintes são apresentados os valores dos indicadores gerais de continuidade de serviço,
discriminados por saída MT, determinados para interrupções com origem nas redes.
TIEPI Previstas Acidentais
Instalação Total
[hh:mm:ss] 11 12 21/22 24 25 26 91 92
SEAR Aeroporto 1 0:01:46 0:00:37 0:00:00 0:01:19 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:03:42
Aeroporto 2 0:00:09 0:00:09 0:00:00 0:00:13 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:30
Aeroporto 3 0:00:21 0:00:01 0:00:00 0:00:31 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:53
SECL Caldeirão - Fenais da Luz 0:00:00 0:00:04 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:04
Caldeirão - Livramento 0:00:36 0:04:22 0:00:00 0:00:02 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:05:01
Caldeirão - Ribeira Seca 0:02:07 0:01:53 0:00:00 0:00:32 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:04:32
SEFO Foros - Calhetas 0:01:35 0:04:38 0:00:00 0:03:47 0:00:06 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:10:05
Foros - Nordeste 0:00:44 0:00:15 0:00:00 0:02:21 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:03:21
Foros - Ribeirinha 0:01:27 0:01:32 0:00:00 0:01:16 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:04:15
PSFU Furnas - Povoação 0:00:11 0:00:13 0:00:00 0:02:33 0:00:00 0:00:00 0:00:17 0:00:00 0:03:15
Furnas 1 0:00:04 0:00:00 0:00:00 0:01:25 0:00:00 0:00:00 0:00:07 0:00:00 0:01:36
SELG Lagoa - Cabouco 0:00:29 0:02:51 0:00:00 0:01:34 0:00:00 0:02:01 0:00:00 0:00:00 0:06:55
Lagoa - Livramento 0:00:00 0:00:01 0:00:00 0:00:05 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:06
Lagoa - Vila Franca 0:00:10 0:00:06 0:00:00 0:01:02 0:00:00 0:00:00 0:00:10 0:00:00 0:01:28
Lagoa 1 0:00:23 0:00:01 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:24
Lagoa 2 0:00:00 0:00:06 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:06
Lagoa 3 0:00:03 0:00:46 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:49
SEML Milhafres - Capelas 0:00:05 0:00:38 0:00:00 0:03:08 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:03:51
Milhafres - Covoada 0:01:08 0:00:50 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:01:57
Milhafres - Livramento 0:00:11 0:00:07 0:00:52 0:00:02 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:01:12
Milhafres - Remédios 0:00:33 0:00:10 0:00:00 0:01:54 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:02:38
Milhafres - Sete Cidades 0:00:32 0:00:06 0:00:00 0:02:58 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:03:36
SEPD Ponta Delgada 1 0:00:25 0:00:27 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:52
Ponta Delgada 10 0:01:35 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:01:35
Ponta Delgada 11 0:00:06 0:00:39 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:45
Ponta Delgada 2 0:01:47 0:01:26 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:03:13
Ponta Delgada 3 0:00:37 0:01:15 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:01:53
Ponta Delgada 4 0:00:16 0:01:18 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:01:34
Ponta Delgada 5 0:00:19 0:00:39 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:58
Ponta Delgada 6 0:00:12 0:00:01 0:00:00 0:00:05 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:19
Ponta Delgada 7 0:00:00 0:00:14 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:14
Ponta Delgada 8 0:00:24 0:00:25 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:48
Ponta Delgada 9 0:00:25 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:25
SEFO Ribeira Grande 2 0:01:20 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:01:20
Ribeira Grande 3 0:00:24 0:00:02 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:25
Ribeira Grande 4 0:00:02 0:00:02 0:00:00 0:00:02 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:05
SESR São Roque 1 0:02:18 0:00:01 0:00:00 0:00:02 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:02:21
São Roque 2 0:00:46 0:00:02 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:48
São Roque 3 0:00:12 0:00:18 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:30
São Roque 4 0:00:02 0:00:04 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:05
SESC Sete Cidades 1 0:00:00 0:00:02 0:00:00 0:00:16 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:18
SEVF Vila Franca - Furnas 0:00:01 0:00:07 0:00:00 0:00:58 0:00:00 0:00:00 0:00:05 0:00:00 0:01:12
Vila Franca - Ponta Garça 0:00:09 0:00:05 0:00:00 0:00:35 0:00:00 0:00:00 0:00:51 0:00:00 0:01:39
Vila Franca 1 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:26 0:00:00 0:00:00 0:00:05 0:00:00 0:00:32
Vila Franca 2 0:00:02 0:00:05 0:00:00 0:00:32 0:00:00 0:00:00 0:00:07 0:00:00 0:00:45
Vila Franca 3 0:00:09 0:00:00 0:00:00 0:00:08 0:00:00 0:00:00 0:00:02 0:00:00 0:00:18
Total 0:24:02 0:26:39 0:00:52 0:27:45 0:00:07 0:02:01 0:01:44 0:00:00 1:23:11
Tabela 61 - TIEPI por zona de qualidade de serviço relativo a interrupções com origem nas redes
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 62
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Tabela 63 - SAIDI por zona de qualidade de serviço relativo a interrupções com origem nas redes
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 63
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Tabela 65 - SAIFI por zona de qualidade de serviço relativo a interrupções com origem nas redes
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 64
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Nas tabelas seguintes são apresentados os valores dos indicadores gerais de continuidade de serviço,
discriminados por saída MT, determinados para interrupções com origem na produção.
TIEPI Previstas Acidentais
Instalação Total
[hh:mm:ss] 12 23 24
SEAR Aeroporto 1 0:00:00 0:00:42 0:00:00 0:00:42
Aeroporto 2 0:00:00 0:00:30 0:00:00 0:00:30
Aeroporto 3 0:00:00 0:00:29 0:00:00 0:00:29
SECL Caldeirão - Ribeira Seca 0:00:00 0:00:24 0:00:00 0:00:24
SEFO Foros - Nordeste 0:00:00 0:00:57 0:00:00 0:00:57
Foros - Ribeirinha 0:00:00 0:00:45 0:00:00 0:00:45
SELG Lagoa 1 0:00:00 0:00:15 0:00:00 0:00:15
Lagoa 2 0:00:00 0:00:04 0:00:00 0:00:04
Lagoa 3 0:00:00 0:00:14 0:00:00 0:00:14
SEML Milhafres - Capelas 0:00:00 0:00:47 0:00:00 0:00:47
Milhafres - Remédios 0:00:00 0:00:08 0:00:00 0:00:08
Milhafres - Sete Cidades 0:00:00 0:00:48 0:00:00 0:00:48
SEFO Ribeira Grande 3 0:00:00 0:00:14 0:00:00 0:00:14
Ribeira Grande 4 0:00:00 0:00:10 0:00:00 0:00:10
SESR São Roque 1 0:00:00 0:00:25 0:00:00 0:00:25
São Roque 2 0:00:00 0:00:35 0:00:00 0:00:35
São Roque 3 0:00:00 0:00:24 0:00:00 0:00:24
São Roque 4 0:00:00 0:00:18 0:00:00 0:00:18
SESC Sete Cidades 1 0:00:00 0:00:05 0:00:00 0:00:05
Total 0:00:00 0:08:15 0:00:00 0:08:15
Tabela 67 - TIEPI por zona de qualidade de serviço relativo a interrupções com origem na produção
Tabela 69 - SAIDI por zona de qualidade de serviço relativo a interrupções com origem na produção
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 65
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Tabela 71 - SAIFI por zona de qualidade de serviço relativo a interrupções com origem na produção
O indicador estimativa de energia não distribuída (END) para interrupções longas, em virtude do método de
cálculo, segue o comportamento do indicador TIEPI, pelo que na tabela seguinte são apresentados em
conjunto os valores obtidos para os dois indicadores.
TIEPI END
Interrupções
[hh:mm:ss] [MWh]
Produção 0:08:15 6,66
Acidentais
Redes 0:32:30 26,22
Produção 0:00:00 0,00
Previstas
Redes 0:50:41 40,89
Total 1:31:26 73,77
A EDA propôs-se efetuar a monitorização da qualidade da onda de tensão nos seguintes pontos da rede de
distribuição:
Barramento
Concelho da Instalação Instalação Ano
[kV]
Ribeira Grande SE CT Caldeirão 60 2016
Ribeira Grande SE Caldeirão 30 2016
Ponta Delgada SE Milhafres 30 2016
Ponta Delgada SE Ponta Delgada 10 2016
Ponta Delgada SE São Roque 10 2016
Ponta Delgada SE Aeroporto 10 2016
Lagoa SE Lagoa 30/10 2016
Ribeira Grande SE Foros 60/30/10 2016
Nordeste SE PE Graminhais 60 2016
Vila Franca do Campo SE Vila Franca 30/10 2016
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 66
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A informação sobre os parâmetros monitorizados em cada ponto de medição poderão ser consultados com
maior detalhe no ponto 2 do Anexo A.
Frequência
Por análise dos relatórios disponibilizados pela ação de monitorização, verifica-se a conformidade em 100%
dos valores registados nos equipamentos no período selecionado e para as semanas selecionadas.
Da análise dos valores registados, conclui-se a conformidade dos mesmos com a NP EN 50160 para a Alta,
Média e Baixa Tensão nos pontos de rede monitorizados.
Tremulação
Da análise dos valores registados, conclui-se a conformidade com a NP EN 50160 para a Alta, Média e Baixa
Tensão nos pontos de rede monitorizados.
Desequilíbrio
Relativamente a este parâmetro, verificou-se a conformidade em 100% dos valores registados para os
diferentes níveis de tensão.
Distorção harmónica
Relativamente à distorção harmónica, verifica-se a conformidade em 100% dos valores registados em todos
os pontos medidos com a NP EN 50160, para a Alta, Média e Baixa Tensão.
Cavas de tensão
Alta Tensão
Foram registadas 173 cavas, sendo que a maioria (65% - 112 cavas) está dentro da área de imunidade para as
classes 2 e 3 de equipamentos definida no Anexo B da NP EN 50160 e que cerca de 18 cavas (10%) poderão
ser consideradas como mais severas - zona sombreada. As 18 cavas mais severas foram registadas na
sequência de interrupções classificadas de acordo com a sua origem, tipo e causa da seguinte forma:
89% das cavas severas (16) tiveram origem em interrupções nas linhas de distribuição MT, todas
classificadas como do tipo acidental e causa própria;
11% das cavas (2) foram registadas na sequência de uma interrupção com origem na produção
externa, do tipo acidental e causa razões de segurança.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 67
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Média Tensão
Foram registadas 1550 cavas, sendo que a maioria destas (66% - 1022 cavas) está dentro da área de imunidade
para as classes 2 e 3 de equipamentos definida no Anexo B da NP EN 50160 e que apenas 2% (25 cavas)
poderão ser consideradas como mais severas - zona sombreada. As 25 cavas mais severas foram registadas na
sequência de interrupções classificadas de acordo com a sua origem, tipo e causa da seguinte forma:
64% das cavas (16) foram registadas na sequência de uma interrupção com origem na produção
externa, do tipo acidental e causa razões de segurança;
36% destas (9) tiveram origem em interrupções nas linhas de distribuição MT, todas classificadas como
do tipo acidental e causa própria.
Tensão Residual u Duração t [ms]
[%] 10 < t ≤ 200 200 < t ≤ 500 500 < t ≤ 1.000 1.000 < t ≤ 5.000 5.000 < t ≤ 60.000
90 > u ≥ 80 436 117 9 1 0
80 > u ≥ 70 148 198 28 36 0
70 > u ≥ 40 113 214 24 63 0
40 > u ≥ 5 21 56 3 25 0
5>u 54 4 0 0 0
Baixa Tensão
Foram registadas 710 cavas de tensão, sendo que a maioria destas (63% - 445 cavas) está dentro da área de
imunidade para as classes 2 e 3 de equipamentos definida no Anexo B da NP EN 50160. Apenas 2% das cavas
(15) poderão ser consideradas como mais gravosas, tendo sido estas classificadas quando à sua origem, tipo
e causa da seguinte forma:
53% das cavas severas (8) registadas tiveram origem na produção externa, na sequência de uma
interrupção do tipo acidental e causa razões de segurança;
47% das cavas (7) foram registadas na sequência de interrupções classificadas como tendo origem na
distribuição MT, do tipo acidental e causa própria
Tensão Residual u Duração t [ms]
[%] 10 < t ≤ 200 200 < t ≤ 500 500 < t ≤ 1.000 1.000 < t ≤ 5.000 5.000 < t ≤ 60.000
90 > u ≥ 80 189 40 4 2 0
80 > u ≥ 70 93 78 16 16 0
70 > u ≥ 40 39 87 9 28 0
40 > u ≥ 5 11 20 8 11 0
5>u 43 9 3 4 0
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 68
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Sobretensões
Alta Tensão
Ao nível da Alta Tensão na Ilha de São Miguel, foram registadas 3 sobretensões no equipamento existente na
Subestação dos Graminhais. Verifica-se que nenhuma das sobretensões registadas poderá ser considerada
como mais gravosa.
Sobretensão Duração t [ms]
[%Uc] 10 < t ≤ 500 500 < t ≤ 5.000 5.000 < t ≤ 60.000
u ≥ 120 0 0 0
120 > u >110 3 0 0
Tabela 77 - Sobretensões na AT
Média Tensão
Durante o ano 2016, não foi registada qualquer sobretensão nos equipamentos de monitorização da qualidade
da onda de tensão colocados na Média Tensão, de acordo com a NP EN 50160.
Baixa Tensão
Da análise à tabela abaixo apresentada, verifica-se a existência de 3 sobretensões que poderão ser
consideradas como mais gravosas, todas registadas no PT 59. Estas sobretensões mais gravosas tiveram
origem na distribuição MT, na sequência de três interrupções na linha Lagoa - Vila Franca, classificadas como
do tipo acidental e causa própria. No entanto, conclui-se que nenhuma das sobretensões registadas pertence
à zona C.
Sobretensão Duração t [ms]
[%Uc] 10 < t ≤ 500 500 < t ≤ 5.000 5.000 < t ≤ 60.000
u ≥ 120 0 0 0
120 > u >110 0 3 0
Tabela 78 - Sobretensões na BT
Objetivo: Descrição:
Permitir a ligação mais curta do parque eólico dos Graminhais (cerca de 9 Construção de uma nova subestação 60/30 kV na zona da Lagoa do Congro
MW) à rede de transporte AT 60 kV. (freguesia de Ponta Garça), a qual irá permitir:
Reconfigurar a rede MT 30 kV da zona nascente da ilha de São Miguel de Melhoria dos padrões de qualidade de serviço do fornecimento de energia
modo a garantir os padrões de qualidade de serviço, nomeadamente os elétrica na zona central e oriental da ilha de São Miguel, cujas linhas de
valores de tensão das linhas de Nordeste e linhas da zona sul. distribuição MT de 30 kV atuais têm uma extensão individual superior a 40 km.
Integração da futura central hídrica reversível das Furnas. Contribuir para Melhoria da operação da rede através de uma nova configuração das linhas
uma maior estabilidade do sistema elétrico e consequente segurança do de distribuição MT de 30 kV de Nordeste e sul (com redução substancial das
sistema reversível. suas extensões e consequente redução dos impactos negativos ao nível da
estabilidade do sistema eletroprodutor), bem como de uma nova alimentação
a 30 kV à subestação de Vila Franca do Campo (SEVF).
Injeção da produção do parque eólico dos Graminhais mais próxima das cargas
da zona nascente da ilha.
Redução das perdas do sistema em consequência da expansão da rede de
transporte de 60 kV para a zona nascente.
Interligação da futura central hídrica reversível das Furnas à rede de
transporte AT de 60 kV.
Posteriormente esta nova SE ficará inserida no anel da rede de transporte da
ilha de São Miguel através de uma nova linha AT de 60 kV a ser construída pelo
lado norte da ilha até a uma das centrais geotérmicas da zona da Ribeira Grande.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 69
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Objetivo: Descrição:
Criação de um barramento de Alta Tensão (60 kV) na subestação de Ponta Barramento de 60 kV simples, constituído por dois semi-barramentos.
Delgada (SEPD), para: Possibilidade de ligação, a cada semi-barramento, de duas linhas de transporte
Ligação da linha de transporte Aeroporto - Ponta Delgada, que criará um e um transformador de potência. Espaço de reserva para a eventual instalação
novo anel na rede de transporte AT de 60 kV, conferindo um maior grau de de uma 3.ª unidade de transformação.
fiabilidade às subestações que se encontram atualmente ligadas em A reformulação a efetuar no quadro normabloco de 10 kV, deverá conferir-lhe
antena: subestação de Ponta Delgada e subestação do Aeroporto; as seguintes características:
Individualização das proteções das linhas de transporte Ponta Delgada -
Milhafres e dos transformadores de potência 60/10kV - 20 MVA da SEPD. 2 semi-barramentos;
14 celas de linha equipadas (incluem as proteções para baterias de
Remodelação do centro de distribuição da SEPD: condensadores a instalar). Deverá ser salvaguardado espaço de reserva para
Remodelação do quadro de Média Tensão (10 kV), em exploração há cerca a eventual instalação de mais 4 celas de proteção para futuros alimentadores
de 40 anos, e dos sistemas de corrente contínua, comando, proteção e MT;
controlo, com mais de 15 anos; 2 celas de proteção aos transformadores de potência (lado dos 10kV). Deverá
Alteração da localização do centro de distribuição e respetiva galeria de ser salvaguardado espaço de reserva para a eventual instalação de mais 1 cela
cabos, que atualmente ocupam espaços contíguos a locais de trabalho de proteção para uma futura 3.ª unidade de transformação;
(gabinetes técnicos e administrativos), condicionando a utilização dos 2 unidades de reatâncias de neutro (3I0=1000A) e 2 de transformadores de
mesmos. serviços auxiliares.
Objetivo: Descrição:
Permitir a inserção da futura SEPG no anel da rede de transporte AT 60 kV. Linha constituída por condutores de Cu 95 isolada para 60 kV numa extensão
Melhoria da fiabilidade da rede de transporte com impacto no sistema de aproximada de 8 km.
armazenamento de energia renovável (central hídrica reversível das
Furnas).
Objetivo: Descrição:
Permitir alimentar a rede MT 30 kV existente nas proximidades da Fornecimento e montagem de uma unidade de transformação de 12,5 MVA -
subestação do Aeroporto (SEAE). 60/30 kV, de um painel para proteção no lado dos 60 kV do TP 60/30 kV e de um
Repartir a carga da atual linha Milhafres-Covoada. quadro de Média Tensão (30 kV) na subestação do Aeroporto (com vista ao
Efetuar o recurso a parte da rede MT 30 kV atualmente alimentada a partir estabelecimento de duas saídas para a rede MT de 30 kV existente nas
da subestação dos Milhafres (SEMF). proximidades desta SE).
Contribuir no recurso à subestação dos Milhafres.
Objetivo: Descrição:
Estabelecimento de uma nova saída MT com origem na subestação do Fornecimento e montagem de uma cela MT 10 kV na subestação do Aeroporto,
Aeroporto (SEAE), prevista no âmbito da obra "Remod. Rede MT 10 kV para proteção de uma nova saída MT.
Cidade P. Delgada (4ª Fase)".
Melhorar a operacionalidade da rede MT 10 kV na zona poente da cidade
de Ponta Delgada.
Melhorar a capacidade de interligação através da rede MT 10 kV (recurso
inter-subestações) entre as subestações de Ponta Delgada (SEPD) e
Aeroporto (SEAE).
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 70
ILHA TERCEIRA
ILHA TERCEIRA
1 - Principais Elementos
Em 31 de dezembro de 2016, o sistema elétrico da ilha Terceira era composto por sete centrais de produção
de energia elétrica e por cinco subestações. Em termos de redes elétricas, continha uma rede de transporte
em média tensão a 30 kV, redes de distribuição em média tensão a 15 kV, e redes de distribuição em baixa
tensão a 0,4 kV. Nas instalações do destacamento militar dos EUA, na Base Aérea das Lajes, a distribuição de
energia elétrica era efetuada com o nível de tensão de 6,9 kV.
Localização geográfica
Centrais
O sistema eletroprodutor da ilha Terceira é constituído pela Central Termoelétrica de Belo Jardim (CTBJ), pelo
Parque Eólico da Serra do Cume (PESC) e pelas Centrais Hídricas da Cidade (CHCD), Nasce D´Água (CHNA) e
São João (CHSJ), cujos dados gerais são apresentados na tabela seguinte.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 71
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Este sistema eletroprodutor integra ainda mais duas centrais, propriedade de produtores independentes: o
Parque Eólico da Serra do Cume Norte (PESN), composto por 4 aerogeradores e com um valor de potência
total instalada de 3,6 MW, e a Central de Valorização Energética de Resíduos Sólidos Urbanos TERAMB (TERA)
com uma potência instalada de 2,6 MW.
Subestações
O sistema eletroprodutor desta ilha integra uma subestação afeta à Central Termoelétrica de Belo Jardim
(SEBJ). A rede de transporte MT a 30 kV contempla outras cinco subestações MT/MT, nomeadamente: Praia
da Vitória (SEPV 30/15 kV), Vinha Brava (SEVB 30/15 kV), Angra do Heroísmo (SEAH 30/15 kV), Quatro Ribeiras
(SEQR 30/15 kV) e Lajes (SELJ 30/15-6,9 kV). Na tabela seguinte são apresentados os dados gerais das
subestações.
Sigla Entrada em Relação de Número de Potência
Nome Concelho
Serviço (*) Transformação Transformadores Instalada [MVA]
Belo Jardim SEBJ 1983 Praia da Vitória 30/15 kV 1 10,0
Praia da Vitória SEPV 2016 Praia da Vitória 30/15 kV 2 20,0
Vinha Brava SEVB 1990 Angra do Heroísmo 30/15 kV 2 20,0
Angra do Heroísmo SEAH 2003 Angra do Heroísmo 30/15 kV 2 10,0
Quatro Ribeiras SEQR 2010 Praia da Vitória 30/15 kV 1 10,0
Lajes SELJ 2004 Praia da Vitória 30/6,9 kV 2 12,5
30/15 kV 1 1,0
Totais Terceira 11 83,5
(*) Esta data refere-se à data de entrada em serviço da instalação, não contemplando posteriores remodelações ou ampliações.
Rede de Transporte
O sistema de transporte de energia elétrica é constituído por uma rede MT a 30 kV que interliga a Subestação
da Praia da Vitória (SEPV) localizada na cidade da Praia da Vitória e as Subestações de Vinha Brava (SEVB) e
Angra do Heroísmo (SEAH), localizadas na cidade de Angra do Heroísmo. A partir da SEPV está estabelecida
uma linha MT 30 kV até à Subestação das Lajes (SELJ), que abastece o destacamento militar dos EUA e as
infraestruturas da Força Aérea Portuguesa (FAP - BA4), que por sua vez interliga com a Subestação das Quatro
Ribeiras (SEQR). O Parque Eólico da Serra do Cume interliga com as linhas Praia da Vitória - Serra do Cume e
Vinha Brava - Serra do Cume.
Nível de Tensão Extensão da Rede [km]
[kV] Aérea Subterrânea Total
30 61,09 11,62 72,71
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 72
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Rede de Distribuição MT
2 - Sistema Eletroprodutor
A Central de Belo Jardim possui dez grupos geradores térmicos que totalizam uma potência instalada de cerca
de 61,1 MW (76,4 MVA). Os quatro grupos mais antigos e de menor potência encontram-se ligados através de
transformadores de acoplamento ao barramento de 15kV da subestação elevadora 15/30 kV da central, e
totalizam cerca de 12,1 MW (15,1 MVA). Os quatro grupos intermédios, de 6,1 MW (7,625 MVA), e os dois de
maior potência, de 12,3 MW (15,4 MVA), encontram-se ligados através dos respetivos transformadores de
acoplamento ao barramento comum de 30 kV.
Figura 22 - Esquema unifilar simplificado da Central Térmica de Belo Jardim (e respetiva subestação 15/30kV)
Potência instalada
A tabela seguinte integra as principais características do centro produtor, entre as quais a potência instalada.
Tipo de Nível de Tensão Unidades Potência Potência em Regime Energia
Central
Produção Geração [kV] de Geração Instalada [kW] Permanente [kW] Produzida [MWh]
CTBJ Fuel 10 1 3.000 2.300 43,2
6,6 3 9.116 7.000 1.033,4
6 6 49.000 45.800 155.224,4
Totais Terceira 10 61.116 55.100 156.301,0
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 73
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Transformadores
Na tabela seguinte é apresentada informação relativa aos transformadores elevadores do centro produtor:
transformadores de acoplamento das unidades de produção e transformador de potência da subestação que
integra a central.
N.º de Sistema Tensões Nom. Pot. Nominal R [pu] X [pu] G [pu] B [pu] Ano de Entrada em Serv.
Central
Unidade Refrigeração AT/BT [kV] [MVA] (*) (*) (*) (*) Fabrico na Instalação
CTBJ TP GG I ONAN 15/6,6 4 0,0100 0,0945 0,00108 -0,00845 1981 1983
TP GG II ONAN 15,5/6,6 4 0,0095 0,1005 0,00105 -0,00862 1984 1984
TP GG III ONAN 15,5/10 4 0,0097 0,1005 0,00105 -0,00777 1984 1984
TP GG IV ONAN 15,5/6,6 4 0,0069 0,0907 0,00109 -0,01017 1989 1989
TP GG V ONAN 31,56/6 8 0,0026 0,0580 0,00082 -0,00346 1996 1996
TP GG VI ONAN 31,56/6 8 0,0026 0,0571 0,00084 -0,00357 1996 1996
TP GG VII ONAN 31,56/6 8 0,0026 0,0587 0,00085 -0,00362 2000 2000
TP GG VIII ONAN 31,56/6 8 0,0028 0,0565 0,00092 -0,00298 2003 2003
TP GG IX ONAF 31,5/6 15,5 0,0053 0,0788 0,00052 -0,00046 2004 2004
TP GG X ONAF 31,5/6 15,5 0,0053 0,0778 0,00052 -0,00042 2004 2004
TP 1 ONAF 31,46/15 10 0,0023 0,0748 0,00075 -0,00295 1996 1996
Total Terceira 89
(*) Os valores em pu referem-se à potência nominal [MVA] do transformador
O Parque Eólico da Serra do Cume, com uma potência instalada de 9 MW, é constituído por dez torres eólicas
com aerogeradores de 900 kW. Cada aerogerador encontra-se ligado, através de um transformador de
acoplamento de 0,4/30 kV - 1 MVA localizado na base da respetiva torre, ao Posto de Seccionamento da Serra
do Cume (PSSC) por meio de uma rede subterrânea de 30 kV.
As três centrais hídricas, que totalizam uma potência instalada de 1,4 MW, estão localizadas na zona de Angra
do Heroísmo, interligadas a linhas de distribuição de 15 kV.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 74
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Potência instalada
A tabela seguinte integra as principais características dos centros produtores renováveis, entre as quais a
potência instalada.
Tipo de Nível de Tensão Unidades Potência Energia Produzida
Central Ponto de Interligação
Produção Geração [kV] de Geração Instalada [kW] [MWh]
CHCD Hídrica SE Angra do Heroísmo 0,4 1 264 0,0
CHNA Hídrica LD Vinha Brava - Fontinhas 0,4 1 720 0,0
CHSJ Hídrica LD Vinha Brava 1 0,4 1 448 0,0
PESC Eólica PS Serra do Cume 0,4 10 9.000 25.717,6
Totais Terceira 13 10.432 25.717,6
Legenda: SE - Subestação; LD - Linha de Distribuição
Transformadores
Na tabela seguinte é apresentada informação relativa aos transformadores elevadores das centrais
renováveis.
N.º de Sistema Tensões Nom. Pot. Nominal R [pu] X [pu] G [pu] B [pu] Ano de Entrada em Serv.
Central
Unidade Refrigeração AT/BT [kV] [MVA] (*) (*) (*) (*) Fabrico na Instalação
CHCD TP 1 ONAN 15/0,4 0,4 0,0123 0,0381 0,00185 -0,00486 1989 1991
CHNA TP 1 ONAN 15/0,4 1 0,0103 0,0387 0,00170 -0,01021 1989 1991
CHSJ TP 1 ONAN 15/0,4 0,63 0,0146 0,0600 0,00130 -0,00514 1989 1991
PESC TP 1 a 5 * KNAN 30/0,4 1 0,0070 0,0392 0,00135 -0,00166 2008 2008
TP 6 a 10 * KNAN 30/0,4 1 0,0098 0,0583 0,00107 -0,00093 2011 2011
Total Terceira 12,03
(*) Os valores em pu referem-se à potência nominal [MVA] do transformador.
* Transformadores instalados nas bases das Torres Eólicas.
2.3 - Produção
A energia elétrica total produzida na ilha Terceira foi de 198,2 GWh. Cerca de 79% da energia foi produzida
pela central térmica, 17% pelos parques eólicos e 4% pela central de valorização de resíduos. A ponta máxima
do ano foi registada no dia 17 de agosto pelas 11h00, e o vazio mais acentuado no dia 3 de abril pelas 07h00.
Energia emitida
Os gráficos seguintes ilustram a evolução mensal da energia emitida por fonte de energia primária e os valores
globais do ano.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 75
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Nos gráficos seguintes são apresentados diagramas representativos da carga em dias correspondentes às
diversas estações do ano, incluindo os tipos de recursos utilizados na produção de energia elétrica para a
satisfazer. Estes gráficos procuram evidenciar a variação do perfil do diagrama de carga nas diferentes
estações e a variabilidade da produção com base em recursos endógenos e/ou renováveis.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 76
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Perfis de produção
Na tabela seguinte são apresentados os perfis de produção referentes aos dias característicos,
correspondentes a quartas feiras das diversas estações do ano, para os quais foram apresentados diagramas
de carga da produção.
INVERNO PRIMAVERA VERÃO OUTONO
N.º de Pmáx (*) 20 de janeiro 13 de abril 20 de julho 19 de outubro
Central Tipo Potência [kW] Potência [kW] Potência [kW] Potência [kW]
Grupos [kW]
Máx Min Máx Min Máx Min Máx Min
CTBJ Térmica 10 55.100 25.000 12.480 23.600 12.500 27.740 15.300 26.400 12.400
CHCD Hídrica 1 240 - - - - - - - -
CHNA Hídrica 1 630 - - - - - - - -
CHSJ Hídrica 1 430 - - - - - - - -
PESC Eólica 10 9.000 6.000 4.500 1.900 820 - 200 1.720 4.800
PESN (**) Eólica - - 1.300 100 300 340 - 100 1.130 100
TERA (**) Resíduos - - - - 1.600 1.740 1.500 1.400 - -
Totais Terceira 23 65.400 32.300 17.080 27.400 15.400 29.240 17.000 29.250 17.300
(*) Pmáx refere-se à potência máxima em regime permanente dos grupos de cada central no ano.
(**) Produção independente.
Os gráficos seguintes ilustram a evolução mensal dos valores máximos e mínimos de potência produzida. No
da esquerda é indicada a gama de valores de produção registados em cada mês, e no da direita a evolução
dos valores de ponta mensal verificada nos últimos cinco anos.
Nos gráficos seguintes são apresentados diagramas de carga para diferentes dias típicos da semana: dias úteis,
sábados e domingos/feriados. Em representação dos dias úteis são apresentados registos de quartas feira. Os
diagramas relativos a domingos são também considerados como representativos de feriados.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 77
ILHA TERCEIRA
Na figura abaixo é apresentada a evolução do diagrama classificado de cargas nos últimos cinco anos.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 78
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No sistema existem cinco subestações MT/MT (30/15 kV): Praia da Vitória, Vinha Brava, Angra do Heroísmo,
Lajes e Quatro Ribeiras.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 79
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Valores nos barramentos das subestações na hora de ponta do dia em que ocorreu a ponta máxima anual da
produção e na hora de vazio do dia em que ocorreu o vazio mais acentuado do ano:
Nível de PONTA VAZIO
Instalação Tensão 17 de agosto 3 de abril
[kV] P [MW] Q [MVAr] P [MW] Q [MVAr]
SEPV 15 10,08 3,73 3,96 1,12
30 25,72 7,73 5,83 0,30
Eól. + Híd. + Res. (*) 30 6,17 2,23 6,89 2,30
SEAH 15 5,25 2,03 1,89 0,56
CHCD (*) 15 0,00 0,00 0,00 0,00
SELJ 15 0,32 0,04 0,17 -0,02
6,9 2,65 0,87 1,49 0,43
SEQR 15 2,30 1,21 1,17 0,60
SEVB 15 12,28 3,90 5,77 1,39
30 16,10 4,82 5,78 0,66
Hídricas (*) 15 0,00 0,00 0,00 0,00
Res. + Híd. (*) 30 1,47 0,69 1,89 0,65
(*) Valor de potência que não transita nos barramentos das subestações devido ao contributo das centrais
renováveis ligadas na rede a jusante.
Valores nos barramentos das subestações nas horas de ponta e de vazio dos dias úteis típicos de cada estação:
INVERNO PRIMAVERA VERÃO OUTONO
20 de janeiro 13 de abril 20 de julho 19 de outubro
U
Instalação Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo
[kV]
P Q P Q P Q P Q P Q P Q P Q P Q
[MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr]
SEPV 15 9,56 2,97 4,92 1,55 8,66 2,64 4,35 1,28 8,51 3,18 4,97 1,84 9,13 3,22 5,01 1,77
30 24,95 6,40 12,45 2,56 25,16 7,70 10,82 2,36 26,17 7,32 13,63 1,78 26,35 7,12 12,37 1,52
Eól+Híd+Res (*) 30 7,30 2,40 4,60 1,51 2,20 0,72 2,86 0,94 1,51 0,74 1,82 0,81 2,85 0,94 4,90 1,61
SEAH 15 4,24 1,56 2,04 0,66 4,03 1,48 1,91 0,62 4,33 1,57 2,15 0,74 4,15 1,50 2,12 0,71
CHCD (*) 15 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
SELJ 15 0,34 0,06 0,18 -0,02 0,32 0,06 0,18 -0,02 0,30 0,05 0,17 0,00 0,35 0,09 0,21 0,02
6,9 2,08 0,68 1,62 0,41 2,20 0,64 1,67 0,76 2,28 0,83 1,64 0,48 2,09 0,69 1,52 0,50
SEQR 15 2,47 1,10 1,19 0,54 1,92 0,92 1,08 0,54 1,93 1,01 1,31 0,71 1,89 0,90 1,12 0,55
SEVB 15 12,79 3,43 6,76 1,55 9,86 2,74 6,01 1,48 11,46 3,65 6,56 1,87 10,99 3,09 6,97 1,83
30 17,33 4,58 8,95 1,63 13,92 3,66 6,24 0,91 14,31 3,97 7,21 1,27 15,38 4,14 9,24 1,95
Hídricas (*) 15 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Res. + Híd. (*) 30 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,70 0,56 1,51 0,74 1,52 0,71 0,00 0,00 0,00 0,00
(*) Valor de potência que não transita nos barramentos das subestações devido ao contributo das centrais renováveis ligadas na rede a jusante.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 80
ILHA TERCEIRA
Transformadores de potência
Na tabela seguinte é apresentada informação relativa aos transformadores de potência das subestações.
N.º de Sistema Tensões Nom. Pot. Nominal R [pu] X [pu] G [pu] B [pu] Ano de Entrada em Serv.
Instalação
Unidade Refrigeração AT/BT [kV] [MVA] (*) (*) (*) (*) Fabrico na Instalação
SEPV TP1 ONAF 31,5/15,75 10 0,0034 0,0744 0,00074 -0,00032 2013 2016
TP2 ONAF 31,5/15 10 0,0031 0,0729 0,00095 -0,00078 2004 2016
SEVB TP 1 ONAF 31,5/15 10 0,0044 0,0846 0,00080 -0,00089 2001 2001
TP 2 ONAF 31,5/15 10 0,0033 0,0760 0,00083 -0,00103 2006 2006
SEAH TP 1 ONAF 31,51/15 5 0,0063 0,0677 0,00108 -0,00813 1989 2003
TP 2 ONAF 31,51/15 5 0,0063 0,0677 0,00108 -0,00813 1989 2003
SELJ TP 1 - 30/6,9 ONAF 31,5/6,9 6,25 0,0049 0,0682 0,00115 -0,00080 2004 2004
TP 2 - 30/6,9 ONAF 31,5/6,9 6,25 0,0049 0,0682 0,00115 -0,00080 2004 2004
TP 1 - 30/15 ONAN 31,5/15 1 0,0125 0,0599 0,00121 -0,00136 2004 2004
SEQR TP 1 ONAF 31,48/15 10 0,0062 0,0868 0,00077 -0,00474 1989 2010
Total Terceira 73,5
(*) Os valores em pu referem-se à potência nominal [MVA] do transformador.
Painéis
Na tabela abaixo é indicado o número de painéis, por nível de tensão, dos quadros de média tensão das
subestações.
N.º de Painéis
Instalação
30 kV 15 kV 6,9 kV
SEPV 9 13 -
SEVB 9 15 -
SEAH 4 13 -
SELJ 6 2 5
SEQR 3 5 -
Totais Terceira 31 48 5
Tabela 93 - Painéis MT
Rede de Transporte MT 30 kV
Ligação estabelecida nas diversas subestações MT/MT, com exceção da das Lajes:
neutro impedante com Z0=86,6Ω/ph (3I0=300A)
Ligação estabelecida na Subestação das Lajes (SELJ):
neutro isolado (sem ligação)
Baterias de condensadores
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 82
ILHA TERCEIRA
Valores de curto-circuito calculados segundo a norma IEC 60909, de acordo com os critérios indicados no
subcapítulo “Metodologia”:
30 kV 15 kV
Sub-transitório Permanente Sub-transitório Permanente
Instalação
(Máxima) (Mínima) (Máxima) (Mínima)
Scc [MVA] Icc [A] Scc [MVA] Icc [A] Scc [MVA] Icc [A] Scc [MVA] Icc [A]
SEPV 226 4.345 23 445 118 4.531 21 814
SEVB 168 3.230 22 430 97 3.717 20 782
LSEAH 162 3.124 22 428 73 2.823 19 734
SELJ 158 3.048 22 428 14 522 9 344
SEQR 76 1.469 20 377 45 1.722 16 635
Disponibilidade por nó
Na tabela seguinte são apresentados os valores de disponibilidade de potência nos barramentos das
subestações, calculados com base no processo descrito no subcapítulo “Metodologia”.
Potência Disponível
Barramento Potência Instalada Carga Máxima
Instalação Máxima Com reserva de 15%Sn
(Nível de Tensão) [MVA] [MVA]
[MVA] [MVA]
CTBJ 30 kV 63,00 33,43 29,57 20,12
SEPV 15 kV 20,00 10,75 9,25 6,25
SEVB 15 kV 20,00 13,24 6,76 3,76
SEAH 15 kV 10,00 5,63 4,37 2,87
SELJ 6,9 kV 12,50 2,79 9,71 7,83
15 kV 1,00 0,36 0,64 0,49
SEQR 15 kV 10,00 2,71 7,29 5,79
Total Terceira 136,50
Na tabela abaixo são indicadas e justificadas as principais restrições na rede em termos de disponibilidade de
potência por nó.
Subestação de Vinha Brava - nível dos 15kV
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 83
ILHA TERCEIRA
Localização geográfica
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 84
ILHA TERCEIRA
Na tabela seguinte são apresentadas as principais características da rede de transporte MT, discriminadas por
linha.
Nível Tipo Capacidade Potência
Secção Comprimento R X B Fator
Linha de Transporte Tenção Condutor Térmica Máxima
[mm2] [km] [Ω] [Ω] [S] Utiliz.
[kV] [MVA] [MVA]
Praia da Vitória - Vinha Brava 1 30 Aérea ASTER 148 13,37 3,3145 4,8515 4,25E-05 16,11 8,06 50%
Praia da Vitória - Vinha Brava 1 30 Subterrânea LXHIOV 240 0,36 0,0570 0,0371 1,99E-05 21,82 8,06 37%
Praia da Vitória - Vinha Brava 2 30 Aérea Cu 185 13,43 1,3532 0,5261 1,46E-06 28,06 17,91 64%
Praia da Vitória - Vinha Brava 2 30 Subterrânea XHIOV 240 0,25 0,0242 0,0028 2,08E-07 26,66 17,91 67%
Praia da Vitória - Serra do Cume 30 Aérea ASTER 148 3,35 0,8315 1,2171 1,07E-05 16,11 12,09 75%
Praia da Vitória - Serra do Cume 30 Subterrânea LXHIOV 185 0,51 0,1232 0,0135 7,52E-07 18,81 12,09 64%
Vinha Brava - Serra do Cume 30 Aérea ASTER 148 10,00 2,4805 3,6307 3,18E-05 16,11 12,69 79%
Vinha Brava - Serra do Cume 30 Subterrânea LXHIOV 185 0,28 0,0668 0,0073 4,08E-07 18,81 12,69 67%
Praia da Vitória - Lajes 30 Aérea ASTER 148 3,68 0,9114 1,3340 1,17E-05 16,11 6,27 39%
Praia da Vitória - Lajes 30 Subterrânea LXHIOV 185 1,52 0,3690 0,0405 2,25E-06 18,81 6,27 33%
Lajes - Quatro Ribeiras 30 Aérea Cu 95 14,15 2,9282 1,0621 3,35E-06 18,71 4,26 23%
Lajes - Quatro Ribeiras 30 Subterrânea LXHIOV 185 1,50 0,3634 0,1648 8,34E-05 18,81 4,26 23%
Vinha Brava - Angra do Heroísmo 1 30 Subterrânea LXHIOV 185 2,33 0,5648 0,2562 1,30E-04 18,81 5,08 27%
Vinha Brava - Angra do Heroísmo 2 30 Subterrânea LXHIOV 185 2,35 0,5689 0,2580 1,31E-04 18,81 5,95 32%
Vinha Brava - TERAMB 30 Aérea Cu 50 3,12 1,2520 1,1958 9,29E-06 12,47 3,20 26%
Vinha Brava - TERAMB 30 Subterrânea LXHIOZ1 120 0,43 0,1078 0,0550 2,27E-05 13,98 3,20 23%
Serra do Cume 4 30 Subterrânea LXHIOV 120 2,09 0,6756 0,2428 6,97E-05 14,81 3,67 25%
Total 30 kV 72,71
As características elétricas dos condutores e cabos da rede de transporte são apresentadas no Anexo I.1.
Trânsitos de potência
Valores de trânsito de potência ativa e reativa nas linhas de transporte na hora de ponta do dia em que ocorreu
a ponta máxima anual da produção e na hora de vazio do dia em que ocorreu o vazio mais acentuado do ano:
Nível de PONTA VAZIO
Linha de Transporte Tensão 17 de agosto 3 de ABRIL
[kV] P [kW] Q [kVAr] S [kVA] P [kW] Q [kVAr] S [kVA]
Praia da Vitória - Vinha Brava 1 30 5.285 686 5.330 1.855 -18 1.855
Praia da Vitória - Serra Cume 30 5.239 551 5.268 1.858 -109 1.861
Vinha Brava - Serra Cume 30 5.104 575 5.137 1.804 35 1.804
Praia da Vitória - Vinha Brava 2 30 5.911 2.833 6.555 2.164 704 2.276
Vinha Brava - Angra do Heroísmo 1 30 2.652 806 2.771 954 -39 954
Vinha Brava - Angra do Heroísmo 2 30 2.633 799 2.751 947 -39 947
Praia da Vitória - Lajes 30 5.365 2.162 5.784 2.874 896 3.010
Lajes - Quatro Ribeiras 30 2.332 1.237 2.639 1.186 547 1.306
Vinha Brava - TERAMB 30 -1.466 -686 1.619 -1.885 -653 1.995
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 85
ILHA TERCEIRA
Valores de trânsito de potência ativa e reativa nas linhas de transporte nas horas de ponta e de vazio dos dias
úteis típicos de cada estação:
INVERNO PRIMAVERA
Nível 20 de janeiro 13 de abril
Linha de Transporte Tensão Máximo Mínimo Máximo Mínimo
[kV] P Q S P Q S P Q S P Q S
[MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA]
Praia da Vitória - Vinha Brava 1 30 5.678 603 5.709 2.902 215 2.910 4.587 808 4.658 2.009 49 2.010
Praia da Vitória - Serra Cume 30 5.623 467 5.642 2.892 112 2.895 4.551 678 4.601 2.011 -43 2.012
Vinha Brava - Serra Cume 30 5.476 470 5.496 2.820 228 2.829 4.441 735 4.502 1.954 96 1.956
Praia da Vitória - Vinha Brava 2 30 6.402 2.886 7.023 3.301 1.374 3.576 5.047 2.710 5.729 2.319 841 2.467
Vinha Brava - Angra do Heroísmo 1 30 2.139 523 2.202 1.033 20 1.033 2.037 477 2.092 964 -5 964
Vinha Brava - Angra do Heroísmo 2 30 2.124 519 2.186 1.025 19 1.025 2.022 472 2.076 957 -6 957
Praia da Vitória - Lajes 30 4.988 1.869 5.327 3.033 814 3.140 4.518 1.592 4.790 2.984 1.171 3.205
Lajes - Quatro Ribeiras 30 2.511 1.136 2.756 1.200 489 1.296 1.949 913 2.152 1.099 486 1.201
Vinha Brava - TERAMB 30 273 102 292 139 37 144 1 -30 30 -1.696 -559 1.786
VERÃO OUTONO
Nível 20 de julho 19 de outubro
Linha de Transporte Tensão Máximo Mínimo Máximo Mínimo
[kV] P Q S P Q S P Q S P Q S
[MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA]
Praia da Vitória - Vinha Brava 1 30 4.667 420 4.686 2.273 -356 2.301 5.018 438 5.037 2.944 -202 2.951
Praia da Vitória - Serra Cume 30 4.626 294 4.635 2.268 -445 2.311 4.971 309 4.981 2.930 -299 2.946
Vinha Brava - Serra Cume 30 4.516 351 4.530 2.206 -310 2.228 4.850 349 4.863 2.857 -183 2.863
Praia da Vitória - Vinha Brava 2 30 5.289 2.286 5.762 2.782 467 2.821 5.693 2.441 6.195 3.509 902 3.623
Vinha Brava - Angra do Heroísmo 1 30 2.190 533 2.254 1.088 60 1.089 2.095 491 2.152 1.073 44 1.074
Vinha Brava - Angra do Heroísmo 2 30 2.174 528 2.237 1.080 58 1.081 2.080 487 2.136 1.065 43 1.066
Praia da Vitória - Lajes 30 4.590 1.878 4.959 3.158 1.084 3.339 4.395 1.642 4.691 2.882 959 3.037
Lajes - Quatro Ribeiras 30 1.954 1.011 2.200 1.326 663 1.482 1.911 886 2.106 1.129 501 1.235
Vinha Brava - TERAMB 30 -1.513 -739 1.684 -1.522 -711 1.680 223 77 236 138 36 143
Valores máximos e mínimos dos trânsitos de potência registados nas linhas de transporte:
Nível de Máximo Mínimo
Linha de Transporte
Tensão [kV] S [MVA] P [MW] Q [MVAr] S [MVA] P [MW] Q [MVAr]
Praia da Vitória - Vinha Brava 1 30 8,06 7,75 2,18 0,78 0,73 0,25
Praia da Vitória - Serra Cume 30 12,09 -12,07 -0,69 0,01 0,00 -0,01
Vinha Brava - Serra Cume 30 12,69 -12,32 -3,05 0,24 -0,24 0,00
Praia da Vitória - Vinha Brava 2 30 17,91 16,72 6,44 0,92 0,78 0,50
Vinha Brava - Angra do Heroísmo 1 30 5,08 4,93 -1,22 0,54 0,54 0,00
Vinha Brava - Angra do Heroísmo 2 30 5,95 5,45 -2,37 0,66 0,66 0,00
Praia da Vitória - Lajes 30 6,27 5,82 2,34 1,85 1,75 0,61
Lajes - Quatro Ribeiras 30 4,26 3,84 1,85 0,67 0,59 0,31
Vinha Brava - TERAMB 30 3,20 -2,11 -2,41 0,05 0,00 0,05
Serra do Cume 4 30 3,67 -3,67 -0,03 0,05 0,00 -0,05
Não foram considerados os valores correspondentes a ausência de carga ou produção devido a colocação da linha fora de serviço
para manutenção da mesma ou dos equipamentos das subestações que ligam a linha e quando há ocorrências de disparos da mesma.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 86
ILHA TERCEIRA
Na tabela seguinte são apresentadas as principais características da rede de distribuição, discriminadas por
linha aérea e alimentador subterrâneo.
Nível Extensão da Rede [km] Postos de Transformação
Instalação Tensão Saída MT PTD PTC N.º Pot. Instalada
Aérea Subterrânea Total
[kV] N.º S [kVA] N.º S [kVA] Total Total [kVA]
SEPV 15 Praia da Vitória 1 1,10 12,69 13,79 12 5.230 15 7.220 27 12.450
Praia da Vitória 2 - 6,84 6,84 6 1.960 10 5.710 16 7.670
Praia da Vitória - Vila Nova 21,74 8,49 30,23 28 5.735 12 3.195 40 8.930
Praia da Vitória - Porto Judeu 36,68 3,18 39,86 37 7.440 8 1.415 45 8.855
Praia da Vitória - Fontinhas 38,47 0,72 39,20 19 3.100 19 4.275 38 7.375
Total 97,98 31,93 129,92 102 23.465 64 21.815 166 45.280
PSSC 30 Serra do Cume 3 - 0,80 0,80 1 100 - - 1 100
Serra do Cume 4 - - - - - 1 50 1 50
Total 0,00 0,80 0,80 1 100 1 50 2 150
SEVB 15 Vinha Brava 1 - 3,39 3,39 - - - - - -
Vinha Brava 2 5,88 17,37 23,25 28 8.300 10 4.813 38 13.113
Vinha Brava 3 - 1,01 1,01 - - 1 4.800 1 4.800
Vinha Brava - Fontinhas 19,68 4,18 23,86 7 2.540 8 2.700 15 5.240
Vinha Brava - Porto Judeu 19,23 1,64 20,87 21 5.070 16 4.630 37 9.700
Vinha Brava - São Mateus 9,03 7,23 16,26 16 4.010 13 3.905 29 7.915
Vinha Brava - Pronicol 0,25 0,59 0,84 - - 1 3.820 1 3.820
Vinha Brava - Doze Ribeiras 38,42 2,34 40,77 31 5.405 8 975 39 6.380
Sub-Total 15 kV 92,50 37,76 130,26 103 25.325 57 25.643 160 50.968
30 Vinha Brava - TERAMB - - - - - 1 2.500 1 2.500
Sub-Total 30 kV 0,00 0,00 0,00 - - 1 2.500 1 2.500
Total 92,50 37,76 130,26 103 25.325 58 28.143 161 53.468
SEAH 15 Angra do Heroísmo 1 - 1,26 1,26 1 250 1 500 2 750
Angra do Heroísmo 2 - 3,08 3,08 7 2.320 6 2.045 13 4.365
Angra do Heroísmo 3 - 4,76 4,76 5 1.600 12 3.005 17 4.605
Angra do Heroísmo 4 - 4,05 4,05 6 2.700 6 3.055 12 5.755
Angra do Heroísmo 5 - 2,87 2,87 3 1.280 5 1.595 8 2.875
Angra do Heroísmo 6 - 2,45 2,45 3 965 3 1.050 6 2.015
Angra do Heroísmo 7 - 0,74 0,74 - - - - - -
Total 0,00 19,21 19,21 25 9.115 33 11.250 58 20.365
SEQR 15 Quatro Ribeiras-Vila Nova 21,56 0,39 21,95 16 2.455 8 895 24 3.350
Quatro Ribeiras-Doze Ribibeiras 38,39 0,47 38,86 31 3.855 8 960 39 4.815
Total 59,95 0,86 60,81 47 6.310 16 1.855 63 8.165
SELJ 15 Lajes 3 - 2,32 2,32 - - 1 1.000 1 1.000
Sub-Total 15 kV 0,00 2,32 2,32 - - 1 1.000 1 1.000
6,9 Lajes 1 (*) - - - - - - - - -
Lajes 2 (*) - - - - - - - - -
Total 0,00 2,32 2,32 - - 1 1.000 1 1.000
Total 15 kV 250,44 92,07 342,51 277 64.215 171 61.563 448 125.778
Total 30 kV 0,00 0,80 0,80 1 100 2 2.550 3 2.650
Total Rede de Distribuição MT 250,44 92,88 343,31 278 64.315 173 64.113 451 128.428
(*) Rede de distribuição privada que abastece as instalações do destacamento militar dos EUA.
As características elétricas dos condutores e cabos da rede de distribuição são apresentadas no Anexo I.2.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 87
ILHA TERCEIRA
Trânsitos de potência
Valores das cargas ativas e reativas nas saídas das subestações na hora de ponta do dia em que ocorreu a
ponta máxima anual da produção e na hora de vazio do dia em que ocorreu o vazio mais acentuado do ano:
Nível de PONTA VAZIO
Instalação Saída MT Tensão 17 de agosto 3 de abril
[kV] P [kW] Q [kVAr] S [kVA] P [kW] Q [kVAr] S [kVA]
SEAH Angra do Heroísmo 1 15 392 171 428 74 -7 74
Angra do Heroísmo 2 15 1.251 511 1.351 480 163 507
Angra do Heroísmo 3 15 964 350 1.026 421 126 440
Angra do Heroísmo 4 15 1.394 527 1.491 476 151 499
Angra do Heroísmo 5 15 852 347 920 208 74 221
Angra do Heroísmo 6 15 393 127 413 228 47 233
Angra do Heroísmo 7 15 0 0 0 0 0 0
SEPV Praia da Vitória - Vila Nova 15 2.531 1.063 2.745 1.232 400 1.295
Praia da Vitória 1 15 2.346 756 2.465 902 117 909
Praia da Vitória 2 15 1.704 484 1.772 314 65 321
Praia da Vitória - Fontinhas 15 1.425 620 1.555 450 195 490
Praia da Vitória - Porto Judeu 15 2.074 808 2.226 1.067 342 1.121
SEVB Vinha Brava 1 15 1 -35 35 1 -36 36
Vinha Brava 2 15 2.601 691 2.691 1.405 184 1.417
Vinha Brava 3 15 1.724 233 1.739 602 -13 602
Vinha Brava - Fontinhas 15 1.266 540 1.376 251 57 257
Vinha Brava - Porto Judeu 15 2.134 1.032 2.370 1.113 501 1.221
Vinha Brava - Pronicol 15 1.541 213 1.556 697 133 710
Vinha Brava - São Mateus 15 1.624 624 1.740 952 297 997
Vinha Brava -Doze Ribeiras 15 1.389 601 1.514 746 268 792
SEQR Quatro Ribeiras - Vila Nova 15 983 541 1.122 473 252 536
Quatro Ribeiras - Doze Ribeiras 15 1.312 669 1.473 698 345 778
SELJ Lajes 1 6,9 0 0 0 0 0 0
Lajes 2 6,9 2.652 872 2.792 1.488 434 1.550
Lajes 3 15 320 41 322 171 -24 173
Valores das cargas ativas e reativas nas saídas das subestações nas horas de ponta e de vazio dos dias úteis
típicos de cada estação:
INVERNO PRIMAVERA
Nível 20 de janeiro 13 de abril
Instalação Saída MT Tensão Máximo Mínimo Máximo Mínimo
[kV] P Q S P Q S P Q S P Q S
[kW] [kVAr] [kVA] [kW] [kVAr] [kVA] [kW] [kVAr] [kVA] [kW] [kVAr] [kVA]
SEAH Angra do Heroísmo 1 15 166 58 176 81 34 88 355 140 382 79 -6 79
Angra do Heroísmo 2 15 1.024 366 1.088 499 162 525 916 347 980 480 163 507
Angra do Heroísmo 3 15 825 285 873 452 140 473 756 256 798 438 149 463
Angra do Heroísmo 4 15 1.240 489 1.333 543 196 577 1.098 423 1.177 502 180 533
Angra do Heroísmo 5 15 588 256 641 229 78 242 565 216 605 220 84 236
Angra do Heroísmo 6 15 392 100 405 240 48 245 341 97 355 188 49 194
Angra do Heroísmo 7 15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
SEPV Praia da Vitória - Vila Nova 15 2.577 819 2.704 1.493 505 1.576 2.046 678 2.155 1.208 390 1.269
Praia da Vitória 1 15 1.843 498 1.909 1.167 250 1.193 1.723 452 1.781 1.080 194 1.097
Praia da Vitória 2 15 1.599 497 1.675 589 190 619 1.581 428 1.638 529 160 553
Praia da Vitória - Fontinhas 15 1.216 446 1.295 510 254 570 1.441 493 1.523 473 207 516
Praia da Vitória - Porto Judeu 15 2.328 710 2.434 1.166 355 1.219 1.864 588 1.954 1.061 335 1.113
SEVB Vinha Brava 1 15 1 -35 35 1 -35 35 1 -35 35 1 -36 36
Vinha Brava 2 15 2.617 509 2.666 1.577 231 1.594 2.206 430 2.247 1.551 224 1.567
Vinha Brava 3 15 1.191 -13 1.191 665 82 670 942 121 950 517 -13 517
Vinha Brava - Fontinhas 15 1.169 488 1.267 294 56 299 663 202 693 333 50 337
Vinha Brava - Porto Judeu 15 2.882 1.200 3.122 1.217 513 1.321 1.808 794 1.974 1.126 520 1.241
Vinha Brava - Pronicol 15 1.585 219 1.600 1.199 164 1.210 1.568 311 1.599 850 205 875
Vinha Brava - São Mateus 15 1.664 493 1.736 939 271 977 1.342 410 1.404 860 251 895
Vinha Brava -Doze Ribeiras 15 1.682 571 1.777 864 272 906 1.332 508 1.426 774 277 822
SEQR Quatro Ribeiras - Vila Nova 15 976 449 1.074 498 240 553 738 350 817 428 221 481
Quatro Ribeiras - Doze Ribeiras 15 1.496 652 1.632 687 300 750 1.184 570 1.314 656 319 729
SELJ Lajes 1 6,9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Lajes 2 6,9 2.083 685 2.193 1.619 406 1.669 2.199 641 2.290 1.674 763 1.840
Lajes 3 15 339 61 344 184 -24 186 323 57 328 180 -24 182
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 88
ILHA TERCEIRA
VERÃO OUTONO
Nível 20 de julho 19 de outubro
Instalação Saída MT Tensão Máximo Mínimo Máximo Mínimo
[kV] P Q S P Q S P Q S P Q S
[kW] [kVAr] [kVA] [kW] [kVAr] [kVA] [kW] [kVAr] [kVA] [kW] [kVAr] [kVA]
SEAH Angra do Heroísmo 1 15 124 26 127 76 -5 76 110 50 121 90 -5 90
Angra do Heroísmo 2 15 1.013 382 1.083 540 207 578 994 373 1.062 534 199 570
Angra do Heroísmo 3 15 859 295 908 459 147 482 776 279 825 460 162 488
Angra do Heroísmo 4 15 1.351 498 1.440 573 201 607 1.181 444 1.262 556 198 590
Angra do Heroísmo 5 15 593 251 644 251 115 276 710 240 750 250 87 265
Angra do Heroísmo 6 15 394 121 412 254 77 266 375 116 393 233 67 243
Angra do Heroísmo 7 15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
SEPV Praia da Vitória - Vila Nova 15 2.012 822 2.173 1.401 574 1.514 2.152 779 2.289 1.366 511 1.459
Praia da Vitória 1 15 1.896 554 1.976 1.087 241 1.113 1.919 538 1.994 1.184 299 1.221
Praia da Vitória 2 15 1.547 378 1.593 722 249 764 1.547 537 1.638 638 216 674
Praia da Vitória - Fontinhas 15 1.171 699 1.364 565 315 647 1.415 662 1.563 638 331 719
Praia da Vitória - Porto Judeu 15 1.885 728 2.020 1.192 461 1.278 2.093 707 2.209 1.181 410 1.250
SEVB Vinha Brava 1 15 1 -36 36 1 -35 35 1 -36 36 1 -36 36
Vinha Brava 2 15 2.240 539 2.304 1.611 338 1.646 2.216 467 2.265 1.592 280 1.617
Vinha Brava 3 15 1.295 171 1.306 568 -13 568 1.194 157 1.204 759 -13 759
Vinha Brava - Fontinhas 15 1.247 579 1.375 351 90 362 881 305 932 481 126 497
Vinha Brava - Porto Judeu 15 1.928 904 2.129 1.215 601 1.356 1.993 825 2.157 1.184 546 1.304
Vinha Brava - Pronicol 15 1.974 394 2.013 1.066 209 1.086 1.412 194 1.425 1.015 246 1.044
Vinha Brava - São Mateus 15 1.429 522 1.521 895 316 949 1.555 517 1.639 979 334 1.034
Vinha Brava -Doze Ribeiras 15 1.344 575 1.462 857 360 929 1.735 658 1.856 954 346 1.015
SEQR Quatro Ribeiras - Vila Nova 15 772 420 879 517 297 596 843 414 939 507 264 571
Quatro Ribeiras - Doze Ribeiras 15 1.154 595 1.298 792 409 891 1.042 482 1.148 608 291 674
SELJ Lajes 1 6,9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Lajes 2 6,9 2.283 828 2.428 1.635 477 1.703 2.090 687 2.200 1.519 499 1.599
Lajes 3 15 303 51 307 165 0 165 347 90 358 206 18 207
Restrições da capacidade
Na tabela seguinte são apresentados os valores de potência disponível por saída MT (linha aérea ou
alimentador subterrâneo) das subestações, calculados com base no processo descrito no subcapítulo
“Metodologia”.
Nível de Ponta Máx. Cap. Térmica Fator de Tensão no PT Potência
Capacidade (*)
Instalação Saída MT Tensão Verificada Troço Principal Utilização mais desfavorável Disponível
[kVA] (4)
[kV] [kVA] (1) [kVA] (2) [%] (1/2) [pu] (3) [kVA] (4-1)
SEPV Praia da Vitória - Vila Nova 15 2.962 7.920 37,4% 0,950 6.350 3.389
Praia da Vitória - Fontinhas 15 1.653 7.920 20,9% 0,950 2.844 1.191
Praia da Vitória - Porto Judeu 15 2.730 7.920 34,5% 0,950 5.411 2.682
Praia da Vitória 1 15 2.574 7.400 34,8% 0,975 6.723 4.149
Praia da Vitória 2 15 1.862 5.460 34,1% 1,000 5.460 3.598
SEVB Vinha Brava - Fontinhas 15 1.494 7.920 18,9% 0,971 7.738 6.245
Vinha Brava - Porto Judeu 15 3.506 7.920 44,3% 0,950 6.882 3.376
Vinha Brava - S. Mateus 15 1.968 6.990 28,2% 0,950 6.990 5.022
Vinha Brava - Pronicol 15 2.216 5.460 40,6% 1,032 5.460 3.244
Vinha Brava - Doze Ribeiras 15 2.158 7.400 29,2% 0,950 3.144 986
Vinha Brava 1 (**) 15 0 10.910 (**) (**) (**) (**)
Vinha Brava 2 15 2.963 7.400 40,0% 0,950 5.536 2.574
Vinha Brava 3 15 1.813 10.910 16,6% 1,034 9.659 7.846
SEAH Angra do Heroísmo 1 15 457 3.380 13,5% 1,034 3.380 2.923
Angra do Heroísmo 2 15 1.440 7.400 19,5% 1,021 4.166 2.726
Angra do Heroísmo 3 15 1.088 3.380 32,2% 1,013 3.380 2.292
Angra do Heroísmo 4 15 1.590 7.400 21,5% 1,008 4.685 3.095
Angra do Heroísmo 5 15 955 3.380 28,3% 1,017 3.380 2.425
Angra do Heroísmo 6 15 462 10.910 4,2% 1,024 3.649 3.186
SELJ Lajes 3 15 411 5.460 7,5% 1,007 5.460 5.049
SEQR Quatro Ribeiras - Vila Nova 15 1.233 7.920 15,6% 0,956 5.673 4.440
Quatro Ribeiras - Doze Ribeiras 15 1.869 7.920 23,6% 0,950 2.712 844
SEVF VF1 10 818 4.940 16,6% 0,991 4.940 4.122
VF2 10 962 4.940 19,5% 0,973 4.176 3.215
SESC Sete Cidades 1 10 179 3.204 5,6% 0,987 3.119 2.940
(*) Capacidade em função do valor de tensão no PT mais desfavorável e da capacidade térmica da Saída
Limitação pela capacidade térmica do troço principal se [(4) = (2)]
Limitação pela capacidade térmica de um troço intermédio com secção inferior à do principal se [(4) < (2)] e [(3) > 0,950]
Limitação pelo valor de tensão no PT mais desfavorável se [(3) ≤ 0,950]
(**) Saída sem carga.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 89
ILHA TERCEIRA
Na tabela seguinte é apresentada informação relativa à evolução das perdas nas redes de transporte e
distribuição ao longo do ano.
Na figura seguinte é apresentado um mapa com a classificação das zonas de qualidade de serviço por
frequesia, considerada para efeitos de aplicação dos padrões de qualidade de serviço.
Classificação de interrupções
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 90
ILHA TERCEIRA
Nas tabelas seguintes são apresentados os valores dos indicadores gerais de continuidade de serviço,
discriminados por saída MT, determinados para interrupções com origem nas redes.
TIEPI Previstas Acidentais
Instalação Total
[hh:mm:ss] 11 12 21/22 24 25 26 91 92
SEAH Angra do Heroísmo 1 0:00:00 0:00:03 0:00:00 0:00:46 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:49
Angra do Heroísmo 2 0:00:24 0:00:34 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:57
Angra do Heroísmo 3 0:01:04 0:00:37 0:00:00 0:04:25 0:00:00 0:00:20 0:00:00 0:00:00 0:06:26
Angra do Heroísmo 4 0:00:18 0:01:29 0:00:00 0:00:03 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:01:50
Angra do Heroísmo 5 0:00:12 0:00:03 0:00:00 0:07:54 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:08:09
Angra do Heroísmo 6 0:00:29 0:00:01 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:30
SEPV Praia da Vitória - Fontinhas 0:01:23 0:00:33 0:00:00 0:02:42 0:00:01 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:04:39
Praia da Vitória - Porto Judeu 0:00:11 0:00:15 0:00:00 0:00:09 0:00:01 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:35
Praia da Vitória - Vila Nova 0:00:45 0:06:22 0:00:00 0:00:37 0:00:01 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:07:45
Praia da Vitória 1 0:02:11 0:06:42 0:00:00 0:03:24 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:12:17
Praia da Vitória 2 0:04:01 0:00:00 0:00:00 0:00:12 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:04:13
SEQR Quatro Ribeiras - Doze Ribeiras 0:00:29 0:00:16 0:00:00 0:00:14 0:00:01 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:01:01
Quatro Ribeiras - Vila Nova 0:00:35 0:00:04 0:00:00 0:00:56 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:01:35
PSSC Serra do Cume 3 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00
SEVB Vinha Brava - Doze Ribeiras 0:00:11 0:00:14 0:00:00 0:00:05 0:00:01 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:32
Vinha Brava - Fontinhas 0:00:57 0:00:08 0:00:00 0:04:02 0:00:01 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:05:09
Vinha Brava - Porto Judeu 0:01:23 0:00:11 0:00:00 0:00:05 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:01:40
Vinha Brava - Pronicol 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:19 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:19
Vinha Brava - São Mateus 0:02:15 0:01:25 0:00:00 0:00:59 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:04:39
Vinha Brava - TERAMB 0:04:11 0:07:01 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:11:11
Vinha Brava 2 0:01:23 0:00:12 0:00:00 0:02:06 0:00:02 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:03:43
Total 0:22:20 0:26:12 0:00:00 0:29:00 0:00:08 0:00:20 0:00:00 0:00:00 1:18:01
Tabela 108 - TIEPI por zona de qualidade de serviço relativo a interrupções com origem nas redes
Tabela 110 - SAIDI por zona de qualidade de serviço relativo a interrupções com origem nas redes
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 91
ILHA TERCEIRA
Tabela 112 - SAIFI por zona de qualidade de serviço relativo a interrupções com origem nas redes
Nas tabelas seguintes são apresentados os valores dos indicadores gerais de continuidade de serviço,
discriminados por saída MT, determinados para interrupções com origem na produção.
TIEPI Previstas Acidentais
Instalação Total
[hh:mm:ss] 12 23 24
SEAH Angra do Heroísmo 1 0:00:00 0:00:36 0:00:00 0:00:36
Angra do Heroísmo 2 0:00:00 0:03:14 0:00:00 0:03:14
Angra do Heroísmo 3 0:00:00 0:04:26 0:00:00 0:04:26
Angra do Heroísmo 4 0:00:00 0:05:12 0:00:00 0:05:12
Angra do Heroísmo 5 0:00:00 0:02:21 0:00:00 0:02:21
Angra do Heroísmo 6 0:00:00 0:01:55 0:00:00 0:01:55
SELJ Lajes 1 0:00:00 0:08:29 0:00:00 0:08:29
Lajes 3 0:00:00 0:01:29 0:00:00 0:01:29
SEPV Praia da Vitória - Fontinhas 0:00:00 0:11:21 0:00:00 0:11:21
Praia da Vitória - Porto Judeu 0:00:00 0:12:41 0:01:12 0:13:54
Praia da Vitória - Vila Nova 0:00:00 0:14:23 0:00:00 0:14:23
Praia da Vitória 1 0:00:00 0:10:29 0:00:00 0:10:29
Praia da Vitória 2 0:00:00 0:09:08 0:00:00 0:09:08
SEQR Quatro Ribeiras - Doze Ribeiras 0:00:00 0:10:49 0:00:47 0:11:36
Quatro Ribeiras - Vila Nova 0:00:00 0:07:15 0:00:32 0:07:47
PSSC Serra do Cume 3 0:00:00 0:00:10 0:00:00 0:00:10
Serra do Cume 4 0:00:00 0:00:05 0:00:00 0:00:05
SEVB Vinha Brava - Doze Ribeiras 0:00:00 0:11:25 0:01:03 0:12:28
Vinha Brava - Fontinhas 0:00:00 0:05:00 0:00:00 0:05:00
Vinha Brava - Porto Judeu 0:00:00 0:09:53 0:01:05 0:10:58
Vinha Brava - Pronicol 0:00:00 0:04:11 0:00:00 0:04:11
Vinha Brava - São Mateus 0:00:00 0:08:29 0:00:00 0:08:29
Vinha Brava - TERAMB 0:00:00 0:06:09 0:00:00 0:06:09
Vinha Brava 2 0:00:00 0:10:25 0:00:00 0:10:25
Vinha Brava 3 0:00:00 0:03:20 0:00:00 0:03:20
Total 0:00:00 2:42:56 0:04:40 2:47:36
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 92
ILHA TERCEIRA
Tabela 114 - TIEPI por zona de qualidade de serviço relativo a interrupções com origem na produção
Tabela 116 - SAIDI por zona de qualidade de serviço relativo a interrupções com origem na produção
Tabela 118 - SAIFI por zona de qualidade de serviço relativo a interrupções com origem na produção
O indicador estimativa de energia não distribuída (END) para interrupções longas, em virtude do método de
cálculo, segue o comportamento do indicador TIEPI, pelo que na tabela seguinte são apresentados em
conjunto os valores obtidos para os dois indicadores.
TIEPI END
Interrupções
[hh:mm:ss] [MWh]
Produção 2:47:36 61,09
Acidentais
Redes 0:29:29 10,75
Produção 0:00:00 0,00
Previstas
Redes 0:48:32 17,69
Total 4:05:37 89,52
A EDA propôs-se efetuar a monitorização da qualidade da onda de tensão nos seguintes pontos da rede de
distribuição:
Barramento
Concelho da Instalação Instalação Ano
[kV]
Praia da Vitória SE CT Belo Jardim 30/15 2016
Angra do Heroísmo SE Vinha Brava 15 2016
Angra do Heroísmo SE Angra Heroísmo 15 2016
Praia da Vitória SE Lajes 15/6.9 2016
Praia da Vitória SE Quatro Ribeiras 15 2016
Praia da Vitória PS Serra Cume 30 2016
A informação sobre os parâmetros monitorizados em cada ponto de medição poderão ser consultados com
maior detalhe no ponto 2 do Anexo A.
Frequência
Por análise dos relatórios disponibilizados pela ação de monitorização, verifica-se a conformidade em 100%
dos valores registados nos equipamentos no período selecionado e para as semanas selecionadas.
Da análise dos valores registados, conclui-se a conformidade dos mesmos com a NP EN 50160 para a Média e
Baixa Tensão nos pontos de rede monitorizados.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 94
ILHA TERCEIRA
Tremulação
Da análise dos valores registados, conclui-se a conformidade com a NP EN 50160 para a Média e Baixa Tensão
nos pontos de rede monitorizados, exceto para a Baixa Tensão, onde foi registado o incumprimento numa das
semanas selecionadas no PT 8 no período de 17 a 23 de outubro de 2016 numa das fases, em que se registou
uma taxa de conformidade de 94,21%.
Desequilíbrio
Relativamente a este parâmetro, verificou-se a conformidade em 100% dos valores registados para os
diferentes níveis de tensão.
Distorção harmónica
Relativamente à distorção harmónica, verifica-se a conformidade em 100% dos valores registados em todos
os pontos medidos com a NP EN 50160, para a Média e Baixa Tensão.
Cavas de tensão
Média Tensão
Foram registadas 2.122 cavas de tensão na Média Tensão nesta ilha, sendo que a maioria destas (83% - 1769
cavas) está dentro da área de imunidade para as classes 2 e 3 de equipamentos definida no Anexo B da NP EN
50160. Observa-se também que apenas 11 cavas de tensão (1%) poderão ser consideradas mais gravosas,
tendo surgido na sequência de uma interrupção geral com origem na produção própria, do tipo acidental e
causa razões de segurança.
Tensão Residual u Duração t [ms]
[%] 10 < t ≤ 200 200 < t ≤ 500 500 < t ≤ 1.000 1.000 < t ≤ 5.000 5.000 < t ≤ 60.000
90 > u ≥ 80 916 131 19 9 0
80 > u ≥ 70 344 44 6 2 0
70 > u ≥ 40 306 110 90 0 11
40 > u ≥ 5 43 15 41 0 0
5>u 26 6 3 0 0
Baixa Tensão
Foram registadas 370 cavas na Baixa Tensão desta ilha e que a maioria (75% - 279 cavas) das mesmas está
dentro da área de imunidade para as classes 2 e 3 de equipamentos definida no Anexo B da NP EN 50160.
Verifica-se, também, que apenas 4 (1%) das cavas registadas na Baixa Tensão poderão ser consideradas como
mais gravosas, sendo que não foi possível identificar a sua origem.
Tensão Residual u Duração t [ms]
[%] 10 < t ≤ 200 200 < t ≤ 500 500 < t ≤ 1.000 1.000 < t ≤ 5.000 5.000 < t ≤ 60.000
90 > u ≥ 80 131 6 1 1 0
80 > u ≥ 70 63 3 1 3 0
70 > u ≥ 40 74 6 20 0 0
40 > u ≥ 5 7 9 10 0 0
5>u 26 4 1 0 4
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 95
ILHA TERCEIRA
Sobretensões
Média Tensão
Da análise à tabela abaixo apresentada, constata-se que foram registadas 26 sobretensões, das quais 21
podem ser consideradas como mais severas. Estas sobretensões mais severas tiveram origem na produção
própria EDA, na sequência de três interrupções classificadas como do tipo acidental e causa razões de
segurança.
Sobretensão Duração t [ms]
[%Uc] 10 < t ≤ 500 500 < t ≤ 5.000 5.000 < t ≤ 60.000
u ≥ 120 4 1 12
120 > u >110 5 4 0
Baixa Tensão
Da análise à tabela abaixo apresentada, verifica-se que foram registadas 40 sobretensões, das quais 55% (22
sobretensões) poderão ser consideradas como mais gravosas. As cavas mais severas surgiram na sequência
das seguintes interrupções classificadas quanto à origem, tipo e causa da seguinte forma:
64% das sobretensões mais severas tiveram origem na distribuição MT, em interrupções do tipo
acidental e causa própria;
23% dessas sobretensões tiveram origem na produção própria EDA, na sequência de interrupções do
tipo acidental e causa razões de segurança;
Os restantes 13% de sobretensões surgiram na sequência de interrupções com origem na rede de
transporte, do tipo acidental e causa própria.
Verifica-se que apenas uma das sobretensões poderá ser classificada como mais gravosa - zona C, tendo esta
sido registada no PT 8 na sequência de uma interrupção classificada como do tipo acidental e causa razões de
segurança.
Sobretensão Duração t [ms]
[%Uc] 10 < t ≤ 500 500 < t ≤ 5.000 5.000 < t ≤ 60.000
u ≥ 120 0 0 0
120 > u >110 18 18 4
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA TERCEIRA
Objetivo: Descrição:
Trata-se de uma linha rural, extensa, com elevada densidade de cargas (rurais O troço de linha a remodelar deverá ser executado com condutores de Cu 70
e semi-urbanas) cuja topologia dificulta atuais condições de exploração. mm2, bem como os respetivos ramais para a secção de 25 mm2, salvaguardando-
se a possibilidade de utilização da secção de 50 mm2 nos ramais por questões
mecânicas. Na globalidade esta obra terá uma extensão aproximada de 24 km
(linha + ramais).
Objetivo: Descrição:
Melhorar as condições de operacionalidade da rede. Necessidade de substituição de cabos (PHCAJ) da rede existente, a qual
apresenta uma natural depreciação das suas características térmicas e
mecânicas, que limitam as condições de exploração da rede de distribuição do
maior centro urbano da ilha Terceira. Reconfiguração de alguns alimentadores
no sentido de melhorar as condições de operacionalidade da rede.
Sempre que possível esta intervenção será coordenada com trabalhos no
subsolo a realizar por terceiras entidades com partilha de custos (ex. Câmara
Municipal, Portugal Telecom e particulares).
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 97
ILHA GRACIOSA
ILHA GRACIOSA
1 - Principais Elementos
Em 31 de dezembro de 2016, o sistema elétrico da ilha Graciosa era composto por uma central de produção
de energia elétrica, uma rede de distribuição de média tensão a 15 kV, e redes de distribuição de baixa tensão
a 0,4 kV.
Localização geográfica
Central
O sistema eletroprodutor da ilha Graciosa é constituído pela Central Termoelétrica da Graciosa (CTGR), cujos
dados gerais são apresentados na tabela seguinte.
Grupos Geradores Transformadores de Acoplamento
Entrada em
Nome Sigla Fonte Primária Tensão de Pot. Instalada Relação Pot. Instalada
Serviço (*) Unid. Unid.
Geração [kV] [kW] Transformação [MVA]
Graciosa CTGR 2004 Térmica - Diesel 6 1 810 6/15 kV 1 1,25
0,4 5 3.869 0,4/6 kV 5 6,20
Totais Graciosa - 6 4.679 - 6 7,45
(*) Esta data refere-se à data de entrada em serviço da instalação, não contemplando posteriores remodelações ou ampliações.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 98
ILHA GRACIOSA
Rede de Distribuição MT
A distribuição de energia em média tensão é realizada no nível de tensão de 15 kV. A rede é maioritariamente
aérea e desenvolve-se a partir do centro de distribuição da Central da Graciosa (CTGR). A rede subterrânea
existente localiza-se principalmente na Vila de Santa Cruz.
Extensão da Rede [km] Postos de Transformação
Nível de Tensão
PTD PTC N.º Pot. Instalada
[kV] Aérea Subterrânea Total
N.º S [kVA] N.º S [kVA] Total Total [kVA]
15 56,10 8,33 64,43 47 6.080 21 4.725 68 10.805
2 - Sistema Eletroprodutor
A Central da Graciosa possui seis grupos geradores térmicos que totalizam uma potência instalada de cerca
de 4,7 MW (5,9 MVA). Todos os grupos encontram-se ligados, através dos respetivos transformadores de
acoplamento, a um barramento comum de 15 kV.
Potência instalada
A tabela seguinte integra as principais características do centro produtor, entre as quais a potência instalada.
Tipo de Nível de Tensão Unidades Potência Potência em Regime Energia
Central
Produção Geração [kV] de Geração Instalada [kW] Permanente [kW] Produzida [MWh]
CTGR Diesel 6 1 810 700 1.902,7
0,4 5 3.869 3.500 12.294,4
Totais Graciosa 6 4.679 4.200 14.197,1
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 99
ILHA GRACIOSA
Transformadores
Na tabela seguinte é apresentada informação relativa aos transformadores de acoplamento das unidades de
produção.
N.º de Sistema Tensões Nom. Pot. Nominal R [pu] X [pu] G [pu] B [pu] Ano de Entrada em Serv.
Central
Unidade Refrigeração AT/BT [kV] [MVA] (*) (*) (*) (*) Fabrico na Instalação
CTGR TP GG I ONAN 15/0,4 1 0,0103 0,0387 0,00170 -0,01021 2003 2004
TP GG II ONAN 15/0,4 1 0,0103 0,0387 0,00170 -0,01021 2003 2004
TP GG III ONAN 15/0,4 1 0,0103 0,0387 0,00170 -0,01021 2003 2004
TP GG VI ONAN 15/6 1,25 0,0104 0,0631 0,00136 -0,00410 2007 2007
TP GG VII ONAN 15/0,4 1,6 0,0118 0,0588 0,00123 -0,00330 2012 2013
TP GG VIII ONAN 15/0,4 1,6 0,0118 0,0588 0,00127 -0,00394 2012 2013
Total Graciosa 7,45
(*) Os valores em pu referem-se à potência nominal [MVA] do transformador
2.2 - Produção
A energia elétrica total produzida na ilha Graciosa foi de 14,2 GWh. A ponta máxima do ano foi registada no
dia 13 de janeiro pelas 19h00, e o vazio mais acentuado no dia 30 de maio pelas 06h30.
Energia emitida
Os gráficos seguintes ilustram a evolução mensal da energia emitida por fonte de energia primária e os valores
globais do ano.
Nos gráficos seguintes são apresentados diagramas representativos da carga em dias correspondentes às
diversas estações do ano, incluindo os tipos de recursos utilizados na produção de energia elétrica para a
satisfazer.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 100
ILHA GRACIOSA
Perfis de produção
Na tabela seguinte são apresentados os perfis de produção referentes aos dias característicos,
correspondentes a quartas feiras das diversas estações do ano, para os quais foram apresentados diagramas
de carga da produção.
INVERNO PRIMAVERA VERÃO OUTONO
N.º de Pmáx (*) 20 de janeiro 20 de abril 20 de julho 19 de outubro
Central Tipo Potência [kW] Potência [kW] Potência [kW] Potência [kW]
Grupos [kW]
Máx Min Máx Min Máx Min Máx Min
CTGR Térmica 6 4.200 2.276 1.274 1.850 1.154 2.045 1.180 2.042 1.297
(*) Pmáx refere-se à potência máxima em regime permanente dos grupos de cada central no ano.
Os gráficos seguintes ilustram a evolução mensal dos valores máximos e mínimos de potência produzida. No
da esquerda é indicada a gama de valores de produção registados em cada mês, e no da direita a evolução
dos valores de ponta mensal verificada nos últimos cinco anos.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 101
ILHA GRACIOSA
Nos gráficos seguintes são apresentados diagramas de carga para diferentes dias típicos da semana: dias úteis,
sábados e domingos/feriados. Em representação dos dias úteis são apresentados registos de quartas feira. Os
diagramas relativos a domingos são também considerados como representativos de feriados.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 102
ILHA GRACIOSA
Na figura abaixo é apresentada a evolução do diagrama classificado de cargas nos últimos cinco anos.
A rede, com origem no centro de distribuição da Central Térmica da Graciosa (CTGR), alimenta as cargas de
toda a ilha (Figura 32).
Instalação Concelhos Freguesias
CTGR Sta Cruz da Graciosa Sta Cruz da Graciosa Guadalupe Luz São Mateus
Valores no barramento da central térmica na hora de ponta do dia em que ocorreu a ponta máxima anual da
produção e na hora de vazio do dia em que ocorreu o vazio mais acentuado do ano:
Nível de PONTA VAZIO
Instalação Tensão 13 de janeiro 30 de maio
[kV] P [MW] Q [MVAr] P [MW] Q [MVAr]
CTGR 15 2,36 0,73 1,03 0,41
Valores no barramento da central térmica nas horas de ponta e de vazio dos dias úteis típicos de cada estação:
INVERNO PRIMAVERA VERÃO OUTONO
20 de janeiro 20 de abril 20 de julho 19 de outubro
U
Instalação Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo
[kV]
P Q P Q P Q P Q P Q P Q P Q P Q
[MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr]
CTGR 15 2,28 0,76 1,27 0,49 1,85 0,59 1,15 0,40 2,05 0,73 1,18 0,42 2,04 0,70 1,30 0,51
O centro de distribuição da ilha está integrado na central térmica, pelo que o seu esquema é apresentado na
informação relativa ao sistema eletroprodutor.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 103
ILHA GRACIOSA
Painéis
Na tabela abaixo é indicado o número de painéis, por nível de tensão, que constituem o centro de distribuição.
N.º de Painéis
Instalação
15 kV
CTGR 5
Tipo de ligação do neutro da rede de distribuição MT 15 kV, estabelecida na Central Térmica Graciosa (CTGR):
neutro impedante com Z0=91 Ω/ph (3I0=300 A)
Valores de curto-circuito calculados segundo a norma IEC 60909, de acordo com os critérios indicados no
subcapítulo “Metodologia”:
15 kV
Sub-transitório Permanente
Instalação
(Máxima) (Mínima)
Scc [MVA] Icc [A] Scc [MVA] Icc [A]
CTGR 20 781 2 61
Disponibilidade por nó
Valores de disponibilidade de potência por nó, calculados com base no processo descrito no subcapítulo
“Metodologia”:
Potência Disponível
Barramento Potência Instalada Carga Máxima
Instalação Máxima Com reserva de 15%Sn
(Nível de Tensão) [MVA] [MVA]
[MVA] [MVA]
CTGR 15 kV 7,45 2,48 4,97 3,86
Na tabela seguinte são apresentadas as principais características da rede de distribuição MT, discriminadas
por linha.
Nível Extensão da Rede [km] Postos de Transformação
Instalação Tensão Saída MT PTD PTC N.º Pot. Instalada
Aérea Subterrânea Total
[kV] N.º S [kVA] N.º S [kVA] Total Total [kVA]
CTGR 15 Quitadouro - Santa Cruz 1 3,63 6,24 9,87 7 1.710 9 2.160 16 3.870
Quitadouro - Guadalupe 2 23,40 0,83 24,23 19 2.310 6 1.560 25 3.870
Quitadouro - Guadalupe 1 28.57 1,06 29,63 21 2.060 5 375 26 2.435
Quitadouro - Santa Cruz 2 0,51 0,20 0,70 - - 1 630 1 630
Total Rede de Distribuição MT 56,10 8,33 64,43 47 6.080 21 4.725 68 10.805
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 104
ILHA GRACIOSA
As características elétricas dos condutores e cabos da rede de distribuição são apresentadas no Anexo I.2.
Trânsitos de potências
Valores das cargas ativas e reativas nas saídas da central térmica na hora de ponta do dia em que ocorreu a
ponta máxima anual da produção e na hora de vazio do dia em que ocorreu o vazio mais acentuado do ano:
Nível de PONTA VAZIO
Instalação Saída MT Tensão 13 de janeiro 30 de maio
[kV] P [MW] Q [MVAr] S [MVA] P [MW] Q [MVAr] S [MVA]
CTFL Quitadouro - Santa Cruz 1 15 0,69 0,17 0,71 0,24 0,05 0,24
Quitadouro - Guadalupe 2 15 0,62 0,15 0,64 0,28 0,15 0,32
Quitadouro - Guadalupe 1 15 0,79 0,34 0,86 0,32 0,14 0,35
Quitadouro - Santa Cruz 2 15 0,28 0,08 0,30 0,07 0,02 0,08
Tabela 138 - Trânsitos de potências para a ponta máxima e vazio mais acentuado
Valores das cargas ativas e reativas nas saídas da central térmica nas horas de ponta e de vazio dos dias úteis
típicos de cada estação:
INVERNO PRIMAVERA
Nível 20 de janeiro 20 de abril
Instalação Saída MT Tensão Máximo Mínimo Máximo Mínimo
[kV] P Q S P Q S P Q S P Q S
[MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA]
CTFL Quitadouro - Santa Cruz 1 15 0,67 0,19 0,69 0,31 0,05 0,31 0,58 0,17 0,61 0,30 0,04 0,31
Quitadouro - Guadalupe 2 15 0,61 0,15 0,63 0,35 0,15 0,38 0,61 0,15 0,63 0,29 0,15 0,33
Quitadouro - Guadalupe 1 15 0,78 0,36 0,86 0,41 0,22 0,46 0,61 0,27 0,66 0,32 0,14 0,35
Quitadouro - Santa Cruz 2 15 0,27 0,09 0,29 0,11 0,03 0,11 0,28 0,08 0,30 0,12 0,02 0,12
VERÃO OUTONO
Nível 20 de julho 19 de outubro
Instalação Saída MT Tensão Máximo Mínimo Máximo Mínimo
[kV] P Q S P Q S P Q S P Q S
[MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA]
CTFL Quitadouro - Santa Cruz 1 15 0,60 0,20 0,64 0,27 0,03 0,27 0,60 0,16 0,62 0,32 0,06 0,32
Quitadouro - Guadalupe 2 15 0,62 0,15 0,64 0,33 0,15 0,36 0,55 0,15 0,57 0,34 0,15 0,37
Quitadouro - Guadalupe 1 15 0,67 0,32 0,74 0,33 0,17 0,37 0,69 0,36 0,78 0,39 0,23 0,45
Quitadouro - Santa Cruz 2 15 0,26 0,09 0,28 0,12 0,03 0,13 0,21 0,03 0,21 0,14 0,02 0,14
Restrições da capacidade
Valores de potência disponível por linha MT, calculados com base no processo descrito no subcapítulo
“Metodologia”:
Nível de Ponta Máx. Cap. Térmica Fator de Tensão no PT Potência
Capacidade (*)
Instalação Saída MT Tensão Verificada Troço Principal Utilização mais desfavorável Disponível
[kVA] (4)
[kV] [kVA] (1) [kVA] (2) [%] (1/2) [pu] (3) [kVA] (4-1)
CTGR Quitadouro - Guadalupe 1 15 860 4.290 20,1% 0,951 4.080 3.220
Quitadouro - Guadalupe 2 15 643 4.290 15,0% 0,950 3.062 2.420
Quitadouro - Santa Cruz 1 15 711 6.240 11,4% 0,982 4.177 3.466
Quitadouro - Santa Cruz 2 15 296 4.290 6,9% 1,030 4.290 3.994
(*) Capacidade em função do valor de tensão no PT mais desfavorável e da capacidade térmica da Saída
Limitação pela capacidade térmica do troço principal se [(4) = (2)]
Limitação pela capacidade térmica de um troço intermédio com secção inferior à do principal se [(4) < (2)] e [(3) > 0,950]
Limitação pelo valor de tensão no PT mais desfavorável se [(3) ≤ 0,950]
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 105
ILHA GRACIOSA
Na tabela seguinte é apresentada informação relativa à evolução das perdas na rede de distribuição ao longo
do ano.
A ilha Graciosa, por possuir em cada localidade menos de 2.500 clientes, encontra-se classificada como Zona
C para efeitos de aplicação dos padrões de qualidade de serviço.
Classificação de interrupções
Nas tabelas seguintes são apresentados os valores dos indicadores gerais de continuidade de serviço,
discriminados por saída MT, determinados para interrupções com origem nas redes.
TIEPI Previstas Acidentais
Instalação Total
[hh:mm:ss] 11 12 21/22 24 25 26 91 92
CTGR Quitadouro - Guadalupe 1 0:00:00 0:03:18 0:00:00 0:20:40 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:23:58
Quitadouro - Guadalupe 2 0:04:45 0:14:28 0:00:00 0:09:42 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:28:55
Quitadouro - Santa Cruz 1 0:01:59 0:00:25 0:00:00 0:05:44 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:08:08
Quitadouro - Santa Cruz 2 0:00:00 0:08:52 0:00:00 0:01:10 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:10:02
Total 0:06:44 0:27:03 0:00:00 0:37:16 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 1:11:02
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 106
ILHA GRACIOSA
Nas tabelas seguintes são apresentados os valores dos indicadores gerais de continuidade de serviço,
discriminados por saída MT, determinados para interrupções com origem na produção.
TIEPI Previstas Acidentais
Instalação Total
[hh:mm:ss] 12 23 24
CTGR Quitadouro - Guadalupe 1 1:13:57 0:04:18 0:03:23 1:21:38
Quitadouro - Guadalupe 2 2:01:03 0:02:56 0:03:58 2:07:56
Quitadouro - Santa Cruz 1 1:45:21 0:00:00 0:04:18 1:49:39
Quitadouro - Santa Cruz 2 0:23:31 0:00:00 0:00:24 0:23:55
Total 5:23:51 0:07:14 0:12:02 5:43:07
O indicador estimativa de energia não distribuída (END) para interrupções longas, em virtude do método de
cálculo, segue o comportamento do indicador TIEPI, pelo que na tabela seguinte são apresentados em
conjunto os valores obtidos para os dois indicadores.
TIEPI END
Interrupções
[hh:mm:ss] [MWh]
Produção 0:19:16 0,50
Acidentais
Redes 0:37:16 0,96
Produção 5:23:51 8,32
Previstas
Redes 0:33:47 0,87
Total 6:54:10 10,64
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 107
ILHA GRACIOSA
A EDA efetuou a monitorização da qualidade da onda de tensão nos seguintes pontos da rede de distribuição:
Barramento
Concelho da Instalação Instalação Ano
[kV]
Santa Cruz da Graciosa SE CT Quitadouro 15 2016
Os parâmetros monitorizados em cada ponto de medição são descritos com maior detalhe no ponto 2 do
Anexo A.
Frequência
Por análise dos relatórios disponibilizados pela ação de monitorização, verifica-se a conformidade em 100%
dos valores registados nos equipamentos no período selecionado e para as semanas selecionadas.
Da análise dos valores registados, conclui-se a conformidade dos mesmos com a NP EN 50160 para a Média e
Baixa Tensão nos pontos de rede monitorizados.
Tremulação
Da análise dos valores registados, conclui-se a conformidade com a NP EN 50160 para a Média e Baixa Tensão
nos pontos de rede monitorizados.
Desequilíbrio
Relativamente a este parâmetro, verificou-se a conformidade em 100% dos valores registados para os
diferentes níveis de tensão.
Distorção harmónica
Relativamente à distorção harmónica, verifica-se a conformidade em 100% dos valores registados em todos
os pontos medidos com a NP EN 50160, para a Média e Baixa Tensão.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 108
ILHA GRACIOSA
Cavas de tensão
Média Tensão
Das 59 cavas de tensão registadas, a maioria (71% – 42 cavas) está dentro da área de imunidade para as classes
2 e 3 de equipamentos definida no Anexo B da NP EN 50160 e apenas uma pode ser considerada como mais
severa. Esta cava mais severa foi registada na CT Graciosa na sequência de uma interrupção geral, no âmbito
da obra de ampliação da subestação da CT Graciosa, tendo sido classificada como do tipo prevista e causa
razões de serviço.
Baixa Tensão
Foram registadas no total 30 cavas, sendo que a maioria destas (67% – 20 cavas) estão dentro da área de
imunidade para as classes 2 e 3 de equipamentos definida no Anexo B da NP EN 50160. Também se pode
concluir da existência de apenas uma cava mais severa que todas as outras. A cava mais severa foi registada
no PT 26 na sequência de uma interrupção geral, no âmbito da obra de ampliação da subestação da CT
Graciosa, tendo sido classificada como do tipo prevista e causa razões de serviço.
Sobretensões
Média Tensão
Na tabela seguinte são classificadas as sobretensões conforme a NP EN 50160 para a Média Tensão da Ilha
Graciosa, constatando-se que foram registadas 9 sobretensões. Verifica-se a ocorrência de 7 sobretensões
que poderão ser consideradas como mais gravosas, tendo as mesmas sido registadas na sequência de seis
interrupções classificadas quanto à origem, tipo e causa da seguinte forma:
Duas das sobretensões mais severas tiveram origem na produção própria EDA na sequência de duas
interrupções classificadas da seguinte forma: tipo previsto, causa razões de serviço (interrupção geral,
no âmbito da obra de ampliação da subestação da CT Graciosa) e tipo acidental, causa razões de
segurança (saída de paralelo do Grupo 7 na CT Graciosa);
As restantes 5 sobretensões surgiram na sequência de interrupções com origem na distribuição MT,
do tipo acidental e causa própria.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 109
ILHA GRACIOSA
Baixa Tensão
Na tabela seguinte são classificadas as sobretensões conforme a NP EN 50160 para a Baixa Tensão da Ilha
Graciosa, tendo sido registadas 16 sobretensões. Verifica-se a ocorrência de 12 sobretensões que poderão ser
consideradas como mais gravosas, tendo estas resultado de sete interrupções:
3 das sobretensões mais severas tiveram origem na produção própria EDA, na sequência de duas
interrupções classificadas da seguinte forma: tipo previsto, causa razões de serviço (interrupção geral,
no âmbito da obra de ampliação da subestação da CT Graciosa e tipo acidental, causa razões de
segurança (saída de paralelo do Grupo 7 na CT Graciosa;
As restantes 9 sobretensões surgiram na sequência de interrupções com origem na distribuição MT,
do tipo acidental e causa própria.
No entanto, verifica-se que nenhuma das sobretensões poderá ser classificada como mais gravosa - zona C.
Sobretensão Duração t [ms]
[%Uc] 10 < t ≤ 500 500 < t ≤ 5.000 5.000 < t ≤ 60.000
u ≥ 120 0 2 0
120 > u >110 4 10 0
Objetivo: Descrição:
Estabelecimento de troços subterrâneos MT 15 kV, com vista à garantia de Integração de PTs no anel de Santa Cruz:
continuidade de serviço (n-1). (estabelecimento de ligações: PTD 24 - PTC 1012 e PTC 1024 - PTD 40)
Construção de um troço subterrâneo entre o PTD 40 e o troço PTD 26 - PTD
24;
Construção de um troço subterrâneo entre os PTC 1012/1024 e troço PTD 26
- PTD 24;
Estabelecimento de cabo na tubagem existente, entre o PTC 1012 e o PTC
1024.
Objetivo: Descrição:
Conferir uma maior operacionalidade e maior fiabilidade do que a rede atual. Remodelação da rede MT subterrânea do centro de Santa Cruz da Graciosa,
constituída na sua maioria por cabos diretamente enterrados no solo, com tipos
e secções diferentes, do tipo PHCAV 3x16 mm2 e LXHIAV 3x35 mm2. A rede mais
recente já se encontra estabelecida em tubagem, e é do tipo LXHIOV 70 mm2.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 110
ILHA DE SÃO JORGE
1 - Principais Elementos
Em 31 de dezembro de 2016, o sistema elétrico da ilha de São Jorge era composto por duas centrais de
produção de energia elétrica, uma subestação afeta a uma das centrais, uma rede de distribuição de média
tensão a 15 kV, e redes de distribuição de baixa tensão a 0,4 kV.
Localização geográfica
Centrais
O sistema eletroprodutor da ilha de São Jorge é constituído pela Central Termoelétrica do Caminho Novo
(CTCN) e pelo Parque Eólico do Pico da Urze (PEPU), cujos dados gerais são apresentados na tabela seguinte.
Grupos Geradores Transformadores de Acoplamento
Entrada em
Nome Sigla Fonte Primária Tensão de Pot. Instalada Relação Pot. Instalada
Serviço (*) Unid. Unid.
Geração [kV] [kW] Transformação [MVA]
Caminho Novo CTCN 1984 Térmica - Diesel 6 3 4.108 6/15 kV 3 6,60
0,4 4 4.120 0,4/15 kV 4 5,00
Pico da Urze PEPU 1991 Eólica 0,4 6 1.800 - - -
Totais São Jorge - 13 10.028 - 7 11,60
(*) Esta data refere-se à data de entrada em serviço da instalação, não contemplando posteriores remodelações ou ampliações.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 111
ILHA DE SÃO JORGE
Subestação
O sistema elétrico da ilha de São Jorge possui uma subestação elevadora, nomeadamente a Subestação do
Parque do Pico da Urze (SEPU), através da qual é injetada toda a produção renovável na rede MT 15 kV. Na
tabela seguinte são apresentados os dados gerais da subestação.
Entrada em Relação de Número de Potência
Nome Sigla Concelho
Serviço (*) Transformação Transformadores Instalada [MVA]
Pico da Urze SEPU 1991 Calheta 0,4/15 kV 2 2,40
(*) Esta data refere-se à data de entrada em serviço da instalação, não contemplando posteriores remodelações ou ampliações.
Rede de Distribuição MT
A distribuição de energia em média tensão é realizada no nível de tensão de 15 kV. A rede é maioritariamente
aérea e desenvolve-se a partir do centro de distribuição da Central do Caminho Novo (CTCN). A rede
subterrânea existente localiza-se principalmente nas Vilas das Velas e Calheta.
Extensão da Rede [km] Postos de Transformação
Nível de Tensão
PTD PTC N.º Pot. Instalada
[kV] Aérea Subterrânea Total
N.º S [kVA] N.º S [kVA] Total Total [kVA]
15 122,210 6,02 128,23 72 12.225 23 6.775 95 19.000
2 - Sistema Eletroprodutor
A Central do Caminho Novo possui sete grupos geradores térmicos que totalizam uma potência instalada de
cerca de 8,2 MW (10,4 MVA). Todos os grupos encontram-se ligados, através dos respetivos transformadores
de acoplamento, a um barramento comum de 15 kV.
15 kV
Io = 300 A
Zo = 87 Ω
CAMINHO NOVO – SÃO PEDRO CAMINHO NOVO – RELVINHA 1 CAMINHO NOVO – RELVINHA 2
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 112
ILHA DE SÃO JORGE
Potência instalada
A tabela seguinte integra as principais características do centro produtor, entre as quais a potência instalada.
Tipo de Nível de Tensão Unidades Potência Potência em Regime Energia
Central
Produção Geração [kV] de Geração Instalada [kW] Permanente [kW] Produzida [MWh]
CTCN Diesel 6 3 4.108 3.600 16.669,1
0,4 4 4.120 3.600 7.664,3
Totais São Jorge 7 8.228 7.200 24.333,4
Transformadores
Na tabela seguinte é apresentada informação relativa aos transformadores de acoplamento das unidades de
produção.
N.º de Sistema Tensões Nom. Pot. Nominal R [pu] X [pu] G [pu] B [pu] Ano de Entrada em Serv.
Central
Unidade Refrigeração AT/BT [kV] [MVA] (*) (*) (*) (*) Fabrico na Instalação
CTCN TP GG VI ONAN 15,75/0,4 1,25 0,0124 0,0920 0,00098 -0,00049 1998 1998
TP GG VII ONAN 15,75/0,4 1,25 0,0123 0,0947 0,00078 -0,00050 2000 2000
TP GG VIII ONAN 15,75/0,4 1,25 0,0122 0,0952 0,00079 -0,00053 2000 2000
TP GG IX ONAN 15,75/0,4 1,25 0,0119 0,0949 0,00081 -0,00053 2002 2002
TP GG X ONAN 15/6 1,6 0,0108 0,0621 0,00107 -0,00131 2005 2005
TP GG XI ONAN 15/6 2,5 0,0108 0,0590 0,00116 -0,00486 2008 2009
TP GG XII ONAN 15/6 2,5 0,0108 0,0590 0,00116 -0,00486 2008 2009
0
O Parque Eólico do Pico da Urze, com uma potência instalada de 1,8 MW, é constituído por seis torres eólicas
com aerogeradores de 300 kW. Cada aerogerador encontra-se ligado diretamente à subestação por meio de
uma rede subterrânea de 400 V. A subestação contém duas unidades de transformação de 0,4/15 kV que
totalizam 2,4 MVA instalados.
0,4 kV 0,4 kV
15 kV
CAMINHO NOVO
– RELVINHA 2
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 113
ILHA DE SÃO JORGE
Potência instalada
A tabela seguinte integra as principais características do centro produtor, entre as quais a potência instalada.
Tipo de Nível de Tensão Unidades Potência Energia Produzida
Central Ponto de Interligação
Produção Geração [kV] de Geração Instalada [kW] [MWh]
PEPU Eólica LD Caminho Novo – Relvinha 2 0,4 6 1.800 4.445,0
Legenda: SE - Subestação; LD - Linha de Distribuição
Transformadores
2.3 - Produção
A energia elétrica total produzida na ilha de São Jorge foi de 28,8 GWh. Cerca de 85% da energia foi produzida
pela central térmica, enquanto que os restantes 15% foram produzidos pelo parque eólico. A ponta máxima
do ano foi registada no dia 15 de julho pelas 10h00, e o vazio mais acentuado no dia 17 de abril pelas 07h30.
Energia emitida
Os gráficos seguintes ilustram a evolução mensal da energia emitida por fonte de energia primária e os valores
globais do ano.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 114
ILHA DE SÃO JORGE
Nos gráficos seguintes são apresentados diagramas representativos da carga em dias correspondentes às
diversas estações do ano, incluindo os tipos de recursos utilizados na produção de energia elétrica para a
satisfazer. Estes gráficos procuram evidenciar a variação do perfil do diagrama de carga nas diferentes
estações e a variabilidade da produção com base em recursos renováveis.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 115
ILHA DE SÃO JORGE
Perfis de produção
Na tabela seguinte são apresentados os perfis de produção referentes aos dias característicos,
correspondentes a quartas feiras das diversas estações do ano, para os quais foram apresentados diagramas
de carga da produção.
Os gráficos seguintes ilustram a evolução mensal dos valores máximos e mínimos de potência produzida. No
da esquerda é indicada a gama de valores de produção registados em cada mês, e no da direita a evolução
dos valores de ponta mensal verificada nos últimos cinco anos.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 116
ILHA DE SÃO JORGE
Nos gráficos seguintes são apresentados diagramas de carga para diferentes dias típicos da semana: dias úteis,
sábados e domingos/feriados. Em representação dos dias úteis são apresentados registos de quartas feira. Os
diagramas relativos a domingos são também considerados como representativos de feriados.
Na figura abaixo é apresentada a evolução do diagrama classificado de cargas nos últimos cinco anos.
A rede com origem no centro de distribuição da Central Térmica do Caminho Novo (CTCN) alimenta as cargas
de toda a ilha (Figura 34).
Instalação Concelhos Freguesias
CTCN Velas Urzelina (S. Mateus) Manadas (Stª Bárbara) Norte Grande (Neves) Santo Amaro Velas (São Jorge)
Rosais
Calheta Norte Pequeno Calheta Ribeira Seca Santo Antão Topo (Nª Sra. Rosário)
Valores no barramento da central térmica na hora de ponta do dia em que ocorreu a ponta máxima anual da
produção e na hora de vazio do dia em que ocorreu o vazio mais acentuado do ano:
Nível de PONTA VAZIO
Instalação Tensão 15 de julho 17 de abril
[kV] P [MW] Q [MVAr] P [MW] Q [MVAr]
CTCN 15 3,50 1,07 1,94 0,72
PEPU (*) 15 1,29 0,42 0,07 0,02
(*) Valor de potência que não transita nos barramentos das subestações devido ao contributo das centrais
renováveis ligadas na rede a jusante.
Valores no barramento da central térmica nas horas de ponta e de vazio dos dias úteis típicos de cada estação:
INVERNO PRIMAVERA VERÃO OUTONO
20 de janeiro 20 de abril 20 de julho 19 de outubro
U
Instalação Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo
[kV]
P Q P Q P Q P Q P Q P Q P Q P Q
[MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr]
CTCN 15 2,80 1,22 1,86 1,30 3,81 1,58 2,54 1,28 4,25 1,55 2,75 1,54 4,06 1,16 2,32 1,54
CHSC (*) 15 1,58 0,52 0,77 0,25 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,31 0,10
(*) Valor de potência que não transita nos barramentos das subestações devido ao contributo das centrais renováveis ligadas na rede a jusante.
O centro de distribuição da ilha está integrado na central térmica, pelo que o seu esquema é apresentado na
informação relativa ao sistema eletroprodutor. A subestação existente na ilha pertence ao centro produtor
renovável, pelo que o seu esquema também é apresentado na informação relativa ao sistema eletroprodutor.
Transformadores de potência
A subestação existente na ilha pertence ao centro produtor renovável, pelo que os dados dos tranformadores
são apresentados na informação relativa ao sistema eletroprodutor.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 118
ILHA DE SÃO JORGE
Painéis
Na tabela abaixo é indicado o número de painéis, por nível de tensão, que constituem o centro de distribuição.
N.º de Painéis
Instalação
15 kV
CTCN 4
Tipo de ligação do neutro da rede de distribuição MT 15 kV, estabelecida na Central do Caminho Novo (CTCN):
neutro impedante com Z0=87 Ω/ph (3I0=300 A)
Valores de curto-circuito calculados segundo a norma IEC 60909, de acordo com os critérios indicados no
subcapítulo “Metodologia”:
15 kV
Sub-transitório Permanente
Instalação
(Máxima) (Mínima)
Scc [MVA] Icc [A] Scc [MVA] Icc [A]
CTCN 37 1.405 3 95
Disponibilidade por nó
Na tabela seguinte são apresentadas as principais características da rede de distribuição, discriminadas por
linha aérea.
Nível Extensão da Rede [km] Postos de Transformação
Instalação Tensão Saída MT PTD PTC N.º Pot. Instalada
Aérea Subterrânea Total
[kV] N.º S [kVA] N.º S [kVA] Total Total [kVA]
CTCN 15 Caminho Novo - São Pedro 15,40 3,38 18,78 19 4.855 1 100 20 4.955
Caminho Novo - Relvinha 1 54,61 1,16 55,77 23 3.090 14 4.115 37 7.205
Caminho Novo - Relvinha 2 52,20 1,49 53,68 30 4.280 8 2.560 38 6.840
Total Rede de Distribuição MT 122,21 6,02 128,23 72 12.225 23 6.775 95 19.000
As características elétricas dos condutores e cabos da rede de distribuição são apresentadas no Anexo I.2
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 119
ILHA DE SÃO JORGE
Trânsitos de potência
Valores das cargas ativas e reativas nas saídas da central térmica na hora de ponta do dia em que ocorreu a
ponta máxima anual da produção e na hora de vazio do dia em que ocorreu o vazio mais acentuado do ano:
Nível de PONTA VAZIO
Instalação Saída MT Tensão 15 de julho 17 de abril
[kV] P [MW] Q [MVAr] S [MVA] P [MW] Q [MVAr] S [MVA]
CTCN Caminho Novo - São Pedro 15 1,27 0,26 1,29 0,51 0,06 0,51
Caminho Novo - Relvinha 1 15 2,00 0,64 2,10 0,69 0,38 0,78
Caminho Novo - Relvinha 2 15 1,94 0,73 2,07 0,79 0,30 0,85
Valores das cargas ativas e reativas nas saídas da central térmica nas horas de ponta e de vazio dos dias úteis
típicos de cada estação:
INVERNO PRIMAVERA
Nível 20 de janeiro 20 de abril
Instalação Saída MT Tensão Máximo Mínimo Máximo Mínimo
[kV] P Q S P Q S P Q S P Q S
[MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA]
CTCN Caminho Novo - São Pedro 15 1,22 0,53 1,33 0,58 0,23 0,63 1,05 0,61 1,21 0,55 0,22 0,59
Caminho Novo - Relvinha 1 15 1,33 0,65 1,48 0,73 0,46 0,86 1,25 0,56 1,37 0,74 0,38 0,83
Caminho Novo - Relvinha 2 15 2,29 0,74 2,41 1,02 0,68 1,23 1,80 0,54 1,88 1,13 0,63 1,29
VERÃO OUTONO
Nível 20 de julho 19 de outubro
Instalação Saída MT Tensão Máximo Mínimo Máximo Mínimo
[kV] P Q S P Q S P Q S P Q S
[MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA]
CTCN Caminho Novo - São Pedro 15 1,15 0,49 1,25 0,63 0,22 0,67 1,12 0,37 1,18 0,63 0,32 0,71
Caminho Novo - Relvinha 1 15 1,71 0,45 1,77 1,05 0,69 1,25 1,66 0,41 1,71 1,02 0,66 1,22
Caminho Novo - Relvinha 2 15 1,61 0,69 1,75 0,95 0,55 1,10 2,49 0,72 2,60 0,65 0,45 0,79
Restrições da capacidade
Na tabela seguinte são apresentados os valores de potência disponível por saída MT (linha aérea) da central
térmica, calculados com base no processo descrito no subcapítulo “Metodologia”.
Nível de Ponta Máx. Cap. Térmica Fator de Tensão no PT Potência
Capacidade (*)
Instalação Saída MT Tensão Verificada Troço Principal Utilização mais desfavorável Disponível
[kVA] (4)
[kV] [kVA] (1) [kVA] (2) [%] (1/2) [pu] (3) [kVA] (4-1)
CTCN Caminho Novo - São Pedro 15 1.294 6.240 20,7% 0,949 3.091 1.797
Caminho Novo - Relvinha 1 15 2.104 6.240 33,7% 0,950 2.718 614
Caminho Novo - Relvinha 2 15 2.597 6.240 41,6% 0,886 3.083 0
(*) Capacidade em função do valor de tensão no PT mais desfavorável e da capacidade térmica da Saída
Limitação pela capacidade térmica do troço principal se [(4) = (2)]
Limitação pela capacidade térmica de um troço intermédio com secção inferior à do principal se [(4) < (2)] e [(3) > 0,950]
Limitação pelo valor de tensão no PT mais desfavorável se [(3) ≤ 0,950]
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 120
ILHA DE SÃO JORGE
Causa / Justificação:
Trata-se de uma linha de grande extensão com concentração significativa de
consumo no seu extremo (Vila do Topo).
Esta linha apresenta valores significativos de quedas de tensão nos períodos
de maior consumo.
Na tabela seguinte é apresentada informação relativa à evolução das perdas nas redes de transporte e
distribuição ao longo do ano.
A ilha de São Jorge, por possuir em cada localidade menos de 2.500 clientes, encontra-se classificada como
Zona C para efeitos de aplicação dos padrões de qualidade de serviço.
Classificação de interrupções
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 121
ILHA DE SÃO JORGE
Nas tabelas seguintes são apresentados os valores dos indicadores gerais de continuidade de serviço,
discriminados por saída MT, determinados para interrupções com origem nas redes.
TIEPI Previstas Acidentais
Instalação Total
[hh:mm:ss] 11 12 21/22 24 25 26 91 92
CTCN Caminho Novo - Relvinha 1 0:00:23 0:07:55 0:09:00 1:36:18 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 1:53:37
Caminho Novo - Relvinha 2 0:00:00 2:05:08 0:01:44 0:48:40 0:00:00 0:00:00 0:02:48 0:00:00 2:58:20
Caminho Novo - São Pedro 0:00:00 0:05:17 0:04:32 0:13:30 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:23:20
Total 0:00:23 2:18:20 0:15:16 2:38:28 0:00:00 0:00:00 0:02:48 0:00:00 5:15:16
Nas tabelas seguintes são apresentados os valores dos indicadores gerais de continuidade de serviço,
discriminados por saída MT, determinados para interrupções com origem na produção.
TIEPI Previstas Acidentais
Instalação Total
[hh:mm:ss] 12 23 24
CTCN Caminho Novo - Relvinha 1 0:00:00 0:03:44 0:00:00 0:03:44
Caminho Novo - Relvinha 2 0:00:00 0:00:07 0:26:46 0:26:53
Total 0:00:00 0:03:51 0:26:46 0:30:37
O indicador estimativa de energia não distribuída (END) para interrupções longas, em virtude do método de
cálculo, segue o comportamento do indicador TIEPI, pelo que na tabela seguinte são apresentados em
conjunto os valores obtidos para os dois indicadores.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 122
ILHA DE SÃO JORGE
TIEPI END
Interrupções
[hh:mm:ss] [MWh]
Produção 0:30:37 1,65
Acidentais
Redes 2:56:33 9,54
Produção 0:00:00 0,00
Previstas
Redes 2:18:43 7,49
Total 5:45:53 18,68
A EDA propôs-se efetuar a monitorização da qualidade da onda de tensão nos seguintes pontos da rede de
distribuição:
Barramento
Concelho da Instalação Instalação Ano
[kV]
Velas SE CT Caminho Novo 15 2016
A informação sobre os parâmetros monitorizados em cada ponto de medição poderão ser consultados com
maior detalhe no ponto 2 do Anexo A.
Frequência
Por análise dos relatórios disponibilizados pela ação de monitorização, verifica-se a conformidade em 100%
dos valores registados nos equipamentos no período selecionado e para as semanas selecionadas.
Da análise dos valores registados, conclui-se a conformidade dos mesmos com a NP EN 50160 para a Média e
Baixa Tensão nos pontos de rede monitorizados.
Tremulação
Da análise dos valores registados, conclui-se a conformidade com a NP EN 50160 para a Média e Baixa Tensão
nos pontos de rede monitorizados.
Desequilíbrio
Relativamente a este parâmetro, verificou-se a conformidade em 100% dos valores registados para os
diferentes níveis de tensão.
Distorção harmónica
Relativamente à distorção harmónica, verifica-se a conformidade em 100% dos valores registados em todos
os pontos medidos com a NP EN 50160, para a Média e Baixa Tensão.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 123
ILHA DE SÃO JORGE
Cavas de tensão
Média Tensão
Foram registadas 92 cavas, sendo que a maioria destas (52% - 48 cavas) estão dentro da área de imunidade
para as classes 2 e 3 de equipamentos definida no Anexo B da NP EN 50160. Também se pode concluir da
existência de 10 cavas mais severas que todas as outras. As cavas mais severas tiveram origem na distribuição
MT, na sequência de interrupções classificadas quanto ao tipo e causa da seguinte forma:
80% das cavas severas (8) resultaram de interrupções classificadas como do tipo acidental e causa
própria;
20% das cavas severas (2) resultaram de interrupções classificadas como do tipo acidental e causa
fortuita.
Baixa Tensão
Da análise da tabela conclui-se que foram registadas 136 cavas, das quais 38% (51 cavas) estão dentro da área
de imunidade para as classes 2 e 3 de equipamentos definida no Anexo B da NP EN 50160. A análise à referida
tabela permite ainda concluir da existência de 16 cavas mais severas que todas as outras, tendo a sua maioria
(81% - 13 cavas) sido registadas no PT 1. As 16 cavas mais severas surgiram na sequência de interrupções com
origem na distribuição MT, sendo classificadas quanto ao tipo e causa da seguinte forma:
14 cavas severas (87,5%) tiveram origem em interrupções classificadas como do tipo acidental e causa
própria;
1 das cavas severas resultou de uma interrupção classificada como do tipo acidental e causa fortuita;
A restante cava surgiu na sequência de uma interrupção do tipo prevista e causa razões de serviço.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 124
ILHA DE SÃO JORGE
Sobretensões
Média Tensão
Na tabela seguinte são classificadas as sobretensões conforme a NP EN 50160 para a Média Tensão da Ilha de
São Jorge, onde se constata que foram registadas 20 sobretensões. Verifica-se a ocorrência de 12
sobretensões que poderão ser consideradas como mais gravosas, tendo estas sido registadas na sequência
das seguintes interrupções com origem na distribuição e classificadas da seguinte forma:
Tipo acidental e de causa própria;
Tipo acidental e de causa fortuita.
Baixa Tensão
Na tabela seguinte são classificadas as sobretensões conforme a NP EN 50160 para a Baixa Tensão da Ilha de
São Jorge, observando-se que foram registadas 61 sobretensões. Verifica-se a ocorrência de 52 sobretensões
que poderão ser consideradas como mais gravosas, tendo sido registadas na sequência das seguintes
interrupções classificadas da seguinte forma:
Origem Produção EDA (2 sobretensões): tipo acidental e causa razões de segurança;
Origem Distribuição (50 sobretensões): 82% das sobretensões (41) com origem na distribuição
resultaram de interrupções do tipo acidental e causa própria devido a defeitos em linhas MT e as
restantes sobretensões (9) com origem na distribuição surgiram na sequência de interrupções do tipo
acidental e causa fortuita.
Adicionalmente, conclui-se que são 21 as sobretensões que podem ser consideradas como mais gravosas zona
C, tendo estas sido registadas na sequência de interrupções com origem na distribuição e classificadas quanto
ao tipo e causa da seguinte forma:
Tipo acidental e de causa própria (41 sobretensões);
Tipo acidental e de causa fortuita (9 sobretensões).
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 125
ILHA DE SÃO JORGE
Objetivo: Descrição:
Construção de uma Linha, constituída por condutores de Cu 70 mm2, isolada
Efetuar o transporte de energia elétrica entre a Central Termoelétrica do
para o nível de tensão de 30 kV (embora a explorar inicialmente com um nível
Caminho Novo e a zona da Urze.
de tensão de 15 kV), com uma extensão aproximada de 21 km, sendo a linha de
Dividir o trânsito de potência atualmente efetuado apenas pela linha
guarda constituída por cabo de fibra ótica.
Caminho Novo-Relvinha2, melhorando os níveis de tensão na zona
nascente da ilha.
Recurso à Linha Caminho Novo-Relvinha 2, facilitando quando necessário,
o recurso à Linha Caminho Novo-Relvinha 1.
Objetivo: Descrição:
Garantir um maior grau de operacionalidade na exploração do atual troço de Construção de Posto de Seccionamento, com celas MT a telecomandar, para
linha Relvinha-Topo, conjuntamente com o Parque Eólico do Pico da Urze e a entroncamento da nova Linha de Transporte MT CTCN-Urze, com a seguinte
futura Linha de Transporte MT CTCN-Urze. configuração:
- Chegada Caminho Novo;
- Chegada PE Urze;
- Saída Ribeira Seca;
- Saída Topo.
Objetivo: Descrição:
Dividir as cargas da atual linha Caminho Novo – Relvinha 1. Estabelecimento de uma linha de distribuição MT 15 kV entre a Central
Melhorar a operacionalidade da rede de distribuição MT de São Jorge. Termoelétrica do Caminho Novo e a linha Caminho Novo – Relvinha 1 junto ao
seccionador de Santo António, numa extensão aproximada de 6 km, constituída
por condutor Cu 50 mm2.
Tabela 187 - Principais investimentos
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 126
ILHA DO PICO
ILHA DO PICO
1 - Principais Elementos
Em 31 de dezembro de 2016, o sistema elétrico da ilha do Pico englobava duas centrais de produção de energia
elétrica e quatro subestações. Em termos de redes elétricas, continha uma rede de transporte em média
tensão a 30 kV, redes de distribuição em média tensão a 15 kV, e redes de distribuição em baixa tensão a 0,4
kV.
Localização geográfica
Centrais
O sistema eletroprodutor da ilha do Pico é constituído pela Central Termoelétrica do Pico (CTPI), e pelo Parque
Eólico Terras do Canto (PETC), cujos dados gerais são apresentados na tabela seguinte.
Grupos Geradores Transformadores de Acoplamento
Entrada em
Nome Sigla Fonte Primária Tensão de Pot. Instalada Relação Pot. Instalada
Serviço (*) Unid. Unid.
Geração [kV] [kW] Transformação [MVA]
6 6 15.531 6/30 kV 6 19,6
Pico CTPI 1990 Térmica - Fuel
0,4 1 1.232 0,4/15 kV 1 1,5
Terras do Canto PETC 1991 Eólica 0,4 8 2.400 - - -
Totais Picol - 15 19.163 - 7 21,10
(*) Esta data refere-se à data de entrada em serviço da instalação, não contemplando posteriores remodelações ou ampliações.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 127
ILHA DO PICO
Subestações
O sistema eletroprodutor desta ilha integra uma subestação afeta ao Parque Eólico Terras do Canto (SETC). A
rede de transporte MT a 30 kV contempla outras três subestações MT/MT (30/15 kV), nomeadamente:
Madalena (SEMD), Lajes (SELJ) e São Roque (SESR), esta última integrada na Central Termoelétrica do Pico. Na
tabela seguinte são apresentados os dados gerais das subestações.
Entrada em Concelho Relação de Número de Potência
Nome Sigla
Serviço (*) Transformação Transformadores Instalada [MVA]
São Roque SESR 1990 São Roque do Pico 30/15 kV 1 2,5
Madalena SEMD 1992 Madalena 30/15 kV 1 5,0
Lajes SELJ 1992 Lajes do Pico 30/15 kV 1 5,0
Terras do Canto SETC 2005 São Roque do Pico 0,4/30 kV 2 3,2
Totais Pico 5 15,7
(*) Esta data refere-se à data de entrada em serviço da instalação, não contemplando posteriores remodelações ou ampliações.
Rede de Transporte
O sistema de transporte de energia elétrica é constituído por uma rede MT a 30 kV com configuração radial,
que interliga a Central Termoelétrica do Pico (CTPI) com as Subestações da Madalena (SEMD) e das Lajes (SELJ).
Toda a produção renovável do Parque Eólico Terras do Canto (PETC) é injetada diretamente na linha de
transporte MT 30 kV estabelecida entre a Central do Pico e a Subestação das Lajes.
Nível de Tensão Extensão da Rede [km]
[kV] Aérea Subterrânea Total
30 32,47 0,59 33,05
Rede de Distribuição MT
As redes de distribuição MT estão estabelecidas com o nível de tensão de 15 kV a partir das diversas
subestações.
Extensão da Rede [km] Postos de Transformação
Nível de Tensão
PTD PTC N.º Pot. Instalada
[kV] Aérea Subterrânea Total
N.º S [kVA] N.º S [kVA] Total Total [kVA]
15 156,63 32,2 188,83 133 21.161 43 13.273 176 34.434
2 - Sistema Eletroprodutor
A Central do Pico possui sete grupos geradores térmicos que totalizam uma potência instalada de cerca de
16,8 MW (21 MVA). O grupo mais antigo, de 1,23 MW (1,54 MVA), encontra-se ligado através do respetivo
transformador de acoplamento ao barramento de 15 kV da subestação de São Roque. Os restantes seis,
encontram-se ligados através dos respetivos transformadores de acoplamento ao barramento de 30 kV da
central.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 128
ILHA DO PICO
Potência instalada
A tabela seguinte integra as principais características do centro produtor, entre as quais a potência instalada.
Tipo de Nível de Tensão Unidades Potência Potência em Regime Energia
Central
Produção Geração [kV] de Geração Instalada [kW] Permanente [kW] Produzida [MWh]
CTPI Fuel 6 6 15.531 14.678 39522,4
0,4 1 1.232 1.000 120,1
Totais Pico 7 16.763 15.678 39.642,5
Transformadores
Na tabela seguinte é apresentada informação relativa aos transformadores de acoplamento das unidades de
produção.
N.º de Sistema Tensões Nom. Pot. Nominal R [pu] X [pu] G [pu] B [pu] Ano de Entrada em Serv.
Central
Unidade Refrigeração AT/BT [kV] [MVA] (*) (*) (*) (*) Fabrico na Instalação
CTPI TP GG I ONAN 31,5/6 2,5 0,0090 0,0573 0,0010 -0,0027 1989 1990
TP GG II ONAN 31,5/6 2,5 0,0090 0,0573 0,0010 -0,0030 1989 1990
TP GG III ONAN 31,5/6 2,5 0,0091 0,0583 0,0010 -0,0026 1989 1990
TP GG IV ONAN 31,5/6 3,5 0,0061 0,0567 0,0013 -0,0024 2003 2003
TP GG V ONAN 15/0,4 1,5 0,0126 0,0587 0,0014 -0,0042 1988 1990
TP GG VI ONAN 31,5/6 4,3 0,0066 0,0617 0,0011 -0,0015 2005 2006
TP GG VII ONAN 31,5/6 4,3 0,0066 0,0617 0,0011 -0,0015 2009 2010
Total Pico 21,1
(*) Os valores em pu referem-se à potência nominal [MVA] do transformador
O Parque Eólico Terras do Canto, com uma potência instalada de 2,4 MW, é constituído por oito torres eólicas
com aerogeradores de 300 kW, e por uma subestação elevadora 0,4/30 kV. Cada aerogerador encontra-se
ligado diretamente à subestação por meio de uma rede subterrânea de 400 V. A subestação contém duas
unidades de transformação de 0,4/30 kV - 1,6 MVA.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 129
ILHA DO PICO
0,4 kV
30 kV
Potência instalada
A tabela seguinte integra as principais características do centro produtor, entre as quais a potência instalada.
Tipo de Nível de Tensão Unidades Potência Energia Produzida
Central Ponto de Interligação
Produção Geração [kV] de Geração Instalada [kW] [MWh]
PETC Eólica LT São Roque - Lajes 0,4 8 2.400 6154,5
Legenda: LT - Linha de Transporte
Transformadores
Na tabela seguinte é apresentada informação relativa aos transformadores elevadores da subestação que
integra o parque eólico.
N.º de Sistema Tensões Nom. Pot. Nominal R [pu] X [pu] G [pu] B [pu] Ano de Entrada em Serv.
Central
Unidade Refrigeração AT/BT [kV] [MVA] (*) (*) (*) (*) Fabrico na Instalação
PETC TP 1 ONAN 30/0,4 1,6 0,0120 0,0587 0,0016 -0,0096 2004 2005
TP 2 ONAN 30/0,4 1,6 0,0120 0,0578 0,0016 -0,0095 2004 2005
Total São Miguel 59,16
(*) Os valores em pu referem-se à potência nominal [MVA] do transformador.
2.3 - Produção
A energia elétrica total produzida na ilha do Pico foi de 45,85 GWh. Cerca de 87% da energia foi produzida
pela central térmica, enquanto que os restantes 13% foram produzidos pelo parque eólico. A ponta máxima
do ano foi registada no dia 10 de agosto pelas 22h00, e o vazio mais acentuado no dia 28 de fevereiro pelas
07h30.
Energia emitida
Os gráficos seguintes ilustram a evolução mensal da energia emitida por fonte de energia primária e os valores
globais do ano.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 130
ILHA DO PICO
Nos gráficos seguintes são apresentados diagramas representativos da carga em dias correspondentes às
diversas estações do ano, incluindo os tipos de recursos utilizados na produção de energia elétrica para a
satisfazer. Estes gráficos procuram evidenciar a variação do perfil do diagrama de carga nas diferentes
estações e a variabilidade da produção com base em recursos renováveis.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 131
ILHA DO PICO
Perfis de produção
Na tabela seguinte são apresentados os perfis de produção referentes aos dias característicos,
correspondentes a quartas feiras das diversas estações do ano, para os quais foram apresentados diagramas
de carga da produção.
INVERNO PRIMAVERA VERÃO OUTONO
N.º de Pmáx (*) 20 de janeiro 20 de abril 20 de julho 19 de outubro
Central Tipo Potência [kW] Potência [kW] Potência [kW] Potência [kW]
Grupos [kW]
Máx Min Máx Min Máx Min Máx Min
CTPI Fuel 7 15.678 6.320 2.710 6.150 4.150 6.780 4.270 6.620 4.090
PETC Eólica 8 2.400 794 1513 17 8 343 235 - 264
Totais Pico 15 18.078 7.114 4.223 6.167 4.158 7.123 4.505 6.620 4.354
(*) Pmáx refere-se à potência máxima em regime permanente dos grupos de cada central no ano.
Os gráficos seguintes ilustram a evolução mensal dos valores máximos e mínimos de potência produzida. No
da esquerda é indicada a gama de valores de produção registados em cada mês, e no da direita a evolução
dos valores de ponta mensal verificada nos últimos cinco anos.
Nos gráficos seguintes são apresentados diagramas de carga para diferentes dias típicos da semana: dias úteis,
sábados e domingos/feriados. Em representação dos dias úteis são apresentados registos de quartas feira. Os
diagramas relativos a domingos são também considerados como representativos de feriados.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 132
ILHA DO PICO
Na figura abaixo é apresentada a evolução do diagrama classificado de cargas nos últimos cinco anos.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 133
ILHA DO PICO
No sistema existem três subestações MT/MT (30/15 kV): Madalena, São Roque e Lajes.
Valores nos barramentos das subestações na hora de ponta do dia em que ocorreu a ponta máxima anual da
produção e na hora de vazio do dia em que ocorreu o vazio mais acentuado do ano:
Nível de PONTA VAZIO
Instalação Tensão 10 de agosto 28 de Fevereiro
[kV] P [MW] Q [MVAr] P [MW] Q [MVAr]
SESR 30 6,79 3,07 3,21 0,98
15 1,22 0,50 0,50 0,11
SELJ 15 2,59 1,20 1,20 0,44
SEMD 15 3,51 1,25 1,61 0,49
PETC (SESR) (*) 30 0,73 0,24 0,14 0,05
(*) Valor de potência que não transita nos barramentos das subestações devido ao contributo das centrais
renováveis ligadas na rede a jusante.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 134
ILHA DO PICO
Valores nos barramentos das subestações nas horas de ponta e de vazio dos dias úteis típicos de cada estação:
INVERNO PRIMAVERA VERÃO OUTONO
20 de janeiro 20 de abril 20 de julho 19 de outubro
U
Instalação Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo
[kV]
P Q P Q P Q P Q P Q P Q P Q P Q
[MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr]
SESR 30 6,31 2,45 2,71 1,05 6,15 2,29 4,15 1,57 7,12 3,00 4,50 1,75 6,61 2,79 4,09 1,65
15 1,11 0,37 0,71 0,21 1,00 0,32 0,63 0,17 1,15 0,47 0,65 0,23 1,16 0,39 0,72 0,24
SELJ 15 2,40 0,98 1,51 0,64 2,07 0,89 1,45 0,63 2,30 1,06 1,50 0,70 2,11 0,97 1,40 0,62
SEMD 15 3,42 1,06 1,94 0,66 2,96 0,89 2,01 0,73 3,48 1,16 2,27 0,76 3,19 1,18 2,15 0,82
PETC (SESR)
30 0,79 0,26 1,51 0,50 0,02 0,01 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,26 0,09
(*)
(*) Valor de potência que não transita nos barramentos das subestações devido ao contributo das centrais renováveis ligadas na rede a jusante.
30 kV
Sn = 5 MVA
Ucc = 6,33%
Reg = ±11x 1,5%
Gr Lig: YNd11
15 kV
3Io = 300 A
Zo = 87 Ω
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 135
ILHA DO PICO
30 kV
Sn = 5 MVA
Ucc = 6,5%
Reg = ±11x 1,5%
Gr Lig: Dyn5
Regime de Neutro
SOLIDAMENTE
LIGADO À TERRA
15 kV
Transformadores de potência
Na tabela seguinte é apresentada informação relativa aos transformadores de potência das subestações.
N.º de Sistema Tensões Nom. Pot. Nominal R [pu] X [pu] G [pu] B [pu] Ano de Entrada em Serv.
Instalação
Unidade Refrigeração AT/BT [kV] [MVA] (*) (*) (*) (*) Fabrico na Instalação
SESR TP 1 ONAN 30/15,7 2,5 0,0088 0,0583 0,00122 -0,00361 1989 1990
SELJ TP 1 ONAF 30/15,75 5 0,0058 0,0647 0,00085 -0,00050 2000 2010
SEMD TP 1 ONAF 31,5/15 5 0,0055 0,0631 0,00098 -0,00121 2000 2009
Total Pico 12,5
(*) Os valores em pu referem-se à potência nominal [MVA] do transformador.
Painéis
Na tabela abaixo é indicado o número de painéis, por nível de tensão, dos quadros de média tensão das
subestações.
N.º de Painéis
Instalação
30 kV 15 kV
SESR 3 3
SELJ 2 4
SEMD 2 6
Totais São Miguel 7 13
Rede de Transporte MT 30 kV
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 136
ILHA DO PICO
Valores de curto-circuito calculados segundo a norma IEC 60909, de acordo com os critérios indicados no
subcapítulo “Metodologia”:
30 kV 15 kV
Sub-transitório Permanente Sub-transitório Permanente
Instalação
(Máxima) (Mínima) (Máxima) (Mínima)
Scc [MVA] Icc [A] Scc [MVA] Icc [A] Scc [MVA] Icc [A] Scc [MVA] Icc [A]
SESR 58 1.123 5 89 25 945 4 160
SELJ 42 812 5 86 27 1.054 4 163
SEMD 37 719 4 85 25 954 4 161
Disponibilidade por nó
Na tabela seguinte são apresentados os valores de disponibilidade de potência nos barramentos da central
térmica e das subestações, calculados com base no processo descrito no subcapítulo “Metodologia”.
Potência Disponível
Barramento Potência Instalada Carga Máxima
Instalação Máxima Com reserva de 15%Sn
(Nível de Tensão) [MVA] [MVA]
[MVA] [MVA]
CTPI 30 kV 19,6 8,21 11,39 8,45
SESR 15 kV 4 1,31 2,69 2,09
SELJ 15 kV 5 2,86 2,14 1,39
SEMD 15 kV 5 3,73 1,27 0,52
Total Pico 33,60
Na tabela abaixo são indicadas e justificadas as principais restrições na rede em termos de disponibilidade de
potência por nó.
Subestação de São Roque - nível dos 15kV
Causa / Justificação:
Consumo próprio da Rede de Distribuição MT 15 kV afeta à SESR.
Causa / Justificação:
Consumo próprio da Rede de Distribuição MT 15 kV afeta à SEMD.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 137
ILHA DO PICO
Causa / Justificação:
Consumo próprio da Rede de Distribuição MT 15 kV afeta à SELJ.
(a) Potência Disponível com uma reserva de 15% da Potência Total Instalada para fazer face a reconfigurações da Rede MT em caso de Indisponibilidades na mesma.
Localização geográfica
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 138
ILHA DO PICO
Na tabela seguinte são apresentadas as principais características da rede de transporte MT, discriminadas por
linha.
Nível Capacidade Potência
Secção Comprimento R X B Fator
Linha de Transporte Tenção Tipo Condutor Térmica Máxima
[mm2] [km] [Ω] [Ω] [S] Utiliz.
[kV] [MVA] [MVA]
São Roque - Madalena 1 30 Aérea Cu 50 18,14 7,2810 6,9545 5,40E-05 12,47 5,05 40%
São Roque - Madalena 1 30 Subterrânea XHIOV 50 0,06 0,0296 0,0089 2,64E-06 11,33 5,05 45%
São Roque - Lajes 1 30 Aérea Cu 50 13,36 5,3639 5,1234 3,98E-05 12,47 3,31 27%
São Roque - Lajes 1 30 Subterrânea XXHIOV 50 0,06 0,0306 0,0092 2,73E-06 11,33 3,31 29%
Ramal PETC 30 Aérea Cu 50 0,96 0,3865 0,3692 2,87E-06 12,47 2,21 18%
Ramal PETC 30 Subterrânea LXHIOV 70 0,47 0,2642 0,0587 1,55E-05 10,91 2,21 18%
Total 30 kV 33,05
As características elétricas dos condutores e cabos da rede de transporte são apresentadas no Anexo I.1.
Trânsitos de potência
Valores de trânsito de potência ativa e reativa nas linhas de transporte na hora de ponta do dia em que ocorreu
a ponta máxima anual da produção e na hora de vazio do dia em que ocorreu o vazio mais acentuado do ano:
Nível de PONTA VAZIO
Linha de Transporte Tensão 10 de agosto 28 de fevereiro
[kV] P [kW] Q [kVAr] S [kVA] P [kW] Q [kVAr] S [kVA]
São Roque - Madalena 1 30 3.650 1.511 3.950 1.637 501 1.712
São Roque - Lajes 1 30 2.651 1.300 2.953 1.209 414 1.278
Valores de trânsito de potência ativa e reativa nas linhas de transporte nas horas de ponta e de vazio dos dias
úteis típicos de cada estação:
INVERNO PRIMAVERA
Nível 20 de janeiro 20 de abril
Linha de Transporte Tensão Máximo Mínimo Máximo Mínimo
[kV] P Q S P Q S P Q S P Q S
[MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA]
São Roque - Madalena 1 30 3.546 1.296 3.776 1.983 705 2.105 3.053 1.052 3.229 2.058 785 2.203
São Roque - Lajes 1 30 2.452 1.047 2.666 1.527 633 1.653 2.112 928 2.307 1.471 616 1.595
VERÃO OUTONO
Nível 20 de julho 19 de outubro
Linha de Transporte Tensão Máximo Mínimo Máximo Mínimo
[kV] P Q S P Q S P Q S P Q S
[MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA]
São Roque - Madalena 1 30 3.613 1.410 3.878 2.327 834 2.472 3.302 1.387 3.582 2.207 888 2.379
São Roque - Lajes 1 30 2.350 1.118 2.602 1.525 689 1.673 2.153 1.008 2.377 1.421 611 1.547
Valores máximos e mínimos dos trânsitos de potência registados nas linhas de transporte:
Nível de Máximo Mínimo
Linha de Transporte
Tensão [kV] S [MVA] P [MW] Q [MVAr] S [MVA] P [MW] Q [MVAr]
São Roque - Madalena 1 30 5,05 4,39 2,49 0,30 0,26 0,15
São Roque - Lajes 1 (troço CTPI -
30 3,18 2,83 1,45 0,11 0,03 0,11
derivação PETC)
São Roque - Lajes 1 (troço
30 3,31 3,00 1,40 0,32 0,27 0,16
derivação PETC - SELJ)
Não foram considerados os valores correspondentes a ausência de carga ou produção devido a colocação da linha fora de serviço
para manutenção da mesma ou dos equipamentos das subestações que ligam a linha e quando há ocorrências de disparos da mesma.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 139
ILHA DO PICO
Na tabela seguinte são apresentadas as principais características da rede de distribuição, discriminadas por
linha aérea e alimentador subterrâneo.
Nível Extensão da Rede [km] Postos de Transformação
Instalação Tensão Saída MT PTD PTC N.º Pot. Instalada
Aérea Subterrânea Total
[kV] N.º S [kVA] N.º S [kVA] Total Total [kVA]
SESR 15 São Roque - Santa Luzia 7,84 5,53 13,37 11 3.251 5 935 16 4.186
São Roque - Piedade 27,72 0,14 27,86 14 1.740 3 250 17 1.990
Total 35,55 5,67 41,22 25 4.991 8 1.185 33 6.176
SEMD 15 Madalena - Santa Luzia 28,32 3,81 32,13 20 2.362 10 3.113 30 5.475
Madalena - São Mateus 27,11 0,90 28,02 19 2.286 3 300 22 2.586
Madalena 1 1,95 6,39 8,34 9 2.715 4 2.510 13 5.225
Madalena 2 2,59 9,54 12,12 9 1.810 4 2.345 13 4.155
Total 59,97 20,64 80,61 57 9.173 21 8.268 78 17.441
SELJ 15 Lajes - Piedade 39,08 0,60 39,68 28 2.950 4 460 32 3.410
Lajes - São Mateus 22,02 2,08 24,10 17 2.602 8 2.570 25 5.172
Lajes 1 - 3,21 3,21 6 1.445 2 790 8 2.235
Total 61,10 5,90 67,00 51 6.997 14 3.820 65 10.817
Total Rede de Distribuição MT 156,63 32,20 188,83 133 21.161 43 13.273 176 34.434
As características elétricas dos condutores e cabos da rede de distribuição são apresentadas no Anexo I.2.
Trânsitos de potência
Valores das cargas ativas e reativas nas saídas das subestações na hora de ponta do dia em que ocorreu a
ponta máxima anual da produção e na hora de vazio do dia em que ocorreu o vazio mais acentuado do ano:
Nível de PONTA VAZIO
Instalação Saída MT Tensão 10 de agosto 28 de fevereiro
[kV] P [kW] Q [kVAr] S [kVA] P [kW] Q [kVAr] S [kVA]
SESR São Roque - Santa Luzia 15 688 262 736 356 71 363
São Roque - Piedade 15 529 233 578 148 40 153
SELJ Lajes - São Mateus 15 1.065 485 1.170 610 194 640
Lajes - Piedade 15 1.023 536 1.155 437 190 477
Lajes 1 15 502 183 535 149 56 159
SEMD Madalena - Santa Luzia 15 630 273 687 311 94 325
Madalena - São Mateus 15 526 237 577 308 123 332
Madalena 1 15 1.462 484 1.540 610 210 645
Madalena 2 15 893 258 929 379 63 384
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 140
ILHA DO PICO
Valores das cargas ativas e reativas nas saídas das subestações nas horas de ponta e de vazio dos dias úteis
típicos de cada estação:
Nível INVERNO PRIMAVERA
Tensão 20 de janeiro 20 de abril
Instalação Saída MT [kV] Máximo Mínimo Máximo Mínimo
P Q S P Q S P Q S P Q S
[kW] [kVAr] [kVA] [kW] [kVAr] [kVA] [kW] [kVAr] [kVA] [kW] [kVAr] [kVA]
SESR São Roque - Santa Luzia 15 681 204 711 457 125 474 587 169 611 422 105 434
São Roque - Piedade 15 429 166 460 254 87 269 410 152 437 205 68 216
SELJ Lajes - São Mateus 15 978 354 1.040 716 308 779 848 326 909 735 296 792
Lajes - Piedade 15 1.027 453 1.123 640 271 695 830 398 921 566 270 627
Lajes 1 15 397 172 433 150 60 162 394 167 428 150 60 162
SEMD Madalena - Santa Luzia 15 671 240 713 410 135 432 585 218 624 426 160 455
Madalena - São Mateus 15 613 242 659 417 168 449 519 211 560 365 146 393
Madalena 1 15 1.418 452 1.488 708 264 756 1.193 326 1.237 794 321 856
Madalena 2 15 717 129 728 406 98 418 661 138 675 425 107 438
Restrições da capacidade
Na tabela seguinte são apresentados os valores de potência disponível por saída MT (linha aérea ou
alimentador subterrâneo) das subestações, calculados com base no processo descrito no subcapítulo
“Metodologia”.
Nível de Ponta Máx. Cap. Térmica Fator de Tensão no PT Potência
Capacidade (*)
Instalação Saída MT Tensão Verificada Troço Principal Utilização mais desfavorável Disponível
[kVA] (4)
[kV] [kVA] (1) [kVA] (2) [%] (1/2) [pu] (3) [kVA] (4-1)
SESR São Roque - Santa Luzia 15 748 6.240 12,0% 0,991 5.278 4.530
São Roque - Piedade 15 604 5.070 11,9% 0,950 2.094 1.490
SELJ Lajes - São Mateus 15 1.203 4.290 28,1% 0,950 2.291 1.087
Lajes - Piedade 15 1.158 5.070 22,8% 0,950 1.785 627
Lajes 1 15 520 5.460 9,5% 1,010 5.460 4.940
SEMD Madalena - Santa Luzia 15 812 6.240 13,0% 0,950 3.246 2.434
Madalena - São Mateus 15 848 6.240 13,6% 0,950 2.310 1.462
Madalena 1 15 1.766 6.240 28,3% 0,971 5.529 3.763
Madalena 2 15 950 5.460 17,4% 0,950 5.460 4.510
(*) Capacidade em função do valor de tensão no PT mais desfavorável e da capacidade térmica da Saída
Limitação pela capacidade térmica do troço principal se [(4) = (2)]
Limitação pela capacidade térmica de um troço intermédio com secção inferior à do principal se [(4) < (2)] e [(3) > 0,950]
Limitação pelo valor de tensão no PT mais desfavorável se [(3) ≤ 0,950]
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 141
ILHA DO PICO
Na tabela seguinte é apresentada informação relativa à evolução das perdas nas redes de transporte e
distribuição ao longo do ano.
A ilha do Pico, por possuir em cada localidade menos de 2.500 clientes, encontra-se classificada como Zona C
para efeitos de aplicação dos padrões de qualidade de serviço.
Classificação de interrupções
Nas tabelas seguintes são apresentados os valores dos indicadores gerais de continuidade de serviço,
discriminados por saída MT, determinados para interrupções com origem nas redes.
TIEPI Previstas Acidentais
Instalação Total
[hh:mm:ss] 11 12 21/22 24 25 26 91 92
SELJ Lajes - Piedade 0:00:00 0:14:31 0:00:00 0:00:33 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:22:52 0:37:55
Lajes - São Mateus 0:00:00 1:32:25 0:00:00 0:14:39 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:04:59 1:52:03
Lajes 1 0:00:39 0:00:20 0:00:00 0:00:17 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:03:06 0:04:22
SEMD Madalena - Santa Luzia 0:01:01 0:31:00 0:00:00 0:01:08 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:05:05 0:38:15
Madalena - São Mateus 0:00:00 0:27:36 0:00:00 0:00:32 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:03:33 0:31:41
Madalena 1 0:02:25 0:05:40 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:41:59 0:50:04
Madalena 2 0:00:00 0:00:04 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:06:59 0:07:03
SESR São Roque - Piedade 0:00:00 0:17:34 0:00:00 0:24:23 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:05:17 0:47:14
São Roque - Santa Luzia 0:00:37 0:09:59 0:00:00 0:02:51 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:30 0:13:57
Total 0:04:42 3:19:09 0:00;00 0:44:22 0:00:00 0:00:00 0:00:00 1:34:20 5:42:34
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 142
ILHA DO PICO
Nas tabelas seguintes são apresentados os valores dos indicadores gerais de continuidade de serviço,
discriminados por saída MT, determinados para interrupções com origem na produção.
TIEPI Previstas Acidentais
Instalação Total
[hh:mm:ss] 12 23 24
SELJ Lajes - Piedade 0:00:00 0:20:43 0:00:58 0:21:41
Lajes - São Mateus 0:00:00 0:16:46 0:00:00 0:16:46
SEMD Madalena - Santa Luzia 0:00:00 0:03:28 0:01:57 0:05:24
Madalena - São Mateus 0:00:00 0:05:55 0:00:25 0:06:20
SESR São Roque - Piedade 0:00:00 0:07:06 0:00:00 0:07:06
São Roque - Santa Luzia 0:00:00 0:05:31 0:00:00 0:05:31
Total 0:00:00 0:59:29 0:03:20 1:02:49
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 143
ILHA DO PICO
O indicador estimativa de energia não distribuída (END) para interrupções longas, em virtude do método de
cálculo, segue o comportamento do indicador TIEPI, pelo que na tabela seguinte são apresentados em
conjunto os valores obtidos para os dois indicadores.
TIEPI END
Interrupções
[hh:mm:ss] [MWh]
Produção 1:02:49 5,28
Acidentais
Redes 2:18:43 11,66
Produção 0:00:00 0,00
Previstas
Redes 73:23:52 17,13
Total 6:45:24 34,07
A EDA propôs-se efetuar a monitorização da qualidade da onda de tensão nos seguintes pontos da rede de
distribuição:
Barramento
Concelho da Instalação Instalação Ano
[kV]
São Roque do Pico SE CT S. Roque 30/15 2016
Madalena SE Madalena 30/15 2016
Lajes do Pico SE Lajes 30/15 2016
A informação sobre os parâmetros monitorizados em cada ponto de medição poderão ser consultados com
maior detalhe no ponto 2 do Anexo A.
Frequência
Por análise dos relatórios disponibilizados pela ação de monitorização, verifica-se a conformidade em 100%
dos valores registados nos equipamentos no período selecionado e para as semanas selecionadas.
Da análise dos valores registados, conclui-se a conformidade dos mesmos com a NP EN 50160 para a Média e
Baixa Tensão nos pontos de rede monitorizados.
Tremulação
Da análise dos valores registados, conclui-se a conformidade com a NP EN 50160 para a Média e Baixa Tensão
nos pontos de rede monitorizados.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 144
ILHA DO PICO
Desequilíbrio
Relativamente a este parâmetro, verificou-se a conformidade em 100% dos valores registados para os
diferentes níveis de tensão.
Distorção harmónica
Relativamente à distorção harmónica, verifica-se a conformidade em 100% dos valores registados em todos
os pontos medidos com a NP EN 50160, para a Média e Baixa Tensão.
Cavas de tensão
Média Tensão
Na tabela seguinte são classificadas as cavas de tensão conforme a NP EN 50160 para a Média Tensão da Ilha
do Pico, tendo-se registado 319 cavas de tensão, sendo a sua maioria (70% – 222 cavas) situada dentro da
área de imunidade para as classes 2 e 3 de equipamentos definida no Anexo B da NP EN 50160. A análise à
tabela em causa permite concluir da existência de apenas duas cavas mais severas, que surgiram na sequência
das duas interrupções seguintes, classificadas quanto à origem, tipo e causa do seguinte modo:
Origem na distribuição, tipo acidental e causa própria;
Origem no transporte, tipo acidental e causa fortuita.
Tensão Residual u Duração t [ms]
[%] 10 < t ≤ 200 200 < t ≤ 500 500 < t ≤ 1.000 1.000 < t ≤ 5.000 5.000 < t ≤ 60.000
90 > u ≥ 80 82 28 19 14 0
80 > u ≥ 70 19 29 4 3 0
70 > u ≥ 40 31 57 4 0 0
40 > u ≥ 5 15 6 6 1 0
5>u 0 0 0 0 1
Baixa Tensão
Na tabela seguinte são classificadas as cavas conforme a NP EN 50160 para a Baixa Tensão da ilha do Pico.
Conclui-se que foram registadas 130 cavas de tensão, das quais 48% (62 cavas) estão dentro da área de
imunidade para as classes 2 e 3 de equipamentos definida no Anexo B da NP EN 50160. Nenhuma cava pode
ser considerada como mais gravosa que as outras.
Tensão Residual u Duração t [ms]
[%] 10 < t ≤ 200 200 < t ≤ 500 500 < t ≤ 1.000 1.000 < t ≤ 5.000 5.000 < t ≤ 60.000
90 > u ≥ 80 8 4 6 2 8
80 > u ≥ 70 13 3 0 0 2
70 > u ≥ 40 26 9 1 0 0
40 > u ≥ 5 0 1 3 0 0
5>u 36 8 0 0 0
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 145
ILHA DO PICO
Sobretensões
Média Tensão
Na tabela seguinte são classificadas as sobretensões conforme a NP EN 50160 para a Ilha do Pico na Média
Tensão, de onde se observa que foram registadas 16 sobretensões. Da análise à referida tabela conclui-se da
existência 12 sobretensões que podem ser consideradas como mais severas, tendo sido registadas na
sequência das seguintes interrupções classificadas quanto à origem, tipo e causa da seguinte forma:
83% das sobretensões severas (10) tiveram origem em duas interrupções com origem na produção
própria EDA, ambas classificadas como sendo do tipo acidental e causa razões de segurança;
As restantes sobretensões severas (17% – 2 sobretensões) surgiram na sequência de uma interrupção
com origem no transporte, do tipo acidental e causa fortuita.
Sobretensão Duração t [ms]
[%Uc] 10 < t ≤ 500 500 < t ≤ 5.000 5.000 < t ≤ 60.000
u ≥ 120 0 0 0
120 > u >110 4 8 4
Baixa Tensão
Na tabela seguinte são classificadas as sobretensões conforme a NP EN 50160 para a Baixa Tensão da Ilha do
Pico, observando-se que foram registadas 11 sobretensões, das quais 8 podem ser consideradas sobretensões
mais severas. As 5 sobretensões mais severas, surgiram na sequência das seguintes interrupções, classificadas
à origem, tipo e causa da seguinte forma:
3 das sobretensões severas tiveram origem na rede de transporte, em interrupções classificadas como
do tipo acidental e causa fortuita;
1 sobretensão severa surgiu na sequência de uma interrupção com origem na distribuição MT, sendo
classificada como do tipo acidental e causa própria;
A outra sobretensão severa resultou de uma interrupção com origem na produção própria EDA, do
tipo acidental e causa razões de segurança.
Desagregando a informação da tabela conclui-se que três das sobretensões registadas pertencem à zona C,
tendo sido registadas na sequência das seguintes indisponibilidades, classificadas quanto à origem, tipo e
causa do seguinte modo:
2 das sobretensões mais severas surgiram na sequência de uma interrupção com origem na rede de
transporte, do tipo acidental e causa fortuita;
A sobretensão restante resultou de uma interrupção com origem na produção própria EDA, do tipo
acidental e causa razões de segurança.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 146
ILHA DO PICO
Objetivo: Descrição:
A concretização deste investimento irá permitir alterar o nível de tensão de Construção de um Centro de Distribuição (CD) equipado com um quadro de MT
serviço das Linhas de Distribuição MT 15 kV para o nível de tensão de 30 kV, 30 kV, de tecnologia SF6, possibilitando igualmente a instalação de Baterias de
bem como possibilitar o estabelecimento de novas Linhas de Transporte e de Condensadores e Reatâncias de Neutro.
Distribuição, decorrentes da evolução do Sistema Eléctrico da ilha do Pico.
Permitir a ligação mais curta do parque eólico dos Graminhais (cerca de 9
MW) à rede de transporte AT 60 kV.
Objetivo: Descrição:
Criação das condições para a ampliação do Barramento de 30 kV com vista a Remodelação integral da SEMD, com vista à montagem de Celas MT 30 kV com
estabelecimento futuro de novas saídas MT para a Vila da Madalena e futura tecnologia SF6, de modo a permitir numa primeira fase a ligação das Linhas de
segunda Linha de Transporte SESR-SEMD. Distribuição ao Barramento de 30 kV, e a consequente desativação do atual TP
30/15 kV.
Objetivo: Descrição:
Construção da 2ª Linha de Transporte entre SE S. Roque e a SE Madalena para Linha constituída por condutores de cobre nu com uma secção de 50 mm² numa
cumprimento do critério de segurança (N-1). extensão aproximada de 18 km.
Objetivo: Descrição:
Dotar a linha e respetivos ramais das condições elétricas e mecânicas Remodelação da linha e ramais:
regulamentares, possibilitando a sua passagem para o nível de tensão de Tensão Serviço 15 kV;
exploração de 30 kV. Tensão de Isolamento 30 kV.
Objetivo: Descrição:
Estabelecimento de uma saída MT 30 kV, destinada a alimentar os PT’s da Construção de um troço aéreo entre a Subestação de São Roque e o PTD 112.
Vila de S. Roque (atual anel de S. Roque), garantindo uma maior fiabilidade
na alimentação, deixando de estar sujeita às contingências de uma linha
aérea de grande comprimento.
Retirar cargas do troço inicial da Linha São Roque - Santa Luzia, facilitando
o recurso entre esta linha e a linha Madalena - Santa Luzia.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 147
ILHA DO FAIAL
ILHA DO FAIAL
1 - Principais Elementos
Em 31 de dezembro de 2016, o sistema elétrico da ilha do Faial era composto por três centrais de produção
de energia elétrica, uma linha de transporte de média tensão a 15 kV, uma rede de distribuição de média
tensão a 15 kV, e redes de distribuição de baixa tensão a 0,4 kV.
Localização geográfica
Centrais
O sistema eletroprodutor da ilha do Faial é constituído pela Central Termoelétrica de Santa Bárbara (CTSB),
pelo Parque Eólico do Salão (PESL) e pela Central Hídrica do Varadouro (CHVR), cujos dados gerais são
apresentados na tabela seguinte.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 148
ILHA DO FAIAL
Rede de Transporte
A rede de transporte de energia elétrica nesta ilha é constituída por uma linha MT a 15 kV que interliga o
Parque Eólico do Salão (PESL) à Central Térmica de Santa Bárbara (CTSB).
Nível de Tensão Extensão da Rede [km]
[kV] Aérea Subterrânea Total
15 5,96 4,42 10,38
Rede de Distribuição MT
A distribuição de energia em média tensão é realizada no nível de tensão de 15 kV. A rede é maioritariamente
aérea e desenvolve-se a partir do centro de distribuição da Central de Santa Bárbara (CTSB). A rede
subterrânea existente localiza-se principalmente na cidade da Horta.
Extensão da Rede [km] Postos de Transformação
Nível de Tensão
PTD PTC N.º Pot. Instalada
[kV] Aérea Subterrânea Total
N.º S [kVA] N.º S [kVA] Total Total [kVA]
15 93,63 42,89 136,52 91 16.391 47 16.803 138 33.194
2 - Sistema Eletroprodutor
A Central de Santa Bárbara possui seis grupos geradores térmicos que totalizam uma potência instalada de
19,1 MW (23,8 MVA). Todos os grupos encontram-se ligados, através dos respetivos transformadores de
acoplamento, a um barramento comum de 15 kV.
Sn = 4000 kVA
Sn = 4700 kVA Sn = 2500 kVA Sn = 4700 kVA Sn = 3750 kVA Sn = 4700 kVA
Ucc = 6,31%
Ucc = 6,1% Ucc = 5,89% Ucc = 6,1% Ucc = 5,1% Ucc = 6,1%
Reg = -2x2,61%
Reg = ±2x2,5% Reg = ±2x2,5% Reg = ±2x2,5% Reg = ±2x2,5% Reg = ±2x2,5%
+2x2,48%
Gr Lig: YNd11 Gr Lig: Yd11 Gr Lig: YNd11 Gr Lig: YNd11 Gr Lig: YNd11
Gr Lig: YNd11
15 kV 15 kV
SANTA SANTA BÁRBARA – SANTA BÁRBARA – SANTA SANTA SANTA SANTA SANTA BÁRBARA – SANTA SALÃO –
BÁRBARA 1 CASTELO BRANCO COVÕES BÁRBARA 5 BÁRBARA 4 BÁRBARA – FETEIRA BÁRBARA 3 CEDROS BÁRBARA 2 SANTA BÁRBARA
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 149
ILHA DO FAIAL
Potência instalada
A tabela seguinte integra as principais características do centro produtor, entre as quais a potência instalada.
Tipo de Nível de Tensão Unidades Potência Potência em Regime Energia
Central
Produção Geração [kV] de Geração Instalada [kW] Permanente [kW] Produzida [MWh]
CTSB Fuel/Diesel 10 1 3.000 2.000 3.169,0
6,6 4 14.107 11.800 39.360,8
6 1 2.000 1.500 756,2
Totais Faial 6 19.107 15.300 43.285,9
Transformadores
Na tabela seguinte é apresentada informação relativa aos transformadores de acoplamento das unidades de
produção.
N.º de Sistema Tensões Nom. Pot. Nominal R [pu] X [pu] G [pu] B [pu] Ano de Entrada em Serv.
Central
Unidade Refrigeração AT/BT [kV] [MVA] (*) (*) (*) (*) Fabrico na Instalação
CTSB TP GG III ONAN 15,52/10 4 0,0076 0,0626 0,00114 -0,00622 1988 1988
TP GG IV ONAN 15,02/6,6 3,75 0,0077 0,0504 0,00114 -0,00871 1990 1990
TP GG V ONAN 15/6 2,5 0,0081 0,0583 0,00153 -0,01059 1997 1997
TP GG VI ONAN 15/6,6 4,7 0,0067 0,0606 0,00128 -0,00204 2003 2003
TP GG VII ONAN 15/6,6 4,7 0,0067 0,0606 0,00128 -0,00204 2006 2007
TP GG VIII ONAN 15/6,6 4,7 0,0067 0,0606 0,00128 -0,00204 2009 2010
Total Faial 24,35
(*) Os valores em pu referem-se à potência nominal [MVA] do transformador
O Parque Eólico do Salão, com uma potência instalada de 4,25 MW, é constituído por cinco torres eólicas com
aerogeradores de 850 kW. Cada aerogerador encontra-se ligado diretamente à subestação por meio de uma
rede subterrânea de 400 V. A subestação contém uma unidade de transformação de 0,4/15 kV - 1,6 MVA.
A Central Hídrica do Varadouro, possui um grupo de 0,32 MW, e encontra-se interligada numa linha de
distribuição de 15 kV.
Sn = 895 kVA Sn = 895 kVA Sn = 895 kVA Sn = 895 kVA Sn = 895 kVA
Ucc = 5,22% Ucc = 5,22% Ucc = 5,22% Ucc = 5,22% Ucc = 5,22%
Reg = ±2x2,5% Reg = ±2x2,5% Reg = ±2x2,5% Reg = ±2x2,5% Reg = ±2x2,5%
Gr Lig: Dyn5 Gr Lig: Dyn5 Gr Lig: Dyn5 Gr Lig: Dyn5 Gr Lig: Dyn5
15 kV 15 kV
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 150
ILHA DO FAIAL
Potência instalada
A tabela seguinte integra as principais características dos centros produtores renováveis, entre as quais a
potência instalada.
Tipo de Nível de Tensão Unidades Potência Energia Produzida
Central Ponto de Interligação
Produção Geração [kV] de Geração Instalada [kW] [MWh]
CHVR Hídrica LD Santa Bárbara - Covões 0,4 1 320 2,2
PESL Eólica LD Santa Bárbara - Covões 0,69 5 4.250 5.477,2
Totais São Faial 6 4.570 5.479,4
Legenda: LD - Linha de Distribuição
Transformadores
Na tabela seguinte é apresentada informação relativa aos transformadores elevadores das centrais
renováveis.
N.º de Sistema Tensões Nom. Pot. Nominal R [pu] X [pu] G [pu] B [pu] Ano de Entrada em Serv.
Central
Unidade Refrigeração AT/BT [kV] [MVA] (*) (*) (*) (*) Fabrico na Instalação
CHVR TP 1 ONAN 15/0,4 0,4 0,0123 0,0381 0,00185 -0,00486 1958 1967
PESL TP 1 a 5 * AN 15/0,69 0,895 0,0075 0,0517 0,00232 -0,00397 2011 2013
Total Faial 4,875
(*) Os valores em pu referem-se à potência nominal [MVA] do transformador.
* Transformadores instalados nas bases das Torres Eólicas.
2.3 - Produção
A energia elétrica total produzida na ilha do Faial foi de cerca de 48,8 GWh. Cerca de 89% da energia foi
produzida pela central térmica, enquanto que os restantes 11% foram produzidos pelo parque eólico. A ponta
máxima do ano foi registada no dia 5 de agosto pelas 14h30, e o vazio mais acentuado no dia 30 de outubro
pelas 08h00.
Energia emitida
Os gráficos seguintes ilustram a evolução mensal da energia emitida por fonte de energia primária e os valores
globais do ano.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 151
ILHA DO FAIAL
Nos gráficos seguintes são apresentados diagramas representativos da carga em dias correspondentes às
diversas estações do ano, incluindo os tipos de recursos utilizados na produção de energia elétrica para a
satisfazer. Estes gráficos procuram evidenciar a variação do perfil do diagrama de carga nas diferentes
estações e a variabilidade da produção com base em recursos renováveis.
Perfis de produção
Na tabela seguinte são apresentados os perfis de produção referentes aos dias característicos,
correspondentes a quartas feiras das diversas estações do ano, para os quais foram apresentados diagramas
de carga da produção.
INVERNO PRIMAVERA VERÃO OUTONO
N.º de Pmáx (*) 20 de janeiro 20 de abril 20 de julho 19 de outubro
Central Tipo Potência [kW] Potência [kW] Potência [kW] Potência [kW]
Grupos [kW]
Máx Min Máx Min Máx Min Máx Min
CTSB Térmica 6 15.300 7.200 3.990 6.480 4.050 7.000 4.190 7.230 4.650
PESL Eólica 5 4.250 656 420 - - - 125 26 -
CHVR Hídrica 1 320 - - - - - - - -
Totais Faial 12 19.870 7.856 4.410 6.480 4.050 7.000 4.315 7.256 4.650
(*) Pmáx refere-se à potência máxima em regime permanente dos grupos de cada central no ano.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 152
ILHA DO FAIAL
Os gráficos seguintes ilustram a evolução mensal dos valores máximos e mínimos de potência produzida. No
da esquerda é indicada a gama de valores de produção registados em cada mês, e no da direita a evolução
dos valores de ponta mensal verificada nos últimos cinco anos.
Nos gráficos seguintes são apresentados diagramas de carga para diferentes dias típicos da semana: dias úteis,
sábados e domingos/feriados. Em representação dos dias úteis são apresentados registos de quartas feira. Os
diagramas relativos a domingos são também considerados como representativos de feriados.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 153
ILHA DO FAIAL
Na figura abaixo é apresentada a evolução do diagrama classificado de cargas nos últimos cinco anos.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 154
ILHA DO FAIAL
A rede, com origem no centro de distribuição da Central Térmica de Santa Bárbara (CTSB), alimenta as cargas
de toda a ilha (Figura 46).
Instalação Concelhos Freguesias
CTSB Horta Horta (Angústias) Capelo Castelo Branco Cedros Feteira
Flamengos Horta (Conceição) Horta (Matriz) Pedro Miguel Praia do Almoxarife
Praia do Norte Ribeirinha Salão
Valores no barramento da central térmica na hora de ponta do dia em que ocorreu a ponta máxima anual da
produção e na hora de vazio do dia em que ocorreu o vazio mais acentuado do ano:
Nível de PONTA VAZIO
Instalação Tensão 5 de agosto 30 de outubro
[kV] P [MW] Q [MVAr] P [MW] Q [MVAr]
CTSB 15 7,15 3,32 3,63 1,05
PESL (*) 15 1,41 0,46 0,00 0,00
CHVR (*) 15 0,00 0,00 0,00 0,00
(*) Valor de potência que não transita nos barramentos das subestações devido ao contributo das centrais
renováveis ligadas na rede a jusante.
Valores no barramento da central térmica nas horas de ponta e de vazio dos dias úteis típicos de cada estação:
INVERNO PRIMAVERA VERÃO OUTONO
20 de janeiro 20 de abril 20 de julho 19 de outubro
U
Instalação Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo
[kV]
P Q P Q P Q P Q P Q P Q P Q P Q
[MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr]
CTSB 15 7,20 2,96 4,01 1,73 6,48 2,42 4,05 1,34 6,95 2,81 4,19 1,66 7,26 2,84 4,65 1,92
PESL (*) 15 0,65 0,21 0,40 0,13 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05 0,02 0,13 0,04 0,00 0,00 0,00 0,00
CHVR (*) 15 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(*) Valor de potência que não transita nos barramentos das subestações devido ao contributo das centrais renováveis ligadas na rede a jusante.
O centro de distribuição da ilha está integrado na central térmica, pelo que o seu esquema é apresentado na
informação relativa ao sistema eletroprodutor.
Painéis
Na tabela abaixo é indicado o número de painéis, por nível de tensão, que constituem o centro de distribuição.
N.º de Painéis
Instalação
15 kV
CTSB 12
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 155
ILHA DO FAIAL
Tipo de ligação do neutro da rede de distribuição MT 15 kV, estabelecida na Central Térmica das Flores (CTAR):
neutro impedante com Z0=95,6Ω/ph (3I0=300A)
Valores de curto-circuito calculados segundo a norma IEC 60909, de acordo com os critérios indicados no
subcapítulo “Metodologia”:
15 kV
Sub-transitório Permanente
Instalação
(Máxima) (Mínima)
Scc [MVA] Icc [A] Scc [MVA] Icc [A]
CTSB 105 4.036 8 295
Disponibilidade por nó
Localização geográfica
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 156
ILHA DO FAIAL
CTSB PESL
0,69 kV
15 kV 15 kV
As características elétricas dos condutores e cabos da linha de transporte são apresentadas no Anexo I.1.
Trânsitos de potência
Valores máximos e mínimos dos trânsitos de potência registados nas linhas de transporte:
Nível de Máximo Mínimo
Linha de Transporte
Tensão [kV] S [MVA] P [MW] Q [MVAr] S [MVA] P [MW] Q [MVAr]
Salão – Santa Bárbara 15 3,29 3,28 0,24 0,01 0,00 0,01
Na tabela seguinte são apresentadas as principais características da rede de distribuição MT, discriminadas
por linha aérea e alimentador subterrâneo.
Nível Extensão da Rede [km] Postos de Transformação
Instalação Tensão Saída MT PTD PTC N.º Pot. Instalada
Aérea Subterrânea Total
[kV] N.º S [kVA] N.º S [kVA] Total Total [kVA]
CTSB 15 Santa Bárbara 1 - 5,96 5,96 4 1.660 7 2.040 11 3.700
15 Santa Bárbara 2 - 6,18 6,18 6 1.783 5 2.070 11 3.853
15 Santa Bárbara 3 - 3,05 3,05 3 1.330 3 2.600 6 3.930
15 Santa Bárbara 4 - 4,37 4,37 3 1.360 4 1.725 7 3.085
15 Santa Bárbara 5 - 8,98 8,98 4 1.305 11 4.540 15 5.845
15 Santa Bárbara - Feteira 11,80 1,89 13,69 13 1.793 4 410 17 2.203
15 Santa Bárbara - Cedros 19,19 2,07 21,26 19 2.700 3 478 22 3.178
15 Santa Bárbara - Castelo Branco 13,28 3,55 16,83 15 2.075 4 1.010 19 3.085
15 Santa Bárbara - Covões 49,37 6,85 56,22 24 2.385 6 1.930 30 4.315
Total Rede de Distribuição MT 93,63 42,89 136,52 91 16.391 47 16.803 138 33.194
As características elétricas dos condutores e cabos da rede de distribuição são apresentadas no Anexo I.2.
Trânsitos de potência
Valores das cargas ativas e reativas nas saídas da central na hora de ponta do dia em que ocorreu a ponta
máxima anual da produção e na hora de vazio do dia em que ocorreu o vazio mais acentuado do ano:
Nível de PONTA VAZIO
Instalação Saída MT Tensão 5 de agosto 30 de outubro
[kV] P [MW] Q [MVAr] S [MVA] P [MW] Q [MVAr] S [MVA]
CTSB Santa Bárbara 1 15 1,00 0,34 1,06 0,33 0,05 0,33
Santa Bárbara 2 15 0,74 0,24 0,78 0,36 0,05 0,36
Santa Bárbara 3 15 1,34 0,42 1,40 0,56 0,19 0,59
Santa Bárbara 4 15 0,38 0,15 0,41 0,12 0,04 0,12
Santa Bárbara 5 15 1,26 0,44 1,34 0,50 0,15 0,52
Santa Bárbara - Cedros 15 1,36 0,65 1,50 0,04 0,00 0,04
Santa Bárbara - Feteira 15 0,70 0,38 0,80 0,36 0,16 0,39
Santa Bárbara - Castelo Branco 15 1,19 0,61 1,34 0,09 0,03 0,10
Santa Bárbara - Covões 15 - - - 0,44 0,14 0,46
Tabela 244 - Trânsitos de potências para a ponta máxima e vazio mais acentuado
Valores das cargas ativas e reativas nas saídas da central nas horas de ponta e de vazio dos dias úteis típicos
de cada estação:
INVERNO PRIMAVERA
Nível 20 de janeiro 20 de abril
Instalação Saída MT Tensão Máximo Mínimo Máximo Mínimo
[kV] P Q S P Q S P Q S P Q S
[MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA]
CTSB Santa Bárbara 1 15 0,77 0,24 0,81 0,36 0,12 0,38 0,71 0,20 0,74 0,35 0,10 0,36
Santa Bárbara 2 15 0,82 0,27 0,86 0,40 0,12 0,42 0,62 0,18 0,64 0,33 0,05 0,34
Santa Bárbara 3 15 1,14 0,43 1,22 0,61 0,20 0,64 1,00 0,36 1,06 0,56 0,20 0,60
Santa Bárbara 4 15 0,28 0,20 0,34 0,08 0,03 0,09 0,25 0,19 0,31 0,08 0,01 0,08
Santa Bárbara 5 15 0,89 0,22 0,92 0,46 0,13 0,48 0,97 0,28 1,01 0,50 0,11 0,51
Santa Bárbara - Cedros 15 1,06 0,42 1,14 0,47 0,22 0,51 1,25 0,54 1,36 0,75 0,34 0,82
Santa Bárbara - Feteira 15 0,79 0,37 0,87 0,40 0,21 0,45 0,65 0,27 0,70 0,37 0,15 0,40
Santa Bárbara - Castelo Branco 15 0,92 0,39 1,00 0,47 0,26 0,53 1,12 0,44 1,20 0,60 0,21 0,63
Santa Bárbara - Covões 15 1,08 0,51 1,19 0,64 0,26 0,69 - - - - - -
VERÃO OUTONO
Nível 20 de julho 19 de outubro
Instalação Saída MT Tensão Máximo Mínimo Máximo Mínimo
[kV] P Q S P Q S P Q S P Q S
[MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA]
CTSB Santa Bárbara 1 15 0,83 0,26 0,87 0,34 0,09 0,36 0,73 0,23 0,76 0,34 0,12 0,36
Santa Bárbara 2 15 0,65 0,21 0,68 0,35 0,08 0,36 0,68 0,22 0,72 0,38 0,12 0,39
Santa Bárbara 3 15 1,18 0,42 1,26 0,60 0,23 0,64 1,17 0,39 1,23 0,57 0,21 0,61
Santa Bárbara 4 15 0,42 0,18 0,46 0,13 0,05 0,14 0,42 0,14 0,45 0,13 0,04 0,13
Santa Bárbara 5 15 1,11 0,40 1,18 0,59 0,17 0,61 1,03 0,30 1,07 0,53 0,15 0,55
Santa Bárbara - Cedros 15 1,46 0,65 1,60 0,86 0,39 0,94 0,88 0,43 0,98 0,53 0,24 0,58
Santa Bárbara - Feteira 15 0,69 0,36 0,78 0,42 0,22 0,47 0,72 0,37 0,81 0,41 0,24 0,47
Santa Bárbara - Castelo Branco 15 1,15 0,56 1,28 0,62 0,29 0,68 0,84 0,42 0,94 0,53 0,27 0,59
Santa Bárbara - Covões 15 - - - - - - 1,09 0,46 1,19 0,57 0,26 0,63
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 158
ILHA DO FAIAL
Restrições da capacidade
Na tabela seguinte são apresentados os valores de potência disponível por saída MT (linha aérea ou
alimentador subterrâneo) da central térmica, calculados com base no processo descrito no subcapítulo
“Metodologia”.
Nível de Ponta Máx. Cap. Térmica Fator de Tensão no PT Potência
Capacidade (*)
Instalação Saída MT Tensão Verificada Troço Principal Utilização mais desfavorável Disponível
[kVA] (4)
[kV] [kVA] (1) [kVA] (2) [%] (1/2) [pu] (3) [kVA] (4-1)
CTSB Santa Bárbara - Cedros 15 1.567 6.240 25,1% 0,950 3.653 2.086
Santa Bárbara - Covões 15 1.187 6.240 19,0% 0,950 1.801 614
Santa Bárbara - Feteira 15 873 3.120 28,0% 0,963 3.120 2.247
Santa Bárbara - Castelo Branco 15 1.335 3.120 42,8% 0,950 2.706 1.370
Santa Bárbara 1 15 1.057 4.810 22,0% 0,986 4.810 3.753
Santa Bárbara 2 15 860 4.810 17,9% 1,008 2.752 1.892
Santa Bárbara 3 15 1.402 4.810 29,1% 1,020 4.095 2.693
Santa Bárbara 4 15 446 7.400 6,0% 1,008 6.005 5.559
Santa Bárbara 5 15 1.336 7.400 18,1% 1,001 3.439 2.103
(*) Capacidade em função do valor de tensão no PT mais desfavorável e da capacidade térmica da Saída
Limitação pela capacidade térmica do troço principal se [(4) = (2)]
Limitação pela capacidade térmica de um troço intermédio com secção inferior à do principal se [(4) < (2)] e [(3) > 0,950]
Limitação pelo valor de tensão no PT mais desfavorável se [(3) ≤ 0,950]
Na tabela seguinte é apresentada informação relativa à evolução das perdas na rede de distribuição ao longo
do ano.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 159
ILHA DO FAIAL
Na figura seguinte é apresentado um mapa com a classificação das zonas de qualidade de serviço por
frequesia, considerada para efeitos de aplicação dos padrões de qualidade de serviço.
Classificação de interrupções
Nas tabelas seguintes são apresentados os valores dos indicadores gerais de continuidade de serviço,
discriminados por saída MT, determinados para interrupções com origem nas redes.
TIEPI Previstas Acidentais
Instalação Total
[hh:mm:ss] 11 12 21/22 24 25 26 91 92
CTSB Santa Bárbara - Castelo Branco 0:00:00 0:06:02 0:00:00 0:12:49 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:18:52
Santa Bárbara - Cedros 0:00:00 0:04:59 0:00:00 0:02:54 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:07:53
Santa Bárbara - Covões 0:00:51 0:00:15 0:00:00 0:13:16 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:14:21
Santa Bárbara - Feteira 0:00:11 0:00:03 0:00:00 0:00:48 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:01:02
Santa Bárbara 1 0:01:01 0:01:22 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:02:23
Santa Bárbara 2 0:00:46 0:06:33 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:07:19
Santa Bárbara 3 0:00:31 0:00:03 0:05:48 0:00:05 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:06:28
Santa Bárbara 4 0:00:00 0:08:09 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:08:09
Santa Bárbara 5 0:01:31 0:00:08 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:01:39
Total 0:04:51 0:27:35 0:05:48 0:29:52 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 1:08:06
Tabela 249 - TIEPI por zona de qualidade de serviço relativo a interrupções com origem nas redes
Tabela 251 - SAIDI por zona de qualidade de serviço relativo a interrupções com origem nas redes
Tabela 253 - SAIFI por zona de qualidade de serviço relativo a interrupções com origem nas redes
Nas tabelas seguintes são apresentados os valores dos indicadores gerais de continuidade de serviço,
discriminados por saída MT, determinados para interrupções com origem na produção.
TIEPI Previstas Acidentais
Instalação Total
[hh:mm:ss] 12 23 24
CTSB Santa Bárbara - Castelo Branco 0:09:04 0:21:01 0:07:24 0:37:29
Santa Bárbara - Cedros 0:09:44 0:13:59 0:07:25 0:31:07
Santa Bárbara - Covões 0:10:53 0:18:28 0:09:22 0:38:43
Santa Bárbara - Feteira 0:05:55 0:10:38 0:04:14 0:20:46
Santa Bárbara 1 0:10:45 0:06:45 0:05:06 0:22:36
Santa Bárbara 2 0:12:31 0:10:17 0:05:31 0:28:18
Santa Bárbara 3 0:09:35 0:04:31 0:05:21 0:19:27
Santa Bárbara 4 0:08:19 0:07:50 0:02:43 0:18:52
Santa Bárbara 5 0:14:53 0:06:40 0:07:00 0:28:33
Total 1:31:39 1:40:09 0:54:05 4:05:53
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 161
ILHA DO FAIAL
Tabela 255 - TIEPI por zona de qualidade de serviço relativo a interrupções com origem na produção
Tabela 257 - SAIDI por zona de qualidade de serviço relativo a interrupções com origem na produção
Tabela 259 - SAIFI por zona de qualidade de serviço relativo a interrupções com origem na produção
O indicador estimativa de energia não distribuída (END) para interrupções longas, em virtude do método de
cálculo, segue o comportamento do indicador TIEPI, pelo que na tabela seguinte são apresentados em
conjunto os valores obtidos para os dois indicadores.
TIEPI END
Interrupções
[hh:mm:ss] [MWh]
Produção 2:34:14 13,47
Acidentais
Redes 0:35:40 3,12
Produção 1:31:39 8,01
Previstas
Redes 0:32:26 2,83
Total 5:13:59 27,43
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 162
ILHA DO FAIAL
A EDA efetuou a monitorização da qualidade da onda de tensão nos seguintes pontos da rede de distribuição:
Barramento
Concelho da Instalação Instalação Ano
[kV]
HORTA SE CT STA BÁRBARA 15 2016
HORTA PS PE SALÃO 15 2016
Os parâmetros monitorizados em cada ponto de medição são descritos com maior detalhe no ponto 2 do
Anexo A.
Frequência
Por análise dos relatórios disponibilizados pela ação de monitorização, verifica-se a conformidade em 100%
dos valores registados nos equipamentos no período selecionado e para as semanas selecionadas.
Da análise dos valores registados, conclui-se a conformidade dos mesmos com a NP EN 50160 para a Média e
Baixa Tensão nos pontos de rede monitorizados.
Tremulação
Da análise dos valores registados, conclui-se a conformidade com a NP EN 50160 para a Média e Baixa Tensão
nos pontos de rede monitorizados.
Desequilíbrio
Relativamente a este parâmetro, verificou-se a conformidade em 100% dos valores registados para os
diferentes níveis de tensão.
Distorção harmónica
Relativamente à distorção harmónica, verifica-se a conformidade em 100% dos valores registados em todos
os pontos medidos com a NP EN 50160, para a Média e Baixa Tensão.
Cavas de tensão
Média Tensão
Na tabela seguinte são classificadas as cavas para o ano 2016, conforme a NP EN 50160, para a Média Tensão
da Ilha do Faial, constatando-se que foram registadas 127 cavas. A maioria das cavas de tensão (59% – 75
cavas) está dentro da área de imunidade para as classes 2 e 3 de equipamentos definida no Anexo B da NP EN
50160. Apenas 6% das cavas registadas (7) poderão ser consideradas como mais gravosas. Estas cavas
consideradas como mais gravosas resultaram de interrupções classificadas quanto à origem, tipo e causa da
seguinte forma:
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 163
ILHA DO FAIAL
5 cavas tiveram origem na produção, sendo do tipo acidental e causa razões de segurança;
As restantes 2 cavas consideradas como severas tiveram origem na distribuição MT, numa interrupção
do tipo acidental e causa fortuita.
Baixa Tensão
Na tabela seguinte são classificadas as cavas conforme a NP EN 50160 para a Baixa Tensão da Ilha do Faial,
contabilizando-se um total de 46 cavas. Da análise à referida tabela conclui-se que apenas 20% das cavas
registadas (9) na Baixa Tensão estão dentro da área de imunidade para as classes 2 e 3 de equipamentos
definida no Anexo B da NP EN 50160. Das 46 cavas registadas na Baixa Tensão, apenas 6 (13%) poderão ser
consideradas como mais gravosas, sendo que apenas foi possível associar cinco dessas cavas a interrupções
ocorridas na rede, classificadas relativamente à sua origem, tipo e causa da seguinte forma:
3 cavas severas tiveram origem na produção própria EDA, na sequência de interrupções de tipo
acidental e causa razões de segurança e tipo acidental e causa razões de segurança;
2 cavas severas surgiram na sequência de uma interrupção com origem na distribuição MT, do tipo
acidental e causa fortuita.
Sobretensões
Média Tensão
Na tabela seguinte são classificadas as sobretensões conforme a NP EN 50160 para a Média Tensão da Ilha do
Faial. Da análise à referida tabela conclui-se que, das três sobretensões registadas, nenhuma pode ser
considerada como mais severa.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 164
ILHA DO FAIAL
Baixa Tensão
Na tabela seguinte são classificadas as sobretensões conforme a NP EN 50160 para a Baixa Tensão da Ilha do
Faial. Verifica-se que as duas sobretensões registadas poderão ser consideradas como mais gravosas, tendo
ambas sido registadas na instalação PT 38, tendo resultado de duas interrupções com origem na produção
própria EDA e sendo ambas do tipo acidental e com causa razões de segurança. Desagregando a informação
da tabela conclui-se que nenhuma das duas sobretensões registadas pertence à zona C.
Sobretensão Duração t [ms]
[%Uc] 10 < t ≤ 500 500 < t ≤ 5.000 5.000 < t ≤ 60.000
u ≥ 120 0 0 0
120 > u >110 0 2 0
Na tabela seguinte são apresentados os investimentos na “grande estrutura” considerados mais relevantes
para o sistema de transporte e distribuição de energia elétrica no período 2017-2021, que consta no plano de
investimentos em vigor.
Objetivo: Descrição:
Esta Obra tem como objetivo a Remodelação de uma Linha Rural de elevada O troço de linha a remodelar deverá ser executado com condutores de Cu 50
extensão e em fim de vida útil, apresentando um elevado grau de degradação mm2, bem como os respetivos ramais para a secção de 25 mm2,
mecânica e troços com secções de 16 mm2. salvaguardando-se para os ramais a possibilidade de utilização da secção de 50
mm2 por questões mecânicas. Na globalidade esta obra terá uma extensão
aproximada de 17 km (Linha+Ramais).
Objetivo: Descrição:
Esta Obra tem como objetivo a Remodelação de uma Linha Rural e semi- O troço de linha a remodelar deverá ser executado com condutores de Cu 50
urbana de elevada extensão e em fim de vida útil, apresentando um elevado mm2, bem como os respetivos ramais para a secção de 25 mm2,
grau de degradação mecânica e troços com secções de 16 mm2. salvaguardando-se para os ramais a possibilidade de utilização da secção de 50
mm2 por questões mecânicas. Na globalidade esta obra terá uma extensão
aproximada de 11 km (Linha+Ramais).
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 165
ILHA DAS FLORES
1 - Principais Elementos
Em 31 de dezembro de 2016, o sistema elétrico da ilha das Flores era composto por três centrais de produção
de energia elétrica, duas subestações, uma rede de transporte MT a 15 kV, redes de distribuição em média
tensão a 15 kV, e redes de distribuição em baixa tensão a 0,4 kV.
Localização geográfica
Centrais
O sistema eletroprodutor da ilha das Flores é constituído pela Central Termoelétrica das Flores (CTFL), pela
Central Hídrica de Além Fazenda (CHAF) e pelo Parque Eólico Boca da Vereda (PEBV), cujos dados gerais são
apresentados na tabela seguinte.
Grupos Geradores Transformadores de Acoplamento
Entrada em
Nome Sigla Fonte Primária Tensão de Pot. Instalada Relação Pot. Instalada
Serviço (*) Unid. Unid.
Geração [kV] [kW] Transformação [MVA]
Flores CTFL 2012 Térmica - Diesel 0,4 3 1.827 0,4/15 kV 3 2,85
6 2 1.902 6/15 kV 2 2,50
Além Fazenda CHAF 1966 Hídrica 0,4 3 1.632 - - -
Boca da Vereda PEBV 2002 Eólica 0,4 2 600 - - -
Totais Flores - 10 5.961 - 5 5,35
(*) Esta data refere-se à data de entrada em serviço da instalação, não contemplando posteriores remodelações ou ampliações.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 166
ILHA DAS FLORES
Subestações
O sistema eletroprodutor desta ilha integra duas subestações elevadoras: a subestação afeta à Central Hídrica
de Além Fazenda (SEAF 0,4/15 kV) e a subestação afeta ao Parque Eólico Boca da Vereda (SEBV 0,4/15 kV),
através das quais é injetada produção renovável na rede MT a 15 kV. Na tabela seguinte são apresentados os
dados gerais das subestações.
Entrada em Relação de Número de Potência
Nome Sigla Concelho
Serviço (*) Transformação Transformadores Instalada [MVA]
Além Fazenda SEAF 1966 Santa Cruz 0,4/15 kV 2 5,00
Boca da Vereda SEBV 2002 Lajes das Flores 0,4/15 kV 1 1,60
Totais Flores 3 5,60
(*) Esta data refere-se à data de entrada em serviço da instalação, não contemplando posteriores remodelações ou ampliações.
Rede de Transporte
O sistema de transporte de energia elétrica é constituído pela linha MT a 15 kV que interliga a Central Térmica
das Flores (CTFL), situada junto à Vila das Lajes, com o Posto de Seccionamento de Santa Cruz (PSSC), localizado
nas proximidades da Vila de Santa Cruz das Flores, e ainda pelas duas linhas MT a 15 kV que interligam a
Central Hídrica de Além Fazenda (SEAF) com o referido Posto de Seccionamento.
Nível de Tensão Extensão da Rede [km]
[kV] Aérea Subterrânea Total
15 12,62 0,37 12,99
Rede de Distribuição MT
A distribuição de energia em média tensão é realizada no nível de tensão de 15 kV. As redes são
maioritariamente aéreas e desenvolvem-se a partir do centro de distribuição da Central das Flores (CTFL) e do
Posto de Seccionamento de Santa Cruz (PSSC). A rede subterrânea existente localiza-se principalmente nas
Vilas de Santa Cruz e Lajes.
Extensão da Rede [km] Postos de Transformação
Nível de Tensão
PTD PTC N.º Pot. Instalada
[kV] Aérea Subterrânea Total
N.º S [kVA] N.º S [kVA] Total Total [kVA]
15 61,83 12,57 74,40 32 4.993 20 5.480 52 10.473
2 - Sistema Eletroprodutor
A Central das Flores possui cinco grupos geradores térmicos que totalizam uma potência instalada de cerca de
3,7 MW (4,64 MVA), e um volante de inércia (flywheel) de 500 kVA. Os grupos térmicos e o volante de inércia
encontram-se ligados, através dos respetivos transformadores de acoplamento, ao barramento de 15 kV da
central.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 167
ILHA DAS FLORES
Potência instalada
A tabela seguinte integra as principais características do centro produtor, entre as quais a potência instalada.
Tipo de Nível de Tensão Unidades Potência Potência em Regime Energia
Central
Produção Geração [kV] de Geração Instalada [kW] Permanente [kW] Produzida [MWh]
CTFL Diesel 6 2 1.902 1.800 3.280,3
0,4 3 1.827 1.650 2.561,3
Totais Flores 5 3.729 3.450 5.841,6
Transformadores
Na tabela seguinte é apresentada informação relativa aos transformadores de acoplamento das unidades de
produção.
N.º de Sistema Tensões Nom. Pot. Nominal R [pu] X [pu] G [pu] B [pu] Ano de Entrada em Serv.
Central
Unidade Refrigeração AT/BT [kV] [MVA] (*) (*) (*) (*) Fabrico na Instalação
CTFL TP GG I ONAN 15/0,4 0,8 0,0112 0,0602 0,00128 -0,00258 2009 2012
TP GG II ONAN 15/0,4 0,8 0,0113 0,0608 0,00127 -0,00246 2009 2012
TP GG III ONAN 15/0,4 1,25 0,0112 0,0631 0,00111 -0,00292 2009 2012
TP GG IV ONAN 15/6 1,25 0,0100 0,0627 0,00139 -0,00265 2009 2012
TP GG V ONAN 15/6 1,25 0,0100 0,0626 0,00138 -0,00256 2009 2012
Total Flores 5,35
(*) Os valores em pu referem-se à potência nominal [MVA] do transformador
A Central Hídrica de Além Fazenda é constituída por um grupo gerador mais antigo de 0.592 MW (0,740 MVA)
e dois mais recentes de 0,520 MW (0,650 MVA), que produzem energia elétrica num nível de tensão de 0,4
kV. Esta central integra uma subestação elevado(a 0,4/15 kV que contém duas unidades de transformação de
2,5 MVA.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 168
ILHA DAS FLORES
O Parque Eólico Boca da Vereda, com uma potência instalada de 0,6 MW, é constituído por duas torres eólicas
com aerogeradores de 300 kW, e por uma subestação elevadora 0,4/15 kV. Cada aerogerador encontra-se
ligado diretamente à subestação por meio de uma rede subterrânea de 400 V. A subestação contém uma
unidade de transformação de 0,4/15 kV - 1,6 MVA.
Potência instalada
A tabela seguinte integra as principais características dos centros produtores renováveis, entre as quais a
potência instalada.
Tipo de Nível de Tensão Unidades Potência Energia Produzida
Central Ponto de Interligação
Produção Geração [kV] de Geração Instalada [kW] [MWh]
CHAF Hídrica PS Santa Cruz 0,4 3 1.632 4.914,9
PEBV Eólica LT Lajes - Santa Cruz 0,4 2 600 969,1
Totais Flores 5 2.232 5.884,0
Legenda: PS - Posto de Seccionamento; LT - Linha de Transporte
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 169
ILHA DAS FLORES
Transformadores
Na tabela seguinte é apresentada informação relativa aos transformadores elevadores das subestações
pertencentes aos centros produtores renováveis.
N.º de Sistema Tensões Nom. Pot. Nominal R [pu] X [pu] G [pu] B [pu] Ano de Entrada em Serv.
Central
Unidade Refrigeração AT/BT [kV] [MVA] (*) (*) (*) (*) Fabrico na Instalação
CHAF TP 1 NA 15,75/0,4 2,5 0,0106 0,0591 0,00152 -0,00887 2001 2001
TP 2 ONAN 15,75/0,4 2,5 0,0090 0,0612 0,00119 -0,00431 2014 2015
PEBV TP 1 ONAN 15/0,4 1,6 0,0114 0,0582 0,00141 -0,01130 2001 2002
Total Flores 6,6
(*) Os valores em pu referem-se à potência nominal [MVA] do transformador.
2.3 - Produção
A energia elétrica total produzida na ilha das Flores foi de 11,74 GWh. Cerca de 50% da energia foi produzida
pela central térmica, 42% pela central hídrica e 8% pelo parque eólico. A ponta máxima do ano foi registada
no dia 9 de agosto pelas 12h00, e o vazio mais acentuado no dia 17 de abril pelas 07h30.
Energia emitida
Os gráficos seguintes ilustram a evolução mensal da energia emitida por fonte de energia primária e os valores
globais do ano.
Nos gráficos seguintes são apresentados diagramas representativos da carga em dias correspondentes às
diversas estações do ano, incluindo os tipos de recursos utilizados na produção de energia elétrica para a
satisfazer. Estes gráficos procuram evidenciar a variação do perfil do diagrama de carga nas diferentes
estações e a variabilidade da produção com base em recursos renováveis.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 170
ILHA DAS FLORES
Perfis de produção
Na tabela seguinte são apresentados os perfis de produção referentes aos dias característicos,
correspondentes a quartas feiras das diversas estações do ano, para os quais foram apresentados diagramas
de carga da produção.
INVERNO PRIMAVERA VERÃO OUTONO
N.º de Pmáx (*) 20 de janeiro 20 de abril 20 de julho 19 de outubro
Central Tipo Potência [kW] Potência [kW] Potência [kW] Potência [kW]
Grupos [kW]
Máx Min Máx Min Máx Min Máx Min
CTFL Térmica 5 3.450 840 231 1.091 694 1.174 530 1.460 1.099
CHAF Hídrica 3 1.632 750 880 344 350 479 400 100 -
PEBV Eólica 2 600 222 5 126 14 43 173 91 44
Totais Flores 10 5.682 1.812 1.116 1.561 1.058 1.696 1.103 1.651 1.143
(*) Pmáx refere-se à potência máxima em regime permanente dos grupos de cada central no ano.
Os gráficos seguintes ilustram a evolução mensal dos valores máximos e mínimos de potência produzida. No
da esquerda é indicada a gama de valores de produção registados em cada mês, e no da direita a evolução
dos valores de ponta mensal verificada nos últimos cinco anos.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 171
ILHA DAS FLORES
Nos gráficos seguintes são apresentados diagramas de carga para diferentes dias típicos da semana: dias úteis,
sábados e domingos/feriados. Em representação dos dias úteis são apresentados registos de quartas feira. Os
diagramas relativos a domingos são também considerados como representativos de feriados.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 172
ILHA DAS FLORES
Na figura abaixo é apresentada a evolução do diagrama classificado de cargas nos últimos cinco anos.
As redes, com origem na Central Térmica das Flores (CTFL), alimentam as cargas de toda a ilha (Figura 51).
Instalação Concelhos Freguesias
CTFL Santa Cruz das Flores Santa Cruza das Flores Caveira Ponta Delgada Cedros
Lajes das Flores Fajã Grande Fajãzinha Mosteiro Lajedo Lajes das Flores Fazenda
Lomba
Valores nos barramentos das instalações na hora de ponta do dia em que ocorreu a ponta máxima anual da
produção e na hora de vazio do dia em que ocorreu o vazio mais acentuado do ano:
Nível de PONTA VAZIO
Instalação Tensão 9 de agosto 17 de abril
[kV] P [MW] Q [MVAr] P [MW] Q [MVAr]
CTFL 15 1,69 0,61 0,54 0,13
PSSC 15 1,24 0,46 0,56 0,16
PEBV (*) 15 0,06 0,02 0,01 0,00
CHAF (*) 15 0,23 0,12 0,34 0,08
(*) Valor de potência que não transita nos barramentos das subestações devido ao contributo das centrais
renováveis ligadas na rede a jusante.
Valores nos barramentos das instalações nas horas de ponta e de vazio dos dias úteis típicos de cada estação:
INVERNO PRIMAVERA VERÃO OUTONO
20 de janeiro 20 de abril 20 de julhoo 19 de outubro
U
Instalação Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo
[kV]
P Q P Q P Q P Q P Q P Q P Q P Q
[MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr] [MW] [MVAr]
CTFL 15 0,86 0,20 0,44 0,11 1,10 0,41 0,70 0,22 1,19 0,40 0,55 0,15 1,47 0,50 1,10 0,36
PSSC 15 1,12 0,41 0,68 0,31 0,94 0.33 0,66 0,21 1,08 0,41 0,67 0,21 1,03 0,37 0,68 0,22
PEBV (*) 15 0,22 0,07 0,01 0,00 0,13 0,04 0,01 0,00 0,04 0,01 0,17 0,06 0,09 0,03 0,04 0,01
CHAF(*) 15 0,73 0,30 0,01 0,31 0,33 0,10 0,35 0,09 0,46 0,21 0,39 0,15 0,09 0,02 0,00 0,00
(*) Valor de potência que não transita nos barramentos das subestações devido ao contributo das centrais renováveis ligadas na rede a jusante.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 173
ILHA DAS FLORES
O centro de distribuição da ilha está integrado na central térmica, pelo que o seu esquema é apresentado na
informação relativa ao sistema eletroprodutor. As subestações existentes na ilha pertencem aos centros
produtores renováveis, pelo que os seus esquemas também são apresentados na informação relativa ao
sistema eletroprodutor.
Transformadores de potência
As subestações existentes na ilha pertencem aos centros produtores renováveis, pelo que os dados dos
tranformadores são apresentados na informação relativa ao sistema eletroprodutor.
Painéis
Na tabela abaixo é indicado o número de painéis, por nível de tensão, que constituem o centro de distribuição.
N.º de Painéis
Instalação
15 kV
CTFL 4
Tipo de ligação do neutro da rede de distribuição MT 15 kV, estabelecida na Central Térmica das Flores (CTAR):
neutro impedante com Z0=92,1 Ω/ph (3I0=300 A)
Valores de curto-circuito calculados segundo a norma IEC 60909, de acordo com os critérios indicados no
subcapítulo “Metodologia”:
15 kV
Sub-transitório Permanente
Instalação
(Máxima) (Mínima)
Scc [MVA] Icc [A] Scc [MVA] Icc [A]
CTFL 20 769 1 44
PSSC 17 662 1 44
Disponibilidade por nó
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 174
ILHA DAS FLORES
Localização geográfica
Na tabela seguinte são apresentadas as principais características da rede de transporte MT, discriminadas por
linha.
Nível Capacidade Potência
Secção Comprimento R X B Fator
Linha de Transporte Tenção Tipo Condutor Térmica Máxima
[mm2] [km] [Ω] [Ω] [S] Utiliz.
[kV] [MVA] [MVA]
Lajes - Santa Cruz 15 Subterrânea LXHIOV 240 0,08 0,0131 0,0075 3,64E-06 10,91 1,22 11%
Lajes - Santa Cruz 15 Aérea Cu 95 10,35 2,1539 3,7559 3,26E-05 9,35 1,22 13%
Além Fazenda - Santa Cruz 1 15 Aérea Cu 25 1,13 0,8301 0,4572 3,20E-06 4,29 0,73 17%
Além Fazenda - Santa Cruz 1 15 Subterrânea LXHIOV 70 0,07 0,0409 0,0079 3,20E-06 5,46 0,73 13%
Além Fazenda - Santa Cruz 2 15 Aérea Cu 25 1,14 0,8352 0,4600 3,22E-06 4,29 0,71 17%
Além Fazenda - Santa Cruz 2 15 Subterrânea LXHIOV 70 0,04 0,0238 0,0046 1,87E-06 5,46 0,71 13%
Além Fazenda - Santa Cruz 2 15 Subterrânea LXHIOZ1 70 0,02 0,0288 0,0104 1,13E-06 5,14 0,71 14%
Ramal PEBV 15 Subterrânea LXHIOV 70 0,15 0,0869 0,0168 6,80E-06 5,46 0,55 10%
Total 15 kV 12,99
As características elétricas dos condutores e cabos da rede de transporte são apresentadas no Anexo I.1.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 175
ILHA DAS FLORES
Trânsitos de potência
Valores de trânsito de potência ativa e reativa nas linhas de transporte na hora de ponta do dia em que ocorreu
a ponta máxima anual da produção e na hora de vazio do dia em que ocorreu o vazio mais acentuado do ano:
Nível de PONTA VAZIO
Linha de Transporte Tensão 9 de agosto 17 de abril
[kV] P [kW] Q [kVAr] S [kVA] P [kW] Q [kVAr] S [kVA]
Lajes - Santa Cruz 15 1.013 351 1.072 220 70 231
Além Fazenda - Santa Cruz 1 15 117 57 130 170 37 174
Além Fazenda - Santa Cruz 2 15 117 59 131 169 39 173
Valores de trânsito de potência ativa e reativa nas linhas de transporte nas horas de ponta e de vazio dos dias
úteis típicos de cada estação:
INVERNO PRIMAVERA
Nível 20 de janeiro 20 de abril
Linha de Transporte Tensão Máximo Mínimo Máximo Mínimo
[kV] Q Q Q Q
P [kW] S [kVA] P [kW] S [kVA] P [kW] S [kVA] P [kW] S [kVA]
[kVAr] [kVAr] [kVAr] [kVAr]
Lajes - Santa Cruz 15 393 96 405 -188 -116 221 611 224 651 309 111 328
Além Fazenda - Santa Cruz 1 15 366 150 396 432 155 459 167 47 174 176 42 181
Além Fazenda - Santa Cruz 2 15 365 152 395 432 156 459 167 48 174 175 43 180
VERÃO OUTONO
Nível 20 de julho 19 de outubro
Linha de Transporte Tensão Máximo Mínimo Máximo Mínimo
[kV] Q Q Q Q
P [kW] S [kVA] P [kW] S [kVA] P [kW] S [kVA] P [kW] S [kVA]
[kVAr] [kVAr] [kVAr] [kVAr]
Lajes - Santa Cruz 15 621 188 649 281 50 285 953 353 1.016 679 212 711
Além Fazenda - Santa Cruz 1 15 232 104 254 193 75 207 45 10 46 0 -1 1
Além Fazenda - Santa Cruz 2 15 232 106 255 193 77 208 45 12 46 0 0 0
Valores máximos e mínimos dos trânsitos de potência registados nas linhas de transporte:
Nível de Máximo Mínimo
Linha de Transporte
Tensão [kV] S [MVA] P [MW] Q [MVAr] S [MVA] P [MW] Q [MVAr]
Lajes - Santa Cruz (troço CTFL -
15 1,22 1,13 0,47 0,13 -0,13 0,00
derivação PEBV)
Lajes - Santa Cruz (troço derivação
15 1,21 1,15 0,38 0,00 0,00 0,00
PEBV - PSSC)
Além Fazenda - Santa Cruz 1 15 0,73 0,70 0,23 0,00 0,00 0,00
Além Fazenda - Santa Cruz 2 15 0,71 0,68 0,21 0,00 0,00 0,00
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 176
ILHA DAS FLORES
Na tabela seguinte são apresentadas as principais características da rede de distribuição MT, discriminadas
por linha aérea e alimentador subterrâneo.
Nível Extensão da Rede [km] Postos de Transformação
Instalação Tensão Saída MT PTD PTC N.º Pot. Instalada
Aérea Subterrânea Total
[kV] N.º S [kVA] N.º S [kVA] Total Total [kVA]
CTFL 15 Lajes – Morro Alto 16,58 5,93 22,50 9 1.310 9 2.990 18 4.300
Lajes – Santa Cruz 2 20,06 0,53 20,59 7 540 1 50 8 590
Total 36,64 6,46 43,09 16 1.850 10 3.040 26 4.890
PSSC 15 Santa Cruz 1 1,94 2,07 4,00 5 1.330 2 500 7 1.830
Santa Cruz 2 0,80 3,96 4,76 5 1.045 7 1.890 12 2.935
Santa Cruz - Ponta Delgada 16,81 0,04 16,84 5 748 1 5 6 798
Santa Cruz - PT25 5,65 0,05 5,70 1 20 - - 1 20
Total 25,19 6,12 31,31 16 3.143 10 2.440 26 5.583
Total Rede de Distribuição MT 61,83 12,75 74,40 32 4.993 20 5.480 52 10.473
As características elétricas dos condutores e cabos da rede de distribuição são apresentadas no Anexo I.2.
Trânsitos de potência
Valores das cargas ativas e reativas nas saídas das instalações na hora de ponta do dia em que ocorreu a ponta
máxima anual da produção e na hora de vazio do dia em que ocorreu o vazio mais acentuado do ano:
Nível de PONTA VAZIO
Instalação Saída MT Tensão 9 de agosto 17 de abril
[kV] P [kW] Q [kVAr] S [kVA] P [kW] Q [kVAr] S [kVA]
PSSC Santa Cruz 1 15 468 196 507 194 71 206
Santa Cruz 2 15 586 176 612 284 63 291
Santa Cruz - PT 25 15 2 0 2 1 -1 2
Santa Cruz - Ponta Delgada 15 181 92 203 80 28 85
CTFL Lajes - Santa Cruz 2 15 199 59 208 78 7 78
Lajes - Morro Alto 15 537 217 579 251 56 257
Tabela 287 - Trânsitos de potências para a ponta máxima e vazio mais acentuado
Valores das cargas ativas e reativas nas saídas das instalações nas horas de ponta e de vazio dos dias úteis
típicos de cada estação:
INVERNO PRIMAVERA
Nível 20 de janeiro 20 de abril
Instalação Saída MT Tensão Máximo Mínimo Máximo Mínimo
[kV] P P P P
Q [kVAr] S [kVA] Q [kVAr] S [kVA] Q [kVAr] S [kVA] Q [kVAr] S [kVA]
[kW] [kW] [kW] [kW]
PSSC Santa Cruz 1 15 411 168 444 243 90 259 340 142 368 228 88 244
Santa Cruz 2 15 505 155 528 318 76 327 447 124 464 338 90 350
Santa Cruz - PT 25 15 2 -1 2 1 -1 2 1 -1 2 1 -1 2
Santa Cruz - Ponta Delgada 15 204 88 222 113 44 121 152 63 164 91 33 97
CTFL Lajes - Santa Cruz 2 15 159 30 162 96 8 96 135 28 138 83 11 84
Lajes - Morro Alto 15 531 146 551 346 103 361 483 204 524 317 102 333
VERÃO OUTONO
Nível 20 de julho 19 de outubro
Instalação Saída MT Tensão Máximo Mínimo Máximo Mínimo
[kV] P P P P
Q [kVAr] S [kVA] Q [kVAr] S [kVA] Q [kVAr] S [kVA] Q [kVAr] S [kVA]
[kW] [kW] [kW] [kW]
PSSC Santa Cruz 1 15 389 159 420 233 86 248 377 156 408 275 108 295
Santa Cruz 2 15 519 161 543 313 74 322 490 137 509 328 84 338
Santa Cruz - PT 25 15 0 0 0 1 -1 2 1 -1 2 1 -1 2
Santa Cruz - Ponta Delgada 15 172 87 193 120 57 133 165 82 184 71 29 77
CTFL Lajes - Santa Cruz 2 15 177 52 184 104 23 107 175 41 180 114 19 116
Lajes - Morro Alto 15 436 173 469 334 138 361 436 139 457 351 144 379
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 177
ILHA DAS FLORES
Restrições da capacidade
Na tabela seguinte são apresentados os valores de potência disponível por saída MT (linha aérea ou
alimentador subterrâneo) das instalações, calculados com base no processo descrito no subcapítulo
“Metodologia”.
Nível de Ponta Máx. Cap. Térmica Fator de Tensão no PT Potência
Capacidade (*)
Instalação Saída MT Tensão Verificada Troço Principal Utilização mais desfavorável Disponível
[kVA] (4)
[kV] [kVA] (1) [kVA] (2) [%] (1/2) [pu] (3) [kVA] (4-1)
CTFL Lajes - Santa Cruz 2 15 218 4.290 5,1% 0,950 1.997 1.779
Lajes - Morro Alto 15 616 4.290 14,4% 0,950 2.325 1.709
PSSC Santa Cruz - Ponta Delgada 15 243 4.290 5,7% 0,950 2.969 2.726
Santa Cruz 1 15 495 4.290 11,5% 0,992 4.290 3.795
Santa Cruz 2 15 603 4.290 14,1% 0,995 4.290 3.687
Santa Cruz - PT 25 15 1 4.290 0,0% 1,000 4.290 4.289
(*) Capacidade em função do valor de tensão no PT mais desfavorável e da capacidade térmica da Saída
Limitação pela capacidade térmica do troço principal se [(4) = (2)]
Limitação pela capacidade térmica de um troço intermédio com secção inferior à do principal se [(4) < (2)] e [(3) > 0,950]
Limitação pelo valor de tensão no PT mais desfavorável se [(3) ≤ 0,950]
Na tabela seguinte é apresentada informação relativa à evolução das perdas na rede de distribuição ao longo
do ano.
A ilha das Flores, por possuir em cada localidade menos de 2.500 clientes, encontra-se classificada como Zona
C para efeitos de aplicação dos padrões de qualidade de serviço.
Classificação de interrupções
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 178
ILHA DAS FLORES
Nas tabelas seguintes são apresentados os valores dos indicadores gerais de continuidade de serviço,
discriminados por saída MT, determinados para interrupções com origem nas redes.
TIEPI Previstas Acidentais
Instalação Total
[hh:mm:ss] 11 12 21/22 24 25 26 91 92
CTFL Lajes - Morro Alto 0:11:30 1:01:27 0:00:00 0:02:05 0:00:00 0:13:31 0:00:00 0:00:00 1:28:33
Lajes - Santa Cruz 2 0:02:06 0:28:31 0:00:00 0:01:24 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:31:50
PSSC Santa Cruz - Ponta Delgada 0:00:08 0:00:33 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:41
Santa Cruz 1 0:00:00 0:00:08 0:00:00 0:22:06 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:22:14
Santa Cruz 2 0:08:06 0:00:10 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:08:16
Total 0:21:50 1:30:39 0:00:00 0:25:34 0:00:00 0:13:31 0:00:00 0:00:00 2:31:34
Nas tabelas seguintes são apresentados os valores dos indicadores gerais de continuidade de serviço,
discriminados por saída MT, determinados para interrupções com origem na produção.
TIEPI Previstas Acidentais
Instalação Total
[hh:mm:ss] 12 23 24
CTFL Lajes - Morro Alto 0:00:00 0:08:00 0:01:00 0:09:00
Lajes - Santa Cruz 2 0:00:00 0:00:46 0:00:05 0:00:51
PSSC Santa Cruz - Ponta Delgada 0:00:00 0:00:50 0:00:00 0:00:50
Santa Cruz 1 0:00:00 0:04:43 0:00:28 0:05:12
Santa Cruz 2 0:00:00 0:04:04 0:00:00 0:04:04
Total 0:00:00 0:18:23 0:01:33 0:19:56
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 179
ILHA DAS FLORES
O indicador estimativa de energia não distribuída (END) para interrupções longas, em virtude do método de
cálculo, segue o comportamento do indicador TIEPI, pelo que na tabela seguinte são apresentados em
conjunto os valores obtidos para os dois indicadores.
TIEPI END
Interrupções
[hh:mm:ss] [MWh]
Produção 0:19:56 0,42
Acidentais
Redes 0:39:06 0,83
Produção 0:00:00 0,00
Previstas
Redes 1:52:28 2,38
Total 2:51:30 3,62
A EDA efetuou a monitorização da qualidade da onda de tensão nos seguintes pontos da rede de distribuição:
Barramento
Concelho da Instalação Instalação Ano
[kV]
Lajes das Flores SE CT Lajes 15 2016
Santa Cruz das Flores SE CH Além Fazenda 15 2016
Santa Cruz das Flores PS Santa Cruz 15 2016
Os parâmetros monitorizados em cada ponto de medição são descritos com maior detalhe no ponto 2 do
Anexo A.
Frequência
Por análise dos relatórios disponibilizados pela ação de monitorização, verifica-se a conformidade em 100%
dos valores registados nos equipamentos no período selecionado e para as semanas selecionadas.
Da análise dos valores registados, conclui-se a conformidade dos mesmos com a NP EN 50160 para a Média e
Baixa Tensão nos pontos de rede monitorizados.
Tremulação
Da análise dos valores registados, conclui-se a conformidade com a NP EN 50160 para a Média e Baixa Tensão
nos pontos de rede monitorizados.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 180
ILHA DAS FLORES
Desequilíbrio
Relativamente a este parâmetro, verificou-se a conformidade em 100% dos valores registados para os
diferentes níveis de tensão.
Distorção harmónica
Relativamente à distorção harmónica, verifica-se a conformidade em 100% dos valores registados em todos
os pontos medidos com a NP EN 50160, para a Média e Baixa Tensão.
Cavas de tensão
Média Tensão
Na tabela seguinte são classificadas as cavas conforme a NP EN 50160 para a Média Tensão na Ilha das Flores.
Da análise à referida tabela conclui-se que, das 193 cavas registadas, a maioria (64% – 123 cavas) está dentro
da área de imunidade para as classes 2 e 3 de equipamentos definida no Anexo B da NP EN 50160. Observa-
se que 4% das cavas (8) poderão ser consideradas como mais gravosas, tendo surgido na sequência das
seguintes indisponibilidades:
5 cavas tiveram origem na produção externa (CH Além Fazenda), associadas a uma interrupção do tipo
acidental e com causa razões de segurança;
2 cavas tiveram origem na distribuição MT, na sequência de uma interrupção classificada como do
tipo acidental e causa própria.
Baixa Tensão
Na tabela seguinte são classificadas as cavas conforme a NP EN 50160 para a Baixa Tensão da Ilha das Flores,
de onde se poderá concluir que foram registadas 51 cavas, sendo que a maioria (55% – 28 cavas) foi registada
dentro da área de imunidade para as classes 2 e 3 de equipamentos definida no Anexo B da NP EN 50160.
Notar que 14% das cavas apresentadas (7) poderão ser consideradas como mais gravosas que as outras, sendo
que apenas foi possível identificar a origem de duas destas cavas mais severas. Estas surgiram na sequência
de uma interrupção com origem na produção externa (CH Além Fazenda), do tipo acidental e causa razões de
serviço.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 181
ILHA DAS FLORES
Sobretensões
Média Tensão
Na tabela seguinte são classificadas as sobretensões conforme a NP EN 50160 para a Média Tensão da Ilha
das Flores, de onde se observa terem sido registadas 18 sobretensões, das quais 17 podem ser classificadas
como mais gravosas. As sobretensões mais severas, resultaram das seguintes indisponibilidades classificadas
quanto à origem, tipo e causa do seguinte modo:
94% das sobretensões (16) tiveram origem em interrupções com origem na produção externa,
classificadas como sendo do tipo acidental e causa razões de segurança;
A sobretensão mais gravosa restante resultou de uma interrupção com origem na distribuição, sendo
a mesma do tipo acidental e com causa própria.
Baixa Tensão
Na tabela seguinte são classificadas as sobretensões conforme a NP EN 50160 para a Baixa Tensão da Ilha das
Flores. Verifica-se que, das 9 sobretensões registadas, quatro podem ser consideradas como mais gravosas,
tendo sido possível apenas identificar a origem de três dessas sobretensões como tendo origem nas seguintes
interrupções classificadas quanto à origem, tipo e causa da seguinte forma:
2 das sobretensões mais severas tiveram origem numa interrupção com origem na produção externa,
sendo do tipo acidental e causa razões de segurança;
1 das sobretensões mais gravosas resultou de uma indisponibilidade com origem na distribuição,
classificada como sendo do tipo acidental e causa própria.
Por fim, conclui-se que apenas uma das sobretensões pode ser considerada como mais gravosa – zona C, tendo
esta sido registada no PT 8 na sequência de uma interrupção com origem na produção externa, sendo
classificada como do tipo acidental e causa razões de segurança.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 182
ILHA DAS FLORES
Objetivo: Descrição:
Interligação da futura Central Hídrica da Ribeira Grande à Rede de Linha de interligação constituída por condutores de Cu 50 mm2 isolada para o
Distribuição MT 15 kV. nível de tensão de 15 kV numa extensão aproximada de 9 km e dotada de fibra
ótica.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 183
ILHA DO CORVO
ILHA DO CORVO
1 - Principais Elementos
Em 31 de dezembro de 2016, o sistema elétrico da ilha do Corvo era composto por uma central de produção
de energia elétrica, uma subestação afeta a essa central, uma rede de distribuição de média tensão a 15 kV, e
uma rede de distribuição de baixa tensão a 0,4 kV.
Localização geográfica
Central
O sistema eletroprodutor da ilha do Corvo é constituído pela Central Termoelétrica do Corvo (CTCV), cujos
dados gerais são apresentados na tabela seguinte.
Grupos Geradores Transformadores de Acoplamento
Entrada em
Nome Sigla Fonte Primária Tensão de Pot. Instalada Relação Pot. Instalada
Serviço (*) Unid. Unid.
Geração [kV] [kW] Transformação [MVA]
Corvo CTCV 2007 Térmica - Diesel 0,4 5 816 - - -
(*) Esta data refere-se à data de entrada em serviço da instalação, não contemplando posteriores remodelações ou ampliações.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 184
ILHA DO CORVO
Subestação
O sistema elétrico da ilha do Corvo possui uma subestação elevadora afeta à central termoelétrica. Na tabela
seguinte são apresentados os dados gerais da subestação.
Entrada em Relação de Número de Potência
Nome Sigla Concelho
Serviço (*) Transformação Transformadores Instalada [MVA]
Corvo SECV 2007 Vila Nova do Corvo 0,4/15 kV 2 0,8
(*) Esta data refere-se à data de entrada em serviço da instalação, não contemplando posteriores remodelações ou ampliações.
Rede de Distribuição MT
A distribuição de energia em média tensão é realizada no nível de tensão de 15kV. A rede existente é
subterrânea e desenvolve-se a partir da subestação da Central do Corvo (SECV).
Extensão da Rede [km] Postos de Transformação
Nível de Tensão
PTD PTC N.º Pot. Instalada
[kV] Aérea Subterrânea Total
N.º S [kVA] N.º S [kVA] Total Total [kVA]
15 - 2,89 2,89 1 800 2 260 3 1.060
2 - Sistema Eletroprodutor
A Central do Corvo possui cinco grupos geradores térmicos que totalizam uma potência instalada de cerca de
0,8 MW (1 MVA) Todos os grupos injetam energia diretamente no barramento de 0,4 kV da subestação
elevadora da central. A subestação elevadora contém dois barramentos interligados por duas unidades de
transformação de 0,4/15 kV - 400 kVA.
0,4 kV
Regime de Neutro
SOLIDAMENTE
LIGADO À TERRA
15 kV
CORVO 1 CORVO 2
Figura 58 - Esquema unifilar simplificado da Central Térmica do Corvo (e respetiva subestação 0,4/15kV)
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 185
ILHA DO CORVO
Potência instalada
A tabela seguinte integra as principais características do centro produtor, entre as quais a potência instalada.
Tipo de Nível de Tensão Unidades Potência Potência em Regime Energia
Central
Produção Geração [kV] de Geração Instalada [kW] Permanente [kW] Produzida [MWh]
CTCV Diesel 0,4 5 816 780 1.683,2
Transformadores
2.2 - Produção
A energia elétrica total produzida na ilha do Corvo foi de 1,683 GWh. A ponta máxima do ano foi registada no
dia 7 de novembro pelas 19h30, e o vazio mais acentuado no dia 27 de maio pelas 07h00.
Energia emitida
Os gráficos seguintes ilustram a evolução mensal da energia emitida por fonte de energia primária e os valores
globais do ano.
Nos gráficos seguintes são apresentados diagramas representativos da carga em dias correspondentes às
diversas estações do ano, incluindo os tipos de recursos utilizados na produção de energia elétrica para a
satisfazer.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 186
ILHA DO CORVO
Perfis de produção
Na tabela seguinte são apresentados os perfis de produção referentes aos dias característicos,
correspondentes a quartas feiras das diversas estações do ano, para os quais foram apresentados diagramas
de carga da produção.
INVERNO PRIMAVERA VERÃO OUTONO
N.º de Pmáx (*) 20 de janeiro 20 de abril 20 de julho 19 de outubro
Central Tipo Potência [kW] Potência [kW] Potência [kW] Potência [kW]
Grupos [kW]
Máx Min Máx Min Máx Min Máx Min
CTCV Térmica 5 780 266 153 248 142 234 150 269 153
(*) Pmáx refere-se à potência máxima em regime permanente dos grupos de cada central no ano.
Os gráficos seguintes ilustram a evolução mensal dos valores máximos e mínimos de potência produzida. No
da esquerda é indicada a gama de valores de produção registados em cada mês, e no da direita a evolução
dos valores de ponta mensal verificada nos últimos cinco anos.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 187
ILHA DO CORVO
Nos gráficos seguintes são apresentados diagramas de carga para diferentes dias típicos da semana: dias úteis,
sábados e domingos/feriados. Em representação dos dias úteis são apresentados registos de quartas feira. Os
diagramas relativos a domingos são também considerados como representativos de feriados.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 188
ILHA DO CORVO
Na figura abaixo é apresentada a evolução do diagrama classificado de cargas nos últimos cinco anos.
A rede com origem na Subestação afeta à Central Térmica do Corvo (SECV) alimenta as cargas de toda a ilha
(Figura 57).
Instalação Concelhos Freguesias
SECV Vila Nova do Corvo Vila Nova do Corvo
Valores no barramento da subestação na hora de ponta do dia em que ocorreu a ponta máxima anual da
produção e na hora de vazio do dia em que ocorreu o vazio mais acentuado do ano:
Nível de PONTA VAZIO
Instalação Tensão 7 de novembro 27 de maio
[kV] P [kW] Q [kVAr] P [kW] Q [kVAr]
SECV 15 313 82 121 67
Valores no barramento da subestação nas horas de ponta e de vazio dos dias úteis típicos de cada estação:
INVERNO PRIMAVERA VERÃO OUTONO
20 de janeiro 20 de abril 20 de julhoo 19 de outubro
U
Instalação Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo
[kV]
P Q P Q P Q P Q P Q P Q P Q P Q
[kW] [kVAr] [kW] [kVAr] [kW] [kVAr] [kW] [kVAr] [kW] [kVAr] [kW] [kVAr] [kW] [kVAr] [kW] [kVAr]
SECV 15 266 124 153 98 248 72 142 102 234 57 150 85 269 76 153 104
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 189
ILHA DO CORVO
A subestação está integrada na central térmica, pelo que o seu esquema é apresentado na informação relativa
ao sistema eletroprodutor.
Transformadores de potência
A subestação está integrada na central térmica, pelo que os dados dos tranformadores são apresentados na
informação relativa ao sistema eletroprodutor.
Painéis
Tipo de ligação do neutro da rede de distribuição MT 15 kV, estabelecida na Subestação do Corvo (SECV):
neutro solidamente ligado à terra
Valores de curto-circuito calculados segundo a norma IEC 60909, de acordo com os critérios indicados no
subcapítulo “Metodologia”:
15 kV
Sub-transitório Permanente
Instalação
(Máxima) (Mínima)
Scc [MVA] Icc [A] Scc [MVA] Icc [A]
SECV 5 174 0,1 5
Disponibilidade por nó
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 190
ILHA DO CORVO
Na tabela seguinte são apresentadas as principais características da rede de distribuição MT, discriminadas
por alimentador subterrâneo.
Nível Extensão da Rede [km] Postos de Transformação
Instalação Tensão Saída MT PTD PTC N.º Pot. Instalada
Aérea Subterrânea Total
[kV] N.º S [kVA] N.º S [kVA] Total Total [kVA]
SECV 15 Corvo 1 - 1,42 1,42 1 800 1 160 2 960
Corvo 2 - 1,48 1,48 - - 1 100 1 100
Total Rede de Distribuição MT - 2,89 2,89 1 800 2 260 3 1.060
As características elétricas dos condutores e cabos da rede de distribuição são apresentadas no Anexo I.2.
Trânsitos de potência
Valores das cargas ativas e reativas nas saídas da subestação na hora de ponta do dia em que ocorreu a ponta
máxima anual da produção e na hora de vazio do dia em que ocorreu o vazio mais acentuado do ano:
Nível de PONTA VAZIO
Instalação Saída MT Tensão 7 de novembro 27 de maio
[kV] P [kW] Q [kVAr] S [kVA] P [kW] Q [kVAr] S [kVA]
SECV Corvo 1 15 288 67 296 116 62 131
Corvo 2 15 9 2 9 0 0 0
Tabela 317 - Trânsitos de potências para a ponta máxima e vazio mais acentuado
Valores das cargas ativas e reativas nas saídas da subestação nas horas de ponta e de vazio dos dias úteis
típicos de cada estação:
INVERNO PRIMAVERA
Nível 20 de janeiro 20 de abril
Instalação Saída MT Tensão Máximo Mínimo Máximo Mínimo
[kV] P Q S P Q S P Q S P Q S
[MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA]
SECV Corvo 1 15 267 120 293 141 93 169 245 61 252 131 93 160
Corvo 2 15 13 6 14 0 0 0 10 3 10 0 0 0
VERÃO OUTONO
Nível 20 de julho 19 de outubro
Instalação Saída MT Tensão Máximo Mínimo Máximo Mínimo
[kV] P Q S P Q S P Q S P Q S
[MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA] [MW] [MVAr] [MVA]
SECV Corvo 1 15 230 43 234 124 66 140 261 59 267 136 94 165
Corvo 2 15 7 2 8 0 0 0 9 3 9 0 0 0
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 191
ILHA DO CORVO
Restrições da capacidade
Na tabela seguinte são apresentados os valores de potência disponível por saída MT (alimentador
subterrâneo) da subestação, calculados com base no processo descrito no subcapítulo “Metodologia”.
Nível de Ponta Máx. Cap. Térmica Fator de Tensão no PT Potência
Capacidade (*)
Instalação Saída MT Tensão Verificada Troço Principal Utilização mais desfavorável Disponível
[kVA] (4)
[kV] [kVA] (1) [kVA] (2) [%] (1/2) [pu] (3) [kVA] (4-1)
SECV Corvo 1 15 296 5.460 5,4% 1,020 5.460 5.164
Corvo 2 15 13 5.460 0,2% 1,019 5.460 5.447
(*) Capacidade em função do valor de tensão no PT mais desfavorável e da capacidade térmica da Saída
Limitação pela capacidade térmica do troço principal se [(4) = (2)]
Limitação pela capacidade térmica de um troço intermédio com secção inferior à do principal se [(4) < (2)] e [(3) > 0,950]
Limitação pelo valor de tensão no PT mais desfavorável se [(3) ≤ 0,950]
Na tabela seguinte é apresentada informação relativa à evolução das perdas na rede de distribuição ao longo
do ano.
A ilha do Corvo, por possuir menos de 2.500 clientes, encontra-se classificada como Zona C para efeitos de
aplicação dos padrões de qualidade de serviço.
Classificação de interrupções
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 192
ILHA DO CORVO
Nas tabelas seguintes são apresentados os valores dos indicadores gerais de continuidade de serviço,
discriminados por saída MT, determinados para interrupções com origem nas redes.
TIEPI Previstas Acidentais
Instalação Total
[hh:mm:ss] 11 12 21/22 24 25 26 91 92
SECV Corvo 1 0:00:00 5:01:26 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 5:01:26
Corvo 2 0:00:00 0:00:11 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:11
Total 0:00:00 5:01:37 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 5:01:37
Nas tabelas seguintes são apresentados os valores dos indicadores gerais de continuidade de serviço,
discriminados por saída MT, determinados para interrupções com origem na produção.
TIEPI Previstas Acidentais
Instalação Total
[hh:mm:ss] 12 23 24
SECV Corvo 1 0:00:00 2:13:45 0:00:00 2:13:45
Corvo 2 0:00:00 0:20:17 0:00:00 0:20:17
Total 0:00:00 2:34:02 0:00:00 2:34:02
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 193
ILHA DO CORVO
O indicador estimativa de energia não distribuída (END) para interrupções longas, em virtude do método de
cálculo, segue o comportamento do indicador TIEPI, pelo que na tabela seguinte são apresentados em
conjunto os valores obtidos para os dois indicadores.
TIEPI END
Interrupções
[hh:mm:ss] [MWh]
Produção 2:34:02 0,47
Acidentais
Redes 0:00:00 0,00
Produção 0:00:00 0,00
Previstas
Redes 5:01:37 0,92
Total 7:35:39 1,39
A EDA efetuou a monitorização da qualidade da onda de tensão nos seguintes pontos da rede de distribuição:
Barramento
Concelho da Instalação Instalação Ano
[kV]
Corvo SE CT Corvo 15 2016
Os parâmetros monitorizados em cada ponto de medição são descritos com maior detalhe no ponto 2 do
Anexo A.
Frequência
Por análise dos relatórios disponibilizados pela ação de monitorização, verifica-se a conformidade em 100%
dos valores registados nos equipamentos no período selecionado e para as semanas selecionadas.
Da análise dos valores registados, conclui-se a conformidade dos mesmos com a NP EN 50160 para a Média e
Baixa Tensão nos pontos de rede monitorizados.
Tremulação
Da análise dos valores registados, conclui-se a conformidade com a NP EN 50160 para a Média e Baixa Tensão
nos pontos de rede monitorizados, excetuando as duas situações descritas de seguida.
Na Média Tensão foi registado o incumprimento em uma das semanas selecionadas para o equipamento
instalado na CT Corvo, no período de 27 de junho a 3 de julho de 2016, com uma taxa de cumprimento de
92,16%. No caso da Baixa Tensão, foi registado o incumprimento numa das semanas selecionadas na
instalação PT 1, no período de 22 a 28 de fevereiro de 2016, com uma taxa de cumprimento de 83,73%. Estes
valores de tremulação não regulamentares advêm das características do sistema elétrico existente na ilha do
Corvo, e às flutuações de tensão provocadas pelas cargas existentes na ilha.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 194
ILHA DO CORVO
Desequilíbrio
Relativamente a este parâmetro, verificou-se a conformidade em 100% dos valores registados para os
diferentes níveis de tensão.
Distorção harmónica
Relativamente à distorção harmónica, verifica-se a conformidade em 100% dos valores registados em todos
os pontos medidos com a NP EN 50160, para a Média e Baixa Tensão.
Cavas de tensão
Média Tensão
Na tabela seguinte são classificadas as cavas conforme a NP EN 50160 para a Média Tensão na Ilha do Corvo.
Foram registadas 57 cavas, sendo que a maioria destas (56% – 32 cavas) foi registada dentro da área de
imunidade para as classes 2 e 3 de equipamentos definida no Anexo B da NP EN 50160. Notar que 3 das cavas
apresentadas na tabela (5%) poderão ser consideradas como mais severas, tendo tido origem na produção
própria EDA, na sequência de interrupções gerais classificadas como sendo do tipo acidental e com causa
razões de segurança.
Baixa Tensão
Na tabela seguinte são classificadas as cavas conforme a NP EN 50160 para a Baixa Tensão da Ilha do Corvo,
de onde se poderá concluir que foram registadas 40 cavas, das quais a maioria (55% – 22 cavas) foi registada
dentro da área de imunidade para as classes 2 e 3 de equipamentos definida no Anexo B da NP EN 50160.
Notar que 3 das cavas apresentadas (8%) poderão ser consideradas como mais severas, tendo-se identificado
a origem para apenas uma delas (interrupção geral com origem na produção própria EDA, do tipo acidental e
causa razões de segurança).
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 195
ILHA DO CORVO
Sobretensões
Média Tensão
Na tabela seguinte são classificadas as sobretensões conforme a NP EN 50160 para a Média Tensão da Ilha do
Corvo, tendo sido registadas 2 sobretensões, uma das quais poderá ser considerada como mais severa. A
sobretensão considerada como mais severa resultou de uma indisponibilidade com origem na produção
própria EDA, classificada como do tipo acidental, causa razões de segurança (interrupção geral).
Baixa Tensão
Na tabela seguinte são classificadas as sobretensões conforme a NP EN 50160 para a Baixa Tensão da Ilha do
Corvo, de onde se poderá concluir que, das 10 sobretensões registadas, cinco poderão ser consideradas como
mais severas, sendo que apenas foi possível identificar a indisponibilidade que deu origem a uma dessas
sobretensões. Esta indisponibilidade teve origem na rede de distribuição, sendo classificada como do tipo
prevista e causa razões de serviço. Constata-se ainda que apenas duas das sobretensões podem ser
consideradas como pertencendo à zona C, sendo que não foi possível identificar a origem das mesmas.
Objetivo: Descrição:
Interligar os PT’s 1001 e 1002, com vista à garantia de continuidade de serviço Estabelecimento de infraestruturas subterrâneas entre o PTC 1001 e o PTC
(n-1). 1002, de forma a permitir uma alimentação de recurso aos PT’s da ilha do Corvo.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 196
ELECTRICIDADE DOS AÇORES
SIGLAS
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 197
SIGLAS
Siglas Gerais
AC Alternate Current (corrente alternada)
AT Alta Tensão
BT Baixa Tensão
CG Central Geotérmica
CH Central Hidroelétrica
CPQI Continuous Power Quality Index
CT Central Termoelétrica
DC Direct Current (corrente contínua)
DHT Distorção Harmónica Total
DREn Direção Regional de Energia da Região Autónoma dos Açores
EDA Electricidade dos Açores, S.A.
END Energia Não Distribuída
ERSE Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos
HFO Heavy Fuel Oil
IEC International Electrotechnical Commission (Comissão Eletrotécnica Internacional)
IFO Intermediate Fuel Oil
MT Média Tensão
PdE Ponto de Entrega
PE Parque Eólico
PS Posto de Corte e Seccionamento
PT Posto de Transformação
PTC Posto de Transformação de Cliente (particular)
PTD Posto de Transformação de Distribuição (público)
QS Qualidade de Serviço
RAA Região Autónoma dos Açores
RARI Regulamento de Acesso às Redes e às Interligações do Setor Elétrico
RMS Root Mean Square (sigla utilizada para o valor eficaz da tensão ou da corrente)
RQS Regulamento da Qualidade de Serviço
SAIDI System Average Interruption Duration Index (Duração Média das Interrupções do Sistema)
SAIFI System Average Interruption Frequency Index (Frequência Média de Interrupções do Sistema)
SE Subestação
T&D Transporte e Distribuição
TIEPI Tempo de Interrupção Equivalente da Potência Instalada
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 198
SIGLAS
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 199
SIGLAS
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 200
ELECTRICIDADE DOS AÇORES
DEFINIÇÕES
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 201
DEFINIÇÕES
Alta tensão - tensão entre fases cujo valor eficaz é superior a 45 kV e igual ou inferior a 110 kV.
Baixa tensão - tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou inferior a 1 kV.
Barramento - ponto de ligação ou nó de uma rede elétrica o qual interliga centros de produção de energia,
ativa e reativa, cargas ou términos de linhas de transmissão de energia.
Capacidade da rede - potência máxima admissível em regime contínuo que pode transitar na rede.
Carga - valor, num dado instante, da potência ativa fornecida em qualquer ponto de um sistema, determinada
por uma medida instantânea ou por uma média obtida pela integração da Potência durante um determinado
intervalo de tempo. A carga pode referir-se a um consumidor, um aparelho, uma linha, ou uma rede.
Cava da tensão de alimentação - diminuição brusca da tensão de alimentação para um valor situado entre
90% e 5% da tensão declarada (ou da tensão de referência deslizante), seguida do restabelecimento da tensão
num intervalo de tempo entre dez milissegundos e um minuto, de acordo com a NP EN 50160.
Central - instalação de produção de energia elétrica mediante a conversão da energia obtida a partir de fontes
de energia primária.
Centro de despacho - entidade responsável pela gestão técnica global dos sistemas de produção, transporte
e distribuição de energia elétrica, proporcionando uma análise integrada das necessidades energéticas,
orientando a atividade dos centros produtores e colaborando na preservação da integridade dos
equipamentos e infraestruturas que constituem a rede elétrica.
Centro eletroprodutor - designação genérica de central hidroelétrica, central elétrica que utilize fontes
renováveis ou o processo de cogeração ou central termoelétrica.
Centro de distribuição - quadro de uma instalação do tipo subestação ou central, de onde derivam os diversos
circuitos (saídas MT) que constituem a rede de distribuição de média tensão.
Circuito - sistema de três condutores através dos quais flui um sistema trifásico de correntes elétricas.
Cliente ou consumidor - pessoa singular ou coletiva que, através da celebração de um contrato de
fornecimento, compra energia elétrica para consumo próprio.
Condições normais de exploração - condições de uma rede que permitem corresponder à procura de
eletricidade, às manobras da rede e à eliminação de defeitos pelos sistemas automáticos de proteção, na
ausência de condições excecionais ligadas a influências externas ou a incidentes importantes.
Corrente de curto-circuito - Corrente elétrica entre dois pontos em que se estabeleceu um caminho condutor
ocasional e de baixa resistência.
Desequilíbrio no sistema trifásico de tensões - estado no qual os valores eficazes das tensões das fases ou
das desfasagens entre tensões de fases consecutivas, num sistema trifásico, não são iguais.
Deslastre de carga - interrupção da alimentação de alguns consumos de energia elétrica, com o objetivo de
preservar o funcionamento do sistema elétrico, a nível local ou nacional, em condições aceitáveis de tensão e
frequência.
Direções de exploração - entidades responsáveis pela condução (vigilância, controlo e operação) e
manutenção das infraestruturas e equipamentos.
Disponibilidade - situação em que um grupo gerador, linha, transformador, painel, barramento,
equipamentos e aparelhos se encontram aptos a responder, em exploração, às solicitações, de acordo com as
suas características técnicas e parâmetros considerados válidos.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 202
DEFINIÇÕES
Distorção harmónica - deformação da onda de tensão (ou de corrente) sinusoidal à frequência industrial
provocada, designadamente, por cargas não lineares.
Distribuição - veiculação de energia elétrica através de redes em média ou baixa tensão, para entrega ao
cliente.
Duração média das interrupções do sistema - quociente da soma das durações das interrupções nos pontos
de entrega pelo número total dos pontos de entrega, num determinado período.
Energia não distribuída - valor estimado da energia não distribuída nos pontos de entrega das redes de
distribuição, devido a interrupções de fornecimento, durante um determinado intervalo de tempo.
Entrega de energia elétrica - alimentação física de energia elétrica.
Exploração - conjunto das atividades necessárias ao funcionamento de uma instalação elétrica, incluindo as
manobras, o comando, o controlo, a manutenção, bem como os trabalhos elétricos e não elétricos.
Fator de potência - relação entre a potência ativa e a potência aparente de uma carga, instalação, rede ou
grupo gerador.
Frequência da tensão de alimentação - taxa de repetição da onda fundamental de 1ª harmónica da tensão de
alimentação, medida durante um dado intervalo de tempo.
Frequência média de interrupções do sistema - quociente do número total de interrupções nos pontos de
entrega pelo número total dos pontos de entrega, num determinado período.
HFO IFO 100 - fuelóleo com uma viscosidade máxima de 100 mm2/s a 50 oC.
HFO IFO 380 - fuelóleo com uma viscosidade máxima de 380 mm2/s a 50 oC.
Incidente - qualquer acontecimento ou fenómeno de carácter imprevisto que provoque a desconexão,
momentânea ou prolongada, de um ou mais elementos da rede, podendo originar uma ou mais interrupções
de serviço, quer do elemento inicialmente afetado, quer de outros elementos da rede.
Indisponibilidade - situação em que um determinado elemento, como um grupo, uma linha, um
transformador, um painel, um barramento ou um aparelho, não se encontra apto a responder em exploração
às solicitações de acordo com as suas características técnicas e parâmetros considerados válidos.
Instalação - conjunto de equipamentos que fazem parte de uma subestação, de um posto de seccionamento
e/ou de corte, de um posto de transformação ou de uma linha.
Instalação de produção - instalação que converte em energia elétrica outra forma de energia, renovável, não
renovável ou o processo de cogeração, compreendendo o conjunto dos equipamentos associados e o(s)
edifício(s) que os abrigam, bem como os transformadores principais e os transformadores auxiliares.
Instalação de utilização - instalação destinada à aplicação da energia elétrica por transformação noutra forma
de energia.
Instalação elétrica - conjunto de equipamentos elétricos utilizados na produção, no transporte, na conversão,
na distribuição ou na utilização da energia elétrica, incluindo fontes de energia, bem como as baterias, os
condensadores e outros equipamentos de armazenamento de energia elétrica.
Instruções de despacho - instruções emitidas pelo centro de despacho para produtores, operadores de redes
e clientes com vista ao controlo de potência ativa, regulação de tensão, realização de manobras, modificação
das condições de operação de instalações.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 203
DEFINIÇÕES
Interrupção acidental - interrupção do fornecimento ou da entrega de energia elétrica provocada por defeitos
permanentes ou transitórios, na maior parte das vezes ligados a acontecimentos externos, a avarias ou a
interferências.
Interrupção prevista - interrupção do fornecimento ou da entrega que ocorre quando os clientes são
informados com antecedência para permitir a execução de trabalhos programados na rede.
Manobras - ações destinadas a realizar mudanças no esquema de exploração ou a satisfazer, a cada momento,
o equilíbrio da produção -consumo ou o programa acordado para o conjunto das interligações internacionais,
ou ainda, a regular os níveis de tensão ou a produção de energia reativa nos valores mais convenientes, bem
como as ações destinadas a desligar ou a religar instalações para trabalhos.
Média tensão - tensão entre fases cujo valor eficaz é superior a 1 kV e igual ou inferior a 45 kV.
Ocorrência - acontecimento que afete as condições normais de funcionamento de uma rede elétrica.
Operador da rede - entidade titular de concessão ou de licença, ao abrigo da qual é autorizada a exercer a
atividade de transporte e/ou de distribuição de energia elétrica.
Operação - ação desencadeada localmente ou por telecomando, visando modificar o estado de um órgão ou
sistema.
Perdas - diferença entre a energia que entra num sistema elétrico e a energia que sai desse sistema elétrico,
no mesmo intervalo de tempo.
Período horário - intervalo de tempo no qual a energia ativa é faturada ao mesmo preço.
Ponto de entrega - ponto da rede onde se faz a entrega de energia elétrica à instalação do cliente ou a outra
rede.
Ponto de interligação - ponto da rede recetora onde se liga a extremidade do ramal que serve a instalação do
cliente ou produtor.
Ponto de ligação - ponto da rede onde se faz a entrega ou a receção de energia elétrica à instalação do cliente
ou produtor, localizado nos terminais, do lado da rede, do órgão de corte, que separa as instalações (ponto
que estabelece a fronteira entre a rede de distribuição e a instalação de uma entidade a ela ligada).
Ponto de medida - ponto da rede onde a energia e/ou a potência é medida.
Posto de corte e seccionamento - instalação de ligação de linhas no mesmo nível de tensão, sem entrega final
de energia para consumo e equipado com aparelhagem de corte e seccionamento.
Posto de transformação - instalação elétrica destinada à transformação da corrente elétrica por um ou mais
transformadores estáticos, cujo secundário é de baixa tensão.
Potência aparente - num sistema trifásico, corresponde à soma do produto dos valores eficazes da tensão e
da corrente em cada fase.
Potência ativa - potência elétrica suscetível de ser transformada em potência útil. Corresponde ao valor
médio, num determinado período, da potência elétrica instantânea. Num sistema trifásico em regime
sinusoidal, é dada pela soma das potências ativas das três fases, ou, se o sistema for equilibrado, pelo produto
da potência aparente pelo fator de potência.
Potência de curto-circuito trifásica simétrica - potência representativa da capacidade da rede a montante
para suportar os efeitos introduzidos pela ligação de novas instalações produtoras ou consumidoras.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 204
DEFINIÇÕES
Potência emitida - potência ativa de produção, deduzida dos consumos auxiliares da central, da potência
relativa às perdas nos transformadores principais e, no caso de centrais hidroelétricas, do consumo do
funcionamento em modo bombagem.
Potência nominal - potência máxima em regime contínuo para a qual um equipamento ou instalação foram
projetados, em condições especificadas.
Potência reativa - componente da potência aparente que não realiza trabalho, mas que é necessária para
produzir o fluxo magnético indispensável ao funcionamento dos motores, transformadores, etc. O trânsito da
potência reativa está também associado ao controlo da tensão da rede. Num sistema trifásico equilibrado em
regime sinusoidal, a potência reativa é um valor igual à soma das potências reativas nas três fases.
Produtor - entidade responsável pela ligação à rede e pela exploração de um ou mais grupos geradores.
Ramal - canalização elétrica, sem qualquer derivação, com origem no ponto de ligação e que termina no ponto
de interligação.
Rede - conjunto de subestações, linhas, cabos e outros equipamentos elétricos ligados entre si com vista a
veicular energia elétrica.
Rede de distribuição - parte da rede utilizada para a condução da energia elétrica, dentro de uma zona de
consumo, para o consumidor final.
Rede de transporte - parte da rede com capacidade para assegurar o transporte da maior quantidade de
energia elétrica, desde os principais centros produtores até às subestações e postos de corte e seccionamento,
a partir dos quais é efetuada a sua distribuição.
Saída MT - designação atribuída a linhas de distribuição (predominante) aéreas ou alimentadores
subterrâneos de média tensão, quando referenciados ao centro de distribuição de origem.
Serviços de sistema - serviços necessários para a operação do sistema elétrico com adequados níveis de
segurança, estabilidade e qualidade de serviço.
Subestação - instalação elétrica destinada à transformação da corrente elétrica por um ou mais
transformadores estáticos, cujo secundário é de alta ou de média tensão.
Tempo de interrupção equivalente da potência instalada - quociente entre o somatório do produto da
potência instalada nos postos de transformação de serviço público e particular pelo tempo de interrupção de
fornecimento daqueles postos e o somatório das potências instaladas em todos os postos de transformação
da rede de distribuição.
Tensão de alimentação - valor eficaz da tensão presente num dado momento no ponto de entrega, medido
num dado intervalo de tempo.
Tensão declarada - tensão nominal entre fases da rede, salvo se, por acordo entre o fornecedor e o cliente, a
tensão de alimentação aplicada no ponto de entrega diferir da tensão nominal, caso em que essa tensão é a
tensão de alimentação declarada.
Tensão harmónica - tensão sinusoidal cuja frequência é um múltiplo inteiro da frequência fundamental da
tensão de alimentação.
Tensão nominal da rede - tensão entre fases pela qual a rede é explorada e em relação à qual são referidas
certas características de funcionamento.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 205
DEFINIÇÕES
Transporte - veiculação de energia elétrica entre dois pontos da rede de alta ou média tensão: entre centros
eletroprodutores e/ou subestações, ou entre centros eletroprodutores e postos de corte e seccionamento
dotados de telecomando e proteções.
Tremulação (flicker) - impressão de instabilidade da sensação visual provocada por um estímulo luminoso,
cuja luminância ou repartição espectral flutua no tempo.
Valor eficaz da tensão - parâmetro de uma onda alternada de tensão cujo valor corresponde ao valor de uma
tensão contínua (DC) que provocaria os mesmos efeitos térmicos (dissipação de calor numa resistência) do
que a tensão alternada (AC) em questão. A sigla rms habitualmente utilizada na sua indicação, corresponde às
iniciais da respetiva designação anglo-saxónica (root mean square) que traduz as operações necessárias para
calcular o seu valor (raiz quadrada da média do quadrado).
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 206
ELECTRICIDADE DOS AÇORES
ANEXOS
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 207
QUALIDADE DE SERVIÇO
1 - Continuidade de Serviço
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 208
QUALIDADE DE SERVIÇO
É retido o maior valor de entre os calculados para as 3 fases dos percentis 5% e 95%.
Para as grandezas apenas com níveis máximos, são normalizados os percentis 95% de acordo com a
seguinte expressão:
VMEDIDO
CPQI RMS
VLIMITE
É retido o maior valor entre as 3 fases. Se todos os valores forem inferiores a 1, é retido como CPQI o
maior valor. No caso contrário são somados todos os valores superiores a 1.
A seleção das semanas apresentadas por equipamento foi efetuada utilizando o seguinte princípio:
A semana cujo valor CPQI corresponde à mediana dos valores (semana representativa);
A semana com o pior índice do CPQI;
A semana com o melhor índice de CPQI.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 209
QUALIDADE DE SERVIÇO
Frequência
Frequência da tensão de alimentação - taxa de repetição da onda fundamental da tensão de alimentação,
medida durante um dado intervalo de tempo (em regra um segundo).
Para a Média e Baixa Tensão, a Norma Portuguesa NP EN 50160 define que, em condições normais de
exploração, o valor médio da frequência, medido em intervalos de 10 segundos, deve estar compreendido
entre as seguintes gamas de valores:
50Hz ±2% durante 95% dos valores registados numa semana;
50Hz ±15% durante 100% dos valores registados numa semana.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 210
QUALIDADE DE SERVIÇO
Tremulação
Tremulação - impressão de instabilidade da sensação visual provocada por um estímulo luminoso, cuja
luminância ou repartição espectral flutua no tempo.
Severidade da Tremulação - intensidade do desconforto provocado pela tremulação, definida pelo método de
medição UIE-CEI da tremulação, e avaliada segundo os seguintes valores:
Severidade de curta duração (Pst) medida num período de 10 min;
Severidade de longa duração (Pit) calculada sobre uma sequência de 12 valores de Pst relativos a um
intervalo de duas horas, segundo a expressão:
12
Pst3
Pit 3
i 1 12
Ao nível da Alta Tensão, o Regulamento de Qualidade de Serviço (RQS) define que, em condições de
exploração normais, os índices de severidade da tremulação (de curta e longa duração) de 95% dos valores
registados, por cada período de medição de uma semana, deverão ser inferiores a 1.
Para a Média e para a Baixa Tensão, a NP EN 50160 define que em condições de funcionamento normal,
durante cada período de uma semana, a severidade de longa duração da tremulação causada pelas flutuações
de tensão deverá ser inferior a 1 (Plt≤1) para 95% do tempo.
Distorção harmónica
Tensão harmónica - tensão sinusoidal cuja frequência é um múltiplo inteiro da frequência fundamental da
tensão de alimentação.
Distorção harmónica - deformação da onda de tensão (ou de corrente) sinusoidal à frequência industrial
provocada por cargas não lineares.
As tensões harmónicas podem ser avaliadas:
Individualmente, segundo a sua amplitude relativa (Uh) em relação à fundamental (U1), em que h
representa a ordem da harmónica;
Globalmente, ou seja, pelo valor da distorção harmónica total (DHT) calculado pela expressão
seguinte:
40
DHT U
h2
2
h
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 211
QUALIDADE DE SERVIÇO
Cavas de tensão
Cava da tensão de alimentação - diminuição brusca da tensão de alimentação para um valor situado entre
90% e 5% da tensão declarada (ou da tensão de referência deslizante), seguida do restabelecimento da tensão
num intervalo de tempo entre dez milissegundos e um minuto, de acordo com a NP EN 50160.
O valor de uma cava de tensão é definido como sendo a diferença entre a tensão declarada (ou da tensão de
referência deslizante) e a tensão eficaz durante a cava de tensão.
A classificação de cavas foi efetuada com base na extração direta dos registos dos equipamentos de qualidade
de onda de tensão, utilizando um intervalo de agregação temporal de 1 minuto.
São apresentadas tabelas para cada nível de tensão, com as ocorrências registadas pelos equipamentos,
mesmo que não tenham afetado clientes (casos em que a rede a jusante estava desligada).
As cavas foram consideradas como mais severas de acordo com os critérios utilizados pelo regulador sueco
em Voltage Quality Regulation in Sweden (Paper 0168; 21st Internacional Conference on Electricity
Distribution, Frankfurt, 2011).
A análise às cavas mais severas foi efectuada correlacionando a lista de eventos agregados da aplicação de
monitorização da qualidade de onda de tensão com aplicações informáticas da EDA (Servidor de Arquivo
Histórico do SCADA e Sistema de Gestão de Indisponibilidades), procurando-se identificar as interrupções que
originaram estas cavas mais severas, classificando-as quanto à origem, tipo e causa, segundo o Regulamento
de Qualidade de Serviço do Sector Eléctrico em vigor.
Nas tabelas são classificadas as cavas conforme a NP EN 50160:2010, de acordo com as áreas de imunidade
de equipamentos definidas no Anexo B da norma.
Sobretensões
Sobretensão - aumento temporário da tensão eficaz num ponto do sistema de alimentação de energia acima
de um limiar de início especificado com duração típica entre 10 ms e 1 minuto.
Considerou-se na análise de sobretensões o documento: Guidelines of Good Practice on the Implementation
and Use of Voltage Quality Monitoring Systems for Regulatory Purposes, publicado a 3 de Dezembro 2012 em
conjunto pelo Council of European Energy Regulators e pelo Energy Community Regulatory Board.
No referido documento é proposta uma curva para separação entre sobretensões mais gravosas e menos
gravosas. M. Bollen apresentou no 21st CIRED em Frankfurt, os requisitos utilizados pelo regulador sueco para
a análise de sobretensões em Voltage Quality Regulation in Sweden (Paper 0168; 21st Internacional
Conference on Electricity Distribution, Frankfurt, 2011) para a Baixa Tensão (até 1 kV), onde define uma zona
C para a qual as sobretensões registadas nesta zona poderão danificar equipamentos terminais:
i) variação da tensão de alimentação superior a 35% da tensão declarada;
ii) variação da tensão de alimentação superior a 15% para durações das sobretensões superiores a 5
segundos.
A classificação de sobretensões foi efetuada com base na extração direta dos registos dos equipamentos de
qualidade de onda de tensão, utilizando um intervalo de agregação temporal de 1 minuto.
São apresentadas tabelas para cada nível de tensão, com as ocorrências registadas pelos equipamentos,
mesmo que não tenham afetado clientes (casos em que a rede a jusante estava desligada).
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 212
CENTRAIS
Anexo B - Centrais
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 213
CENTRAIS
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 214
PONTAS E VAZIOS
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 215
PERFIS DE PRODUÇÃO
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 216
TRANSFORMADORES
N.º de Sistema Tensões Nom. Pot. Nominal R [pu] X [pu] G [pu] B [pu] Ano de Entrada em Serv.
Ilha Central
Unidade Refrig. AT/BT [kV] [MVA] (*) (*) (*) (*) Fabrico na Instalação
Santa Maria CTAR TP 1 ONAN 10,5/6 5 0,0070 0,0691 0,00112 -0,00321 2008 2009
TP 2 ONAN 10,5/6 5 0,0071 0,0695 0,00109 -0,00301 2008 2009
TP GG IV ONAN 6/0,4 0,63 0,0103 0,0386 0,00206 -0,01587 1998 2013
10,63
São Miguel CTCL TP GG I ONAF 63/6,3 10 0,0055 0,0829 0,00099 -0,00312 1986 1987
TP GG II ONAF 63/6,3 10 0,0054 0,0827 0,00094 -0,00097 1986 1987
TP GG III ONAF 63/6,3 10 0,0053 0,0809 0,00100 -0,00313 1989 1989
TP GG IV ONAF 63/6,3 10 0,0055 0,0798 0,00097 -0,00321 1992 1992
TP GG V ONAF 63/11 23 0,0043 0,0799 0,00056 -0,00030 2001 2001
TP GG VI ONAF 63/11 23 0,0042 0,0789 0,00057 -0,00031 2001 2001
TP GG VII ONAF 63/11 23 0,0043 0,0789 0,00051 -0,00042 2003 2003
TP GG VIII ONAF 63/11 23 0,0043 0,0789 0,00051 -0,00040 2003 2003
132
Terceira CTBJ TP 1 ONAF 31,46/15 10 0,0023 0,0748 0,00075 -0,00295 1996 1996
TP GG I ONAN 15/6,6 4 0,0100 0,0945 0,00108 -0,00845 1981 1983
TP GG II ONAN 15,5/6,6 4 0,0095 0,1005 0,00105 -0,00862 1984 1984
TP GG III ONAN 15,5/10 4 0,0097 0,1005 0,00105 -0,00777 1984 1984
TP GG IV ONAN 15,5/6,6 4 0,0069 0,0907 0,00109 -0,01017 1989 1989
TP GG V ONAN 31,56/6 8 0,0026 0,0580 0,00082 -0,00346 1996 1996
TP GG VI ONAN 31,56/6 8 0,0026 0,0571 0,00084 -0,00357 1996 1996
TP GG VII ONAN 31,56/6 8 0,0026 0,0587 0,00085 -0,00362 2000 2000
TP GG VIII ONAN 31,56/6 8 0,0028 0,0565 0,00092 -0,00298 2003 2003
TP GG IX ONAF 31,5/6 15,5 0,0053 0,0788 0,00052 -0,00046 2004 2004
TP GG X ONAF 31,5/6 15,5 0,0053 0,0778 0,00052 -0,00042 2004 2004
89
Graciosa CTGR TP GG I ONAN 15/0,4 1 0,0103 0,0387 0,00170 -0,01021 2003 2004
TP GG II ONAN 15/0,4 1 0,0103 0,0387 0,00170 -0,01021 2003 2004
TP GG III ONAN 15/0,4 1 0,0103 0,0387 0,00170 -0,01021 2003 2004
TP GG VI ONAN 15/6 1,25 0,0104 0,0631 0,00136 -0,00410 2007 2007
TP GG VII ONAN 15/0,4 1,6 0,0118 0,0588 0,00123 -0,00330 2012 2013
TP GG VIII ONAN 15/0,4 1,6 0,0118 0,0588 0,00127 -0,00394 2012 2013
7,45
São Jorge CTCN TP GG VI ONAN 15,75/0,4 1,25 0,0124 0,0920 0,00098 -0,00049 1998 1998
TP GG VII ONAN 15,75/0,4 1,25 0,0123 0,0947 0,00078 -0,00050 2000 2000
TP GG VIII ONAN 15,75/0,4 1,25 0,0122 0,0952 0,00079 -0,00053 2000 2000
TP GG IX ONAN 15,75/0,4 1,25 0,0119 0,0949 0,00081 -0,00053 2002 2002
TP GG X ONAN 15/6 1,6 0,0108 0,0621 0,00107 -0,00131 2005 2005
TP GG XI ONAN 15/6 2,5 0,0108 0,0590 0,00116 -0,00486 2008 2009
TP GG XII ONAN 15/6 2,5 0,0108 0,0590 0,00116 -0,00486 2008 2009
11,6
Pico CTPI TP GG I ONAN 31,5/6 2,5 0,0090 0,0573 0,00102 -0,00273 1989 1990
TP GG II ONAN 31,5/6 2,5 0,0090 0,0573 0,00104 -0,00298 1989 1990
TP GG III ONAN 31,5/6 2,5 0,0091 0,0583 0,00100 -0,00264 1989 1990
TP GG IV ONAN 31,5/6 3,5 0,0061 0,0567 0,00129 -0,00237 2003 2003
TP GG V ONAN 15/0,4 1,5 0,0126 0,0587 0,00136 -0,00421 1988 1990
TP GG VI ONAN 31,5/6 4,3 0,0066 0,0617 0,00112 -0,00152 2005 2006
TP GG VII ONAN 31,5/6 4,3 0,0066 0,0617 0,00112 -0,00152 2009 2010
21,1
Faial CTSB TP GG III ONAN 15,52/10 4 0,0076 0,0626 0,00114 -0,00622 1988 1988
TP GG IV ONAN 15,02/6,6 3,75 0,0077 0,0504 0,00114 -0,00871 1990 1990
TP GG V ONAN 15/6 2,5 0,0081 0,0583 0,00153 -0,01059 1997 1997
TP GG VI ONAN 15/6,6 4,7 0,0067 0,0606 0,00128 -0,00204 2003 2003
TP GG VII ONAN 15/6,6 4,7 0,0067 0,0606 0,00128 -0,00204 2006 2007
TP GG VIII ONAN 15/6,6 4,7 0,0067 0,0606 0,00128 -0,00204 2009 2010
24,35
Flores CTFL TP GG I ONAN 15/0,4 0,8 0,0112 0,0602 0,00128 -0,00258 2009 2012
TP GG II ONAN 15/0,4 0,8 0,0113 0,0608 0,00127 -0,00246 2009 2012
TP GG III ONAN 15/0,4 1,25 0,0112 0,0631 0,00111 -0,00292 2009 2012
TP GG IV ONAN 15/6 1,25 0,0100 0,0627 0,00139 -0,00265 2009 2012
TP GG V ONAN 15/6 1,25 0,0100 0,0626 0,00138 -0,00256 2009 2012
5,35
Corvo CTCV TP 1 ONAN 15/0,4 0,4 0,0123 0,0379 0,00185 -0,00486 2006 2007
TP 2 ONAN 15/0,4 0,4 0,0122 0,0380 0,00183 -0,00485 2006 2007
0,8
(*) Os valores em pu referem-se à potência nominal [MVA] do transformador
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 217
TRANSFORMADORES
N.º de Sistema Tensões Nom. Pot. Nominal R [pu] X [pu] G [pu] B [pu] Ano de Entrada em Serv.
Ilha Central
Unidade Refrig. AT/BT [kV] [MVA] (*) (*) (*) (*) Fabrico na Instalação
Santa Maria PEFG TP 1 ONAN 10,5/0,4 1,6 0,0113 0,0578 0,00137 -0,01074 2001 2002
1,6
São Miguel CGPV TP 1 ONAF 30/11 17 0,0063 0,0771 0,00072 -0,00172 2006 2006
CGRG TP 1 ONAN 62,98/10 8 0,0069 0,0791 0,00096 -0,00607 1992 1994
TP 2 ONAN 62,98/10 8 0,0069 0,0795 0,00094 -0,00559 1992 1994
CHTB TP 1 ONAN 30/0,4 0,16 0,0159 0,0515 0,00325 -0,02479 2006 2008
CHFN TP 1 ONAN 30/3 0,5 0,0098 0,0375 0,00261 -0,00668 2002 2003
CHTN TP 1 ONAN 30/6 2 0,0113 0,0569 0,00127 -0,00341 2000 2000
CHCN TP 1 ONAN 30/0,4 0,5 0,0113 0,0487 0,00234 -0,01986 2007 2008
CHFR TP 1 ONAN 30/0,4 1 0,0124 0,0547 0,00171 -0,00884 1988 1990
CHRP TP 1 ONAN 30/0,4 1 0,0124 0,0547 0,00171 -0,00884 1990 1991
CHSC TP 1 ONAN 30/0,4 1 0,0124 0,0547 0,00171 -0,00884 2004 2006
SEGR TP 1 ONAN 63/31,5 10 0,0058 0,0832 0,00077 -0,00040 2011 2012
PEGR TP 1 a 10* KNAN 30/0,4 1 0,0099 0,0566 0,00108 -0,00093 2011 2012
59,16
Terceira CHCD TP 1 ONAN 15/0,4 0,4 0,0123 0,0381 0,00185 -0,00486 1989 1991
CHNA TP 1 ONAN 15/0,4 1 0,0103 0,0387 0,00170 -0,01021 1989 1991
CHSJ TP 1 ONAN 15/0,4 0,63 0,0146 0,0600 0,00130 -0,00514 1989 1991
PESC TP 1 a 5* KNAN 30/0,4 1 0,0070 0,0392 0,00135 -0,00166 2008 2008
TP 6 a 10* KNAN 30/0,4 1 0,0098 0,0583 0,00107 -0,00093 2011 2011
12,03
São Jorge PEPU TP 1 ONAN 15/0,4 0,8 0,0112 0,0599 0,00177 -0,01058 2001 2002
TP 2 ONAN 15/0,4 1,6 0,0113 0,0608 0,00139 -0,01008 2001 2013
2,4
Pico PETC TP 1 ONAN 30/0,4 1,6 0,0120 0,0587 0,00161 -0,00960 2004 2005
TP 2 ONAN 30/0,4 1,6 0,0120 0,0578 0,00157 -0,00946 2004 2005
3,2
Faial CHVR TP 1 ONAN 15/0,4 0,4 0,0123 0,0381 0,00185 -0,00486 1958 1967
PESL TP 1 a 5* AN 15/0,69 0,895 0,0075 0,0517 0,00232 -0,00397 2011 2013
4,875
Flores CHAF TP 1 AN 15,75/0,4 2,5 0,0106 0,0591 0,00152 -0,00887 2001 2001
TP 2 ONAN 15,75/0,4 2,5 0,0090 0,0612 0,00119 -0,00431 2014 2015
PEBV TP 1 ONAN 15/0,4 1,6 0,0114 0,0582 0,00141 -0,01130 2001 2002
6,6
(*) Os valores em pu referem-se à potência nominal [MVA] do transformador.
* Transformadores instalados nas bases das Torres Eólicas.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 218
TRANSFORMADORES
N.º de Sistema Tensões Nom. Pot. Nominal R [pu] X [pu] G [pu] B [pu] Ano de Entrada em Serv.
Ilha Subestação
Unidade Refrig. AT/BT [kV] [MVA] (*) (*) (*) (*) Fabrico na Instalação
São Miguel SECL TP 1 ONAF 63/31,5 12,5 0,0035 0,0788 0,00088 -0,00053 2004 2006
SEMF TP 1 ONAF 62,98/31,5 12,5 0,0047 0,0738 0,00081 -0,00279 1990 1992
TP 2 ONAF 62,98/31,5 12,5 0,0047 0,0739 0,00081 -0,00267 1990 1992
SELG TP 1 - 60/10 ONAF 63/10,5 10 0,0032 0,0797 0,00085 -0,00098 2004 2005
TP 2 - 60/10 ONAF 63,03/10,5 6,25 0,0055 0,0758 0,00097 -0,00388 1990 1992
TP 1 - 60/30 ONAF 62,98/31,5 12,5 0,0047 0,0749 0,00080 -0,00320 1990 1992
SEFO TP 1 - 60/10 ONAN 60/10 5 0,0044 0,0598 0,00122 -0,00460 1980 1992
TP 2 - 60/10 ONAN 60/10 5 0,0044 0,0598 0,00122 -0,00460 1980 1992
TP 3 - 60/10 ONAN 63/10,5 10 0,0025 0,0786 0,00069 -0,00057 2006 2007
TP 1 - 60/30 ONAF 62,98/31,5 12,5 0,0047 0,0739 0,00079 -0,00320 1990 1992
SEVF TP 1 ONAN 30/10 5 0,0063 0,0779 0,00108 -0,00536 1960 2000
TP 2 ONAN 30/10 5 0,0063 0,0779 0,00108 -0,00536 1960 2000
SEPD TP 1 ONAF 63/10,47 20 0,0022 0,0803 0,00076 -0,00225 1997 1998
TP 2 ONAF 63/10,47 20 0,0024 0,0764 0,00072 -0,00221 1999 2000
SEAE TP 1 ONAF 63/10,5 20 0,0028 0,0811 0,00068 -0,00069 2004 2006
SESR TP 1 ONAF 63/10,5 12,5 0,0056 0,0758 0,00092 -0,00573 1990 2008
TP 2 ONAF 63/10,5 10 0,0050 0,0828 0,00109 -0,00253 1972 2008
SESC TP 1 ONAN 30/10 0,5 0,0133 0,0482 0,00290 -0,01778 1992 1992
191,75
Terceira SEPV TP 1 ONAF 31,5/15,75 10 0,0034 0,0744 0,00074 -0,00032 2013 2016
TP 2 ONAF 31,5/15 10 0,0031 0,0729 0,00095 -0,00078 2004 2005
SEVB TP 1 ONAF 31,5/15 10 0,0044 0,0846 0,00080 -0,00089 2001 2001
TP 2 ONAF 31,5/15 10 0,0033 0,0760 0,00083 -0,00103 2006 2006
SEAH TP 1 ONAF 31,51/15 5 0,0063 0,0677 0,00108 -0,00813 1989 2003
TP 2 ONAF 31,51/15 5 0,0063 0,0677 0,00108 -0,00813 1989 2003
SELJ TP 1 - 30/6,9 ONAF 31,5/6,9 6,25 0,0049 0,0682 0,00115 -0,00080 2004 2004
TP 2 - 30/6,9 ONAF 31,5/6,9 6,25 0,0049 0,0682 0,00115 -0,00080 2004 2004
TP 1 - 30/15 ONAN 31,5/15 1 0,0125 0,0599 0,00121 -0,00136 2004 2004
SEQR TP 1 ONAF 31,48/15 10 0,0062 0,0868 0,00077 -0,00474 1989 2010
73,5
Pico SESR TP 1 ONAN 30/15,7 2,5 0,0088 0,0583 0,00122 -0,00361 1989 1990
SELJ TP 1 ONAF 30/15,75 5 0,0058 0,0647 0,00085 -0,00050 2000 2010
SEMD TP 1 ONAF 31,5/15 5 0,0055 0,0631 0,00098 -0,00121 2000 2009
12,5
(*) Os valores em pu referem-se à potência nominal [MVA] do transformador.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 219
PAINÉIS
Anexo F - Painéis
N.º de Painéis
Ilha Central
60 kV 30 kV 15 kV 6 kV 0,4 kV
Santa Maria CTAR - - - 9 -
São Miguel CTCL 11 - - - -
Terceira CTBJ - 10 7 - -
Graciosa CTGR - - 6 - -
São Jorge CTCN - - 7 - -
Pico CTPI - 7 1 - -
Faial CTSB - - 7 - -
Flores CTFL - - 8 - -
Corvo CTCV - - - - 7
N.º de Painéis
Ilha Instalação
60 kV 30 kV 15 kV 10 kV 6,9 kV
Santa Maria SEAR - - - 10 -
10
São Miguel SECL 10 5 - - -
SEMF 7 8 - - -
SELG 8 5 - 7 -
SEFO 7 5 - 7 -
SEVF - 6 - 5 -
SEPD - - - 15 -
SEAE 3 - - 7 -
SESR 5 - - 9 -
SESC - 2 - 2 -
40 31 52
Terceira SEPV - 9 13 - -
SEVB - 9 15 - -
SEAH - 4 13 - -
SELJ - 6 2 - 5
SEQR - 3 5 - -
31 48 5
Graciosa CTGR - - 5 - -
5
São Jorge CTCN - - 4 - -
4
Pico SESR - 3 3 - -
SELJ - 2 4 - -
SEMD - 2 6 - -
7 13
Faial CTSB - - 12 - -
12
Flores CTFL - - 4 - -
4
Corvo SECV - - 4 - -
4
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 220
BATERIAS DE CONDENSADORES
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 221
REGIMES DE NEUTRO
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 222
REGIMES DE NEUTRO
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 223
CONDUTORES
Anexo I - Condutores
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 224
CONDUTORES
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 225
CONDUTORES
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 226
RESTRIÇÕES
Anexo J - Restrições
Potência Disponível
Barramento Potência Instalada Carga Máxima
Ilha Instalação Máxima Com reserva de 15%Sn
(Nível de Tensão) [MVA] [MVA]
[MVA] [MVA]
Santa Maria SEAR 10 kV 10,00 3,84 6,16 4,66
10,00
São Miguel CTCL 60 kV 132,00 58,75 73,25 53,45
SECL 30 kV 12,50 5,11 7,39 5,51
SEMF 30 kV 25,00 11,14 13,86 10,11
SELG 30 kV 12,50 9,44 3,06 1,18
10 kV 16,25 4,38 11,87 9,43
SEFO 30 kV 12,50 9,57 2,93 1,06
10 kV 20,00 5,15 14,85 11,85
SEVF 10 kV 10,00 1,85 8,15 6,65
SEPD 10 kV 40,00 19,26 20,74 14,74
SEAE 10 kV 20,00 6,58 13,42 10,42
SESR 10 kV 22,50 5,17 17,33 13,95
SESC 10 kV 0,50 0,16 0,34 0,27
323,75
Terceira CTBJ 30 kV 63,00 33,43 29,57 20,12
SEPV 15 kV 20,00 10,75 9,25 6,25
SEVB 15 kV 20,00 13,24 6,76 3,76
SEAH 15 kV 10,00 5,63 4,37 2,87
SELJ 6,9 kV 12,50 2,79 9,71 7,83
15 kV 1,00 0,36 0,64 0,49
SEQR 15 kV 10,00 2,71 7,29 5,79
136,50
Graciosa CTGR 15 kV 7,45 2,48 4,97 3,86
7,45
São Jorge CTCN 15 kV 11,60 5,02 6,58 4,84
11,60
Pico CTPI 30 kV 19,60 8,21 11,39 8,45
SESR 15 kV 4,00 1,31 2,69 2,09
SEMD 15 kV 5,00 3,73 1,27 0,52
SELJ 15 kV 5,00 2,86 2,14 1,39
33,60
Faial CTSB 15 kV 24,35 9,23 15,12 11,47
24,35
Flores CTFL 15 kV 5,35 1,86 3,49 2,69
5,35
Corvo SECV 15 kV 0,80 0,32 0,48 0,36
0,80
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 227
RESTRIÇÕES
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 228
RESTRIÇÕES
Graciosa CTGR Quitadouro - Guadalupe 1 15 860 4.290 20,1% 0,951 4.080 3.220
Quitadouro - Guadalupe 2 15 643 4.290 15,0% 0,950 3.062 2.420
Quitadouro - Sta. Cruz 1 15 711 6.240 11,4% 0,982 4.177 3.466
Quitadouro - Sta. Cruz 2 15 296 4.290 6,9% 1,030 4.290 3.994
São Jorge CTCN C. Novo - S. Pedro 15 1.294 6.240 20,7% 0,949 3.091 1.797
C. Novo - Relvinha1/Manadas 15 2.104 6.240 33,7% 0,950 2.718 614
C. Novo - Relvinha2 15 2.597 6.240 41,6% 0,886 3.083 0
Pico SESR S. Roque - Sta. Luzia 15 748 6.240 12,0% 0,991 5.278 4.530
S. Roque - Piedade 15 604 5.070 11,9% 0,950 2.094 1.490
SELJ Lajes - S. Mateus 15 1.203 4.290 28,1% 0,950 2.291 1.087
Lajes - Piedade 15 1.158 5.070 22,8% 0,950 1.785 627
Lajes 1 15 520 5.460 9,5% 1,010 5.460 4.940
SEMD Madalena - Sta. Luzia 15 812 6.240 13,0% 0,950 3.246 2.434
Madalena - S. Mateus 15 848 6.240 13,6% 0,950 2.310 1.462
Madalena 1 15 1.766 6.240 28,3% 0,971 5.529 3.763
Madalena 2 15 950 5.460 17,4% 0,950 5.460 4.510
Faial CTSB Sta. Bárbara - Cedros 15 1.567 6.240 25,1% 0,950 3.653 2.086
Sta. Bárbara - Covões 15 1.187 6.240 19,0% 0,950 1.801 614
Sta. Bárbara - Feteira 15 873 3.120 28,0% 0,963 3.120 2.247
Sta. Bárbara - Castelo Branco 15 1.335 3.120 42,8% 0,950 2.706 1.370
Sta. Bárbara 1 15 1.057 4.810 22,0% 0,986 4.810 3.753
Sta. Bárbara 2 15 860 4.810 17,9% 1,008 2.752 1.892
Sta. Bárbara 3 15 1.402 4.810 29,1% 1,020 4.095 2.693
Sta. Bárbara 4 15 446 7.400 6,0% 1,008 6.005 5.559
Sta. Bárbara 5 15 1.336 7.400 18,1% 1,001 3.439 2.103
Flores CTFL Lajes - Sta. Cruz 2 15 218 4.290 5,1% 0,950 1.997 1.779
Lajes - Morro Alto 15 616 4.290 14,4% 0,950 2.325 1.709
PSSC Ponta Delgada 15 243 4.290 5,7% 0,950 2.969 2.726
Sta. Cruz 1 15 495 4.290 11,5% 0,992 4.290 3.795
Sta. Cruz 2 15 603 4.290 14,1% 0,995 4.290 3.687
Sta. Cruz - PT 25 15 1 4.290 0,0% 1,000 4.290 4.289
Corvo SECV Corvo 1 15 296 5.460 5,4% 1,020 5.460 5.164
Corvo 2 15 13 5.460 0,2% 1,019 5.460 5.447
(*) Capacidade em função do valor de tensão no PT mais desfavorável e da capacidade térmica da Saída
Limitação pela capacidade térmica do troço principal se [(4) = (2)]
Limitação pela capacidade térmica de um troço intermédio com secção inferior à do principal se [(4) < (2)] e [(3) > 0,950]
Limitação pelo valor de tensão no PT mais desfavorável se [(3) ≤ 0,950]
(**) Saída sem carga.
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 229
POTÊNCIAS DE CURTO-CIRCUITO
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 230
DIAGRAMAS - SANTA MARIA
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 231
DIAGRAMAS - SÃO MIGUEL
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 232
DIAGRAMAS - TERCEIRA
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 233
DIAGRAMAS - GRACIOSA
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 234
DIAGRAMAS - SÃO JORGE
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 235
DIAGRAMAS - PICO
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 236
DIAGRAMAS - FAIAL
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 237
DIAGRAMAS - FLORES
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 238
DIAGRAMAS - CORVO
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 239
ILHA DE SANTA MARIA
G4
625 kVA
0,4 kV
G6 G5 G9 G8 G7
1500 kVA 1406 kVA 1811 kVA 1811 kVA 1811 kVA
Sn = 630 kVA
Ucc = 4%
Reg = ±2x2,5%
Gr Lig: Dyn5
6 kV
Neutro Resistivo
I = 200 A
R = 29 Ω
10 kV
0,4 kV
Sn = 1600 kVA
Ucc = 5,89%
Reg = ± 2x2,5%
Gr Lig: Dyn5
10 kV
AEROPORTO –
SANTA BÁRBARA 1
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 240
ILHA DE SÃO MIGUEL
G1 G2 G3 G4 G5 G6 G7 G8
9,62 MVA 9,62 MVA 9,62 MVA 9,62 MVA 21,28 MVA 21,28 MVA 21,28 MVA 21,28 MVA
60 kV
Regime de Neutro
SOLIDAMENTE
LIGADO À TERRA
SECL SECL
G1 G2 G3 G4
3,625 MVA 3,625 MVA 6,75 MVA 6,75 MVA
10 kV
Sn = 8 MVA Sn = 8 MVA
Ucc = 7,98% Ucc = 7,94%
Reg = + 11 x 0,95% Reg = + 11 x 0,95%
- 5 x 0,95% - 5 x 0,95%
Gr Lig: YNd11 Gr Lig: YNd11
Regime de Neutro
SOLIDAMENTE
LIGADO À TERRA
60 kV
SOGEO – FOROS
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 241
ILHA DE SÃO MIGUEL
G1
16,25 MVA
11 kV
Sn = 17 MVA
Ucc = 7,74%
Reg = + 2 x 2,5%
- 2 x 1,25%
Gr Lig: YNd5
30 kV
AG8 AG6 AG5 AG2 AG4 AG3 AG1 AG10 AG9 AG7
900 kW 900 kW 900 kW 900 kW 900 kW 900 kW 900 kW 900 kW 900 kW 900 kW
0,4 kV 0,4 kV 0,4 kV 0,4 kV 0,4 kV 0,4 kV 0,4 kV 0,4 kV 0,4 kV 0,4 kV
Sn = 1 MVA Sn = 1 MVA Sn = 1 MVA Sn = 1 MVA Sn = 1 MVA Sn = 1 MVA Sn = 1 MVA Sn = 1 MVA Sn = 1 MVA Sn = 1 MVA
Ucc = 5,75% Ucc = 5,75% Ucc = 5,75% Ucc = 5,75% Ucc = 5,75% Ucc = 5,75% Ucc = 5,75% Ucc = 5,75% Ucc = 5,75% Ucc = 5,75%
Reg = +4x2,5% Reg = +4x2,5% Reg = +4x2,5% Reg = +4x2,5% Reg = +4x2,5% Reg = +4x2,5% Reg = +4x2,5% Reg = +4x2,5% Reg = +4x2,5% Reg = +4x2,5%
Gr Lig: Dyn5 Gr Lig: Dyn5 Gr Lig: Dyn5 Gr Lig: Dyn5 Gr Lig: Dyn5 Gr Lig: Dyn5 Gr Lig: Dyn5 Gr Lig: Dyn5 Gr Lig: Dyn5 Gr Lig: Dyn5
30 kV
Neutro Resistivo
I = 300 A
R = 58 Ω
Sn = 10 MVA
Ucc = 8,34%
Reg = ±4x2,5%
Gr Lig: Dyn11
60 kV
GRAMINHAIS – LAGOA
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 242
ILHA DE SÃO MIGUEL
60 kV
Sn = 12,5 MVA
Ucc = 7,89%
Reg = ± 7x 1,14%
Gr Lig: Dyn11
Neutro Resistivo
I = 300 A
R = 58 Ω
30 kV
60 kV
Neutro Resistivo
I = 300 A
R = 58 Ω
30 kV
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 243
ILHA DE SÃO MIGUEL
60 kV 60 kV
Sn = 20 MVA Sn = 20 MVA
Ucc = 8,03% Ucc = 7,64%
Reg = ± 7x 1,13% Reg = ± 7x 1,13%
Gr Lig: YNd11 Gr Lig: YNd11
Regime de Neutro
ISOLADO
10 kV
Qn = 1,5 MVAr
PONTA PONTA PONTA PONTA PONTA PONTA PONTA PONTA PONTA PONTA PONTA
DELGADA 1 DELGADA 3 DELGADA 5 DELGADA 6 DELGADA 9 DELGADA 10 DELGADA 2 DELGADA 4 DELGADA 7 DELGADA 8 DELGADA 11
CALDEIRÃO –
AEROPORTO
60 kV
Sn = 20 MVA
Ucc = 8,11%
Reg = ± 7x 1,14%
Gr Lig: YNd11
10 kV
3Io = 1000 A
Zo = 17,4 Ω
Qn = 2x 1,5 MVAr Qn = 2x 1,5 MVAr
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 244
ILHA DE SÃO MIGUEL
MILHAFRES – CALDEIRÃO –
SÃO ROQUE SÃO ROQUE
60 kV 60 kV
10 kV 10 kV
3Io = 1000 A
3Io = 1000 A
Zo = 17,0 Ω
Zo = 17,0 Ω
60 kV
Neutro Resistivo
I = 300 A
R = 58 Ω
30 kV 10 kV
3Io = 300 A
Zo = 57,7 Ω
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 245
ILHA DE SÃO MIGUEL
60 kV 60 kV
Neutro Resistivo
I = 300 A
R = 58 Ω
30 kV 10 kV
3Io = 300 A
Zo = 57,7 Ω
30 kV
Sn = 5 MVA Sn = 5 MVA
Ucc = 7,82% Ucc = 7,82%
Reg = ± 5x 2,1% Reg = ± 5x 2,1%
Gr Lig: YNd11 Gr Lig: YNd11
10 kV
3Io = 300 A
Zo = 57,7 Ω
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 246
ILHA DE SÃO MIGUEL
MILHAFRES –
SETE CIDADES
30 kV
Sn = 0,5 MVA
Ucc = 5%
Reg = ± 2x 2,5%
Gr Lig: Dyn5
Regime de Neutro
ISOLADO
10 kV
REDE SUBT
SETE CIDADES
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 247
ILHA TERCEIRA
G7 G8 G9 G10 G5 G6
7625 kVA 7625 kVA 15404 kVA 15404 kVA 7625 kVA 7625 kVA
6 kV 6 kV 6 kV 6 kV 6 kV 6 kV
30 kV
Regime de Neutro
SOLIDAMENTE
LIGADO À TERRA
SEPV
G1 G2 G3 G4
3910 kVA 3910 kVA 3750 kVA 3575 kVA
Sn = 10 MVA
Ucc = 7,3%
Reg = ± 11x1,5%
Gr Lig: YNd11
15 kV
3Io = 1000 A
Zo = 26 Ω
SEPV
AG2 AG3 AG4 AG5 AG9 AG6 AG7 AG8 AG10 AG1
900 kW 900 kW 900 kW 900 kW 900 kW 900 kW 900 kW 900 kW 900 kW 900 kW
0,4 kV 0,4 kV 0,4 kV 0,4 kV 0,4 kV 0,4 kV 0,4 kV 0,4 kV 0,4 kV 0,4 kV
Sn = 1 MVA Sn = 1 MVA Sn = 1 MVA Sn = 1 MVA Sn = 1 MVA Sn = 1 MVA Sn = 1 MVA Sn = 1 MVA Sn = 1 MVA Sn = 1 MVA
Ucc = 4% Ucc = 4% Ucc = 4% Ucc = 4% Ucc = 5,91% Ucc = 5,91% Ucc = 5,91% Ucc = 5,91% Ucc = 5,91% Ucc = 4%
Reg = +4x2,5% Reg = +4x2,5% Reg = +4x2,5% Reg = +4x2,5% Reg = +4x2,5% Reg = +4x2,5% Reg = +4x2,5% Reg = +4x2,5% Reg = +4x2,5% Reg = +4x2,5%
Gr Lig: Dyn5 Gr Lig: Dyn5 Gr Lig: Dyn5 Gr Lig: Dyn5 Gr Lig: Dyn5 Gr Lig: Dyn5 Gr Lig: Dyn5 Gr Lig: Dyn5 Gr Lig: Dyn5 Gr Lig: Dyn5
30 kV 30 kV
SERRA DO
VINHA BRAVA – SERRA DO PRAIA DA VITÓRIA –
CUME 4
SERRA DO CUME CUME 3 SERRA DO CUME
(PESN)
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 248
ILHA TERCEIRA
30 kV 30 kV
Regime de Neutro
SOLIDAMENTE
LIGADO À TERRA
Sn = 10 MVA Sn = 10 MVA
Ucc = 7,45% Ucc = 7,48%
Reg = ± 11x1,5% Reg = ± 11x1,5%
Gr Lig: YNd11 Gr Lig: YNd11
15 kV 15 kV
PRAIA DA VITÓRIA – PRAIA DA VITÓRIA – VINHA BRAVA – VINHA BRAVA – VINHA BRAVA – VINHA BRAVA –
VINHA BRAVA 1 VINHA BRAVA 2 ANGRA HEROÍSMO 2 TERAMB ANGRA HEROÍSMO 1 SERRA DO CUME
30 kV 30 kV
Regime de Neutro
ISOLADO
Sn = 10 MVA Sn = 10 MVA
Ucc = 8,47% Ucc = 7,61%
Reg = ± 11x 1,5% Reg = ± 11x 1,5%
Gr Lig: YNd11 Gr Lig: YNd11
15 kV 15 kV
3Io = 300 A
3Io = 300 A
Zo = 87 Ω
Qn = 3,0 MVAr Qn = 1,5 MVAr Zo = 87 Ω
VINHA BRAVA – VINHA BRAVA – VINHA VINHA BRAVA – VINHA VINHA VINHA BRAVA – VINHA BRAVA –
FONTINHAS PORTO JUDEU BRAVA 3 SÃO MATEUS BRAVA 1 BRAVA 2 DOZE RIBEIRAS PRONICOL
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 249
ILHA TERCEIRA
30 kV
Regime de Neutro
ISOLADO
Sn = 5 MVA Sn = 5 MVA
Ucc = 6,8% Ucc = 6,8%
Reg = ± 11x 1,49% Reg = ± 11x 1,49%
Gr Lig: YNd11 Gr Lig: YNd11
15 kV 15 kV
30 kV
Regime de Neutro
ISOLADO
6,9 kV 15 kV
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 250
ILHA TERCEIRA
LAJES – QUATRO
RIBEIRAS
30 kV 30 kV
Sn = 10 MVA
Ucc = 8,7%
Reg = ± 11x 1,5%
Gr Lig: YNd11
15 kV 15 kV
3Io = 300 A
Zo = 87 Ω
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 251
ILHA GRACIOSA
G1 G2 G3 G6 G7 G8
750 kVA 750 kVA 762 kVA 1100 kVA 1287 kVA 1287 kVA
Sn = 1000 kVA Sn = 1000 kVA Sn = 1000 kVA Sn = 1250 kVA Sn = 1600 kVA Sn = 1600 kVA
Ucc = 4% Ucc = 4% Ucc = 4% Ucc = 6,4% Ucc = 6% Ucc = 6%
Reg = ± 5% Reg = ± 5% Reg = ± 5% Reg = ± 2x2,5% Reg = ± 2x2,5% Reg = ± 2x2,5%
Gr Lig: Dyn5 Gr Lig: Dyn5 Gr Lig: Dyn5 Gr Lig: Dyn5 Gr Lig: Dyn5 Gr Lig: Dyn5
15 kV
Regime de Neutro
IMPEDANTE
(I0 = 300 A; Z = 91Ω)
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 252
ILHA DE SÃO JORGE
15 kV
Io = 300 A
Zo = 87 Ω
CAMINHO NOVO – SÃO PEDRO CAMINHO NOVO – RELVINHA 1 CAMINHO NOVO – RELVINHA 2
0,4 kV 0,4 kV
15 kV
CAMINHO NOVO
– RELVINHA 2
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 253
ILHA DO PICO
G1 G2 G3 G4 G6 G7
2500 kVA 2500 kVA 2500 kVA 3474 kVA 4220 kVA 4220 kVA
6 kV 6 kV 6 kV 6 kV 6 kV 6 kV
Sn = 2500 kVA Sn = 2500 kVA Sn = 2500 kVA Sn = 3500 kVA Sn = 4300 kVA Sn = 4300 kVA
Ucc = 5,8% Ucc = 5,8% Ucc = 5,9% Ucc = 5,7% Ucc = 6,2% Ucc = 6,2%
Reg = ±2x2,5% Reg = ±2x2,5% Reg = ±2x2,5% Reg = ±2x2,5% Reg = ±2x2,5% Reg = ±2x2,5%
Gr Lig: YNd5 Gr Lig: YNd5 Gr Lig: YNd5 Gr Lig: YNd5 Gr Lig: YNd5 Gr Lig: YNd5
30 kV
Regime de Neutro
SOLIDAMENTE G5
LIGADO À TERRA 1540 kVA
Sn = 1500 kVA
Ucc = 6%
Reg = ± 5%
Gr Lig: Dyn1
15 kV
Regime de Neutro
SOLIDAMENTE
LIGADO À TERRA
0,4 kV
30 kV
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 254
ILHA DO PICO
30 kV
Sn = 5 MVA
Ucc = 6,33%
Reg = ±11x 1,5%
Gr Lig: YNd11
15 kV
3Io = 300 A
Zo = 87 Ω
30 kV
Sn = 5 MVA
Ucc = 6,5%
Reg = ±11x 1,5%
Gr Lig: Dyn5
Regime de Neutro
SOLIDAMENTE
LIGADO À TERRA
15 kV
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 255
ILHA DO FAIAL
G3 G7 G5 G6 G4 G8
3750 kVA 4621 kVA 2500 kVA 4636 kVA 3740 kVA 4621 kVA
Sn = 4000 kVA
Sn = 4700 kVA Sn = 2500 kVA Sn = 4700 kVA Sn = 3750 kVA Sn = 4700 kVA
Ucc = 6,31%
Ucc = 6,1% Ucc = 5,89% Ucc = 6,1% Ucc = 5,1% Ucc = 6,1%
Reg = -2x2,61%
Reg = ±2x2,5% Reg = ±2x2,5% Reg = ±2x2,5% Reg = ±2x2,5% Reg = ±2x2,5%
+2x2,48%
Gr Lig: YNd11 Gr Lig: Yd11 Gr Lig: YNd11 Gr Lig: YNd11 Gr Lig: YNd11
Gr Lig: YNd11
15 kV 15 kV
SANTA SANTA BÁRBARA – SANTA BÁRBARA – SANTA SANTA SANTA SANTA SANTA BÁRBARA – SANTA SALÃO –
BÁRBARA 1 CASTELO BRANCO COVÕES BÁRBARA 5 BÁRBARA 4 BÁRBARA – FETEIRA BÁRBARA 3 CEDROS BÁRBARA 2 SANTA BÁRBARA
Sn = 895 kVA Sn = 895 kVA Sn = 895 kVA Sn = 895 kVA Sn = 895 kVA
Ucc = 5,22% Ucc = 5,22% Ucc = 5,22% Ucc = 5,22% Ucc = 5,22%
Reg = ±2x2,5% Reg = ±2x2,5% Reg = ±2x2,5% Reg = ±2x2,5% Reg = ±2x2,5%
Gr Lig: Dyn5 Gr Lig: Dyn5 Gr Lig: Dyn5 Gr Lig: Dyn5 Gr Lig: Dyn5
15 kV 15 kV
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 256
ILHA DAS FLORES
G1 G2 G3 500 kVA G4 G5
625 kVA 625 kVA 1013 kVA 18,5 MJ 1189 kVA 1189 kVA
FW
Sn = 800 kVA Sn = 800 kVA Sn = 1250 kVA Sn = 630 kVA Sn = 1250 kVA Sn = 1250 kVA
Ucc = 6,12% Ucc = 6,18% Ucc = 6,41% Ucc = 6,2% Ucc = 6,35% Ucc = 6,34%
Reg = ±2x 2,5% Reg = ±2x 2,5% Reg = ±2x 2,5% Reg = ±2x 2,5% Reg = ±2x 2,5% Reg = ±2x 2,5%
Gr Lig: Dyn5 Gr Lig: Dyn5 Gr Lig: Dyn5 Gr Lig: Dyn5 Gr Lig: Dyn5 Gr Lig: Dyn5
15 kV 15 kV
3 Io = 300 A
Zo = 92,1 Ω
G1N G2N G4
650 kVA 650 kVA 740 kVA
0,4 kV 0,4 kV
Regime de Neutro
ISOLADO
15 kV 15 kV
ALÉM-FAZENDA – ALÉM-FAZENDA –
SANTA CRUZ 1 SANTA CRUZ 2
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 257
ILHA DAS FLORES
AG1 AG2
300 kW 300 kW
0,4 kV
Sn = 1600 kVA
Ucc = 5,93%
Reg = ±2x 2,5%
Gr Lig: Dyn5
15 kV
LT LAJES –
SANTA CRUZ
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 258
ILHA DO CORVO
G1 G2 G3 G4 G5
135 kVA 135 kVA 200 kVA 200 kVA 350 kVA
0,4 kV
Regime de Neutro
SOLIDAMENTE
LIGADO À TERRA
15 kV
CORVO 1 CORVO 2
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 259
ILHA DE SANTA MARIA
Anexo O.1 - Mapa da Rede com Identificação das Saídas Ilha de Santa Maria - 2016
39
21 29
30
31
1032
1038
1034 28
20
1035
IAT CHÃ JOÃO TOMÉ
SECC. MURTAS SECC. ACÁCIAS 32
24 7
IAT SANTA BARBARA
PS 7 8
67
1039
66 54
23
19 56
65 9
1003
22
43 1029
44 26
IAT CRUZ TEIXEIRA 36
1002
45 SECC. QUADRO CANADAS
1037 38 25
SECC. S. PEDRO I SECC. HOTEL 5
SECC. FONTE NOVA
51
SECC. S. PEDRO II 1027 4
CT Aeroporto 47 46 18
6 10
49 SECC. B. ALMAGREIRA
IAT ALMAGREIRA
SECC. ALMAS
1014 68 37
69 64 SECC.. TREMOÇAIS
PS MAE DE DEUS 11
48 52
1025 1007
55 35
27 SECC. SANTO ESPIRITO 41
1031 50 12
62 SECC. LOMBAS
SECC. MERCADO
1028 1033 53 14
IAT FONTE JORDÃO
1030 70
SECC. CANADA CAMPO SECC. ALÉM
1023 61
71 SECC. PARQUE EÓLICO
17 SECC. GLORIA
42
57 PE Figueiral
SECC. CAIS
1036 15
PS CAIS 13 33
63 16
1022 1010
34
Anexo O.1 - Mapa da Rede com Identificação das Saídas Ilha de São Miguel - 2016
415 193
194 192
191 190
1444 307
1414
199 195 189
282 197
SECC. CAN. LOMBINHA DE BAIXO
188
198 187
IAT CANTA GALO
196 SECC. JOAO BOM SECC. CANTA GALO
1321 499
1500
SECC. MOSTEIROS III 548
144
SECC. MOSTEIROS I
356 242
1383
182 143 1363
541
SECC. SETE CIDADES SECC. STO. ANTONIO 162
IAT VARZEA 506
SECC. VARZEA SE Sete Cidades 161 166 154 1248 1215
243 312 466
201 533 185 1263 153
471 1328 266 264 267 1349
203 159 126 512
142 167
524 165 1350 150 265
288 1309 SECC. ASSOMADA
1413 181 SECC. SALGA SECC. ACHADAI SECC. STO ANTÓNIO 1507 125
180 202
NORDESTE
287 SECC. ACHADA II
1316 186 NORDESTINHO
RIBEIRA GRANDE
453 1359 1384 1429
1262 1353 SECC. ACHADINHA 244
540 397 493
SECC. CHA DA PAREDE SECC. PICO DA CRIAÇÃO 1170
1213
179 178 1477 SECC. LOMBA MAIA
120 SECC. LOMBINHA DA MAIA 171 429
1399
351 366 1370 129 SECC. NORDESTE II 28 358514
SECC. MARANHÃO 262 SECC. BURGUETE 1508 1348
177 SECC. GINETES 542 1021 383 260 1498 1324
121 290 60 409 487 132 553 1216
334 432 269 130 450 238
258 1178 214 362 1052 133
1493 257 486 1535 1123 259 349
552 333 1155 98 1036 261
58 20 440 21 1510 158 263 549
175 SECC. PEREIRO IAT PE DE GALO II 464 92 329 1385 14521057 157 SECC. S. BRAS 137
176 300 1284 550 1481 1368
1484 212 472 535 SECC. STA IRIA
1467 301 525 1389 18 451 1208 350 168
173 174 522 SECC. PE 247 19 325 1323 SECC. GRAMA II 1503 1345 519
1482 298 170 2491428 270 163 1317 183
DE GALO I 62 4011469 327 511 160 1031
1495 1443 57 14 1268 1050 402 1505 SECC. ESPIGÃO CONDE
172 484 12 348 16 1440 515 SECC. GRAMA I 1366 SECC. CINZEIRO I
59 SECC. RUA M. ALEGRE 447 1519 539 328
99 91 1417 1306 1307 1497
1219 1287 380 SECC. PICO DA PEDRA 492 302 1512 1468 316 81 SE Foros 268
1483 419 215 1465 1269
547 1390 1336 250 509 510 13 1526 1121 1218 1464296
359 1342 421 1166 1273
SECC. FETEIRAS III 448 1029 134 517 CG Pico Vermelho 1330 1516
315 11 482
1485 SECC. ALFINETES 1024 1364
211 SECC. P. PINTONA 1127 386 225
139 138 1373 1280 207 1120 IAT C. MECA 294 245 107 PE Graminhais
1435 1518 454
445 531 1117 1513 1119 15 1375
508 1378 1501 332 1449 1454 SECC. FAJA REDONDO II 1515
1338 1407 1062 473 297 1490
314 IAT VIGIA I 1502 SECC. CHARCO MADEIRA II 392 213 306 1459 1118 135 CH Salto do Cabrito 417 449
SECC. VIGIA II 1496 424 1494 1334
338 1087 1114 1230 147 1451
SECC. VIGIA III 1126 1326 184 SECC. ALTIPRADO
1455 SECC. CHARCO MADEIRA I 1281 12071470 1116 495
1537 1242
1163 SECC. CARREIRA II 1113 1331 1474 1514 1196
339 1356 CT Caldeirão 370 1243 1362 1472 1372
217
SECC. ENCRUZILHADAS I 543 340 SE Caldeirão 1143 320
1475 477 1406 460 1274 1354 1090
1392 1376 1340 SECC. CARREIRA I 405 461
1266 SECC. COVOADA C3 1261 1422 1011 436 32
75 1339 1529 1360 1112 1285 408 CG Ribeira Grande 31 1226 1272 1298
136 1129 1244 1453 458 1396 SECC. CALDEIRÃO I 1517 546 1398 1504
1391 IAT COVOADA 1278 279 455 457 478 IAT CALDEIRAO 1511 1438 PS Furnas 156 CH Tambores
SECC. CEBOLEIRO 456 1394 33 PS AGUA RETORTA
1411 1013 29 1333 443
117 SECC. CANADA ABOBORAS I 516 SECC. CALDEIRÃO 406II
1479 1351 1104 1106 1441 1167 368 437
378
SECC. TAMBORES II SECC. LABAÇAL II
221 SECC. BONFIM SECC. STA.ROSA 518 1144 1289 1405 SECC. GROTA NEGRA 39
255 528 503
SECC.CANADA ABOBORAS II 1478 SE Milhafres 501 345 1393
319 140 127 1476
SECC.
1296
QUEIMADAS I 40 444
61 1520 324 1532 216 480 416 318 1245 1283 321 1295 37 141
118 479 227 SECC. RECANTOS 1038 66 1125 481 387 534 1404 1276
465 317 1371 104 375 311 SECC. QUEIMADAS II CH Canario 1492 1491
305 13551426 413
497 117676 106 222 530
4 1098 414 502 41 491
5381388 1128 352231 467 400 286 420 246 1337 367 441
1424 337 485 SECC. LOMBA ALCAIDE
1270 271 1198 498 232 545 SECC. LOMBA CAVALEIRO
SECC. C. V. 1358
1531 395 1148 SE S. Roque 3 226 239 131 36 1386 SECC. REDONDO
254 1431 44 399 CH Tuneis
119 1329 1288 363 1456 335 1525 505
526 128 1461 38
SECC. FAIAL TERRA I
463 1538 1530 SE Ponta Delgada 422 205 100 536 527 273 500 1489 521 35 372
277 347 SE Lagoa 1462 241 430
1016 404 152247 151 30 152 474 1387 1408 1344 360
94 418 364 77 369 274 341 1187 1004 1419 1357 42
209 411 426 10 488 SECC. PICO DO CALVO
SE Aeroporto 427 2 377 1078 7 8 476 342 365 PS AREIAS
442 1076 234 1381
1499 1 1225 5 10916 303 9 381 CH Fábrica Nova NDE III
PS09 IAT VISTA GRANDE II SECC. VISTA GRA SECC. CAMINHO NOVO II
1001 403 1332 11511094 388 462 SECC LAGOA CONGRO I
CH Foz da Ribeira 385
1539 SECC. CAMINHO NOVO III
1458 148 SECC. TERRA DAS VACAS 34
435 1077 310 741466 IAT LAGOA CONGRO II
SECC. AMOREIRINHA II
1071 PS05
1534 1188
1053 1083 1377
149
1397
252
SECC. EIRA VELHA
SE V. Franca
285
346
114 1291
1292
1523
SECC. AMOREIRAS
1509
1430
124
SECC. SRA. DA VIDA SECC. PONTA GARCA
428
POVOAÇÃO
520 376 SECC. PRAIA 248 446 116
438 237433 26 343
PONTA DELGADA
253 1487 1174 483
529 89
410 46
412 1277 237 25 371 291 122 115 373 1367513 490
22 379 1421
470 27 123
146 210 393 24
1239
1184 1132 256 3841165313
353
CH Ribeira da Praia
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA DE SÃO MIGUEL
Anexo O.1 - Mapa da Rede com Identificação das Saídas Ponta Delgada - 2016
29
501 345
221
SE Milhafres
216
528 503
1520 227
480
66
SECC. RECANTOS
479
324
1532
1038
387
1371 1125
481
106 530
305
1039 64
317 231
352
200 467
76 222 1002 93
1198 1217
1128 337
1176 1148 400
SECC. C. V.
485
395
1258 336
44
1056 1290
468 475
1179
1358 65
SE S.Roque
1092 205
275
361
299
1341
1530
469 1108 PS 10
363 105
347 1506 281
537
1531 398 1527
56 423 30
1352 1257 283
SE Ponta Delgada
1271 206
404 1439 494 152
67
1325 151
1538 1286
1369
PS 11
1488 422
322
1016
1085
224 1522
77 357
1247 309 1191
1249 382
PS 15 1246
103 47
1264 374 53
55 2
1415
1234
PS PARQUE ATLANTICO 1279 427
SE Aeroporto 411 0396
1437
364 426
355
1400
1159 68 220 1018
PS RUA CONTADOR
1232
442 108
1195
1528
11581157
230
1436 SE PONTA DELGADA:
431 219 48 PS 07
50
1255 1327
1499
1380
1347
1194
1312
70
1040
PD1 SE AEROPORTO:
1 1260 79 1446 52
1070
403
PS RAMALHO 391
284 1240 1204
PD2
AR1
1160
96 71
434 72 1536 1332
331 1412 1206
1060
330
49
51
PD3
80
PS 14
1409 295
1425
1142
1427
AR2
323
390
PD4
AR3
1322
1447 1423 278
1181 1164
PD5
1221 1471 1220
1001 1025 1095 1250
73 109
45 1137
PS 09 1205 1183
1081 1457
1236 240 1229
1201 1456 489
1420
PD6
435
504
1034
1065
87
389
326
SE S. ROQUE:
PD7
1066
85
1019 82 1434 74 1028
1275 1458
1256
STO CRISTO
1149
PD8 SR1
1080
1082
PD9 SR2
394 1045 86
1077 1539
1074
1254 1402 PS 03
1053
PD10 SR3
308
1071
310 1075 PS SANTA CLARA
43
84
1053
PD11 SR4
PS 05
1534
1188
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA DE SÃO MIGUEL
Anexo O.1 - Mapa da Rede com Identificação das Saídas Ribeira Grande - 2016
1052
362
425
1123
20
440
PS1
1057
1452
550
1385
451
329
18
1284
1389
496 19
17
1524 1015
PS2
1122 325
1182
327 511
1199 RG1
402
RG2
RG3
1050
RG4
16 328
1440
SE Foros
81
316
515
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA DE SÃO MIGUEL
Anexo O.1 - Mapa da Rede com Identificação das Saídas Lagoa - 2016
399
505
407
536 526
1525
SE Lagoa
527
273
341
500
1187
369
1387
1442
474 488
274 8 10
342
1408 377
476
1076 234
5
1078 303
6 7
1091 9
1094 452 388
1151
LG1
LG2
LG3
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA DE SÃO MIGUEL
Anexo O.1 - Mapa da Rede com Identificação das Saídas Vila Franca do Campo - 2016
114
SECC. PRAIA
438
412 237
433
1421
1487
24
25
22 1239
384 313
1165
CH Ribeira da Praia
1132 256
VF1
VF2
VF3
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA TERCEIRA
Anexo O.1 - Mapa da Rede com Identificação das Saídas Ilha Terceira - 2016
146
98
249 147
141 260 81
96 1033 93
99 1085
39 80 1106
1139 177 1189
1228 106
38 142 255 SECC. QUATRO RIBEIRAS
IAT RAMINHO SE Quatro Ribeiras 132
274 1158 138 272
104 107
294 79 76
245 87
178 1217
SECC. CABO 219 295 1103 74
DO RAMINHO 1129 1220
218 IAT AGUALVA IAT CANADA
DA BEZERRA 247
259 77 1181
86
1191 1047
151
1190
91 194
157 129 165 1141 73
75 167 196
SECC. LAJES
275 122
1112 72 71
125 78 261
1127 IAT QUATRO CANADAS SECC. CANADA DAS FONTINHAS
195 121
SECC. SERRETA
SECC. SÃ JOÕES 130 82 SECC. PICÃO 1046 1210 172 150
253 SECC. PECHITA 1183 187
37 69 149
1143 1151 1149 SE Lajes
SECC. BALDIO SECC. JUNCAL
108 190 1209
1111 64
SECC. JOAO ALVES
1054 68 1045
1175
70
1039 67
116 62
101 252 209
1140 65 1176
92 1092 661172
63 11631093 1123
158 1126 123 282 1150
254
161 SECC. AREEIRO 60 1164 285 1162
1159 1157
250 1152
1212 212 134
IAT DOZE RIBEIRAS 61 SECC. POÇO AREIA
1236 SECC. PRAIA V. NOVA
1215
36 1036 227 IAT FONTINHAS
SECC. BARRACA
PE Serra do Cume Norte 1041 57
CT Belo Jardim 1208
58
276 PRAIA DA VITÓRIA
1136 270 1202 1128
1229 83 1227 188 1168
1079 1070 1197
1035 153 1124 1196 235
234 236
1169
1180 1174 239 1040 237
292 SECC. PICO DO VIME 241 258 54 1198
12001199
SECC. SERRA SANTA BARBARA 1075 PS S. CUME 53 1186 238 1201
35 162 269 1171 SECC. ACHADA 1144 SECC. CAN. RIBEIRA
IAT SANTA BARBARA IAT ROSA VERMELHA
155
291 PE Serra do Cume 1137
1134 34 174 SECC. BARREIRO
228
1218
199 1234 IAT P. INDUSTRIAL (VIA 1) 1113 88
287 203 163 114
33 IAT P. INDUSTRIAL (VIA 2)
256 1148
226 169 52 244 271 224
213 175
286 CH Nasce D'Agua 1084 IAT FONTE DO BASTARDO 268
246 SECC. CAM. RECANTO
84 1194 204 217
117
264 221 1121 273
32 27 207 214
1231 1088 1138 1094
1206 16 257 CVE Teramb
248 1133 1207 265 51 206 56
1135 230 1235 139
202 1096 40 289 1193 1222 283 160
137 290 113 112215
31 171 166 152 279
30 26 182 1226 1110 SECC. SALGUEIROS
170 95 1225 1030 186
1214 1192 1109 89 12261016
2401179 SE Vinha Brava 1221 1114 SECC. ETAR
IAT SAO BARTOLOMEU 1115 14 1099 1017
233144 1154 41 216 S. SEBASTIÃO
SECC. CANADA SAO BARTOLOMEU 124 223 189 10512112421052 1069
229
100
CH S. Joao 1068 50
90 208 25 1020 1089 1132
85 22 1018 1022 1100 232 185
120 118 263 1049 1101 43 133 281
215 128 94
1153 20CH Cidade IAT PORTO JUDEU 1232 267
187 44 1130 280
222 23 231 211213 19 12 1090 277 119 SECC. FETEIRA 1057
208 1166 181 SECC. P. JUDEU DE BAIXO
1 km 225
29
28
262
11601147159
1145
211 179 IAT SANTO AMARO
45
1116
1117 47
48
243
1108 180 1024 266 154 1187
42
220
1004 8 SE Angra do Heroismo 143
210 97
200 201 1216
173
ANGRA DO HEROÍSMO 46 288
49
102
251
Anexo O.1 - Mapa da Rede com Identificação das Saídas Angra do Heroísmo - 2016
1226
1179
SE ANGRA DO HEROISMO: SE VINHA BRAVA: 1188
240
Angra do Heroísmo 1 Vinha Brava - Angra do Heroísmo 1 - 30kV
1230 41
Angra do Heroísmo 2 Vinha Brava - Angra do Heroísmo 2 - 30kV
SE Vinha Brava
Angra do Heroísmo 3 Vinha Brava 1
Angra do Heroísmo 4 Vinha Brava 2 1211 242 1154 1069
229
1068
189 278
198 1089
13
1022 CH S. João
17
1101
1021 1120 1100
156
193
20
103
1050
1063
1153
94 1049
168
19
183 1090
284 1048
1213 12
1067 176
18
110
1125
1165
21 1161 CH Cidade
1066 1013
4 1062
181
112
1006 1219
1160 1166 6 1104
1005 111 1007 3 11
5 2
1086
1008 1055
7 1072 1061 1012
1147 159 1071 1182 211
9 1224
1081
148 1145
1060
154 109 10 SE Angra do Heroismo
1002 1
1170
8 1223
1187
1004
210
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA GRACIOSA
Anexo O.1 - Mapa da Rede com Identificação das Saídas Ilha Graciosa - 2016
1016
1014
12
39
1017
SANTA CRUZ DA GRACIOSA
SECC. CHARCO CRUZ 26
1008 1021
SECC. FAROL 1007
36 25
1027 51 1022
46 30
32 40
24
8 1004 PS 24
1012 27 11
1024
13 1018
SECC. STO AMARO
SECC. TERRA DO CONDE
33 SECC. FUNCHAIS
21
1026
IAT FARRAJAL CT Graciosa
17 7
1001
SECC. COVAS I 1025
PS VITORIA SECC. COVAS II
22
50
2
1020
SECC. GUADALUPE
1015
16 29
SECC CANADA 20
14 DA MISSA
10 1023
SECC. CANADA III 1019
28 IAT PRAIA
1
42 15
49
43
5
19
9
SECC. FAJA
18
SECC. ESTRADA CALDEIRA
23 44
SECC. CALDEIRA
37
SECC. CANADA PEDREIRAS
1 km 35
48 1011
3
PS DA LUZ
45
34
Anexo O.1 - Mapa da Rede com Identificação das Saídas Ilha de São Jorge - 2016
66
60
8 SECC. TERREIROS
4 3 13 DA MARCELA
1002
6 1013
PS BEIRA 21
1001 61 7
IAT LEVADAS I
IAT S. PEDRO IV 1023
17 50 SECC. TOLEDO 57
59
52 IAT LEVADAS
10
V
58
2 9
49 1019 1029 1018
12 SECC. S. ANTÓNIO 27
65
1005 23
VELAS 22
16
18 1032
1017
1026 IAT NORTE GRANDE I
53 1011
1015 54
28 20
33 SECC. RIBEIRA DA AREIA 35
CT Caminho Novo 14
29
24 IAT MANADAS
19 1020 SECC. FENOS 1010
73 IAT NORTE PEQUENO I
15
55
1031
34 1027
PS DA RELVINHA 1021 SECC. RIBEIRA SECA
67 31
1030 1028 1009 62 63
69
1024 30 72 68 36
PE Pico da Urze
32 1
37 11 IAT URZE
26
CALHETA 46
SECC. LOURAL
64
48
43
SECC. TERREIROS I 42
IAT SÃO TOME 44 71
1004
38 47 25 39 41
45 1016 51 40
SECC. SETE FONTES
1 km
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA DO PICO
Anexo O.1 - Mapa da Rede com Identificação das Saídas Ilha do Pico - 2016
133 15 84
132 83
1006
87 134 116 119
19
MADALENA 100
106
IAT-21 BANDEIRAS IAT-2 SANTA LUZIA
12 9
102122 1045 10
1009
93
107 18
16 131 1019 14 13
11 IAT-1 SANTO ANTÓNIO
1020 27 17 1281005 1018 8
1010 26 1051 IAT-10 SETE CIDADES 126
118 20 1044 6 1047
1029 1037 88
23 95
1008
1007
1017 130
1036
7 5
1004 S. ROQUE DO PICO
81
25 1028
110 1041 1002 90 129
24
1023
28 SE Madalena 3
4
112
IAT-11 VALVERDE
109 2
29
101 1030 1038 1
1001
CT Pico
30 SE S.Roque
IAT-9 PRAINHA
108 31 123
1024
78
115
IAT-3 MONTE 77 114
32 1039 122
76
33 75
34 1034
PE Terras do Canto
74
IAT-12 PARQUE EÓLICO 121
35 73 72 127
36 71
38
IAT-8 RIBEIRINHA 69
SECC-26 GUINDASTRE 70
39 67
37 40 68
1049
41
1032
82
IAT-4 SÃO MATEUS 42 66
99 43 64
IAT-5 SÃO JOÃO 113
1033 85
44 120
1043 1046 1012 65 1031
1052 1042 45 46 47 91
102 1011 55 IAT-7 PIEDADE 1025
103 98 104 135 IAT-6 RIBEIRAS 56
58 60
48 62
49 57
SE Lajes 79
63
53 1014 86
92 61
PS 13 1048 59
124 54
94
97 105
LAJES DO PICO 125
50
1015
51
111
52
96 80
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA DO FAIAL
Anexo O.1 - Mapa da Rede com Identificação das Saídas Ilha do Faial - 2016
21 92
43 69 20
1014
91
1036 SECC. CEDROS
18
19
60
PS - COVÕES 1048 17
22
IAT SALÃO
1064 59 16
42
24
SECC. PRAIA DO NORTE 15
23 SECC. CABOUCO I
1011 1035 SECC. CABOUCO III
83 SECC. RIBEIRINHA
66 PE Salão
14
72
36
13
8
45
35 SECC. PEDRO MIGUEL II
12
61 86 80
89
SECC. VARADOURO SECC. RIB. DO CABO SECC. RATO
94
49 26
11
CH Varadouro
IAT P. ALMOXARIFE
1013 63
1046
54
10
SECC. FLAMENGOS
29 56
IAT LOMBEGA 68 SECC. FARROBO
70 71
25
4 84
1057 1038 9
74
3
1015
58 SECC. CAN. DO VALE I 48 1012 37
1047 52 1059 79 1008
46 1060
67 82 11056
PS -REPUBLICA
1052 78 41 1031
1003 55 31 1051 1006
1004 50 27
93 90
81 1061 PS - MARCELINO LIMA
7 1044
IAT S. PEDRO 76 1020 1039
32 64 1062 1050 1030
1023 51 1066 1019
34 5 40
87
53 CT Santa 85 44
PS - ANGUSTIAS HORTA
SECC. C. BRANCO I 1002 1034
62 33 47 Barbara 1055
1065 57 75 77
SECC. C. BRANCO II 28
6 39
1005
1043
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA DO FAIAL
Anexo O.1 - Mapa da Rede com Identificação das Saídas Horta - 2016
37
1012
1008
79
1059
1060
1052 1056
46
1031 1
78
1051 PS REPUBLICA
82
1006
41
27
1009
1041 1049
76 65
90
1018
93 1039
1020 1063
1044 38
1030
64
1062
40
1019
1066
1050
1007
CT Santa Bárbara
2 1001
44 PS ANGUSTIAS
1010 1034
1002
85
Sta. Bárbara 2
39
Sta. Bárbara 3
Sta. Bárbara 4
Sta. Bárbara 5
1043
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA DAS FLORES
Anexo O.1 - Mapa da Rede com Identificação das Saídas Ilha das Flores - 2016
1018 7
PS2 31
20
16 CH Além Fazenda
1006 5
18 1019
PS5 - SANTA CRUZ 3 27
1025
1017 1015 SANTA CRUZ DAS FLORES
21
1002 1007
SECC. PONTA FAJÃ 1011 24
15 1008 1014 1
1022
33
PS4 - PICO DOS SETE PES 26 32
35 25
2
SECC. SAPATEIRA
1024
1013
PS3 - FONTE DO FRADE
19
34
4
IAT1 MOSTEIRO
13
Anexo O.1 - Mapa da Rede com Identificação das Saídas Ilha do Corvo - 2016
CT Corvo
1001
1
Corvo 01
1002 Corvo 02
1 km
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA DE SANTA MARIA
Anexo O.2 - Mapa da Rede com Identificação do Tipo de Condutores Ilha de Santa Maria - 2016
39
21 29
30
31
1032
1038
1034 28
20
1035
IAT CHÃ JOÃO TOMÉ
SECC. MURTAS SECC. ACÁCIAS 32
24 7
IAT SANTA BARBARA
PS 7 8
67
1039
66 54
23
19 56
65 9
1003
22
43 1029
44 26
IAT CRUZ TEIXEIRA 36
1002
45 SECC. QUADRO CANADAS
1037 38 25
SECC. S. PEDRO I SECC. HOTEL 5
SECC. FONTE NOVA
51
SECC. S. PEDRO II 1027 4
CT Aeroporto 47 46 18
6 10
49 SECC. B. ALMAGREIRA
IAT ALMAGREIRA
SECC. ALMAS
1014 68 37
69 64 SECC.. TREMOÇAIS
PS MAE DE DEUS 11
48 52
1025 1007
55 35
27 SECC. SANTO ESPIRITO 41
1031 50 12
62 SECC. LOMBAS
SECC. MERCADO
1028 1033 53 14
IAT FONTE JORDÃO
1030 70
SECC. CANADA CAMPO SECC. ALÉM
1023 61
71 SECC. PARQUE EÓLICO
17 SECC. GLORIA
42
57 PE Figueiral
SECC. CAIS
1036 15
PS CAIS 13 33
63 16
1022 1010
34
Anexo O.2 - Mapa da Rede com Identificação do Tipo de Condutores Ilha de São Miguel - 2016
415 193
194 192
191 190
1444 307
1414
199 195 189
282 197
SECC. CAN. LOMBINHA DE BAIXO
188
198 187
IAT CANTA GALO
196 SECC. JOAO BOM SECC. CANTA GALO
1321 499
1500
SECC. MOSTEIROS III 548
144
SECC. MOSTEIROS I
356 242
1383
182 143 1363
541
SECC. SETE CIDADES SECC. STO. ANTONIO 162
IAT VARZEA 506
SECC. VARZEA SE Sete Cidades 161 166 154 1248 1215
243 312 466
201 533 185 1263 153
471 1328 266 264 267 1349
203 159 126 512
142 167
524 165 1350 150 265
288 1309 SECC. ASSOMADA
1413 181 SECC. SALGA SECC. ACHADAI SECC. STO ANTÓNIO 1507 125
180 202
NORDESTE
287 SECC. ACHADA II
1316 186 NORDESTINHO
RIBEIRA GRANDE
453 1359 1384 1429
1262 1353 SECC. ACHADINHA 244
540 397 493
SECC. CHA DA PAREDE SECC. PICO DA CRIAÇÃO 1170
1213
179 178 1477 SECC. LOMBA MAIA
120 SECC. LOMBINHA DA MAIA 171 429
1399
351 366 1370 129 SECC. NORDESTE II 28 358514
SECC. MARANHÃO 262 SECC. BURGUETE 1508 1348
177 SECC. GINETES 542 1021 383 260 1498 1324
121 290 60 409 487 132 553 1216
334 432 269 130 450 238
258 1178 214 362 1052 133
1493 257 486 1535 1123 259 349
552 333 1155 98 1036 261
58 20 440 21 1510 158 263 549
175 SECC. PEREIRO IAT PE DE GALO II 464 92 329 1385 14521057 157 SECC. S. BRAS 137
176 300 1284 550 1481 1368
1484 212 472 535 SECC. STA IRIA
1467 301 525 1389 18 451 1208 350 168
173 174 522 SECC. PE 247 19 325 1323 SECC. GRAMA II 1503 1345 519
1482 298 170 2491428 270 163 1317 183
DE GALO I 62 4011469 327 511 160 1031
1495 1443 57 14 1268 1050 402 1505 SECC. ESPIGÃO CONDE
172 484 12 348 16 1440 515 SECC. GRAMA I 1366 SECC. CINZEIRO I
59 SECC. RUA M. ALEGRE 447 1519 539 328
99 91 1417 1306 1307 1497
1219 1287 380 SECC. PICO DA PEDRA 492 302 1512 1468 316 81 SE Foros 268
1483 419 215 1465 1269
547 1390 1336 250 509 510 13 1526 1121 1218 1464296
359 1342 421 1166 1273
SECC. FETEIRAS III 448 1029 134 517 CG Pico Vermelho 1330 1516
315 11 482
1485 SECC. ALFINETES 1024 1364
211 SECC. P. PINTONA 1127 386 225
139 138 1373 1280 207 1120 IAT C. MECA 294 245 107 PE Graminhais
1435 1518 454
445 531 1117 1513 1119 IAT PICO ALFINETES
15 1375
508 1378 1501 332 1449 1454 SECC. FAJA REDONDO II 1515
1338 1407 1062 473 297 1490
314 IAT VIGIA I 1502 SECC. CHARCO MADEIRA II 392 213 306 1459 1118 135 CH Salto do Cabrito 417 449
SECC. VIGIA II 1496 424 1494 1334
338 1087 1114 1230 147 1451
SECC. VIGIA III 1126 1326 184 SECC. ALTIPRADO
1455 SECC. CHARCO MADEIRA I 1281 12071470 1116 495
1537 1242
1163 SECC. CARREIRA II 1113 1331 1474 1514 1196
339 1356 CT Caldeirão 370 1243 1362 1472 1372
217
SECC. ENCRUZILHADAS I 543 340 SE Caldeirão 1143 320
1475 477 1406 460 1274 1354 1090
1392 1376 1340 SECC. CARREIRA I 405 461
1266 SECC. COVOADA C3 1261 1422 1011 436 32
75 1339 1529 1360 1112 1285 408 CG Ribeira Grande 31 1226 1272 1298
136 1129 1244 1453 458 1396 SECC. CALDEIRÃO I 1517 546 1398 1504
1391 IAT COVOADA 1278 279 455 457 478 IAT CALDEIRAO 1511 1438 PS Furnas 156 CH Tambores
SECC. CEBOLEIRO 456 1394 33 PS AGUA RETORTA
1411 1013 29 1333 443
117 SECC. CANADA ABOBORAS I 516 SECC. CALDEIRÃO 406II
1479 1351 1104 1106 1441 1167 368 437
378
SECC. TAMBORES II SECC. LABAÇAL II
221 SECC. BONFIM SECC. STA.ROSA 518 1144 1289 1405 SECC. GROTA NEGRA 39
255 528 503
SECC.CANADA ABOBORAS II 1478 SE Milhafres 501 345 1393
319 140 127 1476
SECC.
1296
QUEIMADAS I 40 444
61 1520 324 1532 216 480 416 318 1245 1283 321 1295 37 141
118 479 227 SECC. RECANTOS 1038 66 1125 481 387 534 1404 1276
465 317 1371 104 375 311 SECC. QUEIMADAS II CH Canario 1492 1491
305 13551426 413
497 117676 106 222 530
4 1098 414 502 41 491
5381388 1128 352231 467 400 286 420 246 1337 367 441
1424 337 485 SECC. LOMBA ALCAIDE
1270 271 1198 498 232 545 SECC. LOMBA CAVALEIRO
SECC. C. V. 1358
1531 395 1148 SE S. Roque 3 226 239 131 36 1386 SECC. REDONDO
254 1431 44 399 CH Tuneis
119 1329 1288 363 1456 335 1525 505
526 128 1461 38
SECC. FAIAL TERRA I
463 1538 1530 SE Ponta Delgada 422 205 100 536 527 273 500 1489 521 35 372
277 347 SE Lagoa 1462 241 430
1016 404 152247 151 30 152 474 1387 1408 1344 360
94 418 364 77 369 274 341 1187 1004 1419 1357 42
209 411 426 10 488 SECC. PICO DO CALVO
SE Aeroporto 427 2 377 1078 7 8 476 342 365 PS AREIAS
442 1076 234 1381
1499 1 1225 5 10916 303 9 381 CH Fábrica Nova NDE III
PS09 IAT VISTA GRANDE II SECC. VISTA GRA SECC. CAMINHO NOVO II
1001 403 1332 11511094 388 462 SECC LAGOA CONGRO I
CH Foz da Ribeira 385
1539 SECC. CAMINHO NOVO III
1458 148 SECC. TERRA DAS VACAS 34
435 1077 310 741466 IAT LAGOA CONGRO II
SECC. AMOREIRINHA II
1071 PS05
1534 1188
1053 1083 1377
149
1397
252
SECC. EIRA VELHA
SE V. Franca
285
346
114 1291
1292
1523
SECC. AMOREIRAS
1509
1430
124
SECC. SRA. DA VIDA SECC. PONTA GARCA
428
POVOAÇÃO
520 376 SECC. PRAIA 248 446 116
438 237433 26 343
PONTA DELGADA
253 1487 1174 483
529 89
410 46
412 1277 237 25 371 291 122 115 373 1367513 490
22 379 1421
470 27 123
146 210 393 24
1239
1184 1132 256 3841165313
353
CH Ribeira da Praia
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA DE SÃO MIGUEL
Anexo O.2 - Mapa da Rede com Identificação do Tipo de Condutores Ponta Delgada - 2016
29
501 345
221
SE Milhafres
216
528 503
1520 227
480
66
SECC. RECANTOS
479
324
1532
1038
387
1371 1125
481
106 530
305
1039 64
317 231
352
200 467
76 222 1002 93
1198 1217
1128 337
1176 1148 400
SECC. C. V.
485
395
1258 336
44
1056 1290
468 475
1179
1358 65
SE S.Roque
205
275
361
299
1341
1530
469 1108 PS 10
363 105
347 1506 281
537
1531 398 1527
56 423 30
1352 1257 283
SE Ponta Delgada
1271 206
404 1439 494 152
67
1325 151
1538 1286
1369
PS 11
1488 422
322
1016
1085
224 1522
77 357
1247 309 1191
1249 382
PS 15 1246
103 47
1264 374 53
55 2
1415
1234
PS PARQUE ATLANTICO 1279 427
SE Aeroporto 411 0396
1232
1195
PS RUA CONTADOR
230 Cabo LXHIOZ1 120mm2 (I=269A)
1436
11581157
403
PS RAMALHO 391
284
1260 79
1240
1446
1204
52
1070
Cabo LXHIOV 240mm2 (I=420A)
1160
96
434 331 1412
71
1206 72
330
1536
51
1332
Cabo LXHIOV 185mm2 (I=360A)
80
1060
PS 14
1409 295
1425
1142
49
1427 Cabo LXHIOV 120mm2 (I=285A)
Cabo LXHIOV 70mm2 (I=210A)
390
323
1019 82 1434
85
1275
74 1028
1458 Linha de Cu 185mm2 (I=540A) Cabo LXHIV 185mm2 (I=360A)
Cabo LXHIV 120mm2 (I=285A)
STO CRISTO
1256
1080
1149
Linha de Cu 95mm2 (I=360A)
Cabo LXHIV 70mm2 (I=210A)
1082
Linha de Cu 50mm2 (I=240A)
1077 1539
394 1045 86
PS 03
Cabo PCAJ 95mm2 (I=274A)
1074
1254 1402
1053
308
1053
Linha de Cu 35mm2 (I=195A) Cabo PCAJ 35mm2 (I=155A)
310 1075 PS SANTA CLARA
1071 84
PS 05
43
Linha de Cu 25mm2 (I=165A) Cabo PCAJ 25mm2 (I=129A)
1534
Anexo O.2 - Mapa da Rede com Identificação do Tipo de Condutores Ribeira Grande - 2016
1052
362
425
1123
20
440
PS1
1057
1452
550
1385
451
329
18
1284
1389
496 19
17
1524 1015
PS2
1122 325
1182
327 511
1199
402
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA DE SÃO MIGUEL
Anexo O.2 - Mapa da Rede com Identificação do Tipo de Condutores Lagoa - 2016
399
505
407
536 526
1525
SE Lagoa
527
273
341
500
1187
369
1387
1442
474 488
274 8 10
342
1408 377
476
1076 234
5
1078 303
6 7
1091 9
1094 452 388
1151
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA DE SÃO MIGUEL
Anexo O.2 - Mapa da Rede com Identificação do Tipo de Condutores Vila Franca do Campo - 2016
114
SECC. PRAIA
438
412 237
433
1421
1487
24
25
22 1239
384 313
1165
CH Ribeira da Praia
1132 256
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA DE SÃO MIGUEL
Anexo O.2 - Mapa da Rede com Identificação do Tipo de Condutores Furnas - 2016
217
32
1011 33
436
1226
31 PS CENTRO TERMAL
368
378
SECC. P. CAMPISMO
437
PS FURNAS
1296
SECC. QUEIMADAS II
SECC. QUEIMADAS I
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA DE SÃO MIGUEL
Anexo O.2 - Mapa da Rede com Identificação do Tipo de Condutores Nordeste - 2016
1170
429
1213
SECC. NORDESTE I
28
SECC. NORDESTE II 1399
514
358
1348
1216
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA DE SÃO MIGUEL
Anexo O.2 - Mapa da Rede com Identificação do Tipo de Condutores Vila das Capelas - 2016
351
1021 487
269
409
1177
60
SECC. QUINTA DO NAVIO
432
258
1493 58
214
1155
SECC. PÉ DE GALO I
SECC. S. VICENTE II
464 300
525
212
62
522
1443
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA DE SÃO MIGUEL
Anexo O.2 - Mapa da Rede com Identificação do Tipo de Condutores Rabo de Peixe - 2016
1428
270
SECC. CANADA GRANDE III
249 1268
14 401 1469
348
13
509 1526
SECC. SANTANA
1121
517
1166
134
386 SECC. BOAVISTA II
IAT C. MECA
SECC. ALFINETES
1120
Linha de Cu 50mm2 (I=240A)
Linha de Cu 25mm2 (I=165A) 1119
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA TERCEIRA
Anexo O.2 - Mapa da Rede com Identificação do Tipo de Condutores Ilha Terceira - 2016
146
98
249 147
141 260 81
96 1033 93
99 1085
39 80 1106
1139 177 1189
1228 106
38 142 255 SECC. QUATRO RIBEIRAS
IAT RAMINHO SE Quatro Ribeiras 132
274 1158 138 272
104 107
294 79 76
245 87
178 1217
SECC. CABO 219 295 1103 74
DO RAMINHO 1129 1220
218 IAT AGUALVA IAT CANADA
DA BEZERRA 247
259 77 1181
86
1191 1047
151
1190
91 194
157 129 165 1141 73
75 167 196
SECC. LAJES
275 122
1112 72 71
125 78 261
1127 IAT QUATRO CANADAS SECC. CANADA DAS FONTINHAS
195 121
SECC. SERRETA
SECC. SÃ JOÕES 130 82 SECC. PICÃO 1046 1210 172 150
253 SECC. PECHITA 1183 187
37 69 149
1143 1151 1149 SE Lajes
SECC. BALDIO SECC. JUNCAL
108 190 1209
1111 64
SECC. JOAO ALVES
1054 68 1045
1175
70
1039 67
116 62
101 252 209
1140 65 1176
92 1092 661172
63 11631093 1123
158 1126 123 282 1150
254
161 SECC. AREEIRO 60 1164 285 1162
1159 1157
250 1152
1212 212 134
IAT DOZE RIBEIRAS 61 SECC. POÇO AREIA
1236 SECC. PRAIA V. NOVA
1215
36 1036 227 IAT FONTINHAS
SECC. BARRACA
PE Serra do Cume Norte 1041 57
CT Belo Jardim 1208
58
276 PRAIA DA VITÓRIA
1136 270 1202 1128
1229 83 1227 188 1168
1079 1070 1197
1035 153 1124 1196 235
234 236
1169
1180 1174 239 1040 237
292 SECC. PICO DO VIME 241 258 54 1198
12001199
SECC. SERRA SANTA BARBARA 1075 PS S. CUME 53 1186 238 1201
35 162 269 1171 SECC. ACHADA 1144 SECC. CAN. RIBEIRA
IAT SANTA BARBARA IAT ROSA VERMELHA
155
291 PE Serra do Cume 1137
1134 34 174 SECC. BARREIRO
228
1218
199 1234 IAT P. INDUSTRIAL (VIA 1) 1113 88
287 203 163 114
33 IAT P. INDUSTRIAL (VIA 2)
256 1148
226 169 52 244 271 224
213 175
286 CH Nasce D'Agua 1084 IAT FONTE DO BASTARDO 268
246 SECC. CAM. RECANTO
84 1194 204 217
117
264 221 1121 273
32 27 207 214
1231 1088 1138 1094
1206 16 257 CVE Teramb
248 1133 1207 265 51 206 56
1135 230 1235 139
202 1096 40 289 1193 1222 283 160
137 290 113 112215
31 171 166 152 279
30 26 182 1226 1110 SECC. SALGUEIROS
170 95 1225 1030 186
1214 1192 1109 89 12261016
2401179 SE Vinha Brava 1221 1114 SECC. ETAR
IAT SAO BARTOLOMEU 1115 14 1099 1017
233144 1154 41 216 S. SEBASTIÃO
SECC. CANADA SAO BARTOLOMEU 124 223 189 10512112421052 1069
229
100
CH S. Joao 1068 50
90 208 25 1020 1089 1132
85 22 1018 1022 1100 232 185
120 118 263 1049 1101 43 133 281
215 128 94
1153 20CH Cidade IAT PORTO JUDEU 1232 267
187 44 1130 280
222 23 231 211213 19 12 1090 277 119 SECC. FETEIRA 1057
208 1166 181 SECC. P. JUDEU DE BAIXO
1 km 225
29
28
262
11601147159
1145
211 179 IAT SANTO AMARO
45
1116
1117 47
48
243
1108 180 1024 266 154 1187
42
220
1004 8 SE Angra do Heroismo 143
210 97
200 201 1216
173
ANGRA DO HEROÍSMO 46 288
49
102
251
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA TERCEIRA
Anexo O.2 - Mapa da Rede com Identificação do Tipo de Condutores Angra do Heroísmo - 2016
1226
Cabo LXHIOV 240mm2 (I=420A) Linha de ASTER 148mm2 (I=310A)
Cabo LXHIOV 185mm2 (I=357A) Linha de Cu 185mm2 (I=540A)
1179
Cabo LXHIOV 120mm2 (I=285A) Linha de Cu 70mm2 (I=305A) 1188
240
Cabo LXHIOV 70mm2 (I=210A) Linha de Cu 50mm2 (I=240A)
Cabo LXHIOZ1 120mm2 (I=269A) Linha de Cu 25mm2 (I=165A) 1230 41
SE Vinha Brava
Cabo XHIOV 240mm2 (I=523A)
Cabo XHIOV 95mm2 (I=325A) 1211 242 1154 1069
Cabo XHIOV 70mm2 (I=267A)
Cabo XHIOV 50mm2 (I=219A)
Cabo XHIAV 25mm2 (I=153A)
1052
Cabo PHCAJ 95mm2 (I=275A)
Cabo PHCAJ 25mm2 (I=130A) 229
1068
189 278
198 1089
13
1022 CH S. João
17
1101
1021 1120 1100
156
193
20
103
1050
1063
1153
94 1049
168
19
183 1090
284 1048
1213 12
1067 176
18
110
1125
1165
21 1161 CH Cidade
1066 1013
4 1062
181
112
1006 1219
1160 1166 6 1104
1005 111 1007 3 11
5 2
1086
1008 1055
7 1072 1061 1012
1147 159 1071 1182 211
9 1224
1081
148 1145
1060
154 109 10 SE Angra do Heroismo
1002 1
1170
8 1223
1187
1004
210
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA TERCEIRA
Anexo O.2 - Mapa da Rede com Identificação do Tipo de Condutores Praia da Vitória - 2016
1175
209
62
1172
1092
66 65
63
1173
123
1164 1162
59
1159
1152
1157
285
134
276
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA GRACIOSA
Anexo O.2 - Mapa da Rede com Identificação do Tipo de Condutores Ilha Graciosa - 2016
1016
1014
12
39
1017
SANTA CRUZ DA GRACIOSA
SECC. CHARCO CRUZ 26
1008 1021
SECC. FAROL 1007
36 25
1027 51 1022
46 30
32 40
24
8 1004 PS 24
1012 27 11
1024
13 1018
SECC. STO AMARO
SECC. TERRA DO CONDE
33 SECC. FUNCHAIS
21
1026
IAT FARRAJAL CT Graciosa
17 7
1001
SECC. COVAS I 1025
PS VITORIA SECC. COVAS II
22
50
2
1020
SECC. GUADALUPE
1015
16 29
SECC CANADA 20
14 DA MISSA
10 1023
SECC. CANADA III 1019
28 IAT PRAIA
1
42 15
49
43
5
19
9
SECC. FAJA
18
SECC. ESTRADA CALDEIRA
23 44
SECC. CALDEIRA
37
SECC. CANADA PEDREIRAS
1 km 35
48 1011
3
PS DA LUZ
45
Cabo LXHIOV 70mm2 (I=210A)
34
Cabo LXHIOZ1 70mm2 (I=198A)
Linha de Cu 50mm2 (I=240A) Cabo LEHIV 35mm2 (I=135A)
41
Linha de Cu 35mm2 (I=195A) Cabo LXHIAV 35mm2 (I=145A)
Linha de Cu 25mm2 (I=165A) Cabo PHCAJ 16mm2 (I=100A) 4
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA DE SÃO JORGE
Anexo O.2 - Mapa da Rede com Identificação do Tipo de Condutores Ilha de São Jorge - 2016
66
60
8 SECC. TERREIROS
4 3 13 DA MARCELA
1002
6 1013
PS BEIRA 21
1001 61 7
IAT LEVADAS I
IAT S. PEDRO IV 1023
17 50 SECC. TOLEDO 57
59
52 IAT LEVADAS
10
V
58
2 9
49 1019 1029 1018
12 SECC. S. ANTÓNIO 27
65
1005 23
VELAS 22
16
18 1032
1017
1026 IAT NORTE GRANDE I
53 1011
1015 54
28 20
33 SECC. RIBEIRA DA AREIA 35
CT Caminho Novo 14
29
24 IAT MANADAS
19 1020 SECC. FENOS 1010
73 IAT NORTE PEQUENO I
15
55
1031
34 1027
PS DA RELVINHA 1021 SECC. RIBEIRA SECA
67 31
1030 1028 1009 62 63
69
1024 30 72 68 36
PE Pico da Urze
32 1 37 11 IAT URZE
26
CALHETA 46
SECC. LOURAL
64
48
43
SECC. TERREIROS I 42
IAT SÃO TOME 44 71
1004
38 47 25 39 41
45 1016 51 40
SECC. SETE FONTES
Linha de Cu 50mm2 (I=240A)
1 km Linha de Cu 35mm2 (I=195A)
Linha de Cu 25mm2 (I=165A)
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA DE SÃO JORGE
Anexo O.2 - Mapa da Rede com Identificação do Tipo de Condutores Velas - 2016
SECC. S. PEDRO I
IAT S. PEDRO IV
IAT LEVADAS I
SECC. LEVADAS IV
1023
17 50
SECC. LEVADAS II
2
IAT LEVADAS V SECC. LEVADAS III
59
SECC. VELAS
49
52
1019
12
65
Anexo O.2 - Mapa da Rede com Identificação do Tipo de Condutores Calheta - 2016
67
1030
PS DA RELVINHA
31
1009
1028
SECC. FAJA GRANDE
69
30
1024
32
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA DO PICO
Anexo O.2 - Mapa da Rede com Identificação do Tipo de Condutores Ilha do Pico - 2016
133 15 84
132 83
1006
87 134 116 119
19
MADALENA 100
106
IAT-21 BANDEIRAS IAT-2 SANTA LUZIA
12 9
102122 1045 10
1009
93
107 18
16 131 1019 14 13
11 IAT-1 SANTO ANTÓNIO
1020 27 17 1281005 1018 8
1010 26 1051 IAT-10 SETE CIDADES 126
118 20 1044 6 1047
1029 1037 88
23 95
1008
1007
1017 130
1036
7 5
1004 S. ROQUE DO PICO
81
25 1028
110 1041 1002 90 129
24
1023
28 SE Madalena 3
4
112
IAT-11 VALVERDE
109 2
29
101 1030 1038 1
1001
CT Pico
30 SE S.Roque
IAT-9 PRAINHA
108 31 123
1024
78
115
IAT-3 MONTE 77 114
32 1039 122
76
33 75
34 1034
PE Terras do Canto
74
IAT-12 PARQUE EÓLICO 121
35 73 72 127
36 71
38
IAT-8 RIBEIRINHA 69
SECC-26 GUINDASTRE 70
39 67
37 40 68
1049
41
1032
82
IAT-4 SÃO MATEUS 42 66
99 43 64
IAT-5 SÃO JOÃO 113
1033 85
44 120
1043 1046 1012 65 1031
1052 1042 45 46 47 91
102 1011 55 IAT-7 PIEDADE 1025
103 98 104 135 IAT-6 RIBEIRAS 56
58 60
48 62
49 57
SE Lajes 79
63
53 1014 86
92 61
PS 13 1048 59
124 54
94
97 105
LAJES DO PICO 125
50
1015
51
111
52
96 80
1 Km
Linha de Cu 50mm2 (I=240A)
Linha de Cu 35mm2 (I=195A)
Linha de Cu 25mm2 (I=165A)
Cabo LXHIOV 70mm2 (I=210A)
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA DO PICO
Anexo O.2 - Mapa da Rede com Identificação do Tipo de Condutores Madalena - 2016
133
132
134
87
19
18
106
22 100
1021
IAT-10 SETE CIDADES
1009
93 107
117 1007
27
1020
1010 1044
26 20
1037
88
1051
1029
118
23
95
25 1008
IAT-11 VALVERDE
29
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA DO PICO
Anexo O.2 - Mapa da Rede com Identificação do Tipo de Condutores Lajes - 2016
49
SE Lajes
PS 13
1048
124
94
97
125
50
1015
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA DO PICO
Anexo O.2 - Mapa da Rede com Identificação do Tipo de Condutores São Roque - 2016
126
6
1047
1036
1004
7
81
5
1002
129
90
4
1023
112
3
Linha de Cu 50mm2 (I=240A)
Linha de Cu 35mm2 (I=195A)
Linha de Cu 25mm2 (I=165A) 2
CT Pico
Cabo LXHIOV 120mm2 (I=285A) SE S.Roque 1038
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA DO FAIAL
Anexo O.2 - Mapa da Rede com Identificação do Tipo de Condutores Ilha do Faial - 2016
21 92
43 69 20
1014
91
1036 SECC. CEDROS
18
19
60
PS - COVÕES 1048 17
22
IAT SALÃO
1064 59 16
42
24
SECC. PRAIA DO NORTE 15
23 SECC. CABOUCO I
1011 1035 SECC. CABOUCO III
83 SECC. RIBEIRINHA
66 PE Salão
14
72
36
13
8
45
35 SECC. PEDRO MIGUEL II
12
61 86 80
89
SECC. VARADOURO SECC. RIB. DO CABO SECC. RATO
94
49 26
11
CH Varadouro
IAT P. ALMOXARIFE
1013 63
1046
54
10
SECC. FLAMENGOS
29 56
IAT LOMBEGA 68 SECC. FARROBO
70 71
25
4 84
1057 1038 9
74
3
1015
58 SECC. CAN. DO VALE I 48 1012 37
1047 52 1059 79 1008
46 1060
67 82 11056
PS -REPUBLICA
1052 78 41 1031
1003 55 31 1051 1006
1004 50 27
93 90
81 1061 PS - MARCELINO LIMA
7 1044
IAT S. PEDRO 76 1020 1039
32 64 1062 1050 1030
1023 51 1066 1019
34 5 40
87
53 CT Santa 85 44
PS - ANGUSTIAS HORTA
SECC. C. BRANCO I 1002 1034
62 33 47 Barbara 1055
1065 57 75 77
SECC. C. BRANCO II 28
6 39
1005
1043
Linha de Cu 95mm2 (I=360A)
1 Km Linha de Cu 70mm2 (I=305A)
Linha de Cu 50mm2 (I=240A) Cabo LXHIOV 120mm2 (I=285A)
Linha de Cu 35mm2 (I=195A) Cabo LXHIOZ1 240mm2 (I=394A)
Linha de Cu 25mm2 (I=165A) Cabo LXHIOZ1 120mm2 (I=269A)
Linha de Cu 16mm2 (I=120A) Cabo LXHIOZ1 70mm2 (I=198A)
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA DO FAIAL
Anexo O.2 - Mapa da Rede com Identificação do Tipo de Condutores Horta - 2016
37
1012
1008
79
1059
1060
1052 1056
46
1031 1
78
1051 PS REPUBLICA
82
1006
41
27
1009
1041 1049
76 65
90
1018
93 1039
1020 1063
1044 38
1030
64
1062
40
1019
1066
1050
1007
CT Santa Bárbara
2 1001
44 PS ANGUSTIAS
1010 1034
1002
Cabo LXHIOZ1 240mm2 (I=394A) 85
Cabo LXHIOZ1 120mm2 (I=269A)
Cabo LXHIOZ1 70mm2 (I=198A)
1055
Cabo LXHIOV 120mm2 (I=285A)
Cabo LXHIOV 70mm2 (I=210A)
47 Cabo LXHIAV 50mm2 (I=170A)
Cabo LEHIV 70mm2 (I=195A)
Cabo LEHIV 50mm2 (I=160A)
77
Cabo LEHIV 35mm2 (I=135A)
Cabo XHIOV 50mm2 (I=219A) 39
Cabo PHCAJ 50mm2 (I=185A) Linha de Cu 95mm2 (I=360A)
Cabo PHCAJ 35mm2 (I=155A) Linha de Cu 50mm2 (I=240A)
Cabo PHCAJ 25mm2 (I=130A) Linha de Cu 25mm2 (I=165A)
Linha de Cu 16mm2 (I=120A)
Cabo PHCAJ 16mm2 (I=100A)
1043
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA DAS FLORES
Anexo O.2 - Mapa da Rede com Identificação do Tipo de Condutores Ilha das Flores - 2016
1018 7
PS2 31
20
16 CH Além Fazenda
1006 5
18 1019
PS5 - SANTA CRUZ 3 27
1025
1017 1015 SANTA CRUZ DAS FLORES
21
1002 1007
SECC. PONTA FAJÃ 1011 24
15 1008 1014 1
1022
33
PS4 - PICO DOS SETE PES 26 32
35 25
2
SECC. SAPATEIRA
1024
1013
PS3 - FONTE DO FRADE
19
34
4
12 10
1 km 1016 29
1021
28 CT Flores
9 1003
8
22 1012 1020
1023
LAJES DAS FLORES
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA DO CORVO
Anexo O.2 - Mapa da Rede com Identificação do Tipo de Condutores Ilha do Corvo - 2016
CT Corvo
1001
1
Cabo LXHIOV 70mm2 (I=210A)
1002
1 km
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHAS DE SANTA MARIA E DE SÃO MIGUEL
Ajuda
da Bretanha
Pilar
da Bretanha
Remédios
Mosteiros
Santa
Bárbara
4202074
Achadinha S. Pedro de
Capelas
4202015
Candelária 4202023
Nordestinho
4202082
R. Grande
4202031
Arrifes
Covoada Santa Bárbara R. Grande
Fajã de Cima
(Conceição) Nossa Senhora 4204042
(Livramento)
Fajã de Rosto
Relva Faial da Terra
Baixo do Cão Lagoa
P. Delgada Lagoa
4204026
Água d'Alto
4206010
Ribeira
4206037
4206061
Santa
4204069
Seca
4206045
Ribeira 4201051
POVOAÇÃO
PONTA DELGADA LAGOA Chã
V. F. do Campo
4206053
Ribeira
das Tainhas
(S. Pedro)
4206053
V. F. do Campo
(S. Pedro)
S. Pedro
Santa Bárbara
Vila do Porto
Almagreira
Santo Espírito
VILA DO PORTO
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHAS TERCEIRA, GRACIOSA E DE SÃO JORGE
Altares
4301013
4302060
Biscoitos
4302028
Lajes
Agualva
4302010
S. Brás
Guadalupe
Praia
Serreta 4301170
4302095
PRAIA DA VITÓRIA
(S. Mateus)
Fontinhas
4302052
Doze Ribeiras
Luz 4301072
Santa Bárbara
Cabo
4301145
4301137
da Praia
4302036
4301102
Posto Santo
Porto
4301064
4301188
Porto Judeu
4301099
Angra S. Bento
(N. Sra 4301153
Vila de S. Sebastião
da Conceição) 4301021
4301129
4301196
4301161
Angra Angra
S. Mateus
4301030
Luzia)
Feteira
Ilha de São Jorge - 2016 4301080
Angra
4301056
Rosais
Velas
(S. Jorge)
Santo Amaro
VELAS Urzelina
Norte Grande
(Neves)
(S. Mateus)
Manadas
(Santa Bárbara) Norte Pequeno
Calheta
Ribeira Seca
CALHETA
1 km
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHAS DO PICO E DO FAIAL
Cedros
Salão
Capelo
Pedro Miguel
Praia do Almoxarife
Flamengos
MADALENA
Bandeiras S. ROQUE DO PICO
Santa Luzia
Criação Velha
S. Roque do Pico
Candelária
Prainha
Ribeiras Piedade
Calheta do Nesquim
LAJES DO PICO
Zona A Zona B Zona C
1 km
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHAS DAS FLORES E DO CORVO
VILA DO CORVO
Ponta Delgada
Fajã Grande
Caveira
Fajãzinha
Lomba
Mosteiro
Fazenda
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA DE SANTA MARIA
45 Aeroporto 4
1029
22
67
47 24 30
46
CTAR
23
36 31
1027
1003
18 51 38
54
39
49
56
1014 37 4
68 7
6 8
69
35
1025 64 9 32
48
70
PEFG 61 26
27
25
1031 55
1030 11
1028 62 53 10
50 1033
LEGENDA
17
1007
42 14 52 Parque Eólico
71
Central Térmica
1023 16
41 PT Distribuição (Público)
63 1036 57 13
12 PT Cliente (Particular)
15
33 Posto de Seccionamento
34 Linha Aérea
1010 1022 Cabo Subterrâneo
Cabo Fora de Serviço
1021
Ponto de abertura/fecho
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA DE SÃO MIGUEL
1375 1307
179 1114 532
287 1474
178 1537
244
380
454 1326 1364
1362 1242 1454
359 1207
177 28
304 370 1306
1243 PEGR 1213
1127
1485
1113 CGRG 1490
176 1399
1470
CHSC 1330 1334
1170
1331
424
175
1126 1354 417 107
338 CTCL
358
1087 429
449
1496 1281
173 1143
SECL 461 1261 1348
1338 1285 546 1372
174 1356 1406
514
1502 339 1216
1228 1112 1167
405 1274
340
1262 459 460 1324
172 1360 439
1390 1455
408 320
1394
SEMF 345
140
406 217
139 444
279 501
528 227
1373 216 416 413 1479 1104 1504
1351 1090
1435 211 436
318 1144 1381 33 32
141
1278 1520 1476
518 1398
1378 1426 319 1289 1298
104 1011 1491
138 1478 1098 1226 443
1355 378
61
1013 40
491
1411 414 31
1392 1129 1296 1272 41
508 1245 37
437 39 1492
127 1405
314 1391 1198 1357 368
375 1441 156
76
1475 1266 479 521 36 502 1300
239 534 1295
1176 286
1276 35 441
117 1404 38 42
317 347 420
136 CHTB 372
1283 367 430
255 118 1128 246 1386
1337
128 311
360
1489
465 1388 131
44 241
1344 CHCN
497 1419
1424 277 SESR 1004 321
SEPD 1377
271 365
254 CHTN
1270 PONTA DELGADA 1 (10 kV) PONTA DELGADA 11 (10 kV)
LAGOA 1
119 538 209 SEAE PONTA DELGADA 2 (10 kV) PONTA DELGADA 10 (10 kV) (10 kV)
SÃO ROQUE 1 (10 kV)
PONTA DELGADA 3 (10 kV) PONTA DELGADA 9 (10 kV) SÃO ROQUE 4 (10 kV) 149
1431 SELG
AEROPORTO 3
463 (10 kV) SÃO ROQUE 2 SÃO ROQUE 3 LAGOA 2
381 148 1397
PONTA DELAGADA 4 (10 kV) PONTA DELGADA 8 (10 kV) (10 kV) (10 kV) (10 kV)
1329 LAGOA 3
(10 kV) 462 520
PONTA DELGADA 5 PONTA DELGADA 7
1288
94 (10 kV) (10 kV)
CHFR
418 AEROPORTO 1 AEROPORTO 2
CHNV
1184
LEGENDA (10 kV) (10 kV) PONTA DELGADA 6
(10 kV)
353 529 89 253
1430
376 1292
Central Térmica REDE DE TRANSPORTE Lagoa – Cabouco 146 410 252 551 1291 1509 34
114 483
1523
Central Geotérmica SEVF 428
Milhafres – Covoada Foros – Calhetas 385
46 124
Central Hídrica
Milhafres – Sete Cidades Foros – Nordeste 26 248
291 122 115 373 116
346 27
Subestação 438
Milhafres – Capelas Foros – Ribeirinha 433 1367 446
Parque Eólico
123
Caldeirão – Ribeira Seca Vila Franca – Ponta Garça 412
513 490
210 393 343
Posto de Seccionamento VILA FRANCA 1 VILA FRANCA 2
Caldeirão – Livramento Lagoa – Vila Franca (10 kV) (10 kV)
1311
PT Distribuição (Público) Milhafres – Remédios Vila Franca – Furnas VILA FRANCA 3
(30 kV)
PT Cliente (Particular)
Lagoa – Livramento Furnas – Povoação
Cabo fora de serviço 22
Sete Cidades 1 Furnas 1 1132
Linha aérea
Caldeirão – Fenais da Luz
CHRP
Cabo subterrâeno
Milhafres – Livramento
Ponto de abertura/fecho
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA DE SÃO MIGUEL
SESR
1148 93 SR3 467
SR2
400
1038
1371
1125 1002 1217
SR4
SR1
SAÍDAS SEPD
64 498
475
281 1179 1089 337 352 66 221 29 503 305 387 336
516
354 106
324 1039
1365 1056
151 205 Ponta Delgada 1
200
361 1358
1532 485 275 1341 30
Ponta Delgada 2
423 422
481
1352 1286
1279
231
222 204
395
65 537 Ponta Delgada 3
363 468 56 PD11
1531 1150 1264 4 232
283 299 2
152 Ponta Delgada 4
1488 1369
224 230
1108
1439 67 1257
1527 105
100
Ponta Delgada 5
1325 1538 226
3
PD6
1092 47 507
357
1246 1247
Ponta Delgada 6
309
1522
PD7
PD5 494 206 426
335
Ponta Delgada 7
PD8
SEPD 322 1271
355 382
1347 219 1040
PD1 PD4
1018 220 1437
369
Ponta Delgada 8
PD9 PD3 1332
1506 469 1191 1067
PD10 1076 LAGOA 1 Ponta Delgada 9
1158 1070
PD2
1436
1157 50 48
1530
55 1234
398
53 427
Ponta Delgada 10
103 68
1085
52
1528
Ponta Delgada 11
374
404
1194
1380
1400
1159
108 1232
1181 71 1164 SAÍDAS SEAE
1240 70 1312
1195
1409
390
411
Aeroporto 2
109 1250 1423 330
1016 77 72 73 49
396
1255 87 1447 1425 1446 51 1204
Aeroporto 3
442
431
1260
SAÍDAS SESR
1415
1249
1066
85 45
SANTO
São Roque 2
CRISTO
489
80
240
1420
278
São Roque 3
323 1457
96 1471
389
São Roque 4
1229
1019
1456 1458
1028
403
504 82
1034 1149
1236 1025
394
1001 1201
74
1045
326
1075
364 1 1499
1275 LEGENDA
43
1074
435
1254 Subestação
1466
1082
1256
1080
PT Distribuição (Público)
AR3
1071
1077
1053
PT Cliente (Particular)
AR2 84
SEAE
1188 1402 86 308
AR1
1539
1534 Posto de Seccionamento
1083
310 Cabo em Aberto
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA DE SÃO MIGUEL
316
16 327
496
362 1052
1389
81
1284 20
1440
1057
1050
329 425
Ribeira Grande 3
18
Ribeira Grande 4
1015 1122
19 440 LEGENDA
1199
1524 Subestação
PT Distribuição (Público)
RG1 PT Cliente (Particular)
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA DE SÃO MIGUEL
Lagoa - 2016
505 500
1078
1187
474 526
407
1094
1408
SÃO ROQUE 2 377 1525
7
1151 SELG
527
488
Lagoa 1
Lagoa 2 342
Lagoa 3 399
303
388
LEGENDA
Subestação 536
1387 1091 452
9
PT Distribuição (Público)
PT Cliente (Particular)
Posto de Seccionamento
Cabo Fora de Serviço
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA DE SÃO MIGUEL
114
551 SEVF
VILA FRANCA –
LAGOA – VILA PONTA GARÇA
FRANCA (30 kV) (30 kV)
346
438 1421
285 237
1174
1277
22 210 313
379
371
CHRP
1487
LEGENDA
1165
1132 Subestação
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA TERCEIRA
194
1139 74 150
172
1189 1158 272 247
138
38 81 98 93 87
96 147 107
SEQR 1085 1106 1220
146 167 187
79 73 91 1191
249
1210 149
76 86 72 196
1033 177 80 1047
132 1141
294 219 274 75 122
104 255 195
178 71
106 295 1129 1183 1175
141 99 1190 121
1181 64
37 125 165
259
260 245 1151 SELJ LAJES 1
209
1228 1172
77 82 LAJES 2
39 142 1217 1149 1046 1045
1143
66
275 1123
116 1112
1127 62 63 65
69 67
130 68 1092
250 261 1176
1150
254
36 129
218 282
1136 78 190 1209 252
157 1111
161 108 1163
35 253 60
136
1054
83 70 123 1093 1173
1140 92 1126
162
1164
101 58 276
227 1180 212 1215 59
1128
1039 1208 1152 1159
1134 1075 285
1036
1212
256 1229 61
155 1079
1169 134 1157 1162
228 1222
1035 174 1041
34 158
57 1196 1197
287 1070
270 1113 175 152
246 1171
5 186
1108 1006 1114
1012
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA GRACIOSA
36 32 1008 11
27 Quitadouro – Santa Cruz 1
1002 1018
30 24 Quitadouro – Santa Cruz 2
1015
1027 Quitadouro – Guadalupe 2
8
29 Quitadouro – Guadalupe 1
40 1026 1019
1012 1025
46
CTGR
1024 1
1004
7
13 1023
50 16 19
17
33
1001
5
43
1009
1020 9
44
2 18
1011
22
20
41
21 49 23 34
4
10
48
3
14
15 28
42 37 35
45
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA DE SÃO JORGE
LEGENDA
Linha Aérea
Parque Eólico
Cabo Subterrâneo
27
Central Térmica Cabo Fora de Serviço
1017 Ponto de abertura/fecho
PT Distribuição (Público)
23
PT Cliente (Particular)
35 Posto de Seccionamento
21
57 1011
1002
58 1018
29
8
1029
20 1010
1013 1031
9
1021
1032
1005 1027
PEPU 1004
7 10 63
6 28 47 43
1020 62
CTCN 34 42
25
31 71
18 1015
13
60 40
61 1026 44
1001 1023 33 72 51
66
4 55 1009 11
3 53 54 68 36 64 1016
50 41
39
5 30 26 37
73 15 46
24 19 48 45
17 14
38
22
16 32 1
2 67
69
1028
70
1024
49 52
1030
59
12 65
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA DO PICO
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHA DO FAIAL
63
Santa Bárbara 4
1
24 1046
Santa Bárbara 5
1012
56
66 LT Salão - Santa Bárbara
46
79
71 1059 1031
36
82
27
8 1038
1011 1006
PESL 84
9 1009
1015
61
1049
89 65
3 41
45
94
54 29
1039
1041
35
CHVA
70 50
74
1003
78 1030
1023 25 1020
34
1013
55 68 1018
32 52 38
4
1057 1061 1063
5
6 1005 1065 90
1019
58
53 81 67
62 1047 48
LEGENDA 1004 7 87 57
33
1052 1051
1007
51 1044 1001
31
Parque Eólico 28
64
76 93 2
1034
Central Térmica 75 1066 40 1062 44 1050
1055
Central Hídrica 47
Linha Aérea 1058 1010
CTSB
PT Distribuição (Público) 39
Cabo Subterrâneo
PT Cliente (Particular) Cabo Fora de Serviço 1002
77 85
Posto de Seccionamento Ponto de abertura/fecho 1043
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96
ILHAS DAS FLORES E DO CORVO
1018
7
16
Santa Cruz 1
31 Santa Cruz 2
1013
5 CHAF 1001
1
34
1002
13 19 Corvo 1
25
1025 Corvo 2
3 18 1019
PSSC
4 1024 27
12 1002
1014
21
1017 1015
30
26
28
11
2
PEBV 1007
10 32
1011
CTFL
29
33
24
LEGENDA
8
Parque Eólico Posto de Seccionamento
9 22 1023 1
1022
1016 1021 Central Térmica Linha Aérea
Cabo Subterrâneo
1012 1020 1003 Central Hídrica
Cabo Fora de Serviço
PT Distribuição (Público) Ponto de abertura/fecho
PT Cliente (Particular)
CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES EM 2016 96