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TRANSFERÊNCIA DE MASSA POR CONVECÇÃO

A transferência de massa por convecção ocorre quando a massa é transportada


entre o contorno de uma superfície e um fluido que se move, ou entre dois fluidos que
se movem quando relativamente imiscíveis. A equação da taxa para a transferência de
massa convectiva pode ser expressa por:
N A = kc (C A − C A,∞ )
(1)
Esta equação é a relação de definição para kc, o coeficiente de transferência de
massa convectivo:
NA m& A
kc = =
(C A − C A,∞ ) A(C A − C A,∞ ) (2)
A determinação de kc depende das propriedades do fluido, da dinâmica do
escoamento e da geometria do sistema de escoamento.
Há quatro métodos para avaliar o coeficiente de transferência de massa
convectivo:
• Análise dimensional associada a um experimento
• Análise exata da camada limite de concentração
• Análise aproximada da camada limite de concentração
• Analogias entre transferência de momento, transferência de calor e
transferência de massa

PARÂMETROS SIGNIFICATIVOS NA TRANSFERÊNCIA DE MASSA

Parâmetros adimensionais são geralmente usados para correlacionar dados de


transporte convectivo. Na transferência de momento encontramos o número de
Reynolds; nas correlações dos dados de transferência de calor convectiva, os números
de Prandtl e Nusselt são importantes.
As difusividades moleculares dos três fenômenos de transporte são definidas
como:
µ
• difusividade de momento (hidrodinâmica): ν =
ρ
k
• difusividade térmica: α =
ρC P
• difusividade mássica: DAB

As difusividades moleculares possuem unidades: [L2/t]


A razão entre a difusividade de momento e a difusividade mássica é o número de
Schmidt (Sc):
ν µ
Sc = =
DAB ρD AB (3)
o número de Schmidt tem um papel fundamental na transferência de massa convectiva
análogo ao número de Prandtl na transferência de calor convectiva.
A razão entre a difusividade térmica e a difusividade mássica é o número de
Lewis (Le):
α k
Le = =
DAB ρC P D AB (4)
o número de Lewis é usado em processos onde ocorre transferência de calor e
transferência de massa simultânea.
O número de Sherwood é definido como:
kc L resistência mássica molecular
Sh = =
D AB resistência mássica convectiva do fluido (5)
O número de Sherwood tem o mesmo papel que o número de Nusselt, e
representa a eficácia da convecção mássica na superfície.
Na transferência de massa por convecção natural, tem-se o número de Grashof
mássico:
g  ∆ρ  L3c
g (ρ ∞ − ρ s )L 3
ρ
Gr = =  2 
c

ρν
2
ν (6)
que é aplicável para convecção natural tendo como força motriz o gradiente de
concentração, ou de temperatura. Se o fluido é homogêneo (fluidos sem gradiente de
concentração), as diferenças de densidade são devido às diferença de temperatura
somente e ∆ρ/ρ pode ser substituido por β∆T, por conveniência, como realizado na
transferência de calor por convecção natural. Contudo, se o fluido é não homogêneo, as
diferenças de densidade são devido aos efeitos combinados da diferença de
concentração e temperatura, e ∆ρ/ρ não pode ser substituido por β∆T.
Os escoamentos por convecção natural induzidos pela concentração são
baseados na diferença de densidade das espécies da mistura. Portanto, em condições
isotérmicas, não haverá convecção natural em uma mistura composta de gases com
massas molares idênticas. Uma superfície quente voltada para cima corresponde à
difusão de um fluido que tem densidade menor do que a mistura (e que sobe sob a
influência da flutuabilidade); e uma superfície quente virada para baixo corresponde à
difusão de um fluido com maior densidade. Por exemplo, a evaporação da água no ar
corresponde a uma superfície quente virada para cima, já que o vapor de água é mais
leve que o ar e tende a subir. Mas esse não é o caso da gasolina, a menos que a
temperatura da mistura ar-gasolina na superfície da gasolina seja tão alta que a dilatação
térmica ultrapasse a diferença de densidade em virtude da maior concentração de
gasolina perto da superfície.

ANÁLISE DIMENSIONAL DA TRANSFERÊNCIA DE MASSA CONVECTIVA

A análise dimensional prediz os vários parâmetros adimensionais que são úteis


na correlação de dados experimentais.
Há 2 processos de transferência de massa importantes que vamos considerar:
• transferência de massa em um escoamento sob convecção forçada
Sh = f(Re, Sc)
• transferência de massa em uma fase que está se movendo sob condições de
convecção natural
Sh = f(Gr, Sc)
ANÁLISE EXATA DA CAMADA LIMITE DE CONCENTRAÇÃO

Assim como as camadas limite de velocidade e térmica determinam o atrito e a


transferência de calor por convecção em uma parede, a camada limite de concentração
determina a transferência de massa por convecção.
Considere uma corrente de ar escoando sobre a superfície de um lago parado (ou
uma panela de água quente) (Figura 1).

Figura 1. Formação da camada limite de concentração

As equações que descrevem o comportamento na camada limite sobre uma placa


larga, num escoamento laminar, bidimensional, incompressível e estacionário, são:
∂u x ∂u y
+ =0
∂x ∂y conservação de massa (eq. da continuidade) (7)
∂u x ∂u ∂ ux 2
ux + uy x =ν
∂x ∂y ∂y 2 conservação da quantidade de momento na direção x (8)
∂T ∂T ∂ 2T
ux + uy =α 2
∂x ∂y ∂y conservação de energia (9)
∂C A ∂C A ∂ 2C A
ux + uy = D AB
∂x ∂y ∂y 2 conservação da espécie A (10)

e as condições de contorno são:


ux T − Ts C − C A, s
= = A =0
em y = 0 ⇒ u ∞ T∞ − Ts C A,∞ − C A,s
u x T − Ts C − C A, s
= = A =1
em y = 1 ⇒ u ∞ T∞ − Ts C A,∞ − C A,s

Blasius desenvolveu uma solução exata para a camada limite hidrodinâmica,


para um escoamento laminar, paralelo a uma placa plana. Também, por extensão desta
solução, para explicar a transferência de calor convectiva. Por analogia, estender-se-à
para a transferência de massa convectiva, para a mesma geometria e escoamento.
A solução de Blasius, também chamada de solução de similaridade, resulta em:

= 0,332(Re x ) 2
kx x
Shx =
1

DAB (11)
A equação (11) é restrita para sistemas com Sc = 1, e baixas taxas de
transferência de massa entre a placa plana e o fluido.
Para um fluido com Sc ≠ 1, a solução é:
kc , x x
Shx = = 0,332(Re x ) 2 ( Sc) 3
1 1

DAB (12)
5
a equação (12) é válida para escoamento externo laminar (Re < 5.10 ) sobre uma placa
plana, em um ponto da placa, e para Sc ≥0,6
Para a placa inteira:

= 0,664(Re ) 2 ( Sc) 3
kc L
Sh =
1 1

DAB (13)
k c = 2k c , x x=L
coeficiente de transferência de massa médio
As propriedades do fluido são avaliadas na condição de película (temperatura
média e concentração média):
Ts + T∞ C A , s + C A ,∞
Tf = C A, f =
2 2
Quando o escoamento não for laminar, ou a configuração for diferente de uma
placa plana, poucas soluções existem para o transporte de massa na camada limite.
Neste caso, o método de aproximação, desenvolvido por Von Kárman para descrever a
camada limite hidrodinâmica, pode ser usado para analisar a camada limite de
concentração.

ANÁLISE APROXIMADA DA CAMADA LIMITE DE CONCENTRAÇÃO

Considere um volume de controle no qual está localizado a C.L. de concentração,


como ilustrado na Figura 2.

Figura 2. Análise aproximada da camada limite de concentração

O balanço de massa, em estado estacionário, sobre o volume de controle é:


WA1 + WA3 = WA2 + WA4
(14)
onde WA é a taxa molar de transferência de massa do componente A. Para cada
superfície, a taxa molar é expressa como:
δc  ∂ δc 
WA1 = ∫ C Au x dy WA3 = C A,∞  ∫ u x dy  ∆x
0 x  ∂x 0 
WA4 = kc (C A,s − C A,∞ )∆x
δc
WA2 = ∫ C Au x dy
0 x + ∆x
Somando as taxas e dividindo cada termo por ∆x e levando ao limite tem-se:
d δc
(C A,s − C A,∞ )u x dy = kc (C A,s − C A,∞ )
dx ∫0 (15)
Para resolver a equação (15), os perfis de concentração e velocidade devem ser
conhecidos, no entanto, eles podem ser assumidos. Algumas condições de contorno
devem ser satisfeitas considerando:
(1) para y = 0 ux = 0 e (CA – CA,s) = 0
(2)para y = δ ux = u∞ e para y = δc (CA – CA,s) = (CA,∞ – CA,s)
∂u x ∂
=0 (C A − C A,s ) = 0
(3) para y = δ ∂y e para y = δc ∂y
∂ ux ∂2
(C A − C A,s ) = 0
2
=0
(4) para y = 0 ∂y 2 e ∂y 2
Se considerarmos o escoamento laminar paralelo à superfície plana, pode-se usar
a eq. Integral de von Kármán (eq. 15) para obter uma solução aproximada. Os
resultados podem ser comparados com a solução exata (eq. 13) e verificar se os perfis
assumidos de velocidade e concentração foram adequados.
Como uma primeira aproximação, considera-se uma expressão de série de
potência para a variação da concentração com y:
(C A − C A,s ) = a + by + cy 2 + dy 3
(16)
As constantes a, b, c e d da eq. (16) são definidas a partir das condições de
contorno. A aplicação das condições de contorno resultará na seguinte expressão para os
perfis de velocidade e de concentração:
3
ux 3  y  1  y 
3
C A − C A, s 3 y  1 y 
=  −   =   −  
u∞ 2  δ  2  δ  (17) C A,∞ − C A,s 2  δ c  2  δ c  (18)
Substituindo as eqs. (17) e (18) na eq. integral (15), obtêm-se:
Shx = 0,36(Re x ) 2 (Sc )
1 1
3

(19)
A eq. (19) é muito próxima a expressão encontrada pela solução exata (eq. 13) e
pode ser usada com um certo grau de confiabilidade quando a solução exata não é
conhecida.
A equação de von Kárman (15) também pode ser usada para obter uma solução
aproximada para a camada limite turbulenta sobre uma placa plana. Partindo da
similaridade com o perfil de velocidade tem-se:
Shx = 0,0292(Re x ) 2 (Sc )
4 1
3

número de Sherwood local (20)

= 0,0365(Re) 2 (Sc ) 3
kc L 1
Sh =
4

DAB número de Sherwood médio (21)


As eqs. (20) e (21) são válidas para Re > 5.105 e 0,6 < Sc < 3.000
ANALOGIA ENTRE TRANSFERÊNCIA DE MOMENTO, TRANSFERÊNCIA DE
CALOR E TRANSFERÊNCIA DE MASSA

As analogias são aplicáveis no entendimento dos fenômenos de transferência e


como um meio significativo para predizer o comportamento dos sistemas para dados
quantitativos limitados.
A similaridade e as analogias entre os fenômenos de transferência requerem que
as seguintes 5 condições existam dentro do sistema:
1. Propriedades físicas constantes;
2. Não há energia ou massa produzida dentro do sistema. Isso infere que não
pode ocorrer há nenhuma reação química homogênea;
3. Não há emissão ou absorção de energia radiativa;
4. Não há dissipação viscosa;
5. O perfil de velocidade não é afetada pela transferência de massa; então, há
uma baixa taxa de transferência de massa.

ANALOGIA DE REYNOLDS
Reynolds postulou que o mecanismo de transferência de momento e
transferência de calor são idênticos.
Transferência de calor na camada limite laminar: Pr = 1
Esta analogia pode ser estendida para incluir o mecanismo de transferência de
massa:
Transferência de massa na camada limite laminar: Sc = 1
Placa plana:

• gases Sc = 1 (perfil de velocidade ∼ perfil de concentração)

• líquidos Sc = 1000 (perfil de velocidade se forma muito mais rápido


que o perfil de concentração)
Rex < 5.105 (camada limite laminar)
5.10 < Rex < 3.106
5
(camada limite pode ser laminar ou turbulenta)
Rex > 3.106 (camada limite turbulenta)
Por exemplo, se considerarmos o escoamento laminar sobre uma placa onde
Sc=1, os perfis de concentração e velocidade dentro da camada limite estão
relacionados por (eqs. 17 e 18):
∂  C A − C A,s  ∂  ux 
=  
∂y  C A,∞ − C A,s  ∂y  u∞  y =0 (22)
y =0
Sabendo que no limite próximo a placa, onde y=0, pode-se expressar o fluxo de
massa em termos da difusão mássica ou coeficiente de transferência de massa, ou seja:
∂ (C A − C A,s )
N A, y = − DAB = kc (C A,s − C A,∞ )
∂y y =0 (23)
Combinando as eqs. (22) e (23) e considerando que:
ν µ µ
Sc = = =1 ou = D AB
DAB ρDAB ρ
tem-se uma expressão que relaciona o coeficiente de transferência de massa e o
gradiente de velocidade na superfície:
µ ∂  C A − C A,s  µ ∂  ux  µ ∂u x
kc = =   =
ρ ∂y  C A,∞ − C A,s  ρ ∂y  u∞  ρu∞ ∂y (24)
y =0
O coeficiente de atrito para este mesmo gradiente de velocidade é dado por:
∂u
2 µ  x 
τ0  ∂y  y =0
Cf = = (25)
ρu ∞2 ρu∞2
2
Usando esta definição, pode-se rearranjar a eq. (24) para obter a analogia de
Reynolds da transferência de massa para sistemas com Sc=1.
kc C f
= (não aplicável para situações envolvendo arraste) (26)
u∞ 2
h Cf
= (analogia de Reynolds da transferência de calor para Pr = 1)(27)
ρu ∞ C P 2
Assim, temos a analogia de Reynolds para os 3 fenômenos de transporte:
h Cf k
= = c (28)
ρu ∞ C P 2 u∞

ANALOGIA DE CHILTON-COLBURN
Chilton e Colburn, usando de dados experimentais, modificaram a analogia de
Reynolds, para Pr ≠ 1 e Sc ≠ 1, afim de definir o fator j para a transferência de massa.
j D = c (Sc ) 3
k 2
(29)
u∞
Cf
Analogia Colburn para transferência de calor: j H =
2
onde j H = St (Pr )
2
3

Baseados nos dados coletados para os regimes laminar e turbulento, os autores


encontraram:
j D = c (Sc ) 3 = St ( Sc) 3
k 2 2
(30)
u∞
a eq. (30) é válida para gases e líquidos com 0,6 < Sc < 2.500
Analogia Chilton-Colburn completa é:
Cf
jD = jH = relação exata para placa plana, em situações que não envolvam
2
arraste (31)
jD = jH relação exata para placa plana, com forma de arraste (32)

ou
h k
(Pr) 3 = c ( Sc) 3
2 2
(33)
ρu ∞ C P u∞
a eq. (33) é válida para gases e líquidos, com 0,6 < Sc < 2.500 e 0,6 < Pr < 100
Esta analogia é válida somente para casos de fluxo de massa baixo, onde a taxa
de transferência de massa não seja afetada pelo fluxo total de massa.
Em geral, fatores j são unicamente determinados pela configuração geométrica e
número de Reynolds. Baseado nessa análise, dados experimentais da transferência de
momento, transferência de calor e transferência de massa foram obtidos a fim de obter
as seguintes correlações para transporte turbulento ou para superfícies lisas.

1. Escoamento no interior de tubos, com diâmetro interno D


• laminar (Re < 2.300)
Sh = 3,66 (34)
• turbulento (Re > 10.000 e 0,7 < Sc < 160)
Sh = 0,023(Re) 0,8 ( Sc) 0, 4 (35)
2. convecção natural sobre superfícies
• Placa vertical
Sh = 0,59(Gr.Sc) 4 105 < Gr.Sc < 109
1
(36)
Sh = 0,1(Gr.Sc) 3 9 13
1
10 < Gr.Sc < 10 (37)
• Superfície superior de uma placa horizontal aquecida (Ts > T∞) e o fluido
próximo à superfície é leve
Sh = 0,54(Gr.Sc) 4 104 < Gr.Sc < 107
1
(38)
Sh = 0,15(Gr.Sc) 3 107 < Gr.Sc < 1011
1
(39)
• Superfície inferior de uma placa horizontal aquecida (Ts > T∞) e o fluido
próximo à superfície é leve
Sh = 0,27(Gr.Sc) 4 105 < Gr.Sc < 1011
1
(40)

3. escoamento sobre esferas


meio de fluxo:
• gases (Re < 48.000 e 0,6 < Sc < 2,7)
Sh = 2 + 0,552(Re) 0,53 ( Sc) 3
1
(41)
• líquidos
Sh = 2 + 0,95(Re) 2 ( Sc) 3
1 1
2< Re < 2.000 (42)
Sh = 0,347(Re) 0, 62 ( Sc)
1
3
2.000 < Re < 17.000 (43)

EXERCÍCIOS
1. Bagaço de uva fermentado foi seco em estufa de circulação forçada de ar seco, a uma
velocidade de 1 m/s. O bagaço, com uma umidade inicial de 2,21 g água/ g bagaço seco,
foi espalhado numa bandeja de 50 cm de lado, até uma espessura de 10 mm. A secagem
foi realizada a 60°C. Determine o tempo necessário para que o bagaço atinja a umidade
final de 0,057 g água/g bagaço seco. Dados do ar a 60°C: ρ = 1,1614 kg/m3; µ =
184,6.10-7 N.s/m2; k = 26,3.10-3 W/m.K; DAB = 1,325.10-9 m2/s
2. Uma pequena gota de uma solução alimentícia, que escoa através do ar, em uma
câmara de spray drying, tem o diâmetro reduzido, pois a água evapora da superfície. Se
assumirmos que a temperatura da solução se mantém a 290 K, e o ar de secagem está a
310 K, qual é a concentração da água no meio de secagem? Propriedades disponíveis do
ar na temperatura média de 300 K: µ = 1,87.10-5 kg/m.s; ρ = 1,177 kg/m3; ν = 15,89.10-
6
m2/s; α = 2,2156.10-5 m2/s; DAB = 2,63.10-5 m2/s; Ts = 290 K; λ(Ts) = 2461 J/g; k =
2,624.10-2 J/m.s.K; CP = 1006 J/g.K; Pv (água) (290K) = 1,94.103 Pa.
3. Um lençol recentemente lavado é dependurado num varal, estando o ar a 20°F. O
lençol rapidamente se resfria e, um instante depois, surge um vento forte com
velocidade de 8 mph. O lençol se eleva, permanecendo numa posição quase paralela ao
solo, e o vento sopra ao longo da superfície do lençol de tal modo que a distância da
extremidade dianteira à extremidade traseira é de 5 ft. Se o coeficiente de difusão do
vapor d’água para o ar é de 0,5 ft2/h, e sabendo-se que a concentração de água na
superfície do lençol é de 100%, estime a velocidade de transferência de massa inicial
para o ar a 0% de umidade relativa. Estime o tempo necessário para secar a folha, se ela
inicialmente contém 0,03 lbm de água/ft2 de lençol.

4. Água de resfriamento, de um condensador de uma planta de energia, é armazenada


em um reservatório frio, com 100 m de comprimento e 500 m de largura. Entretanto,
devido as perdas por evaporação, torna-se necessário completar o tanque
periodicamente, a fim de manter o nível de água. Admitindo condições isotérmicas a
27°C para a água e o ar, e que a corrente livre de ar é seca, e se move a uma velocidade
de 2 m/s na direção do comprimento do tanque, e que a camada limite na superfície da
água é turbulenta em qualquer lugar, determine a quantidade de água de reposição que
deve ser adicionada diariamente no tanque.

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