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Curso: LEIM
2016
Objectivos:
Introdução Teórica
Este trabalho baseia no efeito eléctrico seebeck que é a produção de uma diferença de potencial entre
duas junções de condutores de materiais diferentes.
Actualmente o efeito Seebeck é muito utilizado para a construção de termómetros em que se mede
diferença de temperatura através de um voltímetro calibrado para este fim.
Outra aplicação deste mesmo efeito é a construção de pilhas atómicas (Gerador termoeléctrico de
radioisótopos) para produzir pequenas potências, mas de longa duração, o que é necessário em
situações especiais como na sonda Cassini-Huygens e nas sondas Voyager. [2]
Quando os dois metais diferentes dos condutores entram em contacto, geram a passagem de
electrões entre eles (sempre do metal com menor trabalho de extracção para o outro) como
representado na figura 2. [1]
Figura 2 - com os metais A e B, verificamos o aparecimento de uma força eletromotriz entre os pontos 3 e 4, que
depende da diferença de temperaturas entre as junções 1 e 2
equação (1)
Esta relação, que caracteriza as propriedades do termopar, verifica-se em muitos casos, com bastante
rigor, até cerca dos 300ºC.” [1]
Laboratório de Termodinâmica P á g i n a |2
O método utilizado neste trabalho foi o de utilizar um termopar de cobre constantan e fazermos uma
aproximação ao tomarmos a expressão da força termo eléctrica eq.(1) por uma recta utilizando-se
apenas o termo de primeira ordem. [1]
Conforme o tipo os termopares classificam-se com uma letra específica e possuem diferentes
características conforme segue:
Características: pode ser utilizado em atmosferas inertes, oxidantes ou redutoras. Devido à grande
homogeneidade com que o cobre pode ser processado, possui uma boa precisão. Em temperaturas
acima de 300°C, a oxidação do cobre torna-se muito intensa, reduzindo sua vida útil e provocando
desvios em sua curva de resposta original. [3]
Procedimento Experimental:
Laboratório de Termodinâmica P á g i n a |3
Materiais Utilizados:
Multímetro digital;
Termómetros digital;
Banho termostático;
Recipiente com água e gelo;
Neve carbónica;
Termopar de cobre constantan T
Descrição:
Realizamos a montagem de acordo com a figura 1, colocando o termómetro digital de modo que
esteja em contacto com a junção do termopar dentro do banho termostático.
No termóstato, rodou-se o botão de aquecimento para 90ºC e procedemos ao registo dos valores de
tensão eléctrica para cada temperatura considerada de 5 em 5ºC, até 80ºC constantes na tabela 1 do
anexo 1.
Para aquisição dos dados da tabela 2 do anexo 1 desligamos a cabeça termostática e esperamos que a
temperatura diminuísse para um valor próximo de 60ºC, substituímos a junção do termopar da tina de
gelo e água por neve carbónica.
Cálculos Realizados
𝑉 = 𝜂( θ𝐵𝑀 − θ2 )
1
( θ𝐵𝑀 − θ2 ) = 𝑉
𝜂
Erro de medição:
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Temperatura medida pelo Termopar Temperatura medida pelo Termómetro Erro de Medição
(ºC) (ºC) (ºC)
45,4 44,2 -1,2
Conclusão:
Respostas as Questões:
Fez a calibração do termopar para temperaturas positivas. Será correcto utilizar a recta obtida
nessas condições para fazer a determinação da temperatura da neve carbónica que é negativa?
Justifique.
Sim porque as características físicas do termopar de cobre constantan permitem sua utilização na faixa
de -270°C a 400°C f.e.m. produzida: -6,258 mV a 20,872 mV
É possível construir termopares com qualquer par de metais? Seria possível que o termopar fosse
constituído somente por cobre? Justifique.
Não. Para se escolher os metais deve-se ter em consideração a força eletromotriz gerada, de modo a
criar uma diferença de potencial.
Bibliografia:
Laboratório de Termodinâmica P á g i n a |5
Anexos
Laboratório de Termodinâmica P á g i n a |6
Tabela 1 – Dados referentes aos valores medidos da tensão com a variação da temperatura.
℃ V(mV)
4,8
50
40
30
20
10
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5
T (mV)
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