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Paulo Freire e a Pedagogia da autonomia

A educação que temos atualmente, e a mesma educação de anos atrás. Da minha época
de escola não se diferencia muito de hoje. A não ser que hoje a comunicação chega mais
fácil então sabemos de mais casos de agressão dentro das escolas. O professor, ele detém
o conhecimento e é o único que detém a palavra. As carteiras em fileiras, o professor na
frente dos alunos como o foco do desenvolvimento na aula. O professor chega e fala tudo
que o que já está acostumado a falar, escreve no quadro, as vezes faz leitura em sala. Os
alunos ficam sentados nas carteiras, desconfortáveis, ficam como presos, seus corpos
estão domesticados, limitados a ficarem sentados, já que são obrigados a não estarem de
pé. Imaginem um aluno sentado durante 4 horas sem poder falar, levantar-se. A época
que temos mais energia acredito que seja na fase escolar, e ficarmos sentados e escutando
um professor chato a sua frente que não deixa você falar. Além de toda essa chatice, ainda
tem a punição que o professor dá ao aluno que quebra as regras. Nesse sistema, o aluno
não pensa por si, o professor dá coisas prontas e o aluno e obrigado a memorizar
mecanicamente.

1. Ensinar exige rigorosidade metódica: saber que ao passar o conhecimento, ele não está
pronto e acabado, que existem dúvidas e coisas a se pensar, e isso o professor deve praticar
com seus alunos. E preciso trabalhar dois momentos: o conhecimento já existente e a
produção do conhecimento ainda não existente. O professor pode descobrir coisas novas
junto aos alunos a partir da experimentação empírica que pode ser realizada. Em forma
de conversa com os alunos, estudo de campo, cada aluno pode trazer uma pesquisa feita
em casa e trazer para a sala para todos discutirem

2. Ensinar exige pesquisa: enquanto ensino, busco mais conhecimento. Educo o outro e
educo a mim mesmo. Pesquisar para conhecer o novo e ensiná-lo. O professor deve
sempre estar atento as novidades não só de seu campo de ensino, mas de outros campos
para fornecer novidades aos alunos, assim poderá interligar suas aulas a outros assuntos

3. Respeitar os saberes do educando: valorizar o que os alunos trazem culturalmente e


fazer a ponte entre o que eles têm construído com o que está por vir através do professor.
Cada indivíduo tem seus problemas, pequenos ou grandes que podem e devem ser
discutidos em sala de aula. A escola tem a responsabilidade para com a educação social
do aluno.
4. Ensinar exige criticidade: vincular o saber do aluno com ao saber elaborado para que
este possa resolver os problemas. Sair do censo comum e desenvolver a crítica.
Desenvolver o pensamento crítico do aluno. Necessidade de discussão sobre os assuntos
científicos ligadas as questões sociais.

5. Estética e ética: Coerência entre pensar certo e agir certo. Somos carregados de valores,
mas não podemos colonizar o outro. Ter cuidado ao expor ideias já que há pensamentos
diversos para que não haja conflitos, e que cada um posso descobrir seu caminho e ver
outras possibilidades que vão ao encontro do respeito a natureza e o ser humano. Aqui
puxando um gancho para a sustentabilidade que e trabalhada no PIBID teatro

6. Ensinar exige a corporificação da palavra pelo exemplo: Viver o rigor metódico. Ser
coerente com o que fala. Nada adianta o professor falar de algo que não faz. Dar o
exemplo antes mesmo de falar. A maneira de agir do professor, leva o aluno a também
criar valores a partir do que ve. Imagine um professor que tem um papel fundamental na
vida do educando, deve ser referência de ética e respeito.

7. Ensinar exige reflexão crítica sobre a prática: Reflexão, ação e reflexão entre o fazer e
o pensar sobre o fazer. E fundamental que o docente deve superar o pensar ingênuo para
caminhar se sobre o pensar crítico. Por outro lado, é preciso reconhecer o valor das
emoções, da sensibilidade, afetividade e intuição. Comprometimento: decidir, romper,
optar, assumir.

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