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Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e florescentes” (Sl 92.14).

A terceira idade é um tempo especial da parte de Deus para que os idosos colham com alegria os frutos das sementes
plantadas na juventude.
Gn 21.1-7 - O fruto da velhice de Sara e Abraão
1 Cr 29.27,28 - O fruto da velhice do rei Davi
Sl 92.12-15 - O fruto da velhice dos justos
Is 46.4 - A velhice abençoada por Deus
Lc 2.25-30 - Na velhice, Simeão vê o cumprimento da promessa
Lc 2.36-38 - Na velhice, Ana adora a Deus pela promessa

Salmos 92.12-15; Isaías 40.28-31.


Salmos 92.12 - O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro no Líbano. 13 - Os que estão plantados na Casa do
SENHOR florescerão nos átrios do nosso Deus. 14 - Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e florescentes, 15 - para
anunciarem que o SENHOR é reto; ele é a minha rocha, e nele não há injustiça.
Isaías 40.28 - Não sabes, não ouvistes que o eterno Deus, o SENHOR, o Criador dos confins da terra, nem se cansa, nem se
fatiga? Não há esquadrinhação do seu entendimento. 29 - Dá vigor ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum
vigor. 30 - Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os jovens certamente cairão. 31 - Mas os que esperam no SENHOR renovarão
as suas forças e subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão.

INTRODUÇÃO
Palavra Chave
Velhice: Fase de maturidade e transformações psicológicas e físicas que acompanham o processo da vida humana. A velhice,
também chamada terceira idade, ainda é vista com bastante preconceito pela sociedade, como se fosse uma época somente
de desalento, inatividade e frustração. Infelizmente, muitas pessoas nessa faixa etária sofrem abusos e desrespeito, enquanto
outras de maneira equivocada assumem que já nada podem oferecer. Em razão disso sentem-se inadequadas e inferiorizadas
socialmente. Mas a Bíblia, ao contrário do mundo, ensina que os justos na “velhice ainda darão frutos; serão viçosos e
florescentes” (Sl 92.14).

I. A TERCEIRA IDADE - TEMPO DE FRUTIFICAÇÃO


1. Tempo da maturidade. A primeira grande bênção do período da velhice é a maturidade, sobretudo quando se floresce
plantado na Casa do Senhor (Sl 92.13,14). Duas figuras de linguagem dão a dimensão exata do que isso representa: a palmeira
e o cedro. Em ambas vemos a lição de utilidade, perenidade, firmeza e robustez. São assim os que envelhecem seguindo os
princípios ditados por Deus: têm raízes profundas, que suportam os ventos da tempestade, são longevos, robustos e de
presença acolhedora. É verdade que, como exceção à regra, alguns idosos não amadurecem, por não saberem aplicar os
princípios de vida tão claros nas Escrituras. Os princípios de vida ensinados na Bíblia levam à maturidade, à prudência, à
sabedoria para o ser humano viver acertando e errar o mínimo. Como diz a Bíblia, a maturidade com o seu modo de ser e de
agir não cabe na infância, mas na vida daqueles que já são experimentados nos embates da vida material e espiritual (1 Co
13.11; Hb 5.13,14).
2. Tempo da colheita. A terceira idade é, também, um tempo de colheita. Esse fato, decorrente de semeadura no passado,
implica que a semente plantada cumpra, pelo menos, três fases distintas: brotar, crescer e frutificar. Esta última só ocorre
quando a planta chega à fase adulta. A terceira idade é a época em que os frutos são colhidos como resultado daquilo que se
plantou na infância, na juventude e nos primeiros ciclos da vida adulta (Ec 12.1). Temos, aqui, duas importantes lições: a) saber
plantar, isto é, fazer boas escolhas sob a direção de Deus nos verdes anos da juventude é condição essencial para que se faça
uma boa colheita no período da terceira idade; e b) aquilo que colhemos na terceira idade, inclusive certas doenças, é o
resultado direto das escolhas que fizemos no tempo da semeadura (Gl 6.7-9). A Bíblia é o livro de Deus que nos ensina como
andar diante de Deus em santidade, e diante dos homens em justiça e retidão.
3. Tempo de compartilhar. Mas não fica só por aí a frutificação na terceira idade. Esta é também uma época de
compartilhamento. Não é bom reter somente para nós, em nossos celeiros, aquilo que Deus amorosamente nos concedeu
durante toda a nossa vida. A menção aos frutos, no Pentateuco, sempre traz implícita essa idéia (Dt 26.1-11 cf. 16.11). O que
Deus pôs em nossas mãos, como fruto da nossa colheita, é para também abençoar àqueles que nos cercam e, sobretudo,
contribuir com a expansão do seu Reino na Terra. Alguém que chegou à terceira idade após uma boa semeadura ainda tem
muito a contribuir nos átrios da casa de Deus e a compartilhar com os que o cercam.

SINOPSE DO TÓPICO (I)


A terceira idade é um período de maturidade, colheita e compartilhamento da graça e bondade de Deus.
II. A TERCEIRA IDADE - TEMPO DE RENOVAÇÃO ESPIRITUAL
1. Renovação pela comunhão com Deus. Mas a terceira idade é, ainda, um tempo de renovação espiritual pela comunhão
íntima com Deus. O texto de Isaías, na Leitura Bíblica em Classe, fala que até os jovens se cansam (v.30). Isso acontece por ser
a juventude uma época de bastante ativismo, nem sempre com bons resultados. No entanto, aos que esperam firmemente no
Senhor há uma promessa de renovação espiritual e de alçar vôos como os da águia, mesmo na terceira idade, sem cansaço,
nem fadiga (v.31). Conquanto nossa comunhão com Deus seja algo para ser buscado e mantido em toda a dimensão do nosso
tempo e circunstâncias, a Bíblia deixa claro que devemos em todos os momentos aprofundar esse relacionamento, com a
provisão do Espírito Santo, fundamentados na fé em Cristo e na Palavra de Deus. A velhice enseja essa oportunidade, pois
nessa faixa etária as pessoas geralmente dispõem de mais tempo diário para a oração e à leitura da Bíblia. Vale lembrar,
inclusive, que a nossa boa saúde espiritual contribui diretamente para a saúde física.
2. Renovação pelo senso do serviço cristão. Outra área que traz renovação espiritual no tempo da velhice é a do serviço
cristão. Existem muitas áreas de trabalho nas igrejas apropriadas para as pessoas da terceira idade. É óbvio que elas não
correrão como as pessoas mais jovens, não terão o mesmo ativismo, mas poderão ter o conhecimento e experiência
necessárias para realizarem certas atividades que requerem a maturidade que só os idosos possuem. O povo de Deus
necessita da energia dos crentes mais jovens, mas não pode jamais abrir mão da experiência dos santos mais idosos.
Lembremo-nos de que devemos cumprir todo o propósito dado por Deus à nossa existência até que ele nos chame ao lar
celestial (Ec 9.10; Is 46.4; At 20.24).

SINOPSE DO TÓPICO (II)


A comunhão com Deus e o senso do serviço cristão possibilitam a renovação espiritual na terceira idade.
III. A TERCEIRA IDADE - TEMPO DE CUIDAR DA HERANÇA
1. A herança do exemplo. A terceira idade, queiramos ou não, traz também a perspectiva sobre que tipo de herança
espiritual e ética será deixada para as próximas gerações. Acima de qualquer bem material, uma de nossas grandes heranças
será o exemplo de fé, serviço e testemunho legados aos que nos sucederem (Sl 71.5-9; Pv 13.22). Ainda hoje muitos
personagens da história cristã são referenciais como modelo de vida temente a Deus, honesta, altruísta, patriótica, por serem
compromissados com Deus e sua Palavra.
2. A herança da fé. Cuidar da herança da fé é também outra grande responsabilidade da terceira idade. Que contribuição
estaremos deixando nessa área vital de nossas relações com Deus? Que perspectivas nossos filhos e netos terão da fé ao
olharem a nossa história? Eles nos verão como pessoas que sempre souberam confiar em Deus e viverem inteiramente para
Ele, ou como incrédulos, sem nenhum legado espiritual, cristão e humano? A fé é o maior patrimônio que podemos passar às
gerações seguintes. Veja que o apóstolo Paulo, ao final da carreira, fez menção dela como algo zelosamente guardado no
coração. Era a sua preciosa herança para os que viriam depois (2 Tm 4.7).

SINOPSE DO TÓPICO (III)


A terceira idade é um tempo de cuidar da herança da fé e do exemplo.
CONCLUSÃO
Para concluir, Abraão e Sara cumpriram o propósito de Deus na sua velhice (Gn 22.1,2), Moisés começou a liderar o povo de
Israel com a idade de 80 anos (Dt 29.5; At 7.23,30,36) e Davi, o grande rei de Israel, morreu em boa velhice, “tendo desfrutado
vida longa, riqueza e glória” (1 Cr 29.27,28 - NVI).
De igual modo, você e eu, se nos submetermos e permanecermos nos princípios da Palavra de Deus, podemos desfrutar de
uma velhice feliz e igualmente viver em
segurança em mundo inseguro, como veremos na próxima lição.
Os idosos são uma bênção para os jovens
“Não me abandones mesmo até a velhice e as cãs, ó Deus, até que eu possa informar a geração sobre o teu braço,
todos os que estão para vir, sobre a tua potência.” — SALMO 71:18.
1, 2. O que os idosos que servem a Deus devem perceber, e o que vamos considerar agora?
UM ANCIÃO cristão na África Ocidental visitou um irmão ungido idoso e perguntou-lhe: “Como está passando?” O irmão
respondeu: “Consigo correr, saltar, pular com as duas pernas ou só com uma.” Enquanto falava, tentava encenar cada
movimento. Daí acrescentou: “Mas não consigo voar.” O ancião entendeu o que o irmão queria dizer: ‘O que consigo fazer,
faço com prazer, mas o que não consigo, não faço.’ O ancião que fez essa visita tem hoje mais de 80 anos, e lembra-se com
carinho do senso de humor e da lealdade daquele irmão.
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As qualidades piedosas demonstradas por alguém idoso podem causar uma impressão duradoura nos outros. É claro que a
idade por si só não produz automaticamente sabedoria e qualidades cristãs. (Eclesiastes 4:13) A Bíblia diz: “As cãs [os cabelos
brancos] são uma coroa de beleza quando se acham no caminho da justiça.” (Provérbios 16:31) Se você é uma pessoa idosa,
percebe como suas palavras e ações podem ter um bom efeito sobre outros? Veja alguns exemplos bíblicos que mostram o
quanto os idosos são uma verdadeira bênção para os mais jovens.
Fé com efeitos de longo alcance
3. Como a fidelidade de Noé beneficiou a todos os que vivem hoje?
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A fé e a determinação de Noé produziram benefícios que são sentidos até hoje. Ele tinha quase 600 anos quando construiu a
arca, ajuntou os animais e pregou às pessoas que viviam na época. (Gênesis 7:6; 2 Pedro 2:5) Por temer a Deus, Noé, com sua
família, sobreviveu ao grande Dilúvio e tornou-se antepassado de todas as pessoas na Terra hoje. É verdade que Noé viveu
numa época em que a expectativa de vida em geral era mais longa. Mas, mesmo quando já era bem idoso, ele permaneceu
fiel. De que maneira?
4. Que qualidades Noé demonstrou merecem ser imitadas pelos servos de Deus hoje?
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Noé tinha quase 800 anos quando Ninrode, opondo-se à ordem de Deus de ‘encher a Terra’, começou a construir a Torre de
Babel. (Gênesis 9:1; 11:1-9) Noé, porém, não participou da rebelião de Ninrode. Assim, é provável que, quando a língua dos
rebeldes foi confundida, a de Noé não foi. A fé e a determinação que Noé demonstrou, não apenas na idade avançada mas
durante sua longa vida, realmente merecem ser imitadas por servos de Deus de todas as idades. — Hebreus 11:7.
Influência na família
5, 6. (a) Quando Abraão tinha 75 anos, o que Jeová ordenou que ele fizesse? (b) Como Abraão reagiu à ordem de Deus?
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A influência que os idosos podem ter na fé dos seus familiares é vista na vida dos patriarcas depois de Noé. Abraão tinha mais
ou menos 75 anos quando Deus lhe disse: “Sai da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que te
mostrarei; e farei de ti uma grande nação e te abençoarei.” — Gênesis 12:1, 2.
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Imagine que mandassem você deixar sua casa, seus amigos, seu país de origem e a segurança de estar junto dos familiares
para ir morar numa terra desconhecida. Foi isso que se ordenou a Abraão. Ele ‘foi assim como Jeová lhe falara’, e pelo resto da
vida morou em tendas como estrangeiro e nômade na terra de Canaã. (Gênesis 12:4;Hebreus 11:8, 9) Embora Jeová tivesse
dito que Abraão se tornaria “uma grande nação”, ele morreu muito antes de seus descendentes se tornarem numerosos. Sua
esposa, Sara, deu-lhe um único filho, Isaque, e isso só depois de estarem morando sem residência fixa na terra da promessa
por 25 anos. (Gênesis 21:2, 5) Apesar disso, Abraão não se cansou nem retornou à sua cidade de origem. Que exemplo de fé e
perseverança!
7. Que efeito a perseverança de Abraão teve em seu filho Isaque, e com que resultado para a humanidade?
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A perseverança de Abraão teve forte influência em seu filho Isaque, que passou a vida toda — 180 anos — como residente
estrangeiro na terra de Canaã. A base da perseverança de Isaque era sua fé na promessa de Deus, fé esta que seus pais idosos
incutiram nele e que mais tarde foi reforçada pelo próprio Jeová. (Gênesis 26:2-5) A determinação de Isaque teve um papel
importante no cumprimento da promessa de Jeová de que da família de Abraão viria um “descendente” que traria bênçãos a
toda a humanidade. Centenas de anos mais tarde, Jesus Cristo, a parte principal desse “descendente”, abriu o caminho para
que todos os que exercem fé nele sejam reconciliados com Deus e tenham vida eterna. — Gálatas 3:16; João 3:16.
8. Como Jacó demonstrou forte fé, e com que resultado?
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Isaque, por sua vez, ajudou seu filho Jacó a cultivar forte fé que o sustentou até a velhice. Jacó tinha 97 anos quando lutou a
noite inteira com um anjo para receber uma bênção. (Gênesis 32:24-28) Antes de morrer, aos 147 anos, Jacó reuniu força
suficiente para abençoar a cada um de seus 12 filhos. (Gênesis 47:28) As palavras proféticas que ele proferiu, registradas hoje
em Gênesis 49:1-28, mostraram ser verdadeiras e ainda estão se cumprindo.
9. O que se pode dizer sobre a influência que idosos espiritualmente maduros têm sobre sua família?
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Fica claro que os idosos que servem lealmente a Deus podem ter uma influência saudável sobre os membros de sua família. A
instrução bíblica, mais a voz da experiência e um exemplo de perseverança podem fazer toda a diferença em determinar se
um jovem crescerá com uma fé sólida. (Provérbios 22:6) Os idosos nunca devem subestimar a poderosa influência para o bem
que podem ter sobre sua família.
Influência sobre os irmãos na fé
10. Que ordem José deu “a respeito dos seus ossos”, e que efeito isso teve?
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Os idosos podem também ser uma boa influência sobre seus irmãos na fé. Na sua velhice, José, filho de Jacó, realizou um
simples ato de fé que teve um profundo efeito em milhões de verdadeiros adoradores que viveram depois dele. José tinha
110 anos quando “deu mandado [uma ordem] a respeito dos seus ossos”, a saber, que os israelitas levassem os ossos dele
quando finalmente saíssem do Egito. (Hebreus 11:22; Gênesis 50:25) Essa ordem foi mais um raio de esperança para Israel
durante os muitos anos de dura escravidão que se seguiram depois da morte de José, dando-lhes a certeza de que a libertação
deles viria.
11. Que influência o idoso Moisés provavelmente teve sobre Josué?
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Moisés foi um dos fortalecidos por esse ato de fé da parte de José. Quando Moisés tinha 80 anos, teve o privilégio de levar os
ossos de José para fora do Egito. (Êxodo 13:19) Por volta dessa época, entrou em contato com Josué, que era muito mais novo
do que ele. Nos 40 anos que se seguiram, Josué serviu como ajudante pessoal de Moisés. (Números 11:28) Ele subiu com
Moisés ao monte Sinai até certa altura e ficou esperando ali até Moisés descer com as tábuas do Testemunho. (Êxodo 24:12-
18;32:15-17) Que rica fonte de conselhos maduros e de sabedoria o idoso Moisés deve ter sido para Josué!
12. Como Josué influenciou a nação de Israel para o bem enquanto viveu?
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Josué, por sua vez, deu encorajamento à nação de Israel enquanto viveu. Juízes 2:7 nos diz: “O povo continuou a servir a
Jeová todos os dias de Josué e todos os dias dos anciãos que prolongaram os seus dias depois de Josué, e que tinham visto
todo o grande trabalho de Jeová, que ele fizera para Israel.” No entanto, com a morte de Josué e dos outros homens idosos,
começou um período de 300 anos em que o povo vacilava entre a adoração verdadeira e a falsa, o que nos leva até os dias do
profeta Samuel.
Samuel ‘pôs em execução a justiça’
13. O que Samuel fez para ‘pôr em execução a justiça’?
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A Bíblia não diz com quantos anos Samuel morreu, mas os acontecimentos narrados no livro de Primeiro Samuel abrangem
um período de 102 anos, e ele presenciou a maioria desses. Em Hebreus 11:32, 33, lemos que juízes e profetas justos “puseram
em execução a justiça”. De fato, Samuel influenciou alguns de seus contemporâneos, ajudando-os a evitar ou a abandonar o
erro. (1 Samuel 7:2-4) De que maneira? Ele foi leal a Jeová durante toda a vida. (1 Samuel 12:2-5) Não tinha medo de dar fortes
conselhos, nem mesmo ao rei. (1 Samuel 15:16-29) Além disso, Samuel, depois de ‘ficar velho e grisalho’, foi um bom exemplo
em orar por outros. Ele disse que era “inconcebível . . . pecar contra Jeová por deixar de orar” a favor de seus irmãos israelitas.
— 1 Samuel 12:2, 23.
14, 15. Como os idosos hoje podem imitar a Samuel na questão da oração?
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Tudo isso destaca uma maneira essencial de os idosos poderem exercer uma influência benéfica sobre os que servem a
Jeová com eles. Apesar das limitações impostas pela saúde ou por outras circunstâncias, os idosos podem orar em favor de
outras pessoas. Irmãos idosos, percebem o quanto suas orações beneficiam a congregação? Por causa de sua fé no sangue
que Cristo derramou, vocês têm uma condição aprovada diante de Jeová, e, por causa do seu histórico de perseverança, sua fé
passou a ter uma “qualidade provada”. (Tiago 1:3; 1 Pedro 1:7) Nunca se esqueçam: “A súplica do justo, quando em operação,
tem muita força.” — Tiago 5:16.
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Suas orações em apoio à obra do Reino de Jeová são necessárias. Alguns de nossos irmãos estão na prisão por causa de sua
neutralidade cristã. Outros são vítimas de desastres naturais, de guerras e de lutas civis. Ainda outros, mesmo em nossas
congregações, enfrentam tentações e oposição. (Mateus 10:35, 36) Os que lideram a obra de pregação e supervisionam as
congregações também precisam de suas orações regulares. (Efésios 6:18, 19; Colossenses 4:2, 3) Como é bom que vocês
mencionam os irmãos nas suas orações, assim como fez Epafras! — Colossenses 4:12.
Ensinar a geração por vir
16, 17. O que foi predito no Salmo 71:18, e como isso tem se cumprido?
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A associação com os fiéis do “pequeno rebanho”, que receberam a chamada celestial, tem servido de treinamento essencial
para os das “outras ovelhas”, que têm esperança de viver na Terra para sempre. (Lucas 12:32; João 10:16) Isso foi predito
no Salmo 71:18, que diz: “Não me abandones mesmo até a velhice e as cãs, ó Deus, até que eu possa informar a geração sobre
o teu braço, todos os que estão para vir, sobre a tua potência.” Os ungidos pelo espírito treinam zelosamente seus
companheiros das outras ovelhas para maiores responsabilidades antes de deixá-los e serem glorificados com Jesus Cristo.
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Por extensão, o que o Salmo 71:18 diz sobre instruir “os que estão para vir” também poderia se aplicar aos mais antigos das
outras ovelhas que, depois de terem sido instruídos pelos ungidos, receberam de Jeová o privilégio de dar instrução sobre ele
aos que agora estão aceitando a adoração verdadeira. (Joel 1:2, 3) As outras ovelhas sentem-se abençoadas pelo que
aprenderam dos ungidos e motivadas a partilhar o ensino bíblico que receberam com ainda outras pessoas que desejam servir
a Jeová. — Revelação (Apocalipse) 7:9, 10.
18, 19. (a) Que informações preciosas muitos servos de Jeová idosos podem transmitir? (b) Que certeza os cristãos idosos
devem ter?
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Os servos de Jeová idosos, quer ungidos, quer das outras ovelhas, são um elo vivo com importantes eventos históricos. Um
pequeno número dos que estavam presentes às primeiras exibições do “Fotodrama da Criação” ainda estão vivos hoje. Alguns
idosos conheceram pessoalmente os irmãos da liderança que foram presos em 1918. Outros participaram das transmissões
pela estação de rádio da Watchtower (Torre de Vigia), a WBBR. Muitos podem contar sobre o tempo quando processos
jurídicos que envolviam a liberdade religiosa das Testemunhas de Jeová estavam sendo julgados nos supremos tribunais.
Ainda outros permaneceram firmes a favor da adoração verdadeira sob regimes ditatoriais. Além disso, os idosos podem
relatar como o entendimento da verdade foi progressivamente revelado. A Bíblia nos incentiva a tirar proveito dessa rica
fonte de experiência. — Deuteronômio 32:7.
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Os cristãos idosos são incentivados a ser bons exemplos para os mais jovens. (Tito 2:2-4) Irmãos idosos, no momento vocês
talvez não percebam os efeitos que sua perseverança, suas orações e seus conselhos têm sobre os outros. Noé, Abraão, José,
Moisés e outros não podiam sequer imaginar o pleno impacto que sua fidelidade teria nas gerações posteriores. Mas a
herança de fé e integridade que deixaram significou muito; o mesmo se dá com a herança que vocês estão deixando.
20. Que bênçãos aguardam os que mantêm a esperança firme até o fim?
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Quer você seja preservado durante a “grande tribulação” quer seja ressuscitado, que alegria será desfrutar a “verdadeira
vida”! (Mateus 24:21; 1 Timóteo 6:19) Imagine o tempo do Reinado Milenar de Cristo quando Jeová reverter os efeitos da
velhice. Em vez de sentir a implacável deterioração de nosso corpo, cada dia acordaremos fisicamente melhor — com mais
energia e com visão, audição e aparência melhores! (Jó 33:25; Isaías 35:5, 6) Os que forem abençoados para viver no novo
mundo de Deus serão sempre jovens em comparação com a eternidade ainda à frente. (Isaías 65:22) Portanto, que todos nós
mantenhamos firme esperança até o fim e continuemos a servir a Jeová de toda a alma. Podemos ter certeza de que Jeová
cumprirá tudo o que prometeu e o que ele fizer superará em muito todas as nossas expectativas. — Salmo 37:4; 145:16.

Preâmbulo: Quero através desta mensagem que preparei com muito carinho, que coloquem bastante
atenção principalmente as pessoas da terceira idade. Às vezes vejo pessoas da terceira idade
desejando ter a saúde de um jovem: sem diabetes, pressão alta, reumatismo, sem perda de visão,
sem perda de apetite. Deus quer Le dar outro tipo de benção, não esta saúde de jovens. Vejamos o
que falou o sábio rei Davi, estando ele já na sua terceira idade. Neste Salmo 102 encontramos o mais
puro retrato da terceira idade.
I – A DURA REALIDADE DA TERCEIRA IDADE
1. Artrites e Artrose: (v.3) Porque os meus dias, como fumaça, se desvanecem, e os meus ossos
ardem como em fornalha. Estas enfermidades é o envelhecimento das articulações, começa nos 45
anos de idade, no meio da vida. Inflações muito dolorosas, principalmente nos membros de muito
movimento e que suporta o peso do corpo, tais como as mãos e os pés respectivamente.
2. Mal de Alzheimer: (v.4) Ferido como a erva, secou-se o meu coração; até me esqueço de comer o
meu pão. Por que a capacidade de lembrar começa a diminuir, seria bom anotar em um caderno os
compromissos, os números telefônicos, os dias de aniversários dos parentes. O dia que tem que ir ao
medico, o dia que tem que ir buscar a aposentadoria.
3. Perda de peso: (v.5) Os meus ossos já se apegam à pele, por causa do meu dolorido gemer. É
verdade que o apetite já não é o mesmo, mas faça um esforço para comer bem. Não comam comidas
velhas requentadas, nem gordurosas, nem salgadas.
4. Solidão: (v.6) Sou como o pelicano no deserto, como a coruja das ruínas. Não se sinta sozinho,
não diga que te abandonaram. Procure ser extrovertido, alegre, comunicativo. Faça visitas, faça
compras, faça exercícios. Conte causos. Veja televisão. Faça ligações telefônicas. Não vá dormir tão
sedo.
5. Insônia: (v.7) Não durmo e sou como o passarinho solitário nos telhados. O passarinho do telhado
entra na tua cama bem gostosa, mas antes procure orar antes de dormir (não rezar), orar é dizer pra
Deus com tuas próprias palavras, o que você sente, precisa. Diga pra Deus, vou dormir em Paz agora,
por que tu me sustentas. Se quiseres tome um chá, mas evite tomar soníferos. Se passar mais de 40
minutos rolando na casa sem dormir, é melhor levantar-se e realizar alguma atividade até vir o sono.
6. Ameaças: (v.8) Os meus inimigos me insultam a toda hora; furiosos contra mim praguejam com o
meu próprio nome. Procure não ter inimigos veja o que diz: Romanos 12.18 Se possível, quanto
depender de vós, tende paz com todos os homens.
7. Saudosismo: (v.9) Por pão tenho comido cinza e misturado com lágrimas a minha bebida. Comer
cinza é ficar sentindo saudade do passado. Os dias passados não são melhores que hoje. (Ec 7.10)
Jamais digas: Por que foram os dias passados melhores do que estes? Pois não é sábio perguntar
assim. Tem pessoas que fazem do cemitério uma romagem, não precisa ir muito La, mas quando for
não fique falando com o falecido. Tire as roupas do defunto da sua casa, seu chapéu, sua bengala,
fique apenas com as fotos.
II – BÊNÇÃOS QUE PRECISAM OS DA TERCEIRA IDADE
1. Preciso dizer uma verdade que cura: O principal milagre que uma pessoa da terceira idade precisa,
sabe qual é? A Fortaleza. Não somos irresponsáveis para ficar dizendo aqui que Deus vai te curar de
todas as tuas doenças. O que pretendemos ensinar com esta palavra é que viva com sabedoria a tua
velhice, sabendo que o envelhecimento é o processo de Deus para nos levar ao céu. (Ec 7.19) A
sabedoria fortalece ao sábio, mais do que dez poderosos que haja na cidade. Jesus falou para Pedro
(Lc 22.32) Eu, porém, roguei por ti, (Pedro) para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te
converteres, fortalece os teus irmãos.
2. Ter Esperança de morar no Céu: Todos devem saber que o Céu é o melhor lugar para cada uma de
nós, mas estamos tão apegados as coisas da terra, aos familiares que no momento de ir, resistimos
ao máximo. (Fp 1.23) Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar
com Cristo, o que é incomparavelmente melhor. Tem pessoas que não tem esperança de morar no
Céu, viveram já 70, 80 anos da sua vida e não sabe para onde vai.
3. Ter Consolação pelas perdas de seres queridos: (1 Co 1.3,4) Bendito seja o Deus e Pai de nosso
Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação! É ele que nos conforta em
toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a
consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus.
4. Ter Graça para obedecer a quem cuida de você: (Jo 21.18) Em verdade, em verdade te digo que,
quando era mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores
velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres. Você tem que
colaborar com as pessoas que te ajudam sendo bem bonzinho (a) sem gritar, comer toda a comida,
tomar banho, andar cheirosinho (a).
5. Ter Sabedoria para viver equilibradamente: Sem ficar dizendo que esta morrendo, que não quer
comer mais. Sem ficar contando apenas penas, dores e pavores. Uma boa atividade para os da
terceira idade é escrever aquelas lindas historia e experiência que vocês já tiveram.
6. Ter Atividades para se sentir útil: (Sl 92.14,15) Na velhice darão ainda frutos, serão cheios de
seiva e de verdor, para anunciar que o Senhor é reto. Ele é a minha rocha, e nele não há injustiça.
7. Ter Deus te carregando no colo: (Is 46.3,4) Ouvi-me, ó casa de Jacó e todo o restante da casa de
Israel; vós, a quem desde o nascimento carrego e levo nos braços desde o ventre materno. Até a
vossa velhice, eu serei o mesmo e, ainda até as cãs, eu vos carregarei; já o tenho feito; levar-vos-ei,
pois, carregar-vos-ei e vos salvarei.
8. Ter um final de vida como Davi: (1 Cr 29.28) Morreu em ditosa velhice, cheio de dias, riquezas e
glória. (Sl 37.25) Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua
descendência a mendigar o pão.
2Timóteo 4

Sabemos que a chamada Terceira Idade é um dos fenômenos mais interessantes do século 20, por força da
melhoria da qualidade de vida da população, inclusive a brasileira.
Esta é uma carta de um idoso para um jovem. Quem fala é Paulo, o velho (Filemon 9). O apóstolo estava, quando a
escreveu,na faixa dos 60 anos. Timóteo, quando a recebeu, tinha pouco mais de 30 anos e era seu colaborador
havia uns 15 anos.
Há um tom de desânimo nos versos 9-18, mas o objetivo de Paulo, do alto de 30 anos de ministério, é instruir a
Timóteo, tratado como uma espécie de sucessor/continuador de sua obra, à qual tinha dedicado 30 anos de sua
vida.
Portanto, o capítulo 4 é um texto de alto conteúdo humano, por isto mesmo útil para todas as idades, especialmente
a Terceira.

PAULO, UM IDOSO CARENTE (versos 9-16)


Paulo , que em outro texto se chama a si de velho, está diante de uma situação de aflição, marcado especialmente
pela solidão, solidão decorrente de seu trabalho missionário.
Sozinho, no calabouço, ele medita sobre sua presente condição. No retrospecto de sua vida recente, ele reflete
sobre o que lhe falta na vida.

1. As memórias de Paulo são:


. tristeza e mesmo de amargura, diante da infidelidade e da resistência de alguns ao seu ministério. Entre suas
tristezas, está a perda de Demas, que fora seu auxiliar, mas que o abandonara (verso 10), o comportamento de
Alexandre, que o denunciou (verso 14) por pregar o Evangelho, e a enfermidade de Trófimo (verso 20). Seu
sentimento agora era de desamparo e profunda solidão (verso 16), como, por vezes, sentem as pessoas idosas.
. saudade, diante das separações necessárias decorrentes do trabalho e mesmo da natureza da vida. Ele sentia
falta de pesoas e coisas. O próprio Timóteo (verso 9), destinatário da carta; Crescente, Tito e Tíquico, tiveram que ir
para outros campos missionários ( v, 10b; 12). Entre as coisas que lhe eram caras, ele sentia falta da sua capa, que
lhe protegeria do frio iminente, e os livros, cujos conteúdos desconhecemos (verso 13). A equipe missionária estava
em ação e isto era doloroso, conquanto necessário.
. alegria, diante da companhia graciosa de Deus (versos 17-18), pelo valor das amizades (como a de Marcos, verso
11, o mesmo com quem tivera problemas tempos atrás (At 15.39). Apesar das memórias amargas, Paulo estava
feliz por sentir o que sentiu: "o Senhor esteve ao meu lado e me fortaleceu, para que por mim fosse cumprida a
pregação, e a ouvissem todos os gentios; e fiquei livre da boca do leão, e o Senhor me livrará de toda má obra e me
levará salvo para o seu reino celestial; a quem seja glória para todo o sempre" (versos 17-18).

2. Somos todos carentes


Paulo precisava de amigos, agasalhos e livros . Embora tivesse o amor de Jesus, precisava do afeto das pessoas;
embora tivesse o calor da graça de Deus, precisava de roupas quentes para seu corpo; embora tivesse a
iluminação de Deus, precisava de livros para se instruir mais acerca de Deus e do mundo. "Não é falta de
espiritualidade", diz Sttot, admitir que carecemos deste tipo de realização. Não precisamos nos julgar superpessoas,
inatingíveis pelas situações da vida. A graça não nos desnaturaliza (como lembra Moule).
Como Paulo, devemos:
. buscar a convivência com outras pessoas. Paulo buscava, mesmo diante das decepções. Não se fechou em si
mesmo, porque muitas (a maioria, este era o seu sentimento) o abandonaram.
. cuidar da saúde. Como o frio estava próximo de chegar, ele queria se proteger. Ele, portanto, procurou cuidar de
sua saúde.
. ler bons livros. Paulo não podia ficar sem os seus livros. Por isso os pediu, solicitando que Timóteo viesse logo.

UM IDOSO CONFIANTE (versos 6-8)


O Paulo carente é um Paulo crente.

1. Mesmo ciente do que lhe aguardava, ele mantinha sua certeza de fé em Deus por meio de Jesus Cristo.
Ele se oferecia, neste momento final de sua jornada, para ser derramado como libação (verso 6a), vinho que era
derramado na base do altar como oferta a Deus (como prescreve o Pentateuco). Paulo sabia que sua partida
(morte) esta próxima (verso 6b). Ele diz então, em outras palafras: "estou levantando acampamento; estou
recolhendo minha barraca; estou soltando o bote das amarras (para amarrá-lo em outro porto, porto seguro, de
destino certo)". Afinal, o fim desta vida é começo de outra.

3.2. Paulo tinha combatido o bom combate (verso 7a). Ele tinha participado da grande luta da arena da vida, numa
alusão à luta romana. Paulo é o soldado de Cristo, o combatente da causa de Jesus.
Paulo tinha completado a carreira (verso 7b). Ele tinha terminado sua carreira de missionária, responsável por levar
o Evangelho a praticamente todo o mundo conhecido de então, junto com seus colaboradores. Ele, que tinha dito
que seu projeto de vida era completar o ministério (Atos 20.24), tinha-o conseguido. Paulo é o atleta, que participa
de uma corrida olímpica. É fácil começar uma corrida (garra total), mas o difícil é levá-la até o fim. Ele o fez.
Escrevendo aos coríntios, o apóstolo usam imagens semelhantes: Não sabeis vós que os que correm no estádio,
todos, na verdade, correm, mas um só é que recebe o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. E todo aquele
que luta, exerce domínio próprio em todas as coisas; ora, eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível, nós,
porém, uma incorruptível. Pois eu assim corro, não como indeciso; assim combato, não como batendo no ar. Antes
subjugo o meu corpo, e o reduzo à submissão, para que, depois de pregar a outros, eu mesmo não venha a ficar
reprovado" (
1Coríntios 9.24-27). Para um comentário a Coríntios, veja o meu As mensagens nas epístolas aos Coríntios:
vocabulário para uma vida viva" (Juerp).

Paulo tinha guardado a fé (verso 7c). Ele tinha mantido a fé no seu Senhor. Quantos, olhemos ao nosso redor, não
mantiveram a fé! Paulo guardou o tesouro. Paulo é o vigia de um grande tesouro. Poderíamos compará-lo ao
segurança do carro que transporta valores.
Agora, então, aguardava a coroa da justiça (verso 8a). Esta coroa era uma grinalda, feita de folhas verdes e
entregue aos vencedores nos jogos gregos, como predecessoras das medalhas olímpicas de hoje. A coroa aqui é a
coroa da justificação, isto é, da aprovação por Deus, imagem cara a Paulo, que espera a morte sob Nero. Não se
trata de uma coroa de obras, mas coroa que evidencia a justificação.
Este prêmio não era só, mas era/é de todos quanto amam a vinda de Jesus (v8b). A expressão faz um contraponto
com quem ama sua própria vida. A terceira idade é a época em que já se aprendeu esta diferença. Amar a vinda de
Jesus não é odiar esta vida. É colocar Jesus como princípio e fim da vida, cujo fim é o louvor da glória de Jesus, e
não a auto-exaltação.

Este deve ser o projeto de cada um de nós.


Os mais jovens devem olhar para os velhos da igreja como aqueles que combateram o bom combate, sabendo que
o combate por Cristo é um combate bom.
Os mais fortes devem olhar para os velhos da igreja como aqueles que completaram a sua maratona, sabendo que
o ministério (somos todos ministros de Deus) é uma excelente obra.
Os mais novos devem olhar para os velhos da igreja como aqueles que mantiveram a sua fé e se comprometer a
chegar, com eles, à mesma fidelidade.
Os da feliz idade devem procurar viver de modo que sejam um exemplo, não apenas pela idade, mas pelo
testemunho de vida.
Vocês devem ser imitados. Vocês precisam ter algo a ser imitado. Se viverem assim, serão guias, a serem imitados
(Hebreus 13.7).

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